SONDAS

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ANTONIO JAKEULMO NUNES


SONDAS

CONCEITO

▪ Dispositivos que acessam cavidades do corpo, como a bexiga, o


estômago ou o intestino, para fins de coleta, drenagem ou
administração de substâncias.

▪ A escolha da sonda deve ser baseada na condição clínica do


paciente.

OBJETIVOS

▪ Nutrição;

▪ Descompressão;

▪ Monitorização;

▪ Esvaziamento;

▪ Administração de medicamentos

PRINCIPAIS TIPOS DE SONDA

▪ SNG/SOG;

▪ SNE/SOE;

▪ Gastrostomia;

▪ Jejunostomia;

▪ SVA;

▪ SVD.

SONDAS GÁSTRICAS/ENTERAIS

▪ Possuem vários tamanhos e calibres;

▪ A escolha vai depender das características do paciente;

▪ As sondas recomendadas são as de silicone ou de poliuretano


que são flexíveis e confortáveis.

SONDAS GÁSTRICAS/ENTERAIS

SONDAS GÁSTRICAS/ENTERAIS

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ LEVINE

- Material: Polivinila (PVC)

- Tamanhos: 4 a 24 Fr (1m20)

* Em pacientes com suspeita de traumatismo crânio encefálico é


recomendada a sondagem orogástrica.

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ LEVINE

- Indicações:

Via de escolha em pacientes que necessitem de aporte nutricional e possuem


a função gástrica preservada.

• Drenagem de conteúdo gástrico,

• Realização de lavagem gástrica e

• Administração de medicações ou alimentos.



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ LEVINE

- Contraindicações:

Casos de má formação ou obstrução do septo nasal (no caso da nasogástrica);

• Sangramentos gastroesofágicos; Desconforto respiratório importante;

• Pacientes com traumatismo crânio encefálico (utilizar apenas sonda orogástrica); •


Má formação ou obstrução do trato gastrointestinal;

• Hérnia de hiato importante; Pancreatite;

• Neoplasias de boca, faringe, esôfago ou estômago



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ LEVINE

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ DOBBHOFF

- Material: Poliuretano e

silicone

- Tamanhos: 8 a 12 Fr (1m)

- Sonda localizada na porção duodenal ou jejunal do intestino.


Utilizada principalmente quando o paciente não é capaz de deglutir
alimentos, mas ainda é capaz de digeri-lo mesmo que parcialmente
e absorvê-lo.

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ DOBBHOFF

- Indicações:

• Casos em que o estômago não está funcional;

• Pacientes inconscientes;

• Pacientes com dificuldade de deglutição;

• Administração medicamentos e alimentos;

• Pacientes com alto risco de broncoaspiração e

• Pacientes com pancreatites agudas, fístulas esofágicas ou gástricas



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ DOBBHOFF

- Contraindicações:

• Nos casos de pacientes com desvio de septo importante;

• Traumatismo crânio-enfefálico e Obstrução intestinal mecânica;

• Sangramento gastrintestinal;

• Vômitos incontroláveis e Diarréia intratável;

• Isquemia gastrintestinal, Ileo paralítico prolongado e Inflamação do trato


gastrintestinal;

• Tumor de boca e hipofaringe e varizes esofágicas.



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ DOBBHOFF

- Desvantagens:

Desconforto causado pela passagem da sonda;

• A sonda localizada no jejuno está associada à maior incidência de


diarreias;

• Menor absorção dos alimentos e consequentemente uma menor


utilização metabólica dos nutrientes

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ DOBBHOFF

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ GASTROSTOMIA

- Procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do


estômago através da parede abdominal.

- Acesso: laparotomia, por via endoscopia ou laparoscopia



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ GASTROSTOMIA

- Indicações

• Necessidade de nutrição prolongada (>1 mês);

• Descompressão gástrica;

• Alimentação em pacientes em que se deseja evitar o desconforto e


os riscos do emprego de sonda nasogástrica;

• Usado para cuidado paliativo em pacientes portadores de neoplasias


malignas irressecáveis e outras condições que afetam a motilidade da
língua, da faringe e do esôfago, as quais comprometem a deglutição.

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ GASTROSTOMIA

- Contraindicações

Coagulopatias não corrigidas;

• Peritonite;

• Ascite maciça;

• Obesidade mórbida;

• Hérnia hiatal volumosa;

• Expectativa curta de sobrevida



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ GASTROSTOMIA

- Desvantagens:

• Necessita de procedimento cirúrgico e, dessa forma, possui


complicações inerentes ao processo;

• Possui risco de infecção da parede abdominal, cabe salientar, no


entanto, que esse risco é diminuído com o uso de
antibioticoprofilaxia.

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ JEJUNOSTOMIA

- A jejunostomia é um procedimento cirúrgico que permite


acessar à luz do jejuno proximal através da parede abdominal

TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA
▪ JEJUNOSTOMIA

- Indicações:

Necessidade de nutrição enteral prolongada;

• Refluxo gastroesofágico intenso;

• Gastroparesia não responsiva a procinéticos

• Pancreatite aguda grave;

• Estenose cáustica envolvendo esôfago e estômago;

• Alterações anatômicas ou gastrostomia prévia;

• Pós gastrectomia total.



