Resumo Antropologia Estrutural

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Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Antropologia

Disciplina: FLA0206 - Antropologia IV - Questões de Antropologia


Contemporânea
2o semestre 2024
Professora: Laura Moutinho
Monitoras: Ana Luisa Della coletta (PEEG) &Taiane Alves de Lima (PAE)

Objetivos: o propósito desta disciplina é possibilitar a turma de ciências sociais um


aprofundamento de temas e conceitos em debate da chamada antropologia
contemporânea. A disciplina foi estruturada a partir de dois eixos: 1) discutiremos o que
significa “cânone” numa geopolítica do conhecimento que torna certos sujeitos e
conceitos hegemônicos em detrimento de outros; 2) a disciplina assume também uma
perspectiva comparada trazendo a produção brasileira que dialoga com os textos
estudados de modo a ecoar repercussões e recriações. Importa nesta disciplina não apenas
compreender os principais desenvolvimentos teóricos e metodológicos que ganharam
fôlego e espaço a partir da década de 60, mas igualmente refletir sobre o campo de
disputas e tensões políticas e disciplinares que configuram este debate, especialmente no
que tange a relação Norte-Sul e Sul-Sul. Seguiremos a ementa vigente, sempre
considerando a geopolítica do conhecimento em seus diferenciais de gênero e raça na
produção de hegemonias e apagamentos.
Inicialmente, seguiremos a ementa vigente focalizando a produção tida como hegemônica
no cânone brasileiro, seus principais conceitos e campos em disputa desde a década de
1960. Serão abordados: problematização e desdobramentos do estruturalismo; diálogos
entre antropologia e história; a antropologia interpretativa e outros desdobramentos da
hermenêutica. Em seguida, nosso foco recairá para algumas das “viradas” que que
confrontam e reveem o cânone da disciplina. Importa abordar ontologias combativas,
alteridades deslocadas, perspectivas conectadas aos marcadores sociais da diferença sob
a égide dos sentimentos e da moral, sexismo, racismo além de contextos de desigualdade
social e violência extrema.
Programa resumido: Problematização e desdobramentos do estruturalismo. Estrutura e
História. Antropologia interpretativa e crítica cultural. Antropologia e etnografia.
Questões e tendências teórico-metodológicas nos debates contemporâneos. Viradas
epistemológicas. Desafios epistemológicos e políticos da antropologia hoje.
Método: Aulas expositivas, debates e material audiovisual.
Critérios de avaliação: Uma prova dissertativa realizada presencialmente sem consulta
(peso 1) e um trabalho (apresentação) em dupla (peso 1) + bônus por participação em aula
e realização de exercícios específicos propostos.
O trabalho consiste em uma apresentação de tópico do curso, realizada em dupla ou
individualmente. Nos plantões, serão discutidas as propostas de trabalho e as bibliografias
sugeridas.
A apresentação deve abordar um tema do curso, a partir de bibliografia de ao menos uma
das aulas do programa.
Para quem tiver facilidade com novas tecnologias, a apresentação deverá ser realizada no
formato "Pecha Kucha": em 20 slides com duração de 20 segundos cada. Os slides podem
conter imagens, áudio, ilustrações, vídeos, texto, tabelas, gráficos, etc. A apresentação
deve trazer a descrição do tema escolhido e discussão a partir de ideias das autoras e
autores selecionados.
O texto é oral e gravado que deve acompanhar a apresentação de slides e terá a duração
de 400 segundos. (Dá para ler de 130 a 150 palavras por minuto - não escrevam mais que
900 palavras).
Esses trabalhos finais poderão ser divulgados no Instagram.
Norma de Recuperação: ter no mínimo 70% de presença. Prova escrita sem consulta
sobre todo o conteúdo do curso (bibliografia obrigatória, aulas expositivas). A nota final
será constituída pela nota obtida na prova de recuperação + média obtida em primeira
avaliação/2.

