Revisão ENEM-18-10

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REVISÃO ENEM

Disciplina: Redação
Professor (a): Queila Silva

Redação ENEM – Cartilha do Participante

Para alcançar bom desempenho na prova de redação do Enem, você deve, antes de escrever
seu texto, fazer uma leitura cuidadosa da proposta apresentada, dos textos motivadores e das
instruções, a fim de que possa compreender perfeitamente o que está sendo solicitado.
A seguir, será apresentada uma leitura guiada da proposta de redação do Enem Impresso e do Digital
2021 com diversas dicas e pontos de atenção para que você relembre e sintetize aquilo que já foi
estudado.

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A partir da leitura guiada apresentada acima, que também está presente nas cartilhas de 2023 e de
2024, podemos passar para a análise de redações que alcançaram a nota 1000 nas últimas edições
do ENEM.

Exemplo 1: Tema: Invisibilidade e registro civil: garantia de acesso à cidadania no Brasil

Redação de Gabriel Borges


Norberto Bobbio, cientista político italiano, afirma que a democracia é um processo que tem, em
seu cerne, o objetivo de garantia a representatividade política de todas as pessoas. Para que o
mecanismo democrático funcione, então, é fundamental apresentar uma rede estatal que dê acesso
a diversos recursos, como alimentação, moradia, educação, segurança, saúde e participação
eleitoral. Contudo, muitos brasileiros, por não terem uma certidão de nascimento, são privados
desses direitos básicos e têm seus próprios papéis de cidadãos invisibilizados. Logo, deve-se discutir
as raízes históricas desse problema e as suas consequências nocivas.

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Primeiramente, vê-se que o apagamento social gerado pela falta de registro civil apresenta suas
origens no passado. Para o sociólogo Karl Marx, as desigualdades são geradas por condições
econômicas anteriores ao nascimento de cada ser, de forma que, infelizmente, nem todos recebam
as mesmas oportunidades financeiras e sociais ao longo da vida. Sob esse viés, o materialismo
histórico de Marx é válido para analisar o drama dos que vivem sem certificado de nascimento no
Brasil, pois é provável que eles pertençam a linhagens familiares que também não tiveram acesso
ao registro. Assim, a desigualdade social continua sendo perpetuada, afetando grupos que já foram
profundamente atingidos pelas raízes coloniais e patriarcais da nação. Dessa forma, é essencial que
o governo quebre esse ciclo que exclui, sobretudo, pobres, mulheres, indígenas e pretos.

Além disso, nota-se que esse processo injusto cria chagas profundas na democracia nacional.
No livro “Vidas Secas”, de Graciliano Ramos, é apresentada a história de uma família sertaneja que
luta para sobreviver sem apoio estatal. Nesse contexto, os personagens Fabiano e Sinhá Vitória têm
dois filhos que não possuem certidão de nascimento. Por conta dessa situação de registro irregular,
os dois meninos sequer apresentam nomes, o que é impensável na sociedade contemporânea, uma
vez que o nome de um indivíduo faz parte da construção integral da sua identidade. Ademais, as
crianças retratadas na obra são semelhantes a muitas outras do Brasil que não usufruem de políticas
públicas da infância e da adolescência devido à falta de documentos, o que precisa ser modificado
urgentemente para que se estabeleça uma democracia realmente participativa tal qual aquela
prevista por Bobbio.

Portanto, o registro civil deve ser incentivado de maneira mais efetiva no país. O Estado criará
um mutirão nacional intitulado “Meu Registro, Minha Identidade”. Esse projeto funcionará por meio
da união entre movimentos sociais, comunidades locais e órgãos governamentais municipais,
estaduais e federais, visto que é necessária uma ação coletiva visando a consolidação da cidadania
brasileira. Com o trabalho desses agentes, serão enviados profissionais a todas as cidades em busca
de pessoas que, finalmente, terão suas certidões de nascimento confeccionadas, além de receberem
acompanhamento e incentivo para a realização de cadastro em outros serviços importantes do
sistema nacional. Por conseguinte, o Brasil estará agindo ativamente para reparar suas injustiças
históricas e para solidificar sua democracia, de maneira que os seus cidadãos sejam vistos
igualmente.

