Manual de Laboratório - Eletrônica Digital - 2023

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MANUAL DE LABORATÓRIO

ELETRÔNICA DIGITAL

Curso:
Professor (a):
Aluno (a):

2023
Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

SUMÁRIO

Experimento 1 – Circuitos Combinacionais: Portas Lógicas (AND, OR, NOT).............. 1

Experimento 2 – Circuitos Combinacionais: Portas Lógicas XOR e XNOR ................. 5

Experimento 3 – Decodificador BCD – 7 Segmentos .................................................... 9

Experimento 4 – Somadores: Meio Somador/ Somador Completo ............................... 14

Experimento 5 – Multiplexador/Demultiplexador ........................................................... 18

Experimento 6 – Flip – Flop RS, JK Master – Slave, Tipo D e T .................................. 23

Experimento 7 – Contadores: Ripple, Síncronos e Década .......................................... 29


Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 1
Título: Circuitos Combinacionais: Portas Lógicas (AND, OR, NOT)

1. Objetivos
• Verificar o funcionamento de Circuitos Combinacionais utilizando portas
lógicas (AND, OR, NOT).

2. Fundamentação Teórica
A Álgebra booleana é a ferramenta fundamental para descrever a relação
entre as saídas de um circuito lógico e suas entradas através de uma equação
(expressão booleana).
Circuitos Lógicos são circuitos de comutação que têm o funcionamento em
expressões algébricas booleanas.
Existem três operações básicas: OR (OU), AND (E) e NOT (NÃO).

Operação Lógica OR (OU)

Operação Lógica AND (E)

Operação Lógica NOT (Inversor)

Provador Lógico com LED

Na maioria das experiências o circuito abaixo pode ser utilizado como um


provador de estados lógicos sem qualquer problema. Ao tocar os terminais do CI
com a extremidade de teste (T) do provador, o LED acenderá para nível alto ou
permanecerá apagado para nível baixo.

1
Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Sempre que for necessário, o circuito apresentado poderá ser utilizado para verificar
o estado lógico da saída de uma porta lógica, porém é conveniente lembrar que para
nível alto o circuito carrega a saída da porta lógica, solicitando, aproximadamente,
1,6 mA de corrente. Desta forma, o provador lógico com LED deve ser usado
levando em conta este efeito, uma vez que a carga imposta pelo circuito pode fazer
o nível de tensão cair abaixo do VIHmín e gerar erros lógicos para os estágios
seguintes.

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistor: 4 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• CI: 1 x 7404; 1 x 7408; 1 x 7432

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito 1. Ligue a alimentação, comute as entradas A e B e
preencha a tabela 1 abaixo.

Circuito 1

2
Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

A B S

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas A, B e C. E


preencha a tabela 2.

Circuito 2

A B C S

Tabela 2

3. Monte o Circuito 3. Ligue a alimentação. Comute as entradas A, B, C e D. E


preencha a tabela 3.
3
Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Circuito 3

A B C D S1 S2

Tabela 3

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 2
Título: Circuitos Combinacionais: Portas Lógicas XOR (OU Exclusivo), XNOR
(Coincidência).

1. Objetivos
• Verificar o funcionamento de Circuitos Combinacionais utilizando portas
lógicas (AND, OR, NOT, XOR, XNOR).

2. Fundamentação Teórica
Operação Lógica XOR (OU Exclusivo)

Por se tratar de uma operação muito comum em eletrônica digital, o circuito


XOR recebe simbologia própria e pode ser trabalhado como uma porta lógica
individual Ex: Um sistema com dois interruptores para acender a luz de um corredor
tem o seu funcionamento de acordo com a operação XOR. A lâmpada poderá ser
acesa através do primeiro “ou” do segundo interruptor e vice-versa, mas nunca
através do acionamento de ambos ao mesmo tempo, assim prevalece a
exclusividade.

Operação Lógica XNOR (Coincidência)

5
Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistor: 4 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• CI: 1 x 7404; 1 x 7408; 1 x 7432; 1 x 7486

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito 1. Ligue a alimentação, comute as entradas A e B e
preencha a tabela 1 abaixo.

Circuito 1

A B S

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas A, B e C. E


preencha a tabela 2.

Circuito 2
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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

A B C S

Tabela 2

3. Monte o Circuito 3. Ligue a alimentação. Comute as entradas A, B. E


preencha a tabela 3.

Circuito 3

A B S

Tabela 3

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

4. Monte o Circuito 4 (Gerador de Paridade). Ligue a alimentação. Comute as


entradas A, B, C e D. E preencha a tabela 4.

