Depressão PDF Ok
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Introdução
A depressão, por sua vez, é uma tristeza profunda e, muitas vezes, sem causa aparente.
Mesmo se algo maravilhoso acontecer na vida da pessoa, ela continua triste.
Objetivo
Uma melhor compreensão do que a depressão é, e como atua ajuda reduzir o estigma
associado à doença, além de levar a um aumento no número de pessoas que buscam
tratamento. O que também foi efetivamente o objetivo geral da campanha, lançada em 10 de
outubro de 2016 (Dia Mundial da Saúde Mental). A OMS, no entanto, destaca ainda alguns
outros objetivos específicos da iniciativa: que o público em geral fique mais bem informados
sobre a depressão, suas causas e as suas possíveis consequências, incluindo suicídio, e sobre a
ajuda que está disponível para a prevenção e tratamento da doença, que as pessoas com
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depressão não tratada comecem a procurar ajuda e que a família, amigos e colegas de pessoas
com depressão possam apoiá-los.
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e que isso perdurou por bastante tempo e culminou na sua demissão involuntária. Após isso,
ela demonstrava-se desanimada, triste, sem perspectiva futura, suspirando, com medo, com
vergonha de estar desempregada, inclusive negligenciando sua higiene e aparência pessoal,
afastando-se das relações sociais (amigos e familiares) e das atividades de lazer e, em alguns
momentos, verbalizando sentimentos negativos e auto negativos e não querer mais viver.
Alguns diagnósticos de enfermagem - Risco de suicídio (vulnerabilidade à lesão auto
infligida que ameaça a vida) relacionado à tristeza, desesperança, desemprego, isolamento
social, verbalização do desejo de morrer; Interação social prejudicada (quantidade insuficiente
ou excessiva, ou qualidade ineficaz, de troca social) caracterizada por afastamento de
familiares e amigos e mudança na interação, relacionada ao desemprego; risco de violência
direcionada a si mesmo (vulnerabilidade a comportamentos nos quais o indivíduo demonstra
que pode ser física, emocional e/ou sexualmente nocivo a si mesmo) relacionado ao
isolamento social, preocupações com emprego (desemprego, perda/fracasso recente na vida
profissional); tristeza crônica (padrão cíclico, recorrente e potencialmente progressivo de
tristeza disseminada, vivenciada em resposta à perda contínua ao longo da trajetória de uma
enfermidade ou deficiência) caracterizada pela verbalização de sentimentos negativos que
interferem no bem-estar, relacionada a oportunidade de trabalho perdida; baixa autoestima
situacional (desenvolvimento de percepção negativa sobre o seu próprio valor em resposta a
uma situação atual) caracterizada por desesperança e verbalizações auto negativas,
relacionada à perda do emprego e mudança no papel social; autonegligência (conjunto de
comportamentos culturalmente estruturados que envolvem uma ou mais atividades de
autocuidado, em que há falha em manter um padrão de saúde e bem-estar socialmente aceito)
caracterizado pela higiene e aparência pessoal deficiente, relacionada aos fatores estressores e
à depressão; sentimento de impotência (experiência vivida de falta de controle sobre uma
situação, inclusive uma percepção de que as próprias ações não afetam, de forma
significativa, um resultado) caracterizado por depressão, frustração quanto à incapacidade de
realizar atividades anteriores (laborais) e vergonha, relacionado a interações profissionais e
pessoais insuficientes; sofrimento espiritual (estado de sofrimento relacionado à capacidade
prejudicada de experimentar significado na vida por meio de uma conexão consigo mesmo,
com os outros, com o mundo ou com um ser maior) caracterizado pelo medo, questionamento
do sentido da vida, desesperança, relacionado a um evento de vida inesperado (perda do
emprego) e ao isolamento social; desesperança, caracterizada por cuidado pessoal
inadequado, relacionada ao isolamento social, sensação de abandono (desemprego).