Exemplo 2: Tema: Desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais no Brasil

Redação de Ana Carolina Damasceno

O poema “Erro de Português”, do escritor modernista Oswald de Andrade, retrata o processo de


aculturação dos indígenas durante a colonização do Brasil. Atualmente, no país, ainda existem
inúmeros desafios para a valorização de comunidades e povos tradicionais devido, sobretudo, à
ineficiência estatal histórica em assistir esses indivíduos e ao desconhecimento, por parte da
população, sobre a diversidade e a importância desses grupos.

É necessário destacar, de início, o descaso do Poder Público em assegurar, de maneira efetiva,


os direitos fundamentais às comunidades tradicionais. De fato, o Estado, historicamente,
negligenciou a proteção de organizações sociais distintas, tais quais ciganos, quilombolas e
indígenas e, muitas vezes, legitimou a dissolução da cultura desses povos, prova disso foi, durante
o período de Ditadura Militar, a adoção de uma política assimilacionista, isto é, de integração dos
povos nativos aos costumes da sociedade citadina como tentativa de extinguir determinadas
tradições. Dessa forma, as populações tradicionais são desvalorizadas e, não raro, não reconhecidas

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pelo Governo, conjuntura que impossibilita seu pleno exercício de dignidade, tendo em vista a
dificuldade de acesso a direitos sociais imprescindíveis para seu bem-estar e para a perpetuação de
seus saberes ao longo das gerações, necessários para a manutenção de uma identidade coletiva
associada ao reconhecimento de sua ancestralidade.

Além da ineficiência do Estado, o desconhecimento dessa diversidade cultural por parte de


muitos indivíduos acentua a desvalorização dos povos tradicionais. Notadamente, a invisibilidade de
comunidades históricas compromete o desenvolvimento de senso crítico frente à importância dessas
organizações sociais para a construção identitária do país, cenário que comprova o pensamento da
escritora brasileira Cecília Meireles, em sua obra “Crônicas da Educação”, na qual consigna: a
educação é fundamental para a orientação individual, ou seja, para a criticidade nas inúmeras
situações da vida social. Conforme esse raciocínio, a sociedade não valoriza devidamente as
populações ancestrais e, diversas vezes, segrega essas coletividades por não conhecer sua
relevância para a cultura nacional, comprometendo, assim, a manifestação de suas tradições
relacionadas ao sentimento de pertencimento e ao modo de viver em harmonia não só com o espaço,
mas também com os outros sujeitos.

É imprescindível, portanto, que Estado, aliado à esfera municipal e estadual de poder, proteja,
efetivamente, as comunidades tradicionais do Brasil, por intermédio de políticas públicas voltadas
para o reconhecimento oficial de povos ancestrais negligenciados, como extrativistas e pescadores,
bem como para a promoção de direitos às diversas organizações culturais — com a demarcação de
terras indígenas e quilombolas e a visita periódica de agentes do governo que documentem as
necessidades de cada grupo —, a fim de proporcionar o exercício de dignidade para esses
indivíduos. Urge, também, que a escola possibilite o conhecimento sobre essas populações,
mediante palestras e aulas extracurriculares — com profissionais da área de história e de
antropologia, que demonstrem a importância dessas comunidades —, com o intuito de incentivar a
criticidade dos estudantes sobre a valorização de povos tradicionais.

Exemplo 3: Tema: Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado


pela mulher no Brasil

Redação de Lucas Malta de Carvalho

A Constituição Federal de 1988, documento jurídico mais importante do país, garante o trabalho
remunerado e a dignidade humana como direitos de todo cidadão brasileiro, além de estabelecer a
igualdade entre os gêneros masculino e feminino na sociedade. Entretanto, nota-se que tal
prerrogativa não tem se reverberado na prática, visto que ainda há uma invisibilidade do trabalho de
cuidado realizado pela mulher no Brasil, o qual, muitas vezes, não apresenta retorno financeiro.
Portanto, faz-se necessária a análise dos principais fatores que contribuem para esse triste cenário:
o machismo e o descaso estatal.

