NBR 12721 - Custos e Orcamento Incorporacao
NBR 12721 - Custos e Orcamento Incorporacao
NBR 12721 - Custos e Orcamento Incorporacao
Sumário
Prefácio
Introdução
1 Objetivo
2 Documentos complementares
3 Definições
4 Condições específicas
ANEXOS
A Extrato da Lei nº 4.591
B Quadros I a VIII
C Áreas das edificações
D Discriminação orçamentária
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas - é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial (ONS),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo
parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pública entre os
associados da ABNT e demais interessados.
Introdução
A NBR 12721:1992 sofreu emendas que consistiram no acréscimo dos custos unitários dos projetos-padrão comerciais
(salas, lojas e andares livres), galpão industrial e casa popular, em setembro de 1998.
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1 Objetivo
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção
para incorporação de edifício em condomínio.
NOTA - Esta Norma entra em vigor em 29.02.2000, após a data da sua publicação. Até esta data, os Sindicatos da Indústria da Construção
Civil deverão adaptar os métodos de coleta e adequar a publicação aos novos lotes básicos.
1.2 Esta Norma visa a atender ao que foi prescrito à ABNT pela Lei Federal nº 4.591 e ao disposto na Lei Federal
nº 4.864 e emenda a NBR 12721:1992, acrescentando-lhe os projetos-padrão comerciais (salas, lojas e andares livres),
galpão industrial e casa popular.
1.2.1 A Lei 4.591 impõe exigências consubstanciadas, especialmente nos artigos 28, 31, 32, 39, 48, 51, 53, 54, 55, 59,
60, 65 e 66, com o propósito de definir as responsabilidades dos diversos participantes das incorporações e as condições
técnicas e econômicas em que estas se realizam, para a alienação total ou parcial da edificação ou conjunto de edifi-
cações.
1.3 Nesse propósito, assume especial significado a implantação de regras que conduzam à definição inconfundível do
objeto de transação: a unidade autônoma e a edificação que a contém. Paralelamente, ganha também importância a
implantação de regras que permitam uma adequada estruturação financeira das incorporações, estabelecendo um me-
canismo de comparação entre preços da transação e valores de custo da construção avaliados de acordo com o disposto
nesta Norma.
1.3.1 A caracterização da unidade autônoma é alcançada pelo arquivamento no Registro de Imóveis do projeto aprovado
pelas autoridades (art. 32, alínea d); da discriminação das áreas de construção (art. 32, alínea c) e do memorial descritivo
das especificações (art. 32, alínea g). O mecanismo comparativo inicia-se no lançamento da incorporação, quando a
lei obriga a uma avaliação do custo global da obra, a qual deve ser entendida como o custo perfunctoriamente avaliado
da edificação, nele incluídas todas as despesas relativas às obras complementares e as necessárias à colocação do
empreendimento em condições de uso.
1.3.2 Em virtude da inexistência de projeto construtivo completo, nessa altura do processo, essa avaliação deve ser feita
através de um procedimento matemático simplificado e a partir dos “custos unitários básicos”, fornecidos, para o metro
quadrado, pelos Sindicatos Estaduais da Construção Civil. Em conseqüência, e somente para os efeitos de cálculo des-
ses “custos unitários básicos”, cabe, nesse estágio, a consideração de um número reduzido de projetos-padrão. Os
custos unitários básicos para cada projeto-padrão devem ser calculados mensalmente pelos sindicatos, por processo
expedito de atualização de preços, adotando-se para tanto lotes de materiais de mão-de-obra, representativos de custo
de edifícios padronizados. Os custos unitários básicos são, portanto, destinados a fins exclusivamente comparativos,
no início das incorporações.
1.3.3 Incorporado o empreendimento, o legislador obriga à introdução de orçamento da construção, nos instrumentos
de contratação desta construção com as firmas construtoras (arts. 59 e 60). Os orçamentos devem ser feitos com o
emprego das composições de custo, de uso corrente ou homologados pelos Sindicatos Estaduais da Construção Civil.
Consideram-se composições de uso corrente aquelas publicadas em livros ou revistas técnicas.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para
esta Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a
revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as
edições mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado
momento.
3 Definições
3.1 projeto aprovado: Conjunto de plantas da edificação aprovado pela autoridade local competente.
NOTA - Constitui um dos documentos a ser arquivado no Registro Geral de Imóveis (RGI) conforme art. 32, alínea d, da Lei 4.591.
3.2 projeto de edificação: Conjunto de estudos e desenhos constantes dos projetos arquitetônico, estrutural, de insta-
lações, etc., discriminados na NBR 12722.
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3.3 projetos-padrão: Projetos selecionados para representar os diferentes tipos de edificações, que são usualmente
objeto de incorporação para construção em condomínio e definidos por suas características principais:
c) padrão de construção.
NOTA - Estas características servem de base aos Sindicatos Estaduais da Construção Civil para o cálculo dos custos unitários básicos.
3.4 pavimento: Conjunto de edificações cobertas ou descobertas situadas entre os planos de dois pisos sucessivos
ou entre o do último piso e a cobertura.
3.5 unidade autônoma: Parte da edificação vinculada a uma fração ideal de terreno, sujeita às limitações da lei, constituída
de dependências e instalações de uso privativo e de parcela das dependências e instalações de uso comum da edifica-
ção destinada a fins residenciais ou não, assinaladas por designação especial numérica ou alfabética, para efeitos de
identificação e discriminação.
3.6 dependências e instalações de uso privativo: Conjunto de dependências e instalações de uma unidade autônoma
cuja utilização é reservada aos respectivos titulares de direito.
3.7 dependências e instalações de uso comum: Conjunto de dependências e instalações da edificação que podem ser
utilizadas em comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades autônomas.
3.8 área coberta real: Medida da superfície de quaisquer dependências cobertas, nela incluídas as superfícies das pro-
jeções de paredes, de pilares e demais elementos construtivos.
3.9 área descoberta real: Medida da superfície de quaisquer dependências descobertas que se destinam a outros fins
que não apenas o de simples cobertura (terraços, playgrounds, etc.) incluídas as superfícies das projeções de paredes,
de pilares e demais elementos construtivos.
3.10 área coberta-padrão: Área coberta-padrão de acabamento semelhante ao do tipo escolhido, dentre os padronizados
nesta Norma, para avaliação do custo global da construção.
3.11 área coberta de padrão diferente: Área coberta de padrão de acabamento substancialmente inferior ou superior
ao tipo escolhido entre os padronizados nesta Norma, para avaliação do custo global da construção.
3.12 área real do pavimento: Soma das áreas cobertas e descobertas reais de um determinado pavimento.
3.13 área real global: Soma das áreas reais de todos os pavimentos da edificação.
3.14 área real privativa da unidade autônoma: Soma das áreas cobertas e descobertas reais, contidas nos limites de
uso exclusivo da unidade autônoma considerada.
3.15 área real privativa no pavimento: Soma das áreas privativas das unidades autônomas situadas no pavimento con-
siderado.
3.16 área real privativa global: Soma das áreas privativas de todas as unidades autônomas da edificação.
3.17 área real de uso comum global: Soma das áreas cobertas e descobertas reais, situadas nos diversos pavimentos
da edificação e fora dos limites de uso exclusivo de cada unidade autônoma.
3.18 áreas de divisão não-proporcional: Área privativa ou área de uso comum que por sua finalidade tenha sua cons-
trução atribuída à responsabilidade dos titulares de direito de uma ou mais unidades autônomas, independente de qual-
quer relação de proporcionalidade com as respectivas áreas privativas de construção. Por exemplo: vaga de garagem.
3.19 área de divisão proporcional: Área de uso comum cuja construção é da responsabilidade dos titulares de direito
das diferentes unidades autônomas que compõem a edificação na proporção das respectivas áreas de construção de
divisão não-proporcional. Por exemplo: apartamento de porteiro.
3.20 área equivalente de construção: Área estimada, fictícia, que, ao custo unitário básico adiante definido, tenha o
mesmo valor, em reais, que o efetivamente estimado para área real correspondente, descoberta ou coberta de padrão
diferente. Por exemplo: se, para uma determinada área real coberta, de 60 m2, se estima que, em virtude de sensível
melhora no padrão de acabamento, o custo unitário efetivo é cerca de 50% maior que o custo unitário básico adotado
para as áreas cobertas-padrão do edifício considerado, a área equivalente (Se) correspondente é:
Se = 60 x 1,50 = 90 m2
No caso de uma área real descoberta de 30 m2, no mesmo edifício, sendo o custo unitário efetivo, em virtude da redução
do número e das quantidades de serviços necessários a construí-la, estimado em apenas 50% do custo unitário básico,
tem-se:
Se = 30 x 0,5 = 15 m2
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3.21 área de construção privativa da unidade autônoma: Soma das áreas cobertas-padrão e das áreas equivalentes
de construção, contidas nos limites de uso exclusivo da unidade autônoma considerada.
3.22 área de construção privativa no pavimento: Soma das áreas de construção privativas das unidades autônomas
situadas no pavimento considerado.
3.23 área de construção privativa global: Soma das áreas de construção privativas de todas as unidades autônomas
da edificação.
3.24 área de construção de uso comum: Soma das áreas cobertas-padrão e das áreas equivalentes de construção
situadas fora dos limites de uso exclusivo de cada unidade autônoma, nos diversos pavimentos da edificação.
3.25 área de construção da unidade autônoma: Soma da área de construção privativa e da parcela das áreas de cons-
trução de uso comum correspondente à unidade autônoma considerada.
3.26 área de construção global: Soma das áreas de construção de todas as unidades autônomas da edificação.
3.27 área de construção sub-rogada global: Parcela da área global de construção a ser entregue em pagamento de
parte e/ou de todo o terreno, conforme previsto no art. 39, da Lei 4.591.
3.28 área de construção sub-rogada à unidade autônoma: Parcela da área de construção sub-rogada global, correspon-
dente a cada unidade autônoma.
3.29 coeficiente de construção da unidade autônoma: Quociente da divisão da área de construção de unidade autônoma
construída pela área de construção global.
3.30 coeficiente de construção da área sub-rogada à unidade autônoma: Quociente da divisão da área de construção
sub-rogada à unidade autônoma pela área de construção global.
3.31 coeficiente de construção global da unidade autônoma: Soma dos coeficientes de construção da unidade autô-
noma e da área sub-rogada respectiva.
3.32 custo unitário básico: Parte do custo por metro quadrado e da construção do projeto-padrão considerado, calculado
de acordo com esta Norma, pelo Sindicato Estadual da Construção Civil, para divulgação até o dia 5 de cada mês, e que
serve de base para a avaliação dos custos de construção das edificações, que deve ser arquivado no Registro Geral
de Imóveis.
3.33 custo global da construção: Valor mínimo que pode ser atribuído à construção da edificação para fins do disposto
no art. 32, da Lei 4.591, calculado a partir do custo unitário básico pelo método indicado em 4.5.2.
3.34 custo unitário da construção: Quociente da divisão do custo global da construção pela área de construção global.
3.35 custo de construção da unidade autônoma: Menor valor que se pode atribuir à construção da unidade autônoma,
para os fins do disposto no art. 32, da Lei 4.591, produto da área de construção da unidade autônoma pelo custo unitário
da construção.
3.36 custo de construção da área sub-rogada à unidade autônoma: Menor valor que se pode atribuir à construção da
área sub-rogada da unidade autônoma, para fins do disposto no art. 32, da Lei 4.591, produto da área de construção
sub-rogada à unidade autônoma pelo custo unitário da construção.
