O Que o Setor de Gente e Gestão Faz

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O que o setor de gente e gestão faz?

Avaliar o trabalho necessário para atingir os objetivos da empresa por meio do capital
humano, colocando as pessoas certas nas posições certas e capacitando o pessoal para atingir
os mais altos níveis de desempenho e também intensificar o foco nas pessoas que fazem parte
da empresa e reconhecer seus esforços para que os resultados sejam alcançados.

A importância do profissional e do setor de gente e gestão está nas próprias


atividades desempenhadas pelos profissionais responsáveis por esse departamento.

1. Desenvolver os colaboradores

Desenvolver os colaboradores é dar recursos para que melhorem as suas habilidades,


descubram novas aptidões e corrijam as falhas, enquanto se mantêm engajados com o negócio
e produtivos.

Para isso, o profissional de gente e gestão pode usar vários recursos, como:

adotar o feedback construtivo;

dar apoio constante aos profissionais;

estar disponível para perguntas ou treinamento adicional;

gerenciar projetos desafiadores;

incentivar os profissionais a fazerem cursos e oferecer oportunidades de aprendizagem por


meio da empresa.

Para as empresas, isso é ótimo. Todo esse trabalho é sinônimo da construção de uma equipe
de alta performance.

2. Contratar de forma eficiente

O processo de recrutamento e seleção de talentos é uma das funções mais importantes do RH.
Dentro do conceito de gente e gestão, o trabalho vai muito além de divulgar as oportunidades
de emprego e realizar os testes seletivos.

Há um planejamento conciso do que se espera da força de trabalho: descrever os cargos


corretamente, anunciar vagas nos canais mais adequados para atingir os melhores candidatos
do mercado e investir nas ferramentas necessárias para viabilizar melhores decisões de
contratação.
Quando a empresa acerta nas contratações, toda a sua estrutura é influenciada de maneira
positiva. Podemos citar vários pontos positivos, como:

colaboradores têm mais confiança no negócio;

índices de rotatividade ficam equilibrados;

equipes trabalham menos sobrecarregadas;

melhoria expressiva no clima organizacional;

investimentos em treinamento e capacitação realmente trazem retorno para o negócio.

3. Motivar as equipes

Independentemente do tamanho da empresa ou das equipes, ter um time desmotivado


incomoda o RH, os líderes e os gestores de um negócio.

A falta de engajamento e de produtividade é sentida diretamente nos resultados da empresa,


percebida pelos clientes na hora do atendimento, pelos fornecedores no momento da
negociação, pelos novos contratados e por todos aqueles que, de alguma forma, têm contato
com a organização.

Dito isso, fazer a gestão de gente no lugar de um RH estático e tradicional pode ser a chave
para manter as equipes sempre motivadas e produtivas.

Foi-se o tempo em que o segredo para se ter profissionais motivados era oferecer um bom
salário. A valorização e o bem-estar no ambiente de trabalho são cada vez mais colocados em
uma balança.

As novas gerações do mercado não têm medo de recusar propostas salariais para ir em busca
de empregadores compatíveis com o que pensam.

O profissional de gente e gestão trabalha sempre em busca de atender às demandas das


pessoas que fazem parte do time.

Um dos objetivos de adotar uma postura de RH cada vez mais humana é que as estratégias
aproximem contratante do contratado, para que esses profissionais se sintam valorizados e
motivados a fazer parte das equipes e entregar bons resultados.
4. Melhorar o clima organizacional

Por definição, chamamos de clima organizacional o conjunto de sentimentos e percepções que


os profissionais têm sobre o lugar em que trabalham.

É aquilo que sentem quando acordam de manhã e precisam ir para a empresa, e o que
continuam sentindo quando já estão lá desempenhando suas funções.

Esses sentimentos são despertados pelo próprio negócio. As atitudes em relação à gestão de
gente provoca uma reação única em cada colaborador, que pode afetar de modo positivo ou
negativo sua produtividade, seu relacionamento interpessoal, a forma com a qual entrega suas
atividades e trata clientes, fornecedores e parceiros de trabalho.

O profissional de gente e gestão precisa ter atenção constante sobre o clima organizacional.
Não é fácil, nem comum, agradar a todos os colaboradores de um negócio.

Por isso, investir nas ferramentas certas desde o recrutamento pode ser decisivo na hora de
compor uma atmosfera agradável e motivadora.

Tudo o que o RH faz tem impacto direto sobre o clima organizacional. Política de benefícios,
gestão de conflitos, software utilizado para captar os talentos do mercado mais adequados ao
perfil do negócio são exemplos de estratégias utilizadas no dia a dia do setor de gente e
gestão, que são de extrema importância para que os impactos no clima sejam positivos.

5. Atrair os melhores talentos do mercado

Não são apenas os números que mantêm uma empresa viva. Há uma série de objetivos,
comportamentos e posicionamentos por trás do seu funcionamento.

Um desses objetivos está relacionado à qualidade do capital humano. Atrair os melhores


talentos do mercado é mais que ter um time de alto desempenho: é compor uma estratégia de
recursos humanos.

Não é difícil recrutar profissionais qualificados. São centenas de pessoas com currículos
atrativos, graduadas em ótimas faculdades e com uma coleção de MBA.

As experiências, muitas vezes, são satisfatórias, mas a contratação de talentos vai além. De
nada adianta ter um currículo surpreendente se o profissional não tem o perfil
comportamental alinhado ao do negócio.
Os melhores talentos do mercado é uma junção de qualificações, experiência e habilidades
comportamentais.

