1 O Ambiente Internet - Cliente X Servidor e As Tecnologias

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28/08/2023, 15:12 O ambiente internet: cliente X servidor e as tecnologias

O ambiente internet: cliente X servidor e as


tecnologias
Prof. Alexandre de Oliveira Paixão
Prof. Kleber de Aguiar

Descrição

O ambiente web e seu modelo cliente X servidor, interfaces com design responsivo (abordagem mobile first)
e adaptativo, tecnologias do lado cliente (HTML, CSS, páginas estáticas com JavaScript) e do lado servidor
(páginas dinâmicas com PHP, acesso a banco de dados).

Propósito

Compreender a composição do ambiente web e seus componentes dos lados cliente e servidor, assim
como as tecnologias inerentes a cada componente, é essencial para a formação do profissional de
desenvolvimento de sistemas na web.

Objetivos
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Módulo 1

O ambiente web
Reconhecer o ambiente web.

Módulo 2

O conceito de interface
Descrever o conceito de interface.

Módulo 3

Tecnologias do lado cliente


Reconhecer as tecnologias do lado cliente.

Módulo 4

Tecnologias do lado servidor


Reconhecer as tecnologias do lado servidor.

meeting_room
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Introdução
O chamado modelo cliente X servidor, com origem na computação, é uma estrutura de aplicação distribuída
em que temos tarefas partilhadas e executadas entre as duas camadas: de um lado, a origem das
requisições e solicitações de recursos ou serviços — o lado cliente — e, do outro, processos sendo
executados a fim de prover tais recursos ou serviços — o lado servidor. Atualmente, tal modelo é
amplamente utilizado, sendo base do ambiente web e de suas aplicações.

1 - O ambiente web
Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer o ambiente web.

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Modelo cliente X servidor


O modelo cliente X servidor foi criado pela Xerox PARC nos anos 1970, tendo como principal premissa a
separação entre dados e recursos de processamento, ao contrário do modelo predominante à época —
conhecido como modelo centralizado, em que tanto o armazenamento dos dados quanto o seu
processamento ficavam a cargo dos computadores de grande porte: mainframe.

Ambiente cliente X servidor


O ponto de partida para entendermos a arquitetura do modelo cliente X servidor é tomarmos como exemplo
a rede interna de computadores de uma empresa, em que temos máquinas exercendo a função de
servidores — provendo serviços como armazenamento de arquivos ou dados, impressão, e-mail etc. — e
máquinas exercendo a função de clientes — consumindo os recursos fornecidos pelos servidores. Essa
arquitetura pode ser vista na imagem a seguir.

Arquitetura cliente X servidor em uma rede interna.

Aplicações no modelo cliente X servidor


Esse modelo tornou possível o desenvolvimento de aplicações que fizessem uso de sua arquitetura
distribuída. Tais aplicações foram desenvolvidas tendo como base o conceito de desenvolvimento em
camadas. Logo, surgiram os modelos de duas, três e quatro (ou N) camadas.

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Modelo de duas camadas


Nesse modelo, temos as camadas cliente e servidor, sendo função da primeira tratar a lógica do negócio e
fazer a interface com o usuário, enquanto a segunda é responsável por tratar os dados — normalmente
fazendo uso de sistemas gerenciadores de bancos de dados (SGDB). São exemplos desse modelo as
aplicações desktop instaladas em cada computador cliente que se comunicam com um servidor na mesma
rede. A imagem que segue exemplifica esse tipo de rede.

Modelo de duas camadas.

Modelo de três camadas


Esse modelo foi criado para resolver alguns problemas do modelo anterior, entre eles a necessidade de
reinstalação/atualização da aplicação nos clientes a cada mudança de regra ou lógica. Logo, foi incluída
uma camada a mais, a camada de aplicação. Com isso, as responsabilidades de cada camada ficaram
assim divididas:

Camada de apresentação expand_more

Representada pela aplicação instalada na máquina cliente. Era responsável pela interface com o
usuário e passou a acessar o servidor de aplicação, perdendo o acesso direto ao servidor de dados.

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Camada de aplicação expand_more

Representada por um servidor responsável pela lógica e pelas regras de negócio, assim como pelo
controle de acesso ao servidor de dados.

Camada de dados expand_more

Representada por um servidor responsável pelo armazenamento dos dados.

Veja um exemplo do modelo de três camadas:

Modelo de três camadas.

video_library
Modelo de 3 camadas

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Modelo de quatro camadas


O grande avanço obtido nesse modelo foi tirar da máquina cliente a responsabilidade pela interface com o
usuário, passando a centralizá-la em um único ponto, normalmente em um servidor web. Com isso, no lugar
de aplicações instaladas em cada máquina cliente, passamos a ter os clientes acessando aplicações
hospedadas em servidores web a partir de navegadores. Nesse modelo, a divisão de responsabilidades
ficou desta forma:

Cliente

Passou a precisar apenas de um navegador para ter acesso à aplicação.


arrow_forward

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Servidor

Composto por três servidores — o de aplicações, o de dados e o web, sendo este último o responsável
pela apresentação/interface com o usuário cliente.

Veja um exemplo do modelo de quatro camadas:

Modelo de quatro camadas.

video_library
Modelo de 4 camadas

Ambiente web

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Como vimos, inicialmente as aplicações ficavam hospedadas dentro de uma rede interna, onde estavam
tanto os clientes quanto os servidores. Posteriormente, elas migraram para a internet, surgindo então o
ambiente web, cuja base é justamente prover aos clientes, usuários, o acesso a várias aplicações a partir de
diversos dispositivos, como navegadores em desktops e smartphones ou a partir de aplicações mobile.

Comentário
É importante destacar um aspecto quando tratamos do ambiente web: a comunicação.

Até aqui, vimos que esse ambiente é composto pelo:

Cliente expand_more

Utiliza um navegador ou aplicativo e consome serviços hospedados em um servidor web.

Servidor web expand_more

Sua estrutura pode comportar tanto as camadas de apresentação, aplicação e dados numa única
máquina quanto em diversas máquinas, sendo essa distribuição indistinguível para o cliente.

Quando falamos de comunicação, estamos falando, mais especificamente, de como trafegam os dados
entre a requisição enviada por um cliente e a resposta provida por um servidor.

Comunicação no ambiente web


A comunicação, nesse ambiente, é feita sobre a internet, com o uso dos seus protocolos de comunicação,
sendo o principal protocolo o HTTP (HyperText Transfer Protocol), que é um protocolo para transferência de
hipertexto. Na imagem seguinte, podemos ver um exemplo de comunicação no ambiente web.

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Comunicação no ambiente web.

No exemplo apresentado, temos de um lado o cliente que, com um desktop ou smartphone, faz a requisição,
através da internet, de um serviço — representada pelo arquivo Listar-TV.php — a um servidor. O servidor
web, após processar a requisição, retorna a informação solicitada, representada pelo arquivo Listagem-
TV.php. Com isso, podemos entender como funcionam as aplicações disponíveis no ambiente web, como
websites de notícias, comércio eletrônico, e-mail, redes sociais etc. Em cada um desses casos, há de um
lado uma requisição sendo feita pelo cliente e, do outro, o servidor processando a requisição e respondendo
ao cliente com o que foi solicitado.

video_library
Ambiente cliente X servidor
Entenda os principais conceitos sobre o fluxo do usuário requisitante.

