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Ecossistemas marinhos
O ecossistema aquático marinho pode ser classificado segundo critérios que
envolvem a penetração da luminosidade e a estratificação de níveis na coluna de
água.

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Ao marinho se divide em: zona eufótica,
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disfótica e zona afótica:
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Zona eufótica → compreende a região na qual a incidência luminosa consegue
penetrar na coluna de água, geralmente compreendendo cerca de 200 metros de
profundidade, de acordo com a turbidez (tonalidade da água em consequência da
saturação de partículas em suspensão). Corresponde à faixa com considerável
concentração de organismos, entre os quais, micro-organismos fotossintetizantes
(autotróficos), baleias, tubarões e outros.

Zona disfótica – Região em que a luz apresenta dificuldade de penetrar, tornando-


se difusa. Esta região vai até cerca de duzentos metros de profundidade e abriga
lulas, medusas e também organismos fotossintetizantes, embora em proporção
menor que a da zona eufótica.

Zona afótica → representa a região marinha que não recebe qualquer interferência
da incidência luminosa. Os organismos (heterotróficos) como o peixe-pescador e o
peixe tamboril, que habitam esta faixa, dependem da disponibilidade de oxigênio e
matéria orgânica absorvida, respectivamente dissolvida e percolada (decantada) da
zona eufótica.

– Quanto à profundidade, o ambiente marinho se divide em: zona litorânea, zona


nerítica, zona batial e zona abissal.

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Zona litorânea → limite existente entre o nível das marés (alta e baixa).

Zona nerítica → região que atinge, aproximadamente, 200 metros de profundidade,


estendendo-se cerca de 50 a 60 km da margem litorânea. Representa o limite com
maior biomassa e produtividade aquática, abrigando um grande número de
organismos.

Zona abatial → localizada abaixo da zona nerítica, situa-se entre 200 a 2000
metros de profundidade.

Zona abissal → ambiente marinho mais profundo, situada entre 2000 metros de
profundidade e o substrato oceânico, sendo uma região totalmente afótica (sem
luz), onde habitam poucas formas de vida.

Dependendo do modo como se locomovem, os seres vivos marinhos são


classificados em três grupos distintos: plâncton, nécton e bentos.

Plâncton – O plâncton representa o conjunto de todos os seres vivos flutuantes que


são levados pelas correntezas marinhas. Eles não possuem órgãos de locomoção e,
quando os têm, são rudimentares. Existem duas categorias de seres planctônicos:
o fitoplâncton e o zooplâncton.
– Fitoplâncton – É constituído pelos produtores, ou seja, os seres autotróficos, que
desempenham um grande papel nas cadeias alimentares marinhas. As algas são os

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principais representantes dessa categoria.
– Zooplâncton – É constituído por organismos heterotróficos, como
microcrustáceos, larvas de peixes, protozoários, insetos, pequenos anelídeos e até
caravelas.

Nécton – Compreende o conjunto dos seres que nadam livremente, deslocando-se


por atividade própria, vencendo a correnteza. O nécton abrange peixes (tubarões,
robalos, tainhas, sardinhas, etc.), répteis, como a tartaruga, e inúmeros mamíferos
(baleia, focas, golfinhos, etc.), entre outros animais.

Bentos – São o conjunto de seres que vivem fixos ou se arrastam no fundo do mar.
Muitas algas, esponjas, ouriços-do-mar, estrelas-do-amor são exemplos de
representantes de seres bentônicos.

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Agora que já sabemos um pouco sobre o Ecossistema Marinho, que tal
complementarmos algumas informações e refletirmos sobre alguns impactos
ambientais causados nesse ambiente? Assista ao vídeo!

Para comentários: O que poderia ser feito para evitar a contaminação do ambiente
marinho?

