ESTATUTO Da Igreja Evangélica Fundamentalista

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IGREJA EVANGÉLICA FUNDAMENTALISTA DE FEIRA DE

SANTANA

ESTATUTO

TÍTULO I

DA DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA, SEDE, OBJETIVOS E


DURAÇÃO

Art. 1º: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana, fundada em


26 de fevereiro de 1996, é uma igreja congregacional independente, sucessora
histórica e continuadora incondicional do trabalho evangélico pioneiro, iniciado
em nossa cidade em 1934, pelo missionário neozelandês, Roderick Murdo
Gillanders.

Art. 2º: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana é uma


organização religiosa, neo-testamentária, de posição teológica Fundamentalista,
instituída sob a forma de associação, para fins não econômicos, com sede e
foro na Rua Felinto Marques Cerqueira, 585, Capuchinhos, na cidade de Feira
de Santana, Estado da Bahia, composta de um ilimitado número de pessoas,
que creem no Senhor Jesus Cristo como único e suficiente Salvador e que
aceitam e seguem os ensinamentos da Bíblia Sagrada, em sua integralidade,
sem distinção de sexo, nacionalidade ou condição social.

§ 1º: A Igreja só reconhece por seu cabeça, o Senhor Jesus Cristo e, em matéria
de culto, doutrina, disciplina e conduta, sua constituição é a Bíblia Sagrada, de
onde emana toda a sua autoridade.

§2º: Como declaração doutrinária, esta Igreja adota os 28 Artigos da Breve


Exposição das Doutrinas Fundamentais do Cristianismo, disponíveis para
conhecimento dos membros associados, na sede da Igreja, à semelhança de
todas as Igrejas Congregacionalistas do Brasil, fundadas pelo missionário e
médico inglês, Dr. Robert Reid Kalley, em 1885, na cidade do Rio de Janeiro.

Art. 3º: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana tem sede e


foro jurídico no município de Feira de Santana, no Estado da Bahia, podendo
abrir congregações em qualquer parte do território nacional.

Parágrafo único: Os membros se reúnem regularmente para os cultos, aos


domingos, quartas e sextas-feiras e para outras atividades eclesiásticas, a
qualquer dia, na sede da Igreja.

Art. 4º: Os objetivos da Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana


são:

I. Adorar e servir a Deus Pai, a Deus Filho e a Deus Espírito Santo em


espírito e em verdade;
II. Adotar, pregar e ensinar, com fidelidade, as Sagradas Escrituras do Velho
e do Novo Testamento como única regra de fé e prática;
III. Prestar assistência e amparo a pessoas e famílias carentes, de forma
gratuita, assim como aos necessitados e enfermos, especialmente aos da
sua agremiação, como também apoiar e ajudar tudo o que for para o bem
da humanidade, de acordo com as limitações dos seus recursos;
IV. Promover a educação cristã, com base na doutrina Fundamentalista;
V. Destinar o seu patrimônio móvel, imóvel e semovente, prioritária e
exclusivamente, para expandir a obra missionária do Evangelho.

Art. 5º: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana tem duração


por tempo indeterminado.

Art. 6º: Todos os trâmites quanto às congregações vinculadas à Igreja


Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana, estão previstos no regimento
interno.
TÍTULO II

DOS MEMBROS ASSOCIADOS

CAPÍTULO I - DA ADMISSÃO

Art. 7º: Serão admitidos como membros desta Igreja, somente pessoas maiores
de 16 (dezesseis) anos, que cumpram os seguintes requisitos:

I. Estejam convertidas ao Nosso Senhor Jesus Cristo, por meio da pregação


do Evangelho e sejam batizadas por IMERSÃO;
II. Submetam-se às normas Formativas da Igreja, correspondentes ao
preparo do congregado (neófito), com base nos ensinamentos do
Evangelho, com duração máxima de 12 (doze) meses, para a profissão
de fé e batismo;
III. Concordem e estejam dispostas a seguir os 28 Artigos de Fé, adotados
pela Igreja, sua posição bíblica fundamentalista, seu Estatuto, Regimento
Interno, e as leis vigentes no país, mediante declaração escrita por meio
de um Termo de Compromisso.
IV. Sejam aprovadas por maioria simples, pela Assembleia Geral;

§1º: Somente depois de aprovados, pela Assembleia Geral serão considerados


membros da Igreja, para fins deste Estatuto.

§ 2º: Esta igreja admite o batismo por IMERSÃO. Em situações excepcionais,


poderá ser admitido outra modalidade de batismo.

§ 3º: Qualquer membro de igrejas fundamentalistas, tradicionais ou


conservadoras, da mesma fé e ordem, será admitido por carta de transferência
ou por experiência pessoal (jurisdição) depois que se submeter ao que é exigido
no “caput” deste artigo.