3.37 custo de construção da unidade autônoma e da sub-rogação: Custo resultante da soma do custo da construção
da unidade autônoma e do custo da construção da área sub-rogada à unidade autônoma.
4 Condições específicas
Neste capítulo são estabelecidos os critérios e normas para o perfeito atendimento das exigências da Lei 4.591, a saber:
a) critérios para determinação das áreas das edificações, para os fins do disposto no art. 32, alínea a;
b) critérios e normas para cálculo dos custos unitários básicos, para uso dos Sindicatos Estaduais da Construção
Civil - projeto-padrão (art. 53, § 1º, alíneas a e b, art. 54 e § 1º, 2º e 3º);
c) critérios para a avaliação dos custos de construção, que deve ser arquivada no Registro de Imóveis (art. 53,
item III, e art. 32, alínea h);
d) modelo de memorial descritivo dos acabamentos (art. 53, item IV, e art. 32, alínea g);
e) critérios e normas para execução de orçamentos de custo de construção que deve constar nos contratos de cons-
trução por administração (art. 53, item II, e art. 59 e § §);
g) critérios para entrosamento entre o cronograma da obra e o pagamento das prestações que, facultativamente,
podem ser introduzidos nos contratos de incorporação (art. 53, item V, art. 48, § 2º).
4.1.1 Objetivo
Fixar o procedimento pelo qual são calculadas as áreas globais dos edifícios e as áreas das unidades autônomas que
as compõem, tendo em vista o disposto na letra e do art. 32, da Lei 4.591.
As áreas das edificações e das unidades autônomas que as compõem ou de qualquer de suas dependências são indi-
cadas em metros quadrados, obedecendo sua medição ou avaliação aos critérios descritos a seguir.
4.1.2.1.1 Do pavimento
Área da superfície limitada pelo perímetro externo da edificação, no nível do piso do pavimento correspondente. No caso
de pilotis, é igual à do pavimento imediatamente acima, acrescida das áreas cobertas, externas à projeção deste, e das
áreas descobertas que tenham recebido tratamento destinado a aproveitá-las para outros fins que não apenas os de
ventilação e iluminação.
Área da superfície limitada pela linha que contorna as dependências privativas, cobertas ou descobertas, da unidade
autônoma, passando pelas projeções:
a) das faces externas das paredes externas da edificação e das paredes que separam as dependências privativas,
da unidade autônoma, das dependências de uso comum;
b) dos eixos das paredes que separam as dependências privativas, da unidade autônoma considerada, das depen-
dências privativas de unidades autônomas contíguas.
Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência de uso comum, coberta ou descoberta, passando pelas
projeções:
b) das faces internas, em relação à área de uso comum, das paredes que a separam das unidades autônomas.
4.1.2.1.4 Cobertas
Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência coberta, passando pelas projeções:
b) das faces externas, em relação à área coberta considerada, das paredes que a separam de dependências de
uso comum, no caso de ser ela própria de uso privativo;
c) das faces internas, em relação à área coberta considerada, no caso de ser ela própria de uso comum;
d) dos eixos das paredes divisórias de dependências contíguas, se forem ambas de uso comum ou ambas de uso
privativo;
e) de projeção de arestas externas do elemento de cobertura quando não for limitada por parede.
4.1.2.1.5 Descobertas
Área da superfície limitada pela linha que contorna a dependência descoberta, passando pelas projeções:
b) das faces internas, em relação à área descoberta considerada, das paredes que a separam de quaisquer depen-
dências cobertas;
c) dos eixos das paredes divisórias de áreas descobertas contíguas, quando ambas forem de uso privativo ou de
uso comum.
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São avaliadas dividindo-se o custo real orçado (R$) ou estimado pelo custo unitário básico (R$/m2), podendo, portanto,
conforme o caso, ter dimensões maiores ou menores que as das áreas reais correspondentes. Na falta de justificação,
as dimensões das áreas equivalentes de construção não podem ser inferiores a:
a) 25% das correspondentes áreas reais descobertas, tais como terraços, quintais, playgrounds, etc.;
b) 50% das correspondentes áreas reais cobertas de padrão diferente, tais como pilotis, depósitos, garagens, sub-
solo, playgrounds, etc.
c) as somas das áreas cobertas-padrão e equivalentes de construção relativas a uma determinada unidade autô-
noma, a um pavimento, a determinadas dependências de uso comum ou privado ou a toda a edificação.
4.1.2.4.1 Quadro I - Cálculo das áreas por pavimento e das áreas globais
O cálculo da área real global e da área de construção global é feito com auxílio do quadro I, do anexo B, que permite, ade-
mais, conhecerem-se discriminadamente, por pavimento e em toda a edificação, as áreas reais e de construção priva-
tivas e de uso comum. Este quadro deve ter o seu preenchimento conforme segue:
d) coluna 4: as áreas equivalentes de construção correspondentes às áreas reais lançadas na coluna 3, cumpridos,
na falta de justificativa, os limites mínimos estabelecidos em 4.1.2.2;
e) coluna 5: os totais das áreas reais privativas nos diversos pavimentos - soma dos lançamentos feitos nas colunas
2 e 3;
f) coluna 6: os totais das áreas de construção privativas em cada pavimento - soma dos lançamentos feitos nas co-
lunas 2 e 4;
h) coluna 8: as áreas reais de uso comum, cobertas de padrão diferente ou descobertas, de divisão proporcional;
i) coluna 9: as áreas equivalentes de construção correspondente às áreas reais lançadas na coluna 8, cumpridos,
na falta de justificativa, os limites mínimos estabelecidos em 4.1.2.2;
j) coluna 10: os totais das áreas reais de uso comum de divisão não-proporcional - soma dos lançamentos feitos
nas colunas 7 e 8;
k) coluna 11: os totais das áreas de construção de uso comum, de divisão não-proporcional - soma dos lançamentos
feitos nas colunas 7 e 9;
m) coluna 13: as áreas reais de uso comum, cobertas de padrão diferente ou descobertas, de divisão proporcional;
n) coluna 14: as áreas equivalentes de construção correspondentes às áreas lançadas na coluna 13 - cumpridos,
na falta de justificativa, os limites mínimos estabelecidos em 4.1.2.2;
o) coluna 15: os totais das áreas reais de uso comum, de divisão proporcional - soma dos lançamentos feitos nas
colunas 12 e 13;
p) coluna 16: os totais das áreas de construção de uso comum de divisão proporcional - soma dos lançamentos
nas colunas 12 e 14;
q) coluna 17: os totais das áreas reais de cada pavimento - soma dos lançamentos das colunas 5, 10 e 15;
r) coluna 18: os totais das áreas de construção de cada pavimento - soma dos lançamentos feitos nas colunas 6,
11 e 16;
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O cálculo das áreas reais das unidades autônomas e das áreas de construção das unidades autônomas é feito com
auxílio do quadro II, do anexo B, levando-se em conta, no que tange às áreas de uso comum de divisão proporcional,
sua distribuição pelas diferentes unidades autônomas na proporção das respectivas áreas de construção de divisão
não-proporcional. Este quadro deve ter o seu preenchimento conforme segue:
b) coluna 20: as áreas reais privativas, cobertas-padrão, correspondentes a cada unidade autônoma;
d) coluna 22: as áreas equivalentes de construção, correspondentes às áreas reais lançadas na coluna 21, cum-
pridos, na falta de justificativa, os limites mínimos estabelecidos em 4.1.2.2;
e) coluna 23: a área privativa de unidade autônoma - soma dos lançamentos feitos nas colunas 20 e 21;
f) coluna 24: a área de construção privativa da unidade autônoma - soma dos lançamentos feitos nas colunas 20
e 22;
g) coluna 25: as áreas reais de uso comum, cobertas-padrão, de divisão não-proporcional, atribuídas a cada unidade
autônoma;
h) coluna 26: as áreas reais de uso comum, cobertas de padrão diferente ou descobertas, de divisão não-propor-
cional, atribuídas a cada unidade autônoma;
i) coluna 27: as áreas equivalentes de construção correspondentes aos lançamentos feitos na coluna 26, cumpri-
dos, na falta de justificativa, os limites mínimos estabelecidos em 4.1.2.2;
j) coluna 28: os totais das áreas de uso comum de divisão não-proporcional - soma dos lançamentos feitos nas
colunas 25 e 26;
k) coluna 29: os totais das áreas de construção de uso comum, de divisão não-proporcional - soma dos lançamentos
feitos nas colunas 25 e 27;
l) coluna 30: os totais das áreas de construção de divisão não-proporcional relativas a cada unidade autônoma - soma
dos lançamentos feitos nas colunas 24 e 29;
m) coluna 31: os coeficientes de proporcionalidade obtidos dividindo-se os totais das áreas de construção de divisão
não-proporcional de cada unidade lançada na coluna 30 pelo total da coluna;
n) coluna 32: o produto de cada coeficiente lançado na coluna 31 pelo total da coluna 12 do quadro I, do anexo B;
o) coluna 33: o produto de cada coeficiente da coluna 31 pelo total da coluna 13 do quadro I, do anexo B;
p) coluna 34: o produto de cada coeficiente da coluna 31 pelo total da coluna 14 do quadro I, do anexo B;
q) coluna 35: os totais das áreas reais de uso comum, de divisão proporcional - soma dos lançamentos feitos nas
colunas 32 e 33;
r) coluna 36: os totais das áreas de construção de uso comum, de divisão proporcional - soma dos lançamentos
feitos nas colunas 32 e 34;
s) coluna 37: as áreas reais das unidades autônomas - soma dos lançamentos feitos nas colunas 23, 28 e 35;
t) coluna 38: as áreas de construção das unidades autônomas - soma dos lançamentos feitos nas colunas 30 e
36.
4.2 Critérios e normas para cálculos dos custos unitários básicos, para uso dos sindicatos de construção - Projetos-
padrão
4.2.1 Objetivo
Esta seção estabelece as características de diferentes projetos selecionados, tendo em vista o disposto no art. 53, da
Lei 4.591, e determina o modo pelo qual são calculados os custos unitários básicos a serem mensalmente divulgados
pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil, local ou regional, nos termos do art. 54 da mesma lei.
NOTA - Acham-se depositados na ABNT, para consulta, todos os projetos arquitetônicos, estruturais, de instalações elétricas e hidráu-
licas, as medições, memórias de cálculo e demais documentos utilizados no estudo de que resultou o estabelecimento das disposições
recomendadas em 4.2.
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4.2.1.1 No cálculo do valor do custo unitário básico, não são consideradas as despesas relativas a fundações especiais,
elevadores, instalações e equipamentos diversos, obras complementares, impostos e taxas e honorários profissionais
em geral, etc., discriminados em 4.2.3.4 e no quadro III, do anexo B, itens 6, 8, 9, 11 e 12.
a) tendo em vista esta Norma, os custos unitários básicos por metro quadrado passarão a ser calculados tendo como base os lotes
de insumos abaixo especificados, obedecidos os projetos originais da NBR 12721:1992, no caso dos projetos-padrão habitacionais,
e os projetos originais ora apresentados, no caso dos projetos-padrão comerciais, salas, lojas e andares livres, galpão industrial
e casa popular;
b) como esta Norma refere-se apenas aos projetos-padrão comerciais, salas, lojas e andares livres, galpão industrial e casa popular,
permanece a observação de que não é possível, no caso das edificações residenciais, a comparação pura e simples dos valores
absolutos dos custos unitários obtidos a partir da metodologia de cálculo disposta na NBR 12721:1992 e aqueles obtidos através
da metodologia disposta na NB-140;
c) caso seja necessária a manutenção da série antiga desses valores, para efeito exclusivo de avaliação de compromissos de
contratos anteriores vinculados a valores absolutos do custo unitário básico, serão adotados os fatores de correção, especialmente
calculados e divulgados pelos Sindicatos da Indústria da Construção Civil;
d) tais coeficientes deverão espelhar uma variação histórica média, obtida pela análise dos valores dos diferentes padrões, do custo
unitário básico, calculados a partir da metodologia anterior e atual.
