CFC CM Risaer
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CFC CM Risaer
VOLUME ÚNICO
CAMPO MILITAR
CFC
2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA
GUARATINGUETÁ, SP
2013
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados
SERVIÇOS DE PESSOAL
RCA 34-1
2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
SERVIÇOS DE PESSOAL
RCA 34-1
2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
o
PORTARIA N 1.270/GC3, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2005.
R E S O L V E:
SUMÁRIO
TÍTULO I GENERALIDADES..................................................................................... 9
CAPÍTULO I FINALIDADE .............................................................................................. 9
CAPÍTULO II CONCEITUAÇÃO....................................................................................... 9
TÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO I
FINALIDADE
CAPÍTULO II
CONCEITUAÇÃO
TÍTULO II
ATIVIDADES DE ROTINA NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
SERVIÇO DE ESCALA
Art. 12. Atribui-se determinado serviço, sempre que possível, à mesma fração
de tropa.
CAPÍTULO II
ESCALA DE SERVIÇO
Art. 16. Deverá ser observado entre dois serviços de igual natureza ou não,
quando da confecção da escala, para o mesmo militar, uma folga mínima de 48 horas.
Parágrafo único. O Comandante, Chefe ou Diretor da OM poderá, caso a situação
assim o exija, reduzir o intervalo previsto no caput do artigo.
Art. 17. A designação para determinado serviço deve recair em quem tenha
maior folga na escala, atendendo ao disposto no art. 7o.
§ 1º Em situação de igualdade, a Escala de Serviço será organizada obedecendo a
seqüência do militar mais moderno para o mais antigo.
§ 2º Para contagem de folga, o serviço é considerado como executado desde que o
militar escalado o tenha iniciado e permanecido no seu cumprimento por período igual ou
superior a doze horas;
§ 3º Ocorrendo atraso na rendição do serviço por lapso de tempo igual ou superior
a quatro horas, será computado, para efeito de folga, mais um serviço executado pelo militar que
não foi rendido no horário previsto.
§ 4º No caso de restabelecimento de um serviço que se encontrava desativado,
deve-se levar em consideração, sempre que possível, para contagem de folgas, a escala anterior
desse serviço.
Art. 21. Os militares adidos à OM, desde que não haja incompatibilidade
funcional ou administrativa, concorrem aos Serviços de Escala.
CAPÍTULO III
PARADA E PASSAGEM DE SERVIÇO
Art. 27. A Parada de Serviço é comandada pelo oficial mais antigo que entra
de serviço, e consta de formatura, verificação de faltas, revista, apresentação ao oficial que
preside a cerimônia, desfile militar e continência.
§ 1º A Parada de Serviço pode ser realizada em conjunto com a Formatura Geral
da OM, se esta ocorrer no início do expediente.
§ 2º A Parada de Serviço pode ser encerrada com a apresentação ao oficial que
preside a cerimônia, a critério do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
Art. 29. Os Oficiais que entram e os que saem de serviço apresentam-se, após
a Parada de Serviço, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou ao oficial por ele designado,
para dele receber as orientações para o serviço.
Parágrafo único. Na seqüência, o Oficial-de-Dia dirige-se ao Corpo-da-Guarda e
os demais Oficiais que entram de serviço dirigem-se aos seus postos e transmitem as instruções ao
pessoal de serviço sob sua responsabilidade.
Art. 32. Na rendição dos Postos-de-Guarda, nas OM onde for possível, deve
ser observado o previsto no Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito e
Cerimonial Militar das Forças Armadas (RCont).
