4 PTT Manual de Boas Praticas para Farmacias

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MANUAL DE BOAS

PRÁTICAS PARA
FARMÁCIAS
Autores:
Samantha Ferreira Mendonça de Oliveira
Vanessa Gomes Amaral Almeida
Daniel de Magalhães Araujo
Altanys Silva Calheiros
INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS - IFAL
CAMPUS MARECHAL DEODORO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIAS AMBIENTAIS - PPGTEC

Autores:
Samantha Ferreira Mendonça de Oliveira
Vanessa Gomes Amaral Almeida
Daniel de Magalhães Araujo
Altanys Silva Calheiros

FICHA CATALOGRÁFICA
Ministério da Educação
Instituto Federal de Alagoas - IFAL
Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação – PRPPI
Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais – PPGTEC

Reitor:
Carlos Guedes de Lacerda

Pró-reitora de Pesquisa, Pós-graduação e Inovação:


Eunice Palmeira da Silva

Autores:
Samantha Ferreira Mendonça de Oliveira
Vanessa Gomes Amaral Almeida
Daniel de Magalhães Araujo
Altanys Silva Calheiros

Programa de Mestrado Profissional em Tecnologias Ambientais


Rua Lourival Alfredo, 176 - Poeira, Marechal Deodoro - AL, CEP:
57160-000IFAL/Campus Marechal Deodoro

Coordenadora: Profa. Dra. Sheyla Karolina Justino Marques

Produto Técnico e Tecnológico: Manual

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS


A reprodução não autorizada desta publicação, no todo ou em parte,
constitui violação dos direitos autorais (Lei nº 9.610).
Índice
01 Objetivos do manual
02 Definições adotadas para efeito deste manual

03 Estrutura Física

04 Características

05 Limpeza e sanitização

06 Treinamentos
07 Saúde, Segurança, Higiene, Vestuário e Conduta

08 Fluxograma
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
09 Verificação da glicemia capilar

10 Verificação de temperatura e pressão


arterial (PA)
11 Critérios para acondicionamento de
resíduos infectantes
12 Documentação envolvida nas atividades
O1 OBJETIVOS DO MANUAL
Manual de Boas Práticas de Dispensação para atender os requisitos da
Resolução nº 328/99 da ANVISA e Resolução nº 357/01 do CFF, que
dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e
drogarias.

Normatizar o funcionamento da Empresa de forma a manter regras de


Boas Práticas de Aquisição, Armazenamento, Conservação e
Dispensação dos produtos comercializados e serviços prestados por
este estabelecimento. Normas elaboradas de acordo com nossas
rotinas e para que o trabalho seja feito de uma maneira uniforme por
todos.

02 DEFINIÇÕES ADOTADAS PARA


EFEITO DESTE MANUAL
Dispensação - ato de fornecimento e orientação ao consumidor
de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a
título remunerado ou não.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

Especialidade Farmacêutica - produto oriundo da indústria


farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no
mercado.

Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas
embalagens originais.

Responsável Técnico - profissional habilitado inscrito no Conselho


Regional de Farmácia, na forma da lei.
Sanitização - conjunto de procedimentos que visam a manutenção
das condições de higiene.

Produto - substância ou mistura de substâncias naturais


(minerais, animais e vegetais) ou de síntese usada com finalidades
terapêuticas, profiláticas ou de diagnóstico.

Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou


elaborado, com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para
fins de diagnóstico.

Armazenamento/Estocagem - procedimento que possibilita o


estoque ordenado e racional de várias categorias de materiais e
produtos.

Registro do produto - ato privativo do órgão competente do


Ministério da Saúde destinado a comprovar o direito de fabricação
do produto, submetido ao regime de vigilância sanitária.

Número de lote - designação impressa na etiqueta de um


medicamento e de produtos submetidos ao regime de vigilância
sanitária, que permita identificar o lote ou partida a que pertença.

Produto descartável - qualquer produto de uso único. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

Prazo validade do produto - data limite para utilização de um


produto.

Produtos sujeitos a controle especial - medicamentos que


contenham substâncias constantes das listas anexas à Portaria nº
344, de 12/05/98 e suas atualizações.

Notificação de Receita - documento padronizado destinado à


notificação da prescrição de medicamentos sujeitos a controle
especial.
Receita - prescrição escrita de medicamento, contendo
orientação de uso para o paciente, efetuada por profissional
legalmente habilitado.

Perfurocortante - instrumento que perfura e corta ao mesmo


tempo.

Anti sepsia - emprego de substância capaz de impedir a ação dos


microorganismos pela inativação ou destruição.

Correlato - substância, produto, aparelho, cujo uso ou aplicação


esteja ligada à defesa e proteção da saúde individual ou coletiva.

