Programação de CLP ROCKWELL v1

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

“A pessoa que mais atrasa a sua vida é a que você vê


na frente do espelho”

Gabriel de Oliveira

1
APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Essa apostila foi escrita com o intuito de servir de


complemento em formato escrito das aulas do curso de
Rockwell da Academia da Automação.

Dessa forma, ficando mais fácil de fazer uma rápida


consulta, um material mais fácil de carregar no seu
computador ou celular

Espero que esse material cumpra seu objetivo de servir de


facilitador na sua carreira de programador de CLP, uma
carreira cada vez mais carente de bons profissionais.

Excelente leitura!

Gabriel de Oliveira

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Contents

A HISTÓRIA DO CLP ....................................................... 5


OS CLPS DA ROCKWELL ............................................... 8
MICRO 800: PARA MICRO AUTOMAÇÕES ............... 9
MicroLogix: CLP Modular de Pequeno Porte ............. 11
COMPACT LOGIX: CLP Modular de Média para Grande
Porte ........................................................................... 13
CONTROL LOGIX: O CLP DE ALTA PERFORMANCE
.................................................................................... 15
Os Softwares da Rockwell .............................................. 17
Studio 5000 Logix Designer ........................................ 18
Studio 5000 View Designer......................................... 18
Studio 5000 Architect .................................................. 19
Studio 5000 Application Code Manager ..................... 20
Studio 5000 Logix Emulate ......................................... 21
Studio 5000 Simulation Interface ................................ 22
INTRODUÇÃO AO STUDIO 5000.................................. 24
ABRINDO O STUDIO 5000 LOGIX DESIGNER ........ 24
A TELA DE NOVO PROJETO .................................... 26
O AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO.............................. 29

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Panorama Geral .......................................................... 29


O Sistema de Janelas ................................................. 31
A Árvore do Projeto (Controller Organizer) ................. 33
Salvando o Projeto ...................................................... 36
CONFIGURANDO O HARDWARE ................................ 37
Adicionando um Módulo ............................................. 37
Configurando um Módulo............................................ 39
VARIÁVEIS LOCAIS E VARIÁVEIS GLOBAIS .............. 42
Variáveis Globais ........................................................ 42
Variáveis Locais .......................................................... 44
PROGRAMANDO O CLP ............................................... 46
Criando uma Rotina (Routine) .................................... 49
As Lógicas (Rungs) ..................................................... 50
Os Tipos de Bobinas ................................................... 52
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................... 55
SOBRE O INSTRUTOR .............................................. 55

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A HISTÓRIA DO CLP

Os Controladores Lógicos Programáveis (CLP's) foram


desenvolvidos na década de 60, nos Estados Unidos, com
a finalidade de substituir painéis de relés que eram muito
utilizados nas indústrias automobilísticas para executar
controles baseados em lógicas combinacional e
sequencial.

Por serem eletromecânicos, os relés que eram utilizados


nos dispositivos de controle apresentavam diversas
desvantagens como problemas nos contatos, desgastes
devido ao contato repetitivo, dificuldade na modificação da
lógica de controle e necessidade de manutenções
periódicas.

A GM (General Motors), montadora americana de


automóveis, tinha dificuldade em atualizar seus sistemas
automáticos de montagem, pois sempre que mudava um
modelo de automóvel ou método de produção, os técnicos
passavam horas e até mesmo semanas fazendo
alterações em painéis de controle, mudando fiação e
instalando mais relés, algo que trazia à empresa grande
ociosidade e baixa produtividade.

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De um lado um painel antigo cheio de relés, do outro um painel novo


com CLP.

A GM (General Motors), montadora americana de


automóveis, tinha dificuldade em atualizar seus sistemas
automáticos de montagem, pois sempre que mudava um
modelo de automóvel ou método de produção, os técnicos
passavam horas e até mesmo semanas fazendo
alterações em painéis de controle, mudando fiação e
instalando mais relés, algo que trazia à empresa grande
ociosidade e baixa produtividade.

