A3 - 2023 - Eduarda Silva Cesar Lorena Guimarães

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UNISOCIESC - CAMPUS: JARAGUÁ DO SUL PARK SHOPPING

PEDAGOGIA

Desafio vencido! Parabéns, meninas

Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam


entre si, mediatizados pelo mundo. Paulo Freire.
Ao escrever, buscar a autoria própria, quanto mais leitura… melhor a produção
textual. Utilizar-se das normas da ABNT

EDUARDA SILVA CESAR


LORENA GUIMARÃES

PROPOSTA DE ESTÁGIO E A3
SABERES NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL

JARAGUÁ DO SUL – SC

2023
UNISOCIESC - CAMPUS: JARAGUÁ DO SUL PARK SHOPPING
PEDAGOGIA

EDUARDA SILVA CESAR


LORENA GUIMARÃES

PROPOSTA DE ESTÁGIO E A3
SABERES NECESSÁRIOS À DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO INFANTIL

Trabalho proposto pelas professoras


Elizangela Silmara Piekarzewicz e
Mariléia Mendes Goulart, na Unidade
Curricular Saberes Necessários à
Docência em Educação Infantil, cujo
objetivo ali será apresentar uma
sequência didática a qual
representará o estágio curricular
supervisionado deste semestre.

JARAGUÁ DO SUL
2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO………………………………………………………………..1
2 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO…………………………………………..2
3 CONCEITO DE INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E
CURRÍCULO…………………………………………………………………….3
4 CRITÉRIOS PARA UM ATENDIMENTO EM CRECHES QUE RESPEITE OS
DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS CRIANÇAS…………………………..…4
5 INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL………….5
6 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO PROFESSOR QUE ACREDITA E
RESPEITA O POTENCIAL DOS PEQUENO………………………………....9
7 ANÁLISE E REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO…...10
7.1 Análise da observação…………………………………………………….11
7.2 Análise da intervenção…………………………………………………….12
8 CONCLUSÃO…………………………………………………………………..13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..………………………………………….14

1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por sua finalidade trazer principais documentos norteadores
para a Educação Infantil e para o profissional docente da instituição se amparar para
sua docência,tendo no modo crítico, reflexivo e respeitoso para com a
criança.Traremos um pouco da BNCC, DCNEI, Conceito de criança, infância e
currículo,Critérios para um atendimento em creches que respeite os Direitos
Fundamentais das crianças e as Características Essenciais do Professor que acredita
e Respeita o Potencial dos Pequenos.
Após estes estudos dos documentos será realizado o estágio obrigatório na
rede Privada de ensino, o qual de forma ética será feita as observações,análises e a
intervenção do que foi estudado durante o semestre. A turma abordada será o
Maternal II com crianças de idades de 2 e 3 anos.Foi montado um roteiro para
planejamento e intervenção e finalizamos com uma análise,fazendo um comparativo
entre o que foi estudado e observado procurando responder se a instituição de ensino
procura atender e d como é colocado em prática o que os documentos propõem.
2 BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que regulamenta quais


são as aprendizagens básicas para serem trabalhadas nas escolas públicas e
particulares está dividida em três partes: Educação Infantil, Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Para garantir o direito à aprendizagem e o desenvolvimento pleno de
todos os estudantes, a partir deste documento os currículos são elaborados versando
o que a Base estabelece, o que a criança desde a fase de educação infantil até o
ensino médio deve adquirir. Ela objetiva o equilíbrio de aprendizagem e a igualdade.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil estabelecem que


as propostas pedagógicas devem ter os conhecimentos que fazem parte do modo a
promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.
A BNCC complementa e a DCNEI estabelece seis direitos de aprendizagem
para a Educação Infantil são os seguintes pontos: Brincar, Conviver, Participar,
Expressar, Explorar e Conhecer-se.

Brincar "Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e


tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e diversificando seu
acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade,
suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais
e relacionais". (BNCC, p. 38)

Participar "Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do


planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador quanto
da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha das brincadeiras,
dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes linguagens e elaborando
conhecimentos, decidindo e se posicionando". (BNCC, p. 38)
Conviver "Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,
utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro, o
respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas". (BNCC, p. 38)
Expressar "Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,
emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões, questionamentos,
por meio de diferentes linguagens". (BNCC, p. 38)

Explorar “Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,


emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em suas
diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia”. (BNCC, p. 38)

Conhecer-se "Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural,


constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento, nas
diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e linguagens vivenciadas
na instituição escolar e em seu contexto familiar e comunitário". (BNCC, p. 38)

As DCNEIs entendem um currículo conjunto de práticas que buscam articular


as experiências e saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover
o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade.(BRASIL, 2010, p. 12)
As experiências vividas nesse período da infância são cientificamente reconhecidas
por afetar profundamente o desenvolvimento cognitivo.

