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com Título: Curso de Introdução à Análise Experimental do


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Nenhuma parte desta publicação poderá ser Autor: Olavo de Faria Galvão e Romariz da Silva Barros
reproduzida sem a autorização da Editora. Editora: CopyMarket.com, 2001

Passo 8 – Controle Aversivo


Olavo de Faria Galvão1
Romariz da Silva Barros2

Objetivo: Definir e dar exemplos de reforçamento negativo (fuga e esquiva) e punição (positiva e negativa).
Descrever os procedimentos aplicados no controle aversivo e comentar alguns de seus efeitos.
No que diz respeito ao comportamento operante, estudamos no Passo 5 a relação entre o comportamento e o
ambiente, enfatizando o fortalecimento da resposta através da apresentação de um estímulo reforçador
contingentemente à resposta (reforçamento positivo). Você já deve ter percebido, entretanto que nem sempre
nos comportamos de modo a produzir conseqüências reforçadoras. Muitas vezes nos comportamos de maneira
que “conseqüências prejudiciais” a nós deixem de acontecer.
Também estudamos, no Passo 6, uma das maneiras de enfraquecer uma resposta operante: a extinção, ou seja,
estudamos o enfraquecimento de respostas através da suspensão de conseqüências reforçadoras. Muitas vezes,
entretanto, nosso ambiente físico, ou as instituições e as pessoas com quem convivemos, enfraquecem alguns de
nossos comportamentos, não através da suspensão de conseqüências reforçadoras, mas através da apresentação
de “conseqüências prejudiciais” ou “desagradáveis”3 para nós.
Existem, portanto, outras formas de fortalecer e enfraquecer respostas operantes, que não o reforçamento
positivo e a extinção: trata-se do CONTROLE AVERSIVO.
Conforme estudamos no Passo 5, uma resposta operante (R) é reforçada quando produz um estímulo
reforçador (SR). O estímulo reforçador é, por definição, o estímulo que aumenta a freqüência das respostas
que o produzem e reduz a freqüência das respostas que o eliminam.
Quando dizemos que uma resposta operante foi reforçada, estamos nos referindo a um aumento na
probabilidade dessa resposta voltar a ocorrer na presença da mesma condição antecedente (SD). Estamos
falando, portanto, de uma contingência tríplice de REFORÇAMENTO POSITIVO4.
{©Uma resposta operante pode, entretanto, ser reforçada em uma contingência de REFORÇAMENTO
NEGATIVO. Nesse caso, um Estímulo Discriminativo (SD) distingue a ocasião em que, se uma dada Resposta
for emitida, terá como conseqüência a interrupção ou evitação de um Estímulo Aversivo (S–). Um estímulo
aversivo é, por definição, o estímulo que reduz a freqüência das respostas que o produzem e aumenta a
freqüência das respostas que o eliminam. Um estímulo pode funcionar como estímulo aversivo de maneira
primária (incondicionada, ou seja, sem a necessidade de uma história de condicionamento) ou secundária
(condicionada, ou seja, após uma história de condicionamento). Em geral, os estímulos aversivos primários são
prejudiciais ao organismo. O termo “controle aversivo” refere-se ao controle exercido sobre o comportamento
através do uso de estímulos aversivos.
No reforçamento negativo, a tríplice contingência pode ser assim representada.
SD ---- R --/-- S–
O fortalecimento da resposta operante (reforçamento) através do controle aversivo
Como já foi mencionado acima, o reforçamento positivo consiste em apresentar um estímulo reforçador
contingentemente à emissão de uma dada resposta diante de um dado estímulo discriminativo. Uma resposta

1
Professor Adjunto IV do Departamento de Psicologia Experimental – UFPA – [email protected]
2
Professor Adjunto II do Departamento de Psicologia Experimental – UFPA – [email protected]
3
Um dos objetivos deste passo é introduzir o conceito de estímulo aversivo que substituirá o que aqui está sendo chamado de
“conseqüências prejudiciais ou desagradáveis”.
4
REFORÇAMENTO porque a freqüência da resposta aumenta; POSITIVO porque a resposta produz (soma, adiciona) estímulo(s) no
ambiente, neste caso, o estímulo reforçador.

