Igualdade de Classes: Uma Sociedade Ideal?: História

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História

Igualdade de classes: uma sociedade


ideal?

4o bimestre – Aula 6
Ensino Médio
● Socialismo utópico; ● Compreender o que é o socialismo
utópico e seu contexto histórico,
● Anarquismo.
tendo em vista a crítica ao
capitalismo;
● Caracterizar o papel do trabalho
para o anarquismo.
Relembre
Link para vídeo 5 MINUTOS

PARA REFLETIR
“Imagine”, John Lennon (1971)

Você conhece ou se lembra da canção


“Imagine”, de John Lennon?
Vamos ouvi-la agora.
Depois, acompanhe a letra traduzida no
próximo slide.

Videoclipe da canção “Imagine”, de John Lennon.

JOHNLENNON. Imagine – John Lennon & The Plastic Ono Band (w The
Flux Fiddlers) (ultimate mix 2018) - 4K remaster. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=VOgFZfRVaww&ab_channel=johnlennon.
Acesso em: 29 ago. 2024.
Relembre COM SUAS PALAVRAS

Dos sentidos da canção “Imagine”, de John Lennon

“ IMAGINE Vivendo a vida em paz


Você pode dizer que eu sou
O single mais vendido da carreira solo
de Lennon, “Imagine”, apresenta uma
crítica à sociedade dos anos 1970,
Imagine não haver o um sonhador
paraíso Mas eu não sou o único contra sua ganância, militarismo e
É fácil se você tentar Espero que um dia você belicismo.
Nem inferno abaixo de nós junte-se a nós Encoraja os ouvintes a imaginarem um
Acima de nós, só o céu. E o mundo viverá como um mundo de paz, sem materialismo, sem
Imagine todas as pessoas só fronteiras separando nações,
Vivendo para o hoje Imagine que não há posses nem religião.
Imagine que não há Eu me pergunto se você
DESTAQUE
nenhum país pode Agora, responda:
Não é difícil imaginar Sem a necessidade de
● Você sabia que a canção apresenta
Nenhum motivo para matar ganância ou fome
influências do pensamento anarquista?
ou morrer Uma irmandade dos
E nem religião, também. homens ● Você conseguiria encontrar em
[Repete Refrão]” seus versos algumas referências a essa
[Refrão:] Imagine todas as ideologia, conforme o que estudamos na
(JOHNLENNON, 2012) aula anterior?
pessoas
Foco no conteúdo

Reformismo vs. revolução


Representação
gráfica, opondo
Ao longo do século XIX, como reação às duas vias de
transformação
crises sociais relacionadas à Revolução social: as
reformas ou a
Industrial, surgiram correntes de revolução.
pensamento que criticavam seus impactos
Reprodução –
sobre as classes trabalhadoras. MICROSOFT BING, [s.d.].
Disponível em:
Diante disso, propunham reformulações https://www.bing.com/ima
ges/create/duas-placas-
sociais e a construção de um mundo mais de-rua-apontando-para-
direc3a7c3b5es-
justo, vinculadas à experiência de trabalho opostas/1-
66a064d8142049459a900
e à educação. 8938b9b9019?id=Mvfcp5
Dentre essas propostas, estão o aacC9VRIa%2bGzhSTQ
%3d%3d&view=detailv2&i
socialismo e o anarquismo, o primeiro dpp=genimg&idpclose=1&
thId=OIG4.U55pqYfKU5Df
obtido por meio de reformas graduais, e ZYQUGkST&frame=syded
g&FORM=SYDBIC. Acess
o segundo pela via revolucionária. o em: 28 ago. 2024.
Foco no conteúdo

Construtores de utopias
No começo do século XIX, muitas pessoas
“ [Acreditavam na] “tendência natural do ser
humano à cooperação espontânea e do
temiam os efeitos da Revolução Francesa e esclarecimento das mentes pelas
da economia industrial. verdades da ciência moral.”
Havia um misto de descrença e de receio de
(PIOZZI, 1999)
novas revoluções das massas. Alguns
intelectuais temiam que demagogos*
manipulassem o povo, encontrando novas DESTAQUE
formas de explorá-lo.
Assim, procuravam uma alternativa tanto à *Demagogia: ação política
por meio da qual se tenta
via revolucionária, quanto à sociedade
obter o poder ou nele
industrial. Por isso, começaram a ser permanecer, explorando as
construídas utopias. Essas experiências e crenças do povo, fazendo-
propostas foram chamadas de lhe promessas vãs e
“comunitárias”, “socialistas”, “comunistas”, irrealizáveis.
dentre outros atributos. Fonte: MICHAELIS, [s.d.].

