Manual de Apoio G9. 1
Manual de Apoio G9. 1
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Sistema Solar
O Sistema Solar é constituído pelo Sol e pelo conjunto dos corpos celestes
localizados no mesmo campo gravitacional.
Existem inúmeras teorias que tentam explicar como o Sistema Solar foi
formado. Entretanto, a mais aceita é a da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular,
que diz que a formação do sistema se deu através de uma grande nuvem
formada por gases e poeira cósmica, que em algum momento começou a se
contrair, acumulando matéria e energia, dando assim origem ao Sol.
Os planetas realizam sua órbita em torno do sol de forma elíptica, cada qual
com suas próprias características, como por exemplo, massa, tamanho,
gravidade e densidade. Os planetas que estão mais próximos do sol possuem
composição sólida, enquanto os planetas menos próximos possuem
composição gasosa.
Os cometas são compostos por gelos voláteis que se estendem pelo núcleo,
cabeleira e cauda. Meteoroides são compostos por minúsculas partículas que,
ao chegarem ao solo, caso isso ocorra, recebem o nome de meteoritos. O
Sistema Solar está contido na Via Láctea, que ainda abriga cerca de 200
bilhões de estrelas.
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Estudante do ISCED-Uige (2019)
Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Podemos classificar os planetas como
sólidos ou gasosos, ou, mais especificamente, de acordo com suas
características físico-químicas, como os planetas mais próximos do Sol sendo
sólidos e densos, mas de insignificante massa; e os planetas mais distantes
sendo gasosos massivos de baixa densidade.
Desde a sua descoberta em 1930 até 2006 Plutão foi considerado como o nono
planeta do Sistema Solar. Porém em 2006, a União Astronômica Internacional
criou a classificação de planeta anão. Atualmente, o Sistema Solar possui cinco
planetas anões: Plutão, Eris, Haumea, Makemake, e Ceres. Todos são
plutoides, com exceção de Ceres, localizado no cinturão de asteroides.
Sol
O Sol é a estrela central do Sistema Solar. Todos os outros corpos do Sistema
Solar, como planetas, planetas anões, asteroides, cometas e poeira, bem todos
os satélites associados a estes corpos, giram ao seu redor. O Sol é
responsável por 99,86% da massa do Sistema Solar.
O Sol possui uma massa 332 900 vezes maior que a da Terra, e, em seu
interior caberiam 1,3 milhões de Terras. A camada externa visível do Sol é
chamada fotosfera, e tem uma temperatura de 6.000°C. Esta camada tem uma
aparência turbulenta devido às erupções energéticas que lá ocorrem.
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A energia do Sol é responsável pelos fenômenos meteorológicos e pelo clima
na Terra, bem como a manutenção da vida de todos os seres vivos que
habitam nosso planeta.
Eclipses do Sol
O eclipse solar ocorre quando a Lua passa diante do Sol e da Terra, cobrindo
parcialmente ou totalmente o Sol.
Estes eventos podem ocorrer apenas durante a Lua nova, onde o Sol e a Lua
estão em conjunção, como visto da Terra. Entre dois a cinco eclipses solares
ocorrem por ano na Terra, com o número de eclipses totais do Sol variando
entre zero e dois.
Eclipses
Os eclipses são fenômenos que ocorrem devido à posição entre a Lua, a Terra
e o Sol.
Às vezes, esses astros se alinham, bloqueando parte da luz solar que ilumina a
Terra ou a Lua. Os eclipses podem ser lunares ou solares.
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Eclipse Lunar
O eclipse lunar acontece na fase da Lua Cheia. Ocorre quando a Terra fica entre
o Sol e a Lua, que passa pela região da sombra da Terra. A Terra, nessa ocasião,
bloqueia os raios solares que iluminam a Lua. A sombra da Terra se projeta na
Lua, cobrindo-a parcial (eclipse parcial) ou totalmente (eclipse total).
Eclipse solar
Ocorre quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, ou seja, na fase de Lua Nova e
todos ficam alinhados em uma reta só. Nessa ocasião, a Lua bloqueia os raios
solares que iluminam parte da Terra.
O eclipse solar pode ser parcial para algumas regiões. Esse fenômeno ocorre
pelo menos duas vezes ao ano; no entanto ocorre raramente num mesmo local
da Terra.