03 ESTRUTURA FÍSICA
INSTALAÇÕES
ÁREA ADMINISTRATIVA

Descrição da área
Piso: Área destinada ao serviço interno das farmácias e drogarias,
onde é realizado todo o serviço burocrático necessário. UAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

ÁREA DE DISPENSAÇÃO

Descrição da área
Área destinada ao atendimento de clientes, onde é feita a avaliação das
receitas médicas, dispensação de medicamentos e venda de produtos.
ÁREA DE ATENÇÃO FARMACÊUTICA

Descrição da área
Área destinada à realização de serviços farmacêuticos, como a
aferição da glicemia capilar, da pressão arterial e da temperatura
corporal. Possui, comumente: monitor de glicemia, monitor de
pressão arterial de pulso automáticoe termômetro clínico digital

SANITÁRIO

Descrição da área
O farmacêutico, o administrador e os clientes utilizam o sanitário
localizado na farmácia. Possui, comumente: pia para higienização

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS


das mãos, dispensador de sabão líquido e papel toalha, lixeira com
tampa e pedal, vaso sanitário e ralo.

04 CARACTERÍSTICAS
O estabelecimento deve possuir infra-estrutura adequada às
atividades desenvolvidas. Acesso (entrada e saída) com áreas
separadas para dispensação, atenção farmacêutica e sanitário. Local
em boas condições de higiene.
A farmácia deve dispor de iluminação, ventilação natural e artificial
em quantidade suficiente, não havendo incidência de luz solar sobre
os medicamentos.

Os sistemas elétricos e hidráulicos deverão estar em boas condições


de funcionamento. A água utilizada para todos os procedimentos
deverá ser proveniente da rede pública e para o consumo, utilizada
água mineral. O destino das águas servidas deve ser a rede pública de
esgotos.

O sanitário para uso dos funcionários deve possuir sabão líquido,


toalha de papel descartável, lixeira com tampa e pedal e saco plástico
coletor e é limpo diariamente com desinfetante.

05 LIMPEZA E SANITIZAÇÃO
Deve existir procedimento operacional padrão descrevendo a limpeza
e sanitização de todos os setores da farmácia. Todo o procedimento
de limpeza executado deverá ser registrado em planilha de controle. A
limpeza realizada no final do dia de trabalho para não interferir nos
trabalhos da farmácia.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
A limpeza e sanitização do piso feita diariamente com pano úmido e
sanitizante. As bancadas deverão ser limpas com álcool 70º GL antes
do início dos trabalhos do dia e ao final do expediente. As paredes e
tetos limpos uma vez por mês.

O lixo acumulado nas lixeiras de todos os setores deverá ser retirado


no final dos trabalhos do dia, sendo transferido para o local de coleta.
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
Organização dos colaboradores
Principais funções e atribuições exercidas pelos trabalhadores
farmacêuticos

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.


RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
DEFINIÇÕES
Principais funções e atribuições exercidas pelos trabalhadores
farmacêuticos

DIRETOR ADMINISTRATIVO:

Prever e prover os recursos financeiros, humanos e materiais


necessários ao funcionamento do estabelecimento.
Garantir que a qualidade do atendimento prevaleça sobre
quaisquer outros aspectos.
Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de
Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade.
Favorecer e incentivar programas de educação continuada para
todos os envolvidos nas atividades realizadas na farmácia.

GERENTE TÉCNICO-CIENTÍFICO:

Desempenhada pelo farmacêutico. É responsável pela supervisão.


São inerentes ao profissional farmacêutico as seguintes
atribuições:
Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para
cumprimento da legislação em vigor.
Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente,
os medicamentos.
Relatório de Progresso 2020

Qualificar fornecedores, estabelecer critérios e supervisionar o


processo de aquisição.
Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração
e compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via
de administração.
Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem,
de maneira clara e precisa, todas as informações legalmente
exigidas.
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
DEFINIÇÕES
Principais funções e atribuições exercidas pelos trabalhadores
farmacêuticos

Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e


transporte da medicação.
Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos
serviços farmacêuticos prestados.
Participar de estudos de farmacovigilância com base em análise de
reações adversas e interações medicamentosas, informando a
Autoridade Sanitária local.
Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia.
Participar, promover e registrar as atividades de treinamento
operacional e de educação continuada, garantindo a atualização dos
seus colaboradores, bem como para todos os profissionais envolvidos
na dispensação.
Supervisionar e promover auto-inspeção nas rotinas operacionais de
dispensação.
Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos
que as contenham cumprindo com as exigências do artigo 68 da MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
Portaria SVS/MS n.º 344/98.
Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes,
objetivando o uso racional e seguro dos medicamentos, informando,
sempre que necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos
colaterais, interações com medicamentos e alimentos e outras
informações pertinentes à utilização correta dos produtos ao
paciente.
Cuidar do contato com os fornecedores, procurando manter o bom
relacionamento e a qualidade dos mesmos.
Cuidar para que não haja falta de produtos para o desenvolvimento das
operações da empresa.
Manter todos os dados de estoque e especificações técnicas de
produtos atualizados
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES
DEFINIÇÕES
Principais funções e atribuições exercidas pelos trabalhadores
farmacêuticos

