30 Lições para o Ministério Pastoral

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30 LIÇÕES PARA O MINISTÉRIO PASTORAL

Extraído do Livro Vocação Perigosa: Os tremendos desafios do ministério pastoral

1. Aqueles que aspiram ao ministério pastoral devem estar cientes dos desafios
inerentes à vocação e da necessidade de se revestir das verdades bíblicas para
enfrentá-los.

2. É crucial que o vocacionado examine diariamente o próprio coração para evitar


cair no autoengano. Ele deve reconhecer que o coração humano é propenso ao
engano e, por isso, deve estar fundamentado na verdade de Deus.

3. Os chamados para o ministério pastoral devem lembrar do poder transformador


do Evangelho, entendendo que a mensagem que pregam não apenas transforma as
vidas dos outros, mas também a sua própria.

4. Todos os cristãos, incluindo os vocacionados, não devem se afastar de Cristo ao


confrontarem a corrupção do próprio coração; pelo contrário, devem buscar
desesperadamente o poder purificador de Cristo.

5. Os vocacionados devem procurar reconhecer seus próprios pecados em vez de


apontar os pecados dos outros. Eles devem esforçar-se para serem sinceros
consigo mesmos, reconhecendo sua própria condição miserável antes de tentar
corrigir a conduta alheia.

6. Eles também devem estar cientes de que não chegaram aonde deveriam para
não confundirem conhecimento bíblico e teológico com maturidade cristã. Quando
isso acontece, é comum que não percebam sua necessidade constante da graça de
Deus e criem para si uma categoria única.

7. Os chamados ao ministério pastoral devem ter cuidado para não começarem a


enxergar o exercício de sua fé como uma mera profissão, reconhecendo e vivendo a
identidade de filho de Deus antes da função de pastor.

8. O ministro ou aspirante ao ministério necessita da comunhão dos santos tanto


quanto os “membros comuns” da igreja, visto que a vida cristã é uma vida em
comunidade, onde há encorajamento, confissão de pecados, aconselhamento
mútuo e diversos outros benefícios.

9. Antes de buscar dominar as Escrituras, deve-se buscar ser dominado por elas e
por elas ser comovido e amar ao Deus da Bíblia, não apenas às ideias sobre esse
Deus.

10. Além de considerar a capacidade intelectual, o currículo e as habilidades de


liderança do candidato ao ministério, as igrejas devem testificar a sua índole,
verificando a existência de um relacionamento genuinamente cristão com a família,
finanças e, sobretudo, com o próprio Deus.
11. O vocacionado deve fugir da glória própria, fazendo da glória de Deus o fim
último de sua vida e ministério.

12. O vocacionado deve ter o coração centrado em Deus. Isso é o que vai ditar o
seu comportamento diante das tentações durante sua vida.

13. O pastor deve assegurar que seu ministério seja transparente diante da
comunidade, de modo que isso contribua para que ele mesmo seja pastoreado em
certa medida.

14. Uma sugestão para a transparência na vida do pastor é frequentar algum grupo
no qual ele não seja o líder. Ele deve aprender também a ser liderado.

15. O pastor deve sempre lembrar que o cristianismo é relacional. Ele não deve cair
no erro de envolver-se intelectualmente divorciado do envolvimento humanitário.

16. O pastor deve, além de ministrar a palavra publicamente, ministrar


privativamente ao seu próprio coração. Antes de pregar aos homens, ele deve
pregar a si mesmo.

17. O pastor deve se cercar de pastores mais experientes para que seu ministério
seja marcado por intervenções eficazes.

18. Deve também haver, no preparo do pastor, o entendimento de que todos


vivemos em um mundo caído. Assim, ele conviverá com expectativas mais realistas
sobre sua tarefa e não se assustará diante das falhas e problemas que certamente
enfrentará.

19. O pastor deve ter somente ao Senhor como refúgio em meio ao calor da
batalha. Não deve criar para si um "Messias Pessoal" em pessoas - inclusive o
Conselho da igreja -, entretenimento, comida ou sexo, pois somente em Deus está o
verdadeiro descanso, cura e força.

20. É necessário tomar cuidado com a familiaridade com os elementos da fé. É


preciso manter a empolgação no trato com Deus, para que não se perca a
reverência e a capacidade de se maravilhar com a glória divina.

21. A humildade, produzida pela reverência a Deus, deve ser cultivada no ministério,
pois é somente ela que fornece a experiência necessária para ministrar a pessoas
que precisam da mesma graça.

22. Ele está defendendo a causa do evangelho, o que atrairá muita oposição. Ele
deve combater o bom combate da fé. Esta é uma guerra na qual sua alma está
envolvida. Lutar pelo evangelho deve ser o descanso do pastor.

23. Diante das culpas por erros cometidos durante o ministério, é necessário
confrontar tudo isso diante da mensagem do Evangelho, pois apenas ela é
suficiente e capaz de restaurar o homem.
24. O medo pode ser uma coisa boa quando leva a cautela e à proteção das
pessoas e de si mesmo contra perigos internos e externos.

25. Por outro lado, o medo pode ser prejudicial à medida que domina os sentidos do
pastor, distorce seu raciocínio e sequestra seus desejos, levando-o a tomar
decisões precipitadas, desconfiar de pessoas confiáveis e desejar controlar todas as
circunstâncias.

26. O pastor deve ser direcionado pela existência de Deus, pois é ela que nos
assegura do plano divino que nos serve de consolo e alegria nas várias
circunstâncias da vida.

27. Para lidar com o temor descontrolado, o vocacionado deve reconhecer


humildemente seus medos, confessar as situações em que o medo surgiu, e assim
correr diretamente para Cristo, descansando nele pela fé.

28. Tomar cuidado com a mediocridade é dever do vocacionado. Com o passar do


tempo, o pastor (e o seminarista) pode desenvolver preguiça e desleixo com suas
tarefas, deixando para se preparar tardiamente, por considerar-se "bom demais" ou
por esquecer a glória de Deus.

29. O vocacionado deve lembrar que a ministração da Palavra de Deus não é um


fim em si mesma, mas um instrumento para servir à igreja e avançar o reino de
Deus.

30. O pastor deve estar convicto de seu lugar no ministério, do cuidado de Deus, da
seriedade de seu chamado, do trabalho laborioso e da graça santificadora de Deus.

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