Circuito 4

A B C D S

Tabela 4

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 3
Título: Decodificador BCD – 7 Segmentos

1. Objetivos
• Verificar o funcionamento de um CI decodificador em conjunto com um
display de 7 segmentos.

2. Fundamentação Teórica
Display

Para a visualização dos algarismos decimais é comum utilizar um mostrador


onde a combinação de 7 segmentos de retas, luminosos ou não, são capazes de
formar os 10 algarismos do sistema decimal. Este dispositivo é conhecido como
display de 7 segmentos. Existem displays de 7 segmentos eletromecânicos, outros
construídos com lâmpadas incandescentes, displays que utilizam LEDs, cristal
líquido, etc. Um tipo muito utilizado é o construído com LEDs.

Os LEDs que constituem o display são alocados no componente numa


disposição padrão recebendo cada um deles uma letra minúscula para identificação.
As letras são a, b, c, d, e, f e g. Os displays trazem, ainda, um ponto de identificado
pela letra “p”.

Quanto ao tipo de ligação interna, os displays podem ser classificados como


anodo comum e catodo comum. No display anodo comum, todos os anodos dos
LEDs que formam o display estão ligados entre si formando um único terminal – o
anodo comum. No display catodo comum, todos os catodos dos LEDs que formam o
display estão ligados entre si formando um único terminal – o catodo comum.

Os LEDs que compõem o display suportam no máximo 2V/20mA, portanto


não podem ser ligados diretamente nas saídas das portas lógicas. É necessário
utilizar um resistor em série para proteger os LEDs da corrente excessiva.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Decodificador 7447

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistores: 7 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• Display SD 567 (7 Segmentos) Catodo Comum

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

• CI: 1 x 7447; 1 x 7404; 1 x 7408

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito 1. Ligue a alimentação, comute as entradas A e B e
preencha a tabela 1.

Circuito 1

B A E0 E1 E2 E3

0 0

0 1

1 0

1 1

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas A e B e


preencha a tabela 2. Para cada situação de entrada verificar o algarismo
formado no display.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Circuito 2

Entradas Saídas

D C B A Display

0 0 0 0

0 0 0 1

0 0 1 0

0 0 1 1

0 1 0 0

0 1 0 1

0 1 1 0

0 1 1 1

1 0 0 0

1 0 0 1

1 0 1 0

1 0 1 1

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

1 1 0 0

1 1 0 1

1 1 1 0

1 1 1 1

Tabela 2

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 4
Título: Somadores: Meio Somador/Somador Completo.

1. Objetivos
• Implementar um circuito meio somador e verificar o seu funcionamento.

• Implementar um circuito somador completo e verificar o seu funcionamento.

• Interligar um circuito meio somador com um somador completo com a


finalidade de se obter um somador digital de 2 bits.

2. Fundamentação Teórica
Meio Somador e Somador Completo

Em Eletrônica Digital a soma de dois números binários é efetuada por dois


tipos de circuitos, o circuito meio somador encarregado de realizar a soma dos
dígitos menos significativo dos números envolvidos, e os somadores completos,
encarregados de efetuar as somas dos demais dígitos.

Ex: Considere a soma dos seguintes números binários.

S = A + B ; A = 111 B = 101

1 1 1 <=== transporte (carry)

1 1 1

+ 1 0 1

1 1 0 0 <=== saída

Meio Somador

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Somador Completo

Somador de 2 Bits formado por um circuito meio somador e um somador


completo.

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistores: 4 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• CI: 1 x 7486; 1 x 7432; 1 x 7408


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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito1. Ligue a alimentação, comute as entradas A e B e preencha
a tabela 1.

Circuito 1

S= C=

Entradas Saídas

A B S C

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas A, B e Ci e


preencha a tabela 2.

Circuito 2

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

S= C=

Entradas Saídas

A B Ci S C

Tabela 2

3. Para a obtenção de um somador de 2 bits os circuitos 1 (meio somador) e 2


(Somador Completo) foram interligados conforme o diagrama em blocos
abaixo. Em seguida algumas operações de soma foram efetuadas para
verificar o desempenho do somador. Interligue os circuitos como sugerido e
responda as operações.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 5
Título: Multiplexador / Demultiplexador

1. Objetivos
• Verificar o funcionamento de um multiplexador simples

• Implementar um circuito demultiplexador de 2 canais de saídas e verificar o


seu funcionamento.