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operante pode também ser reforçada na seguinte situação: Diante de um determinado estímulo discriminativo,
se uma dada resposta for emitida, um estímulo aversivo será eliminado ou evitado. Considere o seguinte
exemplo: Quando Mara está fazendo compras no comércio e começa a chover (SD), ela se dirige ao interior de
uma loja (R), evitando molhar-se pela água da chuva (evitação do S–). Em situação de laboratório, podemos
montar a seguinte condição: quando uma luz vermelha for acionada no interior da câmara experimental (SD), o
animal pressiona a barra (R) e desliga ou evita um choque elétrico (eliminação ou evitação do S–). Estes são
exemplos de REFORÇAMENTO NEGATIVO. Reforçamento porque a resposta é fortalecida, e negativo
porque a resposta retira (subtrai, elimina, evita) estímulo(s) do ambiente.
A resposta reforçada através de um procedimento de reforçamento negativo é uma resposta de Fuga ou de
Esquiva. Respostas de fuga eliminam, interrompem, terminam uma estimulação aversiva. Respostas de esquiva
evitam, impedem ou pospõem a ocorrência de um estímulo aversivo. Desse modo, chamamos de esquiva se a
resposta ocorre antes da apresentação do estímulo aversivo (evitando-o), e de fuga, se a resposta ocorre quando
o estímulo aversivo já está presente (interrompendo-o). Apesar de ocorrer antes da presença do estímulo
aversivo, a resposta de esquiva não acontece no vácuo. Ela ocorre na presença de estímulos pré-aversivos, ou
seja, estímulos que sinalizam a ocorrência de estímulos aversivos. No exemplo acima, as nuvens escuras no céu
poderiam ser o estímulo pré-aversivo que controla a resposta de esquiva.
Considere um exemplo de fuga em situação de laboratório: um sujeito experimental aprende a pressionar uma
barra quando a resposta de pressionar a barra interrompe uma seqüência de choques que está recebendo. A
resposta de pressão à barra é, neste caso, chamada de resposta de fuga, e a remoção do choque, contingente à
resposta, é chamada de reforçamento negativo. Vejamos também um exemplo de esquiva em situação de
laboratório: um procedimento já usado na pesquisa experimental com animais consiste na apresentação do
estímulo “pré-aversivo” (por exemplo, um som) seguido da apresentação do estímulo aversivo (por exemplo,
um choque elétrico). A resposta de pressão à barra, emitida durante a apresentação do estímulo "pré-aversivo"
(som) pospõe (adia) a apresentação do estímulo aversivo por um determinado período de tempo. Essa é a
"esquiva sinalizada". Se a resposta não ocorrer na presença do estímulo "pré-aversivo", o estímulo aversivo é
apresentado após a passagem de um intervalo de tempo pré-determinado. Somente o responder numa
frequência apropriada evita toda e qualquer ocorrência de estimulação aversiva.
Nosso cotidiano está repleto de exemplos de fuga e esquiva. Na parada de ônibus, procuramos uma sombra
para fugir do incômodo provocado pela incidência direta dos raios solares sobre nossa pele. Quando saímos da
universidade, retiramos o relógio e/ou as jóias para evitarmos assaltos. Pessoas mais tímidas deixam de ir a
festas para evitar interações sociais.
O enfraquecimento de uma resposta operante através do controle aversivo
Uma resposta operante pode ser enfraquecida através de procedimentos de punição. Há duas maneiras de punir
uma resposta: 1) através da apresentação do estímulo aversivo contingente à resposta (punição positiva ou
punição tipo 1: “punição” porque a resposta é enfraquecida; “positiva” porque a resposta produz - acrescenta,
adiciona - um estímulo no ambiente: o aversivo); 2) através da remoção do estímulo reforçador contingente à
resposta (punição negativa ou punição tipo 2: “punição porque a reposta é enfraquecida; negativa porque a
resposta elimina - subtrai - um estímulo do ambiente: o reforçador). Qualquer que seja o procedimento de
punição adotado (positiva ou negativa), o resultado é redução da freqüência da resposta naquela situação.
Vamos a alguns exemplos.
1) Paulo é um pré-adolescente e ultimamente tem respondido com grosserias às ordens de Dona Laura, sua mãe.
Um dia, já impaciente, Dona Laura mandou que Paulo fosse tomar banho (SD). Ele xingou a mãe (R) e, como
conseqüência disso, levou uma surra (S-). Ao analisarmos a situação-exemplo acima podemos proceder da
seguinte maneira: a) a probabilidade de Paulo voltar a responder dessa maneira na presença daquele SD
aumentará ou diminuirá após esse episódio? Se chegarmos à conclusão que diminuirá, podemos dizer, então, que
a resposta foi punida. b) a resposta de Paulo acrescentou ou subtraiu estímulo(s) do ambiente? Observe que a
conseqüência para o comportamento de Paulo foi a surra, que não ocorreria se a resposta não tivesse sido
emitida. Assim, a resposta produziu (acrescentou) a surra. Então, estamos diante de um caso de PUNIÇÃO