§ 4º: Membros de outras igrejas serão admitidos por aclamação, depois que se
submeter ao que é exigido no “caput” deste artigo.
§ 5º: A Igreja não admite membros: em união estável, os que vivem em uniões
sexuais pecaminosas à luz da Bíblia.
a) - crentes divorciados ou com segundas núpcias, só serão admitidos na
condição de membros, quando avaliados pela Assembleia Geral Extraordinária,
convocada especialmente para este fim, que terá a autonomia para decidir.
b) - simpatizantes ou filiados às sociedades secretas ou esotéricas tais como:
Maçonaria, Astrologia, Cartomancia, dentre outras.

CAPÍTULO II – DOS DIREITOS E DEVERES

Art. 8º: Aos membros assiste o direito de:

I. Participar da Ceia do Senhor e dos cultos públicos, desde que, em plena


comunhão com a Igreja;
II. Comparecer e expressar-se livremente nas sessões, quando usando
linguagem ética e cristã, por escrito ou oralmente;
III. Fazer ou apoiar propostas;
IV. Votar sobre qualquer assunto, nas Assembleias Gerais;
V. Eleger ou ser eleito a postos de oficialidade;
VI. Participar de todos os privilégios, direitos e deveres inerentes à condição
de membros da Igreja;
VII. Integrar comissões e departamentos da Igreja;
VIII. Recorrer à Assembleia Geral ou à Diretoria contra atos contrários aos
interesses da Igreja.

Parágrafo Único: Os membros com idade entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito)


anos não podem votar e ou ser votados a postos de oficialidade, do Magistério
da Igreja e da Diretoria da Escola Dominical, de liderança dos departamentos
(com exceção dos juvenis), ficando assegurados, a eles, os demais direitos
previstos neste artigo.

Art. 9º: A cada membro da Igreja é imputado os seguintes deveres:

I. Exercer com zelo e lealdade os cargos para os quais foram eleitos ou


nomeados;
II. Contribuir voluntariamente para a manutenção do trabalho geral da Igreja;
III. Cumprir as determinações designadas pela Assembleia Geral;
IV. Evitar fazer comentários impróprios e infundados contra os irmãos;
V. Promover o bom exemplo, a ordem e o silêncio, para que haja reverência
no recinto sagrado, principalmente durante os cultos;
VI. Cumprir fielmente o Estatuto, o Regimento Interno e as Pastorais.
VII. Colaborar para a concretização dos objetivos da Igreja;
VIII. Oferecer apoio institucional, profissional ou material, de acordo com as
possibilidades de cada membro.

§1º: Nenhum membro terá o direito de agir em nome da Igreja sem prévia
autorização da mesma, por escrito, emanada de sua Assembleia ou do Pastor.

CAPÍTULO III – DO AFASTAMENTO


Art. 10: O afastamento de membro da Igreja ocorrerá nas seguintes hipóteses:

I. Quando propuser seu próprio desligamento, em carta com entrega


comprovada, dirigida à Diretoria da Igreja;
II. Por motivo de falecimento, interdição, ausência, ou qualquer outra
hipótese de PERDA DA CAPACIDADE CIVIL, na forma da lei;
III. Por EXCLUSÃO, sempre que for descumprido o disposto no Estatuto,
Regimento Interno ou Artigo de Fé, reconhecida por maioria absoluta à
Assembleia Geral Extraordinária, especialmente convocada para este fim
sempre que:

a) Verificada ofensa ou desrespeito ao Estatuto Social ou decisões da


Assembleia ou Diretoria;
b) A conduta do associado constituir perturbação ou ofensa à boa imagem,
crédito e nome da Igreja;
c) A conduta do associado não se coadune com os preceitos e ensinamentos
de Deus, contidos nas Sagradas Escrituras, mediante procedimento previsto,
neste Estatuto, nos artigos 16, §§ 1º e 2º.

Parágrafo único: É assegurado ao membro amplo direito de defesa, quando


submetido ao procedimento previsto no art. 16, para todas as hipóteses deste
artigo.

Art. 11: Em qualquer das hipóteses de afastamento previstas no artigo anterior,


perdem os afastados, todos os direitos legais ou estatutários inerentes à
condição de membros da Igreja.