Fonte: PIOZZI, 1999.


Foco no conteúdo

Construtores de utopias

A palavra “utopia” aparece pela primeira


vez na obra homônima de Thomas More,
em 1516.
O termo significa “não lugar”, ou seja, um
lugar que não existe na
realidade, representando uma sociedade
ideal, com a qual se sonha.
Seria possível construir esse mundo ideal?

Capa interna do livro Utopia, de Thomas More (1561).

Reprodução – HYPERALLERGIC, 2016. Disponível em:


https://hyperallergic.com/347275/why-we-still-need-thomas-mores-
utopia-in-2016/. Acesso em: 28 ago. 2024.
Foco no conteúdo

Utópicos: Robert Owen


(1771–1858)
Empresário e filantropo britânico, Owen
propunha a formação de cooperativas de
trabalho que visariam à eficiência dos
negócios e desenvolveriam a fibra moral de
seus trabalhadores.
Seu maior experimento foi em New Lanark,
na Escócia. Ali, implementou uma série de
medidas, a fim de melhorar a qualidade de Representação do estilo de vida comunitário construído
por Robert Owen, na cidade de New Lanark, na
vida dos trabalhadores, como: residências Escócia, Reino Unido.
dignas; armazéns com preços baixos; Reprodução – NEW LANARK WORLD HERITAGE SITE, [s.d.]. Disponível


em: https://www.newlanark.org/introducing-robert-owen. Acesso em: 29 ago.
controle de consumo de bebidas alcoólicas; 2024.

permissão para a livre prática religiosa;


criação de escolas e de espaços de lazer; [New Lanark foi] o experimento mais importante
redução da jornada diária de trabalho para para a felicidade da raça humana que já foi
10h30 e restrições ao trabalho infantil. instituído em qualquer parte do mundo”.
(OWEN, 1993a)
Foco no conteúdo

Utópicos: Claude Henri de Rouvroy,


conde de Saint-Simon (1760–1825)
Filósofo francês, acreditava no poder da
ciência e na importância do
desenvolvimento técnico.
Não criticava as empresas, mas defendia
que os trabalhadores participassem de suas
gestões, em harmonia social. Segundo ele,
empresários e trabalhadores estariam
envolvidos no processo produtivo, como
parte da classe “produtora” – não “ociosa”,
como o clero, a nobreza e os militares.
Acreditava que a organização social
Pintura “A fábrica Camoin da rua d’Aubagne”, de V. Cornis (1861). devesse ser orgânica, com a hierarquia
refletindo o mérito, conforme a natureza
Reprodução – WIKIPÉDIA, 2020. Disponível em:
https://fr.m.wikipedia.org/wiki/Fichier:La_fabrique_CAMOIN_de_la_rue_d%E2%80%99Aubag humana: os mais aptos mandariam nos
ne_%C2%BB_1861_%E2%80%93_tableau_de_V.Cornis_restaur%C3%A9_par_Suzanna_G
u%C3%A9ritaud.jpg. Acesso em: 29 ago. 2024. menos capazes, sem opressão.
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Utópicos: François-Marie-Charles
Fourier (1772–1837)
Filósofo francês, em seus escritos
denunciava as contradições e as injustiças da
sociedade industrial. Acreditava que o
trabalho, como atividade criativa, se fosse
exercido de forma moderada e como
autoexpressão, seria um dos mais grandiosos
prazeres da humanidade.
Para ele, os trabalhadores deveriam ser
recompensados por seu trabalho de acordo
com sua contribuição. A pobreza (não a
desigualdade) seria a principal causa da
desordem social. Propunha a construção de
Ilustração do falanstério, idealizado por Fourier em 1829.
uma sociedade sem competição entre os
indivíduos. Isso se daria se as pessoas
Reprodução – WIKIPÉDIA, 2009. Disponível em:
vivessem em falanstérios, unidades https://fr.wikipedia.org/wiki/Phalanst%C3%A8re#/media/Fichier:Phalanst%C3%A8re.
comunitárias, idealizadas por ele. jpg. Acesso em: 29 ago. 2024.
Foco no conteúdo

Rumo à anarquia!
Os projetos anteriores reivindicavam reformas no sistema e melhorias nas condições de vida dos
trabalhadores. Os anarquistas, por sua vez, defendiam a destruição do sistema. Sua teoria e
ideologia política propunham:

Nenhuma forma de Autogestão e Horizontalidade, sem


dominação social ou coletividade dos líderes, chefes nem
de hierarquia. trabalhadores. patrões.