Solicitação e resposta

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O processo de comunicação no ambiente web é conhecido como solicitação (request) e resposta


(response). Normalmente, a solicitação é iniciada pelo cliente, mas é possível que também o servidor a
inicie, como em serviços PUSH — serviços que disparam notificações/mensagens para os clientes que
fizeram opção por recebê-las.

Processo de solicitação (request) e resposta (response).

Client side X Server side


Essas duas expressões são muito comuns quando falamos de aplicações rodando no ambiente web.
Ambas se referem a tecnologias e códigos disponibilizados no lado cliente (nesse caso, o dispositivo
utilizado por um usuário para fazer uma requisição) e no lado servidor.

Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?


Questão 1

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Em relação à responsabilidade de realizar as requisições no modelo cliente X servidor, assinale a


alternativa correta:

Uma das principais vantagens desse modelo é permitir a separação de


responsabilidades. Com isso, caberá sempre e unicamente ao cliente realizar as
A
requisições de serviços e/ou recursos, tendo o lado servidor um caráter sempre
passivo.

Embora inicialmente limitado a redes internas, com o surgimento da internet o modelo


cliente X servidor evoluiu, tornando-se um modelo híbrido e bastante flexível, separado
B
em N camadas, em que tanto o cliente quanto o servidor podem exercer as mesmas
funções, ou seja, ambos podem requisitar e responder a solicitações.

Para diminuir o custo de processamento no lado servidor, um cliente poderá solicitar a


C outros clientes recursos ou serviços já utilizados por eles. Isso é possível graças ao
suporte fornecido por esse modelo à comunicação cliente X cliente.

Nesse modelo, o lado cliente é, normalmente, o responsável por iniciar a comunicação


por meio da realização de requisições ao lado servidor. Entretanto, o lado servidor
D
também é capaz de iniciar a comunicação, disparando notificações ou enviando
mensagens para o lado cliente, por exemplo.

Serviços PUSH são serviços que disparam notificações/mensagens para a solicitação


E de estabelecimento do processo de comunicação no ambiente web. Esse tipo de
serviço é feito pelo cliente ao servidor.

Parabéns! A alternativa D está correta.

Normalmente é o cliente que inicia a comunicação no modelo cliente X servidor. Entretanto, o lado
servidor também é capaz de realizar essa tarefa.

Questão 2

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Nós vimos que o modelo cliente X servidor é a base do ambiente web. Assinale a opção que descreve
corretamente o ambiente web:

O ambiente web é composto por diversos clientes e diversos servidores. Nesse cenário,
os clientes utilizam a internet e fazem requisições a diferentes servidores, localizados
A
em diferentes partes do mundo. Os servidores então processam a requisição e
devolvem a informação requisitada ou executam o serviço solicitado pelo cliente.

No ambiente web, diferentemente do que acontecia nos primeiros modelos de camadas,


B há um modelo centralizado. Logo, todas as requisições são feitas a um único servidor,
que as distribui para outros servidores e depois envia as respostas para os clientes.

O avanço da tecnologia e o suporte oferecido pela internet permitiram uma importante


mudança no ambiente web em relação aos modelos tradicionais de camadas. Com
C isso, nesse ambiente, o lado cliente tem as principais responsabilidades, incluindo
manter no navegador ou em aplicativos mobile toda a lógica do negócio, facilitando
assim o trabalho de processamento pelo lado servidor e agilizando a comunicação.

O ambiente web é caracterizado, sobretudo, pela transparência, diferentemente do que


era visto inicialmente no modelo cliente X servidor. Com isso, um cliente sempre terá
controle total sobre o processo de comunicação por trás da requisição. Ele terá ciência,
D por exemplo, de onde se encontra o servidor ou servidores encarregados de receber e
processar a sua requisição. Isso permite, por exemplo, que ele cancele a requisição a
qualquer momento, caso o servidor encarregado de processá-la fique muito distante de
onde ele se encontra.

No ambiente web, os clientes têm a possibilidade de fazer suas solicitações a qualquer


um dos diversos servidores existentes no mundo, ou podem requisitar a informação ou
E
serviço desejado diretamente a outro cliente, sem necessidade de acessar algum
servidor, contribuindo a assim para um melhor fluxo de dados na internet.

Parabéns! A alternativa A está correta.

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O ambiente web tem como base o modelo cliente X servidor e a evolução de seu modelo de camadas.
Faz uso, portanto, de um modelo de N camadas, em que a lógica da aplicação e os dados são
distribuídos em um ou mais servidores e a interface para acesso a esses servidores fica a cargo do
cliente.

2 - O conceito de interface
Ao final deste módulo, você será capaz de compreender o conceito de
interface.

Visão geral
O conceito de interface está ligado à área de Interação Humano-Computador (IHC), que pode ser resumida
como o estudo da interação entre pessoas e computadores. Nesse contexto, a interface, muitas vezes
chamada de interface do utilizador, é quem provê a interação entre o ser humano e o computador. No início
da utilização dos computadores, tal interação era realizada por meio de linha de comando e, posteriormente,
também mediante interfaces gráficas (Graphical User Interface - GUI). Segundo Morais (2014), no início, a
interação foi, de certo modo, primária, deixando um pouco de lado o ser humano, por não existir um estudo
aprofundado desses aspectos.

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Dessa forma, o foco do estudo da interface envolvia principalmente o hardware e o software, e o ser
humano simplesmente tinha que se adaptar ao sistema criado.

Posteriormente, com o avanço da tecnologia e do acesso a computadores, e mais recentemente a outros


dispositivos, sobretudo os smartphones, a necessidade de melhorar a interação tem crescido
continuamente.

A interface do lado cliente


Como Silva (2014) explica, a evolução tecnológica levou a uma crescente utilização de dispositivos móveis
que possuem os mais variados tamanhos de tela e funcionalidades.

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Sobre essa variedade nas características dos dispositivos utilizados como interface para o acesso a
aplicações no ambiente web, é necessário garantir a usabilidade, ou seja, que sejam desenvolvidos
sistemas fáceis de usar e de aprender, além de flexíveis. Em complemento a esse conceito, e partindo do
ponto de vista da usabilidade, esta deve estar alinhada ao conceito de design responsivo, o qual deverá
permitir que as páginas web e consequentemente as aplicações web respondam a qualquer dispositivo sem
perda de informações por parte do usuário.

O site StatCounter Global Stats mantém ativa uma série de dados e estatísticas sobre dispositivos,
tamanhos de tela, além de outras informações relacionadas. Sobre o tamanho de telas, e considerando o
período de abril de 2019 a abril de 2020, temos os seguintes dados:

Tamanho da Tela em Pixels


Percentual de Utilização
(Largura x Altura)

360 x 640 10,11%

1366 x 768 9,69%

1920 x 1080 8,4%

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Tamanho da Tela em Pixels


Percentual de Utilização
(Largura x Altura)

375 x 667 4,24%

414 x 896 3,62%

1536 x 864 3,57%

Tabela: Estatísticas mundiais sobre resolução de telas de dispositivos.