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A Lua é a principal causa dos fenômenos das marés. A força de atração entre a
Terra e a Lua e entre a Terra e o Sol (esta em menor grau) provoca a subida e a
descida do nível das águas do mar. A subida é a maré alta ou a preamar. A
descida é a maré baixa ou a baixa-mar.
Mercúrio
Mercúrio é o planeta que está mais próximo do Sol e o que orbita com maior
velocidade (o ano mercuriano tem apenas 88 dias). É o segundo planeta mais
quente, depois de Vênus.
Devido a sua proximidade à Terra e que permite a sua observação a olho nu, é
um dos 6 planetas conhecidos da antiguidade.
Apesar de não emitir luz própria aparente, reflete a luz do Sol e é um dos
planetas mais brilhantes do céu. Entretanto, é um planeta complexo de
observar.
Visto da Terra, nunca se afasta muito do Sol e está a maior parte do tempo
ofuscado por este. Sem o auxílio de um telescópio, só o conseguimos ver
durante o pôr ou o nascer do Sol. Por exemplo, pode ser visto pouco antes do
nascer do Sol como uma estrela da manhã que o precede.
Além disso, o fato de Mercúrio ter uma órbita mais próxima do Sol do que a da
Terra permite-nos observar um fenômeno astronômico interessante, chamado
Trânsito Solar, que ocorre quando Mercúrio visto da Terra passa à frente do
Sol.
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Vênus
Vênus é o segundo planeta mais próximo do Sol e o planeta mais próximo da
Terra. As perguntas intrigantes que este planeta "gêmeo" da Terra nos coloca
começam com o seu movimento de rotação própria.
Além disso, enquanto que a maior parte dos planetas rodam sobre si próprios
no mesmo sentido, Vênus é uma das exceções. Tal como Urano e Plutão, a
sua rotação é retrógrada, o que significa que em Vênus o Sol nasce a oeste e
põe-se a leste.
Durante muito tempo não se tinha a certeza do porquê que existiam estas
exceções, uma vez que a maior parte dos planetas no sistema solar, mesmo os
satélites dos vários planetas, rodam no mesmo sentido, 'herdado' do
movimento de rotação da nuvem primordial, no entanto, estudos dinâmicos
recentes da obliquidade dos planetas podem explicar a rotação atípica de
Vênus.
Vênus pode ser visto com clareza a olho nu quatro horas antes de o Sol nascer
ou quatro horas depois do Sol se por, pois seu afastamento angular do Sol
visto da Terra é de no máximo 48 graus.
E, quando o afastamento está próximo do valor máximo, Vênus pode ser visto
a olho nu a qualquer hora de um dia de céu limpo, sendo necessário apenas
conhecer sua localização na hora da observação e desde que não esteja
visualmente muito próximo do Sol. Por esta razão, desde a antiguidade Vênus
é também conhecido como a estrela matutina ou estrela vespertina.
No ponto do seu maior brilho, Vênus é 16 vezes mais brilhante do que a estrela
mais brilhante no céu, Sirius. Vênus é um planeta muito parecido com a Terra,
em tamanho, densidade e força gravitacional, tendo-se chegado a especular
sobre a possibilidade de condições favoráveis à vida.
Hoje sabemos que, apesar de ter tido origens muito semelhantes à Terra, a sua
maior proximidade ao Sol levou a que o planeta desenvolvesse um clima
extremamente agressivo à vida. De fato, Vênus é o planeta mais quente do
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sistema solar, sendo mais quente do que Mercúrio, que está mais próximo do
Sol. A sua temperatura média na superfície é de 460ºC em razão ao forte efeito
estufa que acontece a grande escala em todo o planeta.
Terra
O planeta Terra é o 3º planeta a contar do Sol. Apesar de ser aquele em que
vivemos e que conhecemos melhor, continua a ser o que nos intriga mais.
Movimento de translação
A Terra leva 365,256 dias para completar uma volta ao Sol. É este movimento,
combinado com a inclinação do seu eixo, que dá origem às estações do ano.
A Terra possui uma só lua, que ficou presa ao campo gravitacional terrestre
após uma colisão, nos primeiros tempos do sistema solar, entre um
protoplaneta e a Terra.
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A Lua é o único satélite da Terra e todos sabem que nos mostra sempre a
mesma face. Isto ocorre porque o seu período de rotação é igual ao seu
período de translação. Diz-se que tem uma rotação síncrona.
