Manual de Credenciamento
Manual de Credenciamento
Manual de Credenciamento
ELETRÔNICA - NF-e
1. APRESENTAÇÃO
1.1 PADRÕES TÉCNICOS DE COMUNICAÇÃO
1.2 ABREVIATURAS USADAS
2. PROCESSSO DE CREDENCIAMENTO PARA EMISSÃO DE NF-e
2.1 ANÁLISE E PLANEJAMENTO PRÉVIO PELO CONTRIBUINTE
2.2 REQUERIMENTO
2.3 VALIDAÇÃO TÉCNICA DA APLICAÇÃO
2.3.1. Objetivo
2.3.2. Requisitos
2.3.3. Descrição
2.3.4. Período
2.3.5. Migração
2.4 FASE DE TESTES INICIAIS
2.4.1. Objetivo
2.4.2. Requisitos
2.4.3. Atividades da Fase
2.4.4. Período
2.4.5. Migração
2.5 FASE DE EMISSÃO SIMULTÂNEA
2.5.1. Objetivo
2.5.2. Requisitos
2.5.3. Descrição
2.5.4. Atividades da Fase
2.5.5. Período
2.5.6. Migração
2.6 FASE DE EMISSÃO EM PRODUÇÃO
2.6.1. Objetivo
2.6.2. Requisitos
2.6.3. Descrição
2.6.4. Atividades da Fase
2.6.5. Migração
3. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
4. CERTIFICAÇÃO DIGITAL
5. CONTATO COM A EQUIPE TÉCNICA DA SEFAZ-MT
6. MODELOS DE DOCUMENTOS
7. OBSERVAÇÕES FINAIS
1. APRESENTAÇÃO
Este documento descreve procedimentos e visa orientar os contribuintes nas ações necessárias
para que ele se torne um emissor de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) no Estado de Mato
Grosso. Estas ações constituem o procedimento denominado de “Credenciamento para Emissão
de NF-e” e devem ser executadas pelos contribuintes, com o apoio e acompanhamento da
Secretaria da Fazenda do Estado de Mato Grosso (SEFAZ-MT). Maiores esclarecimentos
podem ser obtidos por meio do endereço eletrônico www.sefaz.mt.gov.br ou através do envio
de e-mail para o endereço eletrônico [email protected].
Figura 1
Figura 2
Após conhecer o Sistema NF-e, a empresa deve mensurar e arregimentar os recursos humanos,
financeiros e tecnológicos necessários a este projeto. Muitas das empresas que já se tornaram
emissoras de NF-e organizaram nesta fase equipes compostas por pessoal de TI, da área fiscal e
da área de negócios, para conduzir os trabalhos.
Por se tratar de uma mudança de paradigmas nas práticas comerciais atuais e por estar baseada
na automação, a adoção da NF-e pode possibilitar otimização significativa tanto dos processos
internos da empresa quanto do seu relacionamento com outras organizações. Cabe assim à
empresa avaliar a extensão da transformação organizacional a ser implementada, e, com isso,
definir a dimensão do seu projeto.
Como requisito tecnológico mínimo para se tornar emissora de NF-e, a empresa deve adaptar o
seu sistema de emissão de notas fiscais ou adquirir um sistema computacional que disponha das
funcionalidades necessárias à integração com o Sistema NF-e. Já existem diversos fornecedores
de sistemas para NF-e no mercado. Entretanto, a SEFAZ-MT não credencia, recomenda ou
indica qualquer fornecedor especificamente. Da mesma forma, a validação técnica da aplicação
de um contribuinte não exime outro contribuinte que, eventualmente, utilize a mesma aplicação
de passar pelo mesmo processo.
Para iniciar os testes, a empresa necessita possuir certificado digital de pessoa jurídica,
conforme o padrão estabelecido pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
Informações detalhadas sobre este certificado digital encontram-se na seção “CERTIFICAÇÃO
DIGITAL”, constante do item 4 deste Manual.