CAPÍTULO IV
ATRIBUIÇÕES COMUNS AFETAS ÀS EQUIPES DE SERVIÇO
Art. 33. Aos integrantes das Equipes de serviço, além das atribuições
específicas a cada serviço, das normas oriundas dos Órgãos Centrais de Sistemas, de ordens e
de instruções emanadas do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, incumbe:
I - cumprir e fazer cumprir todas as instruções em vigor relativas ao serviço;
II - diligenciar para que as alterações havidas durante o serviço e as providências
adotadas sejam comunicadas a autoridade competente;
III - transmitir aos subordinados das equipes de serviço as ordens e instruções em
vigor, fiscalizando sua execução;
IV - providenciar a substituição dos faltosos ou dos que, por ordem ou motivo de
força maior, devam ser afastados do serviço;
V - apresentar-se ao chefe do setor competente, especificado em NPA, ao assumir
e ao passar o serviço;
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CAPÍTULO V
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE OFICIAIS
Seção I
Superior-de-Dia
Seção II
Oficial-de-Dia
XXVII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao serviço
de Oficial-de-Dia;
XXVIII - registrar no Livro de Partes do Oficial-de-Dia, todas as alterações
ocorridas no serviço;
XXIX - orientar os componentes da Equipe de Serviço, em especial as Sentinelas,
quanto ao efetivo controle no tocante à entrada e saída de qualquer material sem o seu prévio
conhecimento ou autorização, de acordo com as normas que regem o assunto na OM;
XXX - orientar, quando fora do horário de expediente, os militares componentes
de escolta e de outras situações relativas aos presos de justiça quanto ao conhecimento e
cumprimento das normas vigentes;
XXXI - cumprir e orientar os componentes da equipe de serviço quanto ao
previsto nas normas que regem a conduta com presos disciplinares e de justiça; e
XXXII - diligenciar para que o Oficial de Justiça, principalmente fora do horário
de expediente e nos dias não úteis, obtenha informações para localizar o militar citado ou
intimado.
Seção III
Oficial-de-Operações
Seção IV
Oficial de Permanência Operacional
Seção V
Fiscal-de-Dia
Art. 51. Na ausência do Fiscal-de-Dia, as suas funções são exercidas pelo seu
Auxiliar.
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Seção VI
Auxiliar do Oficial-de-Dia ou de Operações
Seção VII
Médico-de-Dia
Art. 55. Ao Médico-de-Dia, além das atribuições e dos deveres constantes das
normas emanadas da Diretoria de Saúde (DIRSA), dos regulamentos em vigor e das ordens do
Comandante, Chefe ou Diretor da OM, incumbe:
I - estar permanentemente em condições de agir com presteza no momento e no
local onde seus serviços se tornem necessários;
II - examinar as dietas, fiscalizando a sua distribuição aos enfermos;
III - diligenciar para que sejam cumpridas as prescrições médicas aos baixados;
IV - zelar pela disciplina, limpeza e boa apresentação das dependências sob sua
responsabilidade, providenciando as medidas que se fizerem necessárias;
V - comunicar ao Oficial-de-Dia toda baixa hospitalar que ocorrer fora do horário
de expediente;
VI - informar, ao Comandante, Chefe ou Diretor da OM, ao Diretor da
Organização de Saúde ou ao Oficial-de-Dia, todas as ocorrências cuja solução estiver fora de sua
alçada;
VII - cumprir e fazer com que sejam cumpridas as ordens relativas ao serviço de
Médico-de-Dia; e
VIII - registrar no Livro de Partes todas as alterações havidas no transcorrer do
serviço.
Seção VIII
Dentista-de-Dia
Parágrafo único. Em outras organizações, este serviço pode ser ativado a critério
do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
Seção IX
Enfermeiro-de-Dia
CAPÍTULO VI
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE SUBOFICIAIS E SARGENTOS
Seção I
Adjunto ao Oficial-de-Dia
Seção II
Adjunto ao Oficial de Permanência Operacional ou ao Oficial de Operações
Seção III
Auxiliar do Fiscal-de-Dia
Seção IV
Sargento-de-Dia
Seção V
Mecânico-de-Dia
Seção VI
Comandante-da-Guarda
Seção VII
Auxiliar do Enfermeiro-de-Dia
Seção VIII
Eletricista-de-Dia
Seção IX
Motorista-de-Dia
Seção X
Despachante-de-Dia
CAPÍTULO VII
SERVIÇOS INDIVIDUAIS DE CABOS, SOLDADOS E TAIFEIROS
Seção I
Cabo-da-Guarda
Seção II
Cabo-de-Dia
VII - zelar para que os plantões se mantenham atentos às ocorrências no seu setor;
VIII - verificar, no alojamento das praças, o cumprimento do Toque de Alvorada
nos dias de expediente;
IX - comunicar ao Sargento-de-Dia as irregularidades ocorridas em seu serviço,
ainda que já resolvidas;
X - zelar pela disciplina e arrumação no alojamento;
XI - impedir a presença de pessoas estranhas no alojamento, salvo se para isso
estiverem autorizadas;
XII - apresentar ao Sargento-de-Dia as praças que devam comparecer ao
atendimento médico;
XIII - apresentar ao Sargento-de-Dia, por ocasião das formaturas para o rancho, a
relação das praças que, por motivo de serviço, devam fazer as refeições fora do horário regular;
XIV - apresentar ao Sargento-de-Dia a relação das praças que obrigatoriamente
devam pernoitar no quartel, e das que, ao toque de silêncio, não se encontrem no alojamento; e
XV - cumprir e fazer cumprir as normas de serviço relativas ao Cabo-de-Dia.
