Relatório Diagramas de Interação

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO DA PARAÍBA TÉCNICO EM INFORMÁTICA

ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA - 3° PERÍODO

MYRELLA RENALLY DE SOUSA


EVELLYN VITÓRIA ALVES DE MELO
VITÓRIA KEVANNY SOARES ALVES
JAYSA CORDEIRO DOS SANTOS

DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA E COLABORAÇÃO:


REPRESENTANDO INTERAÇÕES NO SISTEMA

SOUSA
2024
MYRELLA RENALLY DE SOUSA
EVELLYN VITÓRIA ALVES DE MELO
VITÓRIA KEVANNY SOARES ALVES
JAYSA CORDEIRO DOS SANTOS

DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA E COLABORAÇÃO:


REPRESENTANDO INTERAÇÕES NO SISTEMA

Trabalho apresentado para a disciplina de análise


e projeto de sistema, do curso técnico em
informática do Instituto Federal de Educação da
Paraíba, como requisito para obtenção de nota.

SOUSA
2024
RESUMO

No decorrer deste relatório, iremos apresentar os diagramas de interação da UML,


conhecida como uma linguagem de modelagem visual. Os diagramas que iremos
exemplificar são cruciais para o desenvolvimento de um bom sistema, pois facilitam
a comunicação entre os membros da equipe de criação do software e o cliente,
auxiliando na tomada de decisões durante o processo de desenvolvimento do
sistema. São eles, os diagramas de sequência e colaboração. O diagrama de
sequência destaca principalmente a ordem temporal das interações realizadas entre
objetos de um sistema. Enquanto o diagrama de colaboração prioriza a organização
estrutural dos objetos e seus relacionamentos. Nesse cenário, percebemos que
ambos diagramas são responsáveis por apresentar as interações que os objetos
fazem entre si, durante o processo de modelagem. Para sabermos quando devemos
usar cada diagrama, é preciso observar o número de objetos e a quantidade de
mensagens, se seu sistema tiver muitos objetos e poucas mensagens, o ideal é
utilizar o diagrama de colaboração, mas se ele tiver muitas mensagens e poucos
objetos, é recomendado utilizar o diagrama de sequência. Portanto, podemos
concluir com as informações apresentadas, que esses diagramas são essenciais
para compreender como esse sistema deve ser modelado, facilitando a
comunicação entre a equipe e o cliente, ajudando na tomada de decisões durante as
fases da UML. Observando o cenário da sociedade contemporânea atual, podemos
concluir que a demanda de criação e desenvolvimento de softwares tem crescido
consideravelmente com o passar dos anos, portanto os diagramas da UML vem
sendo utilizados frequentemente pelos desenvolvedores.

Palavras-chave: Interação. Diagrama de sequência. Diagrama de colaboração.


Modelagem.
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO........................................................................................................................................ 5
2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................................. 6
2.1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.........................................................................................................................6
2.1.1. Diagrama de sequência................................................................................................................6
2.1.2. Diagrama de colaboração............................................................................................................7
2.1.3. Comparando os Diagramas..........................................................................................................8
2.1.4. Dicas e sugestões ao desenvolver diagramas de interação..........................................................9
2.2. METODOLOGIA.......................................................................................................................................10
3. CONCLUSÃO........................................................................................................................................ 11
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1. INTRODUÇÃO