Os principais pontos da proposta pedagógica na educação infantil devem


seguir os principais princípios sendo eles o Éticos: da autonomia, da
responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum e às diferentes
culturas, identidades e singularidades. Políticos: dos direitos de cidadania, do
exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.Estéticos: da sensibilidade,
da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes
manifestações artísticas e culturais.

A avaliação da Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil é


elaborado da seguinte forma as instituições de Educação Infantil devem criar
procedimentos para o acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do
desenvolvimento das crianças, sem objetivo de seleção, promoção ou classificação,
garantindo:
➔ A observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e
interações das crianças no cotidiano;
➔ Utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças
(relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
➔ A continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação
de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos
pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições
no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-
escola/Ensino Fundamental);
➔ Documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho
da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e
aprendizagem da criança na Educação Infantil;
➔ A não retenção das crianças na Educação Infantil.

A transição da avaliação da BNCC diz que não aborda,


especificamente, a questão da avaliação na Educação Infantil, mas
registra a necessidade da intencionalidade educativa e do
acompanhamento de práticas como: Conviver, Brincar, Participar,
Explorar, Expressar e Conhecer-se.

3 CONCEITO DE INFÂNCIA, EDUCAÇÃO E CURRÍCULO

A infância é uma fase crucial para a formação da personalidade, do caráter e


do repertório cognitivo e afetivo da criança.

Ao longo da história, o conceito de criança e infância foi mudando, e hoje


entende-se a criança como um ser que está em constante aprendizagem
e desenvolvimento, e que para isso precisa de um currículo que
compreenda a importância de desenvolver um projeto pedagógico que
valorize-a, compreendendo-a como protagonista, sujeitos ativos e
participativos do processo de aprendizagem. As DCNEIs definem a
criança como: Sujeito histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade
pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa,
experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a
sociedade, produzindo cultura (BRASIL, 2010, p. 12).
Desta forma o currículo para a Educação Infantil deve ser pensado de
forma contemplar as necessidades e os interesses das crianças. Nesse
sentido é fundamental que o currículo tenha espaço para brincadeiras e
atividades lúdicas, pois entende-se que é nas interações e brincadeiras que ela
aprende e se desenvolve.
Ao estudarmos a invenção da infância, percebe-se que os conceitos de
infância, criança e currículo se interligam. Os educadores devem pensar nas
necessidades e características desta fase da vida promovendo uma educação
infantil de qualidade, garantindo às crianças uma base sólida para o
desenvolvimento.
O currículo tem como objetivo ter conteúdos a serem estudados e o
modo como serão abordados em sala de aula.