CAPÍTULO IV – DAS PENALIDADES

Art. 12: As penalidades aplicadas aos membros da Igreja, de caráter disciplinar


ou corretivo, são:

I. SUSPENSÃO PROVISÓRIA DA COMUNHÃO E DEMAIS PRIVILÉGIOS


DA IGREJA – aplicada ao membro que não esteja vivendo de acordo com
os princípios bíblicos e com as determinações regimentais e estatutárias
da Igreja, com tempo de suspensão a ser definido em assembleia para
este fim, por maioria simples, aplicada de acordo com o procedimento
previsto no art. 15 deste Estatuto.
II. EXCLUSÃO – aplicada ao membro que, depois de receber o benefício de
sucessivas oportunidades, dadas pela Igreja, para sua recuperação
moral e espiritual, tenha reincidido nos mesmos erros ou praticado outros
mais graves ao infringir o inciso I deste Artigo.

Parágrafo primeiro: Os membros suspensos provisoriamente devem ser


afastados de cargo(s) que exerçam, não podem ser eleitos para novos cargos
enquanto durar a suspensão, não podem participar da Ceia do Senhor, não
podem participar das Assembleias e das programações litúrgicas.
Parágrafo segundo: Os membros suspensos ou excluídos da Igreja poderão ser
reabilitados à comunhão da mesma e a todos os seus privilégios, desde que
deem provas concretas de seu arrependimento sincero, e se submetam às
exigências de restauração moral e espiritual constantes no Regimento Interno,
consoante aprovação em assembleia para este fim.

TÍTULO III
DA ADMINISTRAÇÃO

Art. 13: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana possui


administração:

I. Eclesiástica;
II. Civil.

Art. 14: As administrações eclesiástica e civil convivem simultânea, com


autonomia e independência entre si, na medida de suas atribuições.

CAPÍTULO I – DA ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

Art. 15: Entende-se como administração eclesiástica os atos referentes a


práticas exclusivamente espirituais e será exercida pelo Pastor titular,
coadjuvado pelo Presbítero Regente, Diáconos e demais auxiliares que formam
o Conselho Eclesiástico.

Art. 16: O Conselho Eclesiástico é presidido pelo Pastor e tem por atribuições:

I. Exercer a administração eclesiástica, na forma deste artigo e seus


parágrafos;
II. Exercer a fiscalização da conduta dos membros, sugerindo a aplicação
de penalidades à Assembleia Geral.

§1º: No uso de suas atribuições, o Conselho Eclesiástico deverá analisar a


conduta do membro que não se coadune com os preceitos e ensinamentos das
Sagradas Escrituras e encaminhará à Assembleia Geral parecer sugerindo a
aplicação das penalidades previstas no art. 12.

§2º: No uso de suas atribuições, o Pastor Titular, em situações excepcionais e


emergenciais, poderá aplicar as penalidades previstas no artigo 12, I, sem
solicitar assembleia para tal fim.

§3º: Em todas as fases deste procedimento, será garantido o direito a ampla


defesa.

§4º: Entendendo impertinentes ou improcedentes as denúncias contra o


membro, o Conselho Eclesiástico poderá rejeitar a denúncia, sem necessidade
de encaminhamento à Assembleia Geral.
Art. 17: O Pastor da Igreja, no exercício da presidência do Conselho Eclesiástico,
é o responsável pelo desenvolvimento espiritual, pelo estabelecimento dos
planos, pela organização administrativa e social, observando, no cumprimento
dessas atribuições, as diretrizes bíblicas, estatutárias e as deliberações da
Assembleia Geral.

§1º: Dos cargos da administração eclesiástica somente o Pastor é remunerado.

§2º: O mandato do Pastor, para exercício simultâneo da função eclesiástica e


civil, será de 05 (cinco) anos, podendo ser candidato à uma nova eleição, para
o exercício de um mandato imediato, devendo ser convocada Assembleia Geral
Extraordinária específica para esse fim.

Art. 18: O governo eclesiástico da Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira


de Santana adota o sistema Congregacional, com fundamento nos princípios da
“Democracia Direta”, adotada por toda a denominação fundada pelo médico
inglês, Dr. Robert Reid Kalley, em 1855, na cidade do Rio de Janeiro.

Art. 19: Os mandatos para pastor, presbítero e diácono serão de:

I. 05 (cinco) anos – para pastor, no exercício da função eclesiástica;


II. 05 (cinco) anos - para exercício do mandato de presbítero;
III. 02 (dois) anos - para o mandato de diácono.

§1º: É possível a reeleição por mais de um mandato para pastor. Contudo, não
poderão ser reeleitos, presbíteros e diáconos, em especialidade casuísta podem
ser eleitos quando o corpo não possibilitar eleição de novos oficiais.

§2º: Pastores, presbíteros e diáconos serão eleitos em Assembleia Geral


Extraordinária, devidamente convocada para este fim.

Art. 20: Esta Igreja não admite pastora, presbítera, diaconisa e bispa em seu
ministério, por convicções religiosas.

