Sim STJ 284499

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RECURSO ESPECIAL Nº 284.

499 - RS (2000/0109461-0)

RELATOR : MIN. SALVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA


RECTE : PARKS S/A COMUNICACOES DIGITAIS
ADVOGADOS : MARCELLO MARQUES MAGALHAES E OUTRO
RECDO : ODILA MOTTA
ADVOGADOS : ROSA LUIZA DEGANI ROSSI E OUTRO
INTERES. : AGF BRASIL SEGUROS
ADVOGADA : SONIA ANHAIA

EMENTA

PROCESSO CIVIL. RESPONSABILIDADE CIVIL. ACIDENTE DE


TRÂNSITO. ATROPELAMENTO. DANO MORAL. ARBITRAMENTO. CULPA
CONCORRENTE. INFLUÊNCIA NA QUANTIFICAÇÃO DO VALOR. DOUTRINA.
RECURSO PROVIDO.
I - Admitida a culpa concorrente, o valor então fixado a título de dano moral
deve ser reduzido pela metade, salvo se assentado expressamente que o
quantum estaria razoável mesmo com a ocorrência da culpa recíproca.
lI - Dentre outros critérios, o grau de culpa deve ser observado no
arbitramento do dano moral.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da


Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade aos votos e das
notas taquigráficas a seguir, por unanimidade, conhecer do recurso e dar-lhe
provimento. Votaram com o Relator os Ministros Barros Monteiro, Cesar Asfor
Rocha, Ruy Rosado de Aguiar e Aldir Passarinho Júnior.
Brasília, 28 de novembro de 2000(data do julgamento).

Ministro Ruy Rosado de Aguiar


Presidente

Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira


Relator

Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 1 de 7
RECURSO ESPECIAL N° 284.499 - RS

RECTE : PARKS S/A COMUNICACOES DIGITAIS


RECDA : ODILA MOTTA
INTERES. : AGF BRASIL SEGUROS

EXPOSIÇÃO

O SR. MINISTRO SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA:-


Ao prover o agravo que ensejou o processamento do recurso especial,
proferi decisão do seguinte teor:
"Manejou-se agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento
ao recurso especial, com fulcro na alínea "c" do permissor constitucional,
interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, relatado
pelo Des. Rui Portanova, assim ementado:
"ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE DO
EMPREGADOR. DANO PATRIMONIAL. DANO MORAL.
RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA.
Caso em que se reconhece a responsabilidade do empregado
por culpa in eligendo.
Culpa concorrente da pedestre que atravessa avenida
movimentada na frente de ônibus e próximo de faixa para pedestres. culpa
do motorista também reconhecida em face de prova a respeito de
velocidade e comportamento antes (ultrapassagem de sinal fechado) e
após o evento (fuga).
Dano patrimonial provado suficientemente por testemunhas.
Dano moral fixado em 260 salários mínimos fixados em razão da
necessidade de quem recebe e da capacidade de quem paga".
Insurge-se a agravante em relação ao quantum fixado para indenização a
título de dano moral.
O recurso está a merecer exame por esta Corte, razão pela qual dos
provimento ao agravo, determinando a subida dos autos".
É o relatório.

Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 2 de 7
RECURSO ESPECIAL N° 284.499 - RS

RECTE : PARKS S/A COMUNICACOES DIGITAIS


RECDA : ODILA MOTTA
INTERES. : AGF BRASIL SEGUROS

EXPOSIÇÃO

O SR. MINISTRO SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA:-


Ao prover o agravo que ensejou o processamento do recurso especial,
proferi decisão do seguinte teor:
"Manejou-se agravo de instrumento contra decisão que negou seguimento
ao recurso especial, com fulcro na alínea "c" do permissor constitucional,
interposto contra acórdão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, relatado
pelo Des. Rui Portanova, assim ementado:
"ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE DO
EMPREGADOR. DANO PATRIMONIAL. DANO MORAL.
RESPONSABILIDADE DA SEGURADORA.
Caso em que se reconhece a responsabilidade do empregado
por culpa in eligendo.
Culpa concorrente da pedestre que atravessa avenida
movimentada na frente de ônibus e próximo de faixa para pedestres. culpa
do motorista também reconhecida em face de prova a respeito de
velocidade e comportamento antes (ultrapassagem de sinal fechado) e
após o evento (fuga).
Dano patrimonial provado suficientemente por testemunhas.
Dano moral fixado em 260 salários mínimos fixados em razão da
necessidade de quem recebe e da capacidade de quem paga".
Insurge-se a agravante em relação ao quantum fixado para indenização a
título de dano moral.
O recurso está a merecer exame por esta Corte, razão pela qual dos
provimento ao agravo, determinando a subida dos autos".
É o relatório.

Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 3 de 7
RECURSO ESPECIAL Nº 284.499 - RS

VOTO

O SR. MINISTRO SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA(RELATOR): -


1. Alegando que foi atropelada por veículo conduzido por preposto da
recorrente, ajuizou a recorrida ação de indenização postulando o ressarcimento
dos danos materiais, moral e estético oriundos do acidente. O Tribunal de Alçada
do Rio Grande do Sul, reconhecendo a culpa concorrente, reduziu pela metade a
condenação imposta na sentença, relativamente à incapacidade temporária, então
fixada em 10(dez) meses multiplicada por 4(quatro) salários mínimos, que seria o
valor percebido pela autora no momento do acidente.
Quanto ao valor dos danos morais, de seu turno, entendeu a Turma
Julgadora que "o dano moral não se divide", uma vez que "tem um valor único que
nada tem a ver com eventual concorrência de culpa". Assim, manteve o valor
fixado em sentença a esse título - 260(duzentos e sessenta) salários mínimos.
Daí o recurso especial em exame, via do qual sustenta a recorrente que,
uma vez admitida a culpa concorrente, o quantum dos danos morais deveria ter
sido reduzido pela metade.
2. Em primeiro lugar, tenho como caracterizado o dissídio. Enquanto o
julgado recorrido não admitiu a redução do valor indenizatório dos danos morais,
mesmo reconhecendo a culpa recíproca, o acórdão paradigma, por outro lado,
oriundo do Segundo Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, assentou que a
concorrência de culpa deve ser levada em consideração na fixação do dano moral.
3. Tenho que o valor indenizatório, no caso, também deveria ter sido
reduzido pela metade.
Certo é que a indenização, como se tem assinalado em diversas
oportunidades.
"deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação
venha a constituir-se em enriquecimento indevido, com abusos e exageros,
devendo o arbitramento operar com moderação, proporcionalmente ao grau de
culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios
sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua
experiência e do bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada
caso, devendo, de outro lado, desestimular o ofensor a repetir o ato"(REsp n.
240.441-MG, DJ 5.6.2000).
Em caso em que reconhecida a culpa concorrente, esta Turma foi
explícita em decidir pela redução da indenização, verbis:
"Reconhecida a culpa concorrente da vítima, por não ter se utilizado de
estação próxima ao local para sua travessia, o valor indenizatória deve ser reduzido
pela metade"(REsp n. 107.230-RJ, DJ 18.10.99, relator o Ministro Cesar Asfor
Rocha).
A respeito do tema, doutrina por sua vez Yussef Said Cahali:
"Em função do caráter aflitivo ou sancionatório da indennização do dano
Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 4 de 7
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VOTO

O SR. MINISTRO SÁLVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA(RELATOR): -