Marte
Depois da Terra, Marte é o planeta mais fácil de observar. Visto da Terra Marte
parece um planeta vermelho.
Ao contrário de Mercúrio, que está exageradamente perto do Sol para que seja
facilmente observado, e de Vênus, cujas densa atmosfera e cobertura de
nuvens bloqueiam a observação da sua superfície, Marte está relativamente
próximo da Terra sem estar muito próximo do Sol.
Possui uma atmosfera bem rarefeita, o que nos permite observar a sua
superfície com relativa facilidade. A melhor altura para observar Marte é
quando este se encontra na sua oposição, isto é, quando a Terra está entre
Marte e o Sol.
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Paisagem de Marte
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A rosa dos ventos surgiu da necessidade de indicar exatamente um sentido
que nem mesmo os pontos intermediários determinariam, pois um mínimo
desvio inicial torna-se cada vez maior, à medida que vai aumentando a
distância.
Ela indica as direções conhecidas como pontos cardeais (Norte (N), Sul (S),
Leste (L) e Oeste (O)), os pontos colaterais (nordeste, sudeste, sudoeste e
noroeste) e os pontos subcolaterais. Por meio da rosa dos ventos, situamos o
espaço representado em relação à Terra e a outros espaços dela.
Sul (S) - Marca a direção do Pólo Sul geográfico da Terra. Existem dois
sinônimos: meridional e austral. O referencial astronômico mais conhecido é o
Cruzeiro do Sul.
Pontos Colaterais
Pontos Subcolaterais
ENE: leste-nordeste
ESE: leste-sudeste
SSE: sul-sudeste
NNE: norte-nordeste
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NNO/NNW: norte-noroeste
SSO/SSW: sul -sudoeste
OSO/WSW: oeste-sudoeste
ONO/WNW: oeste-noroeste
Bússola
Um dos instrumentos de orientação mais conhecidos e utilizados é a bússola.
Ela é composta por uma agulha magnetizada, colocada num plano horizontal e
suspensa pelo seu centro de gravidade, de forma que possa girar livremente, e
que orienta-se sempre em direção próxima à direção norte-sul geográfica.
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Coordenadas geográficas
As coordenadas geográficas são um sistema de linhas imaginárias traçadas
sobre o globo terrestre ou um mapa.
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por valores crescentes até 180º e, a oeste, suas medidas são decrescentes até
o limite de -180º.
Latitude e longitude
Entenda a seguir a diferença entre estas coordenadas geográficas.
Latitude
Latitude é o ângulo formado entre o Equador e um ponto estimado.
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Todos os pontos do Equador possuem latitude geográfica igual a 0º. Pontos
situados ao norte do equador têm latitudes maiores que 0º, variando até 90º, que
é a latitude do polo geográfico norte. Da mesma forma variam as latitudes ao sul
do equador terrestre, desde 0º a 90º, latitude do polo geográfico sul.
Longitude
É o ângulo formado entre o meridiano que passa por determinado lugar e o
meridiano de Greenwich. A longitude é medida de 0º a 180º, para leste ou para
oeste de Greenwich.
Movimentos da Terra
A Terra faz movimentos constantes no espaço. Esses movimentos são
chamados de rotação e translação. Acompanhe a seguir as explicações sobre
cada um deles.
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Rotação
Rotação é o movimento onde a Terra gira em torno de seu próprio eixo. Esse
movimento acontece no sentido anti-horário e dura exatamente 23 horas 56
minutos 4 segundos e 9 centésimos para ser concluído, sendo o responsável
por termos o dia e a noite.
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Translação
O movimento de translação é aquele que o planeta Terra realiza ao redor do
Sol junto com os outros planetas. O tempo necessário para completar uma
volta ao redor do Sol é de 365 dias, 5 horas e cerca de 48 minutos e ocorre
numa velocidade média de 107.000 km por hora.
O tempo que a planeta leva para dar uma volta completa ao redor do Sol é
chamado "ano". O ano civil, aceito por convenção, tem 365 dias. Como o ano
sideral, ou o tempo concreto do movimento de translação, é de 365 dias e 6
horas, a cada quatro anos temos um ano de 366 dias, dia este que é acrescido
ao nosso calendário no mês de fevereiro e que recebe o nome de ano bissexto.
