Anais Consaude
Anais Consaude
Anais Consaude
51161/consaude2021
ISBN 978-65-88884-10-2 DOI: 10.51161/consaude2021
ORGANIZAÇÃO
Instituto Scientia, CPNJ 43957433000142
COMISSÕES
COMISSÃO FINANCEIRA Thiemmy De Souza Almeida Guedes
Isaías Pereira Da Silva
Coordenador Geral: Milena Roberta Freire Da Silva
Pedro M. Gonçalves Ana Emília Araújo De Oliveira
Florencia Gamileira Nascimento
Diretoria: Kaline Silva Meneses
Laura Prado Monteiro Luara Da Silva Rego
Roberto Augusto Siqueira Victor Augusto Benedicto dos Santos
Marcos Felipe Almeida Castro
COMISSÃO DE DIVULGAÇÃO E
COMISSÃO DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS
INFRAESTRUTURA
Coordenador Geral:
Coordenador Geral: Mateus F. Batista
Mateus F. Batista
Diretoria:
Diretoria: Leonardo De Oliveira Assis
Andressa Prates Soares Yasmin Garcia Chaves Morato
Alberto Junqueira da Silva Emerson Galdino Rodrigues Dos Santos
Marina Pereira Queiroz Dos Santos
COMISSÃO CIENTÍFICA Abimael Mágbys Pessoa Flor
Ágata Silva Dos Santos
Coordenador Geral: Alícia Nathália Terra Perígolo Oliveira
Daniel S. L. Braga Ágata Layanne Soares Da Silva
Antonia Aline Rocha De Sousa
Diretoria: Amanda Ferreira De Magalhães Santos
Luana Pereira Ibiapina Coêlho Amina Kadja Martins Cahú
Jefferson Wildes Da Silva Moura Ana Laura Gonçalves Farias
Laura Bianca Dorasio Da Silva Ana Milena De Sousa Santos
Melissa Dos Santos Costa Ana Yasmim Gomes De Lima
Maria Gislene Santos Silva Maria Andhiara Kaele Feitosa Silva
Leila Maues Oliveira Hanna André Louzada Colodette
Izani Gonçalves Dos Santos Andressa Prates Sá
Nayra Teresa De Castro Pereira Chaves Andrey Emanuel Anaisse Alves
Eva Géssica Mello De Amorim Andreza Sousa Dos Reis
Comissão Organizadora
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE. A creche como promotora da amamentação e da
alimentação adequada e saudável: livreto para os gestores/ Ministério da Saúde,
Universidade do Estado do Rio de Janeiro. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
Disponível em: <https://aps.saude.gov.br/biblioteca/visualizar/MTM1MQ==> Acesso
em 31 de julho de 2021.
LOPES FILHO, OTACÍLIO; CAMPIOTTO, ALCIONE R.. et al. Novo tratado de
fonoaudiologia. 3 ed. Barueri, SP: Manole, 2013.
KORZ,V.; KREMER, MAIRA MARINA ;VARGAS, DEISE MARIA; OLIVEIRA
NUNES, CARLOS ROBERTO. Alergia à proteína do leite de vaca, qualidade de vida e
estilos parentais.In: 2° Fórum Integrado da Pós-Graduação. Fundação Universidade
Regional de Blumenau (FURB), 2017. Disponível em:
<https://bu.furb.br/soac/index.php/fip/2fip/paper/view/3221>. Acesso em 31 de julho de
2021.
JUNQUEIRA, Patrícia; MAXIMINO,Priscila; RAMOS, Cláudia de Cassia; MACHADO,
Rachel Helena Vieira;ASSUMPÇÃO, Izaura; FISBERG, Mauro. O papel do
fonoaudiólogo no diagnóstico e tratamento multiprofissional da criança com
dificuldade alimentar: uma nova visão. Disponível
em:<https://www.scielo.br/j/rcefac/a/dQHckrMZMDLmbshBR99Qmvk/?lang=pt#>
Revista CEFAC. Jun 2015. Acesso em 30 de julho de 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
ANTUNES, A. F. et al. Chronic heart disease after treatment of oral acute chagas disease.
Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 107, n. 2, p. 184–186, 2016.
BA, X. et al. Trypanosoma cruzi induces the reactive oxygen species-PARP-1-RelA pathway
for up-regulation of cytokine expression in cardiomyocytes. Journal of Biological Chemistry,
v. 285, n. 15, p. 11596–11606, 2010.
BONNEY, K. M, et al. Pathology and Pathogenesis of Chagas Heart Disease. Annu Rev
Pathol.14:421-447, 2019.
Natasha Cristina Rangel Rodrigues¹; Fábio Roberto de Sales Rodrigues Maia Filho²;
Ana Karina Rodrigues Coelho3; Haymee Helena Ferreira Pinto4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LINHARES, Angélica Ozório; CESAR, Juraci Almeida. Suplementação com ácido fólico
entre gestantes no extremo Sul do Brasil: prevalência e fatores associados. Ciência &
Saúde Coletiva, v. 22, p. 535-542, 2017.
HERNÁNDEZ UGALDE, Felipe et al. Ácido fólico y embarazo,¿ beneficio o
riesgo?. Revista Médica Electrónica, v. 41, n. 1, p. 142-155, 2019.
LIMA, Renata Monteiro et al. Prevalência e fatores associados ao uso de ácido fólico e
ferro em gestantes da coorte BRISA. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v.
20, p. 799-807, 2020.
Carolyny Rosa Freire de Sá¹; Gyovanna Corrêa Barata²; Lunna Victória Bibas Cantão³;
Ana Carolina Almeida Pimentel Pinto4; Andrey Emanuel Anaisse Alves5; Francisco
Tiago de Vasconcelos Melo6
1,4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará
²Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
3
Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Pará
5
Graduando em Enfermagem pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia
6
Doutor em Biologia dos Agentes Infecciosos e Parasitários; Professor adjunto da
Universidade Federal do Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
2.436 de 21 de setembro de 2017. Brasília: Diário Oficial [da] República Federativa do
Brasil, 2017. Descritor(es): Atenção primária à saúde, Política de Saúde, Sistema Único
de Saúde, Leis.
BRASIL, G. B. et al. Modo de vida ribeirinho e a longitunalidade do cuidado na atenção
primária em saúde. Saúde (Santa Maria), v. 42, n. 1, p. 31-38, jan./jun. 2016. Disponível
em: https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/view/17186. Acesso em: 12 de
Outubro de 2021.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção Primária à Saúde (SAPS). Saúde
amplia recursos para atendimento às populações ribeirinhas. Brasília, 2020. Disponível
em: https://aps.saude.gov.br/noticia/10397. Acesso em: 12 de Outubro de 2021.
GUIMARÃES, Ananias Facundes et al . Acesso a serviços de saúde por ribeirinhos de
um município no interior do estado do Amazonas, Brasil. Rev Pan-Amaz
Saude, Ananindeua , v. 11, e202000178, 2020 . Disponível em:
<http://scielo.iec.gov.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-
62232020000100012&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 15 out. 2021. Epub 21-Maio-
2020. http://dx.doi.org/10.5123/s2176-6223202000178.
JÚNIOR, A. M. F. et al. O avesso aos serviços de saúde da população ribeirinha: um olhar
sobre as dificuldades enfrentadas. Revista Eletrônica Acervo Científico, v. 13, 2020.
Disponível em: https://doi.org/10.25248/reac.e4680.2020. Acesso em 12 de Outubro de
2021.
Evelin de Oliveira Pantoja1, Andreia Coelho Oliveira Perreira2, Beatriz Reis dos Santos3,
Gisele Loureiro Araújo4, Luiza Raquel Tapajos Figueira5, Jessica Maria Lins da Silva6
1,2,3,4,5
Acadêmicas do curso de enfermagem da Universidade da Amazônia (UNAMA),
Belém, PA-Brasil.
6
Acadêmica do curso de enfermagem da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Belém,
PA-Brasil.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
ALENCAR, I. F. P. S.; ARAÚJO, L. C. C.; ALENCAR, D. R. L. N. Percepção do
profissional de enfermagem sobre a Infecção Hospitalar. Rev. Ciênc. Saúde Nova
Esperança, v. 14, n. 2, p. 68-83, 2016. Disponível em:
https://revista.facene.com.br/index.php/revistane/article/view/93/99 . Acesso em: 20 jul.
2021.
ALVIM, A. L. S.; COUTO, B. R. G. M.; GAZZINELLI, A. Perfil epidemiológico das
infecções relacionadas à assistência à saúde causada por enterobactérias produtoras de
carbapenemase. Rev. esc. enferm USP, v. 53, p. 1-6, 2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/yvvTqMmJZ9XPKfRbTkt7k4H/?lang=pt . Acesso em:
20 jul. 2021.
BELELA-ANACLETO, A. S. C.; PETERLINI, M. A. S.; PEDREIRA, M. L. G.
Higienização das mãos como prática do cuidar: reflexão acerca da responsabilidade
profissional. Rev. Bras. Enferm., v. 70, n. 2, p. 461-4, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/mfwspZTRBs3f9SJvLxHtHwg/?lang=pt . Acesso em:
20 jul. 2021.
CAVALCANTE, E. F. O.; PERREIRA, I. R. B. O.; LEITE, M. J. V. F.; SANTOS, A.
M. D.; CAVALCANTE, C. A. A. Implementação dos núcleos de segurança do paciente
e as infecções relacionadas à assistência à saúde. Rev. Gaúcha Enferm., v. 40, p.1-10,
2019. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rgenf/a/XnshRsYTrr4dQKSnkznwDYw/?lang=pt . Acesso em:
20 jul. 2021
FARIA, T. V.; PESSALACIA, J. D. R.; SILVA, E. S. Fatores de risco no uso de
antimicrobianos em uma instituição hospitalar: reflexões bioéticas. Acta Bioethica, v.
22, n. 2, p. 321-329, 2016. Disponível em:
https://www.scielo.cl/pdf/abioeth/v22n2/art19.pdf . Acesso em: 20 jul. 2021.
GOMES, M. F. MORAES, V. L. O programa de controle de infecção relacionada à
assistência à saúde em meio ambiente hospitalar e o dever de fiscalização da Agência
Nacional de Vigilância Sanitária. Rev. Dir. sanit., v.18, n.3, p.43-61, 2017. Disponível
em: https://www.revistas.usp.br/rdisan/article/view/144647/138950 . Acesso em: 20 jul.
2021
LEAL, M. A.; VILELA, A. A. F. Custos das infecções relacionadas à assistência em
saúde em uma unidade de terapia intensiva. Rev. Bras. Enferm., v.74, n.1, p.1-7, 2021.
Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reben/a/qFrtXXPzg7Zq7kGxCzNcvBw/?lang=pt . Acesso em:
20 jul. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA-LEITE, C. M.; STUGINSKI-BARBOSA, J.; CONTI, P. C. R. How
psychosocial and economic impacts of COVID-19 pandemic can interfere on bruxism
and temporomandibular disorders? Journal of Applied Oral Science, v. 28, 2020.
MEDEIROS, R. A. D. et al. Prevalence of symptoms of temporomandibular disorders,
oral behaviors, anxiety, and depression in Dentistry students during the period of social
isolation due to COVID-19. Journal of Applied Oral Science, v. 28, 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, E.F; SOUZA, A.P. A Importância da Realização Precoce do Teste do
Pezinho: O Papel do enfermeiro na orientação da triagem neonatal. Revista. Psicologia.
v.11, n. 35. Maio/2017. Edição eletrônica em http://idonline.emnuvens.com.br/id.
OLIVEIRA, T.D; ROCHA, K.S; ESCOBAL, A.P; MATOS, G.C; CECAGO, S;
SOARES, M.C. Orientações Sobre Período Puerperal Recebidas por Mulheres no
Puerpério Imediato. Revista Fundação Care Online. abr./jun.; v.11, n.3 p. 620-626.
2019. DOI: http://dx.doi.org/10.9789/2175-5361.2019.v11i3.620-626.
PRIGOL, A.P; BARUFFI, L.M. O papel do enfermeiro no cuidado à puérpera. Revista
de Enfermagem UFSM, v.7, n.1, p. 1-8, Jan/Fev, 2017.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Rodrigo Marcel Valentim da e Sousa, Angelica Vieira Cavalcanti de. Fase
crônica da COVID-19: desafios do fisioterapeuta diante das disfunções
musculoesqueléticas. Fisioterapia em Movimento. 2020. v. 33 , e0033002. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1980-5918.033.ED02>.Acesso em: 06 Jun. 2021.
STEPHEN, J. H. et al. Postdischarge symptoms and rehabilitation needs in survivors of
COVID-19 infection: A cross-sectional evaluation. Journal of Medical Virology, [S.
l.], p. 1013-1022, 30 jul. 2020.
TOZATO, C. et al. Cardiopulmonary rehabilitation in post-COVID-19 patients: case
series. Rev Bras Ter Intensiva, [S. l.], p. 167-171, 19 dez. 2020.
VALENZUELA-CAZÉS, A.; BECERRA-OSTOS , L. F. Práctica clínica, ámbito
laboral y riesgos de la fisioterapia ante el COVID-19. Rev. Salud Pública, [S. l.], p. 1-
4, 30 abr. 2020.
Matheus Moraes Silva1; Jéssica da Costa Sena2; Erika Sâmela de Sousa Silva3; Thais
Gomes Mateus4; Osnan Lennon Lameira Silva5; Geany Brandão Gonçalves6
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Paulista
4
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Pará
5
Biológo. Pós-Doutor em Saúde pública e Segurança alimentar pela Universidade Federal
do Pará
6
Enfermeira. Especialista em Gestão da Atenção Primária à Saúde pela Universidade do
Estado do Pará
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOMÌNGUEZ, Yuri Arnold et al. Nivel de actividad física y su relación con factores
clínicos y complicaciones crónicas en personas con diabetes mellitus. Revista Cubana
de Endocrinología. 2020
WANG, Weilin Wang; HUANG, Mengchun; WANG, Junrong. The Effect Of Physical
Exercise On Blood Sugar Control In Diabetic Patients. Rev Bras Med Esporte. 2021.
Crícia Regina Figueira Araújo¹; Gabriel Matheus Batista Brito²; Tafne Moraes Pereira³;
Yana Bernarde Sá4.
1, 2, 3, 4
Universidade do Estado do Pará (UEPA). Santarém, Pará, Brasil.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Ana Cristina Oliveira et al. Perception of the Primary Care
multiprofessional team on health education. Revista Brasileira de Enfermagem,
CRUZ, Nayara Alves Oliveira da et al. The role of the multidisciplinar team in palliative
care: an integrative review. Brazilian Journal Of Development, Paraíba, v. 1, n. 1, p.
1-21, jan. 2021. Disponível em:
https://assets.cienciasmedicas.com.br/arquivos/old/anexos/arquivo/artigo%20projeto.p
df. Acesso em: 15 set. 2021.
PERUZZO, Hellen Emília et al. The challenges of teamwork in the family health
strategy. Escola Anna Nery, Maringá, v. 22, n. 4, p. 1-25, 2 ago. 2018. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/2177-9465-ean-2017-0372. Acesso em: 16 set. 2021.
SILVA, Marcos Valério Santos da et al. Sentidos atribuídos à integralidade: entre o que
é preconizado e vivido na equipe multidisciplinar. Interface - Comunicação, Saúde,
Educação, Belém, v. 21, n. 62, p. 589-599, 13 fev. 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/1807-57622016.0420. Acesso em: 16 set. 2021.
SILVA, Itacely Marinho da et al. Trabalho da Equipe Multiprofissional no contexto da
COVID-19: diversos olhares, um só objetivo. Research, Society And Development,
Paraíba, v. 10, n. 3, p. 1-23, 25 mar. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.33448/rsd-
v10i3.13439. Acesso em: 16 set. 2021.
SILVA, Marcos Valério Santos da; MIRANDA, Gilza Brena Nonato; ANDRADE,
Marcieni Ataíde de. Sentidos atribuídos à integralidade: entre o que é preconizado e
vivido na equipe multidisciplinar. Interface - Comunicação, Saúde, Educação, v. 21,
n. 62, p. 589-599, 13 fev. 2017. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/icse/2017.v21n62/589-599/. Acesso em: 15 set. 2021.
Maria Vitória Freire Silva1; Simone Fernandes Monteiro1; Elisabeth Lima Dias da Cruz2
1
Discente de Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE/FENSG);
2
Doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento (Neurociências) pela UFPE,
Enfermeira da Educação Permanente do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da
Universidade de Pernambuco (HUOC/UPE).
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BÁO ACP et al. Segurança do paciente frente à pandemia da COVID-19: ensaio teórico-
reflexivo. Research, Society and Development, v. 9, n.11, 2020.
BATISTA J et al. Estratégia multimodal para higiene das mãos em hospitais de campanha
de COVID-19. Rev Bras Enferm, v. 73, 2020.
CARDOSO LSP, SILVA AA, JARDIM MJA. Atuação do núcleo de segurança do
paciente no enfrentamento da COVID-19 em uma unidade hospitalar. Enferm. Foco, v.
11, n. 1, 2020.
FERREIRA CIGM et al. Podemos falar de segurança do paciente durante uma pandemia?
Uma experiência portuguesa. Cad. Ibero-amer. Dir. Sanit, v. 10, n. 1, 2021.
PRADO PR et al. Vinculando a segurança do profissional à segurança do paciente:
recomendações e questões bioéticas para o cuidado de pacientes na pandemia da COVID-
19. Texto & Contexto Enfermagem, v. 30, 2021.
RIBEIRO AP et al. Saúde e segurança de profissionais de saúde no atendimento a
pacientes no contexto da pandemia de COVID-19: revisão de literatura. Rev Bras Saude
Ocup, v. 45, 2020.
RODRÍGUEZ-HERRERA R et al. Recomendaciones sanitarias a los centros de salud
para la seguridad del paciente em la pandemia por COVID-19. Herramienta educativa
subvalorada. Internacional Journal of Medical and Surgical Sciences, v. 7, n. 1, 2020.
Felipe Luã Silva de Moraes1; Sílvia Helena Portilho de Barros2; Maria Luiza Maués de
Sena1;
Davi Silva Santana1; Wanderson Santiago de Azevedo Junior1; 3Ingrid Nascimento dos
Santos Farias
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
2
Enfermeira. Universidade Federal do Pará
3
Enfermeira. Centro Universitário Metropolitano da Amazônia (UNIFAMAZ)
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Thamires Rosa Freitas do Nascimento¹; Ana Eduarda Bastos da Costa²; Bruna Leal da
Silva³; Francisco Alrimar Silva Xavier4; Joyce Keyla Sousa Coimbra5; Ana Dirce
Ferreira de Jesus6.
1, 2,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará.
6
Enfermeira. Especialista em Bloco Cirúrgico e Obstetrícia pela Faculdades EST.
E-mail: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO et al. A importância da assistência de enfermagem no aleitamento
materno. E-Scientia, Belo Horizonte, v. 2, n. 4, p. 11-20, 2011. Disponível em:
www.unibh.br/revistas/escientia/. Acesso em: 08 ago. 2021.
REFERÊNCIAS
BICHARA ,C.N.C.;CANTO, G.A.C.;TOSTES,C.L.;FREITAS,J.J.S. et al. Incidência de
toxoplasmose congênita na Cidade de Belém, Estado do Pará, norte do Brasil, através de
um programa de triagem neonatal: resultados preliminares. Revista da Sociedade
Brasileira de Medicina Tropical 45(1):122-124, jan-fev, 2012
BOTLER ,J. CAMACHO, L.A.B.;CRUZ,M.M.;GEORGE,P. Triagem neonatal - o
desafio de uma cobertura universal e efetiva. Ciência & Saúde Coletiva, 15(2):493-508,
2010.
BRANDÃO, A.O.;VASCONCELOS,G.C.;TIBÚRCIO,J.D.;ROSSI,L.D.F. et al.
Avaliação da funcionalidade em crianças de 4-6 anos apresentando toxoplasmose
congênita e retinocoroidite. Cad. Bras. Ter. Ocup., São Carlos, v. 27, n. 1, p. 45-53,
2019.
CAMARGO, C.C.;FERNANDES ,G.M.A.;CHIEPE,K.C.M.B. Doenças identificadas na
triagem neonatal ampliada. Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 2, n. 6, p. 6088-6098
nov./dez. 2019. ISSN 2595-6825.
CAPOBIANGO, J.D.;BREGANÓ,R.M.;MORI, F.M.R.L.;NAVARRO,I.T. et al.
Toxoplasmose adquirida na gestação e toxoplasmose congênita: uma abordagem prática
na notificação da doença. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, 25(1):187-194, jan-mar
2016.
GOMES, A.P.S.S.;SOUSA,A.R.;PASSOS,N.C.R.;SANTANA,T.S. et al. Conhecimento
sobre triagem neonatal: discursos de mães e pais de recém-nascidos. REVISA.2019 Jul-
Set; 8(3): 255-63.
MARQUES,B.A.;CARELLOS,E.V.M.;SILVA,V.M.N.;PEREIRA,F.H. et al.
Comparação entre ensaios imunoenzimáticos realizados em amostras de sangue seco e
soro para triagem pré-natal da toxoplasmose: Estudo populacional. Rev Bras Ginecol
Obstet 2021;43(5):351–356.
STORCHILO, H. R. Triagem pelo teste do pezinho para diagnóstico precoce da infecção
congênita para toxoplasmose em três unidades de saúde pública da região metropolitana
de Goiânia, Goiás. 2016. 61 f. Dissertação (Mestrado em Biologia da Relação Parasito-
Hospedeiro) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2016.
SERRUYA, Abraham Jacob. Toxoplasmose congênita em recém-nascidos, triados nos
estados de Rondônia e Acre, no período de 2002 a 2005. 2007. 50 f. Dissertação
(Mestrado em Ciências da Saúde)—Universidade de Brasília, Brasília, 2007.
1,2,3
Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil
4,5
Cirurgião - Dentista. Docente na área da saúde da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
JACOB, S.; IWASAKI, K. K. A influência do antibiótico na cárie infantile. Brazilian
Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR BJSCR, v.8, n.2, p.68-74, Set-
Nov, 2014.
DALTO, V.; TURINI, B.; CORDONI JUNIOR, L. Conhecimento e atitudes de
pediatras em relação à cárie dentária. COMUNICAÇÃO SAÚDE EDUCAÇÃO, v.12,
n.24, p.205-10, jan./mar, 2008.
LEAL. W. M. S., et al, Entendendo a relação entre medicamentos de uso pediátrico e
cárie dentária. Revista de Pediatria SOPERJ, v. 15, n.2, p.16-21, set, 2015.
MIASATO, J. M. et al, Prevalência de cárie dentária em crianças de um "Programa de
Atenção inicial" e sua relação com Streptococcus mutans. Rev. Odontol. Univ. Cid.
São Paulo; v.24, n.3, p.183- 9, set-dez. 2012.
1,2
Graduandas em Saúde Coletiva pelo Centro Acadêmico de Vitória pela Universidade
Federal de Pernambuco (UFPE/CAV), Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil.
3
Doutor em Direitos Humanos, Saúde Global e Políticas da Vida – Fiocruz, professor
adjunto da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE/CAV), Vitória de Santo Antão,
Pernambuco, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Armando Bonifácio da Silva Júnior1; Aline Leitão Cavalcanti Teixeira²; Thays Arruda
de Freitas³.
1,2,3
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau de João
Pessoa (UNINASSAU)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARET et al. Integration of telemedicine into the public health response to COVID-19
must include dentists. International Endodontic Journal, v.53, p. 880– 881, 2020.
PUROHIT et al. Utilization of teledentistry as a tool to screen for dental caries among
12-year-old school children in a rural region of India. Journal of Public Health
Dentistry, v. 77, p. 174-180. 2017
KALE et al. Assessment of mother's ability in caries diagnosis, utilizing the smartphone
photographic method. J Indian Soc Pedod Prev Dent. v. 37, n. 4, p. 360-364, 2019.
LUZZI et al. Paediatric Oral Health during and after the COVID-19 Pandemic. Int J
Paediatr Dent. v. 3, n.1, p. 20-26, 2021.
Tafne Moraes Pereira1; Ana Beatriz dos Santos Borges2; Gabriel Matheus Batista
Brito3;
1,3
Graduandos em Fisioterapia pela Universidade Federal do Estado do Pará (UEPA)
2
Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade de Itaituba (FAI)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONT’ALVERNE et al. Management of acute stroke and urgent neurointerventional
procedures during COVID-19 pandemic: recommendations on the Scientific Department
on Cerebrovascular Diseases of the Brazilian Academy of Neurology, Brazilian Society
of Cerebrovascular Diseases and Brazilian Society of Neuroradiology. Arquivos de
Neuro-Psiquiatria [online]. v. 78, n. 07, p. 440-449, 2020.
NASCIMENTO et al. COVID-19 e Estado de Hipercoagulabilidade: Uma Nova
Perspectiva Terapêutica. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. v. 114, n. 5, p.
829-833, 2020.
QURESHI et al. Management of Acute Ischemic Stroke in Patients with COVID-19
Infection: Report of an International Panel. International Journal of Stroke. v. 15, n.
5, p. 540–54, 2020.
SANTOS et al. AVC como complicação da infecção por COVID-19. Estudos
Avançados sobre Saúde e Natureza, v. 1, p. 87-101, 2021.
Luciana Canela de Siqueira Silva1; Aline Kelly Wanderley Pereira2; Matheus Zacharias
Vidal3; Ana Carolina de Souza Castilho4; Dayana Marques Tavares5, Helena Leoncio
Monti6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil - Fernandópolis / SP
6
Graduando em Medicina pela Universidade de Franca – Franca / SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
Luciana Canela de Siqueira Silva1; Aline Kelly Wanderley Pereira2; Matheus Zacharias
Vidal3; Ana Carolina de Souza Castilho4; Dayana Marques Tavares5, Helena Leoncio
Monti6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil - Fernandópolis / SP
6
Graduando em Medicina pela Universidade de Franca – Franca / SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
Aldennizy Maria Cardoso dos Santos¹; Ezequias Lúcio de Lima²; Maria Klara de
Oliveira Aquino3; Ingrid Victoria de Lima Silva Brainer 4; Sidrack Lucas Vila Nova
Filho5.
Acadêmicos de Enfermagem pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca –
1,2,3
UNIFAVIP Wyden.
4
Acadêmico de Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden.
5
Nutricionista mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, docente do Centro
Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP Wyden.
[email protected]
REFERÊNCIAS:
CAMPOS, Cassia Olivia Machado et al. Adaptação transcultural dos estágios de mudança
de comportamento e processos de mudança para a amamentação exclusiva. Revista de
Nutrição, v. 29, p. 731-740, 2016.
DEL CIAMPO, Luiz Antonio; DEL CIAMPO, Ieda Regina Lopes. Breastfeeding and the
Benefits of Lactation for Women's Health. Revista Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia/RBGO Gynecology and Obstetrics, v. 40, n. 06, p. 354-359, 2018. KALIL,
Irene Rocha;
AGUIAR, Adriana Cavalcanti de. Protagonista da amamentação ou instrumento da
política de saúde infantil?: a enunciação da mulher nos materiais oficiais de promoção e
orientação ao aleitamento materno. Saúde e Sociedade, v. 25, p. 31-42, 2016.
PERES, Janaine Fragnan et al. Percepções dos profissionais de saúde acerca dos fatores
biopsicossocioculturais relacionados com o aleitamento materno. Saúde em Debate, v.
45, p. 141-151, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, F. B. T. et al. Alimentação do Bebê nos Dois Primeiros Anos de Vida: o Papel
do Cirurgião-Dentista Enquanto Agente de Promoção de Saúde. Rev. Fac. Odontol.
Porto Alegre, v. 51, n. 3, p. 31-36, set./dez., 2010.
COSTA, Maria Dalla. Práticas alimentares e cárie dentária em pré-escolares. 2018. 80 f.
Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2018. [Orientador:
Prof. Dr. Fabian Calixto Fraiz]
SANTOS, M. M. et al. Alimentação infantil e cárie dentária: uma abordagem baseada em
evidências. Rev. J Health Sci Inst, Londrina, v. 37, n. 1, p. 88-94, 2019.
Júlia Magalhães Monteiro1, Ana Luiza Pazinatto Vago2, Marcella Seguro Gazzinelli3,
Gabriela Seguro Gazzinelli4, Brenda Costa Buzatto5.
1,4
Graduando em Medicina pela Escola Superior de Ciências Médicas da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória (EMESCAM).
2,3
Graduando em Medicina pela Faculdade Brasileira Multivix (MULTIVIX) Vitória -
ES.
5
Médica pela Escola Superior de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de
Vitória (EMESCAM). Residente de Dermatologia na Universidade Federal Fluminense
(UFF).
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COLLINS, A. J. et al. US Renal Data System: excerpts from the USRDS 2002 Annual
Data Report: atlas of end-stage renal disease in the United States. Am J Kidney Dis, v.
41, p. S1-S260, 2003. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4455192/. Acesso em: 20 set. 2021.
LUPI, Omar et al. Cutaneous manifestations in end-stage renal disease. Anais brasileiros
de dermatologia, v. 86, p. 319-326, 2011. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/abd/a/YGXjHZcNR9ZHKtrPzDtcFgH/?format=html lang=en.
Acesso em: 23 set. 2021.
STAM, Frank et al. Impaired renal function is associated with markers of endothelial
dysfunction and increased inflammatory activity. Nephrology Dialysis
Transplantation, v. 18, n. 5, p. 892-898, 2003. Disponível em:
https://academic.oup.com/ndt/article/18/5/892/1833152?login=true. Acesso em: 22 set.
2021.
Amaral, I. C. C., Carvalho, L. V. B., Pimentel, J. N. S., Pereira, A. C., Vieira, J. A.,
Castro, V. S., Borges, R. M., Alves, S. R., Nogueira, S. S., Tabalipa, M. M., Otero, U. B.,
Oliveira, K. M. P. G., Correa, S. M., Fonseca, A. S. A., Moreira, J. C., Peres, F., Teixeira,
L. R., Menezes, M. A. C., Mattos, R. C. O. C., Sarcinelli, P. N. & Larentis, A. L. (2017).
Avaliação ambiental de BTEX (benzeno, tolueno, etilbenzeno, xilenos) e biomarcadores
de genotoxicidade em trabalhadores de postos de combustíveis. Revista Brasileira de
Saúde Ocupacional, 42(supl 1):e8s.
Chaiklieng, S., Suggaravetsiri, P., Kaminski, N. & Autrup, H. (2019). Factors Affecting
Urinary tt-Muconic Acid Detection among Benzene Exposed Workers at Gasoline
Stations. International Journal of Environmental Research and Public Health, 16,
4209.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Brasil, Ministério da Saúde. Banco de dados do Sistema Único de Saúde-DATASUS.
Disponível em htpp://www.datasus.gov.br (acessado em 1 de outubro de 2021)
MARKUS, Hugh S; BRAININ, Michael. COVID-19 and stroke—A global World Stroke
Organization perspective. International Journal of Stroke, [S. l.], ano 2020, v. 15, p.
361-364, 29 abr. 2020.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Amebas de vida livre (AVL) são protozoários ubiquitários com
potencial patogênico humano e veterinário que podem atingir o SNC, córnea, pele e
órgãos internos causando elevadas taxas de morbimortalidade. As principais espécies são:
Acanthamoeba spp., Balamuthia mandrillaris, Naegleria fowleri e Sappinia pedata.
Essas amebas podem desenvolver endossimbiotismo com Microrganismos Resistentes às
Amebas (MRAs), os quais resistem à digestão amebiana após fagocitose. Alguns MRAs
têm sido vinculados a Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), mas o papel
exato das AVL ainda não está totalmente elucidado. OBJETIVOS: Avaliar a relação
entre as infecções causadas por AVL e ocorrência de IRAS. METODOLOGIA: O
estudo é uma revisão integrativa da literatura, no qual foi realizada uma coleta de dados
a partir de estudos originais, através de levantamento bibliográfico e da análise dos
resultados no período compreendido entre abril a junho de 2021. As bases de dados
utilizadas para a pesquisa dos artigos foram National Library of Medicine and National
Institutes of Health (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). A busca dos artigos
científicos foi realizada mediante o cruzamento de descritores DeCS/ MeSH. Os critérios
de inclusão foram estudos que tratavam da associação entre AVL e IRAS, já os critérios
de exclusão foram estudos repetidos e que não abordavam a temática da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: As AVL comportam-se como parasitos facultativos,
pois vivem como microrganismos de vida livre na natureza, mas podem invadir,
ocasionalmente, um hospedeiro humano ou animal causando diferentes tipos de
parasitoses. Assim, podem existir sob a forma de vida livre e/ou parasitária sendo, por
isso, denominadas anfizóicas. O gênero Acanthamoeba possui ampla distribuição
ambiental, podendo causar no homem Encefalite Amebiana Granulomatosa (EAG), a
qual é mais comum em imunocomprometidos, e Ceratite Amebiana (CA), que é uma lesão
grave da córnea. A Balamuthia mandrillaris e a Sappinia pedata também causam EAG.
A Naegleria fowleri é uma ameba termofílica frequentemente descrita em água doce
quente, e é causadora da Meningoencefalite Amebiana Primária (MAP), uma doença
altamente fatal. As AVL tem um alto potencial patogênico direto, além disso, poderem
servir como reservatórios de diversos patógenos a partir do mecanismo de “cavalo de
Tróia”, sendo carreadoras de MRAs. A endossimbiose favorece proteção aos patógenos
quanto a uma série de condições ambientais adversas, incluindo tratamentos usuais de
desinfecção, especialmente quando os cistos são formados uma vez que a sua parede
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Karoline Sanches Souza¹; Dora Beatriz Benassuly Correa²; Eliana Lobo da Silva³;
Antônio Diego Lopes Costa⁴; Ketlin Jaquelline Santana de Castro⁵.
¹˒²˒³˒⁴graduando (a) de Fisioterapia pela Universidade da Amazônia – UNAMA
⁵docente de Fisioterapia da Universidade da Amazônia – UNAMA
Email do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOMINGUES, A. C. et al. Terapia complexa descongestiva no tratamento de linfedema
pós-mastectomia. Fisioterapia Brasil. v. 22, n. 2. 2021
ESTEVÃO, A. et al. Exercícios Imediatos versus Exercícios Tardios no Pós-Operatório
de Cirurgias Oncomamárias: Limitação ou Liberação da Amplitude de Movimento?
Revista Brasileira de Cancerologia. v. 64, n. 4. 2018
GUGELMIN, M. R. G. Recursos e tratamentos fisioterápicos utilizados em linfedema
pós-mastectomia radical e linfadenectomia: revisão de literatura. Arquivos Catarinenses
de Medicina. v. 47, n. 3. 2018
OLIVEIRA, A. R. D. et al. Recursos fisioterapêuticos utilizados no pós-operatório de
mulheres mastectomizadas. Fisioterapia Brasil. v. 18, n. 4. 2017
PETRY, D. M. et al. Efeitos da intervenção fisioterapêutica na amplitude de movimento
do ombro e no mapa termográfico de idosas submetidas à cirurgia para tratamento de
câncer de mama. Acta Fisiátrica. v. 23, n. 4. 2016
SANTOS, K. M. et al. Fisioterapia em idosas após cirurgia para câncer de mama: um
estudo piloto. ConScientiae Saúde. v. 16, n. 2. 2017
João Victor Bulhão de Moura1; Mariana Nogueira Vasco2; Lidia Hadassa Dantas
Feitosa3; Thalita Albuquerque Ferreira Santos4; Luecya Alves de Carvalho Silva5
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA –
1,2,3,4
Imperatriz)
5
Enfermeira. Professora do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA – Imperatriz)
E-mail do autor: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Maria Aslan Ribeiro Nery1; Pedro Henrique Massi2; Bruna Baratto3, Vitória Katharine
Isoton Wesp4; Anna Beatriz Campos Vilar Leite5; Luís Felipe Freitas Moreira6
1,2,3,4
Graduando em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
5,6
Graduando em Medicina pela Universidade Salvador
Imperatriz)
5
Médica. Professora do curso de medicina da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA – Imperatriz)
E-mail do autor: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CASSIMIRO, Gabriele Nogueira; MATA, Júnia Aparecida Laia da. Adesão ao uso de
sulfato ferroso por gestantes atendidas no sistema único de saúde. Rev. enferm. UFPE
on line, p. 2156-2167, 2017.
HENRIQUE, Nayara Cristina Pereira et al. Anemia ferropriva e o uso do sulfato ferroso:
facilidades e dificuldades na prevenção. Revista Enfermagem UERJ, v. 26, p. 37232,
2018.
SILVA, Ethel Bastos da et al. Prevalência da anemia em crianças avaliada pela palidez
palmar e exame laboratorial: implicações para enfermagem. Escola Anna Nery, v. 15, p.
497-506, 2011.
SILVA, Ethel Bastos da et al. Fatores de risco associados à anemia ferropriva em crianças
de 0 a 5 anos, em um município da região noroeste do Rio Grande do Sul. Revista
Mineira de Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 165-173, 2011.
Paula dos Santos Athayde¹; Juliana Pelição Moraes²; Nayara Viale Vargas³; Luiza Costa
Fabris4; Victória Maia Costa Varejão Andrade4.
REFERÊNCIAS
PIETRI, Lesley de; MONTALTI, Roberto; BOLONDI, Giuliano; SERRA, Valentina;
BENEDETTO, Fabrizio di. Intraoperative thromboelastography as a tool to predict
postoperative thrombosis during liver transplantation. World Journal Of
Transplantation, [S.L.], v. 10, n. 11, p. 345-355, 28 nov. 2020. Baishideng Publishing
Group Inc.. http://dx.doi.org/10.5500/wjt.v10.i11.345.
FANELLI, Vito; COSTAMAGNA, Andrea; CAROSSO, Fabio; ROTONDO, Giuseppe;
PIVETTA, Emanuele E.; PANIO, Angelo; CAPPELLO, Paola; MAZZEO, Anna T.;
SORBO, Lorenzo del; GRASSO, Salvatore. Effects of liver ischemia-reperfusion injury
on respiratory mechanics and driving pressure during orthotopic liver transplantation.
Minerva Anestesiologica, [S.L.], v. 85, n. 5, p. 494-504, abr. 2019. Edizioni Minerva
Medica. http://dx.doi.org/10.23736/s0375-9393.18.12890-2.
GUO, Mengzhuo; GAO, Yuanchao; WANG, Linlin; ZHANG, Haijing; LIU, Xian;
ZHANG, Huan. Early Acute Kidney Injury Associated with Liver Transplantation: a
retrospective case-control study. Medical Science Monitor, [S.L.], v. 26, p. 1-6, 18 jul.
2020. International Scientific Information, Inc..
http://dx.doi.org/10.12659/msm.923864.
LUKASZEWSKI, Marceli; CHUDOBA, Pawel; LEPIESZA, Agnieszka; RYCHTER,
Marcin; SZYBER, Piotr. Perioperative standards for the treatment of coagulation
disorders and usage of blood products in patients undergoing liver transplantation used
in the Clinic for Transplant Surgery in Wrocław. Advances In Clinical And
Experimental Medicine, [S.L.], v. 27, n. 9, p. 1211-1215, 18 jul. 2018. Wroclaw
Medical University. http://dx.doi.org/10.17219/acem/69398.
BLASI, Annabel; HERNANDEZ, Virginia; FERNANDEZ, Javier; COLMENERO,
Jordi; BELTRAN, Joan; GARCIA-VALDECASAS, Juan Carlos; REVERTER, Joan
Carles. Venous Thrombotic Events After Liver Transplantation. Clinical And Applied
Thrombosis/Hemostasis, [S.L.], v. 24, n. 2, p. 317-322, 28 nov. 2016. SAGE
Publications. http://dx.doi.org/10.1177/1076029616680477.
ERSOY, Zeynep; AYHAN, Asude; OZDEMIRKAN, Aycan; POLAT, Gulsah Gulsi;
ZEYNELOGLU, Pinar; ARSLAN, Gulnaz; HABERAL, Mehmet. Anesthetic and
Perioperative Management of Nontransplant Surgery in Patients After Liver Transplant.
Experimental And Clinical Transplantation, [S.L.], v. 15, n. 1, p. 42-45, fev. 2017.
Baskent University. http://dx.doi.org/10.6002/ect.mesot2016.o24.
Samuel Carlos Tomaz1; John Herbert da Silva Brito2; Vanessa Silva Gaspar3
Descentralizada de Iguatu
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GURGER, M.; et al. The effect of the platelet-rich plasma and ozone therapy on tendon-
to-bone healing in the rabbit rotator cuff repair model. Rev. Orthop Surg. Res., v. 16, n.
1, 2021.
XIAO, W. et al. Ozone oil promotes wound healing by increasing the migration of
fibroblasts via PI3K/Akt/mTOR signaling pathway. Rev. Biosci. Rep., v. 37, n. 6, 2017.
1
Graduanda em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
2
Farmacêutica-Bioquímica. Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
ISLEK, Ali et al. Bifidobacterium lactis B94 plus inulin for Treatment of Helicobacter
pylori infection in children: does it increase eradication rate and patient compliance?.
Acta Gastro-Enterologica Belgica, Bélgica, v. 78, n. 3, p. 282-286, 2015.
USTUNDAG, Gonca Handan et al. The Effects of Synbiotic “Bifidobacterium lactisB94
plus Inulin” Addition on Standard Triple Therapy ofHelicobacter pyloriEradication in
Children. Canadian Journal Of Gastroenterology And Hepatology, [S.L.], v. 2017, p.
1-6, 2017. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2017/8130596.
Giulia Bassi Serpa¹, Raquel Dias Marques¹, Rebecca Bacellar² e Verônica Góbi Bernabé²
Introdução: A doença celíaca é uma enteropatia autoimune induzida pelo glúten que
afeta indivíduos com predisposição à doença. Existem muitos sintomas extraintestinais e
eles são de grande importância para o diagnóstico adequado da doença. As manifestações
cutâneas podem ser divididas em: auto imune, alérgica, inflamatória e mista, sendo a
dermatite herpetiforme e a psoríase as manifestações com maior nível de evidência de
estarem associadas com a doença celíaca. Objetivos: Elucidar a importância de conhecer
as manifestações cutâneas da doença celíaca para que melhor diagnóstico da doença.
Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática, através do levantamento bibliográfico
realizado no PubMed, utilizando os descritores "Doença Celíaca", "Manifestações
Cutâneas", "Doença de Pele", "Dermatite", descritos pelo DeCS. Foram considerados
artigos publicados dos últimos 5 anos, em inglês. Foram selecionados 5 artigos para
compor esse artigo de revisão. Resultados e discussão: A associação entre a doença
celíaca e o surgimento de determinadas condições dermatológicas tem sido discutida há
algum tempo, resultando na frequente emergência de novos estudos e informações
relevantes. A identificação de sinais e sintomas cutâneos se mostra imprescindível para o
início precoce de tratamento, dada a expressividade dos sintomas extraintestinais.
Evidenciou-se que a presença de afecções dermatológicas pode auxiliar no diagnóstico
mesmo em caso de sintomas gastrointestinais ausentes. Foi relatado um amplo espectro
de manifestações cutâneas potencialmente derivadas da doença celíaca, sendo a mais
significativa dermatite herpetiforme. Além disso, foi demonstrado que em pacientes com
doença celíaca e histórico de desordens cutâneas, a inflamação causada pelo glúten foi
capaz de reativar certas doenças de pele, como a urticária crônica. Outro achado
importante foi a melhora nos sintomas de certas doenças cutâneas em alguns pacientes
após a introdução de uma dieta sem glúten. Cabe destacar como prioridade a introdução
de estudos mais abrangentes acerca do tema a fim de permitir melhor compreensão do
real envolvimento cutâneo na doença celíaca. Conclusão: A doença celíaca, além de
sinais e sintomas gastrointestinais, apresenta-se com manifestações extraintestinais,
estando associada à diversas doenças cutâneas, como dermatite herpetiforme, psoríase,
urticária crônica espontânea, rosácea e dermatite atópica. Estudos demonstraram que os
depósitos de IgA, marca registrada da dermatite herpetiforme, podem ser considerados
um marcador imunopatológico para doença celíaca. Já as manifestações cutâneas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Abenavoli, L et al. S.P. The Skin in Celiac Disease Patients: The Other Side of the Coin.
Medicina, v. 55, n. 14, p. 578, 2019. Disponível em: <
https://doi.org/10.3390/medicina55090578 > Acesso em 10 de out. 2021
Rodrigo, L et al. J. Cutaneous and Mucosal Manifestations Associated with Celiac
Disease. Nutrients, v. 10, n. 7, p. 800 2018. Disponível em: <
https://doi.org/10.3390/nu10070800 > Acesso em 10 de out. 2021
Klemm, N., Gooderham, M.J. and Papp, K. Could it be gluten? Additional skin conditions
associated with celiac disease. International Journal of Dermatology, v. 2021.
Disponível em: < https://doi.org/10.1111/ijd.15750 > Acesso em 10 de out. 2021
Bonciolini, V et al. Granular IgA Deposits in the Skin of Patients with Coeliac Disease:
Is it Always Dermatitis Herpetiformis?. Acta Dermato-Venereologica,v. 99, p. 78–83.
2019. Disponível em: <
https://www.medicaljournals.se/acta/content/abstract/10.2340/00015555-3001 > Acesso
em 10 de out. 2021
REFERÊNCIAS:
1.Porto & Porto, Exame clínico 7ª. Edição Guanabara Koogan Rio de Janeiro 2011, Cap
5.
2.KOHN, G E et al. The History of Estrogen Therapy.Sex Med Rev, n 7, p 416–421, July,
2019. DOI: 10.1016/j.sxmr.2019.03.006 Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31147294/ Acesso em: 10 setembro de 2021.
1,2,3,4
Graduanda em Fisioterapia pelo Universidade da Amazônia (UNAMA)
5
Fisioterapeuta. Doutora em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal
do Pará
Lidia Hadassa Dantas Feitosa1; Mariana Nogueira Vasco2; João Victor Bulhão de
Moura3; Thalita Albuquerque Ferreira Santos4; Iraciane Rodrigues Nascimento Oliveira5
Imperatriz).
5
Enfermeira. Professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão
(UFMA – Imperatriz).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Juciele Gomes dos Santos1; Marineide Neres Gomes2; Gabriela Rocha Santos3;
Fernanda Marques Volponi 4 ; Rayza Nogueira de Souza5 ;Ilmara Sampaio6
1,2,3
Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Agrárias e da Saúde
4
Graduando em Enfermagem pela Faculdade Anhanguera de Brasília
5
Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ciências Humanas de Olinda
6
Enfermeira. Mestre em Família na Sociedade Contemporânea da Saúde
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arianny Luiza Barros de Santana¹; Izadora Ribeiro de Moraes²; Williane Pereira Cruz³;
Daiane de Matos Silva4; Thiemmy de Souza Almeida Guedes5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, L. C. L. et al. Conhecimento de homens jovens sobre infecção pelo HIV e fatores
associados. Rev. baiana enferm. [Online]. 2020, vol.34, e37098. Epub 20-Nov-2020.
ISSN 2178-8650. DOI: http://dx.doi.org/10.18471/rbe.v34.37098.
SOUZA, L. P.; MONTEIRO, R. S.; NASCIMENTO, V. B.; SILVA NETO, A. S.;
MENDES, L. M.C. Performance of the nursing team in the rapid HIV test. J Nurs UFPE
on line. 2020;14: e244420 DOI: https://doi.org/10.5205/1981-8963.2020.244420
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
DE SOUZA BAPTISTA, Suzana et al. Lactação em mulheres com bebês prematuros:
reconstruindo a assistência de enfermagem. Revista de Pesquisa Cuidado é
Fundamental Online, v. 6, n. 3, p. 1036-146, 2014.
RIBEIRO, José Francisco et al. O prematuro em unidade de terapia intensiva neonatal: a
assistência do enfermeiro. Journal of Nursing UFPE/Revista de Enfermagem UFPE,
v. 10, n. 10, 2016.
VERONEZ, Marly et al. Vivência de mães de bebês prematuros do nascimento a alta:
Notas de diários de campo. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 38, 2017.
MIGOTO, Michelle Thais et al. Mortalidade neonatal precoce e fatores de risco: estudo
caso-controle no Paraná. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 71, p. 2527-2534, 2018.
DA SILVA, Kárita Moniellly. Assistência de enfermagem ao RN prematuro e a família:
uma revisão da literatura. Itinerarius Reflectionis, v. 15, n. 3, p. 01-20, 2019.
CARVALHO, Silas Santos; DE OLIVEIRA, Bruno Rodrigues; SILVA, Helissandra
Cordeiro. Assistência humanizada de enfermagem ao recém-nascido prematuro. Revista
Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research, v. 21, n. 4,
p. 136-143, 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Valdeque José Marques Junior 1; Alice Fonseca Pontes 2; Camilla Maria de Araújo
Tavares 3; Kívya de Holanda Leuthier 4 ,Mirela Ferreira Pessoa Deodoro, 5 Rebeca
Toledo Coelho ⁶
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco
2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
MCHUGH, M. D. et al. Better Nurse Staffing and Nurse Work Environments Associated
With Increased Survival of In-Hospital Cardiac Arrest Patients. Medical Care, v. 54, n.
1, p. 74–80, jan. 2016.
Pedro César de Souza1*, Jéssica Karen de Souza Mesquita2, Marília Júlia Lins da Silva
Villa Nova 2
1,2,3
Centro Universitário Mauricio de Nassau, Recife, PE, Brasil;
*
[email protected]
RESUMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANGONESI, Daniela; SEVALHO, Gil. Atenção Farmacêutica: fundamentação
conceitual e crítica para um modelo brasileiro. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 15,
supl. 3, p. 3603-3614, 2010.
ARANDA, Clélia Maria Sarmento de Souza; MORAES, José Cássio de. Rede de frio
para a conservação de vacinas em unidades públicas do município de São Paulo:
conhecimento e prática. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 9, n. 2, p.172-185,
2006.
ARAÚJO, Fernanda Quaresma de; PRADO, Eliane Mimesse. Análise das Diretrizes
Curriculares Nacionais do curso de graduação em farmácia. Revista Contemporânea de
Educação, v.5, p. 96-108, 2008.
BASTOS, Cláudia Regina Garcia; CAETANO, Rosângela. As percepções dos
farmacêuticos sobre seu trabalho nas farmácias comunitárias em uma região do estado
do Rio de Janeiro. Revista Ciência & Saúde Coletiva, v. 15, supl. 3, p. 3541-3550,
2010.
BOVO, Fernanda; WISNIEWSKI, Patrícia; MORSKEI, Maria Luiza Martins. Atenção
Farmacêutica: papel do farmacêutico na promoção da saúde. Biosaúde, v. 11, n. 1, p.
43- 56, 2009.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC n° 197, de 26 de
dezembro de 2017. Dispõe sobre os requisitos mínimos para o funcionamento dos
serviços de vacinação humana. Diário Oficial da União, n° 248 , 28 de dezembro de
2017. Seção 1. p. 58.
BRASIL. Congresso Nacional. Lei Federal n° 5.991, de 17 de dezembro de 1973.
Dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas, medicamentos, insumos
farmacêuticos e correlatos, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República
Federativa do Brasil. Brasília, DF, 19 dez. 1973.
John Herbert da Silva Brito1; Samuel Carlos Tomaz2; Vanessa Silva Gaspar3
Graduando em Enfermagem pela Universidade Regional do Cariri – Unidade
1
Descentralizada de Iguatu
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VITALE, Salvatore Giovanni et al. Biocompatible porcine dermis graft to treat severe
cystocele: impact on quality of life and sexuality. Archives of gynecology and
obstetrics, v. 293, n. 1, p. 125-131, 2016.
1
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
2
Médico graduado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
6
Médico. Professor Orientador Liga de Geriatria e Gerontologia da UFCSPA.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: Pacientes idosos com trauma também podem ser vulneráveis a efeitos
adversos da transfusão de sangue. Estes são mais transfundidos do que os pacientes mais
jovens, portanto é importante discutir os motivos que levam a indicação e realização da
transfusão de sangue em idosos. OBJETIVOS: Analisar os fatores de indicação da
transfusão de sangue em idosos com trauma ortopédico. METODOLOGIA: Para a
seleção dos estudos, foram utilizados a base de dados PubMed e BVS. Para os descritores,
foram utilizados “Aging” AND “Blood transfusion” AND “Trauma”. A busca foi
realizada no período de agosto de 2021. Como critérios de seleção foram selecionados
artigos publicados nos últimos 5 anos que se relacionavam com o objetivo da pesquisa.
Foram excluídos os artigos repetidos, artigos de revisão, teses e dissertações e sem acesso.
Após leitura do artigo, foram extraídos dados de identificação, métodos, resultados e fator
de impacto para posterior análise. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A pesquisa
realizada gerou um total de 51 artigos. Após a análise dos títulos, resumos e leitura dos
estudos, foram selecionados 4 artigos. Dos estudos, 3 tiveram metodologia de coorte e 1
transversal. Em relação aos países em que os estudos foram desenvolvidos, 2 foram nos
Estados Unidos da América, 1 na França e 1 em Taiwan; sendo publicados em revistas
com fator de impacto acima de 0,5 pontos. As amostras obtiveram média de idade de 83
anos. Os estudos indicaram que as transfusões de sangue são usadas para tratar a anemia
perioperatória, perda de sangue, e estão associadas com o envelhecimento, sexo,
insuficiência renal crônica, anestesia geral e tempo de anestesia. A transfusão de sangue
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANAND et al. Impact of Massive Transfusion and Aging Blood in Acute Trauma. Am
Surg. v. 82, n. 10, p. 957–959. 2016.
CHANG et al. Perioperative blood transfusions are not associated with overall survival
in elderly patients receiving surgery for fractured hips. J. Chin. Med. Assoc. v. 82, n. 10,
p. 787–790, 2019.
LOFTUS et al. Anemia and blood transfusion in elderly trauma patients. J. Surg. Res. v.
229, p. 288–293. 2018.
1,2,3
Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil
4,5
Cirurgião - Dentista. Docente na área da saúde da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A erupção dentária é todo o deslocamento do dente no sentido oclusal
durante a sua formação até atingir sua posição, ou seja, entrar em contato oclusal com seu
antagonista para o seu desenvolvimento funcional. Esta movimentação representa parte
do crescimento e desenvolvimento infantil e a cronologia de erupção é um indicador de
uma série de fatores biológicos que são influenciadas por fatores ambientais e genéticos.
A erupção dentária tardia ou atraso na erupção dentária caracteriza-se pelo aparecimento
de um ou mais elementos dentários na cavidade oral em um momento que se afasta
significativamente das normas estabelecidas para diferentes etnias e sexos. Fatores como:
baixo peso ao nascimento, nutrição, sexo e nível socioeconômico podem afetar o
desenvolvimento dos dentes e a erupção dentária, ocasionando o atraso na erupção.
OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é familiarizar os cirurgiões dentistas sobre o
atraso na erupção dentária que pode ocorrer na infância. METODOLOGIA: Foi
realizada uma revisão de literatura através de uma pesquisa nos bancos de dados: Scielo
e Pubmed, utilizando os descritores “ erupção dentaria“, “atraso na erupção“ e “ dentição
decídua“, e selecionados 4 artigos para confecção deste estudo. Os artigos selecionados
passaram por uma leitura na íntegra. DISCUSSÃO: Conforme foi verificado em um dos
artigos, a prevalência da erupção dentária tardia atingiu a marca de 10,29% em um estudo
feito com 520 crianças que possuíam adequado peso ao nascimento. Crianças que
registraram baixo peso ao nascimento, registraram a marca de 14,01% e tiveram seus
primeiros dentes irrompidos após 10 meses. As crianças do sexo feminino de cor negra
e renda salarial menor que 01salário mínimo, registraram maior prevalência na erupção
dentária tardia. CONCLUSÃO: Conclui-se que o atraso na erupção dentária pode estar
relacionado ao baixo peso no nascimento, à renda e ao sexo do paciente.
Palavras chave: Erupção dentaria; Erupção dentaria tardia, Dentes decíduos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DUARTE, M. E. Q., et al. Fatores associados à cronologia de dentes decíduos - revisão
de literatura: erupção de dentes decíduos e fatores associados. Rev Uni Vale do Rio
Verde. v. 9, n.1, p.139-51, 2011.
Maria Eduarda Lopes de Macedo Bezerra1; Samara Dantas de Medeiros Diniz2; Mízia
Juscimara Silva dos Santos3; Williane Pereira Cruz4; Willyane Larissa Lopes de Lima5;
Arianny Luiza Barros de Santana6.
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
4
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba
5
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário São Miguel
6
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CAMPOS, Larissa Paranhos Silva et al. Conduta da equipe de enfermagem na parada
cardiorrespiratória em crianças. Rev. enferm. UFPE on line, p. [1-7], 2019.
Maria Gabriela Rocha Melo1; Luna Vasconcelos Rocha2; Ana Caroliny do Nascimento
Oliveira3; Hallana Laisa de Lima Dantas4
1
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário CESMAC
2
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Tiradentes UNIT
3
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal de Alagoas UFAL
4
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Alagoas UFAL
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SWARTS, E.E; et al. Prehospital cervical spine motion: immobilization versus spine
motion restriction. Prehosp Emerg Care. 2018;22:630–636.
José Anderson da Silva Gomes1; Maria Luísa Figueira de Oliveira2; Jennyfer Martins de
Carvalho3 Anna Carolina Lopes de Lira 4; Gleidson Victor Ramos da Silva4 Ana Vitoria
Ferreira Dos Santos 5 Fernanda das Chagas Angelo Mendes Tenorio6
1,4
Graduandos em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco -UFPE
2,3
Biomédica. Mestranda em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de
Pernambuco-UFPE
5
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco-UFPE.
6
Profa. Dra. do Departamento de Histologia e Embriologia da Universidade Federal de
Pernambuco-UFPE.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Nagila da Silva Delmont1, Iris Almeida Ribeiro Silva2, Isabela Lima Mesquita3, Janete
de Araújo Silva4, Palloma de Sousa5, Amanda Cristine Ferreira dos Santos6
1,5
Graduada em Bacharelado em Nutrição da Faculdade Estácio/Teresina
2,3,4
Graduanda em Bacharelado em Nutrição da Faculdade Estácio/Teresina
6
Docente da Faculdade Estácio de Teresina. Especialista em Docência do Ensino
Superior pela Faculdade Estácio/Teresina.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
1,2
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Universidade CEUMA
2
Fisioterpeuta. Especialista em Fisioterapia Neurofuncional e Reabilitação. Docente do
curso de Fisioterapia do Instituto De Educação Superior Raimundo De Sá – IESRSA
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Letícia Martins Bertati1; Bruna Pereira2; Nara Moraes Guimarães3 ; Danila Fernanda
Rodrigues Frias4
1,2,3
Graduandas em Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo
4
Docente do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Brasil,
Fernandópolis, São Paulo
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduandos em Medicina pela Faculdade de Medicina Nova Esperança
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A mastectomia é um procedimento cirúrgico no qual ocorre a retirada
parcial ou total das mamas, sendo uma das alternativas mais empregadas no tratamento
do câncer de mama. A retirada do órgão implica em complicações físicas, psicológicas e
interfere na qualidade de vida da paciente. Nesse sentido, a reconstrução mamária surge
com intuito de minimizar esses danos. OBJETIVOS: Analisar os benefícios da
reconstrução mamária em pacientes submetidos a mastectomia. METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão da literatura, fundamentada em uma busca ativa por artigos
científicos disponíveis na Biblioteca Virtual de Saúde e Scielo, na qual foram utilizados
os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): ‘‘Oncologia’’, ‘‘Cirurgia Plástica’’ e
‘‘Mastectomia’’. Foram empregados como critérios de inclusão: publicações nos idiomas
português, inglês e espanhol; estudos que abordassem os benefícios da reconstrução
mamária em pacientes oncológicos submetidos a mastectomia; disponibilidade dos textos
completos; pesquisas datadas entre 2011 e 2021. Como critérios de exclusão foram
aplicados: trabalhos duplicados na plataforma, inadequação do texto ao tema proposto
para pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A reconstrução mamária imediata ou
tardia pode restaurar a forma e integridade das mamas, trazendo benefícios físicos,
através da restauração do contorno corporal. Além disso, contribui para melhora de
fatores psicológicos como autoestima, visto que a imagem corporal impacta diretamente
na vida do indivíduo. Ademais, fornece uma melhora nas relações sociais, demonstrando
um impacto positivo para a qualidade de vida da paciente. Nesse sentido, a reconstrução
mamária mostra-se importante para reduzir os danos deixados pela mastectomia, assim
como para permitir a reinserção dessas pessoas à sociedade. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: Destarte, percebe-se que a reconstrução mamária é um procedimento cirúrgico
eficaz, uma vez que além minimizar as sequelas físicas da paciente, também permite uma
melhora relacionada a fatores psicológicos e sociais.
Palavras-chave: Oncologia; Cirurgia Plástica; Mastectomia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lázaro Geraldo dos Santos Xisto1; Eduardo Gonçalves Souza2; Lucas Fernandes Soares
Monteiro3; Marina de Castro Ramos Magalhães4 Luciana Diniz Silva5
1,2,3,4
Acadêmico de medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte,
MG-Brasil.
5
Docente do curso de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Belo
Horizonte, MG-Brasil.
Wellimgton César Monteiro da Silva¹; Hádassa Joshua da Silva Sicsú²; Danieli Xavier
da Costa3
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Daltro, M. R., & Faria, A. A. Relato de experiência: Uma narrativa científica na pós-
modernidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, 19(1), 223-237, 2019. Domingues,
CMAS. (2021). Desafios Para a Realização da Campanha de Vacinação Contra a Covid-
19 no Brasil. Cad. Saúde Pública. Vol.37. n.1.
Julia Ranielly de Oliveira Rios1, Alexya Lopes Brito2, Ana Paula Conceição de Jesus2,
Mariana Vitória Antunes Menezes Silva2, Marianna Santana Santos2, Mila Carreiro
Marinho2
Graduando(a) em Medicina na UniFTC1
Graduando(a) em Medicina no Centro Universitário UNIFAS2
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FENTIMAN, Ian S. et al. The biology of male breast cancer. The Breast, v. 38, p. 132-
135, 2018.
GIORDANO, Sharon H. et al. A review of the diagnosis and management of male breast
cancer. The oncologist, v. 10, n. 7, p. 471-479, 2005.
METHAMEM, Marwa et al. Breast cancer in men: a serie of 45 cases and literature
review. The Pan African Medical Journal, v. 36, 2020.
NEMCHEK, Lisa. et al. Male Breast Cancer: Examining gender disparity in diagnosis
and treatment. Clinical journal of oncology nursing, v. 22, n. 5, 2018.
RUDDY, Kathryn J. et al. Male breast cancer: risk factors, biology, diagnosis, treatment,
and survivorship. Annals of oncology, v. 24, n. 6, p. 1434-1443, 2013.
ZHAO, Jing et al. Male breast cancer: A closer look at patient and tumor characteristics
and factors associated with survival. Thoracic Cancer, v. 11, n. 11, p. 3107-3116, 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LAMB, Caroline; VANZULLI, Silvia I.; LANARI, Cláudia. HORMONE RECEPTORS
IN BREAST CANCER: MORE THAN ESTOGEN RECEPTORS. Medicina, 79(Spec
6/1). Disponível em. Acesso em: 12 oct. 2021.
OLIVEIRA, Beatriz Almeida; GOMIDE, Ligia Maria Micai. IMUNOTERAPIA NO
TRATAMENTO DO CÂNCER. Revista InterSaúde, [S.l.], v. 1, n. 2, p. 89-100, apr.
2020. ISSN 2674-869X. Disponível em: Acesso em: 12 oct. 2021
Amanda Borges Vitoriano Camargos1, Milena Kaory Kazume2, Laíza Alves Pereira de
Souza3, José Antônio Santos Souza4, Valéria Cristina Lopes de Barros Rolim5.
1,2,3
Graduanda do Curso de Odontologia da Universidade Brasil, Campus
Fernandópolis/SP, Brasil
4,5
Cirurgião - Dentista. Docente na área da saúde da Universidade Brasil, Campus
Fernandópolis/SP, Brasil
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: O clareamento dental é um tratamento simples e convencional,
geralmente muito procurado para fins estéticos. Na infância, a principal causa para a
mudança de coloração dos dentes é o traumatismo dentário, sendo mais preeminente na
dentição decídua. Além disto, lesões cariosas, manchamento por materiais metálicos,
causas idiopáticas e alterações sistêmicas durante a formação dentaria também podem ser
considerados como fatores etiológicos para a alteração de cor nos elementos dentais.
Todos estes fatores contribuem para tornar comum a procura do clareamento também
para crianças, principalmente com o objetivo estético. OBJETIVO: Discorrer sobre o
clareamento dental em crianças. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão narrativa
através dos Bancos de Dados: Lilacs e Google scholar, utilizando os descritores
“Crianças”, “Odontopediatria” e “Clareamento dental”, foram selecionados 3 artigos dos
últimos 10 anos, onde foram incluídos trabalhos na língua portuguesa e inglesa,
excluindo aqueles que não se adequavam com o tema e estavam em outros idiomas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos indicam o clareamento como uma opção
devido ao alcance de bons resultados e preservação do elemento dentário, porém, pode
apresentar riscos e limitações. O cirurgião dentista deve ter pleno conhecimento do
produto que será utilizado e dos tipos de coloração dentária para a escolha da melhor
forma de tratamento. Os agentes clareadores são à base peróxido de hidrogênio nas
concentrações de 1,5% a 10% ou, ainda, de peróxido de carbamida, nas concentrações de
10% a 22%, que são utilizados na técnica de clareamento caseira, podendo ainda ser
utilizados no consultório, na concentração de 35%. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante deste estudo podemos concluir que o peróxido de hidrogênio 35% é o agente
clareador mais utilizado devido ao menor tempo de trabalho, inerente ao alto poder que
possui em penetrar no esmalte e na dentina, conferindo maior eficácia ao agente clareador.
Os procedimentos de clareamento apresentaram resultados satisfatórios em casos de
trauma dentário, não ocorrendo malefício à criança ou ao elemento dentário, porém, ainda
são necessários mais estudos para se chegar a um consenso quanto aos protocolos
empregados em Odontopediatria.
Palavras-chave: Crianças; Odontopediatria; Clareamento dental.
Larah Luiza Silva Santos Caetano1; Ana Cláudia Mendes Barbosa2; André Nicácio
Barbosa Lima3 ; Isabella dos Santos Bonanni4 ; Izadora Lima da Cruz5 ; Valter
Hernando Silva6.
1
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário CESMAC
2
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Várzea Grande
3
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas.
4
Graduanda em Medicina pela Universidade Nove de Julho
5
Graduanda em Medicina pela Universidade de Rio Verde
6
Graduando em Farmácia pela Faculdade Santo Agostinho
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORRÊA, Shesllen Mikaelly Cruz et al. As possíveis causas da não adesão à imunização
no Brasil: uma revisão de literatura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 13, n. 4, p.
e7030-e7030, 2021.
FRANCO, Maria Angélica Eloi et al. Causas da queda progressiva das taxas de vacinação
da poliomielite no Brasil. Brazilian Journal of Health Review, v. 3, n. 6, p. 18476-18486,
2020.
1
Graduanda em Medicina pela Universidade CEUMA
2
Graduando em Medicina pela Universidade CEUMA
3
Médico veterinário. Doutor em Ciência Animal, pela Escola de Veterinária da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Docente do curso de medicina da
Universidade Ceuma.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A sífilis ainda constitui um grave problema de saúde pública por sua
magnitude e transcendência, apesar da existência de medidas de prevenção e controle
efetivas, sendo a via sexual a forma predominante de transmissão da doença. Entre as
principais consequências da infecção não tratada, destacam-se a transmissão vertical
do Treponema pallidum - que ocasiona a sífilis congênita - e a associação com a infecção
pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). A sífilis é a coinfecção mais prevalente
em gestantes portadoras do HIV, podendo, além de eventos vinculados à sua própria
morbidade, facilitar a transmissão vertical do HIV. Diante disso, observa-se que a
coinfecção sífilis e HIV é um importante problema de saúde pública, o que torna essencial
analisar e descrever os fatores sociodemográficos e clínicos-epidemiológicos associados,
a fim de relacioná-los com a continuidade dessa coinfecção. OBJETIVOS: O presente
estudo tem como finalidade, através da revisão integrativa, evidenciar os achados na
literatura referentes aos fatores associados à coinfecção sífilis e HIV e descrever os fatores
sociodemográficos e clínicos-epidemiológicos que interrelacionam-se para a sua
persistência, com o intuito de contribuir para o entendimento do comportamento dessa
coinfecção na sociedade brasileira. METODOLOGIA: O presente estudo caracteriza-se
como uma revisão integrativa da literatura, onde foram consultadas as bases de dados
PubMed; BDTD e Scielo. Os descritores utilizados respectivamente foram: sífilis e co-
infecção pelo HIV; coinfecção sífilis / HIV e coinfecção sífilis/HIV. Foram incluídos, na
elaboração da revisão, artigos gratuitos publicados no período compreendido entre 2011
e 2021, e que estivessem escritos na língua portuguesa, disponíveis nos referidos bancos
de dados. Já os critérios de exclusão foram artigos não publicados nos 10 últimos anos de
referência e que não atendiam os critérios de seleção relacionadas a temática abordada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Um total de 877 artigos foram obtidos utilizando-se
dos descritores mencionados, sendo a distribuição destes por meio do banco de dados
igual a: 798 Pubmed (90%); 59 Scielo (6,7%) e 20 BDTD (2,3%). Aplicando-se os
critérios de inclusão e exclusão foram contabilizados exatamente 9 artigos, sendo 5 da
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Jennyfer Martins de Carvalho1; José Anderson da Silva Gomes2; Maria Luísa Figueira
de Oliveira3; Anna Carolina Lopes de Lira4; Giovanna Laura de Lima Borba 5; Fernanda
das Chagas Angelo Mendes Tenório6
1,3
Mestranda em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco
2,5
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco
4
Graduanda em Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco
6
Doutor em Biociência Animal pela Universidade Federal de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN, L.B.; SPINELLI, M.A.; GANDHI, M. The interplay between HIV and
COVID-19: summary of the data and responses to date. Curr Opin HIV AIDS, v. 16, n.
1, p. 63-73, 2021.
CHEN, X.P. et al. Lack of Severe Acute Respiratory Syndrome in 19 AIDS Patients
Hospitalized Together. J Acquir Immune Defic Syndr, v. 34, n. 2, p. 242-243, 2003.
SHIAU, S. et al. The burden of COVID-19 in people living with HIV: a syndemic
perspective. AIDS Behav, v. 24, n. 8, p. 2244-2249, 2020.
XU, Z.; ZHANG, C.; WANG, F.. COVID-19 in people with HIV. Lancet HIV, v. 7, n.
8, p. e524-e526, 2020.
1,2
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Diniele das Mercês Damasceno1; Jhessica Silva da Silva2; Daheny Coelho Matos3;
Camila Oliveira dos Santos4; Maíra Cibelle da Silva Peixoto5.
1,2,3,4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará.
5
Enfermeira. Mestranda em Biologia Parasitária na Amazônia pela Universidade do
Estado do Pará.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGÁFICAS:
ADAMY, Edlamar Kátia; et. al. Amamentação no puerperio imediato: relato de
experiência da implementação do processo de. Revista enfermagem UFPE [online]
2017. v. 11 [Acessado em 15 de setembro de 2021]; p462-468. Disponível em
<https://doi.org10.5205 reuol.7995-69931-4-SM.1101sup201728>. ISSN 1981-8963
.https://:10.5205/.7995 -69931-4.110201728.
CARVALHO, Maia José Laurinda do Nascimento, et al. Primeira visita domiciliar
puerperal: uma estratégia protetora do aleitamento materno exclusivo. Rev. Paul.
Pediatr. 2018; 36(1):66-73.
LIMA, Paula Francilene da Silva, et. al. A atuação do enfermeiro na educação em saúde
com ênfase no apoio a amamentação exclusiva até os seis meses de idade. Rev. Saúde
UNG-Ser [online]. 2017 [Acessado em 3 de setembro de 2021]; 10(1):45. Disponível em:
http://revistas.ung.br/index.php/saude/article/view/2633
Maria Eduarda Lopes de Macedo Bezerra1; Arianny Luiza Barros de Santana2; Maria
Eduarda Wanderley de Barros Silva3; Teresinha Oliveira Lima de Araújo4; Daiane de
Matos Silva5; Thiemmy de Souza Almeida Guedes6.
1
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal Nove de Julho
3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande
4
Graduanda em Enfermagem pela UNIFTC Juazeiro
5
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia
6
Pós-Graduada em Saúde Coletiva pela Faculdade Venda Nova do Imigrante
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1
Edilma Silva dos Santos.
1
Enremeiro. Pós Graduada em UTI e Emergência pela Universidade de Pernambuco
E-mail: [email protected].
Graça, N. P., Viscont, N. R. G. dos R., Santos, M. I. V. dos S., Capone, D., Cardoso, A.
P., & Mello, F. C. de Q. (2019). Artigo COVID-19 : Seguimento após a alta hospitalar
COVID-19 : Follow-up after discharge Introdução Avaliação funcional Avaliação
tomográfica. Pulmão RJ, 29(1), 32–36.(“outubro congresso,” n.d.)
Artur Fernando Soares da Silva1; Giovanna Araújo Nascimento 2; Suelen Salim Barbosa
de Oliveira3
1
Biomédico pelo Centro Universitário dos Guararapes
2
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário dos Guararapes
3
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário dos Guararapes
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAIRFAX, A. et al. A systematic review of the association between coping strategies and
quality of life among caregivers of children with chronic illness and/or disability, BMC
Pediatrics, v. 19, n. 1, 2019.
FARIAS P. et al. Experiência materna no cuidado do filho com paralisia cerebral: análise
fundamentada na teoria de Roy, Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e
Inovação em Saúde, v. 12, n. 4, 2018.
INÁCIO A. L. R; PEIXOTO A. P. G. L. A Assistência de Enfermagem e o cuidado
familiar às
crianças com necessidades especiais de saúde: Uma revisão Integrativa. Rev. Aten.
Saúde, v.
15, n. 53, p. 87-94, 2017.
MORAES, C. C; DEZOTI, A. P. A busca da família para a promoção do cuidado à criança
com Paralisia Cerebral: Uma Revisão da Literatura. Anais do EVINCI–UniBrasil, v.3,
n.1,
p.339-339, 2017
VIRNA R. F. C. et al. Evidências científicas acerca da Paralisia Cerebral Infantil.
Cogitare Enfermagem [on-line], v. 18, n. 4, p. 796-802, 2013.
Cremilson de Paula Silva1; Maria Dhescyca Ingrid Silva Arruda2; Arianny Luiza
Barros de
Santana3; Maria Eduarda Wanderley de Barros Silva4
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Alfenas.
2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba.
3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho.
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
3
Nutricionista. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: A graduação de medicina exige muito estudo do aluno, o que faz com
que os estudantes busquem meios alternativos para superar seus limites e suas
dificuldades, que são agravadas diante do cansaço físico de uma rotina exaustiva. O
consumo de substâncias estimulantes em universitários é mais comum do que na
população em geral, visto que o ingresso no meio acadêmico pode provocar em muitos
um período de maior instabilidade e vulnerabilidade, facilitando o consumo de drogas
lícitas e uso das ilícitas, além de eventuais comportamentos desadaptativos ou de risco.
OBJETIVOS: Descrever e relatar o consumo de bebidas estimulantes, trazendo as
principais motivações que levam os estudantes a fazerem uso destas, correlacionando os
efeitos positivos e/ou negativos no cotidiano social estudantil. METODOLOGIA: Trata-
se de uma pesquisa bibliográfica, do tipo revisão de literatura. Os artigos foram buscados
nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e Google Acadêmico. Foram
incluídos trabalhos completos escritos no idioma português, entre os anos de 2015 a 2021.
De acordo com os critérios de elegibilidade aplicados, foram utilizados 5 artigos
publicados para a produção desta revisão de literatura. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
A vida acadêmica em universidades é marcada por períodos de mudança, no qual a
maioria dos jovens deve aprender a lidar com coerçoes sociais e inúmeras situações de
estresse longe dos pais. Um dado importante é a prevalência do uso de psicoestimulantes
nos primeiros anos do curso e declínio desse consumo nos anos seguintes, sugerindo que
seja uma forma de o aluno se adaptar à carga horária de estudos ao entrar na universidade.
Os efeitos desejados desse uso são o êxito no aumento da capacidade física, vigília,
memória, concentração e aprendizado de forma rápida e definitiva. Esses benefícios
surgem aproximadamente uma hora após o consumo e desaparecem após cerca de três ou
quatro horas. Os estudos também afirmam que o uso é feito de maneira esporádica não
acarretando sérios problemas na saúde dos estudandes, porém a utilização dessas
substâncias de forma contínua, não acompanhada de prescrição médica, pode ser
prejudicial à saude. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Referente à análise realizada pelos
artigos consultados, pode-se observar que a busca por auxílio no aumento do rendimento
cognitivo tem como base o consumo de bebidas estimulantes entre a comunidade
acadêmica, das quais suprem a necessidade e expectativa esperada decorrente dessa
ingestão. Porém, é importante que esse estudante tenha um devido acompanhamento
médico para que esse uso não tenha um efeito contrário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
6
Nutricionista. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2018: GLOBOCAN estimates of incidence and
mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for
clinicians, Lyon, p. 394–424, 12 set. 2018. Disponível em:
https://acsjournals.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.3322/caac.21492. Acesso em: 15
set. 2021.
CHEN, S. et al. Efficacy and safety of HER2 inhibitors in combination with or without
pertuzumab for HER2-positive breast cancer. BMC Cancer, China, v. 19, p. 1–15, 21
out. 2019. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6805346/.
Acesso em: 15 set. 2021.
O'CARRIGAN, Brent et al. Bisphosphonates and other bone agents for breast
cancer. Cochrane Database Of Systematic Reviews, Austrália, v. 2018, n. 11, p. 1-170,
30 out. 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC6485886/.
Acesso em: 15 set. 2021.
ZHENG, J. et al. Combination cyclin-dependent kinase 4/6 inhibitors and endocrine therapy
versus endocrine monotherapy for hormonal receptor-positive, human epidermal growth factor
receptor 2-negative advanced breast cancer: A systematic review and meta-analysis. PLoS
ONE, China, v. 15, p. 1–19, 4 jun. 2020. Disponível em:
https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0233571. Acesso em: 15 set.
2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Eric Pasqualotto1, Eduardo Dalagnol Winkel dos Santos1, Mariá Lessa Silva1, Beatriz
Carvalho de Oliveira1, Amanda Carolina Fonseca da Silva1, Davi Gevaerd Reich1
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, L. C. R. et al. Breast cancer in women over 70 years of age: guidelines for
diagnosis and treatment. Revista Médica de Minas Gerais, v. 23, n. 1, p. 105–112, 2013.
SILVA, P. A.; RIUL, S. S. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Revista
Brasileira de Enfermagem, v. 64, n. 6, p. 1016–1021, 2011.
1
Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria
2,3
Acadêmico do Curso de Enfermagem da Universidade Franciscana
4
Fisioterapeuta. Discente do Mestrado em Saúde Materno-Infantil da Universidade
Franciscana
5
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Coordenadora do Mestrado Profissional em
Saúde Materno Infantil e Docente do Curso de Enfermagem da Universidade Franciscana
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
DU, Shaolong et al. Interventions for Treating 3- or 4-part proximal humeral fractures in
elderly patient: a network meta-analysis of randomized controlled trials. International
Journal Of Surgery, [S.L.], v. 48, n. 1, p. 240-246, dez. 2017.
LIANG, Yu-Shiuan et al. Does Surgery Reduce the Risk of Complications Among
Patients with Multiple Rib Fractures? A Meta-analysis. Clinical Orthopaedics &
Related Research, [S.L.], v. 477, n. 1, p. 193-205, 11 set. 2018.
LONG, Rui et al. Clinical efficacy of surgical versus conservative treatment for multiple
rib fractures: a meta-analysis of randomized controlled trials. International Journal Of
Surgery, China, v. 83, n. 1, p. 79-88, nov. 2020.
Polyanne Almeida Santos Chagas¹; Aline Kelly Wanderley Pereira²; Luciana Canela de
Siqueira Silva3; Paula Juzzio Cavalcanti4; Leandro Paranhos Lopes5; Leda Ferraz6
1,2,3,4
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
5
Educador físico. Doutor em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de
Uberlândia
6
Nutricionista. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREITAS, Vívien Cunha Alves de et al. Situación clínica y obstétrica de gestantes que
solicitan el servicio médico de urgencia prehospitalaria. Revista Brasileira de
Enfermagem, v. 73, 2020.
LEAL, Maria do Carmo et al. Intervenções obstétricas durante o trabalho de parto e parto
em mulheres brasileiras de risco habitual. Cadernos de Saúde Pública, v. 30, p. S17-
S32, 2014.
MASCARELLO, Keila Cristina et al. Complicações puerperais precoces e tardias
associadas à via de parto em uma coorte no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia,
v. 21, 2018.
NOMURA, Roseli Mieko Yamamoto; ALVES, Eliane Aparecida; ZUGAIB, Marcelo.
Complicações maternas associadas ao tipo de parto em hospital universitário. Revista de
Saúde Pública, v. 38, p. 9-15, 2004.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRANE, M. A. et al. Reporting of Infectious Diseases in the United States During the
Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Pandemic. Clinical Infectious Diseases, p.
ciab529, 2021.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mayara Martins Colturato Minuzzo1; Aline Kelly Wanderley Pereira2; Izabela Nossa
Alves3; Luisa Masson Francisco4; Nathalia Martins Sonehara5; Leda Ferraz6
1,2,3,4
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
5
Bióloga. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São Jose do
Rio Preto
6
Nutricionista. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANDRADE, A. W. L. & LIMA, E. F. B. Avaliação dos efeitos dos contraceptivos orais
sobre os níveis tensionais. Revista Eletrônica de Farmácia, v. 13, p. 140-150, 2016.
FARIAS, M. R. et al. Use of and access to oral and injectable contraceptives in Brazil.
Revista de Saúde Pública, v.50, 2016.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
SÁNCHEZ, A. R. et al. A tuberculose nas prisões do Rio de Janeiro, Brasil: uma urgência
de saúde pública. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 545–552,
2007.
SANTOS, R. L. et al. Ocorrência de doenças infectocontagiosas em pessoas privadas de
liberdade no sistema prisional. Interfaces Científicas - Saúde e Ambiente, Aracaju, v.
7, n. 2, p. 53-60, 2019.
SILVA, D. R. et al. Risk factors for tuberculosis: diabetes, smoking, alcohol use, and the
use of other drugs. Jornal Brasileiro de Pneumologia, [s. l.], v. 44, n. 2, p. 145–152,
2018.
SLAMA, K. et al. Tobacco and tuberculosis: a qualitative systematic review and meta-
analysis. International Journal of Tuberculosis and Lung Disease, [s. l.], v. 11, n. 10,
p. 1049-1061, 2007.
1
Graduanda em Enfermagem pelo UDF Centro Universitário
2
Enfermeira. Mestre em Educação Profissional pela Universidade da Cidade de São Paulo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Liliah Jorranna de Sousa Dias1; Elisson de Sousa Mesquita Silva2; Breno Serafim
Pereira3; Maria Julia Rabeche Cornélio Oliveira4; Andreza da Silva Gomes5
1,2
Graduando (a) em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
3,4,5
Graduando (a) em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A postura é a junção de estruturas corporais quando encontrada de
forma equilibrada, sem causar o mínimo esforço e sobrecarga. Para que os ciclos
respiratórios ocorram de forma adequada, é necessário que os pulmões, caixa torácica e
musculatura respiratória trabalhem de forma harmoniosa e sincronizada. Contudo,
algumas mudanças na mecânica pulmonar podem comprometer o alinhamento postural.
OBJETIVO: Revisar, na literatura, a correlação acerca da postura e função patológica
pulmonar. MÉTODO: Foi realizado uma busca nas bases de dados PubMed, Scielo e
Google Acadêmico. Adotou-se como critérios de inclusão artigos publicados, na íntegra,
sem restrição do período de publicação e idioma. Como critério de exclusão, artigos que
não continham os termos de busca ou não se relacionavam com a temática do trabalho.
As palavras-chave utilizadas foram “função pulmonar”, “postura” e “desvio postural”.
RESULTADO E DISCURSÃO: Foram encontrados 14 artigos e 1 foi excluído (por
fugir do tema). Todos os artigos, usados nesse trabalho, evidenciaram uma relação entre
função pulmonar e postura. Pacientes com asma, por exemplo, tendem a desenvolver uma
anteriorização da cabeça e um aumento da lordose lombar. Em pessoas com escoliose os
músculos respiratórios trabalham de forma anormal, sendo resultado do aumento da
resistência à mobilização das costelas. Indivíduos com Síndrome do Respirador Oral
(SRO) possuem alterações posturais adaptativas, associados à hiperatividade dos
músculos do pescoço, resultando na anteriorização da cabeça. Outras doenças como
DPOC e Fibrose Cística, podem desenvolver um desnivelamento pélvico e postura
cifótica. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os resultados desse trabalho evidenciam uma
correlação entre postura e função pulmonar. Dessa forma, o estudo dessas alterações é de
fundamental importância, pois o conhecimento detalhado pode ajudar durante a
realização de uma avaliação mais precisa, assim como na elaboração de um plano de
tratamento mais efetivo para esses pacientes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS
PENAFORTES, J. T. S. et al. Associação entre postura, função pulmonar e capacidade
funcional na fibrose quística. Revista Portuguesa de Pneumología, v. 19, n. 1, p. 1-6,
2013.
Caruaru/PE
4
Enfermeiro. Pós-graduado em Estomaterapia pelo Hospital Israelita Albert Einstein-SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: A espiritualidade está relacionada ao sentimento de transcendência,
elevação, sublimidade, atividade religiosa ou mística; já a religiosidade envolve a
tendência natural para sentimentos religiosos e coisas sagradas. Elas têm influência na
melhora da qualidade de vida, a ponto de reduzir a utilização dos serviços de saúde e
contribuir para manutenção de um estilo de vida saudável, mesmo nos indivíduos mais
comprometidos. A espiritualidade é considerada uma forma estratégica de enfrentamento
do paciente oncológico. O cuidado de enfermagem deve compreender a dimensão
espiritual, sendo considerada base da humanização da assistência, princípio norteador da
ética do cuidar. Cabe a enfermagem compreender e valorizar a relação entre a
espiritualidade e o enfrentamento do câncer. A espiritualidade na situação do câncer
é um caminho para o desenvolvimento de ações de conexão profissional, visando
a diminuição do sofrimento. Compreender que a espiritualidade afeta a saúde e a
cura é um passo importante para incorporá-la a pratica de enfermagem. OBJETIVOS:
Revisar a literatura acerca do papel da equipe de enfermagem no contexto da
espiritualidade para as pessoas com neoplasia maligna. METODOLOGIA: Trata-se de
uma revisão bibliográfica, com o levantamento realizado nas bases de dados da LILACS
e BVS, sendo coletado artigos entre os anos de 2013 a 2020. Utilizado os Descritores
(DeSC). Foram adotados como critérios de inclusão os artigos disponíveis na integra nas
bases de dados, que tivessem aderência ao tema e objetivo, estar dentro dos anos
analisados, redigidos em português. Foram excluídos os artigos duplicados, estudos sem
aderência e fora dos anos estabelecidos. Sendo selecionado 15 artigos completos, e após
a análise criteriosa, 6 compuseram a amostra final. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
espiritualidade é um caminho para o desenvolvimento de ações de conexão profissional
orientados para diminuir o sofrimento. O eixo fundamental que sustenta a base
filosófica do cuidar em enfermagem compreende a dimensão espiritual como atributo
do espírito. Compreender a dimensão espiritual como atributo do espírito, implica em
atribuir ao ser humano, a característica inegavelmente transcendente e as atitudes
do cuidar devem ter como objetivo a interação com esta dimensão. A relevância da
crença, fé e religião pode ser utilizada pelo profissional da enfermagem como
estratégia para alavancar as carências de cada paciente e com isso possa planejar,
orientar e fornecer uma assistência paliativa qualificada e humanizada.
GIFFORD, Wendy et al. Spirituality in cancer survivorship with First Nations people in
Canada. Supportive Care in Cancer, v. 27, n. 8, p. 2969-2976, 2019.
BALBONI, Michael J.; PUCHALSKI, Christina M.; PETEET, John R. The relationship
between medicine, spirituality and religion: Three models for integration. Journal of
Religion and Health, v. 53, n. 5, p. 1586-1598, 2014.
REFERÊNCIA
BARREIROS, I.D.C. Revisão à Diabetes Fisiopatologia e Tratamento. Monografia
(Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas) - Faculdade de Farmácia da
Universidade de Coimbra. Coimbra, P. 17. 2015.
McLellan, Kátia. Et al. Diabetes mellitus do tipo 2, síndrome metabólica e modificação
no estilo de vida. Rev. Nutr., Campinas, 20(5):515-524, set./out., 2007. disponívem em
link: https://www.scielo.br/j/rn/a/ML9Qxf4DSBJPMLnn5pWT3Fd/?lang=pt#. Acessado
em: 27/09/2021.
MELO, C. PARA ALÉM DO HIPERDIA: PROPOSTA DE FLUXOGRAMA DE
ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS PORTADORES DE DIABETE MELITTUS TIPO
2 EM UNIDADE DE SAÚDE DA FAMILIA. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)
- Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz. Recife, p. 49. 2013.
SBD - Sociedade Brasileira de Diabetes. Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes:
2017-2018. São Paulo: Clannad; 2017. SEABRA, A.L.R.
Larissa Pinheiro Almeida Mazullo1; Bianca Cristina Dantas da Silva1; Jânia Andreza
Leite Braga1; Maria Wégila Félix Gomes1; João Luís da Costa Júnior1; Cícero Romão
Gadê Neto 2.
1
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
2
Cirurgião-Dentista. Doutor em Clínica Odontológica Endodontia pela Universidade
Estadual de Campinas.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A principal função do microscópio é magnificar a área tratada,
ampliando o campo operatório e favorecendo, assim, a análise do sistema de canais
radiculares e a resolução de problemas. Desta forma, o equipamento favorece um
tratamento endodôntico com maiores possibilidades de sucesso. OBJETIVOS: Realizar
revisão bibliográfica acerca do impacto na qualidade do tratamento endodôntico
executado com auxílio do microscópio clínico operatório. METODOLOGIA: O
levantamento bibliográfico foi realizado nas bases de dados Pubmed, Scielo, Lilacs e
Library Cochrane, utilizando as palavras-chave “microscópio operatório”, “endodontia”
e “terapia do canal radicular”. Foram considerados artigos nas línguas inglesa, portuguesa
e espanhola, publicados nos últimos cinco anos, que abordassem e discutissem vantagens
e dificuldades da incorporação do microscópio clínico operatório como ferramenta
auxiliar na terapia endodôntica. Como critério de exclusão, os relatos de caso não foram
considerados. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A busca na base de dados obteve 697
artigos, dos quais 14 foram selecionados para leitura na íntegra. Destes, 6 foram incluídos
na revisão, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Os artigos analisados
apontam para um ganho de qualidade nos procedimentos endodônticos quando a
microscopia clínica operatória é incorporada ao tratamento. A magnificação e o aumento
da iluminação do campo operatório, proporcionados pelo microscópio clínico, são
responsáveis pela resolução, com maior previsibilidade, de complicações na terapia
endodôntica, tais como: localização de canais calcificados, remoção de instrumentos
fraturados e fechamento de perfurações. Também são úteis na microcirurgia apical e na
localização do quarto canal do primeiro molar superior. Além disso, há uma superioridade
do microscópio em relação às lupas galileanas e keplerianas. CONCLUSÃO: De acordo
com os artigos revisados, pode-se observar que o microscópio clínico operatório é uma
tecnologia de ponta, que apesar de necessitar de curva de aprendizagem mais longa, hoje
já está incorporado à terapia endodôntica de muitos profissionais. Essa ferramenta
proporciona magnificação e aumento da iluminação durante os procedimentos
operatórios tornando-os mais precisos e previsíveis, contribuindo para a elevação do
índice de sucesso do tratamento endodôntico na clínica cotidiana.
Palavras-chave: Microscópio operatório; Endodontia; Terapia do canal radicular.
D’AMICO, Yohanna Campos et al. Fracture strength of teeth with access cavity
preparation with operating microscope or on buccal surfaces. Brazilian Dental Science,
v. 22, n. 1, p. 88-93, 2019.
DE OLIVEIRA, Luis Otávio et al. The impact of a dental operating microscope on the
identification of mesiolingual canals in maxillary first molars. General dentistry, v. 67,
n. 2, p. 73-75, 2019.
KHALIGHINEJAD, Navid et al. The effect of the dental operating microscope on the
outcome of nonsurgical root canal treatment: a retrospective case-control study. Journal
of endodontics, v. 43, n. 5, p. 728-732, 2017.
PERRIN, Philippe et al. Influence of different loupe systems and their light source on the
vision in endodontics. Swiss dental journal, v. 129, n. 11, p. 922-928, 2019.
SEDANI, Shweta Kishor; IKHAR, Anuja Dhananjay; THOTE, Akshay Pramod. The
Next Big Thing is Really Big!! Magnification in Dentistry. Journal of Evolution of
Medical and Dental Sciences, v. 10, n. 15, p. 1083-1088, 2021.
INTRODUÇÃO: Desde a antiguidade até nos dias atuais a violência contra a mulher
vem avançando cada vez mais. Incluindo diversas ocorrências, como por exemplo:
estupros, agressões físicas, sexuais, psicológicas e emocionais. Os estudos vêm
comprovando que 23% das mulheres estão expostas à violência doméstica. A cada quatro
minutos, uma mulher é violentada em seu próprio lá por uma pessoa com quem
mantém relação de afeto, é comprovado que 70% dos crimes contra a mulher acontecem
dentro de sua própria casa, onde o agressor é o próprio cônjuge ou companheiro. As
gestantes não estão livres de violência doméstica, apesar de que a violência entre
parceiros íntimos na gestação seja um acontecimento universal, que se entende por todos
os grupos sociais, durante o período gestacional reflete em mulheres jovens ou
adolescentes. OBJETIVO: Identificar, através da literatura científica, os cuidados
prestados pela equipe de Enfermagem à gestantes vítimas de violência doméstica.
METODOLOGIA: Revisão integrativa da literatura realizada através das bases de dados
MEDLINE, BDENF, LILACS e IBECS, através dos seguintes Descritores em Ciências
da Saúde (DeCS): "Cuidados de Enfermagem"; "Gravidez"; "Violência contra a Mulher";
combinados entre si pelo operador booleano AND. A busca ocorreu no mês de Agosto de
2021, como critérios de inclusão, adotaram-se artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas
inglês, português e espanhol, que contemplassem o tema, nos últimos cinco anos. Como
critérios de exclusão, adotaram-se revisões de literatura, teses, monografias, dissertações,
artigos que fugissem da temática e estudos repetidos nas bases de dados. Após adotar os
critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10 estudos para compor a revisão.
RESULTADOS: A partir da análise dos artigos, podem-se constatar os principais
desafios enfrentados pelos enfermeiros na detecção de gestantes vítimas de violência,
dentre eles estão: falta de conhecimento e capacitação para lidar com esse tipo de situação
durante o período de graduação, escassez de mentores e modelos na triagem nas unidades
de atendimento, e a não contribuição de outros profissionais de saúde. Quanto às vítimas,
foi evidenciado o medo do julgamento ao falar sobre a situação de violência, e da
ocorrência de outros danos morais. E em relação ao papel da enfermagem, evidenciou-se
nos estudos analisados importância na capacitação e criação de mecanismos para
abordagem e manejo de possíveis vítimas, assim como o encaminhamento e
preenchimento adequado das fichas de notificação de tais casos para evitar os possíveis
danos causados às gestantes e o feto. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Contudo, fica claro
1
Pós-graduanda em Farmácia Hospitalar em Oncologia no Centro Universitário do
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC).
2
Mestre em Ciências Médicas (Doenças Infecciosas e Parasitárias) pela Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
3
Mestre em Ciências (Oncologia e Radiologia) pela Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP).
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
ALEXIS G; et al. The Arp2/3 Regulatory System and Its Deregulation in Cancer.
Phisiologycal Reviews, v. 98, n. 01, p. 215-238, 2018.
Matheus Zacharias Vidal1; Aline Kelly Wanderley Pereira2; Luciana Canela de Siqueira
Silva3; Ana Carolina de Souza Castilho4; Helena Leoncio Monti5
1,2,3,4
Graduando em Medicina na Universidade Brasil, Fernandópolis/SP
5
Graduando em Medicina na Universidade de Franca (UNIFRAN), Franca/SP
AMATO, A. et al. Infection control in dental practice during the covid-19 pandemic.
International Journal of Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 13, p.
1–12, 1 jul. 2020.
GIUDICE, R. LO. The severe acute respiratory syndrome coronavirus-2 (Sars cov-2) in
dentistry. management of biological risk in dental practice. International Journal of
Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 9, 1 mai. 2020.
SOUZA, J.B.de et al. Atuação na oncologia pediátrica e o uso da música para promover
saúde no ambiente hospitalar. Revista de Enfermagem do Centro Oeste Mineiro, v.
10, n. 3788, p. 1-10, 2020.
Julia Ranielly de Oliveira Rios1, Alexya Lopes Brito2, Ana Paula Conceição de Jesus2,
Mariana Vitória Antunes Menezes Silva2, Marianna Santana Santos2, Mila Carreiro
Marinho2
Graduando(a) em Medicina na UniFTC1
Graduando(a) em Medicina no Centro Universitário UNIFAS2
E-mail: [email protected]
Introdução: Os cuidados paliativos são definidos como um apoio oferecido por uma
equipe multidisciplinar com intuito de promover à pacientes, com doenças ameaçadoras
à vida, uma melhor qualidade de vida desses e de seus familiares. Nessa situação, diante
das desilusões e da dor causada pela enfermidade, os pacientes e os seus familiares
procuram na espiritualidade uma esperança. Objetivos: Abordar a influência da
espiritualidade no cuidado paliativo em pacientes com doenças que ameaçam a vida.
Matérias e métodos: Trata-se de uma revisão de literatura. Foram selecionados 4 artigos
nas bases de dados SCIELO e PUBMED, com datas de publicações dos últimos 14 anos,
usando os descritores “cuidados paliativos” AND “espiritualidade” AND “fim da vida” e
“cuidados paliativos”, sendo critérios de inclusão artigos em português e inglês e de
exclusão artigos que fugiam do objetivo do estudo. Resultado: O entendimento da
espiritualidade, geralmente é realizado com instrumentos de avaliação da dimensão
espiritual, nos campos intrapessoal, interpessoal e transpessoal, levando em conta as
características clínicas e culturais da população em que o instrumento foi validado e suas
propriedades psicométricas. Os instrumentos usados foram: FACIT-Sp, McGill Quality
of Life Questionnaire (MQOL), Existential Meaning Scale (EMS), World Health
Organization-Quality of Life (WHOQOL-100), entre outros. Com base nisso, é notória a
utilização eficaz desses instrumentos para a melhoria da qualidade de vida nos pacientes
em cuidados paliativos, uma vez que o acompanhamento através da sistematização das
informações fica mais clara e abrangente, evidenciando melhorias significativas no
quadro, assim como a aceitação da morte como evento natural. Conclusão: Nesse
ínterim, a presença da espiritualidade no contexto paliativo foi considerada importante
para os pacientes e seus familiares, de modo que a integração da fé e religiosidade
conduziram os analisados para uma melhora na qualidade de vida, alívio da dor,
serenidade e dignidade no processo do fim da vida.
Palavras chaves: Cuidados paliativos. Espiritualidade. Esperança. Qualidade de vida.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1
Graduanda em Medicina pela União Metropolitana de Educação e Cultura
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
MINERS, Scott; KEHOE, Patrick G.; LOVE, Seth. Cognitive impact of COVID-19:
looking beyond the short term. Alzheimers Res Ther., v. 12, n. 170, p. 1-16, 2020.
Disponível em: https://doi.org/10.1186/s13195-020-00744-w. Acesso em: 08 out. 2021.
BUFFIÈRE, C. et al. In the elderly, protein assimilation from undercooked meat is less
than from undercooked meat. The American Journal of Clinical Nutrition, v.106, Issue
5, p.1257–1266, 2017.
DIRKS, M.L. et al. Protein supplementation increases muscle fiber hypertrophy, but does
not modulate satellite cell content during prolonged resistance exercise training in frail
elderly. J Am Med Dir Assoc. v.18, n.7, p.608-615, 2017.
DULAC, M.C. et al. Differences in muscle adaptation to a 12-week mixed power training
in elderly men, depending on their usual protein intake. Experimental Gerontology.
v.104, p.78-85, 2018.
MOLNÁR, A. et al. Special nutritional intervention is necessary for the muscle protective
efficacy of physical exercise in elderly people at increased risk of sarcopenia. Physiology
International, v.103, n.3 p.368-376, 2016.
WALRAND, S. et al. Fast-digesting protein supplement for ten days overcomes muscle
anabolic resistance in healthy elderly. Clinical Nutrition Experimental. v.35,
n.3, p.660-668, 2016.
Gabrielli Heloisa Da Silva Simão¹, Silmara Araújo Da Silva², Eulália Rebeca da Silva
Araujo, Keitiane Gonçalves da Silva4, Sidrack Lucas Vila Nova Filho5.
REFERÊNCIAS:
Núbya Annyédja Marcelino da Silva¹; Edvânia José da Silva²; Maria Edjane Silva da
Cruz³; Ana Carolina da Silva Oliveira4; Daiara Salgado Rocha 5; Maria do Carmo da
Silva Pinto 6.
INTRODUÇÃO: A depressão pós-parto é uma condição que afeta 10% a 25% das
mulheres no puerpério. O período gravídico-puerperal é considerado de alto risco para o
desenvolvimento de depressão e ansiedade devido às transformações em nível hormonal,
físico e emocional vivenciadas pela mulher. Este quadro tem seu início durante o primeiro
ano do pós-parto, havendo maior incidência entre a quarta e oitava semana pós-parto.
OBJETIVO: Analisar impactos e consequências da depressão pós-parto.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa realizada no período de 01 de
junho a 15 de junho de 2021, na plataforma de dados Biblioteca Virtual em Saúde e
SciELO. Para busca e seleção dos artigos foram utilizados descritores: “Depressão Pós-
Parto”, “Puerpério”, “Gestação”, “Assistência de Enfermagem”, sendo incluídos no
estudo artigos disponíveis de forma completa, publicado em periódicos da área de saúde,
em língua portuguesa e com recorte temporal de 2015 a 2020 condizentes com o objetivo
do estudo. Critérios de exclusão: artigos não condizentes com o tema abordado, não
publicado de forma integra, em língua estrangeira. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Foram encontrados 08 artigos e, após leitura seletiva e exploratória, 04 foram descartados.
O desenvolvimento da depressão pós-parto por puérperas possibilita uma série de
sintomas nas mesmas, e que os sinais expostos podem advir de fatores sociais e mentais.
Uma vez que o desenvolvimento a depressão pós-parto, a puérpera poderá apresentar
sintomas que poderão mudar sua relação com a família, bem como a relação com o bebê,
que, como consequência, irá sensibilizar diretamente no desenvolvimento do mesmo,
mediante a vulnerabilidade da paciente, a qualidade da assistência oferecida é
fundamental para melhor adaptação e alcance do papel da maternidade. CONCLUSÃO:
A partir da revisão bibliográfica, na qual se buscou discutir a respeito da depressão pós-
parto, foi-se possível constatar que a depressão no puerpério atinge grande parte das
puérperas, e os sintomas quase sempre, nem são percebidos pelas mesmas.
PALAVRAS-CHAVES: Depressão materna; Puerpério; Desenvolvimento Infantil.
1
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Pato Branco
2
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Paraná
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
AGÉNOR, M.; HUGHTO, J.; PEITZMEIER, S.; POTTER, J.; DEUTSCH, M.;
PARDEE, D.; REISNER, S. Gender identity disparities in Pap test use in a sample of
binary and non-binary transmasculine adults. Journal of General Internal Medicine, v.
33, n. 7, p. 1015-1017, 2018.
AGÉNOR, M.; PEITZMEIER, S.; BERNSTEIN, I.; MCDOWELL, M.; ALIZAGA, N.;
REISNER, S.; PARDEE, D.; POTTER, J. Perceptions of cervical cancer risk and
screening among transmasculine individuals: patient and provider perspectives. Culture,
health & sexuality, v. 18, n. 10, p. 1192-1206, 2016.
ARAÚJO, J.; SANTOS, M.; SILVA, R.; MARTINS, M.; GALOTTI, F. Exame de
Papanicolaou e câncer cervical em homens transgêneros: revisão integrativa. Research,
Society and Development, v. 10, n. 2, p. e17010212342, 2021.
BERNER, A.; CONNOLLY, D.; PINNELL, I.; WOLTON, A.; MACNAUGHTON, A.;
CHALLEN, C.; NAMBIAR, K.; BAYLISS, J.; BARRETT, A.; RICHARDS, C.
Attitudes of Transgender men and non-binary people to cervical screening: a cross-
sectional mixed study in the UK. British Journal of General Practice, v. 71, n 709, p.
614-625, 2021.
DHILLON, N.; OLIFFE, J.; KELLY, M.; KRIST, J. Bridging Barriers to Cervical Cancer
Screening in Transgender Men: A Scoping Review. American Journal of Men`s
Health, v. 14, n. 3, p. 1557988320925691, 2019.
SALLANS, R. Six tips for Giving Good Health Care to Anyone With a Cervix. AMA
Journal of Ethics, v. 22, n. 2, p. 168-175, 2020.
Janaínna Ferreira e Silva1; Milena da Silva Soares2; Marcelino Santos Neto3; Floriacy
Stabnow Santos4
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão
3
Doutor em Ciências. Professor do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). Professor da Pós Graduação em Saúde e Tecnologia da Universidade
Federal do Maranhão (PPGST/UFMA).
4
Doutora em Ciências. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). Professora da Pós-Graduação em Saúde e Tecnologia da
Universidade Federal do Maranhão (PPGST/UFMA)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESSENMACHER, A. C.; JOYCE, P. H.; KAO, S. C.; EPELMAN, M.; PESCE, L. M.;
D’ALESSANDRO, M. P.; SATO, Y.; JOHNSON, C. M.; PODBERESKY, D. J.
Sonographic evaluation of pediatric thyroid nodules. Radiographics, v. 37, n. 6, p. 1731–
1752, 2017.
KANT, R.; DAVIS, A.; VERMA, V. Thyroid nodules: Advances in evaluation and
management. American Family Physician, v. 102, n. 5, p. 297–304, 2020.
OGLE, S.; MERZ, A.; PARINA, R.; ALSAYED, M.; MILAS, M. Ultrasound and the
evaluation of pediatric thyroid malignancy: Current recommendations for diagnosis and
follow-up. Journal of Ultrasound in Medicine, v. 37, n. 10, p. 2311–2324, 2018.
XU, W.; CHEN, Z.; LI, N.; LIU, H.; HUO, L.; HUANG, Y.; JIN, X.; DENG, J.; ZHU,
S.; ZHANG, S.; YU, Y. Relationship of anthropometric measurements to thyroid nodules
in a Chinese population. BMJ Open, v. 5, n. 12, p. 1–10, 2015.
LIMA, Rhalcia Cristina Melo et al. Relação entre más-formações e óbitos fetais em
decorrência de toxoplasmose congênita tratadas em uma clínica particular de Goiânia-
GO. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, v. 15, n. 4, p. 53-
63, 2011.
Cátia Correia Lima1; Ana Clara Moraes França2; Gabriela Costa Rocha3; Isabelle
Batista Duabyakosky4; Lucas Dolgoff dos Santos5; Pietra Feresim da Costa6; Lourdes
Bernadete dos Santos Pito Alexandre7.
1,2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário São Camilo.
7
Enfermeiras, Doutora.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
1,2
Granduanda em Biomedicina pela Faculdade Cosmpolita;
3
Bióloga. Mestra em Neurociências e Biologia Celular;
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HUGHES et al. Prevalence and risk of violence against adults with disabilities: a
systematic review and meta-analysis of observational studies. The Lancet, v. 379, n.
9826, p. 1621-1629, 2012.
MASCARENHAS et al. Análise das notificações de violência por parceiro íntimo contra
mulheres, Brasil, 2011-2017. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, n. suppl 1, p.
e200007. SUPL.1, 2020.
MELLO et al. Casos de violência contra pessoas com deficiência notificados por serviços
de saúde brasileiros, 2011-2017. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. v. 30, n.
3, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIÃO, J. J.; MARCOLAN, J. F. Mental health policy, nursing education and difficulties
in care practice. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 7, p. e85973815,
2020. DOI: 10.33448/rsd-v9i7.3815. Disponível em:
https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/3815. Acesso em: 15 out. 2021.
SILVA, J.B. et al. Ressignification of knowledge and practice- Teaching Mental Health
in Nursing graduation. Research, Society and Development, [s. l.], v. 10, ed. 2, p.
e33610212634, 2021. DOI 10.33448/rsd-v10i2.12634. Disponível em:
https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/12634. Acesso em: 15 out. 2021.
CAFÉ, L.A. et al. A atuação do Enfermeiro na Saúde Mental. Revista Artigos. Com, [s.
l.], v. 21, p. 1-9, 2020. Disponível em:
https://acervomais.com.br/index.php/artigos/article/view/5016. Acesso em: 15 out. 2021.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal da Bahia
2
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário UniFTC
3,4
Graduando em Medicina pela Universidade Salvador
5,6
Graduando em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROSO, L. F.; PEGRAM, P. S. Clinical manifestations, diagnosis, and treatment of
diphtheria. In: UpToDate. Disponível em: <https://www.uptodate.com/contents/clinical
-manifestations-diagnosis-and-treatment-of-diphtheria>. Acesso em 11 out. 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações.
Informe Técnico para Implantação da Vacina Adsorvida Difteria, Tétano e Coqueluche
(Pertussis Acelular) Tipo adulto - dTpa. Disponível em:
<https://portalarquivos2.saude.gov.br
/images/pdf/2015/junho/26/Informe-T--cnico-dTpa-2014.pdf>. Acesso em 11 out. 2021.
1
Biomédica. Doutora em Ciências pela Universidade de São Paulo
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: Observa-se nos últimos anos o alastramento de notícias falsas pelos
diferentes veículos de comunicação, aliada a uma crise de confiança na ciência, ambiente
para o crescimento do negacionismo e da pseudociência. Tomar como dúvida fatos
científicos é a base do negacionismo científico, que ao se estruturar dessa forma se opõem
às políticas públicas baseadas em conhecimentos científicos. A desinformação e a
propagação de notícias falsas são um problema em várias áreas da sociedade, com
influência na política, economia, saúde etc. Nesse contexto a divulgação científica é uma
atividade de educação em ambiente não formal, na qual o conhecimento científico é
compartilhado com a comunidade. As redes sociais, invadidas por notícias falsas, também
podem ser ferramenta para combatê-las. Elas permitem a divulgação independente,
variedade de recursos audiovisuais, possibilidade de compartilhamento e de interação.
OBJETIVO: Socializar de forma acessível e lúdica por meio do desenvolvimento de um
perfil no Instagram esclarecimentos acerca de notícias falsas relacionadas à saúde.
METODOLOGIA: Na rede social Instagram foi criada em dezembro de 2019 a página
@papodeciencia.sc pelo grupo de divulgação científica do curso de biomedicina, formado
por alunos sob orientação de docente do mesmo curso do Centro Universitário São
Camilo de SP. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para a página @papodeciencia.sc
criou-se o personagem central (um Panda), interlocutor de comunicação. Optou-se por
apresentar o personagem, e sua família (Vovó Panda, Tios e Primos Pandas), para
contextualizar conversas por whatsapp. A página foi estruturada em três blocos de
conteúdo: fake news (para a discussão de notícias falsas sobre saúde), novidades da
ciência e ciência da vovó (onde são discutidos conhecimentos populares sobre saúde).
Cada postagem foi desenvolvida com vocabulário direto e acessível, com ilustrações
simples. O rigor científico foi mantido como base para a pesquisa sobre os assuntos, e as
referências dos artigos e livros para cada tema foram disponibilizados. As postagens sobre
notícias falsas foram feitas a partir do título da notícia e a taxação de se tratar de uma fake
News. A notícia falsa na íntegra que foi utilizada para a discussão não foi disponibilizada.
As notícias falsas em saúde têm consequências danosas: aumentos da vulnerabilidade às
doenças pela falta de prevenção e tratamento adequados, autodiagnóstico, e alto risco de
intoxicações pelas automedicações dos diferentes tipos. Isso se reflete, por exemplo, no
movimento antivacina e na resistência ao uso de máscaras durante a pandemia Covid-19
por parte da nossa população. Evidências mostram que o nível de educação de um
indivíduo está diretamente relacionado ao seu estado de saúde, de forma que políticas
públicas que fortaleçam programas e estratégias voltados para educação são importantes
para melhoria da qualidade de vida da população. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda em Biomedicina pela Escola Superior Madre Celeste
2
Graduanda em Biomedicina pela Faculdade Cosmopolita
3
Graduanda em pelo Centro Universitário Tiradentes
4
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
5
Biomédico. Mestre em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal do
Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Bruna Baratto1, Vitória Katharine Isoton Wesp2, Anna Beatriz Campos Vilar Leite3,
Anna Carolina Carneiro Kalil Silva4, Ângelo Adalberto Ferreira de Jesus5, Pedro
Resende Ferreira Rende6
1,2
Graduando em Medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
3,4
Graduando em Medicina pela Universidade Salvador
5
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário UniFTC
6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal da Bahia
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: As amígdalas e as adenóides, também conhecidas como tonsilas, são
estruturas presentes no anel de Waldeyer, o qual, por ser constituído de tecido linfóide, é
responsável pela defesa contra agentes patogênicos na cavidade nasal e oral. Por se tratar
de estruturas de defesa, as tonsilas são passíveis de infecções, podendo ser agudas ou
crônicas. As doenças crônicas das amígdalas e das adenoides consistem em infecções
virais ou bacterianas recorrentes nessas estruturas, podendo levar a quadros de
internações. Devido à recorrência e abrangência de faixas etárias, os dados
epidemiológicos dessas patologias são relevantes. OBJETIVOS: Analisar os dados
epidemiológicos de internações relacionadas às doenças crônicas das amígdalas e das
adenoides. METODOLOGIA: Esse artigo incorpora o método de pesquisa quantitativo
e descritivo, de caráter transversal. A população do estudo são indivíduos entre 1 a 59
anos, residentes no estado da Bahia que foram internados por doenças crônicas de
amígdalas e das adenoides entre os anos de 2010 e 2020. Os dados utilizados foram
colhidos do Sistema de Informação Hospitalares do DATASUS. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: O total de casos de doenças crônicas de amigdalite e de adenóide entre
2010 e 2020, nas faixas etárias de 1 a 59 anos, foi de 20.945. Desse total, a faixa etária
que apresentou maior número de casos foi a de 5 a 9 anos com 45,9% dos casos, seguida
pela população de 1 a 4 anos com 22,4% dos casos, 10 a 14 com 16,7%, 15 a 29 com
10,8%, 30 a 59, aproximadamente 4%. Sendo assim, pode-se notar que a prevalência de
doenças crônicas de amigdalite e de adenóide atingem mais crianças de 5 a 9 anos, mas
também apresentam uma alta prevalência na faixa etária de 1 a 4 anos, e a partir de 10
anos a prevalência tende a diminuir ao ponto que a pessoa envelhece. Quanto à análise
do ano de internamento, o ano que apresentou maior número de casos foi 2019, com 2.273
casos, e o ano com menor número de casos foi 2020 com 987 casos, provavelmente
devido à subnotificação durante a pandemia de COVID-19. Entretanto, antes de 2020 a
média de casos era de 1.995,8 casos por ano, o que mostra que não houve muita alteração
durante os anos, com uma pequena redução da média durante os anos de 2014 e 2017
(1.775 casos por ano), algo cujo motivo poderia ser analisado. CONSIDERAÇÕES
FINAIS: O objetivo deste trabalho foi realizar um estudo epidemiológico sobre o
CARDOSO et al. A promoção da saúde através das redes sociais: uma análise de boas
práticas. Comunicação Pública, v. 16, p. 1-19, 2021.
AZEVÊDO et al. Promoção da saúde no contexto das redes sociais significativas. Nova
Perspectiva Sistêmica, n. 28, v. 63, p. 55-66, 2019.
Henrique Pessoti Menelli1; Júlia Magalhães Monteiro2; Sofia Biancardi Campos3; Julia
Almenara Ribeiro Vieira4
1
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário do Espírito Santo (UNESC)
23
Graduanda em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de
Vitória (EMESCAM)
4
Residente em Geriatria e Gerontologia pelo Hospital Santa Casa de Misericórdia de
Vitória (HSCMV)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: O uso indevido de benzodiazepínicos (BZD), seja por dosagens
excessivas ou pela cronicidade do tratamento, tem se tornado um problema de saúde
mundial. Na terceira idade, evidencia-se um cenário ainda mais alarmante, visto que os
idosos são mais propensos a múltiplas comorbidades, polifarmácia e, consequentemente,
possuem maior possibilidade de apresentarem efeitos colaterais. OBJETIVO: Elucidar
os principais efeitos colaterais encontrados nos pacientes idosos usuários de
benzodiazepínicos. METODOLOGIA: Para a revisão bibliográfica, foi utilizada a base
de dados da PubMed, sendo incluídos artigos escritos em inglês e português, publicados
no período de 2016 a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os BZD são
medicamentos ansiolíticos, estão entre as substâncias mais prescritas ao redor do mundo,
e se enquadram, desde 2012, na lista de Medicamentos Potencialmente Inapropriados
para Idosos, pelos critérios de Beers. Possuem como mecanismo de ação a alteração da
plasticidade sináptica, aumentando os efeitos GABA, induzindo a depressão do sistema
nervoso central. A alta lipossolubilidade do fármaco combinado com o aumento da
gordura corporal dos idosos, decorrente da senescência, são características de
vulnerabilidade para o aumento de efeitos residuais, favorecendo maior incidência de
efeitos indesejáveis. Estes efeitos estão relacionados ao tempo de ação do BZD no
organismo, podendo acarretar alterações psicomotoras, no equilíbrio, velocidade de
marcha e cognição, prejuízos na memória, aprendizagem, atenção e capacidade
visuoespacial. Portanto, seu uso inadequado pode causar danos, como quedas, fraturas,
delírio e delirium, outras disfunções cognitivas, sonolência diurna, insuficiência
respiratória aguda e síndrome da dependência e retirada. Outrossim, os idosos, quando
comparados às outras faixas etárias, consomem mais medicamentos de venda livre do que
os mais jovens, fator predisponente à interação medicamentosa, proporcionando o
aumento dos efeitos adversos dos BZD nessa faixa etária. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Diante desse cenário, é necessário o olhar crítico no que tange o tratamento dessa faixa
etária, priorizando opções não farmacológicas (como higiene do sono, medidas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Maria Luiza Lanziotti Nogueira1; Ana Laura Hespanhol Moraes1; Larissa Alcântara de
Oliveira1; Lívia Torres Horta de Araújo1
1
Graduanda em Medicina pela Faculdade de Medicina de Barbacena
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
Meherali S, Punjani N, Louie-Poon S, Abdul Rahim K, Das JK, Salam RA, Lassi ZS.
Mental Health of Children and Adolescents Amidst COVID-19 and Past Pandemics: A
SOUZA, Karlla; CUNHA, Mônica. Impactos das redes sociais digitais na saúde mental
de adolescentes e jovens. In: WORKSHOP SOBRE AS IMPLICAÇÕES DA
COMPUTAÇÃO NA SOCIEDADE (WICS), 1. , 2020, Cuiabá. Anais [...]. Porto Alegre:
Sociedade Brasileira de Computação, 2020 . p. 49-60. ISSN 2763-8707.
DOI: https://doi.org/10.5753/wics.2020.11036.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NEMLI, Asli; TEKINSOY KARTIN, Pinar. Effects of exercise training and follow-up
calls at home on physical activity and quality of life after a mastectomy. Japan Journal
of Nursing Science, v. 16, n. 3, p. 322-328, 2019. Disponível em: <
https://search.pedro.org.au/search-results/record-detail/57958>. Acesso em: 23 set. 2021
TANTAWY, Sayed et al. Comparative Study Between the Effects of Kinesio Taping and
Pressure Garment on Secondary Upper Extremity Lymphedema and Quality of Life
Anna Beatriz de Souza Piedade¹; Giovana Rodrigues Puga²; Ana Karolina Lima
Oliveira3; Jamilly Albuquerque Gonçalves4; Ketlin Jaquelline Santana de Castro5
1,2,3,4
Graduando em Fisioterapia pela Universidade da Amazônia
5
Fisioterapeuta. Doutora em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade
Federal do Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BANIEL et al. Comparative evaluation of treatments for erectile dysfunction in patients
with prostate cancer after radical retropubic prostatectomy. BJU Int., v.1, n. 88, p. 58-
62, 2001.
ENGEL. Effect on sexual function of a vacuum erection device post-prostatectomy. Can
J Urol, v. 3, n. 18, p. 5721-5, 2011.
KINSELLA et al. Demonstration of erectile management techniques to men scheduled
for radical prostatectomy reduces long-term regret: a comparative cohort study. BJU Int.,
v. 2, n. 109, p. 254-8, 2012.
KÖHLER et. al. A pilot study on the early use of the vacuum erection device after radical
retropubic prostatectomy. BJU Int., v. 4, n. 100, p. 858-62, 2007.
NASON et al. Efficacy of vacuum erectile devices (VEDs) after radical prostatectomy:
the initial Irish experience of a dedicated VED clinic. Int J Impot Res, v. 6, n. 28, p. 205-
208, 2016.
RAINA et al. Sildenafil citrate and vacuum constriction device combination enhances
sexual satisfaction in erectile dysfunction after radical prostatectomy. Urology, v. 2, n.
65, p. 360-4, 2005.
RAINA et. al. Early use of vacuum constriction device following radical prostatectomy
facilitates early sexual activity and potentially earlier return of erectile function. Int J
Impot Res., v. 1, n. 18, p. 77-812006, 2006.
WELLIVER et al. A pilot study to determine penile oxygen saturation before and after
vacuum therapy in patients with erectile dysfunction after radical prostatectomy. J Sex
Med., v. 4, n. 11, p. 1071-1077, 2014.
Maria Vitória Ferreira da Silva¹; Mariane Rocha Salgado², Eriberto Cassiano Silva Dos
Santos³; Maria Eduarda Oliveira Rodrigues da Silva 4. ; Tainá Maria de Souza Vidal 5 .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
WACLAWOVSKY, Gustavo et al. Efeitos de Diferentes Tipos de Treinamento Físico na
Função Endotelial em Pré-Hipertensos e Hipertensos: Uma Revisão
Sistemática. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 116, p. 938-947, 2021.
OLIVEIRA, Gustavo F. et al. Treinamento Físico e Função Endotelial em Hipertensos:
Efeitos dos Treinamentos Aeróbico e Resistido. Arquivos Brasileiros de Cardiologia v.
116, n. 5, p. 948-949, 2021.
FRANCO, Roberto Jorge da Silva. A Atividade Física no Presente Pode Ser a Receita
para Evitar os Males da Obesidade e Hipertensão no Futuro. Arquivos Brasileiros de
Cardiologia. v. 115, n. 1, p. 50-51, 2020.
RIBEIRO, Uelito Everaldo Souza; FERNANDES, Rita de Cassia Pereira. Hipertensão
arterial em trabalhadores: o efeito cumulativo das dimensões da atividade física sobre
esse agravo. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, v. 114, p. 755-761, 2020.
1
Graduando em Fisioterapia pela Faculdade Anhanguera de Campinas - SP.
2
Fisioterapeuta e Docente da Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade Taquaral.
Especializada em Fisioterapia Cardiorrespiratória e aluna de Pós-Graduação (Mestrado
em Gerontologia) pela Universidade de Campinas- Unicamp.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sandoval Moreno LM, Casas Quiroga IC, Wilches Luna EC, García AF. Efficacy of
respiratory muscle training in weaning of mechanical ventilation in patients with
mechanical ventilation for 48hours or more: A Randomized Controlled Clinical Trial.
Med Intensiva (Engl Ed). 2019 Mar;43(2):79-89. English, Spanish. doi:
10.1016/j.medin.2017.11.010. Epub 2018 Feb 3. PMID: 29398169.
Catarina Almeida Santos 1; Juciane dos Anjos Santos2; Ingrid Daiane dos Santos
Souza3; Danielle dos santos Campos 4; Weruska Santos da Cruz/Orientadora 5.
1.2.3.4
Graduanda pela Universidade Salvador (UNIFACS)
5
Enfermeira pela Universidade São Salvador
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
: KAREN BS, RITA CS. Enfermagem forense: uma especialidade a conhecer. Biblioteca
Virtual de Enfermagem 2020. Cogitare Enferm; 14(3):564-8
1, 2, 3, 4
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
5
Enfermeira. Doutora em Ciências da Educação pela Universidade Evagélica del Paraguay
- Validação UFRJ, UEP, Paraguai.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAVALCANTE, Ana Suelen Pedroza et al. As ligas acadêmicas na área da saúde: lacunas
do conhecimento na produção científica brasileira. Revista Brasileira de educação
médica, v. 42, n. 1, p. 199-206, 2018.
TORRES, A.R. et al. Academic Leagues and medical education: contributions and
challenges. Interface - Comunic., Saúde, Educ., v.12, n.27, p.713-20, out./dez. 2008.
1,2
Pós Graduando em Nutrição Clínica e Hospitalar pela Faculdade Integrada da
Amazônia
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
Christofaro DGD, Ritti-Dias RM, Chiolero A, Fernandes RA, Casonatto J, Oliveira AR.
Atividade física está inversamente associada à hipertensão, independentemente do
excesso de peso em adolescentes brasileiros. Scand J Med Sci Sports. 2013; 23: 317–
22
Conceição-Machado MEP, Silva LR, Santana MLP, Pinto EL, Silva RCR, Moraes LTLP
et al. Fenótipo da cintura hipertrigliceridêmica: associação com alterações
metabólicas em adolescentes. J Pediatr (Rio J). 2013; 89: 56-63.
FERREIRA, H. S.; et al. Aleitamento materno por trinta ou mais dias é fator de
proteção contra sobrepeso em pré-escolares da região semi-árida de Alagoas. Rev.
Assoc. Med. Bras, São Paulo, v. 56, n. 1 2010.
Flores LS, Gaya AR, Petersen RDS, Gaya A. Tendências de baixo peso, sobrepeso e
obesidade no Brasil crianças e adolescentes. J Pediatr (Rio J). 2013; 89: 456−61.
Freitas AE, Lamounier JA, Soares DD, Oliveira TH, Lacerda DR, Andrade JB et al.
Impacto físico programa de atividade nas concentrações plasmáticas de
adiponectina, leptina e grelina em pessoas com sobrepeso e obesidade escolares: um
ensaio controlado randomizado. Saúde. 2013; 5: 1819-28
Kerr-Pontes LR, Rouquayrol MZ. Medida da saúde coletiva. In: Rouquayrol MZ,
Almeida-Filho NM. Epidemiologia e saúde. 6a ed. Rio de Janeiro: MEDSI; 2003. p. 37-
82.
Lemos LFC, David AC, Teixeira CS, Mota CB. Obesidade infantil e suas relações com
o equilíbrio corporal. Acta Fisiátr 2009;16(3):138-141.
MELLO, L. et al. Obesidade infantil como podemos ser eficazes? Jornal de Pediatria,
Rio de Janeiro, v. 80, n. 3, p. 173-182, 2004.
Molina MCB, Faria CP, Monteiro MP, Cade NV, Mill JG. Fatores de risco
cardiovascular em crianças de 7 a 10 anos de área urbana, Vitória, Espírito Santo,
Brasil. Cad. Saúde Pública. 2010;26:909-17
1,2,3
Graduandos do Curso de Medicina da FAP-Araripina (PE)
4
Professor Doutor da Faculdade de Medicina da FAP-Araripina (PE)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBOREMA, M.L; VANRELL, J.P; QUELUZ, D. Determinação da estatura por meio
da medida de ossos longos dos membros inferiores e dos ossos da pelve. Odonto., v.18,
n.36, p.113-25, 2010.
FRANÇA, G.V. Medicina Legal. 5 ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998.
FRANCESQUINI JUNIOR,L. et al. Identification of sex using cranial base
measurements. J Forensic Odontostomatol., v. 25, n.1, p.7-11, 2007.
1,2,3,4,5,6
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário Cesmac
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOYOLA, Cristina Maria Douat; OLIVEIRA, Rosane Mara Pontes de. A universidade"
extendida": estratégias de ensino e apredizagem em enfermagem. Escola Anna Nery, v.
9, p. 429-433, 2005.
1
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
2
Médico graduado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
6
Médico. Professor Orientador Liga de Geriatria e Gerontologia da UFCSPA.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
BIRITWUM et al. Prevalence of and factors associated with frailty and disability in older
adults from China, Ghana, India, Mexico, Russia and South Africa. Maturitas. v. 91, p.
8–18. 2016.
GILL et al. Risk Factors and Precipitants of Severe Disability Among Community-Living
Older Persons. JAMA Netw Open. v. 3, n. 6, p. e206021. 2020.
RODRIGUEZ et al. The Prevalence and Correlates of Frailty in Urban and Rural
Populations in Latin America, China, and India: A 10/66 Population-Based Survey. J.
Am. Med. Dir. Assoc. v. 19, n. 4, p. 287–295. 2018.
Maria Eduarda Silva Santos¹; Gracy Kelly da Silva²; Eriberto Cassiano Silva Dos Santos³;
Maria Eduarda Oliveira Rodrigues da Silva4.;Tainá Maria de Souza Vidal 5.
¹ Graduanda em Educação Física pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca
(UNIFAVIP).
²,³ Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
4
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
5
Fisioterapeuta doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, docente do
Centro Universitário do Vale do Ipojuca e UFPE.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS:
Fernanda Costa Pereira¹; Karla Janilee de Souza Penha²; Adriana Passos Amaral
Vilarinho³; Etevaldo Matos Maia Filho⁴; Leily Macedo Firoozmand⁵
¹ Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão.
² Cirurgiã-dentista. Doutoranda em Odontologia, Universidade Federal do Maranhão.
³ Cirurgiã-dentista. Mestranda em Odontologia, Universidade Federal do Maranhão.
⁴ Cirurgião-dentista. Professor do Programa de Graduação e Pós-Graduação,
Universidade CEUMA.
⁵Cirurgiã-dentista. Professora da Graduação e Pós- Graduação em Odontologia,
Universidade Federal do Maranhão.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VARGAS, Gabriela de Souza et al. Rede de apoio social à mulher com câncer de
mama. Rev. Pesqui.(Univ. Fed. Estado Rio J., Online), p. 68-73, 2020. Acesso em: 9
Out. 2021.
CIRILO, Juliana Dias et al. A GERÊNCIA DO CUIDADO DE ENFERMAGEM À
MULHER COM CÂNCER DE MAMA EM QUIMIOTERAPIA PALIATIVA. Texto &
Contexto-Enfermagem, v. 25, 2016. Acesso em: 11 Out. 2021.
PAIVA, Andyara do Carmo Pinto Coelho; DE OLIVEIRA SALIMENA, Anna Maria. O
olhar da mulher sobre os cuidados de enfermagem ao vivenciar o câncer de mama. HU
Revista, v. 42, n. 1, 2016. Acesso em: 11 Out. 2021.
Ingrid Victoria de Lima Silva Brainer¹, Nayra Milena da Silva Valentim², Maria Vitória
Leite de Lima³, Caio Henrique da Silva4, Sidrack Lucas Vila Nova Filho5.
¹ Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
² Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
³ Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
4
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
5
Nutricionista mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, docente do Centro
Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP Wyden
[email protected]
Ana Paula de Sousa Coelho1, Joliene Kate Nascimento Pinto2, Danilo da Silva Costa3,
Thiago Maués Amaral4
1
Graduanda em Biomedicina pela Faculdade Cosmopolita
1,2
Graduanda em Educação Física pela Universidade do Estado do Pará
3
Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Pará
4
Biólogo. Pós graduando em Biologia Molecular e Genética Forense pelo Instituto
Nacional de Perícias e Ciências Forenses. Mestrando em Biotecnologia Aplicada à
Agropecuária pela Universidade Federal Rural da Amazônia.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS
DA SILVA FELIPE, S. M., RIBEIRO, J. K. C., PACHECO, C., CECCATTO, V. M.,
MARQUES, L. G., & DO Ó PESSOA, C. Prospecção Tecnológica: Testes genéticos
aplicados ao exercício e ao esporte. REVISTA GEINTEC-GESTAO INOVACAO E
TECNOLOGIAS, v. 7, n. 2, p. 3801-3811, 2017.
FARIAS, M. V., DE HOLANDA BARROSO, P. P., CAVALCANTE, P. A. N., &
PARENTE, D. M. Influência de marcadores genéticos no desempenho atlético. Revista
Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício (RBPFEX), v. 11, n. 68, p. 626-630,
2017.
GARTON, F. C., HOUWELING, P. J., VUKCEVIC, D., MEEHAN, L. R., LEE, F. X.,
LEK, M., ROESZLER K. N., HOGARTH M. W., TIONG C. F., ZANNINO D., YANG
N., LESLIE S., GREGOREVIC P., HEAD S. I., SETO J. T., & NORTH, K. N. The effect
of ACTN3 gene doping on skeletal muscle performance. The American Journal of
Human Genetics, v. 102, n. 5, p. 845-857, 2018.
MACIEJEWSKA-SKRENDO, A., SAWCZUK, M., CIĘSZCZYK, P., & AHMETOV, I.
I. Genes and power athlete status. In: Sports, Exercise, and Nutritional Genomics.
Academic Press, 2019. p. 41-72. 2019.
RIBAS, M. R., NETO, Z. C. O., SCHNEIDER JR, B., DE MATOS, O., & BASSAN, J.
C. RELAÇÃO ENTRE A PERFORMANCE MUSCULAR E A PRÉ-DISPOSIÇÃO
GENÉTICA. Revista UNIANDRADE, v. 15, n. 1, p. 39-50, 2014.
1,2
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil - Fernandópolis/ SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Harron, Katie, et al. “Associations between Pre-Pregnancy Psychosocial Risk Factors and
Infant Outcomes: A Population-Based Cohort Study in England”. The Lancet Public
Health, vol. 6, no 2, fevereiro de 2021, p. e97–105. DOI.org (Crossref),
https://doi.org/10.1016/S2468-2667(20)30210-3.
Lucas, Grace, et al. “No Straight Lines – Young Women’s Perceptions of Their Mental
Health and Wellbeing during and after Pregnancy: A Systematic Review and Meta-
Ethnography”. BMC Women’s Health, vol. 19, no 1, dezembro de 2019, p. 152. DOI.org
(Crossref), https://doi.org/10.1186/s12905-019-0848-5.
Roberts, Kathryn J., et al. “Understanding Mental Health in the Context of Adolescent
Pregnancy and HIV in Sub-Saharan Africa: A Systematic Review Identifying a Critical
Evidence Gap”. AIDS and Behavior, vol. 25, no 7, julho de 2021, p. 2094–107. DOI.org
(Crossref), https://doi.org/10.1007/s10461-020-03138-z.
1
Profissional de Educação Física, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral
2
Assistente social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família - ESPVS
3
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família - UFC
4
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS
5
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS
6
Nutricionista, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184p.
LOCH, M.R; BRUNETTO, B.C; RODRIGUES, C.G. NAHAS, M.V. A saúde pública
nos anais do Congresso Brasileiro de Atividade Física e Saúde (1997-2009): revisão
sistemática. Rev. Bras. Ativ. Fis. Saude, v.16, n.2, p.162-7, 2011. Acesso em: 9 de
outubro de 2021. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/icse/a/KR83XRR4M6qDnGfc5DLqw9s/?lang=pt>
SILVA, A.L.F.; SOUSA, A.M.M.; LOPES, C.E.T. et al. Educação física na atenção
primária à saúde em sobral-ceará: desenhando saberes e fazeres integralizados. Sanare,
v. v.8, n. n.2, p. 63–72, 2009.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
DE Souza, E. B., da Silva, V. J., de Souza, A. P., do Nascimento, Í. P., da Penha Alves,
A. P., da Silva Souza, A. P. M., ... & de Oliveira Freitas, N. (2020). Importância do
diagnóstico laboratorial da hiperbilirrubinemia em neonatos: Revisão de literatura.
Brazilian Journal of Development, 6(8), 58601-58614.
VELOSO, Felipe Camilo Santiago et al. Análise dos fatores de risco na mortalidade
neonatal no Brasil: uma revisão sistemática e reanálise de estudos observacionais. Jornal
de Pediatria, v. 95, p. 519-530, 2019.
ZALESK, Priscilla et al. O discurso das mães de bebês em tratamento para icterícia
neonatal. Revista Família, Ciclos de Vida e Saúde no Contexto Social, v. 1, p. 338-
346, 2018.
SANTOS, C.S. et al. Conhecimento sobre câncer de mama entre enfermeiros da atenção
primária de Divinópolis/MG.. Nursing (São Paulo), v. 23, n. 267, p. 4452-4458, 2020.
Disponível em: <https://doi.org/10.36489/nursing.2020v23i267p4452-4465>. Acesso
em:
15 out. 2021.
SALA, D.C.P et al. Breast cancer screening in Primary Health Care in Brazil: a
systematic review. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 74, 2021. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0995>. Acesso em: 15 out. 2021.
MIGOWSKI, A. et al. Guidelines for early detection of breast cancer in Brazil. III –
Challenges for implementation. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 6, 2018.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0102-311X00046317>. Acesso em: 15 out.
2021.
1,2,3,4,5
Graduandos do curso de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará.
6
Enfermeira. Mestre em Bioengenharia pela Unicastelo.
E-mail: [email protected].
Beluci, Marli Luiz et al. Correlação entre qualidade de vida e sobrecarga de cuidadores
familiares de bebês com fissura labiopalatina* * Extraído do estudo de Pós-doutorado:
“Qualidade de vida e sobrecarga de cuidadores informais de bebês com fissura
labiopalatina”, Pós-Doutorado, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, Universidade
de São Paulo, 2016. Revista da Escola de Enfermagem da USP [online]. 2019, v. 53
[Acesso em 2 de setembro de 2021], e03432. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S1980-220X2017047603432>. Epub 29 de abril de 2019. ISSN
1980-220X. https://doi.org/10.1590/S1980-220X2017047603432.
LEITE, Jéssica Andrade, et. al., Efetividade dos Princípios do Sistema Único de Saúde
na Atenção Primária à Saúde: Revisão Sistemática. Revista de APS. [online]. v. 21 n.2
[Acessado em 02 de Setembro de 2021]. p. 278-290 . Disponível em:
https://doi.org/10.34019/1809-8363.2018.v21.16250.
1
Graduanda em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
2
Farmacêutica-Bioquímica. Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARAKAT, Radwa et al. Germline-dependent transmission of male reproductive traits
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APTER, D. Contraception options: Aspects unique to adolescent and young adult. Best
Pract Res Clin Obstet Gynaecol, v. 48, p. 115-127, 2018.
BROMAGE, I.; WRIGHT, P.; KOUNNAVONG, S.; SYCHAREUN, V.; VENROIJ,
L. Research provides evidence for health policy in Lao PDR. Global Health Action, v.
13, 2020.
IORGA, M.; POP, L.; PĂDURARU, L.; DIACONESCU, S. Assessing the Opinion of
Mothers about School-Based Sexual Education in Romania, the Country with the Highest
Rate of Teenage Pregnancy in Europe. Medicina, v. 57, n. 8, p. 841, 2021.
MASEMOLA, J.; MATABOGE, S. Acesso à informação e tomada de decisão sobre
prevenção da gravidez na adolescência por mulheres em Tshwane. Curationis, v. 38, n.2,
p. 1540, 2015.
OBACH, A.; SADLER, M.; CABIESES, B. Intersectoral strategies between health and
education for preventing adolescent pregnancy in Chile: Findings from a qualitative
study. Health Expect, v. 22, n. 2, p. 183-192, 2019.
ORINGANJE, C.; MEREMIKWU, M.; EKO, H.; ESU, E.; MEREMIKWU, A.; EHIRI,
J. Interventions for preventing unintended pregnancies among adolescents. Cochrane
Database of Systematic Review, n. 2, 2016.
SANDØY, I.; MUDENDA, M.; ZULU,J. et al. Effectiveness of a girls’ empowerment
programme on early childbearing, marriage and school dropout among adolescent girls
in rural Zambia: study protocol for a cluster randomized trial. Trials, v. 17, n. 1, p. 588,
2016.
VIEIRA, K.; BARBOSA, N.; MONTEIRO, J.; DIONÍZIO, L.; SPONHOLZ, F.
Conhecimento de adolescentes sobre métodos contraceptivos e infecções sexualmente
transmissíveis. Revista baiana enfermagem, v. 35, p. 39015, 2021.
Mayara Stéphanny de Oliveira Neves Silva ¹; Anna Beatriz Alves Silva ²; Eriberto
Cassiano Silva Dos Santos³; Maria Eduarda Oliveira Rodrigues da Silva 4; Tainá Maria
de Souza Vidal 5
¹ Graduanda em Farmácia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
² Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
³ Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
4
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
5
Fisioterapeuta doutora em Neuropsiquiatria e Ciências do Comportamento, docente do
Centro Universitário do Vale do Ipojuca e UFPE.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA SILVA, Renata Fonseca; VIEIRA, Ana Paula Oliveira; BRITO, Alyni Pinheiro.
Efeitos positivos da fisioterapia na depressão através do exercício físico e
hidroterapia. Scire Salutis, v. 9, n. 1, p. 1-8, 2019.
PUPULIN, Aurea Regina Telles et al. Efeito de exercícios físicos e de lazer sobre os
níveis de cortisol plasmático em pacientes com Aids. Revista Brasileira de Ciências do
Esporte, v. 38, p. 328-333, 2016.
SANTOS, Maria Clara Barbuena. O exercício físico como auxiliar no tratamento da
depressão. Revista Brasileira de Fisiologia do Exercí cio, v. 18, n. 2, p. 108-115, 2019.
MORAIS PEIXOTO, Evandro. Exercício Físico: Compreendendo as Razões para Prática
e seus Desfechos Psicológicos Positivos. Avaliçãao Psicológica, v. 20, n. 1, 2021.
OLIVEIRA, Eliany Nazaré; AGUIAR, Rômulo Carlos de; ALMEIDA, Maria Tereza
Oliveira de; ELOIA, Sara Cordeiro; LIRA, Tâmia Queiroz. Benefícios da Atividade
Física para Saúde Mental. Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe ,
Espanha e Portugal, São Paulo, v. 8, n. 50, p. 126-130, 2011.
MINGHELLI, Beatriz; TOMÉ, Brigitte; NUNES, Carla; NEVES, Ana; SIMÕES, Cátia.
Comparação dos níveis de ansiedade e depressão entre idosos ativos e sedentários. Rev
Psiq Clín., Silves, v. 2, n. 40, p. 71-76, 2013.
Wanessa Alves Silva1; Daniele Oliveira Silva2; Rafaela Gois Alves Cezário3; Simone
Yuriko Kameo4
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe
3
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Sergipe
4
Enfermeira pela Universidade Estadual de Londrina. Mestre e Doutora em Enfermagem
pela Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: O luto faz parte do processo de cuidados paliativos, pois este abrange
a família até após o óbito de seu ente querido, e tal processo possui fases, assim,
consequentemente, torna-se essencial entender como é imprescindível que o profissional
atuante da área reconheça os estágios pelos quais passam os enlutados, de forma que,
auxilie na abordagem quanto aos cuidados prestados ao indivíduo e a família ou amigos
deste. OBJETIVOS: Descrever a importância do reconhecimento das fases de luto na
abordagem dos Cuidados Paliativos. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão de
literatura de natureza qualitativa. Foi realizada uma pesquisa a fim de responder a
pergunta norteadora “Existe melhor abordagem dos enlutados perante os Cuidados
Paliativos quando há o reconhecimento das fases do luto?” estruturada a partir da
estratégia PICO (P: Pessoas enlutadas; I: Relação entre as fases de luto e os cuidados
paliativos; C: N/A; O: Melhor Abordagem dos enlutados nos Cuidados paliativos quando
existe o reconhecimento das fases de luto). Tal busca foi realizada nas bases de dados
SCIELO e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) com a combinação dos descritores “Luto”,
“Cuidados Paliativos” e “Morte”, acrescidos do operador booleano “AND”, formulando
a pesquisa: “Luto AND Cuidados Paliativos AND Morte”, e incluindo-se os trabalhos
que mais discutiam sobre o luto, suas fases e como ele se envolve com os cuidados
paliativos. Além disso, também foi incluído um livro na literatura pela boa discussão de
sua obra. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com Bowlby (1989), o luto é uma
resposta ao rompimento de um vínculo, no qual havia afeto compartilhado entre o
enlutado e seu ente, e a intensidade desse processo torna-se proporcional ao grau de
vínculo e afeto entre ambas as partes. Dessa forma, de acordo com a Academia Nacional
De Cuidados Paliativos (2009), são observados dois tipos de luto: o normal, quando o
indivíduo entende o processo que está passando e aceita a perda do ente querido; e o
complicado, caracterizado por não conseguir retornar às atividades normais e a
persistência do sentimento por longos períodos. Por isso, é importante que os
profissionais que atuam nos Cuidados Paliativos possam reconhecer os estágios do luto,
os quais são caracterizados, conforme Braz e Franco (2017), por: entorpecimento; anseio
e protesto; desespero; recuperação e restituição. Estes são individuais para cada ser
humano, como também importantes para prevenir o luto complicado e para zelar pela
qualidade de vida da família, a qual inclui-se na abordagem dos Cuidados Paliativos,
cujos quais não se aplicam apenas ao final da vida, e sua aplicação durante o luto confere
BOWLBY, J. Uma base segura: aplicações clínicas da teoria do apego. Porto Alegre:
Artes Médicas, 1989.
REFERÊNCIAS:
Camila Ramos Ferreira Silva1; Maria Luísa Figueira de Oliveira2; Jennyfer Martins de
Carvalho2, José Anderson da Silva Gomes3, Anna Carolina Lopes de Lira3; Fernanda
das Chagas Angelo Mendes Tenorio4
1
Enfermeira. Graduada pela Faculdade Integrada de Pernambuco
2
Mestranda em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco
3
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco
4
Doutora em Biociência Animal pela Universidade Federal de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
ROSIN, E. et al. 1998. Infecção das feridas cirúrgicas e o uso de antibióticos. Manual de
Cirurgia de Pequenos Animais. In: SLATTER, d. (Eds). Manual de Cirurgia de
Pequenos Animais, 2 ed. Ed. Manole: São Paulo, p. 105-118.
KADOOKA, Y.; SATO, M.; OGAWA, A.; MIYOSHI.; UENISHI, H.; OGAWA,
H. Effect of Lactobacillus gasseriSBT2055 in fermented milk on abdominal adiposity in
adults in a randomised controlled trial. British Journal of Nutrition. v. 110, p. 1696–
1703, 2013.
LAGE, D.; BRITTO, G. A relação da microbiota intestinal com obesidade e resistência à
insulina. Revista Brasileira de Obesidade, Nutrição e Emagrecimento, v. 6, n.31, p.
31-34, 2012.
LU, L.; WALKER, W. A. Pathologic and physiologic interactions of bacteria with the
gastrointestinal epithelium. The American Journal of Clinical Nutrition. v.73, n 6,
2001.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lara Beatriz Oliveira Mateus1 ; Eduarda Caroline Pereira2 ; Laiza Camila Oliveira
Mateus3 .
1,2
Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
3
Graduanda em Farmácia pela Universidade Federal de Juiz de Fora.
Email do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMORIN, Angélica Rodrigues de, et al. O uso irracional de medicamentos veterinários:
uma análise prospectiva. Revista Brasileira de Higiene e Sanidade Animal, v.14, n. 2,
p. 196 – 205, 2020.
COSTA, Samay Zillmann Rocha, et al. Intoxicação por azul de metileno (cloreto de
metiltionínio) em gato. Rev. Bras. Med. Vet., v. 38, p. 145-148, 2016.
MPB Jardim, et al. Intoxicação em gatos domésticos no Brasil: tóxicos, sinais clínicos e
abordagens terapêuticas. Arq. Bras. Med. Veterinario. Zootec., v. 73, n. 1, p. 99-107,
2021.
P.A. Lima, et al. Estudo retrospectivo da casuística de felinos domésticos no Hospital
Veterinário da Universidade Federal de Minas Gerais, no período de 2005 a 2014. Arq.
Bras. Med. Vet. Zootec., v. 70, n. 6, p. 1775-1783, 2018.
PUGAS, Brunna Adriane Rossett, et al. Intoxicação em felinos causada por paracetamol:
úlcera gástrica em felinos. Arquivos Brasileiros de Medicina Veterinária FAG., v. 3,
n. 1, 2020.
Isabelle de Fátima Vieira Camelo Maia1; Nayara Silva Lima 2; Ana Vládia Dias da
Costa3; Rebeca Sousa Lima4; Artur Chagas de Sousa5; Alcinia Braga de Lima Arruda6
1
Graduanda em Farmácia da Universidade Federal do Ceará
2,3,4,5
Graduado(a) em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
6
Farmacêutica. Professora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da
Universidade Federal do Ceará.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: As interações medicamentosas são derivadas da interferência da ação
de um medicamento, alimento ou qualquer outro agente que possa provocar uma resposta
farmacológica sobre outro medicamento administrado previamente ou
concomitantemente. Nesse sentido, é essencial o estudo aprofundado, individualizado e
humanizado dessas interações para cada paciente, visto que cada um faz uso de
medicamentos específicos ao tratamento recomendado. Além disso, existem indivíduos
que são polimedicados, e estes devem ser orientados e acompanhados
farmacoterapeuticamente, podendo neste grupo citar os idosos. Nesse contexto, o Projeto
Núcleo de Estudo da Longevidade (NEL) da Universidade Federal do Ceará, do curso de
Farmácia, realizou um ciclo de capacitações internas para os seus extensionistas
direcionado ao estudo das interações medicamentosas, visto que poderia nortear as
futuras ações com os idosos institucionalizados e não institucionalizados. OBJETIVOS:
Relatar a experiência da bolsista do Projeto Núcleo de Estudo da Longevidade (NEL) na
realização de capacitação interna sobre as interações medicamentosas, ministrada para os
alunos participantes do referido projeto. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo
descritivo, qualitativo, do tipo relato de experiência, com a apresentação expositiva em
slides e com resolução de casos clínicos em grupos, realizada no mês de agosto de 2021,
utilizando o Google Meet. O ciclo foi composto por três aulas, sendo a primeira dividida
em histórico do Cuidado Farmacêutico, SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Planos),
Método de Dáder, Problemas Relacionados aos Medicamentos (PRMs) e Resultados
Negativos Associados a Medicamentos. No segundo encontro, foi explanado sobre a
utilização teórico-prática de aplicativos recomendados para o estudo das interações
medicamentos, sendo estes: Drugs.com, Medscape, Micromedex e Epocrates. Ao final
deste encontro, foi disponibilizado um caso clínico para os ouvintes para uma posterior
resolução coletiva no último encontro. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Como
resultado, foi observado que o ciclo foi extremamente importante para o aprofundamento
desse assunto, possibilitando aos membros de semestres iniciais do curso de Farmácia o
contato com o assunto abordado na disciplina de Farmácia Clínica, aproximando-os
desse conteúdo tão importante para a profissão farmacêutica. Ademais, os membros
Leonardo de Oliveira Assis1; Luciana Canela de Siqueira Silva2; Gabriela Lela Fávaro3;
Dayana Marques Tavares4; Ana Carolina de Carvalho Gonçalves5;
Leandro Teixeira Paranhos Lopes6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil - Fernandópolis/ SP
6
Docente do curso de Medicina na Universidade Brasil - Fernandópolis/ SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SILVA, Diego Augusto Santos; SOUTO, Michell Dean; CABRAL, Antonio Cesar.
Lesões em atletas profissionais de futebol e fatores associados. Lecturas: Educación
física y deportes, n. 121, p. 22, 2018. Disponível
em: https://www.efdeportes.com/efd121/lesoes-em-atletas-profissionais-de-futebol.htm.
Acesso em: 16 set. 2021.
SANTOS JÚNIOR, Hugo Hilário dos; MENDONÇA, Sara de Lira. Prevalência de lesões
em atletas de futebol americano do Distrito Federal. Iniciação Cientifica UNB, 2019.
Disponível em: https://bdm.unb.br/handle/10483/27201. Acesso em: 12 out. 2021.
Ligiane dos Santos Rocha1; Adriano Evangelista Maia2; Jennifer Rayane Pereira
Cipriano3; Jamille de Oliveira Gomes4; Luis Ednilson Maciel Gonzaga5; Alcinia Braga
de Lima Arruda6
1
Graduanda em Farmácia da Universidade Federal do Ceará
2,3,4,5
Graduado(a) em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
3
Farmacêutica. Professora do Departamento de Análises Clínicas e Toxicológicas da
Universidade Federal do Ceará.
INTRODUÇÃO: Ao longo da vida, a saúde pode ser afetada por diversos fatores e entre
esses se encontra o envelhecimento. O avançar da idade traz consigo diversas
consequências, inclusive uma maior vulnerabilidade às enfermidades, favorecendo o
surgimento das doenças crônicas não transmissíveis e por conseguinte aumento da
morbidade. Com a pandemia de COVID-19, a atenção aos idosos teve que ser redobrada,
uma vez que esses são mais suscetíveis a adquirirem a virose e desenvolverem
sintomatologias mais graves. OBJETIVOS: Descrever a experiência dos estudantes do
curso de Farmácia na construção de um material de capacitação para extensionistas e
cuidadores de idosos que trabalham em uma Instituição de Longa Permanência para
Idosos (ILPI) de Fortaleza. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo, com
abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado por estudantes
participantes dos Projetos de Extensão “Acompanhamento Ambulatorial e residencial de
pacientes idosos, hipertensos e em uso contínuo de alfa-metildopa” e “Núcleo de Estudo
da Longevidade (NEL)”. A confecção do material se deu em abril de 2020 e foi feita no
formato de slide, o qual foi confeccionado utilizando o Programa Microsoft Power Point
2010®, após consulta dos portais do Ministério da Saúde e da Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia. Posteriormente à confecção dos slides, foi marcada uma
apresentação, a fim de transmitir informações sobre os cuidados e a segurança do idoso,
bem como manutenção da saúde dos longevos. Inicialmente, a capacitação foi
apresentada para os alunos extensionistas, em seguida disponibilizada nas mídias sociais
do projeto NEL para o acesso tanto dos cuidadores, quanto para os familiares dos idosos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Observou-se que a produção do material educativo
foi importante para os alunos, pois esses tiveram que pesquisar, estudar e sintetizar o tema
proposto, aumentando seus conhecimentos. Com relação às mídias digitais, o trabalho
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SEABRA, Cícera Amanda Mota et al. Educação em saúde como estratégia para promoção
da saúde dos idosos: Uma revisão integrativa. Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia, v. 22, 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa / Ministério da Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica – Brasília : Ministério da Saúde,
2006.
1,2,3.4
Nutricionista pela Faculdade de Floriano – FAESF
5
Nutricionista. Doutora em Ciência Biológicas. Docente do Curso de Nutrição da
Faculdade de Floriano – FAESF. Professora Titular do Departamento de Biofísica e
Fisiologia da Universidade Federal do Piauí - UFPI. Docente do Centro Universitário
UNINOVAFAPI – Teresina, Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: As crianças constituem-se em um público influenciável aos apelos
promocionais do ponto de vista do marketing direcionado para influenciar as escolhas e
preferências alimentares. OBJETIVO: Este estudo teve como objetivo descrever as
principais estratégias de marketing utilizadas na divulgação de alimentos voltados para o
público infantil. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo de revisão do tipo integrativa
baseada em artigos de pesquisas publicadas no período de 2015 a 2020, nos idiomas
português ou inglês, por meio de busca nas bases de dados Scientific Eletronic Library
Online (SCIELO), Google acadêmico, LILACS, utilizando os seguintes descritores da
lista de Descritores em Ciências da saúde (DeCS) da Biblioteca Virtual em Saúde:
Marketing. Alimentação infantil. Alimentos industrializados. Publicidade de alimentos.
Televisão. Mídia. Rotulagem Nutricional. Comportamento alimentar. Infância.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram incluídos três artigos neste estudo, que
encontraram como estratégias de marketing mais utilizadas para produtos alimentícios
para crianças aquelas que fazem uso de recursos promocionais, imagens de desenhos
animados ou personagens que aparecem frequentemente na mídia, ofertas de brindes,
imagens ilustrativas e cores vibrantes. Os produtos mais anunciados foram salgadinhos,
biscoitos, iogurtes, sucos, achocolatados, bolinhos prontos, chocolates e doces em geral,
que são, em sua maioria, ricos em açúcares, sódio, corantes e outros aditivos alimentares.
CONCLUSÃO: Os elementos mais utilizados em estratégias de marketing de produtos
voltados para o público infantil foram desenhos animados, brinquedos, personagens
famosos, brindes e sons e cores vivas, os quais exercem grande impacto no imaginário da
criança, estimulando seu interesse pelos produtos divulgados e induzindo a escolha desses
e levando a insistir com os pais para a sua compra.
Palavras-chave: Marketing. Alimentação infantil. Alimentos industrializados.
Publicidade de alimentos. Rotulagem Nutricional. Infância.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alice Fonseca Pontes 1; Mirela Ferreira Pessoa Deodoro 2; Kívya de Holanda Leuthier 3;
Valdeque José Marques Junior 4 , Rebeca Toledo Coelho 5, Camilla Maria de Araújo
Tavares 6.
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco.