ATENDENTE:

Primeiro atendimento ao cliente é feito pela atendente. Tem


que ser simpática, atenciosa, saber ouvir e ter boa
comunicação.
É importante entender qual a necessidade do cliente.
Efetuar a primeira conferência das receitas.
Conferir o produto antes da entrega ao cliente.
Fazer a entrega e último contato com o cliente.
Quando necessário, solicitar a presença do farmacêutico.
Manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e
abastecida.
Manter balcões e prateleiras sempre limpos.
Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos,
solicitando imediatamente a presença do auxiliar de serviços
gerais sempre que necessário.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
Ficar atenta sobre a iluminação e ventilação.
Em hipótese alguma dar informações ao cliente sobre os
medicamentos, substâncias, ações e efeitos. Caso necessário
solicitar a presença do farmacêutico.

AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS:

Responsável pela higiene e sanitização da todas as áreas da


farmácia (internas e externas); do recolhimento e disposição do
lixo;
Controlar o estoque do material de limpeza, solicitando a
compra, quando necessário.
06 TREINAMENTOS
OBJETIVO:
Definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e
contínuo de higiene e conduta e treinamentos específicos para os
funcionários, para manutenção dos conhecimentos, segurança e
garantia da dispensação correta.

RESPONSÁVEL: FARMACÊUTICO

MATERIAIS:
Planilha de controle para registro do treinamento realizado, POPs
sobre os assuntos a serem abordados, Manual de Boas Práticas
Farmacêuticas.

PROCEDIMENTO:
Todo funcionário que ingressa na empresa deve receber treinamento
inicial e contínuo sobre higiene e conduta, treinamento específico
referente às suas atribuições e ao setor de trabalho ao qual será
locado, conscientização dos padrões de qualidade por eles exigidos,
cuidados para evitar a contaminação, sua responsabilidade dentro da
empresa e junto ao consumidor final, motivação para a manutenção
dos padrões de qualidade, estímulo para relatar erros não intencionais
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
cometidos em qualquer etapa da dispensação ou propor correções.

É fundamental, no treinamento de qualquer setor da farmácia colocar


a importância do trabalho em equipe e que o trabalho de cada um
depende do trabalho dos outros e qualquer setor pode, direta ou
indiretamente, causar desvio na qualidade dos serviços prestados.
Os funcionários devem ter consciência da sua importância para a
empresa, indiferente do setor.

Segurança (extintores de incêndio, matérias-primas de risco), uso


adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), manutenção
e a responsabilidade do funcionário.

Perfis e responsabilidades no trabalho em farmácia de dispensação. O


conceito de Qualidade e todas as medidas capazes de melhorar a
compreensão e sua implementação devem ser amplamente discutidos
durante as sessões de treinamento; periodicamente, todos os
funcionários recebem treinamento de reciclagem.

Os treinamentos realizados são registrados em registro de controle, que


é arquivado na farmácia.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS


Treinamento
específico
Treinamento específico deve ser aplicado por área de atividade
do pessoal envolvido e deve abordar:

01 Atendimento ao cliente no balcão


O treinamento deve abranger: como lidar com o cliente,
execução do orçamento, avaliação da receita para evitar
erros na dispensação, atendimento na entrega da
medicação, com orientações sobre o uso correto do
produto, conservação adequada, prazo de validade,
cuidados especiais, observância da rotulagem (indicações
especiais). Perfil para atender.

02 Farmacêutico
Deve receber treinamento sobre como auditar
constantemente todas as atividades executadas por
pessoas de outras áreas; desenvolvimento de espírito de
liderança e espírito inovador para promover as mudanças
necessárias para melhoria da qualidade na farmácia.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

03 Pessoal do departamento de limpeza


Seu treinamento abrange a necessidade de executar bem
suas tarefas para o conjunto do programa de qualidade
da farmácia; soluções e produtos utilizados na limpeza e
sanitização das dependências da farmácia.
07 SAÚDE, SEGURANÇA, HIGIENE,
VESTUÁRIO E CONDUTA
Todos os funcionários passam por exames médicos no momento de sua
admissão, quando retornam de férias, quando da troca de função e
também no momento da demissão.

No caso de suspeita ou confirmação de qualquer enfermidade ou lesão, o


funcionário é remanejado dentro do quadro de funcionários, afastado de
suas atividades temporariamente ou definitivamente, de acordo com as
recomendações médicas.

Todos os funcionários recebem orientações quanto às práticas de


higiene pessoal, devendo obedecê-las.

Todo o funcionário tem a obrigação de informar ao seu superior qualquer


condição de risco, relativas ao produto, ambiente, equipamento ou
pessoal.