Fusos horários
Nosso planeta possui uma forma esférica. Por essa razão, quando realiza o
movimento de rotação (movimento que a Terra realiza em torno de si própria),
uma parte fica iluminada pelo Sol, enquanto a outra fica escura.
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A Terra possui 360°, e o dia é composto por 24 horas. Então, se dividirmos
360° por 24, totalizamos 15°, o que corresponde a 60 minutos, ou seja, 1 hora.
O movimento de rotação é responsável pelo surgimento dos dias e das noites.
O homem instituiu horários distintos no mundo, e a partir daí foi inserindo o
sistema de fusos horários.
Fusos no Brasil
Durante muitos anos o Brasil possuiu quatro fusos diferentes. Porém, em 2008,
foi aprovada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva uma lei para reduzir um
fuso horário na região Norte.
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A imagem 1 mostra as áreas que foram alteradas.
Interessa saber...
• O Japão, que está no oriente, é a terra onde o sol nasce, daí,
obviamente, ser chamada de Terra do Sol Nascente. Ao contrário disso,
é sempre no ocidente que o sol "morre".
• O horário de verão é uma alteração do horário de determinada região,
utilizado apenas durante uma porção do ano, adiantando-se em geral
uma hora no fuso horário oficial local. O processo é adotado como o
próprio nome diz durante o verão, quando os dias são mais longos, em
função da posição da Terra em relação ao Sol e é utilizado como forma
de diminuir o consumo de energia de cada região onde é aplicado.
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Cartografia
A cartografia é a ciência da representação gráfica da superfície terrestre, tendo
como produto final o mapa.
O surgimento
Os primeiros mapas foram traçados no século VI a.C. pelos gregos que, em
função de suas expedições militares e de navegação, criaram o principal centro
de conhecimento geográfico do mundo ocidental.
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Atualmente...
Hoje, a cartografia é feita por meios modernos, como as fotografias aéreas
(realizadas por aviões) e o sensoriamento remoto por satélite.
Sensoriamento remoto
A outra técnica cartográfica, o sensoriamento remoto, consiste na transmissão,
a partir de um satélite, de informações sobre a superfície do planeta ou da
atmosfera.
Quase toda coleta de dados físicos para os especialistas é feita por meio de
sensoriamento remoto, com satélites especializados que tiram fotos da Terra
em intervalos fixos.
Para a geração das imagens pelos satélites, escolhe-se o espectro de luz que
se quer enxergar, sendo que alguns podem enviar sinais para captá-los em seu
reflexo com a Terra, gerando milhares de possibilidades de informação sobre
minerais, concentrações e tipos de vegetação, entre outros.
Mapas
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Os mapas são normalmente desenhados em superfícies planas, em proporção
reduzida do local da Terra escolhido.
Projeções cartográficas
Sabemos que a maneira mais adequada de representar a Terra como um todo
é por meio de um globo.
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A projeção mais simples e conhecida é a de Mercator (nome do holandês que a
criou). Outras técnicas foram evoluindo e muitas outras projeções tentaram
desfazer as desigualdades de área perto dos polos com as de perto do
equador, como por exemplo a projeção de Gall. Como não há como evitar as
deformações, classifica-se cada tipo de projeção de acordo com a
característica que permanece correta. Temos então:
Cilíndricas
Consistem na projeção dos paralelos e meridianos sobre um cilindro envolvente,
que é posteriormente desenvolvido (planificado). Uma das projeções cilíndricas
mais utilizadas é a de Mercator, com uma visão do planeta centrada na Europa.
Cônicas
É a projeção do globo terrestre sobre um cone, que posteriormente é planificado.
São mais usadas para representar as latitudes médias, pois apenas as áreas
próximas ao Equador aparecem retas.
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Azimutais
É a projeção da superfície terrestre sobre um plano a partir de um determinado
ponto (ponto de vista). Também chamadas planas ou zenitais, essas projeções
deformam áreas distantes desse ponto de vista central. São bastante usadas
para representar as áreas polares.
Escalas cartográficas
Em um mapa, chamamos de escala cartográfica a relação entre as dimensões
apresentadas no mapa e o objeto real por ele representado.
ou
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A escala também pode ser representada da forma gráfica, que é feita unidade
por unidade, onde cada segmento mostra a relação entre a longitude da
representação e da área real. Por exemplo, observe a seguinte escala gráfica.