Este relatório tem como objetivo principal fornecer uma análise detalhada
dos diagramas de sequência e de colaboração dentro do contexto da UML,
Linguagem Unificada de Modelagem. Estes diagramas são essenciais durante as
fases de levantamento e análise de requisitos do sistema, desempenhando um
papel fundamental na comunicação clara entre desenvolvedores, designers e
clientes.
De acordo com Sommerville(2011), UML é uma linguagem ilustrativa,
utilizada por desenvolvedores para visualizar, documentar, especificar e construir os
elementos dentro de um sistema complexo de software. Essa linguagem utiliza
diferentes tipos de diagramas, que são usados para observar o sistema sob
diferentes perspectivas. Eles facilitam a compreensão do programa que está sendo
desenvolvido, auxiliando na identificação das implicações das decisões tomadas no
processo de criação do software.
Os diagramas que iremos apresentar nesse estudo são os diagramas de
interações, chamados dessa forma, porque são responsáveis por ilustrar como os
objetos e seus relacionamentos interagem para executar uma determinada função.
Existem dois tipos de diagramas de interação, diagrama de sequência e diagrama
de colaboração (também chamado de diagrama de comunicação). O diagrama de
sequência foca no fluxo temporal, apresentando uma sequência de mensagens em
ordem cronológica, enquanto o diagrama de comunicação enfatiza o fluxo de
controle, organizando as interações com base nos relacionamentos entre instâncias.
A sociedade moderna é refém da tecnologia, praticamente tudo gira em volta
da ciência e da informática. Com base nessa afirmação a engenharia de software
torna-se bastante necessária na atualidade, pois é diariamente utilizada na
manufatura, na distribuição industrial, em infraestruturas, nos serviços nacionais, na
composição dos produtos elétricos e na área de entretenimento, como a indústria da
música, criação de jogos digitais, no cinema e televisão. Portanto, é uma ferramenta
crucial para o bom funcionamento da sociedade contemporânea. Tendo em vista
esse cenário, a UML é indispensável para o processo de criação desses sistemas,
pois ela ajuda na compreensão do programa que está sendo desenvolvido, evitando
erros e facilitando a tomada de decisões. Portanto, o uso desses diagramas
colaboram para a criação de um bom sistema (Sommerville, 2011).
O relatório apresentado irá relatar a seguir conceitos, características e
importância que esses diagramas de interação tem na modelagem de sistemas. Em
seguida, abordaremos a estrutura, os elementos e um exemplo prático dos
diagramas de sequência e colaboração. Posteriormente, discutiremos de que forma
e em que momento devemos utilizar cada diagrama, esclarecendo as vantagens e
desvantagens que eles possuem. Por fim, iremos apresentar dicas de como fazer
diagramas claros e precisos nesse processo de modelagem.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1. Fundamentação Teórica

Os Diagramas de Interação representam, de uma maneira ilustrativa, a


maneira em que as ações devem acontecer dentro de um sistema, buscando
executar uma determinada funcionalidade. Esses diagramas podem ser retratados
de duas maneiras diferentes, os diagramas de sequência e os diagramas de
colaboração (conhecido também como diagrama de comunicação). Ambos
diagramas são bastante parecidos entre si, porém cada um enfatiza uma
característica particular dentro da interação.
O diagrama de Sequência ilustra a ordem temporal das mensagens trocadas
entre os elementos de um sistema. Ele é formado por atores e objetos que
interagem entre eles, enviando mensagens de maneira cronológica, onde segue
uma sequência temporal bem definida.
O diagrama de colaboração complementa o diagrama de sequência, ele tem
como foco a organização estrutural de objetos, que enviam e recebem mensagens,
não se preocupando com a temporalidade do processo, somente como os
elementos estão sendo vinculados e de que forma as mensagens são trocadas entre
si durante todo o procedimento.
Esses diagramas são cruciais para o processo de modelagem do sistema,
porque eles organizam, de forma cronológica, os relacionamentos que os objetos
realizam entre si, especificando como essas mensagens são trocadas e de que
forma esses elementos estão vinculados ao realizar uma ação. (GUEDES, 2018).

2.1.1. Diagrama de sequência

Na pesquisa feita por Booch, Jacob e Rumboaugh(2012), para a criação de


um Diagrama de Sequência, começamos posicionando os objetos de interação no
canto superior esquerdo, ao longo do eixo x, com os objetos subordinados dispostos
à direita. As mensagens trocadas entre os objetos são representadas ao longo do
eixo y, seguindo uma ordem cronológica crescente de cima para baixo, indicando o
fluxo de comunicação. Neste diagrama possui uma linha de vida, que é uma linha
tracejada na vertical representando o período de existência do objeto durante a
interação. A linha de vida inicia no ponto em que o objeto é criado (marcado como
"create") e pode terminar quando o objeto é destruído (marcado como "destroy"),
sendo o término da linha indicado por um "x". As mensagens entre os objetos são
indicadas por setas horizontais ou inclinadas que conectam as linhas de vida. O
diagrama também inclui o foco de controle, representado por um retângulo estreito e
alto, que mostra o período durante o qual um objeto está executando uma ação, seja
de forma direta ou subordinada. O início do retângulo coincide com o início da ação
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e o fim marca a conclusão da mesma. As mensagens trocadas entre os objetos são


a parte principal do diagrama. Elas são representadas por setas que vão de uma
linha de vida para outra. Se a mensagem for síncrona, a seta será cheia com uma
ponta triangular; se for assíncrona, a seta será fina. Quando há uma resposta para
uma mensagem síncrona, ela é representada por uma linha tracejada com uma seta
fina, podendo ser omitida se a resposta não for essencial.