Seção III
Motorista-de-Dia
Seção IV
Eletricista-de-Dia
Seção V
Despachante-de-Dia
Seção VI
Auxiliar do Mecânico-de-Dia
Seção VII
Corneteiro-de-Dia
Seção VIII
Armeiro-de-Dia
Seção IX
Auxiliar do Enfermeiro-de-dia
Seção X
Soldado-da-Guarda
Seção XI
Sentinela
Art. 104. A Sentinela é a praça armada que tem por incumbência a vigilância
de uma área, podendo ser:
I - fixa, quando restrita a um determinado local; e
II - móvel, quando se desloca por um itinerário previamente estabelecido.
§ 1º Sentinela-das-Armas é a sentinela fixa responsável pela segurança no Portão
Principal da OM.
§ 2º As demais Sentinelas da OM, sejam fixas ou móveis, recebem a denominação
do seu local de serviço.
Art. 106. A Sentinela, no seu posto de serviço, deve estar sempre com o seu
armamento municiado.
Art. 108. O serviço em cada Posto de Sentinela deve ser dividido por três ou
mais soldados durante as 24 horas, distribuídos em períodos, de modo que cada sentinela não
deva permanecer no seu posto por mais de duas horas consecutivas.
Parágrafo único. Observando-se as características do posto de sentinela, o grau de
adestramento e a experiência dos militares, poderá ser, quando estritamente necessário e
devidamente autorizado pelo Comandante da Guarnição de Aeronáutica a qual a OM pertence,
que a escala de serviço seja composta por número menor de militares que o previsto no caput do
artigo, atentando sempre para que não haja prejuízo da qualidade do serviço e que os militares
envolvidos não sofram desgaste de qualquer natureza.
Seção XII
Soldado de Plantão
Seção XIII
Taifeiro-de-Dia
CAPÍTULO VIII
SERVIÇOS DE EQUIPES
Seção I
Serviço de Segurança e Defesa
Seção II
Equipes de Guarda
Seção III
Serviço de Plantão
Seção IV
Equipe de Plantão
Seção V
Equipe de Reforço
Art. 123. A Equipe de Reforço tem suas competências incluídas nas normas
internas de serviços aprovadas pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
Seção VI
Equipe de Manutenção
Art. 126. As atribuições dos militares das Equipes de Manutenção são fixadas
pelo chefe do setor responsável.
Seção VII
Equipe Contra-Incêndio
Seção VIII
Equipe de Enfermagem
Seção IX
Equipe de Patrulha
Seção X
Equipe de Alerta Operacional
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES COMUNS PARA OS COMPONENTES DAS EQUIPES DE SERVIÇO
CAPÍTULO X
SERVIÇO EXTERNO
CAPÍTULO XI
REVISTA
CAPÍTULO XII
FORMATURAS
Art. 147. Formatura Geral é aquela na qual participa todo o efetivo da OM,
exceto aqueles que não podem abandonar a atividade a que estiverem empenhados.
§ 1º Para a realização de Formatura Geral, são divulgados, com a devida
antecedência: hora, local, uniforme, armamento, dispositivo e outros esclarecimentos que se
fizerem necessários.
§ 2º O Comandante, Chefe ou Diretor da OM determinará a disposição e a
composição da tropa, de acordo com as características do local de sua realização e a finalidade da
Formatura Geral.