Alexandre Paixão.

Quando consideramos essas mesmas estatísticas, mas levando em conta especificamente os dados de
navegação do Brasil, temos um cenário diferente, conforme pode ser visto na imagem a seguir.

Estatísticas sobre resoluções de telas de dispositivos - Brasil.

O conceito do design responsivo

Design responsivo
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Segundo Knight (2011), o design responsivo é a abordagem que sugere que o design e o desenvolvimento
devam responder ao comportamento e ao ambiente do usuário com base no tamanho da tela, na
plataforma e na orientação do dispositivo por ele utilizado.

Comentário
Essa definição, na prática, implica que a página web/aplicação acessada deve ser capaz de,
automaticamente, responder às preferências do usuário e, com isso, evitar que seja necessário construir
diferentes versões de uma mesma página/aplicação para diferentes tipos e tamanhos de dispositivos.

A origem do design responsivo


O conceito de design responsivo teve sua origem no Projeto Arquitetônico Responsivo. Tal projeto prega que
uma sala ou um espaço deve se ajustar automaticamente ao número e fluxo de pessoas dentro dele. Para
tanto, é utilizada uma combinação de robótica e tecnologia, como: sensores de movimento; sistemas de
controle climático com ajuste de temperatura e iluminação; juntamente com materiais — estruturas que
dobram, flexionam e expandem.

Da mesma forma que no Projeto Arquitetônico Responsivo, arquitetos não refazem uma sala ou um espaço
de acordo com o número, fluxo e as características de seus ocupantes, no ambiente web não devemos ter
que precisar construir uma versão de uma mesma página de acordo com as características dos seus
visitantes. Isso traria ainda outros custos, como identificar uma enorme combinação de tamanhos de tela e
tecnologia, entre outros fatores, para criar uma mesma quantidade de páginas correspondentes.

Design responsivo na prática


Na prática, ao aplicarmos o conceito de design responsivo, fazemos uso de uma combinação de técnicas,
como layouts fluidos, media query e scripts. A seguir veremos cada uma dessas técnicas em detalhes.

Layouts fluidos
Para entender o conceito de layout fluido, é necessário entender primeiro o que seria o seu oposto, ou seja, o
layout fixo.

Layout fixo
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As dimensões (largura e altura) dos elementos de uma página web são definidos com a utilização de
unidades de medidas fixas, como os pixels (menor ponto que forma uma imagem digital). Com isso, tais
elementos não se adaptam às alterações no tamanho do campo de visão dos dispositivos que os visualiza.

Layout fluido

Já os layouts fluidos fazem uso de unidades flexíveis — no lugar de definir as dimensões com o uso de
quantidades fixas são utilizados valores flexíveis. Isso permite, por exemplo, que em vez de definir que o
cabeçalho de uma página tenha 1366 pixels de largura, possamos definir que ele ocupe 90% do tamanho da
tela do dispositivo que o visualiza. Daí o conceito de fluido, ou seja, de adaptabilidade ao campo de visão
conforme dimensões do dispositivo que visualiza a página.

Além dos valores percentuais, há outras unidades de medidas flexíveis, por exemplo:

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EM expand_more

Unidade de medida tipográfica, estando relacionada à letra “M”. O tamanho base dessa unidade
equivale à largura da letra “M” em maiúscula.

REM expand_more

Enquanto o EM está relacionado ao tamanho do elemento de contexto (ou seja, definimos o valor EM
de um elemento tomando como base o seu elemento pai), no REM definimos que o elemento de
contexto, o elemento pai, será sempre a tag HTML <body>. Daí a letra “R” nessa unidade, que faz
referência à raiz (root).

Saiba mais
Além das unidades, fixas e flexíveis já mencionadas, há ainda outras disponíveis. A listagem completa pode
ser acessada no site do W3C – CSS Units.

video_library
Layouts fluidos

Media query
A função de apresentação, de estruturar o layout de uma página, no ambiente web, cabe às folhas de estilo
(CSS). Trataremos mais a fundo do CSS ao longo do nosso estudo. Por ora, para definir o que é media query,
falaremos um pouco também sobre CSS.

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Com base na afirmação de que cabe ao CSS estruturar o layout de uma página web, temos normalmente
associada a uma página web uma ou mais folhas de estilo — que são códigos que definem aspectos de
toda a página, como as dimensões dos elementos, cores de fundo, as cores e os tipos de fonte etc.

Comentário
Nesse contexto, media query é a utilização de media types (tipos de mídia) a partir de uma ou mais
expressões para definir formatações para dispositivos diversos. Com o seu uso podemos, por exemplo,
definir que determinado estilo de um ou mais elementos seja aplicado apenas a dispositivos cuja largura
máxima de tela seja igual ou menor que 600px.

A imagem seguinte mostra um fragmento de código em que uma media query é utilizada para impedir que
um menu lateral (o elemento HTML cuja classe equivale a “menu_lateral”) seja exibido caso a largura da tela
do dispositivo seja menor que 360px.

Exemplo de declaração de media query.

O resultado das expressões utilizadas na media query pode ser verdadeiro ou falso. No caso acima, será
verdadeiro sempre que a largura da tela do dispositivo que visualiza a página seja inferior a 360px. Do
contrário, será falso. Ou seja, para todos os dispositivos cuja largura de tela seja superior a 360px, o código
CSS em questão será ignorado.

Atenção!
Outras expressões podem ser utilizadas, além da demonstrada acima, como a definição do tipo de mídia
(media type) — ou seja, um estilo que se aplica apenas a um ou mais tipos de documento, como a versão
para impressão de uma página web, por exemplo — e a combinação entre escalas de valores.

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Media query

Scripts

Quando falamos em scripts no lado cliente, no ambiente web, estamos falando de linguagens de
programação que rodam no navegador e cujo exemplo mais comum é o JavaScript.

Essa linguagem adiciona interação a uma página web, permitindo, por exemplo, a atualização dinâmica de
conteúdos, o controle de multimídia, a animação de imagens e muito mais. No contexto do design
responsivo, sua faceta mais importante é a de atualização dinâmica de conteúdo — e não só do conteúdo,
mas também da apresentação dele.

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Design responsivo X design adaptativo


O conceito de design adaptativo, muitas vezes, confunde-se com o de design responsivo. Enquanto o
segundo, como já visto anteriormente, consiste na utilização de uma combinação de técnicas para ajustar
um site automaticamente em função do tamanho da tela dos dispositivos utilizados pelos usuários, no
design adaptativo são usados layouts estáticos baseados em pontos de quebra (ou de interrupção), em que,
após o tamanho de tela ser detectado, é carregado um layout apropriado para ele. Em linhas gerais, no
design adaptativo, são criados layouts com base em seis tamanhos de tela mais comuns. A aplicação
desses dois conceitos na prática acontece da seguinte forma:

Design responsivo expand_more

Medias queries são utilizadas, em conjunto com scripts, para criar um layout fluido que se adapte —
por meio, sobretudo, da adequação das dimensões de seus elementos — ao tamanho da tela do
dispositivo utilizado pelo visitante.