2. Fundamentação Teórica
O multiplexador é um circuito que possui várias entradas e uma única saída,
assim, os sinais presentes nas entradas são apresentados na saída somente um de
cada vez, selecionado por meio de variáveis de controle.

O número de entradas de um multiplexador digital depende do número de


variáveis de controle podendo ser calculada da seguinte forma:

N = 2M

Onde: n = número de entradas do multiplexador

m = número de variáveis de controle

Multiplexador de 2 canais de entrada

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

O demultiplexador digital é um circuito combinacional dedicado composto de


uma entrada, várias saídas e um sistema que permite controlar o sinal da entrada
para uma das saídas.

O número de saídas de um demultiplexador digital depende do número de


variáveis de controle podendo ser calculada da seguinte forma:

N = 2M

Onde: n = número de saídas do demultiplexador

m = número de variáveis de controle

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Gerador de Funções

• Resistores: 4 x 330Ω.
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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• CI: 1 x 7404; 1 x 7432; 1 x 7408; 1 x 74139

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito 1. Ligue a alimentação, comute as entradas E0, E1 e A
observe e preencha a tabela 1.

Circuito 1

Entrada de Entrada de Saída

Informações Seleção

E0 E1 A S

0 0

0 0

0 1

0 1

1 0

1 0

1 1

1 1

Tabela 1

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas E e A . Observe


e preencha a tabela 2.

Circuito 2

Entrada de Entrada de
Saída
Informações Seleção

E A S0 S1

0 0

0 1

1 0

1 1

Tabela 2

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

3. Monte o Circuito 3 (Demux 2 x 4). Ligue a alimentação e o gerador de


funções. Comute A e B e verifique os estados lógicos das saídas.

Circuito 3

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 6
Título: Flip – Flop RS, JK Master-Slave, Tipo D e T.

1. Objetivos
• Comprovar experimentalmente o funcionamento do Flip – Flop RS montado
com portas NAND e NOR.

• Comprovar experimentalmente o funcionamento do Flip – Flop JK Master –


Slave.

• Comprovar experimentalmente o funcionamento do Flip – Flop Tipo D e T.

2. Fundamentação Teórica
Flip – Flop RS

O Flip – Flop RS possui duas entradas denominadas R (Reset = levar a 0) e S


(Set = levar a 1) e duas saídas

Flip – Flop RS Síncrono

Circuitos que utilizam clock são chamados de circuitos síncronos. Muitos flip-
flops utilizam um sinal de clock para determinar o momento em que suas saídas
mudarão de estado. O sinal de clock é comum para todas as partes do circuito.

Flip – Flop JK

O Flip – Flop JK é um Flip – Flop RS aprimorado, onde o erro lógico foi eliminado.
Veremos na figura a seguir, como obter o Flip – Flop JK a partir do Flip – Flop RS.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Flip – Flop JK Master-Slave

Flip – Flop Tipo D e Tipo T

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistores: 4 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

• CI: 1 x 7404; 1 x 7400; 1 x 7402;

4. Procedimento Prático
1. Monte o Circuito 1. Ligue a alimentação, comute as entradas S e R observe
os sinais na saída e preencha a Tabela 1.

Circuito 1

Entradas Saída

S R Q Q\

0 0

0 1

0 0

1 0

0 0

1 1

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2. Ligue a alimentação, comute as entradas S e R observe


os sinais na saída e preencha a Tabela 2.

Circuito 2

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Entradas Saída

S R Q Q\

0 0

0 1

0 0

1 0

0 0

1 1

Tabela 2

3. Monte o Circuito 3. Ligue a alimentação, comute as entradas S e R CLK, e


preencha a Tabela 3.

Circuito 3

Entradas Saída

CLK S R Q Q\

1 1 0

0 0 0

1 0 0

0 0 0

0 0 1

1 0 1

0 0 1

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

0 0 0

0 1 0

1 1 0

0 1 0

0 0 0

0 1 1

1 1 1

0 1 1

Tabela 3

4. Monte o Circuito 4. Ligue a alimentação. Comute as entradas J e K e


preencha a Tabela 4.

Circuito 4

Entradas Saída

J K Q Q\

0 0

0 1

0 0

1 0

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

0 0

1 1

0 0

1 1

0 0

1 1

Tabela 4

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Experimento 7
Título: Contadores: Ripple; Síncronos; Década.