§ 3º Nas OM sede de Batalhão de Infantaria, a Formatura Geral é realizada, pelo
menos, uma vez por semana.
§ 4º Na Unidade Incorporada, a seqüência a ser obedecida para a realização das
Formaturas Gerais é a seguinte:
I - os oficiais inspecionam os militares que lhes são diretamente subordinados;
II - apresenta-os ao oficial mais antigo presente, que a conduz para o local da
Formatura Geral; e
III - a Unidade é apresentada ao oficial que comandará a Formatura Geral.
§ 5º O Comandante, Chefe ou Diretor da OM ou a autoridade que a presidirá,
somente aproxima-se do local da Formatura Geral, depois de avisado pelo oficial responsável que
a tropa encontra-se pronta para o início do evento.
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CAPÍTULO XIII
INSTRUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO XIV
RANCHO
Art. 157. Nas OM com rancho organizado, haverá, em princípio, três refeições
diárias: café, almoço e jantar, servidas de acordo com o horário estabelecido.
§ 1º Aos Cadetes e Alunos das Organizações de Ensino em regime de internato e
ao pessoal de serviço da OM será oferecida, à noite, uma quarta refeição denominada Ceia.
§ 2º As Organizações de Saúde seguem regras específicas, emitidas pela DIRSA,
quanto ao fornecimento de refeições.
Art. 158. As organizações devem ter refeitórios separados para Oficiais, para
Suboficiais e Sargentos, e para Cabos, Soldados e Taifeiros.
§ 1º Nas Organizações de Ensino os Cadetes, Alunos ou Estagiários terão
refeitório próprio.
§ 2º Os servidores civis devem freqüentar os refeitórios destinados aos militares,
com base na equivalência dos respectivos níveis.
Art. 160. A liberação para consumo das refeições preparadas nos refeitórios
das OM será realizada de acordo com as normas específicas emitidas pelo Órgão Central do
Sistema de Subsistência.
TÍTULO III
SITUAÇÕES ESPECIAIS NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
CAPÍTULO II
SOBREAVISO
CAPÍTULO III
PRONTIDÃO PARCIAL
CAPÍTULO IV
PRONTIDÃO TOTAL
TÍTULO IV
SITUAÇÃO DO PESSOAL NAS ORGANIZAÇÕES MILITARES
CAPÍTULO I
MOVIMENTAÇÃO
Art. 182. O oficial-superior não deve permanecer mais de dois anos no mesmo
cargo de Comandante, Chefe ou Diretor de OM.
CAPÍTULO II
INCLUSÃO - EXCLUSÃO - DESLIGAMENTO
Seção I
Inclusão
Art. 198. Inclusão é o ato pelo qual o militar passa a pertencer ao efetivo de
uma OM.
Parágrafo único. A inclusão do militar é efetivada por intermédio da transcrição
do ato da sua movimentação em Boletim Interno da OM de destino.
Seção II
Exclusão
Art. 199. Exclusão é o ato pelo qual o militar deixa de pertencer ao efetivo de
uma Organização, sendo efetivada por intermédio da transcrição em Boletim Interno da OM
do ato que a motivou, o qual menciona se o militar é desligado ou se passa à condição de
adido aguardando desligamento.
§ 1o Em se tratando de Passagem do Cargo de Comando, Chefia ou Direção de
OM, na mesma data serão editados dois Boletins Internos:
I - o primeiro publica o ato de exoneração ou dispensa, a exclusão e o
desligamento do Comandante, Chefe ou Diretor substituído; e
II - o segundo publica o ato de nomeação, inclusão, apresentação e assunção do
Comandante, Chefe ou Diretor substituto.
§ 2o Quando se tratar de Oficial exercendo cargo de Comando ou Chefia de
setores da OM previsto no Regimento Interno, no mesmo boletim em que for publicado o ato que
deu causa a sua exclusão deve constar também:
I - a dispensa do cargo que exerce; e
II - a designação de outro Oficial para substituí-lo.
Seção III
Desligamento
Art. 206. A OM de origem deve comunicar aos órgãos previstos nas normas
que disciplinam o assunto, utilizando-se do sistema que estiver implantado, os dados
referentes à movimentação de militares do seu efetivo.