4 CRITÉRIOS PARA UM ATENDIMENTO EM CRECHES QUE RESPEITE OS


DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS CRIANÇAS

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a criança é vista


como protagonista das ações educativas na Educação Infantil, participando tanto no
planejamento como na realização das atividades cotidianas. O desenvolvimento da
criança é trabalhado em campos de experiências, estimulando as interações e as
brincadeiras e assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar,
expressar-se e conhecer-se. Atender uma criança em uma creche exige muita
responsabilidade e conhecimento, é necessário compreender como um ser que há
necessidades, vontades e sentimentos, compreendendo esses fatores se entende
que existem critérios que podem e devem ser cumpridos para um atendimento que
respeite os direitos fundamentais das crianças.
O direito de brincar, envolve muito mais do que apenas fornecer brinquedos
mas também participar ativamente das brincadeiras e atividades, propondo novas
formas de interação e também acatando suas vontades. É preciso ter um olhar atento
quando proposto atividades para que todos possam ser incluídos nelas, não
estabelecendo restrições de gêneros e afins. Brincar também é uma forma de
aprender, mostrando como devem ter o cuidado com seus objetos e brinquedos
incentivando a guardar, brincar e compartilhar sempre com carinho e respeito e claro
ressaltando que existem momentos adequados para essas ocasiões. Para que os
momentos de interações ocorram adequadamente necessita de uma espaço,
podendo ser diretamente com a natureza em que deverão ter o contato com o sol,
água, areia, plantas, pedras, elementos da natureza e também os animais.
Além disso, durante o período que estão no ambiente educacional os
sentimentos e acolhimento se destacam, o acolher e respeitar as famílias traz a
segurança de pertencimento ao local, não apenas ao aluno mas também entre seus
familiares e profissionais da área. Se sentir seguro vai além da segurança do local
mas também com sentimentos das crianças, sempre mostrar disposição para
compreender, confortar e cooperar para resolução de conflitos entre os colegas,
nunca menosprezando o que o outro está sentindo.
Um outro critério de extrema importância é a segurança, um ambiente seguro,
aconchegante, com uma boa alimentação e higiene reflete aos familiares e as
crianças um local em que em que todos são bem vindos. Uma boa estrutura e
higienização garante o bem estar físico e emocional, a garantia de salas limpas e
ventiladas, locais adequados de descanso e atividades. Garantir à criança o seu
corpo saudável, limpo e recebido com cuidado, proporcionar independência em
higienização e saúde, refletindo do nosso modo de cuidar uns dos outros. A
alimentação, preparada com carinho e cuidado, garante autonomia nas escolhas dos
alimentos de preferência, garantindo sua autonomia, introduzindo alimentos frescos e
saudáveis.
Entretanto, não se pode dizer que todos os direitos são 100% garantidos em
todas as instituições, sendo relacionado ao acesso à natureza, espaço para atividade
e lazer ou quando não há devida importância da instituição ou profissionais. Umas
das dificuldades é a grande demanda das crianças para pequenos espaços, em que
os profissionais não têm a possibilidade de atender todas de uma forma contínua e
homogênea, impedindo a construção do laço maior entre eles. Também a falta da
formação continuada tanto dos professores quanto da instituição ao todo, levando a
uma resistência com novas técnicas e métodos.
Mas ainda assim há possibilidade de mudança, deve haver um
comprometimento em conjunto da instituição, professor e familiares para proporcionar
uma educação de qualidade, permitindo autonomia das crianças, acolhimento durante
e após o período na instituição, procurar aperfeiçoamento em métodos,
proporcionando brincadeiras nos espaços que lhe permitem e olhar a criança como
cidadã.

5 INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a criança é vista


como protagonista das ações educativas na Educação Infantil, participando tanto no
planejamento como na realização das atividades cotidianas. O desenvolvimento da
criança é trabalhado em campos de experiências, estimulando as interações e as
brincadeiras e assegurando-lhes os direitos de conviver, brincar, participar, explorar,
expressar-se e conhecer-se. Atender uma criança em uma creche exige muita
responsabilidade e conhecimento, é necessário compreender como um ser que há
necessidades, vontades e sentimentos, compreendendo esses fatores se entende
que existem critérios que podem e devem ser cumpridos para um atendimento que
respeite os direitos fundamentais das crianças.
O direito de brincar, envolve muito mais do que apenas fornecer brinquedos
mas também participar ativamente das brincadeiras e atividades, propondo novas
formas de interação e também acatando suas vontades. É preciso ter um olhar atento
quando proposto atividades para que todos possam ser incluídos nelas, não
estabelecendo restrições de gêneros e afins. Brincar também é uma forma de
aprender, mostrando como devem ter o cuidado com seus objetos e brinquedos
incentivando a guardar, brincar e compartilhar sempre com carinho e respeito e claro
ressaltando que existem momentos adequados para essas ocasiões. Para que os
momentos de interações ocorram adequadamente necessita de uma espaço,
podendo ser diretamente com a natureza em que deverão ter o contato com o sol,
água, areia, plantas, pedras, elementos da natureza e também os animais.
Além disso, durante o período que estão no ambiente educacional os
sentimentos e acolhimento se destacam, o acolher e respeitar as famílias traz a
segurança de pertencimento ao local, não apenas ao aluno mas também entre seus
familiares e profissionais da área. Se sentir seguro vai além da segurança do local
mas também com sentimentos das crianças, sempre mostrar disposição para
compreender, confortar e cooperar para resolução de conflitos entre os colegas,
nunca menosprezando o que o outro está sentindo.
Um outro critério de extrema importância é a segurança, um ambiente seguro,
aconchegante, com uma boa alimentação e higiene reflete aos familiares e as
crianças um local em que em que todos são bem vindos. Uma boa estrutura e
higienização garante o bem estar físico e emocional, a garantia de salas limpas e
ventiladas, locais adequados de descanso e atividades. Garantir à criança o seu
corpo saudável, limpo e recebido com cuidado, proporcionar independência em
higienização e saúde, refletindo do nosso modo de cuidar uns dos outros. A
alimentação, preparada com carinho e cuidado, garante autonomia nas escolhas dos
alimentos de preferência, garantindo sua autonomia, introduzindo alimentos frescos e
saudáveis.
Entretanto, não se pode dizer que todos os direitos são 100% garantidos em
todas as instituições, sendo relacionado ao acesso à natureza, espaço para atividade
e lazer ou quando não há devida importância da instituição ou profissionais. Umas
das dificuldades é a grande demanda das crianças para pequenos espaços, em que
os profissionais não têm a possibilidade de atender todas de uma forma contínua e
homogênea, impedindo a construção do laço maior entre eles. Também a falta da
formação continuada tanto dos professores quanto da instituição ao todo, levando a
uma resistência com novas técnicas e métodos.
Mas ainda assim há possibilidade de mudança, deve haver um
comprometimento em conjunto da instituição, professor e familiares para proporcionar
uma educação de qualidade, permitindo autonomia das crianças, acolhimento durante
e após o período na instituição, procurar aperfeiçoamento em métodos,
proporcionando brincadeiras nos espaços que lhe permitem e olhar a criança como
cidadã.
6 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO PROFESSOR QUE ACREDITA E RESPEITA O
POTENCIAL DOS PEQUENOS