Todo o funcionário, independente de sua função, deve estar


corretamente uniformizado para a execução de suas funções,
assegurando a sua proteção individual e a do cliente contra MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

contaminação. Os uniformes devem ser trocados sempre que necessário


para garantir a higiene adequada, no mínimo duas vezes na semana.

Os procedimentos de higiene pessoal e paramentação são obrigatórios


para todos os funcionários da farmácia.
ACIDENTE DE
TRABALHO
Qualquer acidente de trabalho deve
ser imediatamente comunicado ao
farmacêutico responsável, para que
sejam tomadas as devidas
providências.

PROIBIDO
Não é permitido fumar, comer,
mascar, pentear cabelos, atender
celulares, manter plantas, alimentos,
bebidas, fumo e objetos pessoais na
farmácia.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

ATOS NÃO
SANITÁRIOS
Os funcionários devem evitar atos não
sanitários como: coçar a cabeça,
introduzir dedos nas orelhas, nariz e
boca.
ANTES DE
TOSSIR
Antes de tossir ou espirrar, a pessoa
deve se afastar, cobrir a boca e o
nariz com a mão e lavar as mãos
imediatamente para evitar
contaminação.

LANCHE
O lanche deve ser feito na copa ou
fora das dependências da empresa,
nos horários pré-determinados pela
administração.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

SIGILO E
GENTILEZA
Todos os funcionários devem manter
sigilo sobre os produtos dispensados
para os clientes.
Os funcionários devem ser atenciosos
e gentis com os clientes e colegas.
08 FLUXOGRAMA

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.


AQUISIÇÃO

A farmácia adquire produtos dos fornecedores legalmente habilitados,


mantendo-se o cadastro com os seguintes documentos: Alvará Sanitário
de Funcionamento e Autorização Especial para as Distribuidoras que nos
fornecem produtos controlados.

RECEPÇÃO
Os medicamentos/produtos chegam diariamente e são conferidas as
caixas de transporte (se estão em boas condições e lacradas), se o
número de produtos recebidos confere com o da Nota Fiscal.

Os produtos devem ser examinados no momento da recepção, para


verificar se as embalagens não foram violadas e se correspondem ao
envio.

Se tudo conferir, os medicamentos/produtos seguem para a


Conferência. Caso haja rejeição por qualquer irregularidade, a
mercadoria é devolvida aos fornecedores. As condições físico-
estruturais são satisfatórias as necessidades de seu atendimento.

Quanto aos medicamentos controlados, estes são separados e


conferidos pelo Responsável Técnico. São acondicionados em armário
com chave de material resistente. Antes do acondicionamento, procede- MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
se à entrada no sistema.

CONFERÊNCIA
É realizada por um funcionário treinado, mediante a Nota Fiscal, onde se
observa os seguintes aspectos: se os medicamentos recebidos
conferem com os solicitados e com os que constam na Nota Fiscal de
entrega da distribuidora, se as caixas/embalagens estão em boas
condições e lacradas, prazos de validade, lote, registro no Ministério da
Saúde, identificação da distribuidora e integridade dos produtos.
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM
Existem procedimentos a serem observados para que os produtos
farmacêuticos não sofram alterações durante seu armazenamento,
assegurando que sejam armazenados de modo a diminuir ao máximo os
fatores que possam incidir sobre sua qualidade, preservando a eficácia
dos mesmos.

A não observância das condições adequadas para sua conservação pode


produzir deterioração física, decomposição química ou contaminação
microbiana do produto. Devem ser manuseados e armazenados de acordo
com as especificações dos fabricantes, de forma que a qualidade, a
eficácia e a segurança dos mesmos sejam mantidas por todo o prazo de
validade.

Os medicamentos/produtos são devidamente armazenados, ou seja, são


protegidos da ação direta da luz solar, umidade e de altas temperaturas.
São dispostos em prateleiras, afastados do chão, sendo que nenhum
produto fica em contato direto com chão ou paredes.

São dispostos em ordem alfabética nas prateleiras, separados dos


cosméticos, perfumarias, produtos de higiene pessoal e produtos
inflamáveis (estes são dispostos separadamente dos demais).

A limpeza das prateleiras é realizada mensalmente e a validade de todos


os produtos é verificada mensalmente.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
As áreas para armazenamento devem estar livres de pó, dejetos, insetos,
roedores, aves ou qualquer outro animal.

Os produtos próximos ao vencimento são relacionados (listados) por


ordem de prazo de validade e retirados das prateleiras quando este prazo
expira. São então colocados em caixas e estas são identificadas como
“VENCIDOS”.

O estoque deve ser inspecionado com freqüência, para verificar


qualquer degradação visível e o prazo de validade dos produtos.
Não trabalhamos com produtos que podem exigir condições especiais
de conservação (produtos que requeiram refrigeração,
imunobiológicos, etc).