CAPÍTULO III
ADIÇÃO
Art. 211. Quando designado para realizar curso ou estágio de duração superior
a trinta e inferior a 180 dias em OM do COMAER, o militar permanece no efetivo a que
pertence e passa a adido à organização em que for matriculado.
Art. 213. O militar em gozo de licença por período superior a trinta dias
passará à condição de adido à OM a que pertence.
CAPÍTULO IV
APRESENTAÇÃO
Art. 214. Apresentação é o ato formal cumprido pelo militar para comunicar a
sua OM de qualquer alteração de sua situação administrativa prevista em regulamento, ordem
ou norma.
Parágrafo único. O militar que empreender qualquer tipo de viagem, ainda que de
caráter particular, deverá apresentar-se, de acordo com norma interna da OM, informando o
endereço e o telefone onde possa ser localizado.
Art. 219. O militar que chegar ou sair de uma OM que não a sua, se oficial,
deve apresentar-se ao Comandante, Chefe ou Diretor; se praça, ao Órgão de Pessoal,
participando o motivo de sua presença.
§ 1º Caso o Comandante, Chefe ou Diretor da OM não possa receber o oficial, a
apresentação far-se-á ao oficial que o substitui.
§ 2º No caso de o Oficial possuir grau hierárquico superior ao do Comandante,
Chefe ou Diretor da OM, deve o mesmo comunicar-lhe tanto da sua chegada quanto da sua saída.
§ 3o A apresentação fora do horário do expediente é feita ao Oficial-de-Dia e, caso
o militar possua grau hierárquico superior, este apenas comunica a sua chegada, devendo o
Oficial-de-dia consultar se há necessidade de sua presença.
Art. 221. A apresentação do militar quando em país estrangeiro deve ser feita
ao Adido Aeronáutico e, na falta deste, ao Adido Militar Brasileiro ou ainda, ao representante
diplomático do Brasil, se houver.
§ 1º Sempre que o militar for de grau hierárquico mais elevado que o da
autoridade diplomática local, compete-lhe comunicar a esta a sua presença.
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CAPÍTULO V
SUBSTITUIÇÃO
CAPÍTULO VI
FALECIMENTO DE MILITAR
CAPÍTULO VII
ARROLAMENTO DE BENS
TÍTULO V
AFASTAMENTOS TEMPORÁRIOS DO SERVIÇO
CAPÍTULO I
LICENÇAS
Art. 252. Uma vez concedida qualquer licença constante do Art. 251 com
duração superior a trinta dias, o militar é exonerado do cargo ou dispensado das funções que
exerce, excluído do efetivo e passa à situação de adido à mesma OM.
Seção I
Licença Especial
Art. 256. Para entrar em gozo de Licença Especial, o militar deve requerer à
autoridade competente nos meses de maio ou novembro.
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Art. 261. São autoridades competentes para autorizar o militar a gozar Licença
Especial no exterior as mencionadas nos incisos I, II e III do Parágrafo único do artigo 292.
§ 1º No requerimento à autoridade competente, o militar deverá informar:
a) sua situação perante as Justiças Militar e Comum Criminal;
b) que está ciente de que, na ocorrência de interrupção da Licença Especial nos
casos previstos no Art. 262, as despesas são de sua inteira responsabilidade; e
c) seu endereço, no exterior, quando for o caso.
Art. 262. A Licença Especial pode ser interrompida a pedido ou nas seguintes
situações:
I - em caso de mobilização e estado de guerra;
II - em caso de decretação de estado de defesa, de estado de sítio ou de intervenção
federal;
III - para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade
individual;
IV - para cumprimento de punição disciplinar; e
V - em caso de denúncia ou pronúncia em processo criminal ou quando indiciado
em Inquérito Policial Militar (IPM), a juízo da autoridade que efetuou a denúncia, a pronúncia ou
a indiciação.
Seção II
Licença para Tratar de Interesse Particular
Art. 268. A Licença para Tratar de Interesse Particular pode ser interrompida,
a qualquer tempo, a pedido do militar ou no interesse do serviço.
Art. 269. À Licença para Tratar de Interesse Particular aplica-se o disposto nos
artigos 262 e 263.