2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DOMINGUES, Rosa Maria Soares Madeira et al. Aborto inseguro no Brasil: revisão
sistemática da produção científica, 2008-2018. Cadernos de Saúde Pública, v. 36, 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, B.; TAVARES, G. H.; POLO, M. C. E.; KANITZ, A. C. Lazer, atividade física
e comportamento sedentário de idosos participantes de um grupo de
aconselhamento. Revista Brasileira de Ciência e Movimento, Uberlândia/MG, v. 27,
n. 2, p. 97-109, 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Gulnar Azevedo et al. Mortalidade por câncer nas capitais e no interior do Brasil:
uma análise de quatro décadas. Revista de Saúde Pública, v. 54, p. 126, 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDT, K. G.; ANTUNES, M. M. C.; SILVA, G. A. P. Acute diarrhea: evidence-
based management. Jornal de Pediatria, [S.L.], v. 91, n. 6, p. 36-43, nov. 2015. Elsevier
BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.jped.2015.06.002.
CAVALCANTE, M. L. S. N. et al. Indicators of health and safety among institutionalized
older adults. Revista da Escola de Enfermagem da Usp, [S.L.], v. 50, n. 4, p. 602-609,
ago. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0080-
623420160000500009
MENEGUESSI, G. M. et al. Morbimortalidade por doenças diarreicas agudas em
crianças menores de 10 anos no Distrito Federal, Brasil, 2003 a 2012. Epidemiologia e
Serviços de Saúde, [S.L.], v. 24, n. 4, p. 721-730, out. 2015. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.5123/s1679-49742015000400014.
VASCONCELOS, M. J. O. B. et al. Doenças diarreicas e hospitalizações em menores de
cinco anos no estado de Pernambuco, Brasil, nos anos de 1997 e 2006. Ciência & Saúde
Coletiva, [S.L.], v. 23, n. 3, p. 715-722, mar. 2018. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/1413-81232018233.14872016.
SÁ, A. M.; SANTIAGO, L. A.; SANTOS, N. V.; MONTEIRO, N. P.; PINTO, P. H.;
LIMA, A. M.; IWASAKA-NEDER, P. L. Causas de abandono do tratamento entre
portadores de tuberculose. Rev Soc Bras Clin Med. Belém, Pará, v. 15, n. 3, p. 155-60,
jul-set 2017. Disponível em:
https://docs.bvsalud.org/biblioref/2017/11/875434/sbcm_153_155-160.pdf Acesso em
05 out. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Com pandemia, entregadores de app têm mais trabalho, menos renda e maior risco à
saúde. BBC NEWS, Brasil, 1 de jul. de 2020. Disponível em:
<https://www.bbc.com/portuguese/brasil-53258465>. Acesso em: 14 de out. de 2021.
VERONESE et al. Andréa Márian: Motoboys de Porto Alegre: Convivendo com os riscos
de acidentes de trânsito 2004. Dissertação (Mestre em enfermagem) - Curso de
Enfermagem- Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Rio Grande do Sul.2004.
1,2,3
: Graduandos em medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
(EBMSP)
4
: Graduanda em medicina pela União Metropolitana de Educação e Saúde (UNIME)
5,6
: Graduanda em medicina pela Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC)
E-mail autor principal: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
GREENBERG, David A.; AMINOFF, Michael J.; SIMON, Roger P. Neurologia clínica-
8. AMGH Editora, 2014.
NORONHA, Kenya Valeria Micaela de Souza et al. Pandemia por COVID-19 no Brasil:
análise da demanda e da oferta de leitos hospitalares e equipamentos de ventilação
PERALVA, Fabio Loures et al. Relato de caso: feocromocitoma recidivado. Rev. Soc.
Cardiol. Estado de Säo Paulo, p. 161-161, 2019.
REFERÊNCIAS
LOURENÇO, Ana Eliza Port et al. Influência da ambiência escolar no estado nutricional
de pré-escolares de Macaé, Rio de Janeiro, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 24, p.
2399-2410, 2019.
CUNHA, Antonio Jose Ledo Alves da; LEITE, Álvaro Jorge Madeiro; ALMEIDA,
Isabela Saraiva de. Atuação do pediatra nos primeiros mil dias da criança: a busca pela
nutrição e desenvolvimento saudáveis☆. Jornal de Pediatria, v. 91, p. S44-S51, 2015.
20. CHUNG, Beom Sun et al. Software to browse the pictures of two knees in diverse
states of dissection, flexion and rotation. Int J Morphol, v. 33, n. 3, p. 1009-1015, 2015.
21. GRANERO-GALLEGOS, Antonio; BAENA-EXTREMERA, Antonio. Diseños de
aprendizaje basados en las TIC (Moodle 2.0 y Mahara) para contenidos de Anatomía,
Fisiología y Salud en las clases de Educación Física escolar. International Journal of
Morphology, v. 33, n. 1, p. 375-381, 2015.
22. MARTINS, Christine Baccarat de Godoy et al. O adolescer e a sexualidade: o
conhecimento sobre o próprio corpo. Revista Baiana de Saúde Pública, v. 38, n. 2, p. 370-
386, 2014.
23. DA SILVA, K. D. C. et al. Quality and language of learning objects used in the
teaching of human anatomy. Int. J. Morphol, v. 31, n. 2, p. 455-60, 2013.
24. ALGIERI, Rubén D. et al. Interacción docente-alumno mediante la utilización de
sistema virtual. Hosp. Aeronáut. Cent, p. 21-25, 2012.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOBRAL, Natanael Vitor et al. Convergences between the Brazilian National Health Plan
and scientific articles on Neglected Tropical Diseases. Reciis. Rio de Janeiro. 2021
Carol Vitória Bezerra Sousa1; Joseane Natália de Moura Sá2; Ana Karla Santos Moura3;
Lauradella Geraldinne Sousa Nóbrega4
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba.
4
Enfermeira. Especialista em Metodologia do Ensino Superior, em Serviços de Saúde e
em Saúde Pública.
E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO: A pandemia do novo coronavírus, SARS-CoV-2, denominada como
COVID-19, que desencadeia a Síndrome Respiratória Aguda Grave, provocou uma das
maiores crises sanitárias no setor da saúde em âmbito mundial, repercutindo em mudanças
na organização dos serviços, com consequência sobrecarga das equipes de saúde e
escassez de recursos. Nesse contexto, o profissional enfermeiro, gestor, através de suas
habilidades e competências apresenta-se como uma ferramenta imprescindível na
organização e direcionamento dos processos de trabalho, na gestão de recursos humanos,
materiais e estruturais, bem como na liderança das equipes profissionais e do cuidado.
OBJETIVO: Discutir a cerca do protagonismo do enfermeiro gerente no enfrentamento
da COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de estudo bibliográfico, descritivo, do tipo
de revisão integrativa. Para alcance dos objetivos propostos, os dados foram obtidos
através de consulta bibliográfica realizada por meio da seleção de artigos científicos
publicados em periódicos indexados nas bases de dados da BVS (Biblioteca Virtual em
Saúde) e da ferramenta Google Scholar, tendo a busca ocorrida no mês de agosto de 2021,
utilizando os seguintes descritores extraídos dos Descritores em Ciências da Saúde
(DeCS): Enfermagem, COVID-19, Administração de Serviços de Saúde e Gerenciamento
da Prática Profissional. Os critérios de inclusão foram: artigos que tratam de forma mais
clara e objetiva sobre o tema, tendo sido publicados nos anos de 2020 e 2021, que sejam
compatíveis com os descritores propostos e veiculados em revistas especializadas e
periódicos citados. A delimitação temporal justifica-se pelo fato dessa pandemia ter
iniciado em dezembro de 2019. Após adotar os critérios de inclusão foram selecionados
um total de 10 artigos, destes cinco publicados no ano de 2020 e cinco publicados no ano
de 2021. RESULTADOS: O presente estudo evidenciou que diante do cenário
pandêmico, os enfermeiros desenvolveram atividades essenciais de planejamento,
execução, controle e avaliação, liderança, administração e gerenciamento. Identificou a
necessidade de ações que garantam uma melhor comunicação entre os membros da equipe
e educação permanente dos profissionais atuantes nos setores de atendimento a pacientes
com COVID-19. Ademais, foram identificadas algumas dificuldades enfrentadas pelos
gestores, como a sobrecarga de trabalho e emocional, a falta de EPIs, a criação de novos
protocolos para atendimento de pacientes acometidos pelo vírus, bem como atuar com
praticidade e proatividade, o que não é uma tarefa fácil devido à situação caótica que o
coronavírus trouxe para os serviços de saúde. CONCLUSÃO: A pandemia da COVID-
19 exigiu do líder, gestor e colaborador habilidades qualificadas, resolutividade, uma boa
comunicação, comprometimento, uma assistência coletiva e humanizada, e uma ampla
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA VENTURA-SILVA, João Miguel et al. Planejamento organizacional no
contexto de pandemia por COVID-19: implicações para a gestão em
enfermagem. Journal Health NPEPS, v. 5, n. 1, p. e4626, 2020.
Pedro César de Souza1*, Jéssica Karen de Souza Mesquita2, Marília Júlia Lins da Silva
Villa Nova 2
1,2,3
Centro Universitário Mauricio de Nassau, Recife, PE, Brasil;
*
[email protected]
Aravin, AA, Sachidanandam, R., Bourc'his, D., Schaefer, C., Pezic, D., Toth, KF, et
al. (2019). Uma via de piRNA iniciada por transposons individuais está ligada
à metilação de novo do DNA em camundongos. Mol. Cell 31, 785-799.
Banerjee, S., Neveu, P. e Kosik, KS (2020). Um ponto de controle translacional local
coordenado na sinapse envolvendo alívio do silenciamento e degradação do
MOV10. Neuron 64, 871–884.
Bernard, D., Prasanth, KV, Tripathi, V., Colasse, S., Nakamura, T., Xuan, Z., et
al. (2018). Um longo RNA não codificador retido no núcleo regula a sinaptogênese por
meio da modulação da expressão gênica. EMBO J . 29, 3082–3093.
Berretta, J. e Morillon, A. (2020). A transcrição difusa constitui um novo nível de
regulação do genoma eucariótico. EMBO Rep . 10, 973–982.
Bian, S., Hong, J., Li, Q., Schebelle, L., Pollock, A., Knauss, JL, et
al. (2019). MicroRNA cluster miR-17-92 regula a expansão de células-tronco neurais e
a transição para progenitores intermediários no neocórtex de camundongo em
desenvolvimento. Cell Rep . 3, 1398-1
Bond, AM, Vangompel, MJ, Sametsky, EA, Clark, MF, Savage, JC, Disterhoft, JF, et
al. (2020). A regulação gênica balanceada por um ncRNA do cérebro embrionário é
crítica para o circuito GABA do hipocampo adulto. Nat. Neurosci . 12, 1020–1027
Introdução: A nova doença coronavírus (COVID-19) foi declarada uma pandemia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020. Esta pandemia e as
medidas de saúde pública implementadas para reduzi-la mudaram profundamente o estilo
de vida das pessoas. O Trabalho das equipes multiprofissionais de saúde é abordado de
forma interdisciplinar, exigindo relações sociais horizontais valorizando a soma de visão
de diferentes profissionais buscando a promoção, a prevenção, cura e a reabilitação da
saúde. A melhor forma de gerenciar a complexidade da doença Covid-19 é a abordagem
multiprofissional. Objetivo: O objetivo desse artigo é por meio de uma revisão
bibliográfica evidenciar a importância da abordagem multiprofissional ao paciente
durante a pandemia por covid-19. Método: A fim de atender o objetivo proposto foi
utilizado como método a revisão de literatura em buscas realizadas na biblioteca virtual
em saúde (BVS). Os descritores usados para direcionar a pesquisa foram ‘’Equipe
multiprofissional’’, ‘’Covid-19’’ e ‘’ Assistência à Saúde’’ de acordo com a classificação
dos Descritores em Ciências de Saúde (DECS), fazendo o uso dos operadores booleanos
‘’AND’’ e ‘’OR’’. Para compor esse trabalho utilizou-se somente trabalhos publicados a
partir do ano de 2020 sendo o idioma de redação dos artigos em inglês e português.
Resultados e discussão: Foram identificados na pesquisa inicial 24 artigos com potencial
de elegibilidade, desses 21 foram excluídos por não estabelecerem uma associação clara
da equipe multiprofissional durante a pandemia por covid-19, sendo selecionado a fim 3
artigos para compor esse trabalho. Os resultados encontrados mostram que a abordagem
da equipe multiprofissional de forma estruturada permite estabelecer ações conjuntas e
cuidadosas de forma individual para cada paciente tanto em nível hospitalar quanto
ambulatorial visando à prevenção e a cura. Que afastar as barreiras entre as especialidades
e os profissionais de saúde pode otimizar o atendimento de pacientes acometidos pela
Covid-19 criando solidariedade e adaptabilidade entre as equipes. Em nível de
organização a covid-19 tornou ainda mais desafiador à organização das equipes de saúde
e para que a assistência em saúde seja exercida de forma eficaz se faz necessário uma boa
comunicação entre as equipes, respeitando a identidade científica de cada profissional.
Conclusão: A pandemia por covid-19 se mostrou um desafio para os profissionais de
saúde, exigindo uma rápida adaptação, maior integralidade do cuidado e o
desenvolvimento de estratégias para a cura e proteção contra a doença. As estratégias
desenvolvidas durante a pandemia, principalmente aquelas de caráter assistencial,
serviram para engajar o vínculo multiprofissional.
Palavras chave: ‘’Equipe multiprofissional’’, ‘’Covid-19’’ e ‘’ Assistência à Saúde’’.
SILVA, IM da.; SILVA, MTBF da.; SANTOS, RG dos.; FERREIRA, RKG. A Equipe
de Trabalho Multiprofissional no contexto do COVID-19: Visão geral de vários, apenas
um propósito. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento , [S. l.] , v. 10, n. 3,
pág. e53210313439, 2021. DOI: 10.33448 / rsd-v10i3.13439. Disponível em:
https://www.rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/13439. Acesso em: 9 out. 2021.
Beatriz Nepomuceno Prado1; Jhade Mendes Brito1; Ana Gabrielly Chagas Alves1;
Eveline Araújo Alves1
1
Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário INTA – UNINTA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, Bianca de; ROIER, Erica Cristina Rocha; LEMOS, Francesca de Oliveira;
SANTOS FILHO, Mario dos. Aplicação da ozonioterapia na clínica de pequenos
animais: vias de administração, indicações e efeitos adversos. Pubvet, [S.L.], v. 15, n. 7,
p. 1-8, jul. 2021. Disponível em:
http://www.pubvet.com.br/artigo/8115/aplicaccedilatildeo-da-ozonioterapia-na-
cliacutenica-de-pequenos-animais-vias-de-administraccedilatildeo-indicaccedilotildees-
e-efeitos-adversos-revisatildeo. Acesso em: 01 set. 2021.
OLIVEIRA, Ana Laura Secomandi de; CAPELLINI, Leticia; PRIMO, Victoria Alice
Bastos; PEGORARI, Lívia Galbier Ricetto; COSTA NETO, Inácio Gonçalves da;
FEDRIGO, Túlio Tozzi; TAVARES, Ianara Martins. OZONIOTERAPIA UTILIZADA
NO TRATAMENTO POR SEGUNDA INTENÇÃO EM FERIDA CUTÂNEA DE
EQUINO QUARTO DE MILHA – RELATO DE CASO. Anais do Simpósio
Internacional do Cavalo Atleta (Simcav), [S.L.], 2021. Even3.
http://dx.doi.org/10.29327/simcav2021.331447. Disponível em:
https://www.even3.com.br/anais/simcav2021/331447/. Acesso em: 27 set. 2021.
1
Aline Leitão Cavalcanti Teixeira; 2Armando Bonifácio da Silva Júnior; 3Profª Draª Ana
Caroline de Lima Silva .
12
Graduanda em Odontologia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau- João
Pessoa- PB
3
Profª Draª de Farmacologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)
Email do autor para correspondência: [email protected]
TANDON et al. Effect of Triphala mouthwash on the caries status. Int. J. Ayur. Res. v.
1, p. 93-99, 2010.
SHAMA et al. Lakshmi Srinivas T. Effect of herbs on periodontitis – a serious gum
infection. Int J Pharmacol Res. v. 4, n. 1, p. 17-22, 2014.
VARGHESE et al. Curcumin and metronidazole in periodontal therapy. Int J Res
Ayurveda Pharm. v. 5, n. 6, p. 680-684, 2014;
BHATIA et al. Novel therapeutic approach for the treatment of periodontitis by curcumin.
J Clin Diagn Res. v.8, n. 12, p. 65–69, 2014.
SREEDHAR et al. Comparative evaluation of the efficacy of curcumin gel with and
without photo activation as an adjunct to scaling and root planning in the treatment of
chronic periodontitis: a split mouth clinical and microbiological study. J Nat Sci Biol
Med. v. 6, n. 1, p. 102–109, 2015.
PHOGAT et al. Comparative evaluation of subgingivally delivered xanthan-based
chlorhexidine gel and herbal extract gel in the treatment of chronic periodontitis. J Indian
Soc Periodontol. v. 18, n.2, p. 172–177, 2014.v. 5, p. 91-93, 2010.
1
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais
2,3,4
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí
5
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO: As resinas bulk fill surgiram da busca por um material estético com
propriedades biomecânicas favoráveis e técnica simplificada, tornando-se uma
interessante estratégia para procedimentos restauradores em saúde pública. Entretanto,
sua aplicabilidade clínica ainda gera incertezas aos profissionais. OBJETIVOS:
Analisar, através de revisão de literatura, características, propriedades e aplicabilidade
clínica das resinas bulk fill, visando otimizar o tratamento restaurador, no contexto do
serviço público ou situações que exijam agilidade e redução do tempo clínico, sem
prejuízos para a qualidade final do procedimento. METODOLOGIA: Estudo
bibliográfico, de abordagem qualitativa, do tipo revisão crítica da literatura, realizado nas
bases de dados PubMed/MEDLINE, Scopus, Scholar Google e SciELO, selecionando
artigos de estudos laboratoriais e clínicos, de 2015 a 2020, que se alinhassem aos
objetivos desta revisão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Estudos in vitro e ensaios
clínicos randomizados demonstram que resinas bulk fill de consistência regular
apresentam propriedades mecânicas semelhantes a resinas convencionais. Ainda, todas
as consistências de resina bulk fill podem proporcionar economia de tempo, menor rigor
técnico com resultados satisfatórios. Sugere-se o emprego destas resinas em amplas
reconstruções, situações que requerem agilidade, como atendimento a crianças e pessoas
com deficiência, inclusive no serviço público, como alternativa à alguns casos onde se
utilizaria o amálgama ou o cimento de ionômero de vidro como material restaurador.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: As resinas bulk fill se apresentam como material
indicado para restaurações diretas em dentes posteriores, principalmente pela
simplificação da técnica, tornando possível otimizar procedimentos estéticos que
demandam de maior tempo clínico, sem comprometer a qualidade do tratamento.
Palavras-chave: Restauração dentária permanente; Resinas compostas; Propriedades
físicas; Saúde pública; Otimização.
ALMEIDA JUNIOR, Lauber José dos Santos et al. Polymerization shrinkage of bulk fill
composites and its correlation with bond strength. Brazilian Dental Journal, v. 29, n. 3,
p. 261-267, 2018.
ALMEIDA JUNIOR, Lauber José dos Santos et al. Is there correlation between
polymerization shrinkage, gap formation, and void in bulk fill composites? A μCT study.
Brazilian Oral Research, v. 31, 2017.
GARCIA, D. et al. Polymerization shrinkage and depth of cure of bulk fill flowable
composite resins. Operative Dentistry, v. 39, n. 4, p. 441-448, 2014.
KIM, Ryan Jin-Young et al. Polymerization shrinkage, modulus, and shrinkage stress
related to tooth-restoration interfacial debonding in bulk-fill composites. Journal of
Dentistry, v. 43, n. 4, p. 430-439, 2015.
TARDEM, Chane et al. Clinical time and postoperative sensitivity after use of bulk-fill
(syringe and capsule) vs. incremental filling composites: a randomized clinical trial.
Brazilian Oral Research, v. 33, 2019.
VAN DIJKEN, Jan WV; PALLESEN, Ulla. Posterior bulk-filled resin composite
restorations: A 5-year randomized controlled clinical study. Journal of Dentistry, v. 51,
p. 29-35, 2016.
INTRODUÇÃO: A Leucemia é uma patologia maligna que afeta os glóbulos brancos. Ela tem
como principal características o aumento de células doentes na medula óssea, que substituem
as células sanguíneas sadias. Existem mais de 12 tipos de leucemia, porém 4 são os principais:
Leucemia mieloide crônica, leucemia mieloide aguda, leucemia linfocítica aguda e leucemia
linfocítica crônica. Dentre os seus fatores de risco, gênero e idade contribuem para um maior
número de óbitos, sendo de fundamental importância as suas análises. OBJETIVOS: Analisar
o número de óbitos por leucemia de pacientes residentes no Estado de São Paulo nos anos de
2011 a 2020, especificados por sexo e faixa etária. METODOLOGIA: Foi produzido um
estudo epidemiológico transversal descritivo quantitativo sobre os óbitos por leucemia em
pacientes residentes em São Paulo, através do Sistema de Informações hospitalares do SUS
(SIH/SUS), no site DATASUS. As variáveis analisadas foram sexo e 7 faixas etárias (20 a <
30, 30 a <40, 40 a <50, 50 a <60, 60 a <70 e 80<) no período de 2011 a 2020. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: Foram observadas 34274 internações decorrentes de leucemia no período em
questão. Destas, 4350 pacientes vieram a óbito, sendo 2324 (53,42%) do sexo masculino e 2026
(46,58%) do sexo feminino. Na análise das idades, a faixa etária com maior número de óbitos
foi de 60 a 69 anos do sexo masculino, com 526 óbitos e taxa de mortalidade de 16,42%. No
sexo feminino dentro desta mesma faixa etária, ocorreram 422 mortes, sendo a taxa de
mortalidade de 15,66%. Além disso, a menor diferença no número de óbitos entre os sexos
(0,58%) foi encontrada nos pacientes com idades entre 50 e 59 anos. As idades com menor
número de óbitos nas mulheres foram de 30 a 39 anos, com 169 mortes e nos homens entre 20
e 29 anos, chegando a 230 óbitos. A frequência relativa da faixa etária com maior número de
óbitos (60 a 69 anos) foi de 9,7% para o sexo feminino e 12,09% para o masculino. Em relação
a frequência relativa da idade com menor número de óbitos, obtivemos 3,88% para as mulheres
(30 a 39 anos) e 5,28% para os homens (20 a 29 anos). CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim
sendo, é notório que nos últimos 10 anos ouve um maior número de óbitos em pacientes do
sexo masculino causado por leucemia, nas idades entre 60 e 69 anos. Desse modo, é necessária
uma atenção maior do Sistema Único de Saúde a estes pacientes na prevenção e tratamento,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
2
Farmacêutica-Bioquímica. Graduada em Farmácia pela Universidade Federal do Ceará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
CHEN, Pao-Ju et al. Effects of Aromatherapy Massage on Pregnant Women's Stress and
Immune Function: a longitudinal, prospective, randomized controlled trial. The Journal
HADI, Niaz; HANID, Ali Akbar. Lavender Essence for Post-cesarean Pain. Pakistan
Journal Of Biological Sciences, [S.L.], v. 14, n. 11, p. 664-667, 15 maio 2011. Science
Alert. http://dx.doi.org/10.3923/pjbs.2011.664.667.
MOSHIRENIA, Fateme et al. The effects of inhalation aromatherapy with rose and
lavender at week 38 and postpartum period on postpartum depression in high-risk women
referred to selected health centers of Yazd, Iran in 2015. Iranian Journal Of Nursing
And Midwifery Research, [S.L.], v. 23, n. 5, p. 395, 2018. Medknow.
http://dx.doi.org/10.4103/ijnmr.ijnmr_116_16.
SHEIKHAN, Fatemeh et al. Episiotomy pain relief: use of lavender oil essence in
primiparous iranian women. Complementary Therapies In Clinical Practice, [S.L.], v.
18, n. 1, p. 66-70, fev. 2012. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.ctcp.2011.02.003.
Gabriel Matheus Batista Brito1; Crícia Regina Figueira Araújo2; Tafne Moraes Pereira3.
1,2,3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade do Estado do Pará (UEPA)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: A acne é uma das disfunções de pele mais recorrentes, sendo causada
pela obstrução e inflamação da unidade pilossebácea, podendo resultar de fatores
hormonais, genéticos, hábitos de vida, má alimentação, uso de medicamentos, ou ainda,
o stress. Após o término da fase inflamatória ativa, grande parte dos pacientes apresenta
cicatrizes atróficas, causada pela diminuição do colágeno e da gordura subcutânea. A
presença destas cicatrizes causam grande impacto psicossocial, acarretando em maior
incidência de transtornos como baixa autoestima, personalidade introvertida e depressão,
sendo assim, um problema de natureza estética e psicológica. Os procedimentos ablativos
vem sendo amplamente utilizados como forma de tratamento para esta condição, porém,
atualmente há uma crescente demanda pela realização de procedimentos menos
invasivos, objetivando a redução de complicações, bem como uma rápida recuperação do
paciente. O microagulhamento surge como uma alternativa, por consistir em uma técnica
minimamente invasiva, de baixo custo e rápida aplicação. O princípio deste tratamento é
a estimulação da produção de colágeno, sem ocasionar grandes danos no tecido epitelial.
OBJETIVOS: Conhecer os benefícios do microagulhamento no tratamento da cicatriz
atrófica de acne. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada
através de pesquisa nas bases de dados Google Acadêmico e PUBMED. Foram definidos
como critérios de inclusão: artigos publicados entre 2016 e 2021, no idiomas português e
inglês. Foram excluídos artigos duplicados, indisponíveis para acesso na íntegra ou que
abordassem a utilização do microagulhamento no tratamento de outras disfunções.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foram encontrados 47 artigos nas plataformas
utilizando os termos “microagulhamento” e “acne”. Após a aplicação dos critérios
definidos, 5 trabalhos foram selecionados para análise. Através da revisão dos artigos,
verificou-se que o microagulhamento consiste na utilização de dispositivos como o
dermaroller, uma ferramenta cilíndrica constituída por centenas de microagulhas que
podem variar de tamanho (de 0,5 a 3,0 mm). Para a aplicação, é necessário a utilização
de anestésico tópico, a fim de evitar desconforto ao paciente. Após esse processo, o
dispositivo é friccionado sobre a pele, causando microlesões, e assim, estimulando a
produção de novas fibras de colágeno, a fim de reparar as danificadas. Ocorre também a
dissociação dos queratinócitos, a liberação de citocinas, além da vasodilatação,
permitindo aos queratinócitos uma migração para o local, a fim de reestabelecer o tecido
lesionado. É iniciado então, o processo de cicatrização, dividido em três fases:
inflamatória, proliferativa e remodelamento. Nesta última fase ocorre, de maneira lenta,
a substituição do colágeno I pelo colágeno tipo III, que é mais resistente e duradouro,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Waléria Tomaz Pacífico1; João Gabriel Oliveira da Silva2; Kessya Raquel Araújo
Moura Teixeira3; Sarah Pietra Batista Nunes Façanha4; Fernanda Regina Vasconcelos
Fernandes Castro5.
1
Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza
2,3
Graduandos em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza
4
Graduanda em Fonoaudiologia pelo Centro Universitário Pitágoras
5
Fonoaudióloga. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A tireoidectomia consiste na remoção cirúrgica total ou parcial da
glândula tireóide, podendo trazer comprometimentos vocais, respiratórios e na
deglutição. As alterações podem surgir antes do diagnóstico, conjuntamente a sintomas
psíquicos de ansiedade e incerteza antes do tratamento. A atuação fonoaudiológica tem
início no pré-operatório, identificando e registrando os sintomas e queixas para
acompanhamento dos pacientes após o procedimento. Em casos de indecisão a aderência
da cirurgia, a fonoaudiologia possui a tarefa de estabelecer uma comunicação harmoniosa
de apoio e confiança, assim como um plano de cuidados ajustados e congruentes com
suas necessidades. OBJETIVOS: Analisar os cuidados adotados pelo profissional
Fonoaudiólogo no momento pré-operatório da tireoidectomia. METODOLOGIA: Esta
pesquisa realizou uma revisão bibliográfica sistemática, analisando a atuação do
fonoaudiólogo no pré-operatório da tireoidectomia. Foram analisados os estudos
publicados de 2015 a 2021, em português, tendo a Scielo e as bibliotecas digitais gratuitas
das universidades brasileiras como base de dados, utilizando os seguintes descritores:
"tireoidectomia", "pré-operatório" e “fonoaudiologia”. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Após a pesquisa inicial, foram identificados 23 estudos, destes excluídos
19 por duplicidade ou não apresentarem relação com os objetivos do estudo. Os
resultados apresentaram estudos prospectivos, quantitativos e descritivos, avaliando a
ocorrência dos sintomas sensoriais, desconforto no trato vocal e em vias aéreas digestivas;
a qualidade de vida em voz, xerostomia, mudanças da mucosa nasal, análise vocal
perceptivo auditiva e acústica de indivíduos encaminhados à tireoidectomia, antes da
realização do procedimento. Verificou-se que os 4 estudos selecionados, descreveram a
avaliação fonoaudiológica antecessora a cirurgia de tireoide como forma investigativa
dos aspectos e sintomas clínicos, confrontando com os achados pós intervenção cirúrgica.
Percebeu-se uma ausência da narrativa das ações que qualificam a fonoaudiologia como
preceptora dos pacientes e familiares no que concerne às particularidades que a patologia
exerce sobre a comunicação e deglutição antes do tratamento médico.
KOGA, Villa Marilu Rita; LEITE, Ana Paula Dassie; RIBEIRO, Vanessa Veis.
Qualidade de vida em voz de pacientes no pré-operatório de tireoidectomia. Rev.
CEFAC , São Paulo, v. 18, n. 5, pág. 1035-1041, outubro de 2016. Disponível em:
<http://www.scielo.br/scielo.php?script= sci_arttext & pid=S1516-18462016000501035\
lng= en\ nrm=iso>. Acesso em: 04 de maio de 2021.
SUGUENO, Lica Arakawa. Como eu trato disfonia após tireoidectomia com e sem
alteração de mobilidade laríngea. III Encontro Nacional do Departamento de Voz da
SBFa EXERCÍCIO PROFISSIONAL NA ÁREA DE VOZ. Sociedade Brasileira de
Fonoaudiologia - SBFA. São Paulo, Junho de 2009. Disponível em:
http://www.sbfa.org.br/portal/ANAIS_III_ENCONTRO.pdf Acesso em: 04 de maio
de 2021.
DORFMAN, Maria Elza Kazumi Yamaguti. Como eu lido com questões emocionais
em fononcologia. III Encontro Nacional do Departamento de Voz da SBFa EXERCÍCIO
PROFISSIONAL NA ÁREA DE VOZ. Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - SBFA.
São Paulo, Junho de 2009. Disponível em:
http://www.sbfa.org.br/portal/ANAIS_III_ENCONTRO.pdf Acesso em: 04 de maio
de 2021.
Dinara dos Santos1; Irlayne Costa 2; Gabriel Lima3; Nayara Sales4 Renata Clarice5
1,2,3,4,5
Graduada em Psicologia pela FACHO
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• LEMOS, L. I; SANTANA, M. S. Dependência de Jogos Eletrônicos: a possibilidade de
um novo diagnostico psiquiátrico. Revista de Psiquiatria Clínica. São Paulo, 2012.
1
Discente de Enfermagem pela Universidade de Pernambuco (UPE/FENSG);
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALENCASTRO ASA; MELO ESJ. Reflexões acerca da "infodemia" relacionada à covid-
19. Reme: Rev. Min. Enferm., v. 25, 2021.
BARCELOS TN et al. Análise de fake news veiculadas durante a pandemia de COVID-
19 no Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 45, 2021.
CLAVERO MVG; BAZÁN GR. Gestión informativa de la infodemia en medios
digitales: experiencia de las agencias de noticias. Revista Panamericana de Salud
Pública, v. 45, 2021.
FALCÃO, P; SOUZA, AB. Pandemia de desinformação: as fake news no contexto da
covid-19 no brasil. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em
Saúde, v. 15, n. 1, p. 55-71, 2021
GALHARDI CP et al. Fato ou Fake? Uma análise da desinformação frente à pandemia
da Covid-19 no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva., v. 25, p. 4201-4210, 2020.
MATTOS AM et al. Fake News em tempos de COVID-19 e seu tratamento jurídico no
ordenamento brasileiro. Escola Anna Nery, v. 25, 2021.
MODESTO JG et al. COVID-19 and attitudes toward social isolation: The role of
political orientation, morality, and fake news. Estud. psicol. (Natal), v. 25, n. 2, p. 124-
132, 2020.
NETO M et al. Fake news no cenário da pandemia de covid-19. Cogitare Enfermagem,
v. 25, 2020.
NIEVES-CUERVO GM et al. Infodemia: noticias falsas y tendencias de mortalidad por
covid-19 en seis países de américa latina. Revista Panamericana de Salud Pública, v.
45, 2021.
SOARES SSS et al. Enfermagem brasileira no combate à infodemia durante a pandemia
da covid-19. Cogitare enferm., v. 25, 2020.
YABRUDE ATZ et al. Desafios das Fake News com Idosos durante Infodemia sobre
Covid-19: Experiência de Estudantes de Medicina. Revista Brasileira de Educação
Médica, v. 44, n.1, 2020.
ZIELINSKI C. Infodemics and infodemiology: a short history, a long future. Revista
Panamericana de Salud Pública, v. 45, 2021.
1
Enfermeira pela Unime, e pós graduada em saúde pública com ênfase em saúde da
família
2
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda
em Medicina pela UFSB.
3
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
4
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
5
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda
em Medicina pela UFSB.
6
Fisioterapeuta Mestranda em Ciências da Saúde pela Universidade Nove de Julho
(UNINOVE)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A crise da saúde pública, ocasionada pelo SARS-COV-2, o agente
etiológico da COVID-19, tem se propagado no mundo de maneira drástica,
vulnerabilizando, dentre outros grupos populacionais, as gestantes. Diante das
complicações para a gestação, faz-se necessário refletir sobre o momento atual de
enfrentamento a COVID-19 na gestação e a importância do cuidado holístico, sobretudo
da equipe de enfermagem, a fim de superar os numerosos desafios que permeiam esse
contexto. OBJETIVOS: Mapear informações e refletir acerca dos impactos da covid19
no período gestacional, compreendendo o biopsicossocial da gestante.
METODOLOGIA: : Optou-se por uma revisão literária de abordagem qualitativa. Foi
utilizado as bases de dados: Biblioteca Virtual em saúde (BVS), National Library of
Medicine (MEDLINE), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Google
Acadêmico, usando os descritores: “Gestação”, “Impactos da Pandemia” e “COVID-19”.
Foi utilizado critérios de inclusão artigos em qualquer língua, existência de resumo, texto
completo gratuito, publicados a partir de 2020 e que atendiam aos critérios de
elegibilidade. Foram excluídos aqueles que estavam em outra língua.RESULTADOS E
DISCUSSÃO: É sabido que as gestantes estão mais suscetíveis às infecções respiratórias,
isso ocorre devido às mudanças fisiológicas que comprometem a tolerância à hipóxia,
atrelado a isso, experiências com outros vírus (SARSCoV, MERS-CoV, ZIKA E H1N1),
possibilitaram à comunidade está preparada para o pior cenário no surgimento de um
Brenda de Oliveira Silva¹; Diana Fonseca Correia²; Fred Mauro Miranda Galindo
Filho³; Emilly Louise Silva de Araújo4
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Rosângela. Perfil metabólico em mulheres de diferentes índices de massa
corporal com síndrome dos ovários policísticos. Revista Brasileira de Ginecologia e
Obstetrícia, Brasil, 35, p. 413-420, setembro, 2013.
REHME, Marta. Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de
síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos. Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol. 35, p. 562-568, dezembro, 2013.
JUNIOR, Angelo. Participação dos androgênios adrenais na síndrome dos ovários
policísticos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol. 32, p. 541-
548, novembro, 2010.
KOGURE, Gislane. Análise de força muscular e composição corporal de mulheres com
Síndrome dos Ovários Policísticos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia,
Brasil, Vol. 34, p. 316-322, julho, 2012.
REHME, Marta. Manifestações clínicas, bioquímicas, ultrassonográficas e metabólicas
da síndrome dos ovários policísticos em adolescentes. Revista Brasileira de Ginecologia
e Obstetrícia, Brasil, Vol. 35, p. 249-254, junho, 2013.
CAROLO, Adriana. Nutritional Counseling Promotes Changes in the Dietary Habits of
Overweight and Obese Adolescents with Polycystic Ovary Syndrome. Revista Brasileira
de Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol. 39, p. 692-696, outubro, 2017.
PEDROSO, Daiana. Frequência e fatores de risco para síndrome metabólica em mulheres
adolescentes e adultas com síndrome dos ovários policísticos. Revista Brasileira de
Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol. 34, p. 357-361, agosto, 2012.
KUBA, Valesca. Resistência Insulínica e Perfil Metabólico em Pacientes com Síndrome
dos Ovários Policísticos de Peso Normal e Sobrepeso/Obesidade. Arquivos Brasileiros
de Endocrinologia e Metabologia, Brasil, Vol. 50, p. 1026-1033, dezembro, 2006.
REHME, Marta. Contribuição do hiperandrogenismo para o desenvolvimento de
síndrome metabólica em mulheres obesas com síndrome dos ovários policísticos. Revista
Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol. 35, p. 562-568, dezembro, 2013.
ÁVILA, Márcio. Acantose nigricante: inter-relações metabólicas inerentes à síndrome
dos ovários policísticos. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Brasil, Vol.
36, p. 410-415, setembro, 2014.
Eduardo Gomes Marinho Filho¹; Larissa Helen Vasconcelos Regis², Rafaelle Vitória
Salvador de Assis³, Larissa Moreira da Silva Queiroz4, Sidrack Lucas vila Nova Filho5.
REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Luciana Jaramillo Caruso de. Medicalização das infâncias: entre os cuidados
e os medicamentos. Psicologia USP, v. 29, n. 3, p. 451-458, 2018.
CARVALHO, Diélly Cunha de et al. Uso de medicamentos em crianças de zero a seis
anos matriculadas em creches de Tubarão, Santa Catarina. Revista Paulista de Pediatria,
v. 26, p. 238-244, 2008.
LESSA, Marise de Araújo; BOCHNER, Rosany. Análise das internações hospitalares de
crianças menores de um ano relacionadas a intoxicações e efeitos adversos de
medicamentos no Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 11, n. 4, p. 660-674,
2008.
PEREIRA, Francis SVT et al. Automedicação em crianças e adolescentes. Jornal de
Pediatria, v. 83, p. 453-458, 2007.
SOUZA, Andressa Larissa Dias Müller de et al. Uso de medicamentos em crianças
menores de um ano. Revista da Sociedade Brasileira de Enfermeiros Pediatras, v. 20,
n. 1, p. 31-9, 2020.
TELLES FILHO, Paulo Celso Prado; PEREIRA JÚNIOR, Assis do Carmo.
Automedicação em crianças de zero a cinco anos: fármacos administrados,
conhecimentos, motivos e justificativas. Escola Anna Nery, v. 17, n. 2, p. 291-297, 2013.
Sara Emilli Félix de Sousa Ribeiro1; Andreza Sousa dos Reis2; Natália Cristiane Silva3;
Suellem Cristina de Sousa Oliveira Santos4; Clara Carneiro Brito5; Lindalva de Moura
Rocha6.
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão
2,3,4,5
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Maranhão
5
Doutoranda em Biotecnologia pela Rede RENORBIO na Universidade Federal do Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A caracterização do envelhecimento pode ser feita observando
diversas mudanças que são ocasionadas por fatores intrínsecos ou extrínsecos no decorrer
de sua vida. Há a perda gradual da saúde, uma diminuição na funcionalidade, além da
instabilidade emocional. A violência contra o idoso é caracterizada como ações que
prejudiquem ou causem aflição à vitima podendo ser de forma repetida ou única tendo
uma relação de confiança ou expectativa com o agressor. Um dos ambientes mais comuns
desse acontecimento, é o próprio lar do idoso por familiares ou cuidadores, o que
promulga o medo da denúncia, pois sendo a família o núcleo primário do idoso, há o
medo do abandono, de retaliações ou até mesmo, por serem parentes próximos, o receio
de que haja a prisão do agressor (MORAES et al., 2020). Diante desses dados, o estatuto
do idoso torna obrigatório que o profissional da saúde, especialmente o enfermeiro, faça
a denúncia dos casos, considerando a atuação na linha de frente do atendimento à
população, podendo identificar os primeiros sinais da violência, sendo o papel da
enfermagem essencial nesse contexto. OBJETIVOS: Observar com base na literatura as
causas da violência contra idosos no meio familiar e o papel da enfermagem frente a esse
problema. METODOLOGIA Foi realizado levantamento bibliográfico nas bases de
dados MEDLINE, Lilacs e SciELO entre os anos de 2011 e 2021 utilizando descritores:
idoso; violência doméstica; intrafamiliar e envelhecimento. Houve a inclusão de artigos
em português, inglês e espanhol, que se encaixavam na temática proposta, no critério de
exclusão foram descartados os textos incompletos, revisões de literatura, artigos com
mais de dez anos de publicação ou que não tinham contexto com a temática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os motivos para o aumento de agressões aos maiores
de 60 anos, aponta para a falta de estrutura econômica e social, bem como a
subnotificação dos acontecimentos, seja por terceiros ou pelo próprio idoso
(RODRIGUES et al., 2020). A intervenção é realizada através da promoção do Plano de
Enfrentamento da Violência Contra a Pessoa Idosa, além de orientações ao idoso e aos
parentes próximos, se necessário os encaminhando para terapia, ou realizando o
afastamento do idoso a fim de preservar sua saúde (ALARCON et al., 2021). O cuidado
de enfermagem frente a violência advinda contra o idoso é de suma importância, de modo
a compreender os maus-tratos provocados pela esfera familiar, partindo disso, a mesma
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio Castanhal
Arthur Alberto Scatena de Souza¹; Geovanna Maria Ramos Porto de Souza²; Luciana
Estevam Simonato³
¹,²Graduando em Odontologia pela Universidade Brasil campus Fernandópolis
³Cirurgiã-dentista. Doutora em Engenharia Biomédica e professora pela Universidade
Brasil campus Fernandópolis
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: O parasitismo é uma relação entre seres no qual um ser habita o outro
e é patologia mais comum em seres humanos que se caracteriza por parasitos viverem na
luz intestinal de indivíduos causando riscos à saúde e podendo gerar danos irreversíveis.
Somam-se a isto, os determinantes e condições socioambientais, como saneamento
básico, educação e tipo de moradia da população, como fatores agravantes. OBJETIVO:
O presente estudo possui como objetivo analisar as intercorrências mais frequentes das
enteroparasitoses pediátrica, bem como a influência dos fatores socioeconômicos na
prevalência dessas infecções. MÉTODOS: Para esta revisão bibliográfica foram
analisados artigos contidos nas bases de dados do Google acadêmico e SciElo, levando-
se em consideração publicações dos últimos 5 anos, de 2016 à 2021, e textos da língua
portuguesa. Foram obtidos 3.800 artigos no total da pesquisa e selecionados 3 à medida
que tiveram maior relação com o tema e o objetivo do estudo. Nesse viés, constatou-se
que as crianças são expostas às infecções em uma idade que, além de serem
imunologicamente imaturas, apresentam hábitos com pouco asseio e contato interpessoal
muito próximo e em ambientes fechados, como as creches, e, assim, têm-se situações em
que apresentam características epidemiológicas que favorecem a transmissão de
patógenos incluindo os parasitas intestinais (CORRÊA, 2018). RESULTADOS E
DISCUSSÃO: As enteroparasitoses são infecções causadas por parasitas intestinais que
atinge as crianças por terem maior exposição ao ambiente, assim como por possuírem um
sistema imunológico imaturo e por ainda estarem desenvolvendo hábitos higiênicos, estão
mais susceptíveis aos parasitas (STOKMANN et al., 2018). Por meio de exames
parasitológico, melhor forma de diagnóstico, observou-se que as infecções por
protozoários mais frequentes em crianças são: Blastocystis, Giardia duodenalis, Ascaris
lumbricoides, Trichuris trichiura, Etamoeba coli e a Endolimax nana, apresentando
quadros diarreicos, perda de peso, dores abdominais, cansaço e irritabilidade, como
sintomas. Nesse sentido, as infecções de origem protozoária foram mais prevalentes na
população de estudo porque diferentemente dos helmintos, os protozoários possuem
cistos que ao serem eliminados pelas fezes, estarão aptos a infectar novos hospedeiros.
Através de uma análise de casos de parasitoses no Brasil, pôde identificar que a
prevalência de casos de helmintos foi significativa em crianças do Goiás. O A.
Lumbricoides apresentou uma prevalência de até 70% sendo o mais predominante,
enquanto o protozoário mais aparente entre os dados do estudo é a G. lamblia, com uma
1,2,3,4,5
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio Castanhal
6
Enfermeira. Mestranda em Epidemiologia e Vigilância em Saúde pelo Instituto Evadro
Chagas
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
ULHAQ et al. Prevalence of intestinal parasitic diseases in school children of rural areas
of district Lower Dir, Pakistan. Brazilian Journal of Biology, v. 82, n. e243150, p. 1-
8, 2022.
Introdução: A tuberculose droga resistente (TB DR) pode ser caracterizada como
monorresistente (resistência a apenas um fármaco), polirresistente (resistência a dois ou
mais fármacos, exceto a combinação Rifampicina e Isoniazida), multirresistente
(resistência a pelo menos Rifampicina e Isoniazida) ou de resistência extensiva
(resistência à Rifampicina e Isoniazida acrescida de resistência a fluoroquinolona e aos
injetáveis de segunda linha). Nesse sentido, um dos maiores desafios para o controle da
tuberculose (TB) no mundo é o tratamento da TB DR, pois, em muitos casos, necessita
do uso de drogas de segunda linha e da formulação de esquemas terapêuticos de maior
duração. A geração de cepas resistentes do M. tuberculosis ocorre tanto devido à infecção
por microrganismo já resistentes, quanto pelo uso inadequado ou incompleto do regime
de tratamento, com a seleção de bacilos mutantes resistentes. Assim, uma das estratégias
para a prevenção da TB DR é o tratamento de alta qualidade e especificidade de todos os
casos de TB e, para tanto, é necessário o conhecimento acerca do perfil de resistência do
bacilo nas diferentes regiões. Objetivos: Traçar o perfil de resistência aos
antituberculosos nos casos de TB diagnosticados no estado de Santa Catarina entre 2016
e 2020. Métodos: Foi realizado um estudo epidemiológico transversal descritivo, com 59
casos, sobre o número de casos de Tuberculose resistentes a antituberculosos
diagnosticados em Santa Catarina entre 2016 e 2020. Para isso, a coleta de dados foi feita
através do Ministério da Saúde do Brasil, no Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde do Brasil (DATASUS), por meio da plataforma Tabnet, por onde se
acessou os dados sobre epidemiologia e morbidade disponibilizados pelo Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN) - Casos de Tuberculose desde de 2001.
Foram incluídos somente casos diagnosticados entre 2016 e 2020, cujo teste de
sensibilidade foi positivo para resistência a Isoniazida ou para Rifampicina, para
resistência contra Rifampicina e Isonizida e resistência contra fármacos de 1ª linha. Foram
excluídos casos notificados com teste de sensibilidade em branco, casos sensíveis,
ignorados e em andamento. Resultados: Foram observados 59 casos de tuberculose
resistentes a antituberculosos entre 2016 e 2020 em Santa Catarina. Verificou-se ainda
que a resistência a Isoniazida e Rifampicina juntas foi a mais prevalente (21 casos no
período), seguida da reristência a drogas de primeira linha em geral (16 casos), resistência
a Isoniazida (14 casos) e a Rifampicina (8 casos). Diante disso, a resistência a resistência
a Isoniazida e Rifampicina teve uma frequência relativa predominante de 35,6%, drogas
de primeira linha 27,1%, Isoniazida 27,7% e Rifampicina 13,5%. Considerações Finais:
Referências:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIL, L. H. S. Urban and suburban malaria in Rondônia (Brazilian Western Amazon) II:
perennial transmissions with high anopheline densities are associated with human
environmental changes. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, [s. l.], v. 102, n. 3, p.
271-276, 2007.
KATSURAGAWA, T. H. et al. The Dynamics of Transmission and Spatial Distribution
of Malaria in Riverside Areas of Porto Velho, Rondônia, in the Amazon Region of
Brazil. PLOS ONE, Liverpool, v. 5, n.2, p. e9245, 2010.
PARISE, É. V.; ARAUJO, G. C.; CASTRO, J. G. D. Situação epidemiológica da
malária no Estado do Tocantins, Brasil, a partir da emancipação política e
administrativa, 1989 a 2009. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 21, n. 1, p. 129-140,
2012.
1,2,3,4,5,6
: Graduandos em medicina pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública
(EBMSP)
E-mail autor principal: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Maycon Carvalho de lima1; Sarah Jéssica Maia dos Santos2; Francisco Renam da Silva
Almeida3; Andressa Farias de Araújo4; Dayan de Araujo Marques5; Anne Grace
Andrade da Cunha Marques6.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. SANTOS, Andréia Pereira dos et al. Tendência da Mortalidade por Câncer
Colorretal no Estado do Paraná e no Município de Foz do Iguaçu, 1980 a 2013. Revista
Brasileira de Cancerologia. v.63, n.2, p.87-93, 2017.
12. LEVORATO, Cleice Daiana et al. Fatores associados à procura por serviços de
saúde numa perspectiva relacional de gênero. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de janeiro,
Vol. 19 n.4, p.1263-1274, Abr. 2014.
15. GOMES, Romeu et al. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do
que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens com ensino
superior. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, Vol. 23 n.3, p.565-574, Mar. 2007.
16. NEVES, Fabrícia Junqueira das, et al. Mortalidade por câncer de cólon e retos nas
capitais brasileiras no período de 1980-1997. Arq. Gastroenterol. [online]. v.42, n.1, p.63-
70, 2005.
22. ALBRECHT, Cristina Arthmar Mentz et al. Mortalidade por câncer de mama em
hospital de referência em oncologia, Vitória, ES. Rev. bras. epidemiol. São Paulo, vol.16,
n.3, p.582-591, Sept. 2013.
24. FENG, Yang. et al. O efeito do estado civil por idade em pacientes com câncer
colorretal nas últimas décadas: uma análise baseada em SEER. Jornal Internacional de
Doença Colorretal, V.33, n.8, p.1001-1010, Ago. 2018.
(https://link.springer.com/article/10.1007%2Fs00384-018-3017-7)
Romila Martins de Moura Stabnow Santosr1; Iara Angélica da Silva Lima2; Marcelino
Santos Neto3; Iolanda Graepp Fontoura4; Floriacy Stabnow Santos5
1
Profissional de educação física. Discente do Programa de Pós-graduação em Saúde e
Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão (PPGST/UFMA).
2
Enfermeira. Graduada pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
,3
Farmacêutico bioquímico. Docente da graduação em enfermagem e do Programa de
Pós-graduação em Saúde e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão
(PPGST/UFMA).
4
Enfermeira. Docente da graduação em enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA)
5
Enfermeira. Docente da graduação em enfermagem e do Programa de Pós-graduação em
Saúde e Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão (PPGST/UFMA).
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS
BARBOSA, E. M.; OLIVEIRA, A. S.S.; GALIZA, D. D. F.; BARROS, V. L.;
AGUIAR, V. F.; MARQUES, M. B. Perfil sociodemográfico e obstétrico de parturientes
de um hospital público. Rev. Rene. Vol. 18 n. 2 p. 227-233. 2017.
Jéssica de Carvalho de Morais1; Amanda Baêta Reis Araújo dos Santos2; Beatriz Karina
Bandeira Figueiredo3; Rayana Mairla Correa Gomes4; Fernando Cesar Vilhena Moreira
Lima5
1,2,3,4
Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Santa Terezinha – CEST
5
Fisioterapeuta. Docente da Faculdade Santa Terezinha CEST
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS:
Branco, J. C., Cardoso, M. F., Anapaz, V., Lourenço, L. C., Oliveira, A. M.,
Rodrigues, C. G., Santos, L., & Reis, J. A. (2019). Vitamin D Deficiency in a
Portuguese Cohort of Patients with Inflammatory Bowel Disease: Prevalence
and Relation to Disease Activity. GE Portuguese journal of gastroenterology, 26(3),
155–162. https://doi.org/10.1159/000488744
Hausmann, J., Kubesch, A., Amiri, M., Filmann, N., & Blumenstein, I. (2019).
Vitamin D Deficiency is Associated with Increased Disease Activity in Patients
with Inflammatory Bowel Disease. Journal of clinical medicine, 8(9), 1319.
https://doi.org/10.3390/jcm8091319
Gubatan, J., & Moss, A. C. (2018). Vitamin D in inflammatory bowel disease:
more than just a supplement. Current opinion in gastroenterology, 34(4), 217–225.
https://doi.org/10.1097/MOG.0000000000000449
Fletcher, J., Cooper, S. C., Ghosh, S., & Hewison, M. (2019). The Role of Vitamin
D in Inflammatory Bowel Disease: Mechanism to Management. Nutrients, 11(5),
1019. https://doi.org/10.3390/nu11051019
Li, J., Chen, N., Wang, D., Zhang, J., & Gong, X. (2018). Efficacy of vitamin D in
treatment of inflammatory bowel disease: A meta-analysis. Medicine, 97(46),
e12662. https://doi.org/10.1097/MD.0000000000012662
Lin, Z., & Li, W. (2016). The Roles of Vitamin D and Its Analogs in Inflammatory
Diseases. Current topics in medicinal chemistry, 16(11), 1242–1261.
https://doi.org/10.2174/1568026615666150915111557
Limketkai, B. N., Bechtold, M. L., & Nguyen, D. L. (2016). Vitamin D and the
Pathogenesis of Inflammatory Bowel Disease. Current gastroenterology reports,
18(10), 52. https://doi.org/10.1007/s11894-016-0526-9
Burrelli Scotti, G., Afferri, M. T., De Carolis, A., Vaiarello, V., Fassino, V., Ferrone,
F., Minisola, S., Nieddu, L., & Vernia, P. (2019). Factors affecting vitamin D
deficiency in active inflammatory bowel diseases. Digestive and liver disease :
official journal of the Italian Society of Gastroenterology and the Italian Association
for the Study of the Liver, 51(5), 657–662. https://doi.org/10.1016/j.dld.2018.11.036
Nielsen, O. H., Hansen, T. I., Gubatan, J. M., Jensen, K. B., & Rejnmark, L. (2019).
Managing vitamin D deficiency in inflammatory bowel disease. Frontline
gastroenterology, 10(4), 394–400. https://doi.org/10.1136/flgastro-2018-101055
Frigstad, S. O., Høivik, M. L., Jahnsen, J., Cvancarova, M., Grimstad, T., Berset, I.
P., Huppertz-Hauss, G., Hovde, Ø., Bernklev, T., Moum, B., & Jelsness-Jørgensen,
REFERENCIAS
KLIPPEL, Yara Aparecida Martini; DE CAMARGO, Denise. Processo participativo
entre profissionais de saúde para integrar o atendimento à criança vítima de
violência. Revista Pesquisas e Práticas Psicossociais, v. 10, n. 2, p. 340-353, 2015.
COSTA, Susi Nayara Gonçalves da et al. Acidentes Infantis: conhecimento e percepção
de educadoras de creches. Revista de enfermagem UFPE on line, p. 3845-3852, 2017.
DE LIMA, Essyo Pedro Moreira et al. Identificação dos conhecimentos de mães na
prevenção de acidentes domésticos com crianças da primeira infância. Enfermagem em
Foco, v. 9, n. 4, 2018.
NASCIMENTO, Edinalva Neves et al. INTER-SECTOR ACTIONS TO PREVENT
ACCIDENTS IN CHILDREN EDUCATION: TEACHER’S ASSESSMENTS AND
STUDENTS’KNOWLEDGE. Journal of Human Growth and Development, v. 23, n.
1, p. 99-106, 2013.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ARAÚJO JÚNIOR, Júlio Leite de et al. Urgências, emergências médicas e terapêutica
empregada no consultório odontológico. ARCHIVES OF HEALTH
INVESTIGATION, v. 10, n. 3, p. 402-407, 2021.
Bárbara dos Santos Limeira1; Rocilda Castro Pinho2; João Marinho Maciel3; Pamylla
Fortes Tanikawa Lima4 Marcela de Oliveira Feitosa5
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão
3
Enfermeiro. Departamento de Atenção Básica do Município de Imperatriz.
4
Terapeuta Ocupacional. Departamento de Atenção Básica do Município de Imperatriz.
5
Enfermeira. Docente na Universidade Federal do Maranhão.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
1
Ingrid Kelly Morais Oliveira; 2Larissa Cavalcante Fonteles Araújo; 3Maria Daniela
Rodrigues Ribeiro; 4Dafne Lopes Salles
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual Vale do Acaraú
2
Enfermeira. Gerente do Programa Saúde na Escola
3
Pedagoga. Subgerente do Programa Saúde na Escola
4
Enfermeira. Doutora em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Ceará
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIA, C.M. Saúde e educação: contribuições do programa saúde na escola na educação
básica. Boletim Informativo Unimotrisaúde em Sociogentologia, v. 17, n. 1, 2020.
Disponível em: https://www.periodicos.ufam.edu.br/index.php/BIUS/article/view/7195.
Raquel Sales Rocha1; Lana Paula Cardoso Moreira2; Renato Dias dos Santos3; 4 Fuad
Ahmad Hazime
1, 2
Graduando (a) em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba-
UFDPar
3
Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Piauí
4
Fisioterapeuta. Doutor em ciências da reabilitação pela Universidade de São Paulo
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DAI, Lianpan; GAO, George F. Viral targets for vaccines against COVID-19. Nature
Reviews Immunology, [S.L.], v. 21, n. 2, p. 73-82, 18 dez. 2020. Springer Science and
Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/s41577-020-00480-0. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33340022/>. Acesso em: 01/10/2021
HUANG, Chaolin et al. Clinical features of patients infected with 2019 novel coronavirus
in Wuhan, China. The Lancet, [S.L.], v. 395, n. 10223, p. 497-506, fev. 2020. Elsevier
BV. http://dx.doi.org/10.1016/s0140-6736(20)30183-5. Disponível em:
<https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31986264/>. Acesso em: 30 set. 2021.
Wellimgton César Monteiro da Silva¹; Hádassa Joshua da Silva Sicsú²; Danieli Xavier
da Costa3
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pelo Centro Universitário São Lucas
INTRODUÇÃO: O câncer é uma das doenças mais temidas no mundo inteiro, devido
alguns tumores não apresentarem tratamento curativo, principalmente quando
diagnosticados tardiamente. Estima-se que os pacientes com neoplasias apresentam
metástase cutânea/ulcerações oncológicas em 5 a 10% dos casos e nos mais variados
locais, apresentando odores, sangramentos, exsudação e difícil cicatrização, impactando
a qualidade de vida. As feridas oncológicas são formadas pela infiltração das células
malignas do tumor nas estruturas da pele, levando a formação de uma ferida exofítica. O
profissional enfermeiro deve compreender todos os comprometimentos do paciente e de
sua doença para traçar um plano efetivo de cuidado. OBJETIVO: Sistematizar a
assistência de enfermagem ao portador de feridas oncológicas através de um protocolo
assistencial. METODOLOGIA: O presente resumo é do tipo relato de experiência,
desenvolvido na disciplina de Projeto Integrador - Instrumentação Médico-Cirúrgico da
instituição de ensino em 2020, por acadêmicos de enfermagem e refere-se a elaboração
de um protocolo para manejo de feridas oncológicas. Foi subsidiado por meio do
levantamento de informações nas principais bases de dados (BVS e SCIELO), bem como
em manuais do Instituto Nacional do Câncer (INCA), livros e outros protocolos
institucionais, após isso, as informações foram sintetizadas e organizadas de forma
didática, para melhor compreensão. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O protocolo
finalizado apresenta primeiramente as formas de avaliação e classificação das feridas
neoplásicas, quanto a localização, origem, aspecto, estadiamento, dor e odor.
Posteriormente elencou-se as intervenções de enfermagem: avaliação e abordagem da
ferida, controle da dor, odor, exsudato e prurido, abordagem da necrose, fístulas cutâneas
e sangramento. Por fim, detalhou-se os 09 tipos de coberturas encontradas, bem como
mecanismo de ação, tempo de troca, indicação e contraindicação, visto que alcançar a
cicatrização não é o foco do tratamento, mas proporcionar controle dos agravos e
melhorar a qualidade de vida. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O enfermeiro permanece
grande tempo junto ao paciente, por isso, pode contribuir para aumentar o conforto do
mesmo e aliviar sua dor. O tratamento deve ser paliativo, priorizando a redução dos sinais
e sintomas e elevando a qualidade de vida. O protocolo contribui para a capacitação do
profissional enfermeiro, visto a quantidade de coberturas disponíveis, visando qualidade
de atendimento ao paciente oncológico.
Palavras-chave: Cuidados Paliativos; Cuidados de Enfermagem; Feridas Neoplásicas.
SOUZA et al. Odor evaluation scales for odor in neoplastic wounds: an integrative
review. Rev Bras Enferm [Internet], v. 71, p. 2552-2560, 2018.
João Pedro Carneiro Gallavotti1; Amanda da Silva Barreiros2; Pamella Souza Macedo3;
Marcella Seguro Gazzinelli4; Ana Luiza Pazinatto Vago5; Lisa Franceschetto Milleri6.
1
Acadêmico de Medicina pela Universidade Vila Velha (UVV);
2
Acadêmica de Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES)
3
Acadêmica de Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia
de Vitória (EMESCAM);
4,5
Acadêmica de Medicina pela Faculdade Brasileira Multivix (MULTIVIX) Vitória-ES;
6
Médica. Residente de Dermatologia na Santa Casa de Misericórdia de Vitória.
INTRODUÇÃO: A psoríase é uma doença sistêmica, de curso crônico, que pode levar
a um comprometimento cutâneo leve a extenso, além do couro cabeludo, unhas e
articulações. Quanto a etiopatogenia, apresenta um comportamento imunomediado e
complexo, com participação de interleucinas e citocinas inflamatórias, que desencadeiam
a ativação de células T efetoras e sua expressão. Algumas comorbidades podem estar
intimamente associadas a este processo fisiopatológico, dentre as principais, síndrome
metabólica, doença inflamatória intestinal, uveítes e artrites. O diagnóstico é clínico,
onde, na maioria das vezes, expressa-se com placas bem delimitadas, eritematosas, com
escamas prateadas localizadas principalmente em face extensoras dos membros. A
psoríase na infância pode assumir diferentes graus de comprometimento e gravidade,
envolvendo questões de aparência física, afetando, de modo prospectivo, interações
sociais e autoestima do paciente. OBJETIVOS: Revisar na literatura científica as
principais manifestações clínicas da psoríase na infância, assim como as opções
terapêuticas e o prognóstico. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão bibliográfica
realizada através do banco de dados PubMed. Os Descritores em Ciências da Saúde
utilizados foram “Psoriasis”, “Child” e “Dermatology”. Os critérios de inclusão foram
artigos publicados entre 2016 e 2021, com acesso online. Os critérios de exclusão foram
artigos que fugiam ao tema ou que não possuíam metodologia adequada para alcance do
objetivo. Feita a análise, foram selecionados 6 artigos para fundamentar esse estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diferente da bem delineada manifestação em adultos,
na população pediátrica, se apresenta com diferentes, distribuição, morfologia e sintomas
clínicos, a depender da idade. Em bebês, geralmente ocorrem placas eritematosas
levemente elevadas na área de fralda, envolvendo as dobras inguinais, e placas escamosas
no couro cabeludo. Em crianças mais novas, a apresentação normalmente se dá por placas
eritemato-descamativas no couro cabeludo, face e áreas flexurais, já em crianças de idade
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CLINE, Abigail et al. Biologic Treatment Options for Pediatric Psoriasis and Atopic
Dermatitis. Children, Basel, Switzerland, p. 1-10, 11 set. 2019. DOI
https://doi.org/10.3390/children6090103. Disponível em: https://www.mdpi.com/2227-
9067/6/9/103. Acesso em: 10 out. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Angélica Ruas Moreira1; Ana Clara Rodrigues Marques2; Nilza Ferreira Tupiná Neta3;
Larissa Tolentino Lôpo4; Aurelina Gomes e Martins5
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros.
4
Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual de Montes Claros.
5
Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde. Docente do curso de Enfermagem da
Universidade Estadual de Montes Claros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA et al. Qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas. Acta paul.
Enferm., v. 32, n. 2, p. 194-201, 2019.
Ana Caroliny Eugenio1; Maria Eduarda Lopes de Macedo Bezerra2; Teresinha Oliveira
Lima de Araújo3; Jordania Alves da Silva4; Arianny Luiza Barros de Santana⁵
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal Fluminense
2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade UNIFTC
4
Graduanda em Enfermagem pelo Instituto Superior de Educação Ibituruna (ISEIB)
⁵Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A Doença Alzheimer é caracterizada por distúrbios progressivo da
memória e outras funções cognitivas. Existem alguns sintomas como por exemplo: O
afeto dos processos de aprendizado, diminuição na aquisição de novas informações,
diminuição da capacidade de aprendizado novo e dificuldade de lembrar acontecimentos
recentes. O indivíduo torna-se progressivamente incapaz de desempenhar atividades da
vida diária (trabalho, lazer, vida social). Cuidar de si mesmo (cuidar do próprio asseio
pessoal, vestir-se, alimentar-se). A perda da linguagem e da capacidade de desempenhar
tarefas de nomear pessoas e objetos. Diante disso, a doença passa por alguns estágios que
caracteriza-se; o estágio 1 que é a fase inicial. Estágio 2 que é a fase intermediária e
estágio 3 que é o estágio grave. OBJETIVOS: Identificar, através da literatura científica,
os tratamentos realizados em pacientes com doença de Alzheimer. METODOLOGIA:
Revisão integrativa da literatura realizada através das bases de dados IBECS e LILACS,
através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): "Demência"; "Doença
de Alzheimer" e "Reabilitação Cognitiva"; combinados entre si pelo operador booleano
AND. A busca ocorreu no mês de Agosto de 2021. Adotaram-se como métodos de
inclusão: artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português e espanhol, que
contemplassem o tema, nos últimos cinco anos. Para os critérios de exclusão:
monografias, dissertações, revisões de literatura, teses, artigos que fugissem da temática
e que estivessem repetidos nas bases de dados. Após adotar os critérios de inclusão e
exclusão foram selecionados 7 estudos para compor a revisão. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Com base na análise dos artigos, evidenciou-se que além da terapia
medicamentosa, há também terapias não medicamentosas, como: a prática de atividades
físicas e exercícios cognitivos que melhoram tanto a cognição, quanto o estado funcional
de pacientes com Alzheimer. Os exercícios físicos influenciam na qualidade de vida dos
idosos, pois possibilita melhorias no equilíbrio, diminuindo o risco de quedas, além do
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
E-mail: [email protected]
RESUMO
RESUMO
INTRODUÇÃO: A transfusão de sangue ganhou ênfase a partir de grandes eventos
históricos como, as primeiras transfusões de sangue humano, no século XVII, em Paris
realizada por Jean Denis em 1667; a descrição dos grupos sanguíneos do sistema ABO,
pelo pesquisador austríaco Karl Landsteinerem em 1900 e a subsequente descoberta do
fator Rh em 1940 por Landsteiner e Wiener. Mesmo com o progresso na segurança dos
hemoderivados alogênicos nas transfusões os riscos potenciais de infecção por vírus,
bactérias e outros patógenos permanecem, sendo o concentrado plaquetário (CP) o
produto sanguíneo que apresenta maior risco de infecção, sepse e morte, devido
principalmente à contaminação bacteriana. OBJETIVOS: Discorrer sobre a relação da
contaminação bacteriana de CP como sendo a principal causa de reação transfusional.
METODOLOGIA: O estudo é uma revisão integrativa da literatura, no qual foi realizada
uma coleta de dados a partir de estudos originais, através de levantamento bibliográfico
e da análise dos resultados no período compreendido entre agosto a setembro de 2021. As
bases de dados utilizadas para a pesquisa dos artigos foram National Library of Medicine
and National Institutes of Health (PUBMED), Literatura Latino-Americana e do Caribe
em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Eletronic Library Online (SciELO). A busca
dos artigos científicos foi realizada mediante o cruzamento de descritores DeCS/ MeSH.
Os critérios de inclusão foram estudos que tratavam da associação entre AVL e IRAS, já
os critérios de exclusão foram estudos repetidos e que não abordavam a temática da
pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A transfusão de CP pode ter fins profiláticos
ou terapêuticos, sendo essencial no tratamento e gestão de uma ampla variedade de
condições, incluindo hematológicas, oncológicas, hepáticas, gastrointestinais,
hemorrágicas e também distúrbios trombocitopênicos e pacientes que passam por
quimioterapia ou transplantados de medula óssea. Sendo assim, os receptores são
pacientes imunocomprometidos e, desta forma, apresentam maior susceptibilidade a
infecção e reação pós transfusional devido aos efeitos mielossupressores e imunológicos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SATAKE, M. et al. Platelet safety strategies in Japan: impact of short shelf life on the
incidence of septic reactions. Transfusion, v. 60, n. 4, p. 731-738, 2020. Disponível
em: <https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32119134/>. Acesso em: 23 ago. 2021.
WALKER, B. S. et al. The comparative safety of bacterial risk control strategies for
platelet components: a simulation study. Transfusion, v. 60, n. 8, p. 1723-1731, 2020.
Disponível em: < https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32632927/>. Acesso em: 20 ago.
2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CORDINHÃ, C. et al. Plagiocefalia posicional: como atuar? Saúde infantil, [S.l.], v. 34,
n. 1, p. 30-35, abr./2012.
Yasmin Lima Caldas1; Lidiany Alves França2; Luciana Oliveira de Carvalho3 Renata
Laureano da Silva4
1,2
Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário Tiradentes - UNIT/Al
3
Psicóloga, Hospital Geral do Estado - HGE/Al
4
Psicóloga, Centro Universitário Tiradentes - UNIT/Al
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIA:
PASCOAL, M.; KIOROGLO, P. da S.; BRUSCATO, W. L.; MIORIN, L., A.; SENS, Y.
A. dos S.; JABUR, P. (2009). A importância da assistência psicológica junto ao paciente
em hemodiálise. Revista da SBPH, 12(2), 2-11. Recuperado em 23 de junho de 2021, de
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
08582009000200002&lng=pt&tlng=pt.
Luana Sertão Felipe Teixeira1; Amanda Fonseca Alves2; Ana Beatriz Souza Machado3;
Jhenifer Ferreira Barros4; Ricardo Elias do Vale Lima5
UniEVANGÉLICA.
5
Doutorando em Ciências Ambientais pela Universidade Evangélica de Goiás –
UniEVANGÉLICA.
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
LOPES, L.; LEÃO, M. Incêndio atinge área próxima ao Parque Altamiro de Moura
Pacheco, na BR-153. G1. Disponível em:
https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2019/08/24/incendio-atinge-area-proxima-ao-
parque-altamiro-de-moura-pacheco-na-br-153.ghtml. Acessado em: 18 de setembro de
2020.
SEMAD. Incêndios na APA João Leite e no Parque Estadual dos Pirineus são
extintos.. Acesso em: 18 setembro de 2020.
Pedro César de Souza1*, Jéssica Karen de Souza Mesquita2, Marília Júlia Lins da Silva
Villa Nova 2
1,2,3
Centro Universitário Mauricio de Nassau, Recife, PE, Brasil;
*
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gonçalves JT, Schafer ST, Gage FH. Adult Neurogenesis in the Hippocampus: From
Stem Cells to Behavior. Cell. 2018;167(4):897-914.
Becker S. Neurogenesis and pattern separation: Time for a divorce. to Appear Wiley
Interdiscip Rev Cogn Sci. 2021:1-15.
Inta D, Cameron HA, Gass P. New neurons in the adult striatum: from rodents to
humans. Trends Neurosci. 2020;38(9):517-523.
Aimone JB, Li Y, Lee SW, Clemenson GD, Deng W, Gage FH. Regulation and
Function of Adult Neurogenesis: From Genes to Cognition. Physiol Rev.
2020;94(4):991-1026.
Ransome MI, Renoir T, Hannan AJ. Hippocampal Neurogenesis, Cognitive Deficits and
Affective Disorder in Huntington’s Disease. Neural Plast. 2019;2019:1-7.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Gurupi
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda de Enfermagem da Universidade de Gurupi
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Alane da Silva Tôrres1; Carina Nunes de Lima2; Sheylla Millene Silva3; Celina César
Daniel4 Iolanda Barbosa Tôrres5 Simone Barroso de Carvalho6.
1
Enfermeira. Pós-Graduada em Enfermagem Obstétrica - Rede Cegonha pela
Universidade Federal de Minas Gerais/Universidade Federal do Piauí.
2
Enfermeira. Pós-Graduanda em Saúde da Família pela Faculdade FAVENI.
3
Enfermeira. Pós-Graduada em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí.
4
Enfermeira. Pós-Graduada em Saúde da Família pela Universidade Federal do Piauí.
5
Graduanda em Bacharelado em Enfermagem pela Faculdade UNINASSAU
6
Enfermeira. Mestre em Saúde e Comunidade pela Universidade Federal do Piauí.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Samuel Yao Atsu Duho1; Ana Julia da Costa Monteiro2; Abdulai Sadat3
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
²Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará
³Graduando em Farmácia pela Universidade Federal do Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: Os impactos que uma pandemia global como a COVID-19 pode trazer
à saúde são vários, podendo afetar não somente a saúde física, mas também a saúde
mental. No que concerne à saúde mental de universitários, é perceptível altas taxas de
transtornos mentais como a depressão, ansiedade e pensamentos suicidas. Essa
problemática foi agravada durante a pandemia, principalmente, devido a mudança de
rotina, ao medo da morte, a perda de amigos e familiares para a doença e o isolamento
social adotado como medida preventiva. OBJETIVO: Realizar revisão de literatura
sobre os efeitos da pandemia da COVID-19 na saúde mental dos universitários.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do tipo revisão integrativa de
literatura. A busca dos artigos que compõem essa literatura foi realizada na base de dados
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e na biblioteca
virtual Scientific Electronic Library Online (SciELO), sendo incluídos artigos dos anos
de 2020 e 2021. Desse modo, na busca foram utilizados os seguintes descritores: Saúde
mental, COVID-19 e Saúde do estudante. À seleção utilizou-se como critérios de inclusão
artigos publicados em português e inglês, citáveis e publicados nos últimos dois anos.
Houve a eliminação de textos editoriais, dissertações e teses. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Na construção dos resultados foram utilizados 4 artigos originais. Os
achados evidenciam entre as principais causas de sofrimento psíquico de discentes:
dificuldade de adaptação ao ensino à distância (EAD), dificuldade de concentração,
mudança de rotina, preocupação com o acúmulo de assuntos e com a perda ou atraso do
semestre que tornam incerta a formatura, além de tempo de ociosidade, uso excessivo de
internet, leitura de informações falsas sobre a pandemia, distanciamento de pessoas de
convívio diário e perda de entes queridos. Esses fatores podem acarretar em mudanças
psicológicas ou comportamentais durante o período de isolamento social, principalmente,
em universitários já anteriormente diagnosticados com transtornos mentais. Ademais, há
o surgimento de sentimentos e sensações prejudiciais como desesperança, preocupação
excessiva, ansiedade, sentimento de inutilidade ao não cumprir tarefas, irritabilidade,
alterações de sono, dores inespecíficas, entre outros que estabelecem um ambiente de
estresse contínuo provocando o adoecimento mental dos acadêmicos. Diante desse
cenário, a maioria dos universitários buscam adotar medidas que minimizem e previnam
os efeitos maléficos provocados pela pandemia à saúde mental. Entre as medidas de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TEIXEIRA, Larissa de Araújo Correia et al. Saúde mental dos estudantes de Medicina do
Brasil durante a pandemia da coronavirus disease 2019. Jornal Brasileiro de Psiquiatria
[online], Aracaju, v. 70, n. 1, p. 21-29, março, 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/0047-2085000000315. Acesso em: 26 de set. 2021.
Email: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Helena Schmidt1; Gabriela Ferreira Kalkmann2; Isabel Cristina Kirsten3; Ana Carolina
Grande4, Caroline Kugeratski Carneiro5
1-2
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Paraná - UFPR, Curitiba-PR.
3
Graduanda em Medicina pelas Faculdades Pequeno Príncipe - FPP, Curitiba-PR.
4
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Assis Gurgacz - FAG, Cascavel-PR.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade do Contestado - UNC, Mafra-SC.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SINHA et al. Comparison of Robotic and Laparoscopic Hysterectomy for the Large
Uterus. JSLS, v. 23, n. 1, 2019.
YIM et al. Surgical outcomes of robotic radical hysterectomy using three robotic arms
versus conventional multiport laparoscopy in patients with cervical cancer. Yonsei Med
J, v. 55, n. 2, p. 1222-1230, 2014.
CHAMBERS et al. Does surgical platform impact recurrence and survival? A study of
utilization of multiport, single-port, and robotic-assisted laparoscopy in endometrial
cancer surgery. American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 221, p. e1-
243.e11, 2019.
LUO et al. Efficacy and safety outcomes of robotic radical hysterectomy in Chinese older
women with cervical cancer compared with laparoscopic radical hysterectomy. BMC
Womens Helath, 2018.
TURNER et al. Postoperative Pain Scores and Narcotic Use in Robotic-assisted Versus
Laparoscopic Hysterectomy for Endometrial Cancer Staging. J Minim Invasive
Gynecol., 2015.
KIM et al. Robotic versus laparoscopic radical hysterectomy in cervical cancer patients:
a matched-case comparative study. J Gynecol Cancer, 2014.
CASARIN et al. Implementing robotic surgery for uterine cancer in the United States:
Better outcomes without increased costs. Gynecol Oncol., 2020.
ZAKHARI et al. Hysterectomy for Uterine Cancer in the Elderly: A Comparison Between
Laparoscopic and Robot-Assisted Techniques. Int J Gynecol Cancer, 2016.
LUCIANO et al. The impact of robotics on the mode of benign hysterectomy and clinical
outcomes. Int J Med Robot., 2016.
LIM et al. Multicenter analysis comparing robotic, open, laparoscopic, and vaginal
hysterectomies performed by high-volume surgeons for benign indications. Int J
Gynaecol Obstet., 2016.
Ivane Pinheiro Corrêa¹, Lorena Modesto da Silva², Amanda Carolina dos Santos e
Silva³, Ana Jhennyfer da Silva Moreira4, Hady Marcedis Tonin Kerber5, Bruna Raciele
de Sousa Nascimento6
1
Graduanda em Psicologia pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)
²Graduanda em Nutrição pela Universidade da Amazônia (UNAMA)
³Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário Fibra
4
Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
5
Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário Fibra
6
Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
BOING, L. et al. Tempo sentado, imagem corporal e qualidade de vida em mulheres após
a cirurgia do câncer de mama. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 23, p. 366-
370, 2017.
Izabel Conceição Santos1; Tatiana de Sena Leitão2; Felipe de Jesus Souza3; Telmara
Menezes Couto4
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia
4
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AMEIS, Stephanie H.; LAI, Meng-Chuan; MULSANT, Benoit H.; SZATMARI, Peter.
Coping, fostering resilience, and driving care innovation for autistic people and their
families during the COVID-19 pandemic and beyond. Molecular Autism, [S.L.], v. 11,
n. 1, p. 1-9, 22 jul. 2020. Springer Science and Business Media LLC.
http://dx.doi.org/10.1186/s13229-020-00365-y.
ASBURY, Kathryn; FOX, Laura; DENIZ, Emre; CODE, Aimee; TOSEEB, Umar. How
is COVID-19 Affecting the Mental Health of Children with Special Educational Needs
and Disabilities and Their Families? Journal Of Autism And Developmental
Disorders, [S.L.], v. 51, n. 5, p. 1772-1780, 31 jul. 2020. Springer Science and Business
Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s10803-020-04577-2.
BAWEJA, Raman; BROWN, Sierra L.; EDWARDS, Erin M.; MURRAY, Michael J..
COVID-19 Pandemic and Impact on Patients with Autism Spectrum Disorder. Journal
Of Autism And Developmental Disorders, [S.L.], p. 1-10, 10 mar. 2021. Springer
Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s10803-021-04950-9.
BELLOMO, Tiffany R.; PRASAD, Sanjana; MUNZER, Tiffany; LAVENTHAL,
Naomi. The impact of the COVID-19 pandemic on children with autism spectrum
disorders. Journal Of Pediatric Rehabilitation Medicine, [S.L.], v. 13, n. 3, p. 349-354, 23
nov. 2020. IOS Press. http://dx.doi.org/10.3233/prm-200740.
POSAR, Annio; VISCONTI, Paola; GIUBERTI, Virginia. The impact of the COVID-19
pandemic on the assessment of autism spectrum disorder. Turkish Archives Of
Pediatrics, [S.L.], v. 56, n. 3, p. 280-282, 30 abr. 2021. AVES Publishing Co..
http://dx.doi.org/10.5152/turkarchpediatr.2021.20269.
TÜRKOğLU, Serhat; UÇAR, Halit Necmi; ÇETIN, Fatih Hilmi; GÜLER, Hasan Ali;
TEZCAN, Muatafa Esat. The relationship between chronotype, sleep, and autism
symptom severity in children with ASD in COVID-19 home confinement period.
Chronobiology International, [S.L.], v. 37, n. 8, p. 1207-1213, 2 ago. 2020. Informa
UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/07420528.2020.1792485.
Juliane Carretero Silva¹, Gabriella Regina Lopes de Araujo², Juliane Centeno Muller³
1,2
Acadêmicos do curso de Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba, PR-
Brasil.
3
Docente do curso de Medicina da Faculdades Pequeno Príncipe, Curitiba, PR-Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GALAN, L. E. B.; SANTOS, N. M.; ASATO, M. S.; et al. Phase 2 randomized study on
chloroquine, hydroxychloroquine or ivermectin in hospitalized patients with severe
manifestations of SARS-CoV-2 infection. Pathogens and global health, v. 115, n. 4, p.
235-42, 2021.
HUANG, M.; TANG, T.; PANG, P.; et al. Treating covid-19 with chloroquine. Journal
of molecular cell biology, v. 12, n. 4, p. 322–325, 2020.
LÓPEZ-MEDINA, E.; LÓPEZ, P.; HURTADO, I. C.; et al. Effect of ivermectin on time
to resolution of symptoms among adults with mild covid-19: A randomized clinical trial.
JAMA Netw, v. 325, n. 14, p. 1426-35, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Alba L. Classificações de diagnóstico e intervenção de enfermagem:
NANDA-NIC. Acta Paulista Enfermagem 2009; pg. 22 In:
https://www.scielo.br/pdf/ape/v22nspe/03.pdf. Acesso em:01de nov.2020.
COFEN. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM Resolução COFEN
Nº358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados,
em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências.
Introdução: O setor saúde sempre foi fortemente influenciado pela tecnologia material,
ou seja, equipamentos para fins terapêuticos e diagnósticos. As tecnologias não materiais,
ou seja, subjetivas, de inovação na organização e nas relações de trabalho ficavam em
segundo plano; A hotelaria hospitalar já existia nos hospitais só que de forma mecânica,
apenas para abrigar o paciente quando estava doente; os serviços prestados pela hotelaria
hospitalar eram atividades de limpar, organizar, lavar, arrumar, sem priorizar a qualidade
e satisfação do cliente. Neste contexto fez-se um breve histórico do desenvolvimento da
hotelaria hospitalar. Objetivos: Pretende-se falar sobre o serviço de hotelaria hospitalar
em sua evolução atual; a fim de levantar as mudanças tecnológicas deste setor, detalhar
tecnologias leves da hotelaria e o que elas proporcionam a gestão, ao profissional e ao
cliente. Metodologia: A metodologia utilizada para chegar ao resultado foi um
levantamento bibliográfico do tipo exploratório e descritivo. Para amostra utilizaremos
livros da área e artigos extraídos da internet, sobre hotelaria hospitalar; mudanças no setor
saúde; inovações tecnológicas e tecnologias em saúde, buscando os conteúdos mais
relevantes. Farar-se uma análise qualitativa dos dados coletados; para chegarmos a uma
conclusão. Discursão e Resultados: Na visão atual de assistência à saúde o foco do
cuidado é o paciente/cliente e não a patologia; a atividade meramente curativa perde força
e o desenvolvimento de um bom serviço de hotelaria hospitalar passa a ser uma
necessidade competitiva e também primordial para o sucesso da assistência e cura, sem
eventos adversos, perdendo a ideia de que investir em hotelaria seria um luxo
desnecessário. Assim hoje este serviço assumiu no hospital setores de higiene, rouparia,
lavanderia, gerenciamento de resíduos sólidos, serviço de nutrição e dietética, recepção e
outros.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática de Pesquisa. São
Paulo: Pioneira Thomson Learding,2006.
BRASIL. Ministério da saúde.Política Nacional de Humanização. 1ª edição. Brasilia,
DF;2013.
BOEGER, Marcelo A. Hotelaria Hospitalar: Implantação e Gestão. 1ª edição.
Curitiba: Editora InterSaberes, 2017.
LORENZETTI, Jorge; TRINDADE, Letícia de L., PIRES, Elvira de P., RAMOS, Regina
S. R. Tecnologia, Inovação Tecnológica em Saúde: Uma reflexão necessária. Revista
Texto Contexto Enfermagem. Florianópolis, 2012, abr-jun; 21: 432-9.
MACNEE, W.; RABINOVICH, R.; CHOUDHURY, G. Ageing and the border between
health and Disease. European Respiratory Journal, v. 44, p. 1332-52, 2014
IBARRA, MJ.; HERNÁNDEZ, J.; JUVERA, G. Diet, physical activity and telomere
length in adults. Nutrición Hospitalaria, v. 36, p. 1403-17, 2019
IBARRA, MJ.; HERNÁNDEZ, J.; JUVERA, G. Diet, physical activity and telomere
length in adults. Nutrición Hospitalaria, v. 36, p. 1403-17, 2019
1,2,3,4
Fisioterapeuta pela Universidade Federal do Piauí – UFPI
5
Doutora em Ciências Pneumológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
1
Graduando em Medicina na Escola Superior de Ciências Da Santa Casa de Misericórdia
de Vitória -EMESCAM.
[email protected]
Introdução: A doença de Parkinson (DP) apresenta etiologia multifatorial, que inclui
disfunções genéticas e ambientais. Resulta da perda progressiva de células produtoras de
dopamina na substância negra e do acúmulo de proteínas, principalmente a alfa-sinucleína
(SNCA), nos corpos de Lewy. Esses aspectos levam a sintomatologia de bradicinesia,
tremor de repouso e rigidez. Neurônios dopaminérgicos necessitam de demanda
energética, assim, distúrbios mitocondriais, como bioenergéticos, mutações no DNA
nuclear ou mitocondrial, alterações no transporte, movimento e morfologia dessa
organela estão associados à DP. Objetivo: Esclarecer a relação de distúrbios
mitocondriais e o desenvolvimento da DP. Metodologia: Revisão bibliográfica da
literatura realizada na bases de dados PubMed/MEDLINE, durante abril e maio de 2021,
por meio do cruzamento dos descritores, cadastradas no DeCS, “Parkinson Disease”
AND “Mitochondria”. Foram incluídos artigos com textos disponíveis completos
gratuitamente, publicados nos últimos cinco anos, em inglês e português, com o estudo
envolvendo humanos e excluídos aqueles cujo título ou resumo eram incoerentes com a
linha de interesse da atual revisão. Com base nisso, encontraram-se 106 artigos, dos quais
8 foram selecionados, além de outros 2 e um livro didático, julgados importantes para a
discussão do tema. Resultados e Discussão: Evidências científicas mostram que
mutações nos genes SNCA, LRRK2, Parkin e PINK1 implicam em mecanismos
mitocondriais deficitários que desenvolvem a DP. A mutação do gene SNCA sensibiliza
neurônios ao estresse oxidativo e provoca danos por toxinas, o que induz a fragmentação
mitocondrial e a produção de radicais livres. A PARKIN previne o edema e a ruptura
mitocondrial secundária à toxicidade, ou seja, relaciona-se à integridade mitocondrial.
Alterações na proteína PINK1 interferem no potencial da membrana mitocondrial.
Ademais, mutações na quinase LRRK2 interferem no tráfego mitocondrial e nas proteínas
da membrana externa. Logo, modificações nesses genes além de diminuírem a atividade
do complexo I da cadeia transportadora de elétrons, prejudicam a produção energética, a
regulação da síntese de dopamina e sua neurotransmissão. Conclusão: De acordo com a
literatura, observa-se a fundamental relação entre DP e disfunções mitocondriais, todavia
mais estudos são necessários para esclarecer e justificar tal abordagem, como forma de
melhorar o prognóstico e a terapêutica.
REFERÊNCIAS:
Cleumylenne Santana Ribeiro de Sousa1; Barbára dos Santos Limeira2; Romila Martins
de Moura Stabnow Santos3; Marcelino Santos Neto4; Floriacy Stabnow Santos5
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
3
Profissional de educação física. Discente do Programa de Pós-graduação em Saúde e
Tecnologia da Universidade Federal do Maranhão (PPGST/UFMA).
4
Farmacêutico Bioquimico. Docente na Universidade Federal do Maranhão
5
Enfermeira. Docente na Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARGOTTI, E.; MATTIELLO, R. Fatores de risco para o desmame precoce. Rev Rene,
v. 17, n. 4, p. 537-544, 2016.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
APPOLINÁRIO, Fábio. Metodologia da Ciência: Filosofia e Prática de Pesquisa. São
Paulo: Pioneira Thomson Learding,2006.
BOEGER, Marcelo A. Gestão em Hotelaria Hospitalar. 3ª edição. São Paulo: Editora
Atlas, 2008.
BRASIL. Ministério da saúde. Disponível em< http://www.saude.gov.br/acoes-e-
programas/politica-nacional-de-saude-bucal/legislacao/693-acoes-e-programas/40038-
humanizasus >acesso em 19/09/2020.
BRASIL. Ministério do Turismo. Hotelaria e Hospitalidade- Livro do Professor. São
Paulo: Ministério do Turismo, 2007.
Iranilda Moha Hoss1, Taciane Stein1, Suellen Scarton1, Gladson Ricardo Flor Bertolini1,
Lucineia de Fátima Chasko1
1.Programa de Pós-graduação em Biociências e Saúde - Universidade Estadual do Oeste
do Paraná/Campus de Cascavel
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUSSON. & SO. A. Gota. Mecanismos de inflamação na Gota. Artrite Ther. v.12,
n.206. p.2-8, 2010.
REACH G. Treatment adherence in patients with gout. Joint Bone Spine. v. 78. p.456-
459, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALCARAZ, J. P. H., RAMÍREZ, J. P., & PEINADO, M. E. L. Actualizando los
abordajes socioculturales de la obesidad: propuestas a partir de Hacking, Bourdieu y
Foucault. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 30, 2020.
1
Hospital Universitário de Brasília – HUB-UnB-Ebserh
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Hospital Universitário de Brasília – HUB-UnB-Ebserh
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Hospital Universitário de Brasília – HUB-UnB-Ebserh
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO: O uso dos selantes apresenta-se como uma técnica preventiva eficaz
para o controle da doença cárie em superficies oclusais. O desenvolvimento de selantes
que proporcionem constante remineralização do esmalte, ofereçam simplicidade e
rapidez no procedimento clínico tais como os autocondicionantes, reforça a necessidade
de analisar o comportamento clínico deste material. Dentro deste contexto, destaca-se os
selantes com "Giomers", presente neste estudo, que além de autocondicionantes,
liberaram íons de flúor, estrôncio, borato, alumínio, silicato e sódio. Primeiro e único
selante com essas características do mercado, mostrando a importância de investigações
que analisem o seu comportamento in vivo e o perfil microscópico. OBJETIVOS:
Avaliar por avaliação clínica indireta a retenção, comprometimento marginal e qualidade
do remanescente de selantes resinosos convencional e autocondicionante com partículas
de ionômero de vidro pré-reagidos (S-PRG) utilizando microscopia. METODOLOGIA:
Cinquenta e seis segundos molares com ICDAS (0 a 2) recém-erupcionados de
adolescentes entre 11 a 14 anos foram selecionados. Aplicando o modelo de boca dividida
os dentes foram randomizados e selados, um com selante resinoso convencional
Fluoroshield (FS) e outro com autocondicionante bioativo Beauti Sealant (BS).
Moldagens com silicone de adição foram realizadas após o tratamento, 1, 6 e 12 meses,
totalizando 224 amostras. Avaliações indiretas foram realizadas com estereomicroscópio
e catalogadas de acordo com escores de retenção, comprometimento marginal e qualidade
do remanescente preconizados pela United States Public Health Service.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Os dados submetidos ao teste x² para o grau de
retenção, regressão ordinal com função Logit e razões de chance (α =0,05). Após 1 ano,
o selante BS apresentou menor retenção total comparado ao FS. Não houve diferença
significante na forma anatômica, mas sim na adaptação e comprometimento marginal
após um ano, com maior desempenho para o FS. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Conclui-se a partir da avaliação indireta maior retenção e melhores valores de
adaptação/comprometimento marginal para o FS apenas após um ano de tratamento,
mostrando que não há inferioridade de tratamento comparado ao selante BS durante um
ano.
Palavras-chave: Selantes. Autocondicionante. Oclusal
HU, X. et al. Frequency of remnants of sealants left behind in pits and fissures of
occlusal surfaces after 2 and 3 years. Clinical Oral Investigations, v. 21, n. 1, p. 143–
149, 2017.
MALTZ, M.; JARDIM, J. J.; ALVES, L. S. Health promotion and dental caries.
Brazilian oral research, v. 24 Suppl 1, p. 18–25, 2010.
MISRA, S.; TAHMASSEBI, J. F.; BROSNAN, M. Early childhood caries--a review.
Dental update, v. 34, n. 9, p. 556- 558,561- 562,564, nov. 2007.
Karolayne Carvalho Silva1; Matheus da Silva Sposito2; Joel Azevedo de Menezes Neto3
1
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau-Caruaru/PE
2
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau-Caruaru/PE
3
Enfermeiro. Pós-graduado em Estomaterapia pelo Hospital Israelita Albert Einstein-SP
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Nívea Veiga; NEVES, Alden Santos. Doença de Crohn e sua relação com a
Nefrolitíase: Tratamento Nutricional. Cadernos UniFOA. Volta Redonda, Ano VI, n.
16,
agosto 2011. Disponível em: http://www.unifoa.edu.br/cadernos/edicao/16/99.pdf
DA SILVA, José Diogo Ribeiro Pereira. Nefrolitíase induzida por fármacos. 2015.
Tese (Mestrado em Medicina) - Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da
Universidade do Porto, 2015.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, Leonardo Rodrigues et al. Síndrome inflamatória multissistêmica pediátrica
(MIS-C) temporalmente associado ao COVID-19. Residência Pediátrica, v. 10, n. 2, p.
348-353, 2020.
PACHECO, Matheus Alves et al. Síndrome multissistêmica inflamatória pediátrica
durante a pandemia de COVID-19: perspectiva na literatura comparada. Brazilian Journal
of Development, v. 7, n. 7, p. 66342-66353, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHENG, Yichun et al. Kidney disease is associated with in-hospital death of patients with
COVID-19. Kidney international, v. 97, n. 5, p. 829-838, 2020.
FATHI, Mobina et al. The prognostic value of comorbidity for the severity of COVID-
19: A systematic review and meta-analysis study. PloS one, v. 16, n. 2, p. e0246190,
2021.
1,2
Graduanda em Medicina pela Universidade Brasil - Fernandópolis/ SP
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBERICI, Arthur Sebba Rady et al. Visão holística acerca da depressão pós-parto.
CIPEEX, v. 2, p. 991-1001, 2018.
RESUMO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETINNA, Sandra M. Prática de Enfermagem. São Paulo: Guanabara Koogan, 11ª ed.,
2021.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. O que é o câncer. Portal
INCA, 2019a.
BRASIL. Ministério da Saúde. . Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da
Silva. Estimativa 2020 de incidência de câncer no Brasil. Brasília: Ministério da Saúde,
2019b.
VICENZI, A. et. al. Cuidado Integral de enfermagem ao paciente oncológico e a família.
Rev Enferm UFSM, v.3, n.3, pp. 409-417, 2013.
MENEZES, R.R. et.al. Qualidade de Vida Relacionada à Saúde e Espiritualidade em
Pessoas com Câncer. Rev. Bras.Cancerol, v.64, n.1, pp. 9-17, 2018.
SOUSA, I.M.C.de; TESSER, C.D. Medicina Tradicional e Complementar no Brasil:
inserção no Sistema Único de Saúde e integração com a atenção primária. Cad. Saúde
Pública, v.33, n.1, pp. 2-15, 2017.
MENDES, D.S. et al. Benefícios das práticas integrativas e complementares no cuidado
de enfermagem. J. Health NPEPS, v.4, n.1, pp. 302-318, 2019.
CAIRES, J.S.et. al. A utilização das Terapias Complementares nos cuidados paliativos:
benefícios e finalidades. Cogitare Enferm, v.19, n.3, pp. 514-520, 2014.
AZEVEDO, C. et. al. Práticas integrativas e complementares no âmbito da enfermagem:
aspectos legais e panorama acadêmico-assistencial. Esc. Anna Nery, v.23, n.2, pp. 1-9,
2019.
DACAL, M. de P.O.; SILVA, I.S. Impactos das práticas integrativas e complementares
na saúde de pacientes crônicos. Saúde Debate, v.42, n.118, pp. 724-735, 2018.
GURGEL, I.O. et al. Prevalência de Práticas integrativas e complementares em pacientes
submetidos à quimioterapia antineoplásica. Cogitare Enferm, v.24, 2019.
ZARDETO, S. G. et. al. Plantas medicinais como alternativa no tratamento do câncer.
Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research- - BJSCR, v.27, n.3, pp. 75-80,
2019.
SOUSA, R.S. de et. al. Tratamento do câncer de próstata: radioterapia, quimioterapia e
plantas medicinais como alternativa terapêutica. REAS/EJCH, v.11, n.9, pp. 1-7, 2019.
REFERÊNCIAS
ANJOS, A.G.et. al. Musicoterapia como Estratégia de Intervenção Psicológica com
Crianças: Uma Revisão da Literatura. Gerais: Revista Interinstitucional de Psicologia,
v.10, n.2, pp.228 – 238, jul-dez. 2017.
BARCELOS, V.M. et. al. A musicoterapia em pacientes portadores de transtorno mental.
Rev enferm UFPE on line, Recife, v.12, n.4, pp. 1054-9, abr. 2018.
CAITANO, J.S.O. et. al. Música durante o transoperatório: concepção de profissionais e
pacientes. Rev. Bras. Pesq. Saúde, v. 16, n.2, pp. 76-83, abr-jun. 2014.
COSTA, A.S.; SILVA, P.C.S. Influência da musicoterapia na reabilitação pós-operatória
de adultos: Revisão integrativa. Revista Pleiade, v.11, n.22, pp. 12-24, 2017.
DA SILVA, A.C.P. et. al. Efeitos da música clássica aplicada em crianças hospitalizadas.
Revista Eletrônica Acervo Saúde, v.48, e3215-e3215, 2020.
FREIRE M, MOREIRA A, KUMMER A. Protocolo de atendimento de Musicoterapia
improvisacional musico-centrada para crianças com autismo. Revista Brasileira de
Musicoterapia, v. XVII, n.18, pp. 104 – 117, 2015.
GATTINO, G.S.; DA SILVA, L.C.; MOURA, A.B. Musicoterapia e educação musical
no contexto hospitalar: aproximações e distanciamentos. Rev InCantare, v.7, n.1, p. 12,
2016.
HAGEMANN, P.M.S.; MARTIN, L.C.; NEME, C.M.B. O efeito da musicoterapia na
qualidade de vida e nos sintomas depressivos de pacientes em hemodiálise. Braz. J.
Nephrol. (J. Bras. Nefrol.), v.41, n.1, pp. 74-82, 2019.
MONTEIRO, D.H.M.; DE OLIVEIRA, A. F. Musicoterapia: contribuição como
ferramenta terapêutica no auxílio a tratamentos de patologias adversas inseridas no
âmbito da saúde. Caderno de Graduação-Ciências Biológicas e da Saúde, v.2, pp. 91-
110, 2014.
MOURA, C.C. et al. Impactos da dor crônica na vida das pessoas e a assistência de
enfermagem no processo. Av Enferm, Minas Gerais, v.35, n.1, pp.53-62, 2017.
1
Antonia Thaís Oliveira Lima; 2Francisco Thiago Paiva Monte;3Elana Maria da
Silva;4Joelma Gomes Lima;5Francisco Natanael Lopes Ribeiro; 6Darlanderson Gomes
Albuquerque.
1
Nutricionista, Secretaria da Saúde de Sobral-CE;
2
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família – UFC;
3
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família - ESPVS;
4
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família - ESPVS;
5
Assistente Social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família - ESPVS;
6
Profissional de Educação Física, Secretaria da Saúde de Sobral-CE;
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BESEN, Candice Boppré et al. A estratégia saúde da família como objeto de educação
em saúde. Saúde e sociedade, v. 16, p. 57-68, 2007.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Pré-Natal e Puerpério:
atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília: Editora do Ministério da
Saúde; 2006.
DE CARVALHO, Yara M.; CECCIM, Ricardo B. Formação e educação em saúde:
aprendizados com a saúde coletiva. Campos GWS, Minayo MCS, Akerman M,
Drumond Júnior M, Carvalho YM, organizadores. Tratado de saúde coletiva. São
Paulo: Hucitec, p. 149-82, 2006.
2. Araújo GB, Valentim, MJS, Almeida LS, Calheiros MSC, Melo GB, Melo GB.
Adaptações nos Centros de Hemodiálise para Prevenção da Infecção pelo novo
Coronavírus: Uma Revisão Integrativa. Rev Enferm Atual In Derme. 2021, p.
4.
1,3,6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba - UFDPAR
2,4,5
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba -
UFDPAR
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ, S.G.O. et al. Doenças do Aparelho Circulatório no Brasil de acordo com dados
do DATASUS: um estudo no período de 2013 a 2018. Brazilian Journal of health
Review, Curitiba, v. 3, n. 1, p.832-846 jan./feb. 2020.
1
Graduanda em Psicologia pela Universidade Federal De Mato Grosso Sul
2
Psicólogo. Doutor em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco.
-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda em Farmácia pela Universidade Paulista - UNIP
2
Farmacêutica. Mestre em Biologia pela Universidade Federal de Goiás, Brasil.
Professora adjunta da Universidade Paulista
3
Bióloga. Doutora em Biologia pela Universidade Federal de Goiás, GO, Brasil.
Professora Titular da Universidade Paulista
4
Biomédico. Doutor em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela Universidade
Federal de Goiás, GO, Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
5
Biomédica. Doutoranda em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela Universidade
Federal de Goiás, GO, Brasil. Professora adjunta da Universidade Paulista
Introdução: A COVID-19 é uma infecção respiratória aguda grave, causada pelo vírus
SARS-CoV-2, que pertence ao gênero Betacoronavirus e família Coronaviridae. A
doença surgiu no início de dezembro de 2019 em Wuhan, China, o surto foi declarado
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) 30 de janeiro de 2020, alguns dias depois o
Brasil declarou a COVID-19 uma emergência nacional de saúde pública. A transmissão
do vírus de pessoa para pessoa ocorre principalmente por meio de gotículas respiratórias
e contato direto. Os sintomas clínicos mais comumente relatados são: febre, tosse seca,
fadiga, dispneia, anosmia, ageusia, calafrios, dor de garganta ou algumas dessas
combinações. À medida que a COVID-19 se espalhou, começaram a surgir relatórios de
possíveis usos de medicamentos existentes, dentre eles, a ivermectina. Objetivo:
Apresentar informações sobre o uso inadequado da ivermectina na prevenção e
tratamento do Covid-19. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de aspecto
descritivo, incluindo artigos científicos escritos em inglês e português, publicados no
período de 2020 a 2021. A coleta dos dados foi realizada no site da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS), nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências
da Saúde (Lilacs) e PubMed. Resultados e Discussão: A OMS afirmou a COVID-19
como uma pandemia e os sistemas de saúde em todo o mundo concentraram seus esforços
em limitar a disseminação do SARS-CoV-2. Em uma busca vertiginosa por tratamentos
para COVID-19, conduziram um estudo in vitro que mostrou o papel inibidor da
ivermectina na replicação do vírus SARS-CoV-2, entre poucos outros resultados in silico
e in vitro sugerindo o mesmo. Porém, os fundamentos básicos para a avaliação da
REFERÊNCIAS
BANERJEE, K.; NANDY, M.; DALAI, C.K.; AHMED, S.N. The battle against the
COVID 19 pandemic: what we need to know Before we "test" ivermectin. Drug Res.
(Stuttg) 2020.
CALY, L.; DRUCE, J.D.; CATTON, M.G., et al. The FDA-approved drug ivermectin
inhibits SARS-CoV-2 replication in vitro. Antiviral Res 2020.
HASHIM HA, MAULOOD MF, RASHEED AM. Randomized controlled clinical trial
of the use of ivermectin plus doxycycline for the treatment of patients with COVID-19 in
Baghdad, Iraq. medRxiv 2020.
HUANG, C. et al. Clinical characteristics of patients infected with 2019 new coronavirus
in Wuhan, China. Lancet 395, 497-506, 2020.
LEHRER, S.; RHEINSTEIN, P.H. Ivermectin couples to the SARS-CoV-2 peak receptor
binding domain attached to ACE2. In Vivo. 2020.
JEAN, S.S.; HSUEH, P.R. Old and reused drugs for the treatment of COVID-19. Expert
Rev Anti Infect Ther, 2020.
MOLENTO, M.B. COVID-19 and the race for self-medication and self-administration of
ivermectin: a word of caution. One Health. 2020.
SINGH, A.; GUPTA, V. SARS-CoV-2 Therapeutics: how far are we from a remedy?
Pharmacol Rep, 2021.
1,2
Graduanda em Medicina pela Universidade do Planalto Catarinense
REFERÊNCIAS
CARRIAS, Amanda Sampaio; BORGES, Ana Gabriela Freitas; SOUZA, Luan Kelves
Miranda.. Complicações da associação de síndromes intestinais irritável e pós-
colecistectomia: relato de caso. Pesquisa. Sociedade e Desenvolvimento; v. 10, n. 1, p.
19510111378. 2021. Disponível em:
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/11378. Acesso em: 23 ago. 2021.
DEL GRANDE, Leonardo de Mello et al.. Prevalence and predictors of changes in bowel
habits after laparoscopic cholecystectomy. ABCD. Arquivos Brasileiros de Cirurgia
Digestiva; v.30, n. 1, p. 3–6. 2017. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-67202017000100003.
Acesso em: 18 ago. 2021.
LI, Yan-Dong et al.. Changes in gut microbiota composition and diversity associated with
post-cholecystectomy diarrhea. World J Gastroenterol; v. 27, n. 5, p. 391-403. 2021.
Disponível em: https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v27/i5/391.htm. Acesso em: 02
set. 2021.
RIBAS BLASCO, Yolanda et al.. Dieta baja en grasas tras colecistectomía: ¿se debería
recomendar de forma sistemática. Cirugía Española; v. 98, n.1, p. 36–42. 2020.
Disponível em: https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0009739X19301927.
Acesso em: 18 ago. 2021.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
ACOSTA, L.D. Factores asociados a la satisfacción vital en una muestra representativa
de personas mayores de Argentina. Hacia promoc. Salud, v.24, n.1, pp. 56-69, Jan./Jun.
2019.
BARRETO, P.A. Áreas verdes urbanas e saúde mental [tese]. Rio de Janeiro; s.n; 62
f. 2016.
BASTOS, M.A.M.S.C. et. al. Participação em programas de intervenção comunitária e
qualidade de vida: resultados de um estudo multicêntrico em Portugal. Rev. bras. geriatr.
gerontol. (Online), v.23, n.6, e190017, 2020.
BICA, I. et al. Influência sociodemográfica na qualidade de vida relacionada com a saúde
dos adolescentes. Acta Paul. Enferm. (Online), v.33, 2020.
DEL BIANCO, T.S. et. al. A felicidade da população trabalhadora de Cascavel/PR
segundo a métrica do índice de Felicidade Interna Bruta. urbe. Revista Brasileira de
Gestão Urbana, v. 8, n.3, pp. 390-406, 2016.
FAVACHO, V.B.C. et. al. Qualidade de vida e uso abusivo de álcool: relação em
moradores da comunidade quilombola Lagoa dos Índios. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde
Mental Álcool Drog. (Ed. port.), v.15, n.1, jan./mar. 2019.
HAIR JR, J.F. et. al. Fundamentos de métodos de pesquisa em administração. Porto
Alegre: Bookman, 2003.
MARTINS, A.J. Efeitos da urbanização nos ritmos biológicos e repercussões
metabólicas na saúde de trabalhadores de uma comunidade amazônica [tese]. São
Paulo: Faculdade de Saúde Pública; 2018.
MONTEIRO, L.Z. et. al. Hábitos alimentares, atividade física e comportamento
sedentário entre escolares brasileiros: Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar, 2015. Rev.
bras. Epidemiol, n. 23, e200034, 2020.
MOURA, L.M.; SHIMIZU, H.E. Representações sociais de saúde-doença de
conselheiros municipais de saúde. Physis (Rio J.), v.27, n.1, pp. 103-125, jan/mar. 2017.
RODRIGUES, J.P. et. al. Relato de experiência: abordagem religiosa no relacionamento
terapêutico. Braz. J. Hea. Rev., v.3, n.3, pp. 4313-4317, mai/jun. 2020.
SALDIVA, P. Vida urbana e saúde: os desafios dos habitantes das metrópoles. São
Paulo: Contexto, 2018. 128 p.
SILVA, F.S. Felicidade Interna Bruta (FIB) em Serra Grande, Bahia. Dissertação
apresentada ao Programa de Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e
Desenvolvimento Sustentável do Instituto de Pesquisas Ecológicas, Serra Grande, 2011.
Ana Paula Dias Gomes1; Júlia Ribeiro Borges2; Iohany de Oliveira Pacheco3; Laís
Emanuelle Lamounier4; Daniela Stefani Marquez5
1,2,3, 4
Graduandas em Medicina do Centro Universitário Atenas. Paracatu, Minas Gerais,
Brasil
5
Docente do curso de Medicina do Centro Universitário Atenas. Paracatu, Minas Gerais,
Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
COSTA, Camila Adriana Barbosa et al. Bundle de Cateter Venoso Central: conhecimento
e comportamento de profissionais em Unidades de Terapia Intensiva adulto. Revista da
Escola de Enfermagem da USP [online]. 2020, v. 54.
NORONHA, Kenya Valeria Micaela de Souza et al. Pandemia por COVID-19 no Brasil:
análise da demanda e da oferta de leitos hospitalares e equipamentos de ventilação
assistida segundo diferentes cenários. Cadernos de Saúde Pública [online]. 2020, v. 36,
n. 6.
MELLO, Mariana Sanches de and Oliveira, Adriana Cristina. Overview of the actions to
combat bacterial resistance in large hospitals. Revista Latino-Americana de
Enfermagem [online]. 2021, v. 29.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWNE, Rodrigo et al. Initial impact of the COVID-19 pandemic on physical activity
and sedentary behavior in hypertensive older adults: An accelerometer-based analysis.
Experimental Gerontology, v.142, SN, p. 111-121, 2020.
JOSEPH, Rodney et al. Physical Activity Among Predominantly White Middle-Aged and
Older US Adults During the SARS-CoV-2 Pandemic: Results From a National
Longitudinal Survey. Front Public Health, v.13, n.9, p.01-10, 2021.
ZACH, S et al. Physical activity, resilience, emotions, moods, and weight control of older
adults during the COVID-19 global crisis. Eur Rev Aging Phys Act. v.18, n.1, p.01- 05,
2021.
Luziane Borba Quintino de Lima1; Marlla Dinorah Borba2; Brenda Mayara Bacurau
Soares3; Pedro Jorge da Silva Matos4 . Aída Juliane Ferreira dos Santos 5
1,3,4
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário Tiradentes
2
Graduando em Odontologia o Centro Universitário Tabosa de Almeida
5
Especialista e Mestranda em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A COVID-19 é considerada uma patologia infecciosa provocada pela
síndrome respiratória aguda grave que acomete órgãos vitais do paciente infectado,
gerando a necessidade da entrada do paciente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI ́ s).
Sua transmissão pode ocorrer por contato com a mucosa nasal, oral e ocular, por via direta
ou até mesmo por tosse e espirro. A presença do cirurgião-dentista diária em UTI -
COVID é de extrema importância, pois os pacientes encontram-se intubados com
ventilação mecânica, sendo assim, impossibilitados de realizar a higienização oral, o que
pode acarretar o agravamento do quadro respiratório, pela entrada de microorganismos
nas vias aéreas inferiores. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é fazer uma revisão da
literatura acerca da importância do cirurgião dentista na linha de frente das UTI ́ s contra
a COVID-19. METODOLOGIA: Para a realização deste trabalho foram feitas pesquisas
nos seguintes portais: SciElo, PubMed e Google acadêmico. Foram utilizados quatros
artigos publicados entre 2019 e 2021 escritos em inglês e português. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Estudos comprovam que uma boa higiene oral é capaz de diminuir os
índices de pneumonia bacteriana associada à ventilação mecânica, diminuindo a taxa de
mortalidade nos casos infectados com COVID-19. Observou-se também que casos onde
há ptialismo com vazamento de saliva pela boca e/ou nariz, corre o risco de
broncoaspiração por acúmulo de secreção na cavidade oral, cabendo ao cirurgião-dentista
empregar métodos de secagem medicamentosos com a administração de tropicamida
sublingual, e escopolamina por via oral, e também com aplicação de toxina botulínica nas
glândulas salivares ou por aspiração. CONSIDERAÇÕES FINAIS: De acordo com a
literatura pesquisada pode-se concluir que a participação da Odontologia na equipe da
UTI – COVID é de fundamental importância para a prevenção das infecções, sabendo
que pneumonias são recorrentes em paciente em ventilação mecânica, devido à secreção
na cavidade oral. Essas infecções podem ser minimizadas com a inclusão do atendimento
odontológico especializado.
Palavras-chave: Cirurgião-Dentista; UTI; COVID-19.
Franco ABG, Franco AG, Carvalho GAP, Dias SC, Martins CM, Ramos EV, et al.
Atendimento odontológico em UTI’s na presença de COVID-19. InterAm J Med Health
2020;3:e202003004
Moura JFS.; Moura KS.; Pereira RS, et al. COVID-19: Dentistry in the face of the
pandemic. Brazilian Journal of Health Review Braz. J. Hea. Rev., Curitiba, v. 3, n.
4, p. 7276-7285 jul./aug.. 2020.
INTRODUÇÃO: Covid-19 é uma doença infecciosa causada pelo vírus beta corona
SARS-COV-2. Amamentar e cuidar do bebê é uma questão delicada a ser tratada em
mulheres com suspeita ou confirmação de infecção pelo vírus com isso trouxe muitas
dúvidas, foi uma um acontecimento e com conjunto de situações especiais a serem
enfrentadas em mulheres que sofrem de covid 19, com isso surgiram várias dúvidas.
Sabe-se que a amamentação traz benefícios para mulheres e bebês, quando comparada à
alimentação com fórmula, incluindo menores taxas de infecção nos bebês e menor risco
de câncer de mama nas mulheres. É muito importante conhecer e utilizar as definições de
aleitamento materno adotadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) OBJETIVO:
Relatar a importância da educação em saúde sobre aleitamento materno exclusivo durante
a covid-19. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência, sobre vivências de
acadêmicos de enfermagem na educação em saúde, sobre a importância do aleitamento
materno nos tempos de pandemia, na unidade básica de saúde de Manaus, no período de
7 agosto de 2020 a 20 de agosto 2020, durante as quais foram observadas e realizadas
palestras sobre educação em saúde. RESULTADOS E DISCUSÃO: A educação em
saúde, para mulheres foi de suma importância para sanar suas dúvidas e poderem
amamentar o lactente sem medo. Até o momento, há pouca literatura disponível para
efetuar uma discussão fidedigna sobre a COVID19 e aleitamento materno, o que sabemos
que nenhum dos estudos sobre o leite materno de mulheres infectadas com Covid-19
“proibiu” de amamentar, não havendo evidências científicas sobre a transmissão vertical
e sendo um direito da mulher a escolha em amamentar e manter-se próxima de seu filho
desde o nascimento, o presente estudo ratifica os benefícios do leite materno como
alimento exclusivo, mesmo em tempos de pandemia.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Percebe-se que atenção primária é de muita importancia para promoção da saúde.
Segundo OMS as recomendações sobre cuidados e alimentação de bebês de mães com
confirmação/suspeita de COVID-19 são relevantes para o momento em que ela
provavelmente estiver na fase de transmissão da doença, ou seja, enquanto sintomática
ou até os 14 dias após o início dos sintomas, o que for maior. Concluindo assim, o
coronavírus não foi detectado no leite materno de mães confirmadas ou suspeitas e até o
momento não há evidências de que o vírus seja transmitido através da amamentação. Os
1
Graduanda em Biomedicina pela Universidade Paulista - UNIP
2
Biomédico. Doutor em Microbiologia pela Universidade Federal de Goiás - GO,
Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
3
Biomédico. Doutor em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela Universidade
Federal de Goiás, GO, Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
4
Biomédico. Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás - GO,
Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
5
Biomédica. Doutoranda em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela
Universidade Federal de Goiás, GO, Brasil. Professora adjunta da Universidade
Paulista.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
FORSYTHE, B.; MELIA, L.; HARBISON, S. Methods for the analysis of mitochondrial
DNA . WIREs Forensic Science, v. 3, n. 1, p. 1–16, 2021.
HOLT, C. et al. Mitochondrial DNA data analysis strategies that inform MPS-based
forensic casework implementation. Forensic Science International: Genetics
Supplement Series, v. 7, n. 1, p. 389–391, dez. 2019.
PARSON, W. et al. DNA Commission of the International Society for Forensic Genetics:
Revised and extended guidelines for mitochondrial DNA typing. Forensic Science
International: Genetics, v. 13, p. 134–142, 2014.
Davi Gevaerd Reich1; Eric Pasqualotto1; Eduardo Dalagnol Winkel dos Santos1; Mariá
Lessa silva1; Beatriz Carvalho de Oliveira1; Amanda Carolina Fonseca da Silva1
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A infecção por hepatite B vírus (HBV) é uma das infecções virais
crônicas mais comuns mundialmente, sendo considerada um grave problema de saúde
pública no Brasil. A transmissão de HBV ocorre por meio do contato com sangue ou
fluidos corporais e, em áreas de baixa endemicidade, predomina a transmissão sexual. O
Brasil é considerado um país de baixa a moderada endemicidade, a depender da região e,
ainda assim, são identificadas populações com moderada ou alta endemicidade,
especialmente na região oeste de Santa Catarina (SC). OBJETIVOS: Avaliar a
incidência e o perfil epidemiológico de hepatite B em SC entre 2008 e 2018.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiológico transversal descritivo, de
natureza quantitativa, abordando os casos notificados de hepatite B em SC no período
entre 2007 e 2018. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação (SINAN), por meio do DATASUS, Ministério da Saúde. Os critérios de
inclusão foram forma clínica, sexo, faixa etária, ano de diagnóstico/sintomas, provável
mecanismo de infecção e macrorregião. Desconsiderou-se coinfecções. RESULTADOS
E DISCUSSÃO: Foram identificados 15.856 casos de hepatite B durante o período
analisado, sendo registrados 1.425 casos de hepatite aguda e 14.114 de hepatite
crônica/portador. Do total, 56,10% (n=8.895) corresponderam a homens e 43,90%
(n=6.961) a mulheres. Considerando tal achado, hão há evidências que comprovem uma
maior suscetibilidade do sexo masculino à infecção viral; tal resultado se deve,
provavelmente, a fatores comportamentais. O ano com maior número de casos foi 2014
(n=1.728) e com menor número de casos foi 2018 (n=882). Em relação à faixa etária, a
maior prevalência ocorreu entre 20-39 anos (n=6.936) e 40-59 anos (n=6.677), o que pode
estar relacionado ao provável mecanismo de infecção: no primeiro, 29,80% (n=2.067)
dos casos são por transmissão sexual; no segundo, 27,25% (n=1.820) dos casos
correspondem a transmissão sexual. Associa-se a isso a Pesquisa Nacional de Saúde
(PNS) de 2019, conduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, a qual
questionou indivíduos de 18 anos ou mais que tiveram relação sexual nos últimos 12
meses anteriores à data de entrevista, dos quais 77,2% informaram que não usaram
preservativos em todas as relações sexuais durante o período. Além disso, verificou-se
que o uso de preservativos era mais frequente entre os jovens de 18 a 29 anos, o que se
reduz de forma acentuada nos grupos de idade mais avançada. Por fim, destaca-se o
número de casos por divisão de macrorregião de SC: Grande Oeste com 38,27%
(n=6.069) dos casos, seguida pelo Planalto Norte e Nordeste com 13,43% (n=2.131) e
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TRÉPO, C.; CHAN, H.L.; LOK, A.; Hepatitis B virus infection. The Lancet, [S.L.], v.
384, n. 9959, p. 2053-2063, dez. 2014
DE PAOLI, J. et al.; HBV epidemiology and genetic diversity in an area of high
prevalence of hepatitis B in southern Brazil. The Brazilian Journal Of Infectious
Diseases, [S.L.], v. 22, n. 4, p. 294-304, jul. 2018
PEREIRA, V.R.Z.B. et al.; Risk factors for hepatitis B transmission in South Brazil.
Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, [S.L.], v. 112, n. 8, p. 544-550, ago. 2017.
SOUTO, F.J.D.; Distribution of hepatitis B infection in Brazil: the epidemiological
situation at the beginning of the 21 st century. Revista da Sociedade Brasileira de
Medicina Tropical, [S.L.], v. 49, n. 1, p. 11-23, 22 dez. 2015.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE). Pesquisa Nacional de Saúde
2019: informações sobre domicílios, acesso e utilização dos serviços de saúde –
Brasil, Grandes regiões e Unidades da Federação. Rio de Janeiro: IBGE, 2020. 85p.
CHÁVEZ, J.H.; CAMPANA, S.G.; HAAS, P.; Panorama da hepatite B no Brasil e no
Estado de Santa Catarina. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health, [S.L.],
v.12, n.2, p. 91-96, mar. 2003
LARA, L.A.S.; ABDO, C.H.N.; Age at Time of Initial Sexual Intercourse and Health of
Adolescent Girls. Journal Of Pediatric And Adolescent Gynecology, [S.L.], v. 29, n.
5, p. 417-423, out. 2016.
Maria Marília Magalhães da Silva1; Letícia Paiva de Carvalho Santos1 ;Anna Victória
Simões da Silva1; Pâmella Grasielle Vital Dias de Souza2;3
1
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca.
2
Doutora em bioquímica e fisiologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Bioquímica
e fisiologia da UFPE.
3
Docente do Núcleo de Saúde do Centro Universitário Vale do Ipojuca.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Rita de Cassia Carvalho Castro Teles1; Ana Paula Barros1; Ana Denise Santana de
Oliveira2; Sidney Lourdes Cesar Souza Sá2; Anita de Souza Silva3; Roseane Nunes de
Santana Campos4.
1
Médica Veterinária. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de
Sergipe
2
Bióloga. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe
3
Bióloga Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Sergipe
4
Médica Veterinária. Docente do Núcleo de Medicina Veterinária Universidade Federal
de Sergipe
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A raiva é uma doença com potencial zooótico com alta taxa de
letalidade e grande impacto na saúde pública. É causada por um vírus pertencente à
família Rhabdoviridae, do gênero Lyssavirus. Existem quatro tipos de ciclos
epidemiológicos na transmissão: o rural, urbano, silvestre e aéreo. Esta antropozoonose
viral apresenta rápida evolução e gera o acometimento do sistema nervoso central.
Doença de notificação obrigatória, qualquer caso suspeito de raiva deve ser informado à
Vigilância Epidemiológica e seguir as recomendações do Ministério da Saúde. Em
Sergipe observa-se uma carência de publicações sobre dados epidemiológicos
relacionados a esta doença. OBJETIVO: Assim, este trabalho teve como objetivo
realizar um levantamento epidemiológico sobre as notificações de atendimento
antirrábico em Sergipe, no período de 2019. METODOLOGIA: Um estudo
espidemiológico descritivo foi realizado sobre os atendimentos antirrábicos no estado de
Sergipe, durante o ano de 2019. Foram utilizados dados secundários dos casos registrados
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) do Ministério da Saúde.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o período analisado, o SINAN registrou
6.193 notificações de antendimentos antirrábicos em Sergipe. Os munícipios com o maior
número de atendimentos foram Aracaju 27,64% (1.712/6.193), Nossa Senhora do
Socorro 6,84% (424/6.193), Itabaiana 6,45% (400/6.193) e São Cristóvão 4,56%
(280/6.193). As agressões foram causadas por cães com 73,17% (4.532/6.193), gatos
23,34% (1.446/6.911), quirópteros (morcegos) 0,67% (42/6911), primatas (macacos)
0,64% (40/6.911), raposas 0,16% (10/6.911) e herbívoros domésticos 0,096% (6/6.911).
Quanto à zona de residência, os residentes da zona urbana, representaram 76,4%
(4.732/6.911). O ciclo urbano de trasmissão atinge os animais de companhia, como cães
e gatos. Dessa forma, é imprescindível a vacinação destes animais, sendo a vacina
antirrábica uma medida preventiva eficaz. Em relação ao tipo de exposição, 82,86%
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIMA, et al. RAIVA: Aspectos Epidemiológicos, Controle e Diagnóstico laboratorial.
Revista UNILUS Ensino e Pesquisa. Santos, v.11, n.22, p.48, 2014.
Jefferson Wildes da Silva Moura1; Aline Silva de Oliveira2; Kaili da Silva Medeiros3;
Eliane Maria Ribeiro de Vasconcelos4
1
Enfermeiro. Mestrando em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco.
2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Pernambuco.
3
Enfermeira pela Universidade Federal de Pernambuco.
4
Enfermeira. Doutora em Enfermagem. Docente da Universidade Federal de
Pernambuco.
GIESTA, J. M.; ZOCHE, E.; CORRÊA, R. S.; BOSA, V. L. Associated factors with early
introduction of ultra-processed foods in feeding of children under two years old. Ciência
& Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 24, n. 7, p. 2387-2396, jul. 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/1413-81232018247.24162017. Acesso em: 29 set. 2021.
SOUSA NETA, M. N.; JESUS, M. E. S.; LIRA JÚNIOR, N. C. A.; PEREIRA, T. G.;
ALBERTO, N. S. M. C.; RAMOS, C. V. Conhecimento dos profissionais da atenção
primária sobre alimentação adequada para crianças menores de dois anos. Revista
Interdisciplinar, v. 12, n. 2, p. 15-24, abr./jun. 2019. Disponível em:
https://revistainterdisciplinar.uninovafapi.edu.br/index.php/revinter/article/view/1502.
Acesso em: 29 set. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBUQUERQUE, C. A., et al. Influência do tabagismo materno durante a gravidez em
fluxos de sangue da artéria cerebral uterina, umbilical e fetal. Early Hum Dev., v. 80, n.
1, p. 31-42, 2004.
BAUER I. et al. Does omega-3 fatty acid supplementation enhance neural efficiency? A
review of the literature. Hum Psychopharmacol. v. 29, n. 1, p. 8-18, 2014.
CANNELL, J.J. Vitamin D and autism, what’s new? Rev Endocr Metab Disord, 2017.
Goiatuba/GO
5
Graduando em Medicina pela Faculdade Morgana Potrich FAMP – Mineiros/GO.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Goiatuba/GO
5
Graduando em Medicina pela Faculdade Morgana Potrich FAMP – Mineiros/GO.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Elana Maria da Silva1; Francisco Natanael Lopes Ribeiro2; Joelma Gomes Lima3;
Francisco Thiago Paiva Monte4 ; Darlanderson Gomes Albuquerque5; Antonia Thais
Oliveira Lima6
1
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
2
Assistente Social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
3
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
4
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família – UFC;
5
Profissional de Educação Física, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral;
6
Nutricionista, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conselho Nacional de Saúde. Resolução n° 466 de 12 de dezembro de 2012. Brasília,
2012. Disponível em: http://www.conselho.saude.gov.br/resolucoes-cns/resolucoes-
2020/1422-resolucao-n-647-de-12-de-outubro-de-2020 Acesso em: 14 de outubro de
2021.
Ercole FF, Melo LS de, Alcoforado CLGC. Integrative review versus systematic review.
REME. [Internet]. 2014 [acesso em 15 de nov. 2021];18(1):3. Disponível em:
https://www.reme.org.br/artigo/detalhes/904
Gois JT, Vieira BC, Dias FSM, Melo CCA, Oliveira BG, Santos APB. Gestantes
COVID19 positivo, trabalho de parto e risco de transmissão vertical: revisão sistemática.
SaudColetiv (Barueri). 2021 [acesso em 15 nov. 2021];11(60):4654–63. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i60p4654-4663
SANTOS, Ana Luisa Costa et al. Principais impactos gerados no manejo das gestantes
durante o pré-natal frente a pandemia da Covid-19. 2021.
Souza SS, Cunha AC, Suplici SER, Zamprogna KM, Laurindo DLP. Influência da
cobertura da atenção básica no enfrentamento da COVID-19. J Health NPEPS [Internet].
2021 [acesso em 15 nov. 2021] ;6(1):1–21. Disponível em:
https://periodicos.unemat.br/index.php/jhnpeps/article/view/4994.
Francisco Natanael Lopes Ribeiro1; Elana Maria da Silva2; Joelma Gomes Lima3;
Francisco Thiago Paiva Monte4 ; Darlanderson Gomes Albuquerque5; Antonia Thais
Oliveira Lima6
1
Assistente Social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
2
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
3
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
4
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família – UFC;
5
Profissional de Educação Física, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral;
6
Nutricionista, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ministério da Saúde, Brasil. Promoção da Saúde: Declaração de Alma-Ata, Carta de
Ottawa, Declaração de Adelaide, Declaração de Sundsvall, Declaração de Santafé de
Bogotá, Declaração de Jacarta, Rede de Megapaíses, Declaração do México. Brasília
(DF): 2001. 54p.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ et. al. Mental health care of health workers during Covid-19: Recommendations
based on evidence and expert consensus. Rev Colomb Psiquiatr (Engl Ed); 50(3):
225-231, 2021.
SANCHES et. al Impact of the COVID-19 Pandemic on the Mental Health of Nurses
and Auxiliary Nursing Care Technicians-A Voluntary Online Survey. Int J Environ
Res Public Health ; 18(16)2021 Aug 05.
SOUZA, Norma Valéria Dantas de Oliveira et al. Nursing work in the COVID-19
pandemic and repercussions for workers’ mental health. Revista Gaúcha de
Enfermagem [online]. 2021, v. 42, n. spe [Acessado 11 Outubro 2021], e20200225.
Márcia Cleide Madureira Fagundes Gomes Neta¹; Anielly Araújo Vieira2; Lucas
Mateus Advíncola Santos3; Marcus Vinicius Dias Prates4; Victor Emanuel dos Reis
Advíncola5
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri 3Graduando em Medicina pelo Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha
e Mucuri
4
Enfermeiro pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduando em Medicina pela
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
5
Graduando em Nutrição pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AKMAZ, Taha;et al. The impact of COVID‐19‐related mental health issues on menstrual
cycle characteristics of female healthcare providers. The Journal of Obstetrics and
Gynaecology Research, v. 47, n. 9, p. 3241, 2021.
AOLYMAT, Iman. A Cross-Sectional Study of the Impact of COVID-19 on Domestic
Violence, Menstruation, Genital Tract Health, and Contraception Use among Women in
Jordan. The American Journal of Tropical Medicine and Hygiene, v. 104, n. 2, p. 519–
525, 2021.
DANESH, Laila; et al. The effects of SARS-CoV-2 on menstruation. Reproductive
Biomedicine Online, v. 43, n. 4, p. 769, 2021.
HENAREJOS-CASTILLO, Ismael; et al. SARS-CoV-2 infection risk assessment in the
endometrium: viral infection-related gene expression across the menstrual cycle. Fertility
and Sterility, v. 114, n. 2, p. 223–232, 2020.
LI, Fangyuan et al. Protocol: Impact of COVID-19 on female fertility: a systematic review
and meta-analysis protocol. BMJ Open, v. 11, n. 2, e:045524, 2021.
LI, Kezhen et al. Analysis of sex hormones and menstruation in COVID-19 women of
child-bearing age. Reproductive Biomedicine Online, v. 42, n. 1, p. 260, 2021.
MALE, Victoria. Menstrual changes after covid-19 vaccination. BMJ, v. 374, n. 2211, p.
1-2, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALBONI, T. A. et al. State of the Science of Spirituality and Palliative Care Research
Part II: screening, assessment, and interventions. Journal of Pain and Symptom
Management, v. 54, n. 3, 2017.
BASOL, N. The Integration of Palliative Care into the Emergency Department. Turk J
Emerg Med, vol. 15, n. 2, p.100-107, mar 2016. DOI: 10.5505/1304.7361.2015.65983
LAU, T. K. H. State of the Art Antiemetic Therapy for Cancer Patients. Curr Oncol
Rep., v. 18, n. 2, 13 p, 2016.
MORAIS, S. R., et al. Nutrição, qualidade de vida e cuidados paliativos: uma revisão
integrativa. Revista Dor, São Paulo, p. 136-140, 2016.
SILVA, R. S., et al. Construction and validation of nursing diagnoses for people in
palliative care. Rev. Latino-Am. Enfermagem, 2017. Acesso em 01 de abril de 2021.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rlae/v25/pt_0104-1169-rlae-25-e2914.pdf.
Isabella dos Santos Bonanni¹; Valter Hernando Silva²; Ana Cláudia Mendes Barbosa³;
André Nicácio Barbosa Lima4; Izadora Lima da Cruz5; Larah Luiza Silva Santos
Caetano6
¹Graduanda em Medicina pela Universidade Nove de Julho
²Graduando em Farmácia pela Faculdade Santo Agostinho.
³Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Várzea Grande.
4
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade de Rio Verde.
6
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário CESMAC.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
1
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário UNIFACIMED
2
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário UNIFACIMED
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SMITH, Terry J.; HEGEDÜS, Laszlo. Graves’ disease. New England Journal of
LOPES, Maria Honorina C. Terapia com 131I para a resolução do hipertiroidismo doença
de graves: seleção da dose. 2007.
José Edmilson da silva Neto1; Ester Miranda de Sousa2; Thais Cristina da Costa Rocha
Pereira3; Ruth Raquel Soares de Farias4
1,2
Graduando em Fisioterapia pela Faculdade de Ensino Superior de Piauí
3
Mestra em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Ceará
4Bióloga. Doutora em Biotecnologia em Recursos Naturais pela Universidade Federal do
Piauí
E-mail do autor para correspondência:[email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Tiradentes - UNIT
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Yasmim Xavier Arruda Costa1; Bárbara Lira Cunha Collier 2; Maria Clara Cavalcanti
Lemos3; Marcella Cabral de Oliveira4; Daniela Gibson Cunha5; Raylane da Costa
Oliveira6
1
Acadêmica em Fisioterapia pela Universidade Potiguar, Natal/RN.
2,3
Fisioterapeutas pela Universidade Potiguar, Natal/RN.
4
Orientadora; Docente pela Universidade Potiguar, Natal/RN.
5,6
Co-Orientadoras; Docentes pela Universidade Potiguar, Natal/RN.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMARGO, Marcela R., et al. Balance and ankle muscle strength predict
spatiotemporal gait parameters in individuals with diabetic peripheral neuropathy.
Diabetes 80 & Metabolic Syndrome: Clinical Research & Reviews v:9 p:79-84. 2015.
SARDINHA, Ana Hélia de Lima et al. Avaliação da qualidade de vida deidosas com
diabetes mellitus.Rev. Enfermagem UFPE. Recife, v:12,n:1, p:345-56, fev 2018.
SANTOS, Angela Cristina Silva. Valor dos instrumentos de avaliação de risco de
quedas em idosos com fibrilação atrial. Tese de Doutorado. Universidade de São
Paulo.2007.
VERAS, Tiago Camillo et al. Associação entre força muscular e sensibilidade plantar
em pacientes diabéticos: um estudo transversal. saude e pesquisa, v. 8, n. 3, p. 525-
532, 2015.
Rita de Cassia Carvalho Castro Teles1; Ana Paula Barros1; Ana Denise Santana de
Oliveira2; Sidney Lourdes Cesar Souza Sá2; Anita de Souza Silva3; Roseane Nunes de
Santana Campos4.
1
Médica Veterinária. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de
Sergipe
2
Bióloga. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe
3
Bióloga Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Sergipe
4
Médica Veterinária. Docente do Núcleo de Medicina Veterinária pela Universidade
Federal de Sergipe
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Universidade do Grande Rio Professor José de Souza
Herdy
2
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Érika Andrade; SILVA, Girlene Alves da. O sentido de vivenciar a tuberculose:
um estudo sobre representações sociais das pessoas em tratamento. Physis: Revista de
Saúde Coletiva, v. 26, p. 1233-1247, 2016.
CORTEZ, Andreza Oliveira et al. Tuberculose no Brasil: um país, múltiplas
realidades. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 47, 2021.
LOPES, Agnaldo José et al. Características da tuberculose em adolescentes: uma
contribuição para o programa de controle. Revista Brasileira de Pneumologia
Sanitária, v. 15, n. 1, p. 7-14, 2007.
FREITAS, Wiviane Maria Torres de Matos et al. Clinical and epidemiological profile of
patients with tuberculosis cared at a municipal health center in Belém, Pará State,
Brazil/Perfil clínico-epidemiológico de pacientes portadores de tuberculose atendidos em
uma unidade municipal de saúde de Belém, Estado do Pará, Brasil. Rev Pan-Amaz
Saude, p. 45-50, 2016.
Marcela Rúbio Teixeira1; Mariana Nobile Mayeda Morais 2; Elisana Agatha Iakmiu
Camargo Cabulon3
1,2
Graduando de Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina
3
Mestre em Enfermagem Enfermeira. da Assessoria de Controle de Qualidade da
Assistência de Enfermagem - HU-UEL
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO: A COVID 19 é uma doença sistêmica, que pode gerar diversas outras
complicações associadas, dentre elas o embolismo pulmonar (EP), que pode evoluir para
um prognóstico desfavorável, caso não seja precocemente diagnosticado. Estudos estão
em andamento para auxílio diagnóstico, sendo o que mais ganhou destaque foi o nível de
D-dímero sanguíneo, como forma de triar esses pacientes, para exames mais elaborados.
OBJETIVO: Analisar as principais ferramentas diagnósticas para EP em pacientes com
Covid e os benefícios de um diagnóstico precoce. METODOLOGIA: Foi realizada uma
revisão de literatura qualitativo com busca no PubMed através da associação dos
descritores (“pulmonary embolism” AND "Covid19” AND "Diagnosis), sendo
encontrados nove artigos publicados nos anos de 2020 e 2021. Como critério de inclusão,
adotou-se artigos publicados na íntegra, no idioma inglês e em 2021. Por fim, foram
selecionados quatro estudos para a confecção da revisão. RESULTADOS E
DISCUSSÃO: Pelo fato da COVID 19 ter como principal repercussão nos pacientes o
acometimento pulmonar, acaba fazendo com que haja um erro diagnóstico daqueles
pacientes que chegam com quadro de dispnéia, se atendo ao diagnóstico mais comum, o
de pneumonia induzida pelo vírus. Porém, sabe-se também que o agente etiológico dessa
doença predispõe à formação de êmbolos nas veias pulmonares, levando ao quadro de
embolismo pulmonar adjacente à pneumonia instalada. A fim de reduzir casos similares,
buscou-se formas de prever de forma precoce a formação desses êmbolos, chegando a
uma ferramenta principal para triar esses pacientes, o marcador D-dímero, e poder
encaminhá-los para exames de mais especificidade diagnóstica, como é o caso da
angiografia de artérias pulmonares, por meio de tomografia computadorizada, para tratá-
los com maior efetividade. Dentre os artigos estudados, chegou-se à conclusão unânime
de que nos pacientes vítimas de COVID há um aumento da taxa de D-dímero, porém,
naqueles que evoluíram para EP, a taxa desse produto de degradação fibrogênico dobrou.
Com isso, pesquisadores atribuíram a taxa mínima de > 5000 µg/dl para esse marcador,
com a finalidade de que o paciente seja considerado de risco para desenvolvimento da
complicação em questão. Feita essa primeira triagem, pode-se fazer a angiografia
de artérias pulmonar buscando por marcadores de oclusões em função de trombos
formados. Diagnosticada a EP pode-se administrar heparina e realizar outros
procedimentos para eliminação do êmbolo. Cabe ressaltar que a análise de D-dímero já
está sendo usada e tem tido resultados favoráveis, além de ter uma taxa de previsão alta,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lucas Durand Rodrigues Ribeiro Viana1; Matheus Durand Rodrigues Ribeiro Viana2;
Saulo Almeida Santos3, Eduardo Mariano Silva4
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
2
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
3
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
4
Médico Neurologista. Docente pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Emilayne Nicácio Dias Brito¹, Bárbara Queiroz de Figueiredo¹, Diego Nunes Souto2 e
Marcelo Gomes de Almeida3
¹ Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Patos de Minas.
² Graduando em Medicina pelo Centro Universitário Atenas.
3
Médico Neurocirurgião pela Universidade Federal de Minas Gerais.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AHMED, O. B., et al. Alzheimer’s disease diagnosis on structural MR images using
circular harmonic functions descriptors on hippocampus and posterior cingulate cortex.
Computerized Medical Imaging and Graphics, v. 44, n. 1, p. 13-25, 2015.
BELIC, M., et al. Artificial intelligence for assisting diagnostics and assessment of
Parkinson’s disease: A review. Clinical Neurology and Neurosurgery, v. 184, n. 10, p.
1-7, 2019.
BRAGA, A., et al. Machine learning: O Uso da Inteligência Artificial na Medicina. Braz.
J. of Develop., v. 5, n. 9, p. 16407-16413, 2019.
DING, Y., et al. A Deep Learning Model to Predict a Diagnosis of Alzheimer Disease by
Using 18F-FDG PET of the Brain. Radioloy, v. 290, n. 1, p. 456-464, 2019.
FOLEGO, G., et al. Alzheimer’s Disease Detection Through Whole-Brain 3D-CNN MRI
Frontiers in Bioengineering and Biotechnology, v. 8, n. 53, p. 1-5, 2020.
KIM, D., et al. Artificial intelligence in the diagnosis of Parkinson’s disease from
ioflupane-123 single-photon emission computed tomography dopamine transporter scans
using transfer learning. Nuclear medicine communications, v. 39, n. 10, p. 887-893,
2018.
LIU, X., et al. Use of multi-modality imaging and artificial intelligence for diagnosis and
prognosis of early stages of alzheimer's disease. Translational Research, v. 6, n. 4, p. 1-
33, 2018.
van Assen, M., et al. Artificial intelligence from A to Z: from neural network to legal
framework. European Journal of Radiology, v. 129, n. 5, p. 109-119, 2020.
WESTMAN, E., et al. Combining MRI and CSF measures for classification of
Alzheimer's disease and prediction of mild cognitive impairment conversion.
Neuroimage, v. 62, n. 1, p. 229-238, 2012.
XU, J., et al. Use of Magnetic Resonance Imaging and Artificial Intelligence in Studies
of Diagnosis of Parkinson’s Disease. ACS Chem. Neurosci., v. 10, n. 1, p. 1658-2667,
2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BEVERINA, I., et al. Iatrogenic anaemia and transfusion thresholds in ICU patients with
COVID-19 disease at a tertiary care hospital. Transfusion And Apheresis Science, v.
60, n. 2, p. 103068, 2020.
LEITE, S. G., et al. Produção nacional sobre iatrogenias e eventos adversos em distintos
setores hospitalar. Anais III CONBRACIS. Campina Grande: Realize Editora, 2018.
MATOS, L., et al. A ação iatrogênica da equipe de enfermagem para a saúde do idoso.
Rev Contexto e Saúde, v. 10, n. 20, p. 541-544, 2017.
OLIVEIRA, A. S., et al. Health professionals’ practices related with tourniquet use during
peripheral venipuncture: a scoping review. Revista Latino-Americana de
Enfermagem, v.27, n.1, p.1-11, 2019.
SOUZA, R. F., et al. Eventos adversos na unidade de terapia intensiva. Revista Online
de Enfermagem UFPE, vol.12, n.1, 2018.
Laura Elena Binder1; Julia Moura de Barros Barreto2; Lucca Albuquerque Damião
Corrêa da Costa3; Maria Luisa Rocha4; Thaís Bezerra Giovanini Fuscaldi5; Ana Luiza
de Oliveira Machado6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Brasília
6
Médica. Doutora em Neurocirurgia pela Georg-August-Universität Göttingen
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO, Rafael Lima Rodrigues de et al. Incidência e fatores de risco para infecção
de sítio cirúrgico em cirurgias gerais. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v.
25, p. 2848, 2017.
KOUTSOUMBELIS, Stelios et al. Risk factors for postoperative infection following
posterior lumbar instrumented arthrodesis. JBJS, v. 93, n. 17, p. 1627-1633, 2011.
MOK, James M. et al. Clinical outcome of deep wound infection after instrumented
posterior spinal fusion: a matched cohort analysis. Spine, v. 34, n. 6, p. 578-583, 2009.
ANDRÉS-CANO, Pablo et al. Surgical infection after posterolateral lumbar spine
arthrodesis: CT analysis of spinal fusion. Orthopaedic surgery, v. 10, n. 2, p. 89-97,
2018.
HIRONAKA, Yasuo et al. Surgical management of minimally invasive anterior lumbar
interbody fusion with stand-alone interbody cage for L4-5 degenerative disorders: clinical
and radiographic findings. Neurologia medico-chirurgica, v. 53, n. 12, p. 861-869,
2013.
WANG, Timothy Y. et al. Impact of surgical site infection and surgical debridement on
lumbar arthrodesis: a single-institution analysis of incidence and risk factors. Journal of
Clinical Neuroscience, v. 39, p. 164-169, 2017.
FEI, Qui et al. Risk Factors for Surgical Site Infection After Spinal Surgery: A Meta-
Analysis. World Neurosurgery, v. 95, p. 507-515, 2016.
Gabriela Batista Lehmann1; Almilena da Silva Roque2; Luan Lício de Souza3; Mônica
Teles Damacena4 ; Maria Eduarda Santos Maia5; Arilsângela de Jesus Conceição6
1, 2, 3, 4, 5
Graduandos (as) em Nutrição pela Faculdade Uninassau Petrolina - PE
6
Nutricionista. Mestra em Ciências da Saúde. Professora da Faculdade Uninassau
Petrolina-PE.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SANTOS, Virginia Souza et al. 05) Preocupação com a Imagem Corporal e a Autoestima
de Universitários do Interior de Minas Gerais. Revista Brasileira de Educação e
Cultura| RBEC| ISSN 2237-3098, n. 19, p. 95-105, 2019.
ALVES, Felipe Rocha et al. Insatisfação com a imagem corporal e fatores associados em
universitários. Cinergis, v. 18, n. 3, p. 204-209, 2017.
Lisley Raquel Mendes da Silva1; Raelly Jeniffer da Silva Mergulhão2; Victória Gabriela
Santos Albuquerque3; Quézia França da Silva Oliveira4
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca / UNIFAVIP
/ Wyden, Caruaru - PE
4
Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca / UNIFAVIP /
Wyden, Caruaru - PE
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LARA, S. R. G.; et al. Vivência de mulheres em trabalho de parto com o uso de essências
florais. Rev. Pesqui. (Univ. Fed. Estado Rio J., Online). v. 12, pag 161-167, 2020.
Rita de Cassia Carvalho Castro Teles1; Ana Paula Barros1; Ana Denise Santana de
Oliveira2; Sidney Lourdes Cesar Souza Sá2; Anita de Souza Silva3; Roseane Nunes de
Santana Campos4.
1
Médica Veterinária. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de
Sergipe
2
Bióloga. Vigilância Epidemiológica. Secretaria de Estado da Saúde de Sergipe
3
Bióloga Graduanda em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Sergipe
4
Médica Veterinária. Docente do Núcleo de Medicina Veterinária pela Universidade
Federal de Sergipe
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ, et al. Caracterização dos casos de malária na região extra amazônica brasileira
entre 2012 a 2017. Journal of Management & Primary Health Care, v. 12, n. 5, p. 1-
15, 2020.
ANDRADE, et al. Malaria in the Amazon region: analysis of epidemiological indicators
essential to control. Research, Society and Development, v. 9, n. 10, p. 1-19, 2020.
1,2,3
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Goiatuba UNICERRADO
Goiatuba/GO
4
Graduando em Medicina pela Universidade de Gurupi UNIRG Gurupi/TO
5
Graduando em Medicina pela Faculdade de Rio Verde UNIRV Rio Verde/GO
6
Graduando em Medicina na Faculdades Integradas Padrão Guanambi/BA.
7
Médico. Formado pela Universidade Federal de Goiás - Campus Jataí/GO.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Oliveira, Riza Rute de, Morais, Sirlei Siani e Sarian, Luís Otávio. Efeitos da
reconstrução mamária imediata sobre a qualidade de vida de mulheres
mastectomizadas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia [online]. 2010, v. 32,
n. 12 [Acessado 14 Outubro 2021] , pp. 602-608. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0100-72032010001200007>. Epub 30 Mar 2011. ISSN 1806-
9339. https://doi.org/10.1590/S0100-72032010001200007.
AlMEIDA, Raquel Ayres de. Impacto da mastectomia na vida da mulher. Rev. SBPH,
Rio de Janeiro, v. 9, n. 2, p. 99-113, dez. 2006. Disponível em
http:/pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-
08582006000200007&lng=pt&nrm=iso>. Acessado em 14 out. 2021.
Matheus Cordeiro dos Santos1; Milton Camplesi Júnior2; Lucas Luiz de Lima Silva3;
Xisto Sena Passos4; Juliana Menara de Souza Marques5
1
Graduando em Biomedicina pela Universidade Paulista - UNIP
2
Biomédico. Doutor em Microbiologia pela Universidade Federal de Goiás - GO, Brasil
. Professor adjunto da Universidade Paulista
3
Biomédico. Doutor em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiro pela Universidade
Federal de Goiás, GO, Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
4
Biomédico. Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de Goiás - GO,
Brasil. Professor adjunto da Universidade Paulista
5
Biomédica. Doutoranda em Biologia da Relação Parasito-Hospedeiropela Universidade
Federal de Goiás, GO, Brasil.Professora adjunta da Universidade Paulista
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEWIN, R. Patterns in Evolution . The new molecular view . New York: Scientific
American Library, v. 1, n. 1, p. 89–100, 1996.
MULLIS, K.; FALOONA, F.; SCHARF, S.; et al. Specific enzymatic amplification of
DNA in vitro: the polymerase chain reaction. 1986. Biotechnology (Reading, Mass.),
v. 24, n. Table 1, p. 17–27, 1992.
1
Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ.
2
Graduanda em Fisioterapia pela Faculdade Internacional da Paraíba.
3
Graduanda em Fisioterapia pelo UNIESP Centro Universitário.
4
Pós-graduanda em Terapia Intensiva pelo Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ.
5
Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário de João Pessoa-UNIPÊ
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BELLI, S et al. Low physical functioning and impaired performance of activities of daily
life in COVID-19 patients who survived hospitalisation. European Respiratory
Journal, v. 56, 2020.
1
Marina Rufino Mariano; 2 Ivy Veras de Sousa; 3 Jéssica Inara de Brito Siqueira; 4
Lucas da Silva Nascimento; 5 Luciana Kelly da Silva Fonseca; 6 Priscila Thais Araujo
dos Santos.
¹,5 Pós-graduando em saúde da família/ atenção básica modalidade residência
Multiprofissional pela Universidade Federal do Piauí –UFPI;
2,6
Graduado em Fisioterapia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI;
3,4
Pós-graduando em Biotecnologia pela Universidade Federal do Piauí – UFPI
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
INTRODUÇÃO: O hospital está na maioria das vezes associado a situações que podem
impactar a criança durante a experiência de internação. Logo, as brinquedotecas presentes
nestes devem prover de brinquedos e jogos que estimulem a brincadeira as crianças, o
que está relacionado a promoção da saúde física, psicológica e melhor adesão aos
tratamentos. As brinquedotecas foram introduzidas nas unidades de saúde e ambientes
hospitalares como obrigatoriedade por meio da lei federal n°11.104/2005, objetivando a
humanização do atendimento a criança em regime de admissão e internação nos setores
pediátricos. OBJETIVOS: Relatar a experiência dos estagiários do curso de Fisioterapia
sobre a importância da brinquedoteca durante o estágio supervisionado em fisioterapia
hospitalar no setor pediátrico. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo do
tipo relato de experiência, realizado no período de agosto a novembro de 2018, em um
hospital da planície litorânea do norte do Piauí. Os estagiários do 10º período do curso de
fisioterapia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) realizaram condutas
fisioterapêuticas de forma lúdica, utilizando recursos presentes no setor de pediatria, sob
a supervisão da professora responsável pelo estágio supervisionado. As condutas
fisioterapêuticas foram elaboradas individualmente de acordo com a avaliação,
respeitando as necessidades de cada paciente. Foram executados treinos de coordenação
motora, deambulação, alongamentos passivos, ativos-assistidos e ativos, estimulação do
Desenvolvimento Neuropsicomotor (DNPM) e exercícios respiratórios, todas as condutas
foram associadas o lúdico com o terapêutico.RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
experiência vivenciada proporcionou um amplo conhecimento aos estagiários,
contribuindo para a formação profissional humanizado. Verificou-se uma maior
aproximação entre fisioterapeutas e pacientes por meio da confiança e do vínculo que se
estabeleceu entre ambos. Foi observado maior adesão ao tratamento fisioterapêutico,
melhora do quadro clínico, lazer e bem-estar, interação, uma melhor qualidade de vida,
promovendo assim a promoção de saúde. Os estagiários tiveram a oportunidade de
desenvolver habilidades profissionais, estimulando a capacidade de usar a criatividade ao
traçar os objetivos e condutas fisioterapêuticas. Dessa forma, visando a forma lúdica
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Gleidson Victor Ramos da Silva1; José Anderson da Silva Gomes2; Anna Vitoria
ferreira dos Santos3; Jennyfer Martins de Carvalho4; Maria Luísa Figueira de Oliveira5 e
Bruno Mendes Tenorio.6
1
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco.
2,3
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco.
4,5
Mestranda em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal Rural de
Pernambuco.
6
Médico Veterinário. Pós-Doutor em Ciências Biológicas pela Universidade Federal
Rural de Pernambuco.
Email: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HASSAN, H.; QUINLAN, D. J.; GHANEM, A. Injectable platelet-rich fibrin for facial
rejuvenation: A prospective, single-center study. Journal of Cosmetic Dermatology, v.
19, n. 12, p. 3213–3221, 1 dez. 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLSZEWSKA, A. et al. Management of the Oral Health of Children During the COVID-
19 Pandemic in Poland. Front Public Health, Lausanne, v. 9, 6p. Jul. 2021.
PATEL, N. et al. Paediatric dental A&E service during the COVID-19 pandemic in the
Greater London area. Eur Arch Paediatr Dent, Leeds, v. 22, n. 3, p. 507-513, Jun. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TENORIO, Aline et al. Obesidade infantil na percepção dos pais. Revista paulista de
pediatria, v. 29, n. 4, p. 634-639, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEMOS ACO, KATZ CRT. Cárie Dentária em Crianças com Paralisia Cerebral e
sua Relação com a Sobrecarga dos Cuidadores. Minas Gerais, 2016.
NOLETO IS, BORGES LFASS, FELIPE LCS. Protocolo Odontológico para Níveis de
Paralisia Cerebral. Tocantins, 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GENÇ, Aysun et al. The effects of exercise on mastalgia. The Physician and
sportsmedicine, v. 45, n. 1, p. 17-21, 2017.
GUI, Qi-feng et al. A eficácia das terapias relacionadas ao ginseng no diabetes mellitus
tipo 2: uma revisão sistemática atualizada e meta-análise. Medicine , v. 95, n. 6, 2016.
JOVANOVSKI, Elena et al. Efeito do ginseng vermelho coreano enriquecido com Rg3
(Panax ginseng) na rigidez arterial e pressão arterial em indivíduos saudáveis: um ensaio
clínico randomizado. Jornal da Sociedade Americana de Hipertensão , v. 8, n. 8,
pág. 537-541, 2014.
LEE, Hye W. et al. Ginseng para o tratamento da hipertensão: uma revisão sistemática e
meta-análise de estudos duplo-cegos, randomizados e controlados por
placebo. Farmacologia vascular atual , v. 15, n. 6, pág. 549-556, 2017.
RHEE, Moo-Yong et al. Efeito de redução da pressão arterial do ginseol K-g1 derivado
do ginseng coreano. The American Journal of Chinese Medicine , v. 42, n. 03,
pág. 605-618, 2014.
SHISHTAR, Esra 'et al. O efeito do ginseng (o gênero panax) no controle glicêmico: uma
revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados controlados. PloS
one , v. 9, n. 9, pág. e107391, 2014.
SUNG, Jidong et al. Effects of red ginseng upon vascular endothelial function in patients
with essential hypertension. The American journal of Chinese medicine, v. 28, n. 02,
p. 205-216, 2000.
LEE, Hye W. et al. Ginseng para o tratamento da hipertensão: uma revisão sistemática e
meta-análise de estudos duplo-cegos, randomizados e controlados por
placebo. Farmacologia vascular atual , v. 15, n. 6, pág. 549-556, 2017.
JOVANOVSKI, Elena et al. Efeito do ginseng vermelho coreano enriquecido com Rg3
(Panax ginseng) na rigidez arterial e pressão arterial em indivíduos saudáveis: um ensaio
clínico randomizado. Jornal da Sociedade Americana de Hipertensão , v. 8, n. 8,
pág. 537-541, 2014.
