Relacoes Ecologicas
Relacoes Ecologicas
Relacoes Ecologicas
Indice............................................................................................................................. 1
Introdução...................................................................................................................... 2
Relações ecológicas.......................................................................................................3
Competição.................................................................................................................... 4
Conclusão ..................................................................................................................... 7
Referência Bibliográfica.................................................................................................8
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Introdução
Na natureza as populações de duas ou mais espécies que convivem em um mesmo habitat podem
desenvolver relações favoráveis ou desfavoráveis para uma ou para outra para todas as
participantes da relação num determinado espaço. As relações ecológicas podem ser positivas e
negativas, ou seja podem favorecer ou desfavorecer um indivíduo, elas vão permitir o crescimento
ou a densidade populacional, ou regular o mesmo. Elas são resultantes das actividades realizadas
no mesmo espaço (espaço compartilhado) na aquisição de recursos alimentares, reprodutivos.
Neste trabalho, vamos estudar as interacções ecológicas, compreender as interacções entre os seres
vivos na comunidade e na natureza em geral, identificar as relações inter-especificas e intra-
especificas e a sua caracterização.
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Relações ecológicas
Quando espécies diferentes em um ecossistema têm actividades ou necessidades de recursos em
comum, elas podem interagir entre si, e os seus membros podem ser prejudicados ou beneficiados.
Todos os seres vivos na natureza se relacionam com outros, podendo estes se tratar da mesma
espécie como não, as que são da mesma espécie denominam se relações intra-específicas e, as de
espécies distintas denominam se relações inter-específicas. Estas relações na sua generalidade
podem ser harmónicas ou desarmónicas, isto é quando não há prejuízo para nenhum dos indivíduos
envolvidos e quando pelo menos um se prejudica respectivamente.
• Sociedade
• Reunião
• Colónia
Homotípicas – sem diferenciação entre os indivíduos, e sem divisão de funções. Ex: colônia de
bactérias, ,morcegos.
Heterotípicas – com diferenciação entre os indivíduos e com divisão de trabalho. Ex: caravela-do-
mar, corais.
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Competição
As competições são lutas por factores que não existem em quantidade suficiente para todos
indivíduos. Existem duas modalidades de competição: Competição inter-específica e Competição
intra-específica (César e Sezar, 2003).1
Exemplo: Corujas, cobras e gaviões são predadores que competem entre si pelas mesmas espécies
de presas, principalmente por pequenos roedores (ratos, preás, coelhos etc...) que são as presas
predilectas destes diferentes predadores, portanto é uma competição por alimento.
Machos de uma mesma espécie precisam competir entre si pelas fêmeas dessa mesma espécie,
fenómeno esse chamado "selecção sexual". Na verdade existe muito exibicionismo evidente nos
comportamentos relacionados à competição que ocorre durante a selecção sexual nas populações
das espécies em geral.
O leão por exemplo tem que competir com os outros leões do bando porque os leões praticam a
poligamia patriarcal e é necessário competir, lutar para ganhar ou perder, a oportunidade de se
acasalar com todas aquelas fêmeas do bando. Para ser o "macho alfa" do bando o leão terá que ser
o mais corajoso dentre todos os leões daquele território porque terá que enfrentar todos os outros
machos.
Outro exemplo é a relação entre os cupins e a triconinfa. Os cupins, ao comerem a madeira, não
conseguem digerir a celulose, mas em seu intestino vivem os protozoários, capazes de digeri-la. Os
protozoários, ao digerirem a celulose, permitem que os cupins aproveitem essa substância como
alimento. Dessa forma, os cupins actuam como fonte indirecta de alimentos e como residência para
os protozoários.
• Protocooperação
Indivíduos que cooperam entre si, mas não são dependentes um do outro para sobreviverem. O
primeiro ganha protecção e o segundo, restos de alimentos destes. Ex: Pássaros que se alimentam
de carrapato elefante, etc.
• Inquilinismo
Uma espécie usa a outra como abrigo, sendo que somente ela se beneficia, mas sem causar
prejuízos à outra. Exemplo: Orquídeas e bromélias associadas a árvores de grande porte.