4.2.2 Projetos-padrão
Para representar os diferentes tipos de edificação, usualmente objeto de incorporações, são considerados nesta Norma
os projetos adiante definidos por suas características principais e especificações de acabamentos, conforme as tabe-
las 1 e 2, respectivamente.
4.2.2.1.1 Impermeabilização
- impermeabilização de pisos mediante a aplicação de argamassa de cimento e areia, impregnação com emulsão
especial de base asfáltica e pintura com duas demãos de tinta de base asfáltica;
- impermeabilização executada com produto impermeável, industrializado, obtido por calandragem, extrusão ou
outros processos, com características definidas em forma de mantas que são estendidas e unidas na obra;
- impermeabilização por meio de aplicação de argamassa sobre uma camada de separação de papel kraft betu-
mado.
- assentamento de tábuas (frisos) de madeira (ou tábuas de friso) do tipo macho e fêmea por meio de argamassa
de cimento e areia para fixação de barrotes de seção trapezoidal (ganzepes), onde são pregadas por cravação
oblíqua de pregos de dimensões apropriadas. Os vazios entre os barrotes são preenchidos com areia, concreto
simples ou concreto celular. O piso é posteriormente raspado e as juntas são vedadas. A seguir são pregados
os rodapés de madeira com 7 cm de largura sobre tacos de madeira previamente embutidos na alvenaria;
- aplicação de revestimento têxtil agulhado de aparência compacta, lisa e plana (forração) e espessura de 4 mm
ou de aspecto de veludo ou bouclé (agulhado vertical ou carpete) e espessura de 6 mm. A aplicação é feita sobre
base e camada de argamassa de regularização através de adesivo ou cola apropriada;
c) granito:
- revestimento com peças de espessura delgada de granito de forma regular com dimensões de até
40 cm x 40 cm (lajotas) com acabamentos variados, assentadas com argamassa sobre base regularizada, com
posterior vedação das juntas;
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d) ladrilhos de mármore:
- revestimento com peças de espessura delgada de mármore de forma regular com acabamentos variados, as-
sentadas com argamassa sobre base regularizada, com posterior vedação das juntas;
- assentamento de peças de espessura delgada produzidas em cerâmica (vermelha, branca ou grés cerâmico
e argila branca) com acabamento esmaltado ou não (ladrilhos cerâmicos) e peças similares às anteriores, porém
de dimensões maiores, denominadas lajotas cerâmicas. O assentamento é executado com argamassa sobre
base e camada de argamassa de regularização de piso com juntas posteriormente vedadas com pasta de ci-
mento;
- revestimento com peças de espessura delgada de forma regular com dimensões de até 40 cm x 40 cm de pedra
natural do tipo quartzito, com acabamentos variados, assentadas com argamassa sobre base regularizada, com
posterior vedação das juntas;
- revestimento com peças de espessura delgada de forma regular de pedra natural do tipo metamórfica, caracteri-
zada pela leveza, assentadas com argamassa sobre base regularizada e posterior vedação da junta;
- revestimento executado pela aplicação de argamassa de cimento e areia sobre base de concreto, composto
de painéis divididos por juntas, sendo a sua superfície alisada por sarrafeamento, colher de pedreiro ou desem-
penadeira de aço ou de madeira.
a) chapisco:
- camada de argamassa aplicada sobre a base de revestimento, com a finalidade de preparar sua superfície para
receber o revestimento;
b) emboço:
- camada de revestimento executada para cobrir e regularizar a superfície da base, propiciando uma superfície
que permita receber outra camada, de reboco ou de acabamento, ou constituir-se no acabamento final;
c) reboco:
- camada de revestimento utilizada para cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que permita receber
a camada de acabamento ou constituir-se no acabamento final;
d) emboço desempenado:
- acabamento liso obtido quando a argamassa de emboço é sarrafeada e a superfície alisada com desempenadeira
de aço ou de madeira;
- revestimento de um único tipo de argamassa aplicada sobre a base de revestimento com chapisco, em uma
ou mais demãos;
f) gesso em pó:
- assentamento de azulejos cerâmicos com argamassa colante sobre parede revestida com argamassa de em-
boço, com juntas corridas vedadas com pasta de cimento branco;
h) pastilha esmaltada:
- assentamento com argamassa ou cola de pequenos ladrilhos poligonais quadrados ou retangulares forne-
cidos em folhas de papel grosso de 30 cm a 35 cm por 40 cm a 45 cm, sobre parede revestida com emboço e
vedação das juntas com pasta de cimento, retirando-se o papel após a pega, por lavagem;
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10 NBR 12721:1999
- aplicação de placas de material laminado melamínico sobre paredes revestidas com emboço desempenado,
através de adesivo apropriado.
4.2.2.1.4 Pintura
- aplicação de tinta em que o veículo permanente é constituído por resina polimérica acrílica, em duas demãos,
sobre base preparada com produto de nivelamento e correção da superfície por meio de desempenadeira, em
uma ou duas demãos, dependendo das condições da superfície (massa corrida);
- aplicação de tinta látex em que o veículo permanente é constituído por resina de acetato de polivinila, em duas
demãos, sobre base preparada com produto de nivelamento e correção da superfície por meio de desempenadeira,
em uma ou duas demãos, dependendo das condições da superfície (massa corrida);
c) pintura texturizada:
- aplicação de uma demão de tinta do tipo “textura”, própria para a obtenção de acabamento decorativo texturado
(ou texturizado) de desenhos diversos, mediante a utilização de rolo de espuma ou de lã;
- aplicação de tinta em que o veículo permanente é constituído por produtos à base de óleo e cuja secagem ocorre
por oxidação, sobre folha de porta de madeira, previamente preparada com produto de nivelamento e correção
da superfície;
- aplicação de tinta cujo veículo permanente é constituído por resina de nitrocelulose associada a outras subs-
tâncias, sobre base de teto preparada com produto de nivelamento e correção da superfície, em duas de mãos;
- aplicação de tinta cujo veículo permanente é constituído por resina de nitrocelulose associada a outras subs-
tâncias, sobre forro de madeira preparado com produto de nivelamento e correção da superfície em duas demãos;
- aplicação de tinta em que o veículo permanente é constituído exclusivamente por produtos à base de óleo e cuja
secagem ocorre por oxidação, sobre superfície metálica, com aplicação prévia de fundo anticorrosivo;
- aplicação de cal em estado líquido preparada previamente para pintura, sobre superfície de paredes dos poços
de elevador, em três demãos.
Os custos unitários básicos são determinados pelos Sindicatos Estaduais da Construção Civil para cada um dos
projetos-padrão considerados em 4.2.2, que são, para esse fim, representados pelos lotes básicos de materiais e mão-
de-obra, indicados nas tabelas 3 a 6. Para os projetos-padrão com oito a doze pavimentos, podem ser adotados os mes-
mos custos unitários básicos calculados para os projetos-padrão de quatro pavimentos, sempre que a experiência vier
a indicar que a diferença entre os custos unitários básicos correspondentes não exceda 5%.
As tabelas 3 a 11 fornecem, por metro quadrado de construção, os lotes básicos derivados das relações completas de
materiais e mão-de-obra, levantados a partir das quantidades dos serviços considerados na formação do custo unitário
básico dos projetos-padrão habitacionais H1, H4, H8 e H12, e projetos-padrão comerciais, salas e lojas (CS), andares
livres (CL), galpão industrial (CG) e casa popular (CP1Q).
NOTAS
1 Nas regiões do país em que seja usual o emprego de materiais notoriamente diferentes, fica facultado aos Sindicatos Estaduais da
Construção Civil introduzir, nas especificações de acabamentos, nos lotes básicos e nas correspondentes relações completas de
materiais e de mão-de-obra, as alterações que forem julgadas adequadas, dando a necessária divulgação.
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2 As quantidades relacionadas de mão-de-obra estão baseadas em índices de produtividade considerados normais nos estados de São
Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Nas regiões onde a produtividade for reconhecidamente diferente, os Sindicatos Estaduais da
Construção Civil podem introduzir coeficientes de correção convenientes, para ajustá-las às condições locais.
3 Os orçamentos dos projetos-padrão habitacionais levaram em conta os custos de construção vigentes em janeiro de 1988, enquanto
os orçamentos dos projetos-padrão comerciais, salas, lojas e andares livres, galpão industrial e casa popular consideraram os preços
de novembro de 1996.
4 Para efeito de otimização do método de coleta de preços por parte dos Sindicatos Estaduais da Construção Civil, manteve-se praticamente
inalterado o lote de materiais e mão-de-obra representativos dos projetos-padrão habitacionais para a composição de custo dos projetos-
padrão comerciais, salas, lojas e andares livres, galpão industrial e casa popular.