MUCALO, Iva et al. Efeito do ginseng americano (Panax quinquefolius L.) na rigidez
arterial em indivíduos com diabetes tipo 2 e hipertensão concomitante. Journal of
ethnopharmacology , v. 150, n. 1, pág. 148-153, 2013.
SUNG, Jidong et al. Effects of red ginseng upon vascular endothelial function in patients
with essential hypertension. The American journal of Chinese medicine, v. 28, n. 02,
p. 205-216, 2000.
RHEE, Moo-Yong et al. Efeito de redução da pressão arterial do ginseol K-g1 derivado
do ginseng coreano. The American Journal of Chinese Medicine , v. 42, n. 03,
pág. 605-618, 2014.
GUI, Qi-feng et al. A eficácia das terapias relacionadas ao ginseng no diabetes mellitus
tipo 2: uma revisão sistemática atualizada e meta-análise. Medicine , v. 95, n. 6, 2016.
SHISHTAR, Esra 'et al. O efeito do ginseng (o gênero panax) no controle glicêmico: uma
revisão sistemática e meta-análise de ensaios clínicos randomizados controlados. PloS
one , v. 9, n. 9, pág. e107391, 2014.
CHOI, Jiae et al. Ginseng para cuidados de saúde: uma revisão sistemática de ensaios
clínicos randomizados na literatura coreana. PloS one , v. 8, n. 4, pág. e59978, 2013.
Paula Hueb de Menezes Oliveira1; Caio Luiz Bitencourt Reis2; Mirian Nakane
Matsumoto2; Maria Bernadete Sasso Stuani2; Erika Calvano Küchler3; Isabela Ribeiro
Madalena4,5,6, Flares Baratto-Filho4
1
Faculdade de Medicina, Universidade de Uberaba, MG, Brasil;
2
Departamento de Clínica Infantil, Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto,
Universidade de São Paulo, SP, Brasil;
3
Departamento de Ortodontia, Universidade de Regensburg, Regensburg, Alemanha;
4
Faculdade de Odontologia, Universidade da Região de Joinville, SC, Brasil;
5
Departamento de Odontologia Restauradora, Faculdade de Odontologia, Universidade
Federal de Juiz de Fora, MG, Brasil;
6
Centro Universitário Presidente Tancredo de Almeida Neves, MG, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BACCETTI et al. The cervical vertebral maturation method: some need for
clarification. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop., St. Louis, v. 123, no. 1, p. 19A-20A,
2003.
HAMILTON et al. Estrogen hormone biology. Curr. Top. Dev. Biol., v. 125, p. 109-
146, 2017.
KÜCHLER et al. Buccal cells DNA extraction to obtain high quality human genomic
DNA suitable for polymorphisms genotyping by PCR – RFLP and Real Time PCR. J.
App. Oral Scienc., v. 20, n. 4, p. 467-471, 2012.
SHERRY et al. SNP-database for single nucleotide polymorphisms and other classes of
minor genetic variation. Genome Res., v. 9, no. 8, p. 677-679, 1999.
SZEMRAJ et al. Is the cervical vertebral maturation (CVM) method effective enough to
replace the hand-wrist maturation (HWM) method in determining skeletal maturation? A
systematic review. Eur. J. Radiol., v. 102, p. 125-128, 2018.
Mariá Lessa Silva1; Beatriz Carvalho de Oliveira1; Amanda Carolina Fonseca da Silva1;
Davi Gevaerd Reich1; Eric Pasqualotto1; Eduardo Dalagnol Winkel dos Santos1.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SANTOS, J. et al. Mortalidade por infarto agudo do miocárdio no Brasil e suas regiões
geográficas: análise do efeito da idade-período-coorte. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23,
n. 5, p. 1621-1634, 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem,
por que vacinar, mitos. 2020. [Internet]. Disponível em:
<https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/vacine-se#calendario> Acesso
em: 17 Ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Imunizações (PNI): 40 anos.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 236 p. Disponível em:
<http://www.saude.gov.br/images/sismob2/pdf/programa-
imunizacao/Programa_Nacional_Imunizacoes_pni40.pdf> Acesso em: 17 Ago. 2020.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de
Vigilância Epidemiológica. Programa Nacional de Imunizações: 30 Anos. Brasília:
Ministério da Saúde; 2003.
BRASIL. Ministério da Saúde. Vacinação: quais são as vacinas, para que servem,
por que vacinar, mitos. 2020. Disponível em: <https://www.saude.gov.br/saude-de-
a-z/vacinacao/vacine-se> Acesso em: 31 ago. 2020.
BRASIL. Boletim Epidemiológico. Programa Nacional de Imunizações: aspectos
históricos dos calendários de vacinação e avanços dos indicadores de coberturas
vacinais, no período de 1980 a 2013. Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério
da Saúde. 2015. Vol. 46. N.15. ISSN 2358-9450. Disponível em:
<http://www.saude.gov.br/images/pdf/2015/outubro/14/besvs-pni-v46-n30.pdf>
Acesso em: 31 ago. 2020.
DOMINGUES, C. M. A. S.; TEIXEIRA, A. M.S. (2013). Vaccination coverage and
impact on vaccine-preventable diseases in Brazil between 1982 and 2012: National
Immunization Program progress and challenges. Epidemiologia e Serviços de
Saúde, 22(1), 9-27.
PASSOS, Flavia da Trindade; FILHO, Iel Marciano de Moraes. Movimento
Antivacina: revisão narrativa da literatura sobre fatores de adesão e não adesão à
vacinação. Revista JRG de Estudos Acadêmicos. Vol. 3, n.6 (jan./jun.) - 2020,
ISSN: 2595-1661.
1,2,3
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix
4
Enfermeira. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Minas Gerais
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A saúde do homem é algo complexo e exige um olhar atento sob toda
sua estrutura individual, a mortalidade precoce, a vulnerabilidade e susceptibilidade a
doenças, principalmente as crônicas, colocam esta população em uma posição de risco.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde brasileiro (MS), criou em 2008 a Política Nacional
de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH), com o intuito de reforçar as diretrizes
de cuidado à saúde desta população. Dentre as metas e objetivos desta política, encontra-
se o direcionamento do pré-natal masculino, cujo objetivo consiste, no cuidado da saúde
do homem, por meio da realização de exames de rotina, realização de testes rápidos para
sífilis, HIV/AIDS e hepatites, atualização do cartão de vacina, participação em grupos
educativos e consultas médicas e de enfermagem. Vários países mundo afora fazem uso
de políticas públicas parecidas com as utilizadas no território brasileiro visando melhorar
a qualidade do acesso deste público aos serviços de saúde. OBJETIVOS: Frente ao
exposto, o objetivo deste estudo foi discutir as evidências sobre a importância do pré-
natal masculino na Estratégia Saúde da Família e o panorama global da assistência ao
homem durante o processo gravídico. METODOLOGIA: Trata-se de uma Revisão
Integrativa, a partir da leitura de artigos científicos pesquisados nas bases de dados
eletrônicas nacionais e internacionais além de diretrizes estipuladas pelo Ministério da
Saúde. Foram analisados 20 artigos, sendo 6 publicações nacionais e 14 internacionais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Apresenta-se como resultado a observação de que a
participação do pai durante o pré-natal é muito baixa se comparado ao número de
gestantes. Estes resultados estão diretamente relacionados com a cultura e
desenvolvimento de cada região. Em alguns países africanos, algumas mulheres recusam
a participação de seus maridos durante a gravidez por vergonha e crença de que homens
são apenas provedores, no Nepal foi realizado um estudo com 2.178 homens que analisou
a participação desta população durante os cuidados pré-natais, em consonância com a
literatura brasileira, este estudo revelou que os motivos dos quais os homens não
comparecerem e não participarem dos cuidados envolvendo suas esposas durante o
período gravídico e puerperal, são: a crença de que este é um dever exclusivo da mulher,
constrangimento e a preocupação com o emprego. Na Inglaterra, mais de 80% das
famílias entrevistados sobre o assunto, relataram que a participação do pai foi
fundamental para a gestação e que os benefícios à saúde não só do homem, mas também
da mulher e do bebe foram significativos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: O pré-natal
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Quezia França da Silva Oliveira1; Lisley Raquel Mendes da Silva2; Raelly Jeniffer da
Silva Mergulhão3; Vitória Gabriela Santos Albuquerque4
1
Graduanda em Psicologia do Centro Universitário / UNIFAVIP / Wyden, Caruaru -
PE
2, 3, 4
Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário / UNIFAVIP / Wyden,
Caruaru-PE
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BBLIOGRÁFICAS
Raelly Jeniffer da Silva Mergulhão 1; Lisley Raquel Mendes da Silva2; Victória Gabriela
Santos Albuquerque 3; Quezia França da Silva 4; Vinícius Rodrigues Barboza Siqueira.5
1,2,3
Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário UNIFAVIP / Wyden, Caruaru -
PE.
4
Graduanda em Psicológia do Centro Universitário UNIFAVIP / Wyden, Caruaru - PE.
5
Enfermeiro. Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca
UNIFAVIP / Wyden, Caruaru - PE. Especialista em Enfermagem do Trabalho pela
Faculdade Venda Nova do Imigrante (FAVENI).
E-mail do autor para correspondência [email protected]
INTRODUÇÃO: A obstetrícia, aborda o processo gestacional da mulher, e esse assunto
se enquadra perfeitamente dentro dos parâmetros de enfermagem e de assistência em
emergência, devido a sua complexidade em situações de alto risco. A gestação é um
processo fisiológico, e geralmente ocorre sem intercorrências, alguns casos com queixas
simples, outros podem evoluir com complicações. Contudo, trata-se de uma pequena
parcela de gestantes que apresentam maiores probabilidades de evolução desfavorável.
Uma má qualidade no atendimento prestado na assistência em urgência e emergência no
ciclo grávidico, é um dos erros cometidos, bem como, o não reconhecimento de situações
de risco, ou até mesmo não ouvir o relato da gestante. Nessa perspectiva, como membros
de uma equipe multiprofissional, todos devem ter o domínio dos conhecimentos técnicos
específicos área para assim maximizar a qualidade da assistencia. Mesmo com
tecnologias e medidas preventivas implementadas para o atendimento à gestante, ainda
são muitos os casos de emergecias obstetricas. Para evitar essa situação, é necessário se
comprometer, prevenir e promover mudanças na atenção durante a gravidez e o parto.
OBJETIVOS: Revisar a abordagem do assunto de assistência em frente a situações de
emergências obstétricas na enfermagem, com base em levantamentos científicos já
abordados por outros autores. Desta forma, buscando agregar ainda mais valor sobre a
temática devido a sua relevância, bem como expor a temática por uma nova vertente e
maximizando a disseminção sobre esse conteúdo. METODOLOGIA: Teve como base
de construção a revisão bibliográfica em menção as discussões contidas no artigo:
Assistência de enfermagem em Urgência e Emergencia Obstétrica: um estudo
bibliométrico dos autores Leonardo Magela e Valéria Antônia. Onde utilizou-se como
base de dados a plataforma Google Acadêmico, por meio dos descritores: urgências,
emergência, obstetrícia, assistência, e enfermagem. Optou-se por trabalhar texto
completo e dos últimos 5 anos, na lingua portuguesa. RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Diante só exposto se torna evidente a incidência de complicações com relação às mulheres
e aos fetos em seus processos gestacionais. Tais complicações são referidas como
patologias, decorrentes em boa parte devido à falta de precauções tomadas pelas próprias
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ananda Leticia Silva Cabral1; Ana Paula da Silva Costa2; Douglas Monteiro de Sousa3;
Graziela Maria Benevenuto Bezerra4 ; Jairisson Augusto Santa Brígida Vasconcelos5
1,2,3,4,5
Graduandos em Nutrição pela Universidade Federal do Pará
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ananda Leticia Silva Cabral1; Jairisson Augusto Santa Brígida Vasconcelos2; Livia
Martins de Miranda3
1,2
Graduandos em Nutrição pela Universidade Federal do Pará
3
Graduanda em Nutrição pela Faculdade Estácio de Belém
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA et al. Educação em enfermagem: criação de uma liga acadêmica para o ensino de
urgência e emergência. Research, Society and Development, v. 9, n. 3, p. e159932656-
e159932656, 2020.
FERREIRA, J.D.L et al. Ações Preventivas para Úlcera por Pressão em Idosos com
Declínio Funcional de Mobilidade Física no Âmbito Domiciliar. Revista estima. 2016
v.14, n.1. https://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/118
Santana WS, Luz MHBA, Gonçalves Bezerra SMG, Sá MSS, Figueiredo MLF.
Prevalência de Úlcera por Pressão em Idosos com Imobilidade Prolongada em Domicílio.
Revista estima. [Internet]. 2016 [acesso em 2017 set. 24];v.12, n.4.
https://www.revistaestima.com.br/index.php/estima/article/view/97
Ruth Jacmin Quispe Ccapa1; Arthur Sodré de Mendonça 2; João Victor Alves Alencar 3;
Ernani de Oliveira Filho 4 ; Isadora Almeida Faria 5; Vítor Stival dos Santos Lemes6
1-4,6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
5
Graduando em Nutrição pela Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA MOTTA, L. R. et al. Hepatitis B and C prevalence and risk factors among young men
presenting to the Brazilian Army. Medicine, v. 98, n. 32, p. e16401, ago. 2019.
Disponível em: <https://journals.lww.com/00005792-201908090-00008>.
MARFATIA, Y.; PANDYA, I.; MEHTA, K. Condoms: Past, present, and future. Indian
Journal of Sexually Transmitted Diseases and AIDS, v. 36, n. 2, p. 133, 2015.
Disponível em: <http://www.ijstd.org/text.asp?2015/36/2/133/167135>.
1
Graduada em Enfermagem pelo Centro Universitário do Norte - UNINORTE
2
Enfermeiro. Pós-Graduando em Urgência e Emergência pela Faculdade Delta-SE
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MORTON, P. G.; FONTAINE, D. K.; HUDAK, C. M.; GALLO, B. M. Cuidados críticos
de Enfermagem: uma abordagem holística. 8 a. ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara-
Koogan, 2007.
1
Gradudo em Enfermagem pelo Centro Universitário Facol- UNIFACOL
2,3,4
Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário da Vitória de Santo Antão-
UNIVISA
5
Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau-
UNINASSAU
6
Graduada em Enfermagem Centro Acadêmico de Vitória - CAV - UFPE
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
SOUSA, Kayo Henrique Jardel Feitosa et al. Humanização nos serviços de urgência e
emergência: contribuições para o cuidado de enfermagem. Revista Gaúcha de
Enfermagem, v. 40, 2019.
1
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
(UNIFAMAZ).
2
Graduando em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ).
3
Enfermeira pelo UNIFAMAZ. Residente em Atenção Básica/Saúde da Família pelo
Centro Universitário do Pará.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A pandemia de COVID-19 causada pelo novo coronavírus (SARS-
CoV-2) tornou-se um dos maiores desafios de saúde do mundo neste século, necessitando
de medidas de contenção para propagação do vírus. Portanto, as vacinas têm se mostrado
extremamente úteis e eficazes no controle de doenças (CASTRO, 2021). O Programa
Nacional de Imunizações (PNI) tem ampla experiência na organização de campanhas de
vacinação em grande escala e na obtenção de alta cobertura vacinal. Tais conquistas
enfrentam desafios, especialmente na comunicação com o público em termos de
identificação de grupos prioritários e determinação de etapas e calendários de vacinação
(DOMINGUES, 2021). OBJETIVO: Relatar a experiência da atuação voluntária de
acadêmicos de enfermagem durante a campanha de vacinação contra a COVID-19.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo com abordagem qualitativa, do tipo
relato de experiência realizado em um campo de vacinação na região metropolitana de
Belém, em uma Instituição de Ensino Superior (IES), durante o mês de setembro de 2021.
Nesse contexto, a equipe de voluntários possuem diversas funções, na questão
organizacional esses são divididos em quatro funções: triagem, registro, supervisão e
vacinadores. Sendo, triadores responsáveis por receber, organizar e verificar
documentações e se o público se adequa aos criterios; registradores ficam encarregados
de protocolar as informações e preencher a carteira de vacina; supervisores são
responsáveis por auxiliar na organização das funções; vacinadores ficam encarregados de
aplicar a dose e orientar o público quanto a possiveis reações adversas e cuidados
necessários. Assim, no inicio das atividades de vacinação foi realizado um treinamento
para aprendizagem e/ou aprimoramento de conhecimentos e tecnicas a respeito da
dinâmica de vacinação de acordo com as particularidades dos imunobiológicos
disponíveis e das indiviualidades do público vacinado. Em relação a infraestrutura, os
grupos apresentaram uma organização no período de vacinação em dois ambientes, sendo
o primeiro a biblioteca da IES tendo a prioridade para o fluxo e organização dos úsuarios
e o segundo ambiente um auditorio que foi dividido em dois espaços com o intuito de
direcionar a atenção as particularidades de cada imunobilógico para a dosagem, via de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca / UNIFAVIP
/ Wyden, Caruaru - PE
4
Graduanda em Psicologia pelo Centro Universitário Vale do Ipojuca / UNIFAVIP /
Wyden, Caruaru – PE
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
12345
Graduada em Enfermagem pela Universidade de Juazeiro do Norte (UNIJUAZEIRO)
Amanda Carolina Fonseca da Silva1; Davi Gevaerd Reich1; Eric Pasqualotto1; Eduardo
Dalagnol Winkel dos Santos1; Mariá Lessa Silva1; Beatriz Carvalho de Oliveira1
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Thais Matos Rodrigues1; Adilson Silva Oliveira1; Joseane David Silva1; Sabrina Durães
Bastos1; Victória Christina Medeiros Lima1; Lanuza Borges Oliveira2
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
2
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem
da Universidade Estadual de Montes Claros
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário - UNDB
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Francisco Felipe Lima Gonçalves1; José Otacílio Silveira Neto2; Marinna Giovana
Furtado Leôncio3; Tallyta Veras Rodrigues4; Francisco Ricardo Miranda Pinto5
1
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário INTA UNINTA
2
Graduando em Enfermagem pela a Faculdade Alencarina FAL
3
Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário INTA UNINTA
4
Graduanda em Enfermagem pela a Faculdade Alencarina FAL
5
Enfermeiro. Doutor em Saúde Coletiva pela Universidade de Fortaleza UNIFOR
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nardi, Adriana Lüdke et al. Impacto dos aspectos institucionais no aleitamento materno
em mulheres trabalhadoras: uma revisão sistemática. Ciência & Saúde Coletiva [online].
v. 25, n. 4.
Macêdo, Rivaldo da Costa et al. Associação entre aleitamento materno e excesso de peso
em pré-escolares. Acta Paulista de Enfermagem [online]. 2020, v. 33.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIENVENU, Laura A. et al. Higher mortality of COVID-19 in males: sex differences in
immune response and cardiovascular comorbidities. Cardiovascular Research, v. 116,
n. 14, p. 2197-2206, 2020.
BRASIL. Boletim Epidemiológico Doença pelo Novo Coronavírus – COVID-19.
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-
br/media/pdf/2021/setembro/17/boletim_epidemiologico_
covid_80-final17set.pdf> Acesso em 13 de out de 2021.
1,2,3,4
Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário Dom Bosco (UNDB) – MA.
5
Fisioterapeuta. Mestra em Saúde Materno Infantil pela Universidade Federal do
Maranhão– MA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BUENO, Vanessa Cristina et al. Reabilitação em Artrite Idiopática Juvenil. 2007.
Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbr/v47n3/09.pdf. Acesso em: 25 abr. 2021.
MALIKI, Amanda D.; Sztajnbok, Flavio R.. Artrite Idiopática Juvenil:: atualização.
Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, p. 140-145, jan. 2016.
Disponível em: file:///C:/Users/ACER/Downloads/28239-108027-1-PB.pdf. Acesso em:
26 abr. 2021.
MEHTA, Jay; PESSLER, Frank. Artrite idiopática juvenil (AIJ). 2018. Disponível
em: https://www.msdmanuals.com/pt-
br/profissional/pediatria/artriteidiop%C3%A1tica-juvenil/artrite- idiop%C3%A1tica-
juvenil-aij. Acesso em: 25 abr. 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDINOT, T. M. et al. Importância da disciplina de Anatomia Humana para os
discentes de Educação Física e Fisioterapia da Abeu Centro Universitário de Belford
Roxo/RJ. Coleção Pesquisa em Educação Física. v 13, n 1, ISSN 1981-4313. 2014.
Disponível em: https://www.researchgate.net/profile/Themis-
Cardinot/publication/273379741_IMPORTANCIA_DA_DISCIPLINA_DE_ANATOM
IA_HUMANA_PARA_OS_DISCENTES_DE_EDUCACAO_FISICA_E_FISIOTERA
PIA_DA_ABEU_CENTRO_UNIVERSITARIO_DE_BELFORD_ROXORJ/links/54ff
461a0cf2eaf210b89b71/IMPORTANCIA-DA-DISCIPLINA-DE-ANATOMIA-
HUMANA-PARA-OS-DISCENTES-DE-EDUCACAO-FISICA-E-FISIOTERAPIA-
DA-ABEU-CENTRO-UNIVERSITARIO-DE-BELFORD-ROXO-RJ.pdf. Acesso em:
10 out. 2021.
DAMASCENO, S. A. N.; CÓRIA-SABINI, M. A. Ensinar e aprender: saberes e práticas
de professores de anatomia humana. Revista Psicopedagogia. v 20, n 63, pg 243 - 254.
2003.
UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA DA REGIÃO DE CHAPECÓ. Projeto pedagógico
do curso de bacharelado em Fisioterapia. Chapecó: UNOCHAPECÓ, 2021.
Disponível em: https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/sites/ppc/20.pdf.
Acesso em: 10 out. 2021.
VITORINO, R. A. et al. Anatomia: agente integrador do processo de ensino
aprendizagem. Revista Conexão UEPG, v. 16, n 1, ISSN: 1808-6578. 2020. Disponível
em: https://www.redalyc.org/jatsRepo/5141/514162470021/514162470021.pdf. Acesso
em: 10 out. 2021.
Letícia Alves de Lima1; Ana Maria do Nascimento Cardoso 2; Valter Menezes Barbosa
Filho3
1
Graduanda em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri - URCA
2
Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Regional do Cariri - URCA
3
Doutor, URCA-CCBS, Ceará-Brasil
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Assis TSM, Braga ASC, Pedras MJ, Barral AMP et al. Validação do teste
imunocromatográfico rápido IT-LEISH® para o diagnóstico da leishmaniose
visceral humana. Epidemiol. Serv. Saúde. Jun 2008;17(2):107-16
Bogdan C., Moll H., Solbach W., Röllinghoff M. 1990a. Tumor necrosis factor-alpha
in combination with interferon-gamma, but not with interleukin 4 activates murine
macrophages for elimination of Leishmania major amastigotes. European Journal of
Immunology, 20: 1131-1135.
Carvalho E., Bacellar O., Brownell C., Regis T., Coffman R., Reed S. 1994. Restoration
of IFN-gamma production and lymphocyte proliferation in visceral leishmaniasis.
Journal of Immunology, 152: 5949-5956.
Drumond KO, Costa FAL. Forty years of visceral leishmaniasis in the State of Piaui:
a review. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo. Fev 2011;53(1):3-11
Laufs H., Müller K., Fleischer J., Reiling N., Jahnke N., Jensenius J., Solbach W., Laskay
T. 2002. Intracellular survival of Leishmania major in neutrophil granulocytes after
uptake in the absence of heat-labile serum factors. Infection and Immunity, 70: 826-
835.
OLIVEIRA, JM, FERNANDES AC, DORVAL ME, ALVES TP, FERNANDES TD,
OSHIRO ET, et al. Mortality due to visceral leishmaniasis: Clinical and laboratory
characteristics. Ver. Soc. Bras Med Trop 2010;43:188-93.
Ribeiro J.M, et al. Salivary apyrase activity of some Old World phlebotomine sand
flies. Insect Biochem 1989; 19:409-12.
Santos MR, Krignl CJ, Nava A, Reik CMS, Silva FEB, Roman SS. Avaliação do efeito
cumulativo do antimoniato de meglumina sobre a prole de camundongos swiss:
ensaio biológico. Rev. Assoc. Med. Bras. 2008;54(1):13-6
Sunderkötter C., Kunz M., Steinbrink K., Meinardus-Hager G., Goebeler M., Bildau H.,
Sorg C. 1993. Resistance of mice to experimental leishmaniasis is associated with
more rapid appearance of mature macrophages in vitro and in vivo. Journal of
Immunology, 151:48914901.
Zambrano-Villa S., Rosales-Borjas D., Carrero J., Ortiz-Ortiz L. 2002. How protozoan
parasites evade the immune response. Trends in Parasitology, 18: 272-278.
Zandbergen G., et al2004. Cutting edge: neutrophil granulocyte serves as a vector for
Leishmania entry into macrophages. Journal of Immunology, 173: 6521-6525
ASSAD et al. Dietary habits and Helicobacter pylori infection: a cross sectional study at
a Lebanese hospital. BMC Gastroenterology, p. 1-13, 2018.
BASÍLIO, Irigrácin Lima Diniz. Helicobacter pylori em Indivíduos procedentes de
Campina Grande com queixas dispépticas referenciados para Endoscopia digestiva
em Serviço Público. Dissertação (Doutorado em Ciências da Saúde) – Centro de
Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN, 2017.
Disponivel em: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/25601 Acesso em: 19 de
Outubro de 2020.
CHYUCHETTA et al. Tendência Temporal da Mortalidade por Câncer de Estômago em
Santa Catarina no Período de 1996 A 2016. Arq Catarin Med, v. 49, n° 3, p.51-68, 2020.
SANTOS et al. A Situação do Câncer Gástrico em Salvador, no Brasil e no Mundo.
REAS/EJCH, v. Sup., n. 53, 1-7, 2020.
SILVA et al. Fatores Preponderantes para o Desenvolvimento do câncer de Estômago.
Cadernos de Graduação Unit, v. 6, n. 2, p.167-176, 2020.
Manoel Gouveia dos Santos Neto¹, José Davi Pequeno Ferreira², Anna Karinne Cabral
Vallentim³
¹ Acadêmico do curso de Medicina do Centro Acadêmico do Agreste (UFPE), Núcleo de
Ciências da Vida (NCV), Caruaru, PE-Brasil.
E-mail: [email protected]
² Acadêmico do curso de Medicina do Centro Acadêmico do Agreste (UFPE), Núcleo
de Ciências da Vida (NCV), Caruaru, PE-Brasil.
E-mail: [email protected]
³ Docente no Centro Acadêmico do Agreste (UFPE), Núcleo de Ciências da Vida (NCV),
Caruaru, PE-Brasil.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
ALENE, K. A. et al. Impacto da pandemia de COVID-19 no controle da tuberculose: uma
visão geral. Trop Med Infect Dis. v. 5, n. 3, p. 1-8, 2021.
BARRIO, P. C. et al. Impact of COVID-19 on Tuberculosis Control. Arch
Bronconeumol, v. 57, sup. 2, p. 5-6, 2021.
BEYENE, N. W.et al. The impact of COVID-19 on the tuberculosis control activities in
Addis Ababa. Pan Afr Med J, v. 38, n. 243, p. 1-6, 2021.
CHOPRA, K. K.; MATTA, S.; ARORA, V. K. Impact of second wave of Covid-19 on
tuberculosis control. Indian J Tuberc., [s.l.], v. 68, n. 3, p. 311-312, 2021.
DARA, M. Early COVID-19 pandemic's toll on tuberculosis services, WHO European
Region, January to June 2020. Euro Surveill, v. 26, n. 24, p. 1-9, 2021.
HUSAIN, A.; MONAGHAN, T. M.; KASHYAP, R. S. Impact of COVID-19 pandemic
on tuberculosis care in India. Clin Microbiol Infect., [s.l.], v. 27, n. 2, p. 293-294, 2021.
INOUE, K., KASHIMA, S. Association of the past epidemic of Mycobacterium
tuberculosis with mortality and incidence of COVID-19. PLoS One, v. 16, n. 6, p. 1-13,
2021.
KHAN, M. S. et al. Mitigating the impact of COVID-19 on tuberculosis and HIV
services: A cross-sectional survey of 669 health professionals in 64 low and middle-
income countries. PLoS One, v.16, n. 2, p. 1-12, 2021.
MBITHI, I. et al. Assessing the Real-Time Impact of COVID-19 on TB and HIV
Services: The Experience and Response from Selected Health Facilities in Nairobi,
Kenya. Trop Med Infect Dis, v. 6, n. 2, p. 1-15, 2021.
SANTOS, F. L. D. et al. Patients' perceptions regarding multidrug-resistant tuberculosis
and barriers to seeking care in a priority city in Brazil during COVID-19 pandemic: A
qualitative study. PLoS One, v. 16, n. 4, p. 1-19, 2021.
SILVA, D. R et al. Tuberculosis and COVID-19, the new cursed duet: what differs
between Brazil and Europe? J Bras Pneumol, v. 47, n. 2, p. 1-8, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BIELEMANN, RM et al. Consumo de alimentos ultraprocessados e impacto na dieta de
adultos jovens. Rev. Saúde Pública 2015; 49:28. Pelotas-RS, Brasil, 2014.
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Ceuma, Maranhão, São Luís.
4
Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFMA); Doutoranda em Odontologia
(UNICEUMA), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
5
Enfermeira, Mestre em Saúde do Adulto e da Criança (UFMA), Doutoranda no
Programa em Interunidades (EERP-USP), Docente do curso de Enfermagem da
Universidade Ceuma.
6
Enfermeira, Mestre em Saúde e Ambiente (UFMA), Doutoranda em Ciências da Saúde
(FCMSCSP), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERREIRA, Lucca. Síndrome de burnout em técnicos de enfermagem de um hospital
público do Estado de São Paulo. Rev. bras. epidemiol. 18 (1) • Mar. 2015, p. 68-79.
PALAZZO, Lílian dos Santos; CARLOTTO, Mary Sandra; AERTS, Denise Rangel
Ganzo de Castro. Síndrome de Burnout: estudo de base populacional com servidores do
setor público. Rev. Saúde Pública, 2012;46(6):1066-73.
Camyla Vitória Barbosa Oliveira¹; Laura Oliveira Pereira²; Rafael Eduardo Bezerra da
Silva³; Vanielle Carvalho Cavalcanti⁴.
¹,²,³,⁴. Graduando(a) em Nutrição pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca
(UniFavip Wyden).
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: Muitos fatores se correlacionam com o ato de comer. Entre eles estão
os biológicos, os culturais, os econômicos, os psicológicos e os sociais. O comportamento
alimentar que tem como determinantes os aspectos biopsicossociais é ativo, conjunto e
processual. Este não se exemplifica exclusivamente pela relação direta com os alimentos,
mas também pela abrangência de outras particularidades presentes em cada indivíduo.
Essa relação pode gerar o intitulado “comer emocional”, que ocorre quando o indivíduo
se vale de emoções momentâneas como a alegria, a ansiedade, a raiva, a tristeza, o estresse
e outras condições para escolher e justificar a quantidade e o tipo dos alimentos a serem
consumidos. OBJETIVOS: Esse resumo objetiva realizar uma verificação a respeito dos
fatores biopsicossociais determinantes do comportamento alimentar e as suas influências
no "comer emocional". METODOLOGIA: Foi feita uma revisão de literatura de
Setembro à Outubro de 2021, incluindo artigos de pesquisa originais publicados em
periódicos nacionais e internacionais selecionados nas bases de dados eletrônicas
EBSCO, Lilacs, PubMed, Scopus e SciELO. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A
averiguação realizada na literatura demonstrou uma diversidade de estudos que
verificaram como os fatores biológicos, culturais, econômicos, psicológicos e sociais se
relacionam com o comportamento alimentar em todas as fases da vida (gestação,
infância/adolescência e fase adulta/idosa). Logo, o "comer emocional" pode ser tanto o
resultado como o antecipador desse processo. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Esse
resumo ratificou que os fatores biopsicossociais são os determinantes do comportamento
alimentar. A alimentação vai muito além da ingestão de nutrientes, compreendendo entre
outras causas as emoções e as sensações correspondentes aos alimentos dentro da
conjuntura individual. Dessa maneira, o “comer emocional” manifesta-se como um
possível produto, mas também, como um antecessor ao desenvolvimento do
comportamento alimentar do indivíduo.
Palavras-chave: Comer emocional; Comportamento alimentar; Fatores
biopsicossociais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HOFMANN, W.; FRIESE, M.; ROEFS, A. Three ways to resist temptation: The
independent contributions of executive attention, inhibitory control, and affect regulation
to the impulse control of eating behavior. Journal of Experimental Social Psychology,
v. 45, n. 2, p. 431-435, 2009.
HOFMANN, W.; RAUCH, W.; GAWRONSKI, B. And deplete us not into temptation:
Automatic attitudes, dietary restraint, and self-regulatory resources as determinants of
eating behavior. Journal of Experimental Social Psychology, v. 43, n. 3, p. 497-504,
2007.
Anne Letice Soares Braga1; Clara Alice Monteiro Soranso1; Natália Soares Mendonça1;
Thayza Mendes Luz1; Edficher Margotti2.
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
2
Enfermeira. Doutora em Saúde da Criança pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VILAÇA et al. Intoxicações exógenas acidentais em crianças e adolescentes atendidos
em um serviço de toxicologia de referência de um hospital de emergência brasileiro, Rev
Paul Pediatr.;38: e2018096. 2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 BARTELI KR, Silva EG. A Relavância do Trabalho de Enfermagem frente às Oficinas
Terapêuticas em Saúde Mental. Ver Inic Cient Ext. 2020; 3(1) Pág:379-385.
2 FERREIRA, Marcela dos Santos. COMBATER O ESTIGMA ASSOCIADO AO
SOFRIMENTO PSÍQUICO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROFISSIONAL EM SAÚDE. Temas em Educação e Saúde, Araraquara, v. 16, n. 1,
p. 187-200, jan. /Jun., 2020. Pág:187-200
3 PEREIRA, Arthur Custódio el at. Percepção dos enfermeiros da atenção básica sobre
ações de saúde mental: Uma Revisão integrativa. Research, Society and Development,
v. 10, n. 8. Pág.: 1-14
Izadora Lima da Cruz¹; Valter Hernando Silva²; Ana Cláudia Mendes Barbosa³; André
Nicácio Barbosa Lima4; Isabella dos Santos Bonanni 5; Larah Luiza Silva Santos Caetano6
¹Graduanda em Medicina pela Universidade de Rio Verde.
²Graduando em Farmácia pela Faculdade Santo Agostinho.
³Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de Várzea Grande.
4
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Nove de Julho.
6
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário CESMAC.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS:
BRASIL, MINISTÉRIO DA SAÚDE. Coordenação Nacional Doenças Sexualmente
Transmissíveis e Aids, 2003.
Disponível:https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lis-17851 . Acesso em: 11 de
out. de 2021.
FORATTINI, Oswaldo Paulo. Aids e sua origem; editorial. Revista de Saúde Pública,
São Paulo, v. 27, n. ju 1993, p. 153-6, 1993.
Gabrielle da Silva Araújo Luz1; Antônia Samira Batista da Silva2; Raylândia de Jesus
Viana3; Darlani do Nascimento Nunes4
1,2,3,4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ilha, Silomar et al. (Geronto)Tecnologias cuidativas para pessoas idosas com doença de
Alzheimer e suas famílias: contribuição de oficinas de sensibilização/capacitação.
Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia [online]. 2020, v. 23, n. 3 [Acessado 27
Setembro 2021] ,e200129. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1981-
22562020023.200129>. Epub 08 Jan 2021. ISSN 1981-2256.
https://doi.org/10.1590/1981-22562020023.200129.
Jade Alexandra Silva Name1; Victória Ramos 2; Alexandre Moreira3; Renata Matuo 4
Fabrício Garmus Souza5.
1,2
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário Unigran Capital
3
Biomédico Esteta e Patologista Clínico pelo Centro Universitário Unigran Capital.
4,5
Docente do curso de Biomedicina, Centro Universitário Unigran Capital.
A via de Fanconi (FA) é constituída por 23 genes, os quais formam redes de resposta a
danos ao DNA. Os genes de FA atuam no reparo de pontes intercadeias de DNA (ICLs-
Interstrand Crosslinking of DNA), as quais ocorrem quando agentes mutagênicos
(endógenos ou exógenos) fazem ligações químicas covalentes entre nucleotídeos de fitas
diferentes de DNA (DEANS, 2011). Quando estes genes se encontram mutados em
células somáticas eles param de realizar seu papel fazendo com que estes danos (ICLs)
se acumulem e possam levar ao processo de carcinogênese. Para que esses genes exerçam
suas funções corretamente, eles dependem de suas interações com outros genes que
podem ou não fazer parte de sua própria via. Essas interações podem ser estudadas através
de redes genômicas, as quais utilizam de atributos como expressão, metilação, mutação,
número de cópias, entre outros para mapear, indicando através de linhas os valores de
dados específicos (SMOOT, 2011). O objetivo deste trabalho foi identificar possíveis
genes que possam atuar como moduladores nas células cancerígenas e alvo moleculares
dentre os genes de Fanconi através da construção e visualização de suas interações por
meio de redes genômicas. Para isso, foram utilizados dados de correlações matemáticas
entre os padrões de expressão gênica disponíveis nos bancos de dados de linhagens
cancerígenas do CellMinerCDB. Em seguida foi realizada a construção das redes
genômicas através da plataforma Cytoscape/Metscape. Acerca dos resultados, o gene
com maior conectividade em relação à expressão gênica foi o FANCI, se ligando a outros
65 genes no CCLE-BROAD-MIT, 54 ligações no GDSC-MGH-SANGER e por último
34 ligações no CTRP-BROAD-MIT. Esse gene, além de participar das ICLs, possui
interação com proteínas que atuam na biogênese dos ribossomos e na síntese de
ribossomos nas células (SONDALLE et al., 2019). Ademais, a análise a respeito das redes
indicou a ligação com diversos genes de reparo, não somente de sua própria via de
complementação, tendo demonstrado correlações com os genes FANCR (RAD51),
FANCS (BRCA1), FANCT (UBE2T), como também com o BLM nas três redes criadas.
Portanto, o FANCI pode ser indicado como um possível modulador do reparo nas células
cancerígenas e, por isso, pode ser usado também como um alvo molecular.
Palavras-chave: In silico ; reparo de DNA; Rede de genes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DEANS, Andrew J.; WEST, Stephen C. DNA interstrand crosslink repair and cancer.
SMOOT, M. E.; ONO, K.; RUSCHEINSKI, J.; et al. Cytoscape 2.8: new features for data
integration and network visualization. Bioinformatics, v. 27, n. 3, p. 431–432, 2011.
Disponível em:
<https://academic.oup.com/bioinformatics/article/27/3/431/321742?login=true>. Acesso
em: 01/06/2021.
Ruth Jacmin Quispe Ccapa1; Larissa Bernardes Araújo Garrido2; Júlia Magalhães Lopes
Borges3; Marina Matos Ramos4; Gabriel Caetano Diniz5; Alexandre Santana Valadares6.
1-6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANNIBALE, B.; LAHNER, E. Letter: Gastric cancer and pernicious anaemia - Only a
minority of UK pernicious anaemia patients have had a gastroscopy - Authors’ reply.
Alimentary Pharmacology and Therapeutics, v. 43, n. 10, p. 1107–1108, 2016.
DOBRU, D. et al. Gastric carcinoids and therapeutic options. Case report and review of
the literature. Journal of Gastrointestinal and Liver Diseases, v. 22, n. 1, p. 93–96,
2013.
MURPHY, G. et al. HHS Public Access. Physiology & behavior, v. 176, n. 1, p. 139–
148, 2016.
LAHNER, E.; ANNIBALE, B. Letter: Gastric cancer and pernicious anaemia - Often
Helicobacter pylori in disguise; Authors’ reply. Alimentary Pharmacology and
Therapeutics, v. 37, n. 7, p. 765–766, 2013.
LIM, C. H. et al. Anemia after gastrectomy for early gastric cancer: Long-term follow-up
observational study. World Journal of Gastroenterology, v. 18, n. 42, p. 6114–6119,
2012.
PRITCHARD, D. M.; HOOPER, M. Letter: Gastric cancer and pernicious anaemia - Only
a minority of UK pernicious anaemia patients have had a gastroscopy. Alimentary
Pharmacology and Therapeutics, v. 43, n. 10, p. 1106–1107, 2016.
WEISE, F. et al. Gastric cancer in autoimmune gastritis: A case-control study from the
German centers of the staR project on gastric cancer research. United European
Gastroenterology Journal, v. 8, n. 2, p. 175–184, 2020.
1
Graduando em Biomedicina pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PEREIRA, J.R; SOUSA, C.V; MATOS, E. B; REZENDE, L.B.O; BUENO, N.X; DIAS,
A.M et al. Doar ou não doar, eis a questão: uma análise dos fatores críticos da doação
Anne Letice Soares Braga1; Arthur Filocrião dos Santos Oliveira²; Clara Alice
Monteiro Soranso³; Thayza Mendes Da Luz4; Gabriele Freitas Dos Santos5; Edificher
Margotti²
1,2,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará.
²
Enfermeira. Doutora, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul- PUCRS,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ester Miranda de Sousa1; José Edmilson da Silva Neto2; Ivisson Lucas Campos da
Silva3; Ruth Raquel Soares de Farias4
1,2
Graduando em Fisioterapia pela Faculdade de Ensino Superior do Piauí
3
Biomédico. Mestre em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí
4Bióloga. Doutora em Biotecnologia em Recursos Naturais pela Universidade Federal do
Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Helen Daurizio Ricardo1 Marcela Rúbio Teixeira2 Mariana Nobile Mayeda Morais3
Rafaella Gomes4 Yaliz Vendrametto5 Elisana Agatha Iakmiu Camargo Cabulon6
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Norte do Paraná
2,3,4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Londrina
5
Graduanda em Enfermagem pela Pitagoras-Unopar
6
Mestre em Enfermagem Enfermeira. da Assessoria de Controle de Qualidade da
Assistência de Enfermagem - HU-UEL
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1- Gijsberts MHE, et al. Spiritual care provided by nursing home physicians: a nationwide
survey. BMJ Support Palliat Care. 2020 Dec.
2-Van Klinken M, et al. What do Future Hospice Patients Expect of Hospice Care:
Expectations of Patients in the Palliative Phase Who Might be in Need of Hospice Care
in the Future: A Qualitative Exploration. Am J Hosp Palliat Care. 2020 Jun.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Enfermagem pela Faculdade AGES de Lagarto
2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade AGES de Lagarto
3
Enfermeiro. Mestre em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Sergipe
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRITO, J. G. et al. Effect of first aid training on teams from special education schools.
Revista Brasileira de Enfermagem, v. 73, n. 2, 2020.
LEITE, A. C. Q. B. et al. Primeiros Socorros nas escolas. Revista Estender, v.2, n.1,
62p, 2013. Disponível em
http://periodicos.uern.br/index.php/extendere/article/viewFile/778/429. Acesso em maio
de 2021.
SILVA, L.G.S. ET AL. Primeiros socorros e prevenção de acidentes no ambiente
escolar: intervenção em unidade de ensino. Enferm. Foco, v.8, n.3, p.25-29, 2017.
Maria Luiza Maués de Sena¹, Arthur Filocreão dos Santos Oliveira², Gisele Monteiro
Viana³, Felipe Luã Silva de Moraes⁴, Andressa Tavares Parente⁵, Edficher Margotti⁶
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Vieira ES, Caldeira NT, Eugênio DS, Lucca MM, Silva IA. Breastfeeding self-efficacy
and postpartum depression: a cohort study. Rev. Latino-am. Enfermagem.
2018;26:e3035. [
Jhenifer Ferreira Barros1; Luana Sertão Felipe Teixeira2; Lígia Sant’Ana Dumont3;
Victória Maria Farias Torres4; Pedro Guilherme de Oliveira5; Higor Chagas Cardoso.6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade Evangélica de Goiás
6
Médico. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
AJEGANOVA, S.; HAFSTROM, I.; FROSTEGARD, J. Patients with SLE have higher
risk of cardiovascular events and mortality in comparison with controls with the same
levels of traditional risk factors and intima-media measures, which is related to
accumulated disease damage and antiphospholipid syndrome: a case-control study over
10 years. Lupus Science & Medicine, v. 8, n. 1, p. 1-11, 2021.
ARIDA, A., et al. Systemic Inflammatory Response and Atherosclerosis: The Paradigm
of Chronic Inflammatory Rheumatic Diseases. International Journal of Molecular
Sciences, v. 19, n. 7, p. 1890, 2018.
LAI, J.H., et al. Mitochondrial protein CMPK2 regulates IFN alpha-enhanced foam cell
formation, potentially contributing to premature atherosclerosis in SLE. Arthritis
Research & Therapy, v. 23, n. 1, p. 120, 2021.
LIU, T., et al. Systemic lupus erythematosus aggravates atherosclerosis by promoting IgG
deposition and inflammatory cell imbalance. Lupus, v. 29, n. 3, p. 273-282, 2020.
MALIK, M., et al. Elucidating the Intriguing Association Between Systemic Lupus
Erythematosus and Cardiovascular Disease. Cureus, v. 13, n. 6, p. 1-10, 2021.
PARK, J.K., et al Altered lipoproteins in patients with systemic lupus erythematosus are
associated with augmented oxidative stress: a potential role in atherosclerosis. Arthritis
Research & Therapy, v. 18, n. 1, p. 306, 2016.
XING, H., et al. Establishing a Risk Prediction Model for Atherosclerosis in Systemic
Lupus Erythematosus. Frontiers of Immunology, v. 12, p. 1-10, 2021.
Autores: Pietra Zava Lorencini¹, Hellen Carvalho Ribeiro¹, Luisa Moschen Buery¹,
Isabella Buffon Puppin¹.
¹ Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, Brasil.
REFERÊNCIAS
AGARWAL, Sanjay K.; SOLIMAN, Ahmed M.; POKRZYWINSKI, Robin M.;
SNABES, Michael C.; COYNE, Karin S.. Clinically Meaningful Reduction in
Dyspareunia Is Associated With Significant Improvements in Health-Related Quality of
Life Among Women With Moderate to Severe Pain Associated With Endometriosis: a
pooled analysis of two phase iii trials of elagolix. The Journal Of Sexual Medicine,
[S.L.], v. 17, n. 12, p. 2427-2433, dez. 2020. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jsxm.2020.08.002.
ARION, Kristina; ORR, Natasha L.; NOGA, Heather; ALLAIRE, Catherine;
WILLIAMS, Christina; BEDAIWY, Mohamed A.; YONG, Paul J.. A Quantitative
Analysis of Sleep Quality in Women with Endometriosis. Journal Of Women'S Health,
[S.L.], v. 29, n. 9, p. 1209-1215, 1 set. 2020. Mary Ann Liebert Inc.
http://dx.doi.org/10.1089/jwh.2019.8008.
ARMOUR, Mike; SINCLAIR, Justin; NG, Cecilia H. M.; HYMAN, Mikayla S.;
LAWSON, Kenny; SMITH, Caroline A.; ABBOTT, Jason. Endometriosis and chronic
pelvic pain have similar impact on women, but time to diagnosis is decreasing: an
australian survey. Scientific Reports, [S.L.], v. 10, n. 1, p. 1-9, 1 out. 2020. Springer
Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/s41598-020-73389-2.
BIEń, Agnieszka; RZOńCA, Ewa; ZARAJCZYK, Marta; WILKOSZ, Katarzyna;
WDOWIAK, Artur; IWANOWICZ-PALUS, Grażyna. Quality of life in women with
endometriosis: a cross-sectional survey. Quality Of Life Research, [S.L.], v. 29, n. 10,
p. 2669-2677, 30 abr. 2020. Springer Science and Business Media LLC.
http://dx.doi.org/10.1007/s11136-020-02515-4.
GONZÁLEZ-ECHEVARRÍA, Angélica M.; ROSARIO, Ernesto; ACEVEDO, Summer;
FLORES, Idhaliz. Impact of coping strategies on quality of life of adolescents and young
women with endometriosis. Journal Of Psychosomatic Obstetrics & Gynecology,
[S.L.], v. 40, n. 2, p. 138-145, 12 abr. 2018. Informa UK Limited.
http://dx.doi.org/10.1080/0167482x.2018.1450384.
GRUNDSTRÖM, Hanna; RAUDEN, Anna; OLOVSSON, Matts. Cross-cultural
adaptation of the Swedish version of Endometriosis Health Profile-30. Journal Of
Ruth Jacmin Quispe Ccapa1; Gabriel Caetano Diniz2; Alexandre Santana Valadares3;
Júlia Marcel Ghannam Fontes4; Paulo Henrique Moreira5; Lupércio Rocha Reis Filho6.
1-6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
ARAN, V. et al. Dealing with lung cancer in the COVID‑19 scenario (A review).
Molecular and Clinical Oncology, v. 14, n. 2, p. 27, 14 dez. 2020. Disponível em:
<http://www.spandidos-publications.com/10.3892/mco.2020.2189>.
BERTOLACCINI, L.; SPAGGIARI, L. Opening and closing the doors of the lockdown
in Italy without forgetting lung cancer patients. Interactive CardioVascular and
Thoracic Surgery, v. 31, n. 3, p. 339–341, 1 set. 2020. Disponível em:
<https://academic.oup.com/icvts/article/31/3/339/5878170>.
CASALUCE, F.; GRIDELLI, C. Narrative review of lung cancer treatment at the time of
COVID-19 pandemia: pitfall and issues. Translational Lung Cancer Research, v. 10,
n. 1, p. 475–482, jan. 2021. Disponível em:
<https://tlcr.amegroups.com/article/view/45862/html>.
DINGEMANS, A.-M. C. et al. Treatment Guidance for Patients With Lung Cancer
During the Coronavirus 2019 Pandemic. Journal of Thoracic Oncology, v. 15, n. 7, p.
1119–1136, jul. 2020. Disponível em:
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S1556086420303828>.
ROGADO, J. et al. Covid-19 and lung cancer: A greater fatality rate? Lung Cancer, v.
146, p. 19–22, ago. 2020. Disponível em:
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0169500220304682>.
WANG, L. et al. Clinical management of lung cancer patients during the outbreak of
COVID-19 epidemic. Infectious Agents and Cancer, v. 15, n. 1, p. 56, 23 dez. 2020.
Disponível em: <https://infectagentscancer.biomedcentral.com/articles/10.1186/s13027-
020-00322-7>.
WU, L.; ZHANG, C.; ZHAO, X. The Impact of COVID-19 Pandemic on Lung Cancer
Community. World Journal of Oncology, v. 12, n. 1, p. 1–6, 2021. Disponível em:
<http://www.wjon.org/index.php/WJON/article/view/1367>.
ZHANG, H.; XIE, C.; HUANG, Y. Treatment and Outcome of a Patient With Lung
Cancer Infected With Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus-2. Journal of
Thoracic Oncology, v. 15, n. 5, p. e63–e64, maio 2020. Disponível em:
<https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S155608642030191X>.
1,2,3,4
Enfermeira pelo Centro Universitário de Juazeiro do Norte
5
Graduando do curso de Biologia da Universidade Regional do Cariri
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FONSECA, Mario; SUMMER, Ross; ROMAN, Jesse. Exacerbação aguda de doença
pulmonar intersticial como sequela de pneumonia por COVID-19. The American
Journal ofthe Medical Sciences, v. 361, n. 1, pág. 126, 2021.
MANTOVANI, Elisa et al. Síndrome da fadiga crônica: uma sequela emergente em
sobreviventes de COVID-19? Journal of Neurovirology, p. 1-7,
2021. https://doi.org/10.1007/s13365-021-01002-x
RIBEIRO, Daniel de Albuquerque, BRAGA, Aruan Francisco Diogo e Teixeira, Lino
Desigualdade socioespacial e o impacto da Covid-19 na população do Rio de Janeiro:
análises e reflexões. Cadernos Metrópole [online]. 2021, v. 23, n. 52 [Acessado 21
setembro 2021], pp. 949-970. https://doi.org/10.1590/2236-9996.2021-5205.
RODRIGUES, Léo Peixoto, COSTA, Everton Garcia da. Impacto da pandemia de Covid-
19 ao sistema social e seus subsistemas: reflexões a partir da teoria social de Niklas
Luhmann. Sociologias [online]. 2021, v. 23, n. 56. https://doi.org/10.1590/15174522-
102859.
Debora P. Saboia1; Susy C. Reis2, Valdo Antonio Oliveira da Silva3 & Yara L. Adami4
1
Graduanda em Ciências Biológicas – Bacharelado pela Universidade Federal
Fluminense
2
Biomédica, Serviço de Patologia Clínica, Hospital Universitário Antônio Pedro, UFF
3
Farmacêutico-Bioquímico, Serviço de Patologia Clínica, Hospital Universitário
Antônio Pedro, UFF
4
Farmacêutica, Doutora em Ciências, Docente de Parasitologia Clínica do
Departamento de Patologia, Faculdade de Medicina, UFF.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: Urbanorum spp. foi identificado pela primeira vez em 1991 e descrito
como protozoário em 1994. Sua classificação taxonômica ainda não é clara e vêm sendo
debatida na literatura. Alguns autores acreditam que seja um protozoário e o incluíram no
filo Sarcomastigophora, enquanto outros o incluíram na família Cycloposthidae, do filo
Ciliophora. Há ainda, uma outra linha que afirma que Urbanorum spp. trata-se de células
adiposas. Esse protozoário possui dimensões superiores a outros protozoários, pois seu
tamanho varia de 80 a 100 micrômetros de diâmetro. Até o momento, o seu ciclo de vida
permanece desconhecido, e supõe-se que a sua reprodução ocorra por divisão binária. A
infecção causada por esse protozoário provoca sintomas como fezes diarreicas,
apresentando pH ácido, sem sangue, muco ou leucócitos. Além disso, os pacientes
queixam-se de cólicas abdominais localizadas no quadrante superior direito e com
irradiação para a região inferior do abdômen. Somando esses relatos com a ausência de
febre e de alterações gastrointestinais, essas informações indicam que esse protozoário
atinge o cólon. Entretanto, a fisiopatologia permanece desconhecida. Semelhante aos
demais protozoários, Urbanorum spp. aparentemente pode ser transmitido através da
ingestão de água ou alimentos contaminados com fezes contendo cistos deste parasito,
mas esse dado ainda não foi comprovado. Urbanorum spp. é um parasito registrado em
apenas alguns países da América do Sul. No Brasil, foram registrados casos apenas nos
estados de Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso, Maranhão, Piauí,
Pará e São Paulo. Até o momento, não há relatos ou trabalhos a respeito desse protozoário
no estado do Rio de Janeiro (RJ). OBJETIVOS: O estudo teve como objetivo geral
verificar a presença de Urbanorum spp. em amostras fecais de moradores residentes da
Comunidade do Morro do Preventório, Charitas, Niterói, RJ. Como objetivos específicos,
buscou-se determinar a frequência de infecções nas amostras coletadas e caracterizar
morfologicamente os espécimes de Urbanorum spp detectados nas amostras fecais.
METODOLOGIA: O projeto foi aprovado no Comitê de Ética em Pesquisas com Seres
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMPOS, S;F; NERY, A.F. Parasitismo por Urbanorum spp: Relato de caso em
imunocompetentes. In: 55º Congresso da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
- XXVI Congresso da Sociedade Brasileira de Parasitologia Chagasleish, p. 811-812,
2019.
CASARIN, J.N; DUARTE, S.M.S; SAMPAIO, J.S. First reports from Urbanorum spp.
meeting in SUS patient floes in a Private Imperatriz Laboratory during 2018.
International Journal of Development Research, v. 09, n. 10, p. 30676-30678, 2019.
FERREIRA, L.E.S et al. Saúde pública em foco: Segundo relato de caso nacional de
Urbanorum spp. Anais do VI Congresso da Saúde e Bem Estar do Maranhão, p. 365,
2018.
HUIZA, A et al. Evaluation of antiparasitic therapy directly administered for the control
of canine echinococcosis in an endemic area of hydatidosis. Peru, Facultad de medicina
Humana, Universidad Nacional del Centro del Perú, Huancayo, Perú. 2020.
IMTHON, P.R et al. Urbanorum spp.: relato de caso em SC. Resumos do XII Congresso
Gaúcho de Atualização em Pediatria, v. 8, n. 1, p. 62, 2020.
ISABEL, E.F.D. Atención primaria de salud en sindrome diarreico por Urbanorum spp.
Milagro: Universidad Estatal de Milagro – Facultad Ciencias de La Salud; 2017.
LEÃO, F.M.D et al. Urbanorum spp. no Brasil: estamos diante de uma nova epidemia?
The Brazilian Journal of infectious Diseases, v. 22, n.1, 2018.
LOPES, J.C.B; NUNES, L.C. Urbanorum spp.: Segundo relato de caso no Brasil. Anais
do 10° Salão Internacional de Ensino e Pesquisa e Extensão. Universidade Federal do
Pampa. 2018.
OKHUYSEN, P.C; WHITE, A.C. Parasitic infections of the intestine. Current Opinion
in Infectious Diseases, v.12, n. 5, p. 467-472, 1999.
RITCHIE, L.S. An ether sedimentation technique for routine stool examinations. Bulletin
United States Army Med 1948. The Bulletin of the United States Army Medical
Department, v.8, n.4, 1948.
RODRÍGUEZ, Z.R. És Urbanorum spp. um parásito? Kasmera, v. 44, n.1, p.5-6, 2016.
WIGGERS, K et.al. Diarreia infecciosa por Urbanorum spp. em lactente – relato de caso.
XVI Congresso Catarinense de Pediatria, Sociedade Catarinense de Pediatria
(SCP). Blumenau (SC). P-096. 2018.
Letícia Paiva de Carvalho Santos¹, Anna Victória Simões da Silva¹, Maria Eduarda
Oliveira Rodrigues da Silva¹; Maria Marília Magalhães da Silva¹, Pâmella Grasielle
Vital Dias de Souza2,3
1
Graduanda em Biomedicina pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
2
Doutora em bioquímica e fisiologia, pelo Programa de Pós-Graduação em Bioquímica e
fisiologia da UFPE.
3
Docente do Núcleo de Saúde do Centro Universitário Vale do Ipojuca (UNIFAVIP).
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PRADO, Mara; OLIVEIRA, Fabiana; ASSIS, Karine; RIBEIRO, Sarah; JUNIOR, Pedro;
SANTANA, Luciana; PRIORE, Silvia; FRANCESCHIN, Sylvia. Prevalência de
deficiência de vitamina D e fatores associados em mulheres e seus recém-nascidos
no período pós-parto.REVISTA PAULISTA DE PEDIATRIA, São Paulo, v.33, n.3, p.
286-293, Setembro de 2015.
Antônia Samira Batista da Silva1; Gabrielle da Silva Araújo Luz 2; Raylândia de Jesus
Viana3; Darlani do Nascimento Nunes4
1,2,3,4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Faculdade Brasileira (MULTIVIX)
2
Médica pela Escola Superior de Ciências Médicas da Santa Casa de Misericórdia de
Vitória (EMESCAM). Residente de Dermatologia na Santa Casa de Misericórdia de
Vitória.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TORRES, Tiago et al. Update on atopic dermatitis. Acta medica portuguesa, v. 32, n. 9,
p. 606-613, 2019.
WONG, Lai-San; YEN, Yu-Ta; LEE, Chih-Hung. The Implications of Pruritogens in the
Pathogenesis of Atopic Dermatitis. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n.
13, p. 7227, 2021.
Anielly Araújo Vieira1; Marcia Cleide Madureira Fagundes Gomes Neta2; Lucas
Mateus Advíncola Santos3; Marcus Vinicius Dias Prates4; Victor Emanuel dos Reis
Advíncola5; Gabriela de Cássia Ribeiro6
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri 3Graduando em Medicina pelo Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha
e Mucuri
4
Enfermeiro pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduando em Medicina pela
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
5
Graduando em Nutrição pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
6
Enfermeira. Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais.
Docente do Departamento de Enfermagem da UFVJM
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CERQUEIRA, Selma Regina Penha Silva et al. The interference of polypharmacy and
the importance of clinical pharmacy advice in the treatment of leprosy: A case-control
study. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 53, e20200114, p. 1-
6, 2020.
CHAGAS, Danielle Ferreira el al. Relapse in leprosy and drug resistance assessment in a
tertiary hospital of the state of Espírito Santo, Brazil. Revista da Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical, v. 54, p. 2021, 2021.
MAHAJAN, Niranjan Prakash et al. Evidence for Mycobacterium leprae Drug Resistance
in a Large Cohort of Leprous Neuropathy Patients from India. The American journal of
tropical medicine and hygiene, v. 102, n. 3, p. 547–552, 2020.
Marcela Christine Silva Nunes1, Karla Janilee de Souza Penha2, Fábia Regina de Oliveira
Roma3, Etevaldo Matos Maia Filho4, Cecília Cláudia Costa Ribeiro5, Leily Macedo
Firoozmand6.
1
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão, São Luís, MA
2,3
Cirurgiã-Dentista. Doutoranda em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão,
São Luís, MA
4
Cirurgião-Dentista. Professor em Odontologia da Universidade CEUMA, São Luís, MA
5,6
Cirurgiã-Dentista. Professora em Odontologia da Universidade Federal do Maranhão, São
Luís, MA
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ADEBAYO et al. Enamel microhardness and bond strengths of self-etching primer
adhesives. European Journal of Oral Sciences, v. 118, n. 2, p. 191-196, 2010.
ALVES et al. Eruption Stage of Permanent Molars and Occlusal Caries Activity / Arrest.
Journal of Dental Research, v. 93, n. 7, p. 114-119, 2014.
ARAMI et al. Reparability of giomer using different mechanical surface treatments. Journal
of Clinical and Experimental Dentistry, v. 9, n. 4, p. 520-526, 2017.
BABAJI et al. In vitro evaluation of shear bond strength and microleakage of different pit
and fissure sealants. Journal of International Society of Preventive & Community
Dentistry, v. 6, n. 8, p. 111-115, 2016.
BANI, M.; TIRALI, R. E. Effect of new light curing units on microleakage and
microhardness of resin sealants. Dental Materials Journal, v. 35, n. 3, p. 517-522, 2016.
BUENO et al. Positive correlation between fluoride release and acid erosion of restorative
glass-ionomer cements. Dental materials: official publication of the Academy of Dental
Materials, v. 35, n. 1, p. 135-143, 2019.
CHEN et al. Evaluation of Ion Release from Four Dental Sealants. Current Medical
Science, v. 38, n. 3, p. 524-529, 2018.
CVAR et al. Reprint of criteria for the clinical evaluation of dental restorative materials.
Clinical Oral Investigations, v. 9, n. 4, p. 215–232, 2005.
FAN et al. Formulation and characterization of antibacterial fluoride-releasing sealants.
Pediatric dentistry, v. 35, n. 1, p. 13-18, 2013.
FUJIMOTO et al. Detection of ions released from S-PRG fillers and their modulation effect.
Dental Materials Journal, v. 29, n. 4, p. 392-397, 2010.
GARG et al. Comparative evaluation of sealing ability, penetration and adaptation of a self
etching pit and fissure sealant- stereomicroscopic and scanning electron microscopic
analyses. Journal of clinical and experimental dentistry, v. 11, n. 6, p. 547-552 , 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Referências:
CHAGAS, M.K. S.; et al. Ocorrência da Síndrome de Burnout em acadêmicos de
medicina de instituição superior de Ensino no interior de Minas Gerais. Revista De
Medicina e Saúde de Brasília. Brasília, vol. 5, n. 2, p. 234-245.
CURRY, A. J. Ansiedade: Como Enfrentar o mal do Século. Editora Saraiva, 2013.
GALDINO, M. J. Q.; ALMEIDA, L. P. B. M.; SILVA, L.F.R.; CREMER, E.; SCHOLZE,
A. R.; MARTINS, J. T.; HADDAD, M. C. F. L. Burnout among nursing students: a mixed
method study. Investigación y educación en Enfermería, Colombia, vol. 38 n.1 2020.
DOI:10.17533/udea.iee.v38n1e07.
GULER, Y.; ŞENGUL, S.; CALIŞ, H.; KARABULUT, Z. Burnout syndrome should not
be underestimated. Revista Associação Médica Brasileira, São Paulo, vol.65 no.11,
2019. https://doi.org/10.1590/1806-9282.65.11.1361
JACOME, S. J.; VILLAQUIRAN-HURTADO, A.; GARCIA, C. P. Prevalência da
Síndrome de Burnout em residentes de especialidades médicas. Revista Cuidarte,
Bucaramanga, vol.10, n.1, p. 543, 2019.https://doi.org/10.1590/1981-
52712015v42n3rb20170034.r3
LIMA, G. A; et al. Desempenho acadêmico, síndrome de burnout e ansiedade: uma
análise dos estudantes dos cursos da área de negócios. XII Congresso ANPCONT, São
Paulo. 2019.
MARGIS, R.; Et al. Relação entre estressores, estresse e ansiedade. Revista Psiquiatria
Rio Grande do Sul, Porto Alegre, vol.25, n.1, p.65-74, 2003. DOI:
https://doi.org/10.1590/S0101-81082003000400008.
MORALES-RODRÍGUEZ, F. M.; PÉREZ-MÁRMOL, J. M.; BROWN, T. Education
Burnout and Engagement in Occupational Therapy Undergraduate Students and Its
Associated Factors. Frontiers in Psychology, Nevis, vol.10, n.2889, 2019.
DOI:10.3389/fpsyg.2019.02889
MOTA, Í. D.; FARIAS, G. O.; SILVA, R.; FOLLE, A. Síndrome de Burnout em
estudantes universitários: um olhar sobre as investigações. Revista Motrivivência,
Florianópolis, v. 29, n (especial), p. 243-256, 2017. https://doi.org/10.5007/2175-
8042.2017v29nespp243
PERNI, S.; POLLACK, L. R.; GONZALEZ, W. C.; Et al. Moral distress and burnout in
caring for older adults during medical school training. BMC Medical Education, United
Kingdom, vol.20, n.84, 2020. https://doi.org/10.1186/s12909-020-1980-5
VASCONCELOS, T. C.; Et al. Prevalência de Sintomas de Ansiedade e Depressão em
Estudantes de Medicina. Revista Brasileira Educação Médica, Rio de
Janeiro, vol.39, n.1, p.135-142, 2015.
https://doi.org/10.1590/198152712015v39n1e00042014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lucca Lopes Martins1; Eduardo Henrique de Sousa Lima1; Giovana Caroline Silva
Rocha1; Isabella Ribeiro de Sena Carvalho1; Lívia Pereira do Vaz1; Waldemar Naves do
Amaral2.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
2
Médico. Doutorado em Ciências da Saúde pela Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BERBEL, D. B.; RIGOLIN, C. C. D. Educação e promoção da saúde no Brasil através
de campanhas públicas. Rev Bras Ciênc Tec Soc, v. 2, n. 1, p. 25-38, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Antonio J, Ellerbroek A, Silver T, et al. A High Protein Diet Has No Harmful Effects: A
One-Year Crossover Study in Resistance-Trained Males. J Nutr Metab.
2016;2016:9104792. doi:10.1155/2016/9104792
Lucas Mateus Advíncola Santos1; Anielly Araújo Vieira2; Marcia Cleide Madureira
Fagundes Gomes Neta3; Marcus Vinicius Dias Prates4; Victor Emanuel dos Reis
Advíncola5.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
4
Enfermeiro pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduando em Medicina pela
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
5
Graduando em Nutrição pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BELDA JUNIOR, Walter; CHIACCHIO, Nilton di; CRIADO, Paulo Ricardo. Tratado
de dermatologia. 2010.
GUYTON, A.C. e Hall J.E. – Tratado de Fisiologia Médica. Editora Elsevier. 13ª ed.,
2017.
KATZUNG, Bertram G. Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: AMGH,
2014.
LONG, Dan L. et al. Medicina Interna de Harrison. 18 ed. Porto Alegre, RS: AMGH
Ed., 2013.
MACHADO, Juliana de Lira et al. O que sabemos sobre os inibidores da 5 alfa redutase?
Surgical & Cosmetic Dermatology, vol. 10, núm. 2, p. 97-101, 2018.
SARMENTO, Rafaella Gobira Barbosa; NOGUEIRA, Ana Paula Silva. Terapia Capilar
da Alopecia Androgenética Masculina com o uso do Laser de Baixa Potência Associado
a Óleos Essenciais. ID on line. Revista de psicologia, v. 14, n. 53, p. 463-473, dez. 2020.
nicácia souza oliveira¹; luana alinny de oliveira albuquerque²; carla renata gomes de
carvalho holanda ³
1,3
Enfermeira. Maternidade Escola Assis Chateaubriand, ¹[email protected],
³[email protected]
² Enfermeira. Unibras Bahia, [email protected]
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A saúde mental é uma importante condição para lidar com situações
complexas. O trabalho em saúde se caracteriza como um modo de trabalho peculiar por
se ocupar com os temas de início e fim de vida, adoecimento, sofrimento humano. Diante
disso os profissionais da saúde, no contexto da pandemia do novo coronavírus, foram
colocados em situação extrema diariamente pelo medo de contaminação e disseminação
para os seus familiares. As condições de trabalho desfavoráveis, falta de equipamentos
de proteção individual (EPIs) e sucateamento, faz com que a saúde mental desses
trabalhadores seja impactada, ocasionando desgaste físico e mental, além de proporcionar
baixos índices de satisfação com a qualidade de vida. Não é difícil reconhecer que
profissionais de linha de frente à pandemia vivenciam o esgotamento físico e emocional.
Ademais, o isolamento social impôs restrições que afetam a saúde mental. OBJETIVOS:
O presente estudo tem o objetivo de analisar os impactos da pandemia de COVID-19 na
saúde mental dos profissionais de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão
integrativa de literatura, realizada nas bases de dados SCIELO, PubMed e LILACS, a
partir dos descritores em ciências da saúde (DeCS): Saúde Mental, Profissionais de
Saúde. Inicialmente foram incluídos para pesquisa 8 artigos no período de agosto de 2020
a setembro de 2021 completos e os artigos excluídos consistiram nos trabalhos fora do
tema da pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Diante dos estudos observou-se que
os profissionais de saúde durante a pandemia sofreram com jornadas de trabalho
exaustivas, ansiedade, estresse, insegurança frente a doença, medo de contaminação, além
dos pensamentos constantes relacionados a frustração e a “culpa” quando os profissionais
não conseguem salvar uma vida. A distância da família também tem contribuído para o
afetamento da psique humana desses profissionais e isso tem acarretado o adoecimento
psicológico. Sendo assim é válido fomentar a relevância do descanso laboral, orientando
os profissionais a realizarem intervalos durante o trabalho, bem como a adotar práticas
que diminuam os impactos na saúde mental, cujos que tem que lidar com as incertezas no
ambiente de trabalho. CONCLUSÃO: Diante do exposto, torna-se evidente a
necessidade de políticas de cuidado aos profissionais, medidas de proteção da
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BEZERRA, Gabriela Duarte et al. O impacto da pandemia por COVID-19 na saúde
mental dos profissionais de saúde: revisão integrativa. Revista Enfermagem Atual In
Derme, [S.L.], v. 93, n. 1, p. 1-16, 4 set. 2020. Revista Enfermagem Atual.
http://dx.doi.org/10.31011/reaid-2020-v.93-n.0-art.758.
PRIGOL, Adrieli Carla; DOS SANTOS, Edilson Lima. Saúde mental dos profissionais
de enfermagem diante da pandemia COVID-19 Saúde mental de profissionais de
enfermagem frente à pandemia do COVID-19 Salud mental de los profesionales de
enfermería ante la pandemia COVID-19. Pesquisa, Sociedade e Desenvolvimento, v. 9,
n. 9, pág. e542997563, 2020.
KIM, S. H.; LIM, Y. J. The role of microbiome in colorectal carcinogenesis and its
clinical potential as a target for cancer treatment. Intestinal Research, 21 maio 2021.
Disponível em: <http://irjournal.org/journal/view.php?doi=10.5217/ir.2021.00034>.
YANG, J.; YU, J. The association of diet, gut microbiota and colorectal cancer: what
we eat may imply what we get. Protein & Cell, v. 9, n. 5, p. 474–487, 30 maio 2018.
Disponível em: <http://link.springer.com/10.1007/s13238-018-0543-6>.
1,2,3,4
Graduados em Enfermagem. Universidade Federal do Acre-UFAC.
5
Mestra em Enfermagem. Universidade Federal do Acre. Enfermeira.
6
Mestre em Química. Universidade Federal do Acre. Farmacêutico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINISTÉRIO DA SAÚDE, BRASIL. Manual de Primeiros Socorros. [S. l.]:
Ministério da Saúde, 2003. 170 p. Disponível em:
http://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/manuais/biosseguranca/manualdeprimeirossoc
orros.pdf. Acesso em: 26 jun. 2019.
SILVA, Evandro Piccinelli da et al. Acidentes com aranhas e escorpiões no Alto Juruá,
Acre - Brasil. Acidentes com aranhas e escorpiões no Alto Juruá, Acre - Brasil,
Journal of Human Growth and Developmen, p. 290-297, 2018. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rbcdh/v28n3/pt_10.pdf. Acesso em: 12 out. 2021.
Emilly Ane da Mota Cardoso1; Ana Lúcia Pinheiro Cardoso2; Erli Marta Reis da Silva3
1, 2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará
3
Enfermeira. Mestra em Ciências da Saúde pela Escola de Enfermagem da Universidade
de São Paulo
E-mail do autor da correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FALLER et al. A consulta de enfermagem em puericultura na estratégia saúde da família.
Varia Scientia - Ciências da Saúde. v. 4, n. 2, p. 137–147, 2018.
GAÍVA et al. Consulta de enfermagem em puericultura na estratégia saúde da família.
Rev Soc Bras Enferm Ped. v.19, n.2, p 65-73, 2019.
MIRANDA et al. Atuação do enfermeiro em puericultura com crianças até um ano de
idade. Braz. J. Hea. Rev. v. 3, n. 6, p. 17729-17754, 2020.
MENDES-CASTILLO et al. A consulta de enfermagem em puericultura como estratégia
de ensino aprendizagem: relato de experiência. Rev. Soc. Bras. Enferm. Ped. v.19, n.1,
p 46-50, 2019.
MERCÊS et al. A IMPORTÂNCIA DO ENFERMEIRO ENQUANTO
COORDENADOR NA EQUIPE DE ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA. Rev.
Psicol Saúde e Debate. v. 4, n. 3, p. 72-83, 2018.
Jade Vitória Duarte de Carvalho1, Fernanda Ribeiro Rocha2,, Joycelene Ribeiro Viana
Movilha3, Mayla Karla de Souza monteiro4
1,2,3
Graduanda em nutrição pela Universidade Federal do Pará
4
Nutricionista. Pós-graduanda em alimentação escolar pela Faculdade iPGS
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALEXANDER, J. ; TINKOV, A. ; STRAND, T. A, et all. Early Nutritional
Interventions with Zinc, Selenium and Vitamin D for Raising Anti-Viral
Resistance Against Progressive COVID-19. Rev.Nutrientes. n. 7, 12(8):2358, 2020.
AMAN,F. ; MASOOD, S. How Nutrition can help to fight against COVID-19
Pandemic. Paquistão Journal of Medical Sciences. S121-S123, 2020.
SOUZA, L. O; SILVA, R.G; RODRIGUES, D.B.S. et all. Alimentação e imunidade: o
papel dos alimentos na redução das complicações causadas pelo Covid-19. Brazilian
Journal of Development,v. 7, n. 4, p. 38795-38805, 2021.
REFERÊNCIAS
SILVA JM; PAULA IS; ALMEIDA Me.AB; Depressão pré-parto em adolescentes entre
12 e 18 anos. Revista JRG de Estudos Acadêmicos v.I, n.3, pg-67-73, 2018.
SILVA, VC. et al. Gestação precoce e seus reflexos na saúde mental de adolescentes: uma
análise no interior de Pernambuco. Brazilian Applied Science Review, v.3, n.6, p-2374-
2388, nov/dez 2019.
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte
3
Graduando em Enfermagem pela Universidade Potiguar
4
Enfermeira. Mestra e docente do Curso de Graduação em enfermagem da Universidade
do Estado do Rio Grande do Norte
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ruth Jacmin Quispe Ccapa1; Pedro Vinicyus Novais e Souza 2; Victória Macena
Ferreira 3; Welerson Fernandes Cassimiro 4 ; Victória Maria Oliveira Dionizio 5.
1-4
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
5
Graduando em Medicina pela Universidade de Rio Verde
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BANG, C. S.; SONG, I. H. Impact of antiviral therapy on hepatocellular carcinoma and
mortality in patients with chronic hepatitis C: systematic review and meta-analysis. BMC
Gastroenterology, v. 17, n. 1, p. 46, 4 dez. 2017. Disponível em:
<http://bmcgastroenterol.biomedcentral.com/articles/10.1186/s12876-017-0606-9>.
KHOO, T.; LAM, D.; OLYNYK, J. K. Impact of modern antiviral therapy of chronic
hepatitis B and C on clinical outcomes of liver disease. World Journal of
Gastroenterology, v. 27, n. 29, p. 4831–4845, 7 ago. 2021. Disponível em:
<https://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v27/i29/4831.htm>.
LEE, H. W. Long Term Efficacy of Antiviral Therapy: Mortality and Incidence of
Hepatocellular Carcinoma. The Korean Journal of Gastroenterology, v. 74, n. 5, p.
251, 2019. Disponível em:
<https://synapse.koreamed.org/DOIx.php?id=10.4166/kjg.2019.74.5.251>.
MUZICA, C. M. et al. Hepatocellular carcinoma after direct-acting antiviral hepatitis C
virus therapy: A debate near the end. World Journal of Gastroenterology, v. 26, n. 43,
p. 6770–6781, 21 nov. 2020. Disponível em: <https://www.wjgnet.com/1007-
9327/full/v26/i43/6770.htm>.
TAN, Z.-M. Effects of antiviral therapy on preventing liver tumorigenesis and
hepatocellular carcinoma recurrence. World Journal of Gastroenterology, v. 19, n. 47,
p. 8895, 2013. Disponível em: <http://www.wjgnet.com/1007-
9327/full/v19/i47/8895.htm>.
ZHANG, Y.-Q. Antiviral therapies for hepatitis B virus-related hepatocellular carcinoma.
World Journal of Gastroenterology, v. 21, n. 13, p. 3860, 2015. Disponível em:
<http://www.wjgnet.com/1007-9327/full/v21/i13/3860.htm>.
REFERÊNCIAS
FIALHO C.G.; Teixeira M.C.; Araújo F.A.P., 2009. Toxoplasmose animal no Brasil.
Acta sci. vet. 37:1-23.
Victor Emanuel dos Reis Advíncola1; Anielly Araújo Vieira2; Marcia Cleide Madureira
Fagundes Gomes Neta3, Lucas Mateus Advíncola Santos4; Marcus Vinicius Dias
Prates5.
1
Graduando em Nutrição pelo Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
4
Graduando em Medicina pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
5
Enfermeiro pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduando em Medicina pela
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:
Rocha Buelvas A. Cáncer oral: el papel del odontólogo en la detección temprana y
control. Rev Fac Odontol Univ Antioq 2009; 21(1):. 112-121. Disponivel em:View of
Oral cancer: the role of the dentist in early diagnosis and control (udea.edu.co)
Daniel Antony Melonio Pinheiro1; Eduardo Alves Sousa 2; Mateus Ribeiro Amaral 3;
Nailde Melo Santos4; Francisca Bruna Arruda Aragão5; Ana Patrícia Fonseca Coelho
Galvão6.
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Ceuma, Maranhão, São Luís.
4
Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFMA); Doutoranda em Odontologia
(UNICEUMA), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
5
Enfermeira, Mestre em Saúde do Adulto e da Criança (UFMA), Doutoranda no
Programa em Interunidades (EERP-USP), Docente do curso de Enfermagem da
Universidade Ceuma.
6
Enfermeira, Mestre em Saúde e Ambiente (UFMA), Doutoranda em Ciências da Saúde
(FCMSCSP), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LOPES, Dayane Caroliny Pereira Justino e Fábia Barbosa de Andrade. ASSISTÊNCIA
À SAÚDE NA ATENÇÃO PRIMÁRIA AOS PORTADORES DE HIPERTENSÃO
ARTERIAL SISTÊMICA E DIABETES MELLITUS. Revista Ciência Plural. 2021;
7(1):40-56
NOGUEIRA, Jéssica Larissa Viana Silva e Clésia Oliveira Pachú. Assistência de
enfermagem aos portadores de Hipertensão Arterial Sistêmica: uma Revisão integrativa.
Research, Society and Development, v. 10, n. 12
AMADO, Vivian Miranda Lago. Avaliação do perfil clínico de portadores de Hipertensão
Arterial Sistêmica cadastrados no Programa Nacional de Hipertensão Arterial e Diabetes
Mellitus (HIPERDIA). Revista Eletrônica Acervo Saúde, Vol.13(2): 1-9
1
Graduanda em medicina pelo Centro Universitário de Várzea Grande
2
Graduando em medicina pela Universidade Federal de Alagoas
3
Graduando em medicina pela Universidade Nove de Julho
4
Graduanda em medicina pela Universidade de Rio verde
5
Graduanda em medicina pelo Centro Universitário CESMAC
6
Graduando em farmácia pela Faculdade Santa Agostinho
Referencia bibliográfica:
DATASUS. Sistema de Informação de Agravos de Notificação. TABNET. 2009.
1,2
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
3,4,5,6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: O nervo ciático (NC) é formado pela união dos ramos ventrais de raízes
nervosas lombossacrais (L4 a S3), deixa a pelve através da incisura isquiática maior e
atravessa o quadril abaixo do músculo piriforme (MP). Este nervo se divide subsequente
em nervo tibial e fibular comum em um nível variável próximo ao joelho, promovendo
sensibilidade e motricidade dos membros inferiores. O NC apresenta variações
importantes quanto a sua topografia e divisão que são descritas por vários autores e
associadas a sinais e sintomas da compressão do MP. Dessa forma, o estudo anatômico e
topográfico dessas variações é de suma importância para profissionais da saúde para que
possam avaliar o paciente evitando erros durante o tratamento e procedimentos cirúrgicos.
OBJETIVOS: Identificar os aspectos anatômicos de variações anatômicas do nervo
ciático e sua importância para a prática clínica. METODOLOGIA: Realizou-se uma
busca na literatura durante os meses de junho e julho de 2021, por meio das bases de
dados PubMed; Scopus; SciELO; Web of Science, utilizando os termos de buscas em
inglês e português associados aos descritores booleanos “AND” e “OR”: “nervo ciático”
e “anatomia” ou “variação anatômica” / “sciatic nerve” OR “nervus ischiadicus” AND
“anatomy” AND “variation”. Adotou-se como critério de inclusão artigos nos idiomas
português e inglês, publicados entre os anos de 2013 a 2021. Como critério de exclusão
dissertações, teses, estudos com animais. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Identificou-
se 48,120 estudos, dos quais 3 foram elegíveis para esta revisão de acordo com os critérios
estabelecidos. O primeiro artigo identificou por meio da ressonância magnética a
prevalência do tipo II de variação do NC, onde ele passa entre as fibras do músculo
piriforme e a outra parte abaixo. Em uma metanálise foi identificado em 85,2% a
predominância da saída do NC abaixo do MP, seguido de 9,8% pela bifurcação do nervo
através do MP e a baixo dele. O segundo estudo observou o nível de divisão, saída e
ramificação do NC em relação ao MP, no qual, a divisão do NC aconteceu com maior
frequência fora da pelve apresentando a anatomia convencional, o segundo maior achado
foi a alta divisão a nível pélvico, e o terceiro na parte posterior da coxa. O terceiro estudo
evidenciou anatomia normal do NC de 75% enquanto que 25% apresentaram variação,
desses, 11% relacionavam-se com o MP. Saber o padrão de normalidade e de variação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COELHO, P. et al. Variação Anatômica Rara de Ausência do Nervo Ciático:
Completamente Substituído Pelos Nervos Tibial e Fibular Comum. Acta Médica
Portuguesa; v. 26, n.3, p. 283-286, mai./jun. 2013.
VARENIKA, V. et al. Detection and prevalence of variant sciatic nerve anatomy in
relation to the piriformis muscle on MRI. Skeletal Radiology, v. 46, n. 6, p. 751–757,
2017.
ADIBATTI, M.; SANGEETHA, V. Study on variant anatomy of sciatic nerve. Journal
of Clinical and Diagnostic Research, v. 8, n. 8, p. 8–11, 2014.
BERIHU, B. A.; DEBEB, Y. G. Anatomical variation in bifurcation and trifurcations of
sciatic nerve and its clinical implications: In selected university in Ethiopia Surgery.
BMC Research Notes, v. 8, n. 1, p. 1–7, 2015.
TOMASZEWSKI, K. A. et al. Surgical anatomy of the sciatic nerve: A meta-analysis.
Journal of Orthopaedic Research, v. 34, n. 10, p. 1820–1827, 2016.
POUTOGLIDOU, F. et al. Sciatic Nerve Variants and the Piriformis Muscle: A
Systematic Review and Meta-Analysis. Cureus, v. 12, n. 11, 2020.
4
Economista. Mestra e Doutora em Administração pela Universidade Federal da Bahia
(UFB) – BA.
5
Fisioterapeuta. Mestra em Ciência da Motricidade Humana pela Universidade Castelo
Branco (UCB) – RJ.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Bianca Karoline Sampaio Seguins¹; Akássia dos Prazeres Lopes²; Joanny Vitória Santos
da Silva³; Joyla Márcia Silva V. dos Santos4; Maria Erivânia Alves de Araújo5.
INTRODUÇÃO: As queimaduras são lesões que podem representar alto risco quando
afetam gravemente a estrutura tegumentar do corpo humano de acordo com a sua
profundidade e extensão, sendo caracterizada por sensação dolorosa e incômoda, que
pode variar conforme o seu grau. As crianças são vítimas amiúdes de queimaduras, pois
seus reflexos e a sua capacidade de percepção ao perigo encontram-se em
desenvolvimento, e, portanto, limitados. OBJETIVO: O presente estudo concentrou-se
em analisar como a Fisioterapia contribui para a recuperação de crianças vitimadas por
queimaduras, elencando as vantagens das intervenções fisioterapêuticas na evolução do
prognóstico do infante queimado. METODOLOGIA: Utilizou-se como método uma
Revisão Integrativa da Literatura (RIL), com artigos do Scientific Electronic Library
Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Google Acadêmico a partir de
trabalhos publicados nos períodos de 2015 a 2019. Com os seguintes Descritores em
Ciências da Saúde (DECS): Fisioterapia, Crianças, Queimaduras, Tratamento e
Reabilitação. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A Fisioterapia possui uma atuação
abrangente no tratamento do infante queimado, valendo-se de diversos recursos que são
solicitados conforme as repercussões da lesão. Dentre as funções do fisioterapeuta, o
correto posionamento no leito hospitalar pode prevenir úlceras e contraturas. Ademais, o
uso de vestes de compressão elástica, são úteis para prevenir cicatrizes hipertróficas. A
Cinesioterapia e a deambulação do paciente no leito são outras medidas pertinentes no
tratamento dessas crianças. Além disso, recursos como o laser, a radiação ultravioleta e
infravermelha, o ultrassom, a eletroterapia e a crioterapia são alternativas promissoras no
tratamento e prevenção de complicações e sequelas. CONCLUSÃO: A intervenção
fisioterapêutica visa reduzir sequelas e possíveis complicações através do manejo
adequado dos recursos que serão utilizados de acordo com o quadro do paciente, além de
recuperar e otimizar o processo de cicatrização, manter a funcionalidade do membro e
melhorar o aspecto estético da lesão promovendo a melhora da qualidade de vida do
infante.
Palavras-chave: Criança; Reabilitação; Fisioterapia.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3,4
Graduandos em Nutrição pelo Centro Universitário Brasileiro
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, Beatriz Santos; MOLERO, Mariana Prado; MOLINA, Viviane Bressane Claus.
Gastronomia e humanização hospitalar. Revista Multidisciplinar da Saúde, v. 3, n. 1,
p. 14-26, 2021.
Arthur Filocreão dos Santos Oliveira1; Susany dos Santos Tenório2; Edficher Margotti3
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
³Docente de Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Camanho LEM, Ferreira FAC, Maldonado Filho PJS, Costa IP, Veronese FO,
Saad EB. Taquicardia Ventricular Idiopática Fascicular. Revista da
SOCERJ, v. 20, n. 1, p. 73 - 75, JAN/FEV 2007. Disponível em:
http://sociedades.cardiol.br/socerj/revista/2007_01/a2007_v20_n01_art12.pd
f. Acesso em: 13/10/2021
2. Nogami, A. Diagnosis And Ablation Of Fascicular Tachycardia. European
Cardiology, v. 6, p. 79 - 85, 2010. Disponível em:
https://www.ecrjournal.com/articles/ablation-fascicular-tachycardia. Acesso
em: 13/10/2021
3. Lin D, Hsia HH, Gerstenfeld EP, Dixit S, Callans DJ, Nayak H et al. Idiopathic
fascicular left ventricular tachycardia: Linear ablation lesion strategy for non
inducible or non sustained tachycardia. Heart Rhythm, v. 2, p. 934 - 939,
September 2005. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1547527105017595.
Acesso em: 13/10/2021
4. Brugada P, Brugada J, Mont L, Smeets J, Andries EW. A new approach to the
differential diagnosis of a regular tachycardia with a wide QRS complex.
Circulation. 1991 May;83(5):1649-59. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/2022022/. Acesso em: 13/10/2021
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
ABREU, N.S. et. al. Atenção fisioterapêutica no trabalho de parto e parto. Revista
Interdisciplinar de Estudos Experimentais – Animais e Humanos, v.5, pp. 7-15, 2013.
BARBIERI, M. et al. Banho quente de aspersão, exercícios perineais com bola suíça e
dor no trabalho de parto. Acta Paul Enferm, v.5, pp. 478 – 484, 2013.
BENUTE, G.R.G. et al. Preferência pela via de parto: uma comparação entre gestantes
nulíparas e primíparas. Rev. Bras. Ginecol. Obstet. [online], v.35, n.6, pp.281-285,
2013.
BRAZ, M.M. et. al. Bola do nascimento: recurso fisioterapêutico no trabalho de parto.
Cinergis, v.15, n.4, pp.168-175, 2014.
CHEROBIN, F.; OLIVEIRA, A.R.; BRISOLA, A.M. Acupuntura e auriculoterapia como
métodos não farmacológicos de alívio da dor no processo de parturição. Cogitare
Enferm, v.21, n.3, pp. 01-08, jul./set. 2016.
CORREIA, D.S.D.M. Deambulação no Trabalho de Parto. 153 p. Dissertação
(Mestrado em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia) 2014. Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem de Saúde Materna e Obstetrícia, Universidade de Évora.
FREITAS, A.S. et al. Atuação da Fisioterapia no parto humanizado. DêCiência em Foco,
v.1, n.1, pp. 18-29, 2017.
RISCADO, L.C.; JANNOTTI, C.B.; BARBOSA, R.H.S. A decisão pela via de parto no
Brasil: temas e tendências na produção da saúde coletiva. Texto contexto - enferm.
[online], v.25, n.1, e3570014, 2016.
SANTANA, L.S. et. al. Efeito do banho de chuveiro no alívio da dor em parturientes na
fase ativa do trabalho de parto. Rev. dor [online], v.14. n.2, pp.111-113, 2013.
SILVA, D.A.O et. al. Uso de métodos não farmacológicos para o alívio da dor durante o
trabalho de parto normal: revisão integrativa. Rev enferm UFPE [on line], v.7, n. esp.,
pp.1539-48, mai. 2013.
Marcus Vinícius Dias Prates1; Lucas Mateus Advíncola Santos2; Anielly Araújo Vieira3;
Marcia Cleide Madureira Fagundes Gomes Neta4 , Victor Emanuel dos Reis Advíncola5
1
Enfermeiro pela Universidade Estadual de Montes Claros. Graduando em Medicina
pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri
2
Graduando em Medicina pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
3,4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
5
Graduando em Nutrição pelo Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e
Mucuri
INTRODUÇÃO: A lesão do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma grave lesão, sendo
a mais comum dos joelhos em atletas que fazem a sua rotação durante a prática esportiva,
o que contribui para a interrupção da prática do esporte por um longo período por esses
atletas e diminui o seu desempenho esportivo após a lesão. OBJETIVOS: Relacionar as
principais práticas esportivas com o desenvolvimento da lesão do LCA e seu impacto no
desempenho dos atletas nas práticas esportivas. METODOLOGIA: Foi realizado um
levantamento bibliográfico com 14 artigos do período de 2011 à 2021 nas bases de dados
do SciELO e PubMed. Durante a busca, foram utilizados os operadores lógicos “AND”
e “OR” combinados com aos seguintes descritores “lesão do LCA”, “ruptura do LCA”,
“Lacerações do LCA”, “Lacerações do Ligamento Cruzado Anterior”, cruzados entre si.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: Em relação às principais práticas esportivas que
favorecem o desenvolvimento de lesão do LCA, destacaram – se pelas literaturas
pesquisadas, o futebol, a corrida, atividades de academia, voleibol, ciclismo e o surfe.
Além disso, os estudos relacionaram o aumento dessa incidência ao maior tempo médio
dessas práticas esportivas. Outro fator percebido nas literaturas é que as características
das lesões do LCA apresentaram diferenças de acordo com a idade, esporte e o tempo
médio praticado. Essa análise teve como percepção o caráter cultural predominante na
população pesquisada. No Brasil, os estudos demonstraram que a incidência de ruptura
do LCA foi maior na prática do futebol e em pessoas com um tempo médio maior que 17
anos dessa prática, fato este justificado também pela característica cultural do brasileiro
na prática dessa modalidade esportiva. Foi observado nos estudos que as mulheres
apresentaram um maior risco de laceração do LCA em relação aos homens. Isso se
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS :
DIAZ, Ruben Marcelo Maldonado et al. Return to Sports after ACL Reconstruction with
Resection or Remnant-Preserving Technique Work developed by the Knee Group from
Ortocity, São Paulo, SP, Brazil, and the Knee Group, Orthopedics and Traumatology
Department, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo (UNIFESP/EPM), SP, Brazil.
. Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2020.
GARRIDO, Carlos Antônio, Sampaio, Tania Clarete Fonseca Vieira Sales e Ferreira,
Frederico de Souza. Estudo comparativo entre a classificação radiológica e análise macro
e microscópica das lesões na osteoartrose do joelho. Revista Brasileira de Ortopedia
[online]. 2011.
PERES, Luciano Rodrigo et al. Radiological evaluation of the femoral tunnel positioning
in anterior cruciate ligament reconstruction Study conducted at Grupo do Joelho, Serviço
de Ortopedia e Traumatologia, Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, São
Paulo, SP, Brazil. . Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2018.
SOUSA, Pedro Guilme Teixeira de et al. Analysis of Posterior Tibial Slope as Risk Factor
to Anterior Cruciate Ligament Tear. Revista Brasileira de Ortopedia [online]. 2021.
ZEKCER, Ari, Silva, Ricardo Soares da e Carneiro Filho, Mario. Reconstrução
anatômica do LCA com duplo feixe: primeiros 40 casos. Revista Brasileira de
Ortopedia [online]. 2011
André Luiz Oliveira Poleto1; Antônia Mairla Nascimento de Brito2; Priscylla Frazão
Rodrigues3; Elisson de Sousa Mesquita Silva4; Cleto Martins dos Santos Neto5
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba.
2
Graduanda em Fisioterapia pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba.
3,4,5
Graduando(a) em Medicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BERGHELLA, V.; DUGOFF, L.; LUDMIR, J. Prevention of preterm birth with pessary
in twins (PoPPT): a randomized controlled trial: Prevention of preterm birth with pessary
in twins. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, v. 49, n. 5, p. 567–572, 2017.
CARE, A.; JACKSON, R.; O’BRIEN, E.; et al. Cervical cerclage, pessary, or vaginal
progesterone in high-risk pregnant women with short cervix: a randomized feasibility
study. The Journal of Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, v. 34, n. 1, p. 49–57,
2021.
DUGOFF, L.; BERGHELLA, V.; SEHDEV, H.; et al. Prevention of preterm birth with
pessary in singletons (PoPPS): randomized controlled trial: Pessary for preterm birth in
singletons. Ultrasound in Obstetrics & Gynecology, v. 51, n. 5, p. 573–579, 2018.
GROBMAN, William A.; LAI, Yinglei; IAMS, Jay D.; et al. Prediction of Spontaneous
Preterm Birth Among Nulliparous Women With a Short Cervix. Journal of Ultrasound
in Medicine, v. 35, n. 6, p. 1293–1297, 2016.
KIEFER, Daniel G.; PELTIER, Morgan R.; KEELER, Sean M.; et al. Efficacy of
midtrimester short cervix interventions is conditional on intraamniotic inflammation.
American Journal of Obstetrics and Gynecology, v. 214, n. 2, p. 276.e1-276.e6, 2016.
VENKATESH, Kartik K.; MANUCK, Tracy A. Maternal body mass index and cervical
length among women with a history of spontaneous preterm birth †. The Journal of
Maternal-Fetal & Neonatal Medicine, v. 33, n. 5, p. 825–830, 2020.
Daiane de Matos Silva¹; Brenda da Silva Pacheco²; Irla Alves de Abreu³; Ismael da
Silva Costa4
1,2,3,4
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARDILLO, V. A et al. Identificação de sintomas depressivos no período pós-parto em
mães adolescentes. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 18, 2016.
MOLL, Marciana Fernandes et al. Rastreando a depressão pós-parto em mulheres
jovens. Rev. enferm. UFPE on line, v. 15, n. 5, p. 1338-1344, 2019.
SILVA, Wellington Manoel et al. Depressão Pós-Parto na Adolescência: Revisão
integrativa da Literatura. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 7, p. 42609-42618,
2020.
1,2
Graduanda de Enfermagem pela Faculdade Veiga de Almeida – UVA
3
Doutora Em Bioética, Ética Aplicada E Saúde Coletiva Pela UFF
4
Mestre em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva Pela UFF.
INTRODUÇÃO: Os cuidados paliativos são destinados a todos aqueles que não estão
em boas condições de saúde, pois conforme entendimento de Firmino F 1 “cuja doença
não e mais responsiva ao tratamento curativo, caracterizando-se pelo controle dos sinais
e sintomas físicos e psicológicos próprios ao estágio avançado da doença incurável”.
OBJETIVOS: Por meio desse estudo pretende-se avaliar o nível de conhecimento dos
acadêmicos de enfermagem do 9º e 10º período e reconhecer em quais disciplinas de uma
instituição privada de ensino do estado do rio de janeiro o tema é abordado.
METODOLOGIA: devido à pandemia do coronavirus – COVID19, o estudo foi
realizado por meio de uma pesquisa em formato digital a fim de se obter as respostas por
intermédio de um formulário eletrônico sendo enviados para os participantes previamente
cadastrados em grupos de alunos, grupos de mensagens eletrônicas por celular, utilizamos
como caráter de inclusão todos os alunos que estejam no 9º ou 10º período de
enfermagem, e como exclusão todos os que não fazem parte desse grupo, visto já terem
cursado grande parte do conteúdo acadêmico. RESULTADOS E DISCUSSÃO: os
resultados foram obtidos por intermédio de uma análise estatística simples, onde foi
concluído, nesse estudo, que a enfermagem é composta predominantemente por mulheres
visto que 71,4 % dos entrevistados são do sexo feminino, sendo 85% com idades entre 20
a 30 anos, e 60% em sua maioria se dedicam ao estudo, neste ambiente 100% já ouviram
o termo cuidados paliativos, porém 55% desconhecem como o tratamento pode ser feito.
Mesmo a maioria dos alunos desconhecendo o tratamento, contudo 95% classificam
como muito importante à intervenção do enfermeiro no processo de cuidados paliativos.
Apesar de ter poucos alunos em enfermagem do sexo masculino, podemos delinear os
integrantes da pesquisa como jovens de 20 a 30 anos, pois correspondem a 75% dos
entrevistados, ficando 50% destes dedicados somente aos estudos. O termo cuidado
paliativo possui maior incidência em duas matérias especificas e destacadas pelos
integrantes da pesquisa, fisiologia e os mecanismos das doenças responsável por 30% e a
disciplina de bases fundamentais da enfermagem detém 20% da matriz de conhecimento,
salientamos que mesmo sendo disciplinas do terceiro semestre do curso de enfermagem,
são apontadas como disciplinas que tiveram o assunto abordado e discutido em sala.
Também temos que deixar explicita que 71% dos participantes, demonstram que o tema
poderia ser mais discutido, em outras disciplinas, ou propriamente ser parte da grade
curricular. CONSIDERAÇÕES FINAIS: diante disso, podemos concluir que o tema
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1- Firmino F, Poles K, Silva AE. Pacientes portadores de feridas neoplásicas em serviços
de cuidados paliativos: contribuições para a elaboração de protocolos de intervenções de
enfermagem [internet]. 2005. [Acesso em: 2021 abr. 24]. Disponível em
http://www1.inca.gov.br/rbc/n_51/v04/pdf/revisao6.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA :
ANTUNES, Mateus Dias et al. Constipação intestinal em idosos e a relação com atividade
física, alimentação e cognição. Revista de Medicina, v. 98, n. 3, p. 202-207, 2019.
GAO, Ruitong et al. Exercise therapy in patients with constipation: a systematic review
and meta-analysis of randomized controlled trials. Scandinavian journal of
gastroenterology, v. 54, n. 2, p. 169-177, 2019.
MACÊDO, Maria Irisdalva P. et al. Is there any association between overweight, physical
activity, fat and fiber intake with functional constipation in adolescents. Scandinavian
journal of gastroenterology, v. 55, n. 4, p. 414-420, 2020.
OHLSSON, Bodil; MANJER, Jonas. Physical inactivity during leisure time and irregular
meals are associated with functional gastrointestinal complaints in middle-aged and elder
subjects. Scandinavian journal of gastroenterology, v. 51, n. 11, p. 1299-1307, 2016.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Joelma Gomes Lima1; Elana Maria da Silva2; Francisco Natanael Lopes Ribeiro3;
Francisco Thiago Paiva Monte4 ; Darlanderson Gomes Albuquerque5; Antonia Thais
Oliveira Lima6
1
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
2
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
3
Assistente Social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
4
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família – UFC;
5
Profissional de Educação Física, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral;
6
Nutricionista, Secretaria Municipal da Saúde de Sobral.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
Introdução: O câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas
do câncer de pele não-melanoma). Segundo o instinto nacional de câncer – INCA (2021),
estima-se cerca de 65.840 novos casos por ano, correspondendo assim a 29,2% dos
tumores acometidos no sexo masculino , acarretando 15.983 óbitos no ano de 2019 de
acordo com o Atlas On-line de Mortalidade (2021). Desse modo, no Brasil, especialmente
no Sistema Único de Saúde - SUS foi criado o novembro azul com o propósito de
promover à saúde integral do homem e por conseguinte conscientizar estes a buscar o
serviço de saúde com mais freqüência. Objetivos: Relatar a experiência da utilização da
educação em saúde através de rodas de quarteirão com a população para promoção da
saúde integral do homem com enfoque no câncer de próstata. Metodologia: Trata-se de
um relato de experiência de Residentes Multiprofissionais em Saúde da Família na
realização de ações de educação em saúde em rodas de quarteirão no bairro Cidade Dr.
José Euclides, conhecido popularmente como Terrenos Novos. Os momentos foram
realizados durante o mês de novembro de 2020 no município de Sobral, em alusão a
campanha do Novembro Azul com a população do território, no qual foram respeitados
os princípios bioéticos da Resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde e as
recomendações da Organização Mundial de Saúde para o enfrentamento da pandemia
pela COVID-19. Resultados/Discussão: As atividades desenvolvidas com comunidade
foI roda de conversa com participação especial do grupo de educação popular da Escola
de saúde Pública Visconde de Sabóia, utilizando-se música popular voltada para saúde
do homem, como também diálogo com os fantoches onde foram abordados perguntas,
mitos e verdades sobre o câncer de próstata e infeções transmitida por contato sexual, às
perguntas eram feita a medida da participação da comunidade, e assim poder comentar
sobre o assunto em questão, destacamos que houve índice considerável de demandas e
encaminhamento ao CSF principalmente dos moradores de rua que ali estavam
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Laura Batista e Silva de Brito¹; Lohrana Beatriz do Vale da Silva²; Jade Cristina
deCarvalho Oliveira³; Arley Nunes Ribeiro⁴; Beatriz Maria Pantoja Carneiro⁵ /
Elizângela Fonseca de Mendonça⁶
¹,²,³,⁴,⁵ Graduandos em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ
⁶Enfermeira Mestranda em Saúde Ambiental pela Universidade Federal do Pará.
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Ana Beatriz Silva dos Santos1; Izabele Mercês Amorim Rodrigues2; Keila Suzana
Pantoja Azevedo3; Roberta Florêncio de Lima4/ Elizangela Fonseca de Mendonça5
1,2,3,4
Graduandas em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia de Belém do Pará
5
Enfermeira Obstétrica pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Saúde
Pública pela Universidade Federal do Pará.
[email protected]
INTRODUÇÃO: Após séculos sendo tratada como um objeto reprodutor, a mulher via-
se obrigada somente a reproduzir. O parto era ministrado por “parteiras” sem precaução
ou higienização imediata. Porém, após revoluções e o desenvolvimento da ciência, a
estadia das mulheres dentro dos estabelecimentos hospitalares melhorou
significativamente, já que o procedimento do parto se tornou mais tecnológico e cirúrgico.
No entanto, com tais modificações, a privacidade da mulher ainda assim não era
respeitada, pois a internação e realização de procedimentos desnecessários só aumentava,
causando a perda da autonomia e respeito pelo corpo da mulher. OBJETIVO: Apontar a
importância da equipe de enfermagem frente ao parto humanizado no que tange maior
autonomia, privacidade e amenização da dor da puérpera durante o processo de
nascimento do bebê. METODOLOGIA: Os estudos foram baseados em análises de
bases de dados de artigos e revistas digitais produzidos nos últimos seis anos (2015 a
2021), com foco em parto humanizado e a atuação do enfermeiro durante o processo de
nascimento. REVISÃO DE LITERATURA: A equipe formada pelos profissionais de
saúde, anteriormente, enxergava o ser em fragmentos: corpo e patologia. Por isso, o
processo de humanização dentro dos atendimentos nos postos de saúde deve ser
implantado, preconizando a principal ferramenta para contribuir na melhora das consultas
dos pacientes. Uma vez que, tal conceito evidencia o significado de “cuidar”, consistindo
na mistura da compreensão do corpo e das patologias, não vistos separadamente e sim,
unitário, pois "nas percepções de enfermeiras, humanizar é um conjunto de práticas e
atitudes pautadas no diálogo, empatia e acolhimento, orientações, desenvolvimento
saudável dos processos de parto e nascimento respeitando a individualidade e valorizando
as mulheres com condutas éticas e solidárias". Diante disso, em conjunto, outras
mudanças têm sido propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo
Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN), bem como pelo
Ministério da Saúde e órgãos não governamentais. Esse pensamento mostra que a
sociedade se auto modificou pretendendo ajustar e melhorar o cuidado que deveria ser
prestado à mulher, assegurando a melhoria do acesso, cobertura, a qualidade do
acompanhamento pré-natal, assistência no puerpério às gestantes e ao recém-nascido, na
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERNANDES N.K.R; LIMA C.B, Humanização na assistência de Enfermagem no
parto natural. Temas em saúde v.16 n. 3 110-129 João Pessoa (2016). Disponível
em:temasemsaude.com/wpcontent/uploads/2016/09/163.pdf.
OLIVEIRA, Valéria de Fátima dos Santos, Benefícios do Parto Humanizado com a
Presença do Acompanhante. Revista Saúde em Foco, Edição nº 9. Ano: 2017.
Disponível em:
file:///C:/Users/emill/Downloads/025_beneficios_parto_humanizado.pdf.
BATISTA Possati et al. Humanização do parto: significados e percepções de
enfermeiras. Escola Anna Nery Revista de Enfermagem. 2017, 21 (4), 1-6. ISSN:
1414-8145. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=127752022003.
Natália Evelyn da Silva Brito1; Walter Coelho Costa Neto2; Ruane de Cássia Barata
Veiga3; Elizangela Fonseca de Mendonça4
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
4
Enfermeira Especialista em saúde pública pela Universidade do Estado do Pará.
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CZERESNIA, Ricardo. SARS-COV-2 e a gestação: Uma revisão dos fatos. Rev Bras
Ginecol Obstet2020;42(9):562–568.
1,2,3
Graduandas em Enfemagem pela Escola Superor da Amazônia- ESAMAZ
4
Enfermeira Obstétrica pela Universidade Federal do Pará. Especialista em Saúde Pública
pela Universidade Federal do Pará.
[email protected]
LEALNP,et al, Práticas Sociais do Parto e do Nascer no Brasil: fala das puérperas,
Rio de Janeiro Brasil,2020
SANTOSFS, Et al Percepções de Puérperas Sobre a Assistência ao Parto Normal
Humanizado, São Paulo: Revista Recien, 2020;10(32):217-228
GOMESCM,et al, O Papel do Enfermeiro na Promoção do Parto Humanizado.
SãoPaulo: RevistaRecien, 2020;10(29):180-188
SILVARRCP,et al, Fatores que Interferem na Qualidade da Assistência ao Parto
Humanizado,Teresina-PI, Revista Eletrônica Acervo Cientifico,2020
ALVESCG;CARVALHOGM;VIEIRARS,Percepção de Acadêmicos de Enfermagem
sobre a Humanização as Assistência ao Parto,Curitiba,Brazilian Journal of Health
Review,v.4,n.2,p.8282-8
Joyce Keyla Sousa Coimbra1; Bruna Leal da Silva2; Francisco Alrimar Silva
Xavier3; Thamires Rosa Freitas do Nascimento4; Yasmin Janaina Silva de
Sousa5; Mariane Santos Ferreira6.
1,2,3,4,5
Graduando de Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará.
6
Enfermeira Intensivista. Mestre em Bioengenharia pela UNICASTELO.
E-mail: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Arianny Luiza Barros de Santana1; Daiane de Matos Silva2; Tamíris Alves Chagas3;
Larissa de Lima Domingos4; Yasmim Germana de Souza Barros5.
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho;
2
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão.
3,4
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário UNIFACISA.
5
Enfermeira pela Universidade Federal de Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO: O ambiente das salas de espera se apresenta como local propício para
práticas promotoras de saúde, por intermédio da realização de ações de educação
nutricional em saúde, viabilizando a humanização no cuidado. Além disso, a interação
entre os usuários de saúde e profissionais possibilitam a partilha e construção de
conhecimentos em saúde, enquanto aguardam o atendimento ambulatorial nas
especialidades clínicas. OBJETIVOS: Relatar a experiência de acadêmicas do curso de
Nutrição ao desenvolver projetos de educação nutricional em sala de espera.
METODOLOGIA: Foram selecionados temas promotores de saúde a serem abordados
pelos discentes no estágio de nutrição social da Universidade Potiguar –UnP, na Unidade
Básica de Saúde Rosangela Lima, localizada no bairro Planalto, Natal/RN. Foram
selecionados temas em nutrição previamente a partir da observação do perfil dos
pacientes, sendo os referidos temas: 1) Obesidade infantil; 2) Níveis de processamento de
alimentos; 3) Importância da ingestão hídrica; 4) Higienização adequada de frutas e
legumes usando o hipoclorito de sódio; 5) Consumo de sal nos alimentos industrializados.
Os temas foram abordados com atividades educativas: jogos usando mitos e verdades,
exposição de cartazes e figuras, questionamentos aos pacientes sobre os temas escolhidos
e dinâmicas. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Foi possível observar o desconhecimento
sobre os prejuízos que alimentos ultraprocessados repercutem na saúde, bem como sobre
a forma correta de higienização de alimentos e disponibilidade da distribuição de
hipoclorito nas unidades básicas de saúde. Os demais temas havia-se conhecimento
prévio, mas alguns questionamentos foram explanados pelos discentes a fim de
consolidarem os conhecimentos de maneira enfática. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Dessa maneira, fica evidente que a dinamicidade da exposição de informações na sala de
espera tornou o momento proveitoso, esclarecedor e acolhedor, contribuindo para a
tomada de decisões conscientes e orientadas através do conhecimento dos riscos que uma
alimentação inadequada pode implicar, e que as práticas alimentares saudáveis
direcionam melhoria da qualidade de vida.
Palavras-chave: Sala de espera. E9ducação nutricional. Atenção Básica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RODRIGUES, A. D. et al. Sala de espera: um ambiente para efetivar a educação em
saúde. Vivências, 5(7): 101-106, 2009.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arianny Luiza Barros de Santana¹; Izadora Ribeiro de Moraes²; Williane Pereira Cruz³;
Daiane de Matos Silva4; Thiemmy de Souza Almeida Guedes5
E-mail: [email protected]
INTRODUÇÃO: Lavar as mãos, manter o isolamento social, uma boa alimentação para
aumento da imunidade são algumas medidas que não se encaixam em todas as classes
sociais quanto a prevenção da COVID-19. OBJETIVO: Analisar, segundo a literatura
científica, como está ocorrendo a assistência a mulheres em situação de rua. MÉTODOS:
Revisão integrativa da literatura realizada através das bases de LILACS, SCIELO,
PUBMED e MEDLINE através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS):
“Saúde da mulher”, “Pandemia”, “COVID-19” e “Pessoas em situação de rua”;
combinados entre si pelo operador booleano AND. A busca ocorreu no mês de agosto de
2021 e como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, nos idiomas português,
inglês e espanhol, que abordassem a temática, nos últimos dois anos; como critérios de
exclusão: literatura cinzenta, artigos que não contemplavam o tema e estudos repetidos
nas bases de dados. A partir da busca inicial, foram encontrados 15 estudos nas bases
selecionadas e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram selecionados 10
estudos para compor a revisão. Adotou-se como pergunta norteadora: “A assistência à
saúde da mulher sofreu impactos devido à pandemia COVID-19?” RESULTADOS E
DISCUSSÃO: As mulheres em situação de rua são mais propensas a crises de saúde,
devido à ausência de moradia e disparidades do sistema de saúde. Apesar do Sistema
Único de Saúde (SUS) propor acesso universal aos atendimentos e suas vertentes, as
dificuldades no acesso são conjuntamente apoiadas no estigma social que essa população
enfrenta, ocasionado tendência a recuo na procura de atendimento de saúde e afetando o
diagnóstico e tratamento de inúmeras patologias. Todavia, com a pandemia da COVID-
19 inúmeras enfermidades deixaram de ser diagnosticadas e tratadas, aumentando o
desmantelo e a disparidade ao acesso no atendimento integralizado, além da ausência de
notificação compulsória da doença viral COVID-19 nessa parcela populacional.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Garantir a assistência à população em vulnerabilidade é
essencial para o enfrentamento de injustiças sociais e para isso existem as políticas
públicas que assegura os direitos destes; portanto, assegurar o direito à informação e ações
voltadas a essas mulheres são medidas que prevenirá e detectará futuras patologias.
ADAMS, C. S.; PLAYER, M.S.; BERINI, C. R; PERKINS, S.; FAY, J.; WALKER, L.
et al. A Telehealth Initiative to Overcome Health Care Barriers for People Experiencing
Homelessness. Telemedicine and e-Health, v. 27, n. 8, p. 851-858, 2021. DOI:
https://doi.org/10.1089/tmj.2021.0127
1,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Empreendedorismo -
FACEMP
2
Graduando em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Educação Sena Aires -
FACESA
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RISCADO, Jorge Luís de Souza; OLIVEIRA, Maria Aparecida Batista; BRITO, Ângela
Maria Benedita Bahia de. Vivenciando o racismo e a violência: um estudo sobre as
vulnerabilidades da mulher negra e a busca de prevenção do HIV/aids em comunidades
remanescentes de Quilombos, em Alagoas. Saude soc., 2010.
Keila Marina Vidal Grochoski1; Daniel Rocha Diniz Teles2; Márcya Cândida Casimiro
de Oliveira3; Sabrina de Freitas Barros Soares 4.
1,2,3
Graduando em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Paraíba (FCMPB),
PB.
4
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa (UNIPE), PB.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mathews KS, Soh H, Shaefi S, et al. Prone Positioning and Survival in Mechanically
Ventilated Patients With Coronavirus Disease 2019-Related Respiratory Failure
[published online ahead of print, 2021 Feb 17]. Crit Care Med. 2021;
INTRODUÇÃO: A infecção por Zika vírus costuma se manifestar com sintomas leves,
como febre, mialgia e cefaléia retro-orbitária, com duração de 5 a 7 dias. Contudo, é
possível que esteja associada a complicações neurológicas autoimunes, tal qual a
síndrome de Guillain-Barré, além de poder causar malformações fetais quando ocorre
durante a gestação. A doença mostrou-se como um grave problema de saúde pública na
Bahia, principalmente nos anos de 2015 e 2016, quando foi observado um aumento
significativo no número de casos de microcefalia no estado. OBJETIVOS: Descrever o
perfil epidemiológico do Zika vírus entre 2016 e 2020 na Bahia. METODOLOGIA: Foi
realizado um estudo epidemiológico transversal descritivo quantitativo, entre os anos de
2016 e 2020 na Bahia. Foram obtidos dados populacionais junto ao Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) e dados relacionados às notificações de Zika vírus a
partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por meio do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Os critérios
analisados foram todos os casos segundo ano do 1° sintoma, faixa etária (FE),
classificação, evolução e sexo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Entre 2016 e 2020 na
Bahia, foram notificados 69.679 casos de Zika vírus, traduzindo uma incidência de 49,71
casos a cada 10.000 habitantes. No período, as mulheres foram 65% das notificações e a
FE mais afetada foi a de 20-39 anos (37,02% do total), seguida por 40-59 anos (23,98%)
e 15-19 anos (8,25%). Foram considerados casos confirmados 38,14% das notificações,
enquanto 14,35% foram descartadas, 45,5% inconclusivas e 2,02% ignoradas. Evoluíram
para a cura 49,77% dos casos, porém 50,19% foram ignorados, demonstrando a
precariedade das informações em saúde. O ano com maior incidência foi 2016,
representando 82,48% do total e tendo mulheres como 65,02% das notificações,
semelhante ao panorama do período. A maior notificação de casos na FE de 20-39 anos
e no gênero feminino vai de encontro a outros estudos que apresentaram as mesmas
evidências em outros estados brasileiros, como o Tocantins. Isso pode ser potencialmente
explicado pelo fato de que a maioria das infecções por Zika vírus são assintomáticas e
são mais comumente detectadas após o nascimento de bebês com alterações neurológicas
como a microcefalia. Além disso, alguns autores sugerem que como as mulheres
apresentam, muitas vezes, hábitos mais intradomiciliares, podem estar mais expostas ao
vetor Aedes aegypti ao mesmo tempo que frequentam mais os serviços de saúde.
Janaínna Ferreira e Silva1; Milena da Silva Soares2; Marcelino Santos Neto3; Floriacy
Stabnow Santos4
1,2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão
3
Doutor em Ciências. Professor do Curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). Professor da Pós Graduação em Saúde e Tecnologia da Universidade
Federal do Maranhão (PPGST/UFMA).
4
Doutora em Ciências. Professora do curso de Enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). Professora da Pós-Graduação em Saúde e Tecnologia da
Universidade Federal do Maranhão (PPGST/UFMA)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 7° edição. Pág 74. Editora Almedina Brasil.
Abril. São Paulo. 2016.
REFERÊNCIAS
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 7° edição. Pág 74. Editora Almedina Brasil.
Abril. São Paulo. 2016.
Amanda Cintra Pires1; Beatriz Curado Damasceno2; Daniela Alves Messac3; Natália
Leite Nascimento;4 Milara Barp⁵
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Isadora Maria Delmiro; LEAL, Eliane Maria Medeiros; PACHECO, Hélder
Freire;
SILVA, Marcos Filipe Chaparoni de Freitas; et al. Sífilis Congênita como uma
abordagem sistêmica. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 7, p. 51840-51848,
2020.
Núbya Annyédja Marcelino da Silva¹; Edvânia José da Silva²; Maria Edjane Silva da
Cruz³; Maria José Mendes dos Santos 4; Daiara Salgado Rocha 5; Maria do Carmo da
Silva Pinto 6.
Talita Mendonça Sales1; Samara Dantas de Medeiros Diniz2; Ingrid Caroline da Silva
Almada3; Maria Dhescyca Ingrid Silva Arruda4; Lívia Maria da Silva Gomes5; Heloiza
Talita Adriano da Silva6
1
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Tiradentes de Pernambuco
2,3
Graduandas em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
4
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba
5
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Nova Esperança
6
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mízia Juscimara Silva dos Santos1; Samara Dantas de Medeiros Diniz2; Maria Dhescyca
Ingrid Silva Arruda3; David Matias de Souza4; Paulo César Oliveira Barros da Silva5;
Andriellen Rabelo Carvalho6;
1,2
Graduandas em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba
4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Castelo Branco
5
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe
6
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GOMES, Ana Paula Regis Sena; SOUZA, Vanessa Costa; DE OLIVEIRA ARAUJO,
Mariana. Atuação do enfermeiro no cuidado humanizado em unidades de terapia
intensiva no Brasil: uma revisão integrativa da literatura. HU Revista, v. 46, p. 1-7, 2020.
OLIVEIRA, Ana Izaura Basso de. Enfermeiro de unidade de terapia intensiva neonatal:
motivação para a formação profissional. 2018. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)
– Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018.
Izadora Lima da Cruz¹; Letícia Furtado Alves²; João Vittor Fonseca Pio³; Karine Panuce
de Oliveira4; Gabriel Vitor Ribeiro da Silva5
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pela Universidade de Rio Verde.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MONICI, Ana Carolina Pinheiro; PEREIRA, Genésia Regina Soares. Casos Clínicos:
Síncope vasovagal ou neurocardiogênica | Ligas. 2020. Orientado por Liga de
Emergências Médicas do Distrito Federal (LEM-DF). Disponível em:
https://www.sanarmed.com/casos-clinicos-sincope-vasovagal-ou-neurocardiogenica-
ligas. Acesso em: 29 ago. 2021.
ROMANO, Simone et al. Does A Therapy for Reflex Vasovagal Syncope Really
Exist?. High Blood Pressure & Cardiovascular Prevention, v. 26, n. 4, p. 273-281, 2019.
Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31297720/. Acesso em: 29 ago. 2021.
Gabriele Nicolly dos Santos Martins1; Bianca do Carmo Oliveira1; Maria Elaine
Guimarães dos Santos1; Maria Audilene dos Santos Chaves2; Auralice Maria Rebouças
Machado Barros3 Maria Valdeleda Uchoa Moraes Araújo 3
1
Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário Christus
2
Residente Multiprofissional em Obstetrícia e Neonatologia Hospital Geral Dr.César Cals
3
Fisioterapeuta. Mestre em Ciências Saúde da Criança e do Adolescente - UECE
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1,2,3,4
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
5
Graduanda em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
6
Enfermeira. Residente em Atenção Básica/ Saúde da família pelo Mestre em Ciências
da Saúde pelo Centro Universitário do Estado do Pará
INTRODUÇÃO: A etapa da infância pode ser considerada uma fase muito difícil de ser
ultrapassada. É muito diferente do que a maioria dos adultos pensa, pois tensões e
angústias de âmbito familiar, escolar e social sensibilizam a criança de maneira
progressiva, podendo fazer com que estas assumam parte da responsabilidade dos
conflitos vivenciados. Estudos atuais encontram associação significativa entre bullying e
comportamento suicida. As vítimas são intimidadas através de maus-tratos pelos seus
colegas e são significativamente mais susceptíveis a sofrer impacto na saúde mental pois,
apresentam baixa autoestima, isolamento social e sintomas depressivos. Desta forma,
muitas crianças tem recorrido a jogos na internet, que estimulam as crianças a fazer
desafios que colocam suas vidas em risco ou até mesmo levando a sua morte.
OBJETIVOS: Relatar a experiência vivenciada, por acadêmicos do curso de
Bacharelado em Enfermagem do Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
(UNIFAMAZ), ao elaborar o Processo de Enfermagem a uma criança vítima de tentativa
de suicídio por influência cibernética. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo, de
abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência que se deu pelo acompanhamento e
evolução diária de um paciente vítima de tentativa de suicídio com lesão hipoxico-
isquêmica (Asfixia por tentativa de suicídio por enforcamento com rede) +
Broncopneumonia bilateral – Broncoaspiração maciça. Através dos estágios curriculares,
os discentes têm a capacidade de formar um senso crítico e a elaborar a melhor assistência
de enfermagem a criança que esteja hospitaliza, apoiada em bases cientificas,
metodológicas, éticas e legais, considerando as necessidades humanas básicas. Os dados
coletados para a realização da SAE, ocorreram durante a prática através de uma busca
ativa do prontuário, anamnese e exame físico criterioso da criança, assim como a
interação com os familiares presentes e da observação. A partir dos dados obtidos, tornou-
se possível identificar os diagnósticos de enfermagem, com o apoio da Classificação de
Diagnóstico de Enfermagem da NANDA Internacional, traçar as intervenções e/ou plano
de cuidados, culminando na assistência propriamente dita por parte da equipe.
RESULTADO E DISCUSSÃO: Durante o estágio supervisionado em pediatria, os
discentes tiveram a oportunidade de realizar a aplicabilidade da Sistematização da
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CABRAL K. Boneca momo: desafio virtual usa o medo para colher informações e levar
crianças ao suicídio. Rede Salesiana Brasil. 2018.
Amanda Letícia Menezes Souza1; Laiana dos Santos Barreto2; Thalita de Lima
Viana3;
Klecia Nogueira Máximo4 Camila Antunes Almeida de Silva5
1,2
Graduandas em Enfermagem pela Faculdade de Ciências e Empreendedorismo de
Santo Antonio de Jesus.
2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade UniBRAS de Juazeiro.
3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Uninassau de Fortaleza
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Paulista de Itapevi.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, George Luiz Alves; SOUSA, Anderson Reis; FELIX, Nuno Damácio de
Carvalho; CAVALCANTI, Lorena Buti; VALADARES, Glaucia Valente. Implicações
da Sistematização da Assistência de Enfermagem na prática profissional brasileira. Rev.
esc. enferm. 2021.
REFERÊNCIAS:
AKRAM, M. et al. Awareness and current knowledge of breast cancer. Biological
research, v. 50, n. 1, p. 1-23, 2017.
OLIVEIRA, T.C. de, et al. Revisão sobre a importância do aleitamento materno exclusivo
nos primeiros seis meses de vida para a dupla mãe-bebê. Rev Inic Cient Ext. 1(Esp
2):250-4. 2018.
Débora C. Oliveira1; Clara Vitória C. Carvalho2; João Pedro L. Santos3; Maysa Souza
de Alencar4; Myrla Aguiar Gonçalves5 ; Vinícius L. Cardoso6.
1,3
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão.
2,4,5,6
Graduando em Farmácia pela Universidade Federal do Maranhão.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ITTLER, A.; ADENIYE, L.; KATZ, Z. et al. Effect of Infodemic Regarding the Illegal
Sale of Medications on the Internet: Evaluation of Demand and Online Availability of
Ivermectin during the COVID-19 Pandemic. Int J Environ Res Public Health, v. 18, n.
14, p. 7475, 2021.
KIM, Alfred HJ et al. A rush to judgment? Rapid reporting and dissemination of results
and its consequences regarding the use of hydroxychloroquine for COVID-19. 2020.
MUDENDA, Steward et al. Self-medication and its consequences during & after the
Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) pandemic: A global health problem. European
Journal of Environment and Public Health, v. 5, n. 1, p. em0066, 2020.
WEGBOM, Anthony Ike et al. Self-medication practices and associated factors in the
prevention and/or treatment of COVID-19 virus: A population-based survey in Nigeria.
Frontiers in public health, v. 9, 2021.
RAFIQ, K.; NESAR, S. et al. Self- Medication in the COVID-19 Pandemic: Survival of
the Fittest. Disaster Medicine and Public Health Preparedness, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAERE, F.; ZANELLO, V. Suicídio e masculinidades: uma análise por meio do gênero
e das sexualidades. Psicol. Estud., Maringá , v. 25, 2020. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/pe/a/LzMM7YDThptPXCkJkpKnWkn/?lang=pt#. Acesso em:
09 maio 2021.
BARATA, R. B. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde. Rio de
Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2009. Temas em Saúde collection. 120 p. ISBN 978-85-
7541-391-3.
MEYER, I. H. Minority Stress and Mental Health in Gay Men. Journal of Health and
Social Behavior, v. 36, n. 1, p. 38-56, 1995.
SEDGWICK, E. K. How to bring your kids up gay: The war on effeminate boys. In:
Tendencies. Duke University Press. p. 154-164. 1993.
ALMEIDA, ILL et al. Social isolation and its impact on child and adolescent
development: a systematic review. Rev Paul Pediatr. 2022, v. 40, e2020385.
Jhonatan Saldanha do Vale1; Isabelle Tiemi Trevisolli de Almeida2; Ana Beatriz Aguiar
Francisco3; Elisângela de Lima dos Santos4; Carlos Rodrigues da Silva5
1,2,3,4
Graduando em Psicologia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
5
Docente no curso de Administração na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WRIGHT, Jaclyn. The Guide to Cheerleading. Outstanding Honors Theses. Paper 46,
2011. Disponível em: http://honors.usf.edu/documents/thesis/u51342895.pdf. Acesso
em: 04 out. 2021.
Marliny Bovo Mezanini1; Mateus Masson de Souza2; Nara Moraes Guimarães3; Danila
Fernanda Rodrigues Frias4
1,2,3
Graduandos em Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo.
4
Docente do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Brasil,
Fernandópolis, São Paulo.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
GUBLE D.J. Dengue, Urbanization and Globalization. The Unholy Trinity of the 21
Century. Trop Med Health, v. 39, p. 3-11, Dec. 2011.
REFERÊNCIAS
TROMBINI, Ana Beatriz Dalla Déa; GUIRALDELI, Anna Julia; RIBEIRO, Lucas
Gaspar. A importância da inclusão da imunodeficiência combinada severa na triagem
neonatal pública do Brasil. Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 10, p. 79906-
79909, 2020.
MORAES et al. As LER/DORT e os fatores psicossociais. Arq. bras. psicol, vol. 65, n.
1, 2013.
BRASIL. Ministério da Saúde (MS). Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Brasília: MS;
2019.
1
Fonoaudióloga graduada pela Universidade do Estado da Bahia
2
Docente do Curso de Fonoaudiologia da Universidade do Estado da Bahia
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. PERDENSEN, VJ; DRAGONE, MLS. Peculiaridades do uso da voz por professores
de educação física escolar: origem e função interativa. Distúrb Comun, São Paulo,
30(1): 201-207, março, 2018
2. MACHADO, PG; HAMMES, MH; CIELO, CA; et.al. Os hábitos posturais e o
comportamento vocal de profissionais de educação física na modalidade de
hidroginástica. Rev. CEFAC. 2011 Mar-Abr; 13(2):299-313
3. PENTEADO, RZ; BICUDO PEREIRA, IMT. Qualidade de vida e saúde vocal de
professores. Revista de Saúde Pública, Rio Claro, v. 41, n. 2, p. 236-243, 2007.
4. CARDIM, C; BEHLAU, M.; ZAMBON, F. Sintomas vocais e perfil de professores em
um programa de saúde vocal. Rev. CEFAC, São Paulo, 2010.
5. MARÇAL, CC; PERES, MA. Alteração vocal auto-referida em professores:
prevalência e fatores associados. Rev Saúde Pública 2011;45(3):503-11
6. GHIRARDI ACA, FERREIRA LP; GIANNINI SPP; et.al. Screening Index for Voice
Disorder (SIVD): Development and Validation. J. Voice. 2013; 27(2): 195-200.
7. PIRES, IC. Protocolo de análise da voz, da expressividade e dos hábitos de
professores por meio de registros audiovisuais. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de
Odontologia de Bauru, Universidade de São Paulo. 2012.
8. SANTOS, LM; GASPARINI, G; BEHLAU, M. Validação do protocolo do Índice de
Desvantagem Vocal (IDV) no Brasil [monografia]. São Paulo: Centro de Estudos da
Voz; 2007.
9. ASHA, Protocolo - CONSENSO DA AVALIAÇÃO PERCEPTIVO AUDITIVA DA
VOZ (CAPE-V), 2003.
10. BOERSMA, P; WEENICK, D. Praat Manual. Amsterdam: University of Amsterdam,
Phonetic Sciences Department, 2006. Disponível em: http://www.fon.hum.uva.nl/praat/.
Introdução: O leite materno é o alimento vivo, completo, natural e adequado para todos
os recém-nascidos, possui em sua composição todos os nutrientes necessários para o
desenvolvimento infantil. O aleitamento materno é considerado uma das principais
formas de promoção de saúde, mostrando ser uma ferramenta eficaz para o
desenvolvimento da criança durante os primeiros anos de vida Objetivo: Identificar os
fatores determinantes para o sucesso do cuidado mãe-bebê durante o processo de
amamentação. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com base nos dados
da BVS, LILACS, PUBMED e SciELO com os descritores "Aleitamento materno",
"Trauma mamilar", "Saúde Materno-Infantil" em inglês, português e espanhol utilizando
os operadores booleanos AND, OR e NOT. Para os critérios de inclusão, filtrou-se: textos
disponíveis em português e inglês publicados nos últimos 5 anos, deste foram excluídos
estudos de revisão, anais, capítulos de livros, monografias. As escolhas dos artigos foram
realizadas em seis etapas: elaboração da questão norteadora; determinação dos
descritores; estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão; avaliação dos estudos
que foram incluídos na revisão integrativa; definição das informações a serem retirada;
interpretação dos resultados obtidos e apresentação da síntese do conhecimento
produzido. Resultados e Discussão: Foram incluídos 9 artigos nessa revisão. Os estudos
eleitos, possibilitaram a compreensão acerca da manutenção das práticas alimentares
adequadas na infância como garantia da sobrevida e saúde da criança, sendo o aleitamento
materno uma das mais importantes práticas promotoras de saúde infantil. Foi identificado
uma elevada prevalência de condições indicativas de dificuldades iniciais com a técnica
da amamentação. Os estudos apontaram diversos benefícios da atuação dos profissionais
de saúde, na educação em saúde no pré-natal, puerpério imediato e tardio sobre os
benéficos do aleitamento materno exclusivo. Conclusão: A presente revisão bibliográfica
possibilitou a compreensão acerca dos fatores determinantes para o sucesso do cuidado
mãe-bebê no processo de amamentação. Foi possível observar a importância da atuação
dos profissionais da saúde na promoção do aleitamento materno através de técnicas e
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CARVALHO, D. B. et al. A importância da fisioterapia na lactação. Revista Ciência e
Saberes, v.4, n.1, p.848-853, 2018.
Bruna Rafaela da Silva Miguel1; Karla Stefanne De França Claudino2; Laryssa Maria
Ferreira Dos Santos3; Larissa Sobrinha Da Mata Carneiro4; Milena Karelly Benjamim
Souza5; Polyana Alves Bernardino6.
1
Enfermeira pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau.
2,6
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Católica de Pernambuco.
3,4
Enfermeira pelo Centro Universitário Santo Agostinho.
5
Enfermeira pela Faculdade de Ciências da Saúde Do Belo Jardim.
E-mail do autor: [email protected]
Francisco Márcio Lima Albuquerque¹; Ana Rita Alexandrino Martins²; Ingrid Carneiro
Brandão³; Evyllen Ponte Aguiar4; Isabella Magalhães Andrade5; Francisca Lívia Parente
Viana6
1,2,3,4
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário INTA- UNINTA, Sobral/CE
5
Graduando em Biomedicina pelo Centro Universitário INTA- UNINTA, Sobral/CE
6
Docente do curso de Odontologia do Centro Universitário INTA- UNINTA, Sobral/CE
Gabrielly Christine da Silva Soares1; Fábio Raphael Moreira Cuper2; Thaís Cristina
Ferreira³; Gisele Praia Pereira Nóbrega4.
1,4
Enfermeira. Graduada pela Universidade Paulista Campus Manaus-Am.
2
Biólogo. Doutor em Biotecnologia e Recursos Naturais da Amazônia
3
Farmacêutica especialista em Citologia Clínica com ênfase em Citopatologia
Ginecológica.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Bashir, T., Murki, S., Kiran, S., Reddy, V. K., & Oleti, T. P. (2019). “Nasal mask” in
comparison with “nasal prongs” or “rotation of nasal mask with nasal prongs” reduce the
incidence of nasal injury in preterm neonates supported on nasal continuous positive
airway pressure (nCPAP): A randomized controlled trial. PLoS ONE, 14(1), 1–11.
https://doi.org/10.1371/journal.pone.0211476
Boyar, V. (2020). Pressure Injuries of the Nose and Columella in Preterm Neonates
Receiving Noninvasive Ventilation via a Specialized Nasal Cannula: A Retrospective
Comparison Cohort Study. Journal of Wound, Ostomy and Continence Nursing, 47(2),
111–116. https://doi.org/10.1097/WON.0000000000000616
Guimarães, A. R., Rocha, G., Rodrigues, M., & Guimarães, H. (2020). Nasal CPAP
complications in very low birth weight preterm infants. Journal of Neonatal-Perinatal
Medicine, 13(2), 197–206. https://doi.org/10.3233/NPM-190269
Imbulana, D. I., Manley, B. J., Dawson, J. A., & Peter, G. (2017). Nasal trauma in preterm
infants receiving binasal non-invasive respiratory support: a systematic review. Journal
of Paediatrics and Child Health, 53, 47–47. https://doi.org/10.1111/jpc.13494_135
Imbulana, D. I., Owen, L. S., Dawson, J. A., Bailey, J. L., Davis, P. G., & Manley, B. J.
(2018). A Randomized Controlled Trial of a Barrier Dressing to Reduce Nasal Injury in
Preterm Infants Receiving Binasal Noninvasive Respiratory Support. Journal of
Pediatrics, 201, 34-39.e3. https://doi.org/10.1016/j.jpeds.2018.05.026
Luana Vieira Cruz1; Isabela Lira Carreiro2; Valdomiro de Almeida Barros Júnior1;
Karine Cosme Rocha1; Taciana Rabelo Ramalho Ramos3; Luiz Carlos Fontes Baptista
Filho3
1
Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal do Agreste de
Pernambuco
2
Discente do Programa de Pós-Graduação em Sanidade e Reprodução de Animais de
Produção - PPGSRAP/UFAPE
3
Docente do curso de Medicina Veterinária – Universidade Federal do Agreste de
Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,3,4
Graduandos em Odontologia pela Universidade Federal de Minas Gerais
2,5
Graduandas em Odontologia pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GIUDICE, A. et al. Can teledentistry improve the monitoring of patients during the
Covid-19 dissemination? A descriptive pilot study. International Journal of
Environmental Research and Public Health, v. 17, n. 10, 2 maio 2020.
Eduardo Dalagnol Winkel dos Santos1; Mariá Lessa Silva1; Beatriz Carvalho de
Oliveira1; Amanda Carolina Fonseca da Silva1; Davi Gevaerd Reich1; Eric Pasqualotto1.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PINTO, A. O. et al. First case of canine visceral leishmaniasis in the midwestern of Santa
Catarina State, Brazil. Brazilian Journal of Biology, v. 82, p. e241162, 2022.
CRANE, M. A. et al. Reporting of Infectious Diseases in the United States During the
Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Pandemic. Clinical Infectious Diseases, 2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SANTOS, José Roberto dos; REIS, Stephany Conceição Correia Alves Guedes; REIS,
Monique Carla da Silva; SOARES, Analice Brandão Araújo de Lima; JUCÁ, Adriana
Lobo. Qualidade de vida de pacientes hospitalizados com doenças cardiovasculares:
possibilidades de intervenção da Terapia Ocupacional. Revista Interinstitucional
Brasileira de Terapia Ocupacional - Revisbrato, Rio de Janeiro, v. 1, n. 5, p. 620-633,
2017.
1
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão.
2
Cirurgiã-dentista. Doutoranda em Odontologia, pela Universidade Federal do Maranhão.
3
Cirurgião-dentista. Professor da Graduação e Pós-graduação, da Universidade Federal
do Maranhão.
4
Cirurgiã-dentista. Professora da Graduação e Pós-Graduação, da Universidade Federal
do Maranhão.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS
[2] Anopa Y, Conway DI. Exploring the cost-effectiveness of child dental caries
prevention programmes. Are we comparing apples and oranges?. Evid Based Dent,
v.21, n.1, p. 5-7, 2020.
[3] Bauer J, Silva e Silva A, Carvalho EM, Ferreira PVC, Carvalho CN, Manso AP,
et al. Dentin pretreatment with 45S5 and niobophosphate bioactive glass: Effects on
pH, antibacterial, mechanical properties of the interface and microtensile bond
strength. J Mech Behav Biomed Mater, p. 374–80, 2019.
[6] Brown, M. et al. Ion release from a novel orthodontic resin bonding agent for the
reduction and/or prevention of white spot lesions An in vitro study. Angle Orthod,
v. 81, n. 6, p. 1014-1020, 2011.
[7] Carvalho JC, Mestrinho HD, Guillet A, Maltz M. Radiographic Yield for Clinical
Caries Diagnosis in Young Adults: Indicators for Radiographic Examination. Caries
Res, v. 54, p.1–11. 2020.
[9] Diniz MB, Lima LM, Eckert G, Zandona AG, Cordeiro RC, Pinto LS. In vitro
evaluation of ICDAS and radiographic examination of occlusal surfaces and their
association with treatment decisions. Oper Dent, v. 36, n. 2, p. 133–142, 2011.
[14] Hench LL. The story of Bioglass. J Mater Sci Mater Med, v.17, n.11, p.
967-78, 2006.
[22] Unverdi G, Atac SA, Cehreli ZC. Effectiveness of pit and fissure sealants
bonded with different adhesive systems: a prospective randomized controlled trial.
Clin Oral Investig, v. 21, n. 7, p. 2235-2243, 2017.
Francisco Thiago Paiva Monte1; Francisco Natanael Lopes Ribeiro2; Antônia Thais
Oliveira Lima3; Elana Maria da Silva4; Joelma Gomes Lima5; Darlanderson Gomes
Albuquerque 6
1
Psicólogo, Mestrando em Saúde da Família - UFC;
2
Assistente Social, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
3
Nutricionista, Secretaria da Saúde de Sobral;
4
Fisioterapeuta, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
5
Fonoaudióloga, Residente Multiprofissional em Saúde da Família – ESPVS;
6
Profissional de Educação Física, Secretaria da Saúde de Sobral.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BADOTTI, Fernanda Suélly Schuaisa; ALMEIDA, Renata Barth; KREUGERA, Maria
Regina Orofino. Nível de conhecimento dos adolescentes das escolas do município de
Itajaí-SC sobre o vírus papiloma humano (HPV). Revista Brasileira Adolescência e
Conflitualidade, n. 17, p. 2-8, 2018.
1,2
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Tocantinense Presidente Antônio
Carlos - UNITPAC
3
Especialista em Clínica Médica pelo Centro Universitário Tocantinense Presidente
Antônio Carlos – UNITPAC e professora do UNITPAC
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANCO, Bráulio Henrique Magnani; ARAÚJO, Silvana Marques de; FALAVIGNA-
GUILHERME, Ana Lúcia. Prevenção primária da toxoplasmose: conhecimento e
atitudes de profissionais de saúde e gestantes do serviço público de Maringá, estado do
Paraná. Sci Med, v. 22, n. 4, p. 185-190, 2012.
DA SILVA ROCHA, Ivanilde Marques; DE SOUZA BARBOSA, Vanilda Silva; DA
SILVA LIMA, Anderson Luiz. Fatores que influenciam a não adesão ao programa de pré-
natal. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 7, n. 21, p. 21-29, 2017.
DIAS, Rafael André Ferreira; FREIRE, Roberta Lemos. Surtos de toxoplasmose em seres
humanos e animais. Semina: Ciências Agrárias, v. 26, n. 2, p. 239-247, 2005.
MARGONATO, Fabiana Burdini et al. Toxoplasmose na gestação: diagnóstico,
tratamento e importância de protocolo clínico. Revista Brasileira de Saúde Materno
Infantil, v. 7, p. 381-386, 2007.
MIORANZA, Sônia de Lucena et al. Evidência sorológica da infecção aguda pelo
Toxoplasma gondii em gestantes de Cascavel, Paraná. Revista da Sociedade Brasileira
de Medicina Tropical, v. 41, p. 628-634, 2008.
NASCIMENTO, Thaís Laila; PACHECO, Camila Mariangela; DE SOUSA, Fabrízio
Furtado. Prevalência de Toxoplasma gondii em gestantes atendidas pelo Sistema Único
de Saúde. Ciência & Saúde, v. 10, n. 2, p. 96-101, 2017.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1, 2
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário de João Pessoa-PB
3
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa-PB
4
Enfermeiro. Doutor em Biotecnologia e Inovação pela Universidade de Anhanguera-SP
[email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARO, A.; BAHIANO, M. de A.; NAKANO, T. de C.; REIS, C.; SILVA, B. F. P.; VITTI,
L. S. COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado. Estudos de Psicologia
(Campinas), v. 37, 1 jun. 2020. DOI 10.1590/1982-0275202037e200074. Disponível em:
http://www.scielo. br/j/estpsi/a/dkxZ6QwHRPhZLsR3z8m7hvF/?lang=pt. Acesso em:
14 out. 2021.
HOOD, Sean David et al. Benzodiazepine dependence and its treatment with low dose
flumazenil. British Journal Of Clinical Pharmacology, [S.L.], v. 77, n. 2, p. 285-294,
22 jan. 2014. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/bcp.12023.
Abner Samuel dos Santos Lins 1, Milena Kaory Kazume2, José Antônio Santos Souza3,
Valéria Cristina Lopes de Barros Rolim4.
1,2
Graduandos do Curso de Odontologia da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil
3,4
Cirurgião - Dentista. Docente na área da saúde da Universidade Brasil, campus
Fernandópolis/SP, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ALMEIDA, K. R. et al. Frenotomia lingual em recém-nascido, do diagnóstico à
cirurgia: relato de caso. Rev. CEFAC. v.20, n.2, p.258-262, mar./abr. 2018.
Fernando Sluchensci dos Santos1; Renan Felipe Pereira Gonçales2; Ana Paula Winyk3;
Samantha da Luz Souza4; Tania Toyomi Tominaga (orientadora)5
1
Graduado em Fisioterapia. Discente pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Nanociências e Biociências da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO),
Guarapuava/PR.
2
Graduando em Educação Física Bacharelado pelo Centro Universitário Uniguairacá,
Guarapuava/PR.
3
Graduada em Enfermagem. Discente pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em
Nanociências e Biociências da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO),
Guarapuava/PR.
4
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Uniguairacá, Guarapuava/PR.
5
Discente pelo Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Nanociências e Biociências
da Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), Guarapuava/PR.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLIVEIRA, A. C.; et al. Qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas. Acta paul.
enferm., São Paulo, v. 32, n. 2, p. 194-201, Mar. 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAJHEYDARI, Zohreh et al. Effect of Aloe vera topical gel combined with tretinoin in
treatment of mild and moderate acne vulgaris: a randomized, double-blind, prospective
MAZZARELLO, V et al. Treatment of acne with a combination of propolis, tea tree oil,
and Aloe vera compared to erythromycin cream: two double-blind investigations.
Clinical Pharmacology: Advances and Applications, [S.L.], v. 10, p. 175-181, dez. 2018.
Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.2147/cpaa.s180474.
ZHONG, Hongyu et al. Efficacy of a New Non-drug Acne Therapy: aloe vera gel
combined with ultrasound and soft mask for the treatment of mild to severe facial acne.
Frontiers In Medicine, [S.L.], v. 8, p. 640-662, 21 maio 2021. Frontiers Media SA.
http://dx.doi.org/10.3389/fmed.2021.662640.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHEN et al. Three-dimensional printing guided precise surgery for right-sided aortic arch
associated with Kommerell’s diverticulum. J Thorac Dis, v. 9, n. 6, p. 1.639-1.643, 2017.
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.21037/jtd.2017.06.50>. Acesso em: 15 out. 2021.
LIN et al. Using three-dimensional printing to create individualized cranial nerve models
for skull base tumor surgery. World Neurosurg, v. 120, p. 142-152, 2018. Disponível
em: <https://doi.org/10.1016/j.wneu.2018.07.236>. Acesso em: 15 out. 2021.
NAM et al. Three-dimensional printing of congenital heart disease models for cardiac
surgery simulation: Evaluation of surgical skill improvement among inexperienced
cardiothoracic surgeons. Korean J Radiol, v. 22, n. 5, p. 706-713, 2021. Disponível em:
<https://doi.org/10.3348/kjr.2020.0682>. Acesso em: 15 out. 2021.
Natália Leite Nascimento1; Amanda Cintra Pires2; Beatriz Curado Damasceno3; Daniela
Alves Messac4; Sara Barroso Lima5; Milara Barp6
1,2,3,4,5
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Mineiros, Campus Trindade
6
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal de Goiás Goiás.
Docente do curso de Medicina Centro Universitário de Mineiros, Campus Trindade,
Goiás.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ESPINDOLA, Rebeca Rebouças Prisco de Souza; LOPES, Camila Papa. Breve Análise
das Operações de Logística Integrada da Vacina para Covid-19 no Brasil. 2021.
Disponível em:
http://netlogconference.com/proceedings/papers/NETLOG_2020_paper_72.pdf. Acesso
em: 14 out. 2021.
SOUZA, Luis Eugenio Portela Fernandes de; BUSS, Paulo Marchiori. Desafios globais
para o acesso equitativo à vacinação contra a COVID-19. 2021. Disponível em:
https://www.scielosp.org/article/csp/2021.v37n9/e00056521/pt/. Acesso em: 14 out.
2021.
Ana Larissa Torres de Brito¹; Maria Klara de Oliveira Aquino², Izabell Karla do
Nascimento Barros Barbosa³, Laisa Evely doa Santos Gomes4, Sidrack Lucas Vila Nova
Filho5.
¹Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
² Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
³ Graduanda em Fisioterapia do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
4
Graduanda em Enfermagem do Centro Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP
Wyden
5
Nutricionista mestre em Saúde da Criança e do Adolescente, docente do Centro
Universitário do Vale do Ipojuca – UNIFAVIP Wyden
[email protected]
INTRODUÇÃO: A vacinação é de extrema importância, pois será através da mesma que
terá uma preparação do sistema imunológico, assim, ele poderá agir diante de algumas
doenças que podem ser enfrentadas ao decorrer da vida. De fato, o ser humano recebe
imunoglobulinas in útero, e como sabemos as crianças não nascem com imunidade para
todas as enfermidades, a maioria delas é desenvolvida através da imunidade adquirida, ou
seja, por meio da vacinação ou contato com microrganismos. As crianças estão
suscetíveis a moléstia e, com a vacinação muitas doenças, agravos à saúde e até o óbito
pode ser evitado. OBJETIVO: o estudo tem como objetivo analisar a importância da
vacinação na saúde criança. Nesse trabalho foi realizada uma revisão bibliográfica
narrativa, fazendo o uso das plataformas digitais como: BVS, PUBMED, SCIELO,
utilizando artigos de 2014 a 2021, encontrando 34 artigos no idioma português brasileiro
e inglês, sendo analisados 5 artigos com maior associação ao tema, sendo excluído
aqueles que apresentavam-se repetidos, os classificados como dissertação, tese e trabalho
de conclusão de curso.. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Está exposto que a vacinação
promove o desenvolvimento da imunidade na saúde da criança, evitando o
desenvolvimento de doenças infectocontagiosas, transmissão ou agravamento da
enfermidade e salientando como ações de vigilância epidemiológica são importantes,
sendo uma medida de controle individual e comunitário e assim tendo um controle maior
das doenças infecciosas e aumentando a quantidade de resultados positivos na
qualificação na vacinação infantil e melhorando a qualidade de vida.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: diante do exposto, observamos que é de extrema
importância a vacinação infantil e o quanto ela faz diferença na vida das crianças, pois a
REFERÊNCIAS
Isadora Bontorin de Souza1; Júlia Lima Rocha da Silva 1; Débora Alves Silva1; Eliana
Mendonça Vilar Trindade2
1: Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)
2: Docente do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: A medicina é repleta de simbologias que representam a existência
humana e os diversos modos de vida. Alguns desses símbolos retratam a ética das
sociedades médicas e são utilizados como inspiradores das condutas integrais de
valorização da vida. OBJETIVO: Identificar a importância dos símbolos na conduta
pediátrica. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão assistemática da literatura.
Como fontes primárias buscaram-se artigos científicos no PubMed e Google Acadêmico
utilizando os descritores “MEDICINA”; “ARTE”; “SÍMBOLOS” e “PEDIATRIA”.
Como fontes secundárias, buscaram-se livros que tratassem dos temas: arte, imagem,
símbolos e medicina. RESULTADOS: Na pediatria, a simbologia advém de um antigo
costume judaico de enfaixar as crianças até os três meses para que fossem apresentadas
ao sacerdote. Desse costume, surge a inspiração para ornamentar o orfanato Ospedale
degli Innocenti, em Roma, o qual representava o desenrolar dessas crianças, mostrando
que, após os cuidados, ela estava livre para crescer e desenvolver-se em alguma família.
Dessa representação, cria-se, em 1936, o primeiro símbolo da Sociedade Brasileira de
Pediatria (SBP). Esse perdurou até 2010, ano em que a SBP resgata a importância da
família no cuidado da criança e modifica o símbolo, incluindo na representação a mãe e
o pai. Pela nova simbologia, a Sociedade busca reforçar a necessidade da harmonia e do
bem-estar não só do infante, mas também de seus genitores, visto que esses são partícipes
primários do desenvolvimento saudável de cada criança. DISCUSSÃO: A imagem é o
reflexo dos infinitos modos da existência e evidencia-se pelas distintas maneiras de ver,
refletir e experenciar as emanações do ser. Nessa perspectiva, uma imagem é capaz de
suscitar sensações e alterações emotivas e orgânicas. Sendo assim, a arte e seus símbolos
performam a trajetória de passagem entre o subjetivo e o consciente, tocando o íntimo
dos seres moventes. Na medicina, a arte imposta a relação do homem com a dor, com o
sofrimento e, sobretudo, com a necessidade do cuidado, transpassando o ato médico como
valorização da vida em si. Por essa razão, os símbolos de cada especialidade são
escolhidos como forma de integrar e inspirar os especialistas para o bem comum.
CONCLUSÃO: A arte é síncrona à história do homem e funciona como um meio de
gravar, recordar e inspirar a essência da vida. Por essa razão, a SBP define como
simbologia a arte que traduz o cuidado com a vida de forma holística, fortalecendo a
importância do médico e da família na integralidade do cuidado, da atenção e da
valorização do ser, possibilitando o desenvolvimento digno da vida.
PALAVRAS-CHAVE: SÍMBOLO; ARTE; MEDICINA; PEDIATRIA
1
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
2
Médico graduado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
6
Médico. Professor Orientador Liga de Geriatria e Gerontologia da UFCSPA.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
GARDNER et al. The Coronavirus and the Risks to the Elderly in Long-Term Care. J.
Aging. Soc. Policy, v. 32, n. 4-5, p. 310–315, 2020.
USHER et al. Family violence and COVID‐19: Increased vulnerability and reduced
options for support. Int. J. Ment. Health. Nurs, v. 29, n. 4, p. 549–552, 2020.
Luiza Raquel Tapajós Figueira1, Ana Paula Ferreira David2, Bruna Eduarda Brito
Gonçalves3, Daniele Nunes da Silva Ferreira 4, Karen Aline Silva e Silva5, Maria
Girlane Sousa Albuquerque Brandão6
1,2,3,4,5
Universidade da Amazonia UNAMA- Ananindeua – PA – Brasil
6
Universidade de São Paulo – Ribeirão Preto – SP – Brasil
E- mail: [email protected]
INTRODUÇÃO: O enfermeiro tem papel fundamental nos cuidados e promoção da
saúde dos pacientes. Na visita domiciliar do Programa Melhor em Casa, o enfermeiro e
dos demais profissionais da equipe multidisciplinar desempenham um papel fundamental,
ao levar a assistência de saúde ao domicílio, com objetivo de prevenir, tratar e promover
saúde aos pacientes que não podem ir até as Unidades de Saúde. Isso evita internação
hospitalar desnecessária e reduz riscos de complicações. OBJETIVO: Relatar a
experiência de acadêmicos de enfermagem no acompanhamento de visitas domiciliares
do Programa Melhor em Casa. MÉTODO: Relato de experiência, com abordagem
descritiva, realizado por acadêmicas de enfermagem da Universidade Amazonia, no mês
de julho de 2021. O relato descreve os resultados de visita técnica a uma Unidade Básica
de Saúde, ocorrida em parceria com a Liga Acadêmica de Feridas e Curativos –
UNALIGA, da referida Universidade, a qual os alunos estão matriculados, com a intensão
de ampliar o conhecimento em relação aos cuidados de feridas e curativos. Assim, grupos
de alunos são sorteados para diferentes Unidades Básicas de Saúde. No grupo pertencente
às acadêmicas do presente relato, houve o acompanhamento da enfermeira responsável
até os domicílios de pacientes assistidos pelo Programa Melhor em Casa.
RESULTADOS: Foram realizadas três visitas domiciliares. Em cada visita realizou-se
anamnese, exame físico, cuidados de enfermagem e orientações de saúde aos pacientes e
familiares. Realizou-se o primeiro atendimento a um paciente vítima de ferimento por
arma de fogo, paraplégico, que possui uma lesão por pressão em região sacral. Foram
prestados cuidados gerais, análise nutricional, sensibilidade e excreção, além de orientar
a genitora em todos os cuidados necessários. O segundo atendimento domiciliar foi
efetuado a um idoso, vítima de acidente elétrico que evoluiu com Acidente Vascular
Cerebral. Este paciente se alimenta com auxílio de sondagem nasoentérica e possuía lesão
por lesão em região sacral. Assim, foram efetuados cuidados e orientações acerca da
alimentação, além da avaliação da lesão e troca de coberturas. A terceira visita foi
realizada a um idoso em recuperação pós-cirúrgica, com histórico de infecção.