Conteúdo, Cronograma e Bibliografia


Aula 1 – 05-06/08 - Apresentação da disciplina, professoras e monitoras
Aula 2 – 12-13/08 – The bridge – ensaio revisitado
GLUCKMAN, Max, “Análise de uma situação social na zululândia moderna”. In Bela
Feldman-Bianco (coord.) Antropologia das Sociedade Complexas, pp. 227-267
MAFEJE, Archie. Africanidade: uma ontologia combativa. Revista Abe-
Africa.Tradução de Paulo Ricardo Müller a partir de: MAFEJE, Archie. Africanity: a
combative ontology. CODESRIA Bulletin, n. 3 & 4, 2008, pp. 106-110 [Republicado de
CODESRIA Bulletin, n. 1 & 4,2000, pp. 66-71)
https://revistas.ufrj.br/index.php/abeafrica/article/view/36475
Leitura complementar
KUPER, Hilda. “Uma aristocracia africana”. In: C Castro (org). Além do Cânone: Rio
de Janeiro - FGV, 2022.
MOUTINHO, Laura. Des braves gens qui s’aiment de détester ensemble – Tese de
Livre-Docência, Departamento de Antropologia, 2018. (A ser publicada com o título
“Unidos pelo racismo”, Editora Papéis Selvagens. No prelo)

Aula 3 – 19-20/08 – Ritual, símbolo, liminaridade e poder.


DOUGLAS, Mary. “Introdução”. [1966] In: ____ Pureza e perigo. São Paulo:
Perspectiva, 1976, pp. 11-17.
TURNER, Victor. “Betwixt and between: O período liminar nos ‘ritos de passagem’”.
[1967] In: _____. Floresta de símbolos. Niterói: Ed. UFF, 2005, cap. IV, pp. 137-158.
- FRY, Peter. “Homossexualidade masculina e cultos afro-brasileiros”. In:_____.Para
inglês ver: identidade e política na cultura brasileira. Rio de Janeiro: Zahar,1982, cap.
III, pp. 54-86.

Leitura complementar

TURNER, Victor. “Liminaridade e ‘Communitas’ (cap.3)". In: O Processo Ritual:


Estrutura e Antiestrutura. Petrópolis, RJ: Vozes, 1974.

TURNER, Victor. “Um curandeiro Ndembu e sua Prática”, in Floresta de símbolos.


Niterói: Ed. UFF, 2005, cap. X pp. 449-488.[1964])

DAWSEY, John C. “Victor Turner e a Antropologia da Experiência” in Cadernos de


Campo. Vol. 13, nº 13, 2005. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v13i13p163-176

CAVALCANTI, Maria Laura V. de C. “Drama social: notas sobre um tema de Victor


Turner”. Cadernos de Campo , 16(16), 127-137,
2007. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p127-137.

Aula 4 – 26-27/08 – Interpretativismo, destotalização e construção de narrativas


GEERTZ, Clifford. “Uma descrição densa: por uma teoria interpretativa da cultura”
[1973]. In: A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Zahar, 1983, p. 13-41].
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas, Rio de Janeiro: LTC, 1989. [cap. 9 -
“Um jogo absorvente: notas sobre a briga de galos balinesa”]
Leitura complementar:
GEERTZ, Clifford. “Do ponto de vista do nativo: a natureza do entendimento a
antropológico” [1983]. In: ______. O saber local. Petrópolis: Vozes, 1997 p. 85- 107.
GOLDMAN, Marcio. “Os tambores dos mortos e os tambores dos vivos. Etnografia,
antropologia e política em Ilhéus, Bahia”. Revista de Antropologia, São Paulo, USP,
2003, v. 46 nº 2.
- CALDEIRA, Teresa P. R. “Imagens de poder e sociedade”. In: ______. A política dos
outros. São Paulo, Brasiliense, 1984 (excertos: pp. 143-186; pp.283-288)
- CALDEIRA, Teresa P. R. “Falando do crime e ordenando o mundo”. In: _____.
Cidade de muros. São Paulo: Edusp/ Ed. 34, 2000, p.27-45