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POSITIVA: “punição” porque a resposta foi enfraquecida e “positiva” porque ela produziu um estímulo (a
surra - estímulo aversivo, no nosso exemplo particular5).
2) Considere a mesma situação antecedente descrita acima: Dona Laura mandou que Paulo fosse tomar banho
(SD) e ele a xingou (R). Considere entretanto que, como conseqüência, D. Laura tenha retirado do quarto de
Paulo o videogame que ele havia ganho de aniversário há um mês. Os jogos de videogame eram
comprovadamente um reforçador poderoso para Paulo. Ao analisarmos a situação-exemplo acima podemos
proceder da seguinte maneira: a) a probabilidade de Paulo voltar a responder dessa maneira na presença daquele
SD aumentará ou diminuirá após esse episódio? Se chegarmos à conclusão que diminuirá, podemos dizer, então,
que a resposta foi punida. b) a resposta de Paulo acrescentou ou subtraiu estímulo(s) do ambiente? Observe que a
conseqüência para o comportamento de Paulo foi a retirada do videogame, que era um reforçador poderoso e que
permaneceria em seu poder, caso a resposta não fosse emitida. Assim, a resposta eliminou (subtraiu) um estímulo,
o videogame. Então, estamos diante de um caso de PUNIÇÃO NEGATIVA: “punição” porque a resposta foi
enfraquecida e “negativa” porque ela eliminou um estímulo do ambiente (estímulo reforçador, neste caso).
Não se deve confundir, contudo, a punição negativa com a extinção: apesar de ambos os procedimentos
produzirem um efeito semelhante sobre o comportamento (redução na freqüência) e ambos consistirem na
remoção de estímulos reforçadores. Na punição negativa, a remoção do estímulo reforçador é contingente à
resposta, enquanto que, na extinção, ela é não-contingente. Isso quer dizer que, no procedimento de punição
negativa, a supressão do estímulo reforçador depende da emissão da resposta a ser punida. No exemplo acima, o
acesso a videogames não teria sido suspenso se a reposta de xingar a mãe não tivesse ocorrido. Assim, na
punição negativa, a remoção do estímulo reforçador é controlada pelo sujeito. Isso seria diferente da supressão
não-contingente do acesso a videogames, causado por uma pane provocada pelo desgaste natural do aparelho,
por exemplo. Nesse caso, a supressão não contingente do estímulo reforçador provocaria a extinção das
respostas mantidas por este reforçador (ligar o viceogame, pressionar os botões e mover a alavancas do aparelho
etc). A supressão dos estímulos reforçadores não seria controlada pelo sujeito.
Efeitos e subprodutos da punição
Não é difícil compreender os efeitos da punição na supressão ou redução da freqüência da resposta. A
investigação detalhada de seus efeitos, entretanto, levanta questões teóricas e práticas em relação à eficácia
prolongada da punição como meio de enfraquecimento da resposta. Em determinadas situações, ocorre
recuperação da resposta mesmo quando a resposta continua sendo punida e o efeito de supressão pode ser
parcial ou total, dependendo de certas condições ambientais. A introdução gradual de estímulos que são
normalmente aversivos, ou seja que os indivíduos se comportam para eliminá-los, associados a estímulos
apetitivos, ou seja que os indivíduos se comportam para produzi-los, pode fazer com que os estímulos aversivos
percam sua propriedade aversiva e passem a funcionar como reforçadores positivos.
Imagine quais seriam os efeitos comportamentais obtidos em um experimento em que se aplicasse o seguinte
procedimento experimental. O objetivo seria colocar a resposta de pressão à barra sob controle de estímulo em
um rato de laboratório (se você tiver dúvidas quanto a isso, releia o Passo 7). A câmara de condicionamento
operante seria equipada com um aparelho de eletrochoque de tal maneira que seria possível apresentar descargas
de choque elétrico no rato, quando ele entrasse em contato com a barra. O procedimento consistiria em ligar os
dispositivos elétricos do bebedouro e do eletrochoque juntos, de tal maneira que a resposta de pressionar a barra
seria reforçada sempre e tão somente quando a barra estivesse “dando choque”. A presença de carga elétrica na
barra seria o SD que sinalizaria a ocasião em que as respostas de pressão à barra seriam reforçadas. A ausência de
carga elétrica na barra seria a condição S∆ na presença da qual as respostas de pressão à barra jamais seriam
reforçadas. A manutenção desse procedimento poderia tornar o choque elétrico (que comprovadamente tinha
efeito aversivo) em um estímulo discriminativo. Bom, mas como estímulo discriminativo, os choques seriam
freqüentemente pareados com a água (estímulo reforçador) e isso poderia resultar em função reforçadora
condicionada para o estímulo “choque”. Isso quer dizer que, por algum tempo, as respostas de pressão à barra