Art. 21: Em situações especiais provenientes de caso fortuito ou força maior


como: catástrofes, greves dos órgãos de segurança pública, pandemias,
revolução, calamidades, etc, ficará a cargo do Pastor titular, coadjuvado pelo
Presbítero Regente, Diáconos e demais auxiliares que formam o Conselho
Eclesiástico, definir quanto a abertura do templo e suas atividades.

CAPÍTULO II – DA ADMINISTRAÇÃO CIVIL

Art. 22: Os Órgãos da Administração Civil da Igreja são:

I. Assembleia Geral;
II. Diretoria.
Parágrafo Único: Os órgãos da administração civil da Igreja, previstos neste
artigo, adotarão práticas de gestão administrativa, necessárias e suficientes para
coibir a obtenção, de forma individual ou coletiva, de benefícios ou vantagens
pessoais, em decorrência da participação no respectivo processo decisório.

SEÇÃO I - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS

Art. 23: A Assembleia Geral é o órgão de administração civil máximo e soberano


da Igreja, e constituída por todos os membros associados, com poderes para
resolver todos os negócios sociais, tomar qualquer decisão, aprovar, retificar ou
ratificar todos os atos desde que não firam a Lei, o Estatuto, o Regimento Interno
e as normas eclesiásticas e administrativas da Igreja.

Art. 24: As Assembleias Gerais realizar-se-ão na sede da Igreja e dela poderão


participar todos os membros, exceto aqueles que estão suspensos
provisoriamente da comunhão e demais privilégios da Igreja, presentes à hora
da convocação, deliberando por maioria dos membros presentes;

Art. 25: No uso e gozo de seus direitos sociais, a Assembleia, poderá realizar-se
ordinária ou extraordinariamente, na forma dos arts. 29 e 30 deste Estatuto.

§ 1º: As Assembleias previstas poderão ser realizadas presenciais e/ou virtuais,


mediante sistema eletrônico, sendo asseguradas a legitimidade da
representação.

Art. 26: A convocação da Assembleia Geral será sempre feita pelo Pastor, de
forma pública, durante as celebrações religiosas, ou por escrito, no prazo mínimo
de 07 (sete) dias, para ordinária e 05 (cinco) dias, para extraordinária e quando
surgir um assunto urgente ou de natureza emergencial, este prazo poderá ser
reduzido para 24 (vinte e quatro) horas, respeitada a comunicação aos membros.

Art. 27: As Assembleias Gerais, Ordinárias e Extraordinárias realizar-se-ão:

I. Referindo-se à Ordinária, com a presença de, no mínimo, 1/3 (um terço)


dos membros, na primeira convocação;
II. 30 (trinta) minutos após a 1ª convocação, com qualquer número.

Parágrafo único: O controle de presença dos associados às Assembleias Gerais


para fins de verificação de quórum de instalação e deliberação far-se-á através
de Livro de presença com anotação dos nomes e assinaturas dos membros
presentes.

Art. 28: O Presidente exercerá o voto de qualidade, em caso de empate, nos


casos em que a Assembleia Geral deliberar por votação aberta, definindo o
resultado. Nos casos em que ficar definido pela Assembleia Geral que o
escrutínio será fechado, o empate significará a rejeição do assunto em pauta,
repetindo-se o escrutínio.

Art. 29: A Assembleia Geral reunir-se- á ordinariamente, no segundo domingo


de cada mês e será instalada e presidida pelo Pastor, para deliberar sobre:
I. O Relatório de Atividades da Diretoria, Balanço e o parecer das contas do
Conselho Fiscal, relativos ao exercício anterior;
II. Eleger e dar posse anualmente, em cada mês de dezembro, a Diretoria
Civil e o Conselho Fiscal, para exercerem o seu mandato no exercício
social do mês seguinte;
III. Eleger os oficiais: presbíteros e diáconos;
IV. Aprovar a admissão e o afastamento dos membros, em competência
concorrente com a AGE;
V. Outros assuntos de interesse da Igreja.

Art. 30: A Assembleia Geral se reunirá extraordinariamente e será instalada e


presidida pelo Pastor, para:

I. Eleger o Pastor da Igreja para fins eclesiásticos;


II. Eleger substitutos dos componentes da Diretoria, em caso de vacância,
durante o exercício do ano eclesiástico;
III. Aprovar Estatuto, Regimento Interno e deliberar quanto à constituição em
pessoa jurídica de qualquer Congregação emancipada;
IV. Autorizar a aquisição, permuta, alienação, oneração real de bens, doação
em pagamento de qualquer bem de sua propriedade e a aceitação de
doações e legados onerosos.
V. Deliberar sobre qualquer assunto de interesse da Igreja que não esteja
regulamentado estatutariamente;
VI. Deliberar sobre a alteração ou reforma, parcial ou total, deste Estatuto
Social;

Parágrafo único - O “quórum” desta Assembleia será de 2/3 (dois terços) na


primeira convocação, de 1/3 (um terço), na segunda e qualquer número nas
subsequentes, observando-se o intervalo de 30 (trinta) minutos entre a primeira
e a segunda convocação e igual intervalo desta para as demais.