Condições específicas para produtos de controle especial


(psicotrópicos, entorpecentes e antibióticos):

Devido às características destes produtos, suas áreas de


armazenamento devem ser consideradas de segurança máxima, são
armazenados em armário provido de chave e dispensados somente
mediante prescrição médica.

Independentemente das recomendações já mencionadas na recepção


e nas condições gerais de armazenamento, estes produtos precisam
ficar em áreas ou compartimentos isolados dos demais, podendo ter
acesso a eles somente o pessoal autorizado pelo Diretor
Técnico/Farmacêutico Responsável.

Os registros de entrada e saída destes produtos devem ser realizados


de acordo com a legislação sanitária específica, registrados em livros
específicos e transferidos para a ANVISA – SNGPC através do Sistema
POD1.

DISPENSAÇÃO MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS


Os produtos são dispensados através de prescrição que é conferida e
avaliada pelo responsável técnico que também presta as informações
necessárias quando se trata de medicamentos de venda livre.

Em relação aos medicamentos controlados, estes são dispensados


somente com receita de controle especial ou notificação de receita
sendo exigida a documentação do cliente para preenchimento dos
campos necessários.
As notas, receitas e notificações de receita de controle especial são
lançados diariamente nos respectivos livros de registros eletrônicos e
em seguida, arquivados em pastas.

No ato da dispensação devem ser dadas as seguintes orientações:


condições de conservação e transporte, interações alimentares e
medicamentosas, modo de usar, posologia, duração do tratamento, via
de administração e, quando for o caso, os efeitos adversos e outras
consideradas necessárias.

MEDICAMENTOS VENCIDOS
Os produtos que por algum motivo tornaram-se impróprios para
consumo ficarão acondicionados no período máximo de 30 dias e
colocados em saco branco e destinado em local específico até o envio
para o sindicato dos farmacêuticos.

Os controlados serão levados pelo Técnico Responsável para a


Vigilância Sanitária local.

No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordem


da ANVISA ou do próprio Laboratório, verificamos o produto, o lote
específico, estes são retirados imediatamente do local de produtos
comercializáveis e separados em uma área própria segregada, até que
seja completada a operação, de acordo com as instruções do titular do MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
registro do produto ou determinadas pelas Autoridades Sanitárias
competentes.

No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados ou


falsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária,
indicando o nome do produto, fabricante, número de lote(s) e
procedência, a fim de que a Autoridade Sanitária tome as providências
necessárias.
SERVIÇOS FARMACÊUTICOS PRESTADOS
TÉCNICAS DE LAVAGEM DAS MÃOS
(ANTISSEPSIA)

Sem tocar a pia, as mãos são umedecidas e ensaboadas com cerca de 2


mL de sabão líquido, preferencialmente, por aproximadamente 15
segundos ou 5 vezes cada posição a seguir:

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.

Obs.: As mãos são secas com papel toalha descartável de boa qualidade (contra-indica-se
o uso de toalhas coletivas de tecidos ou em rolo, assim como os secadores elétricos).
Fechar a torneira usando papel toalha descartável.
09 VERIFICAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
Preparar o glicosímetro e o lancetador;

Explicar o procedimento ao cliente;

Realizar a assepsia das mãos, conforme descrito anteriormente no


início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos;

Calçar as luvas;

Retirar a tira teste da embalagem e introduzi-la no aparelho,


evitando tocar na parte reagente. OBS.: Para garantir a obtenção de
resultados precisos, certificar-se de que o número de código exibido
no sensor é o mesmo do localizado na lateral do frasco de tiras-
teste. Ao visualizar a palavra "COdE" (CÓDIGO) e o número do código
na tela do visor, use o botão "c" para avançar ou o botão "m" para
retroceder até encontrar o número que coincide com o número do
frasco de tiras-teste. O sensor possui um total de 50 códigos.
Quando o número de código estiver configurado, os símbolos da gota
de sangue e da tira-teste serão exibidos na tela do visor. Se desejar
voltar para a tela de número de código depois que os símbolos da
gota de sangue e da tira-teste forem exibidos, pressionar o botão "c";

Escolher o local para a punção, o melhor é a ponta dos dedos,


evitando a polpa digital;

Desinfetar o dedo do cliente com álcool e aguardar tempo suficiente


para evaporação deste;

Ajustar a configuração de profundidade do lancetador;

Tocar levemente o lancetador na lateral da ponta do dedo;


Pressionar o botão de liberação;

Se necessário, apertar suavemente o dedo até que uma gota de


sangue do tamanho da cabeça de um alfinete se forme;

Encostar a tira-teste levemente inclinada na amostra de sangue;