• Comensalismo
Relação na qual apenas uma espécie se beneficia com os restos alimentares da outra, mas sem
causar prejuízos. Exemplo: O peixe-piloto se prende ao tubarão, para se alimentar dos restos de
comida deste, e também se locomover com maior agilidade, as hienas se alimentam por restos de
alimentos dos leões.
Amensalismo é uma relação em que uma espécie inibe o desenvolvimento de outra, é também
chamada de antibiose ou a reprodução de outros organismos. Ex: Libertações de antibióticos por
determinados fungos, causando a morte de certas bactérias, são usados hoje em medicina.2
• Predatismo
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Cesar e Sezar, biologia, 3a edição 2003, reformulada.
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Predatismo ou predação é um tipo de interacção desarmónica muito fundamental na natureza, onde
os predadores capturam presas (na sua maior parte herbívoros) para sua alimentação. Sob o ponto
de vista ecológico isso é importante para regular a densidade populacional tanto de presas quanto
de predadores.
A facilidade de captura da presa depende muito da relação de tamanho entre a presa e o predador.
Quanto maior a presa, maior será a dificuldade de sua captura. Os predadores são um tipo de
consumidor na cadeia trófica, juntamente com os herbívoros, parasitas e parasitóides.
Os carnívoros são exemplos de animais predadores: o leão, o lobo, o tigre e a onça são predadores
que caçam, matam e comem zebras, coelhos, alces, capivaras e outros animais. Nas águas são
comuns os peixes predadores que vivem caçando e matando outros peixes a fim de se alimentarem;
aves predadoras, que matam e comem outros animais, como as corujas, águias e gaviões que
atacam aves menores, ou seus ovos, ou outros animais mais pequenos, como ratos e lagartos.
• Parasitismo
Essa característica é importante nos estudos feitos actualmente sobre o controle biológico de
pragas. O controlo por meio de parasitas parece ser mais adequado, uma vez que é específico. Já o
predador, empregado como agente controlador, pode utilizar-se de outro recurso e provocar
alterações nas redes alimentares. Ex: lombriga e ser humano, lagarta e folhagens, carrapato e
cachorro. (MILLER. T, 2006).3
• Herbivorimo
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MILLER. T, (2007). Ciência Ambiental. 11a Ed. Norte-Americana traduzida. São Paulo, Pag 122.
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importantes relações na natureza. A energia luminosa capturada pelas plantas é convertida em
energia química pela fotossíntese é passada para os níveis tróficos seguinte através dos herbívoros.
A herbivoria diminui as taxas de crescimento e reprodução dos vegetais, e pode provocar danos
imensos em populações vegetais. Em população onde a quantidade de herbívoros é muito grande,
pode ocorrer uma escassez na quantidade de alimento vegetal disponível, podendo levar a
população de herbívoros a morte por falta de alimento.4
Conclusão
As relações ecológicas são causadas pela convivência ou partilha do mesmo espaço e recursos entre
indivíduos da mesma espécie e de espécies diferentes, podendo ser benéficas ou não a cada uma
delas. As relações que ocorrem entre indivíduos da mesma espécie e positivas são colónia,
sociedade competição, entre outras, e de espécies diferentes são mutualismo, comensalismo,
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Begon, Towsend & Harper. Fundamentos em Ecologia. 2º Edição.
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inquilinismo, procooperação, entre outras. As relações negativas entre mesma espécie são
competição entra- especifica, entre indivíduos de espécies diferentes são parasitismo, amensalismo,
predação, competição inter- especifica. Com este estudo conclui-se que estas relações podem
constituir factor limitante para o crescimento de uma espécie se forem negativas e ou
desenvolvimento de outras se for positivo. O excesso ou escassez de recursos, de espécies, de
espaço, pode intensificar as relações.
As relações ecológicas são benéficas para o auto maneio ecológico trazendo equilíbrio aos
ecossistemas,
Referência Bibliográfica
Begon, Towsend & Harper. Fundamentos em Ecologia. 2º Edição.
MILLER. T, (2007). Ciência Ambiental. 11a Ed. Norte-Americana traduzida. São Paulo, Pag 120-124.