Curvas de nível
As curvas de nível são linhas que unem pontos ou cotas de mesma altitude em
intervalos iguais. Traçadas na carta, permitem a visualização da declividade
(inclinação) do relevo.
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Curvas de nível
Os rios nascem nas áreas mais altas e correm para as áreas mais baixas.
Tempo x clima
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O balanço global do sistema Terra-atmosfera é positivo, ou seja, a relação
entre a energia absorvida pela atmosfera e pelos oceanos e terras é de 64%
(47% pela superfície terrestre e 17% pela atmosfera e pelas nuvens).
Temperatura Latitude
Umidade Massas de ar
Temperatura
A temperatura é a quantidade de calor em uma região. A temperatura varia não
apenas de um lugar para o outro, mas também em um mesmo lugar no decorrer
do tempo.
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Incidência de raios solares sobre a Terra
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Influência do relevo no clima
Massas de ar
A massa de ar é o fator que mais dinamiza o clima de uma região. Quanto à
temperatura, as massas de ar podem ser quentes ou frias e, quanto à umidade,
continentais ou marítimas.
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Imagem demonstrando as massas de ar
• Continentais;
• Marítimas (recebem o nome de oceanos).
Massas de ar no Brasil
Por sua dimensão continental, todas as massas responsáveis pelas condições
climáticas na América do Sul atuam no Brasil, direta ou indiretamente. As massas
que mais nos interessam são:
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Massas de ar que atuam no Brasil Os
tipos de clima
A classificação de um clima depende de diversos fatores, como a temperatura,
a umidade, as massas de ar, a pressão atmosférica, as correntes marítimas e
ventos, entre outros. A classificação mais utilizada para os diferentes tipos de
clima do Brasil assemelha-se à criada por Arthur Strahler, se baseando na
origem, natureza e movimentação das correntes e massas de ar.
• Subtropical
• Semiárido
• Equatorial úmido
• Equatorial semiúmido
• Tropical
• Tropical de altitude
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Tipos de clima no Brasil
Clima subtropical
As regiões que possuem clima subtropical apresentam grande variação de
temperatura entre verão e inverno, não possuem uma estação seca e as
chuvas são bem distribuídas durante o ano.
Clima semiárido
O clima semiárido, presente nas regiões Nordeste e Sudeste, apresenta longos
períodos secos e chuvas ocasionais concentradas em poucos meses do ano.
As temperaturas são altas o ano todo, ficando em torno de 26 ºC. A vegetação
típica desse tipo de clima é a caatinga.
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que levam as massas equatoriais para o sul, entre os meses de setembro a
novembro. Este tipo de clima diferencia-se do equatorial úmido por essa média
pluviométrica mais baixa e pela presença de duas estações definidas: a
chuvosa, com maior duração, e a seca.
Clima tropical
Presente na maior parte do território brasileiro, este tipo de clima caracteriza-se
pelas temperaturas altas. As temperaturas médias de 18 °C ou superiores são
registradas em todos os meses do ano. O clima tropical apresenta uma clara
distinção entre a temporada seca (inverno) e a chuvosa (verão). O índice
pluviométrico é mais elevado nas áreas litorâneas.
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recebem uma grande influência das variações de latitude.
http://brasilesco.la /
Paisagem da
Cordilheira de Drakensberg, África do Sul
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continentalidade, além de, em alguns pontos, a altitude também
determinar alguns tipos climáticos, como o de Frio de Montanha. No
mapa a seguir, temos uma classificação genérica dos climas africanos.
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Paisagem do Deserto do Kalahari, em um ponto no norte da África do Sul
A Vegetação da África
Se observarmos o mapa a seguir, onde há a indicação genérica dos
principais biomas africanos, podemos notar que existe uma relação de
equilíbrio entre o clima e a vegetação da África, com as grandes faixas
desérticas já mencionadas, além da presença de Estepes na maioria das
regiões semiáridas.
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Mapa dos tipos de vegetação da África *
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É importante destacar, contudo, que as fronteiras entre um tipo natural
e outro não são completamente claras e bem definidas, havendo áreas
de transição entre um tipo e outro. Um exemplo é a vegetação de
estepe, que vai se tornando mais rala, com áreas de campo, à medida
que sua posição geográfica aproxima-se das zonas desértic
Geografia da África
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O continente africano é cercado pelos oceanos Atlântico (oeste) e Índico (leste), além
dos mares Mediterrâneo (norte) e Vermelho (nordeste). Seu litoral, com mais de 27 mil
km de extensão, é bastante regular, com poucos recortes e ilhas, sendo raras as baías,
golfos ou penínsulas, o que torna difícil seu aproveitamento para instalações portuárias.