Figura 1- Exemplo prático do diagrama de sequência


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2.1.2. Diagrama de colaboração

Primeiramente no diagrama de colaboração, também conhecido como


diagrama de comunicação. Segundo Guedes(2018), existem as lifelines, assim
como no diagrama de sequência, elas se referem a membros individuais de uma
interação. Mas em geral essas instâncias de classe que participam do processo de
modelagem, diferente do diagrama de sequência, neste não possuem uma linha de
vida e nem foco de controle. Portanto, no diagrama de comunicação as lifelines
simbolizam um objeto, sendo representados por um retângulo, onde o nome do
objeto e da classe são inseridos dentro dessa forma. Os objetos criados são
separados por dois pontos, logo a seguir temos os chamados vínculos que são as
instâncias de associação definida no diagrama de classes, ela é a ligação de duas
lifelines envolvidas em um fluxo, definindo um vínculo, ou seja, quando dois objetos
interagem entre si seja por meio de mensagens recebidas, enviadas ou ambas.
Esses vínculos são caracterizado por uma linha que une as duas lifelines que pode
suportar várias mensagens ao mesmo tempo. Após termos formado as lifelines e o
vínculo entre elas, chegamos nas mensagens, que neste caso não precisam estar
em ordem cronológica, apenas necessitam que sejam inseridas entre os elementos
do procedimento. A única temporalidade presente no diagrama é o número contido
nas mensagens indicando a ordem que são feitas. Outros ícones que facilitam o
entendimento do diagrama é a seta, representa a direção em que as mensagens
estão sendo enviadas, ela está voltada em direção ao recebedor da mensagem. Os
autores são como nos diagrama de caso de uso, mas com o diferencial de vir com
dois pontos seguidos do nome, eles representam a identidade externa integrado no
sistema que possuem no nome, também a condições e validações para que as
mensagens sejam escritas que são representada por colchetes e por um asterisco
na frente da mensagem.

Figura 2- Exemplo prático do diagrama de colaboração


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2.1.3. Comparando os Diagramas

O diagrama de sequência é adotado para ilustrar as interações entre


instâncias em um sistema, especialmente quando há a necessidade de um fluxo
temporal. Organizando as mensagens em ordem cronológica, mostrando como as
interações ocorrem ao longo do tempo, Isso é útil para visualizar o comportamento
dinâmico do sistema no contexto de um cenário de caso de uso. Já o diagrama de
comunicação é utilizado para modelar fluxos de controle, organizando as interações
com base nos relacionamentos estruturais existentes entre as instâncias. Essa
modelagem emprega o uso de conexões entre os objetos que interagem
mutuamente. Entre os dois diagramas normalmente fica a dúvida de qual se encaixa
melhor em certa situação. Para tirar essa dúvida pode-se utilizar que, se o número
de objetos for grande e o número de mensagens trocada entre eles for menor deve-
se utilizar o diagrama de comunicação. Mas, se o número de objetos for menor em
relação ao número de mensagens trocadas entre eles, deve-se utilizar o diagrama
de sequência.
As vantagens que o diagrama de sequência pode proporcionar é uma
visibilidade clara da ordem temporal das mensagens trocadas entre os objetos,
diferente do de colaboração, ele tem uma notação simples e fácil. Enquanto, as
desvantagens de utilizar esse diagrama durante a modelagem é que consome muito
espaço quando novos objetos são adicionados. As vantagens de um diagrama de
colaboração ele economiza espaço, além de ser mais flexível na hora de adicionar
novos objetos, ele é melhor para ilustrações complexas de controle as interações
além do comportamento, já como desvantagem é difícil de ver a sequência de
mensagens e a notação é mais complexa.
Uma forma prática de sabermos em que situação deveremos utilizar o
diagrama de sequência ou o diagrama de comunicação durante o processo de
modelagem é observar se o número de objetos que vão interagir é alto, e o número
de mensagens trocadas entre eles é pequeno, nesse caso, deveremos da
preferência ao diagrama de colaboração. Se a situação for ao contrário da
apresentada anteriormente, onde o número de objetos presentes no diagrama é
pequeno e as mensagens trocadas entre eles é grande, a utilização do diagrama de
sequência seria mais apropriado.