Verificaram-se os cuidados com a alimentação e teve-se o zelo em orientar as práticas de
saúde ao filho do paciente, como forma de garantir a continuidade dos cuidados. Houve
a entrega de materiais para dar continuidade nos curativos até a próxima vista da equipe.
CONCLUSÃO: A vivência dos acadêmicos na Liga, que tem como campo prático de
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bocheva, Georgeta et al. “The Impact of Vitamin D on Skin Aging.” International journal
of molecular sciences, Volume 22, 16 9097. 23 ago. 2021. Disponível em:
https://www.mdpi.com/1422-0067/22/16/9097. Acesso em: 4 out. 2021.
Kanda, N.; Hoashi, T.; Saeki, H. Nutrition and Psoriasis. Int. J. Mol. Sci. 2020, 21, 5405.
Disponível em: https://www.mdpi.com/1422-0067/21/15/5405. Acesso em: 4 out. 2021.
McCullough, P.J.; McCullough, W.P.; Lehrer, D.; Travers, J.B.; Repas, S.J. Oral and
Topical Vitamin D, Sunshine, and UVB Phototherapy Safely Control Psoriasis in Patients
with Normal Pretreatment Serum 25-Hydroxyvitamin D Concentrations: A Literature
Review and Discussion of Health Implications. Nutrients 2021, 13, 1511. Disponível em:
https://www.mdpi.com/2072-6643/13/5/1511. Acesso em: 4 out. 2021.
INTRODUÇÃO: Zika é uma arbovirose provocada pelo Zika Vírus (ZIKV) e transmitida
pelo mosquito Aedes aegypti, além das vias de transmissão vertical, sexual e
transfusional. É geralmente assintomática, podendo provocar complicações severas nos
infectados. De 2015 a 2016, o Brasil viveu uma epidemia da doença, que permanece
assolando a população nacional. A unidade federativa (UF) mais afetada foi a Bahia,
desde 2014, ano anterior ao início da epidemia, até 2020. OBJETIVOS: Analisar a
distribuição dos casos de zika entre a população baiana de 2014 a 2020.
METODOLOGIA: Realizou-se um estudo transversal descritivo epidemiológico, com
dados obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), por meio
do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS). Os
critérios de inclusão foram: região e UF de notificação; gênero, idade e raça dos pacientes
da Bahia. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Embora estudos recentes indiquem a
chegada do vírus ao país em 2013, a doença ganhou relevância nacional em 2015, sendo
a epidemia de zika decretada pelo Ministério da Saúde no fim deste ano. Em 2016, houve
uma explosão nacional de casos, amenizada nos anos seguintes devido às campanhas de
combate ao vetor. Ressalta-se que a cepa asiática, mais agressiva e com predileção pelo
sistema nervoso central, foi a inicialmente detectada no Brasil. Porém, no último ano
registrou-se, pela primeira vez, a circulação da africana, com potencial de provocar outra
epidemia pois grande parte da população não apresenta anticorpos para combatê-la. No
período estudado, foram notificados 382.524 casos de zika no país. Após o Sudeste
(37,85% dos registros), o Nordeste obteve maior relevância, com 33,84%. Salienta-se,
ainda, que a Bahia foi destaque nacional, com 18,56% de todos os casos. Nessa UF,
mulheres representaram 64,92% dos infectados, homens, 34,93% e 0,15% tiveram sexo
ignorado. A faixa etária mais afetada foi entre 20-39 anos, concentrando 36,9% dos casos.
Relativamente à raça, indivíduos pardos foram os mais acometidos (37,02% das
ocorrências). Ademais, 4,02% dos pacientes era gestante no momento da infecção,
critério preocupante devido à Síndrome Congênita do Zika, reconhecida por provocar
microcefalia em fetos quando há transmissão transplacentária. Logo, a crise de zika
relaciona-se com disparidades de gênero, classe e raça. As mulheres em idade reprodutiva
são o grupo mais afetado, justamente no qual o vírus tem potencial de provocar danos
mais severos, pela possibilidade de prejudicar eventuais fetos. Outrossim, a doença assola
principalmente grupos raciais já vulneráveis e de regiões pobres, onde não há saneamento
básico adequado, criando focos proliferativos do Aedes aegypti. CONCLUSÃO:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALBARADO, A. J.; PRADO, E. J.; MENDONÇA, A. V. M.. Um, dois, três – gravando:
as campanhas audiovisuais do Ministério da Saúde sobre dengue, chikungunya e Zika de
2014 a 2017. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde,
Rio de Janeiro, v. 13, n. 1, p. 75-86, 2019.
CAMPOS, T. L. et al. Revisiting Key Entry Routes of Human Epidemic Arboviruses into
the Mainland Americas through Large-Scale Phylogenomics. International Journal of
Genomics, [s. l], v. 2018, n. 3, p. 1-9, 2018.
LESSER, J.; KITRON, U. The social geography of zika in Brazil. Nacla Report on the
Americas, Abingdon, v. 48, n. 2, p. 123-9, 2016.
TEIXEIRA, G. A. et al. Análise do conceito síndrome congênita pelo Zika vírus. Ciência
& Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 25, n. 2, p. 567-574, 2018.
Maria Clara Luciano Silva1 Júlia Vieira Teles1 Isabela Alberto Mulatinho Braz1 Vitória
Ramires da Silva1 Fernanda Souza Lobo1, Ana Luiza Vieira Benito1
1
Graduando na Universidade de Brasília.
Email do autor principal: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
¹ FERNANDES, E. (Org.). Surdez e Bilinguismo Porto Alegre: Mediação, 2011.
³ MORIN, Edgar. Introdução ao pensamento complexo. Porto Alegre: Sulina, 3ªed., 2007.
CUNHA, Raiane Pereira Silva; PEREIRA, Mayara Candida; OLIVEIRA, Maria Liz
Cunha de. Enfermagem e os cuidados com pacientes surdos no âmbito hospitalar. Revista
de Divulgação Científica Sena Aires, v. 8, n. 3, p. 367-377, 2019.
PEREIRA, Antonio Augusto Claudio et al. “Meu Sonho É Ser Compreendido”: Uma
Análise da Interação Médico-Paciente Surdo durante Assistência à Saúde. Revista
Brasileira de Educação Médica, v. 44, 2020.
DUARTE, Vanessa et al. Percepção de surdos sobre o atendimento nos serviços de saúde.
Brazilian Journal of Development, v. 6, n. 8, p. 55347-55356, 2020.
1
Graduanda em Medicina pela Universidade Ceuma
2
Graduando em Medicina pela Universidade Ceuma
3
Farmacêutica. Doutorado em Biociências e Fisiopatologia pela Universidade Estadual
de Maringá. Docente do Curso de Medicina da Universidade CEUMA.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRIZZO, Karla et al. Percepção dos acadêmicos de medicina sobre cuidados paliativos
de pacientes oncológicos terminais. Bioethikos, v. 7, n. 4, p. 367-75, 2013.
HERMES, Hélida Ribeiro; LAMARCA, Isabel Cristina Arruda. Cuidados paliativos:
uma abordagem a partir das categorias profissionais de saúde. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 18, p. 2577-2588, 2013.
MONTEIRO, Fabiana Franco; OLIVEIRA, Miriam de; VALL, Janaina. A importância
dos cuidados paliativos na enfermagem. Rev dor, v. 11, n. 3, p. 242-8, 2010.
MORAES, Sandra Alamino Felix de; KAIRALLA, Maisa Carla. Avaliação dos
conhecimentos dos acadêmicos do curso de medicina sobre os cuidados paliativos em
pacientes terminais. Einstein (São Paulo), v. 8, n. 2, p. 162-167, 2010.
PESSINI, Leo; HOSSNE, William Saad. Terminalidade da vida e o novo Código de Ética
Médica. Revista Bioethikos, v. 4, n. 2, p. 127-9, 2010.
Maria Clara Luciano Silva1 Júlia Vieira Teles1 Isabela Alberto Mulatinho Braz1 Vitória
Ramires da Silva1 Fernanda Souza Lobo1, Ana Luiza Vieira Benito1
1
Graduando na Universidade de Brasília.
Email do autor principal: [email protected]
REFERÊNCIAS:
RABELO, Gabriela Regina Gonzaga; MELO, Luciana Pimentel Fernandes de.
Orientação no processo de reabilitação de crianças deficientes auditivas na perspectiva
dos pais. Revista Cefac, [S.L.], v. 18, n. 2, p. 362-368, abr. 2016. FapUNIFESP
(SciELO)..
Arielle Maria Da Silva Santos, Jessiely Silva De Lima, Tatiane Izidio Ferreira Da Silva,
Ana Carolina Melo dos Santos
Email para correspondência: [email protected]
BRASIL. Ministério da saúde. Casos de Aids – Desde 1980 (SINAN) Disponível em:
https://datasus.saude.gov.br/acesso-a-informacao/casos-de-aids-desde-1980-sinan/ .
Acesso em: 25 de setembro de 2021 as 16:32.
Maria Clara Luciano Silva1 Júlia Vieira Teles1 Isabela Alberto Mulatinho Braz1 Vitória
Ramires da Silva1 Fernanda Souza Lobo1, Ana Luiza Vieira Benito1
1
Graduando na Universidade de Brasília.
Email do autor principal: [email protected]
EVANGELISTA, Lorena Garcia; FURLAN, Renata Maria Moreira Moraes. Fatores facilitadores,
principais dificuldades e estratégias empregadas no aleitamento materno de bebês com síndrome de Down:
uma revisão sistemática. Audiology - Communication Research, [S.L.], v. 24, p. 1-5, 2019. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/2317-6431-2019-2130.
LIMA, Ivonaldo Leidson Barbosa; DELGADO, Isabelle Cahino; CAVALCANTE, Marianne Carvalho
Bezerra. Desenvolvimento da linguagem na síndrome de Down: análise da literatura. Distúrbios da
Comunicação, [S.L.], v. 29, n. 2, p. 354, 29 jun. 2017. Portal de Revistas PUC SP.
http://dx.doi.org/10.23925/2176-2724.2017v29i2p354-364.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETTER, Frank H.; HANSEN, John T. Atlas de Anatomia Humano 4° ed. Philadelphia
– PA. Elsevier, 2014.
PUTZ, Reinhard; PABST, Reinhard. Sobotta atlas de anatomia humana: cabeça, pescoço
e extremidade superiores. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2000. 417p.
Fabiana Silva e Sousa1, Daniela Videira Botton1, Camille Ortega Palhares1, Beatriz
Girardi Barcellos1 , Ana Beatriz Meschieri2, Augusto Marcussi Degiovani3
1
Acadêmicos do curso de Medicina do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão
Preto, São Paulo.
2
Residente de Clínica Médica da Santa Casa de Ribeirão Preto, São Paulo.
3
Docente do Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, São Paulo.
Email do autor principal: [email protected]>
Introdução: O Acidente vascular encefálico (AVE) é uma das principais causas de morte
no mundo. De acordo com o Ministério da Saúde, anualmente, em torno de 100 mil
pessoas morrem de AVE em todo o país (GRUPOCENE, 2019). Além do impacto
econômico gerado pelas sequelas do AVE, deve-se levar em consideração o impacto
social e familiar, visto que após o evento vascular, há a necessidade da reintegração
familiar, comunitária e social do paciente. O AVE é caracterizado pela instalação súbita
de um déficit neurológico focal, provocada por uma lesão cerebral, que é classificado em
dois grandes grupos: AVE isquêmico e AVE hemorrágico (LIMA et al.,2016). O AVE
isquêmico, é o mais frequente, sendo sua fisiopatologia determinada por uma obstrução
total ou parcial do fluxo sanguíneo, devido a presença de um êmbolo ou trombo no vaso,
com isso, haverá ausência ou redução da circulação sanguínea na região que é irrigada
pelo vaso acometido. Por outro lado, no AVE hemorrágico, há uma ruptura espontânea
do vaso sanguíneo, podendo levar a uma hemorragia intraparenquimatosa ou uma
hemorragia subaracnóidea (KERNAN, et al., 2016). As consequências são vastas e
dependentes da região do cérebro afetada, destacando-se déficit motor e sensitivo, afasia
e outros (KERNAN, et al., 2016). Nesse contexto, as principais manifestações
neurológicas são hemiparesia, afasia ou disartria, perturbações do equilíbrio, psicose e
coma (SANTOS et al., 1993). Com relação aos fatores de risco para a doença, é possível
classificá-los em modificáveis e não modificáveis. Os principais fatores modificáveis são:
hipertensão arterial sistêmica, dislipidemia, etilismo, tabagismo, obesidade,
sedentarismo, infarto agudo do miocárdio, endocardite infecciosa, fibrilação atrial,
aneurismas, vasculites e uso de drogas. Já os não modificáveis são: AVE prévio, idade
avançada e história familiar de AVE (GIRALDO, 2017). O acidente vascular encefálico
isquêmico (AVEi) pode ser causado, menos frequentemente, pelas vasculites autoimunes,
sendo o Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES) uma causa importante de AVE. Trabalhos
publicados mostram uma prevalência de 5% de isquemia cerebral em pacientes com LES,
sendo que o evento isquêmico ocorre em pacientes mais jovem (média de 38,3 anos)
(SANTOS et al., 1993). Dessa forma, foi avaliado no estudo a presença de sinais de
atividade do LES, por meio da detecção de anticorpos antifosfolípides, complemento
hemolítico total, frações C3 e C4, anticoagulante lúpico e vasculite cutânea a fim de
diagnosticar um acidente vascular encefálico isquêmico mediado por gatilhos autoimunes
(SANTOS et al., 1993). Objetivo: O objetivo deste trabalho é relatar um caso de um
REFERÊNCIAS:
BHASKAR, S. et al. Reperfusion therapy in acute ischemic stroke: dawn of a new
era?. Bmc Neurology, v. 18, n. 1, p. 1-26, 16 jan. 2018.
GIRALDO, Elias A. Acidente vascular encefálico isquêmico. 2017. Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/dist%C3%BArbios-
neurol%C3%B3gicos/acidente-vascular-encef%C3%A1lico/acidente-vascular-
encef%C3%A1lico-isqu%C3%AAmico?query=acidente%20vascular. Acesso em: 24
jul. 2021.
SHI, L. et al. A new era for stroke therapy: integrating neurovascular protection with
optimal reperfusion. Journal Of Cerebral Blood Flow & Metabolism, v. 38, n. 12, p.
2073-2091, 7 set. 2018.
Priscila Carvalho Santos1; Wanderson Roberto da Silva1; Juliana Alvares Duarde Bonini
Campos1
1
Faculdade de Ciências Farmacêuticas, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita
Filho, Araraquara, Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
1,2,3,4,5
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Christus (Unichristus)
6
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário Facisa (Unifacisa)
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERND, L. Guia prático para o manejo da anafilaxia. Rev. bras. alerg. imunopatol. v.
35, n. 02, 2012.
GHAZALI, H.; GAMMOUDI, M.; YAHMADI, A.; CHAAEBENI, G.; SOUYAH, A.;
SOUISSI, SAMI. Anaphylaxis in an emergency department: Epidemiology, clinical
features and management. Tunis Med, v. 95, n. 1, p. 45-52, jan. 2017.
LONDONO, J.; RAIGOSA, M.; VÁSQUEZ, M.; SÁNCHEZ, J. Anafilaxia: estado del
arte. Iatreia, v. 31, n. 2, p. 166-179, abr./jun. 2018. DOI 10.17533/udea.iatreia.v31n2a05.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FERRARA, Felicetto et al. Impact of Covid-19 on the treatment of acute myeloid
leukemia. Leukemia, v. 34, n. 8, p. 2254-2256, 2020. FERRER CASTRO, Jacno Erik et
al. La COVID -19 en un paciente leucémico. Revista Cubana de Hematología,
Inmunología y Hemoterapia, [S.l.], v. 36, ago. 2020. ISSN 1561-2996. HE, Wenjuan et
al. COVID-19 in persons with haematological cancers. Leukemia, v. 34, n. 6, p. 1637-
1645, 2020.
KHAN, Abdul Moiz et al. Concurrent diagnosis of acute myeloid leukemia and COVID-
19: a management challenge. Cureus, v. 12, n. 8, 2020. LI, Weiming et al. COVID-19 in
persons with chronic myeloid leukaemia. Leukemia, v. 34, n. 7, p. 1799-1804, 2020.
NETO, E. G. et al. COVID-19 EM PACIENTE COM LEUCEMIA MIELOIDE
AGUDA: UM RELATO DE CASO. Hematology, Transfusion and Cell Therapy, v. 42,
p. 525, 2020. RIBEIRO, Leonardo Marques Moura et al. Diagnóstico ocasional de
leucemia mielóide aguda em vigência de infecção por SARS-CoV-2.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, Gabriela Araujo et al. Caxumba: atualização. 2017.
DE ALMEIDA SOUSA, Millena Lorrana et al. Parotidite supurativa aguda em paciente
jovem e sistemicamente saudável. Revista da Faculdade de Odontologia de Lins, v. 30,
n. 1, p. 117-121.
DE ABREU AMARO, Catarina; SANTOS, Constança Soares; COSTA, Ricardo Jorge.
Parotidite Aguda Neonatal a Streptococcus agalactiae: uma forma rara de infecção
neonatal tardia.
DE AVELAR, JACKSON MANDELLO. INCLUSÃO DE SURDOS NA ESCOLA: UM
ESTUDO SOBRE O PERFIL DOS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM SÃO
SEBASTIÃO DO PARAÍSO-MG.
LIMA, Nísia Trindade. INSTITUTO NACIONAL DE INFECTOLOGIA EVANDRO
CHAGAS-INI.
MOREIRA, Guilherme Matos et al. Parotidite Infecciosa. Revista de Odontologia
Contemporânea, v. 3, n. 1 Supl 1, p. 59-59, 2019.
MOSCÔSO, Lilian et al. INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO
DA CAXUMBA. REVISTA ACADÊMICA FACOTTUR-RAF, v. 2, n. 1, p. 69-78,
2021.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
ANUROGO, D. et al. Cell and gene therapy for anemia: Hematopoietic stem cells and
gene
editing. International Journal of Molecular Sciences, v. 22, n. 12, p. 1–27, 2021.
ATAGA, K. I.; RAI, P. Drug Therapies for the Management of Sickle Cell Disease.
F1000Research, v. 9, p. 1–15, 2020.
BENDER, M. A. Sickle Cell Disease. Gene Reviews, p. 1–35, 2021.
BRODSKY, R. A.; DEBAUN, M. R. Are genetic approaches still needed to cure sickle
cell
disease? Journal of Clinical Investigation, v. 130, n. 1, p. 7–9, 2020.
CURTIS, S. A.; SHAH, N. C. Gene therapy in sickle cell disease: Possible utility and
impact.
Cleveland Clinic Journal of Medicine, v. 87, p. 28–29, 2020.
ESRICK, E. B. et al. Post-Transcriptional Genetic Silencing of BCL11A to Treat Sickle
Cell
Disease. N Engl J Med., v. 176, n. 5, p. 139–148, 2017.
SALINAS CISNEROS, G.; THEIN, S. L. Recent Advances in the Treatment of Sickle
Cell
Disease. Frontiers in Physiology, v. 11, p. 1–15, 2020.
STEINBERG, M. H. Treating sickle cell anemia: A new era dawns. American Journal
of
Hematology, v. 95, n. 4, p. 338–342, 2020.
TISDALE, J. F.; THEIN, S. L.; EATON, W. A. Treating sickle cell anemia. Science, v.
367,
n. 6483, p. 1198–1199, 2020.
Lívia Torres Horta de Araujo1; Ana Laura Hespanhol Moraes1; Larissa Alcântara de
Oliveira1; Maria Luiza Lanziotti Nogueira.1
INTRODUÇÃO: A tuberculose é uma das doenças mais antigas descritas e constitui uma
importante causa de morte em todo o mundo. Caracteriza-se por uma infecção pelas
bactérias do complexo Mycobacterium tuberculosisque que pode se desenvolver em
vários órgãos, sendo o pulmão o mais acometido. A tuberculose pulmonar é a forma mais
relevante da doença, uma vez que forma mais importante de transmissão se dá por meio
de gotículas aerossolizadas por tosse, espirro ou fala, nos casos de tuberculose pulmonar
infecciosa. A tuberculose tem sido uma das doenças mais estudadas nos seus aspectos
biológico, epidemiológico, diagnóstico, terapêutico e profilático. Embora a incidência e
mortalidade da tuberculose estejam diminuindo em todo o mundo, a doença ainda é um
importante problema de saúde pública. OBJETIVOS: Avaliar os aspectos
epidemiológicos da tuberculose na população de São Paulo. METODOLOGIA: Trata-se
de um estudo epidemiológico, utilizando dados do Sistema de Informação de Agravos de
Notificação derivados das notificações dos casos de tuberculose da população de São
Paulo, no período de 2010 a 2020. As variáveis analisadas fora: ano de diagnóstico, sexo,
raça, faixa etária, escolaridade, confirmação laboratorial, forma da doença. Para este
estudo, foi realizado o cálculo de porcentagem dos dados e posteriormente plotados em
gráficos e tabelas, as análises quantitativamente foram realizadas utilizando o programa
Microsolft excel® versão 2013. Como a devida pesquisa trata-se apenas de uma análise
de um banco de dados de domínio público, o mesmo não necessita de aprovação por um
Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir da pesquisa
epidemiológica foi possível obter um total de 222.037 casos confirmados notificados de
tuberculose no Estado de São Paulo. Em relação ao sexo, 159.932 eram masculinos,
111.185 entre 20-39 anos, 92.584 eram da raça branca, 48.480 possuiam o ensino médio
incompleto. O Brasil é um dos países com maior número de casos no mundo e, desde
2003, a doença é considerada como prioritária na agenda política do Ministério da Saúde,
mesmo tendo o tratamento e o diagnóstico realizados de forma gratuita a nível universal
pelo SUS, ainda existem barreiras no acesso e acontecem 69 mil casos novos e 4.500
óbitos a cada ano, tendo como causa básica a tuberculose. CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Este estudo permite o conhecimento epidemiológico do número de casos de tuberculose
no Estado de São Paulo no período analisado, entre 2010 a 2020. É notório que a doença
assume grande importância epidemiológica no Estado. Apesar da incidência se manter
constante, a ampliação de programas de conscientização sobre medidas preventivas
assume grande importância ao combate e controle dessa doença.
Palavras-chave: Epidemiologia; Estudos Epidemiológicos; Infecções por Mycobacterium
Tuberculose; Saúde Pública.
Gabriele B. Ferreira Pacheco 1; Ingrid Caroline Costa Pinto da Silva 2; Daniel Dias
Bezerra3; Izabel Maria Braz Oliveira4 .
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HUBER, Darliz Justino et al. Desafios e conflitos éticos vivenciados pela equipe de
enfermagem com paciente em processo de morte e morrer. Inova Saúde, v. 6, n. 2, p. 50-
72, 2018.
PRADO, Roberta Teixeira et al. Processo de morte / morrer: as condições intervêm para
o gerenciamento do cuidado de enfermagem. Revista Brasileira de Enfermagem , v. 71,
p. 2005-2013, 2018.
SALUM, Maria Eduarda Grams et al. Processo de morte e morrer: desafios no cuidado
de enfermagem ao paciente e família. Rev Rene , v. 18, n. 4, pág. 528-535, 2017.
SILVA JÚNIOR, Fernando José Guedes da et al. Processo de morte e morrer: evidências
da literatura científica de enfermagem. Revista brasileira de enfermagem, v. 64, p.
1122-1126, 2011.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cleton N, Koopmans M, Reimerink J, Godeke GJ, Reusken C. Come fly with me:
review of
clinically important arboviruses for global travelers. J Clin Virol. 2012 Nov;55(3):191-
203.
Diallo, D. et al. Zika virus emergence in mosquitoes in southeastern Senegal, 2011.
PLoSOne, v. 9, n. 10, e109442. 2014. http://10.1371/journal.pone.0109442
Duffy, M.R. et al. Zika virus outbreak on Yap Island, Federated States of Micronesia.
The
New England Journal of medicine, v. 360, n. 24,
p.253643.2009.http://dx.doi.org/10.1056/NEJMoa08 0571
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Juliana Carvalho Tavares et al. Impacto da pandemia de COVID-19 na
epidemiologia pediátrica.
AMARAL-BASTOS, Manuela; FERREIRA, Isabel; PEREIRA, Margarida. Gestão da
Doença Aguda em Idade Pediátrica. Norma, v. 14, n. 2018, 2018.
BONT, Louis. Bronquiolite e asma: o próximo passo☆,☆☆. 2017.
BUENO, Renata Baptista et al. A utilização da posição prona no recém-nascido pré termo
e lactente submetido a ventilação mecânica em casos de bronquiolite viral aguda.
Research, Society and Development, v. 10, n. 8, p. e5610816705-e5610816705, 2021.
DO NASCIMENTO LOURENÇO, Alice; DO SANTOS, Cicero Ramon Bezerra.
PREVALÊNCIA DE BRONQUIOLITE VIRAL EM CRIANÇAS. Mostra Científica
em Biomedicina, v. 3, n. 2, 2019.
DE OLIVEIRA, Isabely Cardoso; MOREIRA, Elionara Aline Fernandes; DE
ANDRADE, Fábia Barbosa. AVALIAÇÃO DA MORBIDADE E MORTALIDADE
INFANTIL POR CAUSAS RESPIRATÓRIAS NA FAIXA ETÁRIA DE 1 A 4 ANOS
NO NORDESTE BRASILEIRO. Revista Ciência Plural, v. 6, n. 2, p. 140-155, 2020.
LACERDA, Catarina et al. Utilização dos recursos de saúde e saúde infantil: o impacto
da formação. SAÚDE INFANTIL, p. 63.
LUÍS, Sandra Paula Domingues. Custos hospitalares e ganhos em saúde associados ao
tabagismo parental e bronquiolite infantil. 2010. Tese de Doutorado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ATENÇÃO BÁSICA. Ministério da Saúde. Disponível em:
https://www.saude.gov.br/artigos/770-sistema-nacional-de-saude/40315-atencao-bas
ica. Acesso em: 20 de junho de 2020.
BARBOSA, M.A.; OLIVEIRA, A.S.; GALIZA, D.D.; BARROS, V.A.; AGUIAR, V.F.;
MARQUES, M.B. Perfil sociodemográfico e obstétrico de parturientes de um hospital
público. 2017.
DOMINGUES, R., HARTZ, Z., DIAS, M., LEAL, M.. Avaliação da adequação da
assistência pré-natal na rede SUS do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Rio de Janeiro,
2012. Disponivel em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext HYPERLINK
"https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2012000300003"& HYPERLINK
"https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2012000300003"pid=S0102-311X2012000300003. Acesso em: 20 de maio de
2020.
1,
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário Mauricio de Nassau, Recife,
Pernambuco, Brasil; 2Mestre em saúde pública e especialista em Harmonização
Orofacial, Recife, Pernambuco, Brasil
1
Graduanda em Terapia Ocupacional pela UFPa
[email protected]
INTRODUÇÃO: A paralisia cerebral (PC) é uma lesão não progressiva e seus sinais
característicos são: espasticidade, perturbações do movimento, fraqueza muscular, ataxia
e rigidez; sendo as manifestações que são associadas dependem da magnitude, extensão
e localização das lesões do Sistema Nervoso Central (SNC). Estudos revelam que em
adolescentes com doença crônica são encontradas limitações e dificuldades em áreas
importantes para o desenvolvimento, como a vida acadêmica ou profissional, as relações
sociais (maior dependência e isolamento social, interações sociais mais restritas, menos
relações próximas com os seus pares sociais, menos amigos, menos relações de namoro,
relacionamento sexual mais tardio) e a sua própria imagem física. Posto isso, a autoestima
e o autoconceito podem ser fatores de risco na doença física e psicológica, tendo em vista
que adolescentes com doença crônica estão em maior risco de desenvolver problemas
comportamentais e emocionais. A Equoterapia é um método terapêutico que utiliza o
cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar envolvendo as áreas de saúde, educação
e equitação e é recomendada para indivíduos com deficiência, lesões neuromotoras de
origem encefálica ou medular; patologias ortopédicas congênitas ou adquiridas;
disfunções sensório-motoras; necessidades educativas especiais; distúrbios evolutivos,
comportamentais, de aprendizagem e emocionais. Dessa forma, pode auxiliar no
tratamento de pessoas com PC com enfoque psicossocial, em especial adolescentes com
doença crônica, tendo em vista que estes estão em maior risco de desenvolver problemas
comportamentais e emocionais. OBJETIVO: Analisar os efeitos da Equoterapia na
autoestima de um adolescente com paralisia cerebral. METODOLOGIA: Trata-se de
um relato de experiência, em que foram realizadas sessões de Equoterapia durante um
estágio extracurricular em uma instituição privada no município de Ananindeua em
Belém do Pará no ano de 2021. Acompanhadas por uma Equoterapeuta, as sessões com
duração de 30 minutos, foram feitas com um adolescente diagnosticado com paralisia
cerebral em nível I da escala GMFCS. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Durante o
período de atendimento, foram visualizados ganhos no ajuste postural devido os
movimentos tridimensionais do cavalo, influenciando no comportamento e comunicação
corporal do praticante, melhorando a confiança em si e na interação social devido a
independência em realizar montaria e guiar o animal. Através de entrevistas informais
com os responsáveis do praticante e com o próprio, foi notado significativa melhora na
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOER, M., et al. Is explantation of silicone breast implants useful in patients with
complaints? Immunologic Research, v. 65, n. 1, p. 25-36, 2017.
BORBA, V., et al. Classical Examples of the concept of the ASIA Syndrome. Journal
Biomolecules, v.10, n.1436, p.1-16, 2020.
CARVALHO, R., et al. Association between Silicone Breast Implants and Autoimmune
Diseases. Gazeta médica, v. 3, n.4, p. 192-200, 2016.
COLARIS, M.J.L., et al. Two hundreds cases of ASIA syndrome following silicone
implants: a comparative study of 30 years and a review of current literature. Journal of
Immunology Research, v. 65, p. 120-128, 2016.
FRANCO, T.; FRANCO, D. Seroma tardio após implantes mamários de silicone: três
formas diferentes de apresentação, evolução e conduta. Revista Brasileira de Cirurgia
Plástica, v. 28, n. 2, p. 247-252, 2013.
HILLARD, C., et al. Silicone breast implant rupture: a review. Gland Surgery, v. 6, n.
2, p. 163-168, 2017.
KAPLAN, J.; ROHRICH, R. Breast implant illness: a topic in review. Gland Surgery,
v.10, n.1, p.430-443, 2021.
LEE, M., et. al. Breast Implant Illness: A Biofilm Hypothesis. Plastic and
Reconstructive Surgery - Global Open, v.8, n.4, p.1-10, 2020.
MAIJERS, M.C., et al. Women with silicone breast implants and unexplained systemic
symptoms: a descriptive cohort study. Netherlands Journal Of Medicine, v. 71, n. 10,
p. 534-540, dez. 2013.
MEDINA, F. M. et al. breast implants, adverse events and rare complications: findings
by mammography, US and MR imaging. Revista Colombiana de Radiologia. p. 4434-
4440, 2016.
ROHRICH, R. J.; KAPLAN, J.; DAYAN, E. Silicone Implant Illness: Science versus
Myth? Plastic And Reconstructive Surgery, v. 144, n. 1, p. 98-109, 2019.
SOARES, G. S., et al. Relação da síndrome autoimune induzida por adjuvantes (ASIA)
com o implante mamário. Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 2, n. 34, 2021.
TANNA, N., et al. Not All Breast Explants Are Equal: Contemporany Strategies in
Breast Explantation Surgery. Internacional Open Acess Journal of the American
Society of Plastic Surgeons, v. 147, n. 4, p. 808-818, 2021.
WEE, C. E., et al. Understanding Breast Implant-Illness, Before and After Explantation.
A patient-Reported Outcomes Study. Annals of Plastic Surgery, v.85, n.1, p.82-86,
2020.
WIDYA, A., et al. Breast Implant Illness: Are Social Media and the Internet Worrying
Patients Sick? Plastic Reconstructive Surgery, v. 145, n. 3, p. 225-227, 2020.
WINNER, L. H., et al. Tissue reactions to injected silicone liquids: a report of three
cases. Arch. Dermatol., v. 90, n. 1, p. 588-593, 1964.
Maria Eduarda Lopes de Macedo Bezerra1; Samara Dantas de Medeiros Diniz2; Renata
Lisboa Santana3; Williane Pereira Cruz4; Willyane Larissa Lopes de Lima5; Arianny
Luiza Barros de Santana6.
1,2
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Salvador
4
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba
5
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário São Miguel
6
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Nove de Julho
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
SOUZA, Vitor Latorre; KOBAYASHI, Drª Rika Miyahara; SIMONETTI, Drº Sérgio
Henrique. Construção de competências do enfermeiro para implantar unidade de terapia
intensiva neonatal cardiológica. Nursing (São Paulo), v. 23, n. 264, p. 3894-3905, 2020.
Yule Abreu Lemos1, Victoria Message Fuentes1, Simone de Souza Belluzzo 1, Eloisa
Maria Gatti Regueiro1,2
1
Departamento de Fisioterapia/ Centro Universitário Barão de Mauá - CBM
2
Departamento de Medicina/ Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS
FALVEY, J. R.; KRAFFT, C.; KORNETTI, D. The Essential Role of Home- and
Community-Based Physical Therapists During the COVID-19 Pandemic. Physical
Therapy, [S.L.], v. 100, n. 7, p. 1058-1061, 17 abr. 2020. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32302404/. Acesso em: 15 out. 2021.
LAU, H. M. C. et al. The Impact of Severe Acute Respiratory Syndrome on the Physical
Profile and Quality of Life. Archives Of Physical Medicine And Rehabilitation, [S.L.],
v. 86, n. 6, p. 1134-1140, jun. 2005. Disponível em:
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15954051/. Acesso em: 15 out. 2021.
Catarina Almeida Santos 1; Juciane dos Anjos Santos2; Ingrid Daiane dos Santos
Souza3; Danielle dos santos Campos 4; Weruska Santos da Cruz/Orientadora 5.
1.2.3.4
Graduanda pela Universidade Salvador (UNIFACS)
5
Enfermeira pela Universidade São Salvador
Solange Maria dos Santos1; Nara Moraes Guimarães2; Letícia Martins Bertati3; Danila
Fernanda Rodrigues Frias4
1
Pós-graduanda em Ciências Ambientais pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São
Paulo
2,3
Graduandas em Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo
4
Docente do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Brasil,
Fernandópolis, São Paulo
INTRODUÇÃO: A febre amarela (FA) é uma doença viral infecciosa, porém não
contagiosa, provocada por um arbovírus, do gênero Flavivirus, pertencente à família
Flaviviridae sendo transmitida por insetos hematófagos da família Culicidae, gêneros
Aedes, Hemagogus e Sabethes. No Brasil, a doença é enzoótica principalmente na região
amazônica, e em outras regiões ocorre apenas em forma de surtos também esporádicos.
Devido ao caráter subclínico ou inespecífico da maioria dos casos de febre amarela,
acredita-se que, mesmo com a importância epidemiológica da doença, a subnotificação
do agravo seja constante. OBJETIVOS: Avaliar a ecoepidemiologia da FA no estado de
Minas Gerais, durante o período de 2011 a 2020. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo transversal, descritivo, retrospectivo e qualiquantitativo com dados secundários
coletados de 2011 a 2020 do site TABNET/DATASUS e Secretaria de Estado de Saúde
de Minas Gerais. As informações coletadas foram: número de notificações, regional da
Secretaria de Estado de Saúde de residência, faixa etária, raça e sexo. A análise dos dados
se deu por meio de estatística descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No estado
de Minas Gerais, de 2011 a 2020, foram notificados 3.472 casos de FA. Destacaram-se
os anos de 2017 e 2018 por albergar a maioria das notificações (90,5%). Dentre as
notificações do período de estudo, 31,1% foram confirmadas como FA silvestre, 63,9%
foram descartadas, 1,8% inconclusivas e 3,2% ignoradas, apresentando taxa de
prevalência de 5,28/100.000 habitantes. Entre 2000 e 2014, 83,3% dos casos de FA nas
Américas estavam concentrados no Peru, Brasil e Colômbia. O Brasil foi responsável por
28,1% dos casos, e a maioria deles concentrou-se no estado de Minas Gerais (HAMRICK
et al., 2017). Os indivíduos acometidos caracterizaram-se a maioria do sexo masculino
(72,9%), faixa etária de 35 a 44 anos (21,4%), e raça parda (52,1%). Cavalcante, Tauil
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HAMRICK, P. N.; ALDIGHIERI, S.; MACHADO, G.; LEONEL, D. G.; VILCA, L. M.;
URIONA, S.; SCHNEIDER, M. C. Geographic patterns and environmental factors
associated with human yellow fever presence in the Americas. Revista PLOS Neglected
Tropical Diseases, v. 11, n. 9, p. 1-28, 2017.
Sheron Maria Silva Santos1, José Cícero Cabral de Lima Júnior2, Keila Teixeira da
Silva3, Yarlon Wagner da Silva Teixeira4, Ivo Francisco de Sousa Neto5
1
Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela Universidade Regional do Cariri (URCA).
2
Educador físico pela URCA
3
Educadora física pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
4
Graduando em medicina pelo Centro Universitário São Lucas
5
Graduando em medicina pela Faculdade de Medicina Estácio de Juazeiro do Norte
REFERÊNCIAS
Gustavo Eloi Pazini Savi1, Sofia Ferreira Machado1, Beatriz Carvalho de Oliveira1, Eric
Pasqualotto1, Larissa Fontanella Evaristo de Souza1, Raphaela da Silva Maintinguer1.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Mateus Bezerra De Melo Paes ¹,Aline Vitória Bento Da Silva ², Eriberto Cassiano Silva
Dos Santos³; Maria Eduarda Oliveira Rodrigues da Silva 4;Tainá Maria de Souza Vidal 5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
MENON, Daiane; SANTOS, Jacqueline Schaurich dos. Consumo de proteína por
praticantes de musculação que objetivam hipertrofia muscular. Revista Brasileira de
Medicina do Esporte, v. 18, p. 8-12, 2012.
COSTA, Priscila Ribas de Farias et al. Mudança nos parâmetros antropométricos: a
influência de um programa de intervenção nutricional e exercício físico em mulheres
adultas. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, p. 1763-1773, 2009.
PAULO, Anderson Caetano et al. Influência do nível de força máxima na produção e
manutenção da potência muscular. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 16,
p. 422-426, 2010.
ROMBALDI, Airton José et al. Efeitos da suplementação carboidratada e de diferentes
tipos de treinamento físico sobre as concentrações de células sanguíneas. Revista
Brasileira de Medicina do Esporte, v. 19, p. 200-203, 2013.
1,2,3
Graduando em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
4
Enfermeira, Especialista em Saúde Pública pela Universidade Estadual do Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS
Costa, Thailly Faria da e Ceolim, Maria FilomenaA enfermagem nos cuidados paliativos
à criança e adolescente com câncer: revisão integrativa da literatura. Revista Gaúcha de
Enfermagem [online]. 2010, v. 31, n. 4 [Acessado3 Junho 2021] , pp. 776-784. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/S1983-14472010000400023>. Epub 03 Jun 2011. ISSN
1983-1447. https://doi.org/10.1590/S1983-14472010000400023.
Gomes, Isabelle Pimentel et al. Do diagnóstico à sobrevivência do câncer infantil:
perspectiva de crianças. Texto & Contexto - Enfermagem [online]. 2013, v. 22, n. 3
[Acessado 3 Junho 2021], pp. 671-679. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-
07072013000300013>. Epub 01 Out 2013. ISSN 1980-265X.
https://doi.org/10.1590/S0104-07072013000300013.
Lopes, L.F., Camargo, B. de e Bianchi, A. Os efeitos tardios do tratamento do câncer
infantil. Revista da Associação Médica Brasileira [online]. 2000, v. 46, n. 3 [Acessado 3
Junho 2021] , pp. 277-284. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-
42302000000300014>. Epub 16 Nov 2000. ISSN 1806-9282.
https://doi.org/10.1590/S0104-42302000000300014.
Rodrigues, Karla Emilia e Camargo, Beatriz de. Diagnóstico precoce do câncer infantil:
responsabilidade de todos. Revista da Associação Médica Brasileira [online]. 2003, v. 49,
n. 1 [Acessado 3 Junho 2021] , pp. 29-34. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/S0104-42302003000100030>. Epub 28 Abr 2003. ISSN 1806-
9282. https://doi.org/10.1590/S0104- 42302003000100030.
Maria Eduarda de Castro ¹; Letícia de Arruda Torres ²; Eriberto Cassiano Silva Dos
Santos³; Maria Eduarda Oliveira Rodrigues da Silva4; Tainá Maria de Souza Vidal5
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
BOOTH, F.W; ROBERTS, C.K; LAYE, M.J. A falta de exercícios físicos é uma das
principais causas de doenças crônicas. American Physiological Society.
Comprehensive Physiology. Volume 2. 11:43-1211. Abril 2012.
Diego Motinha Matos1; Ellen Amanda Silva de Santana2; Lavínia Monisa Pifano
Felício3; Larissa Campos Cordeiro4; Pamella Roberta de Oliveira5; Tamíris Torôa
Procópio6
1,3,4,5,6
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora
2
Graduando em Odontologia pela Universidade Federal de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASOKAN S., MUTHU M. S., SIVAKUMAR N. Oral findings of Down syndrome
children in Chennai city, India. Indian J Dent Res, v. 19, n. 5, p. 230, 2008.
DIÉGUEZ-PÉREZ M., et al. Oral health in children with physical (Cerebral palsy) and
intellectual (Down syndrome) disabilities: Systematic review I. J Clin Exp Dent, v. 8, p.
337-343, 2016.
GHAITH, B. et al. Oral health status among children with Down syndrome in Dubai,
United Arab Emirates. Journal of International Society of Preventive & Community
Dentistry, v. 9, n. 3, p. 232, 2019.
JAIN M. A paired comparison among siblings of common parents about dental care with
and without down syndrome. Pesqui Bras Odontopediatr Clin Integr, v. 10, p. 9-14,
2010.
SHUKLA D. et al. Dentofacial and cranial changes in down syndrome. Osong Public
Health Res Perspect, v. 5, n. 6. p 339-344, 2014.
Mayara Martins Colturato Minuzzo1; Aline Kelly Wanderley Pereira2; Izabela Nossa
Alves3; Luisa Masson Francisco4; Nathalia Martins Sonehara5; Leda Ferraz6
1,2,3,4
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
5
Bióloga. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina de São Jose do Rio
Preto
6
Nutricionista. Doutora em Ciências Médicas pela Universidade Federal Fluminense
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FARIAS, M. R. et al. Use of and access to oral and injectable contraceptives in Brazil.
Revista de Saúde Pública, v.50, 2016.
1
Graduanda de Enfermagem pela Universidade Paulista – UNIP
2
Enfermeira Mestra em Ciências pela EERP-USP
Email: [email protected]
INTRODUÇÃO: A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é um
instrumento que deve ser aplicado em todos os estabelecimentos de saúde, sendo privativa
do enfermeiro, havendo um padrão a ser seguido, como : Histórico de Enfermagem;
Diagnósticos de Enfermagem; Planejamento de Enfermagem; Implementação da
Assistência de Enfermagem e Evolução, a fim de otimizar a assistência prestada,
promovendo ainda uma maior segurança aos recém-nascidos à termo e família,
promovendo ainda uma maior conexão da equipe dentro da unidade. Sua aplicação
favorece a identificação e aplicação dos Diagnósticos de enfermagem e suas intervenções
até que ocorra a alta hospitalar do binômio mãe-filho, podendo até mesmo estender-se ao
pai, uma vez que o mesmo apresenta papel fundamental no processo de amamentação.
OBJETIVOS: Identificar através da aplicação da SAE se os Diagnósticos de
Enfermagem que realmente são pertinentes ao RN no AC estão sendo levantados e
aplicados, promovendo assim uma assistência integral, com intervenções fundamentadas
em evidências científicas. METODOLOGIA: Foi realizada uma pesquisa de revisão
integrativa da literatura de caráter exploratório, através das Bases de Dados :Lilacs,
SciELO, MEDLINE e Pubmed , sendo as buscas realizadas através dos cruzamentos das
palavras-chave, existentes nos Descritores em Ciências da Saúde (Decs), constituído por
artigos em línguas portuguesa e inglesa, com o intervalo de publicações do ano de 2010
a 2021. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram encontrados poucos artigos que
diretamente submete-se ao objetivo específico – identificar se são aplicados os
Diagnósticos de Enfermagem e respectivas Intervenções de Assistência de
Enfermagem em Unidade de Alojamento Conjunto ao recém nascido à termo –,são eles:
Amamentação Ineficaz; Amamentação Eficaz; Desobstrução Ineficaz de Vias Aéreas
Superiores; Mucosa Oral Prejudicada; Risco de Desequilíbrio na Temperatura Corpora;
Risco de Aspiração; Risco de Integridade da pelo Prejudicada e Risco de Lesão, uma vez
que muitos consideram pertinentes os Diagnósticos de Enfermagem direcionados à
comorbidades; a fim de que seja desenvolvida intervenções que se correlacionem com
tais comorbidades. Os cuidados de enfermagem prestados aos recém-nascidos à termo no
alojamento conjunto devem ser seguro e eficiente, como: cuidados com o coto umbilical,
avaliar a pega e sucção do RN durante aleitamento materno, controle de glicemia,
temperatura corporal, dentre outros. Levando ainda em consideração ao fato de ocorrer
as atualizações da Taxonomia Nanda periodicamente, e essas atualizações não serem
realizadas nas Bases de Dados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Há necessidade de se
conhecer os diagnósticos de enfermagem e as intervenções voltadas aos recém-nascidos
à termo no alojamento conjunto, devendo ser prestada uma assistência de maneira integral
e individualizada ao binômio mãe-filho. Levando em consideração o fato de ocorrer
atualizações periodicamente da Taxonomia NANDA de diagnósticos de enfermagem,
1
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
2
Médico graduado pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
4
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto
Alegre.
6
Médico. Professor Orientador Liga de Geriatria e Gerontologia da UFCSPA.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ana Clara Rodrigues Marques1; Angelica Ruas Moreira2; Nilza Ferreira Tupiná Neta3;
Andressa Prates Sá4; Larissa Tolentino Lôpo5; Edna de Freitas Gomes Ruas6
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
4
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna
5
Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual de Montes Claros
6
Enfermeira, Mestre em Enfermagem, Docente na Universidade Estadual de Montes
Claros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA SILVA, S.; et al. Perfil clínico das pessoas com feridas atendidas pelo ambulatório
de enfermagem em estomaterapia. Revista Enfermagem Atual In Derme, v. 92, n. 30,
2020. Disponível em:
https://revistaenfermagematual.com.br/index.php/revista/article/view/683 Acesso em:
14 de abril de 2021.
OLIVEIRA, A. C. et al. Qualidade de vida de pessoas com feridas crônicas. Acta paul.
enferm., São Paulo , v. 32, n. 2, p. 194-201, Mar. 2019 . Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
21002019000200194&lng=en&nrm=iso Acesso em: 12 de abril de 2021.
Kendra Sueli Lacorte da Silva1; Ana Carolina Ferreira Pantoja2; Felipe Macedo Vale3;
Hector Brenno da Silva Cagni4; Pedro Lucas Carrera da Silva5; Flávio Luiz Nunes de
Carvalho6
1,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará
6
Biólogo. Doutor em Biologia Celular e Molecular Aplicado à Saúde pela Universidade
Luterana do Brasil
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Julia de Paiva Rodrigues da Silva1; Dr. Gabriel Sousa Santos2; Dr. Lucas Rodrigues
Diniz3; Dr. Tales Dalfior Kataoka.4; Rafaela Brito Cardoso Lamarca Pimenta5; Dr. Felipe
Cardoso Faria.6
1,5
: Acadêmica de Medicina pela Faculdade Brasileira Multivix – Vitória.
2
: Graduado em Medicina pela Universidade Federal de Minas Gerais.
3,4
: Graduado em Medicina pela Universidade Vila Velha.
6
: Pediatra Neonatologista do Hospital Estadual da Criança.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHEN TY; LIU HK; et al. Neonatal gastric perforation: a report of two cases and
systematic review. Medicine [Internet]. 2018;97:17. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5944554. Acessado em: 18/03/2021.
Gabrielle Lorrane de Oliveira Vieira 1; Lara Vento Moreira Lima1; Rafaela Teixeira da
Silva 1; Andresa de Cássia Martini 2
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES)
2
Docente em Medicina pelo Centro Universitário de Mineiros (UNIFIMES)
E-mail do autor para correspondência:[email protected]
1
Graduanda em Biomedicina pela Universidade Federal do Delta do Parnaíba – UFDPar.
2,3
Graduadas em Medicina pela Faculdade de Ciências Humanas, Exatas e da Saúde do
Piauí Instituto de Educação Superior do Vale do Parnaíba – IESVAP.
4
Licenciado em Química. Mestrando em Biotecnologia pela Universidade Federal do
Delta do Parnaíba – UFDPar.
5,6
Biólogos. Doutores em Biotecnologia pela Universidade Federal do Piauí.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
CHANG, K.-O. et al. Antiviral drug discovery: norovirus proteases and development of
inhibitors. Viruses, v. 11, n. 2, p. 197, 2019.
COLSON, P.; ROLAIN, J.-M.; RAOULT, D. Chloroquine for the 2019 novel coronavirus
SARS-CoV-2. Int J Antimicrob Agents., v. 55, n. 3, 2020.
FARAZUDDIN, M. et al. Quercetin prevents rhinovirus-induced progression of lung
disease in mice with COPD phenotype. PLoS One, v. 13, n. 7, p. e0199612, 2018.
FEHR, A. R.; PERLMAN, S. Coronaviruses: an overview of their replication and
pathogenesis. Coronaviruses, p. 1-23, 2015.
HUANG, Y.-F. et al. Review on the potential action mechanisms of Chinese medicines
in treating Coronavirus Disease 2019 (COVID-19). Pharmacological research, v. 158,
2020.
LIU, X. et al. The crystal structure of COVID-19 main protease in complex with an
inhibitor N3. Protein Data Bank, 2020.
MANI, J. S. et al. Natural product-derived phytochemicals as potential agents against
coronaviruses: A review. Virus research, v. 284, p. 197989, 2020.
PARK, H. R. et al. Synthesis and antiviral evaluation of 7-O-arylmethylquercetin
derivatives against SARS-associated coronavirus (SCV) and hepatitis C virus
(HCV). Archives of pharmacal research, v. 35, n. 1, p. 77-85, 2012.
REHMAN, M. T.; ALAJMI, M. F.; HUSSAIN, A. Natural Compounds as Inhibitors of
SARS-CoV-2 Main Protease (3CLpro): A Molecular Docking and Simulation Approach
to Combat COVID-19. Curr Pharm Des, 2020.
RODRIGUES, A. V. F.; MONTEIRO, L. L.; CABRAL, H. B. Medicina Baseada em
Evidência: Manifestações da Sintomatologia Holística da COVID-19. Revista
Transformar, v. 14, n. 2, p. 91-105, 2020.
RODRIGUEZ-MORALES, A. J. et al. Clinical, laboratory and imaging features of
COVID-19: A systematic review and meta-analysis. Travel medicine and infectious
disease, v. 34, 2020.
1
Graduando em Farmácia, pela Universidade Federal do Pará.
2
Graduando em Farmácia, pela Universidade Federal do Pará.
3
Doutora em ciências farmacêuticas, pela Universidade de São Paulo.
1
Cirurgião-dentista. Graduada pela Universidade Federal de Pernambuco
2
Cirurgião-dentista. Professora do Curso de Odontologia da Universidade Federal de
Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAPTISTA, A. S. et al. Can children’s oral hygiene and sleep routines be compromised
during the COVID-19 pandemic?. Int J Paediatr Dent., Oxford, v. 31, n. 1, p. 12-19,
Sept. 2020.
GOSWAMI, M.; GREWAL, M.; GARG, A. Attitude and practices of parents toward their
children's oral health care during COVID-19 pandemic. J Indian Soc Pedod Prev Dent,
Chandigarh, n. 39, v. 1, p. 22-28, Jan./Mar. 2021.
KALYONCU, I.; OZCAN, G.; KARGUL, B. Oral health practice and health-related
quality of life of a group of children during the early stage of the COVID-19 pandemic in
Istanbul. J Edu Health Promot, Mumbai, n. 10, v. 1, 7p., 2021.
LIU, C. et al. The impact of coronavirus lockdown on oral healthcare and its associated
issues of pre-schoolers in China: an online cross-sectional survey. BMC Oral Health,
Londres, v. 21, n. 54, 6p., Feb. 2021.
Thais Matos Rodrigues1; Adilson Silva Oliveira1; Joseane David Silva1; Sabrina Durães
Bastos1; Victória Christina Medeiros Lima1; Lanuza Borges Oliveira2
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
2
Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde. Docente do Departamento de Enfermagem
da Universidade Estadual de Montes Claros
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduanda em Farmácia pela UNINASSAU Olinda.
2
Graduando em Farmácia pela UNINASSAU Paulista.
3
Docente da UNINASSAU Paulista.
E-mail da autora para correspondência: [email protected]
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis
2,3
Graduandas em Enfermagem pela Universidade Federal de Rondonópolis
4
Enfermeira e Psicologa. Doutora em Recursos Naturais/Saúde e Ambiente pela
Universidade Federal de Campina Grande
Renan Santos Senra1; Marcos Aurélio Pinto da Silva2; Daniela da Silva Araújo Basilio³;
Sormane de Mattos Dias4 ; Rosângela Vitoriano da Silva Rodrigues5.
¹
Enfermeiro pela UNIVAG Mato Grosso.
²Enfermeiro. Mestre em Ciências do Cuidado em Saúde pela UFF Niterói/RJ. ³Enfermeira
pela Universidade do Grande Rio (UNIGRANRIO)
4
Enfermeiro Especialista em Saúde Mental pela PUC Minas Gerais
5
Enfermeira Especialista em Cuidados de Alta Complexidade pela UFF Niterói/RJ
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
AUSUBEL, D.P. The psychology of meaningful verbal learning. New York, 1963,
Grune and Stratton. Disponível em: https://psycnet.apa.org/record/1964-10399-000>.
Acesso em 30 de Setembro de 2021.
1,2,3
Graduandos em Psicologia pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro;
4
Psicólogo, tecnólogo no Laboratório de Análise Experimental do Comportamento da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro.
5
Psicóloga, docente do Departamento de Psicologia da Universidade Federal do
Triângulo Mineiro. Doutora em Psicobiologia pela Universidade de São
Paulo.
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Isabela Silva Barbieri1, Carolina Silva De Martins2, Ana Gabriela Tressmann Andrade3
1,2,3
Graduanda em Medicina pela Faculdade Multivix de Vitória
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
1
Psicóloga Residente em Atenção ao Câncer, Universidade de Passo Fundo.
²Psicóloga Tutora da Residência Multiprofissional em Atenção ao Câncer, Universidade
de Passo Fundo.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
INTRODUÇÃO: No ano de 2019 foram observados múltiplos casos de pneumonia
identificados como Covid-19. Considerando que cerca de 80% dos casos são
assintomáticos, idosos e imunossuprimidos como no câncer estão dentre os mais passíveis
de evolução de grave síndrome respiratória para síndrome de disfunção múltipla de
órgãos. O câncer pode ser compreendido como um conjunto de doenças que têm em
comum a proliferação de células anormais e sua incidência e morte vem aumentando no
mundo, sendo responsável por 290.780 mortes em 2015, do qual 68,4% ocorreram em
pessoas de 60 anos ou mais. Após a chegada da Covid-19 no Brasil, algumas medidas
foram instituídas para controlar a doença, o isolamento social entre os idosos e aqueles
que apresentam morbidades, é visto como séria preocupação de saúde pública. Um dos
fatores que também podem contribuir para o aumento do medo e ansiedade é a mídia, ao
apresentar relatos de pacientes que necessitam de ventiladores mecânicos, geralmente
idosos, podendo favorecer a morte. Durante as pandemias é comum que a atenção se volta
predominantemente para o patógeno e risco biológico, o que deixa levar em segundo
plano as exposições a riscos psicológicos e sociais. OBJETIVOS: O presente referencial
tem como objetivo compreender o impacto emocional ocasionado pela Covid-19 somado
ao enfrentamento do câncer e envelhecimento humano, bem como, subsidiar o futuro
psicólogo que deseja atuar na área da Psicologia da Saúde, com ênfase em idosos,
buscando ter melhores condições de auxiliá-los no processo de enfrentamento.
METODOLOGIA:O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética Institucional, sob o
protocolo nº CAAE 46542121.800005342. Possui natureza quantitativa descritiva
transversal e foi realizado através da aplicação e correlação da Escala de Medo da Covid-
19 e Inventário de Ansiedade Geriátrica em um total de 40 usuários do serviço
oncológico, após a análise para a correlação entre escalas foi utilizado o produto-
momento de Pearson. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Através da análise de dados,
pode-se observar que 4 (10%) dos pacientes idosos oncológicos apresentam média de
16,25 pontos referentes ao item “muito medo” comparado a amostra que refere “pouco
medo”, 30 (75%) apresentaram média 13,3.Constata-se dessa forma baixo nível de medo
e ansiedade frente ao cenário pandêmico. Vale ressaltar também que 55% dos
participantes referiram “eu fico nervoso ou ansioso quando vejo notícias nos jornais e nas
redes sociais sobre Covid-19”. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A partir deste estudo,
podemos compreender o baixo impacto emocional relacionado ao cenário de pandemia
da COVID-19, entretanto sugere mobilização emocional frente às notícias.
Palavras-chave: Covid-19; Idoso; Medo.
AHMAD, A. et al. The impact of social media on panic during the COVID-19 pandemic
in iraqui Kurdistan: online questionnaire study, Journal of Medical Internet Research, v.
22, n. 5, 2020. Disponível em:
HOCHMAN, B. et al. Desenhos de pesquisa, Acta Cris Bras [serial online], 2005.
Disponível em: <
1-4
Residente do Programa de Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica da
Maternidade Escola Assis Chateaubriand (MEAC) da Universidade Federal do Ceará
(UFC).
5
Coordenadora Assistencial da Residência Uniprofissional em Enfermagem Obstétrica
MEAC/UFC e da equipe de Enfermagem da Neonatologia do Centro Obstétrico da
MEAC.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLOGRÁFICAS
Nadja Salgueiro da Silva1 Larissa Carla Leitão Wandemberg2 Lilian Regina Vieira
Jaques Souza3, Nadson Sena da Silva4
1234
servidores Governo do Estado de Roraima
E-mail: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nara Moraes Guimarães1; Letícia Martins Bertati2; Danila Fernanda Rodrigues Frias3
1,2
Graduandas em Medicina pela Universidade Brasil, Fernandópolis, São Paulo
3
Docente do Programa de Mestrado em Ciências Ambientais da Universidade Brasil,
Fernandópolis, São Paulo
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CASE, A.; LUBOTSKY, D.; PAXSON, C. Economic Status and Health in Childhood:
The Origins of the Gradient. The American Economic Review, v.92, n.5, p.1308-1334,
2002.
WHO. World Health Organization. Infantand neonatal mortality. 2020. Disponível em:
https://www.who.int/gho/child_health/mortality/neonatal_text/en/. Acesso em 10 abr.
2020.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INTRODUÇÃO
A contracepção de emergência (CE) popurlamente conhecida como pílula do dia
seguinte é um importante método anticoncepcional para prevenir gravidez inoportuna ou
indesejada. Se difere dos demais métodos contraceptivos, pois é o único que pode ser
utilizado após a relação sexua.
OBJETIVOS
➢ Descrever a utilização e o nível de conhecimento sobre a contracepção de
emergência entre universitárias de São Luís – MA.
➢ Atentar para a necessidade da orientação e educação contraceptiva e sexual entre
estudantes de ensino superior.
➢ Fornecer subsídios para a adoção de estratégias que promovam o uso racional
desse medicamento.
METODOLOGIA
Este é um estudo do tipo quantitativo, transversal, desenvolvido com a colaboração de
estudantes do sexo feminino, regularmente matriculadas em três (3) instituições de ensino
superior localizadas no município de São Luís – MA. O instrumento da coleta de dados
foi um questionário auto aplicável estruturado em cinco perguntas.
Os questionários foram avaliados individualmente quanto ao preenchimento completo
e correto. Ao final da pesquisa atingiu-se um quantitativo de 90 questionários
corretamente respondidos. Os resultados obtidos foram tabulados a partir de uma planilha
eletrônica.
CONCLUSÃO
Conclui-se que do total de 90 alunas entrevistadas 53% das universitárias fizeram o uso
da contracepção de emergência (CE). Dessas apenas 4% obteve orientação médica e 87%
conheciam a finalidade da CE.
Diversos estudos epidemiológicos e clínicos têm verificado raras reações adversas,
atestando assim, a segurança dos comprimidos de contracepção de emergência. Apesar
de ser considera segura a CE deve ser consumida com extremo cuidado.
Desta forma, é valido lembrar a importância do acesso a informação adequada em
relação ao medicamento, para que as mulheres possam utiliza-ló de forma segura, sem
abandonar o método contraceptivo de uso regular e principalmente sem deixar de usar o
preservativo, pois trata-se do único método eficaz na prevenção de ISTs. Faz-se
necessário atentar para a necessidade da orientação e educação contraceptiva entre
estudantes de ensino superior. Os dados obtidos nesta pesquisa fornecerão subsídios para
a adoção de estratégias que promovam o uso racional desse medicamento através de
palestras informativas e outras ações de educação em saúde.
REFERÊNCIAS
ALANO, Graziela Modolon; COSTA, Laise Nunes; MIRANDA,
LuzianeRigheto e GALATO, Dayani. Conhecimento, consumo e acesso à
contracepção de emergência entre mulheres universitárias no sul do Estado de Santa
Catarina. Ciênc. Saúde Coletiva [online]. vol. 17, n. 9, pp. 2397-2404, 2012.
Luana Batista Nunes1; Amanda Marques Silva1; Amanda Fonseca dos Santos1; Letícia
Stefenon2; Deison Alencar Lucietto3
1
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense
2
Doutora em Clínicas Odontológicas pelo Instituto e Centro de Pesquisas São Leopoldo
Mandic
3
Doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O objetivo deste estudo é descrever a relação entre condições socioeconômicas,
prevalência de câncer (CA) de boca e mortalidade pela doença. Tratou-se de revisão de
literatura nas bases de dados BVS e Pubmed, em fevereiro e março de 2021, através dos
descritores “mouth neoplasms AND economic status”, “câncer oral AND condições
sociodemográficas", "câncer oral AND condições socioeconômicas AND mortalidade".
Dos 40 artigos localizados, após aplicação dos filtros texto completo, últimos cinco anos,
idiomas inglês e português, e leitura dos títulos/resumos, quatro foram selecionados.
Identificou-se que indivíduos com menor renda e nível de escolaridade têm menos
informações, pior acesso aos serviços de saúde, diagnósticos mais tardios e,
consequentemente, piores prognósticos, com menores chances de sobrevivência ou taxas
de sobrevivência mais lentas ao CA de boca. Portanto, são necessárias políticas que
garantam acesso a serviços odontológicos, incluindo disponibilização de informação e
diagnóstico precoce para diminuir a mortalidade pela doença.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saúde é entendida em um
conceito amplo e não somente ausência de doenças, sendo o meio social em que
indivíduos e grupos estão inseridos, importante fator a ser considerado.
O CA de boca é uma neoplasia maligna que tem como fatores de risco hábitos,
ocupação e fatores genéticos. Sendo assim, envolve fatores ambientais, sociais,
OBJETIVOS
O objetivo do presente estudo é descrever a relação entre condições
socioeconômicas, prevalência de CA de boca e mortalidade pela doença.
METODOLOGIA
Tratou-se de revisão de literatura realizada nas bases de dados Biblioteca Virtual
em Saúde (BVS) e Pubmed entre os meses de fevereiro e março de 2021, através dos
descritores e termos “mouth neoplasms AND economic status”, “câncer oral AND
condições sociodemográficas", "câncer oral AND condições socioeconômicas AND
mortalidade".
No total da pesquisa, foram encontrados 40 artigos. Com a utilização dos filtros
de texto completo, artigos dos últimos cinco anos, nos idiomas inglês e português, além
da leitura dos títulos e resumos, quatro artigos foram selecionados e tiveram seu texto
analisado na íntegra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Identificou-se que os quatro estudos analisados partilhavam da mesma linha de
resultados, as quais esclareceram a relação das condições socioeconômicas com o
prognóstico do CA de boca (Quadro 1).
No estudo de Aguiar et al. (2020), 71,6% dos pacientes com o CA de boca tinham
baixa escolaridade, 72,4% eram pobres e os casos eram concentrados em locais com
deficiente situação sanitária. Concomitantemente, Aguiar et al. (2016) mostraram que a
sobrevida ao câncer está significativamente relacionada ao nível de escolaridade e renda.
Indivíduos com menor renda e nível de escolaridade têm reduzido acesso à informação e
aos serviços de saúde. Sendo assim, há mais demora no diagnóstico e maiores
dificuldades no tratamento, deixando esta parcela da população mais suscetível a maior
morbidade e piores prognósticos do câncer bucal.
Já, a pesquisa conduzida por Raimundo et al. (2019) demonstrou a influência do
diagnóstico precoce para a diminuição no número de óbitos pelo CA de boca. As pessoas
CONCLUSÃO
Os estudos analisados demonstram a associação de determinantes sociais de saúde
no CA de boca, quando foi identificado que há relação entre o prognóstico do câncer oral
e as condições socioeconômicas, sendo os indivíduos com a maior vulnerabilidade social
detentores das menores taxas de sobrevida.
Nesse sentido, é necessário que haja intervenção por meio de políticas públicas
que garantam acesso de toda a população ao sistema de saúde, além da disseminação de
informações sobre o CA de boca, para que seja feito o diagnóstico precoce e, assim, possa
haver diminuição da mortalidade pela doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amanda Fonseca dos Santos1; Amanda Marques Silva1 Luana Batista Nunes1; Juliana
Balbinot Hilgert2; Deison Alencar Lucietto3
1
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense
2
Doutora em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul
3
Doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz
RESUMO
Este estudo objetiva descrever os principais fatores socioeconômicos e/ou ambientais
associados a perdas dentárias em populações rurais do Brasil. Tratou-se de revisão de
literatura realizada na Biblioteca Virtual em Saúde utilizando-se os descritores: “perda
dentária AND fatores socioeconômicos AND população rural”; “perda dentária AND
população rural”; “perda de dente AND desigualdade AND população rural”. Dos 46
artigos científicos publicados, três foram analisados na íntegra após análise dos títulos e
resumos. Identificou-se que baixa escolaridade, renda, poucas possibilidades de acesso
aos serviços odontológicos e locais sem fluoretação de água são fatores determinantes
para as ausências dentárias. Nenhum artigo analisado evidencia os fatores ambientais
associados as perdas dentárias. Contatou-se que a perda dentária ainda é recorrente nas
populações rurais e os serviços oferecidos são incapazes de limitar os danos causados
pela cárie dentária. Contudo, há um número limitado de publicações relacionados a esta
temática.
INTRODUÇÃO
Populações rurais apresentam sistema de produção, modo de vida e reprodução
social relacionados com a terra, sendo sua realidade atrelada a história econômica, política
e cultural (SAÚDE, 2013). O menor acesso às tecnologias, qualificação profissional,
oferta e infraestrutura de serviços de saúde em meio rural está relacionado ao incremento
de procedimentos odontológicos mutiladores (BARBATO et al. 2007).
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Contatou-se que a perda dentária ainda é recorrente nas populações rurais, sendo
que os serviços oferecidos ainda são incapazes de limitar os danos causados pela cárie
dentária por ausência de programas preventivos e curativos eficientes.
Apesar do importante declínio da cárie dentária e, consequentemente, de perdas
dentárias registrado nas últimas duas décadas no Brasil, a procura dos adultos e idosos
em áreas rurais a esses serviços ainda tem como fator a dor de dente que, por vezes, é
solucionada pela extração. Deste modo, devem ser garantidas medidas preventivas em
período etário mais precoce, possibilitando o acesso a outras formas de apresentação do
flúor, principalmente, à parcela da população usuária do sistema público de saúde.
Além disso, devem ser estimuladas medidas clínicas para a proteção dos primeiros
dentes que emergem, uma vez que ainda são estes os mais extraídos. Vale ressaltar que
nesta revisão de literatura, verificou-se um número limitado de publicações sobre fatores
de risco socioeconômicos e/ou ambientais associados a perdas dentárias em populações
rurais do Brasil. Isto evidencia a relevância na realização de mais pesquisas destinadas a
esta temática.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ruthlene Freitas Gonçalves1; Daiane Sabrina Neves Oliveira2; Mauro Sávio Sarmento
Pinheiro3; Glória Letícia Oliveira Gonçalves Lima4
1
Graduanda em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
2
Graduanda em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
3
Graduando em Enfermagem pela Escola Superior da Amazônia
4
Enfermeira. Mestra em Ciências Ambientais pela Universidade Estadual do Pará
[email protected].
______________________________________________________________________
____
RESUMO
A orientação sobre saúde mental para idosos nas redes públicas são raras, entretanto
essencial para prvenção de transtornos. Nesse sentido, este relato buscou a sensibilização
de idosos, cuidadores e enfermeiros sobre as práticas de autocuidado e saúde mental.
Identificar o conhecimento prévio de idosos, acompanhantes e profissionais da atenção
primária sobre a pratica de atividades fisicas e sensibiliza-los sobre a importancia da
prática da mesma na saúde do idoso. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de
experiência, realizado no dia 27 de novembro de 2020 em uma UBS (Unidade básica de
saúde). Os participantes apresentavam um baixo conhecimento acerca dos assuntos
abordados, com isso, favorecia para o índice de idosos sem o peso ideal e alguns alegaram
perder o apetite e não fazer exercicio. Ficou evidente que a falta de conhecimento
continua sendo um fator determinante para o aumento de problemas de saúde mental.
INTRODUÇÃO
Existente três segmentos de prática em educação prioritários e entre eles a valorização da
promoção e prevenção da saúde, tanto quanto as práticas curativas. Entretanto, ainda há
uma grande distância entre retórica e prática. O investimento no diálogo da comunidade
com os profissionais de saúde, é de suma importância para a educação humanizada
sabendo os limites de cada paciente. Procura-se, lembrar que o ser humano e seus hábitos,
consciência e palavra é fundamental, pois são o lugar de encontro entre a educação e a
saúde. A orientação sobre saúde mental para idosos nas redes públicas são raras,
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Durante a educação em saúde, foram observados que os participantes demonstraram
grande interesse no assunto abordado, levantando diversos questionamentos como: Que
tipo de alimento devo comer!? Qual a quantidade de vezes devo me alimentar desses
alimentos durante a semana!? Assim como: Qual o exercicio posso fazer conciderando
que tem hipertensão!? Como posso manter a minha saúde mental em meio tantas situações
complicadas no dia a dia!? Desta forma, fica evidenciado que o uso de metodologias
ativas na educação em saúde promove maior interação entre o público participante e o
enfermeiro palestrante. De acordo com Oliveira e Gonçalves (2004), a educação em
saúde, pela sua magnitude, deve ser entendida como um importante vertente à prevenção,
e que na prática deve estar preocupada com a melhoria das condições de vida e de saúde
das populações. Constatamos que os participantes apresentavam um baixo conhecimento
CONCLUSÃO
Através deste relato ficou evidente que a falta de conhecimento continua sendo um fator
determinante para o aumento de problemas de saúde mental. A realização da educação
em saúde permitiu a aproximação discente-comunidade favorecendo a troca de
conhecimentos e experiências e constituiu em um instrumento no qual viabiliza o
aperfeiçoamento dos discentes de enfermagem em ações de prevenção, promoção,
tratamento e cuidado com a saúde mental.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
2,3,4,5,6,7,8
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
RESUMO
O consumo excessivo de alimentos com baixo valor nutritivo, rico em carboidratos e
polióis, traz consequências à saúde dos cidadãos, pois fomenta os efeitos das doenças
gastrointestinais. Tal revisão integrativa visa analisar a produção científica relativa a
associação entre o consumo de carboidratos e gastroenteropatias, verificando se melhorias
podem ser alcançadas com a restrição alimentar. A coleta de dados ocorreu em 2021,
sobretudo nas bases MEDLINE e PubMed, plataformas que ofertaram mais estudos,
resultando em 19 artigos concentrados em duas abordagens relevantes (a influência dos
probióticos na diminuição das doenças inflamatórias intestinais e o papel de uma dieta
pobre em FODMAPs nas gastroenteropatias). Ao final identificou-se que uma dieta com
baixo teor de FODMAPs diminui os sintomas gastrointestinais, no entanto, mais estudos
são necessários a fim de trazer mais benéficos para pacientes.
Palavras-chaves: dieta; carboidratos; gastroenteropatias; alimentação; saúde
INTRODUÇÃO
Uma alimentação saudável é aquela que reúne os seguintes atributos: é acessível e não é
cara, valoriza a variedade e as preparações alimentares usadas tradicionalmente, é
harmônica em quantidade e qualidade, naturalmente colorida e segura sanitariamente.
(BRASIL, 2013). Contudo, na prática, essa realidade pouco se aplica ao Brasil, haja vista
que há um predomínio de uma dieta baseada em arroz e feijão, alimentos com baixo valor
nutritivo e alto conteúdo calórico, um consumo excessivo de bebidas açucaradas e
industrializados ricos em carboidratos e uma reduzida ingestão de frutas, verduras,
legumes e alimentos ricos fibras.Tal padrão, típico de uma alimentação ocidentalizada e
tão presente nos lares brasileiros, traz consequências à saúde dos cidadãos, pois fomenta
os efeitos das doenças e síndromes gastrointestinais. Doenças que afetam o trato
gastrointestinal, tais como Doença Inflamatória Intestinal(DII), Síndrome do Intestino
Irritável (SCI), Doença de Crohn (DC), são comprovadamente agravadas devido à
ingestão excessiva de carboidratos, a qual pode estar relacionada, por exemplo, à
OBJETIVO
Este estudo e revisão integrativa busca reunir os achados científicos de aspectos
relevantes sobre o tema, para demonstrar a existência de associação entre o consumo de
carboidratos e gastroenteropatias, a fim de verificar as melhorias que podem ser
alcançadas com a restrição alimentar.
METODOLOGIA
Consiste em uma revisão integrativa da literatura, no qual foi realizada uma coleta de
dados em setembro de 2021. Para sistematizar a organização do estudo, foram seguidas
as seguintes etapas, conforme proposto por Whittemore e Knafl (2005): identificação do
tema e seleção da questão norteadora de pesquisa, definição dos critérios de inclusão e
exclusão, fichamento dos estudos pré-selecionados e selecionados, qualificação e
categorização do material apurado, análise e interpretação criteriosa dos resultados e, por
fim, a apresentação da revisão.
O levantamento de dados ocorreu nas bases de dados U.S. National Library of Medicine
(PubMed), The Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Medical
LiteratureAnalysisandRetrieval System onLine (MEDLINE) e Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências de Saúde (LILACS).
Delineou-se como critérios de inclusão: todos os artigos originais, na íntegra e nos
idiomas inglês e português, bem como a limitação de tempo entre 2016 e 2021. Como
critério de exclusão: monografias, teses, dissertações, revisões integrativas, conceituais
ou sistemáticas, editoriais, além dos artigos que não condizem com a questão específica
proposta e as publicações de estudos repetidas em mais de uma base de dados.
Os descritores utilizados na língua inglesa foram “diet”, “carbohydrates” and
"gastrointestinal diseases” e os descritores na língua portuguesa foram “dieta”,
“carboidratos” e “gastroenteropatias”, ambos oriundos da base de Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS) do Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em
Ciências da Saúde (BIREME). Na base de dados PubMed e SciELO foi realizada uma
busca com o boleando AND e com os três descritores. Na plataforma LILACS e
MEDLINE a pesquisa foi efetuada com os operadores booleanos AND e OR,
complementado com os três descritores.
Para análise da amostra foi feita inicialmente uma leitura exploratória das publicações
viáveis encontradas (423). Em seguida, foi realizada uma leitura analítica dos artigos que
se enquadraram nos critérios estabelecidos (25) até chegar no arranjo final (19). O
CONCLUSÃO
A análise dos 19 artigos revela, portanto, que pessoas com baixa ingestão de FODMAPs
na dieta obtiveram a diminuição dos sintomas de doenças gastrointestinais, bem como a
redução da irritação intestinal e dos sintomas extraintestinais que causam mal-estar
psicológico. Além disso, destaca-se o papel positivo dos probióticos no tratamento de
gastroenteropatias, visto que uma dieta rica em fibras dietéticas pode fazer com que a
microbiota intestinal se apresente mais estável, diversificada e dinâmica. Assim, enfatiza-
se a necessidade de se avaliar os aspectos promissores do uso concomitante de probióticos
a uma dieta com baixo FODMAPs. Desse modo, cabe investigar o papel que tal
combinação pode provocar na diminuição dos efeitos inflamatórios e irritáveis no sistema
gastrointestinal. Logo, são imprescindíveis pesquisas sobre a temática para melhor
elucidar os efeitos positivos da combinação das estratégias alimentares apresentadas e
avaliar o impacto das alternativas dietéticas a longo prazo em pacientes com
gastroenteropatias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALTOBELLI, E. et al., Low-FODMAP Diet Improves
IrritableBowelSyndromeSymptoms: A Meta-Analysis. Nutrients, v. 9, n. 9, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde. Guia alimentar: Como ter uma alimentação saudável.
Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
1
Aline Leitão Cavalcanti Teixeira; 2Armando Bonifácio da Silva Júnior; 3Profª Draª Ana
Caroline de Lima Silva .
12
Graduando em Odontologia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau- João
Pessoa- PB
3
Profª Draª de Farmacologia do Centro Universitário Unipê – João Pessoa-PB.
RESUMO
A incidência de pacientes dependentes de drogas está aumentando e o uso abusivo se dá
pela capacidade delas causarem fortes sensações de euforia ou altear a percepção da
realidade. As drogas de adição (dependência psicológica) aumentam as concentrações de
dopamina nas estruturas-alvos das projeções mesolímbicas. Elas são classificadas com
base em seus alvos moleculares e mecanismos subjacentes. Um desses grupos é
constituído pela cocaína, anfetaminas e pelo exctasy, que ligam-se aos transportadores de
monoaminas. O foco do trabalho está mais especificamente à cocaína, devido sua
composição estar presente em grande parte dos anestésicos locais utilizados na
Odontologia, como a Lidocaína.
Palavras-Chaves: Anestesia Local; Cocaína; Odontologia.
INTRODUÇÃO
Utilizada a mais de cem anos na medicina e odontologia, a anestesia local foi descoberta
a partir de estudos iniciados por Sigmund Freud com cocaína, substância extraída da
planta Erytroxilon coca que bloqueia os canais de sódio e potássio, provocando um efeito
anestésico. A prática anestésica local é bastante utilizada na odontologia, e os cuidados
com sua administração devem ser redobrados quando se trata de um paciente usuário de
cocaína, por ocorrerem interações entres as duas substancias que podem ser prejudiciais
ao paciente.
OBJETIVOS
Explorar as informações sobre o uso da cocaína como droga de abuso e suas interações
com os anestésicos locais, uma vez que é de extrema importância compreender as
alterações fisiopatológicas para melhor tratar esses pacientes e diminuir os riscos de
complicações nos procedimentos.
METODOLOGIA
Revisão de literatura, sendo a delimitação de artigos do meio eletrônico nas bases de
dados Medline e Scielo em português a partir de 2001 até 2020 e livros de farmacologia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CABRAL et al., (2014), uma das formas de perceber um usuário de cocaína que fez uso
recente da droga, consiste em notar os efeitos que a mesma causa no organismo, como:
um aumento das pupilas (midríase), afetando a visão, que fica turva, sendo “visão
borrada”; dor no peito; contrações musculares; e até mesmo convulsão. Entretanto, é no
sistema cardiovascular que os efeitos são mais violentos, ocorrendo um acentuado
aumento da pressão arterial, e taquicardia. Em casos extremos pode chegar a causar uma
parada cardíaca por fibrilação ventricular.
CONCLUSÃO
A cocaína manifesta seus efeitos em diversos receptores e por vários mecanismos, o que
dificulta a compreensão de como ela irá interagir com fármacos no sistema nervoso e
também cardiovascular do paciente. O entendimento e o reconhecimento das
complicações são essenciais para a prevenção. O cirurgião dentista deve estar preparado
para saber lidar adequadamente com essas situações. Assim, percebemos o quanto a
anamnese odontológica é importante e deve ser feita minuciosamente, para identificar
todos os medicamentos e substâncias consumidas pelo paciente, para se tenha segurança
no procedimento e não coloque em risco o paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
ANDRADE et al. Farmacologia, Anestesiologia E Terapêutica Em Odontologia.
Odontologia Especial – Parte Básica. São Paulo: Artes Médicas, p. 127, 2013.
VAN DYKE, C;BYCK, R. Cocaine. Scientific American. v. 246, p. 128-41, 1982.
CABRAL, L. et al. Ação Dos Anestésicos Locais Em Pacientes Usuários De Cocaína.
Revista Gestão & Saúde, v. 11, p. 22-27, 2014.
CARLINI et al. Drogas psicotrópicas: o que são e como agem. Revista Imesc, v.3, p. 9-
35, 2001.
VIEIRA et al. .Anestesia odontológica:segurança e sucesso – parte 1. Ver Assoc Paul
CirurDent, v. 54, n. 1, p. 42-45, 2000.
MARIANO et al. Análise comparativa do efeito anestésico da lidocaína 2% e da
prilocaína 3%. BCI, v. 7, n. 27, p. 15-19, 2000.
CORRÊA et al. Anestesia no paciente usuário de crack e cocaína. Revista de Medicina
de Minas Gerais; v.24 n. 3, p. 14-19, 2014.
LUFT e MENDES. Anestesia No Paciente Usuário De Cocaína. Revista Brasileira De
Anestesiologia v. 57, n. 3, p. 307-314, 2007.
KATZUNG. Farmacologia básica e clínica. ed. 12, 2014.
RESUMO
O presente estudo apresenta os cuidados prestados a uma paciente portadora de diabetes
mellitus infectada pelo covid 19, ressaltando a importância do tratamento precoce e
humanizado. Objetivou-se descrever o processo de prestação de assistência a esta
paciente, realizado durante o período de 22 dias, e a evolução do caso clínico favorável
diante de uma patologia de tratamento pouco conhecida e tão desafiadora.
INTRODUÇÃO
Em 11 de Março de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou a
Pandemia de Covid-19. Esta classificação se deu devido à disseminação geográfica rápida,
apresentada pelo vírus. Após a declaração de Pandemia, o Covid-19 foi classificado como
SARS-CoV-2 pelo Comitê Internacional de Taxonomia do Vírus, onde o mesmo foi
denominado como uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa.
A epidemia teve início na cidade de Wuhan, na China, em dezembro de 2019, e se
espalhou rapidamente pelo mundo. Tratava-se de um novo tipo de Coronavírus, nunca
identificado antes em seres humanos, com uma evolução assombrosa e de transmissão
extremamente rápida, estes fatores transferiram o surto inicial para o status de Emergência
em Saúde Pública de Importância Internacional – ESPII (ou Public Health Emergency of
International Concern – PHEIC), posteriormente elevada a categoria de Pandemia.
Desde o princípio da Pandemia, os portadores de diabetes mellitus foram
classificados como grupo de risco, devido a gravidade da doença ser maior em pacientes
diabéticos. Isso se deve ao fato dos portadores de diabetes mellitus sofrerem alterações no
sistema imunológico, devido ao excesso de açucar no sangue.
O Diabetes Mellitus, é uma doença ocasionada pelo excesso de glicose no sangue,
esta hiperglicemia pode ser relacionada tanto a deficiência da liberação de insulina, quanto
a resistência á insulina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a diabetes
mellitus está classificada em quatro classes clínicas, de acordo com a American Diabetes
OBJETIVO
Relatar a importância dos cuidados prestados ao paciente portador de diabetes mellitus com
Covid-19 e discutir a relevância do diagnóstico precoce.
METODOLOGIA
O relato de experiência é um instrumento que apresenta de maneira descritiva um
fato vivenciado, visando contribuir de forma relevante com a comunidade científica,
produzindo opiniões que proporcionem reflexões e embasamento teórico para outros
pesquisadores.
RESULTADOS:
Os cuidados prestados aos pacientes portadores de diabetes mellitus com Covid-19
podem ser bastante desafiadores. Estes desafios justificam-se devido ao aumento
exagerado da reatividade do sistema imunológico, o que provoca a ampliação das chances
de ocorrerem complicações pulmonares decorrentes de Covid-19. De modo geral, os
pacientes com diabetes apresentam um quadro de hipercoagulabilidade e hipofibrinólise,
que aumenta os riscos de tromboembolismos nos pacientes acometidos com Covid-19.
Além do mais, o desequilíbrio metabólico provocado pela diabetes, reduz a resposta imune
ao SARS-CoV-2.
Diante dos riscos expostos, a paciente do sexo feminino, de 54 anos, com histórico
prévio de hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus (DM) em uso de insulina
NPH e obesidade com IMC 35.9 , adotou como recomendação médica o isolamento social
, além de repouso absoluto.
A paciente apresentava sintomas gripais, relatando que teve contato direto com
pessoas infectadas, também aparentava leve dispneia e astenia muscular, efetuou o RT-
PCR para SARS – CoV-2 tendo resultado positivo no segundo dia de início dos sintomas.
Iniciou o tratamento com diversos esquemas terapêuticos, incluindo Axetilfuroxima,
Colchicina, Acetilcisteína, Cloridrato de bromexina, Xarelto, Pantoprazol, AAS Infantil,
Azitromicina e 3 doses de Decadron injetável a cada 9 horas, além de aplicação de
ozonoterapia retal, e corticoides e vitamina C por via parenteral.
No terceiro dia após os sintomas, a paciente efetuou Tomografia Computadorizada
Multislice do Tórax que apresentou diversas opacidades focais em vidro fosco com
distribuição randômica bilateralmente pelo parênquima pulmonar, notadamente nos
lóbulos inferiores, próximo a 25%. Também iniciou uma rotina de exames diários, sendo
coletados os exames de Hemograma com contagem de plaquetas e Proteína C reativa.
Diante do quadro de dispneia, foram iniciadas sessões de fisioterapia respiratória com
utilização de máscara de oxigenação.
CONCLUSÃO:
Os cuidados intensivos e diagnóstico precoce são fundamentais para proporcionar
um desfecho favorável às inúmeras complicações clínicas das doenças crônicas não
transmissíveis.
REFERÊNCIAS
BARONE, M.T.U. et al. The impact of Covid-19 on people with diabetes in Brazil.
Diabetes Research and Clinical Pratice, volume 166: 108304, 2020. Disponível em:
doi:10.1016/j.diabres.2020.108304. Epub 2020 Jul 3. PMID: 32623040; PMCID:
PMC7332443. Acesso em: 13 out.2021.
1,2,3
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
4
Farmacêutica, Doutora em biotecnologia pela Universidade Federal do maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO
A Farmacologia é essencial para habilitar os futuros profissionais da saúde a
utilizar diferentes tipos de fármacos no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças.
Através dessa disciplina, os docentes aprendem sobre os efeitos das substâncias químicas
quando em contato com os sistemas biológicos do corpo humano. A partir desse
pressuposto, torna-se inegável a importância do estudo adequado da Farmacologia pelos
profissionais de saúde em formação. Assim, para que os acadêmicos compreendam
efetivamente sobre o uso adequado e íntegro de terapias preventivas e curativas, o uso de
metodologias ativas para o aprendizado da interação química-droga-organismo faz-se
mister, haja vista que, a possibilidade de observar, construir e testar hipóteses, permite
uma compreensão acurada sobre as consequências da manipulação de fármacos sobre os
sistemas biológicos.
OBJETIVOS
Avaliar e sintetizar os artigos advindos da utilização de mecanismos ativos no
ensino da Farmacologia durante a formação acadêmica dos profissionais da saúde.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa em que foram utilizadas as bases de dados do
Google Acadêmico e do Scientific Electronic Library Online (Scielo) para o levantamento
e seleção bibliográfica. Assim, para a pesquisa dos artigos, utilizou-se a busca avançada
pelo título com as seguintes chaves de pesquisa: “Aprendizado AND Farmacologia” e
“Ensino AND Farmacologia”. Dessa forma, foi utilizado o operador booleano “AND”
para que os artigos encontrados abordassem os temas de forma simultânea.
Os critérios utilizados para a inclusão foram artigos completos, disponíveis on-
line, publicados a partir do ano de 2017, em língua portuguesa, inglesa ou espanhola e
que discorressem sobre as metodologias ativas no ensino da farmacologia durante a
formação acadêmica dos profissionais da saúde. Os critérios de exclusão adotados foram
artigos que não estavam disponíveis on-line, não estavam na íntegra, artigos duplicados,
data de publicação inferior a 2017 ou que não abordassem diretamente a temática
estudada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Além disso, outro resultado obtido em dois dos artigos analisados (DUARTE et
al; SILVA e OLIVEIRA) foi a importância da utilização de recursos digitais como uma
forma de metodologia ativa, haja vista que estes podem minimizar a dificuldade dos
alunos no que concerne a compreensão de conceitos abstratos presentes na disciplina de
Farmacologia, pois a utilização de vídeos, software e animações, por exemplo, podem
descrever e ilustrar fenômenos que ocorrem a nível molecular. Nesse viés, destaca-se o
CONCLUSÃO
Fica evidente que o ensino da Farmacologia não deve ser restrito apenas a técnicas
de memorização e aulas expositivas, pois ocorre a fragmentação do saber e a presença de
um conhecimento passageiro. Nesse panorama, a presença do aluno envolvido no
processo de ensino é fundamental, tendo em vista que as novas demandas no mercado de
trabalho necessitam de profissionais que desenvolvam habilidades e competências que
possibilitem sua autonomia e criticidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARIN, Maria José Sanches et al. Aspectos das fortalezas e fragilidades no uso das
metodologias ativas de aprendizagem. Revista Brasileira de Educação Médica, [S. l.], p.
8, mar. 2010. DOI https://doi.org/10.1590/S0100-55022010000100003. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbem/a/PgYxhjqpFYqvYKm8HvQkDtP/abstract/?lang=pt#.
Acesso em: 14 out. 2021.
SILVA, Laísa Ferreira da; OLIVEIRA, Leticia Coutinho de. IMPORTÂNCIA DAS
MÍDIAS DIGITAIS NA CONSTRUÇÃO DO PROCESSO ENSINO-
APRENDIZAGEM EM FARMACOLOGIA. Seminário de Extensão Universitária da
Região Sul, [s. l], v. 35, p. 796-801, 2017. Disponível em:
https://dspace.unila.edu.br/handle/123456789/3794;jsessionid=D24B7001B71A0DF691
84A0197A118DA1. Acesso em: 11 out. 2021.
INTRODUÇÃO
A pré-eclâmpsia é uma doença de natureza multissistêmica e multifatorial de
etiologia ainda não totalmente definida que se caracteriza pela hipertensão arterial
associada a proteinúria ou lesão de órgão-alvo que acometem a gestante após a vigésima
semana de gestação. Pode trazer diversos riscos para a mãe, como acidente vascular
cerebral hemorrágico, insuficiência renal e em casos mais graves pode levar ao óbito.
Também causa complicações fetais e neonatais como partos prematuros que aumentam
as chances de morbimortalidade perinatal (PERAÇOLI et al., 2019).
OBJETIVO
Realizar uma revisão literária de dados e informações sobre a necessidade
da realização do pré-natal e os referentes perigos para a saúde causados pela pré-
eclâmpsia.
METODOLOGIA
O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada no
mês de setembro de 2021, por meio da seleção de artigos científicos publicados em
periódicos indexados nas bases de dados do Scientific Eletronic Library (SCIELO) e
National Library of medicine (PUBMED). Para a pesquisa no SCIELO E PUBMED
foram utilizados os seguintes descritores em saúde: “Pré-eclâmpsia”, “Prenatal Care”,
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A etiologia da pré-eclâmpsia é desconhecida, logo, o pré-natal de qualidade é
imprescindível para identificar fatores de risco e, assim, a doença não ter evolução para
formas graves (PERAÇOLI et al., 2019). Além disso, essa enfermidade contribui para
um risco três vezes maior da mãe desenvolver hipertensão ao decorrer da vida (PAAUW
et atl., 2016). A doença ocorre quando há o diagnóstico de hipertensão associada à
proteinúria manifestada em após a 20ª semana e quando tem uma lesão de órgão-alvo na
ausência da proteinúria. Além disso, existe uma possibilidade de evoluir para eclampsia,
acidente vascular cerebral hemorrágico, hemólise, elevação das enzimas hepáticas e uma
síndrome de baixa contagem de plaquetas, insuficiência renal, edema pulmonar e morte.
Além disso, foram realizados diversos exames patológicos de placenta de grávidas
com pré-eclâmpsia e foi visto que, em gestações com a doença bastante avançada, há
numerosos infartos placentários e estreitamento esclerótico das arteríolas. Acredita-se que
pode ser resultado da invasão de trofoblastos placentários no útero, que remodela as
artérias e gera isquemia, comprometendo a oxigenação da placenta e do feto, afetando,
assim, seu desenvolvimento e podendo causar parto prematuro e baixo peso da criança ao
nascimento e, em casos graves, a morte (PHIPPS et al., 2016).
Dessa forma, devido às consequências e a falta de conhecimento acerca do pode
causar a enfermidade, é imprescindível um bom teste de triagem para identificar
problemas de saúde nos períodos assintomáticos ou iniciais da doença nas primeiras
consultas de pré-natal, avaliando riscos predisponentes e a história médica e obstétrica.
Ela era baseada apenas no cálculo de fatores de risco que são hipertensão crônica, doença
autoimune, como lúpus, diabetes mellitus, doença renal crônica, gestação múltipla.
nuliparidade, trombofilia, mulheres acima dos 40 anos, IMC acima de 30 kg/m 2 e
histórico familiar de pré-eclâmpsia (PERAÇOLI et al., 2019).
Contudo, no novo modelo da FMF, Fundação de Medicina Fetal, foi desenvolvido
um algoritmo, que mostraram, nos estudos, uma maior taxa de detecção, que estima a
distribuição da doença ao longo da gestação combinando características maternas e
histórico médico, como os resultados da pressão arterial média, índice de pulsatilidade da
artéria uterina média, níveis de proteína plasmática associada à gravidez sérica e fator de
crescimento placentário sérico, o PLGF (WERTASCHNIGG et al., 2019).
Desse modo, a partir da identificação de mulheres com maiores riscos para o
desenvolvimento da pré-eclâmpsia, é determinado um acompanhamento pré-natal bem
mais especializado e focado na paciente a fim de aumentar, precocemente, caso
CONCLUSÃO
Dentro do contexto do que foi exposto, conclui-se que é imperativo destacar a
importância da realização adequada do pré-natal, tendo em vista que esse
acompanhamento auxiliará no descobrimento precoce dessa patologia, possibilitando a
gestante acometida por essa o seu tratamento antes da evolução para um quadro mais
grave. Desse modo, um fornecimento mais abrangente de informações mediante a
importância do pré-natal, tanto para a genitora quanto para o feto mostra-se
imprescindível. Ademais, esse estudo possibilitou concluir que o tratamento precoce
dessa doença apresenta mortalidade minimizada, por meio de abordagens preventivas
eficaz. Logo, infere-se que o combate a essas doenças está no reconhecimento da
importância de sua prevenção e, portanto, em um maior investimento nesse cenário dentro
da atenção primária principalmente na assistência a gestantes que não procuram a atenção
primária para realizar o acompanhamento de sua gravidez.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAAUW, Nina D. et al. Pregnancy as a critical window for blood pressure regulation in
mother and child: programming and reprogramming. Acta Physiologica, v. 219, n. 1, p.
241-259, 2017.
TILL, Sara R.; EVERETTS, David; HAAS, David M. Incentives for increasing prenatal
care use by women in order to improve maternal and neonatal outcomes. Cochrane
Database of Systematic Reviews, n. 12, 2015.
Jaíne de Freitas Sampaio¹, Edinara Sousa França², Amanda Romênia de Oliveira Melo
Souza³
RESUMO
As doenças psicossomáticas, não são recentes nos estudos científicos e na história da
humanidade, ainda são repletas de preconceitos e reducionismos. Somente na década de
50 ocorre o movimento direcionado à Medicina Psicossomática no Brasil. Desse modo,
este resumo expandido, tem como objetivo abordar a relação entre Medicina
Psicossomática e a Psicologia da Saúde, assim como produzir conhecimento sobre o
cuidado às pessoas que sofrem com o processo de somatização. Para realização do estudo
utilizou-se do método de revisão de literatura sobre o tema, analisando artigos e livros.
Os resultados encontrados enfatizam a relevância e colaboração entre ambas as
disciplinas. Conclui-se que há a necessidade de diálogo constante entre os campos da
Medicina e Psicologia da Saúde, com propósito de oferecer melhores serviços em
atendimento e acompanhamento para as pessoas com doenças psicossomáticas, tendo
como foco não somente os danos físicos e psicológicos, mas também a subjetividade de
cada sujeito.
INTRODUÇÃO
Atualmente a psicossomática enquanto metodologia de prática clínica é
reconhecida e utilizada por profissionais da área da saúde, porém nem sempre foi assim,
durante muito tempo seus conhecimentos foram negligenciados e repelidos pelos adeptos
da medicina positivista que tinham sua prática e teoria voltadas para a dicotomia mente-
corpo. Demandas nos serviços de saúde, sobre doenças sem causas diretamente biológicas
OBJETIVOS
Este trabalho tem como objetivo abordar a relação entre Psicologia da Saúde e
Medicina Psicossomática, destacando a atuação e relevância diante das doenças
somáticas, a fim de desmistificar, produzir e expor conhecimentos para o âmbito
acadêmico e sociedade em geral.
METODOLOGIA
A pesquisa é realizada via método de revisão bibliográfica. Analisou-se cerca 12
arquivos entre artigos e livros para o levantamento de dados sobre o tema, estes
localizados por meio de repositórios online de base de estudos científicos, tais como
Google Acadêmico, Scielo e Pepsic, através das palavras chaves: Psicossomática,
Somatização, Psicologia da Saúde e Medicina Psicossomática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
A Psicologia tem papel fundamental em auxiliar no processo de investigação das
origens do desencadeamento da doença, além de colaborar para a promoção e manutenção
da saúde, assim como dar suporte durante o tratamento. Embora o senso comum entenda
que a Psicologia dedica-se estritamente e unicamente a compreensão de apenas dos
fatores psicológicos, essa não é uma verdade completamente sólida, pois a Psicologia da
Saúde trata de um aglutinado de variantes biológicos, sociológicos e psicológicos, a fim
de colaborar para a relação da saúde e doença. Ademais se percebe a necessidade de
relação constante entre a medicina psicossomática e a Psicologia da Saúde, para assim
proporcionar melhor atendimento e acompanhamento para as pessoas com doenças
psicossomáticas, levando em consideração a subjetividade de cada sujeito e as influências
sociais, econômicas e políticas que lhe constitui.
REFERÊNCIAS
ANTUNES, Mitsuko Aparecida Makino. A psicologia no Brasil: leitura histórica sobre
sua constituição (1999). São Paulo: EDUC, 2014.
SILVA, Juliana Dors Tigre da; MÜLLER, Marisa Campio. Uma integração teórica entre
psicossomática, stress e doenças crônicas de pele. Estudos de Psicologia, Campinas, v.
24, n.2, p.247-256, 2007.
Nelissa Abud de Castro1; Arthur Gomes de Souza Silva1; Bárbara Luiza Cearence
Caetano de Almeida1; Laryssa Faria de Castro1; Gabriele Durante1; Karen Marcella
Pereira Bastos1; Fernanda Pereira Bastos2; Ricardo Aleixo Rodrigues da Rocha3.
1
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário Atenas.
2
Médica pelo Centro Universitário Atenas.
3
Médico Cardiologista pelo IPEMED de Brasília.
RESUMO
Objetivo: descrever acerca da análise dos achados post-mortem em pacientes com a
COVID-19, tais quais foram afetados por complicações cardíacas. Método: trata-se de
uma revisão de literatura em que temas pertinentes, entre os anos de 2020 a 2021, foram
analisados. Posteriormente, foi feito um estudo das produções e os artigos não
relacionados à temática foram excluídos. Resultados: a busca resultou em 08 artigos,
sendo esses em língua inglesa e portuguesa, emergindo os principais pontos:
complicações cardíacas oriundas da COVID-19; achados significativos post-mortem em
pacientes infectados acometidos por patologias cardiovasculares; patogênese e
imunopatologia desses pacientes. Conclusão: a infecção por SARS-COV-2 apresenta um
significativo potencial para acometimento cardiovascular em pacientes pré-dispostos,
demonstrado por biópsia cardíaca, às quais evidenciaram lesão viral, necrose miocárdica
e inflamação sistêmica. Dessa forma, deve-se estar atento aos pacientes com determinadas
patologias cardíacas ou predisposição a estas durante a infecção pelo Coronavírus.
Palavras-chaves: COVID-19. Sistema Cardiovascular. Post-Mortem. Coronavirus.
INTRODUÇÃO
Diante a uma nova perspectiva de crescimento exponencial do novo vírus SARS-CoV-2,
em março de 2020 o mundo mudou seus protocolos de manejo da doença quando a
Organização Mundial da Saúde (OMS) caracterizou o surto da COVID-19 como uma
pandemia. Apesar do seu espectro clínico heterogêneo de síndrome gripal
majoritariamente leve, tendo como principais sintomas febre, fadiga, tosse seca, mialgia
e congestão das vias aéreas superiores, a patologia manifestou complicações graves do
OBJETIVOS
Análise post-mortem de pacientes acometidos de complicações cardiovasculares
decorrente do vírus SARS-CoV-2, evidenciando-se a maior susceptibilidade a tais
agravantes clínicos por pacientes portadores de comorbidades, sendo: Diabetes Mellitus,
Hipertensão Arterial Sistêmica, Doença Coronariana Crônica.
METODOLOGIA
Trata-se de um resumo expandido, sendo, assim uma revisão de literatura, realizado
através da leitura e estudos de artigos a respeito do tema “Achados Post-mortem de
patologia cardíaca na covid-19”, publicados entre os anos de 2020 a 2021. Posteriormente
o estudo de todos os artigos encontrados e compartilhado entre a equipe, via Google
Drive, informações científicas e estudos de literaturas específicas, foram selecionados 8
artigos em português e inglês e os artigos não relacionados à temática foram excluídos.
RESULTADOS
Obteve-se uma amostra final composta de 4 artigos. Os estudos da amostra foram todos
internacionais derivados da PUBMED. As informações dos artigos foram extraídas e
organizadas no quadro 1, em que há nome do artigo, base de dados, abordagem
metodológica e principais resultados sobre o pós-mortem de pacientes que tiveram
COVID-19 e os achados patológicos cardiovasculares, levando em consideração se esses
pacientes possuíam comorbidade(s) ou não. A pesquisa variou-se em estudo de coorte,
série de casos e estudo inédito. Todos os participantes dos estudos eram pacientes que
morreram em decorrência da COVID-19. O tamanho da amostra foi de 43.
DISCUSSÃO
A covid-19 possui uma associação com o sistema cardiovascular, já que, de fato, os
sintomas geralmente apresentados pela SARS-Cov-2 não são totalmente respiratórios.
Como visto nesse estudo, há paciente que apresentam manifestações clínicas e
laboratoriais totalmente cardiovasculares que podem ser confundidas com Insuficiência
cardíaca idiopática ou infarto agudo do miocárdio, independentemente de o paciente ter
histórico prévio de patologia cardíaca. Dessa forma, sabe-se que o diagnóstico da
COVID-19 é dificultado diante da apresentação de sintomas cardíacos. Com frequência,
os pacientes portadores de doenças cardíacas têm um prognóstico bastante negativo diante
da doença provocada pela infecção por SARS-Cov-2, dessa maneira, em mais da metade
dos casos ocorre o óbito. Entre as comorbidades associadas, as maiores complexidades
na assistência à COVID-19 são para as doenças cardiovasculares. Estudos demonstraram
que os indivíduos que possuem fatores de risco cardiovascular aparentam ter maior
probabilidade de adquirir a COVID-19 e podem exibir maior gravidade e sequelas. Além
disso, infectados pelo SARS-CoV-2 podem manifestar complicações cardiovasculares,
como injúria miocárdica, insuficiência cardíaca, síndrome de Takotsubo, arritmias e
choque. O dano ao sistema cardiovascular pode resultar no desequilíbrio entre alta
demanda metabólica e baixa reserva cardíaca, inflamação sistêmica, trombogênese e
lesão cardíaca direta pelo vírus. A COVID-19 é potencialmente grave e apresenta elevado
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Piauí - UESPI
2,3,4,5
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
6
Enfermeiro. Residente em Enfermagem Obstétrica pela Universidade Federal do Piauí -
UFPI
7
Enfermeiro. Mestrando em Ciências e Saúde pela Universidade Federal do Piauí - UFPI
8
Enfermeiro. Doutor e Mestre em Modelos de Decisão e Saúde pela Universidade Federal
da Paraíba - UFPB
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Introdução: O período gestacional é visto como único, especial e apreciável para a
maioria das mulheres, toda via algumas gestações acometem envolvimento de alterações
variadas que vão desde complicações patológicas, aspectos psicológicos. Objetivo:
Analisar a razão da mortalidade materna por causas diretas. Métodos: O levantamento de
dados ocorreu por meio do Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) e Sistema de
Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), contidos no Departamento de Informática
do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram achados 292 óbitos
maternos por causas direta, desses, a maioria ocorreu por eclampsia com 61 (20,9%)
casos, seguido de hipertensão gestacional com proteinúria significativa com 32 (11,0%)
casos. Conclusão: Constatou-se que a MM está associada à situação de vulnerabilidade
social, onde os óbitos acometem mulheres com escolaridade baixa, assim sendo pardas e
solteiras. Contudo, nota-se a importância da qualidade da assistência prestada nos
serviços de saúde.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como mortalidade materna (MM)
aquela que ocorre em mulheres dentro do período gestacional ou puerperal, devido
qualquer causa relacionada ou agravada por esse estado. As taxas de MM são
consideradas elevadas e apresenta maior incidência principalmente em países em
OBJETIVO
Por todo o exposto, devido a magnitude e complexidade dos óbitos de mulheres
no período gravídico e puerperal, este estudo tem por objetivo analisar a razão da
mortalidade materna decorrente dos óbitos por causas diretas no Estado do Piauí.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo, longitudinal de abordagem
quantitativa, realizado a partir dos óbitos maternos ocorridos por causas diretas no Piauí,
no período de 2010 a 2019. Foram coletados os dados no Sistema de Informações de
Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC), contidos
na webpage do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS).
A coleta de dados ocorreu no mês de junho de 2021, considerando as seguintes
variáveis: quantidade de óbitos maternos por ano de registro, tipo de óbito, faixa etária no
momento do óbito, escolaridade e estado civil. A RMM é composta por esses dados, que
foram tabulados através do software Microsoft Excel, versão 2016. Por se tratar de um
estudo que analisa informações secundárias, disponibilizadas de forma pública e com
acesso livre na web, não foi necessário submetê-lo ao Comitê de Ética em Pesquisa
segundo a Resolução nº 510/2016 da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 292 óbitos maternos por causas diretas no período estudado,
desses, a maioria ocorreu por eclampsia com 61 (20,9%) casos, seguido de hipertensão
gestacional com proteinúria significativa com 32 (11,0%) dos casos (Figura 1).
Figura 1 – Distribuição dos óbitos materno obstétrico direto segundo a causa.
Óbitos Maternos
Variáveis
Nº %
Idade
De 10 a 14 anos 6 2,1
De 15 a 19 anos 43 14,7
De 20 a 29 anos 126 43,2
De 30 a 39 anos 101 34,6
De 40 a 49 anos 16 5,5
Escolaridade
Nunca estudou 12 4,1
De 1 a 3 anos de estudo 37 12,7
De 4 a 7 anos de estudo 78 26,7
De 8 a 11 anos de estudo 74 25,3
≥ 12 anos de estudo 26 8,9
Ignorada 65 22,3
CONCLUSÃO
A atenção à saúde das mulheres no ciclo gravídico-puerperal deve ser prioridade
no Piauí, tendo em vista que a RMM apresentou valores elevados ao longo dos anos
estudados, dificultando ainda mais o alcance do Brasil chegar à meta nacional de redução
para no máximo 20 mortes por 100 mil nascidos vivos até o ano de 2030.
Os aspectos sociodemográficos e clínicos indicaram que a MM está associada à
situação de vulnerabilidade social, onde os óbitos em sua maioria ocorreram em mulheres
com escolaridade de 4 a 7 anos de estudo, na faixa etária de 20 a 29 anos, pardas e
solteiras.
Ademais, sabe-se que os óbitos decorrentes de causas diretas podem ser evitáveis,
pois dependem da qualidade da assistência prestada nos serviços de saúde, que vai desde
o planejamento familiar, pré-natal até o puerpério.
Aparecida Silva Almeida1; Jéssica Batista Rocha de Farias1; Jefferson Felipe Calazans
Batista2
1
Enfermeira, Universidade Tiradentes, Aracaju, Sergipe, Brasil;
2
Mestrando em Saúde e Ambiente, Especialista, Enfermeiro, Universidade Tiradentes,
Aracaju, Sergipe, Brasil.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Figura 1 – Taxa de mortalidade para cada 1 milhão de habitantes dos óbitos por
afogamento e submersão acidentais, no Brasil e regiões, de 1996 a 2019.
60,00
TAXA DE MORTALIDAE/1 MILHÃO DE HAB.
50,00
40,00
30,00
20,00
10,00
0,00
1999
2002
2010
2013
1996
1997
1998
2000
2001
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2011
2012
2014
2015
2016
2017
2018
2019
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Brasil
5000
4000
3000
2000
1000
REFERÊNCIAS
DENNY, Sarah A. et al. Prevention of drowning. Pediatrics, v. 143, n. 5, p. e20190850,
2019.
1
Graduanda de Medicina pela Centro Universitário Fundação Assis Gurgacz – FAG,
Cascavel-PR, Brasil.
2
Dra em Agronomia e Professora da UTFPR - Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – Campus Medianeira-PR, Brasil.
RESUMO
INTRODUÇÃO
As últimas estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), indicaram que o
suicídio continua elencado entre as principais causas de morte em todo o mundo (OPAS,
2021), sendo que ao redor do planeta, no ano de 2017, cerca de 1,4% das vidas foram
ceifadas por meio de suicídios, porém cabe destacar que as taxas variam muito entre
diferentes países, regiões e culturas (OWIND, 2021).
OBJETIVOS
Diante desse contexto o presente estudo objetivou a coleta de dados históricos de suicídios
de brasileiros entre os anos de 2010 a 2017, para construção de um modelo de previsão
da quantidade de pessoas que podem se suicidar a cada ano; apresentar uma previsão e
compará-la com a realidade para o ano de 2019; e construir uma discussão a respeito da
situação encontrada, das necessidades e possibilidades de medidas de saúde pública para
contenção dessa problemática.
METODOLOGIA
A pesquisa pode ser classificada como uma pesquisa de natureza básica, objetivos
descritivos, de abordagem quantitativa e procedimentos documentais, pois valeu-se dos
números disponibilizados em bancos de dados de projetos governamentais internacionais;
não se focou em uma única finalidade prática imediata, mas sim em uma pesquisa que
pode servir como base tanto para um alerta, quanto para a realização de intervenções na
realidade ou mesmo ser base para novos estudos.
Os valores históricos de suicídios entre os anos de 2010 e 2017, necessários à realização
da pesquisa, foram coletados diretamente do banco do projeto Our Word in Data
(OWIND, 2021), tabulados em planilha Microsoft ® Excel e comparados com os valores
do aumento populacional obtidos do The World Bank (TWB, 2021). As taxas então foram
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Entre os anos acompanhados no presente estudo (2010-2017) os valores de suicídio no
Brasil variaram entre 6,31 e 6,80 mortes por cada cem mil habitantes, sendo que em média
ao longo desse período 6,56 pessoas a cada cem mil brasileiros se suicidaram. Cabe
destacar que há indicações (WHO, 2021) de que, para cada adulto que morreu por
suicídio, pode ter havido mais de 20 outras tentativas de suicídio mal sucedidas. Isso torna
a situação ainda mais dramática, pois a quantidade de pessoas que realmente conseguem
realizar o ato são apenas uma pequena parte visível de um problema amplo que é a
totalidade de brasileiros que apresentam problemas de saúde mental.
O suicídio é claramente um problema de saúde pública e é reconhecido como tal pela
Oraganização Mundial da Saúde (WHO, 2021). Bertolote e Fleischmann (2002), já
explicavam que a presença de qualquer tipo de transtorno mental é um importante fator
de risco para o suicídio, de acordo com eles, mais de 90% das pessoas que cometem
suicídio possuem um diagnóstico positivo para algum tipo de doença psiquiátrica.
Apesar da quantidade de brasileiros que cometem suicídio estar abaixo da média mundial,
a qual tem sido descrita como um valor próximo de 10 pessoas por cem mil habitantes
(WHO, 2021), a quantidade de indivíduos que cometeram o ato subiu anualmente entre
os anos de 2010 e 2017, como se pode observar na Figura 1.
O crescimento do período se ajustou a um modelo de regressão linear
disponibilizado no centro da Figura 1 (no qual: y = mortes por cem mil habitantes prevista
pelo modelo; x = ano com os quatro digitos), o fato ainda mais alarmante é que; ao realizar
uma previsão para o ano de 2019 o valor encontrado foi de 6,90 tendo sido ainda inferior
ao valor real, que foi de 7,23 brasileiros que ceifaram sua vida naquele ano por cada cem
mil habitantes (WHO, 2019a).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
KOTHARI, V.; GEORGE, N.; HAMID, O. Provision of mental health support for
medical students. Advances In Medical Education and Practices, Faculty Of Medicine,
Imperial College London, London, Uk, p. 925-927, 28 out. 2018.
OPAS – Organização Pan Americana da Saúde. Uma em cada 100 mortes ocorre por
suicídio, revelam estatísticas da OMS. Disponível em:
https://www.paho.org/pt/noticias/17-6-2021-uma-em-cada-100-mortes-ocorre-por-
suicidio-revelam-estatisticas-da-oms. Acesso em: 25 set. 2021.
SPIECKER, E. M. et al. Influence of the global crisis of 2008 and the brazilian political
oscillations of 2014 on suicide rates: an analysis of the period from 2002 to 2017. Ssm -
Population Health, [S.L.], v. 13, p. 100754, mar. 2021. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.ssmph.2021.100754.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para caracterizar e apresentar resultados foi encontrado imagens que tem uma
representatividade, sobre as artérias abdominais e ilíacas. A aorta se inicia no coração
dando origem a todas as artérias, conforme afirma Saadi et al. (2015) elas são
responsáveis por transportar o sangue para várias partes do corpo em o fragmento que
atravessa o tórax é denominada aorta torácica, ao passar pelo diafragma recebe o nome
de aorta abdominal
Segundo Rajesh et al. (2017) o aneurisma da aorta abdominal (AAA) é uma
doença comum que aflige especialmente os homens com mais de 60 anos.
Segundo Silva et al. (2015) o aumento do aneurisma ocorre eventualmente e é
assintomático na maioria dos casos, até que suas rupturas espontâneas, cause hemorragia
abdominal que existe correção cirúrgica de emergência. Delogo et. al., (2017) afirma que
a elevação geralmente pode acontecer na parte localizada e entre as artérias renais e as
suas ramificações para as artérias ilíacas, acima da virilha, podendo ocasionar várias
complicações, sendo a mais temida ou rompimento da parede da Aorta, gerando
hemorragia que varia conforme o tamanho do aneurisma, quanto maior a dilatação, maior
risco de ruptura
Observe as imagens para compreender sobre Aneurisma e obstrução.
REFERÊNCIAS
Islaine Santos de Melo1; Daíris Maria Araújo do Nascimento2; Deysiane Naiady Oliveira
de Farias3; Gabriel Soares Pereira4
1,2
Graduando em Enfermagem pela Faculdade do Belo Jardim – FBJ.
3
Enfermeira. Especialista em Atenção ao Paciente Crítico e professora no curso de
Enfermagem pela Faculdade do Belo Jardim – FBJ.
4
Professor. Mestre em Ensino de Biologia e professor no curso de Enfermagem pela
Faculdade do Belo Jardim – FBJ.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Depreende-se que qualquer pessoa está propícia a vivenciar uma situação de urgência e
emergência repentina e, dentre os casos que envolvem risco de morte ao indivíduo, a
parada cardiorrespiratória (PCR) está entre os mais frequentes. Nesta perspectiva, frente
a importância de discutir e informar à população sobre os procedimentos básicos que
envolvam os primeiros socorros em situações como essa, o presente estudo eclode com o
objetivo de investigar os textos acadêmico-científicos e reconhecer, à luz da literatura, as
consequências da desinformação social e do empirísmo no que diz respeito ao prognóstico
de pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória. Utilizando de bibliografias publicadas
no SciELO e BVS para construção de uma diálogo acalourado sobre a temática elegida,
evidenciando, os principais ideiais dos autores a partir de uma análise crítico-
interpretativa que desnudará os saberes concernentes à instrumentalização do público
leigo para enfrentar às situações que demandam socorro ao paciente acometido por uma
PCR.
INTRODUÇÃO
A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é a súbita e inesperada interrupção das
funções vitais, caracterizada pela cessação dos batimentos cardíacos com ineficiência
circulatória e ausência dos movimentos respiratórios (SILVA; RODRIGUES; NUNES,
2017). Trata-se de uma emergência cardiovascular de alta gravidade, que apresenta taxas
de morbidade e mortalidade elevadas, tendo como principal fator ocasionador, a arritmia
cardíaca, provocada pela fibrilação ventricular (FV) e pela taquicardia ventricular (TV)
(BERNOCHE et al., 2019).
Indivíduos adultos do sexo masculino possuidores de comorbidades associadas ao
sistema cardiovascular, são os principais acometidos pela PCR (LYRA et al., 2012), que,
OBJETIVOS
Investigar os textos acadêmico-científicos de modo a reconhecer, à luz da
literatura, as consequências da desinformação social e do empirísmo no que diz respeito
ao prognóstico de pacientes vítimas de parada cardiorrespiratória.
METODOLOGIA
O presente estudo configura-se enquanto pesquisa exploratória qualitativa de
caráter bibliográfico, fundamentada teóricometodologicamente nas diretrizes definidas
por Piovesan e Temporini (1995), bem como na análise crítico-interpretativa de textos
acadêmico-científicos publicados em periódicos devidamente registrados por ISSN no
período de 1995 a 2021, considerando apenas artigos científicos que versam sobre a
temática pré-estabelecida, permitindo a compreensão dos efeitos do empirísmo e dos
desfechos da desinformação face ao exposto.
A busca pela base teórica desta pesquisa foi realizada através dos bancos de dados
acadêmico-científicos: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca
Virtual em Saúde (BVS); considerando apenas os trabalhos publicados no período
supramencionado, em língua portuguesa ou inglesa, por meio das palavras-chaves:
parada cardiorrespiratória; pesquisa exploratória; ressuscitação cardiopulmonar;
suporte básico de vida e; urgência e emergência. Outrossim, uma vez composta a base
teórico-metodológica deste estudo, a construção dos resultados se deu conforme o
fichamento dos artigos e do exercício do mecanismo analítico-crítico de citações a partir
da tessitura de comentários acerca dos ideais propostos pelos autores das bibliografias
utilizadas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Face ao exposto, conclui-se que as informações sobre PCR e RCP não se
restringem aos profissionais de saúde, pois geralmente as primeiras pessoas que
presenciam o mal súbito são pessoas leigas. Desse modo, a instrumentalização da
comunidade é essencial para a sobrevida e redução do número de óbitos desses pacientes.
As dificuldades observadas podem ser reduzidas com a inserção de uma disciplina
de suporte básico de vida na grade curricular do Ensino Médio na Educação Básica e de
treinamento para adultos em seus locais de trabalho, possibilitando à sociedade o devido
conhecimento para saber agir em uma situação de emergência. Desta forma, com o
público leigo de todas as idades devidamente informado, teriamos melhores condições de
agir de forma apropriada frente a uma situação de PCR, objetivando a sobrevida das
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
NETO, J. A. et al. Basic life support knowledge and interest among laypeople. Int J
Cardiovasc Sci, v. 29, n. 6, p. 443-52, 2016. Disponível em:
<http://www.onlineijcs.org/sumario/29/pdf/en_v29n6a04.pdf>. Acesso em 11 de
setembro de 2021.
ROCHA, Flávia Aline Santos et al. Atuação da equipe de enfermagem frente à parada
cardiorrespiratória intra-hospitalar. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro,
v. 2, n. 1, Volta Redonda – RJ, p.141-150, 2012. Disponível em: <
https://moodleead.unifoa.edu.br/revistas/index.php/cadernos/article/view/1094/950>.
Acesso em 10 de setembro de 2021.
SILVA, Raissa Cristine Santos da; RODRIGUES, Juliane; NUNES, Natália Abou Hala.
Parada cardiorrespiratória e educação continuada em Unidade de Terapia
Intensiva. Revista de Ciências Médicas - Periódicos PUC-Campinas, v. 25, n. 3,
Campinas – SP, p. 129-134, 2016. Disponível em:
<https://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/biblio-859891>. Acesso em 10 de
setembro de 2021.
Williane Pereira Cruz¹; Luana Pereira Cardoso²; Daiane de Matos Silva³; Lívia Maria
Tavares Miranda4; Thiemmy de Souza Almeida Guedes 5
RESUMO:
O trabalho tem o intuito de relatar as vivências da população em situação de rua em
tempos de pandemia, ocasionada pela COVID-19, e a assistência prestada a esses
moradores. Com base numa revisão integrativa da literatura científica, os resultados são
imparciais, onde nos permite citar estratégias para melhoria da qualidade de vida desses
povos tão escassos de recursos. Foram destacadas questões que devem ser repensadas
pelos gestores de saúde pública.
PALAVRAS-CHAVE: Assistência à saúde mental; Pessoas em situação de rua;
COVID-19; Pandemia; Vulnerabilidade em saúde.
INTRODUÇÃO
A pandemia causada pelo Coronavírus teve início na China no final de 2019 e
chegou ao Brasil no mês de março de 2020, foi considerada um grave problema de saúde
pública e declarada como emergência pela Organização Mundial da Saúde (OMS),
fazendo com que fosse preciso adotar medidas de prevenção e controle quanto a
contaminação do vírus. A COVID-19 surgiu infectando e matando milhares de pessoas
fazendo com que fosse preciso a criação de estratégias para o enfrentamento e para
proteção a toda a população, inclusive aqueles mais vulneráveis, a população de rua
(SILVA, 2020).
As pessoas em situação de rua são identificadas na Política Nacional para a
População em Situação de Rua (PNPR) como um grupo populacional de homens,
mulheres, crianças, jovens, adultos e idosos que têm em comum a pobreza extrema,
vínculos familiares interrompidos, inexistência de moradia convencional, áreas
OBJETIVO
Analisar, de acordo com a literatura científica disponível, como está correndo a
assistência a populações em situação de rua durante a pandemia por COVID-19.
METODOLOGIA
Revisão integrativa da literatura pelo fato de expor resultados a partir de uma
pesquisa de artigos previamente selecionados sobre determinado tema (SOUZA; SILVA;
CARVALHO, 2010), realizada no mês de agosto de 2021 nas bases de dados Literatura
Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic
Library Online (SCIELO), Medical Publications (PUBMED) e Medical Literature
Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), através dos seguintes Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS): “Assistência à saúde mental”, “Pessoas em situação de rua”
e “COVID-19”; combinados entre si pelo operador booleano AND.
Como critérios de inclusão teve-se artigos publicados nas línguas inglesa e
portuguesa, nos últimos 2 anos e que contemplassem o tema; já como critério de exclusão,
artigos em outras línguas, teses, dissertações, TCC e artigos que não contemplassem a
temática. Com isso, após a aplicação dos critérios de elegibilidade, obteve-se o total de
237 pesquisas encontradas, das quais 5 foram selecionadas para compor essa revisão.
Como pergunta norteadora utilizou-se a questão: “Pessoas em situação de rua estão sendo
assistidas durante a pandemia de COVID-19?”.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Diante dos estudos analisados, pode-se observar que as pessoas desabrigadas, as
quais passam por diversos tipos de necessidades diariamente e que, muita das vezes, não
tem ajuda para lidar com esses problemas, estão suscetíveis a contrair várias doenças,
CONCLUSÃO
Com isso, é possível verificar que esse cenário é uma alerta para os gestores de
saúde pública, visto que com a pandemia COVID-19 a situação dos PNPR se agravou, se
fazendo necessário intervenções específicas para enfrentamento do contexto atual,
estabelecer estratégias que ajudem a diminuir os agravos da saúde mental dessa
população, dispor de uma melhor qualidade de vida e contribuir para que haja redução de
novos casos atingindo grupos vulneráveis.
Além disso, medidas preventivas, a garantia da facilidade ao acesso aos serviços
de saúde e redução das diferenças fazem necessários para que haja garantia de uma
assistência integral, assistindo-os física e mentalmente devem ser continuadas até a
redução do número de casos e mortes pelo vírus.
REFERÊNCIAS
AGUIAR, C. C. et al. ATENÇÃO ÀS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE RUA, EM
SOBRAL-CE, DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19. SANARE-Revista de
Políticas Públicas, v. 20, 2021. Acesso em: 25 de setembro de 2021. Disponível em:
https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1511/745
SOUZA, M., SILVA, M., CARVALHO, R. Integrative review: what is it? How to do it?.
Einstein (São Paulo). 2010; 8 (1): 102-6. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/?lang=en. Acesso em 25
de setembro de 2021.
1,
Graduando em Odontologia Uninassau Boa Viagem, Recife, Pernambuco, Brasil;
2
Cirurgiã Dentista. Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul,
UNICSUL, Recife, Pernambuco.
Resumo: Colágeno é a palavra da década para a estética, induzir a sua produção tornou-
se a busca das da indústria da cosmetologia no mundo. Desta busca nasce os
bioestimuladores de colágeno, com propriedades químicas diferentes, mas todos com o
mesmo objetivo, trazer firmeza, jovilalidade, tônus cutâneo e harmonia para os espaços
perdidos na face do paciente.
INTRODUÇÃO:
OBJETIVO:
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
REFERÊNCIAS:
Lima NB • Soares ML. Clinical and Laboratorial Research in Dentistry. Utilização dos
bioestimuladores de colágeno na harmonização orofacial, Clin Lab Res Den 2020:1-18
Walisson da Silva Vieira1; Samara Dantas de Medeiros Diniz2; Franscisco Lucas Leandro
de Sousa3; Lillyan Ranieli Barbosa da Silva4; Rebeca Rayane de Sousa Marinho5; Michel
Douglas Quintela da Silva6; Ricardo Angelo de Oliveira7; Tércia Maria Soares8
RESUMO
O câncer de cabeça e pescoço é o tipo de neoplasia que acomete regiões como a cavidade
oral, faringe, laringe e tireoide. O presente estudo objetiva identificar na literatura
cientifica quais são os fatores relacionados que causam o câncer de cabeça e pescoço.
Trata-se de uma revisão integrativa, realizada nas bases de dados: BVS, LILACS,
BDENF e SciELO. Para a realização da busca foram utilizados os seguintes Descritores:
“Fatores de Risco”, “Condições Patológicas”, “Neoplasia de cabeça e pescoço”,
“Oncologia” e “Neoplasia Maligna”. Os fatores relacionados ao câncer de cabeça e
pescoço caracterizam-se principalmente pelo etilismo e tabagismo, mas ainda existem
fatores ambientais como HPV, obesidade, sedentarismo e exposição à radiação
ultravioleta. É importante o conhecimento dos fatores relacionados que contribuem para
o surgimento da patologia, pois o controle dos fatores de risco é essencial na diminuição
do número de incidência dos tumores malignos de cabeça e pescoço.
INTRODUÇÃO
O câncer caracteriza-se como uma diferenciação fisiológica celular, podendo
penetrar em diferentes órgãos e tecidos (BUENO et al., 2012). Desta forma, no estudo
realizado por VIEIRA et al (2014), afirma que o câncer é uma doença crônica e não
transmissível, tendo seu crescimento desordenado e que nos últimos tempos, se tornou
um problema de saúde mundial.
Assim, GALBIATTI et al (2013) e CAMPANA et al (2013) concordam quando
relatam que o câncer de cabeça e pescoço é o tipo de câncer mais comum no mundo,
apresentando grande mortalidade e sua taxa de sobrevivência não tem mudado no
OBJETIVOS
Identificar na literatura científica quais são os fatores relacionados que causam o
câncer de cabeça e pescoço.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura elaborada no mês de setembro a
outubro de 2021. Para a coleta dos artigos, foram utilizadas as seguintes bases de dados:
Base de Dados da Enfermagem (BDENF), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Literatura
Latino – Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic
Librar Online (SciELO).
Para a realização da busca foram utilizados os seguintes Descritores em Ciência
da Saúde (DeCS): “Fatores de Risco”, “Condições Patológicas”, “Neoplasia de cabeça e
pescoço”, “Oncologia”, “Neoplasia Maligna”, utilizando-se para o cruzamento o
operador Booleano “AND”. Diante a busca foram encontrados 21 artigos, os quais foram
submetidos aos critérios do protocolo de busca.
A seleção foi realizada a partir do recorte temporal de 2010 a 2020, mediante o
protocolo de busca elaborado previamente, no qual se idealizou nos seguintes critérios de
exclusão: artigos duplicados e publicados anteriores a 2010, resumos publicados em anais
de congresso, teses de conclusão de cursos e estudos que não estivessem disponíveis na
integra. Os critérios de inclusão se caracterizaram por incluir artigos nos idiomas
português e inglês, disponíveis na integra e gratuitamente, e que estavam de acordo com
recorte temporal por meio do protocolo de busca.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Os tumores de cabeça e pescoço correspondem ao quinto tipo de câncer mais
comum, com maior taxa de morbidade e mortalidade, onde sua maior prevalência se
define em pacientes do sexo masculino até a quinta década de vida. De acordo com a
analise dos estudos, evidenciou-se que os principais fatores relacionados à doença se dar
por meio do tabagismo e etilismo, mas que também existem outros fatores dos quais
contribuem para o desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço.
Diante da complexidade da doença, torna-se necessário que toda a sociedade saiba
dos fatores relacionados que contribuem ao surgimento da patologia, pois o controle dos
fatores de risco é essencial à diminuição do número de incidência dos tumores malignos
de cabeça e pescoço. Nos casos dos surgimentos dos sinais e sintomas, as principais
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Reyes-Garcia Determinar o efeito Estudo randomizado com Foi visto que a ingestão
et al. (2018) da ingestão diária 500 mulheres pós- diária do leite
de leite enriquecido menopáusicas saudáveis enriquecido com cálcio
com cálcio e divididas em três grupos: e vitamina D induziu
vitamina D na Baixa dose: 120mg/100mL uma melhora
vitamina D sérica, de cálcio e 30 UI/100mL de significativa nos níveis
metabolismo ósseo vitamina D3; grupo A: de vitamina D e
e fatores de risco 180mg/100mL de cálcio e aumento da DMO no
cardiovascular. 120UI/100mL vitamina D3; colo do fêmur.
e grupo B: 180mg/100mL de
cálcio e 120UI/100mL de
vitamina D3 e FOS (5 g/L).
Vitale et al. Avaliar o efeito de Estudo prospectivo, Foi constatado que
(2018) uma preparação randomizado e controlado houve uma redução
com isoflavonas, por placebo. Durante um significativa dos
cálcio, vitamina D e ano, 50 mulheres com idades sintomas vasomotores,
inulina em entre 42 e 57 anos, melhora da qualidade de
mulheres na receberam preparações orais vida, da função sexual e
menopausa. de isoflavonas (40mg), um aumento
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AGÊNCIA IBGE NOTÍCIAS. Expectativa de vida dos brasileiros aumenta para 76,3
anos em 2018. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-
noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/26103-expectativa-de-vida-dos-brasileiros-
aumenta-para-76-3-anos-em-2018. Acesso em: 2 set. 2020.
CHEN, Li-Ru; KO, Nai-Yu; CHEN, Kuo-Hu. Isoflavone supplements for menopausal
women: a systematic review. Nutrients, v. 11, n. 11 p. 2649, 2019.
JIANG, Xuezhi et al. Women's Health Initiative clinical trials: potential interactive effect
of calcium and vitamin D supplementation with hormonal therapy on cardiovascular
disease. Menopause: the journal of the North American menopause society, v. 26, n.
8, p. 841-849, 2019.
KANADYS, Wieslaw et al. Effects of red clover (Trifolium pratense) isoflavones on the
lipid profile of perimenopausal and postmenopausal women-A systematic review and
meta-analysis. Maturitas, v. 132, p. 7-16, 2020.
KRUGER, Marlena C et al. Calcium and vitamin D fortified milk reduces bone turnover
and improves bone density in postmenopausal women over 1 year. European journal of
nutrition, v. 57, n. 8, p. 2785-2794, 2018.
REYES-GARCIA, Rebeca et al. Effects of daily intake of calcium and vitamin d-enriched
milk in healthy postmenopausal women: a randomized, controlled, double-blind
nutritional study. Journal of women's health, v. 27, n. 5, p. 561-568, 2018.
RIBEIRO, Anelise Silva et al. Avaliação dos sintomas e da qualidade de vida das
mulheres no climatério. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 13, n. 1, p. 48-
65, 2015.
VITALE, Salvatore Giovanni et al. Isoflavones, calcium, vitamin D and inulin improve
quality of life, sexual function, body composition and metabolic parameters in
menopausal women: result from a prospective, randomized, placebo-controlled, parallel-
group study. Przeglad Menopauzalny= Menopause Review, v. 17, n. 1, p. 32-38, 2018.
Viviane Dantas Minervino1; Divaldo Luiz de Souza Marinho2; Nelly Ângelo Cavalcanti3;
Pablo Kauã Ladislau Freire4; Ranaissa Vieira da Silva5; Simone Gomes Torquato6
1,2,3,4,5
Graduando(a) em Odontologia pelo Centro Universitário de João Pessoa
6
Fisioterapeuta. Mestre em Fisioterapia pela Universidad Nuestra Señora de Asunción
RESUMO
A síndrome de Gorlin-Goltz é um transtorno hereditário autossômico causado pela
mutação do gene Patched. O ceratocisto odontogênico apresenta a segunda maior
expressão da síndrome, com incidência de 70% a 90% dos casos relatados. O presente
estudo visa revisar a literatura mais atual acerta dos ceratocistos odontogênicos
relacionando-os como uma expressão da Síndrome de Gorlin-Goltz. Trata-se de uma
revisão de literatura do tipo descritiva e qualitativa. Foram selecionados artigos em
português, inglês e espanhol, estudos de revisão de literatura, pesquisas realizadas com
prontuários médicos, relatos de caso e pesquisas com população do tipo longitudinal de
coorte; disponíveis de forma gratuita e publicados na integra, de 2015 aos dias atuais, nas
bases de dado PubMed, Scielo e BVS. Nessa conjuntura, dados afirmam que os cistos
odontogênicos são manifestações constantes da síndrome de Gorlin-Goltz e diante das
alterações fisiopatológicas, compreende-se a relevância do acompanhamento desses
pacientes por uma equipe multiprofissiona
INTRODUÇÃO
A síndrome de Gorlin-Goltz, ou ainda, síndrome do carcinoma nevoide, é um transtorno
hereditário autossômico dominante de alta penetrância e expressividade variável, causado
pela mutação do gene Patched (PTCH 1), que é um supressor tumoral localizado no
cromossomo 9. Em 1960, os pesquisadores RJ Gorlin e RW Goltz, relacionaram o
conjunto de casos encontradas na literatura anterior com uma única patologia, concluindo
que se tratava de uma síndrome que tinha como característica principal a tríade clássica,
apresentando clinicamente: carcinomas basocelulares múltiplos, anomalias ósseas e
ceratocistos.
O diagnóstico dessa síndrome é destacado por meio do método proposto por Evans et al.
(1993) e Kimonis et al. (1997), onde foram listadas e classificadas diversas expressões
clínicas e classificadas como critérios maiores e menores. Para confirmação é necessário
que o paciente apresente, pelo menos, dois critérios maiores que se associam a dois
critérios menores.
O ceratocisto odontogênico representa a segunda maior expressão da síndrome, com
incidência de 70% a 90% dos casos relatados, sendo classificado como um tumor de
origem odontológica com crescimento lento, agressivo, expansivo e assintomático
quando em sua fase inicial. Possui predileção pela região posterior da mandíbula.
Radiograficamente apresenta-se como uma imagem radiolúcida, multi ou unilocular, de
margens regulares e limites bem definidos, podendo ou não estar relacionado a um dente.
Dessa forma, a expressão odontológica dessa síndrome pode permitir um diagnóstico
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na década de 1950, o termo Ceratocisto Odontogênico foi empregado para englobar todos
os cistos odontogênicos que envolvia queratina. Estes Ceratocistos são expostos como
lesão benignas do complexo maxilo mandibular, assintomáticos, com grande destruição
óssea e de crescimento potencial elevado, quando encontrado multiplos ou reicidivos
cistos o diagnóstico pode estar associado a “Síndrome de Gorlin”.
Esse tumor é uma neoplasia cística intraóssea, derivada de fragmentos de lâmina dental,
tecido epitelial e remanescentes do folículo dentário, estruturas que darão origem aos
elementos dentários no processo de odontogênese. Os cistos neoplásicos são classificados
de duas formas, o esporádico (não relacionado com a síndrome) e o que está ligado a
Síndrome de Gorlin Goltz. Ambos apresentam conduta biológica, desenvolvimento e
índice de recidiva divergentes.
A síndrome é uma moléstia pouco popular, que leva a complicações multiorgânicas, mais
notória na infância ou adolescência. É caracterizada pela tríade comprometendo com
CONCLUSÃO
Nessa conjuntura, dados afirmam que os cistos odontogênicos são manifestações
constantes da síndrome de Gorlin-Goltz, ocorrendo em até 65% a 70% dos casos, onde,
muitas vezes, tem uma recidiva frequente e um tratamento bastante agressivo quando não
diagnosticado precocemente. Diante das alterações fisiopatológicas que a Síndrome de
Gorlin Goltz causa, compreende-se a relevância do acompanhamento desses pacientes
por uma equipe multiprofissional, especialmente pelo cirurgião dentista, uma vez que este
é o responsável direto pelo diagnóstico e tratamento da principal morbidade associada à
síndrome.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
VE, Kimonis; AM, Goldstein; B, Pastakia; ML, Yang; R, Kase; JJ, Digiovanna; AE, Bale;
SJ, Bale. Clinical manifestations in 105 persons with nevoid basal cell carcinoma
syndrome. Am J Med Genet, [s. l], v. 3, n. 69, p. 299-308, 31 mar. 1997. PMID:
9096761.
1
Graduandos em Medicina pela Universidade Federal de Mato Grosso
Email do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
As principais variações morfológicas do fígado têm seu diagnóstico geralmente incidental
e feito por imagem. Algumas podem ser reveladas por lesões e complicações durante
procedimentos cirúrgicos ou por simularem patologias. O lobo de Riedel é uma variação
anatômica de prevalência variável, rara e mais comum em mulheres. É caracterizado por
um prolongamento em forma de língua do parênquima hepático. A presença dessas
características estruturais pode acarretar valores de hepatimetria alterados, sem que isso
represente hepatomegalia verdadeira ou presença de tumoração maligna. O presente
trabalho aborda as características e implicações clínicas do lobo de Riedel, bem como a
importância do exame de imagem para exclusão de diagnóstico equivocado advindo desta
variação estrutural e morfológica do fígado.
PALAVRAS-CHAVE: Lobo de Riedel, diagnóstico, hepatologia
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Realizar revisão de literatura sobre a variação anatômica Lobo Hepático de
Riedel.
METODOLOGIA
RESULTADOS
Foram encontrados 61 artigos nas bases de dados utilizadas (37 no PubMed, 24
no Medline). Retirou-se os artigos indexados em mais de uma base de dados resultando
em um contingente de 37 artigos após esse procedimento. Dos 37 estudos restantes, 11
foram excluídos por serem publicados em um idioma diferente da língua inglesa.
Ademais, 10 artigos foram excluídos da análise por não serem encontrados na íntegra
através dos mecanismos de busca e não terem sido disponibilizados após contato prévio
com autores e/ou revista de origem. Dessa forma, restaram 17 artigos que foram lidos na
íntegra para realização desta revisão sistemática.
Todos os 17 artigos falaram sobre algum tipo de definição do lobo de Riedel ou
sua prevalência, 9 abordaram procedimentos clínicos ou cirúrgicos (relatos de caso), 5
citaram ou utilizaram meios de diagnóstico de imagem na detecção do lobo hepático de
Riedel.
Todos os 17 artigos apresentaram algum tipo de definição ou estatísticas de
prevalência/incidência sobre o lobo hepático de Riedel, onde 15 eram revisões de
literatura, com definição detalhada. Os estudos referentes a relatos de caso e técnicas
cirúrgicas detinham uma definição sintética dessa variação anatômica como um
prolongamento caudal do lobo direito do fígado que poderia ser confundida como uma
massa palpável ao exame físico. Dos 17 artigos, 8 apresentavam dados sobre prevalência,
que incluía sexo (30% em mulheres acima dos 40 anos e 15% em homens), idade
(prevalência maior em populações mais velhas) e população em geral (31%).
Em 2017, um estudo de revisão literária feita por Glenisson et al destacou uma
prevalência de 3,3 a 14,5% na população, sendo que a prevalência era maior em mulheres
do que em homens (4,5-19,4% 2,1 a 6,1%).
Cinco artigos apresentavam implicações cirúrgicas causadas pelo lobo de Riedel.
Destes, três relatavam casos de mulheres e um retratava o caso de um homem. Além disso,
a maioria dos casos se tratavam de adultos acima de 51 anos, havendo um sobre um jovem
de 18 anos.
Quanto aos sintomas, em todos os casos os pacientes apresentavam dor abdominal,
mudando qual a posição do foco da dor, como no quadrante superior direito ou inferior
REFERÊNCIAS
AKBULUT, Sami et al. Gastric outlet obstruction caused by Riedel's lobe of the liver: a
diagnostic and therapeutic challenge for surgeons. Hepato-gastroenterology, v. 58, n. 106,
p. 589-592, 2011.
Kamyla Milene Alcântara Freitas1; Anna Julie Medeiros Cabral1; Beatriz Aragão Pascoal
Carneiro1; Eduardo Franco Correia Cruz Filho1; Raissa Sanjuan Guedes Lima1; Rafaela
Luna Fernandes1; Maria do Socorro Vieira Pereira2
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
2
Farmacêutica. Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco
RESUMO
INTRODUÇÃO: Existem muitas terapias eficazes para o tratamento dos sintomas que as
mulheres na menopausa apresentam, a terapia complementar com ginseng é uma delas.
OBJETIVOS: Estudar acerca dos efeitos do ginseng no climatério.
METODOLOGIA: Uma revisão integrativa utilizando a Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) e incluir cinco artigos de nove encontrados nos últimos cinco anos disponíveis.
RESULTADOS E DISCUSSÃO: O ginseng é uma das ervas isoladas frequentemente
usadas para reduzir o estresse, aumentar a energia, fortalecer o sistema imunológico e
também para outros benefícios que oferecem a redução do risco de certos tipos de câncer,
hipertensão, diabetes, a melhora da função sexual e a redução de resfriados comuns.
CONCLUSÃO: Esse estudo concluiu que o ginseng contém evidências positivas por
conseguir gerenciar a saúde da mulher na menopausa e que não há resultados mostrando
efeitos específicos na frequência das ondas de calor, nos hormônios, nos biomarcadores
ou na espessura endometrial.
Palavras-chaves: Ginseng. Mulheres. Climatério. Menopausa. Efeitos Terapêuticos.
CHUNG, Young Shin et al. Efeitos do Ginseng Vermelho Coreano (Panax ginseng CA
Meyer) sobre os sintomas da menopausa em mulheres na pré-menopausa após cirurgia
ginecológica de câncer: um ensaio duplo-cego, randomizado e controlado. The Journal
of Alternative and Complementary Medicine , v. 27, n. 1, pág. 66-72, 2021.
Raíssa Sanjuan Guedes Lima1; Anna Julie Medeiros Cabral1; Beatriz Aragão Pascoal
Carneiro1; Eduardo Franco Correia Cruz Filho1; Kamyla Milene Alcântara Freitas1;
Rafaela Luna Fernandes1; Maria do Socorro Vieira Pereira2
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ.
2
Farmacêutica. Doutura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO: O climatério representa uma fase de mudança na vida das mulheres, trazendo
consigo várias alterações. Visando uma melhora na vida das mulheres acometidas pela
menopausa, a fitoterapia com o uso de isoflavonas é um ótimo aliado.
Palavras-chaves: Isoflavonas. Mulheres. Climatério. Menopausa. Efeitos Terapêuticos.
INTRODUÇÃO: A menopausa é o nome dado ao fim dos ciclos menstruais, que ocorre
em média por volta dos quarenta e cinco anos de idade. No entanto, só é confirmada, de
modo retrospectivo, quando a mulher fica em média, um ano sem menstruar. A Síndrome
climatérica é o nome dado ao conjunto de sintomas que podem ocorrer na mulher que está
na perimenopausa, ou seja, que está no período que inicia alguns meses/anos antes e
termina alguns meses/anos depois da menopausa. Diante das mudanças que os corpos das
mulheres sofrem durante esse período da menopausa, há sintomas que podem ser
melhorados de forma eficaz com terapia de reposição hormonal (TRH) e com terapias
complementares. Dessa forma, o uso correto de isoflavonas como terapia complementar,
apresenta inúmeros benefícios para a saúde da mulher durante esse período do climatério.
OBJETIVOS: Tem como objetivo analisar e entender os inúmeros benefícios que o uso
regular e constante de isoflavonas podem oferecer as mulheres que fazem uso de modo
correto durante o período de menopausa.
CONCLUSÃO: Com base nesse estudo ficou notório que, o uso regular e correto de
isoflavonas contém evidências significativamente positivas por conseguir melhorar a
saúde da mulher de modo consideravelmente na menopausa, aliviando assim os seus
sintomas e reduzindo riscos de futuras doenças. Por outro lado, o uso desse fitoterápico
não mostra efeitos definitivos na melhora da cognição e dos sintomas urogenitais
femininos. Isso se dá pela falta de padronização nos projetos de estudo, como os
ingredientes e doses de isoflavonas e as durações e resultados dos testes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHEN, Li-Ru; KO, Nai-Yu; CHEN, Kuo-Hu. Suplementos de isoflavona para mulheres
na menopausa: uma revisão sistemática. Nutrientes , v. 11, n. 11, pág. 2649, 2019.
CHEN, Li-Ru; CHEN, Kuo-Hu. Utilização de isoflavonas em soja para mulheres com
síndrome da menopausa: uma visão geral. International Journal of Molecular
Sciences , v. 22, n. 6, pág. 3212, 2021.
KANADYS, Wiesław et al. Efeitos das isoflavonas de soja nos marcadores bioquímicos
do metabolismo ósseo em mulheres na pós-menopausa: uma revisão sistemática e meta-
análise de ensaios clínicos randomizados. Jornal Internacional de Pesquisa Ambiental
e Saúde Pública , v. 18, n. 10, pág. 5346, 2021.
ZHANG, Lulu et al. Idade na menopausa, índice de massa corporal e risco de diabetes
mellitus tipo 2 em mulheres chinesas pós-menopáusicas: The Henan Rural Cohort
Artur Fernando Soares da Silva1; Gustavo Henrique da Costa Araújo2; Denise Jeane
Batista dos Santos3; Gabriela Montin de Melo Padua4; Valdemir Vicente Da Silva Júnior5
1,2
Biomédico pelo Centro Universitário dos Guararapes
3,4
Biomédica pelo Centro Universitário UniFBV
5
Biomédico, Mestre e Doutor em Medicina Tropical pela Universidade Federal de
Pernambuco
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
Materiais Utilizado
Semeio
O semeio foi realizado em forma de estrias por esgotamento com o intuito de se obter
colônias de bactérias isoladas e de melhor qualidade. Essa técnica consiste em dividir a
placa em três ou quatro quadrantes e semear todo material ao longo da placa.
As placas contendo ágar BHI e AN foram produzidas e levadas a estufa, que possui uma
constante temperatura de 37±1°C, para o teste de esterilidade no dia 06/11/2019 às 17:00,
e no dia seguinte, 07/11/2019 às 14:30 foram retiradas para conferir a viabilidade das
mesmas. As que estavam contaminadas foram descartadas para que não houvesse
interferência no semeio. O procedimento com os produtos iniciou-se por volta das 15:30
do dia 07/11/2019 com o semeio em estrias por esgotamento, todas as placas cultivadas
foram levadas para a estufa às 16:20. A maioria das placas tiveram crescimento em
aerobiose, exceto as do repositor de flora B, nas quais foram submetidas à anaerobiose e
se mantiveram assim até às 16:20 do dia 08/11/2019, no qual foi o dia em que se observou
os resultados dos semeio. Para o procedimento de incubação em anaerobiose utilizou-se
uma chama que posteriormente foi encoberta por um recipiente de vidro cuja abertura foi
vedada com papel filme possibilitando o consumo do oxigênio.
Coloração de Gram
Para realizar a coloração de Gram, foi utilizado cristal violeta, lugol, álcool acetona e
fucsina. Usou-se essa técnica para realizar a coloração das lâminas das seguintes placas:
A quente BHI, B quente BHI e G quente BHI pois apresentaram melhor resultado na visão
macroscópica.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
O presente não realizou uma análise quantitativa, porém, sabe-se que a quantidade de
unidade formadoras de colônia (UFC/ ml) para que um alimento seja considerado
probiótico é de 106 UFC/mL. Leva-se em consideração que o presente trabalho é um
estudo preliminar que necessita de informações mais precisas principalmente do ponto de
vista quantitativo. O presente estudo demonstrou que o meio ágar BHI conseguiu
recuperar mais satisfatoriamente os micro-organismos contidos nas bebidas lácteas e
repositores de flora. As diferenças de temperatura não surtiram efeito no crescimento dos
micro-organismos e a coloração de Gram ratificou a presença dos micro-organismos
descritos pelos fabricantes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
HILL, Colin et al. The International Scientific Association for Probiotics and Prebiotics
consensus statement on the scope and appropriate use of the term probiotic. Nature
Reviews Gastroenterology & Hepatology. v.11, p.506–514, 2014.
RESUMO
A deficiência de ferro é uma causa comum de anemia em indivíduos saudáveis e é
considerado um problema global de saúde, que pode levar à degradação da qualidade de
vida dos pacientes e ao prognóstico mais sério em pacientes com doenças crônicas. Trata-
se de estudo descritivo quantitativo e qualitativo com objetivo de quantificar os óbitos
ocorridos na rede hospitalar pública brasileira, o Sistema Único de Saúde (SUS), no
período de janeiro de 2010 a julho de 2021 através de relatórios fornecidos pelo Sistema
de Informações Hospitalares do SUS, o DATASUS, utilizando como descritores: Anemia
por deficiência em ferro com a delimitação de 2010 a 2021.
Palavras-chaves: Anemia Ferropriva; Nutrição; Óbito; Sistema Único de Saúde.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Quantificar os óbitos ocorridos na rede hospitalar pública brasileira, no Sistema
Único de Saúde (SUS), no período de janeiro de 2010 a julho de 2021 através de relatórios
fornecidos pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS, o DATASUS.
METODOLOGIA
Trata-se de estudo descritivo quantitativo e qualitativo com objetivo de quantificar
os óbitos ocorridos na rede hospitalar pública brasileira, no Sistema Único de Saúde
(SUS), no período de janeiro de 2010 a julho de 2021 através de relatórios fornecidos
pelo Sistema de Informações Hospitalares do SUS, o DATASUS, utilizando como
descritores: Anemia por deficiência em ferro. No menu do DATASUS foi selecionado:
óbitos, todas idades, raças e gêneros e todas as 27 unidades federativas brasileiras.
Importante observar que trata-se de óbitos na rede pública de saúde. Não há dados neste
trabalho sobre óbitos na rede suplementar.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Tabela 1 – Óbitos nas unidades federativas brasileiras por anemia ferropriva
São 6.024 casos no Brasil de óbitos por anemia por deficiência em ferro, nos
últimos 10 anos. Evidenciou-se que no Ceará (389), na Paraíba (554), em Pernambuco
(436), Bahia (569), Rio de Janeiro (388), São Paulo (1.122) e no Rio Grande do Sul (588)
foram os estados com o maior quantitativo de casos. Todos os casos são preocupantes
tendo em vista se tratar de mortes ocorridas por deficiência nutricional.
A prevenção e o tratamento da deficiência de ferro precisa ser um dos principais
objetivos de saúde pública. O diagnóstico e o tratamento da anemia não devem ser
negligenciados, pois causa um impacto negativo na qualidade de vida, na capacidade de
exercício e na resposta ao tratamento dos pacientes, especialmente em pacientes com
doenças crônicas.
CONCLUSÃO
A deficiência de ferro é muito comum e acontece em nível global e o ferro tem
papéis fundamentais no nosso organismo. Observou-se que as cidades que tiveram
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELOUGHERY, T.G. Iron Deficiency Anemia. Med Clin North Am, Mar; v.101, n. 2,
p. 319-332, 2017.
ELSTROTT, B., et al. The role of iron repletion in adult iron deficiency anemia and other
diseases. Eur J Haematol, Mar; v. 104, n. 3, p. 153-161, 2020.
GELAW, Y., WOLDU, B., MELKU, M. The Role of Reticulocyte Hemoglobin Content
for Diagnosis of Iron Deficiency and Iron Deficiency Anemia, and Monitoring of Iron
Therapy: a Literature Review. Clin Lab, Dec; v. 65, n. 12, 2019.
HÖRL, W.H. Clinical aspects of iron use in the anemia of kidney disease. J Am Soc
Nephrol, Feb; v.18, n. 2, p. 382-93, 2007.
MORENO-FERNANDEZ, J., . Iron Deficiency and Iron Homeostasis in Low Birth
Weight Preterm Infants: A Systematic Review. Nutrients, May; v. 11, n. 5, p. 1090,
2019.
NAIGAMWALLA, D.Z, WEBB, J.A, GIGER, U. Iron deficiency anemia. Can Vet J,
Mar; v. 53, n. 3, p. 250-6, 2012.
NING, S., ZELLER, M.P. Management of iron deficiency. Hematology Am Soc
Hematol Educ Program. Dec v. 6, n.1, p. 315-322, 2019.
THURET, I. Diagnostic biologique de la carence martiale chez l’enfant [Biological
diagnosis of iron deficiency in children]. Arch Pediatr, May; v. 24, n. 5S, p. 5S6-5S13,
2017.
TOUNIAN, P., CHOURAQUI, J.P. Fer et nutrition [Iron in nutrition]. Arch Pediatr,
May; v. 24, n. 5S, p.5S23-5S31, 2017.
TROST, L.B, BERGFELD, W.F, CALOGERAS, E. The diagnosis and treatment of iron
deficiency and its potential relationship to hair loss. J Am Acad Dermatol, May; v. 54,
n. 5, p. 824-44, 2006.
Marilia Dagnon da Silva1; Lara Waldraff2; César Inácio Peruzzo Filho3; Giuglia Bertocco
de Paiva Nogueira4 Dra. Nataly de Luccas Bueno 5
1
Graduanda em Medicina pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul
2,3,4
Graduandos em Medicina pela Universidade de Marília
5
Médica preceptora do curso de medicina da Universidade de Marília. Cirurgiã do
Aparelho Digestivo, graduada pela Faculdade de Medicina de Marília
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O novo coronavírus que foi nomeado SARS-CoV-2 é o responsável pela doença
conhecida como COVID-19. O espectro clínico pode variar entre um quadro
assintomático e leve até mesmo a uma pneumonia grave com falência múltipla de órgãos.
Sintomas gastrointestinais podem estar presentes na maioria dos casos. A questão
norteadora da Revisão Simples de Literatura baseou-se em “Sintomas Gastrointestinais
em Pacientes com a COVID-19”. Pacientes infectados pela COVID-19 apresentam
expressivas alterações em sua microbiota intestinal, com redução da atividade antiviral
do organismo. A melhora do perfil de tal microbiota está associada à menor gravidade do
quadro clínico, inclusive dos sintomas gastrointestinais. São necessários incansáveis
esforços relacionados ao tema para estabelecer melhores protocolos de atendimento ao
novo coronavírus.
INTRODUÇÃO
A COVID-19, doença causada pelo SARS-CoV-2, foi declarada como pandemia pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, culminando, apenas no
Brasil, em mais de 602 mil casos fatais até o início do mês de outubro de 2021 de acordo
com dados do governo federal.
A COVID-19, que se alastrou mundialmente de forma extremamente rápida, possui
amplo espectro clínico, podendo se apresentar desde uma infecção assintomática até
mesmo como uma grave pneumonia, cursando com insuficiência respiratória aguda e
disfunção orgânica potencialmente fatal. Estão presentes também sintomas
gastrointestinais e se associam na maioria das vezes, tanto em pacientes pediátricos
quanto em adultos, a casos mais graves da doença. São eles: diarreia, anorexia, vômitos,
OBJETIVOS
Sintetizar os sintomas gastrointestinais presentes no paciente acometido pela COVID-19,
assim como a fisiopatologia que corrobora para a expressão dos mesmos.
METODOLOGIA
O presente estudo se trata de uma revisão da literatura confeccionada por meio de algumas
etapas: identificação da questão norteadora da pesquisa que se baseou em “Sintomas
Gastrointestinais em Pacientes com a COVID-19”; elaboração de critérios de exclusão e
inclusão; análise ativa dos dados coletados; compreensão dos resultados obtidos por meio
da literatura e apresentação da síntese da revisão.
A revisão foi confeccionada dentre os meses de novembro de 2020 a outubro de 2021
através do levantamento de dados de estudos demonstrados na língua inglesa, espanhola
e portuguesa, publicados principalmente no ano de 2020, na área médica que corresponde
a questão norteadora. Foram excluídos artigos da literatura que estivessem fora da
temática.