Bibliografia:

http://www.angelfire.com/ma4/meio_ambiente/marinho.html

http://www.brasilescola.com/biologia/classificacao-dos-ambientes-marinhos.htm

http://isadorapazoliveirasantos.blogspot.com.br/2011/11/animais-que-vivem-na-
zona-eufotica.html

http://www.portalbrasil.net/educacao_seresvivos_biosfera.htm

http://www.youtube.com/watch?v=IFUxXth3Wkc

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05/07/2013  Deixe uma resposta

Relações Ecológicas
Todos os seres vivos se relacionam com outros, tanto os pertencentes à mesma
espécie (relações intraespecíficas) quanto os de espécies distintas (relações
interespecíficas). Estas relações podem ser harmônicas, quando não há prejuízo
para nenhum dos indivíduos envolvidos; ou desarmônicas, quando pelo menos um
se prejudica.

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS HARMÔNICAS:

Sociedade: indivíduos da mesma espécie, mantendo-se anatomicamente


separados, e que cooperam entre si por meio de divisão de trabalho. Geralmente, a
morfologia corporal está relacionada à atividade que exercem. Ex: abelhas, cupins,
formigas, etc.

Colônia: indivíduos da mesma espécie associados anatomicamente. Essa


relação intra-específica, onde todos trabalham pelo bem comum é encontrada entre
corais, esponjas, algumas bactérias e algas, medusas cnidárias, entre outros, sendo
impossível a sobrevivência de um indivíduo se for separado da colônia.

RELAÇÕES INTRAESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:

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Canibalismo: ato no qual um indivíduo se alimenta de outro(s) da mesma espécie.
Ex: Louva a Deus

Competição: disputa por territórios, parceiros sexuais, comida, etc.

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS HARMÔNICAS:

Mutualismo: indivíduos de espécies diferentes que se encontram intimamente


associados, criando vínculo de dependência. Ambos se beneficiam. Ex: líquens
(fungo + cianobactéria), cupim e protozoário que digere a celulose em seu
organismo, micorrizas (fungos + raízes de plantas), etc.

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Protocooperação: indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um
do outro para sobreviverem. Ex: peixe-palhaço e anêmona. O primeiro ganha
proteção e o segundo, restos de alimentos destes; pássaros que se alimentam de
carrapato bovino, etc.

Inquilinismo: uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se
beneficia, mas sem causar prejuízos à outra. Exemplo: orquídeas e bromélias
associadas a árvores de grande porte.

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Comensalismo: relação na qual apenas uma espécie se beneficia, mas sem causar
prejuízos à outra. Exemplo: o peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar
dos restos de comida deste, e também se locomover com maior agilidade.

RELAÇÕES INTERESPECÍFICAS DESARMÔNICAS:

Amensalismo: uma espécie inibe o desenvolvimento de outra. Ex: liberação de


antibióticos (penicilina) por determinados fungos, causando a morte de certas
bactérias (Staphylococcus).

Predatismo: um indivíduo mata e se alimenta de outro de diferente espécie. Ex:


leão e zebra, serpente e rato, pássaro e semente, etc.

Parasitismo: o parasita retira, do corpo do hospedeiro, nutrientes para garantir a


sua sobrevivência, debilitando-o. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens,
carrapato e cachorro, etc.

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Competição: disputa por recursos (território, presas, etc). Ex: leões e hienas
competem pelo mesmo alimento.

Para compreender melhor uma das relações abordadas, veja a seguir como se
organiza a colônia de formigas saúvas, ou seja, como são feitas as divisões de
trabalho para permitir a sobrevivência do grupo:

As saúvas - Uma sociedade de fo…

Para comentários e reflexões: Qual a importância da relação presa-predador para


o equilíbrio de uma comunidade?

Bibliografia:

http://www.brasilescola.com/biologia/relacoes-ecologicas.htm

http://www.infoescola.com/relacoes-ecologicas/colonias-2/

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Ecologia/relacoesecologicas2.php

http://www.youtube.com/watch?v=-DUHpqwqZZQ

05/07/2013  Deixe uma resposta

Pirâmides Ecológicas

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As pirâmides ecológicas são úteis na representação dos níveis tróficos de um
ecossistema, sendo que os decompositores não são incluídos nas pirâmides. Nelas,
cada nível trófico é representado por um retângulo, no qual o comprimento é
proporcional ao número de indivíduos na pirâmide de números; à biomassa, na
pirâmide de biomassa; e à energia, na pirâmide de energia.