Art. 31: A alteração parcial, supressão ou reforma dos arts.1º; 2º; caput e § 2º;
6º, I e §5º; 29; 32, VIII; 52; 54; 55; 60; 62; 63; e 64 só poderá ser efetivada com
a aprovação da unanimidade do “quórum” fixo de 2/3 (dois terços), da
Assembleia Geral Extraordinária, convocada para esse fim, a qual, não
observará a variação do “quórum”, como previsto no Art. 30 § Único.

Art. 32: As decisões tomadas em Assembleia Geral que não observarem,


rigorosamente, as normas determinadas neste Estatuto não obrigam a Igreja a
cumprir as decisões emanadas dessa Assembleia Geral, por lhe faltar
legitimidade.
SEÇÃO II - DA DIRETORIA

Art. 33: A Diretoria Civil da Igreja tem a seguinte constituição:

I. Presidente (Pastor);
II. Vice-presidente;
III. Primeiro Secretário;
IV. Segundo Secretário;
V. Primeiro Tesoureiro;
VI. Segundo Tesoureiro;

§ 1º: O Presidente da Diretoria Civil será o Pastor Titular, eleito em Assembleia


Geral Ordinária, na forma do Art. 30, II.

Art. 34: Ao Presidente (Pastor) compete:

I. Representar a Igreja em juízo e fora dele;


II. Autorizar o pagamento das despesas e assinar com o Tesoureiro, os
cheques, ordem de pagamento, escrituras públicas, documentos de
alienação de bens móveis, imóveis e semoventes e abrir, movimentar e
encerrar contas bancárias;
III. Convocar e presidir as reuniões da Assembleia Geral e da Diretoria;
IV. Com o Secretário, assinar atas da Assembleia Geral, Certidões de
Casamento, ofícios, cartas e demais documentos da secretaria;
instrumento de mandato para constituição de procurador judicial ou
extrajudicial, contratos de trabalho e documentação comprobatória de
vínculo empregatício,
V. Executar, cumprir e fazer cumprir este Estatuto, leis, regulamentos e
determinações da Assembleia Geral e da Diretoria
VI. Resolver os casos omissos de caráter emergente, deliberando medidas
de emergência em situações imprevisíveis, que possibilitem em prejuízo
à integridade emocional e espiritual dos seus membros, tais como:
pandemia, greves de órgãos de segurança pública, catástrofes naturais,
entre outras, até que a Assembleia se reúna para apreciar o assunto;
VII. Fazer intervenções nos Departamentos, quando necessárias.
VIII. Suspender ou encerrar uma sessão da Assembleia Geral, independente
de consulta e de sua aprovação, quando nela, ocorrerem tumultos ou
evidente demonstração de descontrole emocional nos membros
presentes, a fim de evitar conflitos ou escândalos, fatos esses
incompatíveis com a conduta pacífica e ordeira de um ambiente cristão.
IX. Compete ao Pastor ministrar as atividades litúrgicas de forma virtual, em
casos emergenciais, mencionadas acima.

Art. 35: Compete ao Vice-presidente:

I. Substituir o Presidente nos seus impedimentos pessoais ou quando


solicitado por ele.

Art. 36: Compete ao 1º Secretário:

I. Lavrar as atas das reuniões da Assembleia Geral, assinando-as,


juntamente com o Presidente, mantendo sob sua guarda os livros e o
fichário com informações completas e atualizadas dos membros.
II. Acompanhar o Pastor nas cerimônias de casamento religioso com efeito
civil e expedir a respectiva Certidão do ato, para efeitos legais.

Art. 37: Compete ao 2º Secretário:

I. Substituir o primeiro em todas as atividades da Secretaria


Art. 38: Compete ao Tesoureiro:

I. A prestação de contas, quando a Assembleia deverá ser informada do


movimento financeiro, econômico e administrativo da Igreja, na primeira
quinzena de cada mês;
I. Assinar com o Presidente os documentos a que se refere o art. 34, II deste
Estatuto;
II. Receber, guardar e prestar contas de todos os rendimentos e pagamentos
de valores da Igreja;
III. Apresentar relatórios financeiros mensais e o balanço anual das
atividades da Tesouraria;
IV. Atender a toda e qualquer solicitação do Conselho Fiscal, da Diretoria ou
da Assembleia Geral para dirimir dúvidas sobre as prestações de contas
da Igreja.
V. V- Cabe fornecer informações do Relatório Financeiro anual ao órgão
da Receita Federal.