5
Nunca perca de vista que classificação de um estímulo como “aversivo” ou “reforçador” depende exclusivamente do efeito que ele
tem sobre o comportamento. Se a freqüência do comportamento de Paulo tivesse aumentado, teríamos que considerar a surra como
um estímulo reforçador e, então, estaríamos diante de um exemplo de reforçamento positivo. É possível que o masoquismo seja algo
semelhante a isso.

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poderiam ser reforçadas pela apresentação contingente de choques elétricos. Esse é um exemplo hipotético (e
antitético) de uma situação em que a concorrência entre contingências envolvendo estímulos aversivos e
apetitivos pode alterar a função dos estímulos. Um exemplo também hipotético, mas envolvendo o
comportamento humano fora do laboratório pode ser interessante.
João é um garotinho muito carente. Ele não tem pai e sua mãe trabalha como doméstica o dia inteiro na casa de
uma outra família. A atenção da mãe é um reforçador poderosíssimo para João. Ele é capaz de fazer qualquer
coisa para obter um pouco da atenção da mãe. Ela, entretanto, quando chega em casa, já está cansada e ainda
tem muito trabalho pela frente. A “paciência está esgotada”. João emite muitas respostas diferentes (chama o
nome da mãe, leva um brinquedo até ela, começa a contar um episódio que se passou durante a ausência da mãe
etc) e todas elas são postas em extinção (a mãe não lhe dá atenção). João então começa a “fazer travessuras”
(puxar a toalha da mesa até que caia o prato, colocar o sapato da mãe na boca, escalar perigosamente o fogão
etc). Imediatamente a mãe dá atenção para João, repreendendo-o verbalmente. Como as travessuras se tornaram
mais freqüentes (elas foram positivamente reforçadas com atenção), a mãe passou a dar pequenas surras
freqüentes em João (comparando esse exemplo com o anterior, é como se a resposta de pressão à barra, que
produz água, também produzisse choques). Será possível que o pareamento entre “atenção” e “surra” altere a
função aversiva do estímulo “surra”? Com um pouco de disposição e um bom treino de observação do
comportamento, você poderia responder a essa pergunta observando uma situação semelhante a essa na prática.
Bom, mas vamos continuar acrescentando aspectos teóricos a respeito do controle aversivo.
De acordo com Millenson, “o procedimento de punição parece ser usado freqüentemente não porque funcione
tão bem, mas porque (1) tem um efeito imediato; e (2) sua liberação e/ou efeitos colaterais são quase sempre
positivamente reforçadores para a pessoa que administra a punição.” (Millenson, 1975, p. 399).
A literatura que trata dos efeitos da punição na supressão da resposta é complexa e controvertida. A punição
pode eliciar comportamentos respondentes que interferem com o comportamento operante especificado pela
contingência, e pode afetar também outros operantes que, pelos propósitos, não deveriam estar sendo punidos.