Liberdade individual e Abolição de toda a


Solidariedade,
coletiva; igualdade forma de Estado e
mutualismo e espírito
(econômica, política e crença no
de coletividade.
social). autogoverno.

Fim do capitalismo: Abolição das Mais do que uma


sistema promove instituições religiosas revolução política, uma
exploração dos alinhadas ao poder, revolução social, Bandeira do anarquismo. O vermelho
trabalhadores por meio não contra a fé partindo das classes representando o sangue dos
dos proprietários. individual. oprimidas. revolucionários, e o preto, a terra.
Foco no conteúdo

Anarquistas: Pierre-Joseph
Proudhon (1809–1865)
Economista político francês, era crítico dos
abusos do capitalismo. Sua afirmação
mais conhecida foi “Propriedade é
roubo!”, denunciando a concentração de
riqueza e defendendo a distribuição
equitativa dos bens.
Era a favor da igualdade e da liberdade
para todas as pessoas, que deveriam
viver de forma harmônica, em que todos
cooperariam com o bem-estar coletivo.
Propunha uma sociedade sem classes,
Capa de livro A propriedade é um roubo: e outros textos anarquistas, sem exploração, feita por homens e
com textos de Proudhon, publicado no Brasil. Porto Alegre: L&PM, mulheres livres e iguais. O Estado deveria
1998.
Reprodução – L&PM EDITORES, [s.d.]. Disponível em: ser destruído e substituído por uma
https://www.lpm.com.br/site/default.asp?Template=../livros/layout_produto.asp&CategoriaID
=637394&ID=518125. Acesso em: 29 ago. 2024. “república de pequenos proprietários”.
Foco no conteúdo

Anarquistas: Mikhail Bakunin


(1814–1876)
Foi um teórico político russo, que acreditava
que o Estado e a propriedade privada fossem
as principais fontes da opressão e da
exploração. Deveriam ser abolidos para que
as verdadeiras liberdade e igualdade fossem
alcançadas.
O caminho seria uma revolução social, que
deveria ser liderada pelos
trabalhadores. Enfatizava a importância da
ação direta (atos imediatos e autônomos, por
vezes violentos) contra o poder, sem a
intermediação do Estado ou da legislação. Gravura dos protestos de trabalhadores, ocorridos na Companhia de Aço
Carnegie, na cidade de Homestead, na Pensilvânia, nos Estados Unidos,
em 1892.
Para ele, a emancipação dos trabalhadores
seria a chave para desmantelar o sistema
© Getty Images
capitalista e construir uma nova ordem social.
Foco no conteúdo
Anarquistas: Piotr
Kropotkin (1842–1921)
Foi um geógrafo russo, que defendia que a
cooperação fosse fundamental para a
sobrevivência. Ao fazer uma comparação
com o que ocorria na natureza,
argumentava que a solidariedade era mais
importante do que a competição.
Assim, defendia a descentralização do
poder e a abolição do Estado, pois a
centralização da autoridade era a fonte da
Pintura “Domingo sangrento”, 9 de dezembro de 1905, em Yaroslavl, na
Rússia, de A.I. Malygin (1929). opressão e da desigualdade. Advogava em
Reprodução – WIKIMEDIA COMMONS, 2009. Disponível em:
favor da participação direta e igualitária de
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Bloody_Friday_in_Yaroslavl.jpg. Acesso em: 29
ago. 2024.
todos os indivíduos.
Propunha a abolição da propriedade
privada e a criação de uma sociedade
baseada na propriedade comum e na
distribuição equitativa dos recursos.
Na prática 15 MINUTOS HORA DA LEITURA

Vamos analisar algumas fontes históricas? Leiam com atenção!

1. Karl Marx chamou socialistas como Robert Owen de “utópicos”, porque seus projetos
consistiriam em iniciativas isoladas, motivadas pelo espírito filantrópico de “humanizar o
capitalismo”, sem destruí-lo. Razão pela qual seriam fantasiosas e fadadas ao
fracasso. Contudo, anos mais tarde, no século seguinte, muitas das propostas de Owen
foram postas em prática pelos governos europeus. Com base nos textos 1 e 2, destaque
algumas dessas conquistas sociais nas quais Owen foi visionário.