H1/2B Baixo
H1/2N Normal 2 2 1 1 62 62
H1/2A Alto
1
H1/3B Baixo
H1/3N Normal 3 3 1 1 104 104
H1/3A Alto
H4/2B Baixo
H4/2N Normal 2 2 1 1 1 203 60
H4/2A Alto
H 4
a H4/3B Baixo
b H4/3N Normal 3 3 1 1 1 925 100
i
t H4/3A Alto
a
c H8/2B Baixo
i H8/2N Normal 2 2 1 1 2 231 60
o H8/2A Alto
n 8
a
H8/3B Baixo
l
H8/3N Normal 3 3 1 1 3 592 100
H8/3A Alto
H12/2B Baixo
H12/2N Normal 2 2 1 1 3 259 60
H12/2A Alto
12
H12/3B Baixo
H12/3N Normal 3 3 1 1 5 259 100
H12/3A Alto
NOTA - Nas notações adotadas para designação dos projetos-padrão, a letra H significa habitacional:
Acabamento Padrão
Portas:
- Externas e internas - Madeira maciça almofadada - Madeira compensada lisa, - Madeira compensada lisa, com
sociais encerada com 3,5 cm de espessura, 3,5 cm de espessura, com
folheada encerada pintura a óleo sobre massa
- Externas e internas - Madeira maciça almofadada - Madeira compensada lisa, - Madeira compensada lisa, com
de serviço encerada com 3,5 cm de espessura, 3,5 cm de espessura, com
folheada encerada pintura a óleo sobre massa
Janelas e basculantes - Alumínio anodizado bronze - Alumínio anodizado cor - Esquadria de ferro de chapa
natural padronizado com dobrada
- Vidro liso/fantasia 4 mm vidro liso/fantasia 4 mm
- Vidro liso 3 mm/fantasia 4 mm
Impermeabilização de:
- Pisos de banheiros, - Argamassa cimento e areia - Argamassa cimento e areia e - Argamassa cimento e areia
cozinhas, lajes e áreas e pintura com tinta de base pintura com tinta de base com tinta de base betuminosa
de serviço betuminosa betuminosa
- Lajes de cobertura, - Manta asfáltica pré-fabricada - Manta asfáltica pré-fabricada - Manta asfáltica pré-fabricada
cobertura da casa de
máquinas
- Banheiros - Bacia sanitária, bidê e cuba - Bacia sanitária e bidê de - Bacia sanitária com caixa de
em louça de cor - modelo louça de cor - modelo simples descarga não acoplada
especial
- Áreas de serviço - 1 tanque de louça/metais - 1 tanque revestido com - 1 tanque revestido com
cromados azulejos com esfregador de azulejos com esfregador de
mármore e metais cromados mármore e metais cromados
simples simples
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Tabela 2 (continuação)
Acabamento Padrão
- Banheiro de - Lavatório de louça branca - Lavatório de louça branca - Lavatório de louça branca
empregada com metais niquelados com metais niquelados
(água fria) (água fria)
- Bacia sanitária branca e - Bacia sanitária branca com - Bacia sanitária branca
válvula de botão cromado caixa de descarga acoplada
ou não
- Pilotis - Lajota de pedra São Tomé - Ladrilho de pedra ardósia - Cimentado liso
Revestimento interno -
paredes de:
- Salas, quartos e - Chapisco, emboço e reboco - Chapisco e massa única - Chapisco, emboço
circulação (massa paulista) desempenado e gesso em pó
- Hall de entrada e - Chapisco, reboco e papel - Chapisco e massa única - Chapisco, emboço
hall de pavimentos de parede (massa paulista) desempenado e gesso em pó
Revestimento interno -
tetos de:
- Salas, quartos e - Chapisco, emboço e reboco - Chapisco e massa única - Chapisco, emboço
circulação cozinha (massa paulista) desempenado e gesso em pó
e área
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Tabela 2 (conclusão)
Acabamento Padrão
Revestimentos externos
de:
- Fachada principal - Chapisco, emboço, granito - Chapisco, emboço e pastilha - Chapisco, reboco e tinta à
e cerâmica esmaltada 2,54 cm x 2,54 cm base de PVA
- Fachada secundária - Cerâmica esmaltada - Chapisco, reboco e pintura - Chapisco, reboco e tinta à
texturizada base de PVA
Cobertura:
- Telhado com - Chapa ondulada de fibrocimento - Chapa ondulada de fibrocimento - Chapa ondulada de
madeiramento de 6 mm com estrutura de de 6 mm com estrutura de fibrocimento de 6 mm com
madeira madeira estrutura de madeira
- Salas, quartos, - Tinta acrílica sobre massa - Tinta acrílica sobre massa - PVA sem massa
quarto de empregada, corrida corrida
circulação
- Banheiros, cozinha, - Esmalte sobre massa - Tinta à base de PVA sobre - PVA sem massa
área de serviço massa corrida
- Portaria e hall dos - Tinta acrílica - Tinta à base de PVA sobre - PVA sem massa
pavimentos massa corrida
- Salas, quartos, - Tinta acrílica - Tinta à base de PVA sobre - PVA sem massa
quarto de empregada, massa corrida
circulação
- Portarias e hall dos - Tinta acrílica - Tinta à base de PVA sobre - PVA sem massa
pavimentos massa corrida
Materiais
- Tijolo 8 furos (10 x 20 x 20 cm) un 81,71475 82,01048 82,05030 72,69226 72,65605 72,57931
- Porta lisa p/pintura (70 x 210 x 3,5 cm) un 0,14139 -x- -x- 0,10305 -x- -x
- Azulejo branco (15 x 15 cm) m2 1,45825 -x- -x- 1,44795 -x- -x-
- Azulejo branco extra (15 x 15 cm) m2 -x- 2,11645 0,25410 -x- 2,12777 0,16708
- Cerâmica esmaltada (7,5 x 15 cm) m2 0,38558 -x- -x- 0,47046 -x- -x-
- Cerâmica esmaltada (20 x 20 cm) m2 -x- 0,26502 0,54957 -x- 0,29788 0,26587
- Granito polido para piso, placa 40 x 40 cm m2 -x- -x- 0,33827 -x- -x- 0,44395
Tabela 3 (conclusão)
Materiais
- Eletroduto de PVC leve D = 3,81 cm (1 1/2") vara 0,16236 0,18377 0,19292 0,24259 0,24202 0,25065
- Fio termoplástico área = 1,5 mm2 m 34,35931 36,02021 36,36486 33,50862 33,45481 33,25211
- Tubo PVC rosca água D = 1,90 cm (3/4") m 2,20690 2,23032 2,27493 1,78433 1,78664 1,80593
- Registro pressão CR D = 1,27 cm (1/2") un 0,88023 0,93814 0,97652 0,74376 0,74608 0,77218
- Tubo PVC esgoto D = 100 mm m 0,43815 0,58493 0,61306 0,63262 0,63123 0,64180
Mão-de-obra
Materiais
- Tijolo 8 furos (10 x 20 x 20 cm) un 70,51611 70,94761 70,50545 64,90192 65,13964 65,00710
- Porta lisa p/pintura (70 x 210 x 3,5 cm) un 0,20255 -x- -x- 0,14758 -x- -x-
Tabela 4 (continuação)
Materiais
- Azulejo branco (15 x 15 cm) m2 1,32270 -x- -x- 1,23750 -x- -x-
- Azulejo branco extra (15 x 15 cm) m2 -x- 1,94500 0,40703 -x- 1,80943 0,28740
- Cerâmica esmaltada (7,5 x 15 cm) m2 0,42006 -x- -x- 0,38568 -x- -x-
- Cerâmica esmaltada (20 x 20 cm) m2 -x- 0,84861 2,59456 -x- 0,65686 1,70488
- Granito polido para piso, placa 40 x 40 cm m2 -x- -x- 0,43316 -x- -x- 0,48923
- Fio termoplástico área = 1,5 m2 m 22,71587 23,15865 24,77601 19,83180 20,43447 21,15620
- Tubo PVC rosca água D = 1,90 cm (3/4") m 1,79875 1,94743 2,02885 1,57118 1,59815 1,61058
Tabela 4 (conclusão)
Materiais
- Registro pressão CR D = 1,27 cm (1/2") un 0,54395 0,64903 0,68158 0,47702 0,49340 0,51751
- Tubo PVC esgoto D = 100 mm m 0,96064 0,92108 0,92845 1,02939 1,05130 1,06138
Mão-de-obra
Materiais
- Tijolo 8 furos (10 x 20 x 20 cm) un 69,38926 69,28306 69,26868 63,78527 63,53781 63,63956
- Porta lisa para pintura (70 x 210 x 3,5 cm) un 0,18325 -x- -x- 0,13423 -x- -x-
- Azulejo branco (15 x 15 cm) m2 1,39471 -x- -x- 1,30873 -x- -x-
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Tabela 5 (conclusão)
Materiais
- Azulejo branco extra (15 x 15 cm) m2 -x- 2,07149 0,35429 -x- 1,92491 0,23125
- Cerâmica esmaltada (7,5 x 15 cm) m2 0,42492 -x- -x- 0,39218 -x- -x-
- Cerâmica esmaltada (20 x 20 cm) m2 -x- 0,89802 2,55181 -x- 0,69613 1,66901
- Granito polido para piso, placa 40 x 40 cm m2 -x- -x- 0,44375 -x- -x- 0,50361
- Rodapé de madeira m
- Fio termoplástico área = 1,5 mm2 m 27,94023 28,68306 30,10789 24,40663 25,22799 24,94894
- Tubo PVC rosca água D = 1,90 cm (3/4") m 2,06208 2,94912 2,17609 1,71097 1,64250 1,72995
- Registro pressão CR D = 1,27 cm (1/2") un 1,05288 1,07049 1,11745 0,75179 0,75075 0,78482
- Tubo PVC esgoto D = 100 mm m 0,80331 0,79805 0,83520 0,87615 0,99117 1,01046
Mão-de-obra
Materiais
- Tijolo 8 furos (10 x 20 x 20 cm) un 68,75992 68,71604 68,89127 63,23038 63,02046 63,80379
- Porta lisa para pintura (70 x 210 x 3,5 cm) un 0,17602 -x- -x- 0,12915 -x- -x-
- Azulejo branco (15 x 15 cm) m2 1,42248 -x- -x- 1,33492 -x- -x-
- Azulejo branco extra (15 x 15 cm) m2 -x- 2,12053 0,32891 -x- 1,97199 0,21008
- Cerâmica esmaltada (7,5 x 15 cm) m2 0,42335 -x- -x- 0,39766 -x- -x-
- Cerâmica esmaltada (20 x 20 cm) m2 -x- 0,92119 2,53618 -x- 0,71491 1,65807
- Granito polido para piso, placa 40 x 40 cm m2 -x- -x- 0,44847 -x- -x- 0,50929
Tabela 6 (conclusão)
Materiais
- Rodapé de madeira m
- Fio termoplástico área = 1,5 mm2 m 33,34136 35,46558 35,43790 27,05949 27,78680 28,55110
- Tubo PVC rosca água D = 1,90 cm (3/4") m 1,99973 2,02808 1,97440 1,72237 1,74062 1,61468
- Registro pressão CR D = 1,27 cm (1/2") un 0,96337 1,00132 1,06981 0,66308 0,69926 0,72264
- Tubo PVC esgoto D = 100 mm m 0,75189 0,78161 0,77248 0,91505 0,92686 0,93995
Mão-de-obra
O cálculo do custo unitário básico é feito com o auxílio do modelo de tabela da figura 1, no qual são inicialmente inscritas
a discriminação e as quantidades de materiais de mão-de-obra correspondentes a cada lote básico:
a) aplicados a essas quantidades os preços unitários do mercado e os salários horários vigentes na data, são cal-
culados as parcelas e os subtotais respectivos;
b) é determinado a seguir o subtotal relativo aos encargos sociais, considerando-se a porcentagem necessária ao
atendimento das legislações federal, estadual e municipal em vigor, no local;
c) é facultada aos Sindicatos Estaduais da Construção Civil a avaliação dos custos unitários básicos, correspon-
dentes às especificações de acabamentos de padrão alto e de padrão baixo, em função dos valores calculados
para o padrão normal, pelo modo indicado nas alíneas precedentes; mediante a utilização de coeficientes que a
própria experiência adquirida, com a aplicação daquele método, vier a justificar;
d) pelo menos uma vez por ano deve ser verificada a validade dos lotes básicos, como representativos dos diversos
projetos-padrão, por comparação dos custos unitários básicos correspondentes, calculados por seu intermédio e
por meio das relações completas de materiais e mão-de-obra formadoras daqueles custos. Os ajustes que se
fizerem necessários devem ser levados em conta, através de coeficientes de correção convenientes.
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22 NBR 12721:1999
Os valores dos custos unitários básicos devem ser atualizados mensalmente pelo método recomendado em 4.2.3.2.
4.2.3.4 Divulgação
Cada mês, até o dia 5, devem ser divulgados pelos Sindicatos Estaduais da Construção Civil os valores dos custos unitá-
rios básicos, correspondentes aos diversos projetos-padrão. A divulgação se faz acompanhar da seguinte declaração,
à qual é dado o mais amplo destaque:
“Na formação destes custos unitários básicos, não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em
conta na determinação dos preços por metro quadrado da construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especifi-
cações correspondentes a cada caso particular:
a) fundações especiais;
b) elevadores;
e) despesas com instalação, funcionamento e regulamentação do condomínio, além de outros serviços especiais;
g) impostos e taxas;
h) projeto, incluindo despesas com honorários profissionais e material de desenho, cópias, etc.;
i) remuneração da construtora;
j) remuneração do incorporador.”
4.3 Critérios para avaliação dos custos de construção para arquivamento no Registro Geral de Imóveis
4.3.1 Objetivo
Determinar como são avaliados o custo global da obra e os custos das unidades autônomas para fins da alínea h, do
art. 32, da Lei 4.591.