2.1.4. Dicas e sugestões ao desenvolver diagramas de interação

Algumas dicas e sugestões para criar diagramas claros e precisos são, fazer
uso de muitos diagramas de interação para modelagem da dinâmica do sistema e
também de subsistema como classes operações, caso de uso e colaboração. Esses
diagramas não precisam ser minimalista na hora de informar ao leitor sobre a
importância da interpretação, assim expondo somente o essencial para a
compreensão, a distribuição dos elementos visa evitar o cruzamento excessivo de
linhas, deve-se fazer o uso de notas e cores chamativas quando quiser destacar
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algo importante, também deve conter um nome que consiga compreender o


propósito do diagrama, se você quiser dar ênfase a organização das mensagens o
melhor seria fazer uso do diagrama de sequência, já para dar destaque para a
organização do objeto a melhor escolha é o uso do diagrama de colaboração(Brooch
e col, 2012).

2.2. Metodologia

O relatório apresentado teve como objetivo principal identificar e esclarecer


os conceitos, características, diferenças, mostrar em quais circunstancias utilizar
cada um dos diagramas de interação e exibir exemplos práticos de como podem ser
utilizados, para o desenvolvimento de um sistema, sendo eles, o diagrama de
sequência e o diagrama de colaboração. Para a elaboração dos textos presentes
nessa pesquisa, cada integrante se responsabilizou para entender as consultas
bibliográficas e transcrever com base no seu próprio entendimento, coletando as
ideias principais dos autores. A pesquisa foi realizada pela equipe, por meio do uso
de artigos retirados da internet pela plataforma Google Acadêmico. Ademais
encontramos não apenas artigos e documentos digitais, mas também utilizamos
principalmente de obras literárias bastante reconhecidas retiradas da internet para
elaborar um bom relatório.

3. CONCLUSÃO

Ao decorrer da pesquisa, nos foi proporcionado uma análise ampla e


detalhada sobre os diagramas de interação, encontramos um conjunto de conteúdos
relacionados aos dois diagramas em específico, sendo eles: o diagrama de
sequência e o diagrama de colaboração. Foram abordados seus conceitos
distribuídos em etapas, sendo elas teóricas e com conteúdo prático visual. Entende-
se como ambos os modelos de diagramas são utilizados durante o processo de
modelagem dentro da UML (Unified Modeling Language), se encaixando na
necessidade que seu sistema apresenta. Foi possível observar como os diagramas
são de suma importância no processo de organização de informações e como
implementá-los no uso diante da programação de um software. Por fim, concluímos
que a pesquisa alcançou seu objetivo de explorar ambos os diagramas e suas
funcionalidades, destacando a relevância de uma pesquisa rica em conhecimento,
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resultado de um bom trabalho em equipe e organização de ambas as partes,


proporcionando um entendimento mais abrangente em relação aos dois diagramas.

REFERÊNCIAS

BOOCH, G.; JACOBSON, I.; RUMBAUGH, J. UML guia do usuário. 2.ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2012.

GUDWIM, R.R. Diagrama de interação. Campinas. 2010.

GUEDES, G.T.A. UML 2 uma abordagem prática.3.ed.São Paulo: Novatec


editor,2018.

MIGUEL, V.P. Introdução ao diagrama de sequência. Medium, 2019. Disponível


em:< https://medium.com/documenta%C3%A7ao-uml/introdu%C3%A7%C3%A3o-
ao-diagrama-de-sequ%C3%AAncia-1ea5e9563594>.Acesso em: 27/08/2024.

SOMMERVILLE, I. Engenharia de software.9.ed.São Paulo: Person Prentice Hall,


2011.

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