Diante desses e outros inconvenientes, e com a evolução


dos processadores, a GM desenvolveu o primeiro projeto

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de CLP para controlar de forma eficiente as máquinas


automáticas em sua linha de montagem.

CLP Rockwell Micro810

Hoje temos controladores desde as versões compactas


como esta acima da Rockwell de 8 entradas digitais e 4
saídas digitais a relé, até versões para automação de
grande porte que podem controlar aeroportos inteiros, por
exemplo.

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OS CLPS DA ROCKWELL

A Rockwell possui uma gama variada e grande de CLP’s.

Figura 1 - Abrangência de cada família de CLP

Como pode ser visto na imagem acima, a Rockwell tem


solução para automações micro, pequeno porte e grande
porte.

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MICRO 800: PARA MICRO AUTOMAÇÕES

Figura 2 - O Família de CLP Micro 800

O CLP para micro automações da Rockwell é o Micro 800.


É um CLP modular, ou seja, você pode acoplando ao lado
dele módulos de diversos tipos da família Micro 800,
conforme a necessidade da sua automação.

Devido a quantidade de módulos disponíveis estar


crescendo cada vez mais, bem como a capacidade de
processamento e memória dos CLPs da família Micro 800,
com essa família podemos ir desde micro automações até
o início de algumas automações de pequeno porte.

Veja aqui abaixo algumas características da família Micro


800:

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• Sistema modular e compacto


• Disponíveis CPUs de baixo á médio desempenho
• Diversos módulos já disponíveis
• Pode ser expandido até 11 módulos (dependendo
da CPU)
• Pode trabalhar em rede Ethernet/IP
• Software de Programação é o Components
Workbench Software, não suportado pelo Studio
5000.

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MicroLogix: CLP Modular de Pequeno Porte

O CLP para automações de tamanho pequeno para médio


porte da Rockwell é o MicroLogix. É um CLP modular
também, ou seja, você pode acoplando ao lado dele
módulos de diversos tipos da família MicroLogix, conforme
a necessidade da sua automação.

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Dentre as principais características dessa família estão as


seguintes:
• Opções expansível até 512 pontos de I/O;
• Mais opções de IHM mais completas;
• Mais opções de módulos de rede;
• Usa o software MicroLogix, não suportado pelo
Studio 5000.

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COMPACT LOGIX: CLP Modular de Média para


Grande Porte

O CLP para automações de tamanho médio para grande


porte da Rockwell é o Compact Logix. É um CLP modular
também, ou seja, você pode acoplando ao lado dele
módulos de diversos tipos da família Compact Logix,
conforme a necessidade da sua automação.

Dentre as principais características dessa família estão as


seguintes:

• Sistema modular e compacto;


• CPUs com vários níveis de desempenho;

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• Nesta família é onde possuímos a maior gama de


módulos;
• Programável pelo Studio 5000, o software que
utilizaremos nesse curso;
• É a Família mais utilizada e versátil

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CONTROL LOGIX: O CLP DE ALTA


PERFORMANCE

O CLP para automações de grande porte da Rockwell é o


Control Logix. É um CLP modular também, ou seja, você
pode acoplando ao lado dele módulos de diversos tipos da
família Control Logix, conforme a necessidade da sua
automação.

Dentre as principais características dessa família estão as


seguintes:

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

• Sistema modular e compacto;


• CPUs com vários níveis de desempenho;
• Nesta família é onde possuímos o maior
desempenho;
• Com ela é possível fazer controle integrado de
movimento de até 256 Eixos;
• É uma das mais caras, usado para aplicações de
grande porte;
• Programável pelo Studio 5000, o software que
utilizaremos nesse curso;

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Os Softwares da Rockwell

Neste capítulo vamos ver um pouco mais sobre os


Softwares da Rockwell.