2/3 -09 – Semana da Pátria – Não haverá aula


Aula 5 – 9-10/09 - Indivíduo/ Sociedade ou Pessoa/ Relação?
- DUMONT, Louis. “Introdução” [1966]. In: ____. Homo hierarchicus: o sistema de
castas e suas implicações. São Paulo: Ed. USP. 1992. P. 49-67.
- STRATHERN, Marilyn. “O conceito de sociedade está teoricamente obsoleto?” [1989].
In:______. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2014, cap. 7,
pp. 231-239.
Textos para debate
DUMONT, Louis. 1985. O individualismo: uma perspectiva antropológica da ideologia
moderna. Rio de Janeiro:Rocco (A doença totalitária. Individualismo e racismo em Adolf
Hitler, pp. 141-175)
DA MATTA, Roberto. “Sabe com quem está falando? Um ensaio sobre distinção entre
indivíduo e pessoa no Brasil” [1979]. In:______. Carnavais, malandros e heróis: para
uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Rocco, 1997, cap. IV pp. 187-248;

Aula 6 – 16-17/09 - Antiutilitarismos, histórias, etnicidades e políticas.


- SAHLINS, Marshall. “Introdução: História e teoria estrutural”; “Conclusão: estrutura
na história” [1981]. In:________. Metáforas históricas e realidades míticas. Rio de
Janeiro: Zahar, 2008, pp. 19-28; pp.125-134.)
- CUNHA, Manuela Carneiro da. “Etnicidade: da cultura residual, mas irredutível”; . In:
_____. Cultura com aspas. São Paulo: Cosac Naify, 2009, cap. 14, pp. 223-258.

Aula 7 – 23-24/09 Autoria, autoridade e experiências etnográficas


- CLIFFORD, James. “Sobre a autoridade etnográfica”. [1983] In:_______. A
experiência etnográfica. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ. 2008, p.17-62.
ABU-LUGHOD, Lila. “A escrita contra a cultura” [1996] Equatorial, Natal, v. 5, n. 8,
jan/jun2018, pp.195-226.
- ALBERT, Bruce. “Postscriptum: quando eu é um outro (e vice-versa).” In:
KOPENAWA, D.; ALBERT, B. A queda do céu: palavras de um xamã yanomami. São
Paulo, Companhia das Letras, 2015, pp. 512-549.
Leitura complementar:
- COELHO, Maria Claudia. “Sobre tropas e cornetas: apresentação à edição brasileira de
Writing Culture”. In: CLIFFORD, James; MARCUS, G. A escrita da cultura: poética e
política da etnografia. Rio de Janeiro: Ed. UERJ/ Papéis Selvagens, 2016, pp. 7-25.
BEHAR, Ruth. “Introduction: out of exile”. In: BEHAR, Ruth; GORDON, Deborah
(Org.), Women writing culture. University of California Press, 1995, pp. 1-29.
Aula 8 - 30/09 - 1/10 Prova escrita em sala de aula (sem consulta)

Aula 9: 7-8/10 Antropologia implicada


ALBERT, Bruce. Antropologia aplicada ou “antropologia implicada”? Etnografia,
minorias e desenvolvimento. Revista de Antropologia da UFSCAR R@U. 14 (2), 2022.
Disponível em: http://www.rau.ufscar.br/wp-content/uploads/2023/07/14.2-10.pdf
NASCIMENTO, Silvana. Errantes magníficas e suas epistemologias transfeministas.
Tese de livre docência. Departamento de Antropologia, 2024. Cap 8.
Leituras complementares:
KOPENAWA, Davi e ALBERT, Bruce. A queda do céu: Palavras de um xamã
yanomami. Cia das Letras, SP, (2010) 2015. ["Devir outro" (69-109)].
KOPENAWA, Davi e ALBERT, Bruce. A queda do céu: Palavras de um xamã
yanomami. Cia das Letras, SP, (2010) 2015. Postscriptum. Quando eu é um outro (e
vice-versa)" (512-549)]

