Respostas Do Execicio

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Resposta-1

a) Som, Lda pode intentar uma ação executiva contra Artur, uma vez que existe uma sentença
transitada em julgado que determina o pagamento de 500.000, 00MT. De acordo com os artigos
45 e 46, alínea a) do Código de Processo Civil (CPC), a ação pode ser proposta na forma
sumária, conforme o artigo 465°. A execução deve ser intentada no tribunal que proferiu a
decisão, conforme o artigo 90, nº 1 do CPC. Como Artur se encontra em Sussundenga, a
execução poderá ser realizada por meio de carta precatória, conforme o artigo 176, nº 1 do CPC.

b) Para a execução, Som, Lda deverá requerer, conforme o artigo 811 do CPC, que Artur seja
executado ao pagamento da quantia certa. É importante que a petição inicial seja acompanhada
da decisão transitada em julgado, conforme o artigo 90, nº 3 do CPC. Além disso, a execução
deve seguir as regras de forma estabelecidas no artigo 467 do CPC, garantindo que todos os
requisitos legais sejam atendidos para a validade do processo. A fundamentação deve incluir a
demonstração da certeza, liquidez e exigibilidade do crédito, elementos essenciais para a
procedência da ação executiva.

Resposta-2

a) Dama lja, Jorgito e Anifa têm o direito de remição, podendo, no prazo de 30 dias após a
venda, apresentar proposta para adquirir os bens penhorados. Caso não exerçam esse direito,
Jojo, como arrendatário, pode reivindicar seu direito de preferência na compra do
estabelecimento comercial, devendo manifestar seu interesse também dentro do prazo de 30 dias.

b) A falta de notificação dos interessados (Dama lja, Jorgito, Anifa e Jojo) resulta na nulidade
dos atos praticados a partir do momento em que a notificação deveria ter sido realizada. A
nulidade pode ser alegada pelos interessados e, se não for contestada, pode ser suprida se o
interessado intervier no processo sem levantar a questão.
Resposta-3

a) Sim, a penhora é possível, pois a dívida de Tulia foi contraída após a abertura da sucessão,
podendo afetar bens comuns da herança.

b) Carlos, Célio e Margarida podem se opor à penhora por meio de agravo, alegando a
ultrapassagem dos limites da penhorabilidade e também por meio de embargos de terceiro,
conforme o artigo 1037 do CPC.

c) Como advogado do credor de Tulia, eu teria procedido com a reclamação de créditos,


conforme os artigos 865 do CPC, para garantir a satisfação da dívida.

Resposta-4

A graduação dos créditos, considerando as prioridades estabelecidas pela lei, será:

1. **Custas do processo**: 18.000, 00MT

2. **Estado** (divida ao fisco, IRPS de 2013): 16.000, 00MT

3. **Conselho Municipal da Cidade de Chimoio** (IPA de 2013): 3.000, 00MT

4. **Mzingane** (consignação de rendimentos): 800.000, 00MT

5. **Banco UBI** (hipoteca): 300.000, 00MT

6. **Banco CDE** (hipoteca): 200.000, 00MT

7. **Banco ABC** (hipoteca): 400.000, 00MT

Observação: O total dos créditos supera o valor do imóvel, que é de 1.000.000,00MT. Portanto, a
distribuição será proporcional entre os credores hipotecários após a satisfação das dívidas fiscais
e das custas.
Resposta-5

a) Sim, Bráulio poderia nomear os bens à penhora. Embora não o tenha feito no requerimento
inicial, o artigo 836 do CPC permite que o exequente nomeie bens à penhora caso o executado
não o faça.

b) Se um imóvel penhorado já possui uma hipoteca em favor de outro credor, a penhora se


subordina à hipoteca, ou seja, o credor hipotecário tem preferência no recebimento do valor em
caso de venda do imóvel. Neste caso, Bráulio deve ser convocado para a execução, mas sua
posição como credor será inferior à do credor hipotecário.