Em primeira análise, é importante destacar que a mulher ocupa uma posição subjugada na
sociedade brasileira desde o período colonial, sendo encarregada dos afazeres domésticos e dos
cuidados familiares. A partir desse contexto, após anos de inferiorização, as mulheres conquistaram
diversos direitos sociopolíticos, como o direito ao voto e o trabalho remunerado. Todavia, mesmo
com essas conquistas, ainda é notável que existe um machismo estrutural na sociedade
contemporânea, já que, segundo o IBGE, as mulheres gastam o dobro de tempo com tarefas de
cuidado, quando comparadas aos homens. Nesse sentido, por ser uma tradição enraizada na

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sociedade, o trabalho de cuidado realizado pela população feminina é ignorado por grande parte das
pessoas.

Ademais, é imperioso ressaltar que a invisibilidade e a desvalorização desse tipo de trabalho


resultam, em alguns casos, na falta de remuneração, o que contraria o direito estabelecido na
Constituição. De acordo com o filósofo Nicolau Maquiavel, o principal objetivo do governante é a
manutenção do poder, deixando em segundo plano a busca pelo bem comum. Assim, é evidente que
o Estado não se preocupa com a garantia dos direitos das mulheres, o que reflete na ausência de
políticas públicas que assegurem uma remuneração digna àquelas que trabalham. Dessa forma, as
mulheres se encontram desamparadas, ao mesmo tempo, pela sociedade e pelo governo.

Portanto, é necessário promover ações concretas, as quais alterem o quadro de invisibilidade


do trabalho de cuidado realizado pela população feminina. Logo, cabe às emissoras de TV, as quais
são grandes formadoras de opinião da sociedade, realizar campanhas sobre a importância de lutar
contra o machismo, por meio de anúncios publicitários, a fim de desconstruir ideias de subjugação
presentes no Brasil contemporâneo. Além disso, o Governo Federal deve fiscalizar as relações de
trabalho para garantir a remuneração feminina.

Comentário

O participante demonstra domínio das convenções da escrita e da correta estruturação sintática


dos períodos. O texto apresenta uma falha no primeiro parágrafo, quando se verifica o emprego
inadequado da partícula “se” com o verbo “reverberar” e um desvio quanto ao emprego de iniciais
minúsculas em “Período Colonial”, no segundo parágrafo.
Quanto ao tipo textual, o participante revela ter domínio do texto dissertativo-argumentativo. Já
no primeiro parágrafo, apresenta os elementos do tema de forma completa, com o ponto de vista que
pretende defender: a invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil está
relacionada ao machismo e ao descaso estatal. O desenvolvimento do texto ocorre nos dois
parágrafos seguintes. No segundo parágrafo, aborda o machismo como componente histórico da
sociedade brasileira, que remonta ao processo colonial. No terceiro, a argumentação concentra-se
na omissão do Estado na garantia de condições salariais equânimes entre os diferentes tipos de
trabalho e entre homens e mulheres. O texto é finalizado com duas propostas de ações para o
enfrentamento dos desafios: a conscientização sobre os problemas decorrentes do machismo na
sociedade e a fiscalização das relações de trabalho para garantia de remuneração adequada.
Percebe-se, também, ao longo da redação, a presença de um projeto de texto, com informações,
fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, desenvolvidos de forma consistente e bem
organizados em defesa do ponto de vista. Na abertura do texto, o participante recorre à Constituição
Federal para afirmar que as garantias de trabalho remunerado e de dignidade não estão sendo
protegidas como direitos do cidadão brasileiro. Por isso, a invisibilidade do trabalho de cuidado
realizado pela mulher no Brasil tem no Estado um dos responsáveis, mas concede também um papel
nesse cenário ao machismo, como um aspecto estrutural. O segundo parágrafo indica a origem do
machismo como herança colonial, afirmando que, mesmo com a conquista de direitos, como o
trabalho remunerado, as desigualdades permanecem. Ainda no tópico das desigualdades, o
participante retoma, no terceiro parágrafo, a garantia constitucional do direito ao trabalho
remunerado, para indicar que ela é descumprida quando se trata do trabalho de cuidado. Destaca,
ainda, que os governantes não têm conseguido garantir os direitos trabalhistas das mulheres. Como
solução para os desafios da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher, o participante
propõe a conscientização contra o machismo, por meio de campanha na mídia, e a fiscalização das
relações trabalhistas.