A pirâmide de números indica a quantidade de organismos que há em cada nível


trófico. Dependendo do ecossistema, a pirâmide de números poderá ter o seu ápice
voltado para cima (pirâmide direta) ou voltado para baixo (pirâmide
invertida).Quando em um ecossistema são necessários muitos produtores para
alimentar poucos gafanhotos, que servirão de alimento para um número menor
ainda de pássaros, utilizamos a pirâmide com o ápice para cima. A pirâmide com o
ápice para baixo será utilizada quando, em uma floresta, uma única árvore sustentar
um grande número de besouros, que são comidos por um número menor de
pássaros.

A pirâmide de biomassa é construída a partir da avaliação das biomassas nos


níveis tróficos de uma cadeia. Geralmente é expressa em peso seco (pois a água
presente nesse material não é matéria orgânica, portanto não é utilizada como
energia), por unidade de área (g/m2 ou kg/m2). A forma da pirâmide de biomassa
pode variar de acordo com o ecossistema. Ela pode ser direta, como quando os
produtores sustentam os grilos, estes os sapos e estes as águias, e também indireta
como a biomassa de fitoplâncton sendo menor que a de zooplâncton. A inversão da
pirâmide ocorre porque a biomassa é relativa apenas àquele momento, não

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considerando a velocidade de reprodução do fitoplâncton, que é maior que a do
zooplâncton, o que permite a sua rápida renovação. Se for medida a média de um
ano inteiro, poderemos observar que a quantidade média de fitoplâncton foi maior
que a de zooplâncton.

A pirâmide de energia indica a produtividade do ecossistema, considerando


sempre o fator tempo. Por esse motivo, a pirâmide de energia nunca é invertida.
Nessa pirâmide há a representação, em cada nível trófico, da quantidade de energia
acumulada em determinada área (ou volume) por unidade de tempo. O nível
energético mais elevado, nos ecossistemas terrestres, é constituído pelas plantas
clorofiladas (produtores). O resto do ecossistema fica inteiramente dependente da
energia captada por eles, depois de transferido e armazenada em compostos
orgânicos. O nível imediato é constituído pelos herbívoros. Um herbívoro obterá,
portanto, menos energia das plantas clorofiladas do que estas recebem do Sol. O
nível seguinte corresponde ao dos carnívoros. Apenas parte da energia contida nos
herbívoros transitará para os carnívoros e assim sucessivamente. As cadeias
alimentares estão geralmente limitadas a 4 ou 5 níveis tróficos, porque há perdas de
energia muito significativas nas transferências entre os diferentes níveis.
Consequentemente, a quantidade de energia que chega aos níveis mais elevados já
não é suficiente para suportar ainda outro nível trófico.

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A produtividade do Ecossistema

O primeiro nível trófico da pirâmide representa a quantidade de alimento produzida


pelos produtores do ecossistema em uma determinada área (biomassa), durante um
certo intervalo de tempo. Chamamos isso de produção primária bruta (PPB). Uma
parte da PPB é utilizada pelo próprio produtor em seu metabolismo, outra parte é
liberada sob a forma de calor. A matéria orgânica não utilizada pelos produtores é
incorporada aos seus tecidos, ficando disponível para os níveis tróficos seguintes. A
essa matéria orgânica damos o nome de produção primária líquida (PPL). Sendo
assim, a PPL é a energia disponível para o segundo nível trófico, representado pelos
herbívoros. Dos alimentos que os herbívoros ingerem, parte é utilizada em seu
metabolismo, e a outra parte é eliminada nas fezes e urina e na forma de calor. O
que resta é incorporado aos tecidos do animal, e essa matéria orgânica incorporada
é o que ficará disponível para o próximo nível trófico. Com os carnívoros ocorre o
mesmo processo.