2. Como podemos ver no texto 3, a liberdade absoluta é um princípio fundamental para os


anarquistas. Você acredita que seja possível a convivência em sociedade sem a
existência de alguma forma de governo? Justifique.
Fonte: OWEN, 1993b, 1993c.
Na prática

Texto 1: Robert Owen

“ O plano foi fundado no princípio simples e evidente de que qualquer caráter, do


selvagem ao sábio ou ao homem inteligente e benevolente, poderia ser formado,
aplicando os meios adequados, e que esses meios estão, em grande medida, sob o
comando e sob o controle daqueles que têm influência na sociedade. A população
originalmente trazida para o estabelecimento [New Lamark] era, com algumas
exceções, um conjunto dos mais [...] indolentes e viciados em roubo, embriaguez e
falsidade, com todos os seus vícios concomitantes, e experimentavam fortemente a
miséria que estes sempre produzem. [...] Agora eles se tornaram visivelmente
honestos, trabalhadores, sóbrios e ordeiros. Para concretizar estes fins, [...] os
objetivos a serem alcançados são, em primeiro lugar, obter para as crianças, dos
dois aos cinco anos de idade, um parque infantil, no qual possam ser facilmente
supervisionadas e suas jovens mentes adequadamente dirigidas, enquanto o tempo
de os pais estarão ocupados de forma muito mais útil, tanto para eles próprios como
para o estabelecimento"
(OWEN, 1993b)
Na prática
Texto 2: Robert Owen

“ E seja ainda decretado, que nenhuma pessoa com menos de dezoito anos deve ser empregada
em qualquer moinho, fábrica, edifício, por mais de dez horas e meia em qualquer dia, excluindo
meia hora para o café da manhã, uma hora para o jantar e meia hora para instrução, perfazendo
no total, doze horas e meia; e para evitar o trabalho noturno, as referidas doze horas e meia
devem ser realizadas em algum momento entre as cinco horas da manhã e as nove horas da
noite[...] E seja ainda decretado, que cada uma dessas pessoas deverá, durante os quatro
primeiros anos após o momento de sua admissão em qualquer moinho, manufatura ou edifício,
ser instruída meia hora em cada dia de trabalho, em leitura, escrita e aritmética, por alguma
pessoa discreta e adequada.”

(OWEN, 1993c)
Na prática

Texto 3: Manifestos dos anarquistas

“ Nós queremos liberdade; nós reivindicamos a todo ser humano o direito de fazer qualquer coisa que
lhe agrada e os meios para fazê-lo. Uma pessoa tem o direito de satisfazer todas as suas
necessidades completamente, sem nenhum outro limite a não ser as impossibilidades naturais e as
necessidades de seus semelhantes, que devem ser respeitadas igualmente a dele. Nós queremos
liberdade, e acreditamos que sua existência é incompatível com todo e qualquer poder, não importa
qual sua origem e forma, não importa se foi eleito ou imposto, monárquico ou republicano, inspirado
no direito divino, direito popular, óleo santo, ou sufrágio universal. [...] A história nos ensina que todo
governo é como qualquer outro, e que todos merecem o mesmo. Os melhores são os piores. Os
anarquistas, senhores, são cidadãos que, em um século em que se prega por toda a parte a
liberdade das opiniões, acreditam ser seu dever recomendar a liberdade ilimitada. [...] Os
anarquistas propõem-se, pois, a ensinar ao povo a viver sem governo, da mesma forma como ele
começa a aprender a viver sem religião.”
Manifesto dos anarquistas em Lyon, 1883
(GUÉRIN, 1965)
Na prática

Correção

1. Karl Marx chamou socialistas como Robert Owen de “utópicos”, porque seus projetos
consistiriam em iniciativas isoladas, motivadas pelo espírito filantrópico de “humanizar o
capitalismo”, sem destruí-lo. Razão pela qual seriam fantasiosas e fadadas ao
fracasso. Contudo, anos mais tarde, no século seguinte, muitas das propostas de Owen foram
postas em prática pelos governos europeus. Com base nos textos 1 e 2, destaque algumas
dessas conquistas sociais da quais Owen foi visionário.
Pode-se perceber nas propostas de Owen, no texto 1, uma ênfase no papel da educação e
de ambientes saudáveis de moradia e de trabalho para a boa formação das
classes trabalhadoras, combatendo vícios e práticas degenerativas.
Pode-se identificar também, a partir do texto 2, a importância dada à redução da jornada
diária de trabalho, à proibição do trabalho infantil, à criação de escolas para as crianças e
à instrução dos adultos, além da definição de um salário mínimo condizente com o
necessário para o sustento. A maioria dessas propostas faz parte hoje dos regimes
democráticos europeus, em que as desigualdades sociais são combatidas, buscando-se
propiciar acesso a bens e serviços a toda a população.
Na prática