Foram utilizados os descritores ‘’coronavirus’’ e ‘’coronavirus AND gastrointestinal’’
para realização da pesquisa em bancos de dados on-line, a Biblioteca Eletrônica Cientifica
(Scielo) e a Livraria Nacional de Medicina (PMC). Foram encontrados 1249 artigos. Após
refinar a busca, 19 publicações foram selecionadas e analisadas criteriosamente, porém
apenas 14 delas foram utilizadas no trabalho de revisão de literatura. (Figura 1). Para
serem incluídos no estudo, os artigos foram analisados em sua totalidade e integralidade,
sendo realizada análise e reflexão consistente em torno do assunto.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A fisiopatologia do SARS-CoV-2 ainda não está bem definida, contudo foi demonstrado
que o vírus explora a enzima conversora de angiotensina 2 (ECA2), obtendo por meio
dessa, acesso a sua célula alvo. O SARS-CoV-2 possui RNA de única fita com a presença
de glicoproteínas de superfície S que são as responsáveis pelo reconhecimento do receptor
no organismo do hospedeiro, sendo que através da interação glicoproteína S – ECA2 há
a endocitose de partículas virais em células alveolares.
A ECA2 esta vertiginosamente presente no tecido intestinal estando correlacionada com
possíveis desfechos cardiopulmonares via microbiota intestinal, ademais, RNA viral foi
encontrado em fezes mesmo 12 dias após as amostras respiratórias estarem negativas. O
tropismo que o SARS-CoV-2 apresenta com o trato gastrointestinal explica sua presença
nas fezes já que o mesmo penetraria nas células digestivas do hospedeiro o que fortalece
a hipótese de que há atividade viral, bem como sua replicação em tal ambiente.
A chamada ‘’síndrome da tempestade de citocinas’’ possui amplo papel no mecanismo
patológico da COVID-19 correspondendo a uma resposta inadequada do sistema
imunológico perante um estímulo, com intensa liberação de mediadores inflamatórios.
O estado hiperinflamatório decorrente da infecção é responsável por repercussões a nível
sistêmico, particularmente em questão de seus efeitos deletérios na microbiota intestinal
do paciente. Por apresentar sintomas gastrointestinais (como mostra a figura 2), os
pacientes graves da COVID-19 foram submetidos a avaliações com o intuito de explanar
tal correlação. Náuseas e vômitos foram os sintomas gastrointestinais mais presentes de
acordo com diversos estudos, sendo o vômito mais frequente em pacientes pediátricos. A
diarreia é considerada um sintoma inicial por muitos autores, ocorrendo má absorção e
desequilíbrio da flora que resultam nesse quadro clínico, já que o vírus realiza também
replicação no trato intestinal. Pacientes acometidos pela doença apresentam alterações em
seus perfis hepático e pancreático, com aumento de transaminases, fosfatase alcalina,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] LIMA, Claudio Márcio Amaral de Oliveira. Informações sobre o novo coronavírus
(COVID-19). Radiol Bras, São Paulo , v. 53, n. 2, p. V-VI, Apr. 2020 . Available
from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
39842020000200001&lng=en&nrm=iso>. access on 13 Nov. 2020. Epub Apr 17, 2020.
https://doi.org/10.1590/0100-3984.2020.53.2e1.
[5] NETO, Antonio Rosa de Sousa, et al. Manifestações sintomáticas da doença causada
por coronavírus (COVID-19) em
adultos: revisão sistemática. Piaui – TE, Revisão Sistemática - REVISTA GAÚCHA DE
ENFERMAGEM – vol.42 2021 Especial 2020. Available from:
https://preprints.scielo.org/index.php/scielo/preprint/view/1436. access on 13 Nov.
2020. Epub July 10, 2020. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1436
[6] CESPEDES, Mateus da Silveira; SOUZA, José Carlos Rosa Pires de. Sars-CoV-2: A
clinical update - II. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo , v. 66, n. 4, p. 547-557, Apr.
2020 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
[11] VIANA, Sofia D. et al. ACE2 imbalance as a key player for the poor outcomes in
COVID-19 patients with age-related comorbidities – Role of gut microbiota dysbiosis.
Ageing Research Reviews, [S.L.], v. 62, p. 101123-1, set. 2020. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.arr.2020.101123
[13] DHAR, Debojyoti; MOHANTY, Abhishek. Gut microbiota and Covid-19- possible
link and implications. Virus Research, v. 285, p. 198018, Mai. 2020. Available from :
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC7217790/pdf/main.pdfacess em 13
nov. 2020. https://doi.org/10.1016/j.virusres.2020.198018
1
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Belo Horizonte
RESUMO
O presente artigo é uma revisão bibliográfica que parte da compreensão de que os hábitos
alimentares inadequados na infância predispõem o surgimento de doenças. A obesidade
e o sobrepeso infantil são comorbidades crescentes na saúde pública, de etiologia
multifatorial e que afetam, principalmente, crianças em idade escolar, entre 6 e 10 anos.
Através de um levantamento bibliográfico nas bases de dados National Library Of
Medicine (PUBMED), a Scientific Electronic Library Online (SCIELO), assim como o
meio eletrônico do Governo Federal (Ministério da Saúde) e o Manual de Orientação do
Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria no período de 2010 a
2020, foi possível inferir a necessidade de promover ações que objetivem a redução da
problemática em questão, por meio de intervenções de cunho educacional, incluindo o
âmbito familiar e escolar, a respeito das consequências que os maus hábitos alimentares
podem ocasionar na saúde dessas crianças.
Palavras-chaves: Má Alimentação, Hábitos Alimentares, Idade Escolar, Sobrepeso
Infantil, Obesidade Infantil.
INTRODUÇÃO
Os índices crescentes de sobrepeso e obesidade infantil são considerados um grave
problema de saúde pública segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma vez
que crianças obesas têm mais predisposição de serem adultos com esta mesma
morbilidade. Não há uma causa única para a obesidade, sendo essa uma doença
multifatorial associada a fatores genéticos, culturais e psicológicos. Sabe-se que o
comportamento alimentar é moldado nos primeiros anos de vida e está diretamente ligado
ao ambiente familiar em que a criança está inserida, e por isso a conscientização dos pais
ou responsáveis é fundamental para que sejam evitados hábitos de compensação e
premiação associados à comida, assim como propagandas cativantes de produtos
industrializados, os quais são calóricos e de baixo poder nutritivo.
METODOLOGIA
A busca referencial foi feita no período compreendido entre os meses de setembro e
outubro de 2020, e as bases de dados bibliográficos utilizadas para busca foram a National
Library Of Medicine (PUBMED), a Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
assim como o meio eletrônico do Governo Federal (Ministério da Saúde), o Manual de
Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade Brasileira de Pediatria e a
Diretriz de Prática Clínica da Endocrine Society: Obesidade Pediátrica - Avaliação,
Tratamento e Prevenção. Sendo assim, como critério de inclusão para a pesquisa, foram
buscados artigos publicados entre os anos de 2010 a 2020, para que assim, fossem obtidos
dados mais recentes sobre a alimentação infantil e as consequências associadas ao seu
mau hábito.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a seleção do referencial teórico que se encaixasse nos critérios de inclusão
previamente definidos, foi aplicado o processo de análise textual, com a realização de
leitura seletiva para a escolha do material a ser utilizado. Como resultados, foram obtidos
110 artigos no PUBMED, 138 na SCIELO, dos quais apenas 8 e 13 foram selecionados,
respectivamente. Ademais, para os descritores Sobrepeso Infantil e Industrializados,
foram advindos 8 artigos na SCIELO, e destes foram selecionados 2. Também foi
utilizado 1 referencial teórico extraído do meio eletrônico do Ministério da Saúde para se
obter estatísticas, o Manual de Orientação do Departamento de Nutrologia da Sociedade
Brasileira de Pediatria e a Diretriz de de Prática Clínica da Endocrine Society: Obesidade
Pediátrica - Avaliação, Tratamento e Prevenção; como forma de complemento à pesquisa.
Destaca - se que ao final da busca, foram utilizadas apenas 26 referências, já que estas se
enquadraram em todos os critérios de inclusão supracitados, formando assim, a base para
esta discussão.
A prevalência do sobrepeso e obesidade tem aumentado significativamente,
apresentando-se como um grande desafio de saúde pública na atualidade. Esse quadro
epidemiológico apresenta etiologia multicausal, podendo ser determinada por fatores
genéticos, psicológicos, fisiológicos (fatores endócrino-metabólicos) e ambientais (dieta
obesogênica e redução da prática de atividade física). Ademais, admite-se que os últimos
parecem ser os maiores responsáveis pela elevada prevalência de tal desordem
metabólica, o que confere a necessidade de acompanhamento nesse âmbito. A
identificação e rastreamento do excesso de peso é feito o monitoramento do
desenvolvimento da criança. Esse processo é importante, pois mediante isso intervenções
CONCLUSÃO
A partir dessa análise, assume-se que as causas da obesidade excedem condições
genéticas, físicas e biológicas. A obesidade propriamente dita está relacionada com
fatores socioeconômicos e sofre influência do ambiente familiar, uma vez que este é um
fator definitivo no padrão alimentar da criança e na frequência adequada da prática de
exercícios físicos. É imprescindível, então, a execução de ações que objetivem a redução
da obesidade, por meio de condutas que se façam presentes desde o período gestacional
(por meio da difusão de informações às gestantes sobre amamentação e introdução
alimentar), nas consultas de puericultura, em que o Índice de Massa Corporal (IMC) é
avaliado e visualizado ao registrar em caderneta da criança, preconizada pelo Ministério
da Saúde, até a idade escolar, momento em que as crianças já possuem maior poder de
escolha dos alimentos, com o objetivo de permitir uma melhor qualidade de vida,
promoção da saúde ainda na infância e prevenção das condições fisiopatológicas
associadas ao excesso de peso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, Fernanda Reis de; BRITO, Bruna Cristina. Influência das variáveis
nutricionais e da obesidade sobre a saúde e o metabolismo. Rev. Assoc. Med. Bras., São
Paulo , v. 58, n. 6, p. 714-723, Dec. 2012.
BENTO, Bruna M.A. et al . A higher number of school meals is associated with a less-
processed diet,. J. Pediatr. (Rio J.), Porto Alegre , v. 94, n. 4, p. 404-409, Aug. 2018.
MARTINS, Diana L et al. Study EXPO 2010: Overweight and Obesity in Childhood..
Acta Médica Portuguesa, [S.l.], v. 24, n. 6, p. 871-6, june 2012. ISSN 1646-0758.
MONIZ, Marta et al. Cardiovascular risk factors and childhood obesity.. Acta Médica
Portuguesa, [S.l.], v. 24, p. 327-332, dec. 2011. ISSN 1646-0758.
SICK, Julia; HOJER, Rikke; OLSEN, Annemarie. Children’s Self-Reported Reasons for
Accepting and Rejecting Foods. Nutrients, [S. l.], p. 33, 14 out. 2019.
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANÇA, Amanda Olga Simões de. et. al. O ASSISTENTE SOCIAL EM CUIDADOS
PALIATIVOS ONCOLÓGICOS: EXPERIÊNCIAS E REFLEXÕES SOBRE AS
ORIENTAÇÕES NO PÓS-ÓBITO. In: 16º
Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais v. 16 n. 1. Brasília (DF). Anais[...]
Brasília: (CBAS), 2019.
GÓIS, Cláudia Cristina. et al. In: 16º Congresso Brasileiro de Assistentes Sociais v.
16 n. 1. Brasília (DF). Anais[...] Brasília: (CBAS), 2019.
RESUMO
INTRODUÇÃO
Nessa área de atuação percebe-se que as funções desempenhadas pelos psicólogos são
muito mais abrangentes do que nos modelos tradicionais de atendimento (ASSIS;
FIGUEIREDO, 2019). Nesse sentido, o psicólogo precisa englobar seus conhecimentos
e técnicas, aplicando-os de forma sistemática e ordenada para uma assistência integral do
sujeito adoecido, num olhar biopsicossocial. Cabe ao profissional ir além da doença,
fornecendo ao paciente e a família formas de aprendizagem e crescimento para este
momento difícil (SILVA et al, 2017).
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Pesquisa bibliográfica com acesso às bases de dados da internet como Scielo e Google
acadêmico e através da experiência do Estágio Supervisionado em Psicologia Hospitalar
no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul - HRMS.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Sendo assim, é necessário avanços de pesquisas sobre esta área de atuação, visto que
ainda existe muito para estudo para se aprofundar, assim como ampliar o conhecimento
das intervenções que podem ser utilizadas dentro do hospital.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ASSIS, Fabiane Espindola de; FIGUEIREDO, Sue Ellen Ferreira Modesdo Rey de. A
atuação da psicologia hospitalar, breve histórico e seu processo de formação no Brasil.
Psicologia Argumento, 2019 out./dez., 37(98), 501-512.
RESUMO
A dieta vegetariana é consumida por várias pessoas, dentre elas os atletas, que têm
consumido a dieta por questões de saúde dentre outras causas, porém, parece haver medo
entre eles em consumirem esse tipo de dieta. Assim, o objetivo desse estudo foi investigar
se uma dieta vegetariana é apropriada para atletas de forma que seu desempenho não seja
prejudicado. Portanto, foram utilizados artigos científicos publicados nas principais bases
de dados entre 2016 e 2021 que contemplassem o uso de dietas vegetarianas em atletas
adultos, com as seguintes palavras chaves: atletas, desempenho atlético e dieta
vegetariana. Em suma, nosso estudo viu que um atleta vegetariano ou vegano tem
desempenho igual a um atleta onívoro.
PALAVRAS-CHAVE: Atletas; Desempenho atlético; Dieta vegetariana.
INTRODUÇÃO
Dieta vegetariana é a prática alimentar de exclusão total ou parcial de alimentos
de origem animal (SBV, 2020). Este tipo de dieta se classifica em 5 grupos principais, os
ovolactovegetarianos que fazem uso de ovos e laticínios; os ovovegetarianos utilizam
ovos; os lactovegetarianos consomem somente laticínios; os vegetarianos restritos
comem apenas frutas, verduras, grãos e mel e os veganos não consomem ou utilizam
qualquer produto de origem animal. Além desses grupos principais existem os semi-
vegetarianos que incluem carnes de aves e peixes, os crudívoros são os que excluem
receitas cozidas e os frugívoros são os que excluem vegetais folhosos de sua dieta
alimentam-se basicamente de frutas (KREY et al., 2017).
Com o passar do tempo percebeu-se por meio de estudos, que componentes das
dietas vegetarianas tinham níveis ótimos de fibras, magnésio, ácido fólico vitaminas C e
E, ácidos poli-insaturados n6 e fitoquímicos. Contudo a dieta vegetariana restringe alguns
alimentos que podem oferecer minerais e vitaminas como por exemplo: ferro, zinco,
vitamina b12 e D, isso pode gerar déficit de micronutrientes, o que pode levar as pessoas
a ficarem preocupadas (LI, 2011).
Porém, é possível atingir às necessidades nutricionais, mesmo com dietas
vegetarianas, e, segundo o estudo de caso de Davis (2017), foi mostrado que uma dieta
vegetariana somada à prática regular de exercícios físicos diminui o risco de obesidade,
OBJETIVO
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo de revisão de literatura a partir de levantamento
bibliográfico de publicações nacionais e internacionais, que tem como fonte de pesquisa
as bases de dados SCIELO, MEDLINE e PUBMED. Foram excluídos os artigos
repetidos, os que não tinham resumo nem texto completo, os de revisão, os classificados
metodologicamente como tese, dissertação ou monografia e também, aqueles que não se
adequavam ao tema. Como material, foram utilizados artigos originais disponíveis dos
anos 2016 a 2021 utilizando os descritores: Atletas; Desempenho atlético; Dieta
vegetariana.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante disso a presente revisão apresenta resultados de 7 artigos que testaram a
hipótese sobre o uso de dietas vegetarianas ser adequado para a atletas, cujos dados estão
sumarizados na tabela 1.
CONCLUSÃO
Diante de tudo que foi mostrado, cabe dizer que um estilo de vida
vegetariano/vegano é capaz de elevar um atleta sem prejudicar o seu desempenho. Além
de não prejudicar, a dieta vegetariana/vegana acrescenta benefícios ao seu estilo vida e
saúde, tais como: resistência aeróbica, qualidade de vida e capacidade cardiorrespiratória.
Este tema carece de pesquisas principalmente em atletas de alto rendimento, visto que os
dados ainda parecem pouco claros nesse público.
REFERÊNCIAS
BARNARD, Neal D. et al. Plant-based diets for cardiovascular safety and performance
in endurance sports. Nutrients, v. 11, n. 1, p. 130, 2019.
COUCEIRO, Patricia; SLYWITCH, Eric; LENZ, Franciele. Padrão alimentar da dieta
vegetariana. einstein, v. 6, n. 3, p. 365-373, 2008.
CRADDOCK, Joel C.; PROBST, Yasmine C.; PEOPLES, Gregory E. Vegetarian and
omnivorous nutrition—Comparing physical performance. International journal of
sport nutrition and exercise metabolism, v. 26, n. 3, p. 212-220, 2016.
DAVIS, Nakita Agostini. Modificação de composição corporal de homem, fisicamente
ativo, em dieta vegetariana de transição ovo-lacto-vegetariana para vegetariana estrita, ad
E-mail: [email protected]
RESUMO
Nos últimos anos muito se tem discutido sobre a conduta terapêutica, sendo essa
encaminhada cada vez mais para a individualidade do paciente. O FENOBARBITAL é
um medicamento amplamente difundido na Medicina Veterinária, usado muitas vezes em
protocolos generalistas. O presente trabalho foi desenvolvido para que seja alertado,
principalmente para os novos profissionais inseridos no mercado, sobre os efeitos do uso
crônico desta droga e utilizá-la de maneira a evitar intoxicações e outros problemas a ela
relacionados.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Posto isso, sabe-se que anticonvulsivantes, quando utilizados por mais de 6 meses,
em caninos, podem trazer disfunções hepáticas pela sua hepatotoxicidade, inclusive em
animais jovens (MENEGAT et al 2014). A administração do fenobarbital é oral e a sua
absorção, no trato gastrointestinal, se torna efetiva entre 14 a 24 horas. A
biotransformação ocorre no fígado e a excreção é feita pela via renal (YAZAR et al, 2002
apud CURY, 2005). No seu processo de distribuição podemos destacar que por conta da
sua natureza lipossolúvel, por ter uma boa afinidade por lipídios e pelas proteínas
cerebrais (CURY, 2005) e pela questão do elevado fluxo sanguíneo versus a massa do
cérebro, esse fármaco acaba tendo uma distribuição mais facilitada para o SNC. Para além
disso, o fenobarbital possui uma afinidade de ligação às proteínas plasmáticas que está
entre 40 a 60% da concentração total (CURY, 2005), por ser um fármaco ácido ele se liga
principalmente à albumina.
Estudos mostraram que animais com uma dieta com restrição de lipídios e
proteínas e que fazem tratamento com fenobarbital, possuem um aumento na atividade da
fosfatase alcalina (MAGUIRE et al, 2000 apud CURY, 2005); somando-se a isso a meia-
vida do medicamento é reduzida e a taxa de excreção do medicamento é aumentada nessas
condições dietéticas (GASKILLB et al, 2004 apud CURY, 2005). Além disso, esse
fármaco também interfere no metabolismo da vitamina D, onde foi observado que
indivíduos com mínima exposição ao sol ou deficiência de vitamina D na dieta poderiam
apresentar osteomalácia (MASON, 2002 apud CURY, 2005). Tudo isso nos mostra como
o processo de distribuição do fármaco sofre influência de outros fatores.
Como foi citado anteriormente, a excreção do fenobarbital é feita através dos rins.
Observando os valores de creatinina como parâmetro para analisar a saúde renal, um
estudo mostrou que a administração deste fármaco por 6 meses não causou danos renais
e, portanto, sua excreção não é comprometida pela administração crônica (CURY, 2005).
Ainda sobre este tópico, vale destacar que a eliminação de fenobarbital pelos rins é
diretamente proporcional ao pH da urina, ou seja, quanto mais alcalina, maior é a excreção
(VARONA et al, 2001; YAZAR et al, 2002; GORNIAK e SPINOSA, 2003 apud CURY,
2005).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
José Vinícius Bulhies da Silva1; Carina de Barcelos²; Camila Araújo Novais Lima³;
Eduardo Franco Correia Cruz Filho⁴; Tatiane Gonçalves do Nascimento3; Simone Gomes
Torquato5
1
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário Anhanguera
2,3
Graduanda em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa
4
Fisioterapeuta. Mestre em Fisioterapia pela Universidad Nuestra Señora de Asunción
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma síndrome genética, progressiva de
caráter ressessivo ligada ao braço curto do cromossomo X. Ocorre uma maior
predominância em indivíduos do gênero Masculino, manifestando-se ao redor dos quatro
a cinco anos de idade, com quedas frequentes e dificuldades de exercer a marcha, o que
gera dependência. A fraqueza gradual está ligada a ausência de distrofina, causando sua
degeneração. Com o objetivo de descrever a DMD e suas alterações anatômicas,
realizamos uma revisão de literatura de artigos publicados entre 2016 e 2021, disponíveis
nas bases de dados PubMed e SciELO, com os descritores booleanos distrofia muscular
de Duchene, anatomia e atrofia. Após pesquisa, além das alterações biológicas, foram
identificados comprometimentos nos sistemas respiratório, cardíaco e
musculoesquéletico como a pseudo-hipertrofia muscular.
INTRODUÇÃO
A Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma doença genética grave, progressiva e
rara de caráter recessivo ligada ao X, ou seja, afeta principalmente indivíduos do sexo
masculino. A DMD é caracterizada por uma degeneração progressiva e irreversível da
musculatura esquelética que leva a uma fraqueza muscular generalizada, sendo as
complicações respiratórias as principais causas de morte. A etiologia básica da doença é
a deficiência de uma proteína chamada distrofina, esta atua como uma ponte e ancoragem
entre o sarcômero e o sarcolema, e em sua ausência, ou mesmo redução, percebe-se danos
musculares graves que eventualmente não podem ser reparados, sendo substuituídos por
tecido conjuntivo e gordura. Quando essa proteína está ausente, quatitativamente ou
qualitativamente modificada, o músculo não consegue suportar o estresse de contrações
repetidas. Em geral, os sintomas e sinais clínicos costumam se evidenciar ainda na
OBJETIVOS
Descrever a fisiopatologia da Distrofia Muscular de Duchenne, enfatizando seus aspectos
anatômicos para melhor compreensão de como a doença afeta o corpo humano.
METODOLOGIA
O estudo em questão se trata de uma revisão bibliográfica narrativa, de caráter descritivo.
Foram utilizados dados secundários retirados de publicações hospedadas nas plataformas
PUBMED, SciELO e em livros. A partir desses dados foi traçado o perfil clínico da
Distrofia Muscular de Duchene, com os sintomas e os determinantes da doença,
ressaltando os aspectos anatômicos dessa enfermidade.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como dito anteriormente, a Distrofia Muscular de Duchenne (DMD) é uma síndrome
neuromuscular recessiva rara, ocasionada por uma mutação no braço curto do
cromossomo X. Devido a isso, indivíduos do sexo masculino, filhos de mães portadoras,
são os principais afetados, sofrendo com a ausência total da produção da proteína
distrofina. Já as filhas de mães portadoras podem produzi-la parcialmente, por isso,
manifestam sintomas mais brandos e menores taxas de mortalidade.
De toda maneira, o paciente acometido apresenta repercussões sistêmicas, começando por
uma disfunção e fraqueza muscular generalizada, que se estende por todo o sistema
musculoesquelético, respiratório e cardiovascular, podendo levar a complicações severas,
incapacidade e, em último caso, morte prematura.
Dito isso, cabe pontuar que as alterações fisiológicas podem trazer também repercussões
anatômicas para o indivíduo. Primeiramente, alterações motoras são muito evidentes nos
portadores, que apresentam na primeira infância um atraso no processo de deambulação
e na adolescência/vida adulta um padrão de marcha anserina, com acentuada flexão
plantar e anteriorização do tronco, decorrentes da fraqueza e atrofia muscular. Ademais,
CONCLUSÃO
Desta forma, a Distrofia Muscular de Duchenne é uma síndrome recessiva causada pela
mutação no cromossomo X. Apesar de ser mais grave em homens, há mulheres que
possuem manifestações mais brandas da doença. O portador apresenta repercussões
sistêmicas, que se iniciam com disfunção e fraqueza muscular que acomete todo o sistema
muscular, o respiratório e o cardiovascular, ocasionando por último morte prematura.
Por fim, pode-se notar que essas alterações fisiológicas trazem repercussões anatômicas.
Na infância há um atraso no processo de deambulação e na adolescência ou vida adulta
um padrão de marcha anserina, com flexão plantar e anteriorização do tronco. No coração
há uma hipertrofia e nos pulmões uma disfunção estrutural como abaulamentos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brena Laís Araújo Mascarenhas 1, Igor Fonseca Barbalho 2; Karla Regina Rocha Costa
3; Layza Narelle de Araújo Bispo 4; Mayla Cavalcante de Lima 5; Murilo Henrique
Menezes da Silva 6, Norma Luzia dos Santos Ferreira 7; Thalita da Silva Pereira 8.
RESUMO
INTRODUÇÃO
O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2
que acomete primordialmente o sistema respiratório. O agravo do covid-19 é um estado
hiper inflamatório, desencadeado por infecção viral, induz inflamação sistêmica,
hipercitocinemia e síndrome de disfunção de múltiplos órgãos (PERCLY 2021).
Os rins, que são formados, basicamente, pelos néfrons, vasos e glomérulos, onde ocorrem
a filtragem glomerular, reabsorção tubular dos nutrientes e excreção de substâncias
propriamente ditas. Além disso, eles também atuam sintetizando vitamina D,
eritropoetina, controlando a pressão arterial através do sistema renina-angiotensina-
aldosterona e secretando prostaglandinas (SMELTZER; BARE, 2008).
OBJETIVOS
Investigar a relação da insuficiência renal aguda com o SARS-CoV- 2 em pacientes com
Covid-19.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura realizada a partir do levantamento bibliográfico nas
bases de dados LILACS, MEDLINE e SCIELO. Para o levantamento dos artigos utilizou-
se os seguintes descritores e suas combinações: “Insuficiência renal aguda AND
Complicação AND Covid-19”, buscando investigar a relação entre a Covid-19 e a
insuficiência renal aguda. Como critério de inclusão foram definidos artigos publicados
nos anos de 2020 e 2021, publicados em portugues, inglês e espanhol, na íntegra e
diretamente relacionados à temática. A pesquisa foi realizada no mês de outubro de 2021.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A amostra desta revisão constituiu-se de 5 artigos e 1 livro selecionado. Segundo os
autores CHENNA et al, observou-se que os pacientes acometidos com covid-19 que
desenvolveram a IRA apresentaram alto índice de mortalidade. Devido a baixa exagerada
da imunidade e aumento da atividade inflamatória no organismo, é promovido uma
tempestade de citocinas predominadas por IL-6, IL-2 e TNF-alfa, que resulta numa
disfunção endotelial sistêmica e um estado de hipercoagulabilidade.
Por sua vez PERCLY et al, observou também que pacientes cardiopatas além da própria
doença ser fator de risco, o seu tratamento também apresenta riscos, devido os
medicamentos que são utilizados pois são inibidores da enzima conversora de
angiotensina (IECA) e bloqueadores do receptor de angiotensina (BRA), esses então
aumentam a expressão do gene ECA2 e assim facilitam a invasão viral atenuando a
regulação negativa da ECA2.
De acordo com POLONI et al, embora o dano alveolar difuso e a insuficiência respiratória
aguda sejam as principais características da COVID-19, há envolvimento de outros
órgãos, incluindo os rins. Achados recentes confirmaram a estreita relação entre dano
alveolar e tubular – o eixo pulmão-rim na síndrome respiratória aguda.
CONCLUSÃO
Diante disso, sabemos que a COVID-19 associada à infecção pelo vírus SARS-CoV-2 é
possivelmente multifatorial. Os pacientes acometidos por ela, quando adquirem a IRA,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
POLONI, J. A. T. et.al. Insuficiência renal aguda em pacientes com covid-19.Arbac. São
Leopoldo-RS. 17/08/2020. Disponível em:<http://www.rbac.org.br/artigos/insuficiencia-
renal-aguda-em-pacientes-com-covid-19/>
Acesso em:14/10/2021.
SHAH, S. et al. COVID-19 and the Kidney Community: Coalescing in Crisis. National
Kdniey Foundation. 26/10/2020. Disponível em:
<https://www.ackdjournal.org/article/S1548-5595(20)30159-2/fulltext> Acesso
em:14/10/2021.
PECLY, I. M. D., et. al. Uma revisão da Covid-19 e lesão renal aguda: da fisiopatologia
aos resultados clínicos.Braz. J. Nephrol. 16/03/2021. Disponível
em:<https://www.scielo.br/j/jbn/a/kndpgCkKJyfkvFSLDqDKMKM/?format=pdf&lang
=pt> Acesso em: 14/10/2021.
ULU, S. et al. COVID-19: a novel menace for the practice of nephrology and how to
manage it with minor devastation?. Renal failure, vol.42(1), 710-725.
CHENNA A., et al. Acute Kidney Injury in a Case Series of Patients with Confirmed
COVID-19 (Coronavirus Disease 2019): Role of Angiotensin-Converting Enzyme 2
and Renin-Angiotensin System Blockade. Case reports in nephrology, 2020.
1,2
Graduandos em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
3
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário Facex do Rio Grande do Norte
4
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Integrada Brasil Amazônia
5,6
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau do Ceará
7
Enfermeiro pela Universidade Uninassau do Rio Grande do Norte
8
Enfermeira pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O acidente vascular encefálico é uma sindrome neurológica que ocasiona anormalidade
cognitiva e motora. As alterações prevalentes são a ansiedade, comprometimento do sono,
depressão e distúrbios sensoriais. O presente estudo objetiva identificar a atuação do
enfermeiro neurologista aos pacientes vítimas do acidente vascular encefálico. Trata-se
de uma revisão integrativa da literatura, realizada a busca nas seguintes bases de dados:
Biblioteca Virtual em Saude, BDENF, LILACS, MEDLINE e a partir dos termos
indexados nos descritores em Ciências da Saúde (DeSC): “Acidente Vascular
Encefalico”, “Cuidados de enfermagem”, “Enfermagem”, “Enfermagem Neurologica” e
“Papel do Enfermeiro”, utilizando o cruzamento pelo operador Booleano “AND”. A
assistência de enfermagem aos pacientes vitima de AVE é dividida em uma tríade: assistir
o paciente na fase agúda, internamento no setor de UTI e na reabilitação. O enfermeiro é
o profissional responsável por cuidar do paciente de forma científica e sistematizada em
todas as fases do Acidente Vascular Encefálico.
Palavras-chaves: Acidente Vascular Encefálico; Cuidado de Enfermagem;
Enfermagem; Enfermagem Neurológica; Papel do Enfermeiro.
OBJETIVOS
Identificar na literatura científica a atuação do enfermeiro neurologista aos
pacientes vítimas do acidente vascular encefálico.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de integrativa da literatura, realizada no período de Maio
a Julho de 2021. Os artigos foram pesquisados por meio da Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS), e nas bases de dados BDENF, LILACS e MEDLINE, a partir dos termos
indexados nos descritores em Ciências da Saúde (DeSC): “Acidente Vascular
Encefalico”, “Cuidados de enfermagem”, “Enfermagem”, “Enfermagem Neurologica” e
“Papel do Enfemeiro”, utilizando-se para o cruzamento o operador booleano “AND”.
Foram adotados como critérios de inclusão os artigos que abordassem a temática,
disponíveis online gratuitamente na íntegra, em português e inglês, entre os anos de 2005
a 2020 e sendo excluídos os artigos repetidos nas bases de dados e os que não
respondessem ao objetivo proposto. Totalizando 05 artigos para compor a revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
O enfermeiro neurologista é o profissional destinado em atender as necessidades
do paciente em todos os níveis de atenção à saúde, sendo este cuidado ofertado de forma
científica e sistematizada. O perfil deste profissional tem como característica possuir um
grande conhecimento dos distúrbios do sistema nervoso, mas por outro lado, uma visão
generalista em relação às disfunções sistêmicas secundárias.
Portanto, o enfermeiro especialista em neurologia é o profissional que passa mais
tempo com o paciente em todo o processo do Acidente Vascular Encefálico, assim sendo,
sua capacidade de percepção irá fazer o diferencial no processo de recuperação do
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Maria Luiza Silva Souza1; Kelly Dayane Evangelista de Oliveira2; Josivania Santos de
Oliveira3; Julyana do Carmo Souza4; Maria Nayane Santos de Andrade5; Mayrane
Acciole Gomes de Figueiredo6; Wiltar Teles Santos Marques7; Wolney Sandy Santos
Lima8
1
Enfermeira. Pós graduada em enfermagem do trabalho. Residente do Programa de
Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso HU/UFS.
2
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe.
4,7
Enfermeira. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
5
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe. Pós graduanda em Saúde da
Mulher.
6
Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Qualidade em Serviços de Saúde e Segurança do
Paciente.
8
Enfermeiro. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO: O infarto agudo do miocárdio é uma afecção isquêmica abrupta
causada por um desequilíbrio entre oferta e demanda de nutrientes ao tecido.
OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico de mortalidade em razão do infarto agudo
do miocárdio na cidade de Aracaju no ano de 2017. METODOLOGIA: Trata-se de um
estudo de descritivo com abordagem transversal e retrospectiva.
RESULTADOS/DISCUSSÃO: A análise dos dados foi realizada a partir da comparação
do número de casos em relação a faixa etária compreendendo dos 20 aos 80 anos ou mais
e comparação do número de casos entre o sexo feminino e sexo masculino.
CONCLUSÃO: A partir foi possível identificar que o maior número de óbitos ocorreu
no sexo feminino. E em relação a faixa etária a mais acometida por óbito foi a de 60 a 69
anos.
OBJETIVOS
Analisar o perfil epidemiológico de mortalidade em razão do infarto agudo do
miocárdio na cidade de Aracaju no ano de 2017.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de descritivo com abordagem transversal e retrospectiva
onde foi realizada uma análise epidemiológica sobre a mortalidade em razão do infarto
agudo do miocárdio na cidade de Aracaju no ano de 2017 a partir de informações em
saúde disponíveis na base de dados do DATASUS (Departamento de Informática do
Sistema Único de Saúde).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos dados foi realizada a partir de uma comparação em relação à faixa
etária compreendendo dos 20 aos 80 anos ou mais sem distinção do sexo e comparação
do número de casos entre o sexo feminino e sexo masculino. Os dados obtidos estão
descritos nas tabelas 1, 2 e 3. A tabela 1 demonstra o número total dos casos de acordo
com a faixa etária, a tabela 2 demonstra o número de casos no sexo feminino e a tabela 3
demonstra o número de casos no sexo masculino.
Tabela 1 - Número total dos casos de acordo com a faixa etária
CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos, foi possível identificar que os óbitos ocorreram mais
predominantemente no sexo feminino e isso se justifica porque o sexo feminino apresenta
probabilidade maior de IAM quando comparada aos homens. E em relação a faixa etária
a mais acometida por óbito foi a de 60 a 69 anos, uma vez que um dos fatores de risco
para a ocorrência do IAM é a idade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
COSTA, F.A.S et al. Perfil demográfico de pacientes com infarto agudo do miocárdio no
Brasil: Revisão integrativa. Revista sanare, v.17, n.2, p.66-73, jul/dez, 2018.
Artur Fernando Soares da Silva1; Raphael Ferreira Pimentel2; Fábio Rodrigo Barbosa
Dutra Nascimento3
1
Biomédico pelo Centro Universitário dos Guararapes
2
Biomédico. Especialista em Citologia Clínica pela Universidade Federal de Pernambuco
3
Biomédico. Especialista em Citologia e Hematologia Clinica. Mestre em Patologia pela
Universidade Federal de Pernambuco
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Este estudo teve o caráter prospectivo e foi realizado em 100 amostras oriundas
dos pacientes da Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (HEMOPE),
processadas no equipamento XT-4000iTM da SYSMEX cujos critérios de inclusão e
exclusão foram: a) presença do número de identificação da amostra (deveria ser uma
amostra real de um paciente); b) ausência de número começando com QC (não poderia
ser uma amostra-controle); c) WBC (White BloodCells) acima de 1x103 (1000 leuc/uL);
d) apresentar os flags: ‘granulócitos imaturos?’, ‘neutrófilos banda?’ (bastonetes) e
‘presença IG’; e) Demonstrar o percentual de IG%. As amostras foram coletadas em tubo
à vácuo contendo o ácido etilenodiamino tetra-acético (EDTA) como anticoagulante e As
lâminas foram coradas utilizando a técnica de May Grunwald-Giemsa. A contagem
diferencial foi feita em 200 leucócitos (100 por cada pesquisador) em zigue-zague
percorrendo o centro do esfregaço sanguíneo de maneira que as células fossem avaliadas
sem sobreposição.
Estabeleceu-se um limiar de positividade para o IG% automatizado a partir de
0,5% definido de acordo com estudos que tiveram como objetivo determinar valores de
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A tabela 1 mostra a relação de amostras negativas e positivas de acordo com o
liminar de positividade estabelecido de 0,5%. Foi possível determinar o número de
Verdadeiro-Positivos, Verdadeiro-Negativos, Falso-Positivos e Falso-Negativos e assim
determinar a sensibilidade de 0,90% e a especificidade de 1%.
POSITIVO NEGATIVO
POSITIVO 78 (VP) 0 (FP)
NEGATIVO 9 (FN) 13 (VN)
CONCLUSÃO
O presente estudo constatou aquilo que a SYSMEX e a literatura afirmam sobre o
uso do parâmetro IG% na rotina laboratorial, mostrou-se que resultados que não retratam
a realidade dos pacientes são raros e que é possível utilizar o IG% automatizado de forma
segura e confiável. É necessário enfatizar que o uso refinado do parâmetro clínico
avançado IG% dependerá das demandas apresentadas pelo público-alvo do local,
acredita-se que se fará necessário à utilização em situações que necessitem de intervenção
médica imediata, de acordo com as condições clínicas apresentadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAIN BJ. Células sanguíneas: um guia prático. 5. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
BUORO et al. Immature granulocyte count on the new Sysmex XN-9000: performance
and diagnosis of sepsis in the intensive care unit. Jornal for Intensive Care and
Emergency Medicine, v. 10, n. 2, p. 4-10, 2015.
1
Graduanda em Estética pela Universidade do Vale do Paraíbara
2
Fisioterapeuta. Doutoranda em Engenharia Biomédica pela Universidade do Vale do
Paraíba
3
Engenheira Biomédica e Esteticista. Doutoranda em Engenharia Biomédica pela
Universidade do Vale do Paraíba
Resumo
O melasma é um aspecto de fotoenvelhecimento multifatorial, está relacionado à
predisposição genética, além da exposição à radiação ultravioleta, a qual ativa fatores de
crescimento relacionados e acarreta a melanogênese exacerbada. O uso do LED (diodos
emissores de luz) âmbar é uma alternativa nova e segura. Além disso, o Óleo Essencial
de Vetiver tem efeito iluminador, por impedir a maturação dos melanossomos. Assim, o
presente estudo tem como objetivo avaliar possibilidades de tratamento para o melasma,
com menores efeitos colaterais, tanto com o uso tópico de Óleo essencial de Vetiver, ou
irradiação com LED Âmbar. Foi observado na literatura que o fator de crescimento dos
melanócitos que ocasionam a hipercromia diminuiu com a utilização contínua do LED
Âmbar, e também o óleo essencial de Vetiver diminui a atividade da tirosinase em 50%,
por fim, o uso de ambas as técnicas são promissoras para o gerenciamento do melasma.
INTRODUÇÃO
O melasma é um distúrbio hiperpigmentar adquirido por fototipos de II a V, comumente
é simétrico e delimitado, pode ocorrer na face e antebraço. Além do fator genético,
presente em latinos e outras populações miscigenadas, há também outros fatores
desencadeantes, como cloasma principalmente (melasma durante a gestação, o qual pode
permanecer em pós-parto), uso de anticoncepcional via oral, múltiplas gestações,
desequilíbrios hormonais com estrógeno, progesterona, melanocortina, contudo 10% da
população que apresenta essa discromia são homens, portanto existe outros fatores
desencadeantes além de hormônios femininos; como a exposição solar sem fotoproteção.
Ocorre múltiplas condições em nível celular para essa deposição melânica excessiva
acontecer, pode ocorre o processo de elastose solar, ou seja, aumento de deposição de
elastina na derme devido degeneração tecidual, acarreta aumento de vascularização local,
mas também modifica a membrana basal, com maior quantidade de mastócitos, em
seguida avança a atividade da glândula sebácea, que produz fatores de crescimento de
OBJETIVOS
Diante tais benefícios das técnicas citadas para tratamento de tal afecção, o objetivo do
presente estudo consiste em avaliar possibilidades de tratamento para melasma, utilizando
métodos indolores, com menores possibilidades de efeitos colaterais.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após análise criteriosa, foram selecionados 3 artigos e 1 livro, abordando os principais
pontos do estudo, permitindo maior compreensão do conteúdo, seguindo a linha de
raciocínio dos autores, conforme observado na tabela 1, a seguir.
(2014)
Effect of Vetiveria zizanioides Hsin-Yi Peng; Chin- O estudo in vitro relata que o
Essential Oil on Melanogenesis in Chun Lai; Chih- Óleo Essencial de Vetiver tem
Melanoma Cells: downregulation Chien Lin; Su-Tze capacidade de diminuir a
of tyrosinase expression and Chou Tirosinase além de efeito
suppression of oxidative stress. antioxidante
(2014)
(2018)
A escolha do comprimento de onda é de suma importância, dado que Handel, Miot, Miot
(2014) observam efeitos hiperpigmentados com luz azul, violeta, além de relatos de
aparecimento de hematomas com luz verde, ao contrário do LED Âmbar, o qual tem se
mostrado como uma luz clareadora. Enquanto Chen et al. (2018) alegam que o
comprimento de onda de 585nm coíbe a maturação de melanossomos, além de diminuir
melanogênese por inibir múltiplas enzimas da cascata melanogênica, principalmente a
atividade da tirosinase é afetada, também induziu a autofagia de melanócitos, acima de
tudo não apresenta citotoxicidade, o que permite um gerenciamento do melasma com
maior segurança e menor possibilidade de efeitos colaterais.
Finalmente, foi observado o óleo essencial de vetiver, é comumente utilizado na Índia e
China por via oral pelas suas propriedades anti-inflamatórias, como citado por Baudoux
(2018), contudo no Ocidente tem sido estudado como ativo natural de uso tópico com
efeito iluminador; no estudo in vitro, foi constatado que evita a oxidação de
lipossacarídeos, antioxidante de αMSH, além de afetar diretamente na atividade da
tirosinase (em 50%), tudo isso devido à reação antioxidante aos raios UV (PENG; LAI;
LIN; CHOU, 2014), assim pode ser utilizado com uso prolongado para evitar o
reaparecimento ou agravamento do melasma. Contudo, foi possível compreender que a
aplicação direta na região do melasma tanto do óleo essencial, quanto da irradiação com
LED âmbar tem efeito inibidor na melanogênese.
CONCLUSÃO
A análise dos estudos selecionados permitiu concluir que ambas as técnicas, tanto a
utilização de óleo essencial de Vetiver, quanto a irradiação de LED âmbar apresentam
ação inibitória para melanócitos com atividade exacerbada, como na região do melasma.
Além de tratar outros fatores que desencadeiam a mácula, como ação antioxidante para
lipossacarídeos. Sendo assim as técnicas atingem e são eficazes para múltiplos fatores
desencadeantes e causadores do melasma.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALSTER, Tina S.; BETTENCOURT, Miriam S.. Review of Cutaneous Lasers and Their
Applications. Southern Medical Journal, [S.L.], v. 91, n. 9, p. 806-814, set. 1998.
Southern Medical Association. http://dx.doi.org/10.1097/00007611-199809000-00002
CHEN, Li; XU, Zhongyi; JIANG, Min; ZHANG, Chengfeng; WANG, Xuan; XIANG,
Leihong. Light-emitting diode 585 nm photomodulation inhibiting melanin synthesis and
inducing autophagy in human melanocytes. Journal Of Dermatological Science, [S.L.],
v. 89, n. 1, p. 11-18, jan. 2018. Elsevier BV.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jdermsci.2017.10.001
PENG, Hsin-Yi; LAI, Chin-Chun; LIN, Chih-Chien; CHOU, Su-Tze. Effect ofVetiveria
zizanioidesEssential Oil on Melanogenesis in Melanoma Cells: downregulation of
tyrosinase expression and suppression of oxidative stress. The Scientific World Journal,
[S.L.], v. 2014, p. 1-9, 2014. Hindawi Limited. http://dx.doi.org/10.1155/2014/213013..
WOLF, Klaus et al. Dermatologia de Fitzpatrick: atlas e texto. 7. ed. Porto Alegre:
Amgh, 2015.
RESUMO
INTRODUÇÃO: Cada vez mais falar sobre a saúde da mulher se torna de extrema
importância, antigamente só tinham acesso aos serviços de saúde mulheres grávidas,
puérperas e da alta classe, o que fez com que diversas mulheres que participavam de
movimentos sociais passassem a olhar e questionar os motivos de não terem o acesso ao
serviço de saúde em todas as etapas da sua vida. O climatério e menopausa fazem parte
dessa assistência que devem ser prestadas à essa mulher que está entrando na terceira
idade, uma fase da vida biológica que representa a transição entre o período reprodutivo
e o não reprodutivo e não um processo patológico. Torna-se fundamental que as mulheres
climatéricas e na menopausa sejam acompanhadas sistematicamente visando à promoção
da saúde, o diagnóstico precoce, o tratamento imediato dos agravos e à prevenção de
danos. OBJETIVOS: Descrever sobre os benefícios do uso de fitoterapias como terapia
alternativa em mulheres da terceira idade que estão no período do climatério ou em
menopausa diante dos efeitos colaterais que o tratamento convencional pode causar.
METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, utilizando como
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DE TELLA SANDES, Maria Kamilla Cruz et al. Análise dos Métodos de Medicina
Tradicional Chinesa no Tratamento do Climatério. Brazilian Journal of Development,
v. 6, n. 12, p. 102386-102391, 2020.
Rayssa Nayra de Albuquerque Lima1; Zuleni Alexandre da Silva1; Leila Maués Oliveira
Hanna2.
1
Graduando em Odontologia pela faculdade Uninassau Belém-Pa
2
Doutora em Odontopediatria pela Universidade Cruzeiro do Sul.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
INTRODUÇÃO: A leucemia linfocítica aguda é um dos tipos de câncer mais comuns
em crianças e é caracterizada pela produção excessiva e desordenada de leucócitos
imaturos na medula óssea. OBJETIVOS: Avaliar a influência dos agentes
quimioterápicos e coadjuvantes nas manifestações orais de crianças portadoras de LLA.
METODOLOGIA: A amostra total alcançada foi de 68 crianças. Porém, apenas 46
crianças seguiram para a segunda etapa. Foram incluídas na pesquisa crianças de 2 a 12
anos diagnosticadas com LLA e que iriam ser submetidas a tratamento quimioterápico no
Hospital Ophir Loyola localizado em Belém-PA. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Das
drogas utilizadas,observa-se que a daunorrubicina, vincristina, ARA-C, cardioxane,
metotrexato, ciclofosfamida, elspar 50 UI foram as mais utilizadas. CONCLUSÃO:
Diante dos resultados, concluir que não houve influência dos agentes quimioterápicos e
dos seus coadjuvantes nas manifestações orais de crianças portadoras de LLA.
Palavras-chave: Quimioterápico; Manifestações Orais; Crianças.
INTRODUÇÃO
A leucemia linfocítica aguda (LLA) acomete cerca de 80% das leucemias e ocorre na
maioria dos casos em crianças. A LLA resulta na produção excessiva e descontrolada de
blastos do tipo linfóide, dificultando a produção normal de glóbulos vermelhos, brancos
e plaquetas. As chances de sobrevida aumentam com os avanços nos tipos de tratamento
antineoplásico. As drogas quimioterápicas agem sistemicamente, em nível celular,
especificamente nas células em processo de divisão celular, interferindo no seu
crescimento e divisão. Durante o tratamento antineoplásico as lesões orais tornam-se
ainda mais intensas, pois o tratamento quimioterápico atua em células pouco
diferenciadas ou com alto metabolismo, atingindo além das células blásticas as células
normais do organismo.
METODOLOGIA
Esta pesquisa foi submetida à avaliação do Comitê de Ética em Pesquisa com Seres
Humanos, através do Comitê de Ética da Universidade Cruzeiro do Sul, obtendo parecer
favorável de acordo com protocolo número CE/UCS-005/2014.
Os responsáveis legais das crianças selecionadas foram esclarecidos e informados a
respeito da pesquisa; os que após lerem o termo de consentimento livre e esclarecido –
TCLE concordaram com a participação de sua criança, assinaram.
A amostra final deste estudo foi constituída de 46 crianças, matriculadas/atendidas no
Hospital Ophir Loyola (HOL), serviço público de referência ao tratamento de câncer no
Estado do Pará. Foi adotada a amostragem por conveniência, uma vez que o câncer na
criança e no adolescente é uma doença rara, correspondendo em torno de 3% de todos os
tumores malignos na maioria das populações. Utilizou-se como critério de inclusão
crianças com câncer do tipo Leucemia Linfoide Aguda – LLA, submetidas a tratamento
antineoplásico, com quimioterapia na faixa etária entre 2 a 12 anos de idade; ambos os
gêneros, independente da cor da pele e condições socioeconômica e residentes no Estado
do Pará. Para diminuir a variabilidade de diagnóstico interexaminador e aumentar a
confiabilidade dos dados levantados, foi realizado um treinamento e calibração prévia ao
início dos exames. A concordância de diagnóstico interexaminador foi de 0,78 sendo
considerada uma boa concordância.
As coletas foram realizadas em 2 etapas, a primeira após o recebimento do diagnóstico
de câncer e antes do início do tratamento antineoplásico e constituiu de anamnese e exame
clínico, e a segunda etapa, aproximadamente 10 a 15 dias após a realização do início do
tratamento antineoplásico, que consistiu em novo exame clínico e anotações das drogas
utilizadas durante a quimioterapia.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Diante dos resultados pode-se concluir que não houve influência dos agentes
quimioterápicos e dos seus coadjuvantes nas manifestações orais de crianças portadoras
de leucemia linfocítica aguda. Entretanto, o cirurgião dentista necessita reconhecer as
manifestações orais que podem surgir durante ou após a quimioterapia e intervir na saúde
bucal do paciente com LLA, contribuindo e auxiliando no seu tratamento.
REFERÊNCIAS
1. COSTA, S. S.; SILVA, A. M.; MACEDO, I. A. B. Conhecimento de manifestações
orais da Leucemia e protocolo de atendimento odontológico. Revista de Odontologia da
Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 23 n.1, p. 70-78, Jan./Abr. 2011.
1,2
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
3,4
Graduando em Medicina pela Universidade de Rio Verde
5,6
Graduando em Enfermagem pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
7
Mestrando em Cirurgia e Diagnóstico Bucal pela Universidade Estadual Paulista
8
Preceptora da Residência em Pediatria e Acadêmicos de Medicina da Faculdade de
Medicina da Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
No Brasil, a política nacional de imunização recomenda vacinação anual contra influenza
para grupos vulneráveis. A imunização visa reduzir o número de óbito. Foi analisado os
reflexos do número de doses de vacinas aplicadas contra Influenza e o número de óbitos
por este agravo entre 2010 e 2019. Trata-se de um estudo de séries temporais, de caráter
observacional, analítico, longitudinal, retrospectivo e ecológico. No intervalo analisado,
foram aplicadas 70.574.800 vacinas contra influenza, sendo 34.021.797 em 2013. Entre
2010 e 2019, foram registrados 7.141 óbitos por Influenza, sendo 796 em 2013. No
período, o número de doses aplicadas apresentou série temporal decrescente, enquanto o
número de óbitos demonstrou tendência crescente. Este estudo demonstrou a relevância
da imunização para redução da mortalidade, pois a tendência crescente de óbitos foi
desencadeada pelo contexto de negligência da proteção proporcionada pelo
imunobiológico.
INTRODUÇÃO
O Influenza é um vírus RNA com três principais classificações (tipos A, B e C),
que variam em função do material genético. Os tipos B e C são exclusivamente humanos,
o tipo A apresenta três combinações (H1N1, H2N2 e H3N2) que são capazes de infectar
humanos. Outras combinações do vírus Influenza como o H5N1, causador da gripe
aviária, podem atingir humanos, com capacidade de disseminação inferior aos demais.
OBJETIVOS
Analisar e compreender as repercussões e reflexos entre número de doses
aplicadas contra Influenza e número de óbitos por Influenza no período entre os anos de
2010 a 2019.
METODOLOGIA
Estudo de séries temporais, de caráter observacional, analítico, longitudinal,
retrospectivo e ecológico. Obtiveram-se as informações através do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS). Os dados utilizados corresponderam
ao número de doses aplicadas da vacina Influenza, disponíveis no Sistema de informação
do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI), e número de óbitos por Influenza, no
Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), considerando o contexto nacional, no
intervalo entre 2010 a 2019.
Foi realizada análise de regressão temporal individual para as duas variáveis
pesquisadas, o número de doses aplicadas e o número de mortes por Influenza,
considerando o intervalo entre os anos 2010 a 2019, a fim de compreender possíveis
interações ou influências entre esses dois elementos. Desse modo, as tendências temporais
foram analisadas no software Stata 14.0, para serem comparadas, utilizando a Regressão
de Prais-Winsten. Obteve-se os coeficientes de inclinação da regressão (CI) e as taxas de
incremento anual (TI), de modo que as tendências de p-valor inferior a 0,05 foram
consideradas significativas.
DISCUSSÃO
A partir da análise dos dados descritos anteriormente, foi observado uma
importante dicotomia entre as tendências das variáveis estudadas, de modo que o número
de doses aplicadas apresentou série temporal decrescente, enquanto o número de óbitos
por Influenza demonstrou tendência crescente no período entre os anos de 2010 e 2019.
Nesse contexto, pode-se inferir que a queda abrupta da imunização contra
Influenza no intervalo estudado seja um reflexo do enfraquecimento de diferentes
programas e políticas sociais no país, além da disseminação de mitos sobre a efetividade
e potencial de proteção do imunobiológico. Assim sendo, entre os possíveis motivos desse
cenário está o enfraquecimento das campanhas de imunização, as quais tiveram redução
tanto do seu caráter publicitário em demonstrar a relevância e necessidade de manter toda
a população imunizada, contribuindo para impedir epidemias e óbitos, como também a
redução do volume total de indivíduos que buscam pelo imunobiológico no Sistema
Único de Saúde (SATO, 2018). Através de ensaios clínicos, Szilagyi et al. (2020)
demonstrou o aumento da adesão à vacinação contra Influenza, após estabelecer
lembretes telefonados direcionados a população alvo das campanhas de imunização.
Os fatores que favoreceram a redução do número de doses aplicadas entre 2010 e
2019, está o auto convencimento e negligência social frente ao potencial desse vírus em
gerar morte. No ano de 2009, o mundo enfrentou a última pandemia pelo vírus Influenza.
Desde então, a manifestação menos expressiva dessa patologia desencadeou na população
a falsa sensação de proteção e, consequentemente, a consciência de pouca ou nenhuma
necessidade em receber o imunobiológico, uma vez que em seu dia a dia pouco observam
CONCLUSÃO
Diante do exposto, este estudo permitiu compreender a relevância da imunização
para prevenção e redução da mortalidade e agravos ocasionados pelos vírus da Influenza.
Portanto, ficou evidente que a tendência crescente de óbito por essa patologia foi
desencadeada pelo contexto em que a população passou a negligenciar a proteção
proporcionada pelo imunobiológico. Sendo assim, ressalta-se a necessidade de haver
aperfeiçoamento das campanhas de imunização, ampliando a sua divulgação e
desencadeando a conscientização da população acerca da relevância do uso da vacina, a
fim de ampliar a cobertura vacinal e combater mitos e movimentos que desestimulam a
imunização.
REFERÊNCIAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
MATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS
CONCLUSÃO
Em virtude dos fatos mencionados, infere-se que existe uma relação entre o
surgimento dos sintomas característicos do transtorno ansioso e a deficiência dos minerais
Magnésio e Zinco no organismo humano. Visto que, ambos demonstram exercer
significativa influência em mecanismos fisiológicos que afetam o bom funcionamento do
sistema nervoso.
REFERÊNCIAS
ANJOM-SHOAE, Javad et al. The association between dietary intake of magnesium and
psychiatric disorders among Iranian adults: a cross-sectionalstudy. British Journal of
Nutrition, v. 120, n. 6, p. 693-702, 2018.
MG, Craske. Rauch SL. Ursano R. Prenoveau J. Pine DS. Zinbarg RE. What is ananxiety
disorder. Depression Anxiety, v. 26, n. 12, p. 1066-85, 2009.
NAKAMURA, Mieko et al. Low zinc, copper, and manganese intake is associatedwith
depression and anxiety symptoms in the Japanese working population: Findings from the
eating habit and well-being study. Nutrients, v. 11, n. 4, p. 847,2019.
WENG, Ting-Ting et al. Is there any relationship between dietary patterns and depression
and anxiety in Chinese adolescents?. Public health nutrition, v. 15,n. 4, p. 673-682,
2012.
1,3
Graduando em Fisioterapia pelo Centro Universitário de João Pessoa
2,4,5
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa
6
Fisioterapeuta. Mestre em Fisioterapia pela Universidad Nuestra Señora de Asunción
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Identificar a correlação e a importância da displasia troclear na instabilidade patelar.
METODOLOGIA
Esta pesquisa baseia-se na revisão bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo,
realizada nas bases de dados PubMed, Scientific Electronic Library Online (SciELO) e
ScienceDirect, além de base fornecida pelo UpToDate e Journal of the American
Academy of Orthopaedic Surgeons (AAOS), utilizando como descritores a “instabilidade
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A instabilidade patelar, representada, sobretudo, pela luxação e subluxação da patela, é
responsável mundialmente por um número maior que 20% das lesões em corredores,
sendo mais comum em jovens menores de 20 anos. Esse quadro está relacionado a
diversos fatores, a exemplo da ruptura do ligamento patelofemoral medial, da posição
lateral da tuberosidade da tíbia, da patela alta, da displasia troclear, dentre outros.
Estudos demonstraram já haver uma correlação significativa entre rastreamento patelar
lateral e displasia troclear em ângulos de flexão de 15° e 24°, aumentando o desvio à
medida que aumenta o ângulo. Nesse sentido, a displasia troclear, cuja abordagem é feita,
principalmente, pela classificação de Dejour, é um achado frequente em pacientes com
instabilidade patelofemoral, com estudos demonstrando que apenas <2% da população
mundial têm DT, entretanto quem possui instabilidade patelar tem uma prevalência que
varia de 85% a 96% dos casos.
Destaca-se, ainda, a forte presença em casos de luxação recorrente, sobretudo se associada
a outros fatores como patela alta e tuberosidade da tíbia lateralizada. O manejo desse
problema é feito de forma convencional ou cirúrgica. Na modalidade convencional,
indicada para traumas inaugurais de luxação patelar, podem ser realizadas a imobilização,
a descarga de peso e a mobilização precoce, além de reforço muscular, eletroterapia e
exercícios proprioceptivos como reabilitação. Na modalidade cirúrgica, podem ser
realizadas a osteomia troclear de Albee, trocleoplastia de aprofundamento, trocleoplastia
rotacional, entre outros. Estudos demonstraram, entretanto, uma alta taxa de recorrência
da luxação tanto para modalidade convencional, como para modalidade cirúrgica,
variando de 13 a 52% no manejo não operatório e de 10 a 30% no cirúrgico. Avalia-se,
ainda, repercussões do pós-operatório, a exemplo de danos à cartilagem articular e dor
persistente.
CONCLUSÃO
Logo, foi possível identificar a correlação entre a displasia troclear como fator
predisponente e frequente para a ocorrência da instabilidade patelofemoral, e em casos
mais complicados, para o desenvolvimento de luxação recorrente. Dessa forma, o
rastreamento da displasia troclear com antecedência poderá prevenir lesões, ao passo que,
em pacientes com um grau elevado de DT, às vezes é obrigatória a correção cirúrgica.
Sendo assim, é necessário o entendimento das causas da instabilidade patelofemoral, o
que leva ao aprofundamento nos conhecimentos da anatomia do joelho, que permitirá um
melhor manejo terapêutico.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
UNIFASIPE
RESUMO
Uma das etapas da terapia endodôntica é o preparo biomecânico, que consiste em
desinfecção e modelagem dos condutos radiculares e é considerado um passo complexo
durante o procedimento. Na busca de otimização desta etapa, veem surgindo novas
técnicas e instrumentais, visando uma melhor experiência clínica do operador e também
do paciente. O surgimento das limas da liga de Níquel – Titânio (NiTi) e dos motores
específicos, sem dúvida, foram um grande passo para a evolução da endodontia, porém,
o alto custo torna-se inacessível principalmente para graduandos. Por conta disso,
pretendendo-se usufruir das várias vantagens que essa liga apresenta, foram
desenvolvidas limas NiTi manuais. Assim sendo, este estudo tem como objetivo, relatar
uma alternativa de instrumentações manual com limas NiTi, utilizando o sistema
ProDesing M, que apresenta todas as características das limas modernas, dispensam o
acionamento a motor e possuem um protocolo extremamente mais simples, sendo uma
excelente opção de instrumentação manual.
PALAVRAS-CHAVE: Endodontia; Preparo Biomecânico; ProDesing M.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
Para a execução deste estudo, foi realizado uma revisão de literatura, pesquisada
em livros e artigos científicos, nas plataformas online Scielo (Scientific Eletronic Library
On-line), Google acadêmico e Pubmed, publicadas no período entre 2003 a 2021. Como
critério de inclusão para a escolha dos materiais utilizados, foram pesquisadas as
subsequentes palavras chaves: “endodontia”, “preparo biomecânico” e “ProDesing M”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Autor1: Igor Cardoso Araújo; Coautor1: Érica Maria de Oliveira Silva; Coautor1: Jéssica
Luana Pimentel Silva; Coautor1: Layane Cardoso Lima; Coautor1: Luis Gusthavo
Noronha Sousa; Coautor1: Mauriany de Araújo Gomes; Coautor1: Thaís Regina Da Silva
Costa; Coautor1: Wellerson Gomes Mélo;
1
Graduando em Fisioterapia pela Christus Faculdade do Piauí - CHRISFAPI
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
INTRODUÇÃO: A incontinência urinária (IU) é um sintoma do trato urinário inferior,
definida como a queixa de perda involuntária de qualquer quantidade de urina,
modificações e adaptações do organismo da mulher do ponto de vista biológico acontece
através da gravidez devido ao peso do feto. OBJETIVO: Verificar a eficiência da
intervenção da fisioterapia na prevenção e no tratamento da incontinência urinária durante
a gestação e no pós-parto. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa, com
produção e publicação de 2010 a 2021, nas línguas inglesa e portuguesa, onde a seleção
de artigos foram usadas as bases de dados do Portal Regional da BVS. RESULTADO E
DISCUSSÃO: O estudo realizado, mostrou os benefícios do treinamento dos músculos
do assoalho pélvico quando realizado na gravidez. CONCLUSÃO: A fisioterapia
mostrou eficiência na prevenção e tratamento de IU e engloba diversos tipos de
tratamento para que haja o fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico.
Palavras-chave: Fisioterapia. Incontinência Urinária. Gestação.
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
Verificar a eficiência da intervenção da fisioterapia na prevenção e no
tratamento da incontinência urinária durante a gestação e no pós-parto.
3. METODOLOGIA
6. CONCLUSÃO
Nos estudos investigados de uma forma geral revela que o fortalecimento dos
músculos do assoalho pélvico é eficiente para evitar incômodos ou riscos para essas
mulheres gestantes ou puérperas, tanto fazendo apenas exercícios de treinamento desses
músculos, mas também associados com biofeedback, cones vaginais e eletroestimulação.
Com isso, conclui-se que a fisioterapia tem mostrado eficiência com vários
recursos que podem ser utilizados, trazendo melhora na prevenção e no tratamento da
incontinência urinária no período de gestação e no pós-parto com resultados evidentes,
sendo que a escolha do tipo do tratamento ideal dependerá do caso de cada paciente.
REFERÊNCIAS
1,2,3,5,6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
4
Graduanda em Biomedicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
7
Cirurgião Dentista. Mestrando em Cirurgia e Diagnóstico Bucal pela Universidade
Estadual Paulista
8
Preceptora da Residência em Pediatria e Acadêmicos de Medicina da Faculdade
de Medicina da Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Meningite é uma inflamação aguda das meninges, causada por agentes infecciosos ou
não. Caracteriza-se por quadros infecciosos graves, com taxa de letalidade acima de 70%,
quando não tratada adequadamente. O Programa Nacional de Imunização (PNI)
disponibiliza três vacinas: Meningocócica C, Meningocócica ACYW1325 e
Haemophilus influenzae tipo b. Em 2012 foram aplicadas 8.291.125 doses contra
Meningocócica Conjugada e Haemophilus influenzae tipo b. A maior expressão foi em
2017, com 10.966.265 doses aplicadas contra Meningocócica Conjugada - C e
Haemophilus influenzae tipo b. A vacina Meningocócica ACYW1325 foi disponibiliza
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em março de 2020, com 1.836.445 doses aplicadas
entre março e dezembro de 2020. Em 2012, foram diagnosticadas 21.807 pessoas com
meningite, já em 2021, 4.411 pessoas foram diagnosticadas com a doença, apresentando
tendência de redução de casos associada a uma ascensão de doses aplicadas conforme
houve ampliação da cobertura pelo sistema público de saúde.
Palavras-chaves: meningite, inflamação, vacinas.
INTRODUÇÃO
A meningite corresponde a uma inflamação leptomeningea que pode ser
desencadeada por bactérias, vírus e fungos, bem como por agentes não infecciosos. Essa
doença caracteriza-se por quadro graves, com rápida evolução para óbito, quando não
estabelecido imediato e adequado tratamento. A infecção das meninges pode se
manifestar em indivíduos de qualquer idade, porém, é mais prevalente em crianças, com
cerca de 90% dos casos (ARAÚJO et al., 2020).
A meningite bacteriana é mais prevalente na faixa etária lactente e pré-escolar,
destacando-se a infecção pela Neisseria meningitidis, um coco aeróbio gram-negativo.
OBJETIVOS
Analisar a relação entre o número de doses de vacina aplicadas contra a meningite
Meningocócica e por Haemophilus e o número de casos confirmados de meningite no
período de 2011 a 2020, buscando identificar associações entre as duas variáveis.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional, analítico, longitudinal, retrospectivo e
ecológico de séries temporais. Obtiveram-se as informações através do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).
Para esta pesquisa foram utilizados como dados do número de doses aplicadas na
população brasileira, das vacinas Meningocócica C, Meningocócica ACYW1325 e
Haemophilus influenzae tipo b, obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional
de Imunizações (SI-PNI) e o número de casos confirmados de meningite no país, obtidos
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), considerando para ambas
as variáveis o intervalo entre 2011 e 2020. Os imunobiológicos selecionados para compor
RESULTADOS
A partir dos dados obtidos do Sistema de Informação do Programa Nacional de
Imunizações (SI-PNI), 2012 correspondeu ao ano de menor expressão no período
estudado, no qual foram vacinados 8.280.516 indivíduos com Meningocócica Conjugada
- C e 10.609 pessoas com a Haemophilus influenzae tipo b. Já em 2017, ano com maior
taxa de cobertura vacinal, 10.940.632 indivíduos receberam o imunobiológico da
Meningocócica Conjugada - C e 25.633 do Haemophilus influenzae tipo b. A vacina
Meningocócica ACYW1325 passou a ser disponibilizada à população no Sistema Único
de Saúde (SUS) em março de 2020, registrando 1.836.445 doses aplicadas entre março e
dezembro de 2020.
Na análise de regressão linear de Prais-Winsten foi observado p-valor
significativo (>0,05) para ambas as variáveis estudadas, de modo que o número de doses
aplicadas entre 2011 e 2020 demonstraram tendência crescente, com taxa de variação
anual positiva de 1,9% (p-valor: 0,034).
De acordo com o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações
(SI-PNI), 21.807 indivíduos foram diagnosticados com meningite em 2012 no Brasil, ano
com maior incidência desta patologia no intervalo pesquisado. Já em 2020 foram
diagnosticados 4.411 casos de meningite, representando o ano de menor incidência de
meningite no país. Além disso, foi observado na análise de Prais-Winsten, tendência
decrescente para o número de casos diagnosticados de meningite entre 2011 e 2020, com
taxa de variação anual negativa, correspondente a 8,0% (p-valor: 0,017).
DISCUSSÃO
Observou-se que entre 2011 e 2020, os casos de meningite expressaram tendência
de redução somado a uma série temporal ascendente para o número de doses dos
imunobiológicos disponibilizados pelo SUS contra a meningite. Diante disso, o aumento
da cobertura vacinal contra a meningite no período pesquisado tornou-se consequência
do avanço na qualidade e cobertura do sistema público de saúde, somado ao
CONCLUSÃO
Diante do exposto estudo possibilitou o entendimento do potencial da utilização
dos imunobiológicos como estratégia para contenção de doenças imunopreveníveis, como
a meningite. Assim, torna-se evidente que a tendência crescente do número de doses
aplicadas contra a meningite, entre 2011 e 2020, foi influenciada pelo processo de
desenvolvimento e expansão do SUS, além da maior conscientização da população. Esse
contexto de ascensão da cobertura vacinal caracterizou-se como um dos motivadores para
a queda do número de óbitos por meningite, entre 2011 e 2020. Todavia, faz-se necessário
a manutenção, aperfeiçoamento e desenvolvimentos de campanhas e estratégias,
estabelecidas pelo sistema público de saúde, que incentivem e aumentem a adesão da
população no combate às doenças imunopreveníveis.
CDC, Centers for Disease Control and Prevention, WHO Meningitis Manual Authors,
Division of Bacterial Diseases National Center for Immunization and Respiratory
Diseases, 2011. Disponível em: <https://www.cdc.gov/meningitis/lab-manual/chpt02-
epi.html>. Acesso em: 11 de outubro 2021.
JANSSEN, Lisanne MA; VAN DER FLIER, Michiel; DE VRIES, Esther. Lessons
learned from the clinical presentation of common variable immunodeficiency disorders:
a systematic review and meta-analysis. Frontiers in immunology, v. 12, 2021.
NAVES, G. R. C.; et al. Incidência dos casos de meningite na cidade de Uberaba, Minas
Gerais no período de 2010 a 2017: estudo populacional/Incidence of meningitis in the
city of Uberaba/MG from 2010 to 2017: a population study. Health Sciences Journal, v.
9, n. 3, p. 5-9, 2019.
Roberta Nicole de Oliveira Mota1; Lucas Padilha Salgado2; Marcus Vinícius da Silva
Castro1; Victoria Figueiredo Brito do Carmo1,Karen Patrícia Ferreira Pantoja1, Anne
Marcelly Nascimento Pinheiro1, João Lukas Nunes Almeida1, Mylena Santos dos Santos3
1
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal do Pará
2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
3
Graduando em Biomedicina pela Faculdade Cosmopolita
INTRODUÇÃO
As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são transmitidas principalmente
pelo contato sexual realizado sem o uso de preservativos, e atualmente figuram entre os
problemas de maior recorrência no sistema público de saúde do Brasil.
O atual contexto pandêmico causado pela COVID-19 afetou a sociedade em
vários aspectos. Escolas foram fechadas, e vários outros serviços foram suspensos
presencialmente com o intuito de conter novas infecções por coronavírus. Diante desse
OBJETIVOS
Demonstrar como a pandemia de Covid-19 impactou negativamente no
diagnóstico de Sífilis, HIV/AIDS, Hepatite B e C, no Brasil, e comparar o número de
diagnósticos realizados em 2020, ano de início e ápice da pandemia no Brasil, com o
número de diagnósticos realizados por ano desde 2015.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo ecológico, retrospectivo, descritivo de caráter transversal,
sobre o número de diagnósticos de Sífilis, HIV/AIDS, Hepatite B e C realizados entre os
anos de 2015 a 2020. A coleta de dados foi realizada no mês de Setembro de 2021, e
como fonte de dados o Sistema de Informação de Agravos e Notificação (SINAN),
disponibilizado pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde
(DATASUS), nos quais são de domínio e acesso público. Os resultados são apresentados
através de estatística descritiva, apresentando média e desvio absoluto dos dados, e a
produção de gráficos foi realizada utilizando a plataforma Infogram.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da coleta de dados, foi possível observar uma diminuição expressiva na
quantidade de casos de HIV, Sífilis, Hepatite B e C no Brasil após o início da pandemia
de Covid-19, como demonstrado a seguir:
Entre os anos de 2015 a 2020, foram notificados um total de 226.172 casos de
HIV no Brasil. Durante esse período a média anual é em torno de 37.695 casos, e
especialmente em 2020, ano de início da pandemia de Covid-19 no Brasil, foram
notificados apenas 13.677 casos de HIV, demonstrando uma súbita diminuição de
diagnósticos, apresentando um desvio absoluto de 24.018 casos.
No contexto da AIDS, foram notificados um total de 1.011.617 casos no período
de 2015 a 2020, portando uma média de 34.364 casos por ano. Ainda assim, durante o
CONCLUSÃO
Com a evolução da pandemia de COVID-19 no ano de 2020, o sentimento de
desamparo, medo e insegurança que surgiu durante esse período na população e nas
autoridades em saúde, algumas doenças de grande importância médica acabaram sendo
deixadas em segundo plano, como foi o caso das IST.
Em síntese, verificou-se que, quando comparados com os de anos anteriores, os
índices de casos e taxa de incidência de doenças como sífilis, HIV e Hepatites B e C
tiveram queda acentuada em 2020, porém quando analisados os aspectos sociais, como
por exemplo, os períodos de isolamento social, consegue se concluir que na verdade esses
números não se trataram de diminuição de casos de fato, e sim de uma subnotificação,
possivelmente por falta de procura por diagnóstico.
Quanto aos aspectos sociais – que são um ponto essencial a ser analisado e
entendido em várias doenças, principalmente quando falamos de saúde pública –
pesquisas internacionais mencionam um expressivo aumento dos casos de IST entre
jovens nos meses após a flexibilização das medidas de distanciamento social. Foi
percebido também aumento dos casos de COVID-19 no mesmo grupo, o que reforça a
relação entre o retorno às atividades normais e comportamentos de risco para ambas as
doenças, além da retomada de consultas médicas para diagnóstico.
Corroborando a hipotese de que as medidas de isolamento social influenciam na
vida sexual e social da população, além do foco mundial na COVID-19 que tirou dos
holofotes outras doenças, afetando no comportamento de busca por saúde sexual e
serviços relacionados às IST por diversas razões no Brasil e no mundo inteiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARBEE, Lindley A. et al. “Sex in the time of covid”: clinical guidelines for sexually
transmitted disease management in an era of social distancing. Sexually transmitted
diseases, v. 47, n. 7, p. 427, 2020.
Gustavo De Oliveira Pinto ¹, Amanda Lins Bispo Monteiro ¹, Gabriela Reis Xavier ¹, Igor
Gouveia Soares ¹, Ivina De Almeida Freitas¹, José Henrique Alves do Nascimento e Silva
¹; Karina Mika Kameoka ¹, Natália Costa Teixeira Dos Santos ²
1
Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
2
Médica Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
A saúde única compreende a saúde animal, humana e ambiental, dessa forma, o trabalho
dos médicos veterinários é indispensável quando se trata deste assunto. O tráfico de
animais silvestre é o terceiro maior mercado ilegal do mundo, ficando atrás, apenas, do
tráfico de drogas e de armas. Atrelado a isso tem-se a disseminação de doenças
zoonóticas, visto que esses animais não passam por um médico veterinário antes de
chegar na casa de seus compradores.
INTRODUÇÃO
O tráfico de animais selvagens é uma problemática que deve ser amplamente
discutida, considerando que existe uma ligação direta com a saúde pública. Os animais
provenientes do comércio ilegal, não passam por uma fiscalização sanitária, importante
para o diagnóstico de doenças com alto potencial zoonótico. Deve se ter em mente que
esses animais não são destinados apenas para a ornamentação, mas também para a
alimentação humana.
Um fato recente, que ilustra bem esse problema, é a pandemia do Covid-19,
causada pelo SARS-CoV-2, um vírus da família Coronavirae. Acredita-se que esse
patógeno é de origem animal, sendo os dois hospedeiros mais prováveis os morcegos
(Chiroptera) e os pangolins (Pholidota). Os pangolins são animais consumidos como
iguaria em alguns países asiáticos, sendo essa a hipótese pela qual acredita-se que ocorreu
o início do surto de Covid em Wuhan, na China.
No Brasil, por ano, cerca de 38 milhões de animais de todas as espécies são vítimas
do tráfico ou da biopirataria. Os Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS)
recebem milhares desses, sendo eles resgatados ou entregues pela própria população, de
forma voluntária. Ao realizar os exames de triagem, nesses animais, vários patógenos,
com alto potencial zoonótico, são isolados.
OBJETIVOS
Apresentar os diversos patógenos que os animais selvagens vítimas do tráfico,
carregam, de forma silenciosa, e, com isso, demonstrar a importância do médico
veterinário para a saúde único, visto que é a partir dele que pode se ter controle na
disseminação de doenças zoonóticas.
METODOLOGIA
A revisão de literatura foi desenvolvida a partir de consultas bibliográficas e
artigos publicados em bancos científicos acerca de tráfico de animais silvestres, de
doenças zoonóticas em animais silvestres e da relação do tráfico de animais com saúde
única, que abordassem dados importantes de levantamento dos patógenos. Utilizou-se um
intervalo de tempo de dez anos, os artigos selecionados foram datados de 2011 até 2021
e o livro Wildlife Trafficking In Brazil (2020). As plataformas científicas utilizadas foram
o Google Acadêmico (Scholar), The Scientific Eletronic Library Online, ScienceDirect e
Pubmed®, totalizando 20 artigos selecionados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao realizar o levantamento de dados, os animais foram agrupados por ordem e
depois em grupos. Ao todo, foram identificadas dezoito ordens de animais e classificadas
em três grupos distintos, sendo esses os mamíferos, os repteis e as aves. Dentre as ordens,
a maioria das espécies resgatadas estavam abrigadas nas seguintes: Passeriformes (17, 14
%), Psitaformes (11,43%), Rodentia (7,14 %), Galliformes (7,14%), Primatas (7,14%),
Carnivora (7,14%) (Gráfico 1).
Gráfico 1.Quantidade de animais resgatados distribuídos por ordens zoológicas em
Psittaciformes
Galliformes
Didelphimorphia
Passeriformes
Piciformes
Primates
Strigiformes
Cuculiformes
Anseriformes
Artiodactyla
Carnivora
Charadriiformes
Erinaceomorpha
Columbiformes
Rodentia
Testudines
Cingulata
Squamata
Ao final, vinte patógenos com potencial zoonótico foram observados, incluindo
bactérias, fungos e helmintos (Gráfico 2).
Gráfico 2. Relação dos agentes etiológicos encontrados em animais silvestres
P. aeruginosa
L. monocytogenes
M. tuberculosis
Salmonella
Y. enterocolitica
S. aureus
Serratia spp.
C. psittaci
M. leprae
Candida sp
Citrobacter spp.
E. coli
Klebsiella spp.
Rhodotorula sp
Strongyloides sp
Leptospira spp
Capillaria sp
Plasmodium sp.
Ascaridia sp
A ordem dos passeriformes, grupo que inclui as aves canoras, como os canários
da terra (Sicalis flaveola) e os cardeais (Paroaria coronata) foi o mais abundante. Esses
animais, devido
ao tamanho reduzido, são transportados em pequenas caixas, as quais não comportam o
tamanho necessário, o que favorece a transmissão e proliferação de patógenos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Beatriz Aragão Pascoal Carneiro1; Anna Julie Medeiros Cabral1; Eduardo Franco Correia
Cruz Filho1; Kamyla Milene Alcântara Freitas1; Raissa Sanjuan Guedes Lima1; Rafaela
Luna Fernandes1; Maria do Socorro Vieira Pereira2
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
2
Farmacêutica. Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO: Existem diversas formas de prestar tratamento aos pacientes
portadores de Distúrbios do sono, dentre elas encontra-se os medicamentos fitoterápicos.
OBJETIVOS: Analisar os efeitos da Passiflora incarnata em pacientes com distúrbio do
sono. METODOLOGIA: Uma revisão integrativa utilizando a Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) e a base de dados Pubmed incluindo 3 artigos de 10 encontrados nos últimos
5 anos disponíveis. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A passiflora incarnata é uma droga
botânica exótica que possui propriedades que auxiliam na redução do estresse, tensão,
inquietação e irritabilidade, sendo por sua vez amplamente utilizada na forma de chás,
infusão e por via oral, como forma de sedação fitoterápica no tratamento de pacientes
com distúrbios do sono. CONCLUSÃO: Esse estudo concluiu que o uso da Passiflora
incarnata L. contém efeitos terapêuticos positivos e eficazes capazes de mitigar sintomas
associados a perda do sono e difucldades para adormecer em detrimento de suas
propriedades sedativas e ansiolíticas.
Palavras-chaves: Distúrbios do Sono. Passiflora. Fitoterapia. Maracujá. Terapêuticos.
Maria Luiza Silva Souza1; Kelly Dayane Evangelista de Oliveira2; Josivania Santos de
Oliveira3; Julyana do Carmo Souza4; Maria Nayane Santos de Andrade5; Mayrane
Acciole Gomes de Figueiredo6; Wiltar Teles Santos Marques7; Wolney Sandy Santos
Lima8
1
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem do Trabalho. Residente do Programa de
Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso HU/UFS.
2
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe.
3
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem Dermatológica com ênfase em feridas.
4,7
Enfermeira. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
5
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe. Pós graduanda em Saúde da
Mulher.
6
Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Qualidades em serviço de saúde e segurança do
paciente.
8
Enfermeiro. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
RESUMO
OBJETIVOS
Realizar uma análise sobre os óbitos por causas externas no estado de Sergipe
relacionado a acidentes de trabalho no ano de 2018 identificando a faixa etária mais
atingida bem como o sexo, além do local de ocorrência dos óbitos.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem transversal e retrospectiva
onde foi realizada uma análise epidemiológica sobre os óbitos por causas externas no
estado de Sergipe relacionado a acidentes de trabalho no ano de 2018 a partir de
informações em saúde disponíveis na base de dados do DATASUS (Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos dados foi realizada a partir de uma comparação em relação à
faixa etária compreendendo dos 15 aos 79 anos, comparação do número de óbitos
entre trabalhadores do sexo feminino e sexo masculino e comparação referente ao
local de ocorrência do óbito por causas externas relacionado à acidentes de trabalho.
O gráfico 1 demonstra o número dos óbitos de acordo com a faixa etária, o
Faixa etária
1; 3% 1; 4%
4; 14%
7; 24% 15 - 19 anos
3; 10% 20 - 29 anos
30 a 39 anos
40 a 49 anos
6; 21% 50 a 59 anos
7; 24%
60 a 69 anos
70 a 79 anos
Sexo
30
25 27
20
15
10
0 2
Feminino Masculino
7; 24% 6; 21%
1; 3%
15; 52%
OLIVEIRA, J.S et al. Óbitos por causas externas relacionadas ao trabalho. Revista de
enfermagem UFPE online, v.13, p.1-7, 2019.
Morgana Laís Rodrigues dos Santos Lunardo¹; Sidrack Lucas Vila Nova Filho²
RESUMO:
A Vitamina D é uma substância natural encontrada em fontes alimentares e através da
exposição a raios solares, por outra parte o ômega 3 é um ácido graxo essencial, possui
efeito anti-inflamatório e ajuda no fortalecimento do sistema imunológico. Algumas
pesquisas têm demonstrado efeitos benéficos da ingestão desses nutrientes para
portadores de HIV. Foi realizada uma revisão de literatura para avaliar os benefícios da
suplementação de ômega -3 e Vitamina D e sua influência no tratamento do HIV. Foram
utilizadas as bases de dados: Pubmed, Scielo e Google Acadêmico, com artigos
publicados entre 2016 e 2021, nas línguas inglesa e portuguesa. Nas análises em suma a
grande maioria mostrou efeitos positivos sobre a Suplementação de Vitamina D e Ômega-
3 fortalecendo o sistema imunológico dos portadores de HIV.
PALAVRAS-CHAVE: Ácidos graxos Ômega-3, HIV, Vitamina D.
INTRODUÇÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o vírus da imunodeficiência
humana (HIV) tem como alvo o sistema imunológico e enfraquece os sistemas de defesa
de pessoas contra infecções e alguns tipos de câncer através da destruição e redução da
função das células de forma que os indivíduos que vivam com vírus se tornem
gradualmente imunodeficiente. A função imunológica é medida pela contagem de células
T CD4 e a imunodeficiência resultam em um aumento de suscetibilidade a várias
infecções e doenças que pessoas com um sistema imune saudável poderia combater. Nem
todo portador de HIV desenvolve a síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), de
forma que pode viver com vírus, mas não apresentar sintomas caso seja feita
adequadamente à terapia antirretroviral (TARV) (OMS, 2017).
Para os pacientes portadores do vírus, são ofertados coquetéis de medicamentos
(TARV), que agem inibindo a multiplicação de HIV no organismo e evitam o
enfraquecimento do sistema imunológico (OMS, 2017). Além disso, pacientes portadores
do HIV, quando em associação com a TARV, podem apresentar seu sistema imunológico
enfraquecido por consumo insuficiente de micro e macronutrientes, por isso o consumo
OBJETIVO
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo de revisão de literatura a partir de um levantamento
bibliográfico que ocorreu com publicações nacionais e internacionais, que tem como
fonte de pesquisa as bases de dados SCIELO, MEDLINE e PUBMED. Como material,
foram utilizados artigos originais disponíveis entre os anos de 2016 a 2021 com os
descritores: HIV, Vitamina D, Ácidos Graxos Ômega-3. Para a seleção dos artigos, foram
incluídos artigos obtidos na íntegra, publicações com recorte temporal entre 2016 a 2021,
nos idiomas português-brasileiro e inglês. Foram excluídos os artigos repetidos, os que
não tinham resumo nem texto completo, os de revisão, os classificados
metodologicamente como tese, dissertação ou monografia e também, aqueles que não se
adequavam ao tema.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A presente revisão apresenta o resultado de 7 artigos sobre a suplementação de
ômega 3 e vitamina D em pacientes portadores de HIV, sumarizados na Tabela 1.
Com relação aos efeitos benéficos no perfil bioquímico, Oliveira et al. (2017)
mostram resultado benéfico para portadores de HIV, onde se reduziu o nível sanguíneo
da insulina o que é considerado importante na melhora clínica dos pacientes, pois o
controle e a resistência insulínica contribuem para uma qualidade de vida maior e um
risco menor de morbidade, como, por exemplo, a diabetes, que poderia ocorrer em
pacientes também com níveis de vitamina D baixos (MENDONÇA e SOUSA 2019).
Para Licona et al. (2016), o uso de ômega-3 mostrou um resultado benéfico na
redução dos níveis de triglicerídeos aumentando a síntese fosfolipídica e na tendência da
diminuição da carga viral. Quem não ingeriu o ômega-3 teve uma tendência a aumentar
essa carga viral. O ômega também aumentou os níveis de colesterol HDL (FOGACCI et
al., 2020). Assim, uma dieta com ômega-3 parece ser significativa para reduzir níveis de
dislipidemia e de inflamação o que ocasiona um sistema imunológico fortalecido e com
menor risco de se ter o contágio de doenças (SCHWENGER et al., 2019).
CONCLUSÃO
Concluímos que existe uma relação do Ômega 3 ao ajudar na redução dos níveis
de inflamação, níveis de triglicerídeos e diminuição da carga viral, já a vitamina D parece
ocasionar uma melhora óssea e contribuir para o aumento da imunidade em pacientes
portadores de HIV. Para isso sugere-se uma alimentação saudável, rica em ômega 3 e
Vitamina D, bem como a suplementação correta desses nutrientes para o tratamento e
acompanhamento desses pacientes.
1,2,3,4
Graduandas (os) em Psicologia pelo Centro Universitário Unigran Capital
5
Radiologista, Psicóloga, Pedagoga, Graduanda em Direito, Doutora em Saúde (UFMS),
Mestre em Bioética (UNIVÁS). Docente e Pesquisadora, Centro Universitário Unigran
Capital.
[email protected]
RESUMO
A sociedade apresenta uma posição de ambiguidade na visão que propõe a respeito das
pessoas idosas. O objetivo foi descrever os preconceitos que ocorre de forma latente
contra a pessoa idosa na contemporaneidade. A metodologia empregada para esse estudo
caracteriza-se como estudo qualitativo e descritivo de um projeto realizado pelo Centro
Universitário Unigran Capital, aprovada pela Pró reitoria de ensino e extensão,
multidisciplinar dos cursos de Saúde Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Enfermagem.
“De volta para o futuro”, Tem como participantes 15 idosos que todas as manhãs são
atendidos por alunos e supervisionado por professores. Os estudos e atendimentos são
pautados na Resolução 510 de 2016 do Conselho nacional de saúde, sobre o sigilo, e
autonomia do participante. Durante o atendimento em grupo realizado pelos acadêmicos
de psicologia, foi pedido a um grupo de pessoas idosas para que respondessem à pergunta
“O QUE É SER IDOSO?”, dentre as respostas obtidas, muitas se assemelhavam em um
aspecto, a crítica ao preconceito que eles experimentavam. Sendo assim, pode-se observar
que o idadismo se faz presente na sociedade, ainda que de forma latente, O processo de
envelhecimento acontece de forma singular e subjetiva, onde cada pessoa desenvolve as
etapas de maneira singular, o que depende de sua cultura, e dos contextos integrados ao
seu estilo de vida e cotidiano, compondo assim uma forma única e exclusiva de enxergar
o mundo dentro de cada indivíduo. Considera-se que ao impor a pessoa ou um grupo
específico, uma condição estereotipada se limita o pleno convívio desses e restringe suas
relações, é necessário que haja uma revisão desses conceitos estereotipados junto a
sociedade, provocando uma quebra desses preceitos que rondam a construção social na
qual se faz o contexto de vida, para que assim possa se elaborar uma melhor organização
na qualidade de vida desses sujeitos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
É sabido que o avanço da civilização só se fez eficiente por conta da capacidade humana
de manter relações sociais, se organizando em grupos e então conseguindo se organizar
1
Graduanda em Nutrição pela Universidade da Amazônia (UNAMA)
2,4,8
Graduanda em Nutrição pelo Centro Universitário Fibra
3,5,6,7
Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
RESUMO
O presente estudo teve como finalidade exibir os efeitos da Morus nigra no tratamento
de mulheres na menopausa, através de uma revisão bibliográfica, com base em artigos
disponíveis nas plataformas digitais Scientific Electronic Library Online (SCIELO),
Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e National Library
of Medicine (PUBMED). A utilização das plantas medicinais diminui não somente os
sintomas do climatério, mas de outras enfermidades, as folhas da Morus nigra possui ação
anti-inflamatória, adstringente, antioxidante e cicatrizante, seu chá pode ser usado no
tratamento de mulheres em processo de menopausa. Estudos demonstram uma melhora
significativa nos sintomas do climatério. O uso de fitoterápicos apresenta resultados
significativos no tratamento da menopausa, sendo esta, uma opção terapêutica natural no
tratamento de reposição hormonal. Desse modo, a Morus nigra se torna opção terapêutica
natural para o tratamento desses sintomas, seu uso apresenta resultados na melhoria da
qualidade de vida.
Palavras-Chave: Medicamentos Fitoterápicos; Fitoterapia; Climatério; Menopausa;
Morus nigra.
INTRODUÇÃO
Os fitoterápicos são obtidos através de plantas medicinais, caracterizado por sua
eficácia e qualidade. Estes medicamentos têm princípios ativos terapêuticos que fazem
parte da cultura popular há milhares de anos, mas, somente nas últimas décadas, com o
aumento de estudo sobre fitoterápicos, houve uma de forma significativa tanto para os
usuários quanto para pesquisadores (FIUT et al., 2018).
Devido o uso de plantas medicinais está fortemente presente na população
brasileira, o Ministério da Saúde, através de diretrizes propõe a ampliação dessas opções
terapêuticas aos usuários garantindo acesso às plantas medicinais e aos fitoterápicos em
serviços relacionados ao Sistema Único de Saúde (SUS). A utilização das mesmas é
favorável à saúde, desde que a população saiba sobre suas formas de uso, seus riscos e
benefícios (MIRANDA, 2020).
Dentre as diversas finalidades na utilização das plantas medicinais, é válido
ressaltar as que são empregadas para o tratamento da saúde da mulher. Estudos recentes
evidenciam que essa prática é comum no Brasil e ganha destaque o uso de plantas
OBJETIVO
Devido ao crescente interesse pela eficácia dos fitoterápicos e à utilização de
produtos naturais de baixo custo e de fácil acesso, o presente estudo teve como objetivo
exibir os efeitos que a Morus nigra tem sobre o tratamento de mulheres na menopausa.
MÉTODO
Trata-se de um artigo realizado através de revisões bibliográficas, com base em
artigos da língua portuguesa nas plataformas digitais Scientific Electronic Library Online
(SCIELO), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e
National Library of Medicine (PUBMED), que abordam o tema discutido.
Nos critérios de inclusão foram utilizadas as seguintes palavras-chave:
Fitoterápicos; Fitoestrogênios; Climatério; Morus nigra e Menopausa, com anos de
publicações de 2017 a 2021. Em contrapartida, nos critérios de exclusão foram retirados
os artigos com ano de publicação não estabelecido, além de relatórios acadêmicos,
resumos simples e trabalhos publicados em anais.
Desse modo, esta pesquisa foi desenvolvida com base em estudos que se
enquadrem no conceito de menopausa e climatério, considerando os sintomas mais
CONCLUSÃO
O uso de fitoterápicos apresenta resultados significativos no tratamento da
menopausa, sendo esta, uma opção terapêutica natural alternativa ao tratamento de
reposição hormonal, haja vista que os fitoterápicos atuam aliviando sintomas
característicos como ondas de calor e suor, além da redução de sintomas psicológicos de
ansiedade, insônia, estresse e mau humor. Desse modo, a Morus nigra se torna opção
terapêutica natural para o tratamento desses sintomas, devido a sua utilização apresentar
resultados que ajudam na melhoria da qualidade de vida. A redução desses sintomas
possibilita uma melhora na qualidade do sono, capacidade funcional, saúde mental e
principalmente a redução na intensidade das ondas de calor, além da menor perda da
libido e do prazer sexual. Baseado nos bons resultados encontrados, o uso da amora preta
demonstra escassez nas reações adversas ao tratamento, o que pode ser indicativo de uma
terapia alternativa natural para o tratamento do climatério.
REFERÊNCIAS
MIRANDA, S. S.; et al. O chá da folha de Morus nigra como agente promotor de
qualidade de vida em mulheres na transição menopáusica. Revista Eletrônica Acervo
Saúde, v. 12, n. 9, p. 4288-4288, 2020.
MIRANDA, S. S.; GANDOLFO, J. L.; VIEIRA, R. G. C.; et al. O chá da folha de Morus
nigra como agente promotor de qualidade de vida em mulheres na transição menopáusica.
Revista Eletrônica Acervo Saúde, jul de 2020.
Maria Luiza Silva Souza1; Kelly Dayane Evangelista de Oliveira2; Josivania Santos de
Oliveira3; Julyana do Carmo Souza4; Maria Nayane Santos de Andrade5; Mayrane
Acciole Gomes de Figueiredo6; Wiltar Teles Santos Marques7; Wolney Sandy Santos
Lima8
1
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem do Trabalho. Residente do Programa de
Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso HU/UFS.
2
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe.
3
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem Dermatológica com ênfase em feridas.
4,7
Enfermeira. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
5
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe. Pós graduanda em Saúde da
Mulher.
6
Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Qualidades em serviço de saúde e segurança do
paciente.
8
Enfermeiro. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Introdução: A mortalidade materna é considerada um importante problema de saúde
pública no Brasil. As complicações da hipertensão arterial sistêmica são as que mais se
manifestam na gestação. A pré-eclâmpsia é caracterizada pelo aumento tensional da
pressão arterial e presença de proteinúria. Objetivos: Analisar o perfil epidemiológico de
mortalidade materna nos municípios de Sergipe devido a pré-eclampsia nos anos de 2012
a 2017. Metodologia: Trata-se de um estudo de descritivo com abordagem transversal e
retrospectiva. Resultados e Discussão: No período de 2012 a 2017 ocorreram em Sergipe
21 óbitos de mulheres ocasionados por pré-eclâmpsia na faixa etária de 15 a 49 anos. As
cidades com mais registros de óbito foi Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. Os anos
com maior incidência foram 2012 e 2013. Conclusão: É possível evidenciar que a
realização de um pré-natal de qualidade é fundamental para o rastreio de complicações
que possam levar à mortalidade materna.
OBJETIVOS
Analisar o perfil epidemiológico de mortalidade materna nos municípios do
estado de Sergipe devido a pré-eclâmpsia nos anos de 2012 a 2017.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo com abordagem transversal e retrospectiva
onde foi realizada uma análise epidemiológica sobre a mortalidade materna nos
municípios do Estado de Sergipe a partir de informações em saúde disponíveis na base
de dados do DATASUS.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos dados foi realizada a partir de uma comparação em relação aos
anos de ocorrência de obitos devido à pré eclâmpsia entre os anos de 2012 a 2017 em
mulheres na faixa etária dos 15 aos 49 anos e em relação aos municipios do estado de
Sergipe. Os dados obtidos estão descritos nos gráficos 1, 2.
5 0
3
Municipios
7
0
Aracaju Nossa Estância Itabaiana Tobias Pinhão Nossa Pedra Porto da Riachão
Senhora Barreto Senhora Mole Folha do Dantas
do Socorro da Glória
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos ao longo da pesquisa, evidenciou-se a
importância do pré-natal de qualidade, para caracterizar o perfil das gestantes e colher
todas as informações sobre sua saúde, através dos antecedentes pessoais, obstétricos,
ginecológicos, sociodemográficos e exame físico, assim contribuindo para o rastreio de
possíveis complicações que possam levar a mortalidade materna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Maria Luiza Silva Souza1; Kelly Dayane Evangelista de Oliveira2; Josivania Santos de
Oliveira3; Julyana do Carmo Souza4; Maria Nayane Santos de Andrade5; Mayrane
Acciole Gomes de Figueiredo6; Wiltar Teles Santos Marques7; Wolney Sandy Santos
Lima8
1
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem do Trabalho. Residente do Programa de
Residência Multiprofissional em Saúde do Adulto e Idoso HU/UFS.
2
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe.
3
Enfermeira. Pós graduada em Enfermagem Dermatológica com ênfase em feridas.
4,7
Enfermeira. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
5
Enfermeira pelo Centro Universitário Estácio de Sergipe. Pós graduanda em Saúde da
Mulher.
6
Enfermeira. Pós graduanda em UTI e Qualidades em serviço de saúde e segurança do
paciente.
8
Enfermeiro. Residente do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde do
Adulto e Idoso HU/UFS.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Introdução: A sífilis congênita ainda é considerada um importante problema de saúde
pública. O contágio se dá através da transmissão da bactéria Treponema Pallidum da
gestante infectada para o concepto por via transplacentária, podendo ser transmitida em
qualquer fase gestacional. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos
confirmados de sífilis congênita no Sistema de Informação de Agravo de Notificação no
estado de Sergipe no ano de 2018. Metodologia: Trata-se de um estudo de descritivo com
abordagem transversal e retrospectiva. Resultados/discussão: A análise dos dados foi
feita a partir da comparação dos casos que realizaram ou não o pré-natal e dos casos que
tiveram ou não o tratamento do parceiro sexual. Conclusão: Foi possível evidenciar que
66% dos parceiros sexuais não realizaram o tratamento para a prevenção da transmissão
vertical ao concepto.
INTRODUÇÃO
A sifilis congenita ainda é considerada um importante problema de saude
publica, mesmo sendo uma doença que pode ser evitada através da assistencia pré-natal
de qualidade. A sifilis congênita se da pela transmissao da bacteria Treponema pallidum
da gestante infectada não tratada, inadequadamente tratada ou reinfectada devido à falta
de adesao do parceiro ao tratamento, para o concepto por via transplacentaria, podendo
ser transmitida em qualquer fase gestacional.
Existem alguns fatores que levam a ocorrencia da sífilis congenita como o baixo
nivel de escolaridade da gestante e seu parceiro, inicio tardio do pré-natal, numero de
consultas de pré-natal inferior a seis, não adesão ao tratamento pela gestante ou seu
parceiro. A realização do diagnostico precoce é uma das principais medidas para prevenir
a transmissao vertical da doença. Além disso, para que se interrompa a cadeia de
transmissao da sifilis é fundamental que os parceiros sexuais das gestantes infetadas
sejam tratados.
OBJETIVOS
Analisar o perfil epidemiologico dos casos confirmados de sifilis congênita no
SINAN em Sergipe no ano de 2018.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de descritivo com abordagem transversal e retrospectiva
onde foi realizada uma análise epidemiológica sobre os casos confimados de sifilis
congênita no SINAN em Sergipe no ano de 2018 a partir de informações em saúde
disponíveis na base de dados do DATASUS (Departamento de Informática do Sistema
Único de Saúde).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos dados foi realizada a partir da comparação dos casos que
realizaram ou não o pré-natal e os casos que tiveram ou não o tratamento do parceiro
sexual. Os dados obtidos são demonstrados no gráfico 1 e 2.
Colunas1
7; 3%
31; 11%
Sim
Não
Colunas1
15; 6%
75; 28%
Sim
Não
179; 66% Descartados
CONCLUSÃO
A partir dos dados obtidos foi possível evidenciar que 66% dos parceiros sexuais
não realizaram o tratamento para a prevenção da transmissão vertical ao concepto e isso
se mostra como um dado alarmante uma vez que para a eliminação da doença e a
prevenção da transmissão vertical é necessário que a gestante e seu parceiro realizem o
tratamento concomitantemente, com a medicação apropriada e as doses necessárias.
A falta de adesão do parceiro ao tratamento envolve uma série de fatores
relacionados ao próprio tratamento como a resistência a dor na administração, a via de
administração, a quantidade de doses e o tempo para a conclusão do tratamento. Diante
disso, os profissionais de saúde devem desenvolver estratégias para o êxito do tratamento
da sífilis na gestante e o parceiro.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3,4
Graduando em Medicina Veterinária pela Faculdade de Enfermagem Nova
Esperança – FACENE, João Pessoa – PB.
5
Veterinária. Doutora pelo Programa Ciência e Saúde Animal da Universidade Federal
de Campina Grande.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
As zoonoses são doenças transmissíveis de animais para humanos, podendo ser causadas
por ações antrópicas, na qual o contato do homem com espécies silvestres é favorecido.
Por conta da atual procura por novos pets não convencionais, sendo aves, répteis, anfíbios
ou pequenos mamíferos, como também devido ao aumento do tráfico desses animais para
suprir o mercado, enfermidades zoonóticas tornaram-se mais suscetíveis no ambiente
domiciliar. Frente a isso, este trabalho buscou analisar a influência desses animais na
transmissão de doenças zoonóticas, dando enfoque a raiva e a leptospirose, como também
objetivou-se destacar a importância do médico veterinário na saúde única. Foram
avaliados trabalhos que relataram casos de transmissão de zoonoses a partir dos pets
silvestres e exóticos, explicando sua influência epidemiológica no ciclo das doenças.
Destarte, antecedendo a adoção de pets não convencionais deve ser avaliado os riscos e
cuidados necessários junto ao médico veterinário.
INTRODUÇÃO
As zoonoses são enfermidades transmissíveis entre animais e humanos, e as ações
antrópicas negativas na fauna silvestre têm contribuído para a disseminação das mesmas.
Estima-se que cerca de 75% das doenças infecciosas emergentes são oriundas de animais,
principalmente os silvestres, podendo estes ser sintomáticos ou assintomáticos. Aqueles
que são enfermos, demonstram os sinais clínicos e são, na sua grande maioria,
assessorados por seus tutores; entretanto, animais reservatórios destacam-se por sua
assintomatologia, sendo importantes na propagação e manutenção das zoonoses
(ESTEVAM G e JOB JRPP, 2016).
Observa-se um aumento na procura por pets não convencionais no Brasil.
Segundo informações do Instituto Pet Brasil, com base em dados do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE), estima-se que em 2018 havia 139,3 milhões de animais
de estimação, sendo 2,3 milhões répteis, anfíbios ou pequenos mamíferos. Tal fato
OBJETIVOS
Revisar a literatura referente ao papel dos pets não convencionais na
epidemiologia da raiva e da leptospirose, duas zoonoses consideradas negligenciadas pela
Organização Mundial da Saúde, avaliando os aspectos epidemiológicos, além de enfatizar
o papel do médico veterinário na abordagem holística da Saúde Única.
METODOLOGIA
Foram analisados trabalhos publicados por meio do Google Acadêmico, Scielo,
Science Direct e repositórios digitais, com um delineamento temporal de 2016 a 2021,
buscando os trabalhos mais atualizados sobre a temática. Além disso, os trabalhos
selecionados deveriam abordar resultados sobre transmissão de leptospirose e raiva,
explicando a influência dos pets não convencionais na epidemiologia do ciclo das doenças
e a importância do médico veterinário no processo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A leptospirose é uma zoonose cosmopolita e sua transmissão ocorre,
principalmente, através do contato humano com a urina de roedores infectados. Um
estudo realizado na região Sul do Brasil com 132 pequenos mamíferos da família
Cricetidae (camundongos, hamster), Caviidae (porquinhos-daíndia, preá) e Didelphidae
(marsupiais), utilizando o teste de aglutinação microscópica, mostrou que 1,51% (2/132)
foram soropositivos para Leptospira interrogans sorovar Pomona, sendo estes da família
Cricetidae (ABREU JAP, et al., 2019). Os roedores domésticos, apesar da baixa
incidência, podem atuar como reservatórios, carreando e disseminando o agente.
Segundo dados do Ministério da Saúde (SINAN/DATASUS), houve uma queda
nos casos de leptospirose em humanos no Brasil, passando de 4.240 casos confirmados
em 2015 para 3.358 em 2019. Porém faltam informações sobre a incidência de infecções
humanas atribuíveis a animais de estimação.
A raiva é uma doença aguda, reconhecida como uma das zoonoses mais
importantes do mundo, e o agente etiológico é um vírus da família Rhabdoviridae
(WILSON P, et al., 2019). De acordo com o Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2020) as
formas de contaminação são através de mordeduras e arranhaduras.
CONCLUSÃO
A crescente adoção de pets não convencionais comprova a necessidade de
desenvolvimento de programas apropriados para vigilância e monitoramento de doenças
zoonóticas nesses animais, como também, o desenvolvimento de projetos educativos para
a população, acerca dos cuidados necessários e dos riscos da adoção de animais de
estimação exóticos e silvestres; além de evidenciar a necessidade da participação do
médico veterinário como agente de saúde pública, visto que, este profissional está apto
para atuar em equipes de vigilância em saúde, na assistência clínica e no manejo da fauna.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU JAP, et al. Frequency of anti-Leptospira spp. antibodies in dogs and wild small
mammals from rural properties and conservation units in Southern Brazil. One Health,
2019; 8: e100104.
SILVA ATF., et al. Manual de controle de zoonoses e agravos para agentes comunitários
de saúde e agentes de controle de endemias. 1 ed. Recife: EDUFRPE. 2017. 103 p.
RESUMO
A psicoeducação é uma técnica que envolve ferramentas psicológicas e pedagógicas para
orientar o paciente e os cuidadores sobre a patologia psicofisiológica, e seu tratamento.
O objetivo deste estudo é compreender como ações de psicoeducação realizadas a partir
de datas representativas podem auxiliar no tratamento de pacientes hospitalizados durante
a pandemia de COVID-19, assim como discutir as possibilidades de intervenção em
Psicologia Hospitalar no HRMS em momento pandêmico. O delineamento metodológico
do estudo foi de planejamento, desenvolvimento, aplicado e analítico com ações
desenvolvidas no mês de setembro, baseado na representatividade da prevenção e
promoção de saúde, as atividades foram desenvolvidas no mês de agosto e aplicadas nos
dias: 10 e 29 de setembro, caracterizando o dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e o dia
Mundial do Coração. Para os resultados a equipe de Psicologia Hospital do HRMS definiu
as intervenções em psicoeducação, voltadas para: setembro amarelo, que se refere a
prevenção ao suicídio e ao setembro vermelho referindo-se ao dia mundial do coração.
Considera-se que os resultados alcançados cumpriram a meta e possibilitou responder o
objetivo proposto, haja vista que foram observados pontos positivos tanto nos pacientes
quanto na equipe, dessa forma é possível compreender que a psicoeducação é uma
proposta que além de mobilizar de maneira interativa, permite atingir a prevenção e
promoção da saúde, sempre resgatando a pessoa como um “ser ai”, ou seja, evidenciando
características comportamentais dos envolvidos no processo de saúde doença.
Palavras-chaves: Intervenção. Pandemia. Psicoeducação. Psicologia Hospitalar.
INTRODUÇÃO
Fonte: Material elaborados pelas autoras, Unigran Capital e HRMS, Campo Grande -MS,
2021.
Para Almeida e Malagris (2011) a intervenção no contexto hospitalar deve levar
em consideração uma tripla dimensão de intervenção: os pacientes, seus familiares e os
profissionais da saúde. Sendo assim, as possibilidades de intervenção em Psicologia
Hospitalar no HRMS em momento pandêmico se relacionam com as demandas cabíveis
em que as ações interventivas permitem um aprofundamento de conhecimento em cada
tema de saúde, abordando temas relevantes de prevenção à saúde.
29 de setembro é o Dia Mundial do Coração, com representatividade de doenças
cardiovasculares, obstrução (vasos/artérias), conhecidas como infarto do miocárdio,
arritmia, angina e aterosclerose, com isso os pacientes são hospitalizados por doenças
cardíacas e outras complicações que poderá levar pacientes a óbito. Trata-se de uma
doença multifatorial relacionada aos fatores psicossociais, socioeconômicos, suporte
social, idade, gênero, comportamento e aspectos emocionais. Devido aos diversos estudos
empíricos observou-se a questão psicossomática e isso se agrava no processo de
hospitalização devido aos fatores estressores do próprio contexto hospitalar.
Para Lemes Ondere Neto, (2017) e Nogueira et al, (2017) a intervenção de
Psicoeducação relaciona instrumentos psicológicos e pedagógicos com intuito de orientar
paciente e cuidadores em prol do adequado enfrentamento das situações que envolvem
patologia de origem física ou psíquica para isso foram realizadas ações a partir de datas
do mês de setembro que são representativas para a prevenção e promoção de saúde, sendo
elas o dia 10 e 29 que indicam o dia Mundial de Prevenção ao Suicídio e o dia Mundial
do Coração, respectivamente.
Para D’Agostini e Demarco (2018) o tema “setembro Amarelo” é a
conscientização da prevenção ao suicídio, porém, ainda carregado por mitos e censura. A
Fonte: Material elaborados pelas autoras, Unigran Capita e HRMS, Campo Grande -MS, 2021.
Fonte: Fonte:
Material elaborados
Materialpelas autoras, Campo
elaborados Grande
pelas -MS, 2021.
autoras, Unigran Capital e HRMS, Campo Grande -
MS, 2021.
RESUMO
O nutricionista atua na atenção á saúde e contribui no planejamento e organização das
ações de cuidado nutricional regional, uma alimentação inadequada corrobora para o
desenvolvimento de DCNTs. A realização da avaliação nutricional é importante para
identificar distúrbios e riscos nutricionais. A Liga Acadêmica de Nutrição da
Universidade da Amazônia (LANUN), tentando ajudar a promover a Saúde, realizou uma
Ação a fim de divulgar o Guia alimentar, a orientar sobre seu tema “10 passos para uma
alimentação saudável”, a ação foi realizada em dois momentos, sendo ele a avaliação
antropométrica, e a orientação nutricional. 24 pessoas foram avaliadas, 12 foram
mulheres e 12 foram homens, de 18 a 52 anos. Os participantes referiram compreender a
necessidade de se se ter uma alimentação saudável habitualmente e que buscariam se
consultar regularmente com um nutricionista. As atividades realizadas revelam ser ótimas
ferramentas para avaliação e orientação nutricional da população.
INTRODUÇÃO
O nutricionista que atua na atenção à saúde contribui com o planejamento e a organização
das ações de cuidado nutricional regional, visando qualificar os serviços e melhorar a sua
resolubilidade, este profissional deverá atuar de forma efetiva sobre os motivos dos
agravos e problemas alimentares e nutricionais que acometem os habitantes daquela
região.
A alimentação inadequada está diretamente relacionada ao desenvolvimento de doenças
no mundo. Em 2015, ela superou o uso de álcool, tabagismo, drogas e inatividade física
como fator de risco que predominou para a perda de vida da população brasileira. Os
principais objetivos para se executar a avaliação nutricional é identificar distúrbios e
riscos nutricionais. Identificado essas causas, é possível que se crie as medidas de
intervenção. Há vários métodos que podem ser utilizados na avaliação do estado
nutricional e o principal é o método direto em abordagem quantitativa que engloba os
exames antropométricos (Peso, Altura, Circunferências e etc.). A avaliação
antropométrica é um método de averiguação em nutrição baseado na medição das
Maria Eduarda Lopes de Macedo Bezerra¹; Williane Pereira Cruz²; Luana Pereira
Cardoso³; Daiane de Matos Silva4; Francisco Lucas Leandro de Sousa5; Angelica Ribeiro
do Nascimento Oliveira6; Thiemmy de Souza Almeida Guedes7.
1
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Estácio do Rio Grande do Norte
2,3
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade São Francisco da Paraíba
4
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do
Maranhão
5
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário Maurício de Nassau
6
Graduanda em Enfermagem Centro Universitário Maurício de Nassau
7
Pós-graduada em Saúde Coletiva pela Faculdade Venda Nova do Imigrante- FAVENI.
RESUMO
INTRODUÇÃO:
A ingestão de qualquer quantidade de bebida alcoólica por gestantes pode trazer
malefícios tanto para mãe quanto para o bebê, principalmente nos três primeiros meses
de gestação; podendo gerar doenças ao sistema nervoso central, levar à morte, além do
Transtorno do Espectro Fetal do Álcool (TEFA) ou Síndrome Alcoólica Fetal (SAF), a
qual pode causar deficiências do neurodesenvolvimento, dificultando a aprendizagem da
criança, prejudicando a memória, atenção, habilidades motoras e sociais, comportamento
adaptativo, e efeitos a longo prazo como problemas de visão e audição, doenças
autoimunes, osteoartrite, hipertensão, entre outros (PAIVA et al, 2021).
As complicações geradas pela exposição ao álcool no período da gravidez podem
causar ainda, má-formação, aborto espontâneo, anomalias congênitas não hereditárias e
déficit cognitivo. As mães dependentes de substâncias psicoativas como, por exemplo, o
álcool, apresentam um alto risco a doenças perinatais graves como: retardo no
OBJETIVO:
Analisar, na literatura científica, como ocorre as práticas dos profissionais de
enfermagem obstétrica quanto às orientações para a prevenção de síndrome alcoólica fetal
na assistência durante o pré-natal.
METODOLOGIA:
Trata-se de uma revisão integrativa da literatura (SOUZA; SILVA; CARVALHO,
2010), que se utilizou de etapas para construção do estudo: Definição da temática e
problemática através da estratégia PIco, elaboração dos critérios de inclusão e exclusão
para a pesquisa, definição das bases de dados e descritores a serem utilizados, realização
das buscas de materiais para a construção do estudo e análise crítica e discussão dos
resultados obtidos. Para direcionar a pesquisa, adotou-se como pergunta norteadora:
“Como ocorre a assistência da enfermagem obstétrica frente a prevenção da síndrome
alcoólica fetal no pré-natal?”
Para construção da pesquisa, a coleta e análise de dados foi realizada através das
bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Medical Publications
(PUBMED), através dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Cuidado
Pré-natal”, “Enfermagem obstétrica”, “Transtornos do espectro alcoólico fetal” e
“Gravidez”; combinados entre si pelo operador booleano AND.
A busca ocorreu no mês de outubro de 2021, como estratégia para elaboração do
tema e questão norteadora foi a PIco, identificando a população a ser estudada,
intervenção, ou seja, as atividades a serem aplicadas e o contexto do estudo, que foram
observar como as orientações durante a assistência de enfermagem no pré-natal podem
ser relevantes para prevenção de doenças materno-fetais, incluindo a síndrome alcoólica
fetal.
Foram selecionados como critérios de inclusão: artigos disponíveis na íntegra, nos
idiomas português, inglês e espanhol, que abordassem a temática, nos últimos cinco anos.
Como critérios de exclusão: revisões de literatura, teses, dissertações, monografias,
artigos que não contemplavam o tema e estudos repetidos nas bases de dados. A partir da
busca inicial com os descritores e operadores booleanos definidos, foram encontrados 146
estudos nas bases selecionadas e após aplicar os critérios de inclusão e exclusão, foram
selecionados 5 estudos para compor a revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Diante dos estudos analisados, observa-se que é importante que as mulheres que
planejam engravidar, eliminem o fator de risco crítico antes da gravidez, durante e após
CONCLUSÃO:
É evidente que o consumo de bebida alcoólica durante a gestação pode trazer
efeitos prejudiciais, e muitas das vezes irreversíveis. As práticas dos profissionais de
saúde, inclusive dos enfermeiros obstetras, podem influenciar diretamente as gestantes a
não ingerir bebida alcoólica, por meio de programas de educação social, mostrando todos
os riscos dessa conduta, e para aquelas que foram comprovadas o uso dessas substâncias,
o atendimento deve ser prioritário, no sentido de diminuir os efeitos colaterais no bebê.
As intervenções devem ser concretizadas em todos os níveis de atendimento. O
enfermeiro obstetra por ter um vínculo direto com a grávida, deve prevalecer a
comunicação como forma de entrevista, para abordar as informações necessárias para os
cuidados no atendimento, podendo identificar qualquer risco no processo de anamnese e
tratar o mais rápido possível. Sendo necessário o envolvimento de políticas públicas para
que possa atingir o público alvo, no intuito de reduzir os números de casos de crianças
que sofrem com patologias decorrentes da dipsomania.
É necessário que estudos futuros, englobam intervenções e equipamentos que
facilitem o reconhecimento do uso de álcool durante a gravidez, devendo ser adotado
também, processos terapêuticos que objetivem o abandono do etilismo ao longo do
período de reprodução e pré-natal, para que se possa obter uma geração futura saudável.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
OEI, J. L. Alcohol use in pregnancy and its impact on the mother and child. Addiction,
v. 115, n. 11, p. 2148–2163, 2020.
PAIVA, Sônia Maria Alves et al. Atuação dos enfermeiros no pré-natal a gestantes
usuárias de álcool. Research, Society and Development, v. 10, n. 9, p. e0710917717-
e0710917717, 2021.
SOUZA, M.; SILVA, M.; CARVALHO, R. Integrative review: what is it? How to do it?.
Einstein (São Paulo), v.8, n.1, p. 102-6, 2010.
Adriane Queiroz Gomes1; Tayná Paiva Nacif 2; Ana Paula Souza de Sousa3; Daniel
Arouck Medeiros4; Vitória Alice Alencar Sousa5; Giovana Guimarães Mendonça6; Flávia
Thamires Barbosa da Silva7
1
Graduanda em Biomedicina pela Universidade da Amazônia - UNAMA
2,3,4
Graduandos em Biomedicina pela Universidade da Amazônia – UNAMA
5,6
Graduandas em Enfermagem pela Universidade da Amazônia – UNAMA
7
Biomédica. Mestre em Oncologia e Clínicas Médicas pela Universidade Federal do Pará
–UFPA.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A sífilis congênita é uma infecção do feto pela bactéria Treponema pallidum. Essa doença
é transmitida de modo vertical por via placentária e pode ocorrer em qualquer fase do
período gestacional ou estágio clínico da doença na gestante, sendo está não tratada ou
inadequadamente tratada, variando a forma de incidência de acordo como perfil
apresentado pela mãe em aspectos observados no acompanhamento notificado, e
apresentação sintomatológica dependente da fase de diagnóstico, com comumentes
apresentações clínicas, como crises convulsivas e anemias. Trata-se de um estudo que
visa, de forma ampla e abrangente, relatar a epidemiologia da sífilis congênita em
pacientes neonatais nos estados da região amazônica e os fatores que implicam no
aumento da incidência e da prevalência dessa patologia por meio de uma revisão de
literatura, com o intuito de compreender os perfis epidemiológicos dos pacientes
neonatais e observação dos perfis maternos quanto a procedimentos clínicos, faixa etária
e escolaridade.
Palavras-chaves: Prevalência; Sífilis congênita ; Neonatologia; Amazônia;
INTRODUÇÃO
Ademais, nos estados do Acre foram registrados 276 casos , com taxa de 13,1/1.000
nascidos vivos, sendo um pouco mais de 50% descobertos durante o parto, e as mães em
questão portadoras de escolaridade baixa, na faixa etária de 20 a 29 anos e de cor parda.
Entre os anos de 2007 e 2009, foram registrados 486 casos no estado do Amazonas, com
médias variantes até 2.6/1.000 nascidos vivos, estes diagnosticados ainda durante o pré-
natal, com maioria em mulheres negras e mestiças, que apresentam baixo nível de
escolaridade. Ainda sim, o estado de Roraima notificou, entre os anos de 2007 e 2015, a
média de 252 casos de SC, demonstrando taxas reversas a média do país, pois apresentou
em 2015 o número de 1,2/1.000 nascidos vivos, enquanto demais localidades do país
apresentaram aumento de mais de 200%, chegando a média de 6,5/1.000 por nascidos
Dessa forma, observa-se como padrão entre os estados a elevada incidência de casos e
mortalidade relacionadas a patologia, bem como, a forma inadequada de tratamento a
gestante e ao pré-natal do feto, além das implicações no perfil dos neonatos que dependem
de como foram diagnosticados, porém mantendo o padrão clínico esperado, sendo estes
os fatores dos quais colaboram para tal problemática, considerando assim, a pesquisa
quantitativa das estatísticas demonstradas pelos estados em estudo pertinente.
OBJETIVOS
Trata-se de um projeto quantitativo com o tema “Prevalência de sífilis congênita em
pacientes neonatais na região amazônica: Uma revisão de Literatura”, com o objetivo de
expor a relevância da problemática exposta, bem como a sua incidência na região norte
do Brasil e explanando em números a prevalência entre a patologia, os pacientes da faixa
etária estudada e perfil materno.
METODOLOGIA
Para tal percepção de dados revisionais, utilizou-se a metodologia base nas informações
coletadas nos últimos cinco anos (Anos de 2015 a 2020), por intermédio de artigos
selecionados nas seguintes bases de dados: Universidades Federais e Estaduais do Brasil,
Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), UEPE Online e FIOCRUZ (Fundação
Oswaldo Cruz) e Manuais do Ministério da Saúde, nos idiomas da Língua Inglesa e
Portuguesa, compostos por dissertações, teses e artigos indexados em revistas científicas,
como critério inicial para seleção. Este processo envolveu atividades de busca,
identificação, fichamento de estudos, mapeamento e análise definidos por perfis
epidemiológicos dos pacientes neonatais e maternos, sendo excluídos aqueles que não se
enfatizavam a temática proposta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
As linhas de pesquisas de estudos, para coleta e análise de dados estatísticos e
quantificativos, informam que a sífilis congênita apresenta vias de transmissão que
enfatizam a maior probabilidade de acometimento patológico, de forma vertical ao feto,
sendo a contaminação proveniente da mãe aos pacientes nascidos-vivos, podendo ou não
apresentar sintomas, resultando assim, na disseminação exponencial em determinadas
localidades no Brasil, à exemplo da região amazônica.
No estado do Pará, o qual em sua média futurista, é passível a sugestão de aumento de
casos, sendo identificado como fator convergente a notificação tardia pela negligência de
atendimento básico e humanizado no estado, assim como nos estados do Acre, Rondônia,
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
A infertilidade pode acometer de 50 a 80 milhões de pessoas segundo a OMS, sendo
estimados que 35% dos casos estejam relacionados as mulheres, a descoberta desse
diagnóstico na maioria das vezes causa um sofrimento psíquico. O sentimento de falta
que a infertilidade traz promovem a ruptura do imaginário percurso que a mulher aprende
que deva ser a sua vida, por conta da construção do ser mãe e a importância de exercer
esse papel.
Palavras-chave: Mulher. Infertilidade. Maternagem. Luto. Maternidade
INTRODUÇÃO
O luto, conforme o dicionário da língua portuguesa significa, “Profundo pesar
causado pela morte de alguém; Sentimento gerado por perdas como separação, partidas
ou rompimentos”. Contudo, quando se fala em luto, logo é pensado no sentido de perder
alguém para a morte, entretanto, esse sentimento pode ser experienciado de muitas
maneiras, como por exemplo, o luto pelo término de um relacionamento, pela perda de
um animal, pelo fim de uma determinada fase da vida, e, inclusive, o luto pela perda de
um órgão, como acontece em mulheres que enfrentam algum problema no sistema
reprodutor.
O luto nesses casos, não é enxergado pela sociedade, não é levado em
consideração, esta mulher poderá ter sua saúde mental abalada, de diversas maneiras, pelo
ato em si, pela perda, por enfrentar uma situação irreversível, por sua autoestima que será
transformada, pela possibilidade de deparar-se com a infertilidade, e além disso, ainda
corre o risco de ser negligenciada no atendimento clínico, que muitas vezes estará mais
preocupado com a perda da “funcionalidade” desta mulher, do que com ela.
Nesse sentido, percebe-se o quanto a mulher é vista como símbolo de fertilidade,
resumindo-se a este órgão reprodutor, dentro de uma visão social, machista e
preconceituosa. É importante mensurar que, por mais que a mulher se encontre diante
desse quadro clínico, e nunca tenha desejado ser mãe, ao deparar-se com esta realidade,
sua autoestima muitas vezes é afetada, e isso ocorre devido ao estigma da maternidade
compulsória. Faz-se necessário ressaltar que existem mulheres que não sofrem por causa
disso, sabendo que cada um reage de forma diferente, mas que a sociedade patriarcal
METODOLOGIA
Este resumo expandido é uma pesquisa bibliográfica. As buscas foram feitas pelo Google
acadêmico, livros e revistas eletrônicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) Infertilidade é a dificuldade de um
casal engravidar no período de um ano tendo relações sexuais sem uso de nenhuma forma
de contraceptivo e 12% dos casais de todo o mundo encontram essa dificuldade
A mulher é representada como símbolo de fertilidade há muitas gerações, temos
como exemplo disso a bíblia, que faz referência a mulher fértil e a mulher infértil de forma
que a mulher infértil sempre sai como alguém incompleto e em rivalidade com a fértil, já
que a maternidade e a procriação na bíblia são vistas como benção (NEUENFELDT
2007). Além de comparações da bíblia cristã podemos observar como sempre são deusas
os símbolos de fertilidade e sempre existe um símbolo de maternidade, mas dificilmente
um de “paternidade” dentro das religiões, ajudando na maior culpabilização da mulher
infértil que do homem infértil
Segundo Henriques (2011) muitas mulheres, citando o contexto bíblico de Raquel,
que disse “Dai-me filhos, ou morrerei” a Jacob, acreditam que não ter filhos é morrer aos
poucos. Ou seja, o órgão reprodutor feminino é a parte mais importante do corpo da
mulher, talvez a única que importe, associando a falta dele como uma mutilação,
causando grande dano a autoestima de quem não tem como engravidar, mesmo em um
contexto a qual ela não queira, a consciência de que ela não tem como pode acabar
afetando sua autoestima. Então, se maternidade e fertilidade são bençãos, como ficam
aquelas mulheres que não conseguem engravidar? E as que não querem? Como
representa-las e como entender como fica a autoestima delas?
Então, podemos dizer que essa maternidade é uma socialização, a mulher é
ensinada a ser materna e protetora, como disse Beauvoir (1980) a mulher é ensinada desde
jovem a ser maternal, dedicada, dócil, passiva, dentre outros adjetivos que dão força a
construção de uma sociedade machista e fortalecem a submissão do sexo feminino, ela
chama esse fenômeno de “o mito da feminilidade”, dentro dele podemos incluir a
necessidade de ser uma “boa mãe”, pois socialmente é algo dito que já nasceu com a
mulher, essa capacidade de ser mãe é, para sociedade patriarcal, inata.
Durante a Idade Média o conceito de maternidade ainda era muito enfraquecido,
as crianças nasciam e iam para as amas de leite, elas que exerciam o papel o qual hoje a
sociedade exige das mães, mesmo assim isso não retirava da mulher a obrigação de ter
CONCLUSÃO
Em uma construção maciça sobre o que significa ser mulher a maternagem se vincula aos
pilares dessa estrutura perigosa que se forma na base da maioria das mulheres vinculando
o ser mãe como uma fase importante no seu desenvolvimento e conquistas para o futuro,
e quando se é tirada a opção de dizer sim ou não na escolha de ser mãe muitas mulheres
se encontram em um conflito pelo o não vivido, acabando por se culparem pela
incompletude em si.
Conforme o exposto, conclui-se que a infertilidade atrelada ao psíquico feminino deve-se
ser explorada com o intuito de entender e se pensar formas de melhor suporte as mulheres
que se encontram fragilizadas pelo que lhe é acometido.
REFERENCIAS
BEAUVOIR, S. O Segundo Sexo: A Experiência Vivida. Rio de Janeiro: Ed. Nova
Fronteira,1980
BOROSSA. Julia. Conceitos da psicanalise – Histeria. 2005
FERREIRA et al. Entre sonhos e anseios... As vivencias da mulher infértil. 2011
GRADVOHL, Silvia Mayumi Obana; OSIS, Maria José Duarte; MAKUCH, Maria
Yolanda. Maternidade e formas de maternagem desde a idade média à atualidade.
Pensando fam., Porto Alegre.
NEUENFELDT. Fertilidade e infertilidade na Bíblia: Suspeitas a partir da teologia
feminista. 2007
Sarah Pietra Batista Nunes Façanha1; Waléria Tomaz Pacífico2; João Gabriel Oliveira da
Silva3; Késsya Raquel Araújo Moura Texeira4; Fernanda Regina Vasconcelos Fernandes
Castro5
1
Graduanda em Fonoaudiologia pela Faculdade Pitágoras de Fortaleza
2
Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza – Unifor
3
Graduando em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza – Unifor
4
Graduanda em Fonoaudiologia pela Universidade de Fortaleza – Unifor
5
Fonoaudióloga. Mestre em Saúde Coletiva Pela Universidade de Fortaleza – Unifor
RESUMO
1
Graduanda em Fisioterapia pelo Centro Universitário São Miguel.
2
Fisioterapeuta. Mestre em Engenharia Biomédica pela Universidade Federal de
Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Dispositivos de tecnologia geralmete são vistos como atrativos e vem sendo largamente
utilizados como meios de lazer e entretenimento. Porém, em contrapartida são
comumente apontados como causadores de sedentarismo. Desta forma, este trabalho teve
como objetivo buscar as possíveis contribuições do uso de dispositivos de tecnologia,
especificamete realidade virtual, como finalidade de diminuir a evasão em programas e
ginástica laboral. O presente trabalho foi elaborado a partir de uma revisão da literatura
de trabalhos publicados originalmente nas línguas portuguesa e inglesa entre os anos 2015
e 2021. Após análise do material encontado, foram selecionados cinco artigos de acordo
com a temática do trabalho. A utilização de dispositivos de realidade virtual mostrou-se
promissora pois foi vista como fator engajador, motivador e atuou efetivamente na
prevenção de doenças ocupacionais. Porém são escassos estudos nessa área e de certo
estudos futuros podem contribuir para complementação dos resultados identificados.
Palavras-chave: Ginástica laboral; Jogos de vídeo; Modalidades de fisioterapia;
Realidade Virtual; Saúde do trabalhador.
INTRODUÇÃO
A ginástica laboral (GL) é um conjunto de exercícios físicos elaborados para
prevenção de doenças ocupacionais, como lesão por esforço repetitivo (LER) e doenças
relacionadas ao trabalho (DORT), também tem a função de melhorar a saúde, promover
interação entre funcionários, aumentar a disposição física e psicológica do trabalhador.
Uma sessão de ginástica laboral gera vários benefícios para a saúde do trabalhador
e para o ambiente organizacional, porém, comumente em programas de GL a quantidade
de participantes tende a ser pequena ou diminuir com o passar do tempo, pois, observa-
se que, muitas vezes, há falta de incentivo e motivação devido a quantidade de
movimentos repetidos nos exercícios propostos ou falta de dinamismo nas atividades
elaboradas.
OBJETIVO
O presente estudo tem como foco foi buscar a associação e as possíveis
contribuições entre a utilização de dispositivos de realidade virtual durante a atividade de
ginástica laboral.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura por meio de artigos científicos,
teses e dissertações indexados nas seguintes bases de dados: Biblioteca digital brasileira
de teses e dissertações, LILACS, MEDLINE/PUBMED, PEDro e SCIELO no período
entre 2015 e 2021. Para seleção de material para confeção deste artigo foram utilizadas
as seguintes descritores, em portugês e inglês: Ginástica laboral; Jogos de vídeo;
Modalidades de fisioterapia; Realidade Virtual; Saúde do trabalhador.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para delineamento de pesquisa foi realizada uma extração das publicações
selecionadas, buscando comparar os estudos, sobre a utilização de dispositivos de RV
durante a prática de GL conforme tabela 1.
Pereira et. al., (2016) propuseram uma intervenção comparativa entre dois grupos:
o primeiro grupo utilizando realidade virtual (dispositivo X-Box Kinect) e o segundo
grupo cinesioterapia laboral. Como resultado, foi identificado que o uso de dispositivos
de RV durante a prática de GL reduz consideravelmente sintomas de estresse e de doenças
osteomusculares, porém ressaltam que não há diferença significativa no resultado
comparado a indivíduos que praticaram cinesioterapia laboral. Em suma, os autores
identificaram que para promoção da saúde do trabalhador, é importante que
haja implementação de programas que incentivem a atividade física no ambiente de
trabalho, pois, indivíduos que não praticam atividade física no ambiente de trabalho
desenvolvem níveis de estresse mais altos.
Ribeiro et. al., (2015) propuseram melhorar a qualidade de vida do trabalhador
através de exercícios utilizando o sensor Kinect durante a GL. Para os autores existiram
algumas limitações na utilização do dispositivo, pois, nem todos os exercícios puderam
ser realizados e monitorados corretamente devido a especificidade do movimento
realizado como exemplo a sobreposição de membros. Entretanto, para os autores
é notório que, com a utilização do sensor Kinect, os
funcionários tiveram maior engajamento para a prática de atividades laborais, pois,
o experimento mostrou-se bastante flexível e motivador. Corroborando com o estudo de
Sisto et.al. (2018), que ainda nos trazem que a utilização de RV aumenta a
conscientização do trabalhador quanto ao risco de lesões, pois, possuem um caráter
atrativo e inovador.
Freitas et.al., (2018) e Rodrigues et.al., (2020) tiveram como objetivo desenvolver
o jogo de RV no intuito de prevenir lesões nas mãos causadas pelo esforço repetitivo. Os
autores destacam que dispositivos de RV podem ajudar de forma motivadora e divertida
a reduzir ocorrências de lesão por esforço repetitivo nos trabalhadores.
CONCLUSÃO
Observou-se que os estudos buscaram verificar o impacto que os equipamentos de
realidade virtual podem causar quando utilizados com a finalidade de promoção do
movimento humano para atividade física. Os resultados da associação entre dispositivos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ana Clara Rodrigues Marques1; Angelica Ruas Moreira2; Nilza Ferreira Tupiná Neta3;
Andrezza Batista Almeida Lapa4; Larissa Tolentino Lôpo5; José Ronivon Fonseca6;
Patrick Leonardo Nogueira da Silva7; Ana Paula Ferreira Holzmann8
1,2,3
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros.
4,5
Graduanda em Medicina pela Universidade Estadual de Montes Claros.
6
Enfermeiro. Mestre em Cuidado Primário em Saúde, Professor do Departamento de
Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros.
7
Enfermeiro. Mestrando pelo Programa de Pós-Graduação em Cuidado Primário em
Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (PPGCPS/UNIMONTES).
8
Enfermeira, Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo,
Professora do Departamento de Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O Planejamento Reprodutivo é uma prática recorrente dos profissionais de saúde da
Atenção Básica visando o repasse de informações sobre educação sexual. Cabe à esses
profissionais aconselhar, avaliar clinicamente e acompanhar a saúde reprodutiva do
cliente para que ele se sinta seguro e tenha acesso aos métodos adequados. Este estudo
objetiva relatar a experiência de um grupo de graduandas do curso de Enfermagem na
realização de uma reunião de Planejamento Reprodutivo em uma Estratégia Saúde da
Família durante o estágio curricular supervisionado. Trata-se de um relato de experiência
realizado em outubro de 2019 com 16 participantes. A ação promoveu aos participantes
conhecimentos para uma atuação ativa nas decisões do seu Planejamento Reprodutivo.
Às acadêmicas propiciou a execução de uma assistência voltada para um tema relevante
no cenário da saúde, o que contribuiu para a aquisição de novas experiências e
informações e deste modo para a formação das mesmas.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente estudo tem como objetivo relatar a experiência de um grupo de
graduandas do curso de Enfermagem na realização de uma reunião de Planejamento
Reprodutivo em uma ESF do norte de Minas Gerais durante o estágio curricular
supervisionado.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo do tipo relato de experiência, realizado durante o mês de
outubro de 2019, em uma unidade de ESF de um município no norte de Minas Gerais. As
responsáveis pelo desenvolvimento da ação foram cinco acadêmicas do 5° período do
curso de graduação em Enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros
(UNIMONTES), acompanhadas por um Enfermeiro, sendo este preceptor do estágio
curricular supervisionado. No decorrer da prática clínica em Atenção Primária, foi
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na referida reunião para PR participaram 16 usuários. Embora esse não seja um
número representativo da população em idade fértil da área de abrangência, observou-se
uma frequência maior de participantes nesta reunião em relação às realizadas
anteriormente pela ESF. Um dos grandes desafios na atenção básica é a participação da
comunidade nas reuniões que visam promover a saúde e bem-estar, não apenas do
paciente, mas de toda sua família (OLIVEIRA et al, 2014).
A maioria dos participantes era do sexo feminino, o que é justificado pelo fato
de serem as mulheres as principais usuárias de MAC, uma vez que a maioria dos homens
não são colaborativos na contracepção, e têm receio de perder sua virilidade (OLSEN et
al, 2018). É considerável que durante as ações de PR há um foco maior em assuntos que
abrangem a saúde e métodos femininos, tornando o ambiente não convidativo ao público
masculino (PADILHA; SANCHES, 2020).
Durante a reunião, as acadêmicas utilizaram uma linguagem clara e acessível à
compreensão de modo a não utilizar termos técnicos. Os participantes eram incentivados
a tocar e observar os MAC para melhor familiarização e favorecimento do aprendizado,
o que tornou a ação dinâmica e interativa. O uso de recursos visuais, sobretudo em
educação sexual, torna-se um instrumento decisivo na aprendizagem significativa e
comunicação com o público alvo (SOUZA; MORAIS; OLIVEIRA, 2015). Vale salientar
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização do PR em questão promoveu um espaço de compartilhamento de
dúvidas, crenças e mitos. Com o conhecimento obtido, os participantes foram capazes de
atuar de forma ativa nas decisões do seu PR. Às acadêmicas oportunizou a realização de
uma assistência voltada para um tema que demanda extrema atenção e é altamente
relevante ao cenário geral da saúde, o que contribuiu para a formação das mesmas. A
OLIVEIRA et al. Participação popular nas ações de educação em saúde: desafios para os
profissionais da atenção primária. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, v. 18, p.
1389-1400, 2014.
INTRODUÇÃO
A doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurodegenerativa de proeminência
multifatorial progressiva. Amplamente considerada a maior causa de demência da
atualidade, sendo responsável por aproximadamente 60 a 70% do seu total de casos e
acometendo em média 35 milhões de indivíduos ao redor do globo.
Apesar de, até o momento, não haver cura para a DA, tratamentos paliativos são
amplamente utilizados com o objetivo de amenizar os sintomas, propiciando a
estabilização do comprometimento cognitivo, do comportamento e da realização das
atividades da vida diária ou alterar as manifestações da doença, com um mínimo de efeitos
adversos. Nesse contexto, destaca-se o auxílio e identificação de fatores de risco e da
OBJETIVOS
METODOLOGIA
A metodologia empregada neste trabalho remete a uma revisão bibliográfica qualitativa
com base em artigos, livros e dissertações disponibilizadas em diversos indexadores de
literatura. A pesquisa nesses indexadores foi realizada utilizando o operador booleano
“AND” na relação “Alzeimer’s disease AND gene de interesse”. Foram incluídos estudos
descritivos que enfatizam a relação “Gene x fisiopatologia”, de caso-controle em estudo
de caso, que fazem avaliação da doença a nível molecular e estudos que apontem a relação
mutação/polimorfismo dos genes de interesse com o risco percentual de desenvolver a
doença.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Estudos sugerem que a isoforma ApoE4 do gene ApoE humano seja um forte marcador
de risco do desenvolvimento da doença de Alzheimer, pois já foi demonstrado que
indivíduos heterozigóticos para ApoE E4 possuem cerca de três vezes mais chances de
desenvolver a doença que indivíduos possuidores das outras duas isoformas comuns desse
gene. O risco é ainda mais grave para indivíduos homozigóticos para esse gene, pois as
chances aumentam em até quinze vezes. Adicionalmente a posse dessa isoforma está
relacionada com o surgimento da doença em indivíduos mais jovens, pois ela demonstrou
ter o potencial de acelerar a deposição da proteína beta amiloide, causando a
intensificação na taxa de declínio cognitivo nos primeiros estágios da doença.
Posteriormente uma variante heterozigótica rara do gene Trem2 foi identificada como
outro forte fator de risco de até três vezes para o desenvolvimento da DA, a variante
R47H. Diversos estudos relacionam a função desse gene com a regulação da atividade
fagocítica, o que tem efeito direto na eliminação substâncias patogênicas presentes no
organismo, como a proteína beta amiloide, supondo que uma possível disfunção nesse
gene pode estar relacionada com a deposição excessiva dessa substância.
Atualmente acredita-se que a causa primaria do desenvolvimento da doença de Alzheimer
seja o acúmulo de proteínas Beta Amiloides em diversas regiões do cérebro causada por
alterações na expressão do gene APP. Corroborando com isso, foram identificadas cerca
de 52 mutações desse gene que supostamente podem levar ao desequilíbrio entre as taxas
de produção e de eliminação dessa proteína, resultando no acúmulo exacerbado de Beta
Amiloide no parênquima e nos vasos sanguíneos do cérebro. É importante pontuar que as
mutações nesse gene são de caráter hereditário autossômico dominante e completamente
CONCLUSÃO
Apesar de ainda não haver um tratamento definitivo para a doença de Alzheimer, os
estudos até então realizados elucidando os aspectos genéticos e moleculares da doença
trazem ótimas expectativas quanto a utilização de sequenciamentos genéticos para
identificação de biomarcadores genéticos de risco para o desenvolvimento da doença,
possibilitando, através de diagnósticos precoces, melhores chances de prevenção e
tratamento para indivíduos que os apresentem. Entretanto, ainda são necessários mais
estudos quanto aos genes relacionados a DA, avaliando seus papéis específicos no
funcionamento da doença e identificando a presença de polimorfismos ou padrões de ação
possivelmente significativos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS et al. Influencia genética sobre a doença de Alzheimer de início tardio.
Archives os Clinical Psychiatry (São Paulo), v. 36, n. 1, p. 16-24, 2009.
GUERREIRO, R.; HARDY, J. Genetics of Alzheimer’s Disease. Neurotherapeutics, v.
11, p. 732-737, 2014.
JEBELLI, J. Em busca da memória: uma biografia da doença de Alzheimer, da sua
descoberta às novas técnicas de cura. São Paulo: Editora Planeta do Brasil LTDA.
2018.
KIM, J.; BASAK, J.; HOLTZMAN, D. The Role of Apolipoprotein E in Alzheimer’s
Disease. Neuron, v. 63, n. 3, p. 287-303, 2009.
O’BRIEN, R.; WONG, P. Amyloid Precursor Protein processing and Alzheimer’s
disease. Annual Review of Neuroscience, v. 34, p. 185-204, 2011.
TCW J.; GOATE, A. Genetics of β-Amyloid Precursor Protein in Alzheimer’s Disease.
CSH Perspectives in Medicine, 2016.
TIWARI et al. Alzheimer’s disease: pathogenesis, diagnostics and therapeutics.
International Journal of Nanomedicine, v. 19, n. 14, p. 5541-5554, 2019.
ULRICH et al. Elucidating the Role of Trem2 in Alzheimer’s Disease. Neuron, v. 94, n.
2, p. 237-248, 2017.
WANG et al. Genome-wide epistasis analysis for Alzheimer’s disease and implications
for genetic risk prediction. Alzheimer’s Research & Therapy, v. 13, n. 1, p. 55, 2021.
RESUMO
A vasculite de pequenos vasos ocasiona dores pelo corpo, púrpura cutânea e outras
consequências, com isso, uma alimentação adequada é fundamental para fortalecer o
sistema imune e otimizar o tratamento realizado. Objetiva-se discorrer sobre diagnóstico
de vasculite em mulher adulta e expor a conduta nutricional indicada. Os dados foram
adquiridos através de revisão dos resultados de exames e entrevista com a paciente, que
assinou o termo de consentimento livre e esclarecido. Trata-se de paciente do sexo
feminino, casada, 55 anos, que apresenta refluxo e osteopenia. Portadora de vasculite de
pequenos vasos (poliangeiíte microscópica) desde 2013, apresentando artralgias,
púrpuras, hematúria e proteinúria. O tratamento nutricional consiste em dieta
normocalórica, normoproteica, normoglicídica e hipolipídica, com 1.410 kcal, 1 g/kg de
proteína, 4g/kg de carboidrato e 0,6 g/kg de lipídio. Concluiu-se que o diagnóstico de
vasculite modificou completamente a rotina da paciente, devido visitas regulares a
profissionais da saúde e alterações corporais.
Palavras-chaves: Apoio nutricional. Imunoglobulina A. Púrpura de Schoenlein-Henoch.
Vasculite. Vasculite associada a ANCA.
INTRODUÇÃO
A vasculite por imunoglobulina A (IgAV), também chamada de púrpura de
Henoch-Schönlein, é uma vasculite sistêmica de pequenos vasos. É observado o depósito
predominante de imunoglobulina A (IgA) em pequenos vasos de alguns órgãos e/ou
sistemas, ocasionando púrpura cutânea não trombocitopênica, artrite, dores abdominais,
hemorragia digestiva e problemas renais como hematúria e proteinúria. A etiopatogenia
da IgAV abrange fatores hereditários, interferências ambientais e imunológicas. A
desregulação do sistema imune inclui a imunidade humoral e celular, liberação de
citocinas pró-inflamatórias, coagulação e hereditariedade (SOBRINHO et al., 2020).
OBJETIVOS
Discorrer sobre diagnóstico de vasculite em mulher adulta e expor a conduta
nutricional indicada.
METODOLOGIA
Os dados foram adquiridos através de revisão dos resultados de exames, entrevista
com a paciente e revisão da literatura. A paciente permitiu a confecção deste relato de
caso e assinou o termo de consentimento livre e esclarecido (TCLE) para tornar possível
a divulgação. Durante a aferição das medidas antropométricas a paciente permaneceu de
pé, ereta, com os braços soltos ao longo do corpo, com cabeça erguida e olhando para a
frente. Utilizaram-se como instrumentos fita métrica inelástica e balança digital.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Paciente do sexo feminino, casada, 55 anos, nega diabetes e hipertensão arterial,
apresenta refluxo e osteopenia. Portadora de vasculite de pequenos vasos (poliangeiíte
microscópica) desde 2013, apresentando artralgias, púrpuras, hematúria e proteinúria. Em
2020, a Velocidade de Sedimentação das Hemácias (VHS) de 63mm e Proteína C-reativa
(PCR) de 16,9 mg/L evidenciaram inflamação elevada, na presença de púrpuras nos
membros inferiores e hematúria.
Em junho de 2016, após biopsia renal foi diagnosticado esclerose segmentar e
crescente fibrocelular. No exame foi levantada a possibilidade de se tratar de vasculite
sistêmica acompanhada de glomerulonefrite pauci-imune associada a Anticorpos
Anticitoplasma de Neutrófilo (ANCA) em fase tardia (pós-tratamento). Neste referido
exame a hipótese de púrpura de Henoch-Schönlein ainda não foi descartada.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RIGANTE, D.; CASTELLAZZI, L.; BOSCO, A.; et al. Is there a crossroad between
infections, genetics, and Henoch–Schönlein purpura? Autoimmunity Reviews, v. 12,
issue 10, 1016–1021, 2013. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1568997213000736?via%3Dihu
b. Acesso em: 12.10.21.
OFORI, E.; RAMAI, D.; ONA, M. A.; et al. Adult-Onset Henoch-Schonlein Purpura
Duodenitis. J Clin Med Res, v. 9, n. 11, p. 958-961, 2017. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5633099/. Acesso em: 12.10.21.
SOBRINHO, D. M. S.; CARVALHO, V. P.; ASSUNÇÃO, J. B.; et al. Vasculite por IGA
sob forma de apresentação cutânea em mulher de 45 anos tratada com corticosteroide:
relato de caso. Revista UNINGÁ, v. 58, eUJ3780, 2021. Disponível em:
http://revista.uninga.br/index.php/uninga/article/view/3780/2405. Acesso em
11.10.2021.
¹Samia Roberta da Silva Torres; ²Aline Aparecida Ferreira Artini; ³ Anete Rodrigues
Dantas; 4Elane de Araújo Delgado Souza, 5 Paola Michelle Oliveira Santos
¹ Especialista em Nutrição /obesidade e emagrecimento. Secretaria Municipal de
Saúde – SEMSA
² Especialista em Saúde Pública — Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
³ Especialista em Saúde Pública — Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
4 Especialista em Gerontologia — Secretaria Municipal de Saúde – SEMSA
RESUMO
A Política Nacional da Atenção Básica – PNAB (2012), revisada pela PORTARIA Nº
2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017, discorre sobre a Atenção Primária em Saúde –
APS, estabelecendo diretrizes e normas para a organização dessa estratégia do Sistema
Único de Saúde – SUS, sistema público de saúde brasileiro criado pela Constituição
Federal de 1988, durante a Assembleia Nacional Constituinte de 1987-1988, 267ª. sessão
no dia 17 de maio de 1988. A APS, conhecida como porta de entrada, oportuniza a
população a ter acesso aos serviços de saúde na APS. Nesse contexto de acessibilidade,
esse estudo possibilitou a elaboração de planejamento estratégico a fim de garantir a saúde
alimentar e nutricional das comunidades indígenas, na APS, a partir da criação e
monitoramento de horta em comunidades indígenas vinculadas as unidades de saúde do
Distrito de Saúde Norte, em Manaus – Amazonas, em virtude de agravos de doenças não
transmissíveis (DCNT), nessa população.
Palavras-chave: Saúde Nutricional; Indígenas; Manaus; Atenção Primária à Saúde;
Comunidades indígenas.
INTRODUÇÃO
Existe diferenciações entre os seres humanos, sejam essas físicas ou culturais, os
indivíduos se diferem uns dos outros. Quanto as características circunstanciais, essas se
constroem desde o nascimento, como heranças adquiridas ou responsabilidades, doenças,
o local do nascimento está ligado às oportunidades, o tipo de regime político, os fatores
epidemiológicos, a hostilidade, fatores climáticos e muitas outros que constroem o
OBJETIVO
Resgatar as práticas alimentares nas comunidades indígenas vinculadas as unidades de
saúde do Distrito de Saúde Norte, em Manaus Amazonas, fortalecendo a promoção da
saúde dessa população, na atenção primária.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi de cunho bibliográfico e documental que possibilitou a
verificação de dados de diagnóstico nutricional pelo Sistema de Vigilância Alimentar e
Nutricional - SISVAN, bem como possibilitou dados comparativos de carência alimentar
e agravos em crianças e mulheres indígenas, entre o ano de 2019 a setembro de 2021.
Realizou-se ainda, atividades dialogadas por parte de profissionais da atenção primária à
saúde, em espaço indígena vinculado a uma das unidades de saúde do referido distrito.
Quanto aos procedimentos, as atividades foram realizadas de acordo com o Planejamento
Anual de Saúde (PAS 2021).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados motivaram o planejamento de estratégias para a criação de hortas
comunitárias de produtos e costumes alimentares indígenas, em espaço indígena
vinculado à unidade de saúde, com a valorização das práticas alimentares para a
promoção da saúde dessa população.
REFERÊNCIAS
1. Brito A.M. Agricultura urbana como instrumento de desenvolvimento na perpectiva de
amartya sen: um estudo em hortas na cidade de Araguaína-to; Disertação de mestrado,
2020.
2. ___Segurança alimentar e nutricional e comunidades indígenas: comida e território;
XVIII Enanpur, Natal, 2019.
3. Cadastro individual das comunidades indígenas – Distrito de Saúde Norte /2021
4. Constituição Federal Brasileira de 1988.
5. Política Nacional de Atenção Básica – PNAB – 2012
6. Portaria n° 2.436, DE 21 DE SETEMBRO DE 2017
7. Rede Nacional Primeira Infância. A saúde alimentar nas comunidades indígenas,
2017.http://primeirainfancia.org.br/a-saude-alimentar-nas-comunidades-indigenas/
8.SEN, Amartya. Desigualdade reexaminada. Tradução Ricardo Doninelli Mendes. Rio
de Janeiro: Record, 2017.
Natália Regina Silva Soares*¹; Lívia Ferreira Pacheco¹; Nathálya Cibelle de Souza
Santos¹; Camila de Lira Moraes Cardoso¹; Daniela Maria Bastos de Souza².
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO
O uso sem orientação adequada do médico veterinário pode levar a uma condição
chamada de resistência parasitária e ocorre quando um fármaco diminui sua eficácia
contra parasitas. O diagnóstico positivo para a resistência parasitária se dá quando ocorre
uma redução da taxa de 95% de eficácia na queda da carga parasitária, após um período.
A resistência que os parasitas desenvolvem aos antiparasitários é hereditária, com isso, a
eficácia da droga é reduzida consideravelmente devido a esse caráter seletivo.
Essa resistência adquirida acaba interferindo na ação das drogas utilizadas e isso
se transformou em um problema global, podendo se tornar um enorme obstáculo sanitário
da produção animal. No que diz respeito à resistência aos anti-helmínticos pelos
nematodas, teremos uma quantidade maior de estudos descritos nas literaturas para os
ovinos e caprinos, em que observa-se uma resistência simultânea para diversas classes de
drogas.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CLASSIFICAÇÃO DA RESISTÊNCIA
Quando uma cepa demonstra resistência a drogas com mecanismo de ação similar,
diz-se que a resistência é lateral. Quando a população resiste ao efeito de fármacos com
diferentes mecanismos de ação, a resistência é cruzada. E quando na população existem
indivíduos resistentes a dois ou mais grupos de antiparasitários diferentes, com
mecanismos de ação divergentes, diz-se que a resistência é múltipla ou cruzada
inespecífica.
ETAPAS DA RESISTÊNCIA
Mesmo o uso dos antiparasitários sendo a melhor forma de controle dos parasitas
podemos acrescentar a isso, como forma de controle integrado para retardar o processo
da resistência, a combinação de duas ou mais estratégias, como: determinação da época
do tratamento com redução da frequência, monitoramento de parasitas através de exames
de fezes para avaliação da carga parasitária, aplicação adequada dos vermífugos, rotação
de pastagem e lavoura e utilização do método Famacha®. A escolha do medicamento é
imprescindível, onde deve-se optar por compostos de eficácia comprovada e de baixo
poder residual e a alternância das bases químicas, promovendo controle parasitário de
forma qualitativa. Além disso, a utilização de mistura de compostos (combinação), sendo
esta utilizada após o aparecimento da resistência a um grupo de drogas e/ou para ampliar
o espectro de ação do produto final, visto que a combinação dificulta o aparecimento de
genes da resistência e apresenta reduzido potencial para difundir esta característica na
população parasitária. Contudo, é fundamental que os compostos apresentem,
isoladamente, eficácia acima de 95%.
CONCLUSÃO
A resistência não depende apenas dos mecanismos de ação dos fármacos, mas do
uso inadequado, associado a um manejo ineficaz. Sendo assim, reduzir os parasitos a nível
aceitável de convivência com os animais de criação viabiliza a manutenção da
produtividade. Para isso, a investigação sobre o tipo de controle utilizado na propriedade
e as drogas utilizadas, as dosagens e seus intervalos de tratamentos, detalhes do manejo,
compra, empréstimo de animais e idade destes, são detalhes importantes que viabilizam
a melhoria da resposta parasitária nas pequenas e grandes criações.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ana Paula do Nascimento Barbosa1; Juliana dos Santos Zuquini2; Luana Conceição de
Jesus3; Matheus Wíllian Carlos Santos4; Mayara Ferreira de Jesus5; Maycon Júnior
Silveira Marcos Moraes6; Pedro César Souza7; Rangel Vinícius Xavier8; Ruan Nilton
Rodrigues Melo9.
1,4,7
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Cidade de São Paulo
2
Graduanda em Enfermagem pelo Centro Universitário FAM
3,5
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Cruzeiro do Sul
6
Graduando em Enfermagem pela Santa Casa de Misericórdia de Passos
8
Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado de Minas Gerais
9
Enfermeiro Residente do AC Camargo Cancer Center
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Cuidados Paliativos são cuidados integrais e ativos ao paciente com doença grave e
progressiva que ameaça a continuação da vida. O enfermeiro atuante em cuidados
paliativos busca sanar ou amenizar os desconfortos sentidos pelo paciente e familiares.
Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa, sendo usado como critérios de inclusão
estudos publicados nos últimos 10 anos com artigos disponíveis na íntegra. Efetuou-se
busca sistematizada abrangendo artigos de periódicos nas bases de dados: PUBMED,
CINAHL, EMBASE, LILACS, BDENF e SCIELO. Foram analisados 49 artigos
mediante a construção de categorias definidas, a partir dos objetivos da pesquisa de
identificar na literatura científica quais os desafios encontrados por enfermeiros na
avaliação e manejo da dor em pacientes em cuidados paliativos.Com base na
sistematização desse conhecimento destaca-se a atuação fundamental da enfermagem
saber se relacionar com as necessidades das famílias e com as intercorrências
apresentadas pela instituição e pela equipe em que atua.
Palavras-chaves: dor, enfermagem, cuidados paliativos.
INTRODUÇÃO
Cuidados Paliativos são cuidados integrais e ativos ao paciente com doença grave,
progressiva que ameaça a continuação da vida. Tendo seu inicio reconhecido na década
de 60, no Reino Unido, onde também de foi definido o conceito de dor total pela médica
Cicely Saunders, que,na atualidade, define todo sintoma na sua forma individual e
subjetiva, juntamente da sua interação com aspectos biopsicossociais, afetivos e culturais,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Gomes ALZ, Othero MB. Cuidados Paliativos. Est avanc [internet]. 2016 set-
dez [acesso 24 ago 2021];10(88):155-166. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/ea/a/gvDg7kRRbzdfXfr8CsvBbXL/?lang=pt.
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
2
Farmacêutica. Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Biswas, D., Mandal S.; Chatterjee Saha S.; Tudu C.K.; Nandy S.; Batiha G.E.;
Shekhawat, M.S.; Pandey, D.K.; Dey, A. Ethnobotany, phytochemistry, pharmacology,
and toxicity of Centella asiatica (L.) Urban: A comprehensive review. Phytother
Research. 2021
Boondam, Y.; Tantisira., M. H.; Tilokskulchai, K.; Tapechum, S.; & Pakaprot, N. Acute
enhancing effect of a standardized extract of Centella asiatica (ECa 233) on synaptic
plasticity: an investigation via hippocampal long-term potentiation. Pharmaceutical
biology, v.59, n.1, p. 367–374, 2021
RESUMO
Objetivo: identificar o perfil dos pacientes do PCT e as possíveis alterações em seus
níveis pressórios nas UBS’s de Maringá-PR em 2019. Método: estudo descritivo e
quantitativo, do período de 2019, com dados coletados a partir prontuários de pacientes
que participaram do PCT, sendo analisados dados sociodemográficos e dados físicos.
Resultados: prevalência de participantes do sexo feminino (64%), na faixa etária entre
51 e 60 anos (34%), casados (46%), com 2° grau completo (48%) e que procuraram pelo
PCT voluntariamente (39%), sendo que identificou-se 41 participantes com alterações
nos níveis pressóricos (49%) e 53 participantes com alterações no peso corporal (62%).
Conclusão: espera-se que por meio da delimitação do perfil dos participantes do PCT e,
da explícita associação entre a HAS e o tabagismo, auxiliar no futuro desenvolvimento
de ações de saúde destinadas à população tabagista do município de Maringá-PR, com
ênfase em ações aos pacientes tabagistas hipertensos.
INTRODUÇÃO
O tabagismo é considerado um problema de saúde pública e uma epidemia crônica
que pode levar à dependência física, psicológica e comportamental (INCA, 2020).
Visando reduzir o consumo de tabaco e diminuir as principais comorbidades causadas
pelo tabagismo, o Brasil através da promoção de saúde, implementou ações que compõem
o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), com o intuito de abranger a
prevenção da iniciação, o tratamento do tabagismo e a promoção de ambientes livres de
tabaco, sob a coordenação da Atenção Primária à Saúde (APS) (OLIVEIRA et al., 2019).
Ao nível municipal, o Programa de Controle do Tabagismo (PCT) em seu
primeiro encontro, é realizado a anamnese e aferição dos sinais vitais, sendo que dentre
os sinais vitais a aferição da pressão arterial é de suma importância para o rastreamento
METODOLOGIA
A coleta de dados foi realizada a partir de um instrumento pré-elaborado com
objetivo de investigar alterações nos níveis pressóricos em participantes do PCT em
UBS’s da região de Maringá-PR. A seleção dos participantes se deu pela participação de
pelo menos 01 reunião inicial do grupo de tabagismo nas UBS’s de Maringá no ano de
2019 e do preenchimento completo do prontuário com dados importantes em relação ao
histórico de tabagismo do paciente, dados sociodemográficos (idade, gênero, estado civil,
escolaridade e bairro de moradia) e exame físico (IMC, peso, altura e PA). Sendo que
alguns dados foram subdivididos em: IMC (baixo, normal, sobrepeso, obesidade grau 2 e
obesidade grave) e PA (normal, pré-hipertensão, hipertensão estágios 1 e 2). A análise foi
realizada por meio de frequência absoluta e frequência relativa pelo Excel. Vale ressaltar
que foram seguidos os preceitos éticos da resolução de 2012 e autorizado pelo comitê de
ética com autorização sobre o número do parecer consubstanciado do CEP 2.177.122,
CAAE 57222016.1.0000.0104.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Neste estudo a prevalência foi de participantes do sexo feminino (64%), na faixa
etária entre 51 e 60 anos (34%), casado (46%), com 2° grau completo (48%) e que
procuraram pelo PCT voluntariamente (39%). Quanto aos dados físicos, observou-se um
número expressivo de 41 participantes com alterações nos níveis pressóricos (48%),
enquanto 43 participantes possuem pressão arterial normal (51%). Ainda, em relação ao
IMC também observou-se um número expressivo de 53 participantes com alterações
(62%), enquanto 31 participantes possuem IMC normal (38%).
Quanto a prevalência de pessoas do sexo feminino (64%) é confirmada pelos
estudos de Pereira e Vargas (2015), no qual afirma que mulheres têm maior dificuldade
em parar de fumar do que homens, pois o comportamento da mulher fumante é mais
influenciado por condicionantes relacionados ao humor e ao afeto negativo.
No que concerne a faixa etária dos participantes, identificou-se uma prevalência
em idades medianas (51 a 60 anos) (34%). Quanto ao menor número de participantes
observado na faixa etária entre 20 a 30 anos, é possível que seja decorrente das medidas
CONCLUSÃO
Neste estudo, encontrou-se uma predominância de participantes do sexo feminino,
entre 51 e 60 anos, casados, com 2° grau completo, que procuraram pelo PCT
voluntariamente e com número expressivo de alterações nos níveis pressóricos e peso
corporal.
Os dados encontrados por este estudo quanto aos níveis pressóricos dos
participantes é um fator de importância desde que a Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
em fumantes hipertensos têm prognóstico pior. Assim, espera-se que por meio da
delimitação do perfil dos participantes do PCT e, principalmente da associação entre a
HAS e o tabagismo, auxiliar no futuro desenvolvimento de ações de saúde voltadas para
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Andressa Prates Sá¹; Francielle Araujo Bispo¹; Thais Pereira Silva¹;Talita Fernanda
Santos Rodrigues²; Ana Clara Rodrigues Marques³; Fernanda Santos Landim³.
1
Graduando em Enfermagem pelo Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna
² Graduando em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho
³ Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O pré-natal é o primeiro contato das mulheres com os serviços de saúde e por essa razão
precisa ser planejado de forma que atenda às necessidades desse público. deve ser posto
em prática conhecimentos técnico-científicos do que está preconizado pelo SUS em
um cenário de humanização, o papel do profissional frente à gestante é o de orientá-la
quanto à importância do pré-natal para melhorar a promoção, prevenção e o tratamento
durante a gestação, propiciando uma estrutura para que as necessidades individuais da
paciente e da comunidade sejam atendidas, de acordo com os dados analisados, este
estudo trouxe claridade e foi possível identificar as ações que o enfermeiro realiza no pré-
natal, destacando sua importância para o bom resultado de um pré natal de baixo risco
adequado através do Sistema Único de Saúde.também demonstrar que as mulheres em
salientar a situação de vulnerabilidade procuram esse serviço para desenvolver um
cuidado apropriado.
Palavras-chaves: Assistência de Enfermagem; Estratégia Saúde Familiar; Cuidado Pré-
Natal; Enfermeiro; Saúde da mulher.
INTRODUÇÃO
O pré-natal é o primeiro contato das mulheres com os serviços de saúde e por essa razão
precisa ser planejado de forma que atenda às necessidades desse público. Para isso, deve
ser posto em prática conhecimentos técnico-científicos do que está preconizado pelo
SUS em um cenário de humanização, o papel do profissional frente à gestante é o de
orientá-la quanto à importância do pré-natal para melhorar a promoção, prevenção e o
tratamento durante a gestação, propiciando uma estrutura para que as necessidades
individuais da paciente e da comunidade sejam atendidas.
OBJETIVOS
DA SILVA, Anitha de Cássia Ribeiro et al. Importância Do Pré Natal Na Opinião Das
Usuárias De Uma Unidade Básica De Saúde Da Família Em Porto Velho, Rondônia.
Saber Científico (1982-792X), v. 8, n. 2, p. 89-98, 2021.
1
Graduando em Enfermagem pelo Faculdade de Saúde e Humanidades Ibituruna
² Graduando em Enfermagem pela Faculdade Santo Agostinho
3
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O câncer é uma doença que se representa pela perda do controle da divisão celular com
facilidade de acometer outras estruturas orgânicas. O câncer de colo do útero é um dos
mais de 100 tipos desta doença, além disso chamado de câncer cervical, isto demora anos
para se progredir, e está relacionado a infecção por subtipos oncogênicos do vírus
HPV (papilomavírus humano), em especial os subtipos HPV-16 e o HPV-18.Por ser uma
infecção muito comum, cerca de 80% das mulheres ativas sexualmente, irão adquirir ao
longo de suas vidas alguns dos subtipos deste vírus,o câncer do colo de útero é
relevante para que se possa realizar uma assistência preventiva de enfermagem de
qualidade, ressaltando a importância da prevenção dessa patologia, uma vez que
prevenir é mais viável do que tratar,e também compreender a importância da prevenção
do câncer de colo do útero.
Palavras-chaves: Assistência de Enfermagem; Cuidado de Enfermagem; Câncer de Colo
do Útero; Neoplasias do Colo do Útero; Enfermagem.
INTRODUÇÃO
O câncer é uma doença que se representa pela perda do controle da divisão celular com
facilidade de acometer outras estruturas orgânicas. O câncer de colo do útero é um dos
mais de 100 tipos desta doença, além disso chamado de câncer cervical, isto demora anos
para se progredir, e está relacionado a infecção por subtipos oncogênicos do vírus
HPV (papilomavírus humano), em especial os subtipos HPV-16 e o HPV-18.Por ser uma
infecção muito comum, cerca de 80% das mulheres ativas sexualmente, irão adquirir ao
longo de suas vidas alguns dos subtipos deste vírus.
OBJETIVOS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
Desde os tempos da povoação europeia pelos continentes americano, africano e
asiático, os animais, sejam selvagens ou domésticos, passaram a fazer parte das narrativas
sociais em diferentes contextos da sociedade, sendo assim, há coexistência dos humanos
com outros animais, bactérias, fungos e vírus, tal processo se caracteriza como precursor
de patogêneses e epidemias, haja vista que os grandes locais ao redor do mundo que
oferecem animais para vendas aos consumidores, os expõem às condições que favorecem
contaminações. Alguns são abatidos na hora da venda, além de estes constituírem um
aglomerado de espécies e hospedeiros diferentes mantidos em pequenos espaços com
contato direto de seus excrementos e outros fluidos corporais entre si. Tal ambiente de
OBJETIVO
O objetivo do presente trabalho foi enfatizar a relação existente entre o consumo
de animais pela sociedade com o surgimento de doenças que se tornaram epidemias e
pandemias.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura feita no período de Setembro à
Outubro de 2021, a partir do levantamento de artigos nas bases de dados ScienceDirect,
PubMed, Periódicos CAPES e SciELO, adotando os descritores “animal”, “pandemics”,
“food”, “nutrition”, “alimentos de origem animal”, ”carne” e “Alimentação”, além do
operador booleano “AND” para interligar as palavras, de acordo com as expressões dos
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), ainda houve busca manual em capítulo de
livro voltado para o uso de produtos de origem animal e o surgimento de pandemias.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diversos estudos apontam que o atual sistema agroalimentar com produção em
larga escala é insustentável, segundo o relatório publicado pela Rede WWF, a principal
causa da destruição dos habitats e da exploração abusiva dos animais silvestres é a
produção de alimentos. Esse sistema confina e aglomera várias espécies de animais,
possui um histórico de uso abusivo de antibióticos, antivirais, vacinas e fatores de
crescimento, gerando condições de proliferação, aumento da resistência e mutação de
vírus e bactérias.
Com relação à origem da pandemia de COVID-19, a análise do cluster inicial de
infecções revelou um ponto de contato em comum: o mercado de frutos do mar de Wuhan,
onde há um forte tráfico de animais selvagens, a partir daí alguns pesquisadores
especularam que esses animais podem ter causado o surto. A epidemia de SARS em 2003
na China também tem origem no mercado de animais vivos, presumivelmente, com a
venda de civetas como carne exótica, tal ocasião até estimulou o país asiático a proibir o
comércio e consumo de animais selvagens após o ocorrido – haja vista que naquela época
um grupo de pesquisa visitou fazendas e mercados chineses e encontrou vírus
semelhantes ao SARS em pássaros, cobras e mamíferos - mas a ação durou pouco tempo
e o mercado ilegal expandiu-se, logo, o consumo e comercialização desses animais é
permitida e conta com a grande demanda da população e de estrangeiros.
Outrossim, o contágio de trabalhadores nos frigoríficos, por Covid-19, prova que
esses locais são sim de alta propagação de microorganismos, e as últimas pandemias
(SARS, MERS, H1N1, e outras doenças como eCDJ) estão também relacionadas a essa
produção industrial de animais (principalmente porcos, vacas e galinhas) devido a ideia
antropocêntrica de que esses animais são objetos de exploração de humanos.
Em outros casos, a base cultural alimentar de uma sociedade pode estar
intimamente ligada ao surgimento de novas doenças a partir da alimentação. Um exemplo
seria com o surgimento da doença pelo vírus Ebola, onde no Sudão, os morcegos
africanos vivem em proximidade com os humanos - sendo manuseados frequentemente
ou fazendo parte da dieta local. O vírus Ebola (EV) está entre os patógenos humanos mais
virulentos, causando uma doença grave semelhante ao choque séptico fulminante. A taxa
de mortalidade durante a epidemia na África Ocidental foi estimada em aproximadamente
70%; o vírus é transmitido aos humanos por animais selvagens e se espalha nas
populações humanas por transmissão de pessoa a pessoa.
CONCLUSÃO
A pandemia de Covid-19, assim como diversas outras pandemias e doenças já
citadas anteriormente, estão intimamente associadas com a alimentação onívora e a
ruptura ecológica produzida pelo sistema de produção de alimentos, devido às condições
na qual os animais permanecem e são criados e oferecidos à sociedade para consumo.
É essencial manter um estilo de vida saudável e sustentável. Ou seja, alimentos
nutritivos à base de vegetais, principalmente os produzidos em propriedades
agroecológicas locais, podem fortalecer o sistema imunológico do indivíduo,
desenvolvendo uma capacidade de resistir a outras doenças, como por exemplo a Covid-
19.
Ademais, os patógenos possuem um ciclo natural no qual os seus hospedeiros são
os animais silvestres e as ações antrópicas que quebram esse ciclo ocasiona na exposição
desses organismos, por isso, é importante considerar a preservação e conservação desses
seres e de seus habitats naturais a fim de garantir que os humanos não sejam inseridos no
ciclo de vida de tais microrganismos na tentativa de interromper novos casos epidêmicos
ou até mesmo pandêmicos.
A nutrição e a agroecologia são dois pilares que devem coexistir e caminhar juntos
visando a promoção da saúde ambiental e humana, visto que são duas temáticas
extremamente relacionadas à segurança alimentar e à saúde geral da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABREU, Edeli Simioni de et al. Alimentação mundial: uma reflexão sobre a história.
Saúde e sociedade, v. 10, p. 3-14, 2001.
ACOSTA-NAVARRO, Julio; ANTONIAZZI, Luiza; CÁRDENAS-PRADO, Silvia.
Pode a humanidade prevenir as próximas pandemias por meio da nutrição vegetariana?.
DEMETRA: Alimentação, Nutrição & Saúde, v. 16, p. 56051, 2021.
ALENTEJANO, P. Crise do coronavírus alerta para necessidade de repensar
produção alimentar. Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva
(CEDEFES),09 abr. 2020. Disponível em: <https://www.cedefes.org.br/crise-do-
coronavirus-alerta-para-necessidade-de-repensar-producao-alimentar/>. Acesso em: 28
de Setembro de 2021.
CUNHA, Maria Vaz. Infeção por Vírus Ébola: Transmissão e Controlo de Infeção.
Universidade do Porto. 2016.
FANG, Guirong; SONG, Qunli. Legislation advancement of one health in China in the
context of the COVID-19 pandemic: From the perspective of the wild animal
conservation law. One Health, v. 12, p. 100195, 2021.
HASSANI, Asma; KHAN, Gulfaraz. Human-animal interaction and the emergence of
SARS-CoV-2. JMIR public health and surveillance, v. 6, n. 4, p. e22117, 2020.
JACOB, Michelle Cristine Medeiros; FEITOSA, Ivanilda Soares; ALBUQUERQUE,
Ulysses Paulino. Animal-based food systems are unsafe: severe acute respiratory
syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2) fosters the debate on meat consumption. Public
Health Nutrition, v. 23, n. 17, p. 3250-3255, 2020.
Alex Michel Silva Araújo1; Lidiane Quérolin Macena da Silva2; Marcilene Souza da
Silva3; Karine da Silva Carvalho4; Rômulo Carlos Dantas da Cruz 5; Ivone Antonia de
Souza6.
1,2
Graduandos de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco.
3
Mestranda em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco.
4
Doutora em Biociências e Biotecnologia em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz e
docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.
5
Pós-doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco.
6
Doutora em Farmacologia pela Universidade de Coimbra e docente associado pela
Universidade Federal de Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
Aedes aegypti é conhecido por ser o principal vetor do vírus da dengue, chikungunya e
Zika. Como alternativa a utilização de inseticidas sintéticos que podem impactar
negativamente o ambiente, há pesquisas de compostos bioativos provenientes de vegetais
que atuem como inseticidas naturais. Nesse sentido, esse trabalho objetivou avaliar a
atividade larvicida de extratos aquosos da planta Clusia fluminenses sobre larvas de Ae.
aegypti. Para tal, os extratos aquosos das folhas frescas foram obtidos por maceração
dinâmina e decocção, durante três horas e vinte minutos, respectivamente. Larvas do
terceiro estádio foram utilizadas nos ensaios biológicos. Como resultado, houve atividade
larvicida promissora em que a mortalidade larval ultrapassou 70% (em todas
concetrações) na primeira hora do experimento para o extrato obtido por maceração
dinâmica, enquanto na decocção esse percentual foi alcançado nos primeiros trinta
minutos. Dessa forma, os extratos aquosos obtidos de Clusia fluminensis são promissores
para a formulação de inseticidas naturais.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente trabalho possui o objetivo de avaliar a atividade larvicida de extratos aquosos
das folhas frescas de Clusia fluminensis sobre larvas de Aedes aegypti.
METODOLOGIA
Para o presente estudo foram utilizados os extratos aquosos obtidos por maceração
dinânica e decocção de folhas frescas, verdes, visualmente intactas e livre de pragas e
doenças, da espécie Clusia fluminensis, coletadas durante uma manhã de setembro de
2021 no município de Recife/PE. As coordenadas geofráficas para a localização da Clusia
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os bioensaios com os extratos aquosos mostraram que nos grupos tratados houveram
efeitos larvicidas significativos ao longo das 24h do experimento em todas as
concentrações utilizadas. Abaixo é possível visualizar a média de mortalidade obtida
através das diferentes concentrações do extrato aquoso obtido por maceração dinâmica:
0% Controle
0,5 1 2 4 8 16 24
TEMPO DE EXPOSIÇÃO (HORAS)
90%
LARVAL (%)
80% (v/v)
60% (v/v)
80%
40% (v/v)
CONCLUSÃO
Os extratos aquosos obtidos pelos métodos de maceração dinâmica e decocção das folhas
frescas de Clusia fluminensis demonstraram atividade larvicida contra larvas do Aedes
aegypti. Este resultado é promissor para o desenvolvimento de larvicidas à base de
produtos naturais que agridam menos o meio ambiente.
BHATT, S. et al. The global distribution and burden of dengue. Nature. v. 496, n. 7446,
p. 504-507, 2013.
NASCIMENTO JR, J. E.; ALENCAR, A. C. 2020. Clusia in Flora do Brasil 2020. Jardim
Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://floradobrasil.jbrj.gov.br/reflora/floradobrasil/FB6834>. Acesso em: 22/09/2021
RESUMO
O uso de cigarro durante a gestação é um problema de saúde pública de âmbito global
que traz riscos para a saúde materna e fetal. Associado a isto, gradualmente, ocorre o
aumento de popularidade dos sistemas eletrônicos de entrega de nicotina (ENDS), os
cigarros eletrônicos, trazendo novas preocupações a respeito do seu uso durante a
gravidez. Ao passo que, as pesquisas em modelos animais simulam a fumaça do tabaco e
a exposição nicotina durante a gestação, ampliam-se descobertas em indivíduos. Embora
a placenta seja um tecido derivado do feto, onde são transportadas substâncias presentes
no corpo da mãe para o bebê, ainda não se tem estudos concretos que foquem nos efeitos
dessa exposição sob a placenta. Entretanto, estudos recentes ajudam a entender o risco
dessa exposição no feto durante seu desenvolvimento. Sendo assim, esta revisão tem
como objetivo trazer pesquisas sobre as placentas que sofreram exposição, e suas
mudanças histológicas e moleculares.
Palavras-chaves: Nicotina. Tabaco. Produtos químicos. Placenta. Vitamina C.
INTRODUÇÃO
Durante a década de 50, nos Estados Unidos, foi documentado pela primeira vez
os efeitos negativos do uso do tabaco durante uma gestação. Isso proporcionou a
observação de que bebês nascidos de mães fumantes tinham um menor peso ao nascer
quando comparados com nascidos de mães não fumantes. As taxas de tabagismo durante
OBJETIVOS
Trazer informações concentradas em estudos que visam compreender as
exposições ao tabaco que afetam diretamente a placenta e suas implicações na saúde na
mãe e do feto, juntamente com estudos atuais sobre a suplementação com vitamina C em
mães fumantes, com o objetivo de compensar o dano oxidativo trazido pelo tabaco.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente estudo, foi realizado um levantamento
bibliográfico em bases de dados, como PubMed, Google Acadêmico, LILACS e sciELO,
utilizando como descritores as palavras nicotina, tabaco, produtos químicos, placenta e
vitamina C, respectivamente. Sendo utilizado, artigos de 2015 a 2021.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabe-se que a função da placenta é essencial para a manutenção de uma gestação,
e que alterações presentes nela afetam diretamente o desenvolvimento e crescimento do
feto. Pois, a placenta é única e serve como um órgão endócrino, metabólico e condutor,
pelo qual substâncias boas, como nutrientes, e substâncias ruins, como toxinas e
compostos reativos, passam da mãe para o feto, sendo uma placenta com alterações,
responsável por abortos espontâneos, descolamento, pré-eclâmpsia, entre outros, a
depender do grau de exposição ao tabaco. Desse modo, é fundamental compreender a
CONCLUSÃO
É notório que, o ato de fumar durante a gravidez prejudica a mãe e o feto em
desenvolvimento. Em gestantes fumantes, os recém-nascidos nascem com baixo peso ao
nascer e partos prematuros podem ocorrer, tendo maior risco de desenvolver problemas
pulmonares e são mais propícios ao desenvolvimento de asma durante a infância. Além
do mais, estudos de placentas nos permitem entender algumas causas e consequências dos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,5
Graduando em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória
2,3,7
Graduando em Medicina pela Faculdade Brasileira MULTIVIX
4,6
Graduando em Medicina da Universidade Vila Velha
8
Médico. Especialização em Anestesiologia pela Universidade São Paulo. Doutorado em
Anestesiologia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
Introdução: A dor está relacionada distúrbios do neurodesenvolvimento, dessa maneira,
é extremamente importante tratar e reduzir a dor. Objetivos: Identificar as principais
estratégias não farmacológicas para controle da dor e os seus efeitos, em pacientes
pediátricos. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, a base de dados utilizada
foi o Pubmed e os descritores ,"Child", "Pain", "Pediatrics" e "Pain Management", foram
obtidos no DeCS. 17 artigos foram escolhidos para compor esta revisão. Resultados e
Discussão: O uso de escalas pode ser útil na mensuração da intensidade da dor do
paciente. É importante o envolvimento dos profissionais de saúde e dos cuidadores das
crianças durante os procedimentos. Como analgesia, pode-se utilizar de métodos de
distração, crioterapia, leite ordenhado, dentre outros. Conclusão: Diversos métodos não
farmacológicos podem ser utilizados visando diminuir a dor em crianças e adolescentes,
sendo fundamental seu conhecimento pelos profissionais de saúde.
Palavras-chaves: Crianças; Dor; Pediatria; Manejo da dor; Anestesiologia.
INTRODUÇÃO
A dor é definida como uma experiência sensorial e emocional desagradável associada a
dano real ou potencial ao tecido ou descrita em termos de dano. A dor é um dos sintomas
mais comuns em crianças que acessam o Pronto-Socorro Pediátrico. No entanto, muitos
estudos mostram que ela é mal avaliada e tratada durante a fase de triagem e que, em
muitos casos, escalas adequadas não são utilizadas para sua avaliação. Infelizmente,
grande parte das crianças não recebe prevenção adequada da dor durante os
procedimentos. Ressalta-se que a dor está relacionada com distúrbios do
OBJETIVOS
Identificar as principais estratégias não farmacológicas de controle da dor e os seus
efeitos, em pacientes pediátricos.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão bibliográfica e os artigos foram coletados das bases de dados
Pubmed. Os descritores utilizados foram "Child", "Pain", "Pediatrics" e "Pain
Management", obtidos no Descritores em Ciências da Saúde (DeCS). Os filtros utilizados
para selecioná-los foram textos completos livres, estudo clínico e multicêntrico
envolvendo seres humanos publicados nos últimos 5 anos. Os critérios de exclusão foram
fuga ao tema. No início, foram obtidos 8.575 resultados, após a colocação dos filtros
restaram 210 artigos válidos e, por fim, 16 foram utilizados para compor esta revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A utilização de protocolos e adoção de práticas de atualização são essenciais no auxílio
aos profissionais de saúde sobre o manejo de dor em pacientes pediátricos. Ressalta-se
que o uso de escalas como a escala de face de dor e a escala analógica de cores pode ser
útil na mensuração da intensidade da dor do paciente. É importante destacar a importância
do envolvimento dos profissionais de saúde e dos cuidadores das crianças durante os
procedimentos, visando diminuir a percepção de dor e tornar os procedimentos menos
estressantes para os pacientes. Ressalta-se que a dor em neonatos pode ser reduzida por
diversas intervenções não farmacológicas. Dentre tais intervenções, se destacam a
ingestão oral de soluções com sabor doce, como glicose ou sacarose, o contato pele a
pele, a amamentação e a canção de ninar pelos pais durante os procedimentos dolorosos.
De acordo com Shukla et al. (2018) a utilização de leite ordenhado e mãe canguru deve
ser a primeira escolha como método para controle da dor em neonatos prematuros.
Estudos têm demonstrado que a distração pode diminuir a percepção da dor durante
procedimentos realizados em crianças e adolescentes. O Buzzy, um dispositivo em forma
CONCLUSÃO
Dessa forma, observa-se que o controle da dor em pacientes pediátricos é de fundamental
importância e o manejo correto com medidas não farmacológicas pode contribuir para
conter danos futuros aos pacientes pediátricos como o desenvolvimento de ansiedade,
fobias, dependência a opióides, aumento da percepção de dores futuras, entre outros.
Considerando ainda que a utilização de métodos não farmacológicos tenha se mostrado
segura, eficaz, com custo reduzido e relevantes tanto para procedimentos complexos e
demorados, quanto para procedimentos menores de rotina em crianças, eles são
negligenciados visto a falta de protocolos, práticas de atualização e instrumentos digitais
de saúde baseados em evidências, limitando o trabalho dos profissionais de saúde. Além
das medidas técnicas de saúde, a participação dos familiares e o cuidado centrado na
família são de suma importância para o cenário de controle da dor, principalmente em
neonatos internados em Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) que, além do
sofrimento diário com os procedimentos de rotina, sofrem pela separação prematura dos
pais. Dessa forma, a fim de se evitar consequências sociais, fisiológicas e psicológicas
futuras, vê-se a necessidade da utilização de métodos não farmacológicos para o controle
da dor e da atualização do sistema de saúde para a utilização de novas técnicas, garantindo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
EIJLERS et al. Virtual reality exposure before elective day care surgery to reduce anxiety
and pain in children. Europ Journ Of Anaesthesiology, v. 36, n. 10, p. 728-737, 2019.
ELLERTON et al. The VRIMM study: Virtual Reality for IMMunisation pain in young
children-protocol for a randomised controlled trial. Bmj Open, v. 10, n. 8, p. 038354,
2020.
GRANATA et al. Assessment and pain management during the triage phase of children
with extremity trauma. A retrospective analysis in a Pediatric Emergency Room after the
introduction of the PIPER recommendations. Acta Bio Medica Atenei Parmensis, v. 91,
n. 12-, p. 2020006, 2020.
JIBB et al. Pain Squad+ smartphone app to support real-time pain treatment for
adolescents with cancer: protocol for a randomised controlled trial. Bmj Open, v. 10, n.
3, p. 037251, 2020.
LESCOP et al. The effectiveness of the BuzzyⓇ device to reduce or prevent pain in
children undergoing needle-related procedures: the results from a prospective, open-label,
randomised, non-inferiority study. Int Jour Of Nursing Studies, v. 113, p. 103803, 2021.
OLSSON et al. Study protocol: parents as pain management in Swedish neonatal care -
SWEpap, a multi-center randomized controlled trial. Bmc Pediatrics, v. 20, n. 1, p. 474,
2020.
SUSAM et al. Efficacy of the Buzzy System for pain relief during venipuncture in
children: a randomized controlled trial.. Acta Bio Medica Atenei Parmensis, v. 89, n. 6,
p. 6-16, 2018.
TSZE et al. Defining No Pain, Mild, Moderate, and Severe Pain Based on the Faces Pain
Scale–Revised and Color Analog Scale in Children With Acute Pain. Pediatric
Emergency Care, v. 34, n. 8, p. 537-544, 2018.
WONG, Cho Lee; LUI, Miranda Mei Wa; CHO, Kai Chow. Effects of immersive virtual
reality intervention on pain and anxiety among pediatric patients undergoing
venipuncture: a study protocol for a randomized controlled trial. Trials, v. 20, n. 1, p.
369, 2019.
RESUMO
O suicídio é considerado por séculos como um sério e muldidimensional problema de
saúde pública, impactando diretamente a sociedade. Logo, é a partir do fenômeno do
suicídio e dos estudos sociológicos de Émile Durkheim e psicanalíticos de Sigmund Freud
que o estudo teórico se desdobrou. Pesquisas demonstram que os impactos da pandemia
COVID-19 vem gerando na sociedade efeitos dos mais diversos, como a potencialização
do sofrimento, dando espaço a agravos mais profundos. Enquanto objetivo central,
buscou investigar uma possível interlocução entre a pandemia COVID-19 enquanto
potencializadora de tentativas e suicídios. Por fim, concluiu-se que o advento da
pandemia COVID-19 representa um expressivo aumento dos casos de tentativas e
suicídios pelo fato do social exercer nos sujeitos coerções exteriores, que evoca uma
renúncia do eu à vida, devido a causas externas e bem como ainda renúncia poderia provir
de causas internas, de motivos próprios ao eu.
INTRODUÇÃO
Em linhas gerais, o suicídio é um sério e multidimensional problema de saúde
pública, um complexo que envolve fatores psicológicos, sociais, biológicos, culturais e
ambientais, impactadno diretamente a sociedade e que pode ser evitado; é causado por
diversos fatores e é perpassado por um histórico pessoal específico, como autoagressões
que envolve ideação, ameaças, tentativas e atos suicidas, sendo assim, o suicídio
apresenta-se como um de seus desfechos, logo o mais grave, é ainda associado ao
comportamento suicida: a depressão, trasntornos psiquiátricos, álcool e outras dorgas etc.
estatisticamente no Brasil, 51% dos casos de suicídio acontecem dentro de casa (WHA,
2019).
Sendo considerado um fenômenos psicossocial complexo, aspectos da vida social
do sujeito também são de fundamental importância ao existir dele próprio, como por
exemplo: guerras, fenômenos socioeconômicos, culturais, políticos etc. e à vista disso a
pandemia COVID-19, enquanto disseminação mundial de uma nova doença, pode
impactar uma sociedade de diversas formas, inclusive na sua saúde mental; à vista disso
podendo gerar variados agravos a partir do isolamento social e com isso de toda uma nova
OBJETIVOS
Objetivo Geral: investigar uma possível interlocução entre acentuação suicida e a
pandemia COVID-19.
Objetivos Específicos: 1. Conceituar o suicídio e seus desdobramentos; 2. Problematizar
a Pandemia COVID-19 enquanto potencializadora de tentativas e suicídios; Articular a
teoria sociológica de Émile Durkheim e psicanalítica de Sigmund Freud sobre o suicídio.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados apontaram que não existem muitas pesquisas que tratam diretamente
do assunto, mas outros que, mesmo de forma indireta, conseguem proporcionar
importantes contribuições para se pensar de forma multidisciplinar o advento da
potencialização de tentativas, suicídios e pandemia. Ainda mais, quanto mais a doença se
espalha, mais gera um maior impacto sobre a população, podendo afetar os índices de
comportamento suicida.
CONCLUSÃO
Conclui-se com o estudo que o suicídio continua sendo um sério e
muldidimensional problema de saúde pública que se faz necessário pensar em medidas
de prevenção ao suicídio de forma global e ampla. E que a pandemia COVID-19, através
do isolamento social e com isso de toda uma nova adaptação cotidiana, drasticamente
modificada veio acentuar essas condições, ou seja, potencializar o sofrimento, através do
medo, isolamento, solidão, desesperança; acesso reduzido a suporte dos mais diversos e
dentre outros pontos, dando espaço para agravos mais profundos, pode então ser uma
junção nociva de fatores de risco.
Por fim, conclui-se que tanto a Sociologia de Émile Durkheim quanto a
Psicanálise de Sigmund Freud dão contribuições convergentes no tocante ao fenômeno
do suicídio, onde ambas dão ênfase também ao estatuto do social e validando com isso
uma possível interlocução entre o suicídio e a pandemia global COVID-19. Isto posto,
conclui-se que o advento da pandemia COVID-19 representa um expressivo fator
desencadeante dos casos de tentativas e suicídios pelo fato do social exercer nos sujeitos
coerções exteriores, que evoca uma renúncia do eu à vida, devido a causas externas e bem
como ainda renúncia poderia provir de causas internas, de motivos próprios ao eu. É
sabido destacar ainda da importância de maiores estudos intervencionistas para cada vez
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MINAYO, M.C.S. Pesquisa social: Teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes,
1993.
Lidiane Quérolin Macena da Silva1; Alex Michel Silva Araújo2; Karine da Silva
Carvalho3; Marcilene Souza da Silva4; Rômulo Carlos Dantas da Cruz5; Ivone Antonia
de Souza6.
1,2
Graduandos de Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco.
3
Mestranda em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernambuco.
4
Doutora em Biociências e Biotecnologia em Saúde pela Fundação Oswaldo Cruz e
docente do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba.
5
Pós-doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Pernambuco.
6
Doutora em Farmacologia pela Universidade de Coimbra e docente associado pela
Universidade Federal de Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
Dentre aplicações que as plantas oferecem destaca-se a produção de inseticidas naturais.
A descoberta de inseticidas que visem controlar a população de Ae. aegypti torna-se
imperativo diante da importancia médica que este mosquito possui. Assim, o objetivo
deste estudo foi avaliar a atividade larvicida de extrato aquoso das folhas de Crateva tapia
L. sobre Aedes aegypti. Para tal, foram avaliados os extratos obtidos por maceração
dinâmica e decocção de folhas frescas, durante 3 e 0,2 horas, respectivamente. Foram
utilizadas 20 larvas expostas as concentrações de 100%, 80%, 60%, 40%, 20% e 10%
(v/v). Os dados obtidos demonstraram que no período de 24 horas houve mortalidade
larval nas concentrações de 100% e 80%, do extrato obtido por maceração. A decocção
causou mortalidade larval inferior a 10%. Dessa forma, os extratos aquosos obtidos pela
maceração apresentam efeito tóxico mais eficaz que a decocção, sobre as larvas de Ae.
aegypti.
INTRODUÇÃO
O mosquito Aedes aegypti tem a capacidade de transmitir arboviroses como a dengue, a
Zika, febre amarela e chikungunya, sendo as doenças virais que mais acometem os
OBJETIVOS
O presente trabalho tem por objetivo avaliar a atividade larvicida de extratos aquosos das
folhas de Crataeva tapia sobre larvas de Aedes aegypti.
METODOLOGIA
Inicialmente as folhas frescas da espécie Crataeva tapia foram coletadas no periodo
diurno em Setembro de 2021 na Cidade Universitária, localizada no município de
Recife/PE, no nordeste brasileiro (8°02'50.6"S e 34°56'58.4"W). Após a coleta as folhas
foram pesadas e lavadas com água destilada para retirar as impurezas. Para extração
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os percentuais de mortalidade são acumulativos até se completarem as 24 horas. No
primeiro gráfico é possivel observar que nos resultados do bioensaio através do extrato
aquoso obtido pelo método de maceração e proveniente das folhas frescas de Crataeva
tapia, no período de 24 horas ocasionou em média 26% de mortalidade larval no total,
demonstrando que o extrato aquoso apresenta toxicidade moderada sobre as larvas do A.
aegypti. As concentrações em 10% e 20% (v/v) apresentaram a ausência de mortes das
larvas, enquanto a concentração de 40% (v/v) obteve 17% de mortalidade e em 60% (v/v)
morreram o equivalente a 23% das larvas no periodo de 24 horas, apresentando atividade
larvicida significativa. Já nas maiores concentrações aplicadas, apresentaram 65% e 78%
de mortalidade larval em 80% (v/v) e 100% (v/v) do extrato aquoso. O grupo controle
não apresentou mortalidade durante as 24 horas de realização do experimento.
Gráfico 1: Resultado do bioensaio realizado com extrato aquoso das folhas frescas de
Crataeva tapia obtido por maceração dinâmica.
0% 10 (v/v)
0,5 1 2 4 8 16 24 Controle
Tempo (horas)
80 (v/v)
60%
60 (v/v)
40%
40 (v/v)
20%
20 (v/v)
0% 10 (v/v)
0,5 1 2 4 8 16 24
Tempo (horas) Controle
CONCLUSÃO
O extrato aquoso obtido pelo método de maceração proveniente das folhas frescas de
Crataeva tapia possui efeito tóxico significativo sobre as larvas de Ae. aegypti. Todavia
o método de decocção não apresenta potencial larvicida. Torna-se necessário realizar
outros bioensaios com a extração vegetal a partir de folhas secas para obtenção mais
concentrada de compostos bioativos, a fim da detecção de atividades larvicidas mais
significativas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FRANÇA, L.S. et al. Desafios para o controle e prevenção do mosquito Aedes aegypti.
Rev Enferm, UFPE on-line- v. 11, n. 12, p. 4913-8, 2017.
SHARMA, P.; PATIL, D.; PATIL, A. Crataeva tapia linn.-uma importante planta
medicinal: uma revisão de seus usos tradicionais, propriedades fitoquímicas e
farmacológicas. International Journal of Pharmaceutical Sciences and Research. v.
4, p. 582 -589, 2013.
RESUMO
Caracterizar e analisar a teoria das Relações Interpessoais em Enfermagem de H. Peplau
e seu uso na Saúde Mental. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura. As bases de
dados utilizadas foram a Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic
Library Online (SCIELO). Encontrou-se, após a aplicação das estratégias um total de 213
artigos, mas apenas 10 atenderam aos critérios de inclusão correspondendo a amostra do
estudo. Os resultados forma apresentados através das temáticas: Descrição e
Caracterização da Teoria de Hildegard Peplau, Usos práticos da Teoria de Hildegard
Peplau no contexto da Atenção Psicossocial, Análise da Teoria de Peplau sob a visão de
Fawcett e Bauman. O uso e aplicabilidade desta teoria são facilitadores e necessários para
a assistência integral e qualificada de enfermagem na atenção psicossocial e saúde mental,
beneficiando o paciente, promovendo sua autonomia, controle e voz ativa na tomada de
decisões.
INTRODUÇÃO
A Sistematização da Assistência de enfermagem (SAE) tem sido uma potente ferramenta
para o profissional enfermeiro na saúde mental, possilitando uma assistência que traz
reconhecimento e autonomia ao enfermeiro, aos pacientes e aos familiares
(BITTENCOURT, MARQUES e BARROSO, 2018).
O Processo de Enfermagem (PE), por sua vez, contribui para a efetividade do Projeto
Terapêutico Singular (PTS). Esta busca reimprimir as experiências vivenciadas
anteriormente pelo pacinete no presente, por meio da relação terapêutica e assim pode-se
promover o crescimento pessoal e o desenvolvimento de atitudes que o levem a minorar
seu sofrimento diante das situações de vida (BADIN, TOLEDO e GARCIA, 2018).
Ao considerar a relação terapêutica como base para a construção do PE, é fundamental
que o enfermeiro assuma uma Teoria de Enfermagem que fundamente seu cuidado
OBJETIVOS
Caracterizar e analisar a teoria de Enfermagem das Relações Interpessoais de H. Peplau
e seu uso na Saúde Mental.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura.
Na primeira etapa, a questão norteadora realizada foi: Como se descreve a teoria de
enfermagem do relacionamento interpessoal e sua aplicabilidade no cuidado de
enfermagem na saúde mental. Subsequentemente foram identificadas as palavras-chave
na plataforma de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), a saber: Teoria de
enfermagem; Relações Interpessoais; Saúde mental; Portador de sofrimento mental.
A seguir, procedeu-se à busca dos dados indexados na Biblioteca Virtual em Saúde
(BVS) e na Scientific Electronic Library Online (SCIELO).
Na segunda e terceira etapas, foram realizadas as buscas e coletas de dados, as publicações
elegidas foram baseadas no seguinte critério: artigos completos disponíveis
eletronicamente, no idioma português que apresentassem a temática proposta no
título, no resumo ou no descritor, disponíveis e sem recorte temporal. Foram
realizadas buscas e seleção dos artigos utilizando os descritores específicos, sendo
identificadas 213 publicações elegíveis para a inclusão nesta revisão. Após leitura
minuciosa dos artigos, excluiram-se as publicações que não atenderam aos objetivos
desse estudo. Logo, 10 publicações foram identificadas como adequadas para inclusão e
objetivos desta pesquisa.
Para a sistematização e tabulação dos dados, foi elaborado um instrumento de coleta de
dados contendo: nº do artigo, autor/ano, revista, local, qualis, tipo de pesquisa, principais
resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 10 artigos sobre a temática e de acordo com os critérios de inclusão
estão assim distribuídos: nove na SciELO e um na BDENF. A Tabela 2 apresenta a
distribuição dos artigos selecionados, segundo autor/ano de publicação, revista, local,
Qualis, tipo de pesquisa e principais resultados. No período de 2006 à 2008 houve o
maior número de publicações - duas (20%) em 2006 e duas (20%) em 2008, seguido de
uma nos anos 2018 (10%), 2016 (10%) 2005 (10%), 1999 (10%), 1996 (10%) e 1984
(10%).
O periódico com maior número de publicações foi a Revista Brasileira de Enfermagem -
REBEN, com 4 (40%) publicações. A região brasileira com mais publicações foi a
Nordeste, com 4 (40%); seguida da região Centro-Oeste - 3 (30%) e Sudeste, com 2
(20%). Houve 1 publicação do exterior: Coimbra/Portugal (10%). Em relação à
classificação dos periódicos brasileiros, elaborada pelo Centro de Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), a maioria dos estudos foi
publicada em periódicos com classificação Qualis A2 - 6 publicações (60%), seguida do
Qualis B1 – 2 (20 %) e Qualis B2 - 2 (20%).
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA P. O. et al. Cuidado clínico de enfermagem em saúde mental. Rev enferm UFPE
online. 12 (11): 3133-46; 2018.
Total 213 14 10
Ayanne Alves Bicalho1; Axyma Rayssa Gaia Leal2; Tatiana Froes Fernandes3; Gizele
Ferreira David4
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
2
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual de Montes Claros
3
Enfermeira. Mestre e doutoranda em Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de
Montes Claros
4
Enfermeira. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de Minas Gerais
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO
Atualmente a Estratégia Saúde da Família (ESF) é considerada o maior programa
assistencial em saúde no país, sendo capaz de resolver 85% dos problemas de saúde
dentro da comunidade, evitando internações desnecessárias, atuando na prevenção de
doenças e melhoria da qualidade de vida dos usuários (BRASIL, 2012).
OBJETIVOS
Tem-se por objetivo geral realizar a Territorialização e o Diagnóstico Situacional da
Estratégia de Saúde da Família do Jardim Palmeiras II e por objetivos específicos
conhecer a área de abrangência da unidade de saúde; conhecer o perfil da comunidade
assistida e conhecer a metodologia de trabalho da respectiva equipe de saúde.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo transversal com abordagem quali-quantitativa e análise
documental, desenvolvido durante o internato por acadêmicas do 9º período de
enfermagem da Universidade Estadual de Montes Claros.
Para conhecer o território foi utilizada a observação e Estimativa Rápida Participativa
(ERP), por meio de entrevistas estruturadas aos informantes-chave (Agentes
Comunitários de Saúde e Enfermeiros), avaliando seus aspectos físicos e ambientais,
condições de saneamento, urbanização, serviços locais de saúde, recursos sociais,
segurança e de lazer.
Utilizou-se também como instrumento para coleta de dados a pesquisa bibliográfica, a
pesquisa de campo e a busca por documentos sociais no SIAB (Sistema de Informação
da Atenção Básica), fornecido pela Secretária Municipal de Saúde de Montes Claros/MG.
Nesse sentido, esse instrumento possibilitou as informações para o diagnóstico local da
ESF Jardim Palmeiras II e permitiu conhecer a realidade e as necessidades de saúde dessa
população.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O Bairro Jardim Palmeiras está localizado na região sudeste de Montes Claros, seus
bairros limites são, Regina Peres, Santa Lúcia, Vila Feliz, Novo Delfino, Santo Antônio,
Jardim Alvorada, Nossa Senhora de Fátima, Cintra, Monte Alegre. Está a 3,4 km de
distância do centro.
A Unidade Básica de Saúde (UBS) Delfino Magalhães, está localizada na Avenida Neco
Delfino, n° 253 no Bairro Delfino Magalhães, ao sudeste do município de Montes Claros
e atualmente a UBS é composta pela ESF Delfino Magalhães I, ESF Cristal e ESF Jardim
Palmeiras II, conforme Imagem 1.
Em relação aos aspectos educacionais, os usuários da ESF Jardim Palmeiras II conta com
o Centro Educacional Simonton, Centro Educacional Letrinhas Mágicas, Centro
Educacional Raios de Sol, Escola Nossa Senhora de Fátima do Delfino Magalhães, Escola
Estadual Delfino Magalhães e Escola Estadual Levi Durães Peres. Quanto aos aspectos
religiosos, Em sua área possui a Igreja São Miguel Arcanjo, a Igreja Paróquia Nossa
Senhora de Fátima, além de igrejas evangélicas protestantes como a Igreja Batista Jardim
Palmeiras e centros espíritas. Quanto à infraestrutura, toda a população é atendida com a
coleta de lixo, abastecimento de água, saneamento básico e iluminação pública. A área
dispõe de quatro linhas de transporte coletivo urbano. Quanto à segurança, há um posto
policial móvel, funcionante por alguns períodos do dia, o qual atende a toda comunidade
e região adjacente, além do 10º Batalhão da Polícia Militar/MG. O bairro oferece uma
ampla área de comércio: açougues, farmácias, padarias, consultórios odontológicos,
sacolões, pet shops, casas lotéricas, supermercados, além de uma feira ao ar livre.
A ESF Jardim Palmeiras II é caracterizada como modalidade II e possui uma equipe de
Saúde Bucal Modalidade I que atende os bairros Jardim Palmeiras, Delfino Magalhães I
e Jardim Olímpico.
A Unidade é aderida ao Programa Saúde na Hora, no qual funciona das 07:30h às 19:00h,
de segunda à sexta- feira sendo que o intuito é ampliar o acesso aos serviços de Atenção
Primária à Saúde por meio do funcionamento das Unidades Básicas de Saúde (UBS) em
horário estendido, promovendo ações de saúde em horários mais flexíveis para a
CONCLUSÃO
Destaca-se, de tal modo, que este minucioso estudo sobre o processo de territorialização
e diagnóstico situacional da área da ESF Jardim Palmeiras II proporcionou um
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
Entre diversas disposições da Declaração Universal Sobre Bioética e Direitos Humanos
(DUBDH), é definido como um objetivo fundamental dos governos a promoção da saúde
e o desenvolvimento social para a sua população. Dada a trajetória da saúde publica e
garantia do direito de acesso do cidadão, o objetivo deste trabalho foi verificar na
literatura a acessibilidade à saúde do brasileiro perante um conjunto de leis que garante a
todos atenção integral e de qualidade. Trata- se de uma pesquisa bibliográfica, com
reflexão bioética acerca de publicações científicas e documentos oficiais. As dificuldades
de acesso à saúde vivenciadas ainda hoje pelos usuários, mesmo tendo tal direito
garantido plenamente pelo poder público, ficaram ainda mais evidenciadas após
minunciosa análise do conteúdo. Entretanto destaca-se a relevância que o profissional da
saúde tem na mudança desta realidade, guiando o usuário na construção de conhecimento
crítico para exercício pleno de seus direitos.
Palavras-chaves: Direito à Saúde. Direitos Humanos. Judicialização da Saúde. Sistema
Único de Saúde. Bioética.
INTRODUÇÃO
Como forma de garantir o acesso das pessoas a esses direitos, tem-se a Declaração
Universal dos Direitos Humanos (DUDH), que caracteriza-se por um grupamento de
garantias jurídicas universais que busca redução de desigualdades e discriminações,
certificando a todos uma cidadania plena e garantida desde sua publicação em 1948.
Dentre outras garantias, a DUDH dispõe que todo ser humano tem direito a um padrão de
vida capaz de proporcionar a ele e sua família saúde e bem-estar (ONU, 1948).
A Declaração Universal Sobre Bioética e Direitos Humanos (DUBDH) objetiva suprir os
Estados com uma estrutura universal de princípios e procedimentos que os oriente na
OBJETIVOS
Dada a trajetória da saúde publica e garantia do direito de acesso do cidadão, o objetivo
deste trabalho foi verificar na literatura a acessibilidade à saúde do brasileiro perante um
conjunto de leis que garante a todos atenção integral e de qualidade.
METODOLOGIA
Este trabalho foi desenvolvido como proposta de seminário final da disciplina de Bioética,
no qual, acadêmicos de Enfermagem e Odontologia desenvolveram-no conjuntamente,
conforme projeto de interdisciplinaridade dos cursos. Trata- se de uma pesquisa
bibliográfica, com reflexão bioética acerca de publicações científicas e documentos
oficiais como a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), Declaração
RESULTADOS E DISCUSSÃO
É sabido que o poder público tem responsabilidade ética e legal em garantir o acesso do
cidadão aos diferentes programas previstos e aprovados nas políticas de governo.
Contudo, muitas vezes o público que seria beneficiado enfrenta dificuldades de acesso
aos serviços de atenção à saúde, como por exemplo, a obtenção de medicamentos
considerados essenciais pela Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, conforme
recomendação da OMS. Estudos realizados em diferentes contextos sociais e regionais
indicam que existem dificuldades enfrentadas pela população no acesso aos
medicamentos básicos necessários, consequência disso é o prejuízo à assistência integral
à saúde, levando o cidadão a buscar uma alternativa mais rápida e efetiva de acesso aos
medicamentos, refletindo a judicialização da saúde (PEPE et al., 2010).
Além das dificuldades jurídicas a respeito dos medicamentos, outro fator que se apresenta
dificultando a integralidade do acesso à saúde é a relação entre desigualdade, preconceito
e discriminação ante o cidadão que procura o serviço público do SUS. Questionários
sociodemográficos e entrevistas aplicados à população usuária deste serviço indicam que
fatores estruturais do sistema e a deficiência grave de recursos e serviços são um
agravante para o que é exposto por Fleury et al. (2013), como violência institucional e
negação de direitos, uma vez que poucos pacientes de fato questionam as condições a
que estão sendo submetidos.
A visão do usuário acerca de seu direito à saúde é essencial para nortear o poder que tal
direito impera a partir do momento em que ele acessa qualquer tipo de serviço de saúde
público. Estudos recentes demonstram que a maioria dos usuários não conhecem por
completo seus direitos e isso tem sido um fator significativo, visto que isso amplia a
possibilidade de manipulação deste usuário. O sistema de saúde brasileiro teoricamente é
rentável e que assiste de forma igualitária, humanizada e sistemática todos os cidadãos.
CONCLUSÃO
Conclui-se que ao abordar a temática direitos humanos, bioética e saúde no Brasil, por
meio de minunciosa análise do conteúdo, as dificuldades de acesso à saúde vivenciadas
ainda hoje pelos usuários, mesmo tendo tal direito garantido plenamente pelo poder
público, ficaram ainda mais evidenciadas. Entretanto destaca-se a relevância que o
profissional da saúde tem na mudança desta realidade, informando e guiando o usuário
na construção de conhecimento crítico para exercício pleno de seus direitos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Imagem 1: Fluxograma de seleção dos artigos – Montes Claros, MG, Brasil, 2021.
ELEGIBILIDADE
ELEGIBILIDADE Resumos excluídos por
Total de resumos não atenderem aos
analisados: n=145 critério de inclusão:
n=140
ELEGIBILIDADE INCLUÍDOS
Artigos lidos e Artigos incluídos na
analisados: n=5 revisão: n=5
RESUMO
A Atenção Primária a Saúde (APS) também chamada de Atenção Básica (AB) inclui
promoção e proteção à saúde, prevenção de doenças e diagnóstico, tratamento,
reabilitação e manutenção da saúde. A integralidade é um dos principais atributos básicos
da APS, pois seu objetivo é a compreensão e a assistência ao indivíduo de forma global.
O terapeuta ocupacional com o intuito de assistir o indivíduo de forma integralizada se
insere nesse âmbito por meio do estímulo a participação e inclusão nos contextos
familiares e comunitários em atividades sociais e culturais, e através da promoção de
atividades significativas, para proporcionar uma melhor qualidade de vida e saúde ao
indivíduo.
INTRODUÇÃO
No Brasil, a Atenção Primária à Saúde (APS) é atualmente nomeada pelo
Ministério da Saúde (MS) como Atenção Básica (AB). Portanto, a AB é classificada como
um conjunto de ações de saúde no âmbito de indivíduos e grupos que abrange promoção
e proteção da saúde, prevenção de doenças, diagnóstico, tratamento, reabilitação e
manutenção da saúde. A APS é o nível de atenção à saúde responsável por ser porta de
entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS) e possui os seguintes atributos
básicos: atendimento de primeiro contato, longitudinalidade, integralidade e coordenação
do cuidado e, como atributos derivados: orientação familiar, orientação na comunidade e
competência cultural.
A integralidade é um conceito complexo, mas indispensável no cotidiano das
práticas de saúde. Trata-se da compreensão do indivíduo de forma global, pois fornece
oportunidade de acesso a todos os níveis de complexidade de um serviço e visa atender
todas as necessidades e demandas dos usuários. Este conceito está entre as diretrizes mais
importantes do Sistema Único de Saúde e, por isso, deve garantir a atuação e
operacionalização dos profissionais dentro de qualquer serviço público.
OBJETIVOS
Descrever de que forma o Terapeuta Ocupacional, no âmbito de sua atuação,
aplica a integralidade na Atenção Primária em Saúde (APS), e a importância do
profissional nesse contexto.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo levantamento bibliográfico com buscas
em artigos no Portal Regional da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Revista Brasileira
Internacional de Terapia Ocupacional (RevisbraTO) e Caderno Brasileiro de Terapia
Ocupacional, no período de outubro de 2021. Na pesquisa foram utilizadas somente 3 das
palavras-chaves encontradas nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): atenção
primária à saúde, integralidade em saúde e terapia ocupacional, a fim de não restringir a
pesquisa e encontrar o maior de artigos disponíveis sobre o assunto.
Foram selecionados somente artigos em português, realizados nos últimos 10
anos, que possuíam texto completo disponível e que em seu objetivo central abordassem
acerca dos modelos de assistência que o terapeuta ocupacional exerce dentro do Sistema
Único de Saúde, mas especificamente, na Atenção Primária. Em síntese, foram
encontrados 13 artigos de interesse, sendo selecionados 5 principais que estavam
conforme o objetivo da pesquisa.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
À vista da importância e das numerosas contribuições de um terapeuta
ocupacional na Atenção Primária à Saúde, foi possível compreender por meio dos artigos
estudados que a terapia ocupacional – quanto profissão, ao focar na ocupação e autonomia
do indivíduo – tem sua intervenção baseada em 2 principais tipos de atendimentos, sendo
eles: atendimentos clínicos-assistenciais (atendimentos individuais e familiares, atenção
domiciliar, grupos, práticas de cuidado em rede de saúde, intersetorial e territorial) e
técnico-pedagógicos (participação em reuniões, discussões de casos, clínica ampliada,
educação permanente, trabalho em equipe, etc). A prática desse profissional na APS se
baseia na assistência a pessoas com necessidades específicas, as quais estão relacionadas
a barreiras e/ou dificuldades em participar e/ou realizar atividades
cotidianas/ocupacionais. Também podem ser atendidas pessoas de todas as faixas etárias,
bem como pessoas com necessidades de saúde e/ou problemas específicos, como pessoas
CONCLUSÃO
Por meio da pesquisa bibliográfica, conclui-se a relevância do terapeuta
ocupacional na Atenção Primária em Saúde, a fim de garantir a efetivação da APS como
porta preferencial de entrada no Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, esse
profissional ganha notoriedade quanto às intervenções direcionadas as singularidades e
necessidades das pessoas assistidas. Portanto, é necessário a presença desses profissionais
de saúde para desenvolver ações que visem a promoção da saúde, prevenção de agravos,
tratamento e reabilitação de incapacidades e deficiências, assim como criação de
programas e projetos para reduzir preconceitos, discriminações, exclusão social e
segregação dentro da comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
O Brasil, sétimo país mais desigual do mundo, é o segundo em número de casos e óbitos,
com indicadores inaceitáveis e investimentos reduzidos para o controle da pandemia.
Hoje, já acumulamos, apesar da testagem insuficiente e alta subnotificação de número de
casos e mortes, 601.213 mortes e 21.582.738 de casos. Assim, o presente estudo tem
como objetivo revisar a literatura acerca dos impactos das desigualdades sociais no
contexto da pandemia da Covid-19.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
DISCUSSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Fica evidente, apesar das limitações, a importância de estudos acerca dos impactos das
desigualdades sociais no contexto da pandemia da Covid-19. Assim, atenta-se para a
necessidade de mais estudos que considerem a cruel pedagogia do vírus, que não é
demorático e nos mostrou as veias abertas do mundo, e avaliem países como o Brasil,
com maiores indíces de desigualdades e ainda com alta mortalidade por doenças
infecciosas.
REFERÊNCIAS
4. CHIRIBOGA D, et al. Health inequity during the COVID-19 pandemic: a cry for
ethical global leadership. Lancet Public Health. 2020.
8. BOYLE, Coleen A. et al. The public health response to the COVID-19 pandemic for
people with disabilities. Disability and Health Journal, p. 100943, 2020.
10. FUHRMAN, Sarah et al. Gendered implications of the COVID-19 pandemic for
policies and programmes in humanitarian settings. BMJ Global Health, v. 5, n. 5, p.
e002624, 2020.
11. HALL, Kelli Stidham et al. Centring sexual and reproductive health and justice in the
global COVID-19 response. The Lancet, v. 395, n. 10231, p. 1175-1177, 2020.
13. KO, Nai-Ying et al. Cognitive, Affective, and Behavioral Constructs of COVID-19
Health Beliefs: A Comparison Between Sexual Minority and Heterosexual
Individuals in Taiwan. International journal of environmental research and
public health, v. 17, n. 12, p. 4282, 2020.
14. LIMA, Nádia Nara Rolim et al. People experiencing homelessness: Their potential
exposure to COVID-19. Psychiatry Research, p. 112945, 2020.
16. WALKER, Patrick GT et al. The impact of COVID-19 and strategies for mitigation
and suppression in low-and middle-income countries. Science, 2020.
Rossana Moreira do Espírito Santo Teixeira1; Luciano Viana Rozal2; Rossana Marina de
Seta Fisciletti (Orientadora)3
1
Pós-graduanda em Direito Médico (CERS), licenciada em Letras e Pedagogia
(UNESA), graduanda em Direito (UNESA). Integrante do Grupo de pesquisa em Direito
Digital ODD (Observatório de Direito Digital/GGINNS). Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/9142195808710041
2
Pós-graduado em Direito Administrativo (UCAM), graduado em Gestão Pública
(UNISUL), Bacharel em Administração (UNESA), Pós-graduando em Direito Público
Aplicado (EBRADI), graduando em Direito (UNESA). Integrante do Grupo de pesquisa
em Direito Digital ODD (Observatório de Direito Digital/GGINNS). Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/0490152655106534
3
Doutora em Direito (UVA). Possui Pós-doutorado em New Technologies and Law na
Mediterranea International Centre for Human Rights Research (Dipartimento DiGiES –
Università “Mediterranea” di Reggio Calabria). Professora do curso de Direito (UNESA),
pesquisadora e coordenadora do grupo de pesquisa Observatório de Direito Digital
(ODD/GGINNS). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/2512073224085058
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho é analisar a aplicação da Lei 13.709/2018 – Lei Geral
de Proteção de Dados (LGPD) na telemedicina, abordando as questões pertinentes aos
profissionais da saúde, especificamente no que diz respeito aos atendimentos à distância
e ao tratamento de dados pessoais. Desta forma busca, ainda, pontuar as consequências
no tocante à responsabilidade civil do médico ao manipular tais informações, e nas
consultas realizadas através dos meios de comunicação disponíveis.
METODOLOGIA
Este estudo utiliza a pesquisa exploratória para melhor compreensão do fenômeno
da responsabilidade civil do médico em relação aos deveres de proteção de dados
sensíveis normatizados pela LGPD e pelas recomendações do Conselho Federal de
Medicina. Ademais, a pesquisa se pauta em revisão bibliográfica de livros, periódicos e
artigos sobre o tema, que, apesar da hodiernidade da temática, permitiu que fosse
realizada uma análise dos diversos conceitos, buscando uma abordagem descritiva e
argumentativa sobre o objeto de estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), apesar de recente, tem o intuito de
solucionar uma questão não tão nova, a proteção dos dados pessoais. Desde o início da
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Johnatan Weslley Araujo Cruz¹; Sthefany Santos Martins2; Franciely Oliveira de Andrade
Santos3; Emanuelly Moura Santos4; Joana Monteiro Fraga de Farias5; Jader Pereira de
Farias Neto6; Walderi Monteiro da Silva Júnior7; Leonardo Yung dos Santos Maciel8
1,2,3
Graduando em Fisioterapia pela Universidade Federal de Sergipe
4
Fisioterapeuta pela Universidade Federal de Sergipe
5
Fisioterapeuta pela Universidade Tiradentes
6,7,8
Fisioterapeuta e docente da Universidade Federal de Sergipe
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Introdução: Os fisioterapeutas que estão na linha de frente em clínicas e hospitais para
combater esta pandemia estão mais suceptiveis a desenvolver problemas emocionais, o
que pode ocasionar absenteísmo destes. Objetivo: Avaliar os impactos emocionais em
fisioterapeutas que atuaram na linha de frente durante a pandemia da covid-19. Métodos:
Estudo observacional descritivo, de corte transversal com abordagem quantitativa e
qualitativa. Foram incluídos nesse estudo, profissionais das diversas áreas da saúde que
estavam atuando durante a pandemia, especialmente os fisioterapeutas. Resultado: Dos
participantes selecionados, 31 tinham contato direto com pacientes com covid-19. A TAG
7 mostrou que 14% dos participantes não possuíam ansiedade e 41% apresentou
ansiedade Leve. Pelo PSS, apenas 5% não apresentava estresse, 55% estresse leve e 40%
estresse moderado. Conclusão: Os resultados sugerem que os fisioterapeutas que atuaram
durante a pandemia da covid-19 possuem graus de ansiedade e estresse leves.
Palavras-chaves: Doenças Profissionais; Esgotamento Profissional; Ansiedade;
Coronavirus.
INTRODUÇÃO
O novo coronavírus, denominado SARS-CoV-2, causador da doença COVID-19,
foi detectado em 31 de dezembro de 2019 em Wuhan, na China. Em 9 de janeiro de 2020,
a Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a circulação do novo covid-19. Em
16 de janeiro, foi notificada a primeira importação em território japonês. No dia 21 de
janeiro, os Estados Unidos reportaram seu primeiro caso importado. Em 30 de janeiro, a
OMS declarou a epidemia uma emergência internacional.
Ainda sem definição exata, à ansiedade, é percebida como uma emoção
caracterizada por um alerta tenso e fisicamente exaustivo, focalizado em um perigo ou
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo traversal de caráter descritivo de abordagem quantitativa e
qualitativa com número do parecer: 4.936.355. Os critérios de inclusão para esse estudo
foi: pessoas de nacionalidade brasileira que residam no estado de Sergipe, saudáveis, com
idade entre 18 a 70 anos, estejam trabalhando em unidades hospitalares que atendam
pacientes acometidos pelo vírus da COVID-19, e aceite participar da pesquisa. Quanto
aos critérios de exclusão: indivíduos que não compreendessem as instruções do estudo ou
que não aceitasse participar do mesmo. Para obtenção dos dados foi disponibilizado um
formulário na plataforma digital de Documentos Online do Google, com questionários
relacionados a ansiedade e estresse: escala Hospital Anxiety and Depression Scale
(HADS), Generalized Anxiety Disorder (GAD) e a escala de estresse percebido (PSS),
perguntas sobre os dados sociodemográficos e ocupacionais como sexo, idade,
endereço, ocupação, além do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Obteve-se 119 respostas ao formulário. Desses, 49 participantes eram fisioterapeutas, os
quais tiveram os dados analisados nesse estudo. A idade variou entre 21 a 58 anos, a
maioria era do sexo feminino, com estado civil solteiro, residente do município de
Aracaju e trabalhava no setor de trabalho ambulatório/enfermaria/ hospitalar. Em se
tratando dos níveis de ansiedade, os quais foram analisados pela escala GAD e HADS, os
fisioterapeutas possuíam uma ansiedade de intensidade leve a moderada. Quanto ao
estresse, interpretado pela PSS, também apresentaram níveis leve a moderado de estresse.
Esses resultados podem ser justificados pelo trabalho exaustivo na linha de frente com
CONCLUSÃO
Os resultados sugerem que os profissionais que atuaram durante o período da
pandemia da covid-19 apresentam graus de estresse e ansiedade leves, o que pode
ocasionar impactos na qualidade do serviço prestado e prejuízos na saúde mental destes
profissionais. São necessários mais estudos para analisar os impactos da pandemia da
covid-19 nos fisioterapeutas e demais profissionais da saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LU, Wen et al. Psychological status of medical workforce during the COVID-19
pandemic: a cross-sectional study. Psychiatry Research, p. 112936, 2020.
RESUMO
Objetivo: Identificar, por meio de evidências científicas, a aplicabilidade do uso da
Cannabis medicinal como alternativa no tratamento paliativo dos efeitos colaterais
sofridos por pacientes com câncer. Metodologia: O estudo em questão trata-se de uma
Revisão de Literatura, com o objetivo de colher o máximo de informações sobre o uso
dos canabinóides na terapêutica paliativa contra os efeitos adversos da quimioterapia e
radioterapia; foram selecionados 6 documentos para compor a amostra. Resultados e
Discussão: Os estudos demonstraram que a planta possui um promissor potencial
terapêutico. Nesse âmbito, a Cannabis Medicinal é utilizada desde os anos 80 como
antiemético na intervenção contra o câncer. Conclusão: A Cannabis proporciona efetivas
melhoras na qualidade de vida e suporte na terapêutica de pacientes com câncer. O maior
obstáculo dessa odisseia é a sua regularização jurídica, entretanto, sua legalização como
alternativa terapêutica é de grande valia para a facilitação de pesquisas nessa área.
INTRODUÇÃO
O câncer está entre as doenças que mais mata prematuramente no mundo,
segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA). Sabe-se
que a quimioterapia, utilizada no tratamento dessa enfermidade, causa efeitos colaterais
como náuseas, vômitos, dores crônicas, perda de apetite entre outros efeitos. Em busca
de sanar ou reduzir esses efeitos provocados pelo uso da quimioterapia, a comunidade
OBJETIVOS
Realizar um estudo sobre cuidados paliativos da Cannabis medicinal,
especialmente em pacientes acometidos por neoplasias, e a possibilidade do uso da
Cannabis como tratamento alternativo.
METODOLOGIA
Foram analisados artigos científicos, devidamente apresentados na referência
bibliográfica, com o objetivo de reunir informações sobre o uso de canabinóides nos
cuidados paliativos dos efeitos colaterais da quimioterapia e radioterapia utilizadas no
tratamento do câncer, visando melhorar a qualidade de vida dos pacientes que lutam
contra os diferentes tipos dessa doença. Procurou-se avaliar os prós e contras de um
tratamento alternativo aos opióides, com o intuito de aliviar a dor, diminuindo incômodos
intestinais e colaborando na melhoria do apetite e, consequentemente, no ganho de peso,
redução de náuseas e vômitos, além de amenizar desconfortos emocionais, sintomas
comumente relacionados a estágios mais avançados de distintos tipos de câncer.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Como resultado desse estudo, observa-se que foi possível encontrar informações
que comprovam ser viável o uso da maconha medicinal como recurso terapêutico.
Entretanto, ainda não se sabe qual a posologia ideal para o uso da cannabis. As interações
entre medicamentos são mínimas enquanto os ganhos trazidos são atrativos, sendo assim,
sua administração é recomendada, pois os canabinóides tendem a ter maiores efeitos
contra ao invés de pró-câncer.
Apesar de terem sido documentados leves efeitos adversos quanto ao uso da
Cannabis, os estudos a respeito dessa planta medicinal são promissores. Há evidências,
mesmo que ainda não comprovadas, quanto ao uso do canabidiol para o tratamento da
neuropatia periférica induzida pela quimioterapia contra o câncer, além do tratamento de
distúrbios gastrointestinais e do sono, comprometimento cognitivo, ansiedade, depressão,
fadiga e os sintomas mais conhecidos como náusea e falta de apetite.
Os cuidados paliativos, geralmente oferecidos a pacientes com patologias de
prognóstico de vida negativo, supostamente encurtado a meses ou ano, exigem cuidados
técnicos adequado não apenas por parte de profissionais médicos, como também de outros
profissionais da área da saúde para uma abordagem integral e multidisciplinar,
fornecendo cuidados ao paciente e sua família, valorizando e controlando as
manifestações clínicas da patologia no acometido para proporcionarmos a terapêutica
CONCLUSÃO
Considerando os fatos apresentados, foi constatado que a Cannabis propicia
melhoria da qualidade dos cuidados de suporte a pacientes com câncer, visando o seu
bem-estar, tendo em vista que pacientes nessa condição sofrem uma importante perda na
qualidade de vida, tanto funcional quanto emocional, necessitando não somente de apoio
do seu grupo social e familiar, como também de desfrutar dos cuidados acessíveis que
possam beneficiá-los em algum aspecto, objetivando a resolução de questões que trazem
prejuízos aos pacientes.
Apesar de seus benefícios, a regularidade jurídica e a aplicabilidade da Cannabis
encontram empecilhos. Entretanto, sua legalização para uso medicamentoso pode facilitar
pesquisas e estudos no âmbito da sua empregabilidade terapêutica associada a outras
abordagens. Para que desta forma, a Cannabis possa contribuir para a melhoria da
qualidade de vida de pacientes com câncer, especialmente no estágio dos cuidados
paliativos de forma legalizada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ana Luísa e Silva¹; Ana Luísa Rodrigues Ferraz¹, Caroline dos Santos Maciel¹,
Gabriela Duarte Naisinger de Castro¹, Maria Fernanda Ojeda Suarez¹, Marcia
Packaeser Gracioli²
RESUMO
As lesões por pressão são causadas pela compressão e/ou atrito no local por períodos
longos, ocasionando isquemia e gerando necrose tecidual. O laser de baixa intensidade é
recomendado nos pacientes que possuem essas lesões, com o objetivo de reduzir a
inflamação e melhorar a cicatrização do local. Este estudo busca relatar a experiencia e
efeitos da laserterapia na cicatrização de lesoes por pressão em um estudo de caso.
INTRODUÇÃO
As lesões por pressão surgem na superfície tegumentar, quando esta é exposta a uma
pressão por um longo período, causando constrição vascular, redução da circulação
sanguínea no local e necrose da área acometida. As áreas de maior ocorrência dessas
lesões, são a sacro ilíaca (47%), região do trocânter do fêmur (19%) e em maléolos
(16%) (MENDONÇA; SILVA & MENDONÇA, 2020).
O laser de baixa intensidade é um dos recursos terapêuticos utilizados para o tratamento
de lesões por pressão, promove efeitos bioquímicos, bioenergéticos e bioelétricos e tem
sido empregado com o objetivo de acelerar o processo de cicatrização. A laserterapia de
baixa intensidade ajuda no alívio da dor, na cicatrização das feridas e no controle da
inflamação, visto que estimula síntese de colágeno e proliferação de fibroblastos
(TALLAMINI & MARQUES, 2021).
Desta forma, este relato de experiência tem o objetivo de apresentar os benefícios do
laser de baixa intensidade na cicatrização das lesões por pressão, proporcionando assim,
conforto e bem estar destes pacientes.
METODOLOGIA
A presente investigação caracterizou-se como um estudo de caso de um paciente
do sexo masculino. O paciente apresenta lesões por pressão nos seguintes locais:
trocânter maior do lado direito e esquerdo do quadril, região do ísquio no lado direito,
cóccix e costas do lado direito. Foram aplicados, por diferentes alunas do grupo, sob
orientação da preceptora, laserterapia nas regiões das lesões.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram realizadas 8 sessões de laserterapia nas lesões por pressão. Na avaliação
e reavaliação, respectivamente, foram mensurados os diâmetros das lesões, nos dias 21
de outubro e 11 de novembro de 2020. Na avaliação foi constatada lesões com tecidos de
granulação, além de hiperemia intensa. O paciente apresentou lesões em ambos os
trocânteres maiores, cóccix, nas costas e ísquio no lado direito. Verificou-se melhora da
cicatrização das lesões e redução nas dimensões das mesmas. Nas imagens 1 e 2 podemos
observar o resultado do tratamento feito no cóccix do paciente. Ao analisar, podemos
observar uma diminuição considerada no diâmetro da lesão ocorrida no cóccix. Na tabela
1, pode-se verificar as dimensões das lesões antes e depois do tratamento com o laser.
CONCLUSÃO
Por conseguinte vimos que o tratamento das lesões por pressão proposto neste
estudo mostrou-se eficaz para a melhora da cicatrização. Os resultados mostraram
diminuição significativa no tempo e no tamanho úlcera, demonstrando a eficácia do uso
de laserterapia de baixa potência em lesões por pressão neste caso.
Rutemberg Vilar de Carvalho Júnior1; Lucas Vinícius Lustosa Castelo Branco1; Hanna
dos Santos Ferreira1; Beatriz Machado Brandão Sousa1; Lucas de Sousa Macedo1; Beatriz
Andrade Vasconcelos1; Vanessa Gomes Maciel1; Tuany Gabriely Correia dos Santos1.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
Vários fármacos atuam reduzindo a reabsorção óssea ou promovendo a formação de nova
matriz óssea e incluem os bifosfonatos, terapia usual, e o denosumabe. O objetivo do
estudo foi analisar o anticorpo monoclonal Denosumabe (Dmab) em relação aos
bisfosfonatos na prevenção de perda óssea em mulheres na pós-menopausa. Trata-se de
uma revisão integrativa nas principais bases de dados utilizando os descritores
“Denosumab”, “Diphosphonates” e “Osteoporosis, Postmenopausal”. Incluiu-se
metanálises e ensaios randomizados controlados publicados nos últimos 5 anos.
Encontrou-se 1065 artigos, aplicando-se os critérios de inclusão, restaram 14. A
comparação entre os fármacos permitiu observar mudança na densidade mineral óssea
(DMO) nas mulheres estudadas. Houve aumento discreto na DMO da coluna lombar em
pacientes tratados com Dmab e zolendronato (ZOL). Ambos os fármacos são eficientes
para prevenção de fraturas, destacando-se o Dmab, além de combater a reabsorção óssea
provocada pela osteoporose.
INTRODUÇÃO
A osteoporose é uma doença crônica e progressiva que atinge aproximadamente
uma a cada três de todas as mulheres que estão na pós-menopausa nos EUA e na Europa.
A perda óssea pode chegar a 4% por ano nos primeiros 4 anos da menopausa e essa
condição está relacionada a várias condições clinicamente importantes. A exemplo disso,
as fraturas de baixa energia são as consequências mais significativas da osteoporose, com
até 70% das fraturas associadas a essa doença crônica.
Frente a isso, vários fármacos foram propostos para o tratamento da osteoporose
pós-menopausa. Esses medicamentos atuam reduzindo a reabsorção óssea ou
promovendo a formação de nova matriz óssea e incluem, por exemplo, os bifosfonatos,
agentes antirreabsortivos clássicos considerados tratamento de primeira linha. Contudo,
OBJETIVOS
Comparar a eficácia terapêutica do denosumabe em relação aos bisfosfonatos na
prevenção da perda óssea em mulheres pós-menopausa.
METODOLOGIA
Este estudo trata de uma revisão pelo método integrativo, com abordagem
quantitativa.
Na primeira etapa, a questão de pesquisa foi elaborada com a aplicação da
estratégia PICO, que significa respectivamente população, intervenção, comparação e
resultados. Posteriormente, utilizaram-se como critério de inclusão os estudos que tinham
entre seus descritores “Denosumab”, “Diphosphonates” e “Osteoporosis,
Postmenopausal”, artigos em português, inglês e espanhol que compararam a eficácia do
denosumabe em relação aos bisfosfonatos na prevenção da perda óssea em mulheres pós-
menopausa; descritos na íntegra e publicados pelo menos nos últimos cinco anos. Foram
incluídos apenas metanálises e ensaios clínicos controlados e randomizados. Como
critério de exclusão, optou-se por não utilizar artigos que não correspondiam ao objeto de
estudo, textos que se encontravam incompletos, artigos que não estivessem disponíveis
na íntegra, que não forneciam informações suficientes e estudos duplicados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A partir da análise dos artigos que compõem essa revisão, observa-se que um dos
principais tópicos relacionados à comparação do denosumabe (Dmab) com os
bifosfonatos é a mudança na densidade mineral óssea (DMO) nas pacientes estudados.
Dessa forma, constatou-se que houve um discreto aumento da DMO da coluna lombar
em pacientes tratados tanto com Dmab quanto com zolendronato (ZOL), em que a
diferença desse aumento não foi significativa (p = 0,643).
Outros estudos apontam que não houve mudança na DMO da coluna lombar em
um tratamento com ZOL após suspensão de Dmab, exceto quando comparada a
administração precoce e tardia desse medicamento, de forma que o ZOL tardio (18 meses
após a administração de Dmab) provocou diminuição significativa da DMO quando
comparado com o ZOL precoce (p = 0,007).
Nesse contexto, há dados que demonstram ganho da DMO em pacientes pós-
menopausa que realizaram o tratamento com Dmab por 30 meses, com uma administração
única de ZOL 6 meses após. Em contrapartida, outros achados clínicos demonstram que
o Dmab se comporta de forma mais eficaz do que o ZOL, representando uma diferença
de 1,2% da DMO do colo do fêmur entre esses grupos. Ademais, foi observado que, em
um ano de tratamento com Dmab, a variação média de DMO foi de 5,4% para a coluna
lombar, enquanto o alendronato representa mudança de 0,5% em terapêutica posterior..
Assim, nota-se que os bifosfonatos comportam-se como coadjuvantes do Dmab para
prevenção da perda óssea, sendo benéficos quando administrados após tratamento com
Dmab.
Em relação ao risco de fraturas, observa-se que ambas as classes farmacológicas
são eficazes nesse tipo de prevenção. O Dmab mostrou-se mais eficaz em prevenir
fraturas vertebrais e não vertebrais, enquanto o ibandronato representou maior taxa de
prevenção com as fraturas de quadril. Contudo, outros estudos apontam que o ibandronato
apresentou baixa eficácia clínica ao prevenir fraturas em geral, demonstrando um conflito
de resultados entre os artigos analisados.
CONCLUSÃO
Portanto, ao comparar Dmab com bifosfonatos, um ligeiro aumento na DMO foi
observado em pacientes tratados com o Dmab e, nesse sentido, o anticorpo monoclonal é
mais eficaz do que os bifosfonatos, já que, após um ano de tratamento, há diferenças
significativas na DMO medidas no colo femoral e na coluna lombar dos pacientes
estudados. Além do mais, o Dmab também provou ser mais eficaz do que a maioria dos
bifosfonatos na prevenção de fraturas. É importante destacar que os eventos adversos
foram semelhantes nos dois grupos de tratamento e, ao avaliar a eficácia desses
medicamentos baseando-se na mudança de marcadores de remodelação óssea, os índices
relacionados a alguns bifosfonatos, como por exemplo a ZOL, indicam que uma única
dose não é suficiente para manter a DMO. Por isso, quanto aos efeitos a longo prazo, a
eficácia do Dmab no combate à reabsorção óssea causada pela osteoporose em mulheres
na pós-menopausa fica comprovada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAKRAS, Polyzois et al. The three-year effect of a single zoledronate infusion on bone
mineral density and bone turnover markers following denosumab discontinuation in
women with postmenopausal osteoporosis. Bone, v. 138, p. 115478, 2020.
WU, Junyi et al. Quantitative prediction of bone mineral density by using bone turnover
markers in response to antiresorptive agents in postmenopausal osteoporosis: A model‐
based meta‐analysis. British Journal of Clinical Pharmacology, v. 87, n. 3, p. 1175-
1186, 2021.
Débora Teixeira da Cruz1 Jully Anne Faustino de Lima2; Pamela Kellrily Morais da
Silva3
1
Radiologista, Psicóloga, Pedagoga, Graduanda em Direito, Doutora em Saúde (UFMS),
Mestre em Bioética (UNIVÁS). Docente e Pesquisadora, Centro Universitário Unigran
Capital.
2,3
Graduandas em Radiologia pelo Centro Universitário Unigran Capital.
RESUMO
A radiologia forense é utilizada como método não invasivo para detecção de drogas em
cavidades corporais ou pacotes ingeridos. O objetivo foi compreender sobre a aplicação
de exames radiológicos no combate ao tráfico de drogas, na detecção do transporte de
drogas ilícitas, e atribuição do tecnólogo em radiologia. O delineamento metodológico
é revisão bibliográfica de caráter qualitativo analítico e documental, embasados em
bibliografias que tratam de diagnósticos por imagem na detecção do transporte corporal
de drogas. Como critério de inclusão, os artigos publicados nos anos de 2017 à 2021.
Considera-se que o estudo possibilitou entender que o tecnólogo em radiologia deve
estar familiarizado com as diferentes técnicas empregadas nessa modalidade de
trabalho, uma vez que é um profissional diretamente envolvido no processo de geração
da imagem. O tecnólogo deve conhecer as diversas aplicações de diferentes métodos
empregados na detecção de drogas nas cavidades corporais e a melhor forma de executá-
las.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Esse trabalho tem por finalidade descrever a importância e a contribuição dos métodos
diagnósticos radiológicos na identificação do tráfico de drogas exercido por transporte
ilegal no corpo e conhecer as vantagens da aplicação de exames radiológicos na
detecção de transporte corporal de substâncias ilícitas.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Considerações Finais
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERGER, Ferco, NIEBOER Koenraad; Gerard GOH; et al. Body packing: a review of
general background, clinical and imaging aspects. La radiologia medica. 120(1), 118–
132, 2017.
CAMPOLIA, Délio Sato; VIEIRA, Alberto; MENDES, José Nelson; ARAÚJO, Roberta
Chaves; PAIVA, Omir Antunes. Image diagnosis of Body Packers: case report. Rev Med
Minas Gerais, 20(3 Suppl.4):50-54, 2010.
Giovanna Laura de Lima Borba 1, Ana Vitoria Ferreira dos Santos 2, Anna Carolina
Lopes de Lira 3, Gleidson Victor Ramos da Silva 4, Jennyfer Martins de Carvalho 5,
Bruno Mendes Tenório 6
RESUMO
A infecção por SARS-Cov-2 que teve início em 2019 e culminou numa pandemia, tem
como sintoma principal a insuficiência respiratória, o que muitas vezes leva à morte ou
resulta em sequelas. Porém, as consequências dessa doença não se restringem ao sistema
respiratório e as literaturas demonstram relatos de comprometimento neurológico. O
sintoma inicial que corrobora para essa comprovação é a cefaléia ou mais tardiamente:
encefalopatia ou acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. De acordo com estudos
de vírus antecedentes ao SARS-Cov-2 também causadores de síndrome respiratória,
como no Oriente Médio, mesmo que raros, os efeitos neurológicos leves ou graves são
uma realidade. E essa revisão tem como objetivo alertar todo e qualquer profissional da
saúde sobre manifestações neurológicas para-infecciosas ou pré-infecciosas acerca do
COVID-19.
INTRODUÇÃO
Antes do surgimento do vírus causador da pandemia, foi tido conhecimento de outros seis
coronavírus no Oriente Médio. Ambos os causadores de insuficiência respiratória e que
também apresentaram alguns casos de Sistema Nervoso (SN) afetado.
Portanto, esses manifestos isolados não podem ser diretamente ligados à infecção por
SARS-Cov-2. Por isso esse resumo traz essa correlação para alerta e auxílio de
neurologistas e demais profissionais da saúde.
OBJETIVO
METODOLOGIA
Com base em artigos internacionais publicados entre 2019 e 2021, pesquisamos dados
relacionados ao COVID-19 e sistema neurológico. Nesta revisão foram considerados
quais os principais efeitos neuronais do vírus e de que forma a doença sai do nicho
pulmonar respiratório. Isso através de casos de pacientes e associações a outros vírus
precedentes ao SARS-Cov-2 com manifestações similares.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A doença que culminou em uma pandemia, causada pelo vírus mais conhecido como
COVID-19, teve início na China no ano de 2019, mais precisamente na cidade de Wuhan.
Inicialmente apresenta sintomas como cefaléia, ausência de olfato, paladar, desconforto
respiratório e o quadro pode comprometer ainda mais o sistema cardíaco e respiratório,
podendo levar o paciente a óbito.
Ainda, em estudos recentes foi comprovado que a maioria dos óbitos de infecção por
COVID-19 associados a sintomas neurológicos são de pessoas pré-comprometidas
neurologicamente.
Relato de Caso: Homem de 79 anos, positivo para Covid, é admitido em Hospital do Irã
com AVC e estado de como Glasgow 7/15. Histórico de tosse e febre. Tomografia
Computadorizada (TC) de tórax sugere pneumonia viral. TC de cérebro apresenta
sangramento maciço no hemisfério direito. Plaquetas normais e paciente não usufrui de
nenhum anticoagulante que possa ter desencadeado esse quadro. Autores acreditam na
possibilidade da desregulação nos receptores ACE 2 o que desencadeou a autorregulação
cerebral, sistema simpático-adrenal e fluxo sanguíneo do cérebro pode ter desenvolvido
o sangramento.
Nesse caso vê-se a importância dos exames de imagem, porém, outras evidências
precisam ser reunidas para correlacionar o AVC com a COVID-19.
CONCLUSÃO
Esperamos que esta revisão de artigo possa auxiliar e alertar qualquer profissional da
saúde acerca da correlação entre esses dois sistemas dentro da COVID-19.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3- Ahmed MU, Hanif M, Ali MJ, Haider MA, Kherani D, Memon GM, et al. Neurological
manifestations of COVID-19 (SARS-CoV-2): a review. Front Neurol. 2020;11:518.
8- Sharifi-Razavi A., Karimi N., Rouhani N. COVID 19 and intra cerebral hemorrhage:
causative or coincidental. New Microbes New Infect. 2020 Mar;27
9- Chen T., Wu D., Chen H., Yan W., Yang D., Chen G. Clinical characteristics of 113
deceased patients with coronavirus disease 2019: retrospective study. BMJ.
2020;368:m1091. doi: 10.1136/bmj.m1091. Erratum in: BMJ. 2020 Mar 31;368:m1295.
10- Helms J., Kremer S., Merdji H., Clere-Jehl R., Schenck M., Kummerlen C.
Neurologic Features in Severe SARS-CoV-2 Infection. N Engl J Med. 2020 doi:
10.1056/NEJMc2008597.
Lucielia do Carmo Dias1; Emerson Galdino Rodrigues dos Santos2; Malu da Silva
Damaceno3; Tayná Valasque Santana4; Vanessa Vieira da Silva5; Antônio Carlos Santos
Silva6
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia.Jequié(BA)
2
Enfermeiro
3,4,5
Graduanda em Enfermagem pela Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia.Jequié(BA)
6
Mestre em Ciências da Saúde. Docente do curso de Bacharelado em Enfermagem da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Jequié (BA), Brasil.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A Bioética fundamenta-se em quatro princípios (autonomia, beneficência, não
maleficência e justiça), que norteiam as discussões, as decisões, os procedimentos e as
ações relacionadas a problemas morais e normativos na esfera biomédica. Compreender
a importância da bioética na assistência à saúde é uma condição complexa, porém
indispensável na promoção de um atendimento humanizado, justo e eficaz aos pacientes
portadores do vírus HIV/AIDS. Dessa forma, a bioética se mostra como um instrumento
ao promover a igualdade entre qualquer pessoa.
INTRODUÇÃO
Compreender a importância da bioética na assistência à saúde é uma condição complexa,
porém indispensável na promoção de um atendimento humanizado, justo e eficaz aos
pacientes portadores do vírus HIV/AIDS. A Bioética fundamenta-se em quatro princípios
(autonomia, beneficência, não maleficência e justiça), que norteiam as discussões, as
decisões, os procedimentos e as ações relacionadas a problemas morais e normativos na
esfera biomédica. Basicamente, todas as questões éticas envolvidas no atendimento a
pacientes com HIV ou AIDS estão, de alguma forma, relacionadas à discriminação
sofrida pelos mesmos, ou seja, ao tratamento injusto que recebem em função do seu
estado de soropositivo atual ou mesmo devido à simples suspeita de um possível
soropositivo, especialmente naqueles pacientes em relação ao qual o preconceito estimula
OBJETIVOS
Evidenciar na literatura científica brasileira, estudos que enfoquem a importância da
bioética na assistência a saúde e qualidade de vida de pacientes vivendo com HIV/AIDS
no Brasil.
METODOLOGIA
Revisão integrativa de literatura relacionada à importância da Bioética para qualidade
vida dos pacientes vivendo com HIV/AIDS. Para a busca dos artigos foram utilizados os
descritores “Bioética”, “HIV” e “Qualidade de Vida” com auxilio do operador booleano
AND. Para realização da pesquisa foi utilizada artigos científicos encontrados na base de
dados SCIELO (Scientific Electronic Library Online), sendo que a coleta de dados
ocorreu durante o mês março de 2020. Os critérios de inclusão foram: artigos redigidos
em língua portuguesa disponíveis de forma completa e gratuita, publicados nos últimos
cinco anos (2016 até o mês de março de 2020). Excluíram-se trabalhos com temas que
não contemplassem o objetivo desta pesquisa, não originais, dissertação e teses e não
indisponíveis. Ao final da busca, foram encontrados 12 artigos. Após a análise dos
resumos dos artigos foram escolhidos 5 trabalhos que atendiam o objetivo proposto e a
temática em questão, correlacionando a bioética e a qualidade vida dos pacientes vivendo
com HIV.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na década de 1990, o Brasil adotou a política de acesso universal à terapia antirretroviral,
de distribuição gratuita para todas as pessoas vivendo com HIV, cujas estratégias eram
voltadas para a prevenção de novos casos da infecção e para o controle dos agravos da
epidemia, o que implicou na redução da morbidade e mortalidade associada à infecção
pelo HIV e da ocorrência de internações, proporcionando o aumento na expectativa de
vida. Estudo realizado por Mutabazi et al. (2014) aponta a natureza multidimensional que
interfere na qualidade de vida, como as condições de trabalho e renda, à satisfação com a
vida, o sigilo sobre a doença e o apoio social, e que situações de estresse emocional,
CONCLUSÃO
Todavia, o conhecimento não deve se restringir apenas ao modo de profilaxia ou aos
agravos a saúde que o HIV gera, mas também ao convívio sadio e a quebra de tabus e
estereótipos, o que dificulta a aceitação por parte da sociedade e assistência por parte de
profissionais de saúde, pois o HIV ainda pode ser visto como uma doença específica de
um grupo, ou uma consequência de um comportamento sexual inadequado perante a
moral. Dessa forma, a bioética se mostra como um instrumento ao promover a igualdade
entre qualquer pessoa. Assim sendo, profissionais de saúde devem ser capacitados para a
educação em saúde, destacando-se o enfermeiro, que é um membro de grande importância
na promoção da qualidade de vida. Este profissional, agindo de forma bioética, deve
encorajar a população a adquirir conhecimento e respeito pela diversidade, assim como
torná-los multiplicadores de ideias inovadoras e agentes de mudança em seu convívio
social, visando eliminar o preconceito de qualquer espécie, e garantir uma vida
harmoniosa a todos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAIA LDL. Os princípios da bioética. Revista Âmbito Jurídico, [on-line]. 2017. V. 20,
n. 158, p.1-1, mar.
GARBIN CAS et al. HIV: Você aceitaria ser tratado por um profissional de saúde
portador deste vírus? Odontologia e Sociedade 2010; 3(1/2): 60-4.
BALDERSON BH et al. Chronic illness burden and quality of life in an aging HIV
population. Aids Care, [s.l.], 2013. V. 25, n. 4, p.451-458, abr.
Mirela Ferreira Pessoa Deodoro1; Alice Fonseca Pontes2; Camilla Maria de Araújo
Tavares³; Kívya de Holanda Leuthier⁴; Valdeque José Marques Junior⁵; Rebeca Toledo
Coelho⁶
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco;
2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A pré-eclâmpsia é uma das síndromes hipertensivas que pode ocorrer a partir da vigésima
semana de gestação associada ou não à proteinúria, necessitando de um cuidado de
enfermagem criterioso tendo em consideração os fatores de risco e a progressão para
formas mais graves. Este estudo teve como objetivo analisar a assistência de enfermagem
à gestante portadora de pré-eclâmpsia. Trata-se de um estudo de revisão narrativa, a busca
foi realizada na biblioteca virtual Google Acadêmico, incluindo estudos dos últimos 5
anos e no idioma Português. A busca resultou na seleção de 5 artigos e, a partir da leitura
desses, percebe-se que o enfermeiro é o profissional mais próximo a gestante, sendo
necessário uma assistência com embasamento científico e com conhecimento adequado
sobre a patologia para ofertar ações preventivas e tratamentos eficazes. Conclui-se que o
enfermeiro deve coordenar a assitência contemplando os aspectos fisiológicos,
emocionais e sociais da gestante com PE.
INTRODUÇÃO
A gestação é um processo fisiológico que acontece durante quarenta semanas, produzindo
várias alterações no corpo da mulher. Algumas destas podem estar relacionadas a fatores
de risco e ocasionar agravos de saúde maternos-fetais, como a pré-eclâmpsia (PE).
A pré-eclâmpsia é uma das síndromes hipertensivas que pode ocorrer a partir da vigésima
semana de gestação associada ou não à proteinúria. Os principais sinais e sintomas são:
edema de face, aumento ponderal acentuado, náusea e vômito, dor na região epigástrica
que propaga-se para os membros superiores, cefaleia, visão borrada e/ou turva,
hiperreflexia, taquicardia e ansiedade. Também podem haver valores laboratoriais
anormais, principalmente de plaquetopenia e hepatocitose, e o aparecimento de sinais ou
sintomas de comprometimento de órgãos-alvo, como a insuficiência renal aguda. Dessa
forma, a PE está concatenada com um maior risco de nascimento pré-termo, baixo peso
OBJETIVOS
Este estudo teve como objetivo analisar a assitência de enfermagem à gestante portadora
de pré-eclâmpsia.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, sendo um tipo de revisão que
possui uma temática mais ampla e adequada para descrever e discutir o desenvolvimento,
sob o ponto de vista téorico ou contextual, sem uma busca metodológica detalhada. Além
disso, contribui para a educação continuada possibilitando ao leitor a atualização e
aquisição de informações sobre um tema mais rapidamente.
A partir disso, a busca foi realizada na biblioteca virtual Google Acadêmico, na qual
existem diversas bases de dados indexadas, através dos descritores “Pré-Eclâmpsia”,
“Enfermagem” e “Gravidez” por meio do operador booleano AND.
Os critérios de inclusão adotados foram: estudos datados nos últimos 5 anos e disponíveis
no idioma Português. Excluíram-se as pulblicações sem relação com o tema prostosto ou
abordavam-o superficialmente e que não possuíam o texto completo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foram encontrados 3.160 publicações e, após a aplicação dos critérios de
exclusão e exclusão, 8 foram pré-selecionadas. Depois de realizar a leitura na íntrega dos
estudos pré-selecionados, 5 foram selecionados para compor esse estudo. Os artigos
selecionados estão descritos no quadro 1.
TIPO DE CONSIDERAÇÕ
TÍTULO AUTORES PERÍODICO
ESTUDO ES
O enfermeiro deve
Assistência de
SILVA, Estudo demonstrar
enfermagem às Saúde Coletiva,
Quéren descritivo autonomia e senso
mulheres com pré- v.11, n. 61, p.
Gabriele de revisão crítico em sua
eclâmpsia: revisão 4930-4935, 2021.
Cunha et al. integrativa atuação frente à
integrativa.
pré-eclâmpsia.
O enfermeiro
Trabalho de
deverá gerenciar o
Conclusão de
Prevalência da pré- SOUSA, cuidado atentando
Curso – Curso de
eclâmpsia e suas Flávia Cruz para as múltiplas
Enfermagem,
implicações para de; SOUZA, Revisão demandas que se
Direção da Área
assistência de Síntyque integrativa conjugam em
de Saúde,
enfermagem: revisão Raquel de aspectos
Universidade
integrativa. C. fisiológicos,
Tiradentes,
emocionais e
Aracaju/SE, 2019.
sociais.
Fonte: DEODORO et al., 2021.
A partir da leitura dos artigos, percebe-se que o enfermeiro é o profissional que está mais
próximo a gestante, portanto, é necessário que sua assistência tenha embasamento
CONCLUSÃO
Diante do exposto, nota-se que o enfermeiro deve coordenar a assistência contemplando
as diversas demandas que envolvem os aspectos fisológicos, emocionais e socias da
gestante com PE. É importante que o profissional esteja atento às condições clínicas da
patologia, como também, oferte um espaço de diálogo a essa gestante e seus familares
para um acompanhamento mais eficaz. Além disso, é fundamental uma capacitação
contínua para aumentar a competência do profissional no diagnóstico, tratamento e
prevenção de agravos da PE reduzindo sua prevalência.
SILVA, Quéren Gabriele Cunha et al. Assistência de enfermagem às mulheres com pré-
eclâmpsia: revisão integrativa. Saúde Coletiva, v.11, n. 61, p. 4930-4935, 2021.
Disponível
em:<http://www.revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/saudecoletiva/article/vie
w/1030/1426>. Acesso em: 05 out. 2021.
Igor da Silva Teixeira1; Marielena Vogel Saivish2; Carolina Colombelli Pacca Mazaro3,4;
Vivaldo Gomes da Costa4; Gislaine Celestino Dutra da Silva5; Lívia Sacchetto Pengo6;
Maurício Lacerda Nogueira7
1
Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual Paulista "Júlio de
Mesquita Filho" (UNESP) – Campus São José do Rio Preto (Instituto de Biociências,
Letras e Ciências Exatas - IBILCE)
4
Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) – Campus São José
do Rio Preto (Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas – IBILCE)
2,3,5,6,7
Laboratório de Pesquisas em Virologia, Departamento de Doenças Dermatológicas,
Infecciosas e Parasitárias, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP)
RESUMO
O vírus Ilhéus faz parte de um grupo de arboviroses negligenciadas, principalmente em
regiões tropicais. Seu ciclo replicativo ocorre dentro de hospedeiros artrópodes,
principalmente mosquitos do gênero Psorophora e Ochlerotatus. Humanos são
considerados hospedeiros acidentais e terminais, os sintomas se assemelham em grande
parte com os da dengue. Os sintomas mais comuns dos infectados são febre, dor de
cabeça, dor muscular e/ou nas articulações e erupções cutâneas. Contudo, a condição do
paciente pode se agravar, desenvolvendo quadros como meningite e encefalite. Não há
tratamentos aprovados que combata este vírus, sendo necessário o desenvolvimento de
moléculas antivirais. Este trabalho estuda o potencial antiviral do ácido cafeico contra
ILHV. Nenhuma citotoxicidade significante foi observada. Os experimentos in vitro
demonstraram um CC50>1000 µM, EC50 e EC90 com valores de 100.7 e 906.1 µM,
respectivamente.
Palavras-chaves: Antiviral; ácido cafeico; arbovírus; Ilhéus vírus.
INTRODUÇÃO
A família Flaviviridae inclui vírus transmitidos entre vertebrados por meio de vetores,
principalmente, artrópodes. Entre os principais vetores estão os mosquitos, sendo assim
denominadas arboviroses. São responsáveis por muitas doenças emergentes e
reemergentes em todo mundo, em especial nas regiões tropicais. O gênero Flavivírus
abriga grande parte dessas arboviroses como: dengue (DENV), Zika (ZIKV), febre-
amarela (YFV) e encefalite japonesa (JEV), além do vírus Ilhéus (ILHV). Esse último, é
OBJETIVOS
Avaliar o potencial in vitro do ácido cafeico como antiviral na infeção pelo vírus Ilhéus.
METODOLOGIA
As células A549 foram cultivadas em Meio Essencial Mínimo (MEM)
suplementado com 10% de soro fetal bovino (FBS) inativado por calor, 100 U.mL-1 de
penicilina, 0.1 mg.mL-1 de estreptomicina e 0.5 µg.mL-1 de fungizone (Gibco, Waltham,
MA, EUA). Foram incubadas em estufa a 37°C, a 5% de CO2. As células C6/36 foram
mantidas em meio Leibovitz-15 (L15) com 10% de FBS em 28°C. Os estoques de vírus
Ilhéus (linhagem BeH 7445) foram cultivados em células C6/36 e titulados em células
A549 por meio do ensaio de formação de placas, descrito abaixo. O ácido cafeico [3,4-
Dihydroxybenzeneacrylic acid, Sigma-Aldrich, Saint Louis, MI, USA] foi dissolvido em
dimetilsulfóxido (DMSO) em uma concentração de 200 mM e armazenado a -20°C até o
uso. As soluções aplicadas do CA foram preparadas em MEM nas concentrações
indicadas no momento de uso.
Os ensaios de citotoxicidade foram realizados em células A459. Microplacas de
96 poços foram semeadas com 5 x 104 células por poço. Após 24h do semeio, iniciou-se
o tratamento com CA nas concentrações de 1000 µM até 31,25 µM por 72h. Então, 50
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Compostos fenólicos são metabólitos secundários de plantas e estão presentes em
varias regiões das plantas e em alimentos consumidos diariamente na alimentação
humana. O CA é um destes compostos fenólicos, derivado da biossíntese da fenilalanina
em plantas. É encontrado em alimentos com propriedades terapêuticas como própolis,
azeite de oliva e café. Dentro da literatura este composto é descrito com uma ampla gama
de propriedades biológicas como antioxidante, antimicrobiano, antiviral, anti-
inflamatório e antitumoral.
Neste artigo, foi analisada a atividade antiviral do ácido cafeico contra ILHV no
processo de pós-infecção. O tratamento das células já infectadas pelo vírus visa observar
os efeitos antivirais durante o período após a entrada do vírus. Processos como, tradução
500 µM 77 ± 6,6
CONCLUSÃO
Este estudo demonstrou que o ácido cafeico inibe a multiplicação de ILHV. Nas
condições de pós-infecção, o ácido cafeico reduziu a multiplicação viral em células A549.
Uma baixa citotoxicidade foi encontrada. Assim, este estudo indica um novo candidato
para droga no tratamento, ainda inexistente, para ILHV.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
O seguinte trabalho tem por objetivo desvelar como medidas neoliberais de austeridade
fiscal dos governos Temer e Bolsonaro interferem na Política Nacional de Saúde Mental.
Para isso, foi realizada uma pesquisa qualitativa de base documental e bibliográfica sobre
neoliberalismo, conservadorismo e saúde mental na contemporaneidade, a fim de tecer
considerações sobre as contradições das políticas brasileiras de saúde mental, em suas
relações intrínsecas com a dinâmica política e com a política econômica. Os dados
coletados permitiram compreender as perdas sociais que conteúdos ideológicos
neoliberais e conservadores presentes nas “novas” normativas causaram às políticas
brasileiras de saúde mental. Estas alterações desconsideram as implicações e
determinações sociais, econômicas e políticas presentes no cuidado em saúde mental, que
devem ser pensadas não só como um problema de saúde pública, mas como de ordem
social e estrutural, que perpassa toda a estrutura das relações sociais capitalistas.
INTRODUÇÃO
Na atualidade, o avanço das políticas neoliberais e neoconservadoras desafia valores
básicos do Estado democrático de direito e busca construir uma política funcional à
sociabilidade do capital, com forte redução de investimentos em políticas sociais públicas.
Assim como as demais, a política de saúde é afetada nesse processo. Particularmente, o
Sistema Único de Saúde (SUS) é afetado e sofre com seu desmonte e sucateamento para
dar vazão à iniciativa privada, que cada vez mais se apropria dos fundos públicos. Sendo
assim, os princípios do SUS, defendidos pelo Movimento de Reforma Sanitária e
estabelecidos pela Lei Orgânica da Saúde (BRASIL, 1990), se tornam permeáveis à
flexibilização e às medidas de austeridade fiscal, para dar fim à crise do capital e assim
aumentar sua taxa de lucro.
Dentre as políticas de saúde, a de saúde mental, que foi implementada e ampliada nos
últimos 30 (trinta) anos, também sobre retrocessos políticos e estruturais. Estas mudanças
atendem a interesses privados diversos, sobretudo, financeiros da chamada "indústria da
loucura”, que disputa o fundo público de saúde.
Neste sentido, o entendimento dos efeitos da política econômica de austeridade fiscal
sobre as políticas sociais, que garantem uma condição minimamente digna à classe
OBJETIVOS
Geral
Específicos
1. Contextualizar o desenvolvimento das políticas de saúde mental;
2. Apontar as principais medidas austeridade fiscal impostas pelos governos
Temer e Bolsonaro que interferem na Política Nacional de Saúde Mental,
particularmente no componente Atenção Psicossocial da RAPS;
METODOLOGIA
Para a construção teórico-metodológica do presente trabalho, foi realizada pesquisa
qualitativa de base documental e bibliográfica sobre neoliberalismo e saúde mental na
contemporaneidade. Com o intuito de desvendar a realidade social além do aparente, foi
adotado o método dialético e a perspectiva de totalidade, no sentido de estabelecer suas
conexões e contradições com a realidade econômica, política, cultural e histórica
brasileira (SARRETA et al, 2016). No processo de pesquisa foram analisados livros,
revistas acadêmicas e científicas, dissertações e teses da área de Serviço Social, leis,
portarias, resoluções e emendas constitucionais referentes às políticas de saúde mental e
de drogas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O Movimento de Reforma Psiquiátrica brasileiro nasce com o esgotamento da ditadura
militar, no bojo dos movimentos de redemocratização do país e da Reforma Sanitária,
impulsionados pela crise socioeconômica da década de 1970. Estes movimentos sociais
realizam, em 1986, a 8ª Conferência Nacional de Saúde, onde são firmadas as bases para
a definição na Constituição Federal (1988), onde a saúde se constitui como direito de todo
cidadão e dever do Estado, garantida a partir do estabelecimento do SUS universal,
gratuito, igualitário e de qualidade.
CONCLUSÃO
As alterações nas políticas de saúde mental e sobre drogas desconsideram as implicações
e determinações sociais, psicológicas, econômicas e políticas presentes no cuidado ao
sofrimento mental, que devem ser pensadas não só como um problema de saúde pública,
mas como de ordem social e estrutural, que perpassa toda a estrutura das relações sociais
capitalistas. Essas mudanças ignoram as evidências que demonstram a necessidade
promover, prevenir e tratar das pessoas com transtornos mentais através de cuidados de
saúde pública, em espaços abertos, sistêmicos e intersetoriais (WHO, 2017). Portanto, as
mudanças impostas às políticas de saúde mental e sobre drogas estão baseadas em uma
perspectiva estritamente clínica, biomédica e privação de liberdade (ALMEIDA, 2019).
Portanto, o desmonte da RAPS e o retorno ao paradigma manicomial podem ser
entendidos como um dos efeitos da orientação política que o país incorporou e consolidou
na ruptura institucional de 2016. Nesta conjuntura de retirada de direitos, que se soma à
crise sanitária decorrente da COVID-19, é imprescindível a articulação e mobilização de
movimentos sociais, sindicais e partidos políticos contra a privatização da saúde e na
construção de estratégias de resistência ao desmone da rede de atenção psicossocial.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, João Miguel Caldas de. Política de saúde mental no Brasil: o que está em
jogo nas mudanças em curso. Cad. Saúde Pública v.35 n.11 Rio de Janeiro 2019.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-
311X2019001300502. Acesso em: 22 de Setembro de 2021.
BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre
as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o
funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, 1990.
INTRODUÇÃO
Pode-se definir ostomia, estoma ou estomia como palavras que possuem o mesmo
significado, isto é, significam boca ou abertura, que consiste em uma comunicação
artificial como via alternativa dos órgãos internos ao meio externo para eliminação,
nutrição ou respiração (MELO et al., 2018). Dessa maneira, a estomia é uma derivação
cirúrgica de uma víscera - podendo ser ela de uma via intestinal ou via urinária – por meio
da pele, onde ocorre a ligação da víscera com a parede abdominal fazendo com que o
ostomizado passe a utilizar uma bolsa coletora de fezes ou urina (FIGUEIREDO;
ALVIM, 2016). Em virtude dessa realização cirúrgica, há impactos importantes na vida
do estomizado e da sua família, tanto em âmbito físico, como emocional e social (MELO
et al., 2018). Os indivíduos sofrem rupturas biográficas devido às alterações
gastrointestinais e de ruptura da função dos esfíncteres, alteração de sua imagem,
disfuncionalidade do seu corpo e diminuição de autoestima, indicando a importância do
apoio familiar, além de uma reabilitação rápida e eficaz (FIGUEIREDO; ALVIM, 2016).
OBJETIVO
MÉTODO
Para o presente estudo foram selecionados artigos das bases de dados SciELO, Google
acadêmico e PubMED. Foi feita uma revisão bibliográfica com materiais dos últimos 5
anos, entre os anos de 2016 a 2021. Obteve-se 948 resultados e foram selecionados 5
textos de acordo com maior relação e afinidade com o tema de estudo. Assim, os artigos
apresentados mostraram que se faz necessário continuamente trabalhar auxiliando recém
ostomizados procurando uma melhor qualidade de vida e uma reintegração e adaptação à
nova realidade daqueles indivíduos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Entendendo a saúde como a sinergia de diversos fatores e o sujeito como um
complexo biopsicossocial, os indivíduos estomizados necessitam de apoio e suporte
multidisciplinar no enfrentamento das mudanças ocorridas após a cirurgia, muitas vezes,
denominada por eles mesmos como “cirurgia da vida”, pois é o começo de toda uma nova
forma de viver (FIGUEIREDO; ALVIM, 2016).
Nesse sentido, diferentes causas subsidiaram a inevitabilidade da estomia, podendo
ser permanente ou temporária. Dos sujeitos da pesquisa, colostomizados, ileostomizados
ou urostomizados, houve relatos de neoplasia, pólipos, perfuração por arma de fogo,
retocolite ulcerativa, doença de Crohn e erros médicos, como diagnóstico, exames e
intervenções realizados erroneamente. Apesar de tanto os pacientes com estomia
definitiva, quanto os com a temporária sofrerem as mesmas angústias e os mesmos
impactos na qualidade de vida, nota-se diferença na ansiedade e resistência entre eles,
sendo que pessoas com estomia há mais tempo, possuem maior satisfação e aceitação em
comparação com as que possuem estomia recente ou temporária (SILVA et al., 2017).
Dentre as necessidades e demandas pós cirúrgicas, estão aquelas consideradas
básicas, que são relativas à manutenção do estoma, como cuidados de higiene que
atendam à sua especificidade e nutrição adequada, pois devido a algumas adaptações e
restrições pelas quais os pacientes passam, prioriza-se alimentos que ajudem a neutralizar
odores e flatos e que não amoleçam as fezes ou provoquem constipação intestinal. Em
relação à estética, é necessário avaliar a qualidade do material oferecido nas bolsas de
ostomia, pois nem sempre se considera o que melhor se adequa ao usuário, para seu bem-
estar e conforto (RIBEIRO, 2015).
Nesse sentido, os principais problemas observados foram: alimentação restrita,
qualidade de sono reduzida - em razão à demanda de cuidados e por receio de
extravasamento de fluidos despercebidos durante a noite - problemas físicos, como
hérnias, vazamentos e dermatites, sexualidade insegura por medo de rejeição, relações
familiares e sociais comprometida por falta de apoio familiar, de amigos e cônjuges,
aspectos psicológicos como depressão, ansiedade, medo e mau humor, religião e
CONCLUSÃO
Constata-se que o acompanhamento multiprofissional é indispensável no cuidado físico
e na promoção da rede de suporte aos pacientes e familiares, fazendo-se necessário
aperfeiçoamento e descoberta de novos métodos para a promoção de saúde em indivíduos
ostomizados, a fim de propiciar melhor qualidade de vida e independência no cuidado
intra e extra-hospitalar. Por meio desse conhecimento, busca-se contribuir para a
divulgação e a implementação de estratégias assistenciais que, em médio e longo prazos,
possam atuar na vista de melhores prognóstico a pós ostomizados.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MELO, Manuela Costa et al. Stomized children care practices: narratives of relatives.
Revista Brasileira de Enfermagem. 2018, v. 73, n. 2 [Acessado 11 Outubro 2021] ,
e20180370. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-7167-2018-0370>.
SILVA, Cynthia Roberta Dias Torres et al. Qualidade de vida de pessoas com estomias
intestinais de eliminação. Acta Paulista de Enfermagem. 2017, v. 30, n. 2 [Acessado 11
outubro 2021], pp. 144-151. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1982-
0194201700023>.
RIBEIRO, Jarine Manuelle Castro. Qualidade de vida de pessoas com estomia intestinal:
revisão integrativa. 2015.
RESUMO
A obesidade se transformou em um problema de saúde pública. O Brasil se encontra em
processo de transição nutricional, ou seja, observa-se uma redução na prevalência dos
déficits nutricionais e um aumento de sobrepeso e obesidade, no estado do Amazonas isto
não é diferente. O objetivo do presente estudo é descrever a evolução anual do sobrepeso
em idosos no Amazonas, no periodo de 2011 a 2021. Foi realizado um estudo ecológico,
descritivo, de abordagem quantitativa para descrever a evolução anual de sobrepeso em
idosos no Amazonas, por meio das 9 regionais de saúde do estado, referente ao período
de janeiro de 2011 a setembro de 2021. Pode-se observar que houve um aumento
significativo nos indíces de sobrepeso em idosos nas nove regiões de saúde do Amazonas,
especialmente nas regiões do Rio Madeira, Médio Amazonas, Rio Negro e Solimões.
Desta forma, há a necessidade de maior atenção e fortalecimento de intervenções
nutricionais nesse grupo.
Palavras-chaves: Índice de Massa Corporal; Estado Nutricional; Vigilância Nutricional;
Saúde Pública; Epidemiologia
INTRODUÇÃO
A população idosa, segundo a Organização das Nações Unidas, é o segmento
populacional que mais cresce no mundo, com uma média de 2,4% ao ano, analisando o
período de 1950 a 2020, representando 13,5% da população mundial em 2020. Essa
OBJETIVO
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo ecológico, descritivo, de abordagem quantitativa para
descrever a evolução anual de sobrepeso em idosos no Amazonas, por meio das 9
regionais de saúde do estado (Baixo Amazonas, Triângulo, Regional Purus, Médio
Amazonas, Rio Negro e Solimões, Alto Solimões, Manaus, Entorno e Alto Rio Negro,
Regional Juruá e Rio Madeira), referente ao período de janeiro de 2011 a setembro de
2021.
A coleta dos dados secundários foi realizado por meio dos relatórios de acesso público do
Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN por acesso ao estado
nutricional, referente aos dados de IMC para idosos, determinados a partir do valor bruto
de IMC, sendo embasados pelas orientações para a coleta e análise de dados
antropométricos em serviços de saúde: Norma Técnica SISVAN, de ambos os sexos
cadastradas no SISVAN Web. Foram incluídos os dados de idosos com sobrepeso (IMC
maior ou igual a 27,0) e excluídos os dados de Baixo peso (IMC menor ou igual a 22,0)
e Adequado ou Eutrófico (IMC maior que 22,0 e menor que 27,0) (BRASIL, 2011b).
Por se tratar de um estudo que utilizou bases de dados secundários de domínio público,
esta pesquisa não foi submetida ao Comitê de Ética em Pesquisa, respeitando o disposto
no Art.1, Inciso III da Resolução 510/2016 do Conselho Nacional de Pesquisa que dispõe
sobre as diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisa envolvendo seres humanos.
Para análise dos resultados, os dados foram descritos e organizados utilizando
planilha eletrônica para armazenamento por meio do software Excel®, posteriormente os
dados foram analisados utilizando o Statistical Package for the Social Science (SPSS),
versão 26.0. Foi realizada a estatística descritiva, definindo médias e frequências das
variáveis.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Na análise do nosso estudo referente aos dados de sobrepeso em idosos no Amazonas
observa-se, na Figura 1, a distribuição anual dos casos, o que demonstra o perfil crescente,
principalmente a partir do ano de 2014, até o presente momento de 2021. Isso reforça os
achados do estudo de (PEREIRA et al., 2020) que analisou a pesquisa Nacional de Saúde
do ano de 2013, onde ressaltou que a população idosa, da região norte, já apresentava um
resultado de padrão alimentar não saudável em 67% dos participantes, o que pode resultar
em excesso de peso. Já segundo a Pesquisa Nacional de Saúde - PNS (2019), o percentual
de brasileiros idosos com sobrepeso era de 23% do total de participantes (BRASIL,
2021a).
O mapa, por sua vez, apresenta um panorama dos dados de sobrepeso em idosos, das 9
regiões de saúde do Amazonas, referente ao compilado dos anos de 2011 a 2021, onde
podemos observar índices elevados na região do Rio Madeira (11.146), Médio Amazonas
(14.854), Rio Negro e Solimões (14.533), sendo liderada pela região de Manaus, Entorno
e Alto Rio Negro (143.913).
Figura 3. Mapa dos índices de prevalência de sobrepeso em idosos nas regiões de saúde
do Amazonas, entre 2011 e 2021.
Os resultados do mapa podem ser explicados pelo processo de transição alimentar que
verifica-se em todo mundo devido ao processo de “globalização e homogeneização
cultural”, também atingindo as populações tradicionais da amazônia, por meio da
intromissão “desenvolvimentistas”, que traz uma compreensão de progresso na qual
incentiva, indiretamente, um estilo de vida ocidentalizado, que passaram a utilizar cada
vez menos os recursos naturais e mais a dieta de ultraprocessados, o que desestimula a
prática de uma dieta tradicional mais saudável, e que pressupõe, desta forma, que um
possível processo de transição alimentar pode estar se formando nas comunidades
caboclas da Amazônia (DA CUNHA RODRIGUES; DE OLIVEIRA; DOS SANTOS,
2020; DE JESUS SILVA; GARAVELLO, 2012).
CONCLUSÃO
Com base nos resultados obtidos, o presente estudo conseguiu apresentar um panorama
da evolução da prevalência de sobrepeso em idosos nas nove regiões de saúde do
Amazonas, entre os anos de 2011 a 2021 e perceber que houve um aumento significativo
nos indíces de sobrepeso nessa faixa etária, o que sugere a necessidade de maior atenção
e fortalecimento de intervenções nutricionais nesse grupo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALLE, Eugenia E.; THUN, Michael J.; PETRELLI, Jennifer M.; RODRIGUEZ,
Carmen; HEATH, Clark W. Body-Mass Index and Mortality in a Prospective Cohort of
U.S. Adults. New England Journal of Medicine, v. 341, n. 15, p. 1097–1105, 1999.
DOI: 10.1056/NEJM199910073411501. Disponível em:
https://doi.org/10.1056/NEJM199910073411501.
DE JESUS SILVA, Rodrigo; GARAVELLO, Maria Elisa de Paula Eduardo. Ensaio sobre
transição alimentar e desenvolvimento em populações caboclas da Amazônia. Segurança
Alimentar e Nutricional, v. 19, n. 1, p. 1–7, 2012.
MARQUES, Ana Paula de Oliveira; ARRUDA, Ilma Kruze Grande De; LEAL, Márcia
Carréra Campos; SANTO, Antônio Carlos Gomes do Espírito. Envelhecimento,
obesidade e consumo alimentar em idosos. Revista Brasileira de Geriatria e
Gerontologia, v. 10, p. 231–242, 2019.
PEREIRA, Ingrid Freitas da Silva; VALE, Diôgo; BEZERRA, Mariana Silva; LIMA,
Kenio Costa De; RONCALLI, Angelo Giuseppe; LYRA, Clélia de Oliveira. Padrões
alimentares de idosos no Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 25, n. 3, p. 1091–1102, 2020. DOI: 10.1590/1413-81232020253.01202018.
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232020000301091&tlng=pt. Acesso em: 10 out. 2021.
RESUMO
A saúde mental se define como um estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de
usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e
contribuir com a comunidade. Dentro do contexto do acadêmico, nota-se que a saúde
mental não está preservada, o que é observado por meio do constante noticiamento da
mídia acerca de casos de suicídios de estudantes dentro da própria universidade. Sabe-se
então que conhecer os fatores etiológicos da ansiedade, da depressão e do estresse no
estudante universitário se faz necessário. Observou-se que a alta carga de dedicação, a
cobrança por uma boa performance acadêmica, a alta demanda, e o sono irregular, são os
principais fatores etiológicos para o desenvolvimento de transtornos mentais. Ficou claro
a necessidade de mudanças na forma de avaliação e ensino desses alunos, de forma a
melhorar a aprendizagem e minimizar o desconforto causado pela pressão exercida sobre
eles.
Palavras-chaves: Saúde Mental; Saúde do Estudante; Universidade; Ansiedade; Estresse
Psicológico.
INTRODUÇÃO
Hodiernamente, vê-se uma crescente preocupação, acerca do tema de saúde mental.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa temática da saúde tem por
definição o estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias
habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua
comunidade.
Partindo desse conceito, entende-se que a saúde mental possui três pilares fundamentais:
Ocupa uma posição integral dentro da saúde, vai muito além da ausência de doenças, e
possui uma íntima ligação com a saúde física e com o comportamento
Dentro do contexto do acadêmico, há o noticiamento constante da mídia acerca de casos
de suicídios de estudantes dentro da própria universidade, resultados de depressão,
transtornos de ansiedade e estresse mental. Cremasco e Baptista (2017) em sua pesquisa
acerca de depressão e suicídio em estudantes universitários, revelou que cerca de 15% a
25% dos graduandos irão desenvolver algum tipo de transtorno mental.
OBJETIVOS
Conhecer os fatores etiológicos da ansiedade, da depressão e do estresse no estudante
universitário e pensar em estratégias que atenuam a prevalência de transtornos mentais
em universitários
METODOLOGIA
Para responder à questão norteadora e alcançar o objetivo proposto, foi escolhida a
revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados Pubmed,
SciELO, LILACS, CINAHL e SCOPUS, com os seguintes descritores: Etiologia,
Estudantes Universitários, Ansiedade, Estresse psicológico e Transtorno Depressivo. A
validação dos dados foi realizada por pares de pesquisadores. A análise dos artigos
selecionados foi realizada por meio de leitura crítica agrupando-os por similaridade de
abordagem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 63 artigos, dos quais 23 foram excluídos por duplicação. Na segunda
etapa de análise, 40 artigos foram avaliados pelo seu resumo, dos quais 15 artigos não
estavam relacionados ao tema, população e país de origem (Brasil) e 1 artigos não estava
disponível. Posteriormente, o autor e a coautora leram os artigos na íntegra. Por fim,
foram analisadas as referências dos artigos obtidos após busca nas bases de dados e após
o processo de seleção, 62 artigos científicos foram incluídos no presente estudo.
Por meio da análise dos dados, foram identificados inúmeros fatores estressores que
potencializam a probabilidade dos alunos universitários desencadearem ansiedade,
estresse ou depressão. Os fatores mais citados entre os artigos foram: Preocupação com a
performance acadêmica, a alta demanda que a universidade exige do alunos e questões
familiares juntamente com relacionamentos amorosos (19,3%), 14,5% mostraram que
problemas financeiros são responsáveis por causar ansiedade e estresse, 13% atribuíram
questões relacionadas ao sono, provas e relacionamento interpessoais construídos na
própria universidade como etiologia da falta de saúde mental, 6,4 % mostraram que as
causas eram déficits cognitivos (falta de memória, TDAH), traumas acontecidos na
infância e mudar para longe de sua origem, 4,8 % eram devido à pressão exercida pela
sociedade em terminar o curso e ser bem sucedido, 3,2% devido ao próprio ambiente
universitário e à falta de cuidado com a saúde física (falta de exercício físico, alimentação
inadequada, etc).
A partir dos resultados obtidos da análise dos artigos que se encaixaram com a pergunta
de pesquisa proposta, os achados revelam que alunos universitários se encontram
suscetíveis para o desenvolvimento de estresse, depressão e ansiedade.
A partir da observação de que a alta carga de dedicação, a performance acadêmica, a alta
demanda, o sono irregular, a tensão pré-provas e testes são os principais fatores
etiológicos para o desenvolvimento de transtornos mentais, evidencia-se a necessidade de
novas formas de avaliação e novas estratégias educacionais, que permitam um melhor
desempenho do aluno e alívio dos sintomas de ansiedade e estresse. Uma possível
estratégia abarcada na literatura é a utilização de metodologias ativas, pois buscaria tornar
o aluno o centro do processo de aprendizagem, além de mais crítico e reflexivo, resultando
em um ensino menos massivo.
Nesse contexto social é fundamental que a instituição ofereça apoio aos seus alunos,
principalmente aos alunos dos extremos dos cursos, aos calouros pela grande mudança e
adaptação a serem submetidos e aos formandos, pela pressão de conclusão do curso.
CONCLUSÃO
Com base no levantamento, conclui-se que vários trabalhos relataram sobre as causas de
distúrbios mentais nos estudantes e que a alta demanda acadêmica seria um dos fatores
mais relatados, seguida de questões familiares e sociais. É importante relatar que muitas
demandas encontradas nos artigos seriam de fácil reversão, visto que a grande maioria
das etiologias encontradas são tratáveis ou evitáveis, o que traria um grande benefício à
vida acadêmica e social desses estudantes.
Fica claro também a necessidade de mudanças na forma de avaliação e ensino desses
alunos, de forma a melhorar a aprendizagem e minimizar o desconforto causado pela
pressão exercida sobre eles, assim como o apoio das instituições de ensino para garantir
sua saúde mental.
Por fim, vê-se então a urgência de tomada de medidas que ajudem os universitários a
manterem sua saúde mental, de forma a atingir todas as esferas da vida desses
universitários. Vale ressaltar que esses estudantes serão futuros profissionais e que sua
formação, tanto acadêmica quanto humana, definirão seu futuro sucesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN P. The invisible problem? Improving students’ mental health. Higher Education
Policy Institute. Report 88, 2016.
Taline Pereira Silveira1; Gabriella schettini Vargas2; Carmen Lieta Ressurreição dos
Santos3
1,2
Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário de Tecnologia e Ciências
3
Enfermeira. Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Feira de Santana
RESUMO
INTRODUÇÃO: O pré-natal refere-se à assistência à grávida e ao feto, após a
confirmação da gravidez. Contudo, gestantes privadas de liberdade estão inseridas numa
infraestrutura que não foi elaborada pensando nas mulheres. OBJETIVO: Analisar as
evidências científicas a respeito de percepções das grávidas em sistema prisional acerca
do pré-natal. METODOLOGIA: Revisão integrativa, realizada nas bases de dados,
LILACS e BDENF, em setembro de 2021. As estratégias de busca utilizadas foram:
“penitenciária” AND “cuidado pré-natal”, “prisão” AND “gravidez”, “penitenciária AND
“enfermagem obstétrica”, encontrando 33 artigos, e após os critérios de exclusão foram
selecionados 4 para compor o estudo. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A partir da
análise, emergiu duas categorias: a desumanização no pré-natal e escassez de recursos na
assistência, e o conhecimento técnico-científico e holístico em garantir o pré-natal
preconizado. CONCLUSÃO: Percebe-se o déficit no cuidado das grávidas em
penitenciárias, acompanhadas por atendimentos superficiais, desumanizados e o
descompromisso dos profissionais.
Palavras-chaves: Cuidado pré-natal; Penitenciária; Gravidez; Enfermagem obstétrica.
INTRODUÇÃO
O pré-natal refere-se à assistência à grávida e ao feto, após a confirmação da
gravidez, necessitando de consultas rotineiras pautadas na integralidade da atenção à
saúde (SANTANA; OLIVEIRA; BISPO, 2016). No período gravídico ocorrem alterações
biopsicológicas, sendo indispensável às consultas de pré-natal com os profissionais de
saúde (FERREIRA, et al., 2017). Contudo, as gestantes nas penitenciárias estão expostas
às transformações físicas e psicológicas mais desafiadoras (MATOS; SILVA; LIMA,
2018).
Além disso, a infraestrutura do sistema prisional não foi elaborada baseando-se
nas singularidades da população feminina, ou seja, foi visando o público masculino
(SILVA, et al., 2020). Com isso, promove maior vulnerabilidade social e ambiente
insalubre, interferindo na prestação de cuidados (LEAL, et al., 2016). Então, foi instituída
Euza Gleiziane Alves Nascimento1; Geovane Jesus de Almeida1; Iasmim dos Santos de
Oliveira1; Jéssica da Hora Santos1; Ellen de jesus santos Oliveira1; Leandro Luiz Costa
de Oliveira1; Moara Beatriz Alves de Oliveira Santana1; Luan Cardozo Araujo2
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Tiradentes;
2
Enfermeiro. Professor, Mestre em biotecnologia pela Universidade Tiradentes.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A pneumonia associada à ventilação (PAV) é uma infecção que ocorre no parênquima
pulmonar, sendo diagnosticada após 48h de ventilação mecânica. A enfermagem tem um
papel primordial no cuidado contínuo com os pacientes, sendo de suma importância a
identificação de fatores modificáveis com respaldo científico assegurando a qualidade da
assistência. Objetiva-se evidenciar o papel do enfermeiro na prevenção da pneumonia
associada à ventilação mecânica. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura
realizada nas bases de dados online Medline e Lilacs. Entre os 6 artigos analisados, foram
constatados métodos empregados para redução de casos de PAV, aos quais influenciam
na diminuição do índice e taxa de infecção. Desse modo, faz-se necessário uma maior
ênfase na educação contínua da enfermagem com relação aos procedimentos realizados
pela equipe como higienização das mãos, higiene oral, verificação da pressão do cuff,
posicionamento correto, desmame ventilatório e outros cuidados adjacentes.
INTRODUÇÃO
A ventilação mecânica (VM) é um procedimento realizado através de máquinas
denominadas ventiladores mecânicos. Esse suporte tem a finalidade de proporcionar a
ventilação pulmonar total ou parcial, que podem ser ciclados através da pressão, tempo e
volume, além do mais, a ventilação mecânica possui modalidades como, assistida,
controlada e espontânea. O uso da ventilação mecânica possui extrema importância nas
unidades de terapia intensiva (UTI) e é conhecido como um dos suportes de maior
relevância em manter o padrão respiratório, quando o próprio organismo não consegue
realizar o ciclo respiratório, seja qual for o motivo da inabilidade (ALOUSH et al., 2018).
Sabe-se que ao usar este suporte, são grandes os benefícios para a evolução do
paciente, pois é um apoio para o tratamento da patologia e ao usá-lo em um período de
tempo pode haver a regressão da doença. Além dos benefícios, existem as complicações
que podem surgir quando os cuidados necessários não são realizados corretamente.
OBJETIVOS
Evidenciar o papel do enfermeiro na prevenção da pneumonia associada à
ventilação mecânica
METODOLOGIA
O estudo foi realizado através de uma revisão integrativa, efetuado em outubro de
2021, através de buscas seletivas dos artigos destacados entre 2016 a 2021, indexados
nos bancos de dados MEDLINE, SciELO, LILACS, utilizando os seguintes descritores:
pneumonia associada à ventilação mecânica e cuidados de enfermagem., sendo
direcionados pelo operador booleano AND. Foram selecionados um total de 15 artigos,
designados através da pergunta norteadora “Qual o papel da enfermagem na prevenção
da pneumonia associada à ventilação mecânica”.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio da metodologia empregada para a revisão integrativa foram selecionados
6 artigos, publicados entre os anos de 2018 a 2020. No Quadro 1 pode ser observada a
síntese dos artigos selecionados para o estudo, apresentados por ordem cronológica
crescente de publicação. Com relação aos objetivos deste levantamento, foi avaliado o
impacto das intervenções e medidas preventivas variadas na ocorrência de PAV. Logo,
os estudos incluídos foram os seguintes: Estudo descritivo com abordagem prospectiva,
ATASHI et al. The barriers to the prevention of ventilator-associated pneumonia from the
perspective of critical care nurses: A qualitative descriptive study. Journal of Clinical
Nursing, v. 27, n. 5, p.1161–e1170, 2018.
Paula Roberta Oliveira Silva1; Joice Cavalcante de Souza1; Naira Damiana Dias Souza1
1
Graduandas em Enfermagem pela Faculdade Irecê FAI
RESUMO
INTRODUÇÃO
Os quilombolas são uma população afrodescendente, que habitam principalmente
em áreas rurais, essa população é marcada por um longo processo de escravidão, em razão
disso as pessoas dessa etnia ainda passam por exclusão e preconceito (ARAUJO et al,
2019). Devido às opressões históricas essas comunidades possuem pouca visibilidade nas
questões econômicas, impactando na qualidade de vida, moradia, educação, saneamento
básico e à saúde (SILVA et al, 2020).
Esses fatores implicam no desenvolvimento durante a infância, acarretando em
transtornos na vida adulta consequentemente comprometendo o envelhecimento saudável
causando assim um déficit nesse processo. O processo do envelhecimento é natural,
fisiológico, progressivo e irreversível, caracterizado por alterações na funcionalidade do
organismo (BRASIL, 2006).
OBJETIVO
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa com abordagem
qualitativa, realizada através de um levantamento bibliográfico nas bases de dados, da
Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS).
Utilizaram-se descritores registrados em Ciências da Saúde (DeCS): Envelhecimento,
Fatores Socioeconômicos, Grupos Étnicos e Idoso, foi realizando o cruzamento utilizando
o booleano AND. Como critérios de inclusão, foram estabelecidos: Artigos publicados
entre os anos de 2015 a 2021, artigos disponíveis na íntegra, em idioma português que
abordam o tema em questão. Foram excluídos artigos repetidos, artigos de revisão e teses,
bem como estudos que não retratem a realidade brasileira.
RESULTADOS E DISCUSÕES
Historicamente a população quilombola surgiu através dos fugitivos negros do
regime escravocrata e com o passar dos anos tornaram-se uma comunidade composta por
pessoas de etnia negra que vivem em áreas rurais e que compartilha da mesma herança
de luta contra a descriminação, opressão, preconceito e reconhecimento socioeconômico.
Com isso no ano de 2003 surge o Programa Brasil Quilombolas (PBQ) como forma de
garantir os direitos ao bem-estar físico, psicológico e social bem como a qualidade do
sistema de saúde dos cidadãos pertencentes das comunidades quilombolas (MUSSI et al,
2019; ARAUJO et al, 2019).
Diante dos avanços e melhorias na área da saúde, a redução nas taxas de
mortalidade e aumento na expectativa de vida, a população negra apresenta altas taxas de
morbimortalidade quando comparadas com as taxas da população em geral. Além disso,
ocorre que apesar da melhora em alguns indicadores de saúde, as desigualdades étnicas e
raciais permanecem (LOPES, PAIXÃO, SANTOS, 2019).
No Brasil, são observados grandes traços de iniquidade relacionados à cor da pele,
com evidente prejuízo para a população negra, inclusive em relação aos cuidados de
saúde. Entre essa população as comunidades quilombolas formadas, em sua maioria, por
indivíduos de ancestralidade africana, apresentam-se mais vulneráveis devido às
desigualdades sociais e posição geográfica predominantemente (OLIVEIRA et al, 2015).
No ano de 2006, foi aprovada a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da
População Negra (PNSIPN), onde a portaria que reconhece o racismo existente no âmbito
da saúde, foi exposta apenas em 2009, com isso a PNSIPN reconhece que a desigualdades
raciais interferem no processo saúde doença e, a partir daí, seu objetivo é tratar de forma
diferenciada as populações negras, respeitando o princípio da equidade. Essa
característica de invisibilidade social constitui uma marca que acompanha esta população
no decorrer da história brasileira. Isto caracteriza as comunidades quilombolas como
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao exposto, foi perceptível a condição de vulnerabilidade exposta pela população
quilombola, desde a sua infância até a vida idosa, passado por situações de miserabilidade
REFERÊNCIAS
ARAÚJO JÚNIOR, Fábio Baptista. et al. Fragilidade, perfil e cognição de idosos
residentes em área de alta vulnerabilidade social. Ciência & Saúde Coletiva, 24(8):3047-
3055, 2019.
ARAÚJO, Roberta Lima Machado de Souza. et al. Condições de vida, saúde e morbidade
de comunidades quilombolas do semiárido baiano, Brasil. Revista Baiana de Saúde
Pública. v. 43, n. 1, p. 226-246 jan./mar. 2019.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Básica. Envelhecimento e saúde da pessoa idosa. Cadernos de Atenção Básica - n.º 19
Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília, 2006.
CHEHUEN NETO, José Antônio. et al. Política Nacional de Saúde Integral da População
Negra: implementação, conhecimento e aspectos socioeconômicos sob a perspectiva
desse segmento populacional. Ciência & Saúde Coletiva, 20(6):1909-1916, 2015.
LOPES, Elisângela Domingues Severo. PAIXÃO, Cassiane de Freitas. SANTOS,
Daniela Barsotti. “Os Cansaços e Golpes da Vida”: Os Sentidos do Envelhecimento e
1
Graduandos em Odontologia pelo Centro Universitário Tiradentes
2
Especialista e Mestranda em Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial
Email: [email protected]
RESUMO
Odontoma é o tipo mais comum de tumor odontogênico. São lesões assintomáticas, de
crescimento lento e de etiopatogenia desconhecida. No caso clínico, o paciente apresentou
odontoma composto na região anterior da maxila impedindo a irrupção do dente 21. A
lesão foi percebida durante preparação do tratamento ortodôntico e para o sucesso de tal
procedimento, o tratamento consistiu na exérese da lesão composta por 43 estruturas
semelhantes a dentes e a preparação do tracionamento dentário do incisivo central
superior.
Palavras-chaves: odontoma, tumor, tracionamento ortodôntico.
INTRODUÇÃO
Os odontomas são considerados os tipos de tumores odontogênicos mais comumente
encontrados. São classificados como malformações benignas (harmatomas) com
formação de esmalte, dentina e cemento no seu interior, podendo também, ter a presença
da polpa. A etiopatogenia é desconhecida, embora muitas investigações sobre o odontoma
tenham sido feitas. Autores apontam que traumas, infecções no local da lesão, pressão ou
alterações genéticas podem estar associados a esse processo de malformação. Essas lesões
são assintomáticas, de crescimento lento e sua apresentação se dá de forma clínica e
radiográfica. Clinicamente, os odontomas acometem indivíduos, de preferência, em torno
da sua segunda e terceira década de vida, não apresentando predileções por sexo. O
aspecto radiográfico do odontoma apresenta uma radiopacidade bem definida, de
densidade maior ou igual ao dente. E regularmente são envolvidos por um halo delgado
de origem radiolúcida. Os odontomas são apresentados em dois tipos principais: o
composto e o complexo. A existência do tumor pode ocasionar uma sequência de
problemas associados. Os principais problemas são aqueles ligados a erupção dentária,
tendo em vista que a presença do odontoma causa interferência no processo de irrupção
do dente, retardando ou impossibilitando essa ação. Os dentes mais constantemente
impactados são os incisivos laterais superiores, caninos e os molares, sendo
SILVA NP; RODRIGUES RD; BARBOZA AD; SANTOS LCC; FIALHO PV;
PADILHA WSM. Brazilian Journal of Health Review: Odontoma composto em
região anterior de maxila: relato de caso. Canela, Salvador – Bahia, 2019.
CARDOSO LDC; MIYAHARA GI; FILHO OM; JUNIOR IRG; SOUBHIA AMP.
Odontoma combinado associado a dentes não-irrompidos: relatos de caso clínico.
Araçatuba, 2003.
MARCELINO VCS; CRUZ MCC; FABRIS ALSD; DE LUCIA MBI; MORETI LCT;
FERNANDES KGC. Tratamento cirúrgico-ortodôntico do dente 33: relato de caso
clínico. São Paulo, 2017.
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
Analisar as recomendações relacionadas ao tratamento do TVE, comparando fármacos e
duração do tratamento.
Revisar a incidência, fatores de risco, fisiopatologia e diagnóstico do TVE.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa de literatura realizada por meio de
levantamento bibliográfico, nas bases de dados LILACS e PubMED, sem restrição de
idiomas. Os descritores utilizados foram “left ventricular thrombus”, “treatment” e
“anticoagulation” e os filtros utilizados foram “últimos 5 anos” e “texto completo
gratuito”. Artigos não pertinentes ao escopo do trabalho foram excluídos da análise,
totalizando 14 artigos analisados.
Referências relevantes quanto à incidência, fatores de risco, fisiopatologia e
tratamento foram identificadas e inseridas manualmente, assim como as diretrizes de
tratamento do TVE.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O TVE é frequentemente associado às disfunções do ventrículo esquerdo (VE)
pós IAM e em acinesina ou discinesia ântero-apical. Na década de 80, antes da introdução
da angioplastia primária, a taxa de incidência de TVE era de 17% após IAM (sendo 34-
57% da parede anterior). Com o início da intervenção coronária percutânea, a incidência
caiu para 3%.
Segundo estudo retrospectivo, 997 pacientes com IAMCSST foram analisados,
5,3% tiveram trombo de VE, e desses, 85% tinham diagnóstico de infarto de parede
anterior. Da amostra que apresentou trombo de VE, 70% era do sexo masculino e idade
média era de 58 anos.
Em relação à fisiopatologia, o trombo é composto por fibrina, plaquetas e glóbulos
vermelhos e a tríade de Virchow desempenha um papel fundamental na formação do
TVE. A lesão do tecido subendotelial causa inflamação e exposição do colágeno, servindo
como um ninho para agregação plaquetária e ativação da cascata de coagulação.
CONCLUSÃO
Diante da incidência de TVE após IAM, esta revisão demonstrou que os pilares
para o tratamento de TVE no que tanje a anticoagulação são os AVK e os NOACS,
mesmo os NOACS ainda sendo considerados “off label” para este fim. De acordo com a
maioria das diretrizes analisadas neste estudo, consideram-se os AVK como as principais
escolhas de tratamento para TVE, sendo os NOACS uma alternativa para casos especiais,
como AVC isquêmico ou AIT no cenário de IAM associado à formação de TVE ou
anormalidades de movimento da parede anterior ou apical com uma FEVE < 40%, em
pacientes intolerantes aos AVK. Tem-se ainda várias estratégias para seu diagnóstico,
sendo a Ecocardiografia Transtorácica a mais utilizada e a Ressonância Magnética
Cardíaca e seus subtipos o padrão ouro. Além disso, o tratamento deve ser iniciado
imediatamente após o diagnóstico de TVE, com duração mínima de 3 meses.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERRY, A.; BRANCHEAU. Rapid resolution of left ventricular thrombus with apixaban
therapy. SAGE Open Medical Case Reports, v. 5, p. 2050313X1774521, 1 jan. 2017.
Eduardo Enrico Vicente Tommasi1; Yasmina Gripp Carreño2; Ana Gabriela Tressmann
Andrade3; Camila de Faria Dias4; Ana Luiza Pazinatto Vago5; Marcella Seguro
Gazzinelli6; Mariana Stefenoni Ribeiro7; Maitê Perini Mameri Pereira8
1,2,7,8
Graduando em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória
3,5,6
Graduando em Medicina pela Faculdade Brasileira MULTIVIX
4
Graduando em Medicina pela Universidade Vila Velha
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
Introdução: A pandemia de COVID-19 afirmou os pilares e a necessidade do
atendimento médico à distância, o que valida e incentiva investimentos em tecnologias
que possibilitem a efetivação da telemedicina. Objetivos: Descrever a utilidade e a
importância da teledermatologia no contexto de saúde atual, bem como benefícios custo-
efetivos para o paciente e equipes de saúde e capacidade de alcance da população
geograficamente isolada. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura, base de
dados utilizada foi o Pubmed e os descritores, “Teledermatology”, “Dermatology”
e“Efficacy”, foram obtidos no DeCS. Foram selecionados 7 artigos para compor essa
revisão. Resultados e Discussão: A teledermatoscopia se popularizou a partir de
aplicativos de smartphones. Contudo, sua utilização levanta questões acerca da segurança,
credibilidade, efetividade do serviço prestado. Conclusão: Tal ferramenta é eficiente para
abordagem clínica dos pacientes, permitindo o seu atendimento mesmo em áreas remotas
ou de serviço médico escasso, diminuindo custos e tempo de consultas.
INTRODUÇÃO
A telemedicina, reconhecida ao final do século XX, é uma evolução ainda emergente nos
métodos de prestação de cuidados de saúde que utiliza tecnologias móveis como
plataforma de alcance aos pacientes, de modo que no momento atual se tornou
imprescindível para a aceleração do acesso à saúde, sobretudo por populações
geograficamente isoladas. A partir do século XIX, tentativas de envio de imagens
radiográficas por meio da telegrafia já indicavam o surgimento do serviço médico à
distância, o qual se aperfeiçoou consoante aos avanços técnico-científicos, englobando
cada vez mais especialidades médicas e possibilitando variados diagnósticos remotos. No
OBJETIVOS
Descrever a utilidade e a importância da teledermatologia no contexto de saúde atual,
bem como benefícios custo-efetivos para o paciente e equipes de saúde e capacidade de
alcance da população geograficamente isolada.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura de caráter descritivo, realizada através de busca
eletrônica nos bancos de dados da plataforma PubMed com os seguintes descritores,
obtidos nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), “Teledermatology”,
“Dermatology” e“Efficacy”. Os filtros utilizados foram: artigos envolvendo seres
humanos, publicados nos últimos 10 anos na língua inglesa. Inicialmente, 30 artigos
foram encontrados, após a colocação dos filtros, 13 artigos foram encontrados. Destes, 7
foram selecionados para compor essa revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O serviço da teledermatologia e mais recentemente, a teledermatoscopia se popularizou
a partir do avanço dos smartphones com câmeras digitais de alta resolução incorporadas,
conectividade à Internet de alta velocidade e o desenvolvimento de dermatoscópios que
podem ser emparelhados com smartphones. No entanto, a utilização de aplicativos que
garantem esse benefício levantam questões acerca da segurança e credibilidade,
efetividade e sucesso do serviço médico prestado. A rápida evolução da tecnologia
ultrapassou o estabelecimento de normas e supervisões regulamentares para certificar e
estabelecer um padrão de cuidado, por consequência, apesar dos aplicativos de
atendimento dermatológico apresentarem potencial para a melhoria de cuidados da saúde,
CONCLUSÃO
A teledermatologia tem se tornado uma ferramenta eficiente para abordagem clínica dos
pacientes, permitindo o seu atendimento mesmo em áreas remotas ou de serviço médico
escasso, diminuindo os custos e tempo de consultas. Além disso, garante uma maior
comodidade e continuidade no atendimento médico, principalmente quando envolve
doenças de pele que requerem diversas consultas periódicas de acompanhamento. A
implementação da telemedicina é emergente há alguns anos, mas a atual pandemia do
COVID-19 evidenciou este processo, acelerando o seu crescimento: num contexto no
qual o deslocamento físico do paciente poderia ser um risco à sua saúde, o atendimento
remoto permitiu dar continuidade na avaliação e tratamento dos pacientes de forma
segura. No entanto, questões sobre segurança, privacidade e efetividade ainda são pouco
definidas, e torna-se necessário um amadurecimento na supervisão e regulamentação das
aplicações médicas além de uma maior capacitação e treinamento dos profissionais para
o seu manejo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MCFARLAND et al. Primary Care Provider and Imaging Technician Satisfaction with a
Teledermatology Project in Rural Veterans Health Administration Clinics. Telemedicine
And E-Health, v. 19, n. 11, p. 815-825, 2013.
WOODLEY, Angela. Can teledermatology meet the needs of the remote and rural
population? British Journal Of Nursing, v. 30, n. 10, p. 574-579, 2021.
Vanessa Oliveira Dias1; Johseph Paballo Gomes de Souza2; Luan Emannuel de Lima
Julião3; Rodrigo Marcel Valentim da Silva4
1
Fisioterapeuta. Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional pela Faculdade Estácio
de Natal
2
Psicólogo. Mestrando em Neuroengenharia pelo Instituto Internacional de Neurociências
Edmond e Lily Safra (IIN-ELS)
3
Graduando em Psicologia pelo Centro Universitário Maurício de Nassau
4
Fisioterapeuta. Doutor em Fisioterapia pela Universidade Federal do Rio Grande do
Norte
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Novas tecnologias, como os jogos de dança, promovem a atividade física de forma lúdica
e vêm se mostrando promissores na terapêutica neurológica. O objetivo desse estudo é
expor os benefícios fisiológicos e psicológicos, riscos e viabilidade do uso dos jogos de
dança na reabilitação neurológica através de uma busca não sistemática nas bases de
dados PubMed, BVS, e Google Scholar. Com esta pesquisa pôde-se encontrar melhorias
físicas, cognitivo-motoras e psicossociais relacionados à neuroplasticidade, cognição,
marcha, equilíbrio, sintomas depressivos e de ansiedade em indivíduos com sequelas de
Acidente Vascular Cerebral (AVC), Doença de Parkinson (DP), Esclerose Múltipla e
Doença de Huntington. Mais estudos são necessários para maiores esclarecimentos sobre
essa temática.
Palavras-chaves: Jogos de Vídeo; Dança; Doenças do Sistema Nervoso; Reabilitação
Neurológica.
INTRODUÇÃO
Nos últimos anos novas tecnologias foram incorporadas no âmbito da reabilitação.
Os exergames são jogos ativos de videogame que promovem a interação direta com o
próprio jogo e estimulam a atividade física através da brincadeira. Apesar da maioria dos
jogos disponíveis não serem voltados para fins terapêuticos, eles podem ser tão efetivos
quanto a reabilitação convencional.
A utilização de um exergame baseado em jogo de dança é uma estratégia
terapêutica promissora que pode aliar os benefícios da dança e do exergame e vem se
mostrando benéfica tanto em aspectos físicos quanto psicológicos, inclusive em doenças
neurológicas.
OBJETIVOS
O objetivo desse estudo é discutir sobre o uso dos exergames baseados em dança
na reabilitação neurológica, expondo seus benefícios fisiológicos e psicológicos, riscos e
viabilidade da aplicação de acordo com a literatura explorada.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram selecionados 10 estudos, dentre eles, 4 artigos utilizaram os jogos de dança
em indivíduos com DP, 3 em pessoas com sequelas de AVC, 1 em participantes com
doença de Huntington, 1 em pessoas com Esclerose Múltipla e 1 em adultos com
condições clínicas neurológicas que fazem uso de cadeira de rodas.
Videogames comerciais vêm se mostrando efetivos quando utilizados em
integração com a reabilitação convencional. Estudos mostram que os jogos de dança são
vistos como agradáveis, além de indicar bons níveis de adesão por parte das pessoas com
doenças neurológicas.
Estudos mostram que jogos de dança que utilizam tapetes, podem ser adaptados
com um dispositivo de controle manual para pessoas não ambulantes e com diferentes
níveis de comprometimento neurológico, e assim consigam usufruir de alguns benefícios
de um jogo de dança como o aumento do gasto energético e melhorias no padrão de
movimento dos membros superiores.
Uma possibilidade para os jogos de dança é o uso em ambiente domiciliar, no qual
possui a vantagem de o jogador ter apoio da família e não precisar sair de sua residência,
diminuindo as chances de afastamento do processo terapêutico. Estudos que realizaram
esse tipo de treinamento em ambiente domiciliar mostraram que os jogos de dança são
viáveis e seguros de serem utilizados por pessoas com deficiências moderadas, com
supervisão através de telefonemas e orientações escritas. Faz-se necessária uma avaliação
fisioterapêutica para identificar as habilidades físicas do jogador; adequar o jogo ao
jogador e posteriormente supervisionar diretamente os usuários com limitações motoras
mais graves para evitar episódios de quedas.
A combinação de componentes físicos e cognitivos proporcionados pelos jogos
de dança é capaz de reduzir a atividade da região pré-frontal no cérebro durante a
caminhada, indicando o aumento da eficiência, aperfeiçoamento da função executiva e da
velocidade de processamento dessa região.
Em um estudo que realizou uma única intervenção utilizando jogo com tapete de
dança foram evidenciados benefícios na marcha de pacientes com DP. Este resultado está
relacionado à estimulação de funções cognitivo-motoras como o planejamento motor e
funções executivas, favorecendo a realização da marcha. Assim como outro ensaio clínico
que encontrou melhorias na marcha em pessoas com Esclerose Múltipla utilizando o jogo
CONCLUSÃO
Os jogos de dança se apresentam como um recurso acessível e divertido, que traz
possibilidades de adaptação para ser utilizado em ambulatórios ou em ambiente
domiciliar de forma segura.
O uso dos jogos de dança é promissor em adultos e idosos com condições
neurológicas como a Doença de Huntington, Esclerose Múltipla, DP e AVC e apesar dos
achados serem limitados, eles apontam para um grande potencial na obtenção de
benefícios físicos, cognitivos e psicossociais percebidos com a utilização desses jogos.
Entretanto, novos estudos são necessários para maior exploração sobre essa temática e
para maiores esclarecimentos sobre as melhorias proporcionadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BONNECHÈRE, B. et al. The use of commercial video games in rehabilitation: a
systematic review. Int J Rehabil Res, v.39, n.4, p.277-290, 2016.
LEE, N.Y.; LEE, D.K.; SONG, H.S. Effect of virtual reality dance exercise on the
balance, activities of daily living, and depressive disorder status of Parkinson's disease
patients. J Phys Ther Sci, v.27, n.1, p.145-147, 2015.
ROWLAND, J.L.; RIMMER, J.H. Feasibility of using active video gaming as a means
for increasing energy expenditure in three nonambulatory young adults with disabilities.
PM R, v.4, n.8, p.569-73, 2012.
SAMPAIO, L.M. et al. Does Virtual Reality-based Kinect Dance Training Paradigm
Improve Autonomic Nervous System Modulation in Individuals with Chronic Stroke? J
Vasc Interv Neurol, v.9, n.2, p.21-29, 2016.
SONG, J. et al. Home-based step training using videogame technology in people with
Parkinson's disease: a single-blinded randomised controlled trial. Clin Rehabil, V.32,
n.3, p.299-311, 2018.
SOUSA, A.S.; BEZERRA, P.P. A realidade virtual por meio do tapete de videodança
melhora a marcha de pacientes com doença de Parkinson. Rev Bras Neurol, v.52, n.1,
p.21-29, 2016.
Almilena da Silva Roque1; Leandro da Silva e Silva2;Luan Lício de Souza3; Mônica Teles
Damacena4 Maria Eduarda Santos Maia5; Gabriela Batista Lehmann6; Arilsângela de
Jesus Conceição 7
1,2,3,4,5,6
Graduandos (as) em Nutrição Uninassau Petrolina. Avenida Cardoso de Sá, nº
950, bairro Vila Eduardo, Petrolina – Pe.
7
Mestra em Ciências da Saúde. Professora da Universidade do Estado da Bahia. Rodovia
Lomanto Júnior, BR – 407, Km 127, s/n - Barbosa Santos, Senhor do Bonfim – BA.
