Teologia Catolica
Teologia Catolica
Teologia Catolica
A fé como abandono a Deus que se revela é porque o homem como Abrão é chamado a
deixar Deus guiar a sua vida, mesmo nas incertezas.
c) Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais do
que explicado pelo espírito humano. Era o acto mesmo de louvar a Deus. Não se tratava de
explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua grandeza.
Na Patrística a teologia era concebida, particularmente na ordem monástica, não como uma
ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como meditação dos mistérios. A Teologia
nessa altura era considerada importante apenas pelo apelo que faz à razão para afastar as falsas
interpretações preparar a contemplação onde a razão é simplesmente ultrapassada.
S. Alberto Magno no século XIII e S. Tomás de Aquino, grandes representantes da
Escolástica: definem a Teologia como a ciência sagrada, que coloca o conjunto das verdades da
fé num sistema racional, à partir de um reconhecimento mais claro das verdades propriamente
sobrenaturais, e como tais recebidas da revelação unicamente, por oposição às verdades sobre
Deus que podem ser atingidas pela razão sozinha
Sustentam que a teologia é a ciência da fé. E como tal não pode prosseguir e se desenvolver
senão na luz da fé. Esta teologia exige que o rigor racional do pensamento dialéctico seja
constantemente associado a uma exploração não somente alargada mas também penetrante de
todo o dado revelado e tradicional, sob a salvaguarda do magistério vivo da Igreja e num espírito
de uma fé viva e vivida.
Os padres da igreja são grandes cristãos de oito primeiros seculos depois de Cristo, que se
distinguiram pelos seus ensinamentos, coerentes com a sua vida, que contribuíram para a
edificação da Igreja em suas estruturas primordiais. Ou seja são os santos padres que
sistematizaram a fé da igreja.
2. Não se pode compreender a eclesiologia do Vaticano II sem conhecer a vida, o estilo pastoral
e o carisma de João XXIII, que convocou o Concílio e abriu o caminho em direcção a uma nova
configuração eclesial que acabava com séculos de uma Igreja de Cristandade. O Vaticano II
implica uma transição de uma Igreja clerical a uma Igreja Povo de Deus, povo de baptizados. A
passagem de uma Igreja juridicista e legalista a uma Igreja Mistério de comunhão em Cristo.
Mudar de uma Igreja triunfalista e ligada ao poder mundano a uma Igreja vivificada pela força
renovadora do Espírito. A Igreja está a caminho rumo ao Reino de Deus juntamente com todos
os cristãos e com toda a humanidade. A recepção do Vaticano II supõe uma conversão pastoral:
voltar ao Evangelho e abrir-se aos novos sinais dos tempos seguindo o Espírito que inspirou João
XXIII.
4. Vida Humana -A vida é um dos grandes mistérios do ser humano que faz uma série de
perguntas a respeito desse assunto. As pessoas se perguntam por que nasceram neste século e não
em outro, por que nasceram em determinado local e não em outro,como também o porquê de sua
existência. Uma pessoa não decide quando nasce nem menos quando vai morrer. A vida é um
presente por si só, um presente com data de validade.
Ao condenar o aborto como delito abominável e ao afirmar que a vida deve ser protegida desde o
momento da concepção
a) Até o Concílio Vaticano II, o qual se esforçou ao máximo para não condenar nenhuma
estrutura humana e social, mas reserva para o aborto uma condenação dura e objectiva,
classificando-o de “crime nefando”[
A Constituição Pastoral Gaudium et Spes, promulgada pelo Concílio Vaticano II, condena todas
as manifestações de violência que se opõem a vida humana. O aborto é oficialmente e
literalmente colocado na lista de violências que se opõem a vida e que, por isso, são condenadas
por essa Constituição. Nas palavras do documento da Igreja: “[…] tudo quanto se põe à vida,
como seja toda espécie de homicídio, genocídio, aborto, eutanásia e suicídio voluntário. Todas
essas coisas e outras semelhantes são infamantes; ao mesmo tempo que corrompem a civilização
humana, desonram mais aqueles que assim procedem, do que os que padecem injustamente; e
ofendem gravemente a honra devida ao Criador”.
A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa com
direitos e deveres. A justiça social representa um verdadeiro desenvolvimento da justiça geral,
reguladora das relações sociais com base no critério da observância da lei.
Caridade biblicamente descreve um amor sem lcunas e incondicional, que nos move a ajudar, a
sermos solidarios, altruistas, etc.
Solidariedade é a qualidade de quem esta disposto a ajudar, que se comove e se identfica com a
miseria do outro. É a assistencia moral manifestada a uma pessoa em determinadas situacoes.
Boa governacao é o exercicio dos poderes de administracao e orientacoes dos diversos sectores
de um estado, em conformidade com os valores preconizados por/de uma sociedade.
Conclusão
Chegado ao termo do trabalho, percebemos que que nem sempre a actual sistematização da
doutrina da igreja existiu, então foram os padres da igreja que tornaram possível isso, e ao longo
dos temas há essa interpretação para adaptar a doutrina cristã à nossas realidades, nesse sistema
doutrinal da igreja, a igreja apresenta a sua fé, por isso o primeiro e o grande tema desta
actividade é a fé, definindo-a como credo, fidelidade, confiança, feedback, abandono a Deus e
mais. Também percebeu que a palavra Teologia foi concebida de várias formas e em diferentes
épocas. Sublinha-se a dignidade humana, como consequência da semelhança que esse tem com o
divino. Percebemos também que a Igreja em algum tempo esteve desviada da sua essência,
todavia o vaticano II restituiu a essência, ignorada por um tempo, da Igreja. A igreja aborda
também assuntos da sacralidade da vida humana, destacando que ninguém a pode tirar, pois e um
presente ou dom de Deus. A Igreja destaca também assuntos referentes as relações sociais, e
define como o cristão deve compreender algumas virtudes para a posterior externalização.