Estimativa dos custos de construção que, em cada caso particular, devem ser arquivados no Registro Geral de Imóveis
pelo incorporador, é feita com auxílio dos quadros III e IV, do anexo B, e a partir dos “custos unitários básicos” correspon-
dentes aos projetos-padrão definidos nesta Norma e mensalmente divulgados pelos Sindicatos Estaduais da Cons-
trução Civil e das áreas de construção calculadas como indicado em 4.3.
O valor estimado com auxílio do quadro III, do anexo B, é a soma das seguintes parcelas:
a) produto da área de construção global pelo custo unitário básico correspondente ao projeto-padrão que mais se
assemelhe ao da edificação objeto de incorporação;
b) parcelas adicionais, relativas a todos os elementos ou condições não incluídas nas relações quantitativamente
discriminadas de materiais e mão-de-obra correspondentes ao projeto-padrão considerado, tais como: acréscimo
de custos devidos a fundações especiais, elevadores, instalações especiais, equipamentos diversos, obras com-
plementares e outros;
d) impostos e taxas;
f) remuneração do construtor;
g) remuneração do incorporador.
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NBR 12721:1999 23
Tabela 7 - Características principais dos projetos-padrão comerciais, salas e lojas (CS), andares
livres (CL), galpão industrial (CG) e casa popular (CP1Q)
Área de construção
Padrão de Número de m²
Edificação Designação do projeto Banheiros
construção pavimentos
Global
B
CS4 N 4 1 1 596,43
A
B
CS8 N 8 1 3 795,61
Comercial salas A
e lojas
B
CS12 N 12 1 5 542,25
A
B
CS16 N 16 1 7 628,39
A
B
CL4 N 4 1 1 596,61
A
B
CL8 N 8 1 3 454,37
A
Comercial
andares livres
B
CL12 N 12 1 5 542,85
A
B
CL16 N 16 1 7 629,23
A
NOTA - Nas notações adotadas para designação dos projetos-padrão, a letra C significa comercial; os números 4, 8, 12
e 16 referem-se ao número de pavimentos, e as letras B, N e A referem-se aos padrões de acabamento da construção:
“Baixo”, “Normal” e “Alto”.
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Tabela 8 -Especificações dos acabamentos nos orçamentos dos projetos-padrão comerciais, galpão
industrial e casa popular
Acabamento Padrão
Comerciais
Portas:
- Externas e internas - Madeira compensada lisa, com - Madeira compensada lisa, - Madeira compensada lisa,
3,5 cm de espessura, revestida com 3,5 cm de espessura, com 3,5 cm de espessura,
com laminado melamínico folheada e encerada com pintura a óleo sobre
massa
Janelas e basculantes - Alumínio anodizado bronze - Alumínio anodizado cor - Esquadria de ferro de
- Vidro reflexivo 4 mm natural padronizado chapa dobrada
Impermeabilização de:
- Piso de banheiro - Argamassa de cimento e areia - Argamassa de cimento e areia Argamassa de cimento e
e pintura com tinta de base e pintura com tinta de base areia e pintura com tinta de
betuminosa betuminosa base betuminosa
- Lajes de cobertura - Manta asfáltica pré-fabricada - Manta asfáltica pré-fabricada - Manta asfáltica pré-
fabricada
- Acessórios sanitários de - Bacia sanitária e cuba em - Bacia sanitária e bidê de - Bacia sanitária com caixa de
banheiros louça de cor - modelo especial louça de cor - modelo simples descarga não acoplada
- Metais de luxo (água quente e - Metais cromados simples - Metais niquelados (água
fria) (água quente e fria) fria)
- Bancada de granito com cuba - Lavatório de louça de cor - Lavatório de louça branca
em louça de cor com coluna sem coluna
Pisos e rodapés
Tabela 8 (continuação)
Acabamento Padrão
Revestimentos internos -
paredes de:
- Salas e lojas - Chapisco, emboço e reboco - Chapisco e massa única - Chapisco, emboço
(massa paulista) desempenado e gesso em pó
- Hall de entrada e hall de - Chapisco e reboco - Chapisco e massa única - Chapisco, emboço
pavimentos (massa paulista) desempenado e gesso em pó
Revestimentos internos -
tetos de:
- Salas e lojas - Forro de placas de gesso liso - Chapisco e massa única - Gesso em pó sobre concreto
(massa paulista)
- Banheiros - Forro de placas de gesso - Forro de placas de gesso liso - Forro de placas de gesso liso
trabalhado
- WC serviço - Forro de placas de gesso liso - Forro de placas de gesso liso - Forro de placas de gesso liso
- Pilotis - Forro de placas de gesso liso - Forro de placas de gesso liso - Forro de placas de gesso liso
Revestimentos externos
- Fachada principal - Chapisco, emboço, granito - Chapisco, emboço e pastilha - Chapisco, reboco e tinta à
esmaltada base de PVA
- Fachada secundária - Chapisco, emboço, granito e - Chapisco, emboço e pastilha - Chapisco, reboco e tinta à
cerâmica esmaltada base de PVA
Cobertura
Pintura de tetos
- Salas e lojas - Tinta acrílica sobre massa - Tinta PVA sobre massa corrida - Pintura PVA sem massa
corrida
- Banheiros - Pintura acrílica sobre massa - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
massa corrida
- Escadas - Pintura texturizada - Tinta à base de PVA com - Pintura PVA sem massa
massa
- Portaria e hall dos - Tinta acrílica sobre massa - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
pavimentos corrida massa corrida
- Pilotis - Tinta acrílica sobre massa - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
corrida massa corrida
Pintura de paredes
- Salas e lojas - Tinta acrílica sobre massa - Tinta PVA sobre massa - Pintura PVA sem massa
corrida corrida
- Escadas - Pintura texturizada - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
massa corrida
- Portaria e hall dos - Pintura texturizada - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
pavimentos massa corrida
- Pilotis - Tinta acrílica sobre massa - Tinta à base de PVA sobre - Pintura PVA sem massa
corrida massa corrida
Cópia não autorizada
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Tabela 8 (continuação)
Acabamento
Padrão
Serviço/local
Galpão industrial
Portas:
- Internas - Madeira compensada lisa, com 3,5 cm de espessura, com pintura a óleo sobre massa
- Ferragens/ferro cromado
- Válvula de descarga
Pisos e rodapés
Revestimentos internos -
de paredes
Revestimentos internos -
de tetos
Pintura de tetos
Pintura de paredes
Cobertura
- Telhado com madeiramento - Chapa ondulada de fibrocimento de 6 mm, com estrutura de madeira
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Tabela 8 (conclusão)
Acabamento
Padrão
Serviço/local
Casa popular
Portas:
- Externas e internas - Madeira compensada lisa, com 3,5 cm de espessura, com pintura a óleo sobre massa
- Ferragens/ferro cromado
Pisos e rodapés
Revestimentos internos
de paredes
Revestimentos internos
de tetos
Cobertura
Pintura de tetos
Pintura de paredes
Tabela 9 (conclusão)
Tabela 10 (conclusão)
Tabela 11 - Lote básico - Projetos-padrão galpão industrial (CG) e casa popular (CP1Q)
(R$/m2) (R$/m2)
R$
R$
R$
O valor estimado é obtido dividindo-se o custo global da construção calculado do modo indicado no item anterior pela
área de construção global, determinada nos quadros I e II, do anexo B.
O valor estimado é obtido, com auxílio do quadro IV, do anexo B, multiplicando-se o preço por metro quadrado da constru-
ção, obtido como indicado em 4.3.2.1, pela área de construção da unidade autônoma considerada, determinada no
quadro II do anexo B.
O valor estimado é obtido, com auxílio do quadro IV, do anexo B, multiplicando-se o preço por metro quadrado da constru-
ção, obtido como indicado em 4.3.2.2, pela área de construção sub-rogada à unidade autônoma considerada.
4.3.3 Atualização dos custos da construção para arquivamento no Registro Geral de Imóveis
A avaliação do custo global da obra e dos custos das unidades autônomas só é considerada atualizada, em certo mês,
para fins de arquivamento no Registro Geral de Imóveis, se baseada em custo unitário básico e demais custos, relativos
ao próprio mês ou a um dos dois meses anteriores.
4.4.1 Objetivo
Fixar o modo pelo qual, com auxílio dos quadros V, VI, VII e VIII, do anexo B, os quais devem ser arquivados no Registro
Geral de Imóveis, para os fins do art. 32, alínea g, da Lei 4.591; é feito o memorial descritivo da edificação objeto da incor-
poração e dos seus acabamentos de forma sucinta e com emprego de terminologia adequada à sua apreciação pelos
futuros adquirentes de unidades autônomas, em estreita vinculação com desenhos do projeto. O memorial descritivo
dos acabamentos é, portanto, um resumo das especificações técnicas, obedecendo aos limites impostos pelos quadros
que devem ser preenchidos.
b) localização;
c) incorporador;
d) proprietário do terreno;
i) número de pavimentos;
- pilotis;
- pavimentos de transição;
1) Informações
não-obrigatórias, segundo a Lei 4.591, desde que não sejam consideradas pelas autoridades locais como indispensáveis
para aprovação do projeto.
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- garagens;
- pavimentos comunitários;
- outros pavimentos;
p) outras indicações.
Neste quadro são incluídos todos os principais equipamentos da edificação, tais como:
a) bombas;
b) incinerador;
d) ventilação mecânica;
e) ar-condicionado;
f) calefação;
g) caldeiras;
i) equipamentos de luz, força, telefone, campainha, rádio, televisão, intercomunicação e pára-raios, discriminadamente:
- interruptores e tomadas;
- pára-raios;
- antenas;
- chuveiros elétricos;
- posteação;
- telefones;
- outros;
- água;
- esgoto;
- ventilação;
- águas pluviais;
- gás;
- vasos sanitários;
- tampos;
- banheiros;
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- bidês;
- lavatórios;
- mictórios;
- chuveiros-duchas;
- aquecedores;
- caixa de descarga;
- armários;
- metais;
- válvulas de descarga;
- registros;
- outros;
- fogão;
- coifa e exaustores;
- pias;
- bancas;
- armários;
- filtro;
- tanque;
- metais;
- esquadrias;
- ferragens.
NOTA - Os acabamentos devem ser caracterizados de modo claro e definitivo, não possibilitando a existência de dúvidas quanto à sua
interpretação. Na ausência de normalização adequada, os materiais e os equipamentos podem ser identificados por marca comer-
cial de conhecimento geral, seguida de indicação do tipo, modelo ou outros elementos que permitam sua perfeita caracterização. Por
exemplo:
Marca: X, Y ou Z;
Acabamento: revestimento de fórmica.
Detalhes gerais:
Velocidade: 60 m/min;
Nº de paredes: 5;
Portas: externas e internas, de correr.
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4.4.1.3 Quadro VII - Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso privativo das unidades
autônomas
Neste quadro, para cada dependência de uso privativo, coberta ou descoberta, são indicados os acabamentos referen-
tes a:
a) pisos:
- revestimento;
- acabamento;
- soleiras;
b) paredes:
- revestimento;
- acabamento;
- rodapés;
c) tetos:
- revestimento;
- acabamento;
d) peitoris.
4.4.1.4 Quadro VIII - Memorial descritivo dos acabamentos das dependências de uso comum
Neste quadro, para cada dependência de uso comum, coberta ou descoberta, são indicados os acabamentos referen-
tes a:
a) pisos:
- revestimento;
- acabamento;
- soleiras;
b) paredes:
- revestimento;
- acabamento;
- rodapés;
c) tetos:
- revestimento;
- acabamento;
d) peitoris.