Professor protagonista da criança na educação, ele ensina e também é


ensinado, ele respeita a criança em processo de crescimento e conhecimento e
entende as dificuldades e procura meios de solucionar os desafios de cada um, ele
compreende que a criança tem seu tempo, suas fases, suas vontades pois, entende
que são seres em constante evolução. A criança quando se sente bem, respeitada e
compreendida no ambiente escolar, ela sente anseio de voltar lá, ela se inspira no
aprender, ela cria uma conexão com o aprendizado e sente a liberdade e a vontade
de explorar, por isso, se faz necessário um professor que compreende e respeito o
ser criança. Cada criança precisa de um olhar, de um cuidado, de uma interação, elas
são diferentes uma das outras, mas devem ser acolhidas e bem recebidas de igual
para igual.

➢ Encara a criança como prioridade no trabalho da creche.


➢ Assume o Brincar como fio condutor da proposta pedagógica.
➢ Entrega o planejamento como instrumento norteador de toda ação pedagógica.
➢ Organiza a rotina como elemento estruturante para proporcionar segurança no
ato de cuidar e educar.
➢ Assume a formação continuada como alicerce para a fundamentação e o
desenvolvimento profissional.
➢ Concede a adaptação/o acolhimento como um momento muito especial à
criança, à família e a si mesmo.
➢ Atua como parceiro da família, integrando-se a ações indissociáveis e educar,
cuidar e brincar.
➢ Demonstra um olhar atento e sensível ao desenvolvimento infantil e respeita a
individualidade de cada criança.
➢ Oportuniza a avaliação como, primeiramente, uma oportunidade de
crescimento profissional e um novo direcionamento do trabalho.
➢ Registra sua prática profissional como forma de acompanhar e documentar
ações educativas (relatório, foto, filmagens).
➢ Organiza e reorganiza o espaço de maneira a garantir a interação e a
aprendizagem significativa e desafiante entre os pequenos.
➢ Conhece as legislações vigentes e os documentos oficiais que regem sua
prática profissional.
➢ Possibilita que o ambiente da creche se torne acolhedor, cooperativo e de
respeito mútuo.
➢ Planejar suas ações com base nos conhecimentos dos pequenos, propondo
ações que permitam avanços.
➢ Estabelece parcerias com famílias, Unidades de Saúde, Conselho Tutelar etc.,
a fim de garantir ações compartilhadas.
➢ Assume um compromisso ético com a profissão
➢ Encaminha todas as situações de suspeita ou comprovação da negligência ou
violência (física, psicológica ou sexual) para a Direção.
➢ Demonstra uma relação de colaboração com os demais profissionais da
creche.
➢ Participa ativamente das reuniões e de órgãos de representatividade
(Associações e Conselhos).
➢ Conhece e implementa a proposta pedagógica da creche.
➢ Percebe a saúde, a higiene e o afeto como aliados do desenvolvimento infantil.
➢ Oportuniza diferentes materiais didático-pedagógicos, sempre ao alcance da
criança.
➢ Organiza o planejamento de modo a incluir em todas as propostas, as crianças
com deficiência.
➢ Não deixa as crianças sozinha, nem mesmo em curtos intervalos de tempo.
➢ Utiliza vestimenta adequada e adornos condizentes com a função,
considerando os aspectos de conforto, segurança e ética.
➢ Encara a alimentação como momento de aprendizagem, exercício da
autonomia infantil, considerando o tempo, a organização dos espaços, a
higiene e acessibilidade do local.
➢ Respeito e tem uma postura afetiva com as crianças.
➢ Apresenta objetividade e intencionalidade em todas as ações.
➢ Concebe o momento do sono infantil como especial, sem estresse e respeito à
vontade das crianças.
➢ Observa, com atenção, todos os objetos que a criança tem acesso,
preocupando-se com o tamanho, higiene, qualidade e segurança.