Ao decidir pela adesão ao Sistema NF-e, a empresa já pode passar à segunda etapa, que é a de
Solicitação de Credenciamento. Essa etapa deve ser iniciada o quanto antes, de forma que a
empresa disponha de mais tempo para organizar e executar o seu projeto.
2.2 REQUERIMENTO
Esta é a etapa em que a empresa apresenta oficialmente à Sefaz o seu requerimento para se
tornar um emissor de NF-e.
Sobre essa etapa, acesse o sítio da Sefaz na Internet (www.sefaz.mt.gov.br) ou diretamente pelo
portal na internet (www.sefaz.mt.gov.br/nfe), acesse o “link” CREDENCIAMENTO PARA
EMISSÃO DE NF-e (canto superior direito da página), preencha os dados solicitados e envie
eletronicamente as informações.
O deferimento ou indeferimento do pedido terá como base legal para este ato o contido nos
artigos 3º e 4º da Portaria 163/2007-SEFAZ, de 12 de dezembro de 2007 publicada no Diário
Oficial do Estado de Mato Grosso, de 13 de dezembro de 2007.
Para iniciar a etapa seguinte a empresa necessita que o seu requerimento de acesso ao ambiente
de credenciamento como emissor de NF-e tenha sido deferido.
2.3 VALIDAÇÃO TÉCNICA DA APLICAÇÃO
2.3.1. OBJETIVO
A validação técnica visa garantir que a aplicação emissora de NF-e da empresa atenda aos
requisitos estabelecidos pelo “Manual de Integração – Contribuinte”, documento que registra as
especificações nacionais do Sistema da Nota Fiscal Eletrônica. Adicionalmente, estabelece o
critério objetivo para selecionar as empresas aptas a entrarem em produção, bem como garante
uma operação mais segura.
Este Manual orienta detalhadamente a execução desta etapa e esclarece a forma como a
SEFAZ-MT avaliará as empresas para autorizá-las a entrarem efetivamente em produção.
2.3.2 REQUISITOS
2.3.3 DESCRIÇÃO
Durante esta fase a equipe técnica da empresa poderá encaminhar questionamentos técnicos ou
de negócio à equipe técnica da SEFAZ-MT, visando dirimir dúvidas e equalizar os
conhecimentos. Para empresas que já são emissoras de NF-e em outros estados, esta fase pode
ser abreviada.
2.3.4 PERÍODO
2.3.5 MIGRAÇÃO
2.4.1 OBJETIVO
Esta fase visa realizar os primeiros testes envolvendo a operação conjunta entre o sistema da
empresa e o sistema da SEFAZ-MT
2.4.2 REQUISITOS
Esta seção lista um conjunto de testes recomendados, cuja realização possibilitará a detecção
antecipada de eventuais problemas na aplicação da empresa. Os testes realizados nesta fase não
serão avaliados pela equipe técnica da SEFAZ-MT para efeito de validação técnica da
aplicação.
As NF-e desta fase poderão conter dados de testes, não necessitando refletir operações reais do
contribuinte. Os testes listados nesta seção constituem o conjunto mínimo esperado. Além deles,
a empresa pode realizar outros testes que julgar necessários.
2.4.4 PERÍODO
2.4.5 MIGRAÇÃO
Concluída a realização dos Testes Iniciais, automaticamente a empresa migrará para a fase
seguinte: Emissão Simultânea-Aguardando Autorização. Mensagem via e-mail será
encaminhada para a empresa comunicando-a da situação.
IMPORTANTE:
2.5.1 OBJETIVO
Esta fase tem como objetivo testar a emissão das NF-e simultaneamente às emissões de Notas
Fiscais Mod. 1 ou 1A, permitindo à empresa identificar os eventuais ajustes necessários em seus
processos internos.
O termo Emissão Simultânea refere-se ao fato de que tanto a NF-e quanto a Nota Fiscal Mod. 1
ou 1A correspondem à mesma operação comercial. Não significa que ambas as Notas Fiscais
são emitidas necessariamente no mesmo instante. Contudo, é recomendado que a emissão das
duas Notas Fiscais ocorra em momentos próximos.