Design adaptativo expand_more

Um site é planejado e construído com a definição de seis layouts predefinidos, em que são previstos
pontos de quebra para que a página se adapte às seis diferentes dimensões utilizadas.

Resumindo
Poderíamos ainda dizer que o design responsivo é mais complexo, porém mais flexível. Já o adaptativo,
mais trabalhoso, embora menos flexível.

video_library
Design responsivo e design adaptativo
Assista ao vídeo e entenda mais sobre a diferença entre design responsivo e design adaptativo.

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Como dito, no design responsivo é preciso criar uma série de combinações de media query para que o
layout se adapte aos mais variados tamanhos de tela. Já no adaptativo, imaginemos uma situação em que
foram definidos os seguintes layouts e quebras: 360px, 720px, 900px, 1080px, 1440px e 1800px. Caso a
largura da tela do dispositivo seja superior a 360px e inferior a 720px — por exemplo, 700px —, será
carregado o layout de 360px, que equivale, praticamente, à sua metade. É possível imaginar que, nesse caso,
o resultado não seja visualmente muito agradável ou otimizado.

Mobile first
Uma das abordagens de design responsivo mais utilizadas atualmente é a mobile first. Tal abordagem está
centrada no crescente uso de dispositivos móveis na navegação no ambiente web e defende que em
primeiro lugar seja pensado o design para telas menores e, posteriormente, para telas maiores. Trata-se de
um enfoque progressivo (progressive enhancement), no qual se parte dos recursos e tamanhos de tela
disponíveis nos dispositivos menores, progredindo com a adição de recursos e conteúdo tendo em vista as
telas e os dispositivos maiores.

A partir da definição de mobile first podemos identificar o seu contraponto com o desenvolvimento web
tradicional, em que temos o conceito de degradação graciosa (graceful degradation):

As páginas web são projetadas tendo em vista dispositivos desktop e telas maiores
e, posteriormente, adaptadas para dispositivos móveis e telas menores.

A aplicação prática do mobile first consiste em planejar o desenvolvimento de um site priorizando os


recursos e as características presentes nos dispositivos móveis, como o tamanho de tela, a largura de
banda disponível e até mesmo recursos específicos, como os de localização, por exemplo.

Falta pouco para atingir seus objetivos.


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Vamos praticar alguns conceitos?


Questão 1

Assinale a alternativa que não corresponde ao conceito de interface:

A interface tem como objetivo proporcionar uma comunicação mais natural entre
A
usuário e sistema computacional.

A interface é o meio pelo qual interagimos com um software, com uma aplicação,
B
permitindo o acesso às opções e informações disponíveis.

C É o nome dado à parte de um sistema com a qual o usuário mantém contato ao usá-lo.

A interface é a disciplina responsável pelo layout no desenvolvimento de software. Um


D dos seus princípios é garantir a criação de telas mais bonitas, que chamem a atenção
de quem utiliza um software ou aplicativo.

O conceito de interface está relacionado ao estudo da interação entre pessoas e


E
computadores, também chamada de Interação Humano-Computador (IHC).

Parabéns! A alternativa D está correta.

O objetivo da interface vai além de aspectos como definir o que seria mais ou menos bonito. Seu cerne
está em garantir que, sobretudo, haja uma comunicação mais natural e intuitiva entre usuário e sistema
computacional.

Questão 2

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Em relação ao design responsivo, assinale a opção corresponde à melhor ação a ser tomada para sua
aplicação:

Estudar os dados provenientes das visitas ou, na ausência destes, os relacionados às


pesquisas de comportamento de acesso a websites para planejar a construção ou
A
remodelação de um site, a fim de garantir que ele se adapte às características dos
dispositivos que o acessam.

B Construir um site a partir de seis ou mais layouts fixos predefinidos.

Escolher uma das três técnicas possíveis, preferencialmente o JavaScript, uma vez que
C
sua implementação é mais simples, além de ser mais completo que as demais técnicas.

D Aplicar simultaneamente as técnicas de design responsivo e adaptativo.

Para obter um layout que seja capaz de se adaptar a vários tamanhos de tela, define-se
E
uma única combinação de media query.

Parabéns! A alternativa A está correta.

Como visto neste estudo, para aplicar o design responsivo, devemos fazer uso de uma combinação de
técnicas a fim de garantir que uma página corresponda às preferências e características dos seus
usuários com base no tamanho da tela, na plataforma e na orientação dos dispositivos por eles
utilizados.

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3 - Tecnologias do lado cliente


Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer as tecnologias do
lado cliente.

As tecnologias HTML

HTML
A HTML é considerada a tecnologia fundamental da web, pois sua função é definir a estrutura de uma
página web. Essa linguagem de marcação, criada por Tim Berners-Lee na década de 1990, inicialmente
objetivava permitir a disseminação de pesquisas entre Lee e seus colegas pesquisadores, mas foi
rapidamente difundida até formar a rede que, posteriormente, veio a se tornar a World Wide Web como a
conhecemos atualmente.

Em linhas gerais, a HTML é uma linguagem de marcação simples, composta por elementos, chamados tags,
que são relacionados a textos e outros conteúdos a fim de lhes dar significado. Por exemplo: podemos
marcar um texto como sendo um parágrafo, uma lista ou uma tabela. É possível, ainda, inserir vídeos e
imagens. Além disso, também utilizamos essa marcação para definir a estrutura de um documento de

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forma lógica: menu de navegação, cabeçalho, rodapé etc. As tags podem ser agrupadas nos seguintes
tipos:

Estruturais expand_more

Juntamente com o elemento de definição do DocType, como pode ser visto na imagem seguinte,
compõem a estrutura obrigatória de uma página web.

Estrutura obrigatória de uma página web.

De conteúdo expand_more

Como nome sugere, têm o papel de marcar o conteúdo pelo seu tipo.

Tags de conteúdo de uma página web.

Semânticas expand_more

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Relacionadas ao tipo de conteúdo e à criação de seções para agrupá-lo de acordo com sua função
no documento. Para melhor entender esse conceito, veja a imagem a seguir:

Tags estruturais básicas de uma página web.

Como visto na imagem apresentada, as tags < header >, < nav >, < main > e < footer > desempenham
papel semântico, uma vez que estruturam a página em seções. Como seus nomes indicam, elas
separam o conteúdo em partes lógicas que formam o esqueleto da maioria das páginas HTML, ou
seja: cabeçalho, menu de navegação, conteúdo principal e rodapé. Logo, tags de parágrafo, imagem,
entre outras, são inseridas dentro de cada uma dessas seções, formando assim um documento
HTML completo.

Saiba mais
Uma listagem completa de tags e atributos (usados para adicionar características a uma tag) pode ser
encontrada no site do W3C.