Resposta-6

a) O recurso interposto por Bernardo é um recurso de apelação, pois visa a revisão da decisão do
tribunal que proferiu a sentença em primeira instância.

b) É lícito o pedido de António e Arlindo para que o recurso tenha efeito meramente devolutivo,
pois a suspensão da execução poderia causar-lhes prejuízo considerável, conforme previsto na
lei.

c) A execução referida é uma execução para entrega de coisa certa. O título executivo que serviu
de base à execução é a sentença que condenou Bernardo a entregar o prédio. Os fundamentos
legais estão nos artigos que regulam a execução de sentenças.

d) A forma de processo a observar na execução é o processo executivo, conforme previsto no


Código de Processo Civil.
e) O despacho liminar que o tribunal deve proferir é o despacho que ordena a citação do
executado e a notificação para cumprimento da obrigação.

f) Haverá ilegitimidade ativa se António agir sozinho, pois ambos os comproprietários devem
estar presentes na execução. A regularização da instância deve ser promovida pela inclusão do
outro comproprietário como exequente.

g) As probabilidades de os embargos serem acolhidos com fundamento na realização de


benfeitorias no armazém são baixas, pois a alegação de benfeitorias não impede a execução da
sentença, a menos que exista um reconhecimento formal do crédito.

h) Os embargos de executado suspendem o andamento da ação executiva até que sejam


decididos, podendo o tribunal determinar a suspensão da execução até a resolução dos embargos.

Resposta-7

a) Como advogado de Joaquim e Pia, argumentaria que a penhora do imóvel e do seu recheio é
indevida, pois Joaquim herdou esses bens e a dívida é de Manuel, não podendo ser transferida ao
herdeiro. Além disso, a escultura estava sob promessa de venda a Adriano, o que impede a
penhora. Quanto às rendas, Joaquim, por estar desempregado, não tem capacidade de pagamento
e a penhora das rendas não é válida, pois ele não pode ser privado de sua única fonte de sustento.

b) Adriano pode alegar que o contrato promessa de compra e venda da escultura impediu a
penhora, pois a propriedade da escultura ainda não foi transferida para Joaquim. Ele pode
argumentar que, como parte legítima do contrato, tem direito à proteção do bem contra a
execução.

Resposta-8

a) As pessoas ou entidades que podem reclamar os seus créditos na execução movida por André
são: Cláudio (credor hipotecário), Daniela (credora do empréstimo garantido por cheque ao
portador), e Francisco (credor do contrato de mútuo).

b) O juiz deve analisar a reclamação de Francisco, considerando a validade do arresto sobre a


viatura Ford Ranger e a ordem de preferência dos créditos. Se o arresto foi decretado antes da
penhora, Francisco pode ter prioridade sobre a viatura.

c) Se o juiz admitiu a reclamação de Francisco e Benjamim não concorda, Benjamim pode


interpor um recurso ou contestar a decisão do juiz, apresentando argumentos que justifiquem a
improcedência da reclamação de Francisco.

d) A graduação dos créditos, considerando as custas de 8.000,00 MT, seria a seguinte:

1. Custas do processo: 8.000,00 MT

2. Cláudio (hipoteca): crédito garantido pela hipoteca, com prioridade sobre o imóvel.

3. Francisco (mútuo): crédito com arresto sobre a viatura.

4. Daniela (empréstimo): crédito garantido por cheque ao portador.

5. Estado (contribuição predial): crédito tributário que, em regra, tem prioridade, mas depende da
natureza da dívida e do momento do vencimento.
A ordem de pagamento deve respeitar as prioridades legais, sendo a hipoteca de Cláudio a
primeira a ser satisfeita, seguida pelo arresto de Francisco, e assim por diante.

c) Em relação à recusa de Ilda em pagar as rendas, a defesa de Joaquim deve ressaltar que a
obrigação de pagamento das rendas é independente das reparações solicitadas. A falta de reparos
não justifica a recusa no pagamento, uma vez que o contrato de aluguel permanece válido e
eficaz. Portanto, Ilda deve cumprir sua obrigação contratual.

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