Cortam a África, três dos grandes paralelos terrestres: Equador, Trópico de Câncer e
Trópico de Capricórnio, além do Meridiano de Greenwich. Cerca de 80% de seu
território fica na zona intertropical, sendo que a maior parte de suas terras localiza-se no
hemisfério oriental (leste) e só uma pequena parte delas no hemisfério ocidental (oeste).
O continente possui cinco diferentes fusos horários.
A África está separada da Europa pelo mar Mediterrâneo e liga-se à Ásia na sua
extremidade nordeste pelo istmo de Suez. No entanto, a África ocupa uma única placa
tectônica, ao contrário da Europa que partilha com a Ásia a Placa Euro-asiática. Sua
base geológica é formada por grandes e antigas placas tectônicas, fraturadas em
algumas regiões; apresentando áreas bastante desgastadas pela erosão.
Pontos extremos - do seu ponto mais a norte, Cabo Branco, até ao ponto mais a sul, o
cabo das Agulhas, na África do Sul, vai uma distância de aproximadamente 8.000 km.
Do ponto mais oeste, o Cabo Verde, até ao ponto mais a leste, vai uma distância de
cerca de 7.500 km.
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oceano Índico e limitado pela península Arábica, que pertence à Ásia e a Ilha de
Madagascar que delimita importante via de tráfego marítimo, o canal de Moçambique.[1]
Localização
Do seu ponto mais ao norte, Ras besasn Sakka, na Tunísia, à latitude 37°21' N, até ao
ponto mais a sul, o cabo das Agulhas na África do Sul, à latitude 34°51'15'' S, vai uma
distância de aproximadamente 8000 km. Do ponto mais ocidental de África, o Cabo
Verde, no [raffa[Senegal]], à longitude 17°33'22'' W, até Ras Hafun na Somália, à
longitude 51°27'52'' E, vai uma distância de cerca de 7 400 km.
A África é atravessada pela linha do Equador, pelo Trópico de Câncer a norte e, pelo
Trópico de Capricórnio no sul e pelo meridiano de Greenwich.
Pontos extremos
Esta é a lista dos pontos extremos de África, ou seja, os pontos mais a norte, sul, leste e
oeste do continente africano e ilhas correspondentes.
Apenas no continente
Ponto Nome País Coordenadas
setentrional
Extremo África do 34° 50′ 00″ S, 20° 00′ 00″
Cabo das Agulhas L
meridional Sul
Extremo
Ras ben Sakka Tunísia 37° 21′ N, 9° 48′ L
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Guardafui)
Extremo ocidental Cabo Verde Senegal 14° 45′ N, 17° 31′ O
Considerando continente e ilhas
Ponto Nome País Coordenadas
Ras Hafun (Cabo
Extremo oriental Somália 10° 26′ N, 51° 24′ L
Lago Assa
Ponto de menor altitude do mar)l, -155 m (abaixo do nível Djibouti11L ° 38′ N, 42°
26′
Hidrografia
Sendo as regiões norte e sul praticamente tomadas por desertos, a África possui
relativamente poucos rios. Alguns deles são muito extensos e volumosos, por estarem
localizados em regiões tropicais e equatoriais; outros atravessam áreas desérticas,
tornando a vida possível ao longo de suas margens. Poucos rios de grande extensão se
destacam.
A maior importância cabe ao rio Nilo, o segundo mais extenso do mundo (após o
Solimões-Amazonas), cujo comprimento é superior a 6.500 km. Nasce nas
proximidades do Lago Vitória, percorre o nordeste africano e deságua no mar
Mediterrâneo na forma de um delta de 20 mil Km2, onde se situa uma das mais
importantes áreas agrícolas do continente.
Além do Nilo, há outros rios importantes para a África, como o Congo, um rio da zona
equatorial, com grande volume de água e elevado potencial hidrelétrico. Após percorrer
4.400 km, desemboca no Atlântico, com a segunda maior vazão do mundo. Há ainda o
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Níger, que nasce na Guiné, próximo ao oceano Atlântico, e corre para o interior,
penetrando no deserto do Saara. Na metade do caminho muda de direção e cai numa
longa e estreita planície em direção ao sul, desaguando no golfo da Guiné, após
percorrer 4.160 km. Menos extensos, mas igualmente relevantes, são o Zambeze, o
Senegal, o Orange, o Limpopo e o Zaire.