Não retirar a tira-teste até ouvir um bipe ou visualizar uma pequena


linha se movendo em sentido horário na tela do sensor. Isso significa
que foi aplicado sangue suficiente e que o sensor está lendo o nível
de glicose. Se a linha não for exibida se movimentando pela tela do
sensor após cinco segundos, isso poderá significar que a amostra foi
pequena demais. Acrescentar mais sangue à mesma área de
amostra anterior em até 60 segundos contados a partir da primeira
aplicação. O resultado do teste de glicose no sangue estará
completo quando for mostrado na tela do visor. Dois bipes serão
emitidos, se o aviso sonoro estiver ativado. O tempo que o sensor
leva para realizar o teste depende do nível de glicose. Quanto mais
alto estiver o nível de glicose, mais o resultado irá demorar. OBS.:
Não pressionar a tira-teste contra o local do teste. Não esfregar o
sangue na tira-teste. Não aplicar sangue na parte plana da tira-teste.
Não aplicar sangue em uma tira-teste que estiver fora do sensor.
Não colocar sangue ou objetos estranhos na ponta da tira-teste;
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
Fazer a leitura do resultado. O glicosímetro desligará
automaticamente após o término do exame;

Fazer pressão no local da punção por alguns instantes com álcool.


Descartar a lanceta no descartex retirando a tampa do lancetador
pressionando o clipe que segura a lanceta até que a mesma se solte.
Depois de concluir o teste, descartar a tira-teste e as luvas usadas
em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo
biológico.
Realizar uma lavagem completa das mãos;

Anotar o resultado do exame na carteirinha de medição de glicemia


do cliente e registrar o valor em livro específico;

Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado;

Orientar o cliente sobre o resultado do exame. Se apresentar por


seguidas vezes valores fora da normalidade (abaixo de 70mg/dL e
acima de 100mg/dL), deve ser orientado a consultar um médico,
seguir a prescrição médica, fazer dieta adequada e/ou fazer
atividade física moderada;

Resultados elevados ou baixos de glicose no sangue podem indicar


problemas médicos potencialmente graves. O sensor exibe
resultados de 20 mg/dL a 500 mg/dL. Se o resultado do teste for
inferior a 20 mg/dL, a mensagem LO (Baixo) será exibida na tela do
visor. Esse resultado indica hipoglicemia grave (nível baixo de
glicose no sangue). Se obtiver resultado LO (Baixo) e apresentar
sintomas como fraqueza, sudorese, nervosismo, dor de cabeça ou
confusão, seguir as recomendações do médico para o tratamento de
hipoglicemia. Se obtiver resultado LO (Baixo), porém não apresentar
sintomas de nível baixo de glicose, repitir o teste com uma nova tira-
teste. Se obtiver um resultado LO (Baixo) na repetição do teste, MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
seguir as recomendações do médico para o tratamento de
hipoglicemia.
Se o resultado do teste for superior a 500 mg/dL, a mensagem Hl
(Elevado) será exibida na tela do visor. Esse resultado indica
hiperglicemia grave (nível elevado de glicose no sangue). Se obtiver
resultado Hl (Elevado) e apresentar sintomas como fadiga, sede,
excesso de urina ou visão turva, seguir as recomendações do médico
para o tratamento de hiperglicemia. Se obtiver resultado Hl
(Elevado), porém não apresentar sintomas de níveis elevados de
glicose no sangue, repitir o teste com uma nova tira-teste. Se obtiver
um resultado Hl (Elevado) na repetição do teste, seguir as
recomendações do médico para o tratamento de hiperglicemia;

Usar álcool isopropílico ou álcool 70% para limpar a parte externa do


lancetador. Se desejar, remover a tampa, lavar com água morna e
enxaguar bem. OBS.: Não mergulhar o lancetador em água ou em
qualquer outro tipo de líquido.
10 VERIFICAÇÃO DE TEMPERATURA E
PRESSÃO ARTERIAL (PA)
A verificação da temperatura corporal e da pressão arterial é realizada
na área de atenção farmacêutica, pelo farmacêutico ou sob sua
supervisão.

Os aparelhos utilizados são levados para calibração periodicamente


(semestralmente).

VERIFICAÇÃO DA TEMPERATURA CORPORAL

Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no


início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos e calçar as
luvas.

Explicar o procedimento ao cliente.

Ligar o Termômetro Clínico Digital pressionando o botão MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
Liga/Desliga localizado ao lado do visor de cristal líquido. Um curto
sinal sonoro será ouvido indicando que o termômetro está ligado. O
termômetro realiza então um pequeno teste de funcionamento. Se a
temperatura ambiente for inferior a 32°C, aparecerão um «L» e um
«°C» intermitentes, na parte superior direita do visor. O Termômetro
Clínico Digital pode agora ser utilizado. OBS.: Durante a medição, a
temperatura verificada aparece continuamente no visor e a letra
«°C» aparece piscando.
Colocar o sensor do termômetro na região axilar do cliente, debaixo
do braço, no centro da axila.

Aguardar o sinal sonoro que indica que a medição terminou.

Retirar o termômetro da axila do cliente e proceder a leitura da


temperatura.