Seção III
Licença para Tratamento de Saúde Própria
Art. 271. A Licença para Tratamento de Saúde Própria tem duração mínima de
quinze dias e máxima de seis meses, prorrogáveis por períodos de iguais limites.
Art. 274. A data de início da Licença para Tratamento de Saúde Própria deve
constar do parecer da Junta de Saúde.
Seção IV
Licença para Tratamento de Saúde de Dependentes
Seção V
Licença-Maternidade
Seção VI
Licença Paternidade
CAPÍTULO II
FÉRIAS
Art. 286. As férias a que faz jus o militar referem-se ao período aquisitivo
correspondente.
§ 1o A concessão das férias, deverá ser publicada em tempo hábil no Boletim
Interno da OM, constando o período aquisitivo que as originou, de modo a permitir o saque dos
direitos financeiros, conforme prazo estabelecido em legislação específica.
§ 2o Quando as férias do militar forem parceladas, os direitos financeiros serão
gerados por ocasião da concessão do primeiro período.
§ 3o A apresentação do militar para o início e término das férias será publicada em
Boletim Interno da OM e constará dos seus assentamentos.
Art. 288o Na concessão de férias, deve ser observado, além do previsto neste
Regulamento, o disposto na legislação que trata da remuneração dos militares.
Art. 292. O militar pode gozar suas férias no exterior, mediante requerimento à
autoridade competente.
Parágrafo único. São autoridades competentes para conceder autorização para
gozo de férias no exterior:
I - o CMTAER - para os Tenentes-Brigadeiros;
II - o Comandante-Geral do Pessoal - para os Majores-Brigadeiros e Brigadeiros; e
III - os Comandantes, Chefes ou Diretores de OM - para os demais militares que
lhe são diretamente subordinados.
Art. 293. Com exceção do previsto no Art. 290, o período de férias inclui o
tempo que for gasto em viagem.
Art. 295. Além do motivo previsto no art. 294, as férias podem ser
interrompidas ou não concedidas, dentro do período concessivo previsto no art. 285, somente
por determinação do CMTAER, nos casos de manutenção da ordem pública, de interesse da
defesa nacional ou de extrema necessidade do serviço.
§ 1o As férias também serão interrompidas ou não concedidas, por ato do
Comandante, Chefe ou Diretor da OM dentro do período previsto, nos seguintes casos:
I - de extrema necessidade do serviço;
II - transferência para inatividade;
III - cumprimento de punição disciplinar de natureza grave;
IV - baixa hospitalar;
V - Licença-maternidade;
VI - Licença para Tratamento da Saúde Própria;
VII - Licença para Tratamento de Saúde de Dependente;
VIII - Luto;
IX - indiciamento em Inquérito Policial Militar;
X - submissão a Conselho de Justificação ou a Conselho de Disciplina; e
XI - respondendo a processo criminal.
§ 2º- A situação prevista no inciso I do § 1o, deverá ocorrer em caráter
excepcional, devidamente justificada e mediante autorização do Comandante, Chefe ou Diretor da
OM e, no caso deste, da autoridade a que estiver diretamente subordinado administrativamente,
devendo ser publicada em Boletim Interno.
§ 3o No caso das situações previstas nos incisos IX, X e XI do § 1o, deverá ser
solicitado pela autoridade que presidir tais atos.
§ 4o Com exceção do militar enquadrado no inciso II do § 1o deste artigo, o fato
motivador da não concessão ou da interrupção das férias deverá ser publicado no Boletim Interno
da OM e registrado nos assentamentos do militar, a fim de assegurar o gozo dessas férias tão logo
expire aquele motivo, mesmo que o prazo para a concessão já tenha terminado, sem prejuízo dos
direitos financeiros inerentes.
Art. 297. O militar não perderá o direito às férias que tiver o seu período
concessivo expirado entre as datas do desligamento da sua OM de origem e de apresentação
na OM de destino.
Parágrafo único. Após a publicação em boletim interno da apresentação do militar
na OM de destino, o Comandante, Chefe ou Diretor terá um prazo de até trinta dias para a
concessão das referidas férias.