HTML5
A versão mais recente da HTML é a 5, que trouxe algumas importantes evoluções em relação às anteriores.
Entre tais novidades destacam-se:

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Novos atributos e elementos, com foco sobretudo na semântica.

Melhorias de conectividade.

Possibilidade de armazenamento de dados no lado cliente.

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Otimização nas operações off-line.

Suporte estendido a multimídia — áudio e vídeo.

Outras tecnologias: CSS e JavaScript

CSS
O CSS corresponde à segunda camada no tripé de tecnologias que formam o lado cliente, no ambiente web.
Trata-se de uma linguagem declarativa cuja função é controlar a apresentação visual de páginas web. Com
isso, têm-se a separação de funções em relação à HTML.

CSS
Sigla de Cascading Style Sheets. Em português, folhas de estilo em cascata.

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Dica
Uma cuida do conteúdo, da estruturação; a outra cuida da apresentação, do layout.

Sintaxe
A sintaxe da CSS consiste em uma declaração em que são definidos o(s) elemento(s) e o(s) estilo(s) que
desejamos aplicar a ele(s) ou, em outras palavras:

O seletor
Um elemento HTML (body, div, p etc.) ou o seu identificador (atributo ID) ou classe (atributo class).

A propriedade
Característica do elemento (cor, fonte, posição etc.).

O valor
Novo parâmetro a ser aplicado à característica do elemento.

Por exemplo, para alterar a cor da fonte de um texto inserido em um parágrafo, poderíamos utilizar uma das
variações apresentadas na imagem a seguir.

Exemplo de aplicação de CSS.

No exemplo apresentado, vimos duas formas para definir o estilo de uma tag de parágrafo. No primeiro, o
elemento ao qual o estilo foi aplicado foi definido com a utilização de seu atributo ID. A respeito dos
seletores, propriedades existentes e mais detalhes sobre a CSS, é recomendado ler o Guia de Referência do
próprio W3C.

video_library
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Tecnologias lado cliente: HTML5, CSS e


JavaScript
Conheça, agora, as diferenças entre uma estrutura em HTML e em folhas de estilo.

Como inserir o CSS na página web


Há quatro formas de inserir o CSS em um documento:

Inline expand_more

Os estilos, neste caso, são aplicados com a utilização do atributo “style” seguido de uma ou mais
propriedades/valores.

Interno expand_more

Os estilos são definidos com a utilização da tag <style>, dentro da tag <head> no documento.

Externo expand_more

Essa é a forma preferencial de inserir estilos. Nela, é utilizado um arquivo externo, com extensão
“.css”, contendo apenas estilos. Para vincular esse arquivo externo ao documento, é utilizada a tag

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<link> dentro da tag <head>.

Escopo expand_more

Essa forma foi introduzida pela HTML5. Com ela, um estilo pode ser definido em nível de escopo, ou
seja, declarado em seções específicas do documento. Sua declaração é feita da mesma forma que
na inline. Entretanto, no lugar de ser declarada no <head>, é declarada dentro da tag à qual se quer
aplicar os estilos.

Seletores CSS
A CSS permite uma série de combinações para a aplicação de estilos. Pode-se usar aplicações simples,
como as vistas até aqui, nas quais apenas um elemento foi selecionado, ou combinações mais complexas,
em que vários elementos podem ser agrupados a fim de receberem um mesmo estilo.

Boas práticas relacionadas à CSS

É boa prática e fortemente recomendado utilizar a forma externa para incluir CSS em uma página web. Entre
outras vantagens, como uma melhor organização do código, separando o HTML do estilo, devemos ter em
mente que um mesmo arquivo CSS pode ser usado em várias páginas de um site.

Exemplo

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Vamos imaginar a situação oposta: temos um site cujo layout (topo, rodapé e menu, por exemplo) é comum
em todas as suas páginas – arquivos .html independentes. Ao usarmos as formas inline e interna,
precisaríamos replicar um mesmo código em todas as páginas. Imagine agora ter que fazer alguma
alteração ou inclusão, tal operação precisaria ser repetida inúmeras vezes. Em contrapartida, se usarmos
um arquivo externo e o linkarmos em todas as páginas, precisaremos trabalhar apenas em um único código,
tornando-o muito mais fácil de ser mantido e ainda diminuindo consideravelmente nosso trabalho.

Outra boa prática, tendo em vista o desempenho do carregamento da página web é compactar o arquivo —
normalmente chamamos este processo de minificação. Existem softwares e até mesmo sites que fazem
esse trabalho, que consiste em, resumidamente, diminuir os espaços e as linhas no arquivo .css, reduzindo
assim o seu tamanho final.

Outras considerações sobre a CSS


Uma nova funcionalidade tem ganhado bastante espaço ultimamente no que diz respeito à CSS: os pré-
processadores, como Sass, Less, Stylus etc. Em linhas gerais, um pré-processador é um programa que
permite gerar CSS a partir de uma sintaxe — própria de cada pré-processador —, que inclui inúmeras
facilidades não suportadas naturalmente pelo CSS, como variáveis, funções, regras aninhadas, entre outras.

O fluxo de gerar CSS por meio de um pré-processador consiste na escrita do código contendo as regras a
serem aplicadas, fazendo uso da sintaxe de cada pré-processador. Ao final, esse código será compilado,
gerando então o código CSS normal.

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Como inserir o CSS na página Web

JavaScript
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O JavaScript completa o tripé de tecnologias web que rodam no lado cliente. Trata-se de uma linguagem de
programação que, assim como o CSS, é interpretada pelo navegador. Entre suas principais características,
destaca-se o fato de ser multiparadigma (orientação a objetos, protótipos, funcional etc.).

Sua função é, sobretudo, fornecer interatividade a páginas web, e foi criada com o intuito de diminuir a
necessidade de requisições ao lado servidor, permitindo a comunicação assíncrona e a alteração de
conteúdo sem que seja necessário recarregar uma página inteira.

avaScript
Costuma-se abreviar o seu nome como “JS”, que é também a extensão de seus arquivos, quando vinculados
externamente ao documento HTML.

Sintaxe
O JavaScript é, ao mesmo, amigável, mas também completo e poderoso. Embora criado para ser leve, uma
vez que é interpretado nativamente pelos navegadores, trata-se de uma linguagem de programação
completa e, como já mencionado, multiparadigma. Logo, seus códigos podem ser tanto estruturados quanto
orientados a objetos. Além disso, permitem que bibliotecas, como Jquery, Prototype etc. sejam criadas a
partir de seu core, estendendo assim a sua funcionalidade. Vejamos algumas características dessa
linguagem:

query
É uma biblioteca JavaScript rápida, pequena e rica em recursos que simplifica processos como a manipulação
de documentos HTML, eventos, animação, além do AJAX (JQuery).

Prototype
É um framework JavaScript de código aberto, modular e orientado a objetos que provê extensões ao ambiente
de script do navegador, fornecendo APIs para manipulação do DOM e AJAX (PrototypeJs).

Eventos e manipulação DOM expand_more

Essa linguagem oferece amplo suporte à manipulação de eventos relacionados a elementos HTML.
É possível, por exemplo, utilizar um elemento < button > (botão) que, ao ser clicado, exiba uma

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mensagem na tela. Ou ainda aumentar o tamanho de uma fonte ou diminuí-lo.