Nesta fase também será feito pela SEFAZ-MT o confronto entre os DANFE e as respectivas
Notas Fiscais Mod. 1 ou 1A.
2.5.2 REQUISITOS
2.5.3. DESCRIÇÃO
Os documentos deverão ser entregues em envelope lacrado, no qual deverá constar o nome da
empresa e os dizeres: “NF-e: Documentação referente à fase de Emissão Simultânea”.
A documentação pode ser entregue em mãos ou por via postal, para o seguinte endereço:
A SEFAZ-MT verificará o correto cumprimento dos testes obrigatórios desta fase, confrontando
o Relatório de Emissão Simultânea enviado com os registros operacionais da empresa na base
de dados da SEFAZ-MT. Adicionalmente, fará a conferência entre as informações dos DANFE,
das Notas Fiscais Mod. 1 ou 1A e das NF-e.
Além dos critérios já apresentados, a SEFAZ-MT considerará as seguintes premissas para fazer
a avaliação:
1. Para a contagem das quantidades, as NF-e serão agrupadas segundo a data de recebimento
dos lotes na SEFAZ-MT;
2. Amostra de DANFE e Notas Fiscais Mod. 1 ou 1A: serão avaliados os quesitos
apresentados no Manual de Integração - Contribuinte em relação ao layout (campos,
disposição, ordem, etc) e quanto à equivalência de conteúdo. O conteúdo dos campos do
DANFE deverá ser equivalente ao da Nota Fiscal Mod. 1 ou 1A e ao NF-e correspondentes.
3. O conteúdo e caracteres dos campos impressos nos DANFE e o conteúdo e caracteres dos
campos correspondentes registrados na NF-e relacionada DEVEM SER IDÊNTICOS.
Caso seja verificada alguma não conformidade, a empresa será comunicada da necessidade de
corrigi-la e de reenviar a documentação pertinente.
IMPORTANTE:
2.5.5 PERÍODO
Conforme fixado no Cronograma apresentado pela SEFAZ-MT.
2.5.6 MIGRAÇÃO
Aguardar autorização da SEFAZ-MT para entrada em Produção.
2.6.1 OBJETIVO
A entrada na Fase de Produção corresponde ao efetivo credenciamento do contribuinte como
emissor de Nota Fiscal Eletrônica.
2.6.2 REQUISITOS
Cumprimento das fases anteriores (Testes iniciais e Emissão Simultânea)
2.6.3 DESCRIÇÃO
Autorizado pela Sefaz-MT a entrar na Fase de Produção o contribuinte receberá mensagem via
e-mail.
2.6.5 MIGRAÇÃO
Após a empresa tomar ciência da concessão do credenciamento passará a operar apenas com
notas fiscais eletrônicas conforme disposto na legislação.
3. INFORMAÇÕES ADICIONAIS
Esse certificado digital possui duas funções: (1) assinar digitalmente as NF-e e (2) identificar o
servidor da empresa no momento em que ele se conectar ao sistema da SEFAZ-MT para
transmitir as NF-e (ou usar qualquer um dos demais serviços da NF-e). Caso a empresa utilize
um provedor de tecnologia para transmitir as suas NF-e, o que é possível, o certificado de
pessoa jurídica usado para a transmissão deverá ser o do provedor de tecnologia.
O e-PJ é emitido pelas demais AC da ICP-Brasil. Ele pode ser emitido para ficar sob
responsabilidade de uma outra pessoa física, normalmente alguém da área de tecnologia da
informação da empresa, autorizado formalmente pelo responsável legal da entidade. A
autorização fica anexada ao processo, e é esta pessoa autorizada que assina o Termo de
Responsabilidade e que fica de posse do certificado digital.
Como o funcionamento da aplicação transmissora de NF-e requer que o certificado digital fique
instalado permanentemente nos servidores que assinam e que transmitem as NF-e, normalmente
a senha desse certificado precisa ser de conhecimento dos responsáveis por estes servidores. Por
esta razão, a utilização do e-PJ é mais indicado e, normalmente, mais seguro, visto que ele foi
emitido para aquele que também é responsável pela aplicação de emissão de NF-e, e por que as
possibilidades de uso deste certificado para outros fins são mais limitadas.