Art. 300. Os militares alunos que concluírem cursos ou estágios ou que forem
desligados por qualquer outro motivo de um estabelecimento de ensino têm suas férias
concedidas pela OM de destino.
CAPÍTULO III
DISPENSAS
Seção I
Dispensa do Serviço
Seção II
Dispensa como Recompensa
Art. 306. A dispensa do serviço como recompensa pode ser concedida aos
militares que lhes são subordinados, dentro dos limites previstos, pelas seguintes autoridades:
I - Comandante da Aeronáutica até trinta dias;
II - Oficiais em função de:
a) Tenente-Brigadeiro - até 25 dias;
b) Major-Brigadeiro - até vinte dias;
c) Brigadeiro - até quinze dias;
d) Coronel - até dez dias;
e) Tenente-Coronel - até oito dias;
f) Major - até seis dias;
g) Capitão - até quatro dias; e
h) Tenente - até dois dias.
Parágrafo único. Atribuição para concessão de dispensa aos tenentes é exclusiva
para aqueles que exercem o cargo de Comandante ou Chefe de Destacamento ou de Subunidade
isolada.
Seção III
Dispensa para Desconto em Férias
Seção IV
Dispensa em Decorrência de Prescrição Médica
CAPÍTULO IV
OUTROS AFASTAMENTOS
Seção I
Afastamento Total do Serviço
Art. 309. O militar tem direito aos afastamentos totais do serviço, obedecidas
às disposições legais e regulamentares, por motivo de:
I - núpcias;
II - luto;
III - trânsito; e
IV - instalação.
Seção II
Núpcias
Seção III
Luto
Art. 311. O afastamento total do serviço por motivo de luto é concedido pelo
Comandante, Chefe ou Diretor da OM tão logo tenha conhecimento do óbito do cônjuge, do
(a) companheiro (a), de pais, sogros, filhos, enteados, tutelados ou irmãos do militar.
§ 1o Esse afastamento é concedido pelo período de oito dias, a contar da data do
óbito.
§ 2o O (a) companheiro (a) de que trata o caput é aquele devidamente
reconhecimento e incluído nos assentamentos do (a) militar.
§ 3o O afastamento por motivo de luto, quando a situação assim o exigir, poderá
ocorrer no exterior, mediante autorização do Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
Seção IV
Trânsito
Art. 318. A contagem do trânsito a que se refere o Art. 317 se inicia na data do
desligamento da OM ou da comunicação oficial acerca do término da missão à autoridade a
qual o militar esteja vinculado administrativamente.
Seção V
Instalação
TÍTULO VI
GUARNIÇÃO DE AERONÁUTICA
Art. 327. As ordens que dizem respeito à Guarnição devem ser transmitidas a
todas as OM que a compõem.
TÍTULO VII
ASSUNTOS GERAIS
CAPÍTULO I
GALERIA DE RETRATOS
Art. 334. Os retratos previstos no art. 333, guarnecidas por molduras simples
de madeira envernizada, têm as seguintes dimensões:
I - fotografias: medindo 40 cm x 50 cm com moldura de 6 cm de largura, para os
casos dos incisos I, II, III , IV e V; e
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CAPÍTULO II
BANDEIRA NACIONAL
Art. 337. As OM têm sob sua guarda uma Bandeira Nacional, símbolo da
Pátria, destinada a estimular o elevado sentimento de sacrifício no cumprimento do dever.
Parágrafo único. O cerimonial e a forma de apresentação da Bandeira Nacional
estão previstos no Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito e Cerimonial
Militar das Forças Armadas e na legislação específica relativa aos Símbolos Nacionais.
Art. 339.As OM devem possuir também Bandeira Nacional para ser hasteada
no mastro principal.
§ 1o Quando várias bandeiras ou insígnias são hasteadas ou arriadas
simultaneamente, a Bandeira Nacional é a primeira a alcançar o topo e a última a atingir a base do
mastro.
§ 2o Não é admitido no mesmo mastro, bandeira ou insígnia de dimensões
superiores às da Bandeira Nacional.