Professora da Uninassau. Avenida Cardoso de Sá, nº 950, bairro Vila Eduardo, Petrolina
– Pe.
E-mail do autor para correspondência: [email protected].
RESUMO
O novo coronavírus 19, uma infecção causada pelo SARS-CoV-2, que causa problemas
respiratórios agudo grave, é considerada umas das maiores pandemias enfrentadas no
mundo no ano de 2020. Uma das possíveis hipóteses no agravo dessa infecção é a
deficiência de alguns micronutrientes, em especial a vitamina D. Objetivo: descrever o
processo fisiológico dessa vitamina e as vantagens destas no fortalecimento do sistema
imunológico como prevenção e tratamento da COVID-19. Foi realizada uma revisão
narrativa baseada em levantamento bibliográfico de artigos nas bases de dados Scielo,
Google Scholar, Pubmed e BVS (utilizando Mesh e DeCs). Após a seleção dos artigos
foram escolhidos os que mais agregavam a eficácia da ação da vitamina D em pessoas
com infecções e em especial a COVIDA-19. No entanto, embora haja hipóteses com bases
científicas das possíveis ações da vitamina D no combate ao novo coronavírus 19, os
ensaios clínicos ainda estão em processo de desenvolvimento.
Palavras-chave: Vitamina D, Covid-19, Coronavírus, Sistema Imunológico,
Alimentação Saudável.
INTRODUÇÃO
A COVID-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, é uma infecção viral,
caracterizada como uma síndrome respiratória aguda. Essa doença apareceu na cidade de
Wuhan, China, em dezembro de 2019 e se disseminou ligeiramente por todo mundo
(SILVINO et al., 2020, p. 4), sendo declarada em março de 2020, pela Organização
Mundial de Saúde (OMS), como uma pandemia (DE CARVALHO et al., 2020, p. 17).
Pessoas infectadas por esse vírus podem manifestar vários sintomas como febre,
tosse seca, problemas respiratórios, cansaço muscular (DIAS et. al., 2020, p. 2). Silvino
OBJETIVOS
Descrever o processo fisiológico da Vitamina D e as vantagens destas no
fortalecimento do sistema imunológico como prevenção da COVID-19.
METODOLOGIA
Esta pesquisa é uma revisão narrativa baseada em levantamento bibliográfico de
artigos nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (Scielo), Google Scholar,
Pubmed e BVS, utilizando como descritores: Vitamina D (Vitamin D), Covid-19 (Covid-
19), Coronavírus (Coronaviruses), Sistema Imunológico (Immune System), Alimentação
Saudável (Healthy Food) e os operadores booleanos. Foram definidos como critérios de
inclusão: artigos originais e artigos de revisão, publicados nos últimos 10 anos.
Houve a seleção e apresentação dos artigos, a fim de levantar aspectos
relacionados à temática do assunto, mediante revisão dos resumos dos artigos e interesse
de tema. Os resultados foram apresentados em formato descritivo e discutidos com os
achados da literatura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A vitamina D é uma vitamina lipossolúvel essencial, formada por dois tipos:
vitamina D2 (ergocalciferol) que pode ser obtida na alimentação, através dos vegetais e
suplementos orais e vitamina D3 (colecalciferol) sintetizada pelo organismo (pele)
CONCLUSÃO
A vitamina D pode desempenhar papel fundamental contra infecções virais,
inclusive na COVID-19, reduzindo o risco de infecções do trato respiratório, por exercer
função imunomoduladora e anti-inflamatória. No entanto, embora haja hipóteses com
bases científicas das possíveis ações da vitamina D no combate ao novo coronavírus 19.
REFERÊNCIAS
Daniel Antony Melonio Pinheiro1; Eduardo Alves Sousa 2; Mateus Ribeiro Amaral 3;
Nailde Melo Santos4; Francisca Bruna Arruda Aragão5; Ana Patrícia Fonseca Coelho
Galvão6.
1,2,3
Graduandos em Enfermagem pela Universidade Ceuma, Maranhão, São Luís.
4
Enfermeira, Mestre em Enfermagem (UFMA); Doutoranda em Odontologia
(UNICEUMA), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
5
Enfermeira, Mestre em Saúde do Adulto e da Criança (UFMA), Doutoranda no
Programa em Interunidades (EERP-USP), Docente do curso de Enfermagem da
Universidade Ceuma.
6
Enfermeira, Mestre em Saúde e Ambiente (UFMA), Doutoranda em Ciências da Saúde
(FCMSCSP), Docente do curso de Enfermagem da Universidade Ceuma.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A pandemia causada pelo COVID-19 é a maior emergência de saúde pública que a
comunidade internacional enfrenta há décadas. Além de trazer problemas à saúde física,
também causa impactos para a saúde mental da população em geral e dos profissionais
de saúde envolvidos.
INTRODUÇÃO
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou, em 30 de janeiro de 2020,
que o surto da doença causada pelo novo coronavírus se tornou uma emergência de Saúde
Pública de importância internacional. E no mesmo ano, em 11 de março, a COVID-19 foi
caracterizada uma pandemia por conta da sua rápida expansão no mundo. E, no Brasil, o
primeiro caso divulgado oficialmente foi em 25 de fevereiro do corrente ano, na cidade
de São Paulo, a primeira morte relacionada a infecção aconteceu pouco tempo depois, aos
poucos se dando conta de que o vírus era real e que estava cada vez mais perto, algumas
pessoas ainda não tinham acordado para essa realidade eminente, se tornando o segundo
país com maior taxa de infecção, ficando atrás apenas dos Estados Unidos.
Destacamos que na pandemia, a saúde mental dos profissionais de
enfermagem foi muito afetada, principalmente para os que trabalham na linha de frente,
pois o trabalho emergiu como prática associada aos elementos que compõem a vida
humana em seus múltiplos aspectos, com base na prevenção, promoção e reabilitação da
saúde. E, com o intuito de reduzir a propagação do vírus, foram tomadas várias medidas
sanitárias, que envolvia distanciamento social, isolamento, uso de máscaras, dentre
OBJETIVO
Descrever os problemas que esses profissionais enfrentam para continuar
trabalhando e cuidando dos pacientes.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão narrativa da literatura. A busca pelos artigos foi
realizada por meio das bases de dados online da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), sendo
elas: Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), Literatura Latino-Americana e do
Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (MEDLINE/PUBMED). A consulta a estes bancos de dados foi tida como
critério inicial para seleção. Optou-se por estas bases de dados em decorrência destas
serem as principais fontes de publicações científicas na atualidade e, a partir de seu
sistema de busca, foram utilizados os seguintes descritores em inglês e operador booleano
AND: Mental Health, Nursing Assistants.
Foram incluídos artigos completos publicados nos anos de 2020 à 2021, de livre acesso
por meio eletrônico, contemplando o assunto proposto, e excluídos artigos incompletos,
monografias, teses, livros e os artigos repetidos que se encontravam indexados em mais
de uma base de dados, artigos que não abordavam a temática proposta. A busca resultou
em uma amostragem de 55 artigos. Na próxima etapa, foi se realizou a leitura cuidadosa
de todos os artigos selecionados a fim de garantir a aplicação dos critérios de
elegibilidade. A coleta de dados ocorreu no período de maio a julho 2021.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Os profissionais que estão atuando na linha de frente do coronavírus, estão
mais susceptíveis aos impactos psicossociais, pois enfrentam situações de sobrecarga
mental, estresse, cuidados com a própria saúde, rotinas exaustivas, óbitos, dentre outras.
A presença de estresse, ansiedade e outros sintomas psicológicos possuem um
significado ainda mais delicado no contexto de atuação de profissionais de enfermagem,
pois estes encontram-se em uma posição favorável para o acolhimento, escuta atenciosa
e conforto dos pacientes que necessitam de assistência. Todavia, ao estarem
emocionalmente abalados, podem tornar a natureza do cuidado enfraquecida. Nesse
sentido, é preciso levar em consideração as principais implicações e emoções envolvidas
antes, durante e após o evento. Assim, mais pesquisas sobre os impactos da pandemia
COVID-19 na saúde mental dos profissionais da saúde precisam ser realizadas, medidas
para mantê-los mentalmente saudáveis estão sendo pensadas através da rede de atenção
psicossocial, que irá dá suporte para esses profissionais. Além dessas, existem diversas
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1 DANTAS ESO. Saúde mental dos profissionais de saúde no Brasil no contexto da
pandemia por Covid-19. Interface (Botucatu). 2021; pág.1-9
2 SAIDEL MGB, Lima MHM, Campos CJG, Loyola CMD, Esperidião E, Santos JR
COVID-19: saúde mental dos profissionais de saúde. Rev enferm UERJ, Rio de Janeiro,
2020; pag. 1-6
3 SCHMIDT, B., Crepaldi, M. A., Bolze, S. D. A., Neiva-Silva, L., & Demenech, L. M.
(2020). Saúde mental e intervenções psicológicas diante da pandemia do novo
coronavírus (COVID-19). Estudos de Psicologia (Campinas). Pág 1-13
4 SOUZA E SOUZA LPS, Souza Ag. Enfermagem brasileira na linha de frente contra o
novo Coronavírus: quem cuidará de quem cuida? J. nurs. health. Pág:1-13
5 MOREIRA, Amanda Sorce, LUCCA, Sérgio Roberto. APOIO PSICOSSOCIAL E
SAÚDE MENTAL DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM NO COMBATE AO
COVID-19.Enferm. Foco 2020; 11 (1) Especial: Pág:155-161
RESUMO
O presente estudo teve como objetivo identificar a assistência do profissional de
enfermagem nas ações de combate a COVID-19. Trata-se de uma revisão integrativa da
literatura, com busca nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-americana e do
Caribeem Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysisand Retrieval
System Online (MEDLINE), biblioteca Scientific Eletronic Library Online(SCIELO).
BDENF – Revista Cofen, Google Acadêmico e revistas e periódicos institucionais na
iniciação científica. Os critérios de inclusão consideraram artigos em língua portuguesa,
publicados entre 2020 e 2021. Observou-se que a assistência do profissional de
enfermagem na COVID-19 vai além da assistência ao indivíduo, pois, ao realizar
suas ações o profisssional de enfermagem acaba realizando a prevenção para o vírus
no indivíduo, família e/ou comunidade, desenvolvendo assistência na realização de
ações clínicas/educativas que contribuem diretamente no cuidado, o que evidencia a
importância da atuação do profissional de enfermagem na ações de combate a COVID-
19.
INTRODUÇÃO
Em dezembro de 2019, o vírus Sars-Cov-2, causador do COVID-19, propagado
mundialmente como o novo Coronavírus, uma doença semelhante a uma pneumonia,
porém, altamente contagiosa, deu início a um processo de transmissão mundial, trazendo
impactos de proporções globais.
Um novo vírus é sempre perigoso não apenas pela não existência de
medicamentos ou vacinas, mas, porque as pessoas não possuem defesas naturais, ou seja,
o organismo humano não está preparado para combater o vírus, e assim, todas as pessoas
ficam suscetíveis a serem infectadas, sendo este, um dos motivos pelos quais a COVID-
19 possui a maior propensão de se espalhar.
Com a necessidade de ações estruturadas para o enfrentamento a pandemia,
governos: federal, estaduais e municipais, em uníssono buscaram soluções e estratégias
OBJETIVOS
Analisar as publicações científicas em torno do protagonismo do profissional de
enfermagem frente a pandemia da COVID-19.
METODOLOGIA
Este estudo caracteriza-se como uma revisão integrativa, de natureza descritiva,
com abordagem qualitativa. A revisão integrativa diz respeito a um tipo de estudo que
busca entender sobre determinado conteúdo por meio de uma análise sistemática e
rigorosa das literaturas, permitindo que os pesquisadores explorem o tema estudando,
visando a clareza do determinado tema.
Diante disso, se deu início a elaboração da Revisão integrativa de acordo com as
seguintes etapas: elaboração da pergunta da revisão; busca e seleção dos estudos
primários; extração de dados dos estudos; avaliação crítica dos estudos primários
incluídos na revisão; síntese dos resultados da revisão.
A busca foi realizada nas bases de dados sendo elas Literatura Latino-americana
e do Caribeem Ciências da Saúde (LILACS) e Medical Literature Analysisand Retrieval
System Online (MEDLINE), e na biblioteca Scientific Eletronic Library
Online(SCIELO). BDENF – Revista Cofen, Google Acadêmico e em revistas e
periódicos institucionais e científicos de Os critérios de inclusão consideraram artigos
científicos em língua portuguesa, disponíveis na íntegra e publicados entre 2020 e 2021.
O estudo de Reis (2020) descreve as vivências dos enfermeiros até os dias atuais,
relatando os fluxos operacionais do serviço, a utilização de equipamentos de proteção
CONCLUSÃO
Entende-se assim, a notória importância do enfermeiro emergencista na pandemia
da COVID-19, já que, possui conhecimento técnico-científico, capaz de atuar de maneira
correta, segura e rápida, em procedimentos que exigem muita prática e cuidado com o
paciente infectado, bem como, sensatez e responsabilidade no uso consciente dos EPIs,
com a técnica adequada evitando contaminação própria e de sua equipe.
Quanto ao tema, observa-se uma escassez de artigos científicos e de materiais
sobre a assistência e gestão de enfermagem na COVID-19. Devido a pandemia ser um
evento recente, a relização deste trabalhou foram evidenciadas a necessidade da
realização de novas pesquisas que possam subsidiar os profissionais da atividade prática,
para a assistência qualificada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
REIS, Luciene Maria dos; LAGO, Pamela Nery do; CARVALHO, Alda Helena dos
Santos; NOBRE, Valdjane Nogueira Noleto; GUIMARÃES, Ana Paula Rodrigues.
Atuação da enfermagem no cenário da pandemia COVID-19. Nursing (São Paulo),
[S.L.], v. 23, n. 269, p. 4765-4772, 22 out. 2020. MPM Comunicacao.
http://dx.doi.org/10.36489/nursing.2020v23i269p4765-4772. Disponível em:
http://revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/revistanursing/article/view/975/1118
. Acesso em: 11 out. 2021.
RIOS, Amora Ferreira Menezes et al. Atenção Primária à Saúde frente à COVID-19:
Relato de experiência de um Centro de Saúde. Enfermagem em Foco, [S.l.], v. 11, n.
1.ESP, ago. 2020. ISSN 2357-707X. Disponível em:
<http://revista.cofen.gov.br/index.php/enfermagem/article/view/3666/836>. Acesso em:
11 out. 2021. doi:https://doi.org/10.21675/2357-707X.2020.v11.n1.ESP.3666
Mirian Revers1; Emilio dos Santos Aguiar2; Andressa Vendruscolo dos Santos3;
Anderson Funai4.
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS
2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS
3
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS
4
Enfermeiro, Professor Adjunto III na Universidade Federal da Fronteira Sul-UFFS
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
O presente relato de experiência consiste em descrever as práticas desenvolvidas pelos
Acompanhantes Terapêuticos enquanto agentes transformadores na saúde de um paciente
em sofrimento psíquico e tabagista, através de um projeto de extensão nos serviços de
rede de atenção psicossocial. Busca ainda, explanar as potencialidades e fragilidades
enfrentadas pelo Acompanhante Terapêutico durante o planejamento e execução das
atividades propostas. Nesse sentido, o Acompanhamento Terapêutico surge como uma
estratégia de intervenção auxiliar que visa ressignificar as atividades cotidianas do
paciente se opondo às práticas tradicionais como modelos asilares de tratamento indo ao
encontro da reforma psiquiátrica e sanitária.
Palavras-chaves: Acompanhantes Terapêuticos, Saúde Mental, Intervenção, Extensão,
Atenção Psicossocial.
INTRODUÇÃO
O Acompanhamento Terapêutico constitui um importante instrumento de
integração de projetos assistenciais centrados na atenção psicossocial. Suas ações se
inserem como práticas opostas aos modelos asilares de tratamento, alinhando-se às
propostas da reforma psiquiátrica e sanitária. Além disso, tem sido utilizado por
profissionais de saúde como forma de reconstruir identidades, integrar pessoas, reduzir a
ansiedade e proporcionar a construção da autoestima. Nesse tipo de abordagem, o
Acompanhante Terapêutico (AT) atua principalmente como modelo e estímulo para o
paciente. Nesse contexto, essa prática se deu a partir de um projeto de extensão que
objetiva implementar o Acompanhamento Terapêutico nos serviços de rede de atenção
psicossocial de Chapecó, além de promover a educação permanente em saúde e a
OBJETIVO
Desta forma, objetiva-se relatar as potencialidades e as dificuldades vivenciadas
pelos Acompanhantes Terapêuticos durante as atividades realizadas com um residente
diagnosticado com esquizofrenia e tabagista, bem como, descrever as emoções e
percepções experienciadas durante as intervenções.
METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência vivenciada no segundo semestre de 2021,
vinculado ao Projeto de Extensão: Acompanhamento Terapêutico em Saúde Mental na
Rede de Atenção Psicossocial de Chapecó. Este projeto é financiado pela Pró Reitoria de
Extensão e Cultura e tem a duração de 6 meses. As atividades práticas foram
desenvolvidas na Unidade de Acolhimento. Os estudantes, também denominados como
Acompanhantes Terapêuticos, possuem carga horária de dedicação ao projeto de 20 horas
semanais, sendo 10 horas em atividades presenciais junto aos residentes, 4 horas semanais
em atividades administrativas do projeto e as outras 6 horas em períodos de estudo e
educação permanente em serviço. No decorrer do projeto os bolsistas realizaram
acompanhamentos e saídas da unidade a fim de promover a saúde de forma completa nas
dimensões clínica, religiosa/espiritual e psicossocial.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após um período de quinze dias de adaptação na UA para maior interação com o
lugar e entrosamento com os residentes, os ATs foram instigados a propor intervenções a
serem realizadas com os residentes. Nesse contexto, as atividades relatadas a seguir foram
desenvolvidas com um residente diagnósticado com esquizofrenia e tabagista.
Foi realizado um passeio de aproximadamente duas horas com o residente, pois o
mesmo havia demonstrado interesse em visitar sua falecida mãe no cemitério da cidade.
Abraçada a essa ideia vimos a oportunidade de então, aplicar a intervenção terapêutica a
fim de potencializar uma dimensão simbólica no cotidiano do acompanhado. No decorrer
do percurso o mesmo se mostrou entusiasmado e comunicativo, abrindo possibilidade de
diálogo sobre sua família, bem como, relatos de como sua mãe faleceu e o quanto se sentia
perdido e deprimido sem sua presença, provocando então no AT muitos questionamentos
para compreender melhor sobre o enfrentamento efetivo desta problemática. Ao chegar
no local onde sua mãe havia sido enterrada, o acompanhado recitou poemas, cantou
algumas músicas evangélicas e contou várias histórias vividas com sua familiar,
CONCLUSÃO
Esta é a primeira experiência com a oferta de AT nos serviços de saúde mental no
município de Chapecó. Essas primeiras experiências demonstram que essa modalidade
terapêutica é de extrema importância pois a partir do início do projeto, a equipe
profissional da UA relatou mudanças no estado mental dos residentes. O vínculo foi
fortalecido e os atendimentos foram permitindo tomar conhecimento de aspectos da
história de vida dos residentes que até então não haviam sido compartilhados. Ressalta-
se a importância da prática do acompanhamento terapêutico na rotina dos serviços de
atenção psicossocial, uma vez que, foi possível observar durante o andamento das
atividades e no decorrer do projeto os benefícios dessa prática na saúde dos residentes.
Apesar das fragilidades encontradas no desenvolvimento das atividades, entre outros
fatores como questões financeiras para o deslocamento, a instabilidade de humor e
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PELÚCIO, Lyvya Mendes; SILVA, Janne Cristina de Araújo; SOUZA, Ricardo Ângelo
de Andrade. A importância do acompanhamento terapêutico como estratégia de
intervenção auxiliar á clínica tradicional. In: FARIAS, Gilmar Alves de; SILVA, Janne
Cristina de Araújo; SANTOS, Maria José Costa dos; MATOS, Fernanda Cíntia Costa
(orgs.). ...Uma gota de conhecimento. Campinas, SP: Pontes Editores, 2019. p. 265-287.
chttp://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/48257. Acesso em: 14 out. 2021.
RESUMO
A esquistossomose, doença negligenciada causada pelo parasita de gênero Schistosoma,
atinge mais de 200 milhões de pessoas no mundo, sendo prevalente em mais de 70 países.
Causadora de morbidades debilitantes, somente um medicamento é recomendado no
tratamento, o praziquantel. Apesar de eficaz contra a fase adulta do verme, o praziquantel
tem baixa eficácia contra vermes jovens, além de haver preocupações com organismos
resistentes. Considerando a biodiversidade brasileira, novas alternativas podem surgir de
recursos naturais. Neste estudo, gibbilimbol B foi isolado de raízes de Piper
malacophyllum (Piperaceae) e avaliado contra vermes jovens e adultos de Schistosoma
mansoni ex vivo. Na fase juvenil gibbilimbol B foi mais ativo que praziquantel,
apresentando Concentração Efetiva 50% (CE50) e 90% (CE90) de 2,6 e 3,4 µM,
respectivamente. Ainda, testes de citotoxicidade com células humanas em concentração
190 vezes maior que seus efeitos antiparasitários não alteraram a viabilidade celular,
exprimindo seu potencial seletivo como agente anti-helmíntico.
INTRODUÇÃO
A esquistossomose é uma doença parasitária causada pelo platelminto (verme achatado)
do gênero Schistosoma. Popularmente conhecida no Brasil como “xistose”,
“xistossomose”, “barriga d’água” e “doença do caramujo”, a mesma se manifesta
principalmente em comunidades de baixa renda onde há falta ou inexistência de
saneamento básico. Endêmica em mais de 70 países 1, a esquistossomose é um óbice no
OBJETIVO
Isolar gibbilimbol B de raízes Piper malacophyllum e avaliar seu o efeito
antiparasitário em S. mansoni.
METODOLOGIA
1. Isolamento de gibbilimbol B da P. malacophyllum
Piper malacophyllum foi coletada do Parque Estadual Intervales, São Paulo, em
novembro de 2019 recebendo o código na SISGEN #A4123E4. Raízes secas e em pó (37
g) foram extraídas utilizando n-hexano (6 x 100 mL) rendento um total de 1,2 g de extrato
bruto após a evaporação do solvente. Pós purificação por Cromatografia de Camada
Delgada (CCD) foi obtido 59 mg de gibbilimbol B puro.
2. Ensaios in vitro em esquistossômulos
Esquistossômulos mecanicamente transformados foram cultivados em placas de 96 poços
com meio 169 e antibióticos (100 U/ml de penicilina e 100 mg/mL de estreptomicina)
suplementado de 5% de soro fetal bovino. Os parasitos foram incubados por 72 horas em
5% CO2 a 37 °C e observados em microscópio invertido por alterações morfológicas, na
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O potencial do extrato n-hexano da raiz de Piper malacophyllum foi inicialmente testado
a 100 μg/ml onde ocasionou 100% de mortalidade de vermes adultos de S. mansoni, o
que resultou, a fim de identificar a molécula ativa, em uma análise por CLAE. O composto
C16H24O foi então distinguido, o que unido a dados de Ressonância Magnética Nuclear
(RMN) e estudos anteriores 9, p. ex., confirmou a presença do derivado de alquil-fenol, o
gibbilimbol B.
Em testes in vitro o gibbilimbol B induziu 100% de mortalidade contra esquistossômulos
em 50, 16,6 e 5,55 μM, em um período de 24 horas (Fig. 1), enquanto, contra
esquistossomos adultos, a viabilidade foi mantida inalterada durante as 72 horas de
observação, contra 100% de mortalidade ocasionada pelo praziquantel. Não obstante, as
Concentrações Efetivas 50% (EC50) e 90% (EC90) do gibbilimbol B foram de 2,6 e 3,4
μM, respectivamente, enquanto que o praziquantel apresenta valores de 6,9 e 10,1 μM, o
que aponta a necessidade de menores quantidades de gibbilimbol B para os mesmos
efeitos de praziquantel.
CONCLUSÃO
No presente estudo observou-se que gibbilimbol B, isolado de P. malacophyllum, foi
ativo contra vermes imaturos de S. mansoni. Ademais, o composto não foi citotóxico em
células de mamíferos em concentração 190 vezes maior que seu efeito antiparasitário.
Portanto, a pesquisa ora inédita, provê dados suficientes para embasar novos estudos com
gibbilimbol B enquanto potencial candidato anti-helmíntico.
Allana Rocha Silva1; Beatriz do Nascimento Santos2; Geovana Batista dos Santos3;
Israela Silveira Pinto4; Juliclésia Santos de Jesus5; Maria Carolina de Melo dos Santos6;
Mariana Milene Santos de Jesus7; Maria Nathalia Caxico Santos8
1-8
Graduando em Enfermagem pela Universidade Tirandentes Campus Estância
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A SAE é uma atividade privativa do enfermeiro, o ato de sistematizar apresenta um
sentido abundante, capaz de reduzir variados elementos de um sistema. A aplicação da
SAE envolve mais que uma sequência de processos, é uma atenção voltada ao todo e não
somente a questão patológica, proporcionando um atendimento humanizado e
organizado. Na equipe de enfermagem deve existir uma conscientização para a
necessidade da sistematização, para que assim haja a contribuição nos setores de
promoção, prevenção, recuperação e reabilitação em saúde. O processo de enfermagem é
dividido em 5 etapas interligadas, que para obter o resultado desejado devem ser
realizadas sequencialmente: coleta de dados, diagnóstico, planejamento, implementação
e avaliação. Com isso, é notório a importância da SAE na Terapia Intensiva, bem como,
a necessidade de capacitação para a equipe, afim de conscientizar acerca da relevância da
execução de um PE de qualidade.
INTRODUÇÃO
A Sistematização de Assistência em Enfermagem (SAE) é uma atividade privativa do
enfermeiro e requer que o profissional possua o interesse em conhecer a necessidade de
cada paciente para que possa utilizar os conhecimentos no ato de gerar as orientações e o
próprio treinamento da equipe de enfermagem no desenvolvimento e implementação de
ações sistemáticas. (PEREIRA, BATISTA, SCHRAMM, 2021).
O ato de sistematizar em uma compreensão ampla, apresenta um sentido abundante, essa
palavra é capaz de reduzir os variados elementos de um sistema, entre os quais poderemos
encontrar ou até mesmo definir relação. Como também a consolidação do
programa/sistema depende de fatores como a economia e socialização. Devido o avanço
tecnológico, é comum que os profissionais de saúde sejam chamados para demonstrações
de intervenções/condutas, pois os pacientes/familiares sentem a necessidade de obter
OBJETIVO
Compreender a importância da utilização da Sistematização da Assistência de
Enfermagem na Unidade de Terapia Intensiva.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa utilizando-se das bases de dados SCIELO, LILACS
e PubMed/MEDLINE. Os descritores em ciências da saúde utilizados, foram: Cuidados
de enfermagem, enfermagem de cuidados críticos e UTI, associados aos operadores
booleanos: AND e MESH. Durante a análise dos dados, procurou-se descrever a
importância da utilização da SAE no cuidado aos pacientes críticos na Unidade de Terapia
Intensiva. Foram usados como critério de inclusão, aqueles artigos que apresentavam
correlação com o tema e objetivos propostos, a problemática do estudo e que contivessem
os descritores selecionados, e de exclusão, periódicos que não abordavam a temática
proposta.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O profissional de enfermagem que atua no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva
desenvolve uma assistência sistematizada com visão integral e multidisciplinar, ao lado
dos demais profissionais que integram a equipe. Realizar ações de promoção à saúde no
ambiente da UTI faz parte do contexto da Sistematização da Assistência de Enfermagem
(SAE), tendo uma visão preventiva, curativa e assistencial no cuidado aos pacientes, bem
como, a atenção aos familiares e as relações com a equipe (MAGALHÃES, et al., 2020).
Nunes e autores, corroboram que diversos fatores dificultam a elaboração e avaliação da
SAE, a exemplo da sobrecarga de trabalho, quadro de profissional insuficiente,
despreparo profissional, falhas no gerenciamento e até falta de tempo, segundo relatos de
profissionais, e isso se dá devido a desvalorização da precrição de enfermagem, que, por
sua vez, direciona os cuidados de enfermagem e suas ações.
Para ABREU (2021) é de suma importância a existência de um instrumento que facilite
a coleta de dados e os registros dos pacientes, e que o mesmo siga as etapas do processo
de enfermagem, levando em consideração as particularidades de cada setor de saúde e a
CONCLUSÃO
Conclui-se que, a SAE é de suma importância para uma assistência de qualidade, além de
promover organização e atendimento humanizado. No entanto, devido a falta de
capacitação da equipe ainda existe uma resistência na aplicação do processo de
enfermagem (PE) seguindo as 5 etapas. A implementação dessa sistematização na
Unidade de Terapia Intensiva diminui os agravos e contribui para a melhora clínica dos
pacientes de forma eficaz sem causar maiores danos ou prejuizos que possam levar a
morte. Com isso, é notório a necessidade de capacitação para a equipe, afim de
conscientizar acerca da relevância da execução de um PE de qualidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sabrina Miotto1; Camila Sasseti2; Gisele Baggio3; Thais Dresch Eberhardt 4, Tarzie
Hübner da Cruz5
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade de Passo Fundo - RS
2,3
Graduando em Enfermagem pela Universidade de Passo Fundo - RS
4
Enfermeira, Doutoranda em Enfermagem pela UFSM, Docente do curso de Enfermagem
e da Residência Multidisciplinar da Universidade de Passo Fundo - RS.
5
Enfermeiro. Mestre em Enfermagem pela UFSM, Doutorando do Programa de Pós
Graduação em Envelhecimento Humano e docente do curso de Enfermagem da
Universidade de Passo Fundo - RS.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Atualmente, o índice de profissionais de enfermagem acometidos pela Síndrome de
Burnout vem em crescente evolução. Objetivou-se avaliar as evidências acerca dos
fatores de risco relacionados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em
profissionais de Enfermagem. Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de
dados Public Medicene e Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores: Burnout;
profissionais de enfermagem; fatores de risco. Identificou-se sete estudos que
contemplaram a pergunta norteadora e atenderam os critérios de inclusão. Inferiu-se que
os fatores ocupacionais obtiveram maior taxa de influência no desenvolvimento da
doença em questão. Os fatores de risco com maior níveis de evidência compreendem:
sobrecarga de trabalho, pouca experiência profissional, turno noturno, alta proporção
paciente/enfermagem, falta de reconhecimento e/ou sensação de falta de autonomia.
Constatou-se que as medidas preventivas para o desenvolvimento do Burnout devem ser
iniciadas já no trabalho, por meio de ações para evitar a exaustão profissional.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente trabalho teve como objetivo avaliar as evidências acerca dos fatores de
risco relacionados ao desenvolvimento da Síndrome de Burnout em profissionais de
Enfermagem.
METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão integrativa da literatura, que de acordo com Souza; Silva;
Carvalho (2010), é um método que proporciona a síntese do conhecimento e a
incorporação da aplicabilidade de resultados de estudos significativos na prática, e
determina o conhecimento atual de uma temática exclusiva. Para a construção da pergunta
norteadora, utilizou-se a estratégia PICO (Paciente; Intervenção; Comparação; Outcomes
[desfecho]), nesse caso: Quais as evidências acerca dos fatores de risco (O) para Síndrome
de Burnout em profissionais da saúde (P)?.
Já a busca pela literatura foi realizada nas bases de dados: Public Medicine
(PubMed) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) no mês de outubro de 2020, e a seleção
dos artigos está apresentada no fluxograma 1 a seguir.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Com relação aos fatores de risco relacionados ao ambiente de trabalho, temos a
sobrecarga de trabalho como um dos principais fatores contribuintes para SB, sendo
citado por 57,14 % das produções incluídas no estudo. Outro fator contribuinte é a pouca
experiência no trabalho, citado por 28,57 % das produções utilizadas. Também
representando 28,57% dos estudos, temos o turno noturno como fator de risco para SB
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FUENTE, G. A. C. L. et al. Gender, Marital Status, and Children as Risk Factors for
Burnout in Nurses: A Meta-Analytic Study. Int. J. Environ. Res. Public Health, Granada,
Espanha, v. 15, n. 10, p. 2102, dez.2018. Disponível em: https://www.mdpi.com/1660-
4601/15/10/2102/htm. Acesso em: 30 set. 2020.
OCBEM. Leves of Evidence Working Group. The Oxford 2011 Levels of Evidence.
Disponível em: https://www.cebm.net/wp-content/uploads/2014/06/CEBM-Levels-of-
Evidence-2.1.pdf. Acesso em: 01 out. 2020.
RESUMO
Uma das principais complicações das gestações gemelares é a síndrome de transfusão
feto-fetal (STFF), importante observar a representação pelas sequências oligo-
polidrâmnio (SOP) e anemia-policitemia (SAP), quando em estágios graves, a conduta
expectante para cada uma delas é associada a prognósticos ruins, com alta taxa de
mortalidade intrauterina e perinatal, inclusive elevado índice de comprometimento
neurológico nos sobreviventes. Neste sentido faz-se necessário determinar três pontos
essenciais nesta pesquisa: primeiro, a investigação do estado da arte no cenário literário
sobre a temática através da metodologia Revisão Integrativa (RI), o segundo ponto é
apresentar como escopo a principal formas terapeuticas da STFF e por ultimo, apresentar
o resultado desse cenário em relação aos tratamento da STFF.
Palavras-chaves: Gestação Gemelar. Síndrome de transfusão feto-fetal. Prognóstico.
Tratamento. Revisão Integrativa.
INTRODUÇÃO
A síndrome de transfusão feto-fetal (STFF) classifica-se com uma condição de
ocorrência rara. Presente nas gestações gemelares, é caracterizada pela presença de uma
só placenta com passagem desbalanceada de sangue de um feto para o outro. O
redirecionamento do fluxo sanguíneo do feto doador para o feto receptor é identificado
pela formação de anastomoses vasculares na placenta, podendo ser de artérias e veias,
apenas veias ou apenas artérias, neste sentido ocorre o acometimento anastomótico,
geralmente seguido de resposta cardíaca, causionando desequilíbrio osmótico e
hidrostático. Esse processo de redirecionamento do fluxo sanguineo, o feto receptor
OBJETIVOS
O objetivo geral foi investigar qual a conduta mais sofisticada no tratamento para
STFF relatados na literatura científica. Os objetivos específicos são: identificar todos as
tecnicas de tratamento para STFF e seus aspectos gerais.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi a RI de literatura, no qual baseia-se em técnicas
bibliométricas de análise publicações científicas sobre o tema Tratamento da STFF,
disponíveis na base de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca
Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com corte temporal de 2016 a 2021,
realizada em Outubro de 2021, o descritor utilizado foi “Sindrome da transfusão feto-
fetal”, foram selecionados publicações científicas com disponibilidade completa nos
idiomas inglês, português e espanhol, a amostra correspondente foi apurada em quatro
publicações científicas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados três publicações na base de dados SCIELO e uma publicação
na BDTD, verificou-se nos estudos quais são as tecnicas de tratamento da STFF, nota-se
que 100% dos estudos encontrados relatam o tratamento da STFF a laser dos vasos
anormais na placenta (cirurgia endoscópica a laser). Conforme Raposo et al 2020,
existem várias opções de tratamento da STFF, que incluem: a remoção repetida de líquido
amniótico excessivo (aumento da redução); tratamento a laser dos vasos anormais na
placenta (cirurgia endoscópica a laser); punção da membrana entre os gêmeos
(septostomia); e o final seletivo da vida de um gêmeo (feticídio seletivo). As evidências
mostraram que o tratamento com laser foi associado a mais bebês que estavam vivos sem
anormalidades neurológicas quando comparados com a remoção do excesso de líquido
amniótico.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRANDÃO, Ana Maria Simões et al. Síndrome do espelho após tratamento laser por
fetoscopia-caso clínico. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v. 38, n. 11,
p. 576-579, 2016.
CAMPOS, Denise et al. Twin-twin transfusion syndrome: neurodevelopment of infants
treated with laser surgery. Arquivos de neuro-psiquiatria, v. 74, p. 307-313, 2016.
COSTA, Karina Jorge Rodrigues da. Preditores de resultados perinatais em síndrome
de transfusão feto-fetal com ou sem restrição de crescimento fetal seletiva tratada
por ablação de vasos placentários com laser. Dissertação - Universidade Estadual de
Campinas, Faculdade de Ciências Médicas, Campinas, SP. 2016. Disponível em:
<http://www.repositorio.unicamp.br/handle/REPOSIP/321619>. Acesso em: 10 out.
2021.
RAPOSO, Raysa Nametala Finamore et al. GEMELARIDADE E A SÍNDROME DA
TRANSFUSÃO FETO-FETAL. Cadernos da Medicina-UNIFESO, v. 2, n. 3, 2020.
REZENDE, Thamyle Moda De Santana et al. Síndrome da transfusão feto-fetal-
experiência de um hospital universitário com tratamento intrauterino. Revista do Colégio
Brasileiro de Cirurgiões, v. 48, 2021.
1
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico
do Agreste.
2
Docente da Universidade Federal de Pernambuco, Centro Acadêmico do Agreste.
RESUMO
A pandemia da COVID-19, desde 2019, evidenciou a falta de inclusão e acessibilidade
em relação à saúde das pessoas com deficiência. O objetivo deste estudo foi identificar
os desafios encontrados para garantir o direito ao cuidado em saúde às pessoas com
deficiência no contexto da pandemia de COVID-19. Para isso, foi realizada uma revisão
integrativa da literatura utilizando as bases de dados PubMed, Lilacs, Periódico CAPES,
ScienceDirect e Scielo, sendo incluídos trabalhos completos, em inglês, português e
espanhol, entre 2019 e 2021, excluindo-se artigos duplicados e não relacionados ao tema.
Dos 88 trabalhos encontrados, 9 foram selecionados. Nota-se que, durante a pandemia,
houve uma falha na garantia dos direitos fundamentais das pessoas com deficiência, como
os direitos à saúde, falta de acessibilidade no contexto urbano, cuidados domésticos,
acesso aos serviços de saúde e suporte social, ainda persistindo as vulnerabilidades e
iniquidades dessa população em questão.
INTRODUÇÃO
A COVID-19, do inglês Coronavirus disease 2019, foi identificada no final do ano de
2019, na China, a partir da notificação de vários casos da nova síndrome caracterizada
por sintomas respiratórios agudos e provocada por uma variante de vírus da família
Coronavírus, até então desconhecida, o SARS-CoV-2. Até o final de fevereiro de 2020,
a COVID-19 já havia alcançado 53 países e, em 11 de março do mesmo ano, foi
considerada uma pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS). A rápida
disseminação da doença e a sua comprovada transmissão por via respiratória motivaram
OBJETIVO
Identificar os desafios para garantir o direito ao cuidado em saúde às pessoas com
deficiência no contexto da pandemia de COVID-19.
METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, a qual foi conduzida através da
seguinte pergunta norteadora: quais os desafios enfrentados por pessoas com deficiência
para acessar seu direito à saúde durante a pandemia de COVID-19?. As bases de dados
utilizadas foram PubMed, Lilacs, Periódico CAPES, ScienceDirect e Scielo, utilizando
os descritores “infecções por coronavírus”, “pessoas com deficiência” e “acesso aos
serviços de saúde”, assim como seus correspondentes em inglês. O operador booleano
“AND” foi empregado para restringir a pesquisa a fim de encontrar artigos que continham
os descritores de forma simultânea. Foram incluídos trabalhos completos, disponíveis em
inglês, português e espanhol, publicados entre 2019 e 2021, excluindo-se artigos
duplicados e não relacionados ao tema. Foram encontrados 88 trabalhos, dos quais 9
foram selecionados para elaboração deste estudo. Além desses, houve a integração do
Estatuto da Pessoa com Deficiência e da Convenção Internacional dos Direitos da Pessoa
com Deficiência, que se tornam fundamentais na abordagem dessa temática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Periód Guaranteeing the Health QI, F.; Risk Manag Busca pela garantia
icos Rights of People with WANG, Q. Healthc de direitos à saúde
Disabilities in the COVID- Policy, [S.l.], das pessoas com
CAPE
19 Pandemic: Perspectives v. 13, p. 2357- deficiência em
S
from China 2363, 2020 pandemia.
CONCLUSÃO
A pandemia do coronavírus trouxe desafios à toda humanidade e evidenciou suas
inúmeras vulnerabilidades, muitas já existentes. Diversas medidas precisaram ser
tomadas com tempo extremamente reduzido na tentativa de conter a doença, entretanto,
apesar de o vírus afetar a todos, ele não atinge toda a população de forma igualitária e,
por isso, sobressaem os desafios enfrentados por pessoas com deficiência, as quais
possuem inúmeras dificuldades que as encaixam como um grupo vulnerável. É notório
que não se foi dada a atenção necessária para as condições de acessibilidade urbana,
cuidados domésticos, acesso aos serviços de saúde, suporte social, apoio socioeconômico,
dentre vários outros fatores essenciais na vida dessa população, os quais são direitos
desses indivíduos. Essa lacuna confirma e perpetua a falta de visibilidade histórica que
esse grupo enfrenta, de maneira que é imprescindível a elaboração de medidas que
objetivem reduzir esses desafios, garantindo direitos e liberdades fundamentais, a fim de
oferecer às pessoas com deficiência a possibilidade de enfrentar a pandemia e suas
consequências de forma mais equânime quando comparadas às pessoas sem deficiência,
mediante planejamento de serviços inclusivos tanto por parte governamental quanto
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALOCH, S. et al. The Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) Pandemic. The Tohoku
Journal Of Experimental Medicine, [S.l.], v. 250, n. 4, p. 271-278, dez. 2020.
BRASIL. Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009. Promulga a Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo,
assinados em Nova York, em 30 de mar. de 2007. 2009. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm. Acesso
em: 23 de abr. de 2021.
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). 2015. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm Acesso em:
23 de abr. de 2021.
BROWN, N. et al. COVID-19 Post-lockdown: perspectives, implications and strategies
for disabled staff. Alter, [S.l.], In press, dez 2020.
COCHRAN, A. L. Impacts of COVID-19 on access to transportation for people with
disabilities. Transportation Research Interdisciplinary Perspectives, [S.l.], v. 8, n.
100263, nov. 2020.
ESKYTE, L. et al. Out on the streets – Crisis, opportunity and disabled people in the era
of Covid-19: Reflections from the UK. Alter, [S.l.], v. 14, n. 4, p. 329-336, nov. 2020.
JAMALUDIN, S. et al. COVID-19 exit strategy: Transitioning towards a new normal.
Annals of Medicine and Surgery, [S.l.], v. 59. p. 165-170, 2020.
MACIEL, E. et al. Pessoas Com Deficiência e COVID-19 no estado do Espírito Santo:
Entre a invisibilidade e a falta de Políticas Públicas. SciELO Preprints, [S.l.], 2020.
MCCLINTOCK, H. F. V. et al. Health care experiences and perceptions among people
with and without disabilities. Disability And Health Journal, [S.l.], v. 9, n. 1, p. 74-82,
2016.
ORGANIZAÇÃO PANAMERICANA DE SAÚDE (OPAS). OMS afirma que COVID-
19 é agora caracterizada como pandemia. 2020. Disponível em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6120:oms-
afirma-que-covid-19-e-agora-caracterizada-como-pandemia&Itemid=812. Acesso em:
20 de mar. de 2021.
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIAS
O presente estudo foi desenvolvido a partir de uma análise de artigos científicos obtidos
nas bases de dados online da plataforma Scielo (Scientific Electronic Library Online),
mediante uma filtragem dos escritos no período que compreende os anos de 2015 e 2020,
sendo este último ano de grande destaque na abordagem do assunto. Dentre as 2.014
amostras encontradas para o termo "diabetes tipo I", 510 se enquadravam na categoria de
artigo original referente ao intervalo definido, cujo conteúdo era concernente à temática
trabalhada nesta revisão. Então, foram elegidas 4 obras relevantes que faziam menção à
diabetes mellitus I e que contribuíam para a concisão, bem como para o devido
desenvolvimento de tal arguição.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Mediante os artigos revisados, conclui-se que o controle dos níveis de glicose circulante
no sangue, principalmente no que concerne aos hábitos alimentares, é de extrema
importância para a otimização do estilo de vida de um indivíduo com diabetes mellitus I.
Ademais, conclui-se que a relevância de se manter uma dieta regular é evidenciada
quando se pontua que as células β do pâncreas, que são atacadas por células de defesa no
tipo I da doença, são fundamentais para a produção de insulina, responsável por
metabolizar o açúcar do sangue de maneira a gerar ATP, a moeda energética orgânica.
REFERÊNCIAS
BORRIES, D. et al. Associação entre sintomas depressivos das mães e controle
metabólico em adolescentes com Diabetes Mellitus tipo 1. Revista chilena de pediatria,
vol.91, n. 2. Santiago, 2020.
CARDOSO, A. P.; PIMENTAL, F. Propriedades psicométricas: questionário alimentar
de três fatores (TFEQ -R21) em uma amostra diabética tipo 1. Psicologia, Saúde &
Doenças, vol.21, n. 1. Lisboa, 2020.
INANIR, M.; GUNES, Y.; SINCER, I.; ERDAL, E. Avaliação das Variáveis de
Despolarização e Repolarização Ventricular Eletrocardiográfica em Diabetes Mellitus
Tipo 1. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, vol.114, n. 2. São Paulo, 2020. Epub, 20 de
março de 2020.
SILVA, L. C. S. et al. Cintura hipertrigliceridêmica e fatores associados em crianças e
adolescentes com Diabetes Mellitus do tipo 1. Revista paulista de pediatria, vol.38. São
Paulo, 2020. Epub, 16 de março de 2020.
1
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
2
Graduando em Medicina pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais
RESUMO
INTRODUÇÃO
A Síndrome de Tourette (ST) é um distúrbio neuropsiquiátrico na qual a clínica
compreende a ocorrência de ao menos um tique vocal, associado a múltiplos tiques
motores, por um período superior a 1 ano de duração. As primeiras manifestações surgem
por volta dos 6 a 7 anos de idade, em média, tendo seus sintomas intensificados por volta
dos 8 a 12 anos de idade. A prevalência da ST, atualmente, é estimada em 1% da
população mundial e entre 0,4% e 3,8% em crianças e jovens.
A maioria das crianças com ST apresenta, em concomitância, outra psicopatologia, como
Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC) e Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH), acarretando grande prejuízo cotidiano.
O arsenal terapêutico da ST é abrangente, entretanto, há escassez de evidência sobre a
eficácia e segurança do uso de fármacos para o seu tratamento, obstaculizando uma
melhor recomendação para o uso.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Revisão da literatura, realizada a partir de uma busca na base de dados Pubmed, em julho
de 2021, utilizando os descritores: "Tourette", “Treatment", “Children", associados ao
operador booleano AND. Definiu-se como critérios de inclusão os artigos científicos
publicados entre 2011 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. A busca resultou
em um total de 39 artigos, que foram avaliados e selecionados para leitura de título e
resumo. Desses, foram selecionados 7 artigos para leitura integral e utilização.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Dos 7 artigos utilizados, 4 são ensaios clínicos randomizados, 2 estudos observacionais e
1 estudo aberto preliminar.
A disfunção do sistema dopaminérgico é considerada um dos fatores primários para
desenvolvimento da ST, porém, outros neurotransmissores podem estar envolvidos, como
o glutamato e a serotonina. Simultaneamente, essa síndrome é amplamente associada à
comorbidades que envolvem os núcleos da base, como TDAH e TOC, sugerindo uma
ideia de associação com os neurotransmissores supracitados e com medicações que os
modulam.
Alguns modelos sugerem que uma desregulação de vias dopaminérgicas, seja em nós
subcorticais ou em populações de neurônios corticais cerebrais, esteja relacionada com a
gênese dos tiques. O suporte clínico a essa teoria se dá através de constatações em estudos
anteriores, que demonstram que medicamentos com ação dopaminérgica podem inibir ou
exacerbar a ocorrência desses tiques.
A principal classe farmacológica associada são os antipsicóticos, que apresentam boa
redução dos tiques. Inicialmente, o haloperidol e a pimozida, antipsicóticos típicos, eram
as únicas alternativas terapêuticas. Contudo, alguns dos medicamentos antipsicóticos
utilizados apresentam efeitos colaterais importantes, como ganho de peso, sedação,
efeitos extrapiramidais e sintomas de humor. Posteriormente, os agonistas alfa-2, como a
clonidina e a guanfacina, também apresentaram bom efeito na redução dos tiques. Cerca
de 5 a 30% dos casos, constam menores efeitos colaterais, mas ainda assim, estão
atrelados a boca seca, hipotensão e sintomas de descontinuação.
Embora a ST tenha etiologia desconhecida, o uso dos antipsicóticos atípicos entrou em
relevância como alternativa terapêutica, devido a suas repercussões dopaminérgicas e
serotoninérgicas. Dessa forma, o aripiprazol, um agonista parcial de receptores D2, se
tornou uma opção para o tratamento da ST, apresentando efeitos terapêuticos
satisfatórios. Seu mecanismo específico de ação apresenta efeito de agonismo parcial de
dopamina e antagonismo de receptores D2 em situações hiper dopaminérgicas, além de
ser agonista parcial do receptor serotoninérgico de 5ht1 e antagonista em 5ht2.
CONCLUSÃO
Apesar da ampla variedade de fármacos com possibilidade terapêutica para a ST, os
antipsicóticos mantêm-se como os medicamentos preferíveis à escolha, devido ao maior
número de evidências quanto aos seus benefícios e efeitos adversos. Prefere-se o uso de
atípicos, como o aripiprazol, em relação aos típicos, devido a maior tolerabilidade. O
manejo da ST deve ser realizado de forma individualizada, preocupando-se com as
questões neuropsiquiátricas comórbidas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lucas Lima de Carvalho1, Lucas Rodrigues Claro2, Amanda dos Santos Cabral3, Pamela
Lima Dias Lins4, Juliana de Oliveira Mansur Pacheco5, Bruna Liane Passos Lucas6,
Antonio Eduardo Vieira dos Santos7.Eduardo Alexander Júlio César Fonseca Lucas8
1
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
2
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
3
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ,
([email protected])
4
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
5
Estudante de Graduação em Medicina/UFRJ Macaé ([email protected])
6
Enfermeira Assessora do Projeto Teatro em Saúde/UFRJ, ([email protected])
7
Tecnologista Pleno do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Professor Adjunto da
Faculdade de Enfermagem/UERJ, ([email protected])
8
Professor Adjunto da Faculdade de Medicina/UFRJ,
([email protected])
E-mail do autor principal: [email protected]
RESUMO
Este relato de experiência versa acerca das atividades realizadas pela equipe do projeto
de ensino-pesquisa-extensão “Teatro em Saúde” no cenário presencial pré-pandemia
Covid-19. O público-alvo foram crianças em idade escolar, 6 a 12 anos, matriculadas em
escolas de ensino fundamental do município do Rio de Janeiro. Foram desenvolvidas
peças no formato de musicais acerca de temáticas relevantes para a saúde da comunidade
escolar. Todas as peças tinham dois finais alternativos, o qual era selecionado por meio
de votação pela plateia, favorecendo o protagonismo infantil. As experiências exitosas
revelam que as práticas as ações educativas são potentes instrumentos de empoderamento
da comunidade escolar quando desenvolvidas à luz dos princípios da educação popular
em saúde segundo Paulo Freire e dos atributos derivativos da APS, a saber: a abordagem
familiar e competência cultural.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca et al. Os significados das práticas de
promoção da saúde na infância: estudo do cotidiano escolar pelo desenho. Ciência &
Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, n. 09 [Acessado 8 Outubro 2021], pp. 4193-4204.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020>. Epub 27 Set
2021. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020.
Juliana de Oliveira Mansur Pacheco1, Lucas Lima de Carvalho2, Lucas Rodrigues Claro3,
Amanda dos Santos Cabral4, Maria Rita Simão Torres5, Bruna Liane Passos Lucas6,
Simone Fonseca Lucas7, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca Lucas8
¹Estudante de Graduação em Medicina/UFRJ Macaé ([email protected])
²Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
³Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
4
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ,
([email protected])
5
Estudante de Graduação em Fisioterapia/UFRJ, ([email protected])
6
Enfermeira Assessora do Projeto Teatro em Saúde/UFRJ, ([email protected])
7
Professora de Biologia/ Seeduc RJ, ([email protected])
8
Professor Adjunto da Faculdade de Medicina/UFRJ,
([email protected])
E-mail do autor principal: [email protected]
RESUMO
O projeto de ensino, pesquisa e extensão “O Teatro e a Promoção da Saúde na Escola:
Possibilidades de Atuação Socioeducativa da Atenção Primária à Saúde” consiste em um
grupo de acadêmicos de diferentes cursos de saúde com o objetivo de promover educação
em saúde por meio do teatro. Contudo, diante do contexto pandêmico foi necessário
adaptar as metodologias do projeto a fim de dar continuidade às atividades extensionistas.
Nesse sentido, a adoção das redes sociais como via de comunicação e compartilhamento
de saberes com a comunidade extra acadêmica mostrou-se ferramenta diferencial para
perpetuação da educação em saúde de forma acessível e respeitando os pressupostos
determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para o combate à pandemia de
COVID-19.
Palavras-chaves: Promoção da Saúde; Educação em Saúde; Saúde Escolar; Atenção
Primária à Saúde; Drama
INTRODUÇÃO
Este é um relato de experiência de natureza descritiva e abordagem qualitativa sobre as
atividades desenvolvidas pelo projeto de ensino-pesquisa-extensão “Teatro em Saúde” no
cenário da pandemia Covid-19. Anteriormente ao contexto pandêmico, o projeto de
extensão desenvolvia suas ações presencialmente atuando na modalidade lúdico teatral e
OBJETIVO
Descrever as experiências da equipe executora do projeto, referentes às estratégias
adotadas para dar continuidade ao desenvolvimento das atividades extensionistas no
contexto da pandemia, evidenciando o uso das redes sociais como recursos essenciais
para esse processo.
METODOLOGIA
Nessa perspectiva, foram utilizadas as redes sociais do projeto, Instagram®️, Facebook®️,
Youtube®️ e o TikTok®️, para produção, divulgação e compartilhamento de materiais
audiovisuais educativos produzidos pela equipe, prosseguindo com as atividades de
educação em saúde. Todas as produções foram realizadas e desenvolvidas de forma
totalmente remota através de ensaios e gravações via Google Meet. Assim, a produção
emergente dessa iniciativa compreendeu um total de 13 vídeos, a saber, peças teatrais no
formato de vídeo, videoclipe e mini vídeos para o TikTok®️. Os materiais abordaram
assuntos como, o uso correto de máscaras, a importância do distanciamento social, a
necessidade da higienização coreta das mãos, entre outros. Além disso, foi executada a
estratégia de realizar uma enquete nas redes sociais, a fim de rastrear os conhecimentos
prévios dos seguidores acerca de alguns temas que seriam abordados nos vídeos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Observou-se com a divulgação dos vídeos produzidos o aumento gradual de interesse dos
seguidores nas redes sociais do projeto. Outrossim, por meio da estratégia de
compartilhamento virtual do conteúdo do projeto nas redes sociais, foi possível ampliar
o alcance do público-alvo mediante a utilização das tecnologias digitais do mundo virtual.
À título ilustrativo, no que se refere a quantidade de acesso aos materiais educativos
produzidos nas plataformas digitais destaca-se em geral: 390 visualizações no
YouTube®, 1.698 visualizações no Instagram® e 385 Facebook®:, totalizando 2473
acessos diretos, sem computar os compartilhamentos do material com outros usuários da
CONCLUSÃO
Concluímos que as redes sociais e plataformas virtuais foram indispensáveis diante do
novo contexto mundial pandêmico para que fosse possível dar continuidade às ações de
extensão, ensino e pesquisa, de modo que os resultados atingidos foram positivos.
Contudo, observamos novos desafios para a realização desta modalidade de ação em
saúde. Podemos destacar:: 1) exclusão digital de parcela considerável da população
brasileira, sobretudo as mais vulneráveis; e 2) necessidade de adequação da linguagem
aos diferentes contextos de vida e faixa etária dos seguidores das mídias sociais do
projeto.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2011.
FIOCRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente
Fernandes Figueira. COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente. Ago., 2020.
Disponível em: < https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencaocrianca/covid-19-
saude-crianca-e-adolescente>.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GARCIA, Leila Posenato. Uso de máscara facial para limitar a transmissão da COVID-
19. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2020, v. 29, n. 2 [Acessado 1 Outubro
2021], e2020023. Disponível em: <https://doi.org/10.5123/S1679-
49742020000200021>. Epub 22 Abr 2020. ISSN 2237-9622.
https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200021.
LUCAS, Eduardo Alexander Julio Cesar Fonseca. Os significados das práticas de
promoção da saúde na infância: um estudo do cotidiano escolar pelo desenho infantil.
2013. Tese (Doutorado em Saúde Materno Infantil) - Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. doi:10.11606/T.6.2013.tde-07052013-
163232. Acesso em: 2021-10-08.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca et al. Os significados das práticas de
promoção da saúde na infância: estudo do cotidiano escolar pelo desenho. Ciência &
Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, n. 09 [Acessado 8 Outubro 2021], pp. 4193-4204.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020>. Epub 27 Set
2021. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca; CARVALHO, Lucas Lima de;
CLARO, Lucas Rodrigues; et al. Educação em saúde e o teatro: uma revisão de literatura.
In: Linguística, letras e artes: sujeitos, histórias e ideologias /Organizador Adaylson
Juliana de Oliveira Mansur Pacheco1, Lucas Lima de Carvalho2, Lucas Rodrigues Claro3,
Amanda dos Santos Cabral4, Maria Clara Niemeyer5, Bruna Liane Passos Lucas6,
Antonio Eduardo Vieira dos Santos7 , Eduardo Alexander Júlio César Fonseca Lucas8
1
Estudante do Curso de Graduação em Medicina/UFRJ-MACAÉ,
([email protected])
2
Estudante de Graduação em Enfermagem - Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), ([email protected])
3
Estudante de Graduação em Enfermagem - Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ, ([email protected])
4
Estudante de Graduação em Enfermagem - Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ, ([email protected])
5
Estudante de Graduação em Filosofia - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
([email protected])
6
Enfermeira Assessora do Projeto Teatro em Saúde - UFRJ, ([email protected])
7
Tecnologista Pleno do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Professor Adjunto da
Faculdade de Enfermagem/UERJ, ([email protected])
8
Professor Adjunto da Faculdade de Medicina/UFRJ,
([email protected])
RESUMO
Diante da pandemia, o projeto “Teatro em Saúde” buscou promover práticas educativas
em saúde para comunidade escolar, abordando assuntos relacionados à COVID-19, tais
como: uso de máscaras, distanciamento social e higienização das mãos. Reformulou-se a
metodologia, para respeitar as determinações da Organização Mundial de Saúde para
combate do novo Coronavírus, utilizando-se ferramentas digitais. Objetivo geral:
desenvolver atividades de educação em saúde na modalidade lúdico-teatral para
promoção da saúde na comunidade escolar. Materiais/Métodos: trata-se de projeto
extensionista que utiliza o teatro como ferramenta potencializadora das ações educativas
apoiadas nos pressupostos Freire. O público alvo são membros da comunidade escolar.
Foram desenvolvidos materiais educativos (cartilhas/videoclipes/vídeos musicais) para
publicação nas redes sociais. Estratégias, tais como as produções de conteúdos digitais e
a utilização das redes sociais são eficazes para compartilhamento de saberes,
INTRODUÇÃO
Diante da pandemia de COVID-19 a Organização Mundial da Saúde determinou
diversas medidas para o enfrentamento da COVID-19, tais como: isolamento social, uso
de máscaras, entre outras medidas. No Brasil, a gestão das políticas públicas para
mitigação dos impactos da pandemia, caracteriza-se como fortemente negacionista.
Como resultado dessa conjuntura, a população se viu dividida e confusa em relação às
medidas de prevenção da COVID-19 (FIOCRUZ, 2020).
O projeto de extensão: "O Teatro em Saúde”, entendendo a gravidade da situação
atual, e o papel da universidade no processo de compartilhamento de saberes com a
sociedade, adaptou o processo de trabalho para desenvolver atividades voltadas ao
combate do SARS-CoV-2 a partir das redes sociais. Passamos a utilizar ferramentas
virtuais como estratégia para a realização das ações educativas em saúde voltadas às
necessidades do público-alvo (LUCAS, 2020).
OBJETIVO GERAL
- Desenvolver atividades de educação em saúde na modalidade lúdico-teatral com a
comunidade escolar para promoção da saúde e prevenção de danos dos agravos mais
comuns nesta parcela da população.
METODOLOGIA
Trata-se de um projeto de extensão com interfaces de pesquisa e produção cultural.
A primeira destina-se à produção de conhecimento voltada à promoção da saúde. A
segunda busca a interação dialógica entre profissionais e os sujeitos envolvidos no
projeto, visando o protagonismo/participação popular nas questões que envolvem a
temática de combate à COVID-19 (LUCAS, 2013; LUCAS, 2021). Foram realizadas
atividades de educação em saúde, por meio virtual. Como estratégia educacional foi
Abordagem socioeducativa
Adotou-se a educação popular em saúde visando criar as condições elementares
para o exercício da cidadania dos sujeitos envolvidos (STOTZ, 1993). Empregou-se
metodologias ativas para favorecer a participação social numa perspectiva que
compreendeu as dimensões crítica e ativa desse processo (LUCAS et al., 2021). As
interações dialógicas foram potencializadas pelos pressupostos de Freire favorecendo o
protagonismos dos sujeitos, permitindo a equipe o desenvolvimento de práticas de saúde
alicerçadas no contexto de vida e modos de pensar o processo saúde-doença à partir das
visões de mundo do público-alvo (FREIRE, 2011).
As etapas de execução foram: realização de enquete nas redes sociais para
apreensão das percepção/nível de conhecimento dos participantes sobre as medidas de
prevenção da COVID-19; reunião com a equipe para planejamento/criação dos
videoclipes/musicais publicados nas seguintes plataformas: YouTube®, Instagram®,
Facebook® e WhatsApp®, além de versões adaptadas para TikTok® e Spotify®
(podcast, para acessibilidade dos portadores de deficiência visual). Para as enquetes foram
elaborados formulários eletrônicos com perguntas fechadas com as seguintes temáticas:
noções/percepções sobre o uso de máscaras, lavagem das mãos e distanciamento social.
Esses formulários foram disponibilizados nas redes sociais por meio de Google Forms e
Stories para o Instagram®, em dezembro de 2020. Os resultados foram divulgados nas
redes sociais. Após a coleta de informações, os dados foram tratados à luz dos
pressupostos de Bardin (2011) para a análise temática dos conteúdos..
Público Alvo
O público alvo são os membros da comunidade escolar que incluem
crianças/adolescentes/pais/responsáveis e profissionais de educação. A participação é
voluntária e sem vantagens financeiras.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Conclui-se que o teatro é uma ferramenta potente para a prática da educação
popular, tendo em vista sua versatilidade e riqueza de possibilidades das quais derivam o
potencial de criação e reafirmação da vida em cada ação educativa realizada.Sem
possibilidade de ações presenciais, as ferramentas digitais mostram-se facilitadoras para
a continuação deste tipo de atividade. A utilização das redes sociais como disparadoras
de informação, se constitui como instrumento eficiente para continuidade do processo de
comunicação com a comunidade escolar, além de ampliar a rede de alcance dos materiais
educativos produzidos pela equipe. A produção de conteúdos lúdicos, de fácil
entendimento e que conversem com o público-alvo também contribuiu para o sucesso no
compartilhamento das produções audiovisuais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70. 2011.
FIOCRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente
Fernandes Figueira. COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente. Ago., 2020.
Disponível em: < https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencaocrianca/covid-19-
saude-crianca-e-adolescente>.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GARCIA, Leila PosenatoUso de máscara facial para limitar a transmissão da COVID-19.
Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2020, v. 29, n. 2 [Acessado 1 Outubro 2021],
e2020023. Disponível em: <https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200021>. Epub
22 Abr 2020. ISSN 2237-9622. https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200021.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca. Os significados das práticas de
promoção da saúde na infância: um estudo do cotidiano escolar pelo desenho infantil.
2013. Tese (Doutorado em Saúde Materno Infantil) - Faculdade de Saúde Pública,
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. doi:10.11606/T.6.2013.tde-07052013-
163232. Acesso em: 2021-10-08.
Jéssica Andressa Reis de Souza1, Lucas Lima de Carvalho² Lucas Rodrigues Claro3,
Amanda dos Santos Cabral4, Maria Victória de Moraes Lizardo5 , Bruna Liane Passos
Lucas6, Antonio Eduardo Vieira dos Santos7, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca
Lucas8
1
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ, ([email protected])
2
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ – Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), ([email protected])
3
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ – Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ), ([email protected])
4
Estudante do Curso de Graduação em Enfermagem/UFRJ – Universidade Federal do
Rio de Janeiro (UFRJ), ([email protected])
5
Estudante do Curso de Graduação em História/UFRJ – Universidade Federal do Rio de
Janeiro (UFRJ), ([email protected])
6
Enfermeira Assessora do Projeto Teatro em Saúde/UFRJ, ([email protected])
7
Tecnologista Pleno do Instituto Fernandes Figueira/FIOCRUZ, Professor Adjunto da
Faculdade de Enfermagem/UERJ, ([email protected])
8
Professor Adjunto do Departamento de Medicina em Atenção Primária à Saúde
(DMAPS) – Faculdade de Medicina (FM) – Universidade Federal do Rio de Janeiro
(UFRJ), ([email protected])
Palavras-chaves: Drama; Educação em Saúde; Promoção da Saúde; Redes Sociais.
RESUMO
Máscaras de proteção individual são grandes aliadas na redução da transmissão do Sars-
Cov-2, em virtude de sua importância, torna-se essencial desenvolver ações educativas
de prevenção de agravos e promoção da saúde, visando orientar os indivíduos sobre este
assunto. O presente estudo trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva,
que discorre sobre a produção de um videoclipe educativo tendo como temática o uso
correto da utilização de máscaras, elaborado pelos participantes do projeto “Teatro em
Saúde”. Diante disso, foram utilizados elementos do teatro, da música e da dança, como
ferramentas facilitadoras de comunicação, assim como, juntamente, foi aplicado o uso
estratégico das mídias sociais para facilitar a aproximação com o público-alvo.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Relatar a experiência obtida a partir da produção de um videoclipe, sobre a forma correta
de utilização da máscara, elaborado pelo projeto.
METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência de natureza descritiva e abordagem qualitativa, que
aborda a produção de um vídeo educativo produzido pelos integrantes do projeto. O
público-alvo deste vídeo foram adolescentes e jovens. Para a elaboração do videoclipe,
utilizou-se elementos do teatro, da música e da dança para abordar o tema proposto de
maneira pedagógica e criativa, visando compartilhar informações sobre educação em
saúde para adolescentes. É importante destacar o uso de uma linguagem acessível,
coerente e dinâmica, buscando adaptar-se à faixa etária alvo. Para isto, utilizou-se como
estratégia a abordagem criativa dos “challenges/desafios” da plataforma TikTok®️. O
videoclipe contém os integrantes do projeto demonstrando a colocação e retirada da
máscara de maneira correta e também a lavagem de mãos. A gravação deste vídeo foi
realizada respeitando as recomendações da OMS sobre o isolamento social. Utilizaram-
se assim, as ferramentas virtuais, permitindo a continuidade das estratégias de cuidado,
sob o prisma da necessidade de perpetuar a estratégia de educação em saúde,
essencialmente na situação pandêmica vigente. O videoclipe da paródia foi produzido e
compartilhado em nas redes sociais do projeto , sendo elas TikTok® (@teatroemsaude),
Youtube® (Teatro em Saúde), Instagram® (@teatroemsaude) e Facebook® (Teatro em
Saúde).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A paródia foi inspirada na música da cantora Luísa Sonza, intitulada “Toma”, escolhida
por fazer parte do universo juvenil, o que facilita a identificação com a temática e a
produção de significado para o público-alvo. Com isto, a equipe do projeto conseguiu
captar a atenção dos espectadores de forma efetiva. Este objetivo foi alcançado pois o
teatro demonstra ser uma importante ferramenta facilitadora de comunicação, que permite
compartilhar conhecimento e aprendizagem em saúde de forma lúdica e estimulante. Isto
leva o público a reflexão, ajudando a potencializar a educação popular, contribuindo
CONCLUSÃO
Constata-se, a partir dos resultados obtidos, que a utilização das redes sociais possibilitou
o compartilhamento dos conhecimentos de saúde, não somente para o público alvo, como
também ampliou o acesso ao conteúdo. Observou-se também que utilizar as ferramentas
virtuais como um recurso facilitador permitiu que o projeto desse continuidade em suas
ações de ensino, pesquisa e extensão, mantendo a responsabilidade social da troca de
saberes em saúde de forma horizontal, eficaz e humanizada, servindo de estímulo para
que as pessoas tenham a autonomia do cuidado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FIOCRUZ. Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente
Fernandes Figueira. COVID-19 e Saúde da Criança e do Adolescente. Ago., 2020.
Disponível em: < https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/atencaocrianca/covid-19-
saude-crianca-e-adolescente>.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50ª edição. São Paulo: Paz e Terra, 2011.
GARCIA, Leila Posenato. Uso de máscara facial para limitar a transmissão da COVID-
19. Epidemiologia e Serviços de Saúde [online]. 2020, v. 29, n. 2 [Acessado 1 Outubro
2021], e2020023. Disponível em: <https://doi.org/10.5123/S1679-
49742020000200021>. Epub 22 Abr 2020. ISSN 2237-9622.
https://doi.org/10.5123/S1679-49742020000200021.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca et al. Os significados das práticas de
promoção da saúde na infância: estudo do cotidiano escolar pelo desenho. Ciência &
Saúde Coletiva [online]. 2021, v. 26, n. 09 [Acessado 8 Outubro 2021], pp. 4193-4204.
Disponível em: <https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020>. Epub 27 Set
2021. ISSN 1678-4561. https://doi.org/10.1590/1413-81232021269.21882020.
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca; CARVALHO, Lucas Lima de;
CLARO, Lucas Rodrigues; et al. Educação em saúde e o teatro: uma revisão de literatura.
In: Linguística, letras e artes: sujeitos, histórias e ideologias /Organizador Adaylson
Wagner Sousa de Vasconcelos. –Ponta Grossa - PR: Atena, 2021.DOI
10.22533/at.ed.336210605
LUCAS, Eduardo Alexander Júlio César Fonseca; CARVALHO, Lucas Lima de;
CLARO, Lucas Rodrigues et al. O teatro como instrumento socioeducativo na escola -
experiências exitosas. In: Enfermagem moderna: bases de rigor técnico e científico 6.
Organizadora SOMBRA, Isabelle Cordeiro de Nojosa. Ponta Grossa, PR: Atena, 2020a.
v. 6, cap. 17, p. 167-178. ISBN 978-85-7247-931-8. DOI: 10.22533/at.ed. 31820170117.
1
Acadêmico de Medicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
2
Acadêmico de Medicina Veterinária pela Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)
3
Acadêmico de Medicina Veterinária pela Universidade da Amazônia (UNAMA)
RESUMO
Acidentes com animais peçonhentos representam um problema para a saúde pública,
sendo a jararaca (Bothrops sp.) a serpente com maior índice de agravos ofídicos. Esta
apresenta como característica principal a ação proteolítica da toxina, representada
clinicamente por atividade inflamatória aguda, sendo responsável pelas alterações tanto
no local da picada quanto, a posteriori, de modo sistêmico. No Brasil, em 2020, foram
registrados mais de 200 mil casos de acidentes com animais peçonhentos, de modo que
as serpentes se enquadram como um dos principais responsáveis por tais agravos,
particularmente quando discute-se os dados referente à região norte. Desse modo,
medidas de prevenção e educação em saúde são de suma importância na tentativa de
reduzir tais acometimentos.
INTRODUÇÃO
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os acidentes com
animais peçonhentos são caracterizados como “Doença Tropical Negligenciada”, uma
vez que, apesar das expressivas taxas de incidência e morbidade, não recebem a devida
atenção por meio de políticas públicas de saúde.
Tais agravos representam um problema de saúde pública, especialmente em
regiões tropicais, pois há uma heterogeneidade de habitat que favorece diversidade de
espécies de animais peçonhentos. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde,
estima-se aproximadamente 29 mil casos por ano e 125 óbitos.
Quantitativamente, as serpentes são as maiores causadoras de acidentes, isto é
relacionado ao ciclo de vida desses animais, pois suas peçonhas servem para auxiliar na
caça, na alimentação e na defesa, usando-as de modo instintivo quando se sentem
ameaçadas.
No Brasil, os principais gêneros de serpentes são: Bothrops (Jararacas) e Micrurus
(Corais), distribuídas em todo território nacional; Crotalus (Cascavéis), encontradas
principalmente nas regiões sul e sudeste; e, Lachesis (Surucucus) sitiadas na região
amazônica. Incidentes envolvendo aranhas, abelhas e escorpiões também são relatados
em menor escala.
OBJETIVOS
Avaliar a epidemiologia dos acidentes envolvendo animais peçonhentos do gênero
Bothrops ocorridos no ano de 2020, na região norte do país.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e transversal pautado na análise de
dados de acidentes com animais peçonhentos, devidamente registrados no Sistema de
Informação de Agravos de Notificação (SINAN), ocorridos na região Norte do Brasil no
ano de 2020. Os dados sobre o referido ano foram atualizados no sistema em 01/04/2021,
sujeitos à revisão posterior.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Considerando-se a pertinência de pesquisas de natureza descritiva para a
compreensão do comportamento de tais agravos, faz-se de suma importância o estudo dos
aspectos epidemiológicos dos acidentes com animais peçonhentos.
Ademais, tal conhecimento poderá ser utilizado para fomentar políticas públicas
de prevenção, além de ser uma ferramenta que guiará o treinamento das equipes de saúde
visando o aperfeiçoamento na identificação e no correto manejo dos casos, reduzindo,
portanto, os índices de complicações e sequelas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZEVEDO, L.R.P.; Rodrigues, K.C.; Macedo, V.P.R.; Faria, C.A.; Perfil clínico-
epidemiológico dos acidentes ofídicos ocorridos no Brasil DOI:
https://doi.org/10.36489/saudecoletiva.2021v11i61p4876-4887
AZEVEDO-MARQUES MM; CUPO P & HERING SE. Acidentes por animais
peçonhentos: Serpentes peçonhentas. Medicina, Ribeirão Preto, 36: 480-489, abr./dez.
2003.
BATISTA LAX, TENÓRIO DPQ, PACHECO LMM. Clínica e Epidemiologia dos
Acidentes Botrópicos em Alagoas. Medicina (Ribeirão Preto) 2020;53(3):260-267 261.
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de diagnóstico e tratamento de acidentes por
animais peçonhentos. Brasília: Ministério da Saúde; 2001.
BRASIL. Ministério da Saúde. Portal da Saúde. DATASUS. TABNET.
http://www2.datasus.gov.br/DATASUS/index.php?area=02
BURKI T. Resolution on snakebite envenoming adopted at the WHA. The Lancet, v. 391,
n. 10137, p. 2311, 2018.
CARDOSO JLC, FRANÇA FOS, WEN FH, MÁLAQUE CMS, HADDAD JR. V.
Animais Peçonhentos no Brasil: biologia, clínica e terapêutica dos acidentes. Rev. Inst.
Med. Trop. S. Paulo 2003; 45(6): 338. https://doi.org/10.1590/S0036-
46652003000600009
HUEZA, I.M. Toxinas de animais peçonhentos. In OGA, S.; CAMARGO, M.M.A.;
BATISTUZZO, J.A.O. Fundamentos de Toxicologia. Editora Atheneu, São Paulo, 4º ed.
P. 237-250, 2014.
LOPES LD, LISBÔA JDB, SILVA FG. Perfil clínico e epidemiológico de vítimas de
acidentes por animais peçonhentos em Santarém – PA. J Health NPEPS. 2020; 5(2):161-
178.
Izabela Jeane Santos1; Lethicia Bianca dos Santos1; Yasmin Alanis Pereira1; Flávio
Tondati Ferreira2; Matheus Cabanha Paniago Almada3; Cesar Augusto Marton4; Romano
Deluque Junior5; Lidiani Figueiredo Santana6
1
Acadêmicos do curso de Nutrição da Faculdade de Mato Grosso do Sul – FACSUL,
Campo Grande – MS.
2
Enfermeiro Assistencial e Membro do Conselho Regional de Enfermagem –
COREN/MS, Campo Grande – MS.
3
Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitario (UNIGRAN), Campo Grande -
MS
4
Mestrando em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo
Grande – MS.
5
Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB),
Campo Grande – MS.
6
Doutora em Ciências da Saúde (UFMS) e Docente do Curso de Nutrição da Faculdade
de Mato Grosso do Sul – FACSUL, Campo Grande – MS. E-mail do autor para
correspondência: [email protected].
RESUMO
A prática de exercício físico favorece o processo de estresse oxidativo e liberação de
radicais livres, dos quais causam danos celulares, desencadeando uma ação de defesa
contra esses radicais livres conhecido como processo antixoidantes que tem como função
inibir ou reduzir tais danos celulares. Destacam-se na literatura as vitamina A, C e E, e os
minerais zinco e selênio, pois contribuem na ação de defesa, preservando a membrana
celular, prevenindo assim a fadiga e contribuindo para melhor perfomace e desempenho
físico. No entanto há poucos estudos demonstrem as ações desses micronutrientes na
prática esportiva, fazendo então necessário a realização de mais estudos sobre esses
assuntos, resultando, assim, em informações mais exclarecedoras para a população.
Palavras-chaves: vitaminas, minerais, nutrição funcional, nutrição esportiva.
INTRODUÇÃO
A Nutrição Funcional é uma ciência cuja aplicação envolve prevenção e
tratamento de doenças pelo bem estar do organismo, levando em consideração
principalmente, a individualidade bioquímica e, inclusive, o genótipo de cada indivíduo
e sua suscetibilidade genética no desenvolvimento da doença, tratamento centrado do
paciente, biodisponibilidade de nutrientes, fatores fisiológicos e saúde; favorecendo
OBJETIVOS
Apresentar os benefícios da aplicação do alimentos antioxidantes na prática
esportiva.
METODOLOGIA
A pesquisa desenvolvida se baseia como uma revisão integrativa, na buscou
articos publicados entre os anos de 2010 e 2020, em português, consultando ás bases de
dados Pubmed, Google acadêmico e SciELO, usandos os descritores “antioxidantes
versus exercício físico”, “vitaminas versus exercício físico” e “minerais versus exercício
físico”. Foram selecionados artigos que citavam vitamina e/ou minerais e apotavam sobre
os efeitos antioxidantes no exercício físico. Foram selecionados 10 artigos que atendiam
os critérios adotados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Sabe-se que uma alimentação adequada proporciona ao atleta uma melhora de
desempenho e aceleração da recuperação de lesões musculares; e que o excesso de
exercício físico leva a liberação de radicais livres pelo processo de estresse oxidativo.
Contudo as mesmas práticas que levam ao estresse oxidativo também desencadeiam os
processos de defesa desses radicais livres, chamados de processos antioxidantes, com a
função de inibir ou reduzir os danos causados às células.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DA SILVA, R. M. P. et al. Estresse oxidativo associado à prática de exercício físico com
videogame ativo: Suplementação nutricional como fator antioxidante. Research, Society
and Development, v. 10, n. 5, p. e31910514986-e31910514986, 2021.
DE OLIVEIRA CRUZ, Roberta Monteiro et al. Consumo de antioxidantes para práticas
de exercícios físicos. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 5, p. S199-S202, 2017.
DE VASCONCELOS, T. B. et al. Radicais livres e antioxidantes: proteção ou
perigo?. Journal of Health Sciences, v. 16, n. 3, 2014.
DIAS, H. R. et al. Substâncias antioxidantes em alimentos e seus benefícios para a
saúde: uma revisão bibliográfica. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (monografia)
apresentado como exigência parcial para obtenção do título de Pós- Graduação Latu
Sensu em Ensino de Ciências do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Piauí. Campus Uruçuí. 2020.
MACEDO, J. L. et al. Consumo de antioxidantes por praticantes de atividade física.
Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 13. n. 80. p.550-556, 2019.
MORAES, L. L. Micronutrientes antioxidantes no exercício físico, 2017. Trabalho de
Conclusão de Curso- Universidade Federal de Pernambuco Centro Acadêmico de Vitória,
Vitória de Santo Antão, 2017.
OLIVEIRA, I. P. et al. Consumo de antioxidantes entre praticantes e não praticantes de
atividade física. Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 11. n. 64. p.428-436,
2017.
OLIVEIRA, I. P. et al. Consumo de antioxidantes entre praticantes entre praticantes de
atividade física. RBNE-Revista Brasileira De Nutrição Esportiva, v. 11, n. 64, p. 428-
436, 2017.
PASCHOAL, V.; NAVES, A.. Tratado de Nutrição Esportiva Funcional. 1 ed. São
Paulo Editora Roca 2014.
Maria Janaina de Souza Maciel¹; Gabriela Cristina Vieira Cardoso¹; Marta Larissa da
Silva e Silva¹, Gabriella Rodrigues Ferreirra¹ Cristal Ribeiro Mesquita²
1Acadêmicas do curso de graduação em Enfermagem da Escola Superior da Amazônia -
ESAMAZ;
² Enfermeira. Doutora em Biologia Parasitária - UEPA/IEC
E-mail para correspondência: [email protected]
RESUMO
A pandemia do COVID-19 resultou em prejuízo na saúde mental em todas as faixas
etárias principalmente da população idosa, uma vez que o isolamento e a solidão se
tornaram ainda mais presentes nesse grupo. Em consequência, há possibilidade de
aumento da violência contra a pessoa idosa que se manifesta nas formas de violência
psicológica, física, sexual, patrimonial e institucional, negligência e abuso financeiro. O
presente estudo consiste em uma Revisão Integrativa de Literatura (RIL) e tem como
objetivo analisar o impacto da violência contra o idoso e os reflexos do isolamento social
durante da pandemia do COVID-19. O isolamento social vem causando uma serie de
impactos que refletem aos maus-tratos aos idosos, cabendo a todas as esferas políticas e
a sociedade a reflexão e o impacto deste a saúde do idoso.
Palavras chaves: Idoso, Abusos de idosos, Isolamento social, COVID-19.
Jean Silva dos Santos1; Cintia Teixeira do Nascimento1; Flávio Tondati Ferreira2;
Matheus Cabanha Paniago Almada3; Cesar Augusto Marton4; Romano Deluque Junior5;
Lidiani Figueiredo Santana6
1
Acadêmicos do curso de Nutrição da Faculdade de Mato Grosso do Sul – FACSUL,
Campo Grande – MS.
2
Enfermeiro Assistencial e Membro do Conselho Regional de Enfermagem –
COREN/MS, Campo Grande – MS.
3
Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitario (UNIGRAN), Campo Grande -
MS
4
Mestrando em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo
Grande – MS.
5
Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB),
Campo Grande – MS.
6
Doutora em Ciências da Saúde (UFMS) e Docente do Curso de Nutrição da Faculdade
de Mato Grosso do Sul – FACSUL, Campo Grande – MS. E-mail do autor para
correspondência: [email protected].
RESUMO
Nos últimos anos tem se observado uma grande procura por suplementos alimentares para
favorecer o emagrecimento rápido e seguro. Os resultados apontam que o uso dos
termogênicos que possuem em sua composição a cafeína, que promove a perda de calor
no corpo, doses elevadas podem promover sintomas como ansiedade, vômitos e
tremedeiras entre outros. A suplementação de creatina com finalidade de emagrecimento,
não apresentam eficácia quando seu uso é feito de maneira inadequada, deve ser associada
a atividade física, a mesma aumenta a saciedade fazendo com que as pessoas façam a
ingestão de menor quantidade de calorias. O uso excessivo pode acarretar a toxicidade
hepática e renal, diminuição da capacidade do organismo de absorver aminoácidos
essenciais. Portanto, os estudos referentes a eficácia da suplementação para
emagrecimento devem ser aprofundados para melhor esclarecimento de uso e aplicação.
Palavras-chaves: suplementos alimentares, perda de peso, nutrição, emagrecimento.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
Identificar a eficácia dos termogênicos e creatina para o emagrecimento.
METODOLOGIA
A pesquisa desenvolvida se baseia como uma revisão integrativa, na buscou
articos publicados entre os anos de 2010 e 2020, em português, consultando ás bases de
dados Pubmed, Google acadêmico e SciELO, usandos os descritores “termogênicos
versus emagrecimento”, “suplementos versus emagrecimento” e “proteínas versus
emgrecimentos”. Foram selecionados artigos que citavam os suplementos consumidos
pelos participantes e apotavam sobre os efeitos benéficos ou colaterais sobre o
emagrecimentos. Foram selecionados 10 artigos que atendiam os critérios adotados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A cafeína apresenta efeito ergogênico, e sua ingestão contribui na redução da dor
muscular, aumentando o consumo de oxigênio durante o exercício e assim retardando a
fadiga, principalmente pelo seu efeito lipolítico, que promove maior consumo de gordura,
poupando o glicogênio muscular. Entretanto, nem todos os efeitos da cafeína ainda são
conhecidos em sua totalidade.
Mesmo sendo comum entre as pessoas que praticam esporte a suplementação
empregada com finalidade de emagrecimento e, tem se tornado um abrigo para as pessoas
que não praticam atividade física, porque esses produtos prometem inúmeros benefícios
CONCLUSÃO
O estudo evidencia que alguns suplementos usados para emagrecimento pode
apresentar resultados satisfátorio como no caso dos suplementos termogenicos,
principalmente os que oferecem em sua composição a cafeína, em decorrência de sua
ação rápida no organismo. A creatina pode ser um auxílio ergogênico eficiente e seguro,
principalmente em atividades que exigem força e alta intensidade, além do aumento de
massa corporal.
Contudo, é importante ressaltar que a suplementação deve ser prescrita por um
profissional habilitado, levando em consideração o tipo de atividade física, duração e
condições fisiológicas do mesmo. Tais suplementos alimentares oferecem benefícios e
malefícios a saúde das pessoas que fazem uso desse produto, porém sua eficácia vai de
encontro com sua forma de consumo e assoçiações.
REFERÊNCIAS
BELLO, M. L. et al. The effects of TeaCrine® and caffeine on endurance and cognitive
performance during a simulated match in high-level soccer players. Journal of the
International Society of Sports Nutrition, v. 16, n. 1, p. 1-10, 2019.
BRITO, C. R B. de. Relatório de Estágio e Monografia intitulada “Toxicidade de
Suplementos Alimentares Termogénicos: Serão estes seguros?. 2020. Tese de
Doutorado. Universidade de Coimbra. CHIA, J. S. et al. Efeitos da suplementação de
cafeína no desempenho em jogos com bola. Medicina do Esporte , v. 47, n. 12, pág. 2453-
2471, 2017.
FRANCATTO, E. C. et al. A utilização de creatina por praticantes de musculação em
academias na cidade de Mogi Mirim-SP. Ciência & Inovação, v. 3, n. 1, 2016.
JÄGER, R. et al. Posição da sociedade internacional de nutrição esportiva: proteína e
exercício. Jornal da Sociedade Internacional de Nutrição Esportiva , v. 14, n. 1, pág.
1-25 de 2017.
RESUMO
Ômega 3 é um conjunto de ácidos graxos poliinsaturados, que apresentam duplas ligações
entre as moléculas de carbono da sua estrutura, e é composto principalmente por ácido
docosahexaenóico – DHA e ácido eicosapentaenóico – EPA, é consagrado na literatura
por manifestar efeitos benéficos na prevenção e tratamento de dislipidemias, doenças
cardiovasculares, por apresentar ação antioxidante e anti-inflamatório. A suplementação
de ômega 3 em praticantes de atividade física independente da intensidade têm
demonstrado efeitos benéficos no metabolismo das lipoproteínas, redução concentrações
plasmáticas do colesterol, diminuição de via inflamatória, melhora da ação de insulina,
estado de humor, reatividade e eficácia no pós-exercício. Mais pesquisas são necessárias
para elucidar o uso seguro e eficaz da suplementação.
Palavras-chaves: suplementos alimentares, ômega 3, nutrição, antiinflamatório,
antioxidante.
INTRODUÇÃO
Ômega 3 é um conjunto de ácidos graxos poliinsaturados, que apresentam duplas
OBJETIVO
Identificar a recomendação nutricional de ômega 3 para praticantes de atividade
física.
METODOLOGIA
A pesquisa desenvolvida se baseia como uma revisão integrativa, na buscou
articos publicados entre os anos de 2010 e 2020, em português, consultando ás bases de
dados Pubmed, Google acadêmico e SciELO, usandos os descritores “ômega 3 versus
atividade física”, “ômega 3 versus esporte” e “ômega 3 versus exercício físico”. Foram
selecionados artigos que citavam a suplementação de ômega 3 em praticantes de atividade
física que apotavam sobre os efeitos benéficos. Foram selecionados 10 artigos que
atendiam os critérios adotados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A atividade física é definida como qualquer movimento corporal produzido pela
musculatura esquelética que resulte em gasto energético acima dos níveis de repouso. A
práticade atividade física tem se mostrado benéfica na redução de diversos fatores de
risco propiciando, por exemplo, melhora no metabolismo das gorduras e carboidratos,
controle de peso corporal e, muitas vezes, controle da hipertensão, além de poder
contribuir para a melhoriada qualidade de vida dos indivíduos.
O consumo adequado do ômega 3 está relacionado à prevenção de doenças
cardiovasculares, sendo proposto que possam melhorar o perfil lipídico plasmático,
beneficiar pacientes com arritmias cardíacas, diminuir processos inflamatórios,
apresentar propriedades antitrombóticas e efeitos antiateroscleróticos; são ainda
CONCLUSÃO
O estudo evidencia que a suplementação com ômega 3 em praticantes de atividade
física independente da intensidade têm demonstrado efeitos benéficos no metabolismo
das lipoproteínas, redução concentrações plasmáticas do colesterol, diminuição de via
inflamatória, melhora da ação de insulina, estado de humor, reatividade e eficácia no pós-
exercício.
No entanto, ainda são escassos os estudos que correlacionem as dosagens de
EPA/DHA em praticantes de atividades, sendo necessário mais pesquisas para elucidar o
uso seguro e eficaz da suplementação.
REFERÊNCIAS
PEOPLES, G. E. Et al. Fish oil reduces heart rate and oxygen consumption during
exercise. Journal of Cardiovascular Pharmacology, v. 52, n. 6, p. 540-547, 2008.
THIELECK, F. Omega-3 Fatty Acids for Sport Performance: Are They Equally Beneficial
for Athletes and Amateurs? A Narrative Review. Nutrients, v. 2, n. 18, p. 1-21, 2020.
Juliana Ladim Marcos 1; Daniela Velasco1; Flávio Tondati Ferreira2; Matheus Cabanha
Paniago Almada3; Cesar Augusto Marton4; Romano Deluque Junior5; Lidiani Figueiredo
Santana6
1
Acadêmicos do curso de Enfermagem da Faculdade de Mato Grosso do Sul – FACSUL,
Campo Grande – MS.
2
Enfermeiro Assistencial e Membro do Conselho Regional de Enfermagem –
COREN/MS, Campo Grande – MS.
3
Bacharel em Educação Física pelo Centro Universitario (UNIGRAN), Campo Grande -
MS
4
Mestrando em Psicologia pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), Campo
Grande – MS.
5
Doutorando em Psicologia da Saúde pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB),
Campo Grande – MS.
6
Doutora em Ciências da Saúde (UFMS) e Docente do Curso de Nutrição da Faculdade
de Mato Grosso do Sul – FACSUL, Campo Grande – MS. E-mail do autor para
correspondência: [email protected].
RESUMO
Abordar o tema sobre a prevalência da hipertensão na população indígena do Brasil.
Trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, de revisão integrativa realizado no
período de Fevereiro de 2020 à Maio de 2021, realizando-se buscas de artigos nos últimos
10 anos, na Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 69 artigos, dos quais,
8 preencheram os critérios de inclusão estabelecidos. Os estudos analisados evidenciaram
que a introdução de alimentos industrializados nessa população é o principal fator para
que haja uma prevalência da Hipertensão Arterial estando interligada com a questão
nutricional. Conclui-se que há uma carência de informações para o tema proposto, e a
realização desse projeto é para fornecer dados informativos que possam ajudar no
conhecimento para com essa população e também ajudar a sanar duvidas que possam
cooperar para a qualidade de vida dessas populações Indígenas aqui habitantes.
Palavras-chaves: indigenas, hipertensão arterial sistêmica, industrializados, alimentação
saudável.
OBJETIVO
Identificar fatores associados à presença de Hipertensão Arterial na população
indígena no Brasil.
METODOLOGIA
Trata-se de um trabalho descritivo e exploratório no qual foi realizadas buscas na
base de dados, LILACS, MEDLINE, BDENF e SCIELO. Com os seguintes critérios de
inclusão: textos completos, no idioma português, publicados entre 2010 a 2021. Foram
critérios de exclusão: estudos que não se relacionam com o tema da pesquisa e estudos
duplicados. Através do emprego dos descritores, “Hipertensão AND Indígenas” foram
identificados 25 artigos científicos, e selecionados 10 artigos após a leitura dos textos.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Há escassez de estudos sobre HAS em indígenas dificulta a comparação de
resultados, o estudo transversal realizado em 2016 no leste de Minas Gerais identificou
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
12345
Graduada em Enfermagem pela Universidade de Juazeiro do Norte (UNIJUAZEIRO)
6
Graduado em Biomedicina pelo Centro Universitário Doutor Leão Sampaio
(UNILEÃO)
7
Graduando em Biologia pela Universidade Regional do Cariri (URCA)
RESUMO
A covid-19 é uma das maiores emergências da atualidade diante a saúde pública. Além
das preocupações quanto à saúde física, traz também preocupações quanto ao sofrimento
psicológico/ mental que surgem na população geral e pelos profissionais da saúde. Trata-
se de uma revisão integrativa da literatura, descritiva com abordagem qualitativa. Ao
realizar a pesquisa foi possível encontrar 108 documentos que após aplicado os critérios
resultaram em 39 artigos analisados para uso do presente artigo. Observa-se uma elevada
proporção de medo ocasionando transtornos mentais entre a população, frequentemente
naqueles que se encontram sob maior risco de contaminação. Este trabalho, propõe uma
reflexão sobre os transtornos mentais causados diante a pandemia da Covid-19, com
objetivo de estimar a prevalência desses Transtornos diante à sociedade.
INTRODUÇÃO
O Coronavírus é uma emergência ocasionada por uma infecção respiratória aguda
com alto poder de mortalidade. O primeiro caso do vírus foi encontrado na China, porém
logo mais se manifestou entre a população mundial, trazendo consigo medo das
contaminações e problemas psicológicos entre o mundo inteiro em que foram se
intensificando ao decorrer do tempo.
A pandemia da covid-19 deu início no mês de março de 2020, onde em menos de
um ano se tornou uma crise na saúde da população mundial. No Brasil houve um
percentual altíssimo de mortes devido à gravidade que a doença tem, desde o início da
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Seleção final
10 artigos
Para Santos e Ferraz (2021), uma das causas que afetaram a saúde mental dessas
pessoas foram a necessidade de adequação a novos costumes o que ocorreu de forma
repentina. Muitas são as informações geradas diariamente para os indivíduos o que traz
confusão, incertezas, medo ocasionando assim quadros de estresse, ansiedade e pânico na
sociedade sendo esperado também sentimentos de tristeza, insônia e desesperança.
CONCLUSÃO
A pandemia de covid-19 ainda persiste no nosso país, associada a quarentena tirou
a liberdade dos cidadãos brasileiros e aumentou drasticamente as chances de morte, vale
também mencionar que a socialização algo necessário para o bem-estar do qualquer
indivíduo foi totalmente limitado. Com o crescente número de mortos surgiu uma
preocupação a mais o que a pandemia poderia causar na saúde mental dos brasileiros,
frente a esse cenário foi possível observar o aumento do sofrimento psicológico nos
brasileiros associado as incertezas provocadas pela doença.
Faz-se necessário uma atenção integral aos indivíduos que chegam à assistência
relatando sinais de um possível sofrimento psicológico, pois ao negligenciar esses sinais
colocaremos a saúde mental do indivíduo em risco diminuindo assim o êxito no
tratamento adequado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, A.S.; SOUZA, G.A.; PRACIANO, G.F. A saúde mental das mulheres em
tempos da COVID-19. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant, v. 20, n. 3, p. 663-665, 2020.
BARROS et al. Relato de tristeza/depressão, nervosismo/ansiedade e problemas de sono
na população adulta brasileira durante a pandemia de COVID-19. Epidemiol. Serv.
Saúde, v. 29, n. 4, e2020427, 2020.
BENETON, E.R.; SCHMITT, M.; ANDRETTA, I. Sintomas de depressão, ansiedade e
estresse e uso de drogas em universitários da área da saúde. Rev. SPAGESP, v. 22, n. 1,
2021.
DEPOLLI et al. Ansiedade e depressão em atendimento presencial e telessaúde durante a
pandemia de Covid-19: um estudo comparativo. ARTIGO Trab. educ. saúde, v. 19,
e00317149, 2021.
DUARTE et al. COVID-19 e os impactos na saúde mental: uma amostra do Rio Grande
do Sul, Brasil. ARTIGO Ciênc. saúde coletiva, v. 25, n. 9, 2020.
DEPOLLI et al. Ansiedade e depressão em atendimento presencial e telessaúde durante a
pandemia de Covid-19: um estudo comparativo. ARTIGO Trab. educ. saúde, v. 19,
e00317149, 2021.
FERRAZ DOS ANJOS, K.; CRUZ SANTOS, V. TRANSTORNO DE ESTRESSE PÓS-
TRAUMÁTICO NO CONTEXTO DA COVID-19. Revista Brasileira de Saúde
Funcional, v. 11, n. 1, p. 6, 3 set. 2020.
Isadora Ferreira Basilio de Souza1, Larissa Rosa Stork2, Ana Luiza Andrade Machado3,
Fernanda Magalhães Cota4, Izabella Saverginini Deprá5, Julia Cera Scotá6, Valmin
Ramos da Silva7
1,2,3,4,5,6
Graduando em Medicina pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória.
7
Médico e biólogo pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Residência
Médica em Pediatria pelo Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, Vitória, ES
(HINSG). Especialização em Nutrição pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de
Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Mestrado em Biologia Vegetal pela UFES.
Doutorado em Pediatria pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Pós-
Doutorado em Educação pela UFES.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Introdução: O álcool compromete o desenvolvimento embrionário, sendo a Síndrome
Alcoólica Fetal (SAF) seu efeito mais grave. Objetivo: Compreender acerca dos efeitos
da Síndrome Alcoólica Fetal. Metodologia: Revisão bibliográfica realizada entre
fevereiro e março de 2021 no PubMed/MEDLINE, por meio da busca: Alcoholism AND
“Fetal Alcohol Spectrum Disorders” AND “Prenatal Exposure Delayed Effects”.
Selecionou-se publicações entre 2015-2020, com acesso completo, estudos em humanos
e em inglês. Após a exclusão de duplicatas e por títulos/resumos, totalizaram 18 artigos.
Discussão: O álcool desencadeia a redução do corpo caloso, causando dismorfismo
craniofacial. Ademais, retarda o crescimento intrauterino, pela redução da placenta, e pós-
natal, por alterações na programação fetal, no desenvolvimento endocrinológico e no
metabolismo. No sistema nervoso, a alteração da autofagia nas células endoteliais e a
morte neuronal afetam as habilidades neurocognitivas. Conclusão: Frente aos efeitos da
SAF, atualizações da literatura são imprescindíveis para prevenção efetiva e tratamento
eficaz.
INTRODUÇÃO
O álcool é uma droga lícita com efeito teratogênico, isto é, seu uso no período gestacional
compromete o desenvolvimento embrionário e pode causar danos permanentes no feto.
OBJETIVOS
Compreender acerca dos efeitos da Síndrome Alcoólica Fetal (SAF).
METODOLOGIA
Foi realizada uma busca bibliográfica, coletando artigos no período de fevereiro a março
de 2021. Utilizou-se a base de dados PubMed/MEDLINE com a seguinte combinação de
descritores selecionados pelo Medical Subjects Headings (Mesh): Alcoholism AND
“Fetal Alcohol Spectrum Disorders” AND “Prenatal Exposure Delayed Effects”,
encontrando um total de 867 artigos.
A partir disso, foram utilizados os filtros associados: artigos publicados entre 2015 e
2020, artigos de acesso livre e integral, limite para estudos com humanos e idioma de
língua inglesa, obtendo um total de 116 artigos. Foram incluídos artigos originais,
pesquisas quantitativas e qualitativas e artigos de revisão sobre o tema. Como método de
exclusão, não foram considerados artigos duplicados e que continham pesquisas com
animais. Ademais, foram excluídos os que não se adequavam ao tema, a partir da leitura
de título e resumo. Ao final, totalizaram 11 artigos, representando a amostra final do
presente estudo, sendo lidos de forma integral.
CONCLUSÃO
Acerca dos efeitos da SAF, responsável pelo desenvolvimento de danos fisiológicos e
cognitivos no feto, verifica-se o dismorfismo craniofacial, o retardo no crescimento
intrauterino e pós-natal e o acometimento neurocognitivo e psicomotor.
Consequentemente, há impactos negativos na qualidade de vida, o que torna
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARTER et al. Fetal Alcohol Growth Restriction and Cognitive Impairment. Pediatrics.
v. 2, n. 138, e20160775, 2016.
DENNY et al. Fetal Alcohol Syndrome and Fetal Alcohol Spectrum Disorders. Am Fam
Physician. v. 8, n. 96, p. 515-522, 2017.
GIRAULT et al. Prenatal alcohol exposure impairs autophagy in neonatal brain cortical
microvessels. Cell Death Dis. v. 8, n. 2, e2610, 2017.
MUGGLI et al. Association Between Prenatal Alcohol Exposure and Craniofacial Shape
of Children at 12 Months of Age. JAMA Pediatr. v. 8, n. 171, p. 771-780, 2017.
TAGGART et al. Children with Heavy Prenatal Alcohol Exposure Exhibit Atypical Gait
Characteristics. Alcohol Clin Exp Res. v. 9, n. 41, p. 1648‐1655, 2017.
Larissa Vinagre Queiroz1; Andrio Silva da Silva2; Giovanna Ferreira da Silva3; Gustavo
Vitor De Souza Ribeiro4; Jhonata Goms de Oliveira5; Kássia Helena Silva Leitão6;
Henrique Fonseca Sousa do Nascimento7
1
Graduanda em biomedicina pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
2
Graduando em biomedicina pela Universidade do Estado do Pará
3
Graduanda em biomedicina pelo Centro Universitário Metropolitano da Amazônia
4
Graduando em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Pará
5
Graduando em biomedicina pela Universidade da Amazônia
6
Graduanda em biomedicina pela Universidade do Estado do Pará
7
Biomédico. Mestre em Neurociências e Biologia Celular pela Universidade Federal do
Pará
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A hepatite B é uma doença causada pelo vírus HBV podendo ser classificada como aguda
e crônica, acarretando em cirrose e hepatocarcinoma. O objetivo é comparar técnicas
convencionais e moleculares aplicadas ao diagnóstico da hepatite B através da janela
diagnóstica dos marcadores envolvidos e suas metodologias, e da análise acerca da
eficiência dos testes rápidos, ELISA e PCR no que tange à especificidade e sensibilidade
destes. Foi realizada uma revisão bibliográfica em bancos de dados Pubmed, SciELO e
Google Acadêmico e em documentos de domínio público disponibilizados pelo
Ministério da Saúde, usando descritores “HBV”, “diagnóstico”, “hepatite B” e “ELISA”.
Os testes sorológicos, como o imunoensaio ELISA, revelaram-se mais suscetíveis a
apresentarem resultados falso-negativos devido à influência que sofrem da janela
imunológica. Quando comparados às técnicas convencionais, os testes moleculares, como
PCR, mostraram-se eficientes para o diagnóstico de HBV pela detecção quantitativa de
DNA viral e menor influência de resposta imunológica.
Palavras-chaves: Diagnóstico, ELISA, HBV, Hepatite B, Molecular
INTRODUÇÃO
Segundo o Boletim Epidemiológico de Hepatites Virais publicado em julho de 2021, entre
o período de 1999 a 2020 foram notificados cerca de 689.933 casos confirmados de
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Comparar as técnicas convencionais e moleculares aplicadas para o diagnóstico da
hepatite B
Objetivo específico
- Comparar de acordo com a janela diagnóstica de cada marcador envolvido e suas
respectivas metodologias.
- Analisar quanto a especificidade e sensibilidade atrelado a eficácia dos testes rápidos,
ELISA, e PCR
METODOLOGIA
Foi realizada uma revisão bibliográfica utlizando os bancos de dados Pubmed, SciELO e
Google Acadêmico, além de documentos disponibilizados pelo Ministério da Saúde.
Como critério de inclusão foi estabelecido literaturas de 2011 à 2021, em português,
inglês e espanhol. Foram utlizados os descritores “HBV”, “diagnóstico”, “hepatite B” e
“ELISA”, e como criterio de exclusão literaturas anteriores ao ano de 2011, as demais
hepatites virais e as demais literaturas.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
De acordo com o Manual Tecnico de Hepatites Virais (2018) os testes rápidos são de
baixa sensibilidade e especificidade comparado a metodologia ELISA e PCR pois utiliza-
se fluidos como saliva que diminui a sensibilidade e detecção de antigeno ou anticorpo
que são produzidos tardiamente, além disso, possibilita a interpretação erronea do teste,
na ausência do conhecimento da janela diagnóstica da doença.
Em contrapartida, PCR possui sensibilidade e especificidade inferior devido a pesquisa
ocorre em proporção direta analisando a quantidade de produto de PCR na reação,
favorecendo um diagnóstico prévio da doença.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1
Enfermeiro, aluno do Curso de Especialização em Enfermagem em Cuidados Intensivos.
Universidade Federal Fluminense (UFF).
2
Doutora, Professora. Titular da Universidade Federal Fluminense (UFF)
E-mail: [email protected]
RESUMO
INTRODUÇÃO
Uma intervenção cirúrgica apresenta riscos que podem proporcionar modificações
fisiopatológicas que começam desde a aplicação da anestesia e se prolongam após o
procedimento operatório, podendo ser responsável pela ocorrência de complicações
durante todo processo. Podendo afetar a capacidade dos músculos abdominais e da caixa
torácica, por exemplo, afetando assim todo o sistema respiratório (1). Sistema este
responsável pela manutenção dos níveis de oxigênio necessários no organismo para a
manutenção da vida através de mecanismo sensíveis que precisam ocorrer de forma
coordenada e segura, e qualquer alteração pode acarretar complicações respiratórias, até
mesmo fatais (2).
OBJETIVO
Este trabalho pretende compilar informações a respeito das complicações
respiratórias que podem ocorrer após um procedimento cirúrgico, suas consequências e
formas de prevenção, e como a enfermagem pode auxiliar no processo e nos cuidados
pós-operatórios.
METODOLOGIA
Este estudo caracteriza-se por ser uma pesquisa bibliográfica, tendo sido realizado
a partir de uma revisão sistematizada da literatura através do levantamento de referências
publicadas por meios eletrônicos, como livros, dissertações e artigos científicos
pesquisados nas bases de dados eletrônicos da Biblioteca Virtual em Saúde: LILACS,
MEDLINE e BDENF, publicados entre 2010 e 2020, em inglês e português, e que
abordassem aspectos relacionados às condições respiratória após procedimentos
cirúrgicos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Apesar de todo desenvolvimento científico e tecnológico, complicações
relacionadas às intervenções cirúrgicas seguem ocorrendo e proporcionando grandes
preocupações. E as complicações pulmonares no período pós-operatório constituem uma
fração substancial dos riscos envolvidos na realização de procedimentos cirúrgicos. Desta
forma, a identificação dos fatores de risco ajuda a diminuir tempo de internação, custo de
tratamento e a mortalidade.
A partir da identificação de fatores de risco é possível prever os impactos oriundos
dos procedimentos cirúrgicos na funcionalidade do sistema respiratório. Indivíduos em
fase pós-operatória de cirurgias, quando submetidos a terapia respiratória, apresentam
melhora da evolução clínica e da função pulmonar. Portanto, empregar avaliações de
riscos de complicações respiratórias pós cirúrgicas aumentam a segurança e aperfeiçoam
a assistência. De forma complementar, deve-se ressaltar a importância que as ações
integradas da equipe multiprofissional fortalecem a assistência pós-operatória, com papel
central e fundamental exercido pela equipe de enfermagem.
Por fim, importante ressaltar que os processos decisórios dos enfermeiros englobam
conhecimentos da área assistencial e gerencial, tendo como centralidade o cuidado ao
paciente. Portanto, entre as ações esperadas de um enfermeiro, está a tomada de decisão
com base em conhecimento sobre as possíveis complicações respiratórias relacionadas à
realização de procedimentos cirúrgicos, sendo possível destacar aquelas ações
relacionadas à segurança do paciente para a predição e diminuição de complicações, a
detecção precoce de intercorrências e os eventos adversos no período pós-operatório.
REFERÊNCIAS
1. WERLE et al. Aplicação da ventilação mecânica não-invasiva no pós-operatório de
cirurgias torácicas e abdominais. ASSOBRAFIR Ciência, v.4, n.1, p.21-32, 2013.
10. ALPENDRE et al. Safe surgery: validation of pre and postoperative checklists. Rev.
Latino-Am. Enferm, v.25, p.e2907, 2017.
Susany dos Santos Tenório1; Julielen Larissa Alexandrino Moraes2; Josele de Jesus
Quaresma Trindade3; Fernanda Cristina Rosa Alves4; Carla Sena Cunha5
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
2,3
Graduando em Enfermagem pela Universidade Federal do Pará
4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Pará
5
Enfermeira. Pela Faculdade Mauricio de Nassau
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A Liga Acadêmica de Enfermagem em Saúde do Idoso (LAESI), através da extensão,
tem por objetivo levar aos idosos orientações sobre a alimentação e exercícios físicos por
meio da gerontotecnologias criadas pelos ligantes oferecendo a educação em saúde e
como resultado o bem estar biopsicossocial. As gerontotecnologias são ferramentas
produzidas de forma lúdica para alcançar e instigar o telespectador e conduzi-los ao
pensamento crítico-reflexivo para que consigam compreender da melhor maneira como
proceder aos hábitos alimentares e aos exercícios físicos. Observa-se que ainda há muitas
ações educativas a serem realizadas por conta de inúmeras questões, principalmente,
financeiras e sociais, assim, tais ações ao serem aplicadas funcionam como ensino-
aprendizagem. Contudo se faz necessário aprimorar e alcançar o número máximo de
idosos, pois são atividades que visam orientar e conduzir os mesmos.
Palavras-chaves: Educação em saúde; Saúde do Idoso; Exercício Físico; Hábitos
Alimentares e Promoção da Saúde.
INTRODUÇÃO
É necessário que exista uma dieta própria para idoso ter uma alimentação
saudável, pois as alterações fisiológicas que ocorrem no organismo desse grupo
diminuem a ingestão alimentar de alguns nutrientes. Além disso, idosos que possuem
doenças crônicas como diabetes e hipertensão são agravados pela má alimentação
associada a falta de prática de atividades físicas. Desse modo, percebe-se que os idosos
não estão tendo uma alimentação adequada, e por isso é necessário que haja a produção
de conhecimento sobre hábitos alimentares saudáveis nessa população.
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A última atividade feita foi uma ação educativa através de uma roda de conversa sobre
a alimentação do café da manhã dos idosos, no qual, foi utilizada a roleta interativa e nela
continha alimentos que não eram muitos recomendados para o público e alimentos que
poderiam substituir eles. Dessa forma, os idosos giravam a roleta e falavam se ingeriam aquele
alimento, a quantidade e a frequência, e eram orientados sobre os hábitos alimentares mais
adequados para eles.
A ferramenta utilizada foi de suma importância para manter o público alvo atento à
educação em saúde. Dos participantes presentes, alguns relataram serem portadores de Diabetes
Mellitus (DM) e Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), assim, no decorrer da apresentação foi
repassado informações referentes aos cuidados que devem ter ao consumir certos alimentos,
principalmente aqueles com alto índice de açúcar de gorduras para não agravar sua condição
de saúde. Ademais, os idosos puderam compartilhar seus hábitos alimentares e sanar suas
dúvidas quanto aos benefícios e malefícios dos alimentos apresentados.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
INTRODUÇÃO
A profissão de motoboy é um serviço de entregas rápidas, seu objetivo é transpor as
dificuldades do intenso fluxo urbano e entregar o produto solicitado, ao consumidor final,
em um curto espaço de tempo. Adicionalmente é uma atividade laboral reconhecida pela
classificação Brasileira de ocupações (CBO 5191-10), documento que norteia o exercício
legal do cargo para o trabalhador que possui a habilitação para conduzir a motocicleta,
como condição primária. Observa-se que, nos últimos anos, a atividade de entregas
instantâneas cresceu exponencialmente, principalmente com a facilidade do consumo de
mercadorias do ramo digital e por consequência o número de motocicletas transitando nas
ruas ampliou (OLIVEIRA et al., 2019).
De fato, diante da demasiada quantidade de veículos trafegando todos os dias,
principalmente nos grandes centros urbanos, é notável perceber a intensidade mais
elevada dos ruídos ambientais mediante ao conjunto de elementos que participam do
trânsito nessas cidades. De acordo com dados do IBAMA (2011), os maiores responsáveis
pela poluição sonora são os ônibus, caminhões e depois as motocicletas. Segundo
Forcetto (2016) essa é uma questão que envolve a esfera da saúde pública no qual atinge,
sem predileções, várias faixas etárias e camadas sociais.
OBJETIVOS
Verificar na literatura a relação entre a saúde auditiva dos motoboys e a exposição ao
ruído ocupacional.
METODOLOGIA
Tratou-se de uma pesquisa exploratória de natureza qualitativa, produzida na forma de
revisão de literatura, com a seleção de vinte e cinco artigos para essa revisão, porém
apenas nove se encaixaram nos critérios de inclusão. O trabalho foi produzido por meio
da busca de artigos indexados em base de dados LILACS, SCIELO, MEDLINE e
PUBMED. Foram revisadas publicações entre os períodos de 2002 a 2021 nos idiomas
português e inglês, disponíveis na íntegra e de modo gratuito relacionados a temática
proposta, operando os seguintes descritores, como critério de seleção, para o
levantamento de dados: “Perda auditiva”, “Poluição sonora”, “Ruído ocupacional” e
“Motocicletas”. A busca de dados foi realizada no primeiro semestre de 2021. A fase de
interpretação e análise dos dados transcorreu em conformidade com a metodologia
proposta, a patir das informações de cada autor.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O estudo teve como finalidade apresentar e discutir os achados da literatura referentes à
exposição a ruídos e seus impactos na saúde auditiva dos motociclistas.
Desta forma, foram encontrados vinte e cinco trabalhos referentes à exposição a ruídos e
seus impactos na saúde auditiva e extra-auditiva de motociclistas que se encontram em
um ambiente laboral ruidoso. A partir da leitura e seleção dos estudos, foram separados
os materiais, levando em conta os imprescindíveis e descartando os que não eram
convenientes aos objetivos da pesquisa. De maneira que, elencaram-se nove artigos
originais que preencheram os critérios de elegibilidade do estudo e foram incluídos nesta
revisão.
Quadro 1. Categorização dos artigos da revisão quanto ao ano, região e tipo de estudo.
CONCLUSÃO
Os resultados apontados pelos estudos evidenciam que a exposição à ruidos impacta
diretamente a saúde auditiva de motoboys, pois apresentam alterações sugestivas de
perdas auditivas induzidas pelo ruído. Assim como queixas extra-auditivas que também
podem estar relacionadas à exposição ao ruído intenso.
Desta forma, são necessários mais estudos para elucidar os danos causados pelo ruído,
que se destaca como uma fonte de poluição sonora presente no cotidiano dos motociclistas
profissionais.
BRASIL. Classificação Brasileira de Ocupações: CBO - 2010- 3. ed. Brasília: TEM, SPE,
2010.
RESUMO
O sono possui papel decisivo no controle homeostático dos fenômenos vitais, atuando no
desempenho físico, mental e social. Na atualidade, observa-se alterações na qualidade do
sono com significativa prevalência entre estudantes de medicina, sendo a má qualidade
do sono uma causa potencial de prejuízos. O presente estudo tem como objetivo avaliar
o padrão de alterações na qualidade do sono em estudantes de medicina e pontuar os
principais prejuízos proporcionados. Trata-se de uma revisão de literatura realizada com
buscas em plataformas virtuais, com aplicação de criterios de inclusão e por análise
comparativa dos dados entre os estudos. Mediante a análise realizada, pode-se observar
que os estudos foram convergentes ao apontarem alterações na qualidade subjetiva do
sono classificada como ruim e prejuízos consideráveis como a sonolência diuna. Torna-
se possível concluir, portanto, que os estudantes de medicina de modo geral possuem
qualidade do sono classificada como ruim que acaba por causar como a sonolência diurna,
estresse e diminuição do rendimento diário.
INTRODUÇÃO
Com papel decisivo no controle homeostático dos fenômenos vitais, o sono atua no
desempenho físico, mental e social. Assim, além de ser determinante na qualidade de
vida, o sono possui importância significativa na consolidação da memória, na
termorregulação e na manutenção do metabolismo energético cerebral.
(MAHESHWARI; SHAUKAT., 2019).
Levando-se em consideração os diferentes estilos de vida, alguns grupos estão mais
propícios as alterações no padrão de sono, como é o caso dos acadêmicos de medicina.
Mediante ao estresse, sobrecarga de atividades e carga horaria extensa, a vivência
acadêmica acaba por predispor maior vulnerabilidade a alterações no ciclo circadiano e
consequentes prejuízos relacionados a qualidade do sono ruim. Através de pesquisas
compactadas na atualidade, observa-se alterações na qualidade do sono com significativa
prevalência entre estudantes de medicina, sendo a má qualidade do sono uma causa
potencial de prejuízos a esse grupo (CORRÊA et al., 2017).
Dentre os principais prejuízos associados a qualidade do sono ruim encontra-se a
ansiedade, o estresse, o desempenho nas atividades acadêmicas alterado, déficit cognitivo
e a instabilidade emocional (PEREIRA et al., 2018).
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura realizada a fim de responder a seguinte questão de
pesquisa: Quais alterações da qualidade do sono estão presentes entre estudantes de
medicina e quais os prejuízos para esse grupo?
Para isso foram realizadas buscas nas plataformas PubMed e Biblioteca Virtual de Saúde
(BVS) que foram conduzidas em seu início por combinações dos seguintes termos
descritores e operadores: Quality AND sleep AND students AND medicine, bem como
seus descritores compatíveis em língua portuguesa, além de filtros para direcionar a
busca. Os critérios de inclusão foram: artigos publicados e disponíveis na íntegra em
bases de dados; artigos publicados no período de 2016 a 2021; artigos em língua
portuguesa ou inglesa; pesquisa primária. Foram excluídos do estudo os textos em línguas
diferentes do inglês e português; datas anteriores a 2016; artigos que não estejam
disponíveis na íntegra. Como critério de qualidade, ter sido publicado em periódico ou
anais de eventos com revisão por pares.
A extração de dados dos artigos selecionados foi feita através através da análise
comparativa entre os dados dos estudos, integrando-se os pontos divergentes e
convergentes.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 59 artigos e após uma análise considerando os critérios de inclusão e
exclusão, restaram 5 estudos que foram analisados na integra.
Mediante a análise realizada dos artigos selecionados e respondendo à questão de
pesquisa estabelecida, pode-se observar que os estudos foram convergentes ao apontarem
alterações na qualidade subjetiva do sono entre estudantes de medicina classificada como
ruim, dispondo de uma relação linear com as jornadas de estudo exaustivas e sobrecarga
acadêmica. Quanto aos prejuízos, pode-se observar que a sonolência diurna excessiva, o
estresse e a diminuição do rendimento nas atividades diárias estão presentes em
relevância considerável nos estudantes de medicina.
No estudo realizado por (PEREIRA et al., 2020), analisou-se a qualidade sono em
acadêmicos de medicina demonstrabdo uma elevada prevalência de qualidade do sono
ruim nos períodos analisados, correspondendo a 69,9% e 70% da amostra. No que se
CONCLUSÃO
A partir da análise realizada é possível concluir que os estudantes de medicina possuem
qualidade do sono alterada classificada como ruim, predispondo uma série de prejuízos
como a sonolência diurna excessiva, o estresse, a angústia e a diminuição do rendimento
nas atividades diárias de forma considerável. Nesse sentido, os acadêmicos de medicina
necessitam de maior organização e regulação do ciclo circadiano, a fim de melhorar a
qualidade do sono e diminuir os prejuízos gerados pela má qualidade. Como lacunas,
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALOTAIBI, A et al. The relationship between sleep quality, stress, and academic
performance among medical students. J Family Community Med. v. 27, p. 23-28, 2020.
Disponível em: https://www.jfcmonline.com/temp/JFamCommunityMed27123-
7109367_194453.pdf. Acesso em: 13 set. 2021.
1
Enfermeira. Mestranda em Enfermagem pela Universidade Federal do Maranhão.
2
Enfermeira. Professora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da
Universidade Federal do Maranhão.
RESUMO
INTRODUÇÃO
O contexto global da pandemia da COVID-19 exigiu a adoção do distanciamento
social como prática para reduzir a curva de contágio da doença. Essa mudança contribuiu
para a transformação de várias atividades, inclusive as educacionais que tiveram que se
ajustar substituindo as aulas presenciais pelo ensino remoto emergencial (SILVA;
RANGEL; SOUZA, 2020).
A Resolução nº2136, de 09 de março de 2021, do Conselho de Ensino e Pesquisa e
Extensão – CONSEPE, da Universidade Federal do Maranhão, seguindo as
determinações do Ministério da Educação, descreve que o ensino emergencial remoto
e/ou híbrido se caracteriza pelo regime de ensino adotado temporariamente para
desenvolver os componentes curriculares possibilitando a interação discente-docente-
conhecimento.
OBJETIVO
Relatar a experiência, na perspectiva da mestranda em enfermagem, do estágio de
docência orientado durante o ensino remoto da disciplina de Saúde do Adulto II para
alunos de graduação em enfermagem da Universidade Federal do Maranhão.
METODOLOGIA
Estudo descritivo, do tipo relato de experiência, sobre a vivência de uma mestranda
em enfermagem durante o estágio de docência orientado, no período de fevereiro a
setembro de 2021, ministrando a disciplina de Saúde do Adulto II, na modalidade de
ensino remoto para alunos de graduação em enfermagem da Universidade Federal do
Maranhão.
De acordo com o Programa de Pós Graduação em Enfermagem da Universidade
Federal do Maranhão, o estágio de docência orientado (EDO) caracteriza-se como uma
estratégia importante para o desenvolvimento de habilidades que envolvem o processo
ensino-aprendizagem e diz respeito à atuação de discentes na docência, sob supervisão
do professor com obrigatoriedade de carga horária de sessenta horas a ser desenvolvida
em um semestre.
Assim, este estágio de carga horária de 60 horas fez parte das atividades obrigatórias
da mestranda que foi inserida na disciplina de Saúde do Adulto II, supervisionada pela
sua orientadora de mestrado, direcionada para os alunos do curso de graduação em
Enfermagem, da Universidade Federal do Maranhão, Campus Imperatriz.
Durante o EDO a mestranda teve que desempenhar acompanhamento dos
acadêmicos em suas atividades teórico-práticas e auxiliá-los nas atividades de Ensino,
Pesquisa e Extensão, promovendo o desenvolvimento do conteúdo programático proposto
pela disciplina a partir da utilização de metodologias ativas, construção do pensamento
crítico e reflexivo e a habilitação dos acadêmicos para a execução dos procedimentos e
técnicas de Enfermagem segundo o julgamento clínico e conhecimento teórico.
Por se tratar de um relato de experiência não houve a necessidade de utilização do
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram obedecidos os preceitos
éticos da Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº466/2012 durante este estudo e
não houve divulgação de nenhum dado que possibilitasse identificação dos participantes.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
A disciplina de Saúde do Adulto II foi conduzida totalmente pela plataforma Google
Meet e a mestranda participou do planejamento pedagógico, elaboração dos planos de
aulas teóricas e práticas e ministrou 7 conteúdos específicos: assistência de enfermagem
em Hemoterapia, assistência de enfermagem nos Distúrbios Cerebrovasculares,
RESULTADOS E IMPACTOS
A experiência do EDO permitiu a mestranda acompanhar a sua professora
orientadora durante o desenvolvimento da disciplina e compreender o processo de ensino-
aprendizagem no ensino superior.
No contexto da pandemia, o ensino remoto demonstrou-se desafiador,
principalmente durante a aulas práticas, pois se fez necessário buscar estratégias que
permitissem a abordagem do conteúdo e a ênfase no raciocínio clínico, de forma que os
graduandos conseguissem desenvolver as habilidades e competências necessárias para a
assistência de enfermagem ao paciente adulto.
Contudo, nem sempre essas estratégias puderam ser aplicadas aos conteúdos devido
a não gratuidade de alguns softwares e ferramentas da área de saúde e do pouco tempo
para que a mestranda adquirisse as competências digitais necessárias para o uso dos
mesmos.
Em relação ao momento das aulas, a maioria dos graduandos foram participativos,
principalmente, durante o uso das ferramentas de tecnologias educacionais digitais, fator
esse considerado positivo pois demonstrou que o uso desses recursos cumpriu um dos
objetivos que era a interação durante as aulas. Os alunos também demonstraram interesse
nos conteúdos abordados e em muitos momentos, deram exemplos de situações próximas
CONCLUSÃO
A experiência docente foi muito positiva, pois permitiu o desenvolvimento e
aperfeiçoamento de habilidades pedagógicas pela mestranda, o conhecimento da
realidade do docente no ensino remoto e a contribuição com a formação dos graduandos
em enfermagem.
REFERÊNCIAS
SILVA, J.; RANGEL, D.; SOUZA, I. Docência superior e ensino remoto: relatos de
experiências numa instituição de ensino superior privada. Revista Docência do Ensino
Superior, Belo Horizonte, v. 10, p. 1–19, 2020.
Thiago Henrique Aparecido dos Reis1; Paula da Silva Fernandes2, Ligia dos Santos
Mendes Lemes Soares3, Aliny de Lima Santos 4
1, 2
Graduando em Enfermagem pela Universidade Cesumar - UNICESUMAR
3
Professora, Orientadora, Doutora, Tecnologia e Inovação – ICETI. Departamento de
Farmácia - UNICESUMAR.
3
Professora, Orientadora, Doutora, Tecnologia e Inovação – ICETI. Departamento de
Enfermagem - UNICESUMAR.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Objetivo: Evidenciar o risco de queda entre os idosos residentes de uma ILPI de Maringá
no estado do Paraná, decorrente de fatores intrínsecos como no uso concomitante de
medicações. Método: estudo quali-quantitativo, com coleta extraida em 2021 donde
foram julgados os fármacos consumidos diariamente entre os idosos cujo critérios
enquadravam-se nos seguintes parâmetros: indivíduos com idade superior a de 60 anos e
sem dados sociodemográficos definidos. Estes dados foram coletados através da amostra
dos prontuários que foram analizados, inseridos em planilhas e classificados conforme
literatura pertinente. Resultados: foram observados a utilização absoluta de
medicamentos de uso oral. Evidenciou efeitos indesejáveis dos medicamentos em
concomitância. Dentre as 21 interações medicamentosas obtidas que provocam tonturas,
fraqueza muscular e síncopes: 38% eram interações que infringiam a uma hipoglicemia
severa, com incidência de 48.57% dos casos; 33% interações acometiam a uma
hiperpotassemia e incidência de 31.42%; 23% interações levavam a uma hipotensão
severa com incidência de 14.28% e, por fim, 4.7% das interações potencializavam efeitos
depressiativos no Sistema Nervoso Central (SNC), ocorrendo em ao menos 5.7% dos
casos. Conclusão: O estudo demonstra que há indices reais de agravos. Os traumas
relacionados a queda da própria altura costumam oferecer danos irreversíveis a saúde
destes indivíduos. Pode ser evidenciados como a perda de funcionalidade, necessidade do
uso de próteses, internamento hospitalar e ainda, consequente tromboembolismo venoso
adquirido pela situação do idoso acamado.
Palavras-chaves: Risco de Quedas, Polifarmácia, Interações Medicamentosas,
Assistência Integral à Saúde, Instituições de Longa Permanência.
OBJETIVOS
Objetivo Geral: Avaliar as reações adversas pelos fármacos consumidos dentre
os idosos instituicionalizados e observar quais são estes efeitos e sua relação direta com
o risco de queda entre esta população;
Objetivo Especifico: Levantar, classificar e definir a relação de fármacos cujas
reações adversas ocasionarão hipotensão severa, hipoglicemia severa, hipotassemia e
depressão do SNC.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de cunho transversal, descritivo com abordagem quali-
quantitativa e coleta exploratória. A amostra deste projeto foi projetada com amostra de
idosos residentes de uma ILPI, situada na cidade de Maringá, PR. Não houve restrições
quanto a idade máxima, sexo, raça ou etnia dos indivíduos, apenas idade minima de 60
anos. As informações foram processadas através de dados coletados dos prontuários de
cada idoso, visando compreensão e análise correlativa de cada fármaco. Os dados foram
inseridos em planilhas para organização e observado as interações entre os medicamentos.
O levantamento leva em consideração condições fisiológicas e reativas do organismo que
favorececem fatores de riscos à queda da própria altura.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Diante do proposto estudo, foi definido que as medicações utilizadas pelos idosos
influenciavam no agravamento dos fatores de riscos associados a queda da própria altura,
já cautelado anteriormente através da pergunta norteadora deste projeto. Os dados
comtemplam as seguintes variáveis: Observação da utilização absoluta de medicamentos
de uso oral; Evidência de efeitos indesejáveis dos medicamentos em concomitância.
Dentre as 21 interações medicamentosas obtidas que provocam tonturas, fraqueza
muscular e síncopes: 38% eram interações que infringiam a uma hipoglicemia severa,
com incidência de 48.57% dos casos; 33% interações acometiam a uma hiperpotassemia
e incidência de 31.42%; 23% interações levavam a uma hipotensão severa com incidência
CONCLUSÃO
Este estudo demonstra que há índices reais de agravos. Os traumas relacionados a
queda da própria altura costumam oferecer danos irreversíveis a saúde destes indivíduos.
Podem ser evidenciados como a perda de funcionalidade, necessidade do uso de próteses,
internamento hospitalar e ainda, consequente tromboembolismo venoso adquirido pela
situação do idoso acamado. Portanto, este estudo permitiu uma observação crítica que
sugere o uso polimedicamentoso como um dos alvos que elevam os riscos de queda ao
idoso, sendo um fator importante para entender e oferecer uma assistência integral as
necessidades destes indivíduos, fisicamente prejudicados pelo declínio da idade
avançada.
REFERÊNCIAS
Sun, Jie and Hu. Kethe construction of sports public service system for the elderly from
the perspective of healthy aging. Revista brasileira de medicina do esporte [online]. 2021,
v. 27, n. Spe. Accessado em 29 de agosto de 2021, pp. 66-68. Disponivel em:
<https://doi.org/10.1590/1517-8692202127012020_0098>.
Ciosak, Suely Itsuko et al. Senescência e senilidade: novo paradigma na atenção básica
de saúde. Revista da escola de enfermagem da usp (online). 2011, v. 45, n. Spe2.
Acessado em 29 de agosto de 2021 , pp. 1763-1768. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/s0080-62342011000800022>.
Damaceno, Garcia et al. Practice of care in long-term care facilities for the elderly: a
challenge for the training of professionals. Revista brasileira de geriatria e gerontologia
[online]. 2019, v. 22, n. 01. Acessado em 08 de setembro de 2021, e180197. Disponível
em: <https://doi.org/10.1590/1981-22562019022.180197>.
Moreira, Monte et al. Uso de medicamentos potencialmente inapropriados em idosos
institucionalizados: prevalência e fatores associados. Ciência & saúde coletiva [online].
2020, v. 25, n. 6. Acessado em 08 de setembro 2021, pp. 2073-2082. Disponível em:
<https://doi.org/10.1590/1413-81232020256.26752018>.
Araújo, Herculando et al. Falls in institutionalized older adults: risks, consequences and
antecedents. Revista brasileira de enfermagem (online). 2017, v. 70, n. 4 acessado em 09
de setembro de 2021 , pp. 719-725. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/0034-7167-
2017-0107>. Issn 1984-0446. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2017-0107.
Instituto nacional de traumatologia e ortopedia. Ministério da saúde. Como reduzir quedas
em idosos. Brasilia. 2021. Acessado em 09 de setembro de 2021. Disponivel em:
https://www.into.saude.gov.br/lista-dicas-dos-especialistas/186-quedas-e-
inflamacoes/272-como-reduzir-quedas-no-idoso
RESUMO
A surdez define-se como a redução ou ausência da capacidade de ouvir determinados
sons. Para os surdos, como em todas as relações humanas, uma boa comunicação é
imprescindível. Entretanto, ainda hoje há barreiras no acesso à informação e a
comunicação, essencialmente em relação à educação sexual. Esse trabalho objetiva
identificar os desafios de acessibilidade à educação sexual vivenciados por deficientes
auditivos. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada através da Biblioteca Virtual em
Saúde e da base de dados PubMed, por meio dos seguintes Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS): “Sexualidade”, “Surdez” e “Educação em Saúde” e os Medicals Subject
Headings (MeSH): “Sexuality”, “Deafness” e “Health Education”. Identificou-se 13
artigos que abordavam as barreiras de comunicação, a escassez de conhecimento e o
fornecimento de educação sexual, sendo necessária em qualquer grupo. Adversamente,
há uma escassez de programas informativos direcionados aos surdos, tornando a falta de
comunicação adequada o maior problema encontrado.
Palavras-chave: Sexualidade; Surdez; Saúde; Educação Sexual; Comunicação.
INTRODUÇÃO
A surdez é caracterizada como a redução ou ausência da capacidade de ouvir
determinados sons e pode ser classificada em dois tipos: perda auditiva condutiva, que se
dá geralmente por obstruções da orelha externa e a perda auditiva neurossensorial, que
compreende danos nas células ciliadas da cóclea. Pode ser congênita ou ser adquirida por
consequência de otites de repetição na infância, mau uso de antibióticos e até viroses.
Dessa forma, como em todas as relações humanas, é imprescindível que haja uma
boa comunicação e para as pessoas surdas não é diferente. Sendo assim, essa comunicação
só acontece de maneira satisfatória quando a mensagem é recebida com o mesmo sentido
com o qual ela foi transmitida, podendo ser feita de várias maneiras, através da linguagem
verbal ou não verbal, desde que seja um processo completo e coerente. Entretanto, a
OBJETIVO
Identificar os desafios de acessibilidade à educação sexual vivenciados por
deficientes auditivos.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura do tipo integrativa, realizada através da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e da base de dados PubMed, por meio dos seguintes
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “Sexualidade”, “Surdez” e “Educação em
Saúde” e os Medicals Subject Headings (MeSH): “Sexuality”, “Deafness” e “Health
Education”. A pergunta condutora desse estudo foi: “Quais são os desafios de
acessibilidade à educação sexual vivenciados por deficientes auditivos?”. Como critérios
de inclusão: artigos disponíveis online, na íntegra, nos idiomas português, espanhol e
inglês, que abordassem a temática. Como critérios de exclusão: artigos que não
contemplavam o tema e estudos repetidos nas bases de dados, totalizando 13 estudos
selecionados para compor o presente estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram identificados 13 artigos que preencheram os critérios de inclusão
estabelecidos pelos autores. Sendo construídas as seguintes temáticas: 1) As barreiras de
comunicação como fator limitante de receber e passar informações sobre sexualidade; 2)
Escassez de conhecimento sobre sexualidade pelos deficientes auditivos e como isso os
CONCLUSÃO
A educação sexual faz-se necessária em qualquer grupo, comunidade e em todos os
níveis socioeconômicos e culturais. Para a população surda há uma escassez de serviços
comunitários, programas educacionais e informações gerais direcionadas a essa
população. E através deste estudo, concluiu-se que a falta de comunicação de qualidade
é o maior problema encontrado pela comunidade surda, prejudicando o conhecimento que
esses jovens precisam ter acerca de sua sexualidade e também para tratar sobre a sua
saúde sexual com os profissionais de saúde, possibilitando a disseminação de
desinformação e estereótipos que poderiam ser reduzidos educando corretamente às
crianças.
Além disso, as barreiras de comunicação tornam as pessoas surdas expostas frente à
vida sexual e constrangidas durante a assistência recebida nos serviços de saúde, pois
nunca conseguem ser atendidos de forma integral. Sendo assim, é necessário haver uma
desconstrução social e colocar profissionais capazes de compreender a cultura surda, e
que quebrem essas barreiras prestando uma assistência, se possível, na língua de sinais e
com a atenção voltada para as queixas do paciente de forma humanizada, sendo muito
importante que desde os anos iniciais de estudo dessa comunidade se dê atenção a essas
questões, para que já cresçam tendo o conhecimento necessário sobre a sexualidade,
facilitando assim a tomada de decisões em relação a sua vida sexual.
Ademais, é importante que os departamentos de saúde pública sejam participantes
ativos no desenvolvimento de programas educacionais voltados para esse público, pois,
precisa-se investir em maneiras de popularizar o acesso a esse assunto para a população
surda já adolescente/adulta, tornando importante trabalhar essa temática por meio de
campanhas e mídias sociais e, pouco a pouco, ir transformando essa realidade seletiva e
torná-la muito mais inclusiva.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Amanda Marques Silva1; Amanda Fonseca dos Santos1; Luana Batista Nunes1; Mayla
Prass Mathias2; Deison Alencar Lucietto3
1
Graduanda em Odontologia pela Universidade Federal Fluminense
2
Especialista em Ortodontia pela Funorte/Iodontus
3
Doutor em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Este estudo tem por objetivo analisar os determinantes das oclusopatias na população
indígena brasileira. Tratou-se de revisão de literatura na Biblioteca Virtual em Saúde, em
março de 2021, através dos descritores: “Má Oclusão AND Indígenas” e “Indígenas AND
Saúde Bucal”. Foram incluídos artigos científicos completos, em português e inglês, nos
últimos 10 anos. Textos repetidos e fora da temática foram excluídos. Três artigos, dos
95 localizados, foram analisados na íntegra após leitura dos resumos. Verificou-se que os
principais determinantes para as oclusopatias em indígenas são estilo de vida, alimentação
e genética, os quais podem afetar suas características oclusais e faciais. A prevalência de
maloclusão variou de 33,8% a 66,7% dos indígenas e identificou-se que nem sempre
fatores como a estética influenciam diretamente a busca por tratamento odontológico. O
número limitado de publicações indica a necessidade por ampliação da produção
científica sobre a temática.
Palavras-chaves: Má Oclusão; Povos Indígenas; Determinantes Sociais da Saúde; Saúde
bucal; Distribuição por Etnia.
INTRODUÇÃO
Os determinantes da saúde bucal podem abranger fatores biológicos individuais,
estilos de vida, suporte social e comunitário, condições de vida e de trabalho e condições
socioeconômicas, culturais e ambientais (MOYSÉS; WATT, 2000). Dessa forma,
condições de alimentação, moradia, trabalho, renda, meio ambiente, acesso aos serviços
de saúde e a informação, dentre outros, são importantes para compreender a saúde bucal
dos indivíduos (BRASIL, 1986, 1993).
De acordo com o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE,
2010), existem no Brasil 305 etnias indígenas. Essas etnias, por sua vez, apresentam
diferenças culturais, inclusive em função do contato com povos urbanos, as quais
OBJETIVO
Este estudo tem por objetivo analisar os determinantes das oclusopatias presentes
na população indígena brasileira.
METODOLOGIA
Tratou-se de revisão de literatura conduzida através de pesquisas no banco de
dados eletrônicos Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), no mês de março de 2021, através
das seguintes combinações de descritores: “Má Oclusão AND Indígenas” e “Indígenas
AND Saúde Bucal”.
Foram incluídos artigos científicos completos, com qualquer desenho de estudo,
publicados em língua portuguesa e inglesa nos últimos 10 anos. Foram excluídos artigos
repetidos, que não abordavam a temática e os textos em outros formatos.
Os artigos foram selecionados em função dos seus títulos e, depois, pela leitura de
seus resumos. Após essa etapa, os selecionados tiveram seu texto analisado na íntegra.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa na BVS resultou em 95 artigos científicos. Do total, 92 artigos foram
excluídos, após leitura do título e resumo, por serem repetidos, não abordar a temática e
textos em outros formatos.
CONCLUSÃO
Verificou-se que há diferenças na prevalência de oclusopatias em etnias indígenas
e que os seus principais determinantes estão associados aos estilo de vida, padrão
alimentar e influência genética.
Identificou-se número limitado de publicações que abordassem a temática
oclusopatias em populações indígenas brasileiras, mesmo realizando-se buscas com
descritores abrangentes. É preciso ampliar a produção científica sobre a temática, de
modo que cirurgiões-dentistas possam ter informações tanto para identificar quais
determinantes mais influenciam quanto para adotar medidas de saúde mais específicas.
Além disso, estimula-se a realização de ações educativas e de prevenção de
oclusopatias entre povos indígenas brasileiros, de forma que a aquisição de saberes e
práticas, no âmbito de sua cultura, possa contribuir com melhores condições de saúde
bucal.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SOUZA, B. S. et al. Occlusal and facial features in Amazon indigenous: An insight into
the role of genetics and environment in the etiology dental malocclusion. Archives of
Oral Biology, v. 60, n. 9, p. 1177-1186. 2015.
Christian Pacheco de Almeida¹, Ana Caroline dos Santos Calandrini¹, Emily Tayná
Gonçalves de Lima¹, Angélica Homobono Nobre²
RESUMO
O ambiente de trabalho traz para a sociedade diversos temas a serem debatidos dentro da
Saúde Ocupacional. Com isso, são destacadas estratégias que possam criar um ambiente
favorável às práticas profissionais, como, previamente conhecer as características de um
grupo específico de trabalhadores. Por este fato, objetivou-se traçar o perfil
sociodemográfico e profissional dos servidores de um Centro Especializado em
Reabilitação. O estudo é observacional, transversal, quantitativo, realizado por meio da
aplicação de um instrumento avaliativo sobre os Dados Sociodemográficos e
Profissionais, com amostra total de 49 indivíduos. A média de idade encontrada foi de
41,7 (±8,5), o sexo feminino mais prevalente com 37 (75,51%) participantes e o
masculino 12 (24,49%); 18 (36,73%) eram temporários e 31 (63,27%) efetivos. Traçou-
se o perfil sociodemográfico da população pesquisada, contribuindo com a gestão por
meio de seus resultados para a construção de um ambiente de trabalho favorável às
práticas profissionais.
Palavras-chave: Perfil Profissional; Profissionais de Saúde; Saúde do Trabalhador.
INTRODUÇÃO
A abordagem sobre Saúde Ocupacional, no cenário contemporâneo, é diretamente
atrelada ao Movimento da Reforma Sanitária, com maior exponente a partir da VIII
Conferência Nacional de Saúde, realizada no ano de 1986. Diante deste evento, anterior
a Constituição de 1988 e à implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), algumas
diretrizes que seriam estabelecidas posteriormente como universalidade e integralidade já
eram propagadas nas ideias e discussões sobre a Saúde Ocupacional e o conhecimento a
respeito de determinados grupos de trabalhadores.
Desde então, o processo de cuidado com os profissionais sempre foi um grande
marco em território nacional. Ainda que isso fosse fato consumado, somente em 2012,
com a homologação da Política Nacional de Saúde do Trabalhador é que as instituições
passaram a ter maiores espaços para o desenvolvimento de ações concretas de cuidado
em prol da saúde dos trabalhadores, aliando as questões de produção científica e/ou
acadêmica e as reais demandas geradas pelos serviços e seus respectivos atores.
OBJETIVOS
METODOLOGIA
O estudo é observacional, transversal, quantitativo, realizado por meio da
aplicação de um instrumento avaliativo sobre os Dados Sociodemográficos e
Profissionais. O instrumento foi elaborado e estruturado pelos próprios pesquisadores,
contendo perguntas e/ou itens correspondentes aos dados pessoais e profissionais dos
servidores que atuam no Centro Especializado em Reabilitação/Unidade de Ensino
Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
A realização da coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e maio de 2021, a
amostra obtida contou com 49 participantes (assinaram o Termo de Consentimento Livre
Esclarecido) e análise estatística descritiva. Para critérios de inclusão, adotou-se: ser
profissional de nível superior, de ambos os sexos, acima de 18 anos, com vínculo
empregatício temporário ou efetivo, trabalhando a mais de um ano no local da pesquisa.
Os critérios de exclusão foram: profissionais que estivessem de férias ou afastados
durante a coleta, com mais de dois vínculos empregatícios voltados à reabilitação e
aqueles diagnosticados previamente com Distúrbios Osteomioarticulares Relacionados
ao Trabalho (DORTs) ou Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Em respeito aos preceitos
éticos o estudo foi conduzido após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com
Seres Humano (CEP) da UEPA sob o número CAAE 36624720.4.0000.5174.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O perfil da população estudada foi dividido em duas categorias. Primeiramente,
foram enfatizadas as variáveis sociodemográficas (Tabela 1). Portanto, destaca-se o sexo
feminino como mais prevalente com 37 (75,51%) participantes, o sexo masculino
correspondeu a 12 (24,49%) dos indivíduos pertencentes à amostra. A idade também foi
subdividida em dois grupos; o primeiro com idade em anos de 23 a 40, correspondendo a
46,94%; o segundo os que tinham entre 41 e 64, totalizando 53,06%. Da totalidade, 10
(20,40%) indivíduos são divorciados ou estão em união estável com seus cônjuges, cinco
para cada um desses grupos; 23 (46,94%) são casados; 16 (32,66%) solteiros.
A predominância ficou com os trabalhadores possuidores de título de pós-
graduação com 51,02% e em menor quantidade 4,08% tinham apenas graduação. Em se
tratando da questão salarial, não mais que 8,16% têm renda familiar de 1 a 3 salários
mínimos; quem recebe de 4 a 5 e de 6 a 8 salários contabilizam 53,03%; com 9 ou mais
salários somaram-se 38,78%.
Tabela 1 – Dados sociodemográficos obtidos durante a pesquisa
Variáveis sociodemográficas n %
SEXO
Masculino 12 24,49%
Feminino 37 75,51%
IDADE EM ANOS
23 – 40 23 46,94%
41 – 64 26 53,06%
Total 49 100%
ESTADO CIVIL
Casado 23 46,94%
Solteiro 16 32,66%
Divorciado 5 10,20%
União estável 5 10,20%
Total 49 100%
ESCOLARIDADE
Ensino superior completo 2 4,08%
Pós-graduação 25 51,02%
Mestrado 16 32,65%
Doutorado 6 12,25%
Pós-doutorado 0 0%
Total 49 100%
RENDA FAMILIAR
1 a 3 salários 4 8,16%
4 a 5 salários 13 26,53%
6 a 8 salários 13 26,53%
9 ou mais salários 19 38,78%
Total 49 100%
Fonte: Pesquisa de campo, 2021.
PROFISSÃO DENTRO DA
REABILITAÇÃO
Assistente social 1 2,04%
Fisioterapeuta 21 42,86%
Fonoaudiólogo 3 6,12%
Psicólogo 4 8,16%
Terapeuta ocupacional 20 40,82%
Total 49 100%
TIPO VÍNCULO
Trabalhador temporário 18 36,73%
Trabalhador efetivo 31 63,27%
Total 49 100%
TEMPO DE ATUAÇÃO
PROFISSIONAL NA INSTITUIÇÃO
EM ANOS
1 – 10 20 40,82%
11 – 26 29 59,18%
Total 49 100%
TURNO DE TRABALHO
Manhã 29 59,18%
Tarde 20 40,82%
Noite 0 0%
Total 49 100%
JORNADA DE TRABALHO
20 horas 2 4,08%
30 horas 41 83,67%
40 horas 6 12,25%
Total 49 100%
CONCLUSÃO
Oportunamente, o estudo traçou o perfil sociodemográfico da população
pesquisada, contribuindo com a gestão e/ou setor organizacional por meio de seus
resultados para a construção de um ambiente de trabalho favorável às práticas
profissionais, a partir do conhecimento dos servidores que trabalham nesta instituição
pública. Sem embargo, destaca-se a indispensabilidade na realização de novos estudos
para a construção de um conhecimento consolidado no tema.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
OLMEDO, P.V.; FIORI, L.S.; MEDEIROS, C.O.; FERREIRA, S.M.R. Perfil dos
profissionais de Vigilância Sanitária da área de alimentos de uma capital brasileira.
Vigilância Sanitária em Debate, v.7, n.1, p.23-32, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.22239/2317-269.01144
SOUZA, H.P.; OTERO, U.B.; SILVA, V.S.P. Profile of healthcare workers involved in
accidents with exposure to biological materials in Brazil from 2011 through 2015:
surveillance aspects. Revista Brasileira de Medicina do Trabalho, v.17, n.1, p.106-118,
2019. Disponível em: https://doi.org/10.5327/Z1679443520190305
Christian Pacheco de Almeida¹, Ana Caroline dos Santos Calandrini¹, Emily Tayná
Gonçalves de Lima¹, Angélica Homobono Nobre²
RESUMO
A Qualidade de Vida é definida como a percepção que o indivíduo tem sobre sua posição
na vida. Visão formulada tendo como base o contexto social e cultural nos quais está
inserido. Este estudo teve como objetivo medir a Qualidade de Vida no ambiente de
trabalho dos profissionais da área da saúde em um Centro Especializado em Reabilitação.
O estudo é observacional, transversal, quantitativo, realizado por meio da aplicação de
um instrumento avaliativo sobre Qualidade de Vida no Trabalho, amostra composta por
49 trabalhadores. Todavia, a Qualidade de Vida no Trabalho geral dos servidores é
considerada satisfatória ao nível de 68,54%. Portanto, observaram-se bons níveis de
Qualidade de Vida no Trabalho Além disso, trouxe conhecimentos sobre a temática.
Apesar disso, devido a pequena quantidade de estudos, faz-se imprescindível a realização
de mais pesquisas.
Palavras-chave: Ambiente de Trabalho; Qualidade de Vida; Saúde do Trabalhador.
INTRODUÇÃO
A Qualidade de Vida é definida como a percepção que o indivíduo tem sobre sua
posição na vida. Visão essa, formulada tendo como base o contexto social e cultural nos
quais está inserido. Também, remonta as suas expectativas, objetivos, anseios
preocupações. Consoante, no trabalho a Qualidade de Vida engloba a motivação,
satisfação, participação do empregado nas atividades de gestão e bem-estar, incluindo até
mesmo a saúde e comportamento pessoais e relação social.
Em relação a Qualidade de Vida no Trabalho, pode ser traduzida como a
possibilidade do profissional fazer o que gosta, ter satisfação no pessoal e monetária, ser
valorizado e reconhecido pelo trabalho exercido, ter condições de trabalho adequadas,
possuir equilíbrio entre a vida pessoal e a profissional, cooperar com os colegas em clima
saudável e de harmonia, efetivar suas atividades de forma autônoma e independente, com
o máximo de qualidade possível e sem excesso de cobrança/pressão. Isto é, a Qualidade
de Vida no Trabalha simboliza implica conceito ampliado e que contempla a participação
ativa dos trabalhadores associada às práticas de vigilância/prevenção, assistência no
ambiente de trabalho.
METODOLOGIA
O estudo é observacional, transversal, quantitativo, realizado por meio da
aplicação de um instrumento avaliativo sobre Qualidade de Vida no Trabalho. Trata-se
de um questionário, constituído de por 20 perguntas, que estão distribuídas em 4
domínios. Por se tratar dessa divisão, tem-se estabelecido: domínio 1° ou domínio físico,
constituído pelas perguntas 4, 8, 17 e 19; domínio 2° ou domínio psicológico com as
perguntas 2, 5 e 9; 3° domínio ou domínio pessoal das perguntas 6, 10, 11 e 15; e por fim,
domínio 4 ou domínio profissional com a maior parte das perguntas, sejam elas 1, 3, 7,
12, 13, 14, 16, 18 e 20.
A realização da coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e maio de 2021, a
amostra obtida contou com 49 participantes (participação garantida a partir da assinatura
do Termo de Consentimento Livre Esclarecido), com análise estatística descritiva e
inferencial. Nos critérios para incluir os participantes, preconizou-se: ser profissional de
nível superior, de ambos os sexos, acima de 18 anos, com vínculo empregatício
temporário ou efetivo, trabalhando a mais de um ano no local da pesquisa. Os critérios de
exclusão utilizados foram: profissionais que estivessem de férias ou afastados durante a
coleta, com mais de dois vínculos empregatícios voltados à reabilitação e aqueles
diagnosticados previamente com Distúrbios Osteomioarticulares Relacionados ao
Trabalho (DORTs) ou Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Por respeito aos preceitos
éticos o estudo foi conduzido após a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa com
Seres Humano (CEP) da UEPA sob o número CAAE 36624720.4.0000.5174.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Qualidade de Vida no Trabalho (QVT), de acordo com a porcentagem (Gráfico
1) abordada a partir do instrumento QWLQ-bref, tem os domínios: físico/saúde, dos
aspectos atrelados à saúde, doenças relacionadas ao trabalho e hábitos dos trabalhadores
(64,43%); psicológico, sobre satisfação pessoal, motivação no trabalho e autoestima dos
trabalhadores (71,77%); pessoal, dos fatores ligados à família, crenças pessoais, cultura e
como influenciam no trabalho (74,62%); profissional, que trata da influência das questões
organizacionais na vida dos trabalhadores (62,76%). Por estes resultados, diz-se que a
Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) geral de 68,64% é considerada satisfatória.
100
90
80 74,62 71,77
68,64
70 62,76 65,43
60
50
40
30
20
10
0
QVT Profissional Pessoal Psicológico Físico/Saúde
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTIOGA, C.S.; CARMO, M.M.; TAKAKI, K.T. O que é qualidade de vida no
trabalho? Representações de trabalhadores de um instituto de pesquisa. Trabalho
(En)Cena, v. 1, n.1, p. 132-142, 2016.
Mello, D.G., et al. Quality of life in the work of the intensive Nursing team in a teaching
hospital. Revista de Enfermagem, v.5, n.1, p.1-14, 2019. Disponível em:
https://doi.org/10.34019/2446-5739.2019.v5.25629
SANTOS, L.N.S., et al Assesing quality of life in the work of general hospital nurses.
Revista Enfermagem UERJ, v.25, e18286, 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.12957/reuerj.2017.18286
Christian Pacheco de Almeida¹, Ana Caroline dos Santos Calandrini¹, Emily Tayná
Gonçalves de Lima¹, Angélica Homobono Nobre²
RESUMO
A Satisfação no Trabalho pode ser entendida como um conjunto diversificado de
sentimentos que uma pessoa pode ter em relação ao seu Ambiente de Trabalho.
Representa situações de contentamento ou descontentamento diante de sua relação com
seus colegas profissionais, com a remuneração que recebe, com sua chefia, com suas
promoções e/ou com a natureza do seu trabalho. Este estudo teve como objetivo Medir o
grau de Satisfação no ambiente de trabalho dos profissionais da área da saúde em um
Centro Especializado em Reabilitação. O estudo é observacional, transversal,
quantitativo, realizado por meio da aplicação de um instrumento avaliativo sobre
Satisfação no Trabalho, amostra composta por 49 trabalhadores. Em relação a Satisfação
Global dos participantes, os resultados indicaram um estado de indiferença com média de
4,7 (±0,9). Portanto, observaram-se bons níveis de Satisfação no Trabalho Além disso,
trouxe novos conhecimentos sobre as temáticas estudadas.
Palavras-chave: Ambiente de Trabalho; Satisfação no Trabalho; Saúde do Trabalhador.
INTRODUÇÃO
Muito em consequência do crescente interesse em se compreender os fatores que
influenciam as pessoas no ambiente de trabalho, a temática da Satisfação no Trabalho
passou a ser de frequente entre aqueles interessados pela área de Saúde Ocupacional. Diz-
se, com isso, que o comportamento dos profissionais é fruto da satisfação ou insatisfação
no seu local de atuação. Conquanto, apesar de se mostrar um conceito complexo e
extremamente amplo, a Satisfação no Trabalho pode ser entendida como um conjunto
diversificado de sentimentos que uma pessoa pode ter em relação ao seu ambiente de
trabalho.
Por vezes, satisfação denota situações de contentamento ou descontentamento
diante de sua relação com seus colegas profissionais, com a remuneração que recebe, com
sua chefia, com suas promoções e/ou com a natureza do seu trabalho. Indubitavelmente,
se uma instituição realiza o diagnóstico organizacional, apurando os potenciais e as
fragilidades em seus colaboradores pode, assim, identificar quais os pontos a serem
melhorados e, de tal forma, melhorar o ambiente ocupacional. Nessa situação, estratégias
como aumentar capacitações e treinamentos, estudar e propor remunerações individuais
a partir de metas, fomentar o aperfeiçoamento dos profissionais, promover atuação em
OBJETIVOS
Medir o grau de Satisfação dos profissionais da área da saúde em um Centro
Especializado em Reabilitação/Unidade de Ensino Assistência em Fisioterapia e Terapia
Ocupacional da Universidade do Estado do Pará, na cidade Belém. Ademais, Destacar as
dimensões sobre Satisfação no Trabalho abordadas na pesquisa.
METODOLOGIA
O estudo é observacional, transversal, quantitativo, realizado por meio da
aplicação de um instrumento avaliativo sobre Satisfação no Trabalho. A escala adotada,
é composta por 25 itens, todos que estão associados a uma escala de 7 pontos, com as
seguintes pontuações: 1 (totalmente insatisfeito); 2 (muito insatisfeito); 3 (insatisfeito); 4
(indiferente) 5 (satisfeito); 6 (muito satisfeito); 7 (totalmente satisfeito). Dentro desse
cenário, é possível apresentar que para a dimensão satisfação com os colegas (dimensão
1°) constitui os itens 1, 6, 14, 17 e 24; satisfação com o salário (dimensão 2°) para os itens
5, 8, 12, 15, 21; satisfação com a chefia (dimensão 3°) itens 2, 9, 19, 22 e 25; satisfação
com a natureza do trabalho (dimensão 4°) itens 7, 11, 13, 18 e 23; por fim, satisfação com
as promoções (dimensão 5°) nos itens 3, 4, 10, 16 e 20.