Imagine um aluno que, durante sua história acadêmica, foi extremamente punido por se pronunciar em sala de
aula (especialmente nos primeiros anos em que freqüentou a escola). Como esse aluno se comportaria na
presença de um professor que ameaçasse reprová-lo, caso não apresentasse um seminário de qualidade diante de
uma turma de 50 alunos? A presença do “publico” elicia respostas emocionais incompatíveis com a resposta
operante “apresentar um bom seminário”, a qual seria a única maneira de evitar a estimulação aversiva.
Certamente a professora primária que puniu o comportamento desse aluno não imaginou que, além de estar punindo
a resposta de dizer piadas ou brincadeiras na hora da aula, também puniu a resposta de dizer qualquer coisa
relacionada à matéria ou simplesmente pode ter punido a classe de respostas “falar em público”. Os efeitos da
punição em geral se expandem para situações fora daquela situação estrita em que ocorreu. A "situação geral"
associada ao estímulo aversivo torna-se estímulo aversivo condicionado. Professores que aplicam contingências
aversivas freqüentemente tornam-se, eles mesmos, estímulos aversivos condicionados. Seria esse o motivo pelo qual
os alunos comemoram o fim do semestre ou do ano letivo, festejam um dia sem aula ou depredam suas escolas?
Além de todas essas desvantagens da punição, existem evidências consistentes de que seus efeitos supressivos da
resposta são temporários. Já foi demonstrado que variáveis como a intensidade e a duração do estímulo
aversivo, o esquema de aplicação da punição, a motivação do sujeito e o fortalecimento anterior da resposta,
interferem nos efeitos da punição. Quanto maior a intensidade ou duração do estímulo aversivo, maior a
supressão da resposta. Quanto maior a motivação do sujeito para emissão da resposta punida ou maior o
fortalecimento anterior dessa resposta, mais difícil é a supressão da resposta. Esse efeito da punição também
depende da intermitência com que é aplicada a punição. Se cada resposta é punida, a supressão da resposta é
maior do que se nem todas as respostas forem punidas. O tempo entre a resposta e a sua conseqüência (no caso,
estimulação aversiva) é tão importante quanto no reforçamento positivo.

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Questões de Estudo
1. Defina estímulo aversivo.
2. Qual a diferença entre fuga e esquiva?
3. Quais são os efeitos da punição para quem pune e para quem é punido?

Bibliografia Complementar
Keller, F. S. e Schoenfeld, W. N. (1974). Princípios de Psicologia. S.Paulo: E.P.U.
Millenson, J. R. (1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada.
Reese, E. Q. (1976). Análise do Comportamento Humano. Rio de Janeiro: Ed. José Olympio.
Sidman, M. (1995). Coerção e suas implicações. São Paulo: Editorial Psy.
Whaley, D. L. & Malott, R. W. (1975). Princípios elementares do Comportamento. Vols. I e II. São Paulo: EPU.

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