Mensagem e entrada de dados expand_more

O JavaScript possui suporte a funções nativas para a exibição de caixas de diálogo para entrada de
dados ou exibição de mensagens, como alertas, por exemplo.

video_library
Como inserir o Javascript na página Web

Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?


Questão 1

Ao desenvolvermos uma página web, devemos nos preocupar não somente com o resultado final, mas
também em utilizarmos corretamente cada uma das tecnologias. Nesse contexto, assinale a opção
correta quanto às boas práticas a serem seguidas.

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A Utilizar os elementos HTML corretamente, tendo em mente a semântica; separar as


responsabilidades entre cada tecnologia; otimizar o tempo de carregamento das
páginas; utilizar folhas de estilo a partir de arquivos externos.

Deve-se evitar, sempre que possível, fazer uso de novas técnicas ou novas
funcionalidades no que diz respeito às tecnologias client side. Isso porque as
B
tecnologias web já possuem uma especificação própria, antiga, e, por isso, não se
adaptam bem a novos recursos.

A CSS possui um sistema de hierarquia. Com isso, ao usarmos CSS no HTML, é


C recomendado usar estilos e scripts inline, já que facilitam o entendimento do
comportamento e também visual do elemento ao qual foram aplicados.

Remover a CSS interna para o final da página otimiza o desempenho e acelera o tempo
D
de carregamento da página. Logo, essa é uma das práticas mais recomendadas.

Como forma de inserção da CSS em uma página web, é preferível utilizar a CSS
E internamente ao HTML, do que vincular um arquivo externo de estilos ao documento
HTML.

Parabéns! A alternativa A está correta.

Como frisado nas seções de boas práticas, o ambiente web está em constante evolução. Tal fator,
somado aos princípios básicos como semântica e separação de responsabilidades, define o que são as
boas práticas quanto às tecnologias client side.

Questão 2

Como vimos, cada tecnologia do lado cliente possui sua própria função. Logo, a respeito da separação
de funções e responsabilidades, assinale a alternativa correta.

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Com a evolução do HTML, novos elementos, como o formulário, tornaram possível a


A criação de páginas dotadas de interatividade, sem necessidade de recorrer ao uso de
scripts provenientes de linguagens de programação, como JavaScript, por exemplo.

O HTML é a base, a principal tecnologia do lado cliente. Apenas utilizando HTML é


B possível criar uma página rica em conteúdo — já que as tags servem justamente para
isso — e layout — já que tudo fica dividido na estrutura semântica do HTML.

Mais importante do que a preocupação com as funções de cada tecnologia é o


resultado exibido no navegador. Logo, deve-se dar preferência ao resultado final,
C
independentemente do que foi feito e de como foi feito, em termos de tecnologia, para
se chegar a ele.

Entre as três tecnologias do lado cliente, CSS é a mais dispensável e menos importante,
D
já que é possível cuidar de todo o layout e apresentação fazendo uso apenas de HTML.

O HTML cuida do conteúdo; o CSS, do layout/apresentação; o Javascript, do


comportamento/interação. Com isso, ao não misturarmos as funções — embora seja
E possível —, obtemos vários benefícios, como o de separação de interesses e
consequente facilidade para manter o código, uma vez que podemos ter diferentes
pessoas trabalhando ao mesmo tempo em diferentes partes do site.

Parabéns! A alternativa E está correta.

As tecnologias do lado cliente foram desenvolvidas em momentos distintos, a começar pela HTML.
Com isso, a partir do surgimento de novas necessidades, novas tecnologias foram desenvolvidas, como
a CSS e o JavaScript. A utilização em conjunto dessas tecnologias, que se complementam, traz
inúmeros benefícios, desde a otimização na criação das páginas ao resultado final.

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4 - Tecnologias do lado servidor


Ao final deste módulo, você será capaz de reconhecer as tecnologias do
lado servidor.

PHP: uma linguagem de programação server


side
Uma das principais funções das linguagens de programação server side é permitir o acesso a informações
armazenadas em bancos de dados. Uma vez que apenas utilizando HTML e JavaScript isso não é possível,
faz-se necessária a utilização de uma linguagem no lado servidor. Entre as diversas linguagens disponíveis
no lado servidor estão o Java, o Python, o ASP, o .NET e o PHP, que conheceremos um pouco mais ao longo
deste estudo.

PHP
PHP (Hypertext Preprocessor) é uma linguagem de programação baseada em script, open source e
destinada, sobretudo, ao desenvolvimento web. Trata-se de uma linguagem criada para ser simples, tendo
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nascida estruturada e, posteriormente, adotado o paradigma de orientação a objetos — apenas 10 anos


depois da sua criação.

Saiba mais
O principal foco do PHP são os scripts do lado servidor, dando suporte a funções como coleta e
processamento de dados oriundos de formulários HTML, geração de conteúdo dinâmico com o acesso a
bancos de dados, entre outras. Além do foco nos scripts no lado servidor, é possível também utilizar o PHP
por meio de scripts em linha de comando e na criação de aplicações desktop (com a utilização da extensão
PHP-GTK), embora não seja a melhor linguagem para isso.

Como o PHP funciona


O PHP é uma linguagem interpretada, ou seja, ela precisa “rodar” sobre um servidor web. Com isso, todo o
código gerado é interpretado pelo servidor, convertido em formato HTML e então exibido no navegador.

1. Etapa 1: O código PHP gerado é interpretado pelo servidor.

2. Etapa 2: Esse código é convertido em formato HTML.

3. Etapa 3: O código é exibido no navegador.

Logo, o código-fonte não pode ser visto no lado cliente, mas apenas o HTML gerado.

Outra característica importante do PHP é poder ser utilizado na maior parte dos sistemas operacionais,
assim como em vários servidores web diferentes, como o Apache, o IIS e o Nginx, entre outros.

Anatomia de um script PHP


Um script PHP é composto por código delimitado pelas tags <?php e ?>. A última, de fechamento, não é
obrigatória. Devido à sua simplicidade, um mesmo script PHP pode conter tanto código estruturado quanto
orientado a objetos. Pode até conter código de marcação HTML. Neste último caso, o código próprio do
PHP deverá ficar entre as tags de abertura e fechamento. A imagem a seguir mostra dois exemplos de
código, um apenas em PHP e outro mesclado com HTML. Ao analisarmos os códigos, inicialmente é
importante notar que ambos possuem a extensão “.php”. Outras extensões possíveis, mas atualmente em
desuso, são “.php3”, “.php4”, “.phtml”.

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Exemplos de código PHP.

No primeiro código da imagem, temos as tags de um arquivo HTML comum, com exceção do código
inserido dentro das tags <?php e ?>. Aqui temos a função “echo”, que serve para imprimir algo na tela,
associado a uma frase. Quando visualizado no navegador, o código será renderizado como HTML normal.
Caso exibamos a fonte, só será possível ver as tags HTML e o conteúdo, sem o código PHP em questão.