Se a temperatura axilar encontrar-se entre 35,5 ºC e 37 ºC, a


temperatura é normal, entre 37,1 ºC e 37,5 ºC, a febre é baixa, entre
37,6 ºC e 38,5 ºC, febre moderada e acima de 38,6 ºC, febre alta. Se o
cliente apresentar temperatura acima de 37 ºC, deve ser orientado a
consultar um médico.

Para prolongar a vida da bateria, desligar o termômetro após cada


utilização, pressionando ligeiramente o botão “Liga/Desliga”. Se não
o fizer, o termômetro se desligará automaticamente passados 10
minutos.

Após cada uso o termômetro deverá ser desinfetado com álcool


isopropílico ou álcool 70%.

Depois de concluído o procedimento, descartar as luvas utilizadas


em recipiente adequado com símbolo e inscrição de resíduo MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
biológico.

Registrar o procedimento em livro específico.

Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.


VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL

Realizar a assepsia das mãos conforme descrito anteriormente no


início do capítulo 9 em técnicas de lavagem das mãos.

Explicar o procedimento ao cliente.

Certificar-se de que o cliente não está com a bexiga cheia, não


praticou exercícios físicos e não ingeriu bebidas alcoólicas, café,
alimentos ou fumou até 30 minutos antes da medida.

Deixar o cliente descansar por 5 a 10 minutos em ambiente calmo,


com temperatura agradável.

Retirar qualquer roupa que aperte o braço do cliente.

A pressão arterial é medida com o cliente sentado, com o braço


repousado sobre uma superfície firme. O esforço do usuário para
apoiar o seu braço poderá aumentar a pressão sangüínea. Se a
braçadeira ficar consideravelmente abaixo ou acima da altura do
coração, será medida uma pressão arterial erroneamente alta ou
baixa. Uma variação de 15 cm entre a braçadeira e a altura do
coração pode resultar num erro de leitura de 10 mmHg. Braçadeiras
que não se ajustam adequadamente produzem medições incorretas. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
A seleção do tamanho, que é de extrema importância, irá depender
da circunferência do braço a qual se destina. As braçadeiras
possuem impressa a faixa de variação de circunferências de braço a
qual se destinam. A braçadeira padrão que acompanha o monitor se
adequa a braços com circunferências situadas entre 22 a 32 cm.
Uma braçadeira frouxa, apertada demais ou mal posicionada produz
medições incorretas. Medições repetidas sem intervalos de
descanso fazem com que o sangue acumule no braço. Isso pode
levar a resultados incorretos. As medições devem ser feitas depois
de um repouso de cinco minutos para assegurar a sua exatidão.
Tomar as medições sempre no mesmo horário do dia, já que a
pressão sangüínea muda com o decorrer do dia, e sempre no mesmo
braço.

Passar a extremidade da braçadeira pelo anel de metal de modo que


ela dê uma volta. O fecho de velcro deverá ficar virado para fora.

Colocar a braçadeira no pulso esquerdo/direito com o polegar da


mão esquerda virado para cima.

Segurar a parte inferior da braçadeira e posicionar no pulso


enquanto a ajusta confortavelmente e envolvendo-a seguramente,
certificar-se que a braçadeira não cobre a parte saliente do osso do
pulso na parte externa do pulso.

Pedir ao cliente para permanecer sentado, numa posição quieta e


relaxada.

Ligar o Monitor de Pressão Arterial Automático pressionando o


Botão START/STOP, a braçadeira de pulso começara a inflar
automaticamente.

Quando o instrumento detectar a freqüência cardíaca, o símbolo do


coração começará a piscar no visor e poderá ser ouvido um sinal e MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
após a medição for concluída soará um sinal longo. Os valores da
pressão arterial sistólica e diastólica medidos, bem como o da
freqüência cardíaca, serão mostrados então.

Anotar a pressão obtida na carteirinha de controle da pressão do


cliente.
Registrar o procedimento em livro específico.

Entregar ao cliente a declaração de serviço farmacêutico realizado.

A pressão arterial é alta se, em repouso, a pressão diastólica for


superior a 90mmHg e/ou a pressão sistólica for superior a 160mmHg.
Nesse caso, instruir o cliente a consultar o médico imediatamente.
Medidas desse nível durante um longo período de tempo ameaçam o
coração devido aos danos contínuos causados aos vasos sangüíneos
do corpo.

Se ocorrer qualquer erro durante uma medição, a mesma será


interrompida e será indicado um código de erro correspondente:

1. Imagem de um boneco trêmulo: Impulsos de pressão incomuns.


Motivo: O braço foi movimentado durante a medição. Repita a
medição mantendo o braço parado.
2. EE: A braçadeira está inflada demais, foi incorretamente
posicionada ajuste a posição da braçadeira e repita a medição.
3. E: Movimentos durante a medição. Meça novamente, com cuidado,
seguindo os procedimentos adequados para a braçadeira e faça a
medição em condições tranqüilas e com o braço parado
4. Imagem de um coração trêmulo: Pulsos irregulares ou fracos são
detectados. Remova a braçadeira do pulso. Espere 2 a 3 minutos e MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA FARMÁCIAS
repita a medição seguindo cuidadosamente as instruções.

