Evolução (Árvore Filogenética) : Biologia
Evolução (Árvore Filogenética) : Biologia
Evolução (Árvore Filogenética) : Biologia
Evolução
(árvore filogenética)
4o bimestre – Aula 11
Ensino Médio
● Ancestral comum; ● Retomar conceitos de ancestral
comum e árvore filogenética;
● Árvore filogenética.
● Aplicar os princípios da evolução
biológica para analisar a história
humana.
Para começar
Com base em tudo o que vimos até agora sobre os tipos de sistemas que compõem os animais,
você sabe responder quem, evolutivamente falando, veio primeiro: o ovo ou a galinha?
© Getty Images
Buscando informações
.
Para começar
Formas de representação
Para estudar a evolução de um grupo de
organismos, é necessária a montagem de
uma árvore filogenética.
Uma árvore filogenética é um diagrama
representando uma hipótese de relações
evolutivas entre um grupo de organismos.
Lembre-se que hipóteses são propostas e
não são verdades definitivas.
Para a construção de uma árvore
filogenética, é preciso encontrar nos
organismos evidências evolutivas, que são
características anatômicas, morfológicas,
metabólicas, embriológicas, fisiológicas,
Fotografia de exemplar fossilizado de Archaeopteryx. Segundo estudo
comportamentais, genéticas e publicado no periódico Historical Biology, é um intermediário evolutivo
paleontológicas que mostram que os entre os pássaros e os dinossauros, possuindo dentes, patas com garras
e penas.
organismos mudam através de diferentes
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gerações, originando novos organismos.
Foco no conteúdo
Ancestral comum
Toda árvore filogenética é embasada em
um ancestral comum, isto é, uma espécie
que, através do processo evolutivo, dá
origem a outras espécies, iniciando-se um
processo de diversificação de um grupo de
seres vivos.
PARA REFLETIR
Cladogramas
O cladograma, cujo nome deriva das
palavras gregas klados (ramos) e gramma
(escrita), é um tipo de árvore filogenética.
A priori, a principal diferença entre a
árvore filogenética e o cladograma é que,
na árvore, os organismos estudados
podem ser considerados ancestrais
comuns dentro do diagrama, enquanto, no
cladograma, os organismos estudados
estão presentes somente nos ramos
terminais.
Atualmente, muitos cientistas usam de
Ilustração mostrando a diferença entre uma árvore filogenética e um
maneira intercambiável os termos cladograma. Perceba que, na árvore filogenética, a espécie analisada
“cladograma” e “árvore filogenética”. pode ser considerada ancestral, enquanto no cladograma, as espécies
são consideradas apenas terminais.
Para compreender a hipótese evolutiva sugerida em uma árvore filogenética, é importante saber
ler as informações contidas nela. Para isso, é importante sempre identificar onde o diagrama
começa, ou encontrar a sua raiz.
Cada nó indica o surgimento de uma novidade evolutiva, que vai separar grupos de
organismos. Os organismos que “ficam para trás” não dão origem aos que vêm depois; muito
pelo contrário, cada nó indica que existiu um ancestral comum entre os organismos analisados.
Também é importante compreender que, na árvore filogenética, não existe espécie mais ou
menos evoluída: todos os organismos analisados têm o mesmo grau de evolução, mesmo que
estejam em posições diferentes no diagrama.
FICA A DICA
As árvores filogenéticas estão sempre sendo aperfeiçoadas, à medida que se descobrem mais
informações sobre os seres vivos.
Foco no conteúdo
A evolução humana
Podemos utilizar árvores filogenéticas para criar
hipóteses sobre a evolução da espécie humana.
Sabemos que os humanos fazem parte do reino
Animalia, do filo Chordata e da classe Mammalia.
Assim, considerando novidades evolutivas como
bipedalismo, maior capacidade craniana, achatamento
da face, diminuição de pelos em determinadas áreas
do corpo e desenvolvimento juvenil longo, agrupam-se,
na família Hominidae, humanos e seus parentes mais
próximos, como chimpanzés, bonobos, gorilas e
orangotangos.
Muitas espécies extintas de hominídeos também
podem ser incluídas na análise, usando dados
morfológicos e genéticos de vestígios fósseis e
Árvore filogenética da família Hominidae.
arqueológicos destas espécies.
Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, 2012. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:The-great-apes.png. Acesso em: 13 ago.
2024.
Encerramento
Pluricelularidade
Pluricelularidade
Elaborado especialmente para a aula.
Encerramento
Tecidos verdadeiros
Tecidos verdadeiros
Pluricelularidade
Celoma
Celoma
Tecidos verdadeiros
Pluricelularidade
Elaborado especialmente para a aula.
Encerramento
Coluna vertebral
Coluna vertebral
Celoma
Tecidos verdadeiros
Pluricelularidade
Elaborado especialmente para a aula.
Encerramento
Glândulas mamárias
Coluna vertebral
Celoma
Tecidos verdadeiros
Pluricelularidade
Elaborado especialmente para a aula.
MAULUCIONI. Filogenia das plantas. mostrando os clados principais e grupos tradicionais. Grupos
monofiléticos estão em letras pretas e parafiléticos em azul. (CC BY-SA 4.0). Wikimedia Commons,
2016. Disponível em:
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Arvore_filogen%C3%A9tica_das_plantas.png. Acesso em: 13
ago. 2024.
PLATNICK, N. I. Cladograms, Phylogenetic Trees, and Hypothesis Testing. Systematic Zoology, v. 26,
no. 4, 1977. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/2412799. Acesso em: 13 ago. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP). Painel Saneamento
Básico. Disponível em:
https://painel.tce.sp.gov.br/pentaho/api/repos/%3Apublic%3ASaneamento%3Asaneamento.wcdf/genera
tedContent?userid=anony&password=zero. Acesso em: 12 ago. 2024.
SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Currículo Paulista: etapa Ensino Médio, 2020.
Disponível em: https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-
content/uploads/2023/02/CURR%C3%8DCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-M%C3%A9dio_ISBN.pdf.
Acesso em: 13 ago. 2024.
Identidade visual: imagens © Getty Images.
Imagem de capa: Seduc.