Do ponto de vista técnico, tanto o e-PJ, quanto o e-CNPJ podem ser usados, indistintamente. A
decisão entre um ou outro é uma questão de conveniência da empresa. Recomenda-se que os
primeiros testes já sejam iniciados com o certificado oficial, o mesmo que a empresa utilizará
quando estiver operando em produção. É essencial validar a aplicação emissora de NF-e com o
certificado oficial, porque isso permite antecipar possíveis falhas e efetuar os ajustes
necessários, tornando a entrada em produção um processo mais tranqüilo. A SEFAZ-MT não
emite certificados de teste para uso no processo de validação técnica.
5. CONTATO COM A EQUIPE TÉCNICA DA SEFAZ-MT
IMPORTANTE:
Durante a validação da aplicação, tanto na fase de testes iniciais quanto na fase de Emissão
Silmultânea os arquivos devem ser enviados para os endereços abaixo:
IMPORTANTE:
Quando autorizada a entrar em produção, com a emissão dos arquivos das Nf-e com validade
jurídica para todos os fins conforme disposto na legislação os arquivos devem ser enviados para
os endereços abaixo:
1) O campo assunto deve ser iniciado pelo prefixo “[NF-e]”. Isso garantirá maior agilidade
no encaminhamento da mensagem à equipe técnica da NF-e.
2) As mensagens devem conter um rodapé indicando o nome do emissor, empresa que está em
processo de validação e telefone para contato.
3) Sempre que forem enviados arquivos anexos, eles devem ser nomeados com o nome da
empresa, seguido pelo conteúdo do arquivo. Por exemplo: “Empresa x – Nome do
Arquivo.ext”
São exemplos de situações em que deve ser utilizada a comunicação via correio eletrônico:
Por questões de segurança, contatos realizados com a Equipe Técnica da SEFAZ-MT para tratar
de questões específicas do contribuinte somente serão acatados quando estabelecidos por seus
representantes previamente autorizados, isto é, pelos membros da equipe técnica designada
conforme orientação deste manual.
Declaração emitida pela empresa de que o seu sistema computacional de emissão de NF-e foi
configurado de forma que o conteúdo impresso nos campos do DANFE reproduza fielmente o
conteúdo contido nos campos correspondentes da NF-e.
Documenta os testes realizados pela empresa na Fase de Emissão Simultânea, para avaliação da
SEFAZ-MT. Estes documentos devem ser preenchidos e enviados para a SEFAZ-MT, conforme
orientado neste Manual. Sempre que o documento for enviado em formato digital, o arquivo
deve ser nominado, acrescentando-se o nome da empresa e a data de emissão, conforme
demonstrado a seguir: Nome da empresa - Data de Emissão – Nome do Modelo de
Documento.ext
7. OBSERVAÇÕES FINAIS
O Sistema Nota Fiscal Eletrônica-NF-e da Secretaria de Fazenda do Estado de Mato Grosso foi
desenvolvido por sua equipe técnica coordenado pela Gerência de Informações Digitais-GIDI,
da Superintendência de Informações do ICMS-SUIC, em atenção às diretrizes do Projeto
Nacional definidas pelo Encontro Nacional de Administradores Tributários-ENAT, responsável
pela coordenação do desenvolvimento conforme previsto no Protocolo de Cooperação nº
3/2005, de 27 de agosto de 2005, celebrado entre a União, por intermédio da Receita Federal do
Brasil, os Estados e o Distrito Federal, por intermédio de suas Secretarias de Fazenda, Finanças,
Receita ou Tributação, e os Municípios, objetivando a implantação da Nota Fiscal Eletrônica,
integrante do Sistema Público de Escrituração Digital - SPED.
Este Manual foi criado para dar maior transparência e agilidade ao Processo de Credenciamento
para Emissão de NF-e para todos os contribuintes.
Conforme a evolução do processo, este Manual poderá sofrer mudanças, com a exclusão ou o
acréscimo de novas etapas, testes ou informações.