Ao assumirmos a postura de profissionais ativos, reflexivos, críticos e criativos,


vinculamos a teoria a uma prática educativa também crítica, ocupando-nos de
investigações e ações constantes - uma postura coerente ao ato de educar. (PINTO,
Aline, 2018)

7 ANÁLISE E REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório na formação


do profissional da educação e caracteriza-se como um processo de aprendizagem
sobre concepções das variadas práticas pedagógicas por meio da participação ativa,
em ambientes próprios de atividades da área profissional, possibilitando ao
acadêmico o exercício da docência. Após os estudos dos documentos oficiais, que
possibilitaram ampliar os saberes em relação à Educação Infantil, realizou-se a
observação e intervenção em um Centro de Educação Infantil. Após a observação,
foi planejada uma proposta de intervenção para o exercício da docência.

7.1 Análise da observação

No mês de maio foi realizado o estágio com observação em educação infantil


no Centro Educacional Vida Ativa. Começamos primeiro com o estudo e
embasamento nos documentos que norteiam toda a educação infantil, após esse
estudo utilizamos os indicadores de qualidade na educação infantil para realizar a
nossa observação.
Nossa observação e estudo esteve concentrado em uma turma de Maternal 2
com crianças nas idades de 2 anos. A professora Regente, é Pedagoga. Atualmente
ela atende uma turma com 17 crianças, sendo 3 meio período e as demais em
período integral, esta faixa etária dispõe de auxiliar de sala.
O seu planejamento se dá conforme a prioridade das crianças, ela observa e
depois avalia a necessidade encontrada e constrói seu cronograma de acordo com a
BNCC, a Proposta Curricular, e o material pedagógico que é exigido pela rede
privada , nenhum planejamento é feito fora dos contextos e dos documentos
embasadores da educação infantil, tudo passa por uma avaliação da coordenação
desde o planejamento, construção, finalização e resultados. A professora sempre tem
de alguma forma atividades que possam sanar a falta de disponibilidade de outras
que não consigam ser aplicadas naquele determinado momento, dentro do
planejamento e dos objetivos que respeitem e atendam os seus direitos de
aprendizagem contidos na BNCC, a professora mantém o planejamento que fez para
o dia aplicando em outro momento.
A forma da professora avaliar e registrar é feita individual em um caderno
comum para cada criança que ao final de cada semestre, usa essas anotações para
escrever a avaliação do desenvolvimento e aprendizagem de cada criança.
A interação da professora com a sua turma é muito dinâmica. A convivência
das crianças é natural, mas em vários momentos eles entram em conflitos entre si por
ciúmes, brinquedos e demais objetos. A professora a todo o momento estimula a
independência e autonomia das crianças. Outro fato observado é que na turma tem
crianças em desfralde, a professora estimula que eles peçam para ir ao banheiro.
Observou-se que as crianças não têm espaço privativo nos banheiros, como cabines
altas do chão que respeite a individualidade e o pudor da criança, os vasos sanitários
são um do lado do outro, e percebeu-se que há circulação de pessoas adultas
(professoras, pessoal da limpeza).
Para tudo tem um tempo, percebemos que algumas coisas são feitas de modo
acelerado, como o banheiro e o horário do lanche, não se espera muito o ritmo de
cada criança.
No parquinho elas são estimuladas a subir, correr, pular e vencer obstáculos,
foi observado que as crianças gostam de ficar de pé descalço, brincando com areia e
brita, as professoras deixam sem se preocupar com a sujeira. Tanto na sala quanto
no parquinho é feito de modo a favorecer a liberdade da criança, tudo fica a altura
deles, mesas, cadeiras, espelhos, prateleiras de brinquedos e demais. Na sala do
maternal há um armarinho onde contém dentro dela massinha,histórias e acima do
armarinho dela que dá ao alcance das crianças a bandeja de água e as agendas.
O ambiente da instituição é sempre bem limpo, tem segurança na entrada da
creche, há muros e portões automáticos, mas também todos os funcionários são
responsáveis pela segurança e bem estar de todas as crianças.
Analisamos que para obter um resultado tanto de observação e intervenção
seria necessário ao menos uma a duas semanas de estágio a campo. Sentimos um
pouco de dificuldade em observar tudo em apenas dois dias e a intervenção de um
dia.