A Rockwell possui soluções de softwares para cada etapa


e necessidade de um projeto de automação.
Na família de softwares Studio 5000 tem 6 softwares que
são:
• Studio 5000 Logix Designer
• Studio 5000 View Designer
• Studio 5000 Architect
• Studio 5000 Application Code Manager
• Studio 5000 Logix Emulate
• Studio 5000 Simulation Interface

Figure 1 - Os Softwares da Rockwell

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Studio 5000 Logix Designer

É a aplicação para configurar, programar e manter toda a


família de controladores Allen-bradley Logix 5000.
Ela é intuitiva, moderna e permite usuários trabalharem de
forma intuitiva.

Figure 2 - O Studio 5000 Logix Designer

Studio 5000 View Designer

É o ambiente de desenvolvimento para os terminais de


operação da família Painel View 5000.

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A integração dos painéis de operação com o Studio 5000


View Designer permite o desenvolvimento fácil e rápido de
interfaces leves e modernas.

Figure 3 - O Studio 5000 View Designer

Studio 5000 Architect

Agiliza a criação, organização e manutenção de


bibliotecas de códigos, que pode ser gerenciado e
reutilizado facilmente em todo o sistema de forma
centralizada.

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Figure 4 - O Studio 5000 Architect

Studio 5000 Application Code Manager

Agiliza a criação, organização e manutenção de


bibliotecas de códigos, que pode ser gerenciado e
reutilizado facilmente em todo o sistema de forma
centralizada.

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Figure 5 - O Studio 5000 Application Code Manager

Studio 5000 Logix Emulate

Auxilia na redução do risco e custo do projeto, uma vez


que com ele conseguimos emular o código desenvolvido
sem a necessidade do hardware e da CPU. Auxiliando na
prototipação e análise dos códigos desenvolvidos.

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Figure 6 - O Studio 5000 Logix Emulate

Studio 5000 Simulation Interface

É um software de interface que conecta CLP, físico ou


emulado, com um modelo de simulação que pode estar
rodando no Matlab ou FMI.

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Figure 7 - O Studio 5000 Simulation Interface

Nesta apostila, focaremos no Studio 5000 Logix Designer

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INTRODUÇÃO AO STUDIO 5000

Neste capítulo veremos como abrir o Studio 5000 Logix


Designer pela primeira vez e um breve panorama do
ambiente de desenvolvimento.

ABRINDO O STUDIO 5000 LOGIX DESIGNER

Ao abrir o Studio 5000 abrirá a seguinte tela conforme a


imagem abaixo. Essa é a tela inicial do Studio 5000 onde
você tem acesso rápido aos últimos projetos abertos, a
criação rápida de um novo projeto e outras que irão auxiliar
nas principais tarefas iniciais.

Figura 3 - Tela Inicial do Studio 5000

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Opções para criar um novo projeto

Aqui você pode tanto já iniciar um novo projeto do zero,


clicando em New Project, criar um novo projeto
importando os dados de outro projeto From Import ou
criar um novo projeto a partir de um projeto de exemplo
From Sample Project.

Abrir um projeto recente

Aqui você pode abrir os últimos projetos que foram abertos


no seu Studio 5000. Os seus projetos recentes aparecerão
aqui como mostrado na imagem anterior.

Opções para abrir um projeto

Aqui você pode tanto abrir um projeto existente, clicando


em Existing Project, um projeto de exemplo Sample
Project ou a partir de um upload From Upload.

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A TELA DE NOVO PROJETO

Ao clicar na opção New Project a tela de novo projeto vai


aparecer, como na imagem abaixo

Figura 4 - Tela de Novo Projeto

Projeto do Tipo Logix

Selecione Logix para criar projetos do tipo logix, ou seja


projetos para configurar e programar um CLP.

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Projeto do Tipo View

Selecione View para criar projetos do tipo view, ou seja


projetos para configurar e programar uma IHM.

Escolha do Controlador

No caso de você ter selecionado Logix aparecerá uma


lista no fomato de árvore de seleção para você selecionar
o controlador do seu projeto. Na imagem está selecionado
o controlador indicado para fazermos as simulações do
curso.