4.5 Critérios e procedimentos para execução de orçamentos e custo de construção para constar dos contratos de
construção por administração
4.5.1 Objetivo
Atender ao inciso II do art. 53, da Lei 4.591, e normalizar a execução do orçamento que deve constar do contrato de
construção por administração, nos termos do art. 59, do § 1º, da Lei 4.591.
4.5.2 Orçamento
4.5.2.1 Documento onde se registram as operações de cálculo de custo da construção, somando todas as despesas
correspondentes à execução de todos os serviços previstos nas especificações técnicas e constantes da discriminação
orçamentária apresentada no anexo D.
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4.5.2.3 As despesas de execução de cada serviço são determinadas como o produto da quantidade de serviço efetiva-
mente medido no projeto pelo respectivo custo unitário, acrescido do que se estimar necessário, a fim de compensar
eventuais aumentos de custo no semestre subseqüente.
4.5.2.4 Os custos unitários dos serviços são calculados aos preços vigentes na data do orçamento, utilizando-se as com-
posições de custo que, no entender do responsável pela construção, sejam as mais adequadas a cada caso.
4.5.2.5 As quantidades de serviço que, por falta do projeto completo disponível nessa ocasião, não puderem ser levan-
tadas por medição em plantas, serão estimadas por processo aproximado de uso corrente.
4.5.2.6 O montante do orçamento calculado para figurar em contratos, lavrados antes do término das fundações, não
pode ser inferior ao da estimativa feita a partir dos custos unitários básicos e arquivado no Registro Geral de Imóveis.
Considera-se o orçamento como “atualizado” quando estiver baseado nos preços vigentes no mês do contrato ou rela-
tivos a um dos dois meses anteriores.
4.6 Critérios e procedimentos para revisão de orçamento de custo de construção nos contratos por administração
4.6.1 Objetivo
Permitir a revisão do orçamento para atender ao disposto no art. 60, da Lei 4.591.
4.6.2.1 Em qualquer revisão, o montante do orçamento do custo da obra é a soma de duas parcelas: despesas já efetua-
das e despesas a realizar.
4.6.2.2 As despesas já efetuadas são representadas pelo total das importâncias despendidas para a construção, nele
incluídos o valor dos materiais já pagos e em estoque e o dos adiantamentos eventualmente feitos a empreiteiros e a
fornecedores.
O cálculo da quantidade de cada serviço a realizar é feito a partir da medição no projeto da quantidade total de serviço,
subtraindo-se deste total a quantidade do serviço efetivamente realizada, levantada no local da obra.
4.6.4.1 Este cálculo é feito pelo mesmo processo indicado em 4.5.2 para o cálculo de “orçamento de custo de construção
que deve constar nos contratos de construção por administração”. Deve ser utilizado o modelo de tabela da figura 3.
4.6.4.2 As despesas para conclusão de cada serviço ou para sua execução completa, se este ainda não foi iniciado, são
determinadas, individualmente, multiplicando-se a quantidade a executar, na data da revisão, pelo respectivo custo uni-
tário, deduzindo-se do resultado o valor atualizado do estoque de material para o serviço considerado, se já pago, e os
adiantamentos eventualmente feitos a empreiteiros ou a fornecedores.
Oa = De + Dr
Onde:
Dr = (Mo - Me ) c.i + Vr + Df - E - A
Sendo:
Oa - orçamento atualizado
De - despesas já efetuadas
D r - despesas a realizar
Vr - valor atualizado de itens do orçamento ainda não realizados e considerados por estimativa global (verba)
Na forma do art. 60, da Lei 4.591, as revisões do orçamento devem ser feitas pelo menos semestralmente, a contar da
data da assinatura do primeiro contrato de construção por administração, atinente à incorporação.
4.7 Critérios para entrosamento do cronograma das obras e o pagamento das prestações (art. 53, item V, da Lei 4.591)
4.7.1 Objetivo
Esta Norma estabelece os critérios para o entrosamento do cronograma da obra com o pagamento das prestações que,
facultativamente, podem ser introduzidos nos contratos de incorporação, sob o regime de administração ou de emprei-
tada, tendo em vista inclusive o prazo para entrega das obras e as condições e formas de sua eventual prorrogação
(arts. 53, item V, e 48, § 2º).
4.7.2 Definições
Documento em que se registram, pela ordem de sucessão em que são executados, os serviços necessários à realização
da construção e os respectivos prazos, previstos em função dos recursos e facilidades que se supõem serem dispo-
níveis.
Partes do custo global da construção a serem pagas nas datas preestabelecidas no contrato e destinadas à cobertura
das despesas com a construção.
Consiste na vinculação parcial ou total de prestações ou parcelas de pagamento da construção previstas no contrato
às diferentes fases de desenvolvimento dos serviços considerados no cronograma da obra.
NOTA - Os contratos, quer sob o regime de administração, quer sob o regime de empreitada, podem ser realizados sem que haja vinculação
de qualquer prestação ou parcela de pagamento com o cronograma da obra.
Período de tempo previsto para a entrega das obras, contado a partir da data de início da construção, que deve constar
no contrato, o qual estabelece as condições e formas de sua eventual prorrogação, inclusive, quando for o caso, as consi-
deradas em 4.7.3.4.
4.7.3 Critérios
Quando for adotado qualquer dos critérios de entrosamento previstos nesta Norma, deve constar do contrato de cons-
trução o orçamento discriminado, feito a partir do projeto arquitetônico aprovado pelas autoridades competentes e de-
mais projetos complementares já disponíveis; a discriminação orçamentária é prevista nesta Norma, podendo ser englo-
bados os itens que não interessam à aplicação do critério visado.
Nos contratos sob o regime de administração, com entrosamento entre o cronograma da obra e o pagamento das pres-
tações, são admissíveis os casos de 4.7.3.2.1 e 4.7.3.2.2.
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Figura 2 - Modelo de tabela para o orçamento da obra
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Figura 3 - Modelo de tabela para revisão do orçamento da obra (serviços a realizar)
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Verifica-se no caso de contratos em que apenas parte do valor global da construção tem seu pagamento previsto através
de prestações ou parcelas, cuja liquidação deve ser realizada no início ou no fim de determinadas etapas de serviços,
considerados no cronograma de obras, sendo elas:
a) parte vinculada;
4.7.3.2.1.1 Quanto à parte vinculada, o total das prestações vinculadas não deve ser inferior a 25% do custo global da
construção, indicado pelo orçamento constante do contrato.
4.7.3.2.1.2 Quanto às etapas a que se vinculam as prestações, cada prestação é vinculada à etapa de serviço perfeitamen-
te definida na discriminação orçamentária.
4.7.3.2.1.3 Quanto ao valor das prestações vinculadas a cada etapa, o valor da parte vinculada é uma fração do valor da
despesa constante do orçamento para a etapa considerada. O valor de cada prestação vinculada é obtido multiplicando-
se essa fração pelo coeficiente da construção global da unidade autônoma correspondente.
4.7.3.2.1.4 Quanto ao vencimento das prestações vinculadas, este dar-se-á no prazo de dez dias após a comunicação
feita pela construtora de que a etapa a que se refere foi alcançada.
Verifica-se no caso dos contratos em que o total da construção tem seu pagamento previsto através de prestações men-
sais, todas elas - isoladamente ou agrupadas em duas ou mais - vinculadas às diversas etapas de serviços em que,
conforme o caso, for subdividido o cronograma das obras, sendo elas:
4.7.3.2.2.1 Quanto às etapas a que se vinculam as prestações, no caso de vinculação de cada prestação mensal, a etapa
correspondente é constituída dos serviços abrangidos pelo cronograma da obra, no mês imediatamente seguinte ao
do vencimento da prestação. No caso da vinculação de grupos de duas ou mais prestações mensais, a etapa é constituída
dos serviços previstos para o período correspondente seguinte ao vencimento da primeira prestação mensal do grupo.
4.7.3.2.2.2 Quanto ao valor das prestações mensais, quando se tratar de vinculação mensal, o valor de cada prestação
mensal é obtido multiplicando-se a despesa prevista para o mês considerado - com base no cronograma da obra e no
orçamento discriminado - pelo coeficiente de construção global da unidade autônoma correspondente. Na hipótese da
vinculação de grupos de prestações mensais, o valor de cada prestação do grupo é obtido dividindo-se, pelo número
de meses do período considerado, o total das despesas previstas, do mesmo modo que acima, para o período, e multipli-
cando-se o quociente pelo coeficiente de construção global da unidade autônoma correspondente.
4.7.3.2.2.3 Quanto ao vencimento das prestações, este dar-se-á nas datas previstas no contrato de construção.
Tanto no caso da vinculação parcial quanto no de vinculação total, as prestações vinculadas têm seu valor estimado atua-
lizado quando se verificarem alterações dos preços dos materiais, mão-de-obra e outros elementos considerados no
orçamento constante do contrato, conforme 4.7.3.2.3.1 e 4.7.3.2.3.2.
Onde:
Pn é o valor da nova prestação vinculada à etapa de serviços definida no item considerado da discriminação
orçamentária;
NOTAS
1 O cálculo do Pn é feito 15 dias antes da data provável do início do serviço a que se refere a prestação vinculada.
2 A determinação de Cn far-se-á aplicando-se, às quantidades de serviços da etapa a que se vincula a prestação, os custos unitários
obtidos com base nas mesmas composições adotadas para orçamento constante do contrato, acrescidos de todas as demais taxas
previstas no orçamento inicial, além do que se estima necessário, a fim de compensar eventuais aumentos de custo prováveis para novo
período.
Ca + Cn - Cp - E n - Cd - Sc P
Pn = x Cc x a
T P m
Onde:
Ca é o custo atualizado dos serviços previstos no cronograma para o período correspondente à etapa anterior e
eventualmente não realizada;
Cn é o custo atualizado dos serviços previstos no cronograma para o período correspondente à nova etapa;
En é o valor atualizado dos eventuais estoques de materiais de aplicação nos serviços previstos no cronograma,
até o fim do novo período;
Cd é o compromisso a diferir;
Sc é o saldo em caixa;
Pa é o valor da prestação mensal originalmente prevista, para o mês correspondente à nova etapa;
Pm é a média dos valores das prestações originalmente previstas, para o período a que se refere o grupo de
prestações.
NOTAS
1 No caso de vinculação mensal, a atualização dos valores das prestações é feita trimestralmente; no caso de grupos de prestações,
intervalos correspondentes ao período a que se refere cada grupo.
2 O cálculo dos valores atualizados das prestações deve ser feito com antecedência de 50 dias em relação à data do vencimento
da primeira prestação do trimestre seguinte, ou da primeira prestação do grupo vinculado seguinte, conforme o caso.
3 A determinação de Ca + Cn far-se-á aplicando-se às quantidades obtidas por diferença entre o total acumulado dos serviços pre-
vistos no cronograma, até o final do novo período e o levantamento dos serviços realizados até a data final do período terminado,
os custos unitários atualizados com base nas mesmas composições adotadas para o orçamento constante do contrato, acrescidos
de todas as demais taxas previstas no orçamento inicial e do que se estimar necessário, a fim de se compensarem eventuais aumentos
de custo prováveis no novo período.