7.2 Análise da intervenção


Nossa proposta de intervenção para as crianças foi criada a partir do tema que
as crianças estavam vendo em sala, que seria a estação do ano Outono. Através de
pesquisas sobre, formulamos a ideia de utilizar folhas de árvores para confeccionar
um crachá. Já levamos de casa várias folhas secas de árvores e papel contact para
colar as folhas nele. Assim que chegamos organizamos as crianças em uma roda de
conversa para explicar sobre a estação do ano, perguntar o que eles sabiam sobre, e
explicar como faríamos a atividade. Eles foram muito ativos e participaram
conversando sobre o tema conosco.Utilizamos uma mesinha para colocar as folhas e
o papel contact colante, eles sentaram e distribuímos um pedaço para cada. A
proposta consistia em eles pegando as folhas secas e colando no papel na parte
adesiva, depois auxiliamos eles a dobrar o papel no meio para ficar mais durinho.
Após colarem as folhas e estar pronto o contact, furamos em cima para passar o
barbante e assim finalizar o crachá, escrevendo o nome de cada um neles. As
crianças gostaram muito da atividade e até quiseram fazer um para a professora, e
assim que terminaram cada um ia guardando o seu na sua mochila.Foi uma
experiência muito satisfatória ter esse contato com as crianças e ver o quanto eles
gostaram de nós e interagiram.

8 CONCLUSÃO
Concluímos que o trabalho construído apresenta os importantes aspectos
para a criação de uma educação na qual o centro principal é a criança, os
documentos norteadores da educação infantil nos informa que para um ensino eficaz
e de qualidade existem várias formas de transcrever o que há no papel para o meio
de ensino, transferindo todo o conhecimento necessário do docente que por sua vez
tem uma liberdade criativa maior nos dias atuais.

Dado exposto a necessidade de um ensino de aprendizagem contínuo também


ao docente, já que o mesmo tem direito de progredir em sua carreira trazendo a si e
seus alunos um melhor conforto na hora da aplicação de seu planejamento e assim
transcrevendo a capacidade desta prática.

Tendo em vista os aspectos observados, são de extrema riqueza de detalhes


que reproduzimos as vivências obtidas através do estágio e com ela teremos uma
melhor segmentação do que é ser um professor e do que a criança como ser
protagonista necessita ao iniciar na educação infantil, preservando os direitos de
aprendizagem da mesma, que de maneira a participação deve ser ativa e sendo
impulsionada a evoluir perante aos desafios que encontrará ao longo do caminho,
que marcarão de forma significativas para si e para a sociedade onde vivera.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC,


2018.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Básica. Diretrizes


curriculares nacionais para a educação infantil. Secretaria de Educação Básica -
Brasília: MEC, SEB, 2010.
BRASIL. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil. Ministério da Educação.
Secretaria da Educação Básica – Brasília: MEC/SEB, 2009. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/indic_qualit_educ_infantil.pdf.

PINTO, Aline. Cadê? Achou!: Educar, cuidar e brincar na ação pedagógica da


creche. Editora Positivo. Curitiba, 2018.