1. Objetivos
• Verificar o funcionamento dos contadores: Ripple, Síncrono e Década.

2. Fundamentação Teórica
Contador Ripple (Assíncronos)

Nos contadores ripple, a saída de um flip-flop é conectada à entrada de clock


do próximo flip-flop. Tal contador é às vezes chamado contador série.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Podemos perceber que a cada 16 estados esse contador reinicia sua


contagem. Então ele é um contador assíncrono módulo 16, ou seja, tem 16 estados
(0000 até 1111) distintos. Equacionando:

Módulo = 2N

Onde: N é o número de flip-flops conectados (número de bits).

Nos contadores assíncronos, a freqüência do clock é dividida por 2 em cada


flip-flop, ou seja: na saída A teremos Clock / 2, na saída B teremos Clock / 4, na
saída C teremos Clock / 8 e na saída D teremos Clock / 16. Concluindo, os
contadores assíncronos são divisores de freqüência e no último flip-flop teremos a
freqüência de clock dividida pelo módulo desse contador.

Atrasos de Propagação de Contadores Assíncronos

Cada flip-flop de um contador assíncrono é disparado pela saída de um flip-


flop anterior. Essa característica traz uma desvantagem: o tempo de atraso de
propagação. Isso pode ser visto na figura abaixo:

Ao passar por um flip-flop, o sinal de clock sofre um atraso de propagação t PD


e esse efeito é somado até o último flip-flop, gerando um atraso total de NPDx, t
onde N é o número de flip-flops. Para que um contador assíncrono funcione de
modo confiável é necessário que o atraso total de propagação seja menor que o
período de clock usado, ou seja:

ou ainda em termos, de frequência máxima:

Contador Síncrono

Os problemas encontrados nos contadores assíncronos são causados pela


acumulação dos atrasos de propagação dos FFs. Apresentando de outro modo, os
FFs não trocam de estado simultaneamente em sincrônica com os pulsos de
entrada. Estas limitações podem ser superadas com a utilização de contadores
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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

síncronos ou contadores paralelos, nos quais todos os FFs são disparados


simultaneamente (em paralelo) pelos pulsos de clock da entrada. Como os pulsos de
entrada são aplicados em todos os FFs, algum modo deve ser usado para controlar
quando um FF comuta e quando ele deve permanecer inalterado pelo pulso de
clock. Isto é conseguido pela utilização das entradas J e K.

O sinal de clock é comum a todos os flip-flops. Com isso, o atraso de


propagação será o atraso de um flip-flop somado com o atraso da porta NAND:

Atraso total: tPD(flip-flop) + tPD(NAND)

Ainda analisando o circuito do contador síncrono vemos que o contador é


mais complexo do que o contador assíncrono. Entretanto, com um atraso de
propagação menor, ele pode trabalhar com freqüências maiores.

Contadores de Década

Contadores de década ou decádicos são contadores que possuem 10 estados


distindos, não importando a sequência. Quando um contador decádico conta em
sequência 0000 1001 (0 a 9), ele é chamado de contador BCD.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

3. Material Utilizado
• Fonte de Alimentação

• Protoboard

• Multímetro

• Resistores: 4 x 330Ω.

• Led: 4 x FLV110 ou equivalente.

• Display SD 567 (7 Segmentos) Catodo Comum

• CI: 2 x 7476; 1 x 7400;

4. Procedimento Prático
1. Utilizando-se flip-flop tipo JK master-slave, sensíveis à borda de descida
(7476), montar e estudar a sequência de contagem do circuito 1. Impor
estado inicial igual a zero, através do controle clear. O sinal de clock pode ser
fornecido pelo gerador de funções em um valor de amplitude e frequência
conveniente ao padrão TTL. Observar a saídas Q 0, Q 1, Q2 e Q 3 e preencher a
tabela 1.

Circuito 1

Q 3 Q 2 Q 1 Q0

Estado Inicial 0 0 0 0

Após 1º CK

Após 2º CK

Após 3º CK

Após 4º CK

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Após 12º CK

Após 13º CK

Após 14º CK

Após 15º CK

Após 16º CK

Tabela 1

2. Monte o Circuito 2 (Contador Síncrono) módulo 3. O sinal de clock pode ser


fornecido pelo gerador de funções em um valor de amplitude e frequência
conveniente ao padrão TTL. Observar a saídas Q 0, Q 1, Q 2 e Q 3. Verificar a
contagem no display de 7 segmentos de acordo com o circuito.

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Circuito 2

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Manual de Laboratório – Eletrônica Digital

Circuitos Integrados utilizados nos experimentos

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