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Resistências e Provas dela


concebidas pelos povos
indígenas, uma rápida visita

Nome: Endyus Carvalho Faquete; Professor: Álvaro; Série: 2°B

Sumário Rápido:
- Demarcar as terras indígenas: Garantir a demarcação de todas as terras indígenas,
conforme determina a Constituição Federal de 1988.

- Cumprir os direitos indígenas: Assegurar o cumprimento dos direitos dos povos


indígenas, previstos na Constituição e em diversos tratados internacionais.

-Combater o racismo e a discriminação: Promover políticas públicas que combatam


o racismo e a discriminação contra os povos indígenas.

-Valorizar a cultura indígena: Promover o conhecimento e o respeito à cultura


indígena, reconhecendo sua importância para a formação da identidade brasileira.

A Resistência Indígena e a Lei de Terras no Brasil:


Uma Luta Histórica

A história do Brasil está intrinsecamente ligada à luta dos povos indígenas por seus territórios
ancestrais. Essa luta se intensificou com a chegada dos colonizadores europeus e se prolonga até os
dias atuais, marcada por inúmeras violações de direitos e pela constante resistência dos povos
originários. Um marco crucial nesse contexto foi a Lei de Terras de 1850. Essa lei, ao estabelecer
que as terras públicas deveriam ser vendidas, representou um ataque direto aos direitos territoriais
dos povos indígenas, que tradicionalmente ocupavam essas terras. Ao negar a posse ancestral e
exigir a compra da terra, a lei impôs uma lógica capitalista e individualista que contradiz os princípios
coletivos e comunitários que regem as relações dos povos indígenas com a terra, os impedindo de
adquirir suas terras e os botando numa situação das qual, é negado a eles sua cultura, sua forma de
viver e sobreviver com a terra.

Invasões de terras: A pressão por terras para atividades como a agricultura, a pecuária e a
mineração leva a invasões constantes de territórios indígenas, gerando conflitos violentos e
colocando em risco a vida de indígenas e ambientalistas.

Exploração de recursos naturais: A exploração de recursos naturais como madeira, minérios e


petróleo em terras indígenas causa danos irreparáveis ao meio ambiente e à cultura desses povos,
além de gerar conflitos e violência.

Construção de grandes projetos: A construção de hidrelétricas, rodovias e outras grandes obras


de infraestrutura em terras indígenas ou em suas proximidades causa deslocamento de
comunidades, destruição de habitats e violação de direitos.

Discriminação e racismo: Os povos indígenas sofrem com diversos tipos de discriminação e


racismo, que se manifestam em diversas esferas da vida, como na educação, na saúde e no acesso
à justiça.

Agora Vendo as formas de resistência por cima deste excerto


Mobilização e organização: Os povos indígenas estão cada vez mais organizados em movimentos
sociais e articulações nacionais, como a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), para
fortalecer suas lutas e ampliar sua visibilidade.

Ações judiciais: A luta pela terra também se dá nos tribunais, onde os povos indígenas buscam
reconhecimento de seus direitos e a demarcação de seus territórios.

Ativismo nas redes sociais: As redes sociais se tornaram importantes ferramentas para a
divulgação das lutas indígenas, a mobilização de apoiadores e a denúncia de violações de direitos.

Alianças com outros movimentos sociais: Os povos indígenas têm buscado alianças com outros
movimentos sociais, como os movimentos ambientalistas, dos quilombolas e dos trabalhadores, para
fortalecer suas lutas e construir um futuro mais justo e equitativo para todos.

Defesa da cultura e da tradição: A defesa da cultura e da tradição indígena é fundamental para a


resistência, pois fortalece a identidade e a autoestima dos povos originários.

Uma parte muito importante da resistência da resistência feita pelos povos nativos, as ongs
protetivas

As ONGs atuam em parceria com os povos indígenas na luta pela demarcação de seus territórios,
garantindo assim o direito à terra e à autodeterminação.

Proteção ambiental: As ONGs trabalham para proteger os territórios indígenas, que são
áreas de grande biodiversidade e importância ambiental.

Promoção da cultura indígena: As ONGs apoiam a valorização da cultura indígena,


incentivando a produção de bens culturais, a realização de eventos culturais e a educação
intercultural.

Saúde indígena: Muitas ONGs atuam na área da saúde indígena, oferecendo assistência
médica e promovendo a saúde integral dos povos originários.

Educação indígena: As ONGs apoiam a educação escolar indígena, buscando garantir o


direito à educação diferenciada e intercultural.

Exemplos de ONGs que atuam na defesa dos direitos indígenas:

Instituto Socioambiental (ISA): Uma das principais instituições brasileiras dedicadas à


conservação da Amazônia e à promoção dos direitos dos povos indígenas.

CIMI (Conselho Indigenista Missionário): Uma organização da Igreja Católica que atua na
defesa dos direitos indígenas desde a década de 1970.

APIB (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil): Uma organização que reúne diversas
etnias indígenas para fortalecer a luta por seus direitos.

Kanindé: Uma associação que atua na defesa dos direitos dos povos indígenas da
Amazônia.

Em resumo: As ONGs desempenham um papel fundamental na defesa dos direitos dos povos
indígenas no Brasil. Através de suas ações, elas contribuem para garantir a proteção dos territórios
indígenas, a promoção da cultura indígena e a luta por direitos básicos. O trabalho das ONGs é
essencial para construir um futuro mais justo e equitativo para todos os povos que habitam o Brasil.
“imagem ilustrativa de algumas ongs que existem/existiram”

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