Quanto aos lagos, a África possui alguns mais extensos e profundos, de origem
tectônica e vulcânica; a maioria situada no leste do continente, como o Vitória, terceiro
maior do mundo, com quase 70 mil m2, o Rodolfo, o Niassa e o Tanganica. Este último,
com quase 1.500 metros de profundidade, evidencia com mais ênfase a grande falha
geológica na qual se alojaram os lagos. Milhares de pequenos lagos da região têm água
contaminada por sais e ácidos provenientes dos vulcões, o que inviabiliza seu uso pela
população..
O clima equatorial, quente e úmido o ano todo, abrange parte da região Centro-Oeste do
continente. Apresenta-se na parte central, com temperaturas que variam entre 25ºC e
30ºC e índices pluviométricos que atingem até 3.000 mm ao ano. Em razão das altas
taxas de umidade relativa do ar e da abundância de chuvas, praticamente não existe
estiagem, o que proporciona a proliferação de florestas equatoriais.
O tropical quente com invernos secos domina quase inteiramente as terras africanas. As
temperaturas médias presentes oscilam entre 22ºC e 25ºC com índices pluviométricos
que atingem até 1.400 mm ao ano. Nas regiões onde esse clima predomina existem duas
estações bem definidas, sendo uma seca e uma chuvosa.
Do Centro ao Sul, inclusive a ilha de Madagascar; o clima desértico, por sua vez,
compreende uma grande extensão da África, acompanhando os desertos do Saara e de
Kalahari.
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se localiza o deserto do Saara, e do Trópico de Capricórnio, região pela qual se estende
o Kalahari
Relevo
O relevo africano se caracteriza pelo predomínio de imensos tabuleiros (planaltos pouco
elevados) e considerável altitude média, de cerca de 750 metros. As regiões central e
norte são ocupadas, em sua totalidade, por planaltos intensamente erodidos, constituídos
de rochas muito antigas e limitados por grandes escarpamentos.
Há 200 milhões de anos a África fazia parte, juntamente com a América do Sul, do
supercontinente de Gondwana. A separação formou o oceano Atlântico e isolou os dois
continentes, que ainda têm algumas semelhanças de estrutura geológica e formas de
relevo.
Além do deserto encontra-se a Cadeia do Atlas, que ocupa a região norte do Marrocos,
da Argélia e da Tunísia. Sua formação recente apresenta montanhas cujos picos chegam
a atingir 4.000 metros de altura; nesta região, o subsolo apresenta significativas reservas
de petróleo, gás natural, ferro, urânio e fosfato, além de representar grande importância
para a geografia local, pois ela barra os ventos úmidos, favorecendo a formação de rios
temporários.
No leste encontra-se uma de suas características físicas mais marcantes: uma falha
geológica estendendo-se de norte a sul, o Grande Vale do Rift, uma fenda tectônica em
que se sucedem montanhas, algumas de origem vulcânica e grandes depressões. Nessa
região se localizam os maiores lagos do continente, circundados por altas montanhas,
destacando-se: o Quilimanjaro (5.895 metros), o monte Quênia (5.199 metros) e o
Ruwenzori (5.109 metros).
Ao sul, surgem planaltos, onde merecem destaque os montes Drakensberg, com poucos
picos elevados acima dos três mil metros, mas suficientes para barrar os ventos húmidos
do oceano Índico, formando uma costa de climas mais amenos. Ao longo do litoral,
situam-se as planícies costeiras, por vezes bastante vastas. As planícies ocupam área
menor do que a dos planaltos. Podemos citar as planícies do Níger e do Congo.
A África não possui muitas ilhas ao seu redor. No Atlântico, se localizam algumas,
formadas por picos submarinos, como as Ilhas Canárias e a Ilha da Madeira, bem como
os arquipélagos de São Tomé e Príncipe e de Cabo Verde. No Oceano Índico encontrase
uma grande ilha - a de Madagáscar - e outras de extensão reduzida, entre as quais
Comores, Maurício e Seychelles..[1]
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