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ JEJUNOSTOMIA

- Contraindicações:

• Obstrução, fístulas ou perfuração intestinais



TIPOS DE SONDA
GÁSTRICA/ENTÉRICA

▪ JEJUNOSTOMIA/GASTROSTOMIA

SONDAGEM VESICAL

▪ O cateterismo vesical consiste na introdução de um cateter de


borracha ou silicone através da uretra até o interior da bexiga
com o intuito de esvaziamento vesical.

▪ Cateterismo vesical intermitente e Cateterismo vesical de


demora.

SONDAGEM VESICAL

▪ Indicações

• Paciente com retenção urinária aguda para o alívio da distensão


vesical, quando o período de necessidade do cateterismo é pequeno;

• Obtenção de amostra de urina estéril para exame laboratorial;

• Exame da urina residual após o esvaziamento da bexiga

• Instilação intravesical de medicamentos;

• Tratamento a longo prazo em de pacientes com lesão da medula


espinhal, degeneração neuromuscular ou bexiga incompetente.

SONDAGEM VESICAL - intermitente

▪ Indicações

• Paciente com retenção urinária aguda para o alívio da distensão


vesical, quando o período de necessidade do cateterismo é pequeno;

• Obtenção de amostra de urina estéril para exame laboratorial;

• Exame da urina residual após o esvaziamento da bexiga

• Instilação intravesical de medicamentos;

• Tratamento a longo prazo em de pacientes com lesão da medula


espinhal, degeneração neuromuscular ou bexiga incompetente.

SONDAGEM VESICAL - intermitente

▪ Contraindicações:

• Pacientes com cistectomia radical;

• Traumatismo de períneo e suspeita de trauma ureteral;

• Portadores de doença renal crônica sem diurese e com hiperplasia


prostática grave causando estenose ureteral;

• Prostatite aguda, uretrite e abscessos periuretrais;

Existem também as contra indicações relativas nos casos de


neoplasia de bexiga e fimose. Nesses casos a relação risco-benefício
deve ser avaliada.

SONDAGEM VESICAL - intermitente

▪ Desvantagens:

• Pode causar lesões traumáticas na uretra;

• A incidência de infecção urinária é mais elevada em pacientes


hospitalizados, grávidas, idosos, pacientes debilitados ou que
tenham uma anormalidade urológica;

SONDAGEM VESICAL - intermitente

▪ Escolha do cateter:

A escolha do material deve ser determinada pelo tempo de


permanência da sonda e o calibre pelo diâmetro da uretra do
paciente. Nesta técnica intermitente, deve-se optar por sondas de
plástico, retas e semirrígidas com uma única via de drenagem.
Para crianças geralmente se utiliza sonda de tamanho de 6 a 10 e
para adultos de 12 a 16.

SONDAGEM VESICAL - intermitente

▪ SVA

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Esse procedimento permite o esvaziamento contínuo da bexiga


pelo uso de sonda vesical conectada a uma bolsa coletora de
urina

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Esse procedimento permite o esvaziamento contínuo da bexiga


pelo uso de sonda vesical conectada a uma bolsa coletora de
urina

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Indicações

• Monitorização contínua da diurese em pacientes graves;

• Pacientes com retenção urinária obstrutiva ou funcional (bexiga


neurogênica);

• Fornecer via para aplicação de fármacos intravesicais;

• Esvaziar a bexiga para facilitar o procedimento cirúrgico e diminuir o


risco de lesão;

• Doenças da uretra, bexiga e da próstata;

• Falta de controle esfincteriano adequado.



SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Contraindicações

• Pacientes com traumatismo de períneo com ou sem fraturas de ossos


pélvicos;

• Dificuldade de passagem da sonda;

• Processos infecciosos na região;

• História de cirurgia na uretra;

• Em pacientes com cistectomia radical;

• Pacientes portadores de doença renal crônica sem diurese.

Nessas situações opta-se pela sondagem suprapúbica.



SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Vantagens:

• Por ser de maior duração o número de cateterizações é menor,


diminuindo o risco de traumas uretrais.

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Desvantagens:

• Pode ocasionar perda gradativa da tonicidade da musculatura da


bexiga pelo fato da bexiga não se encher e não ter a necessidade
de se contrair, podendo causar incapacidade de contração do
esfíncter uretral interno;

• A sonda vesical também está relacionada ao maior risco de


infecções do trato urinário

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ Escolha do cateter:

- Utiliza-se sonda com balão que deve ser insuflado com água
destilada para permitir a fixação do cateter contra a saída da
bexiga, mantendo a sonda em sua posição adequada.

- Existem sondas com duas (Folley) ou três luzes (Owen), elas


diferem entre si pelo fato da sonda de três luzes permitir a
instilação de fármacos intravesicais;

- A escolha pode ser determinada pelo sexo, onde mulheres


utilizam sondas 12 a 14 e homens sondas 16 a 18;

SONDAGEM VESICAL - demora

▪ SVD

▪ VAMOS PRATICAR???

▪ NÃO ESQUEÇA DO POP

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