Nome e Caminho do Projeto

Aqui você configura o nome do projeto e o respectivo


caminho onde serão salvos os arquivos

Botão next

Ao clicar nesse botão você irá para uma segunda etapa de


configuração do seu controlador, veja a imagem abaixo.

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Figura 5 - Etapa de configuração do Controlador

Configurações do Controlador

Aqui você configura dados como revisão, Chassi, slot e


nível de proteção. Normalmente não se muda nada aqui
nessa janela.

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O AMBIENTE DE PROGRAMAÇÃO

Panorama Geral

Figura 6 - Ambiente de Programação

Árvore do Projeto (Controller Organizer)


A árvore do projeto contém todos os componentes e dados
do projeto de automação. Todos os componentes podem
ser abertos a partir daqui.

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Editor de Programação
Os objetos abertos para edição são mostrados aqui Editor
de Programação. Estes objetos podem ser, blocos,
tabelas de tags do PLC, etc. Se muitos objetos estiverem
abertos ao mesmo tempo, eles serão representados como
“Abas” logo acima do Editor.

Status Atual do Controlador


Aqui temos um panorama geral do controlador que está ou
não conectado com o Studio 5000 no momento (Offline ou
Online). Como Se está em Run, em falha, com tags
forçadas etc.

Barra de Menus
Barra de menus padrão Windows, aqui você tem acesso
aos menus comuns em programas Windows, como, abrir,
salvar, salvar como, fechar etc.

TOOL BOX
A Tool Box é onde estão as ferramentas que mais vamos
utilizar quando estivermos programando, ou seja
desenvolvendo nosso programa. Como podem ver na
imagem ela também é dividida em abas.

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Janelas de Informações
As janelas como “Erro”, “Watch” e “Search Results” muito
ultilizadas, aparecem aqui em baixo. Podendo ficar
escondidas, no modo expandida ou flutuante.

O Sistema de Janelas

O Studio 5000, dependendo do tamanho da tela do seu


monitor, pode acabar ocupando muito espaço com as
janelas auxiliares, que no fim sobrará pouco espaço para
o Editor de Programação, onde normalmente está a maior
parte do nosso foco.

Pensando nisso a Rockwell desenvolveu recursos para


podermos redimensionar, esconder, fechar e reposicionar
as janelas conforme a nossa necessidade.

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Figura 7 - O Sistema de Janelas

Configurações da Janela
A Maioria das janelas pode ser configurada para ficar
ancorada ou fixa (Docking) ou como uma janela Flutuante
(Floating). Pode também ser configurada para se
esconder ou recolher quando nosso cursor não estiver na
área dela (Auto Hide).

Janela Flutuante
Exemplo de como fica uma janela no modo flutuante
(Floating).

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Janela Auto Hide


O Auto Hide, ou seja, se esconder automaticamente pode
ser configurado na maioria das janelas auxiliares, então
ela se esconderá sempre que nosso cursor não estiver na
área dela

A Árvore do Projeto (Controller Organizer)

Através da árvore do projeto é possível acessar todos os


componentes e dados. Todos os componentes e objetos
de um projeto aparecem aqui na Árvore do Projeto em uma
estrutura de árvore, que pode ir expandindo conforme
você clica no objeto.

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Figura 8 - O Controller Organizer

As seguintes ações podem ser feitas:

• Adição de novos componentes


• Edição de componentes
• Edição de propriedades de componentes
• Diagnóstico de componentes acessíveis

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Dados do Controller
Aqui você tem acesso aos dados a nível de controlador.
Como por exemplo as Controller Tags, que são tags
acessíveis por todos os Programs que estão rodando no
controlador.

Tasks
Aqui aparecerão todas as tasks ou tarefas configuradas
para rodar no controlador. A Main Task que é uma task
contínua já vem configurada por padrão quando você cria
um projeto novo.