Agora perguntamos a vocês: Em uma pirâmide de números como a citada cima


(1000 plantas – 300 gafanhotos – 20 aves), o que aconteceria se a população de
gafanhotos deixasse de existir? O que podemos concluir a partir desse resultado?

Bibliografia:

http://www.mundoeducacao.com.br/biologia/piramides-ecologicas.htm

http://www.sobiologia.com.br/conteudos/bio_ecologia/ecologia10.php

05/07/2013  Deixe uma resposta

Cadeia alimentar
A cadeia alimentar é uma seqüência de transferências de matéria e energia de um

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organismo para outro sob a forma de alimento, os diferentes elementos vivos que
compõem um ecossistema cumprem papéis específicos podendo atuar como
produtores, consumidores e decompositores.

Na natureza podemos encontrar organismos que produzem o próprio alimento,


chamados de autótrofos, e organismos que não produzem o próprio
alimento,chamados de heterótrofos. As plantas, as algas, algumas bactérias e
alguns protistas (seres unicelulares e eucariontes) são autotróficos, ou seja, eles
conseguem fabricar o seu alimento a partir da energia luminosa transmitida pela Sol
e também por substâncias minerais ou inorgânicas, como a água, gás carbônico e
sais minerais. Os seres autotróficos são de extrema importância à vida, pois eles são
os únicos organismos vivos capazes de transformar a energia solar em energia
química, fabricando compostos orgânicos que servirão de alimento para os seres
heterotróficos. Por esse motivo, esses organismos autótrofos são chamados
de produtores.

Alguns seres heterotróficos como a vaca, a capivara, o coelho, o gafanhoto são


herbívoros, ou seja, só se alimentam de vegetais, portanto, sua sobrevivência
depende diretamente dos organismos autotróficos. Por se alimentarem somente de
vegetais, esses animais herbívoros são chamados de consumidores primários.

Os animais herbívoros servem de alimento para os animais carnívoros, que por se


alimentarem dos animais herbívoros são chamados de consumidores secundários.
Em alguns casos, os consumidores secundários podem servir de alimento para
outros animais também carnívoros. Quando isso acontece, chamamos esses
animais de consumidores terciários e assim por diante.

Quando qualquer organismo vivo da cadeia alimentar morre, ele serve de alimento
a outros organismos vivos (fungos e bactérias), chamados de decompositores.
Os decompositores decompõem a matéria orgânica dos seres mortos
transformando-a em matéria inorgânica. Dessa forma os decompositores obtém
nutrientes e energia e também fornecem minerais que são utilizáveis pelas plantas
verdes, que sintetizam de novo matéria orgânica, fechando assim o ciclo de

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utilização da matéria.

O equilíbrio do ecossistema depende da realização de cada uma dessas etapas e a


interferência em um determinado nível trófico pode ocasionar um desequilíbrio
ecológico colocando toda a cadeia em risco.

Na imagem a seguir podemos ver três exemplos de cadeia alimentar


representando os produtores e os consumidores primários, secundários e terciários.

Qual é a diferença entre Cadeia alimentar e Teia alimentar?

Teia alimentar é um conjunto de cadeias alimentares interligadas. Nas teias


alimentares, um mesmo animal pode ocupar papéis diferentes (níveis tróficos
diferentes), dependendo da cadeia envolvida. Quando comemos uma maçã, por
exemplo, ocupamos o papel de consumidores primários. Já ao comer um bife,
somos consumidores secundários, pois o boi, que come o capim, é consumidor
primário. A teia alimentar é assim provavelmente porque na sua representação

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gráfica as setas se entrelaçam, tais como teias de aranha. Veja o exemplo abaixo:

Para melhores explicações, não deixe de assistir o vídeo que se segue:

Biologia - Cadeias Alimentares - P…

Agora não deixem de comentar sobre suas principais dúvidas e dificuldades em


estudar as Cadeias e Teias alimentares!

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Bibliografia:

http://www.escolakids.com/cadeia-alimentar.htm

http://www.webartigos.com/artigos/extincao-e-impacto-ambiental/14095/

http://www.youtube.com/watch?v=Oi2LZV6YNVU

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