Empresas que investem nas pessoas deixam uma mensagem clara sobre seu posicionamento e
seu propósito, atraindo os profissionais de alto escalão. Por isso, cada benefício e cada nova
política implementada devem ser vistos como uma estratégia.

6. Mediar conflitos entre colaboradores

Os conflitos no local de trabalho surgem quando duas ou mais partes têm objetivos, opiniões
ou estilos de trabalho diferentes.

A resolução de conflitos é a arte de abordar essas diferenças, encontrar e estimular o


equilíbrio das relações, para que todos possam trabalhar juntos, de forma integrada e pacífica.

A capacidade de resolver conflitos costuma ser vista como um traço de liderança, e o


profissional de gente e gestão precisa ter esse perfil.

Também é preciso ter feeling para desempenhar essa tarefa, além do conhecimento
necessário para contornar as situações de maneira ética.

O sucesso na mediação de conflitos é fundamental para manter o clima organizacional positivo


e agradável.

Quais são as principais atribuições do setor?

Se você chegou até aqui, pôde perceber como a atuação do profissional de gente e gestão
pode ser positiva para a empresa.

Todas as estratégias desenvolvidas por um RH cada vez mais humano e comprometido com o
bem-estar e a valorização dos colaboradores não só elevam os números de um negócio, como
tornam a rotina de todos os envolvidos mais leve e agradável.

Afinal, nosso relacionamento mais duradouro é com a empresa em que trabalhamos. É lá que
passamos a maior parte dos nossos dias.
Conheça, agora, as principais atribuições do setor de gente e gestão que fazem com que as
organizações possam assumir um novo posicionamento diante de um mercado tão
competitivo.

1. Realizar o onboarding dos novos talentos

O onboarding é o processo de integração de novos colaboradores dentro de uma empresa.


Investir em ações para os recém-contratados traz vários benefícios para o negócio.

Começar um novo trabalho gera ansiedade e é um processo que exige adaptação. Quem
chega, por mais experiência que tenha acumulado sobre o serviço que deve prestar, ainda,
assim, precisa de um tempo para se habituar à nova realidade.

O processo de onboarding tem como objetivo principal acelerar o período de adaptação e


fazer com que esses colaboradores se engajem ao negócio o quanto antes, entregando os
resultados esperados com rapidez.

2. Estimular e desenvolver lideranças

Ainda que os colaboradores não sejam líderes de setor, as habilidades em liderança são muito
apreciadas no mundo corporativo.

Líderes são pessoas emocionalmente inteligentes, capazes de tomar boas decisões, assumem
uma postura adulta, sabem gerir conflitos e trabalhar de forma autônoma.

Claro, dentro de um contexto onde há uma política de cargos e salários, estão preparados para
assumir o comando de uma equipe.

É papel do profissional de gente e gestão oferecer treinamentos e estímulos ao


desenvolvimento de lideranças — tanto para ocupar a posição, como para adquirir essas
habilidades.

3. Planejar o processo de recrutamento

Falamos anteriormente sobre a importância de ter um processo de admissão de colaboradores


eficiente, cuja responsabilidade é do profissional de gente e gestão.
Nesse sentido, existem algumas atitudes que não podem ser esquecidas. Afinal, não se trata
apenas de recrutar e selecionar talentos, mas de planejar a trilha para uma contratação de
sucesso.

O profissional de gente e gestão avalia as descrições de cargo a cada nova contratação, pois
entende que cada colaborador que ocupa um cargo deixa sua marca e, de certa forma,
modifica a função.

Além disso, a maioria delas transforma-se, evolui e moderniza-se com o tempo. Por exemplo, o
profissional de marketing de hoje exige expertises que, há um tempo, nem se imaginava, por
exemplo, ter capacidade analítica para analisar e interpretar dados de fontes que não existiam
— como é o caso das redes sociais.

O novo formato de RH também tem a obrigação de buscar a diversidade, conceito cada vez
mais difundido no mundo corporativo.

Vale destacar que as demissões também influenciam no planejamento do processo de


recrutamento.

Por meio das entrevistas de desligamento, o gestor de gente descobre aspectos importantes
sobre o cargo e a empresa, que podem ser mais bem trabalhados para atrair profissionais cada
vez mais talentosos.

4. Acompanhar os resultados por meio de indicadores

Tantos investimentos na atração e retenção de talentos devem ser acompanhados para que a
empresa veja se as ações estão trazendo o resultado esperado e avalie onde é preciso mudar.

É papel do gestor de gente fazer o acompanhamento desses números por meio de indicadores
de desempenho.

Realizar o gerenciamento de desempenho é essencial para garantir que os trabalhadores


permaneçam produtivos e engajados.

Além da avaliação de desempenho, o gestor de gente precisa adotar ferramentas de feedback


360 graus, onde colegas, gerentes e demais envolvidos podem revisar e avaliar o desempenho
das equipes, sugerindo mudanças.
O setor, além de viabilizar essas práticas, também estuda as questões apontadas no processo e
planeja o que deve ser modificado.

Chegamos ao final do nosso artigo! Esperamos que você tenha aproveitado as informações
sobre o setor de gente e gestão e, a partir da importância e das atribuições do setor, consiga
trazer um aspecto mais humanizado para o RH.

Quanto mais a empresa investe e valoriza suas equipes, mais facilidade tem para conquistar os
resultados esperados. Inclusive, a tendência é superar os números, já que colaboradores
motivados produzem mais.

Portanto, invista na mudança do departamento de RH ou na gestão de pessoas para o gente e


gestão, um setor que realmente se preocupa e trabalha em prol do capital humano.

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