Motion Group
Aqui aparecerá os grupos de motion ou posicionamento se
houver no seu projeto (Drives, Servos, Eixos físicos ou
virtuais)

Assets
Aqui é onde ficarão os Add-On que são programas
reutilizáveis e os Data Types do seu projeto.

I/O Configuration
Aqui é onde ficará a configuração de hardware do seu
projeto.

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Salvando o Projeto

Independente do objeto aberto no editor de programação,


sempre todo o projeto é salvo quando você pressiona o
ícone de “Save”. Mesmo que algum objeto do projeto não
estando completo ou esteja com erros. Se você fechar o
projeto sem salvar ele antes você corre o risco de perder
suas alterações.

Figura 9- Salvando o Projeto

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CONFIGURANDO O HARDWARE

Agora mostraremos as principais telas e parâmetros para


a configuração do hardware de um projeto de automação
no Studio 5000.

Adicionando um Módulo

Figura 10 - Adicionando o Hardware

I/O Configuration
Aqui é onde fica listado o hardware do seu projeto. E
também aqui que você muda as propriedades,
configurações e endereços dos módulos. Se você estiver

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Online através daqui você consegue ter um diagnóstico


em tem tempo real de como está o status do módulo
específico.

Adicionando um Módulo

1 – Clique com botão direito do mouse no Backplane


e escolha “New Module”
Back plane é o rack onde montamos o CLP e seus
módulos. Então aqui é onde inserimos os módulos ao CLP

2 – Digite o nome do módulo


Então abrirá uma tela chamada “Select Module Type” que
é onde você buscará pelo módulo que deseja adicionar,
digitando o nome dele se souber, mesmo que seja parte
do nome. Ou através dos filtros de tipo do módulo e
fabricante. Isso fará com que a quantidade de módulos
compatível com o que você está buscando seja reduzida
e mais assertiva.

3 – Selecione o módulo desejado


Aqui aparecerá os módulos resultantes da sua busca e
filtros que você utilizou, selecione o seu módulo que
provavelmente estará neta lista.

4 – Pressione o botão “create”

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Para ir para a etapa de configuração do módulo


selecionado.

Configurando um Módulo

Figura 11 - Configurando o Módulos Adicionado

Logo após ter pressionado “create” na etapa anterior,


abrirá a tela de “New Módule”. Onde faremos as
configurações básicas e mínimos para o módulo entrar na
configuração. São elas:

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Nome
Insira um nome que tenha algum significado para o seu
projeto.

Slot
Aqui é importante, é a posição do módulo no Rack da
CPU, normalmente o CLP ocupa o Slot 2, então novos
módulos serão do Slot3 para frente.

Connection Parameters
Normalmente aqui não precisa mudar nada, mas no nosso
caso específico do curso, como estamos adicionando um
módulo genérico de simulação tivemos que colocar os
valores como indicado na imagem.

Figura 12 - Alterando a configuração de um módulo existente

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Como pode ser visto na imagem anterior, o módulo novo


já foi inserido e configurado na posição Slot 3 como pode
ser visto abaixo do Backplane na pasta I/O
Configuration.

Caso precise voltar nas propriedades do módulo para


alterar alguma propriedade, verificar o status do módulo
entre outras coisas, basta clicar duas vezes em cima dele
como indicado na imagem, que abrirá a tela “Módulo
Properties Report”.

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

VARIÁVEIS LOCAIS E VARIÁVEIS GLOBAIS

Agora vamos falar sobre variáveis “Tags”, entender o seu


uso e se familiarizar com a diferença entre variáveis locais
e globais.

Figura 13 - Variáveis locais e globais

Variáveis Globais

As variáveis globais ou controller tags como são


chamadas na rockwell, são variáveis que são acessíveis a

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partir de qual “program” ou “routine” que você tenha no seu


projeto. Veja como acessar elas na imagem abaixo:

Figura 14 - As Controller Tags

1 – Controller Tags
Ao clicar aqui, abrirá uma tabela de tags com escopo
global, ou seja, as controllers tags.