Art. 39: Compete ao 2º Tesoureiro:

I. Substituir ao primeiro em seus impedimentos pessoais.

Art. 40: A Diretoria Civil no uso de suas atribuições tem autonomia para decidir
assuntos emergenciais, isento de qualquer responsabilização, censura ou
acusação.

CAPÍTULO III – DOS DEPARTAMENTOS

Art. 41: Os departamentos são órgãos internos subordinados à Diretoria e


submetidos à Assembleia Geral e se destinam a auxiliar na administração e
educação cristã.

Art. 42: Os departamentos são constituídos por membros e congregados de


diversas faixas etárias, escolhidos pelas Diretorias e representados por seus
líderes.

Art. 43: Cada departamento terá administração e recursos próprios gerados na


forma da Administração Civil da Igreja e estarão submetidos à fiscalização do
Conselho Fiscal e à intervenção da Diretoria Civil e do Conselho Eclesiástico,
em casos de irregularidades.
TÍTULO IV

DA RESPONSABILIDADE DOS MEMBROS E DIRIGENTES


ECLESIÁSTICOS E CIVIS

Art. 44: Os Pastores e os Tesoureiros da Igreja, assim como os tesoureiros dos


demais departamentos da mesma, responderão subsidiariamente com o seu
patrimônio particular, sem direito a apresentar recursos aos Tribunais
Eclesiásticos, por todo o dinheiro ou outros valores, que lhes forem confiados
pela Igreja, assim como por dívidas contraídas em nome da Igreja.
Art. 45: Os demais membros da Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de
Santana, na condição de associados não respondem subsidiaria, limitada ou
ilimitadamente com seu patrimônio particular pelas atividades ou resultados
financeiros da Igreja, perante terceiros ou perante a própria organização, por
dívidas contraídas em nome da Igreja.

TÍTULO V - DA FISCALIZAÇÃO

Art. 46: A Administração Civil da Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de


Santana será fiscalizada por um Conselho Fiscal, composto de 03 (três)
membros titulares e 03 (três) suplentes, eleitos em Assembleia Geral, para um
mandato de 01 (um) ano, na forma do art. 29, II deste Estatuto.

§ 1º: Não poderão ser eleitos para o Conselho Fiscal os integrantes da Diretoria.

§ 2º: Em caso de vacância, a Igreja providenciará a sua substituição imediata,


elegendo um membro pela Assembleia Geral, convocada para este fim.

Art. 47: Os conselheiros escolherão, entre si, um coordenador e um secretário


que ficarão responsáveis pela convocação das reuniões e elaboração das atas,
respectivamente, devendo, ao menos um deles, ter noção de Contabilidade.

Art. 48: As atividades dos membros do Conselho Fiscal não serão remuneradas,
vedada a distribuição, entre seus integrantes, de lucros, bonificações ou
vantagens sob qualquer título ou forma.

Art. 49: Compete ao Conselho Fiscal:

I. Opinar sobre o relatório anual da Diretoria, solicitando informações


complementares que julgar necessárias ou úteis, emitindo parecer para a
deliberação da Assembleia Geral;
II. Apreciar o balancete mensal apresentado pelo Tesoureiro, dando seu
parecer sobre o mesmo;
III. Apresentar relatório de receita e despesas sempre que for necessário.
IV. Opinar sobre as operações patrimoniais realizadas, emitindo pareceres
para os organismos superiores da entidade.
V. Solicitar à Diretoria, bem como à Assembleia Geral, providências
necessárias à proteção dos interesses da organização, sugerindo
medidas que entender pertinentes;
VI. Advertir à Diretoria, no caso da mesma retardar por mais de 30 (trinta) dias
a convocação da Assembleia Geral Ordinária e lhe solicitar a convocação
da Assembleia Geral Extraordinária toda vez que houver motivos
relevantes, graves e urgentes na documentação da tesouraria da Igreja.
VII. Examinar as operações patrimoniais realizadas devendo os
administradores ou liquidantes prestar-lhes as informações solicitadas;
VIII. Lavrar nos livros de ata os pareceres do Conselho Fiscal os resultados
dos exames referidos no inciso anterior,
X. Exarar parecer no mesmo livro e apresentar à Assembleia anual dos
associados sobre os negócios e as operações sociais do exercício em que
servirem, tomando por base o balanço patrimonial e o de resultado
econômico;
XI. Denunciar os erros, fraudes ou irregularidades que descobrirem,
sugerindo providências úteis à organização;
XII. Dar parecer sobre assuntos pertinentes às finanças da organização,
sempre que consultado, pela Assembleia Geral e/ou Diretoria;
XIII. Solicitar, quando julgar necessária, auditoria à Assembleia Geral,
acompanhando o trabalho dos auditores;

Art. 50: As atribuições e poderes conferidos pela lei ao Conselho Fiscal não
poderão ser outorgados a outro órgão da associação, e a responsabilidade de
seus membros obedece à regra do art. 44 deste Estatuto.