CAPÍTULO III
ESTANDARTES - INSÍGNIAS DE AUTORIDADES - BRASÕES - EMBLEMAS -
FLÂMULAS
Art. 344. O uso das Insígnias é regulado de acordo com as seguintes normas:
I - as Insígnias são usadas nos mastros das OM ou em veículos de transporte
oficial para indicar a presença de autoridade;
II - a Insígnia não pode ser içada em plano mais elevado que o da Bandeira
Nacional;
III - quando a Bandeira Nacional for hasteada a meio mastro, em sinal de luto, a
Insígnia deve permanecer, no máximo, na mesma altura da Bandeira;
IV - a Insígnia é içada logo que a autoridade entra na OM e arriada à sua saída;
V - nas OM da Aeronáutica, a Insígnia do Comandante, Chefe ou Diretor é içada à
esquerda da verga do mastro, ficando o lado direito reservado para a autoridade visitante:
a) a Insígnia de autoridade visitante somente é içada se esta for de posto superior
ao do Comandante, Chefe ou Diretor da OM;
b) não havendo verga no mastro, a Insígnia da autoridade visitante é colocada na
mesma adriça, acima da Insígnia do Comandante, Chefe ou Diretor da OM;
c) se, nesse mesmo mastro, estiver a Bandeira Nacional, a Insígnia fica a dois
metros abaixo dela;
d) considera-se "frente do mastro" o lado do mastro onde está colocada a adriça
principal; e
e) considera-se "direita ou esquerda da verga" a extremidade da verga que fica à
direita ou à esquerda da frente do mastro.
VI - estando presentes várias autoridades visitantes na OM, somente é içada a
Insígnia da autoridade de maior grau hierárquico;
VII - quando existirem mais de uma OM em uma mesma edificação, é içada a
Insígnia da autoridade de maior grau hierárquico presente; e, neste caso, a Insígnia de visitante só
é içada se este for de maior grau hierárquico que o da autoridade presente;
VIII - para o içamento de Insígnias, não há formalidade militar, devendo nas OM,
ser efetuado pelo militar para isso designado;
IX - as Insígnias são içadas somente no período compreendido entre o toque de
alvorada e às dezoito horas, mesmo nos dias em que não houver expediente;
X - quando o Comandante, Chefe ou Diretor residir na área da OM, sua Insígnia
só será içada quando ele comparecer aos trabalhos diurnos; e
XI - nos veículos de transporte (carros, embarcações ou aeronaves) a Insígnia do
Comandante, Chefe ou Diretor da OM será colocada em local visível.
Art. 346. Quando uma OM for visitada por autoridade de outra Força
Armada, nacional ou estrangeira, hierarquicamente superior ao Comandante, Chefe ou
Diretor, será içada a Insígnia da Aeronáutica correspondente ao cargo ou ao posto daquela
autoridade.
CAPÍTULO IV
CENTROS SOCIAIS
Art. 353. Ligados aos Centros Sociais e dentro das possibilidades de cada OM
podem existir locais destinados prioritariamente à hospedagem dos militares da Aeronáutica e
de suas famílias, quando em trânsito.
CAPÍTULO V
DISPOSIÇÕES FINAIS
NOME:
DATA DA MOTIVO DA
ORGANIZAÇÃO POSTO RUBRICA RESIDÊNCIA
APRESENTAÇÃO APRESENTAÇÃO
RCA 34-1/2005
Anexo A - Ficha de apresentação de militar
73
74 RCA 34-1/2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
E, por não haver mais bens para enumerar e descrever no presente Termo de
Arrolamento deu-se o mesmo por concluído e encerrado.
...............................................................................................................................
(posto, quadro e nome completo) - Presidente
...............................................................................................................................
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) - Membro
....................................................................................... ........................................
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) - Escrivão
Assinatura
Nome:
Identidade: CPF:
Grau de Parentesco:
Endereço / Fone:
76 RCA 34-1/2005
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
OM
E, por não haver mais bens para enumerar e descrever no presente Termo deu-se
por concluído e encerrado.
..................................................................................................................
(posto, quadro e nome completo) - Presidente
....................................................................................................................
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) - Membro
....................................................................................................................
(posto, graduação ou categoria funcional e nome completo) - Escrivão
RECIBO EM ........./........../...............
.........................................................................................................................
(posto, quadro e nome completo do Chefe do Almoxarifado)
78 RCA 34-1/2005