Stock Ou Stocks
Stock Ou Stocks
Stock Ou Stocks
Conceito de Procura
Do ponto de vista “económico”, a procura de um produto é definida pela
intenção de compra desse produto no mercado, ou Procura é a expressão
dinâmica de um mercado que corresponde a medidas qualitativas e
quantitativas dos consumidores, que desejam e podem adquirir um
produto
Os Custos
Associado à gestão de stocks consideram-se vários tipos de custos:
• O custo de posse (Cp) que é o custo associado à manutenção do stock;
• O custo de efectivação de encomenda (Ce)que é o custo administrativo
da emissão de uma encomenda;
• O custo de aquisição do material (Cm) que é o custo do material,
encomendado ao exterior, à entrada da empresa (custo de fornecimento,
de transportes, de seguros, ...);
• O custo de fabricação (Cf) que é o custo do material encomendado
internamente, através de ordem de fabrico;
• O custo de rotura de stock (Cr) que é o custo associado a uma
solicitação ou requisição de material de stock, não atendida totalmente
pelo armazém
Os Prazos
Na gestão de stocks um dos prazos a considerar é o prazo de
aprovisionamento ou prazo de disponibilização do material. No prazo de
aprovisionamento (pa) pode considerar-se quatro parcelas:
• O prazo administrativo de preparação e lançamento da encomenda
(circulação e tratamento de informação na empresa);
• O prazo de recepção pelo fornecedor, que pode desprezar-se se for
usado fax ou EDI (Electronic Data Interchange);
• O prazo de entrega do fornecedor que inclui o prazo de transporte ou
trânsito;
• O prazo de recepção e armazenagem na empresa
A Gestão de stocks é uma área da administração das empresas, pois o
desempenho nesta área tem reflexos imediatos nos resultados comerciais e
financeiros da empresa (Francischini et al., 2002).
O objetivo da gestão de stocks envolve a determinação de três decisões
principais:
quanto encomendar,
quando encomendar;
quantidade de stock de segurança que se deve manter para que cada
artigo assegure um nível de serviço satisfatório para o cliente.
Estas decisões assumem uma dinâmica repetitiva ao longo do tempo, e
tornam-se complexas devido ao enorme leque de fatores envolvidos na
tomada das mesmas (Benchkovsky, 1964, p. 689).
Para resolver este problema utiliza procedimentos matemáticos e
estatísticos entre eles:
Classificação dos itens estocados, em destaque a classificação ABC
(Análise de Pareto) (Francischini et al., 2002, p. 97-102).
Estimativas de demandas, classificadas em dependente e independente.
Estimativas de parâmetros como Stock Máximo, Stock De Segurança
(Francischini et al., 2002, p. 152-157), Ponto De Encomenda (Francischini
et al., 2002, p. 159).
Todas as organizações, seja qual for o sector de actividade em que operem,
partilham a seguinte dificuldade: como efetuar a manutenção e controlo do
stock. Este problema não reside apenas nas empresas mas também em
instituições de carácter social e/ou de índole não lucrativo, visto os stocks
existirem transversalmente na sociedade, sejam em explorações agrícolas,
fabricantes, grossistas, retalhistas, mas também em escolas, igrejas, prisões
e em todo o tipo de estabelecimentos comerciais. Apesar deste problema
existir desde sempre, apenas no século XX se começaram a estudar e a
desenvolver técnicas no sentido de lidar com esta questão, que se tornou
mais relevante depois da Segunda Guerra Mundial, onde a incerteza era
constante e que levou a que se dessem, de uma forma mais ou menos
secreta, os primeiros passos na gestão de stocks. Se teoricamente, a gestão
de stocks é a área das operações organizacionais mais desenvolvida, a
prática mostra precisamente o contrário (Tersine, 1988, p. 3).
Fazer com que um produto em stock esteja constantemente pronto a dar
resposta a uma encomenda de um cliente será uma boa definição para
gestão de stocks. A sua boa gestão passa por satisfazer a exigência,
satisfazendo também a componente económica (Zermati, 1986, p. 18).
Classificacão dos stocks
Classes preconizadas por Plossl (1985, p. 20):
Matéria-prima - são diversos tipos de materiais usados no processo de
fabrico e que servirão para a obtenção do produto final;
Componentes - subconjuntos que irão constituir o conjunto final do
produto;
Produtos em via de fabrico - componentes ou materiais que estão em
espera no processo produtivo;
Produtos acabados - são os produtos finais que se encontram para
venda, para distribuição ou armazenagem. Baseado na sua utilidade, os
stocks podem ainda ser colocados numa destas categorias (Tersine, 1988,
p. 7).