Art. 51: O Conselho Fiscal poderá escolher para assisti-lo no exame dos livros,
dos balanços e das contas, contabilista legalmente habilitado, mediante
remuneração aprovada pela assembleia dos associados.

Art. 52: O Conselho Fiscal se reunirá ordinariamente a cada mês e apresentará


semestralmente um relatório em junho e outro em dezembro de toda a
escrituração financeira da Igreja.

Art. 53: A qualquer tempo, poderá o Conselho Fiscal exercer fiscalização


orçamentária e contábil nos Departamentos e nas unidades administrativas
(Congregações) da Igreja, examinando seus livros e documentos financeiros,
devendo sugerir as medidas saneadoras correspondentes em caso de
identificação de irregularidades.

TÍTULO VI
DO PATRIMÔNIO E FONTES DE RECURSOS PARA MANUTENÇÃO DA
IGREJA

Art. 54: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana poderá captar


recursos por meio de títulos, direitos, convênios, contratos, valores ou doações
provenientes de pessoas físicas ou jurídicas, nacionais, internacionais ou
estrangeiras, públicas ou privadas, observadas as disposições deste Estatuto.

Art. 55: O patrimônio da Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana


compor-se-á de:

I. Bens móveis e imóveis a ele pertencentes ou que vierem a ser adquiridos


por compra ou legado;
II. Contribuições, auxílios oficiais ou subvenções de qualquer tipo ou
natureza; títulos, valores, direitos ou doações outorgados por pessoas
físicas ou jurídicas, nacionais, internacionais ou estrangeiras, públicas ou
privadas;
III. Contribuições voluntárias, dos dízimos e ofertas.

Art. 56: Para cumprir seus objetivos será necessária a captação de recursos, sob
os seguintes meios:
I. Contribuições pelos membros, exemplo: dízimos e ofertas.
II. Contribuições, doações, ou legados de pessoas físicas ou jurídicas,
nacionais ou internacionais;
III. Convênios com entidades públicas ou privadas, nacionais ou
internacionais;
IV. Outras rendas eventuais previstas em lei.

Parágrafo único: O sustento da Igreja é direito e dever sagrado de todos os


membros, através dos dízimos e ofertas, liberalmente doados, e a sua aplicação
como prevê o Art. 4º, V deste Estatuto.

Art. 57: As doações, contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, públicas ou


privadas não serão devolvidos às fontes doadoras e nem poderão estas, alegar
participação nesse patrimônio, que será todo aplicado na manutenção dos
objetivos da organização.

Art. 58: A Congregação que for emancipada continuará doutrinária e


denominacionalmente subordinada à jurisdição eclesiástica da Igreja Sede (que
lhe deu origem) e o imóvel onde funciona e os adquiridos posteriormente não
poderão ser alienados do patrimônio geral da Igreja Evangélica Fundamentalista
de Feira de Santana, em benefício próprio da novel Igreja ou de outra qualquer,
que no futuro venha a se filiar.

TÍTULO VII
DO EXERCÍCIO SOCIAL, RESULTADOS E PRESTAÇÃO DE CONTAS

Art. 59: O exercício social coincidirá com o ano civil.


Art. 60: A prestação de contas da entidade observará as exigências legais nos
termos das seguintes orientações:

I. Observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas


Brasileiras de Contabilidade;
II. A publicidade por qualquer meio eficaz, no encerramento do exercício
fiscal, ao relatório de atividades e das demonstrações financeiras da
entidade, incluindo-se as certidões negativas de débitos junto ao INSS e
ao FGTS, colocando-os à disposição para exame de qualquer cidadão;
III. A realização de auditoria por auditores externos independentes se for o
caso da aplicação dos eventuais recursos objeto da celebração de termos
de parcerias;
IV. A prestação de contas de todos os recursos e bens de origem pública
recebidos pela entidade será feita em conformidade com o parágrafo
único do art. 70 da Constituição Federal.
Art. 61: Encerrado o exercício financeiro, o Conselho Diretor receberá da
Diretoria Executiva a prestação de contas sobre a totalidade das operações
patrimoniais e resultados, para submetê-la à Assembleia Geral Ordinária, após
Parecer do Conselho Fiscal.
§ 1º: A prestação de contas de que trata o presente artigo deverá ser submetida
ao Conselho Fiscal para que esse órgão ofereça o seu parecer. Ela também
deverá ser posta à disposição de todos os Associados.
§ 2º: A prestação de contas da Diretoria será instruída com os seguintes
documentos:
I. Relatório anual de execução das atividades;
II. Demonstração de resultados do exercício;
III. Balanço patrimonial;
IV. Demonstração das origens e aplicações dos recursos;
V. Demonstração das mutações do patrimônio social;
VI. Notas explicativas das demonstrações contábeis, caso necessário;
VII. Parecer e relatório dos auditores independentes, quando legalmente
exigidos.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 62: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana aplicará