Na segunda parte da imagem, temos um exemplo de código em que são definidas duas variáveis, $nome e
$email, que recebem dois valores enviados de um formulário HTML, por meio do método POST. Daí a
utilização do array superglobal $_POST — cujos índices ‘nome’ e ‘email’ correspondem ao atributo ‘name’
dos campos input do formulário. A seguir, é utilizada a função “echo” para a impressão de uma frase e do
conteúdo das variáveis recebidas. Repare ainda na utilização, mais uma vez, de uma tag html, a <br/>, em
meio ao código PHP.

Sintaxe
Veja a seguir um resumo sobre a sintaxe do PHP:

Variáveis expand_more

No PHP, as variáveis são criadas com a utilização do símbolo de cifrão ($). Além disso, PHP é case
sensitive, ou seja, sensível a letras maiúsculas e minúsculas, pois faz diferença quando utilizamos
uma e outra.

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Tipos de dados expand_more

O PHP é uma linguagem fracamente tipada. Logo, embora possua suporte para isto, não é
necessário definir o tipo de uma variável em sua declaração. Os tipos de dados disponíveis em PHP
são: booleanos, inteiros, números de ponto flutuante, strings, arrays, interáveis (iterables), objetos,
recursos, NULL e call-backs.

Operadores condicionais expand_more

No PHP, há suporte às condicionais if, else, if e else ternários, if else e switch.

Laços de repetição expand_more

No PHP estão disponíveis os laços for, foreach, while e do-while.

Funções e métodos expand_more

O código PHP possui uma grande quantidade de funções e métodos nativos.

Inclusão de scripts dentro de scripts


O PHP permite a inclusão de um script dentro de outro script. Isso é muito útil, sobretudo se pensarmos no
paradigma de orientação a objetos, em que temos, em um programa, diversas classes, codificadas em
diferentes scripts. Logo, sempre que precisarmos fazer uso de uma dessas classes, de seus métodos ou
atributos, basta incluí-la no script desejado. Para incluir um script em outro, o PHP disponibiliza algumas
funções:

Include

Require
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Include once

Require_once

Acesso ao sistema de arquivos


Por meio do PHP é possível ter acesso ao sistema de arquivos do servidor web. Com isso, pode-se por
exemplo, manipular arquivos e diretórios, desde a simples listagem à inclusão ou exclusão de dados.

Páginas dinâmicas e acesso a dados

Páginas dinâmicas
Se fôssemos implementar em uma página web tudo o que estudamos até aqui, teríamos uma página HTML
básica, com um pouco de interação no próprio navegador, graças ao JavaScript, e também com um pouco
de estilo, este devido ao CSS. Além disso, já sabemos que é possível enviar dados do HTML para o PHP
mediante um formulário. Para prosseguirmos, é importante definirmos o que são páginas dinâmicas. A
melhor forma de fazer isso, porém, é definindo o que seria o seu antônimo, ou seja, as páginas estáticas.

HTML + JavaScript + CSS, sem conexão com uma linguagem de programação, formam o que podemos
chamar de páginas estáticas. Embora seja até possível termos um site inteiro composto por páginas
estáticas, isso seria muito trabalhoso e também nada usual.

Mas e agora? Qual o próximo nível? O que fazer a seguir? A resposta para essas perguntas está no que
abordaremos a seguir: páginas dinâmicas e acesso a dados.

Exemplo
Imagine um site que tenha, por exemplo, dez páginas. Agora imagine que esse site tenha a mesma estrutura
visual, o mesmo cabeçalho, menu, rodapé e outros pontos em comum. Pense em um blog, por exemplo,
onde o que muda são os conteúdos dos posts. No site estático, teríamos que escrever dez diferentes
arquivos HTML, modificando o conteúdo em cada um deles, diretamente nas tags HTML, e só
conseguiríamos reaproveitar os estilos e a interatividade de navegador utilizando CSS e JavaScript externos.

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Entretanto, todo o conteúdo precisaria ser digitado e muito código HTML repetido. Todo esse trabalho nos
ajuda a entender o que são páginas estáticas.

Ainda utilizando o exemplo de um blog, imagine que você deseja receber comentários em seus posts,
deseja que seus visitantes possam interagir com você e vice-versa. Como fazer isso? A resposta, como você
já deve imaginar, é: páginas dinâmicas.

A combinação das tecnologias do lado cliente com as tecnologias do


lado servidor produzem as páginas dinâmicas.

Nelas, é possível receber as informações provenientes do cliente, processá-las, guardá-las, recuperá-las e


utilizá-las sempre que desejarmos. E não é só isso: podemos guardar todo o conteúdo do nosso blog no
banco de dados. Com isso, teríamos apenas uma página PHP que recuperaria nosso conteúdo no banco e o
exibiria no navegador. A tabela a seguir apresenta um pequeno resumo comparativo entre as páginas
estáticas e dinâmicas.

Páginas
Páginas estáticas
dinâmicas

Automaticamente
Inclusão/Alteração/Exclusão de Manualmente, direto no código através de scripts
conteúdo HTML no lado servidor,
como PHP

Em um banco de
Armazenamento do conteúdo Na própria página HTML
dados

Tabela: Comparativo entre páginas estáticas e dinâmicas.


Alexandre Paixão

Outra importante característica de um site dinâmico é possibilitar a utilização de ferramentas de gestão de


conteúdo (CMS) para manter as informações do site sempre atualizadas. Com isso, depois de pronto, não
será mais necessário mexer nos códigos-fonte, basta acessar a ferramenta e gerenciar o conteúdo por meio
dela. Já no site estático, será preciso modificar diretamente o código HTML, tornando necessário alguém
com conhecimento técnico para isso.

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Páginas dinâmicas

Acesso a dados

Como mencionado anteriormente, o ambiente web é composto por tecnologias que rodam do lado cliente e
do lado servidor. Complementando o que vimos até aqui, temos ainda, do lado servidor, o banco de dados.
De forma resumida, podemos defini-lo como um repositório em que diversas informações podem ser
armazenadas e posteriormente recuperadas.

Para realizar a gestão desses dados, existem os SGBD, ou sistemas gerenciadores de bancos de dados. Se,
por um lado, o SGBD é responsável por montar a estrutura do banco de dados — entre outras funções —, por
outro lado, para recuperarmos uma informação guardada em um banco de dados e exibi-la em uma página
web, é necessário utilizar uma linguagem do lado servidor, como o PHP. Em outras palavras, não é possível
acessar o banco de dados utilizando apenas HTML ou mesmo JavaScript. Sempre será necessária a
utilização de uma linguagem server side para o acesso aos dados.

GBD
Há diversos tipos de SGBD para as mais variadas necessidades, com opções gratuitas ou pagas. Entre os
gratuitos, dois são comumente utilizados em conjunto com o PHP: MySQL e PosgreSQL.

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Formas de acesso a dados


A partir das tecnologias vistas até aqui, há algumas formas de acessar os dados guardados em um banco
de dados.