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O texto apresenta continuidade temática e, além disso, o participante apresenta, sem


inadequações, um repertório variado de recursos coesivos, que articulam argumentos, partes do
textos e as informações apresentadas, tanto no plano nominal, com o emprego de pronomes (“o
qual”, “a qual”, “àquelas”) e palavras ou expressões sinônimas (“direitos” por “prerrogativas”), quanto
no sequencial (“Portanto”, “Todavia”, “Ademais”), assim como no emprego adequado e correto dos
sinais de pontuação, ligando palavras, orações e períodos complexos.
Como a prova pede proposta de intervenção que respeite os direitos humanos, esse texto é
finalizado com duas propostas que cumprem esse requisito, ambas descritas anteriormente. Elas
permeiam o texto e são decorrentes do desenvolvimento da argumentação. Essas propostas são
detalhadas, mostram o quê e como devem ser realizadas, quem vai realizar o que foi proposto e qual
será o efeito dessas ações de intervenção.
Conclui-se que o participante contemplou, em seu texto, integralmente e com excelência, todas
a partes da proposta de redação.

Repertórios

Séries:

Maid

A série “Maid” gira em torno de Alex (Margaret Qualley), uma jovem


mãe que vive um relacionamento abusivo com o seu namorado e
pai de sua filha. Depois de sofrer diversas violências, ela decide
fugir com a filha para lhe dar um futuro melhor.
Com isso, a série poderia ser usada como repertório sociocultural
para propostas de redação que envolvam dependência amorosa,
relações tóxicas, bullying, bolhas sociais e violência simbólica.
Além disso, “em redações que envolvam o olhar social, é possível
realizar uma argumentação com responsabilização da sociedade a partir da série”, afirma.

Sex Education

A série “Sex Education”, produzida pela Netflix, conta a história de Otis (Asa
Butterfield), um garoto socialmente inapto que mora com sua mãe, uma
terapeuta sexual. Assim, mesmo sendo virgem, ele é especialista em sexo, e
com sua colega de classe Maeeve (Emma Mackey), monta sua própria clínica
de saúde sexual para ajudar e aconselhar os estudantes.
Desse modo, a produção pode ser usada como repertório sociocultural para
redações que abordam temas como educação sexual, saúde pública, doenças
sexualmente transmissíveis, aborto, métodos contraceptivos, diversidade de
gênero, sexualidade, afetividade vs sexo, e bullying.

Anne With an E
A série “Anne With an E” conta a história de Anne Shirley (Amybeth
Mc Nulty), uma jovem órfã que passou por diversos abusos e casas
de estranhos durante sua infância, e é enviada por engano a um
casal de irmãos. Assim, temáticas como feminismo,

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empoderamento, identidade, bullying e preconceito são desenvolvidas ao longo da produção.


Dessa maneira, a série pode ser utilizada como repertório para propostas de redações que abordam
temas como sistema adotivo, amadurecimento, organização abusiva do sistema de ação,
permanência da esperança, relação de evasão pela imaginação incentivada pela literatura e bullying
fundamentado na diferença visual e de vida da menina.

Round 6

A série “Round 6” é construída para ser uma caricatura de uma


série de pensamentos e formas de organização e
comportamentos sociais. A trama gira em torno de um grupo de
pessoas com problemas financeiros convidadas a participar de
um jogo de sobrevivência, mas que ao serem eliminados, são
mortos.
O contexto traz cenas fortes e apresenta uma série de temas
que são abordados na série, como o desaparecimento das
pessoas, invisibilidade, tráfico de órgãos, exploração da
vulnerabilidade mental, vulnerabilidade social e econômica que leva à vulnerabilidade psicológica.

Modern Family

A série “Modern Family” conta a história da família Pritchett, mostrando


sua diversidade e louca relação com os outros personagens. Desse
modo, a série apresenta diversos temas contemporâneos e poderia ser
usada como repertório sociocultural em redações com temáticas.
Alguns exemplos de assuntos abordados e que podem ser usados em
sua argumentação são as questões de gênero, casamentos entre pares
com idades distantes, nacionalismo piegas, adoção por casais
homossexuais, imigração e relação entre inteligência e beleza.