inteiramente seus recursos no país, não terá finalidade lucrativa, não distribuirá
entre seus membros, conselheiros, diretores, empregados ou doadores,
eventuais excedentes operacionais, brutos ou líquidos, dividendos, bonificações,
participações ou parcelas do seu patrimônio, auferidos mediante o exercício de
suas atividades, aplicando-os, integralmente, na consecução do seu objeto
social.

§ 1º: As proibições relativas às vantagens e benefícios de que trata o caput deste


artigo, estendem-se aos cônjuges e parentes colaterais ou afins até terceiro grau,
bem como pessoas jurídicas em que os referidos dirigentes detenham mais de
dez por cento de participação.

Art. 63: Em caso de cisão da Igreja, por motivos eclesiásticos, será definido via
reunião administrativa entre a diretoria da igreja e não havendo consenso, será
definido por via judicial tudo quanto for pertinente ao seu patrimônio (móvel,
imóvel, semovente, monetário em depósitos bancários, arquivos, documentos,
etc.) existente no município e fora dele.

Art. 64: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana só poderá ser


dissolvida por decisão da Assembleia Geral Extraordinária, que nomeará
liquidante, fixando sua remuneração.

Art. 65: A Igreja Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana só poderá ser


dissolvida e sua Pessoa Jurídica extinta, nas seguintes hipóteses:

I. Quando o número dos seus membros for reduzido a 01(um) somente;


II. Mediante resolução da unanimidade do “quórum” fixo de ¾ (três quartos)
de uma Assembleia Geral Extraordinária, numa sessão convocada para
este fim e anunciada oficialmente por 04 (quatro) domingos prévios nos
cultos regulares da Igreja e essa Assembleia Geral Extraordinária não
estará subordinada à variação de “quórum”, como o previsto no Art. 30 §
único.

Parágrafo único: Dissolvida a associação, o remanescente do seu patrimônio


líquido será destinado a uma Igreja Evangélica Congregacional ou a um
Seminário Teológico Congregacional, ou a uma missão filantrópica da mesma
denominação, contanto que seja genuinamente fundamentalista, neste
município, neste Estado ou em outro qualquer Estado brasileiro, e que tenha
preferencialmente a mesma visão missionária e objeto social da Igreja
Evangélica Fundamentalista de Feira de Santana.

Art. 66: É vedada aos futuros membros qualquer época, de fazer substituição,
alteração, mudança, associação ou revogação da identidade, natureza e
estrutura congregacionalista desta Igreja e suas filiadas, as quais são as suas
características históricas, reconhecidas mundialmente no cenário evangélico,
desde sua origem, sempre observadas e preservadas por todos os seus
membros, através dos séculos, e, como tal, devem ser perpetuadas.

Art. 67: A violação ou não cumprimento do Artigo anterior suspende ou revoga


eclesiástica e judicialmente, o direito de posse e de administração de todo
patrimônio imóvel e móvel desta Igreja, aos irmãos e membros discordantes, que
substituir a questão de fé e ordem denominacional por outra de natureza
polêmica ou diferente, ainda que essa violação seja conseguida por votação da
maioria absoluta de uma Assembleia Geral, conforme a expressão da vontade
soberana e absoluta dos seus membros históricos e fundadores desta Igreja,
representada neste Estatuto.

TÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 68: O presente Estatuto entrará em vigor, quando ouvido e aprovado pela
Assembleia Geral e registrado no Cartório de Títulos, Documentos e Registro
Civil das Pessoas Jurídicas da Comarca de Feira de Santana.

Feira de Santana, 18 de setembro de 2022

COMISSÃO DE REVISÃO

Roderick Vitor Fernandes de Oliveira – Pastor-Presidente


Lélia Vitor Fernandes de Oliveira – Secretária Eclesiástica
Antônio Ribeiro Fernandes de Oliveira – Pastor Emérito
Floriano Silva Araújo – Presbítero
Josafá Ramos dos Santos - Diácono
Domênica Araújo Santos de Oliveira

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