A partir do HTML expand_more

Uma das maneiras mais comuns de enviar e recuperar dados a partir do HTML é fazendo uso de
formulários. Com eles, é possível submetermos nossos dados para uma linguagem no lado
servidor/PHP. Este, então, recebe as informações e as armazena no banco de dados. Da mesma
forma acontece o caminho inverso. Podemos ter um formulário em nossa página HTML que solicite
dados ao PHP e este as envie de volta, após recuperá-las do banco de dados.

Vale lembrar ainda o que vimos sobre o PHP: ele permite a utilização de códigos HTML diretamente
em seus scripts. Logo, uma página web feita em PHP pode recuperar dados do banco de dados toda
vez que é carregada. É isso o que acontece na maioria dos sites. Cada página visualizada é
composta por conteúdo armazenado em banco de dados e código HTML produzidos por uma
linguagem do lado servidor. Com isso, cada página que abrimos em sites dinâmicos implica em uma
chamada/requisição ao lado servidor — script e banco de dados.

A partir do JavaScript expand_more

O JavaScript possui, essencialmente, duas formas para se comunicar com linguagens do lado
servidor: por meio das APIs (Application Programming Interface) XMLHttpRequest e Fetch API. A
primeira é amplamente utilizada, sendo a forma mais comum de realizar essa comunicação. É
normalmente associada a uma técnica de desenvolvimento web chamada AJAX. Já a segunda é
mais recente e oferece algumas melhorias, embora não seja suportada por todos os navegadores.

A comunicação em ambas consiste em, mediante algum evento no navegador, normalmente


originado em uma ação disparada pelo usuário, é enviada uma requisição ao lado servidor, como
recuperar algum dado, por exemplo, tratar o seu retorno e o exibir na tela. Isso tudo sem que seja
necessário recarregar toda a página.

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Tecnologias lado servidor: linguagem PHP e
acesso a dados
Assista a este vídeo e conheça um exemplo de código PHP.

Falta pouco para atingir seus objetivos.

Vamos praticar alguns conceitos?


Questão 1

O PHP é uma linguagem de script, altamente adaptável à HTML e que lhe possibilita interatividade e
dinâmica. Assinale a alternativa correta quanto a essa afirmação.

É possível criar um script PHP que faça acesso a banco de dados utilizando apenas
A
código HTML.

Para recuperar informações de um banco de dados, a HTML precisa fazer uso do PHP,
B
seja diretamente, a partir de algum elemento próprio, ou por meio de JavaScript.

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Como o PHP é altamente adaptável à HTML e esta ao JavaScript, um script escrito


C nesta última linguagem pode recuperar informações acessando diretamente o banco de
dados.

O PHP é altamente adaptável à HTML. Logo, assim como a HTML, um script PHP é
D
renderizado diretamente pelo navegador.

O PHP é uma linguagem interpretada, executável no lado cliente. O código PHP gerado é
E
interpretado pelo cliente, convertido em formato HTML e exibido no navegador.

Parabéns! A alternativa B está correta.

O PHP é uma linguagem server side, utilizada, sobretudo, para criar páginas dinâmicas, em conjunto
com a HTML e demais tecnologias do lado cliente. Embora muito adaptável à HTML, o PHP é uma
linguagem de programação completa, que possui uma sintaxe específica, assim como funções e
métodos nativos que lhe possibilitam o acesso tanto ao sistema de arquivos quanto a diferentes
bancos de dados.

Questão 2

As páginas dinâmicas, ao contrário das páginas estáticas, proveem dinamismo ao ambiente web.
Nesse contexto, assinale a opção correta.

Uma página web completa só pode ser produzida com a utilização de páginas
A
dinâmicas.

As páginas dinâmicas são, resumidamente falando, uma forma de interação entre um


B usuário e uma página HTML. Logo, uma página que faz uso de JavaScript é uma página
dinâmica.

C
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A única vantagem de se utilizar páginas dinâmicas é, de fato, guardar os dados do site


em um lugar mais seguro.

A utilização de linguagens de programação server side é a principal característica de


D
uma página dinâmica.

Páginas dinâmicas são produzidas por meio da utilização das tecnologias do lado
E
servidor, sendo assim completamente independentes das tecnologias do lado cliente.

Parabéns! A alternativa D está correta.

Nas páginas dinâmicas, todo o conteúdo de um site pode ser gerenciado automaticamente por meio de
scripts que rodam no servidor.

Considerações finais
Ao longo deste estudo, vimos como o modelo cliente X servidor, inicialmente restrito às redes internas das
empresas, evoluiu tanto nos diferentes modelos de camadas quanto na migração para a internet. Novas
tecnologias foram criadas no lado cliente — linguagens de marcação; folhas de estilo; linguagens de script
— e também no lado servidor — linguagens de script; bancos de dados; páginas dinâmicas —, criando o
ambiente web como o conhecemos atualmente, caracterizado pelas tecnologias que formam sua base e
pela preocupação com a melhor experiência possível para os usuários.

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Para encerrar, ouça sobre as Tendências do Ambiente Web – Cliente X Servidor.

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28/08/2023, 15:12 O ambiente internet: cliente X servidor e as tecnologias

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Leia o livro Design de interação: além da interação homem-computador, escrito por Jennifer Preece, Yvonne
Rogers e Helen Sharp, da Editora John Wiley e Sons.

Leia o livro Interação humano-computador, escrito por Simone Diniz Junqueira Barboza e Bruno Santana da
Silva, da Editora Elsevier.

Visite o tópico CSS Units no site do W3C e conheça a lista completa das unidades de medidas da CSS.
Conforme mencionado, a CSS possui uma série de unidades de medidas para expressar tamanho, sendo
esse associado a propriedades como “width”, “margin”, entre outros. Estão disponíveis unidades de
tamanho absoluto, como centímetros, milímetros, pixels etc. e também unidades de tamanho relativo, como
“em”, “ex”, entre outros.

Assim como a maioria das tecnologias, a CSS possui um guia de referência oficial. Como esse guia é
mantido pelo W3C, entre no site para acessá-lo e conhecer a sua especificação e todos os detalhes a ela
relacionados.

Referências
BENYON, D. Interação humano-computador. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011.

STAT COUNTER GLOBAL STATS. Screen resolution stats Brazil. S. d.

https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212ti/00172/index.html# 51/52
28/08/2023, 15:12 O ambiente internet: cliente X servidor e as tecnologias

FRIEDMAN, V. Responsive web design: what it is and how to use it. Smashing Magazine, 11 ago. 2018.
Consultado na internet em: 13 jun. 2022.

MOZILLA. MDN web docs: CSS Preprocessor. S. d.

PAIXÃO, A. Notas de aula sobre ambiente web cliente X servidor e as tecnologias do professor alexandre
paixão. Disponível sob licença Creative Commons BR Atribuição – CC BY, 2020.

SILVA, M. S. Web design responsivo: aprenda a criar sites que se adaptam automaticamente a qualquer
dispositivo, desde desktop até telefones celulares. São Paulo: Novatec, 2014.

WROBLEWSKI, L. Mobile first. S. d.

W3SCHOOLS. CSS reference. S. d.

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