2023 - Artigo - Depressão
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ACONSELHAMENTO E DA ESPIRITUALIDADE
Mas, por que razão se fala tão pouco em depressão? Ou, mais especificamente,
por que as pessoas sentem tanta dificuldade em se abrir com familiares e amigos
sobre o assunto? A resposta: a depressão ainda é vista como um tabu, pois algumas
pessoas desinformadas lançam críticas ferozes ao afirmar que o doente está fazendo
drama ou que é coisa de desocupado. Muitas vezes, os que têm depressão não
procuram ajuda por receio de serem criticados e atacados. Começa aí o equívoco, já
que a depressão é apontada como uma das principais causas de suicídio no Brasil e no
mundo.
Definição de depressão
Tipo 2 - Distimia
Embora a rotina seja sensivelmente afetada por esse tipo de depressão, ela é
menos incapacitante. Mas, não se pode nem se deve ignorar seus sintomas.
Essa última etapa possui, como sintoma principal, uma euforia incontida, algo
semelhante à hiperatividade.
O vazio, no entanto, deve ser preenchido com uma rotina nova. Medicamentos
e o acompanhamento psicológico são fundamentais para que o que passou fique no
passado, e o presente volte a ser vivido.
Estatísticas
1. França: 21 %
2. Estados Unidos: 19.2 %
3. Brasil: 18.4 %
4. Holanda: 17.9 %
5. Nova Zelândia: 17.8 %
6. Ucrânia: 14.6 %
7. Bélgica: 14.1 %
8. Colômbia: 13.3 %
9. Líbano: 10.9 %
10. Espanha: 10.6 %
1. China: 6.5 %
2. Japão: 6.6 %
3. México: 8 %
4. Índia: 9 %
5. África do Sul: 9.8 %
Casos de depressão por região (em milhões). Países com maior prevalência
(em %)
• 85,67% - Sudeste Asiático
• 66,21% - Pacífico Ocidental
• 52,98% - Mediterrâneo Oriental
• 48,16% - Américas
• 40,27% - Europa
• 29,19% - África
A taxa de mortalidade por suicídio entre os homens foi quatro vezes maior que
a das mulheres, entre 2011 e 2015. São 8,7 suicídios de homens e 2,4 de mulheres por
100 mil habitantes.
Das 1,2 milhão de mortes, em 2015, 17% tiveram causa externa. Dessas 40% são
registradas por causas não determinadas. Segundo a doutora Fátima: “Ainda tem 6%
de mortes que ainda não conseguimos chegar à causa. São cerca de 10 mil mortes que
foram por causa externa, violenta, mas não se sabe o por quê. Por isso temos esse
subdiagnóstico do suicídio”.
Os dados apontam que 62% dos suicídios foram causados por enforcamento.
Entre os outros meios utilizados estão intoxicação e arma de fogo.
Entre 2011 e 2015, a taxa de mortalidade por suicídio no Brasil foi maior entre a
população indígena, sendo que 44,8% dos suicídios indígenas ocorreram na faixa
etária de 10 a 19 anos. A cada 100 mil habitantes são registrados 15,2 mortes entre
indígenas; 5,9 entre brancos; 4,7 entre negros; e 2,4 mortes entre os amarelos.
Entre 2011 e 2016, foram notificadas 176.226 lesões autoprovocadas; 27,4% delas,
ou seja, 48.204 foram tentativas de suicídio. Essas lesões autoprovocadas são mais
frequentes em mulheres. Das 48.204 pessoas que tentaram tirar a própria vida entre
2011 e 2016, 69% era mulheres e 31% homens. A proporção de tentativas de suicídio, de
caráter repetitivo também é maior entre as mulheres. Entre 2011 e 2016, daqueles que
tentaram suicídio mais de uma vez, 31,3% são mulheres e 26,4 são homens. O meio
mais utilizado nas tentativas de suicídio foi por envenenamento, 58%. Seguido de
objeto perfuro-cortante, 6,5%; e enforcamento, 5,8%.
Numa pesquisa a nível global, mais de 800 mil pessoas tiram a própria vida por
ano no mundo. Por isso, em 2013, a Organização Mundial da Saúde desenvolveu um
plano de ações em saúde mental que pretende reduzir em 10% da taxa de suicídio até
2020.
Fatores históricos
Pode ocorrer em dados momentos da vida da pessoa, por exemplo, com a
experiência da perda de um familiar querido, um acidente ou um divórcio. Às vezes,
são problemas que, no entender dos outros, são pequenos, mas, o doente não os vê
assim. A perda de um emprego, uma incapacitação por acidente, ter um amor que
não é correspondido, tudo é grande demais para a pessoa deprimida.
Fatores familiares
Fatores físicos
Frustração pelo ganho de peso, ou, talvez, pela perda de peso, baixa
autoestima, frustração com a aparência, doenças, distúrbios alimentares, alcoolismo,
fadiga e drogas são outros exemplos de fatores que podem levar à depressão. O
doente se vê num mundo onde sua pessoa é uma perdedora. Todos à sua volta têm
sucesso, por que ele não?
Fatores psicológicos
Fatores espirituais
O filosofo francês Jean-Paul Sartre defendeu uma das teses mais inteligentes
da filosofia: o ser humano está condenado a ser livre. Sartre estava correto, pois mesmo
alguém que se encontra preso, como, por exemplo, um detento, tem sua mente livre
para pensar, fantasiar, sonhar, imaginar. Pensando assim, todos têm a capacidade de
se libertar das angústias, das pressões, da ansiedade e do tédio que os cercam.
Tratamento
Apoio familiar
Apoio profissional
Apoio medicamentoso
Apoio Espiritual
Mais uma vez, a família é de suma importância para acompanhar o doente até
um conselheiro, um pastor ou um padre para ajudá-lo a enfrentar esse momento tão
difícil na sua vida.
Força - Deus anima e revigora, não por remover todos os problemas, mas por
responder às orações quando a pessoa pede força para lidar com a depressão (Fp. 4.13).
A pessoa pode ter certeza de que ele está pronto para ouvi-lo, porque a Bíblia diz:
“perto está o Senhor dos que tem coração quebrantado e salva os de espirito
oprimido” (Sl. 34.18). De fato, Deus pode ouvir o pedido por ajuda mesmo se a pessoa
não conseguir colocar seus sentimentos em palavras (Rm. 8.26,27).
Alegria - Essa serve para o conselheiro. “Há fraude no coração dos que
maquinam o mal, mas alegria têm os que aconselham a paz” (Pv. 12.20).
Considerações finais
Seus sintomas mais comuns são: uma distorção do pensamento, que pode
gerar algumas confusões sentimentais; uma baixa de energia; a falta vitalidade para
agir e pensar; as ideias, geralmente, são mais ligadas a questões passadas e no que já
se viveu; há uma perda da concentração no momento presente; normalmente, a dor
de algo ruim permanece no presente, como se não houvesse tido uma “atualização”
da mente, e com isso, o que é dor passada, passa a ser vivida como dor presente e sem
capacidade de ação, pois não se muda o passado, só a percepção dele; profunda
tristeza; pode acontecer choro e angústia; e o doente pode demonstrar um sentimento
de medo, por se sentir desamparado.