1. Alegando que foi atropelada por veículo conduzido por preposto da
recorrente, ajuizou a recorrida ação de indenização postulando o ressarcimento
dos danos materiais, moral e estético oriundos do acidente. O Tribunal de Alçada
do Rio Grande do Sul, reconhecendo a culpa concorrente, reduziu pela metade a
condenação imposta na sentença, relativamente à incapacidade temporária, então
fixada em 10(dez) meses multiplicada por 4(quatro) salários mínimos, que seria o
valor percebido pela autora no momento do acidente.
Quanto ao valor dos danos morais, de seu turno, entendeu a Turma
Julgadora que "o dano moral não se divide", uma vez que "tem um valor único que
nada tem a ver com eventual concorrência de culpa". Assim, manteve o valor
fixado em sentença a esse título - 260(duzentos e sessenta) salários mínimos.
Daí o recurso especial em exame, via do qual sustenta a recorrente que,
uma vez admitida a culpa concorrente, o quantum dos danos morais deveria ter
sido reduzido pela metade.
2. Em primeiro lugar, tenho como caracterizado o dissídio. Enquanto o
julgado recorrido não admitiu a redução do valor indenizatório dos danos morais,
mesmo reconhecendo a culpa recíproca, o acórdão paradigma, por outro lado,
oriundo do Segundo Tribunal de Alçada Civil de São Paulo, assentou que a
concorrência de culpa deve ser levada em consideração na fixação do dano moral.
3. Tenho que o valor indenizatório, no caso, também deveria ter sido
reduzido pela metade.
Certo é que a indenização, como se tem assinalado em diversas
oportunidades.
"deve ser fixada em termos razoáveis, não se justificando que a reparação
venha a constituir-se em enriquecimento indevido, com abusos e exageros,
devendo o arbitramento operar com moderação, proporcionalmente ao grau de
culpa e ao porte econômico das partes, orientando-se o juiz pelos critérios
sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de sua
experiência e do bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada
caso, devendo, de outro lado, desestimular o ofensor a repetir o ato"(REsp n.
240.441-MG, DJ 5.6.2000).
Em caso em que reconhecida a culpa concorrente, esta Turma foi
explícita em decidir pela redução da indenização, verbis:
"Reconhecida a culpa concorrente da vítima, por não ter se utilizado de
estação próxima ao local para sua travessia, o valor indenizatória deve ser reduzido
pela metade"(REsp n. 107.230-RJ, DJ 18.10.99, relator o Ministro Cesar Asfor
Rocha).
A respeito do tema, doutrina por sua vez Yussef Said Cahali:
"Em função do caráter aflitivo ou sancionatório da indennização do dano
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moral, coloca-se o problema delicado da intensidade da culpa como elemento
informador proveitoso para seu arbitramento, tendo o TJRJ recomendado que, na
reparação do dano moral, se atenda em cada caso 'à repercussão econômico dele,
à prova da dor e ao grau de culpa do ofensor. Será preciso ter em conta o grau de
culpa do ofensor. Será preciso ter em conta o grau em que o dano terá influído no
ânimo, no sentimento daquele que pleiteia a reparação. A intensidade da culpa, a
violência, as circunstâncias em que ocorreu o evento danoso, poderão informar o
critério a ser adotado em tal arbitramento'.
A jurisprudência refere-se, por vezes, a circunstâncias 'traumáticas',
'violentas', 'repudiáveis', 'chocantes' da morte da vítima, porém mais como apelo à
indenizabilidade do dano moral em favor dos familiares afetados por via reflexa, sem
se ater à análise do grau de culpabilidade do agente causador do dano.
Quanto a nós, que sustentamos a tese da 'indenização segundo a
gravidade da culpa' no ressarcimento dos danos patrimoniais, não temos dúvida
também quanto à validade da sede de indenização de danos morais, especialmente
tendo em vista o seu acentuado caráter de reparação- sanção(...).
Nesse contexto, impende indagar se uma eventual concorrência de
culpas(do causador do acidente e da vítima) interfere no arbitramento da
indenização dos danos morais padecidos pelos familiares.
(...)
Assim, se se considera a indenização por danos como tendo caráter
aflitivo, sancionatório, como pena imposta ao autor do ato ilícito, admoestando-o a
que não reincida na prática, e desde que reconhecido que o quantum indenizatório
deve ser dimensionado em função da gravidade da culpa, especialmente no caso
do dano moral, parece que seria injusto fazer com que responda por inteiro pelo
valor dos danos morais causados por via reflexa aquela que apenas concorreu em
parte para a verificação do evento lesivo; quando menos, seria o caso de arbitrar-se
mais moderamente o valor indenizatório, ponderando-se essa circunstância" (Dano
Moral, RT, 2ª ed., págs. 177/179).
Outra, Outrossim, não é a posição de Carlos Roberto Gonçalves,
nestes termos:
"Em geral, mede-se a indenização pela extensão do dano e não pelo grau
de culpa. No caso do dano moral, entretanto, o grau de culpa também é levado em
consideração, juntamente com a gravidade, extensão e repercussão da ofensa,
bem como a intensidade do sofrimento acarretado à vítima. A culpa concorrente do
lesado constitui fator de atenuação da responsabilidade do ofensor"
(Responsabilidade Civil, Saraiva, n. 94.5, pág. 414).
Nada mais razoável que assim se entenda. A indenização deve ser
proporcional ao grau de culpa das partes envolvidas, procurando reparar o dano de
forma integral, para quem dele não participou, e de forma concorrente, em caso de
participação de ambas as partes. Em outras palavras, se a vítima concorreu para
o evento danoso, tal circunstância deve ser considerada. E, no caso de
indenização por danos morais, isso se dá na quantificação do seu valor.
4. Outra seria a situação se o eg. Tribunal de origem tivesse afirmado que
o valor indenizatório do danos morais estaria adequado ao caso, mesmo em face
do reconhecimento da culpa recíproca. Isso, no entanto, não ocorreu, tendo a
Turma julgadora sido explícita em concluir que a admissão da culpa concorrente
não teria o condão de alterar a indenização por danos morais.
Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 6 de 7
5. Diante de tais considerações, razoável a redução também do valor dos
danos morais pela metade, mantido o acórdão impugnado quanto ao mais,
inclusive em relação à distribuição dos ônus de sucumbência.
Em suma, conheço do recurso e dou-lhe provimento para os fins
explicitados.