Para a manutenção do aparelho não expô-lo a temperaturas muito


elevadas, umidade, poeira, ou à luz do sol direta.. Manusear com
cuidado e evitar qualquer tipo de compressão, torção ou dobra.
Limpar o aparelho com um pano macio seco. Manchas na braçadeira
poderão ser removidas cuidadosamente com um pano umedecido
com água e espuma de sabão neutro. Não deixe o monitor cair e nem
o trate de maneira rude. Evite vibrações fortes.
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS DA
FARMÁCIA E DROGARIA
A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos
segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da
matéria e origem, para seu manejo seguro.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.


Dentre os resíduos que se enquadram no Grupo D da classificação dos RSS
e são passíveis de serem reciclados, pode-se destacar as embalagens
secundárias (que não estar em contato direto com o produto, por exemplo,
as caixas de medicamentos), terciárias (embalagens de transporte,
exemplo, caixas de papelão) e bulas.

Esses materiais são gerados em grandes quantidades nas farmácias, de


modo que quando bem acondicionados podem contribuir na logística
reversa do município.

Diante disso, propõe-se alocação de Ponto de Entrega Voluntária (PEVs) na


proximidade da farmácia, com objetivo de oferecer destinação
ambientalmente correta dos materiais comumente gerados pela indústria
de fármacos.

Através da fixação de um PEV em local de grande consumo como o


Comércio, a ação ajudará não somente na destinação de materiais gerados
pela farmácia, mas, também, tornará opção de descarte apropriado para a
população.

Seguem alguns modelos de PEVs dispostos no Município de


Japaratinga/AL, que poderão servir de modelos para a prefeitura de Jequiá
da Praia.
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

Fonte: Secretaria de Meio Ambiente de Jequiá, 2022.


CRONOGRAMA DA COLETA SELETIVA
A coleta seletiva deverá ser realizada nos pontos próximos as farmácias
duas vezes (2x) por semana, nas terças e sextas-feiras, tendo em vista a
maior geração de resíduos nesses dias. O calendário abaixo mostra toda
logística de coleta, de acordo com as proximidades dos locais e transporte.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.


PONTOS DE ENTREGA VOLUNTÁRIA (PEV)
Locais de Instalação dos PEVs do Município de Jequiá da Praia, juntamente
com a proposta de instalação dos dois pontos nas farmácias da cidade.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

Fonte: Elaborado pelos autores, 2022.


11 CRITÉRIOS PARA
ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS
INFECTANTES
MATERIAL BIOLÓGICO

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com


simbologia de resíduo infectante.

MATERIAL PERFUROCORTANTE

Acondicionar em recipiente rígido, resistente, impermeável, identificado


pela simbologia de resíduo infectante, com tamanho compatível com a
quantidade de resíduos produzidos e o número previsto de coleta e,
quando cheio, sem sobrecarga, deve ser devidamente fechado e
acondicionado em local específico.

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS


FARMACÊUTICOS
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS
Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com
simbologia de resíduo infectante.

CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS


COMUNS

Acondicionar em recipiente com pedal e tampa (lixeira), forrado com


saco plástico preto.
12 DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS
ATIVIDADES

01 Avaliação de Receituário

02 Avaliação de Distribuidoras e Transportadoras

Balanços de Medicamentos Psicoativos e de Outros Sujeitos a


03 Controle Especial (BMPO)

04 Declaração de Serviço Farmacêutico

05 Livros de Psicotrópicos (Escrituração Eletrônica)

06 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

07 Procedimentos Operacionais Padrão (POPs)

08 Receitas e Notificações de Receita

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS


09 Relação Mensal de Notificação de Receita

10 Telefones de Emergência

11 Treinamento de Funcionários
REFERÊNCIAS
1. Manua do Usuário Monitor de Pressão Arterial de Pulso Automático
OMROM.

2. Manual do Usuário Monitor de glicemia ACCU-CHEK ACTIVE.

3. Manual do Usuário Termômetro Clínico Digital G-Tech.

4. MOTTA, A. L. C. Normas, Rotinas e Técnicas de Enfermagem. 4. ed.


São Paulo: Iátria, 2006.

5. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas


Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de
serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras
providências.

6. Resolução nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o


Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos dos serviços de
saúde.

7. Resolução nº 328/99 da ANVISA. MANUAL DE BOAS PRÁTICAS PARA AS FARMÁCIAS

8. Resolução nº 357/01 do CFF.

9. Portaria SVS/MS n.º 344/98.

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