Aula 01 Visao Geral Do Mercado Imobiliario1698171825
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Conceito de mercado
Para falar de mercado é necessário entendermos o que ele significa, não é
mesmo? Podemos entender mercado como o local no qual agentes econômicos
realizam trocas de bens de serviços por uma unidade monetária ou por outros bens.
Sendo assim, o mercado pode ser caracterizado como um conjunto de compradores
e vendedores que atuam interagindo com a finalidade de comprar e vender seus
produtos ou serviços. O equilíbrio do mercado ocorre por meio da lei da oferta e da
procura. Entende-se por oferta e procura a relação entre a demanda de um produto
ou serviço, que é entendido como procura, e a quantidade que é oferecida (oferta).
Como você define mercado? Segundo Chiavenato (2003, p. 570), “para vencer
os mercados globais e altamente competitivos, as organizações bem-sucedidas
compartilham uma forte ênfase em inovação, aprendizado e colaboração”.
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organizações para sobreviver e crescer.
Diante desse cenário, no próximo item vamos apresentar o mercado imobiliário.
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analisar e compreender melhor esse mercado que passou a atrair um grande volume
de investimentos.
O mercado imobiliário pode ser caracterizado por gerar o desenvolvimento do
espaço urbano das cidades e possibilitar maior qualidade de vida para a sociedade.
Em todas as cidades proporciona um crescimento da economia local ou regional,
devido ao grande volume de emprego direto ou indireto gerado por seus serviços
agregados, como, por exemplo, incorporação imobiliária, corretagem, publicidade e
sistema financeiro habitacional.
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mercado imobiliário. Para isso, um profissional deve possuir habilidades e
competências fundamentais para atuar nesse mercado em expansão, a partir de um
conhecimento prático e teórico nas atividades que envolvem as transações
imobiliárias. Vamos entender e conceituar essas habilidades e competências?
Para Guindani e Bartkiw (2012), “o desenvolvimento de competências se torna
uma ferramenta importante e contribui para obter resultados positivos ao inserir
mudanças nas atividades e funções desempenhadas diariamente pelos
colaboradores dentro da organização”.
Segundo Perrenoud (1999, p. 2): [...] as competências elementares evocadas
não deixam de ter relação com os programas escolares e com os saberes
disciplinares: elas exigem noções e conhecimentos de matemática, geografia,
biologia, física, economia, psicologia; supõem um domínio da língua e das operações
matemáticas básicas; apelam para uma forma de cultura geral que também se adquire
na escola. Mesmo quando a escolaridade não é organizada para desenvolver tais
competências, ela permite a apropriação de alguns dos conhecimentos necessários.
Uma parte das competências que se desenvolvem fora da escola apela para saberes
escolares básicos (a noção de mapa, de moeda, de ângulo, de juros, de jornal, de
roteiro etc.) e para as habilidades fundamentais (ler, escrever, contar). Não há,
portanto, contradição obrigatória entre os programas escolares e as competências
mais simples.
Essa competência definida por Perrenoud (1999) está relacionada ao domínio
prático de situações do dia a dia, bem como a condução de processos documentais,
a gestão administrativa da empresa, prestar assessoria com qualidade, conhecimento
e aplicação das leis para a liberação e comercialização de um imóvel, seja ele
comercial ou residencial.
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Competência conceitual: obter conhecimento técnico a partir de conceitos
científicos para integrar todos os interesses, ter uma visão sistêmica do todo e suas
influências. Adquirir conhecimento, realizar capacitação nas áreas de atuação e
interesse para realizar as atividades da função.
Competência social e política: participação e atuação no convívio em
sociedade com pessoas de personalidades distintas.
Competência gerencial: aplicação e gerenciamento do planejamento
estratégico e demais ações da organização, incluindo a gestão de qualidade e de
pessoas. Conhecimento administrativo pertinente à função de direção, gerência,
supervisão e coordenação aplicados para converter as ações em resultados.
Competência de liderança: reunir habilidades pessoais e técnicas para
influenciar e conduzir pessoas ou grupos para atingir determinados objetivos.
O conceito de habilidade: as habilidades são importantes para realizar e
dominar as atividades do trabalho e se adaptar às mudanças da organização e da
administração. Essas habilidades estão relacionadas às atitudes e como fazer
determinada tarefa, as mais importantes permitem aos gestores auxiliar os outros a
se tornarem mais produtivos e eficientes em seu trabalho.