2 – Escopo das tags


Você verá aqui a que escopo pertence as tags que estão
sendo mostradas na tabela, como mostrado na imagem
acima, aparece em “Scope” o nome do controlador. Ao
mudar a seleção aqui neste campo, você verá tags
pertencentes a outros escopos.

3 – Aba Edit/Monitor Tag

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Nesta aba você pode mudar entre a aba de monitoração


das variáveis, nesta opção você só monitora e não
consegue fazer alteração nenhuma, e a aba de edição,
que é onde adicionamos e alteramos as variáveis da
tabela do escopo atual.

4 – Propriedades da Tag
Aqui vemos que para criar uma tag, precisamos pelo
menos colocar um nome para ela “Name” e o “Data Type”
que é o da variável.

Variáveis Locais

As variáveis locais ou program tags como são chamadas


na rockwell, são variáveis que são acessíveis somente a
nível de “program” o qual ela foi criada e as “routine”
estiverem nesse “program”. Veja como acessar elas na
imagem abaixo:

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 15 - As Program Tags

1 – Program Tags
Ao clicar aqui, abrirá uma tabela de tags com escopo do
program em questão (pode haver mais de um program no
seu projeto).

2 – Escopo das tags


Você verá aqui a que escopo pertence as tags que estão
sendo mostradas na tabela, como mostrado na imagem
acima, aparece em “Scope” o nome do programa
“MainProgram”. Ao mudar a seleção aqui neste campo,
você verá tags pertencentes a outros “Program” se
existirem no seu projeto.

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

PROGRAMANDO O CLP

Neste capítulo vamos ver sobre os diferentes tipos de


blocos, funções e ferramentas para fazer uma
programação fácil de entender e de acordo com as boas
práticas de programação, utilizando a linguagem Ladder.

Figura 16 - A Estrutura

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Como podemos ver na imagem acima. Temos uma


relação:

Controller =>Task=> Program => Routine

Ou seja, uma “Routine” está dentro de um “Program”.


Um “Program” é chamado por uma “Task”.
A “Task” é gerenciada pelo “Controller”

Figura 17- A Estrutura no Studio 5000

1 – Controller

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

É o CLP do projeto, nele tem as “controllers tags” variáveis


de escopo global e onde você configura as Tasks.

2 – Main Task
É a “task” que já vem criada por padrão. Ela já está
inclusive configurada para rodar continuamente e
chamando o “MainProgram”, que também já vem criado
por padrão.
Você pode criar outras “Tasks” que chamem outros
“Programs”

3 – MainProgram
É o “Program” que já vem criado por padrão. Ele está
configurado para chamar uma “Routine” inicial, que no
caso aqui é a MainRoutine. Todo program deve ter uma
Rotina inicial configurada.

4 – MainRoutine
É a “Routine” inicial configurada no “MainProgram”. Todo
“program” deve ter uma Rotina inicial configurada. É a
partir dela que é chamada todas as rotinas do seu
programa.

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Criando uma Rotina (Routine)

Figura 18 - Inserindo uma Rotina

1 – Botão direito do mouse no “Program”


Add => New Routine

Que irá abrir a tela “New Routine”

Tela New Routine

5 – Name
O nome desejado para a nova Routine

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

6 – Type
É a linguagem de programação que você quer usar na
nova Routine. No Studio 5000 podemos escolher entre as
4 linguagens suportadas: Ladder, Sequential Function
Chart, Function Block Diagram ou Strutured Text.
Neste livro seguiremos com a linguagem mais comum e
utilizada, a linguagem Ladder.

7 – In Program or Phase
Aqui você escolhe em qual program quer incluir na nova
rotina que você está criando.

As Lógicas (Rungs)

Já vimos que um “Program” é feito ou composto por


Rotinas. E da mesma forma as rotinas não seriam nada
sem as Lógicas (Rungs).