Dessa forma as cinco dimensões descritas na escala são: primeira, que diz respeito
ao contentamento com a colaboração, amizade, confiança e o relacionamento mantido
com os colegas de trabalho; segunda, logo, o contentamento com que recebe de salário se
comparado com o quanto a pessoa trabalha, com sua capacidade profissional, com o custo
de vida e os esforços feitos para realizar o trabalho; terceira, portanto, contentamento com
a organização e capacidade profissional do chefe, com seu interesse pelo trabalho dos
subordinados e entendimento entre eles; quarta, contentamento com o interesse
despertado pelas tarefas, com a capacidade de elas absorverem o trabalhador e com a
variedade das mesmas; quinta, ou seja, o contentamento com o número de vezes que já
recebeu promoções, com as garantias oferecidas a quem é promovido, com a maneira de
a empresa realizar promoções e com o tempo de espera pelas promoções.
A realização da coleta de dados ocorreu entre os meses de abril e maio de 2021, a
amostra obtida contou com 49 participantes (anuência por meio da assinatura do Termo
de Consentimento Livre Esclarecido), com análise descritiva e inferencial. Nos critérios
de inclusão, considerou-se: ser profissional de nível superior, de ambos os sexos, acima
de 18 anos, com vínculo empregatício temporário ou efetivo, trabalhando a mais de um
ano no local da pesquisa. Os critérios de exclusão foram: profissionais que estivessem de
férias ou afastados durante a coleta, com mais de dois vínculos empregatícios voltados à
reabilitação e aqueles diagnosticados previamente com Distúrbios Osteomioarticulares
Relacionados ao Trabalho (DORTs) ou Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Em respeito
aos preceitos éticos o estudo foi conduzido após a aprovação do Comitê de Ética em
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados correspondentes a Escala de Satisfação no Trabalho, na Tabela 1,
compreendem as cinco dimensões analisados na pesquisa. São elas: a primeira dimensão,
que trata sobre o contentamento com a colaboração, amizade, confiança e o
relacionamento mantido com os colegas de trabalho tem média de 5,4 (±0,8); a segunda,
logo, o contentamento com o salário se comparado com o quanto o indivíduo trabalha,
com sua capacidade profissional, com o custo de vida e os esforços feitos para realizar o
trabalho traz resultado de 4 (±1,3); terceira dimensão, portanto, contentamento com a
organização e capacidade profissional do chefe, com seu interesse pelo trabalho dos
subordinados e entendimento entre eles a média foi de 4,8 (±1,5); quarta dimensão,
contentamento com o interesse despertado pelas tarefas, com a capacidade de elas
absorverem o trabalhador e com a variedade destas ficou em 5,4 (±0,9); quinta dimensão,
ou seja, o contentamento com o número de vezes que já recebeu promoções, com as
garantias oferecidas a quem é promovido, com a maneira de a empresa realizar promoções
e com o tempo de espera pelas promoções alcançou o valor de 3,8 (±1,4). Para a satisfação
global dos profissionais o valor da média foi de 4,7 (±0,9).
5,4
Satisfação com os colegas 49 5,2 (5,8-4,8) 3,6 7
(±0,8)
Satisfação com o salário 49 4 (±1,3) 3,8 (5-3) 1,8 7
4,8
Satisfação com a chefia 49 5 (6-3,6) 1,2 7
(±1,5)
Satisfação com a natureza do 5,4
49 5,4 (6-5) 3,2 7
trabalho (±0,9)
3,8
Satisfação com as promoções 49 4 (4,6-3) 1 7
(±1,4)
4,7
Satisfação global 49 4,5 (5,3-4) 2,8 6,7
(±0,9)
Fonte: Pesquisa de campo, 2021.
DP = Desvio-padrão, Q1= primeiro quartil, Q3= terceiro quartil
CONCLUSÃO
A pesquisa exposta efetivou seu papel principal ao medir o grau de Satisfação no
ambiente de trabalho dos profissionais de um Centro Especializado em Reabilitação de
Belém do Pará. Proporcionou conhecimento a respeito da temática estudada, contribuindo
com a gestão e/ou setor organizacional por meio de seus resultados para a construção de
um ambiente de trabalho favorável às práticas profissionais. Outrossim, propiciou novos
conhecimentos sobre os assuntos que servirão de base para estudos posteriores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, D.M., et al. Satisfação no Trabalho dos Policiais Militares do Rio Grande do
Sul: um Estudo Quantitativo. Psicologia Ciência e Profissão, v.36, n.4, p.801-815, 2016.
Disponível em: https://doi.org/10.1590/1982-3703000362016
ANDRADE, T.F., BARBOSA, S.C., SOUZA, S., MOREIRA, J.S. Human values and job
satisfaction of teaches and technical-admnistrative staff at a public university. Revista
Psicologia, Organização e Trabalho, v.15, n.4, p.397-406, 2015. Disponível em:
https://doi.org/10.17652/rpot/2015.4.486
PORCARO-SOUSA, G.Z., FUKUDA, C.C., LAROS, J.A. Relação entre condições para
criatividade e satisfação no trabalho de pesquisadores. Avaliação Psicológica, v.14, n.2,
p.169-178, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.15689/ap.2015.1402.01
Camila Tiemi Wassano1; Marilia Dagnon da Silva2; Amanda Dagnon da Silva3; Rafaela
Freitas Gonzalez4; Sidney Marcel Domingues 5
1,2
Graduanda em Medicina pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul
3,4
Graduanda em Medicina pela Universidade de Marília
5
Odontólogo pela Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto da Universidade de São
Paulo (FORP-USP). Mestre e Doutor em Ciências Médicas pela Faculdade de Medicina
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP-USP)
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A vacinação é um importante passo da Saúde Pública, representando um grande avanço
para a humanidade. Porém, ainda há muitos desafios a serem enfrentados dentro do
contexto de imunização como o controle de propação de notícias falsas, logística e
informatização. Esse trabalho teve como objetivo analisar os fatores relacionados à queda
da cobertura vacinal no Brasil e suas consequências para a saúde pública brasileira,
desenvolvendo uma revisão narrativa qualitativa da literatura científica indexada, com
estratégia de busca aplicada nas seguintes bases de dados: SciELO, Lilacs/ BVS e
Pubmed. Com base nos artigos analisados, foi realizada uma análise de similitude e
constatou-se que a maioria dos fatores relacionados a essa queda foram impulsionados
pelo Movimento Antivacina, culminando no ressurgimento de doenças previamente
erradicas pela vacinação, indicando a necessidade de aprimoramento em educação em
saúde, visto que a hesitação vacinal é prejudicial à saúde da população.
INTRODUÇÃO
O processo de imunização, por meio das vacinas, constitui um importante passo da Saúde
Pública, além de representar um grande avanço para a humanidade, sobressaindo-se,
inclusive, à descoberta dos antibióticos. Esse processo teve como marco na história
brasileira a intitulada ‘’Revolta da Vacina’’, a qual ficou marcada pelas revoltas
populares, devido à obrigatoriedade imposta pelas autoridades que utilizavam de
violência para realizar a imunização, desencadeando medo e desconfiança na população
brasileira. É importante destacar que o Brasil sempre foi o país que mais vacinou sua
OBJETIVOS
Analisar os fatores relacionados à queda da cobertura vacinal no Brasil e suas
consequências para a saúde pública brasileira.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão narrativa qualitativa da literatura cientifica indexada acerca do
movimento antivacina e as consequências para a saúde pública brasileira, sendo
consultados doze artigos provenientes de estratégia de busca aplicada às seguintes bases
de dados eletrônicas: PubMed, Lilacs/BVS e SciELO, os quais estão detalhados na Figura
1. A questão norteadora utilizada foi: “Como o movimento antivacina implica na queda
da cobertura vacinal brasileira?”
Quadro 1. Síntese das publicações selecionadas como fontes de evidência nas Base de
Dados eletrônicas PubMed, Lilacs/BVS; 3- SciELO.
RESULTADOS
A partir das 12 fontes selecionadas como evidências para esta revisão, foi realizada uma
análise de similitude, por meio do aplicativo Iramuteq®, a partir da estruturação em
planilha do Excel® dos resumos provenientes de cada artigo, permitindo traçar a
interrelação entre essas estruturas das pesquisas selecionadas.
DISCUSSÃO
No ano de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a hesitação
vacinal é uma das dez maiores ameaças globais à saúde.
Foram observados como fatores que justificam a queda da cobertura vacinal os seguintes
valores e concepções: medo dos possíveis eventos adversos e do desenvolvimento de
patologias futuras, como exemplo a falácia acerca do autismo, levantada pelo Movimento
Antivacina e que ganhou força a partir de um estudo fraudulento publicado na revista The
Lancet em 1998. Além disso, há a descrença quanto à eficácia e validade vacinal, bem
como o retorno de doenças imunopreviniveis anteriormente erradicadas; motivações de
cunho religioso e cultural, as quais vêm ampliando suas influências, assim como o “mito
do retorno ao saudável e ao natural”, invalidando os resultados da vacinação; propagação
virtual de notícias falsas, angariando, cada vez mais, adeptos no mundo digital, sendo
responsável por 52% de publicações que desencorajam a prática da vacinação. Ademais,
CONCLUSÃO
A partir das informações obtidas da literatura consultada, constatou-se que a queda da
cobertura vacinal implica em inúmeros malefícios para a saúde pública brasileira,
principalmente no que diz respeito ao recrudescimento de doenças anteriormente
erradicadas, a exemplo do Sarampo, Febre Amarela, Tuberculose, os quais, nos últimos
anos, tiveram suas menores taxas de cobertura, levando à percepção de que a população
se esqueceu da segurança e proteção das vacinas contra doenças infecciosas que há cem
anos acometiam cerca de 20% das crianças com até cinco anos de idade. Portanto, é de
extrema importância que medidas educativas sejam realizadas, com o intuito da
conscientização em massa a respeito da importância da vacinação, visto que a hesitação
vacinal consiste em um verdadeiro desastre não apenas para a saúde pública em nível
nacional, como também em nível mundial.
Vale ressaltar que a autonomia de cada indivíduo não deve ser superior ao princípio geral
da não maleficência, considerando que um indivíduo não vacinado em meio a vários
vacinados tem mais segurança do que um indivíduo vacinado em meio a tantos outros
não vacinados, o que corrobora para a ‘’imunidade de rebanho’’. É imprescindível a
realização de ações estratégicas de saúde neste sentido, visto que a decisão de se vacinar
resulta em empoderamento do indivíduo e da população, garantindo-lhes uma proteção
eficaz. A escolha pela não vacinação é, por fim, uma distopia que ameaça o país.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MEGIANI, I.N.; LOPES, I.R.; LAZARO, C.A. Retorno do sarampo: entre a fake news e
a Saúde Pública. Research, Society and Development, v. 10, n. 2, e23510212452, 2021.
SANTOS, P.; HESPANHOL, A. Recusa vacinal – o ponto de vista ético. Rev Port Med
Geral Fam; 29:328-33, 2013.
RESUMO
O efeito da pandemia de COVID-19 foi bastante impactante na vida da população em
geral, mas ainda mais impactante nos grupos que já apresentavam uma maior
vulnerabilidade na saúde mental, como é o caso dos estudantes universitários. Com isso
foi feita uma pesquisa bibliográfica buscando identificar os impactos na saúde psíquica
dos estudantes acadêmicos ocasionados pela mudança na vida cotidiana e acadêmica, e
identificar as consequências do isolamento social ocasionados pela pandemia e os
impactos na saúde mental desses indivíduos.
INTRODUÇÃO
O aparecimento do coronavírus 2019 (COVID-19) e sua acelerada disseminação sobre os
países, levou o mundo todo a adotar medidas de isolamento e distanciamento social,
trazendo diversas modificações na estrutura de organização dos ensinos, impactando na
saúde mental de estudantes universitários, que foram sujeitos a diversas alterações
repentinas, como a suspenção das aulas por tempo indeterminado, metodologia de ensino
a distância e avaliações on-line que desencadearam inúmeras dificuldades de adaptação.
OBJETIVOS
Este estudo tem como objetivo desenvolver um levantamento bibliográfico sobre a
incidência de transtornos psíquicos, que podem afetar o humor, raciocínio e
comportamento, como depressão, ansiedade e estados emocionais menos positivos, em
estudantes universitários no contexto da COVID-19, a partir das medidas sociais impostas
pelos governantes, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde
(OMS).
METODOLOGIA
CHANG, Jinghui; YUAN, Yuxin; WANG, Dong. Mental health status and its influencing
factors among college students during the epidemic of COVID-19. Journal of Southern
Medical University, v. 40, n. 2, p. 171-176, 2020.
MOTA, Daniela Cristina Belchior et al. Saúde mental e uso de internet por estudantes
universitários: estratégias de enfrentamento no contexto da COVID-19. SciELO, v. 26,
n. 6, 2021.
CAO, Wenjun et al. The psychological impact of the COVID-19 epidemic on college
students in China. National Libray of Medicine, 2020.
1
Graduanda em Enfermagem pela Associação Brasileira de Ensino Universitário -
UNIABEU
2
Graduanda em Enfermagem pela Associação Brasileira de Ensino Universitário -
UNIABEU
3
Enfermeira. Doutora em Ciências pela UNIRIO. Membro efetivo do Laboratório de
Pesquisa: Enfermagem, Tecnologias, Saúde e Trabalho (PENSAT) UNIRIO.
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Discute-se muito sobre cuidados especiais com queimaduras, mas pouco se fala sobre a
influência que estes tipos de cuidados têm na saúde mental dos profissionais que os
realizam. Revisão integrativa acerca dos sentimentos vivenciados pela equipe de
enfermagem no tratamento de queimados. Buscas feitas na Biblioteca Virtual em Saúde
com os descritores “queimaduras”, “enfermagem”, “trabalho” e o operador booleano
AND em agosto de 2019. O ano 2014 destacou-se com maior número de publicações, a
região Sul foi predominante e o método mais incidente foi o “Exploratório, descritivo
com abordagem qualitativa”. Os profissionais demostram a sensação de impotência,
sofrimento, compaixão, tristeza, dor e medo diante das questões psicoafetivas com o
paciente. É imprescindível que existam mais estudos que evidenciem a saúde mental dos
enfermeiros inseridos nas Unidades de Tratamento de Queimados para o
desenvolvimento de programas de apoio psicológico a fim de acolher e criar meios para
enfrentar essas situações.
Palavras-chaves: Queimaduras, Enfermagem, Trabalho.
INTRODUÇÃO
Entende-se por queimadura lesões teciduais causadas por calor ou frio excessivos,
substâncias químicas e correntes elétricas. Estas podem ser parciais ou totais, isto é,
atingir apenas a superfície da pele ou invadir o tecido causando danos a musculatura,
estruturas fibrosas e até mesmo os ossos. Sua categorização é feita de acordo com a
proporção e a depressão da lesão.
As queimaduras podem ser classificadas em primeiro, segundo e terceiro grau. As
de primeiro grau são as mais superficiais. Já as de segundo grau, podem ser tanto
superficiais quanto mais escavadas, podendo ser comparadas com as de terceiro grau. Por
fim, as queimaduras de terceiro grau são as de maior profundidade e podem alcançar a
musculatura e ossos.
OBJETIVOS
Discute-se muito sobre cuidados especiais com queimaduras, mas pouco se fala
sobre a influência que estes tipos de cuidados têm na saúde mental dos profissionais que
os realizam. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi identificar os sentimentos e
as percepções da equipe de enfermagem perante ao tratamento de queimados.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão integrativa realizada através do método proposto por
Souza, Silva e Carvalho, que consiste na aplicação de etapas para a extração completa de
conteúdos relevantes para a pesquisa. Assim sendo, elaborou-se tal pergunta norteadora:
quais são os sentimentos e as percepções da equipe de enfermagem perante ao tratamento
de queimados?
Realizou-se a busca no mês de agosto de 2019 por meio da Biblioteca Virtual em
Saúde (BVS) com os seguintes descritores: “queimaduras”, “enfermagem”, “trabalho”,
associados ao operador booleano AND. Ao utilizar tais descritores, foram encontradas
164 publicações nas seguintes bases de dados on-line, contudo, apenas 53 encontravam-
se disponíveis.
Após realizar a busca, foram elencados os critérios de inclusão: publicações
originais, disponíveis gratuitamente nas bases de dados, nos idiomas português, inglês e
espanhol, de acordo com a temática proposta; e exclusão: artigos repetidos, de revisão,
fora da temática e em outros idiomas. A busca resultou em 10 publicações selecionadas
que cumpriam as exigências dos critérios de seleção estabelecidos, sendo sete publicações
disponíveis na LILACS e três publicações na BDENF.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Gráfico 1: Período anual de publicação das produções encontradas nas bases de dados.
3 n=3; 30%
0
2018 2017 2016 2015 2014 2012
Nota-se que o ano 2014 destacou-se como maior ano de produções a respeito do
assunto, com três publicações de 30% do total.
Gráfico 2: Regiões dos estudos realizados encontrados nas bases de dados (BVS), Rio de
Janeiro, 2019.
n=7; 70%
Constatou-se que na região Sul (n=7; 70%) houve maior produção de evidências
pertinentes para a presente investigação.
Quadro 1: Tipo de estudo das publicações encontrados nas bases de dados, Biblioteca
virtual de saúde (BVS), Rio de Janeiro, 2019.
Frequência
Tipo de estudo
(n=;%)
Qualitativo, exploratório (n=3; 30%)
Qualitativa, do tipo descritivo e
(n=2; 20%)
exploratório
Qualitativa (n=2; 20%)
Quantitativa, transversal (n=1; 10%)
Tabela 1: Características dos estudos encontrados nas bases de dados, Rio de Janeiro,
2019.
Título Amostra
Estudo 13 profissionais, sendo
Coping e estresse na equipe de enfermagem de um
quatro enfermeiros e nove técnicos
centro de tratamento de queimados
de enfermagem
Amostra foi composta por 21
Protocolos de segurança do paciente na unidade de profissionais que atenderam aos
queimados: percepções da equipe de enfermagem critérios de inclusão: enfermeiros,
técnicos e auxiliares de enfermagem.
Percepções da equipe de enfermagem acerca da
Participaram oito enfermeiras que
prática da educação em saúde em um centro de
trabalham no CTQ.
tratamento de queimados
Sentimentos da equipe de enfermagem decorrentes do 10 profissionais da equipe de
trabalho com crianças em uma unidade de queimados enfermagem
Participaram seis trabalhadores de
Percepção de risco sob a perspectiva de trabalhadores
enfermagem que sofreram
com queimaduras
queimaduras
O trabalho de enfermagem em centro de tratamento Participaram do estudo 37
de queimados: riscos psicossociais trabalhadores de enfermagem
Sentimentos vivenciados pela equipe de enfermagem Ocorreu com 20 profissionais.
de um centro de tratamento de queimados. (enfermeiros, técnicos e auxiliares)
Nursing Activities Score: carga de trabalho de
Obtidas de prontuários de 50
enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva de
pacientes.
queimados
Percepções da equipe de enfermagem sobre seu 20 profissionais da equipe de
trabalho em uma unidade de queimados enfermagem
Entrevista semiestruturada e
Voces de las enfermeras al percibir el dolor del
aplicada a dez enfermeiras da área de
paciente infantil quemado
queimados
Fonte: Elaborado pelos autores
CONCLUSÃO
Os sentimentos e fatores identificados foram de sofrimento, compaixão, tristeza,
dor, medo, impotência e sentimento de felicidade ao presenciar a recuperação de
pacientes. Sendo assim, é imprescindível que existam mais estudos que evidenciem a
saúde mental dos enfermeiros inseridos nas Unidades de Tratamento de Queimados para
que possam ser desenvolvidos programas de apoio psicológico aos profissionais de saúde.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CAMUCI, M. B. et al. Nursing Activities Score: nursing work load in a burns Intensive
Care Unit. Revista Latino-Americana de Enfermagem, v. 22, n. 2, p. 325–331, abr.
2014.
GÓMEZ-TORRES, D. et al. Nurses’ voice when perceiving the pain of child burn
patients. Texto & Contexto - Enfermagem, v. 23, p. 233–240, jun. 2014.
Joama Marques Lobo Quariguasi1; Ana Beatriz Coelho Mendes2; Larissa da Costa
Veloso3; Leticia da Silva Ferreira4; Natália Carvalho Fonsêca5 e Paloma Larissa
Arruda Lopes6
1, 2,3,4,5, 6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode ocasionar a forma congênita,
um problema grave de saúde pública. Logo, o estudo tem como objetivo analisar os
aspectos epidemiológicos da sífilis na gestação no Nordeste, assim como sua repercussão
na sífilis congênita e infantil. É um trabalho descritivo, retrospectivo e quantitativo,
realizado com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Em relação ao cenário nacional, foram notificados 23,5% e 21,3% de casos de
sífilis em gestantes nos anos de 2018 e 2019, respectivamente. Já a taxa de detecção caiu
ao longo dos anos, sendo a menor do país. Em relação aos óbitos por sífilis, o Nordeste
representou a maior taxa em 2018 e a terceira maior em 2019. Portanto, é necessário dar
enfoque a região para poder entender os dados e melhorar a qualidade do serviço de saúde.
Palavras-chaves: Sífilis; Gestação; Saúde Materno-Infantil
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Brasil Nordeste
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%
Brasil Nordeste
Entretanto, os dados notificados ainda estão abaixo da realidade, visto que a taxa
de detecção é a menor do país e, ainda, como esta taxa diminuiu de 2018 para 2019, a
diminuição dos casos notificados de um ano para o outro, provavelmente, não reflete uma
queda destes, mas sim uma subnotificação de casos, que pode ser decorrente de problemas
de transferência de dados entre as esferas de gestão do SUS, o que pode ocasionar
diferença no total de casos entre as bases de dados municipal, estadual e federal de sífilis
ou ainda, decorrer de uma demora na notificação e alimentação das bases de dados do
SINAN, devido à mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia
de COVID-19. Nesse sentido, apesar do aumento de ações de vigilância epidemiológicas
que conduziram a uma maior identificação de casos e uma melhor abordagem no manejo
da sífilis, estas ainda não se mostram completamente adequadas.
Pode-se inferir, também, que, apesar do pequeno aumento das taxas de detecção
no primeiro trimestre de gestação entre um ano e outro, estas ainda são substancialmente
baixas, em comparação com o restante do país. Percebe-se ainda que os altos índices de
sífilis gestacional no Nordeste refletem-se nas altas taxas de sífilis congênita e de óbitos
por essa causa, principalmente quando comparado com as outras regiões. No mesmo
sentido, de acordo com o estudo de Oliveira (2020), pode-se notar que o diagnóstico de
casos de sífilis congênita na região Nordeste foi significativo em situações que as
gestantes obtiveram o diagnóstico de sífilis materna, a partir de um pré-natal com número
adequado de consultas e com disponibilidade de exames de testagem, sucedendo em uma
variável expressiva para a incidência da doença. A diminuição de óbitos por SC a cada
100 mil nascidos vivos entre 2018 e 2019 foi expressiva, contudo, pode não significar
uma melhora dos indicadores sociais, em razão da subnotificação de casos perceptível na
região.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAGALHÃES et al. Sífilis gestacional: impacto epidemiológico no estado do Maranhão,
Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e83922110, 2020.
OLIVEIRA et al. Avaliação epidemiológica da sífilis congênita na região Nordeste do
Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v.10, n. 3, p. e42410311568, 2021
NETTO et al. Sífilis em gestantes no Nordeste do Brasil: aspectos epidemiológicos no
período de 2010 e 2019. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, São Paulo,
Brasil, v. 25, n. 1, p. 123, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico
de Sífilis. Departamento de Doenças e de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis, v. 5, n. 1, p. 9-38, 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico
de Sífilis. Departamento de Doenças e de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis, v. 6, n. 1, p. 10-38, 2020.
DOMINGUES RMSM, Saracen V, Hartz ZMA, Leal MC. Sífilis congênita: evento
sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Rev Saúde Pública, p. 147-157, 2013.
MACHADO FILHO, Amantino Camilo et al. Prevalência de infecção por HIV, HTLV,
VHB e de sífilis e clamídia em gestantes numa unidade de saúde terciária na
Amazônia ocidental brasileira. RevBrasGinecolObstet, Rio de Janeiro, v. 32, n. 4,
p.176-183, 2010.
WIJESSORIYA NS, et al. Global burden of maternal and congenital syphilis in 2008
and 2012: a health systems modelling study. Lancet Glob Health, V. 4:p. e525-e33,
2013.
Joama Marques Lobo Quariguasi1; Ana Beatriz Coelho Mendes2; Larissa da Costa
Veloso3; Leticia da Silva Ferreira4; Natália Carvalho Fonsêca5 e Paloma Larissa
Arruda Lopes6
1, 2,3,4,5, 6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode ocasionar a forma congênita,
um problema grave de saúde pública. Logo, o estudo tem como objetivo analisar os
aspectos epidemiológicos da sífilis na gestação no Nordeste, assim como sua repercussão
na sífilis congênita e infantil. É um trabalho descritivo, retrospectivo e quantitativo,
realizado com dados coletados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN). Em relação ao cenário nacional, foram notificados 23,5% e 21,3% de casos de
sífilis em gestantes nos anos de 2018 e 2019, respectivamente. Já a taxa de detecção caiu
ao longo dos anos, sendo a menor do país. Em relação aos óbitos por sífilis, o Nordeste
representou a maior taxa em 2018 e a terceira maior em 2019. Portanto, é necessário dar
enfoque a região para poder entender os dados e melhorar a qualidade do serviço de saúde.
Palavras-chaves: Sífilis; Gestação; Saúde Materno-Infantil
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Brasil Nordeste
0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00% 30,00% 35,00% 40,00% 45,00%
Brasil Nordeste
Entretanto, os dados notificados ainda estão abaixo da realidade, visto que a taxa
de detecção é a menor do país e, ainda, como esta taxa diminuiu de 2018 para 2019, a
diminuição dos casos notificados de um ano para o outro, provavelmente, não reflete uma
queda destes, mas sim uma subnotificação de casos, que pode ser decorrente de problemas
de transferência de dados entre as esferas de gestão do SUS, o que pode ocasionar
diferença no total de casos entre as bases de dados municipal, estadual e federal de sífilis
ou ainda, decorrer de uma demora na notificação e alimentação das bases de dados do
SINAN, devido à mobilização local dos profissionais de saúde ocasionada pela pandemia
de COVID-19. Nesse sentido, apesar do aumento de ações de vigilância epidemiológicas
que conduziram a uma maior identificação de casos e uma melhor abordagem no manejo
da sífilis, estas ainda não se mostram completamente adequadas.
Pode-se inferir, também, que, apesar do pequeno aumento das taxas de detecção
no primeiro trimestre de gestação entre um ano e outro, estas ainda são substancialmente
baixas, em comparação com o restante do país. Percebe-se ainda que os altos índices de
sífilis gestacional no Nordeste refletem-se nas altas taxas de sífilis congênita e de óbitos
por essa causa, principalmente quando comparado com as outras regiões. No mesmo
sentido, de acordo com o estudo de Oliveira (2020), pode-se notar que o diagnóstico de
casos de sífilis congênita na região Nordeste foi significativo em situações que as
gestantes obtiveram o diagnóstico de sífilis materna, a partir de um pré-natal com número
adequado de consultas e com disponibilidade de exames de testagem, sucedendo em uma
variável expressiva para a incidência da doença. A diminuição de óbitos por SC a cada
100 mil nascidos vivos entre 2018 e 2019 foi expressiva, contudo, pode não significar
uma melhora dos indicadores sociais, em razão da subnotificação de casos perceptível na
região.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MAGALHÃES et al. Sífilis gestacional: impacto epidemiológico no estado do Maranhão,
Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v. 9, n. 2, p. e83922110, 2020.
OLIVEIRA et al. Avaliação epidemiológica da sífilis congênita na região Nordeste do
Brasil. Research, Society and Development, [S. l.], v.10, n. 3, p. e42410311568, 2021
NETTO et al. Sífilis em gestantes no Nordeste do Brasil: aspectos epidemiológicos no
período de 2010 e 2019. The Brazilian Journal of Infectious Diseases, São Paulo,
Brasil, v. 25, n. 1, p. 123, 2021.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico
de Sífilis. Departamento de Doenças e de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis, v. 5, n. 1, p. 9-38, 2019.
MINISTÉRIO DA SAÚDE, Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico
de Sífilis. Departamento de Doenças e de Condições Crônicas e Infecções
Sexualmente Transmissíveis, v. 6, n. 1, p. 10-38, 2020.
DOMINGUES RMSM, Saracen V, Hartz ZMA, Leal MC. Sífilis congênita: evento
sentinela da qualidade da assistência pré-natal. Rev Saúde Pública, p. 147-157, 2013.
MACHADO FILHO, Amantino Camilo et al. Prevalência de infecção por HIV, HTLV,
VHB e de sífilis e clamídia em gestantes numa unidade de saúde terciária na
Amazônia ocidental brasileira. RevBrasGinecolObstet, Rio de Janeiro, v. 32, n. 4,
p.176-183, 2010.
WIJESSORIYA NS, et al. Global burden of maternal and congenital syphilis in 2008
and 2012: a health systems modelling study. Lancet Glob Health, V. 4:p. e525-e33,
2013.
1
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Santa Catarina
RESUMO
Sífilis adquirida é uma infecção sexualmente transmissível causada pela bactéria
Treponema pallidum. O aumento da prevalência da doença tem se tornado um grave
problema de saúde pública no Brasil, que pode ser atribuído a diversos fatores como
ineficiência de políticas públicas e aumento dos comportamentos sexuais de risco. O
presente resumo avaliou, comparativamente, o perfil epidemiológico da sífilis adquirida
entre Santa Catarina (SC) e Brasil, entre 2014-2019, através dos Indicadores e Dados
Básicos da Sífilis nos Municípios Brasileiros e de Boletins Epidemiológicos. Tanto Brasil
quanto SC apresentaram os homens de 20-29 anos como os mais afetados, sendo 2018 o
ano com o maior número de casos. Porém, as taxas de detecção por 100.000 habitantes
em SC são relevantemente mais altas que as taxas nacionais, tornando necessário maiores
discussões sobre as políticas públicas catarinenses de enfrentamento da doença, e o
desenvolvimento de pesquisas, tratamentos e diagnósticos mais eficazes de sífilis.
INTRODUÇÃO
A sífilis adquirida é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria
Treponema pallidum, sendo mais comumente transmitida via sexual. A bactéria possui
alta invasividade e imunoevasividade, além de um período latente assintomático e
infeccioso. Apesar do Sistema Único de Saúde disponibilizar tratamentos efetivos e testes
diagnósticos como estratégia para ampliar a cobertura diagnóstica, a incidência de sífilis
tem aumentando e a doença se tornou um problema nacional de saúde individual e
coletiva. Isso pode ser atribuído a diversos fatores como ineficiência de políticas públicas,
aumento dos comportamentos de risco e diminuição da imunidade da população à
infecção, além dos estigmas sobre a doença dificultarem as estratégias de intervenção. A
sífilis, além de sua morbidade direta, aumenta o risco de infecção por Vírus da
Imunodeficiência Humana (HIV) e por outras ISTs. É dividida em sífilis primária,
secundária, latente e terciária, sendo a sífilis primária e secundária os estágios com maior
transmissibilidade. Seus sintomas incluem diversas manifestações sistêmicas variáveis,
que se alteram ao longo dos anos e se assemelham a outras doenças, dificultando o
diagnóstico clínico. As primeiras lesões desaparecem sozinhas, mesmo sem tratamento,
OBJETIVOS
Avaliar, comparativamente, o perfil epidemiológico de sífilis adquirida entre Brasil e
Santa Catarina (SC), nos anos de 2014 a 2019.
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Entre 2014 e 2019, foram notificados 645.030 casos de sífilis adquirida no Brasil, sendo
o maior número de casos registrados em 2018 (n=158.966), e também a maior taxa de
detecção (76,2). Em 2014, registrou-se o menor número de casos (n=50.544) e a menor
taxa de detecção nacional (25,1). A maior prevalência, no Brasil, foi entre homens, sendo
2014 o ano com maior percentual (60,3%) e 2017 o menor percentual (58,8%) de homens
diagnosticados. Em relação à faixa etária, 20-29 anos foi a faixa etária com maior
prevalência no Brasil, enquanto a faixa etária com menor prevalência foi 13-19 anos, no
período analisado. Em SC, observaram-se 40.942 casos nos 6 anos analisados. Em 2018,
houve a maior prevalência de casos no estado (n=11.744), enquanto em 2014 registrou-
se a menor prevalência (n=2.020). A menor taxa de detecção, em SC, foi em 2014 (30,1)
e a maior em 2018 (166). Entre 2014 a 2019, o maior número de casos foi entre homens,
CONCLUSÃO
A sífilis adquirida no estado de Santa Catarina, no período de 2014 a 2019, apresentou
uma alta prevalência, aumentando desproporcionalmente comparando-se aos casos
nacionais. Isso torna necessária a discussão sobre o cenário catarinense de enfrentamento
da doença e suas políticas públicas de diagnóstico, prevenção e tratamento da sífilis,
principalmente entre o perfil mais afetado: homens na faixa etária de 20-29 anos. Apesar
da sífilis ser uma infecção crônica, é transmissível apenas nos seus primeiros anos, o que
conduz as políticas públicas de saúde a focarem no controle dos estágios primários,
secundários e latente recente. Assim, são necessários mais investimentos em pesquisas de
sífilis e no desenvolvimento de melhores diagnósticos, vacinas e medidas de saúde
pública.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3,4,5
Graduandos(as) em Medicina pelo Centro Universitário Uniatenas
6
Médica, patologista cirúrgica pela Universidade Federal de Uberlândia
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Em 1924 o primeiro surto de Síndrome de Haff foi identificado. No Brasil, o primeiro
caso surgiu em 2008 na Amazônia, após a ingestão de peixe Mylossoma duriventre. Nos
últimos anos, o aumento de casos nas regiões Norte e Nordeste configura um caso de
saúde pública, sendo notificado diversos casos, com manifestações de dor, rigidez
muscular e urina escura, que evolui com rabdomiólise. O estudo tem como objetivo
demonstrar os fatores desencadeantes, aspectos clínicos e laboratoriais e as complicações
da síndrome, que implicam em um alerta à saúde pública. Diante disso, nota-se que a
etiologia não é definida, mas em parte se atribui a toxina dos peixes ingeridos, que gera
fraqueza muscular e os demais sintomas. Logo, é necessário que se obtenha mais
informações sobre a síndrome a fim de um bom prognóstico e maior evolução para sanar
a patologia.
INTRODUÇÃO
Em 1924 médicos identificaram o primeiro surto do que seria a Síndrome de Haff, no
litoral do mar Báltico, precisamente na região litorânea de Königsberg Haff. Até 1933
aproximadamente 1000 indivíduos foram afetados pela doença, posteriormente surgiram
outros surtos na Suécia e União Soviética, entre 1934 e 1984. Em 1984 foram registrados
dois casos nos Estados Unidos, no Texas (CEARA, 2021). Conforme a Defesa
Agropecuária do estado de São Paulo (2021) no Brasil em 2008, foi registrado o primeiro
OBJETIVO
O objetivo deste estudo é abordar os fatores desencadeantes, aspectos clínicos e
laboratoriais e as complicações acerca da Doença de Haff para a compreensão de sua
fisiopatologia e das implicações sanitárias preventivas.
METODOLOGIA
Trata-se de uma revisão de literatura baseada em estudos de caso em língua portuguesa e
inglesa mais relevantes nos últimos 10 anos buscados nas bases de dados PubMed,
SciELO e DataSus e em sites institucionais vinculados à Secretaria de Saúde do Estado
da Bahia e ao Ministério da Saúde. Para identificação dos artigos utilizou-se como
descritores os termos rabdomiólise, mioglobinúria, pleurodinia epidêmica e intoxicação
por alimentos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Segundo dados do DataSus , em complemento a dados do estado do Ceará, desde 2008
até os dias atuais, casos da síndrome de haff têm sido recorrentes. Em 2008, 27 casos
foram relatados em um surto na Amazônia, logo após a ingestão de peixes tanto de águas
doces quanto salgadas. Em 2016, em Salvador foram registrados mais 9 casos.
Recentemente, foram relatados 61 na Amazônia, 13 na Bahia, 9 no Ceará e 6 no Pará,
demonstrando como a doença está cada vez mais recorrente e evoluindo com sequelas
que acometem os afetados. Com isso, observa-se que a síndrome de HAFF tem sido uma
alerta de saúde pública no Brasil, nos últimos anos, haja vista que cada vez mais relatos
surgem, principalmente em áreas mais carentes que se alimentam preferencialmente de
BANDEIRA, AC. Clinical and laboratory evidence of Haff disease – case series from
an outbreak in Salvador, Brazil. December 2016 to April 2017.
FENG. Ganz et al. Doença de Haff complicada por falência de múltiplos órgãos após
ingestão de lagostim: estudo de caso. São Paulo: Revista Brasileira de Terapia
Intensiva, 2014. out. – dez. Disponível:
<https://www.scielo.br/j/rbti/a/xGGhCXJKNTYqJLCH7RXWJJq/?lang=pt> Acesso
em: 09 out. 2021.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA. SECRETARIA DE SAÚDE. Boletim
Epidemiológico Doença de Haff. Salvador, 2020. Disponível em:
<http://www.saude.ba.gov.br/wpcontent/uploads/2020/11/boletinDoencaHaff_no02_20
20.pdf> Acesso em: 09 out. 2021.
GOVERNO DO ESTADO DO CEARA. SECRETARIA DE SAÚDE. CENTRO DE
INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILANCIA EM SAÚDE. Nota de Alerta
Síndrome de Haff. [s.n]. Fortaleza, 2021. Disponível em:
<https://www.saude.ce.gov.br/wp-
content/uploads/sites/9/2018/06/Nota_de_Alerta_da_Sindrome_de_Haff_REVTCAFJA
_14.09.21_12h36m.pdf> Acesso em: 09 out. 2021.
MARTELL, Anderson. Fisiopatologia da síndrome de haff e progressão para
rabdomiólise. Faculdades do Saber, Mogi Guaçu, p. 1002-1009, 2021.
TOLESANI JÚNIOR, Oswaldo. Doença de Haff associada ao consumo de carne de
Mylossoma duriventre (pacu-manteiga). Revista Brasileira de Terapia Intensiva, Rio
de Janeiro, p. 348-351, 2013.
RESUMO
Uma das preocupações na terapia intensiva é em relação à extubações não planejadas em
pacientes em uso de suporte ventilatório invasivo. Objetivou-se relatar a atuação da
equipe multiprofissional em uma unidade de terapia intensiva em casos de extubação
acidental. Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência vivenciado por
estudante do curso de graduação em enfermagem em estágio curricular obrigatório em
uma UTI de um hospital referência em traumas no Rio Grande do Norte. Foram discutido
e observadas as principais causas de extubações acidentais, os riscos para o paciente e a
equipe, além de possíveis fatores que possam contribuir para a redução desses riscos. Os
profissionais devem estar atentos a possíveis intercorrências que venham a surgir no
ambiente hospitalar, e buscar ações que minimizem esses riscos para segurança do
paciente.
INTRODUÇÃO
Para a maioria dos pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTI)
utilizam como método de suporte a ventilação mecânica, que tem a finalidade de otimizar
a troca gasosa para manter a ventilação alveolar e a administração de oxigênio aos
pacientes com certa falência respiratória (RAMALHO NETO, et al., 2014).
A intubação orotraqueal consiste em um método de primeira escolha para
manutenção das vias aéreas do paciente. Esse método requer muitos cuidados da equipe
envolvida, como por exemplo, a extubação acidental, que ocorre devido casos de agitação
psicomotora, falta de sedação adequada, inadequada fixação do tubo, manuseio
inadequado pela equipe, cuff do tubo furado ou vazio, tração ou peso excessivo de
acessórios (RAMALHO NETO, et al., 2014).
Quando uma extubação acidental ocorre, consequências em diversos aspectos
podem ser geradas ao paciente. Sempre se torna necessário a reintubação, havendo um
aumento no tempo de ventilação mecânica gerando um aumento no tempo de internação
àquele paciente (CASTELLÕES, et al., 2009).
OBJETIVOS
Relatar a experiência vivenciada na atuação da equipe multiprofissional em uma
unidade de terapia intensiva em caso de extubação acidental.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo descritivo, do tipo relato de experiência vivenciado por
discente no 7º período da graduação do curso de enfermagem durante estágio curricular
obrigatório na disciplina de alta complexidade.
Durante o mês de setembro de 2019, em estágio realizado em uma UTI de um
hospital de referência em trauma na capital do estado do Rio Grande do Norte, discentes
e docente de uma faculdade federal realizavam assistência de enfermagem aos pacientes
internados na ala intensiva hospitalar.
A prática vivenciada em estágios estimula a desenvolver a autonomia,
responsabilidade, liberdade, criatividade e compromisso, e domínio da prática aos
discentes. Estimula ao futuro profissional ter uma visão diferenciada dos acontecimentos
vivenciados e das práticas realizadas (ESTEVES, et al., 2018).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Paciente admitido na UTI de um hospital de trauma na capital do Rio Grande do
Norte. Deu entrada com queixa de cefaléia e episódios de vômito pós trauma de queda de
moto por ingerir bebida alcoólica. Paciente apresentava contusões fronto basais com
edema cerebral e edema cerebral maligno. Apresentou rebaixamento súbido do nível de
consciência na noite anterior, chegando a apresentar midríase e anisocoria. Realizada
intubação. Em uso de sedação e ventilação mecânica.
Durante o período da tarde, o paciente mostrava-se um pouco ansioso, e via-se
que o efeito da sedação estava passando. O mesmo, que estava contido no leito, tentava
CONCLUSÃO
O presente estudo que procurou relatar a atuação da equipe multiprofissional em
uma UTI com um caso de extubação acidental, mostrou a importância do trabalho em
equipe frente à uma intercorrência e que os procedimentos realizados pela equipe
influenciam no cuidado ao paciente. Muitos riscos podem ser evitados pelo trabalho
multiprofissional da equipe. Medidas que visam facilitar o controle e a organização dos
procedimentos, atrelados à rotina da UTI devem ser levados em conta.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CARVALHO F.L., et al. Incidência e fatores de risco para extubação acidental em uma
unidade de terapia intensiva neonatal. J. Pediatr. (Rio J.) 86 (3). Jun 2010.
Bernardi, Larissa C.1; Trezzi, Iuri2; Leite, Marinês T.3; Martins, Ricardo V.4; Hildebrandt,
Leila M./Orientadora5.
1, 2
Discente de Enfermagem pela Universidade Federal de Santa Maria/Campus Palmeira
das Missões;
3
Enfermeira, Doutora em Gerontologia Biomédica, Professora Associada do
Departamento de Ciências da Saúde da Universidade Federal de Santa Maria/Campus
Palmeira das Missões;
4
Psicólogo, Doutor em Psicologia, Professor Adjunto do Departamento de Ciências da
Saúde, Universidade Federal de Santa Maria/Campus Palmeira das Missões;
5
Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Adjunta do Departamento de Ciências da
Saúde da Universidade Federal de Santa Maria/Campus Palmeira das Missões;
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
OBJETIVOS
Descrever e analisar o caso clínico de um paciente diagnosticado com Transtorno
do Espectro Autista e elencar os cuidados de enfermagem.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de caso descritivo, exploratório, realizado por acadêmicos do
Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria/Campus Palmeira das
Missões, durante as atividades teóricas da disciplina de Enfermagem em Saúde Mental.
Os dados foram coletados com familiar (mãe) de paciente com TEA, por meio de
questionário enviado de forma online.
Os dados coletados referem-se à idade, altura, peso, escolaridade, rotina semanal
da criança, seu convívio com demais pessoas e sua rede de apoio. Também foi coletado
informações sobre o uso de medicamentos, histórico familiar, os primeiros sinais
apresentados pelo paciente e como ocorreu o disgnóstico de TEA. Por fim, foi realizada
análise crítica do caso e busca por diagnósticos e intervenções de enfermagem, balizados
no NANDA e NIC.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Paciente LHLG, 6 anos, masculino, peso de 18 kg e 1.15cm de altura. Foi
diagnosticado com Transtorno de Espectro Autista grau 1, em 2020, aos cinco anos de
idade. A principal dificuldade enfrentada diz respeito à fala, pois não se expressa
verbalmente.
CONCLUSÃO
O estudo de caso possibilitou conhecer os principais aspectos do Transtorno do
Espectro Autista, elencar os cuidados de enfermagem que são essenciais para
proporcionar melhorias no estilo de vida do paciente, bem como, encorajá-lo a enfrentar
os desafios que ainda encontra em seu dia a dia. Além disso, o estudo proporcionou o
envolvimento do familiar cuidador visto que a assistência de enfermagem se fez a
distância, de forma online, devido à localização da residência da paciente e o contexto
que envolve a pandemia por COVID-19. Sendo assim, evidenciou-se a importância do
diálogo com os familiares para ofertar espaço de escuta e instrumentalizá-los acerca do
quadro clínico e necessidades do paciente.
REFERÊNCIAS:
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION. Manual de diagnóstico e estatístico de
transtornos mentais: DSM-V. 5. ed. Porto Alegre: Artmed; 2014.
DOCHETERMAN, J. M. & amp; BULECHEK, G. M. Classificação das Intervenções
de Enfermagem (NIC). (4ª ed.). Porto Alegre: Artmed; 2008.
1,2,3,4,5
Graduando em Enfermagem pela Universidade do Estado do Amazonas
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A Teoria Holística de Myra E. Levine indica aos profissionais da enfermagem como se
deve tornar o paciente novamente independente do cuidado protegendo a sua totalidade
biopsicossocial. Este trabalho objetiva compreender os princípios propostos por Myra
Estrin Levine para a prática de uma assistência holística de enfermagem. Constitui-se de
uma pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. Levine estabelece alguns
metaparadigmas, onde define o ser humano como foco de estudo em constante adaptação
ao ambiente; a saúde como o objetivo da conservação; o ambiente, que pode atuar como:
forças naturais indetectáveis, aspectos captáveis pelos sentidos e padrões culturais; e
enfermagem como promotora do cuidado integral. A teoria possibilita a realização de
plenos cuidados de promoção de saúde do paciente, a partir da eficiência e aplicabilidade
dos conceitos nas práticas de prestação de cuidados, assegurando a forma mais funcional
da assistência ao paciente.
Palavras-chave: Teoria de Enfermagem. Enfermagem Holística. Processo de
Enfermagem. Adaptação.
INTRODUÇÃO
Myra Estrin Levine foi uma enfermeira que acreditava que a razão dos indivíduos
entrarem nos serviços de saúde era a desistência da independência pessoal em algum grau,
o que tornava necessário os cuidados do outro. Uma vez que o indivíduo desiste (ou se
torna incapaz) de realizar um cuidado, a independência dá lugar a dependência. Mas essa
dependência, para Levine, Segundo Trench, Wallace & Coberg (1987 apud GEORGE,
2000) deveria ser “um estado de coisas temporário”. Quando estabelecida, seria dever do
enfermeiro prestar os cuidados no lugar do indivíduo que não o faz, garantindo a
integridade do paciente. O profissional deveria fazer isso ao mesmo tempo que incentiva
a participação do cliente em seu próprio bem-estar, ensinando-o o autocuidado para que
o indivíduo se afaste, tornando-se independente da assistência novamente. A teoria
Holística de Myra E. Levine discute três conceitos principais: adaptação, conservação e
integridade. A adaptação surge a partir da interação do indivíduo com o ambiente. A
conservação corresponde a garantia não apenas da perpetuação de uma identidade única
que é possível através da adaptação, mas também da vitalidade futura à medida que a
conservação é feita desperdiçando o mínimo de energia possível (conservação de
energia). A conservação compreende também a preservação da integridade (dos aspectos
OBJETIVOS
Compreender os princípios propostos por Myra Estrin Levine para a prática da assistência
de enfermagem com uma visão holística.
METODOLOGIA
O presente resumo constitui-se pela realização de uma pesquisa bibliográfica, de caráter
qualitativo, em livro e artigos científicos, possibilitando uma visão ampla do tema
abordado. O estudo baseou-se em uma análise bibliográfica, em que sua produção foi
elaborada para conferir objetividade e clareza ao texto. Foi realizada pesquisa na base de
dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando descritores: Teoria Holística e
Enfermagem Holística. Dos materiais coletados, apenas três artigos foram selecionados
sendo estes os que conferiam maior conhecimento e compreensão acerca da Teoria
Holística de Myra Estrin Levine, também foi utilizado como referência o livro Teorias de
enfermagem: os fundamentos à prática profissional. A escassez de produção científica
dificultou na coleta de materiais adequados acerca do tema.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Diante do exposto, podemos afirmar que Myra E. Levine foi responsável por desenvolver
métodos em que é proporcionado uma assistência biopsicossocial ao paciente, levando
em consideração as principais necessidades de cada paciente, a partir do uso dos conceitos
de adaptação, conservação e integração com o ambiente. A utilização da teoria holística
na enfermagem possibilita a realização de plenos cuidados de promoção de saúde do
paciente, a partir da eficiência e aplicabilidade da teoria nas práticas de prestação de
cuidados, assegurando a forma mais funcional da assistência ao paciente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
FAGUNDES, Norma Carapiá. O processo de enfermagem em saúde comunitária a
partir da teoria de Myra Levine. Revista Brasileira de Enfermagem, [S.L.], v. 36, n. 3-
4, p. 265-273, dez. 1983. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0034-
71671983000400007. Disponível em:
1,3
Graduando em Medicina pela Universidade Brasil
2,5,6
Graduando em Medicina pela Universidade Nove de Julho
4
Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Votuporanga
7
Graduando em Medicina pela Universidade Anhembi Morumbi
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
OBJETIVOS
Considerando a importância do tema vigente, este trabalho visa realizar uma revisão
sistemática frente ao transplante de órgãos e tecidos no Brasil.
METODOLOGIA
Trata–se de uma revisão bibliográfica de caráter analítico realizada por meio de pesquisas
nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico por meio das palavras–chaves:
Transplante de órgãos; Brasil; Morte encefálica; Doador; Familiares. Foram encontrados
60 artigos e após critérios de inclusão e exclusão, 06 artigos foram selecionados. Utilizou
– se os seguintes critérios para inclusão: artigo em português e inglês, entre o período de
2012 até 2017, disponíveis na integra, acesso gratuito e online. E os critérios de exclusão
foram artigos que não abordassem o tema para o alcance de objetivo e estudos repetidos.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
O processo de doação e transplante é um conjunto de ações que possibilita transformar
um potencial doador em doador efetivo de órgãos e/ou tecidos, tendo por finalidade o
transplante. O doador em morte encefálica é o indivíduo com perda total e irreversível
das funções encefálicas, mas que mantém os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea
(forma artificial e temporária) ou Doador falecido em morte circulatória (são aqueles que
têm a morte declarada de acordo com o critério cardiovascular tradicional). Três
condições são necessárias para ocorrer a morte: não responsividade; apneia e cessação
permanente da circulação. No Brasil, de acordo com a Resolução no 1.489, de 1997, do
Conselho Federal de Medicina (CFM), são necessários para o seu diagnóstico dois
exames clínicos, com intervalos variados de tempo de acordo com a idade, realizados por
dois médicos não envolvidos com os procedimentos de transplante, e um exame gráfico
complementar. O processo de doação-transplante começa com a identificação dos
potenciais doadores, segue com a realização dos testes de morte encefálica, com a
comunicação da morte aos familiares e com a notificação aos profissionais responsáveis
pela procura de doadores, os quais iniciam a logística da doação com a entrevista familiar
para a autorização da doação, no Brasil, de acordo com a legislação atual, que utiliza o
consentimento informado, a decisão sobre a doação após a morte é dos familiares de
primeiro ou segundo grau ou cônjuges, na presença de duas testemunhas. Uma vez
CONCLUSÃO
O processo de doação de órgãos e transplante revela-se de indiscutível relevância para a
sociedade na medida em que possibilita o retorno do paciente às atividades pessoais e
profissionais, além de aumentar o tempo da sobrevida dos doentes cujo funcionamento
de algum órgão específico está gravemente comprometido. E é prioritário contar com
equipes multiprofissionais treinadas, plenamente capacitadas a colaborar, em suas áreas
específicas, no processo de doação de órgãos e no preparo do paciente para o transplante.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARROS, Patrícia Madruga Rêgo; ARAÚJO, Ednaldo Cavalcante de; LIMA, Luciane
Soares de. Issues involved in transplantation of organs and tissues: historical, ethical,
legal, emotional aspects and its influence in the quality of life. Revista de Enfermagem
UFPE on line, [S.l.], v. 3, n. 4, p. 1192-1201, set. 2009. ISSN 1981-8963.
GARCIA, Clotilde Druck; PEREIRA, Japão Dröse; GARCIA, Valter Duro. Doação e
transplante de órgãos e tecidos. São Paulo: Segmento Farma, 2015.
RESUMO
A doença renal crônica progride no Brasil, e, como consequência, a execução da
hemodiálise é recorrente, o que pode afetar a capacidade funcional de adultos e idosos,
acarretando possíveis declínios e/ou perdas da função renal, além de distúrbios
nutricionais, onde o tratamento de forma lenta e progressiva pode agravar o estado físico,
clínico e níveis bioquímicos do portador da doença. No intuito de analisar essa relação
entre estado nutricional com a hemodiálise, foi realizado uma revisão da literatura através
de artigos entre o ano de 2016 a 2021, sendo os descritores: adulto, diálise renal, estado
nutricional, idoso e insuficiência renal crônica. Foi possível concluir que o estado
nutricional do paciente submetido à hemodiálise pode ser afetado devido suas restrições
alimentares, alterações no seu metabolismo, níveis bioquímicos e o tempo do tratamento.
Através desse estudo é ressaltado a importância da alimentação e nutrição para pacientes
em tratamento dialítico.
PALAVRAS-CHAVE: Adulto, Diálise Renal, Estado nutricional, Idoso, Insuficiência
renal crônica.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
Rebeca Dornelas Souza1; Arthur Sodré de Mendonça2; Laissa Raquel Fernandes Peixoto3;
Cyntya Kethurin Ribeiro4; Tatiele Cristina Rodrigues Lopes5; Lígia Bueno Ferreira
Martins6; Gabriel Caetano Diniz7; Laura Porto Augusto8
1,2,3,5,6,7,8
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
4
Graduanda em Biomedicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Tuberculose corresponde a uma bacteriose infectocontagiosa com expressiva transmissão
por vias aéreas. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS) sugerem que
aproximadamente 10 milhões de novos casos de tuberculose sugiram durante o ano de
2020 sendo que, desse total de casos, 66.819 correspondem a notificações brasileiras.
Diante do elevado número de casos se fez necessário estabelecer estratégias para a
promoção da diminuição da incidência de tuberculose havendo, assim, a necessidade do
fortalecimento da cobertura vacinal contra essa patologia por meio da BCG. Entre 2010
e 2019, no Brasil, foram registradas 29.828.030 doses da vacina BCG aplicadas.
Observando o padrão de vacinação no período analisado, houve uma redução na
quantidade de imunizantes aplicados, representado por uma tendência decrescente ao
longo da série temporal, com uma variação anual negativa de 1,7%, com p-valor de 0,002
que se mantida contribuirá para a elevada mortalidade por tuberculose.
Palavras-chaves: tuberculose, vacina BCG, série temporal.
INTRODUÇÃO
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa, desencadeada principalmente pela
bactéria Mycobacterium tuberculosis, de significativa transmissibilidade pelas vias
aéreas, podendo também ser causada por outros agentes etiológicos como a
Mycobacterium bovis, M. africanum e M. microti. A tuberculose corresponde a uma
problemática de saúde pública com potencial para afetar diferentes órgãos e sistemas do
organismo humano, a começar pelos pulmões, podendo se estender a outras estruturas
como as meninges, rins e ossos (CARVALHO et al., 2018).
Nesse contexto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que cerca de 10
milhões de novos casos de tuberculose surgiram em todo mundo apenas no ano de 2020,
dos quais 66.819 casos foram notificados no Brasil no mesmo ano, com aproximadamente
4.500 em 2019 (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2021).
OBJETIVOS
Compreender as possíveis associações entre a vacinação em massa por BCG e o
número de óbitos por tuberculose no intervalo entre os anos de 2010 e 2019, buscando
entender a relevância e reflexo da utilização do imunobiológico diante desta patologia.
METODOLOGIA
Refere-se a um estudo observacional, analítico, quantitativo e longitudinal que
utiliza informações disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de
Saúde (DataSUS). Os dados selecionados abordam o número de doses aplicadas da vacina
BCG, notificados no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-
PNI), e o número de óbitos por tuberculose, informado no Sistema de Informação de
Mortalidade (SIM), ambos referentes ao Brasil no período entre os anos de 2010 e 2019.
As informações acerca das mortes por tuberculose foram buscados no sistema
referido anteriormente, a partir das categorias da Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde (CID-10), sendo elas acerca da
tuberculose respiratória (A15), tuberculose das vias respiratórias (A16), tuberculose do
sistema nervoso (A17), tuberculose de outros órgãos (A18) e tuberculose miliar (A19).
Os dados foram dispostos de maneira ordenada para a execução de uma análise
individual de regressão temporal da imunização pela vacina BCG e dos óbitos por
tuberculose no período entre os anos de 2010 a 2019, a fim de compreender possíveis
associações entre esses dois elementos pesquisados. As séries foram analisadas
individualmente pelo software Stata 14.0, por meio da estimativa de Prais-Winsten. Os
coeficientes de inclinação (CI) e as taxas de incremento anual (TI) foram obtidas de modo
que as tendências de valor p menor que 0,05 fossem consideradas significativas.
RESULTADOS
No período entre 2010 e 2019, foram registradas no Brasil 29.828.030 doses da
vacina BCG aplicadas. Neste período, o ano de 2011 apresentou a maior taxa de
imunização, com 3.152.376 doses, enquanto o menor registro se deu no ano de 2019, com
2.554.322 doses. Em relação ao mesmo período analisado, foram notificados 45.497
óbitos por tuberculose no Brasil. O ano de 2010 notificou o maior número de óbitos do
período, 4.659, enquanto o ano de 2012 notificou o menor número, 4.421 óbitos.
DISCUSSÃO
Dessa maneira, tendo como base os dados explicitados pelo Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS), foi possível realizar o levantamento
dos principais dados relacionados ao objetivo da pesquisa, sendo observado, entre os anos
de 2010 e 2019, uma redução na quantidade de imunizantes aplicados e uma tendência
estacionária do número de óbitos por tuberculose para o mesmo período.
Durante a década passada, a Organização Mundial da Saúde (OMS) propôs a
diferentes países a meta de reduzir em 80% a incidência da tuberculose no mundo até
2030. A fim de alcançar tais objetivos, algumas estratégias tornaram-se necessárias, como
o fortalecimento da cobertura vacinal contra a tuberculose através da BCG em contexto
nacional, além de mudanças nos determinantes sociais da população em geral (WORLD
HEALTH ORGANIZATION, 2017).
O imunobiológico BCG não oferece eficácia de 100% na prevenção da
tuberculose pulmonar. Contudo, a aplicação em massa do imunobiológico permite a
prevenção de formas graves da doença, as quais correspondem às principais causas
associadas aos óbitos por esta patologia. Assim, um íntimo reflexo entre o número de
imunizados e a taxa de mortalidade para o mesmo local e período podem ser observados
(SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE SERGIPE, 2021).
Estima-se que, nos países onde a tuberculose é frequente e a vacina integra o
programa de vacinação infantil, previne-se mais de 40 mil casos anuais de meningite
tuberculosa. Em contextos como o descrito, tal impacto positivo na população depende
de alta cobertura vacinal, razão pela qual evidencia-se a relevância de toda criança receber
a vacina BCG (WORLD HEALTH ORGANIZATION, 2017).
Ademais, foi observado que o Brasil se mantém entre os 30 países de alta carga
de tuberculose, estando, portanto, entre as nações com prioridade no controle e combate
da doença no mundo pela OMS. Embora tenha sido observada uma constante tendência
de queda entre os anos de 2011 e 2016, a incidência de tuberculose no país aumentou
entre os anos de 2017 e 2019. Tais observações corroboram os dados encontrados por este
estudo, reafirmando, assim, a tendência estacionária para o número de óbitos por
tuberculose no país durante o período pesquisado (BIBLIOTECA VIRTUAL EM
SAÚDE DO MINISTÉRIO, 2016).
CONCLUSÃO
É evidente que a tuberculose corresponde a uma doença com possibilidade de
repercussões graves, com desfecho fatal. Em face disso, o presente estudo identificou,
entre os anos de 2010 e 2019, uma tendência temporal decrescente para o número de
doses aplicadas da vacina BCG, a qual influenciou, entre outros fatores, para a tendência
estacionária do número de óbitos observados no mesmo período. É importante ressaltar
que a manutenção da queda da cobertura vacinal da vacina BCG nos próximos anos,
poderá significar a ascensão das mortes por essa doença no futuro próximo. Assim, torna-
se relevante o desenvolvimento de ações e projetos e políticas públicas que conscientizem
a população acerca da relevância do imunobiológico e consequências da não utilização, a
fim de atingir a meta definida pela OMS de reduzir a incidência da tuberculose e salvar
vidas através, entre outras estratégias, da vacina BCG.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DELACIO, A. S. et al. Brasil livre da tuberculose: plano nacional pelo fim da tuberculose
como problema de saúde pública. 2017.
UPLEKAR, Mukund et al. WHO's new end TB strategy. The Lancet, v. 385, n. 9979, p.
1799-1801, 2015.
VACINA BCG: saúde reforça a necessidade de imunização dos bebês contra as formas
graves de tuberculose pulmonar. 1. ed. Secretaria de Saúde do Estado de Sergipe, 1 jul.
2021. Disponível em: https://www.saude.se.gov.br/vacina-bcg-saude-reforca-a-
necessidade-de-imunizacao-dos-bebes-contra-as-formas-graves-de-tuberculose-
pulmonar/. Acesso em: 6 out. 2021.
Eduardo Franco Correia Cruz Filho1; Anna Julie Medeiros Cabral1; Beatriz Aragão
Pascoal Carneiro1; Kamyla Milene Alcântara Freitas1; Raissa Sanjuan Guedes Lima1;
Rafaela Luna Fernandes1; Maria do Socorro Vieira Pereira2
1
Graduandos em Medicina pelo Centro Universitário de João Pessoa – UNIPÊ
2
Farmacêutica. Doutora em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de
Pernambuco
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
A aterosclerose é uma doença inflamatória sistêmica muito comum com o avançar da
idade. Consiste basicamente na oxidação do colesterol, principalmente LDL que se
acumula na parede vascular. A Cynara Scolymus (alcachofra) é uma planta herbácea com
propriedades fitoterápicas que vem ganhando destaque devido a sua atividade anti-
inflamatória, anticarcinogênica, hepatoprotetora e hipolipemiante. Devido a essa e outras
características a alcachofra vem sendo estudada para evidenciar cientificamente seus
benefícios em pacientes com aterosclerose.
Palavras-chave: Cynara scolymus; Fitoterapia; Aterosclerose; Alcachofra; Terapia
farmacológica.
REFERÊNCIAS:
RESUMO
O climatério representa uma fase de transição na vida das mulheres, iniciando a partir
dos 40 anos, e traz consigo algumas manifestações clínicas como a irritabilidade, os
fogachos e a diminuição da libido. A fitoterapia surge como uma terapia adjuvante, a
Cimicifuga Racemosa (CR) é um fitoterápico que se destaca pelas propriedades sobre
esses sintomas climatéricos, sendo uma opção eficaz durante essa fase.
Palavras-chave: Cimicifuga; Actaea Racemosa; Fitoterapia; Climatério; Saúde da
Mulher;
REFERÊNCIAS
TUMSUTTI, Pakagamon; MAIPRASERT, Mart; SUGKRAROEK, Pansak; et al. Effects
of a combination of botanical actives on skin health and antioxidant status in post-
menopausal women: A randomized, double-blind, placebo-controlled clinical trial.
Journal cosmetic. dermatology, p. 1-9, 2021.
WANG, Chen; HUANG, Qiang; LIANG, Chen-Lu; et al. Effect of cimicifuga racemosa
on menopausal syndrome caused by LHRH-a in breast cancer. Journal of
Ethnopharmacology, v. 238, p. 111840, 2019.
MARTIN, Brett R. Complementary Medicine Therapies That May Assist With Weight
Loss: A Narrative Review. Journal of Chiropractic Medicine, v. 18, n. 2, p. 115–126,
2019.
RESUMO
A ansiedade é hoje um dos distúrbios que mais afetam pessoas em todo mundo,
sem distinção de raça, etnia ou idade, atinge desde crianças a pessoas idosas e impacta
negativamente na sua qualidade de vida. Nesse contexto, a microbiota intestinal exerce
íntima influência na comunicação do eixo intestino-cérebro e regula todo esse conjunto.
Quando há disbiose, pode ocorrer piora em casos de morbidades mentais. Com isso, os
probióticos se mostram uma intervenção viável e natural para esse distúrbio. Dessa
maneira, foi realizado uma revisão da literatura com artigos dos últimos 5 anos, com os
seguintes descritores: ansiedade, microbiota intestinal e probióticos. Foram encontrados
6 artigos que abordaram a utilização de cepas probióticas e com isso, conseguimos
concluir que o uso de probióticos como um tratamento alternativo e coadjuvante ajuda na
melhora do transtorno ansioso, e contribui para o alivio desse quadro.
PALAVRAS-CHAVE: Ansiedade, Microbiota Intestinal, Probióticos.
INTRODUÇÃO
Ansiedade pode ser definida como um sentimento vago e desagradável de medo,
aflição, apreensão, preocupação, caracterizados por tensão ou desconforto, que vêm de
uma inquietação de algo desconhecido ou estranho. Além disso, ela não é derivada de
outros distúrbios psiquiátricos (depressão, transtorno bipolar ou transtorno obsessivo
compulsivo), ou seja, são quadros clínicos primários que não precisam de outro transtorno
psicótico para se manifestarem (CASTILLO et al., 2000).
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior
taxa de pessoas ansiosas no mundo. Isso ocorre devido a fatores socioeconômicos, como
por exemplo, a pobreza e alta taxa de desemprego, fatores ambientais como paternidade
superprotetora ou carência paternal, críticas desconstrutivas, histórico de abuso infantil e
eventos traumáticos. Estilo de vida desregrado, como uma vida sem rotina ou uma rotina
monótona e estressante bem como alimentação inadequada, também podem aumentar a
vulnerabilidade de uma pessoa a desenvolver esse transtorno (COSTA et al., 2019).
Esse distúrbio pode ser agravado pelo o estilo de vida não saudável de quem é
acometido, pois a pior qualidade da dieta alimentar afeta o estado clínico do sujeito com
o consumo aumentado de alimentos altamente energéticos como gordura, excesso de sal
OBJETIVO
Sumarizar o conhecimento atual sobre o uso de probióticos no tratamento da
ansiedade.
METODOLOGIA
Foi realizado um estudo de revisão de literatura com levantamento bibliográfico
de publicações nacionais e internacionais que abordassem o uso de cepas únicas ou mistas
e seu efeito no tratamento de transtorno de ansiedade entre os anos 2016 e 2021 e tendo
como fonte de pesquisa as bases de dados SCIELO, MEDLINE e PUBMED. Foram
excluídos os artigos repetidos, que não tinham resumo nem texto completo, de revisão,
os classificados como tese, dissertação ou monografia e também, aqueles que não se
adequavam ao tema.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A literatura traz dados ao decorrer dos anos para avaliar a relação entre o uso de
microrganismos probióticos e a regressão ou tratamento do transtorno de ansiedade. Deste
modo, foram selecionados 6 artigos que avaliaram essa relação. Os dados dos estudos
estão descritos na Tabela 1.
Com relação aos estudos que utilizaram cepas unitárias, foi visto no estudo de
Slykerman et al. (2017) que, a partir da suplementação, houve redução do escore de
depressão e ansiedade no pós-parto. Além disso, este estudo foi avaliou a eficácia do
humor e comportamento no grupo de indivíduos. Entretanto, algumas limitações são
levadas em consideração, como o uso da EPDS (escala de Depressão Pós-Natal de
Edimburgo) e o STAI6 (State Trait Anxiety Inventory 6), que são escalas para triagem,
mas não para os diagnósticos desses distúrbios. Uma revisão integrativa (COSTA et al.,
2020) debate como a administração de probiótico pode vir a ser uma solução viável e
segura sobre o transtorno de ansiedade e depressão, de forma que reforçam os achados de
Slykerman et al. (2017), de forma a considerar o uso probióticos promissor para o
tratamento desses distúrbios.
Em outro estudo, foi possível concluir que o Lactobacillus plantarum
proporcionou resultados expressivos, mas não só na redução do escore de estresse, mas
também no escore de ansiedade, memória e sintomas cognitivos. Dessa forma, esse
probiótico parece ter potencial para uma intervenção viável para o alívio do estresse e
ansiedade (LEW et al., 2019).
Por outro lado, Pinto-Sanchez et al. (2017) observaram que não houve diminuição
nos escores de ansiedade com o uso de Bifidobacterium longum, mas que seu uso
diminuiu os escores de depressão, o que sugere que esse probiótico é uma alternativa
viável para o distúrbio de depressão, porém não na ansiedade. Foi visto ainda que essa
cepa não teve resultado significativo em pacientes com síndrome do intestino irritável.
Foi feita uma ressonância magnética para observar os efeitos desse probiótico e foi
possível identificar que ele reduziu as respostas de estímulos emocionais negativos em
múltiplas áreas cerebrais e isso parece ocorrer pela conexão do eixo intestino-cérebro,
pois é um eixo de via bidirecional constituída para a comunicação, através de vias como
o sistema nervoso parassimpático em proeminência o nervo vago, o sistema imune, o
sistema neuroendócrino e o sistema circulatório e permite a passagem de metabólitos e
neurotransmissores produzidos pelo intestino (FRANÇA et al., 2021).
Por outro lado, o estudo de Tran et al. (2019) selecionou universitários para
usarem probióticos de múltiplas cepas para entender o efeito na melhora da ansiedade do
pânico, ansiedade neurofisiológica, afeto negativo, preocupação e aumento da regulação
do humor negativo. Os autores observaram que, no grupo do estudo com pessoas de idade
média de 20 a 59 anos, o uso desses probióticos foi eficaz em pessoas que apresentam
sintomas de alta angústia do que em pessoas que relataram sofrimento normativo. Com
esse desfecho, cepas probióticas mistas podem ter potencial terapêutico no tratamento do
transtorno de ansiedade.
Gualtieri et al. (2020) concluíram que o consumo de probióticos diminui os
sintomas de ansiedade, especialmente em adultos saudáveis. Este estudo também
CONCLUSÃO
O uso de probióticos em pessoas com transtorno de ansiedade parece ter efeito
positivo. Apesar de os dados sobre algumas cepas unitárias ainda parecerem
inconclusivas, o uso de cepas mistas evidencia resultados de maior concordância. Além
disso, os probióticos também parecem ter efeito positivo no distúrbio de depressão,
apresentam segurança no tratamento em indivíduos acometidos por essas patologias e
podem gerar outros benefícios na qualidade de vida dos pacientes.
REFERÊNCIAS
CASTILLO, Ana Regina GL et al. Transtornos de ansiedade. Brazilian Journal of
Psychiatry, v. 22, p. 20-23, 2000.
COSTA, Camilla Oleiro da et al. Prevalência de ansiedade e fatores associados em
adultos. Jornal Brasileiro de Psiquiatria. v. 68, n. 2, p. 92-100, 2019.
COSTA, Bruna Cunha et al. Probióticos na redução de sintomas de ansiedade e depressão:
uma revisão integrativa. Health Sciences Journal, v. 10, n. 4, p. 97-108, 2020.
ESKANDARZADEH, Sevda et al. Efficacy of a multispecies probiotic as adjunctive
therapy in generalized anxiety disorder: a double blind, randomized, placebo-controlled
trial. Nutritional Neuroscience, v. 24, n. 2, p. 102-108, 2021.
FRANÇA, Cristineide Leandro et al. Contribuições da psicologia e da nutrição para a
mudança do comportamento alimentar. Estudos de Psicologia (Natal), v. 17, n. 2, p. 337-
345, 2012.
RESUMO
A sars-CoV-2, conhecida popularmente como covid-19, espalhou rapidamente pelo
mundo, tendo seu primeiro caso em Wuhan, China. Desde então, iniciou-se a busca por
fármacos preventivos e curativos para o quadro. Os mesmos foram chamados kit COVID
no Brasil e eram compostos principalmente por Azitromicina, Ivermectina e Cloroquina.
No entanto, apesar das expectativas criadas em torno dos fármacos, ainda não se tem
estudos clínicos com fases avançadas que comprovem a real eficácia dos mesmos no
combate ao vírus. O presente estudo tem por objetivo esclarecer acerca do uso dessas
medicações e seus possíveis danos.
Palavras-chaves: Covid 19; Fármacos; Hidroxicloroquina; Profilaxia;
INTRODUÇÃO
O sars-CoV-2 (coronavírus da síndrome respiratória aguda grave 2), conhecida
popularmente como covid-19, espalhou rapidamente pelo mundo, tendo seu primeiro
caso, em Wuhan-China. Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde
(OMS) foi notificada, sendo no Brasil, o primeiro caso de COVID-19 acontecido em 25
de fevereiro de 2020. No entanto, em 12 de março de 2020, a OMS declarou que o mundo
passava por uma pandemia. Atualmente Brasil e Estados Unidos são os países com maior
número de casos confirmados e mortes pelo mundo. O sars-CoV-2 pode ocasionar casos
graves, gerando hospitalização, internação em UTI e até mesmo óbito. Desde o início da
pandemia, foram criadas medidas de suporte com fármacos que se acreditavam que iriam
prevenir e curar a doença, no Brasil são conhecidos como “kit covid”, compostos
principalmente, pelos fármacos: Azitromicina, Cloroquina e Ivermectina. Além de
abordagens não farmacológicas como: uso de máscaras, testagem dos pacientes para guiar
o isolamento social e consequentemente redução da contaminação interpessoal. Contudo,
a busca por um tratamento eficaz tornou-se essencial para reduzir os impactos da doença
na população. Chegando a serem feitos estudos sobres os fármacos que anteriormente
foram propostos no tratamento de doenças virais, com destaque para a cloroquina e seu
análogo hidroxicloroquina associados ou não a azitromicina, além da ivermectina, para
Natália Carvalho Fonsêca1; Joama Marques Lobo Quariguasi2; Thaís Abreu Borges3;
Marina Gomes Cantanhêde4; Agnes Danielle Farias Prazeres5; Águida Shelda Alencar
Santos6; Felipe Feitosa Silva7
1,2,3,4,5,6 e 7
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Maranhão
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Violência autoprovocada é uma ação consciente de autodestruição que representa um
problema de saúde pública. Este trabalho objetiva descrever os aspectos epidemiológicos
dos casos de violência autoprovocada em mulheres, notificados de 2009 a 2019, no
Maranhão. A metodologia aborda um delineamento transversal e descritivo, com análise
de dados secundários de casos, suspeitos ou confirmados, notificados no Sistema de
Informações de Agravos de Notificações do DATASUS. Foram notificados 1.907 casos.
Houve prevalência de vítimas de 20 a 29 anos (32,6%); pardas (71,1%); com baixo grau
de escolaridade; em ambiente doméstico (82,9%); por envenenamento (45%); em
associação à violência física; sem ser o primeiro episódio (47,9%) e sem registro de
evolução do quadro (83,3%), achados consonantes com demais pesquisas. Portanto,
demonstra-se a necessidade do contínuo aprimoramento dos profissionais e da rede
pública de saúde para garantir assistência adequada às vítimas.
INTRODUÇÃO
A violência autoprovocada é aquela que ocorre quando uma pessoa pratica uma
ação consciente de autodestruição e pode ser subdividida em comportamento suicida e
em autoagressão. O primeiro inclui pensamentos suicidas, tentativas de suicídio e
suicídios propriamente ditos, enquanto a autoagressão engloba atos como a
automutilação. Essa violência é um fenômeno complexo, dinâmico e multifatorial que
representa um grande problema de saúde pública mundialmente, relacionando-se com
diversos fatores, tanto socioeconômicos quanto biológicos, psicológicos e
psicopatológicos.
As taxas de suicídio, entre 2000 e 2019, aumentaram 17% nas Américas, com
tendência de alta. Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio,
com um aumento de 43% no número anual de mortes. Em relação às notificações de
OBJETIVOS
Objetiva-se descrever e discutir os aspectos epidemiológicos dos casos de
violência autoprovocada em mulheres, notificados de 2009 a 2019, no estado do
Maranhão.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo epidemiológico de delineamento transversal e descritivo,
com análise de dados secundários de casos suspeitos ou confirmados de violência
autoprovocada em mulheres ocorridos no estado do Maranhão, no período de 2009 a
2019, e notificados no Sistema de Informações de Agravos de Notificações do
Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Para a coleta dos dados foram
eleitas as seguintes variáveis: faixa etária, raça/cor, escolaridade, município de
ocorrência, meio de agressão, violência de repetição, encaminhamento e evolução do
caso.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Do total de 15.492 casos notificados de violência no estado do Maranhão no
período citado, 2.859 deles foram identificados como lesões autoprovocadas, sendo a
maioria das vítimas mulheres (66,7%), achado semelhante ao cenário nacional.
Do total de 1.907 casos notificados de violência autoprovocada entre pessoas do
sexo feminino no Maranhão, de 2009 a 2019, 416 foram identificados na capital, São
Luís; 339 em Imperatriz e 295 em Caxias, sendo esses os municípios com maior
incidência, os quais representam, juntos, aproximadamente 55,0% dos casos do Estado.
É importante considerar que a contribuição desses municípios para a população do
Maranhão, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de
menos de 20,0%. Assim, percebe-se que há uma discrepância entre esses dados, fato que
pode ser explicado pela tendência de cidades mais populosas terem mais acesso aos
serviços de saúde e, portanto, maiores e melhores notificações.
n %
Faixa etária
50-59 82 4,3
Município de ocorrência
Meio de agressão
Encaminhamento
CONCLUSÃO
Observou-se expressiva quantidade de casos notificados de lesões autoprovocadas
no estado do Maranhão, no período de 2009 a 2019. Ainda que isso possa indicar melhoria
na notificação, o cenário requer atenção e novos estudos, tanto sob a ótica científica
quanto de políticas públicas, para conhecer e abordar as especificidades da violência
autoinfligida em mulheres.
Assim, urge preparar estrutural e funcionalmente a rede de saúde para receber
essas vítimas de forma adequada, por meio, principalmente, da contínua capacitação dos
profissionais de saúde para reconhecimento e manejo das ocorrências. Uma vez que todo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BORGES et al. Twelve-month prevalence of and risk factors for suicide attempts in the
world health organization world mental health surveys. Journal of Clinical Psychiatry,
v. 71, n. 12, p. 1617–1628, 2010.
BOTEGA, Neury José. Crise suicida: avaliação e manejo. 1 ed. Porto Alegre: Artmed,
2015.
CHAN et al. Are predictors of future suicide attempts and the transition from suicidal
ideation to suicide attempts shared or distinct: A 12-month prospective study among
patients with depressive disorders. Psychiatry research, v. 220, n. 3, p. 867–873, 2014.
CROSBY et al. Self - Directed Violence Surveillance. Centers for Disease Control and
Prevention, National Center for Injury Prevention and Control, p. 91, 2011.
FATTAH, Nathalia; LIMA, Milenne Souza de. Perfil epidemiológico das notificações de
violência autoprovocada de 2010 a 2019 em um estado do sul do Brasil. SMAD, Rev.
Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto, v. 16, n. 4, p. 65-74,
2020.
JORM et al. Associations of training to assist a suicidal person with subsequent quality
of support: Results from a national survey of the Australian public. BMC Psychiatry, v.
18, n. 1, p. 1–7, 2018.
Davidson Monteiro de Almeida1; Sara Regina Alves dos Santos2; Ana Beatriz Santos de
Oliveira3; Lohana Guimarães Souza4; Tailande Vensceslau Carneiro5 ; Laís Andrade da
Silva6 Natiane Nascimento de Oliveira7 .
1
Bacharel em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
2
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
3
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
4
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
5
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
6
Bacharela em Saúde pela Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e graduanda em
Medicina pela UFSB.
7
Enfermeira pela Unime, e pós graduada em saúde pública com ênfase em saúde da
família
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Com o objetivo de relatar as experiências dos discentes da UFSB com a realização do
projeto de extensão, o presente trabalho trata-se de um relato de experiência, que se deu
através de discentes do bacharelado interdisciplinar em saúde da Universidade Federal do
Sul da Bahia (UFSB), situado na cidade de Itabuna - BA, acerca do projeto de extensão
“Violência obstétrica: Armadilhas de um crime culturalmente normatizado.” Conclui-se
que fica evidente que uma das possibilidades de se evitar a violência obstétrica é por
meio da educação e comunicação em saúde que vem nos mostrando ser um instrumento
que pode mudar a vida das gestantes e de seus familiares trazendo conhecimentos e
autonomia sobre seus direitos na hora do parto.
Palavras-chaves: educação em saúde; comunicação em saúde; violência obstétrica;
saúde pública; gestantes.
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
O presente trabalho objetiva relatar as experiências dos discentes da UFSB com a
realização do projeto de extensão “Violência obstétrica: Armadilhas de um crime
culturalmente normalizado", no município de Itabuna, a fim de alertar sobre a violência
obstétrica.
METODOLOGIA
Trata-se de um relato de experiência, que se deu através de discentes do
bacharelado interdisciplinar em saúde da Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB),
situado na cidade de Itabuna - BA, acerca do projeto de extensão “Violência obstétrica:
Armadilhas de um crime culturalmente normatizado.” apoiado pelo edital nº 07/2019 da
Pró-reitoria de Sustentabilidade e Integração Social (PROSIS).
A escolha do tema foi realizada a partir de diversos debates realizados em
componentes curriculares que abordam a saúde da mulher, sempre trazendo
levantamentos apontados pela literatura que versavam sobre a falta de informação da
gestante acerca de seus direitos no parto.
O momento contou com 50 participantes presentes no auditório da UFSB, com
faixa etária de 18 a 45 anos. Dentre as participantes, estavam presentes acadêmicas
internas da universidade e externas sendo estudantes da área da saúde, direito e outras
áreas não identificadas e foi possível contar também com a comunidade local.
Para a realização do projeto foram convidadas 3 palestrantes, que possuem em seu
currículo graduação em enfermagem com atuação na obstetrícia na rede pública de saúde,
e atuam na região em movimentos em defesa do parto humanizado e contra a violência
obstétrica. O evento iniciou às 14:00h com credenciamento dos participantes e
acolhimento do público alvo. Para realização do acolhimento foi realizada uma abertura
artística que retrata o tema em questão. Às 15:00h iniciou a Mesa de Abertura: Lançando
luz sobre a violência obstétrica, contando com a presença de Três profissionais da área de
saúde, que participam de projetos ou movimentos pela humanização ao atendimento da
gestante, este momento se estendeu até às 16:00h. A partir das 16:00h os participantes
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Por meio desta experiência em educação e comunicação em saúde, foi
compreendido o quanto as gestantes presentes não têm conhecimento suficiente sobre
seus direitos que garantam autonomia na hora de seu parto.
A carência de informação mostra o quão importante é fazer educação em saúde
no período gestacional contribuindo em uma assistência integrada e humanizada. É
necessário que os profissionais de saúde estejam dispostos a ter um novo olhar sobre as
possibilidades dos cuidados obstétricos, reforçado pelo direito da mulher de um parto
seguro e sem violências, e reforcem tais informações às gestantes, para que as mesmas
estejam informadas de seus direitos.
Um dos deveres enquanto profissionais, que muitas vezes não é praticado, é a
orientação por meio de ações educacionais quanto a escolha do procedimento a ser
realizado, pois um destes procedimentos é a cesariana, a mesma apresenta diversos
malefícios para mãe e bebê, sobretudo se utilizada de forma antecipada e desnecessária.
A Violência Obstétrica está relacionada a diversos fatores, sendo eles
socioeconômicos e raciais. Os serviços públicos de saúde no Brasil, onde são atendidas
mulheres com baixa escolaridade e baixa renda, evidenciam que as mesmas na maioria
das vezes são consideradas sem autonomia e sem capacidade de decidir sobre seu corpo
no parto.
A realidade atual no Brasil mostra o quanto as mulheres acabam ficando mais
vulneráveis, sendo negadas a ela assistência e consequentemente negado o seu direito ao
parto sem violência.
A cada história vivenciada no ciclo de palestras, demonstra o quanto a educação
em saúde se mostra eficaz na vida de mulheres no período gestacional, tal fato é reforçado
pela literatura que evidencia como as práticas de educação em saúde mostram-se como
abordagem efetiva capazes de garantir e ofertar informações a quem precisa, atrelado às
metodologias ativas de aprendizagem é possível atrelar o conhecimento científico a
realidade e necessidade de cada público.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
RESUMO
A saúde mental se define como um estado de bem-estar no qual o indivíduo é
capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo
e contribuir com a comunidade. Dentro do contexto do acadêmico, nota-se que a saúde
mental não está preservada, o que é observado por meio do constante noticiamento da
mídia acerca de casos de suicídios de estudantes dentro da própria universidade. Sabe-se
então que conhecer os fatores etiológicos da ansiedade, da depressão e do estresse no
estudante universitário se faz necessário. Observou-se que a alta carga de dedicação, a
cobrança por uma boa performance acadêmica, a alta demanda, e o sono irregular, são os
principais fatores etiológicos para o desenvolvimento de transtornos mentais. Ficou claro
a necessidade de mudanças na forma de avaliação e ensino desses alunos, de forma a
melhorar a aprendizagem e minimizar o desconforto causado pela pressão exercida sobre
eles.
Palavras-chaves: Saúde Mental; Saúde do Estudante; Universidade; Ansiedade; Estresse
Psicológico.
INTRODUÇÃO
Hodiernamente, vê-se uma crescente preocupação, acerca do tema de saúde
mental. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), essa temática da saúde tem
por definição o estado de bem-estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias
habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua
comunidade.
Partindo desse conceito, entende-se que a saúde mental possui três pilares
fundamentais: Ocupa uma posição integral dentro da saúde, vai muito além da ausência
de doenças, e possui uma íntima ligação com a saúde física e com o comportamento
Dentro do contexto do acadêmico, há o noticiamento constante da mídia acerca
de casos de suicídios de estudantes dentro da própria universidade, resultados de
depressão, transtornos de ansiedade e estresse mental. Cremasco e Baptista (2017) em sua
pesquisa acerca de depressão e suicídio em estudantes universitários, revelou que cerca
de 15% a 25% dos graduandos irão desenvolver algum tipo de transtorno mental.
OBJETIVOS
Conhecer os fatores etiológicos da ansiedade, da depressão e do estresse no
estudante universitário e pensar em estratégias que atenuam a prevalência de transtornos
mentais em universitários
METODOLOGIA
Para responder à questão norteadora e alcançar o objetivo proposto, foi escolhida
a revisão integrativa da literatura. A busca foi realizada nas bases de dados Pubmed,
SciELO, LILACS, CINAHL e SCOPUS, com os seguintes descritores: Etiologia,
Estudantes Universitários, Ansiedade, Estresse psicológico e Transtorno Depressivo. A
validação dos dados foi realizada por pares de pesquisadores. A análise dos artigos
selecionados foi realizada por meio de leitura crítica agrupando-os por similaridade de
abordagem.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram encontrados 63 artigos, dos quais 23 foram excluídos por duplicação. Na
segunda etapa de análise, 40 artigos foram avaliados pelo seu resumo, dos quais 15 artigos
não estavam relacionados ao tema, população e país de origem (Brasil) e 1 artigos não
estava disponível. Posteriormente, o autor e a coautora leram os artigos na íntegra. Por
fim, foram analisadas as referências dos artigos obtidos após busca nas bases de dados e
após o processo de seleção, 62 artigos científicos foram incluídos no presente estudo.
Por meio da análise dos dados, foram identificados inúmeros fatores estressores
que potencializam a probabilidade dos alunos universitários desencadearem ansiedade,
estresse ou depressão. Os fatores mais citados entre os artigos foram: Preocupação com a
performance acadêmica, a alta demanda que a universidade exige do alunos e questões
familiares juntamente com relacionamentos amorosos (19,3%), 14,5% mostraram que
problemas financeiros são responsáveis por causar ansiedade e estresse, 13% atribuíram
questões relacionadas ao sono, provas e relacionamento interpessoais construídos na
própria universidade como etiologia da falta de saúde mental, 6,4 % mostraram que as
causas eram déficits cognitivos (falta de memória, TDAH), traumas acontecidos na
infância e mudar para longe de sua origem, 4,8 % eram devido à pressão exercida pela
sociedade em terminar o curso e ser bem sucedido, 3,2% devido ao próprio ambiente
universitário e à falta de cuidado com a saúde física (falta de exercício físico, alimentação
inadequada, etc).
A partir dos resultados obtidos da análise dos artigos que se encaixaram com a
pergunta de pesquisa proposta, os achados revelam que alunos universitários se
encontram suscetíveis para o desenvolvimento de estresse, depressão e ansiedade.
A partir da observação de que a alta carga de dedicação, a performance acadêmica,
a alta demanda, o sono irregular, a tensão pré-provas e testes são os principais fatores
etiológicos para o desenvolvimento de transtornos mentais, evidencia-se a necessidade de
novas formas de avaliação e novas estratégias educacionais, que permitam um melhor
desempenho do aluno e alívio dos sintomas de ansiedade e estresse. Uma possível
estratégia abarcada na literatura é a utilização de metodologias ativas, pois buscaria tornar
o aluno o centro do processo de aprendizagem, além de mais crítico e reflexivo, resultando
em um ensino menos massivo.
Nesse contexto social é fundamental que a instituição ofereça apoio aos seus
alunos, principalmente aos alunos dos extremos dos cursos, aos calouros pela grande
mudança e adaptação a serem submetidos e aos formandos, pela pressão de conclusão do
curso.
CONCLUSÃO
Com base no levantamento, conclui-se que vários trabalhos relataram sobre as
causas de distúrbios mentais nos estudantes e que a alta demanda acadêmica seria um dos
fatores mais relatados, seguida de questões familiares e sociais. É importante relatar que
muitas demandas encontradas nos artigos seriam de fácil reversão, visto que a grande
maioria das etiologias encontradas são tratáveis ou evitáveis, o que traria um grande
benefício à vida acadêmica e social desses estudantes.
Fica claro também a necessidade de mudanças na forma de avaliação e ensino
desses alunos, de forma a melhorar a aprendizagem e minimizar o desconforto causado
pela pressão exercida sobre eles, assim como o apoio das instituições de ensino para
garantir sua saúde mental.
Por fim, vê-se então a urgência de tomada de medidas que ajudem os
universitários a manterem sua saúde mental, de forma a atingir todas as esferas da vida
desses universitários. Vale ressaltar que esses estudantes serão futuros profissionais e que
sua formação, tanto acadêmica quanto humana, definirão seu futuro sucesso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BROWN P. The invisible problem? Improving students’ mental health. Higher Education
Policy Institute. Report 88, 2016.
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Este estudo é qualitativo, descritivo, e foi baseado em dados de buscas como a Scielo e
Google Acadêmico, bem como um relato de caso clínico. O estudo foi conduzido na
disciplina de Radiologia Intervencionista do 6º semestre do CST em Radiologia, no
Centro Universitário Unigran Capital. Para pesquisa foram utilizados como descritores:
Radiologia Intervencionista, embolia, trombose, trombo, ultrassonografia arterial com
doppler. O estudo está embasado na resolução 510 de 2016 do Conselho Nacional de
Saúde, respeitando a autonomia e sigilo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
Conclui-se que, todo procedimento médico deve ser analisado buscando o melhor para
o paciente, nem sempre uma intervenção drástica é a melhor escolha, os exames de
imagens auxiliam nesta tomada de decisões sendo considerado essencial para finalizar
o diagnóstico ou meio de tratamento.
Mediante o exposto, observa-se a importância e a eficiência da Radiologia
Intervencionista para a medicina atual.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Paula Trindade Ferreira1; Hewerton Côrtes de Castro2; Isadora Cristina dos Passos
Silva3; Ana Clara Conceição4; Bianca Cristina de Silva de Assis5; Sumaya Giarola
Cecílio6; Larissa Mirelle de Oliveira Pereira7; Samyra Giarola Cecílio8
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Foram incluídos 25 artigos na amostra final, no idioma português (23) e inglês (2).
Quanto ao tipo de estudo, observou-se predomínio dos estudos transversais (72%), o que
CONCLUSÃO
As taxas de AME e AMC ainda estão aquém das recomendadas por órgãos
nacionais e internacionais. Identificar os fatores associados à interrupção ou à
manutenção da prática possibilita maior direcionamentos das estratégias de Saúde
Pública.
REFERÊNCIAS
BAIER, M. P. et al. Aleitamento materno até o sexto mês de vida em municípios da Rede
Mãe Paranaense. Revista de Enfermagem UERJ, v. 28, e51623, 2020.
RESUMO
INTRODUÇÃO
A Diabete Mellitus (DM) é uma das doenças crônicas mais importantes no cenário da
saúde atual, por ter uma elevada causa de mortalidade e morbidade. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que o número de pessoas com diabetes
para 2030 será de mais ou menos 90 milhões com faixa etária dos 65 anos e 130 milhões
para pessoas de 45 a 64 anos (BRAGANÇA C.M et.al, 2017)
A falta de monitoramento pode causar complicações em diferentes partes do organismo,
isso porque em longo prazo, a hiperglicemia danifica os nervos e vasos sanguíneos,
afetando o sistema cardiovascular entre outros problemas de saúde. Dentre os
Segundo Botelho G.S et al. (2019) o número de pessoas com Diabetes Mellitus (DM)
vem progredindo significantemente ao longo dos anos, cerca de 48% da população
mundial, ou seja, aproximadamente 425 milhões de adultos entre 20 a 79 anos estavam
vivendo com Diabetes em 2017 e no ano de 2045 esse número poderá chegar a 629
milhões, estabelecendo um grande problema de saúde. Nesse Sentido, o pé diabético é
uma das consequências dessa patologia, considerada uma das complicações mais graves
da doença. Estima-se que cerca de 25% de todas as pessoas com essa disfunção tenha
condições favoráveis ao aparecimento de lesões nos pés, normalmente pela constante
presença de neuropatia sensitivo-motora e de doenças vascular aterosclerótica.
Acrescenta-se que aproximadamente 50% das amputações e ulcerações poderão ser
prevenidas pela avaliação clínica do pé, classificando-o e atribuindo-lhe o correto nível
de risco de ulceração, permitindo assim a implantação de estratégias preventivas com um
auxílio fundamental do enfermeiro e equipe de enfermagem (PEDROSA S. et.al, 2020).
Neste contexto, a avaliação clínica do enfermeiro é fundamental na prevenção e no
tratamento do pé diabético. O enfermeiro avalia o cliente diariamente durante a
internação, faz uma análise criteriosa da ferida incluída e não apenas a prescrição de
curativos. Sua avaliação baseia-se em um conhecimento técnico e científico para melhor
execução e progresso da cura da ferida (HORTA H.H.L, 2015). Sendo assim, este estudo
tem como objetivo identificar as evidências científicas sobre a atuação do enfermeiro nos
cuidados do pé diabético.
METODOLOGIA
Para o levantamento dos artigos na literatura, realizou-se uma busca nas seguintes
bases de dados: Scientific Electronic Library Online (Scielo) e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS). Tal busca eletrônica foi realizada no período de outubro a novembro
de 2020 e foram utilizados para pesquisa de artigos, as seguintes palavras-chave e suas
combinações: diabetes mellitus, pé diabético, exame físico, prevenção, enfermagem e
cuidado com os pés. Utilizou-se o operador booleano “AND”, com intuito de permitir
uma ampla identificação de estudos. Os critérios de inclusão definidos para a seleção dos
artigos foram: artigos em português, inglês e espanhol; completos; publicados no período
Identificou-se 1.388 artigos ao total, sendo que realizou-se a primeira leitura do resumo
de cada artigo, a partir do critério de inclusão e exclusão. Foram selecionados 15 artigos.
A segunda leitura foi realizado do artigo na íntegra em que foram selecionados 8 artigos.
A coleta de dados foi realizada por meio do formulário de Ursi adaptado para a
identificação das informações pertinentes de cada periódico. Para tanto fez o
levantamento da identificação do título do artigo, país de publicação, autores, base de
dados e ano de publicação, objetivo da pesquisa, tipo de estudo e principais resultados)
(Ursi ES, Galvão CM, 2006). Escolheu-se para a análise dos dados Strauss e Corbin
(2008) que permite o ordenamento conceitual que geram categorias.
RESULTADOS
DISCUSSÃO
FATORES DE RISCO RELACIONADOS AO PÉ DIABÉTICO
Outra condição que merece destaque é o nível de escolaridade das pessoas. Por vezes, a
baixa escolaridade é um fator que eleva as chances de desenvolvimento do pé diabético,
isso porque o indivíduo com pouco tempo de estudo possui dificuldades de entendimento
das orientações desenvolvidas pelos profissionais de saúde e não consegue aderir às
práticas de autocuidado (CARLESSOGP et al., 2017). Associado à baixa escolaridade, o
poder aquisitivo limitado é outro fator preponderante, pois impede condições necessárias
ao integral tratamento da DM, como a ingesta de alimentos saudáveis e variabilidade do
cardápio, acesso aos serviços de saúde, fármacos e terapias não disponibilizadas pelo
Sistema Único de Saúde (OLIVERA NETO M et al., 2017).
A IDENTIFICAÇÃO DO PÉ DIABÉTICO PELO ENFERMEIRO
O artigo 4, 5, 6, 7 e 8 abordam sobre fatores avaliados na anamnese e exame físico para
a identificação do pé diabético. A avaliação dos pés envolve a observação geral tanto dos
pés como dos tornozelos, identificação de sinais agudos e crônicos em virtude do tipo de
sapato utilizado, presença de onicomicoses nos espaços interdigitais, bem como úlceras,
que muitas vezes estão associadas a maceração e consequente ulceração. O profissional
deve investigar presença de sinais e sintomas de anormalidades no peso plantar,
identificar presença de sinais de alterações neuropáticas específicas para os pés, avaliação
do fluxo dos pés, falta de crescimento dos pêlos, temperatura fria ao toque, rubor dos pés
na posição pendente, seguidos de embranquecimento á elevação e probabilidade de
insuficiência arterial (ALVES V, 2004). Também o repasse de informações referentes à
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com o estudo realizado pode-se concluir que vários fatores de risco
contribuem para a incidência do pé diabético, dentre elas o sobrepeso, obesidade e
doenças cardiovasculares. A falta de cuidado adequado com o pé diabético pode levar a
presença de ulcerações nas extremidades, gangrena e correndo o risco de se chegar a uma
amputação. Neste contexto, verificou-se a importância da avaliação pelo enfermeiro
quanto a observação de manifestações clínicas relacionadas ao pé diabético como também
a utilização a partir do exame físico de testes específicos para confirmações de possíveis
alterações. Por fim, cabe ao Enfermeiro repassar as orientações de prevenção e realizar
a anamnese e exame físico no paciente diabético, para não ocorrer um agravo dessas
ulcerações, sendo assim beneficiar os pacientes com ações profiláticas.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus, que nos permitiu chegar até aqui, mesmo com todas as
dificuldades que ocorreram no ano de 2020, neste semestre, ao Centro Universitário
Metropolitano da Amazônia- UNIFAMAZ, que colaborou com os nossos conhecimentos
científicos e tecnológicos, à Prof. Dra. Viviane Ferraz Ferreira de Aguiar, que nos
orientou com muita paciência, sempre acreditando nos nossos potenciais e nos auxiliando
REFERÊNCIAS
BROELL, J. E. W., Ribeiro, R. M., & Silva, D. M. G. V. da. (2014). Fatores de risco para
o desencadeamento do pé diabético. Revista Eletrônica De Enfermagem, 16(2), 386-93.
COLWELL, J .A. et aI. Aterosclerose e trombose em diabetes mel ito: novos aspectos da
patogenia. ln. Bowker JO, Pfeifer MA. levin e O'Neal o pé diabético. 6 ed . Rio de Janeiro:
Di-Livros Editora cap. 4, p. 66105, 2001.
RESUMO
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando que os acidentes por escorpionismo constituem um problema de
saúde no Brasil, é imprescindível a capacitação dos profissionais de enfermagem no que
diz respeito ao tratamento das vítimas, visto ser uma conduta de emergência. A educação
e condução de ações educativas voltadas à população e capacitação da equipe de saúde
colaboram par a melhora no atendimento aos pacientes, bem como na profilaxia de novas
ocorrências, visando a diminuição do acometimento de envenenamento por escorpiões.
REFERÊNCIAS
PASSOS, R.; SILVA D.; FREITAS, S.; JORDAN, C.; PIMENTA, C. Tratado de
Enfermagem para concursos e residências - Vol.IV. João Pessoa, PB: Brasileiro &
Passos; Rômulo Passos, 2021. 72 p.
SANTOS, M.C.S.; SANTOS, E.B.; DURAES, M.L.; SILVA, V.C.S.; ASSIS, E.S.
Aspectos Clínicos e Epidemiológicos de acidentes escorpiônicos: uma revisão
integrativa da literatura. Semana de Pesquisa da Universidade Tiradentes – SEMPESQ.
Capa n. 21, 2019.
SANTOS, E.X.; SILVA, D.M.; ALVES, S.R.P.; SILVA, G.N.S.; NOGUEIRA, J.A.;
TRIGUEIRO, D.R.S.G. Assistência de Enfermagem nos acidentes escorpiônicos em
nível primário de atenção. MEDTROP, Olinda PE, 2018.
RAMALHO, M. G. Acidentes com animais peçonhentos e assistência em saúde.
Trabalho de Conclusão de Curso, 2014, Brasília. Centro Universitário de Brasília
UNICEUB.
COSTA, B. C. Fatores e risco para acidentes com escorpiões: uma revisão de
literatura. Monografia de especialização, 2011. Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG. BRASIL, 2021. Ministério da Saúde. Acidentes por animais peçonhentos.
Disponível em:. Acesso em 08 out. 2021.
BRASIL, 2021. SINAN. Sistema de Informação de Agravos de Notificação - Brasil.
Acidentes por Animais Peçonhentos. Disponível em:. Acesso em 08 out. 2021.
RESUMO
INTRODUÇÃO
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em um estudo com 56 crianças de cinco anos com e sem prática musical em tarefas
de processamento auditivo, a partir da aplicação de questionário em duas escolas de
música especializadas e duas escolas regulares sem aulas de musicalização, para os pais
com interesse de que seus filhos participassem do estudo que para seleção daqueles que
preenchessem os critérios de inclusão estabelecidos para o perfil da amostra, após isso,
foram aplicados os testes nas crianças selecionadas para a pesquisa: pesquisa do reflexo
cócleo-palpebral (RCP) por meio de sons instrumentais; teste de localização sonora em
cinco direções (LS); Teste de memória sequencial verbal (MSV) com três e quatro silabas
e teste de memória sequencial não verbal com três e quatro instrumentos, pode-se
observar que em comparação ao grupocontrole, o grupo de estudo apresentou maior
número de acerto com significância estatística nos testes de memória sequencial com
quatro instrumentos e quatro sílabas, porém, a partir dessa pesquisa, ainda não se pode
confirmar se o desempenho de crianças com prática musical em testes de PAC é acima da
média, o que concorda com outro estudo realizado com 32 crianças com e sem
treinamento musical, que mostrou cerca de 50 % das crianças que seguiram para a
reavaliação após um ano, apresentaram melhorias neurais emergentes nos pré-escolares
musicalmente treinados para o processamento de fala no ruído, em comparação àquelas
que não seguiram o treinamento. Assim, mesmo estando abaixo da faixa etária de
avaliação, os estudos apontam habilidades de processamento auditivo superiores em
crianças que têm treinamento musical quando comparadas com crianças que não
apresentam essa experiência.
Em uma pesquisa realizada com crianças com testes de processamento auditivo e
avaliação de consciência fonológica, mais especificamente com reconhecimento de: rima,
síntese fonêmica, segmentação fonêmica e exclusão fonêmica. Os resultados obtidos
indicaram uma melhor desempenho em 4 dos 3 testes de consciência fonológica para as
crianças do grupo estudo quando comparado ao grupo controle, ou seja, as crianças com
uma prática musical prévia obtiveram melhores resultados com resultado significativo em
reconhecimento de rimas, síntese fonêmica e exclusão fonêmica.
Os autores acreditam que experiência musical interfere no desenvolvimento global
infantil e nas habilidades metalinguísticas. Através da plasticidade cerebral ocorre
modificaçõesna estrutura cerebral após treinamento musical na primeira infância, por um
curto período (15 meses), já se pode observar melhorias nas habilidades motoras e
auditivas das crianças.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRAZ, C.H; GONÇALVES, L. F.; PAIVA, K. M; HAAS, P; PATATT, F. S. Implications
of musical practice in central auditory processing: a systematic review. Braz J
Otorhinolaryngol. 2021, v. 87 p; 217–26.Disponível em: https://www.
scielo.br/j/bjorl/a/rnv9HLYvrghBWkG3jbbP76m /?lang=pt# Acesso em: 12 out 2021.
CFFa. Guia de Orientação Avaliação e Intervenção no Processamento Auditivo Central.
Disponível em < https://www.fonoaudiologia.org.br/wp-
content/uploads/2020/10/CFFa_Guia_Orientacao_Avaliacao_Intervencao_PAC.pdf >.
Acesso em: 25 de set de 2021.
CFFa. Guia de Orientação na Avaliação Audiológica. Disponível em <
https://www.fonoaudiologia.org.br/wp-
content/uploads/2020/09/CFFa_Manual_Audiologia1.pdf >. Acesso em: 25 de set de
2021.
ESCALDA J, LEMOS S, FRANÇA C. Habilidades de processamento auditivo e
consciência fonológica em crianças de cinco anos com e sem experiência musical.
Disponível em <
https://www.scielo.br/j/jsbf/a/ZkK7SpN8TFchq9pR3pWsq9s/?format=pdf&lang=pt >.
Acesso em: 26 de set de 2021.
ESCALDA J, LEMOS S. Relações entre prática musical, processamento auditivo e
apreciação musical em crianças de cinco anos. Revista da ABEM, Porto Alegre, V.23,
58-66, 2010.
PEDERIVA P, TRISTÃO, R. Música e Cognição. Disponível em <
http://www.cienciasecognicao.org/revista/index.php/cec/article/view/601/383 >. Acesso
em: 26 de set de 2021.
STRAIT D, PARBERY-CLARK A, O’CONNELL S, KRAUS N. Biological impact of
preschool music classes on processing speech in noise. Disponível em <
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S187892931300042X >. Acesso em:
25 de set de 2021.
Ágata Silva dos Santos 1, Alisson Constantino de Freitas 2, Neilane de Souza Bonfim 3,
Priscila Emily dos Santos Conde Martins 4, Rubianny Julye de Moura Acioli 5
1
Centro Universitário Tiradentes/ UNIT-AL, ([email protected])
2
Centro Universitário Tiradentes/ UNIT-AL, ([email protected])
3
Centro Universitário Tiradentes/ UNIT-SE, ([email protected])
4
Centro Universitário Tiradentes/UNIT-AL, ([email protected])
5
Centro universitário Tiradentes/UNIT-AL, ([email protected])
Resumo
A construção cultural das práticas das mais variadas formas de violência contra a
população LGBTQIA+, se perpetuam em pleno século XXI. Mesmo com tanto processo
de evolução cultural, social e tecnológico foi possível abordar acontecimentos de crimes
bárbaros que configuram LGBTfobia contra a população, como também a luta pela
conquista dos direitos que possam assegurar esse público, além dos princípios básicos da
constituição que configuram o direito do cidadão. Objetivo: O objetivo geral deste
trabalho é compreender a importância dos direitos sociais da população LGBTQIA+ que
possam diminuir os ataques LGBTfóbicos. Metodologia: Os procedimentos
metodológicos que serão utilizados para o alcance do objetivo proposto consistem em
revisão bibliográfica narrativa, de abordagem qualitativa com profundidade exploratória,
trazendo também um relato de experiência sobre seminário apresentado em processo de
graduação, promovendo um ambiente de debate para discentes do curso de Psicologia.
Resultados e Discussão: O estudo traz sobre como as Leis sofreram alterações para que
pudesse contemplar a população LGBTQIA+, não apenas para uma normalização do
assunto, mas também para promover a humanização e dignidade que essas pessoas
merecem dentro da sociedade. As discussões precisam ser constantes para que assim o
preconceito seja erradicado e se construa uma sociedade mais justa e inclusiva.
Conclusões: Ao longo da pesquisa, pode ser visto o quanto a teória e a história trazem
significativos acontecimentos que deixam sempre margem para que as políticas públicas
sejam pensadas também para a população LGBTQIA+.
Palavras-chave: Direitos sociais; LGBTfobia; LGBTQIA+; Psicologia; Relato de
experiência.
E-mail do autor principal: [email protected]
INTRODUÇÃO
MÉTODO
CONCLUSÃO
Tendo como embasamento fontes teóricas e também histórias de vida, pudemos
perceber o quanto o debate sobre esse assunto precisa ser ampliado, medidas políticas
precisam ser pensadas para que a população LGBTQIA+ possa ter liberdade e dignidade
como qualquer outro cidadão, visto que orientação sexual diz respeito apenas a pessoa.
Assim, a maioria das pessoas pertencentes ao público LGBTQIA+, principalmente as que
são ativistas do movimento, lutam diariamente para que se tenham os mesmos direitos
que as demais pessoas heterocisnormativas, visto que mais pessoas LGBTQIA+ são
violentadas e/ou mortas diariamente na sociedade apenas por não se enquadrarem no
perfil heterocisnormativo, sendo usado essa premissa como justificativa para tais atos.
Desse modo, faz-se necessário, para que todos tenham direitos e deveres similares e
equitativos, que a sociedade acabe por respeitar o sujeito em sua singularidade, e participe
da luta pela conquista desses direitos.
REFERÊNCIAS
BRASIL. MINISTÉRIO DOS DIREITOS HUMANOS. Manual Orientador sobre
Diversidade. Brasília: Assessoria de Comunicação do Ministério dos Direitos
Humanos, 2018.
BUTLER, J. Problemas de Gênero: Feminismo e subversão da identidade. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
CAMPOS, Mauricio; COELHO, Maria. A AIDS e o discurso homofóbico da
indústria cinematográfica hollywoodiana. Diásporas, Diversidades, Deslocamentos,
2010. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2021.
CANABARRO, Ronaldo. História e direitos sexuais no Brasil: O movimento LGBT
e a discussão sobre a cidadania. Anais Eletrônicos do II Congresso Internacional de
História Regional, 2013. Disponível em: . Acesso em: 1 jun. 2021.
CARVALHO, Osvaldo Ferreira de. As políticas públicas como concretização dos
direitos sociais. Curitiba: Rev. Investig. Const., 2019.
Gustavo Ferreira Bena1 José Franciso Cardoso Pedrosa2 Roberto Pereira da Silva3
Wendyour da Silva Barros4 Janayna Araújo Viana5
1
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Tocantins -UNITINS
2,3,4
Graduando em Enfermagem pela Universidade Estadual do Tocantins -UNITINS
5
Enfermeira. Mestre em Ciências Ambientais e Saúde pela Pontifícia Universidade
Católica de Goiás
E-mail do autor para correspondência [email protected]
RESUMO
O presente estudo vem tratar das dificuldades que os homens tem em procurar os serviços
de saúde, principalmente no âmbito da prevenção. Indivíduos do sexo masculino em sua
grande maioria têm um certo receio para procurar os serviços de saúde, e os fatores são
diversos, que vão desde o medo de determinados procedimentos e exames, e de serem
diagnosticado com novas patologias. Trata de uma pesquisa de do tipo revisão integrativa
de abordagem qualitativa. Entender o homem, as circunstancia que ele está inserido, tipo
de criação e educação que foi submetido só assim será possível, elaborar condutas
eficazes para contribuir para uma diminuição nos altos índices de mortalidade masculina.
É necessário haja uma ampliação dos estudos sobre o tema afim de que tenha mais
subsídios para ações e políticas de saúde pública que abranjam este público e suas
especificidades, é o que propõem a “integralidade”, um dos princípios do SUS.
INTRODUÇÃO
Os homens têm dificuldades em reconhecer suas necessidades, cultivando o
pensamento mágico de que não adoecem. A doença é considerada como um sinal de
fragilidade que os homens não compreendem como inerente à sua própria condição socio
psíquica e biológica. (Brasil, 2008)
Segundo Braz (2005) A construção da imaginção há a possibilidade de ser
explicada pela notável diferença que tem na forma de criação entre meninos e meninas, a
forma que os meninos foram criados desde cedo para serem provedores, e também
OBJETIVOS
METODOLOGIA
Refere-se a uma pesquisa bibliográfica do tipo descritiva de abordagem
qualitativa. A consulta é embasada nas publicações de artigos, em sites como Google
Acadêmico, Eletronic Libraly Online (SCIELO) e Revista de APS (UFJF). Em seguida,
a afim de ter uma visão a respeito da produção de conhecimento sobre a temática, foi
realizada uma pesquisa de artigos científicos nas plataformas citadas anteriormente, com
as palavras "saúde do homem" no campo de pesquisa.
Foram também utilizados também documentos do Ministério da Saúde referentes
à PNAISH, com foco em duas publicações Plano de Ação Nacional da PNAISH e o
documento PNAISH: princípios e diretrizes.
CONCLUSÃO
O homem como qualquer outro ser humano, é suscetível ao adoecimento, seja
tanto por fatores externos, como hereditários, por essas condições é um dos principais
motivos para superar qualquer medo ou preconceito para cuidar da saúde, visando uma
melhoria na qualidade de vida.
Gomes R, Nascimento EF, Araújo FC. Por que os homens buscam menos os serviços de
saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens
com ensino superior. Cad Saúde Pública. 2007; 23(30):565-74.
SOUZA, Luís Paulo et al. A saúde do homem e atenção primária à saúde: revisão
integrativa. Revista de APS, v. 23, n. 3, 2020.
RESUMO
Leishmanioses são antropozoonoses endêmicas em 5 continentes, com manifestação
clínica nas formas tegumentar e visceral. A Leishmaniose Visceral (LV) se destaca por
alta letalidade e ampla distribuição geográfica, estando relacionada com fatores sanitários,
socioeconômicos e ambientais, sendo importante sua análise sob a ótica da Saúde Única.
Este trabalho dá ênfase à Leishmaniose Visceral Canina (LVC) e nele foram revisados
aspectos epidemiológicos, transmissão, patogenia, vantagens e desvantagens acerca dos
métodos diagnósticos e tratamentos e, ao final, é feita uma análise sobre as lacunas que
ainda precisam ser preenchidas com relação à prevenção e ao controle da doença.
INTRODUÇÃO
O reservatório de uma doença pode ser uma única espécie ou um grupo de espécies
envolvidas na manutenção da biologia do agente causador. Assim, muitas espécies de
animais silvestres e domésticos são identificadas como hospedeiros vertebrados da LV, e
o potencial destas espécies como reservatórios varia com diversos fatores, incluindo
filogenia, localização geográfica, imunocompetência e carga parasitária. Já os vetores da
LV são os insetos flebotomíneos, popularmente conhecidos como “mosquito palha”.
Apresentam hábitos crepusculares e noturnos e um elevado potencial de adaptação.
Lutzomyia longipalpis é o principal vetor da LV.
OBJETIVO
Com ênfase na LVC, esta breve revisão tem como objetivo acrescentar, sob o olhar
da Saúde Única, análises nos âmbitos da epidemiologia e da clínica médica de caninos,
bem como os desafios referentes ao controle da doença.
METODOLOGIA
Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas plataformas Google Acadêmico e
Web of Science, utilizando os descritores “Leishmanioses no Brasil”, “Leishmaniose
visceral canina”, “reservoirs of leishmania”, “Leish-Tec®️” e “miltefosina”, selecionando
artigos de 2004 a 2021, priorizando a escolha daqueles que ofereciam ênfase nos objetivos
supracitados. Também foi utilizado o Manual de Vigilância e Controle da Leishmaniose
Visceral, de 2014, elaborado pelo Ministério da Saúde (MS).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A expansão geográfica da LV está relacionada com a urbanização e às
interferências humanas no ambiente. Com as modificações ocorridas na estrutura agrária
brasileira nas últimas décadas, associadas à industrialização e a busca por melhores
condições socioeconômicas, intensificou-se o processo migratório para as cidades,
facilitando a expansão de enfermidades antes concentradas no meio rural, além da
ocupação desordenada de áreas urbanas e periurbanas em aglomerados populacionais,
com presença de áreas potenciais para o desenvolvimento de flebotomíneos, como ruas e
quintais contendo matéria orgânica acumulada, além da ausência de saneamento básico e
CONCLUSÃO
ABBIATI, T.C. et al. Leishmaniose visceral canina: Relato de caso. Pubvet, v. 13, n.4,
p.1-8, 2019.
ABREU, A. L.; SEGATA, J.; LEWGOY, B. Partilhando uma vida de cão: políticas
públicas e a leishmaniose visceral canina. Estudos de Sociologia, v. 25, n. 49, p.103-120,
2020.
ALVAR, J.et al. Leishmaniasis worldwide and global estimates of its incidence. PloS
ONE, v. 7, n. 5, p. 1-12, 2012.
FONTES, S. D.; SILVA, A. S. A.. Leishmaniose visceral canina. ANAIS III SIMPAC,
v. 3, n. 1, p. 285-290, 2011.
FONSECA JÚNIOR, J.D. et al. Leishmaniose visceral canina: Revisão. PUBVET, v. 15,
n. 3, p.1-8, 2021.
Michelen Saraiva Cardoso Silva1; Camila da Costa Brito1; Isis Serrão Neves
Wanderley1; Nayana Carvalho Pereira1; Simone Daria Assunção Vasconcelos Galdino2
1
Graduanda em Enfermagem pela Faculdade Cosmopolita
2
Enfermeira. Mestre em Gestão e planejamento em serviços de saúde pela Fundação Santa
Casa de Misericórdia do Pará
RESUMO
Os cuidados paliativos são um tipo de assistência indicada para pacientes acometidos por
uma doença sem possibilidade terapêutica de cura, não sendo limitado aos casos de
pacientes oncológicos em estado de metástase. Estes, no entanto, constituem a grande
maioria das indicações para o início do processo terapêutico paliativo, o qual objetiva
garantir conforto e qualidade de vida ao doente. Trata-se de um estudo do tipo revisão
bibliográfica com caráter exploratório, reunindo dados sobre cuidados paliativos no
âmbito domiciliar produzidos durante os anos de 2016 a 2021. Esta pesquisa tem por
objetivo realizar um levantamento da produção científica disponível afim de apresentar
estudos referentes ao tema e a relevância do mesmo para a área da saúde, onde o papel
INTRODUÇÃO
Os cuidados paliativos compõem um conjunto de práticas assistenciais indicadas para
pacientes acometidos por alguma doença sem possibilidade terapêutica de cura e que
ameace a vida. No entanto, mesmo sem risco de morte, pode-se utilizar a estratégia
paliativa afim de promover conforto e outros benefícios (ABRALE, 2017).
Segundo Alecrim; Miranda e Ribeiro (2020), o principal objetivo deste processo é
promover qualidade de vida para todos os envolvidos. Os cuidados paliativos podem ser
realizados em ambiente hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, por uma equipe de saúde
multiprofissional capacitada, composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas,
psicólogos, e outras especialidades necessárias.
A escolha do local mais adequado deve ser realizada pela equipe, considerando as
especificidades do indivíduo, em concordância com o doente e seus familiares. Dentre os
cenários de atuação paliativa, a atenção domiciliar se destaca como um ambiente fraterno,
favorecendo a dignidade da pessoa a ser cuidada, ao permitir a continuidade de suas
relações sociais e afetivas (SILVA, 2018).
OBJETIVOS
Realizar um levantamento da produção científica disponível nas bases de dados
selecionadas pelas autoras, afim de apresentar estudos referentes a “Assistência de
enfermagem ao paciente em cuidados paliativo no domicilio”
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo bibliográfico de caráter exploratório, de análise qualitativa, do tipo
revisão de literatura. A questão norteadora para a presente revisão foi: “Qual a
participação e importância do enfermeiro frente aos cuidados ao paciente paliativo no
domicílio?”.
Quanto à seleção das publicações, realizou-se uma pesquisa na biblioteca virtual em saúde
(BVS), através da base de dados da Literatura Latino-Americana e Caribe em Ciências
de Saúde (LILACS) e Base de Dados em Enfermagem (BDENF), seguidos dos
descritores: “Enfermagem”, “paciente paliativo” e “cuidado domiciliar”. A pesquisa
inicialmente resultou em 12 produções, das quais 8 atendiam aos critérios de inclusão pré
estabelecidos. Os filtros utilizados para a inclusão dos trabalhos foram: produções que se
apresentavam na íntegra, texto completo, filiação com o Brasil, idioma português,
cuidados paliativos e assistência domiciliar como assunto principal, publicados no
período de 2016 a 2021.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Após a análise dos resumos das publicações filtradas, foi realizada a leitura completa das
8 produções selecionadas pelas autoras e posteriormente, a síntese dos dados. A
apresentação destes foi realizada de forma descritiva, organizando-os em tabela e
procedendo-se a categorização dos dados extraídos para o melhor entendimento e
Tabela 1 – Organização dos artigos em ordem de seleção dos trabalhos dispostos em:
autor/ano, título, objetivos e conclusão.
AUTOR/ANO TÍTULO OBJETIVOS CONCLUSÃO
SILVA, A. E. A produção de “Analisar as ações dos “Percebe-se que são
2018. cuidados paliativos profissionais de saúde necessários avanços na
no contexto da que atuam na atenção criação e implementação
atenção domiciliar domiciliar, na atenção de
à saúde de usuários Políticas governamentais
elegíveis aos cuidados no Brasil para inserção dos
paliativos, à luz do cuidados paliativos na
referencial de Jean Rede de Atenção à saúde
Watson.” por meio de ações
educacionais, gerenciais,
organizacionais e
assistenciais que
Contemplem e assegurem a
dignidade humana das
pessoas em condições
crônicas de saúde elegíveis
aos cuidados paliativos.”
CUNHA, A.S. Cuidado paliativo “Descrever e analisar a “Há a necessidade de
et al. 2018. oncológico: percepção do cuidador profissionais oferecerem
percepção dos principal frente a um um cuidado humanizado,
cuidadores familiar em cuidado considerando percepções,
paliativo e traçar o as necessidades e os
perfil sócio sentimentos do cuidador e
demográfico dos de realização de educação
cuidadores em saúde para promover
familiares.” segurança no cuidado com
o paciente e sensibilização
quanto ao autocuidado.”
VARELA, A. Cartilha educativa “Elaborar cartilha “ A cartilha é um produto
I. S. et al. para pacientes em educativa para de enfermagem para
2017. cuidados paliativos pacientes em cuidados educação em saúde que
e seus familiares: paliativos e seus poderá reduzir incertezas e
estratégias de familiares.” auxiliar nos cuidados
construção domiciliares.”
HEY, A. et al. Participação da “Descrever os “Concluiu-se que a
2017. enfermeira nos cuidados paliativos presença do enfermeiro
cuidados paliativos domiciliares nessa modalidade de
Hey, et al (2017) ressalta que a primeira etapa para o êxito deste processo consiste no
reconhecimento, por parte dos profissionais atuantes, do ambiente e da realidade em que
vive o paciente que será assistido.
Em contrapartida, o estudo de Silva (2018, p. 147) demonstra que “[...] os profissionais
de saúde conhecem de forma limitada os Cuidados Paliativos e sua implementação em
serviços públicos de Atenção Domiciliar.”
De acordo com Matos et al (2016), os resultados mostram que a atenção domiciliar é
“identificada pelos pacientes como substitutiva a hospitalar, permitindo mais liberdade,
conforto, autonomia e fortalecimento do vínculo com a equipe de saúde.”
Os profissionais de saúde desenvolvem ações de comunicação e orientação para o cuidado
domiciliar. Entretanto, são medidas insuficientes, em relação aos princípios preconizados
pela OMS. Tal carência se justifica pela precariedade de conhecimento dos profissionais,
além de refletir os efeitos da incapacidade dos gestores em oferecer condições que
garantam a assistência paliativa com eficácia e plenitude (SILVA, 2018).
O estudo de Cunha (2018) identificou a necessidade da oferta de humanização no cuidado
e da realização de educação em saúde, afim de promover maior segurança no cuidado.
CONCLUSÃO
Diante do exposto, é possível perceber que os cuidados paliativos necessitam de
humanização, apoio, respeito e, capacitação dos profissionais envolvidos para
conduzirem o processo de maneira satisfatória.
O acolhimento ao cliente, respeito à sua autonomia e utilização de linguagem clara e
acessível são responsabilidades do profissional responsável pelo atendimento ao paciente
paliativo. O papel do enfermeiro nesse tipo de cuidado é de extrema importância, devido
seu grande tempo de interação com o paciente, bem como o da família do enfermo. A
presença de ambos garante o êxito do processo terapêutico além de evitar o abandono do
mesmo.
É importante também que o paciente tenha consciência e aceitação de sua real condição,
e qual o verdadeiro objetivo dos cuidados paliativos. Diante do estado de terminalidade,
o doente necessita de segurança e apoio para o enfrentamento da morte como um processo
natural.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1,2,3,5,6
Graduando em Medicina pela Universidade Federal de Goiás
4
Graduanda em Biomedicina pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás
7
Cirurgião Dentista. Mestrando em Cirurgia e Diagnóstico Bucal pela Universidade
Estadual Paulista
8
Preceptora da Residência em Pediatria e Acadêmicos de Medicina da Faculdade
de Medicina da Universidade Federal de Goiás
E-mail do autor para correspondência: [email protected]
RESUMO
Meningite é uma inflamação aguda das meninges, causada por agentes infecciosos ou
não. Caracteriza-se por quadros infecciosos graves, com taxa de letalidade acima de 70%,
quando não tratada adequadamente. O Programa Nacional de Imunização (PNI)
disponibiliza três vacinas: Meningocócica C, Meningocócica ACYW1325 e
Haemophilus influenzae tipo b. Em 2012 foram aplicadas 8.291.125 doses contra
Meningocócica Conjugada e Haemophilus influenzae tipo b. A maior expressão foi em
2017, com 10.966.265 doses aplicadas contra Meningocócica Conjugada - C e
Haemophilus influenzae tipo b. A vacina Meningocócica ACYW1325 foi disponibiliza
pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em março de 2020, com 1.836.445 doses aplicadas
entre março e dezembro de 2020. Em 2012, foram diagnosticadas 21.807 pessoas com
meningite, já em 2021, 4.411 pessoas foram diagnosticadas com a doença, apresentando
tendência de redução de casos associada a uma ascensão de doses aplicadas conforme
houve ampliação da cobertura pelo sistema público de saúde.
OBJETIVOS
Analisar a relação entre o número de doses de vacina aplicadas contra a meningite
Meningocócica e por Haemophilus e o número de casos confirmados de meningite no
período de 2011 a 2020, buscando identificar associações entre as duas variáveis.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo observacional, analítico, longitudinal, retrospectivo e
ecológico de séries temporais. Obtiveram-se as informações através do Departamento de
Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).
Para esta pesquisa foram utilizados como dados do número de doses aplicadas na
população brasileira, das vacinas Meningocócica C, Meningocócica ACYW1325 e
Haemophilus influenzae tipo b, obtidos no Sistema de Informação do Programa Nacional
de Imunizações (SI-PNI) e o número de casos confirmados de meningite no país, obtidos
no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), considerando para ambas
as variáveis o intervalo entre 2011 e 2020. Os imunobiológicos selecionados para compor
essa pesquisa são aqueles disponibilizados pelo Programa Nacional de Imunização (PNI)
no período estudado.
Foram realizadas análises individuais dos dados para o número de doses aplicadas
dos imunobiológicos e para o número de casos confirmados de meningite no Brasil, como
também foram elaboradas suas respectivas séries temporais considerando os anos de 2011
a 2020, com o intuito de comparar tais tendências e identificar possíveis associações ou
influências entre esses elementos. As tendências foram estimadas pelo método de
regressão linear de Prais-Winsten, através do qual obteve-se os coeficientes de inclinação
da regressão (CI) e as taxas de incremento anual (TI). As tendências com p-valor < 0,05
foram consideradas significativas.
DISCUSSÃO
Observou-se que entre 2011 e 2020, os casos de meningite expressaram tendência
de redução somado a uma série temporal ascendente para o número de doses dos
imunobiológicos disponibilizados pelo SUS contra a meningite. Diante disso, o aumento
da cobertura vacinal contra a meningite no período pesquisado tornou-se consequência
do avanço na qualidade e cobertura do sistema público de saúde, somado ao
desenvolvimento de novas políticas e marcos regulatórios para o aperfeiçoamento e
disseminação da importância da imunização para a população brasileira (JANSSEN et al.,
2021).
Frente a infecção por meningite, a imunização em massa e a antibioticoterapia
correspondem às melhores formas de combate a essa problemática de saúde pública.
Alguns países africanos fazem o uso de antibioticoterapia para combater epidemias de
meningite, as quais ocorrem de maneira súbita e são dificilmente contidas com a
estratégia de cobertura vacinal, uma vez que tais regiões possuem fortes debilidades
estruturais e logísticas em seu sistema de saúde. Contudo, foi demonstrado que essa
prática não apresenta vantagens positivas a longo prazo, uma vez que propicia resistência
das bactérias aos antibióticos, de modo que a população dessa região chega a necessitar
de taxas de ataque vinte vezes maiores que as da comunidade em geral ao fazer uso de
medicamentos como ciprofloxacina (COLDIRON et al., 2017).
Nas últimas décadas, parte dos países da América Latina, entre eles o Brasil,
demonstraram interesse em proporcionar imunobiológicos contra a meningite para suas
populações, a fim de conter e atenuar a incidência dessa doença. Entre as preocupações
CONCLUSÃO
Diante do exposto estudo possibilitou o entendimento do potencial da utilização
dos imunobiológicos como estratégia para contenção de doenças imunopreveníveis, como
a meningite. Assim, torna-se evidente que a tendência crescente do número de doses
aplicadas contra a meningite, entre 2011 e 2020, foi influenciada pelo processo de
desenvolvimento e expansão do SUS, além da maior conscientização da população. Esse
contexto de ascensão da cobertura vacinal caracterizou-se como um dos motivadores para
a queda do número de óbitos por meningite, entre 2011 e 2020. Todavia, faz-se necessário
a manutenção, aperfeiçoamento e desenvolvimentos de campanhas e estratégias,
estabelecidas pelo sistema público de saúde, que incentivem e aumentem a adesão da
população no combate às doenças imunopreveníveis.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CDC, Centers for Disease Control and Prevention, WHO Meningitis Manual Authors,
Division of Bacterial Diseases National Center for Immunization and Respiratory
Diseases, 2011. Disponível em: <https://www.cdc.gov/meningitis/lab-manual/chpt02-
epi.html>. Acesso em: 11 de outubro 2021.
JANSSEN, Lisanne MA; VAN DER FLIER, Michiel; DE VRIES, Esther. Lessons
learned from the clinical presentation of common variable immunodeficiency disorders:
a systematic review and meta-analysis. Frontiers in immunology, v. 12, 2021.
NAVES, G. R. C.; et al. Incidência dos casos de meningite na cidade de Uberaba, Minas
Gerais no período de 2010 a 2017: estudo populacional/Incidence of meningitis in the
city of Uberaba/MG from 2010 to 2017: a population study. Health Sciences Journal, v.
9, n. 3, p. 5-9, 2019.
Gustavo De Oliveira Pinto ¹, Amanda Lins Bispo Monteiro ¹, Gabriela Reis Xavier ¹,
Igor Gouveia Soares ¹, Ivina De Almeida Freitas¹, José Henrique Alves do Nascimento
e Silva ¹; Karina Mika Kameoka ¹, Natália Costa Teixeira Dos Santos ²
1
Graduando em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
2
Médica Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
RESUMO
A saúde única compreende a saúde animal, humana e ambiental, dessa forma, o trabalho
dos médicos veterinários é indispensável quando se trata deste assunto. O tráfico de
animais silvestre é o terceiro maior mercado ilegal do mundo, ficando atrás, apenas, do
tráfico de drogas e de armas. Atrelado a isso tem-se a disseminação de doenças
zoonóticas, visto que esses animais não passam por um médico veterinário antes de
chegar na casa de seus compradores.
INTRODUÇÃO
O tráfico de animais selvagens é uma problemática que deve ser amplamente
discutida, considerando que existe uma ligação direta com a saúde pública. Os animais
provenientes do comércio ilegal, não passam por uma fiscalização sanitária, importante
para o diagnóstico de doenças com alto potencial zoonótico. Deve se ter em mente que
esses animais não são destinados apenas para a ornamentação, mas também para a
alimentação humana.
Um fato recente, que ilustra bem esse problema, é a pandemia do Covid-19,
causada pelo SARS-CoV-2, um vírus da família Coronavirae. Acredita-se que esse
patógeno é de origem animal, sendo os dois hospedeiros mais prováveis os morcegos
(Chiroptera) e os pangolins (Pholidota). Os pangolins são animais consumidos como
iguaria em alguns países asiáticos, sendo essa a hipótese pela qual acredita-se que ocorreu
o início do surto de Covid em Wuhan, na China.
No Brasil, por ano, cerca de 38 milhões de animais de todas as espécies são vítimas
do tráfico ou da biopirataria. Os Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS)
recebem milhares desses, sendo eles resgatados ou entregues pela própria população, de
forma voluntária. Ao realizar os exames de triagem, nesses animais, vários patógenos,
com alto potencial zoonótico, são isolados.
Portanto, é importante que a sociedade tenha conhecimento dos perigos sanitários
ao adquirir animais silvestres de forma ilegal, uma vez que, ao financiarem esse mercado,
OBJETIVOS
Apresentar os diversos patógenos que os animais selvagens vítimas do tráfico, carregam,
de forma silenciosa, e, com isso, demonstrar a importância do médico veterinário para a
saúde único, visto que é a partir dele que pode se ter controle na disseminação de doenças
zoonóticas.
METODOLOGIA
A revisão de literatura foi desenvolvida a partir de consultas bibliográficas e
artigos publicados em bancos científicos acerca de tráfico de animais silvestres, de
doenças zoonóticas em animais silvestres e da relação do tráfico de animais com saúde
única, que abordassem dados importantes de levantamento dos patógenos. Utilizou-se um
intervalo de tempo de dez anos, os artigos selecionados foram datados de 2011 até 2021
e o livro Wildlife Trafficking In Brazil (2020). As plataformas científicas utilizadas foram
o Google Acadêmico (Scholar), The Scientific Eletronic Library Online, ScienceDirect e
Pubmed®, totalizando 20 artigos selecionados.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ao realizar o levantamento de dados, os animais foram agrupados por ordem e
depois em grupos. Ao todo, foram identificadas dezoito ordens de animais e classificadas
em três grupos distintos, sendo esses os mamíferos, os repteis e as aves. Dentre as ordens,
a maioria das espécies resgatadas estavam abrigadas nas seguintes: Passeriformes (17, 14
%), Psitaformes (11,43%), Rodentia (7,14 %), Galliformes (7,14%), Primatas (7,14%),
Carnivora (7,14%) (Gráfico 1).
Galliformes
Passeriformes
Primates
Piciformes
Strigiformes
Psittaciformes
Cuculiformes
Artiodactyla
Charadriiformes
Anseriformes
Carnivora
Erinaceomorpha
Rodentia
Columbiformes
Didelphimorphia
Testudines
Cingulata
Squamata
Ao final, vinte patógenos com potencial zoonótico foram observados, incluindo bactérias,
fungos e helmintos (Gráfico 2).
P. aeruginosa
L. monocytogenes
M. tuberculosis
Salmonella
Y. enterocolitica
S. aureus
C. psittaci
Serratia spp.
M. leprae
Citrobacter spp.
E. coli
Klebsiella spp.
Candida sp
Strongyloides sp
Rhodotorula sp
Leptospira spp
Capillaria sp
Plasmodium sp.
Ascaridia sp
A ordem dos passeriformes, grupo que inclui as aves canoras, como os canários
da terra (Sicalis flaveola) e os cardeais (Paroaria coronata) foi o mais abundante. Esses
animais, devido
ao tamanho reduzido, são transportados em pequenas caixas, as quais não comportam o
CONCLUSÃO
É indiscutível a relação direta da contribuição dos médicos veterinários a saúde
pública. O controle de doenças nas populações animais é necessário para evitar crises
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lorena Modesto da Silva¹; Amanda Carolina dos Santos e Silva²; Ana Jhennyfer da
Silva Moreira³; Fernanda Silva de Lima4; Camila Danielle de Castro Beckmann5; José
Leandro Leal de Araújo Monteiro6
³
Graduanda em Nutrição pela Universidade Federal do Pará (UFPA)
6
Nutricionista, Pós-graduando em oncologia, Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa
Albert Einstein (IIEPEA).
RESUMO
As hortaliças são alvos de contaminação de patógenos devido ao seu consumo in natura.
No Brasil, a vigilância epidemiológica notificou nos últimos anos, em média, 700 surtos
por ano de doenças transmitidas por alimentos. A contaminação ocorre
predominantemente pelo contato da água contaminada com material fecal humano ou
animal utilizado na irrigação das hortas, entre os principais agentes, destacam-se a
Salmonella sp., coliformes e Escherichia coli. O estudo teve como objetivo realizar um
levantamento bibliográfico sobre a qualidade microbiológica de hortaliças no Brasil, com
base nos bancos de dados Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Centro Latino-
Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME). Os artigos
selecionados no período de 2017 a 2021, na língua portuguesa e inglesa. Destaca-se a
importância da utilização do hipoclorito de sódio, que é considerado o agente sanitizante
usado com mais frequência no Brasil. Em estudos avaliaram 657 artigos relacionados à
contaminação, observou-se que 70% estavam relacionados ao cultivo da alface e dentre
os de maior incidência estão Escherichia coli e Salmonella. A transmissão é mais comum
de acontecer por via oral-passiva. O desconhecimento de Boas Práticas de Manipulação
é evidenciado em estudos, pois os brasileiros não possuem um grau de conhecimento
adequado acerca da segurança alimentar. Conclui-se a necessidade de maior atenção na
área de segurança alimentar, assim como melhorias na cadeia produtiva, no transporte e
na manipulação.
Palavras-chave: Hortaliças; Qualidade Microbiológica; Sanitização; Manipulação de
Alimentos; Folhosas
INTRODUÇÃO
Mudanças nos hábitos alimentares dos brasileiros têm sido observadas nos últimos
anos, principalmente em relação a uma maior preocupação com o consumo de alimentos
in natura devido seus benefícios à saúde. Entretanto, pelas características destes
alimentos, tal como não ser processado industrialmente, existe a possibilidade de
OBJETIVOS
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃO
A necessidade de maior atenção na área de segurança alimentar é evidente, assim
como melhorias na cadeia produtiva, no transporte e na manipulação dessas hortaliças.
Além disso, os resultados obtidos poderão servir como base no planejamento de ações de
educação para produtores e manipuladores, objetivando a melhoria do nível de
conhecimentos e das práticas de higiene alimentar na promoção da saúde e prevenção de
doenças. Para que um projeto educativo seja eficiente, é necessário conhecer o público-
alvo, identificando seu conhecimento prévio sobre o assunto, assim como o interesse em
receber informações novas, além de determinar a melhor forma de levar esses
conhecimentos à população, de forma que sejam de fácil acesso.
Ademais, observa-se que o hipoclorito de sódio é eficaz na eliminação de
microrganismos das hortaliças, uma prática de baixo custo, entretanto com a necessidade
de maior conhecimento sobre as concentrações da substância e o tempo de ação. Em
associação a isto, conclui-se a importância de práticas simples de manipulação de
alimentos, por exemplo, lavagem das mãos, que não são seguidas pelos produtores e que
possuem eficácia no combate à contaminação das hortaliças.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Surtos de doenças transmitidas por alimentos no Brasil.
Brasília: MS, 2018.
COSSU, Andrea et al. Assessment of sanitation efficacy against Escherichia coli O157:
H7 by rapid measurement of intracellular oxidative stress, membrane damage or glucose
active uptake. Food Control, v. 71, p. 293-300, 2017.
KUAN, C.; RUKAYADI, Y.; AHMAD, S. H.; RADZI, C. W. J. W. M.; THUNG, T.;
SSEMANDA, J. N.; REIJ, M.; BAGABE, M. C.; MUVUNYI, C. M.; JOOSTEN, H.;
ZWIETERING, M. H. Indicator microorganisms in fresh vegetables from “farm to fork”
in Rwanda. Food Control. v. 75, p. 126-133, 2017
1
Mestranda em Bioquímica e Fisiologia pela Universidade Federal de Pernambuco
2
Graduando em Biomedicina pela Universidade Federal de Pernmabuco
3
Graduada em Enfermagem pela Faculdade Integrada de Pernambuco
4
Doutor em Biociência Animal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
5
Doutora em Biociência Animal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco
RESUMO
A maturação do sistema nervoso central é dependente da influência de fatores ambientais,
dentre eles, a suplementação nutricional. A desnutrição é caracterizada pelo aporte
inadequado de nutrientes e é uma condição que predispõe a descendência ao
desenvolvimento de doenças metabólicas na idade adulta, desempenhando um porfundo
impacto no desenvolvimento das estruturas e das funções cerebrais. As alterações
metabólicas decorrentes da desnutrição estão ligadas aos quadros de desequilíbrio redox
responsáveis pelo desbalanço da homeostase fisiológica, consecutindo em patologias
variadas. Dependendo do grau do agravo do déficit nutricional, bem como do seu tempo
de exposição, repercussões morfofisiológicas podem ser desenvolvidas em diferentes
intensidades, especialmente no sistema nervoso, pois alterações relacionadas à maturação
do encéfalo, pode alterar a produção de células nervosas e, consequentemente,
descoordenar o circuito neural.
Palavras-chaves: Desnutrição. Desenvolvimento. Sistema Nervoso. Excitabilidade
Cerebral. Cérebro.
INTRODUÇÃO
A desnutrição é uma doença, de origem multifatorial, que ainda é relacionada
como umadas causas principais, a nível global, de morbidade e de mortalidade entre
crianças. Esta é
caracterizada como um estado patológico causado pela não ingestão ou pela não
absorção de macro ou de micronutrientes em suas proporções adequadas (BARRERA
OBJETIVOS
O presente estudo tem por objetivo realizar uma revisão bibliográfica com a finalidade
correlacionar os efeitos da desnutrição no sistema nervoso e seu impacto no mecanismo
da excitabilidade cerebral, bem como suas repercussões na saúde.
METODOLOGIA
Para o desenvolvimento do presente estudo, foi realizada uma revisão
bibliográfica utilizando as bases de dado SciELO, PubMed e LILACS, utilizando como
descritores as palavras-chave desnutrição, desenvolvimento, sistema nervoso,
excitabilidade cerebral e cérebro, respectivamente. Foram selecionados 21 artigos, tendo
com critérios de inclusão os estudos publicados a partir do ano de 2015, nos idiomas de
inglês e português. Foram excluídos artigos que não correspondesse aos idiomas
selecionados e publicados antes do ano de 2015.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A desnutrição é um estado anormal que é provocado pelo consumo inadequado de
macronutrientes, como proteínas, carboidratos e lipídios, ou de micronutrientes, como
vitaminas e minerais (DOS SANTOS et al., 2015). Mesmo contando, atualmente, com
tecnologia, informações e numerosos avanços no ambiente de cuidados com a saúde, a
desnutrição continua sendo um dos principais problemas de saúde pública do século,
CONCLUSÃO
Mesmo que atualmente haja o empenho de órgãos como a Organização Mundial da Saúde
em reduzir os índices dos casos de desnutrição, as taxas dessa doença de natureza clínico-
social multifatorial ainda são preocupantes, sendo responsável por cerca de 55% das
mortes decrianças até os cinco anos de idade em todo o mundo (PEDRAZA et al., 2017).
Dessa forma, torna-se importante investigar metodologias que possam auxiliar na
abordagem adequada da recuperação nutricional e na correção do desequilíbrio redox
gerado em condições de estresse metabólico, como é o caso da desnutrição e de suas
repercussões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALVES, Danielle Viana de Souza. Efeitos do óleo de coco e/ou do ambiente enriquecido
sobrea excitabilidade cerebral e a peroxidação lipídica em ratos nutridos e hipernutridos
durante o aleitamento. 2018. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal de
Pernambuco.
BARRERA DUSSÁN, Nathaly; RAMOS-CASTAÑEDA, Jorge Andrés. Prevalence of
malnutrition in children under 5 years of age. Comparison between OMS parameters and
theiradaptation to Colombia. Universidad y Salud, v. 22, n. 1, p. 91-95, 2020.
CHEN, Yiheng; MICHALAK, Marek; AGELLON, Luis B. Focus: Nutrition and Food
Science:Importance of Nutrients and Nutrient Metabolism on Human Health. The Yale
journal of biology and medicine, v. 91, n. 2, p. 95, 2018.
DOS SANTOS, Tatiana Maria Palmeira et al. Desnutrição: uma enfermidade presente no
contexto hospitalar. Scientia Medica, v. 25, n. 4, p. ID21370-ID21370, 2015.
FÁVARO-MOREIRA, Nádia Cristina et al. Risk factors for malnutrition in older adults:
a systematic review of the literature based on longitudinal data. Advances in nutrition,
GU, Feng; CHAUHAN, Ved; CHAUHAN, Abha. Glutathione redox imbalance in brain
disorders. Current Opinion in Clinical Nutrition & Metabolic Care, v. 18, n. 1, p. 89-
95, 2015.
LUCINDO, Ana Laura Martins Marra Magno; DE SOUZA, Gabriella Soares. A nutrição
materna como ponto chave na prevenção de doenças e no desenvolvimento fetal.
Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 2, p. 5489-5497, 2021.
Giovanna Laura de Lima Borba 1, Ana Vitoria Ferreira dos Santos 2, Anna Carolina
Lopes de Lira 3, Gleidson Victor Ramos da Silva 4, Jennyfer Martins de Carvalho 5,
Bruno Mendes Tenório 6
RESUMO
A infecção por SARS-Cov-2 que teve início em 2019 e culminou numa pandemia, tem
como sintoma principal a insuficiência respiratória, o que muitas vezes leva à morte ou
resulta em sequelas. Porém, as consequências dessa doença não se restringem ao sistema
respiratório e as literaturas demonstram relatos de comprometimento neurológico. O
sintoma inicial que corrobora para essa comprovação é a cefaléia ou mais tardiamente:
encefalopatia ou acidente vascular cerebral (AVC), por exemplo. De acordo com estudos
de vírus antecedentes ao SARS-Cov-2 também causadores de síndrome respiratória,
como no Oriente Médio, mesmo que raros, os efeitos neurológicos leves ou graves são
uma realidade. E essa revisão tem como objetivo alertar todo e qualquer profissional da
saúde sobre manifestações neurológicas para-infecciosas ou pré-infecciosas acerca do
COVID-19.
INTRODUÇÃO
OBJETIVO
METODOLOGIA
Com base em artigos internacionais publicados entre 2019 e 2021, pesquisamos dados
relacionados ao COVID-19 e sistema neurológico. Nesta revisão foram considerados
quais os principais efeitos neuronais do vírus e de que forma a doença sai do nicho
pulmonar respiratório. Isso através de casos de pacientes e associações a outros vírus
precedentes ao SARS-Cov-2 com manifestações similares.
RESULTADO E DISCUSSÃO
A doença que culminou em uma pandemia, causada pelo vírus mais conhecido
como COVID-19, teve início na China no ano de 2019, mais precisamente na cidade de
Wuhan. Inicialmente apresenta sintomas como cefaléia, ausência de olfato, paladar,
desconforto respiratório e o quadro pode comprometer ainda mais o sistema cardíaco e
respiratório, podendo levar o paciente a óbito.
Além do sistema cardiorrespiratório, o SARS-Cov-2 tem atingido o SN (tanto o
Sistema Nervoso Central quanto o Periférico). Tem início com apenas a sintomatologia
mais comum que é a cefaléia e mais tardiamente pode desenvolver sintomas mais graves
como a Síndrome de Guillain Barré já citada.
Alguns estudos foram conduzidos em Chicago e efeitos neurológicos foram
apresentados em mais de 40% dos pacientes com diagnóstico de COVID-19. Tanto no
Relato de Caso: Homem de 79 anos, positivo para Covid, é admitido em Hospital do Irã
com AVC e estado de como Glasgow 7/15. Histórico de tosse e febre. Tomografia
Computadorizada (TC) de tórax sugere pneumonia viral. TC de cérebro apresenta
sangramento maciço no hemisfério direito. Plaquetas normais e paciente não usufrui de
nenhum anticoagulante que possa ter desencadeado esse quadro. Autores acreditam na
possibilidade da desregulação nos receptores ACE 2 o que desencadeou a autorregulação
cerebral, sistema simpático-adrenal e fluxo sanguíneo do cérebro pode ter desenvolvido
o sangramento.
Nesse caso vê-se a importância dos exames de imagem, porém, outras evidências
precisam ser reunidas para correlacionar o AVC com a COVID-19.
CONCLUSÃO
Esperamos que esta revisão de artigo possa auxiliar e alertar qualquer profissional
da saúde acerca da correlação entre esses dois sistemas dentro da COVID-19.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
3- Ahmed MU, Hanif M, Ali MJ, Haider MA, Kherani D, Memon GM, et al. Neurological
manifestations of COVID-19 (SARS-CoV-2): a review. Front Neurol. 2020;11:518.
6- Nepal G, Rehrig JH, Shrestha GS, Shing YK, Yadav JK, Ojha R, et al. Neurological
manifestations of COVID-19: a systematic review. Crit Care. 2020;24(1):421.
8- Sharifi-Razavi A., Karimi N., Rouhani N. COVID 19 and intra cerebral hemorrhage:
causative or coincidental. New Microbes New Infect. 2020 Mar;27
9- Chen T., Wu D., Chen H., Yan W., Yang D., Chen G. Clinical characteristics of 113
deceased patients with coronavirus disease 2019: retrospective study. BMJ.
2020;368:m1091. doi: 10.1136/bmj.m1091. Erratum in: BMJ. 2020 Mar 31;368:m1295.
10- Helms J., Kremer S., Merdji H., Clere-Jehl R., Schenck M., Kummerlen C.
Neurologic Features in Severe SARS-CoV-2 Infection. N Engl J Med. 2020 doi:
10.1056/NEJMc2008597.
Mirela Ferreira Pessoa Deodoro1; Alice Fonseca Pontes2; Camilla Maria de Araújo
Tavares³; Kívya de Holanda Leuthier⁴; Valdeque José Marques Junior⁵; Rebeca Toledo
Coelho⁶
1
Graduanda em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco;
2,3,4,5,6
Graduandos em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco.
RESUMO
A pré-eclâmpsia é uma das síndromes hipertensivas que pode ocorrer a partir da vigésima
semana de gestação associada ou não à proteinúria, necessitando de um cuidado de
enfermagem criterioso tendo em consideração os fatores de risco e a progressão para
formas mais graves. Este estudo teve como objetivo analisar a assistência de enfermagem
à gestante portadora de pré-eclâmpsia. Trata-se de um estudo de revisão narrativa, a busca
foi realizada na biblioteca virtual Google Acadêmico, incluindo estudos dos últimos 5
anos e no idioma Português. A busca resultou na seleção de 5 artigos e, a partir da leitura
desses, percebe-se que o enfermeiro é o profissional mais próximo a gestante, sendo
necessário uma assistência com embasamento científico e com conhecimento adequado
sobre a patologia para ofertar ações preventivas e tratamentos eficazes. Conclui-se que o
enfermeiro deve coordenar a assitência contemplando os aspectos fisiológicos,
emocionais e sociais da gestante com PE.
INTRODUÇÃO
A gestação é um processo fisiológico que acontece durante quarenta semanas,
produzindo várias alterações no corpo da mulher. Algumas destas podem estar
relacionadas a fatores de risco e ocasionar agravos de saúde maternos-fetais, como a pré-
eclâmpsia (PE).
A pré-eclâmpsia é uma das síndromes hipertensivas que pode ocorrer a partir da
vigésima semana de gestação associada ou não à proteinúria. Os principais sinais e
sintomas são: edema de face, aumento ponderal acentuado, náusea e vômito, dor na região
epigástrica que propaga-se para os membros superiores, cefaleia, visão borrada e/ou
turva, hiperreflexia, taquicardia e ansiedade. Também podem haver valores laboratoriais
anormais, principalmente de plaquetopenia e hepatocitose, e o aparecimento de sinais ou
sintomas de comprometimento de órgãos-alvo, como a insuficiência renal aguda. Dessa
forma, a PE está concatenada com um maior risco de nascimento pré-termo, baixo peso
ao nascer e morte fetal, sendo indicada a interrupção da gestação quando causar risco de
OBJETIVOS
Este estudo teve como objetivo analisar a assitência de enfermagem à gestante portadora
de pré-eclâmpsia.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, sendo um tipo de revisão
que possui uma temática mais ampla e adequada para descrever e discutir o
desenvolvimento, sob o ponto de vista téorico ou contextual, sem uma busca
metodológica detalhada. Além disso, contribui para a educação continuada possibilitando
ao leitor a atualização e aquisição de informações sobre um tema mais rapidamente.
A partir disso, a busca foi realizada na biblioteca virtual Google Acadêmico, na
qual existem diversas bases de dados indexadas, através dos descritores “Pré-Eclâmpsia”,
“Enfermagem” e “Gravidez” por meio do operador booleano AND.
Os critérios de inclusão adotados foram: estudos datados nos últimos 5 anos e
disponíveis no idioma Português. Excluíram-se as pulblicações sem relação com o tema
prostosto ou abordavam-o superficialmente e que não possuíam o texto completo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Inicialmente foram encontrados 3.160 publicações e, após a aplicação dos critérios de
exclusão e exclusão, 8 foram pré-selecionadas. Depois de realizar a leitura na íntrega dos
estudos pré-selecionados, 5 foram selecionados para compor esse estudo. Os artigos
selecionados estão descritos no quadro 1.
Quadro 1. Principais detalhes dos artigos selecionados.
TIPO DE
TÍTULO AUTORES PERÍODICO CONSIDERAÇÕES
ESTUDO
Faz-se necessário um
Cuidado clínico de NUNES, repensar para
Braz. J. Hea. Rev.,
enfermagem a gestante com Francisca Estudo potencializar o fazer
v.3, n. 4, p. 10483-
pré-eclâmpsia: Estudo Josiane Barros reflexivo de enfermagem como
10493, 2020.
reflexivo Pereira et al. promoção de uma
assitência integral.
A oferta de atenção
Cuidados de enfermagem a OLIVEIRA,
qualificada é essencial
gestante com síndrome Leilyanne de BJSCR, v.23, n.2, p. Revisão
para a redução da
hipertensiva: revisão Araújo 159-164, 2018. integrativa
mortalidade materna e
integrativa. Mendes et al.
fetal.
O enfermeiro deve
Assistência de enfermagem SILVA, Estudo
Saúde Coletiva, v.11, demonstrar autonomia
às mulheres com pré- Quéren descritivo de
n. 61, p. 4930-4935, e senso crítico em sua
eclâmpsia: revisão Gabriele revisão
2021. atuação frente à pré-
integrativa. Cunha et al. integrativa
eclâmpsia.
Trabalho de
O enfermeiro deverá
Conclusão de Curso
Prevalência da pré- SOUSA, gerenciar o cuidado
– Curso de
eclâmpsia e suas Flávia Cruz atentando para as
Enfermagem, Revisão
implicações para assistência de; SOUZA, múltiplas demandas
Direção da Área de integrativa
de enfermagem: revisão Síntyque que se conjugam em
Saúde, Universidade
integrativa. Raquel de C. aspectos fisiológicos,
Tiradentes,
emocionais e sociais.
Aracaju/SE, 2019.
Fonte: DEODORO et al., 2021.
A partir da leitura dos artigos, percebe-se que o enfermeiro é o profissional que
está mais próximo a gestante, portanto, é necessário que sua assistência tenha
embasamento científico e possua conhecimento adequado sobre a patologia para ofertar
ações preventivas e tratamentos eficazes. Dessa forma, é capaz de reduzir as
complicações e taxas de morbimortalidade através da identificação preoce dos sinais da
pré-eclâmpsia, sendo realizado de forma ampliada, valorizando as necessidades da
gestante e engoblando as razões que colaboram para o bem-estar biopsicossocial.
A assistência se inicia desde a consulta de enfermagem no pré-natal, na qual são
coletadas informações através do histórico da paciente, como também, pela realização do
exame físico detalhado a fim de identificar os sinais e sintomas da PE. Além disso, faz-
se intervenções que reduzem a progressão da patologia para formas mais graves
CONCLUSÃO
Diante do exposto, nota-se que o enfermeiro deve coordenar a assistência
contemplando as diversas demandas que envolvem os aspectos fisológicos, emocionais e
socias da gestante com PE. É importante que o profissional esteja atento às condições
clínicas da patologia, como também, oferte um espaço de diálogo a essa gestante e seus
familares para um acompanhamento mais eficaz. Além disso, é fundamental uma
capacitação contínua para aumentar a competência do profissional no diagnóstico,
tratamento e prevenção de agravos da PE reduzindo sua prevalência.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
SILVA, Quéren Gabriele Cunha et al. Assistência de enfermagem às mulheres com pré-
eclâmpsia: revisão integrativa. Saúde Coletiva, v.11, n. 61, p. 4930-4935, 2021.
Disponível
em:<http://www.revistas.mpmcomunicacao.com.br/index.php/saudecoletiva/article/vie
w/1030/1426>. Acesso em: 05 out. 2021.