BNCC: conheça os seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento na Educação


Infantil.Geekie,2023.Disponível em: https://www.geekie.com.br/blog/post/bncc-
conheca-os-seis-direitos-de-aprendizagem-e-desenvolvimento-na-educacao-infantil.
Acesso em: 20 de abril de 2023.

LUCAS DO RIO VERDE.Transição entre a educação infantil e ensino


fundamental,2020.Página inicial.Disponível em :
https://www.lucasdorioverde.mt.gov.br/arquivos/userfiles/educacao/>.Acesso em:15
de março de 2023.

ENTENDA OS 6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM PROPOSTOS PELA BNCC


https://novaescola.org.br/bncc/conteudo/56/entenda-os-6-direitos-de-
aprendizagem-propostos-pela-bncc >.Acesso em: 17 de abril de 2023

ANEXOS

1. Planejamento de intervenção
CAMPUS: Jaraguá do Sul Park Shopping

CURSO: Pedagogia

PROFESSORA: Elizangela Silmara Piekarzewicz e Mariléia Mendes Goulart

NOME DOS INTEGRANTES DO GRUPO E SEMESTRE:


Eduarda Silva Cesar
Jenifer Nunes Ferreira
Lorena de Lima Guimarães
5º Semestre

CEI: Centro Educacional Vida Ativa

TURMA: Maternal II

DATA DA INTERVENÇÃO: 31\05\2023

TÍTULO: Folhas do Outono

CRONOGRAMA: 1 Dia

JUSTIFICATIVA:
Ao realizarmos a observação,percebeu-se que as crianças se interessam em como as folhas
mudam nessa estação. Sendo assim,utilizaremos esse objeto para desenvolver o processo
criativo,explorando de forma lúdica o porquê as folhas caem e a percepção de como podemos
criar e transformar as folhas.

PROBLEMATIZAÇÃO:
Porque as Folhas mudam na estação de outono?

OBJETIVO GERAL:
O objetivo desse Projeto é que as crianças desenvolvam o processo criativo, e percebam
como as folhas se transformam e mudam suas texturas e formas.Desenvolver o processo
criativo, percebendo como as folhas se transformam e mudam suas texturas e formas,
ampliando os saberes sobre as estações do ano.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO:

(EI02ET01)Explorar e descrever semelhanças e diferenças entre as características e


propriedades dos objetos (textura, massa, tamanho).

(EI03ET02)
Observar e descrever mudanças em diferentes materiais, resultantes de ações sobre eles, em
experimentos envolvendo fenômenos naturais e artificiais.
AÇÕES PEDAGÓGICAS/ EXPERIÊNCIAS:

Momento 1:

Porque as folhas caem?


Cartaz coletivo: Fala das crianças

Realizar uma roda com a turma sobre o livro ‘’Folhinha de Outono’’:

• O que você está vendo na capa?


• Quais são esses objetos?
• Por que será que o livro se chama Folhinha de outono?
• O que, na capa, tem a ver com o clima de hoje?
• Sobre o que você acha que é esse livro?

Contação da história Folhinha do outono, que conta como as folhas mudam e porque caem.
Roda de conversa sobre a história.
• Você gostou da história? Por quê?
Por fim, incentive cada criança a pensar sobre a criação o livro:
• O que você achou do título do livro?
• Que outro título você daria?
• O que você achou do jeito que a autora encontrou para fazer as ilustrações?

Momento 2:
Após a roda de conversa sobre a história,explicamos um pouco sobre o que é o outono e em
seguida fomos fazer um passeio pelos arredores da instituição para coletarmos folhas de
diferentes tamanhos,cores.

Momento 3:
Roda de conversa: explicando do processo criativo.
Ao chegar nas sala iremos sentar na mesa onde eles irão confeccionar um crachá de folhas
recolhidas pelos mesmos
Daremos um pedaço de papel contact para cada criança, e auxiliando elas irão montar o seu
crachá de folhas , colando as folhas no adesivo. Cada um da forma como quiser.

REFERÊNCIAS:

https://tempodecreche.com.br/proposta-de-atividade/105-2/
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/

● Processo dos crachás de elementos naturais das crianças


● Momento em que as crianças estão colhendo folhas de diversos
tamanhos e texturas diferentes.

● Momento de sentir a textura do papel contact para poder confeccionar o


crachá
● Momento da confecção de crachás das folhas recolhida por eles mesmo

● Processo finalizados dos crachás das crianças

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