4 As alterações das prestações vinculadas, ou outras quaisquer realizadas de acordo com as indicações de 4.7.3.2.3.1 e 4.7.3.2.3.2,
não eximem o condômino, contratante da construção, do pagamento integral do custo real da construção. Na hipótese de sobra
de recursos, o excesso deve ser devolvido ao condômino e, na hipótese de falta, cabe a ele a complementação.
Nos contratos sob o regime de empreitada, o entrosamento de cronograma da obra com o pagamento das prestações
pode ser feito do seguinte modo:
- o cronograma das obras deve ser dividido em etapas de serviços de custo total aproximadamente igual e abran-
gendo período de execução não superior a seis meses. A cada etapa se vincula um determinado grupo de presta-
ções;
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- à exceção da etapa inicial, o pagamento da primeira prestação referente a qualquer etapa só é obrigatório após
terminada a execução de todos os serviços previstos na etapa precedente;
- de comum acordo entre as partes interessadas e tendo em vista o interesse da construção, o cronograma inicial
pode ser alterado e reformulado o esquema de pagamento, mantido o disposto em 4.7.3.3.1 e 4.7.3.3.2.
No caso de construção por empreitada a preço reajustável, o valor das prestações deve ser alterado de acordo com a
forma e os índices de correção estabelecidos em contrato.
O prazo previsto no cronograma da obra para realização da construção deve ser alterado nos seguintes casos, além dos
especificamente previstos em contrato:
- quando, em decorrência de acordo entre as partes interessadas, for modificado o esquema de pagamento e
o valor das prestações originalmente convencionado;
- quando, no caso de vinculação total das prestações do andamento da obra, os novos valores das prestações
não corresponderem aos calculados pela equação de 4.7.3.2.3.2;
- a redução ou aumento do prazo devem ser feitos mediante a elaboração do novo cronograma para os serviços
a serem ainda realizados, entrosado com o novo esquema de prestações;
- quando, em decorrência do acordo entre as partes interessadas, forem modificados o esquema do pagamento
e o valor das prestações originalmente convencionados.
4.8 Quadros
4.8.1 Para o perfeito atendimento das disposições desta Norma, devem ser utilizados os modelos1) de quadros:
a) quadro I (modelo A) - Cálculo das áreas nos pavimentos e das áreas globais da construção;
c) quadro III (modelo C) - Avaliação do custo global da construção e do preço por metro quadrado da construção;
g) quadro VII (modelo G) - Memorial descritivo dos acabamentos (dependências de uso privativo);
h) quadro VIII (modelo H) - Memorial descritivo dos acabamentos (dependências de uso comum).
4.8.2 No caso de contratos por administração, os quadros numerados de I a VIII são de arquivamento obrigatório no
Registro Geral de Imóveis, conforme as exigências do art. 32, alíneas e, g e h, da Lei 4.591.
4.8.3 Nos contratos por empreitada, com exceção da hipótese prevista no § 5º, do art. 55, da Lei 4.591, são dispensáveis
os quadros III e IV, do anexo B.
4.8.4 São aceitáveis quaisquer reproduções (tipográficas, mimeográficas, heliográficas) destes modelos, desde que
respeitadas as disposições de todos os seus elementos.
/ANEXO A
1) Os modelos I, J e L da NBR 12722 passaram a constar nesta Norma como figuras 1, 2 e 3, respectivamente.
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Anexo A (informativo)
Extrato da Lei nº 4.591
“Art. 53 - O Poder Executivo, através do Banco Nacional de Habitação, promoverá a celebração de contratos com a
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), no sentido de que esta, tendo em vista o disposto na Lei 4.150, de
novembro de 1962, prepare, no prazo máximo de 120 dias, normas que estabeleçam, para cada tipo de prédio que
padroniza:
I - Critérios e normas para cálculo de custos unitários de construção, para uso dos sindicatos, na forma do art. 54.
II - Critérios e normas, para execução de orçamentos de custo de construção, para fins do disposto no art. 59.
III - Critérios e normas para a avaliação de custo global de obra, para fins da alínea h, do art. 32.
IV - Modelo de memorial descritivo dos acabamentos de edificação, para fins do disposto no art. 32.
V - Critério para entrosamento entre o cronograma das obras e o pagamento das prestações, que poderá ser intro-
duzido nos contratos de incorporação, inclusive para o efeito de aplicação do disposto do § 2º, do art. 48.
b) o padrão da construção (baixo, normal, alto), tendo em conta as considerações de acabamentos, a qualidade dos
materiais empregados, os equipamentos, o número de elevadores e as inovações de conforto;
c) as áreas de construção.
§ 2º - Para custear o serviço a ser feito pela ABNT definido neste artigo, fica autorizado o Poder Executivo a abrir um
crédito especial no valor de Cr$ 10.000.000 (dez milhões de cruzeiros), em favor do Banco Nacional de Habitação, vin-
culado a este fim, podendo o banco adiantar a importância à ABNT, se necessário.
§ 3º - No contrato a ser celebrado com a ABNT, estipular-se-á a atualização periódica das normas previstas neste
artigo, mediante remuneração razoável.”
Os critérios, normas e modelos estabelecidos nesta Norma, em atendimento ao referido art. 53, permitem o cumpri-
mento dos seguintes dispositivos da Lei 4.591 de 16/12/64.
“Art. 32 - O incorporador somente poderá negociar sobre unidades autônomas, após ter arquivado no cartório com-
petente de Registro de Imóveis os seguintes documentos:
b) certidões negativas de impostos federais, estaduais e municipais, de protesto de títulos de ações cíveis e criminais
e de ônus reais relativamente ao imóvel, aos alienantes do terreno e ao incorporador;
c) histórico dos títulos de propriedade de imóvel, abrangendo os últimos 20 anos, acompanhado de certidão dos
respectivos registros;
e) cálculo das áreas das edificações, discriminando, além do global, o das partes comuns, e indicando cada tipo
de unidade à respectiva metragem de área construída;
f) certidão negativa de débito para com a Previdência Social, quando o titular de direitos sobre o terreno for responsável
pela arrecadação das respectivas contribuições;
g) memorial descritivo das especificações da obra projetada, segundo modelo a que se refere o inciso IV, do
art. 53, desta lei;
h) avaliação do custo global da obra, atualizada à data do arquivamento, calculada de acordo com a norma do inciso
III, do art. 53, com base nos custos unitários referidos no art. 54, discriminando-se também o custo de construção de
cada unidade, devidamente autenticada pelo profissional responsável pela obra;
i) discriminação das frações ideais de terreno com as unidades autônomas que a elas corresponderão;
l) declaração em que se defina a parcela do preço de que trata o inciso II, do art. 49;
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o) atestado de idoneidade financeira, fornecido por estabelecimento de crédito que opere no país há mais de cinco
anos.
§1º - A documentação referida neste artigo, após o exame do oficial de Registro de Imóveis, será arquivada em car-
tório, fazendo-se competente registro.
§ 2º - Os contratos de compra e venda, promessa de venda, cessão ou promessa de cessão de unidades autônomas
serão também averbáveis à margem do registro de que trata este artigo.
§ 3º - O número do registro referido no § 1º, bem como a indicação do cartório competente, constará, obrigatoriamente,
dos anúncios, impressos, publicações, propostas, contratos, preliminares ou definitivos, referentes à incorporação, sal-
vo dos anúncios “classificados”.
§ 4º - O Registro de Imóveis dará certidão ou fornecerá, a quem o solicitar, cópia fotostática, heliográfica, termofax,
microfilmagem ou outra equivalente, dos documentos especificados neste artigo, ou autenticará cópia apresentada pela
parte interessada.
§ 5º - A existência de ônus fiscais ou reais, salvo os impeditivos de alienação, não impede o registro, que será feito
com as devidas ressalvas, mencionando-se, em todos os documentos, extraídos do registro, a existência e a extensão
dos ônus.
§ 6º - Os fiscais de Registro de Imóveis terão quinze dias para apresentar, por escrito, todas as exigências que jul-
garem necessárias ao arquivamento e, satisfeitas as referidas exigências, terão o prazo de quinze dias para fornecer
certidão, relacionando a documentação apresentada, e devolver, autenticadas, as segundas vias da mencionada do-
cumentação, com exceção dos documentos públicos. Em casos de divergência, o oficial levantará a dúvida segundo as
normas processuais aplicáveis.
“Art. 39 - Nas incorporações em que a aquisição do terreno se der com pagamento total ou parcial em unidades a
serem construídas, deverão ser discriminadas em todos os documentos de ajuste:
II - a quota-parte da área das unidades a serem entregues em pagamento do terreno, que corresponderá a cada
uma das unidades, a qual deverá ser expressa em metros quadrados.
Parágrafo único - Deverá constar, também, de todos os documentos de ajuste, se o alienante do terreno ficou ou
não sujeito a qualquer prestação ou encargo.”
“Art. 51 - Nos contratos de construção, seja qual for seu regime, deverá constar expressamente a quem caberão
as despesas com ligações de serviços públicos, devidas ao poder público, bem como as despesas indispensáveis à
instalação, funcionamento e regulamentação do condomínio.
Parágrafo único - Quando o serviço público for explorado mediante concessão, os contratos de construção deverão
também especificar a quem caberão as despesas com as ligações que incumbam às concessionárias, no caso de não
estarem elas obrigadas a fazê-las, ou, quem o estando, se a isto se recusarem ou alegarem impossibilidade.”
“Art. 54 - Os sindicatos estaduais da indústria da construção civil ficaram obrigados a divulgar mensalmente, até
o dia 5 de cada mês, os custos unitários de construção a serem adotados nas respectivas regiões jurisdicionais, calcula-
dos com observância dos critérios e normas a que se refere o inciso I, do artigo anterior.
§ 1º - O sindicato estadual que deixar de cumprir a obrigação prevista neste artigo deixará de receber dos cofres
públicos, enquanto perdurar a omissão, qualquer subvenção ou auxílio que pleiteie ou a que tenha direito.
§ 2º - Na decorrência da omissão do sindicato estadual, o construtor usará os índices fixados por outro sindicato
estadual, em cuja região os custos de construção mais lhe pareçam aproximados dos da sua.
§ 3º - Os orçamentos ou estimativas baseados nos custos unitários a que se refere este artigo só poderão ser consi-
derados atualizados, em certo mês, para os efeitos desta lei, se baseados em custos unitários relativos ao próprio mês
ou a um dos dois meses anteriores.”
“Art. 55 - Nas incorporações em que a construção seja feita pelo regime de empreitada, esta poderá ser a preço fixo,
ou a preço reajustável por índice previamente determinado.
§ 1º - Na empreitada a preço fixo, o preço da construção será reajustável, independentemente das variações que
sofrer o custo efetivo das obras e quaisquer que sejam suas causas.
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§ 2º - Na empreitada a preço reajustável, o preço fixado no contrato será reajustado na forma e nas épocas nele
expressamente previstas, em função da variação dos índices adotados, previstos obrigatoriamente no contrato.
§ 3º - Nos contratos de construção por empreitada a comissão de representantes fiscalizará o andamento da obra
e a obediência ao projeto e às especificações, exercendo as demais obrigações inerentes à sua função representativa
dos contratantes e fiscalizadora da construção.
§ 4º - Nos contratos de construção fixados sob regime de empreitada, reajustável, a comissão de representantes
fiscalizará, também, o cálculo do reajustamento.
§ 5º - No contrato deverá ser mencionado o montante do orçamento atualizado da obra, calculado de acordo com
as normas do inciso III, do art. 53, com base nos custos unitários referidos no art. 54, quando o preço estipulado for inferior
a ele.