Para Oderich (2005, p. 91), as competências facilitam o processo de
gerenciamento. O papel gerencial é caracterizado pelo exercício de atividades
técnicas, que representam o conhecimento específico de um cargo gerencial,
normalmente associado à área funcional do gerente; habilidades técnicas ou
operacionais; habilidades humanas que representam uma forma de lidar com as
pessoas; e habilidades conceituais, que representam a necessidade de o gerente
ter uma visão do todo, uma visão sistêmica.
Embora essas três habilidades sejam fundamentais aos gerentes, sua
importância tende a variar conforme o cargo e o nível de responsabilidade.
Geralmente está associada à realização do saber fazer, da atitude, da ação
para o profissional desempenhar com sucesso as atividades da profissão. Pois,
presume-se que o indivíduo já conheça os princípios e técnicas específicos para
realizar a tarefa.
Nesse sentido, vamos descrever algumas das principais habilidades que você
deverá desenvolver como um profissional técnico em transações imobiliárias.
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Quadro principais habilidades de um técnico em transações imobiliárias.
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necessidade de algo que o regulamentasse. Desse modo, em dezembro de 1964, foi
promulgada a Lei n. 4.591. que abordou estas questões de regulação.
Naquela época, para que houvesse regulação no referido mercado, foi criado
o memorial de incorporação, em que há obrigatoriedade, por lei, de que existam
informações pertinentes ao futuro empreendimento, como também informações legais
e contábeis da empresa e sócios. Por meio desse instrumento é possível garantir um
processo de compra e venda mais estável (BRASIL, 1964).
Segundo José Geraldo Tardin, presidente do Ibedec (Instituto Brasileiro de
Estudo e Defesa das Relações de Consumo) devemos sempre estar atentos para que
"a existência do memorial não é garantia absoluta de entrega do imóvel, mas é uma
consulta preventiva que dá sinais positivos da viabilidade da construção.”
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protesto de títulos de ações cíveis e criminais e de ônus reais relativos ao imóvel, aos
alienantes do terreno e ao incorporador;
• Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos 20
anos, acompanhado de certidão dos respectivos registros;
• Projeto de construção devidamente aprovado pelas autoridades
competentes;
• Cálculo das áreas das edificações, discriminando, além da global, a das
partes comuns, e indicando, para cada tipo de unidade, a respectiva metragem de
área construída.
• Certidão negativa de débito com a Previdência Social, quando o titular de
direitos sobre o terreno for responsável pela arrecadação das respectivas
contribuições.
• Memorial descritivo das especificações da obra projetada.
• Avaliação do custo global da obra, atualizada à data do arquivamento,
discriminando-se, também, o custo de construção de cada unidade, devidamente
autenticada pelo profissional responsável pela obra.
• Discriminação das frações ideais de terreno com as unidades autônomas
que a elas corresponderão.
• Minuta da futura convenção de condomínio que regerá a edificação ou o
conjunto de edificações.
• Declaração que defina a parcela do preço.
• Certidão do instrumento público de mandato.
• Declaração expressa em que se fixe, se houver, o prazo de carência.
• Atestado de idoneidade financeira, fornecido por estabelecimento de crédito
que funcione no Brasil há mais de cinco anos.
• Declaração, acompanhada de plantas elucidativas, sobre o número de
veículos que a garagem comporta e os locais destinados à guarda deles
(LOURENÇON, 2011).
Fonte: http://revista.construcaomercado.com.br/
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Dessa forma foi criado, em 1966, o Banco Nacional de Habitação (BNH). Esse foi um
período próspero para o mercado imobiliário, pois a produção atendeu todas as
classes sociais e houve financiamento em grande escala.
Até o início dos anos 1980, o mercado fluiu muito bem, entretanto, a economia
brasileira começou a sinalizar sua estagnação, isso associado ao aumento da
inflação, que começou a gerar grandes transtornos no mercado em geral. Houve
várias tentativas para que os problemas fossem solucionados, tentativas essas que
foram todas frustradas, pois a inflação continuava cada dia subindo, atingindo mais
de 80% ao mês. Diante desse cenário, em 1986, o BNH foi suprimido.
Portanto, ao ser implantada a Lei n. 4.591, o mercado imobiliário passou a ser
regulamentado e foi criado o memorial de incorporação, através do qual foi possível
garantir um processo de compra e venda mais estável
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