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CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Nro. Registro: 2000/0109461-0 RESP 00284499/RS

PAUTA: 28/11/2000 JULGADO: 28/11/2000

Relator
Exmo. Sr. Min. SALVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Min. RUY ROSADO DE AGUIAR

Subprocurador-Geral da República
EXMA. SRA. DRA. CLAUDIA SAMPAIO MARQUES

Secretário (a)
CLAUDIA AUSTREGESILO DE ATHAYDE BECK

AUTUAÇÃO

RECTE : PARKS S/A COMUNICACOES DIGITAIS


ADVOGADO : MARCELLO MARQUES MAGALHAES E OUTRO
RECDO : ODILA MOTTA
ADVOGADO : ROSA LUIZA DEGANI ROSSI E OUTRO
INTERES. : AGF BRASIL SEGUROS
ADVOGADO : SONIA ANHAIA

CERTIDÃO

Certifico que a egrégia QUARTA TURMA ao apreciar o processo em


epigrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, conheceu do recurso e deu-lhe provimento, nos
termos do voto do Sr. Ministro-Relator.
Votaram com o Relator os Srs. Ministros Barros Monteiro, Cesar Asfor
Rocha, Ruy Rosado de Aguiar e Aldir Passarinho Junior.

O referido é verdade. Dou fé.

Brasilia, 28 de novembro de 2000

CLAUDIA AUSTREGESILO DE ATHAYDE BECK


Secretário(a)

Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 8 de 7
CERTIDÃO DE JULGAMENTO
QUARTA TURMA

Nro. Registro: 2000/0109461-0 RESP 00284499/RS

PAUTA: 28/11/2000 JULGADO: 28/11/2000

Relator
Exmo. Sr. Min. SALVIO DE FIGUEIREDO TEIXEIRA

Presidente da Sessão
Exmo. Sr. Min. RUY ROSADO DE AGUIAR

Subprocurador-Geral da República
EXMA. SRA. DRA. CLAUDIA SAMPAIO MARQUES

Secretário (a)
CLAUDIA AUSTREGESILO DE ATHAYDE BECK

AUTUAÇÃO

RECTE : PARKS S/A COMUNICACOES DIGITAIS


ADVOGADO : MARCELLO MARQUES MAGALHAES E OUTRO
RECDO : ODILA MOTTA
ADVOGADO : ROSA LUIZA DEGANI ROSSI E OUTRO
INTERES. : AGF BRASIL SEGUROS
ADVOGADO : SONIA ANHAIA

CERTIDÃO

Certifico que a egrégia QUARTA TURMA ao apreciar o processo em


epigrafe, em sessão realizada nesta data, proferiu a seguinte decisão:
A Turma, por unanimidade, conheceu do recurso e deu-lhe provimento, nos
termos do voto do Sr. Ministro-Relator.
Votaram com o Relator os Srs. Ministros Barros Monteiro, Cesar Asfor
Rocha, Ruy Rosado de Aguiar e Aldir Passarinho Junior.

O referido é verdade. Dou fé.

Brasilia, 28 de novembro de 2000

CLAUDIA AUSTREGESILO DE ATHAYDE BECK


Secretário(a)

Documento: IT63941 - Inteiro Teor do Acórdão - Site certificado - DJ: 05/03/2001 Página 9 de 7

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