§ 6º - Na forma de expressa referência, os contratos em empreitada entendem-se como sendo o preço fixo.”
“Art. 59 - No regime de construção por administração, será obrigatório constar do respectivo contrato o montante do
orçamento do custo da obra, elaborado por estrita observância dos critérios e normas referidos no inciso II, do art. 53,
e a data em que se iniciará efetivamente a obra.
§ 1º - Nos contratos lavrados até o término das fundações, este montante não poderá ser inferior ao da estimativa
atualizada, a que se refere o § 3º, do art. 54.
§ 2º - Nos contratos celebrados após o término das fundações, este montante não poderá ser inferior à última revisão
efetivada na forma do artigo seguinte.
§ 3º - Às transferências e sub-rogação do contrato, em qualquer fase da obra, aplicar-se-á o disposto neste artigo.”
“Art. 60 - As revisões da estimativa de custo da obra serão efetuadas, pelo menos semestralmente, em comum entre
a comissão de representantes e o construtor. O contrato poderá estipular que, em função das necessidades da obra,
sejam alteráveis os esquemas de contribuições quanto ao total, ao número, ao valor e à distribuição no tempo das pres-
tações.
Parágrafo único - Em caso de majoração de prestações, o novo esquema deverá ser comunicado aos contratantes
com antecedência mínima de 45 dias da data em que deverão ser efetuados os depósitos das primeiras prestações
alternadas.”
“Art. 65 - É crime contra a economia popular promover incorporação, fazendo, em proposta, contratos, prospectos
ou comunicação ao público ou aos interessados, afirmação falsa sobre a constituição do condomínio, alienação das
frações ideais do terreno ou sobre a construção das edificações.
Pena - Reclusão de um a quatro anos e multa de cinco a cinqüenta vezes o maior salário mínimo legal vigente no
país.
I - o incorporador, o corretor e o construtor individuais, bem como os diretores ou gerentes de empresa coletiva incor-
poradora, corretora ou construtora que, em proposta, contrato, publicidade, prospecto, relatório, parecer, balanço ou co-
municação ao público ou aos condôminos, candidatos ou subscritores de unidades, fizerem afirmação falsa sobre a
constituição do condomínio, alienação das frações ideais ou sobre a construção das edificações;
II - o incorporador, o corretor e o construtor individuais, bem como os diretores ou gerentes de empresa coletiva, incor-
poradora, corretora ou construtora que usar, ainda que a título de empréstimo, em proveito próprio ou de terceiro, bens
ou haveres destinados à incorporação contratada por administração, sem prévia autorização dos interessados.
§ 2º - O julgamento destes crimes será de competência de juízo singular, aplicando-se os artigos 5º, 6º e 7º, da
Lei 1.521, de 26 de dezembro de 1951.”
“Art. 66 - São contravenções relativas à economia popular, puníveis na forma do artigo 10, da Lei 1.521, de 26 de
dezembro de 1951:
I - negociar o incorporador frações ideais de terreno, sem previamente satisfazer às exigências constantes desta
lei;
II - omitir o incorporador, em qualquer documento de ajuste, as indicações a que se referem os artigos 37 e 38, desta
lei;
III - deixar o incorporador, sem justa causa, no prazo do artigo 35 e ressalvada a hipótese de seus §§ 2º e 3º, de pro-
mover a celebração do contrato relativo à fração ideal de terreno, do contrato de construção ou da convenção do condo-
mínio;
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IV - vetado;
V - omitir o incorporador, no contrato, a indicação a que se refere o § 5º, do art. 55, desta lei;
VI - paralisar o incorporador a obra, por mais de 30 dias, ou retardarlhe excessivamente o andamento sem justa
causa.
Parágrafo único - No caso de contratos relativos a incorporações, de que não participe o incorporador, responderão
solidariamente pelas faltas capituladas neste artigo o construtor, o corretor, o proprietário ou titular de direitos aquisitivos
do terreno, desde que figurem no contrato, com direito regressivo sobre o incorporador, se as faltas cometidas lhe forem
imputáveis.”
/ANEXO B
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Anexo B (normativo)
Quadros I a VIII
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52 NBR 12721:1999
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54 NBR 12721:1999
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/ANEXO C
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Anexo C (normativo)
Áreas das edificações
Para os fins desta Norma, no que tange às áreas das edificações objeto de incorporações, foi adotado o seguinte critério,
que justifica a série de definições apresentadas na seção 3, e se resume na tabela C.1 adiante apresentada.
C.1 As áreas de uma edificação podem ser agrupadas em duas grandes categorias:
a) áreas cuja responsabilidade de construção é diretamente atribuível aos titulares de direito de cada unidade autô-
noma, independentemente de qualquer correlação de proporcionalidade. Foram chamadas “áreas de divisão não-
proporcional”, estando, neste caso, as áreas privativas e as áreas de certas dependências de uso comum, cujas
divisões são fixadas tendo em vista apenas o fim específico a que se destinam, como, por exemplo, as vagas de
garagem, locais reservados para guardados, etc.;
b) áreas cuja responsabilidade de construção deve ser dividida entre os titulares de direito de todas as unidades
autônomas, na proporção das áreas de construção consideradas na categoria precedente. Foram designadas por
“áreas de divisão proporcional” e englobam todas as demais áreas das dependências de uso comum não consi-
deradas na categoria anterior, tais como as áreas do pilotis social, as áreas de circulação e outras de caráter seme-
lhante.
a) áreas cobertas cujo padrão de acabamento seja proximamente igual ao do projeto-padrão representativo da
edificação considerada, de modo que a avaliação do seu custo possa ser feita aplicando-se às suas dimensões
reais o custo unitário básico correspondente. Foram chamadas nesta Norma de “áreas cobertas-padrão”;
b) áreas cobertas cujo padrão de acabamento seja substancialmente diferente do que caracteriza o projeto-padrão
adotado como representativo da edificação. Para avaliação do custo da construção dessas áreas, que foram cha-
madas “áreas cobertas de padrão diferente”, é evidente que não se pode aplicar o processo mencionado na alínea
a, sem que um elemento de correção seja introduzido;
c) as “áreas descobertas”, cujo custo, pela ausência de grande parte dos elementos construtivos característicos
das áreas cobertas, é normalmente de construção menos dispendiosa, exigindo, portanto, também para avaliação
de seu custo, através dos custos unitários básicos, a consideração de elemento corretivo.
C.1.2 Assim, para fins de avaliação de custos através do custo unitário básico, foi formulado em 3.20 o conceito homoge-
neizado de “área equivalente de construção”, que deve ser aplicado ao caso das áreas cobertas de padrão diferente e
ao caso das áreas descobertas.
C.1.3 As “áreas de construção”, às quais se pode aplicar o custo unitário básico, são, desse modo, constituídas pelas
“áreas reais cobertas-padrão” e pelas “áreas de construção” no caso das áreas descobertas ou cobertas de padrão
diferente.
Coberta-padrão De construção
Privativas
Coberta de padrão diferente Equivalente de construção
Coberta-padrão De construção
Áreas de divisão De uso
Coberta de padrão diferente Equivalente de construção
proporcional comum
Descoberta Equivalente de construção
/ANEXO D
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Anexo D (informativo)
Discriminação orçamentária
A classificação e a discriminação adiante apresentadas dos serviços que podem ocorrer na construção de uma edifica-
ção visam a sistematizar o roteiro a ser seguido na execução de orçamentos, de modo que não seja omitido nenhum
dos serviços que, em cada caso particular, forem necessários ao pleno funcionamento e utilização do empreendimento,
em obediência ao projeto aprovado e de acordo com o estabelecido nas especificações técnicas. De acordo com as
circunstâncias especiais de cada caso, pode ser adotada e completada, em seus pormenores, sempre que necessário.
D.1.1.3 Vistorias.
D.1.1.4.8 Projeto das instalações especiais (transportes, refrigeração, calefação, exaustão, incineração, combate a in-
cêndio).
D.1.1.4.13 Maquetes.
D.1.1.4.14 Perspectivas.
D.1.1.4.15 Paisagismo.
D.1.1.5 Orçamentos.
D.1.1.6 Cronogramas.
D.1.1.7 Fotografias.
NOTA - As discriminações dos trabalhos componentes dos diversos projetos e serviços técnicos que fizerem parte de uma incorporação
(projetos de arquitetura, estrutura, instalações, etc., e serviços de vistoria, consultoria, etc.) devem obedecer às prescrições estabeleci-
das na NBR 12722.
D.1.2.1 Demolições.
D.1.2.3.2 Impostos, federais, estaduais, municipais e outros (seguros contra fogo, responsabilidade civil e outros), con-
tratos, selos, legislação da obra, despachante.
D.1.2.3.3 Multas.
D.1.3.1 Tapumes, vedações, cercas, barracões, depósitos, placas, torres, silos, andaimes mecânicos, proteção para
transeuntes, e outros equipamentos.
D.1.3.2 Instalações provisórias de água, luz, força, esgoto, telefone, sinalização e outras.
D.1.5.1 Pessoal, engenheiro, auxiliar de engenheiro, mestre-de-obras, encarregados da obra, conferente, almoxarife,
apontador, vigias, guincheiro e outros.
D.1.5.2 Consumos: combustíveis e lubrificantes, material de limpeza, material elétrico, contas de água, força, luz e tele-
fone.
D.1.5.8 Equipamento de segurança da obra (dos operários, das máquinas, dos materiais, extintores, etc.).
D.1.7 Transporte
D.1.9 Diversos
D.1.9.1 Consertos.
D.1.9.4 Outros.
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D.3 Supra-estrutura
D.3.3 Metálica.
D.3.4 Madeira.
D.3.5 Mista.
D.4.1.1 Alvenarias.
D.4.2.1 Madeira.
D.4.2.2 Metálicos.
D.4.2.3 Plásticos.
D.4.2.4 Concreto.
D.4.2.5 Mistos.
D.4.2.7 Ferragens.
D.4.3.1 Vidros lisos, fantasias, cristal, temperados, opacos, translúcidos, aramados, blindados, rayban, espelhos.
D.4.3.3 Plásticos.
D.4.3.4 Diversos.
D.5.1 Coberturas
D.5.1.2 Material de cobertura: chapas de fibrocimento, plásticos, telhas cerâmicas, condutores e calhas.
D.5.1.3 Outras.
D.5.2 Impermeabilizações
D.5.2.4 Juntas.
D.5.2.5 Banheiros.
D.5.3.1 Térmico.
D.5.3.2 Outros.
D.6.1.1 Argamassa.
D.6.1.6 Especiais.
D.6.4 Pintura
D.6.5.1 Acústico.
D.7 Pavimentações
D.7.1 Pavimentações
D.7.1.4 Cimentado.
D.8.1.6 Bancas.
D.8.2.2 Pára-raios.
D.8.2.6 Posteação.
D.8.3.1 Água.
D.8.3.4 Gás.
D.8.6.1 Elevadores.
D.8.6.2 Monta-cargas.
D.8.6.5 De vácuo.
D.8.6.6 De ar comprimido.
D.8.6.7 De vapor.
D.8.6.8 De oxigênio.
D.8.6.9 De lixo.
D.9.2.1 Paisagismo.
D.9.2.3 Diversos.
D.9.3.1 Complementares.
D.9.4.1 Água.
D.9.4.2 Luz.
D.9.4.3 Força.
D.9.4.4 Telefone.
D.9.4.5 Gás.
D.9.4.6 Esgoto.
D.9.4.8 Incêndio.
D.9.4.9 Certidões.
D.9.5.2 Arremates.
D.9.5.3 Habite-se.