Correção

2. Como podemos ver no texto 3, a liberdade absoluta é um princípio fundamental para os


anarquistas. Você acredita que seja possível a convivência em sociedade sem a existência
de alguma forma de governo? Justifique.
Resposta pessoal. Espera-se que os estudantes consigam expor os prós e
os contras dos governos nas sociedades, e argumentar em que medida a existência de
um poder estabelecido restringe a nossa liberdade.
Para pensar em uma sociedade sem governo, os estudantes poderiam refletir sobre a
possibilidade de uma autogestão dos cidadãos. Se assim fosse, de que maneira os
conflitos seriam mediados e solucionados?
Como exemplos, poderiam ser citadas as comunidades que deveriam funcionar
visando atender aos interesses de todos os seus membros, como um grêmio
estudantil, um condomínio, uma comunidade religiosa etc. Esses coletivos seriam
modelos válidos de autogestão e de autogoverno?
Encerramento

Vamos fazer um fechamento desta aula!

● Que mudanças os chamados


“socialistas utópicos” idealizavam e
conseguiram implantar em suas
comunidades, no século XIX? Escultura “Operário e
Mulher Kolkosiana”, de
● Por que o anarquismo pode ser Vera Mukhina (1937),
representando um
considerado uma proposta de ação trabalhador da cidade e
mais radical do que o comunismo uma trabalhadora do
campo, construída durante
ou o socialismo? o regime stalinista na
União Soviética.

Reprodução – WIKIPÉDIA,
2020. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Op
erário_e_Mulher_Kolkosiana#/
media/Ficheiro:Ouvrier_kolkho
sienne_2.jpg. Acesso em: 28
ago. 2024.
GUÉRIN, D. Ni Dieu ni maître: anthologie de l'anarchisme. Paris: La Cité, 1965.
HOBSBAWM, E. A era das revoluções: 1789-1848. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.
HOBSBAWM, E. A era do capital: 1848-1875. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977.
JOHNLENNON. Imagine–John Lennon & The Plastic Ono Band (w The Flux Fiddlers) (ultimate mix 2018) - 4K remaster.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=VOgFZfRVaww&ab_channel=johnlennon. Acesso em: 29 ago. 2024.
LANDES, D. S. Prometeu desacorrentado: transformação tecnológica e desenvolvimento industrial na Europa ocidental,
desde 1750 até a nossa época. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
LEMOV, D. Aula nota 10 3.0: 63 técnicas para melhorar a gestão da sala de aula. Porto Alegre: Penso, 2023.
MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa: demagogia, [s.d.]. Disponível em:
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/demagogia/. Acesso em: 29 ago. 2024.
OWEN, R. A statement regarding the New Lanark establishment. In: CLAEYS, G. Selected works of Robert Owen: early
writings. Abingdon-on-Thames: Routledge, 1993b. v. 1.
OWEN, R. Observations on the cotton trade, with a view to the intended application to parliament for a repeal of the duty on
the importation of cotton wool. In: CLAEYS, G. Selected works of Robert Owen: early writings. Abingdon-on-Thames:
Routledge, 1993c. v. 1.
OWEN, R. Recollections of my early life. In: CLAEYS, G. Selected works of Robert Owen: early writings. Abingdon-on-
Thames: Routledge, 1993a. v. 1.
OWEN, R. Report to the county of Lanark. In: CLAEYS, G. Selected works of Robert Owen: early writings. Abingdon-on-
Thames: Routledge, 1993d. v. 1.
PIOZZI, P. Robert Owen em New Lanark: um laboratório do futuro?. Pro-Posições, v. 10, n. 1, p. 7-15, 1999.
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https://efape.educacao.sp.gov.br/curriculopaulista/wp-content/uploads/2023/02/CURRÍCULO-PAULISTA-etapa-Ensino-
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1987c. v. 3.
THOMPSON, E. P. A formação da classe operária inglesa: a maldição de Adão. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987b. v.
2.
Identidade visual: imagens © Getty Images.

Imagem de capa: Seduc.

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