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Intervenções de Enfermagem - Realizar exame das funções psíquicas Afetividade
(humor): depressão (tristeza profunda), ideação suicida, embotamento afetivo ou indiferença e
anedonia (perda da capacidade de sentir prazer, inclusive prazer pela
vida). Pensamento e
linguagem: lentificação do pensamento, bloqueio (interrupção abrupta do pensamento),
bradifasia (fala muito vagarosa), bradipsiquia (lentidão do pensamento), mutismo (ausência
da fala). Consciência: obnubilação, depressão sensorial,
lentidão da compreensão e concentração, coma.
Utilizar linguagem de fácil compreensão e frases curtas. Não ficar impaciente com a
lentidão ou ausência de resposta do paciente;
Olhar e perguntar como está o pensamento naquele momento, como foi o período de
sono;
Acolher, ouvir sem críticas, discutir crenças e medos, ajudando o paciente a refletir
sobre o significado da vida.
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Tratamento farmacológico - Temos diversas linhas de fármacos, de diferentes
mecanismos de ação, os mecanismos principais são: bloqueio na recaptação dos
neurotransmissores envolvidos (serotonina, noradrenalina e dopamina), aumentando assim a
concentração dessas substâncias no terminal sináptico; inibição das enzimas que metabolizam
os neurotransmissores, uma vez que não são metabolizados, continuam atuando; bloqueio de
receptores modulatórios negativos, receptores esses que quando ativos reduzem a liberação
dos neurotransmissores.
Considerações finais:
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A depressão e a ansiedade por muitos é considerada a doença do século.
Conforme mostramos no caso clínico, a depressão pode ser causada por um estado de
desemprego, ou muitas vezes por um local de trabalho tóxico.
Ela também pode evoluir e se tornar uma esquizofrenia, se não tratada. Assim como a
depressão pós-parto, se não tratada pode se tornar uma depressão mais grave, não falamos
muito sobre a depressão pós-parto nessa apresentação, porém ela é um modo da depressão que
causa rejeição do RN pela mãe e como qualquer outra doença, pode se agravar.
Independente do grau da depressão ela deve ser tratada da melhor maneira possível,
com tratamentos medicamentosos e/ou terapêuticos. Devemos estar atentos ao nosso dia a dia
com as pessoas em nossa volta, por muitas vezes a depressão não é uma doença aparente,
infelizmente, não conseguimos enxergar no físico da pessoa (mesmo que por muitas vezes os
sintomas físicos como, fadiga, falta de ar, dores de cabeça frequentes), por isso devemos olhar
a fundo e sempre estar dispostos a ouvir um colega ou familiar.
Artigo científico:
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transtornos, auxiliando-se em um tratamento eficaz, trazendo qualidade de vida para os
pacientes. A pesquisa foi descritiva e exploratória com estudo de 10 artigos científico e um
livro, identificando os possíveis transtorno de ansiedade e seus sintomas, na tentativa de
ajudar no tratamento ou até mesmo no diagnóstico precoce dele. Os trabalhos foram
pesquisados nas bases do Scielo e literatura sobre o assunto. Os resultados dos estudos
demostram que nos anos pesquisados de 2004, 2009, 2010 foram evidenciados 02 artigos
respectivamente, e nos anos de 2000, 2005, 2007 e 2017 foram encontrados 01 artigo para a
utilização na pesquisa feita com medicamentos fitoterápicos. Conclui-se que o transtorno de
ansiedade está cada vez mais presente, independentemente da idade, porém está se tornando
um alvo em crianças e adolescentes e a maior preocupação é com o desencadeamento de
outras doenças e o tratamento alternativo com plantas medicinais.”
O relatório “The COVID-19 Health Care Workers Study (HEROES)” mostra que
entre 14,7% e 22% dos profissionais de saúde consultados em 2020 demonstraram sintomas
que permitiram suspeitar de um episódio depressivo, enquanto entre 5% e 15% reconhecem
quem pensaram em suicídio, disse a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). estudo foi
realizado pelas universidades do Chile e Columbia, em colaboração com a Opas, na
Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Bolívia, Guatemala, México, Peru, Porto Rico, Venezuela
e Uruguai.