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 19 - Lógicas ou Rungs

Você pode adicionar uma nova lógica na sua rotina tanto


pelo botão de atalho na barra de ferramentas, pelo menu
de contexto ao clicar com o botão direito do mouse no
número da lógica ou até mesmo pelas teclas de atalho Ctrl
+R.

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Também, pelo menu de contexto é possível executar


outras ações como Recortar, Copiar, Deletar e até Editar
a lógica selecionada.

Outra coisa importante é o Título/Descrição da lógica. É


muito importante colocarmos um título que nos ajude a
lembrar a função da lógica em questão.

Os Tipos de Bobinas

Bobinas são instruções de escrita. Atrelamos a ela uma


variável/tag do tipo bool. Geralmente a bobina vai no lado
mais a direita da lógica. Ou seja, a bobina recebe o
resultado das instruções colocadas a esquerda da lógica.

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Figura 20 - Os tipos de Bobinas

Através da aba “Favoritos” da barra de ferramentas, temos


acesso aos 3 tipos de bobinas. Outra opção para trocar o
tipo da sua bobina inserida, é clicando em cima da
instrução e selecionando como mostrado na imagem
acima.

Como podem ver, acima da bobina está a tag vinculada a


ela. Essa tag deve ser booleana e ela armazenará o
resultado da instrução.

OTE
Bobina Liga na Energização: É a bobina mais utilizada. Ela
passa para verdadeiro a tag que está vinculada a ela, tão

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APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

logo, o resultado da sua lógica (instruções a esquerda)


sejam verdadeiro (valor 1 ou true). E ela passa para falso
para a tag que está vinculada a ela, tão logo, o resultado
da sua lógica (instruções a esquerda) sejam falso (valor 0
ou false).

OTL
Bobina Latch: Ela “seta” ou faz um “Latch” na variável
vinculada a ela assim que o resultado da sua lógica
(instruções a esquerda) sejam verdadeiro (valor 1 ou true).
Porém, se logo após isso, o resultado das instruções
forem de verdadeiro para falso, essa bobina manterá a
variável ligada até que seja acionado a bobina OTU,
“resetando” assim a tag, ou seja, fazendo um “unlatch” que
é o tipo de bobina descrita abaixo.

OTU
Bobina Unlatch: Ela “reseta” ou faz um “Unlatch” na
variável vinculada a ela assim que o resultado da sua
lógica (instruções a esquerda) sejam verdadeiro (valor 1
ou true). Porém, se logo após isso, o resultado das
instruções forem de verdadeiro para falso, essa bobina
manterá a variável desligada até que seja acionado a
bobina OTL, “setando” assim a tag, ou seja, fazendo um
“latch” que é o tipo de bobina descrita anteriormente.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Espero muito que esse conteúdo tenha sido proveitoso.


Lembro para você que esse material tem o intuito de servir
de guia de consulta em conjunto com as aulas em vídeo
do curso de CLP Rockwell.

Parabéns por ter chegado até aqui e desejo muito sucesso


na sua empreitada.

SOBRE O INSTRUTOR

Eu sou Gabriel de Oliveira.


Empresário, fundador do
Movimento Imparáveis,
escritor e treinador de
pessoas. Apesar dessa cara
de papai Noel barbudo e
bonzinho, eu não pego leve
com meus alunos e é
exatamente por isso que eles
têm resultados.

55
APOSTILA CURSO DE ROCKWELL – ACADEMIA DA AUTOMAÇÃO

Eu sou um cara normal, de uma família humilde, mas que


descobriu no poder das habilidades mentais e estratégias
de alta performance a como destravar objetivos.

Já criei projetos que atingiram mais de 10 mil alunos,


através de vídeos e cursos produzidos por mim. Sou
casado com a Emanuelli e pai do João e do Luís e tenho
o desejo ardente de transmitir conhecimento, sabedoria e
transformação para as pessoas que não aguentam viver
uma vida mediana.

Criador da Comunidade da Academia da Automação, a


maior comunidade para quem quer aprofundar na
automação industrial e na programação de CLPs.

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