Atypical

A série “Atypical” conta com quatro temporadas lançadas entre 2017 e 2021,
sendo voltada para Sam Gardner (Keir Gilchrist), um garoto de 18 anos
diagnosticado como autista. No fim da escola, ele precisa lidar com questões
amorosas, sexualidade, pais superprotetores, bullying e amadurecimento para
ingressar na faculdade.
Sam busca uma namorada, mas ainda assim precisa ser independente, e sua
família embarca em uma aventura junto ao garoto pela sua autodescoberta.
Com conselhos e ajuda de pessoas próximas, o jovem procura meios para
conquistá-la e se distrair dos problemas pessoais.

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Filmes:

Que Horas Ela Volta?

Dirigido por Anna Muylaert, é relevante para o repertório sociocultural do


Enem devido à sua abordagem das complexas questões sociais e
econômicas do Brasil. O filme retrata as disparidades de classe através da
história de Val, uma empregada doméstica que trabalha para uma família
rica em São Paulo. A trama evidencia as hierarquias sociais, questões de
desigualdade de renda e as dinâmicas das relações de empregadores e
empregados no país.
A obra levanta questões pertinentes para a discussão da desigualdade no
Brasil e pode ser usada como um recurso valioso para abordar temas de
sociologia, economia e política em questões do Enem que exigem uma
compreensão crítica da sociedade brasileira.

Cidadão Kane

O filme é notável por suas inovações técnicas, como o uso pioneiro de


profundidade de campo e narrativa não linear, influenciando gerações
posteriores de cineastas. Além disso, “Cidadão Kane” aborda temas
universais, como ambição, poder e corrupção, que continuam relevantes na
sociedade contemporânea.
Sua história de um magnata da mídia que perdeu sua humanidade também
reflete questões sobre o poder da imprensa e o impacto da riqueza. Portanto,
o filme oferece uma oportunidade de discussão sobre a evolução do cinema e
sua influência na cultura e na política, temas frequentemente abordados no
Enem.

A onda

Este filme aborda questões cruciais de conformismo, autoritarismo e


manipulação de massas, temas que têm relevância na compreensão de
fenômenos sociais e políticos contemporâneos.
Além disso, “A Onda” promove a reflexão sobre o poder da liderança e o
impacto das ideologias extremistas, incentivando os estudantes a pensar
criticamente sobre tais questões.
A redação do Enem busca avaliar a capacidade dos candidatos de
analisar e contextualizar eventos sociais, tornando essa obra uma
escolha pertinente para estimular o pensamento crítico e a compreensão
das dinâmicas sociais em sua aplicação.

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A Lista de Schindler

Dirigido por Steven Spielberg, essa é uma escolha relevante para o


repertório sociocultural do Enem por várias razões. Primeiramente, o
filme retrata os horrores do Holocausto, um evento histórico fundamental
para entender a Segunda Guerra Mundial e os extremos da intolerância
e ódio.
Além disso, a narrativa se concentra na humanidade e compaixão de
Oskar Schindler em meio ao caos, ressaltando a capacidade de
indivíduos de fazer a diferença em momentos de crise.

O Show de Truman

Para a redação do Enem esse filme pode ser bem interessante. A trama
acompanha Truman Burbank, interpretado por Jim Carrey, cuja vida é
televisionada 24 horas por dia, sem seu conhecimento. O filme aborda a
privacidade, manipulação da mídia, e o papel da tecnologia na vida das
pessoas, questões que são centrais na sociedade moderna.
Além disso, a busca de Truman por liberdade e autenticidade reflete as
aspirações individuais e a necessidade de se questionar a realidade em
um mundo onde a superficialidade muitas vezes prevalece.

O Homem Duplicado

Esse filme é baseado na obra de José Saramago e é uma escolha


importante para o repertório do Enem por abordar temas como a identidade,
a alienação e a busca por significado na vida, questões profundas e
universalmente relevantes.
A obra estimula reflexões sobre a natureza da individualidade e como a
sociedade molda nossas identidades. Essas discussões são fundamentais
para a compreensão das dinâmicas sociais e culturais contemporâneas,
que a redação do Enem busca avaliar.

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