Aula 10: 14-15/10 - A questão negra, segundo Frantz Fanon


- FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas [1952]. São Paulo: Ubu, 2020.
“Introdução”; “O negro e a linguagem” (cap.1); “A experiência vivida do negro (cap.
5); “À guisa de conclusão”.
FIRMIN, Antenór. A hierarquização fictícia das raças humanas. In: C. Castro (org)
Alem do Cânone: para ampliar e diversificas as ciências sócias. Rio de Janeiro: FGV.
2022. Pp. 35-41.
Leitura Complementar.
MOUTINHO, Laura. O pai do racismo na corte imperial: suas ideias, trajetórias e
amizades. In: Moutinho, Laura. Razão, cor e desejo. Editora Unesp:2004 (sub-item
sobre o Conde de Gobinau pp.56/65)
KILOMBA, Grada. “Prefácio: Fanon, existência, ausência”. In: FANON, Frantz. Pele
negra, máscaras brancas. São Paulo: Ubu, 2020, p. 11-16.
FAUSTINO, Deividson. “Posfácio”. In: FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas.
São Paulo: Ubu, 2020, p. 245-263.
MUNANGA, Kabenguele. “Algumas Considerações sobre “raça”, ação afirmativa e
identidade negra no Brasil: fundamentos antropológicos”. In: Revista USP – Racismo I
– dezembro/janeiro/fevereiro de 2005 – 2006. pp. 46 –57.
Aula 11: 21-22/10 – Categorias, intersecções, relações – contribuições do feminismo
negro
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais
Hoje, p. 223-44, 1984.
- NASCIMENTO, Beatriz. “A mulher negra e o amor” [1976]; “A mulher negra no
mercado de trabalho”. [1990] In: HOLLANDA, Heloísa Buarque de (Org). Pensamento
feminista brasileiro: formação e contexto. São Paulo: Bazar do Tempo, 2019, p. 259 -
270
- BAIRROS, Luiza. “Nossos Feminismos revisitados”, Revista Estudos Feministas. Ano
3, nº 2, pp. 458-463, 1995.
- HIRATA, Helena. Gênero, classe e raça: interseccionalidade e consubstancialidade
das relações sociais. Tempo Social, v. 26, p. 61-74, 2014.
https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005
MOUTINHO, Laura. Diferenças e desigualdades negociadas: raça, sexualidade e gênero
em produções acadêmicas recentes. Cad. Pagu [online]. 2014, n.42. pp.201- 248.
https://doi.org/10.1590/0104-8333201400420201
Leitura Complementar:
- RIOS, Flavia; LIMA, Marcia. “Introdução”. In: GONZALEZ, Lélia. Por um
feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar, 2020, pp.9-21.
LOPES, Pedro. Deficiência na teoria - marcadores sociais da diferença e
interseccionalidade. In: Deficiência na cabeça: percursos entre diferença, síndrome de
Down e a perspectiva antropológica. Tese (Doutorado em Antropologia Social) -
Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, São Paulo, 2020. pp 28-138.
RIOS, Flavia, & SOTERO, Edilsa. (2019). Apresentação: Gênero em perspectiva
interseccional. Plural, 26(1), 1-10. https://doi.org/10.11606/issn.2176-
8099.pcso.2019.159740

HIGA, Laís; LEE, Caroline & SHIMABUKU, Gabriela. “Feminismo asiático”. In:
Explosão Feminista, org. Heloísa Buarque de Hollanda. São Paulo, 2018. Companhia
das Letras.

BAIRROS, Luíza. Novos Feminismos Revisitados. Revista de Estudos Feministas,


(UFSC. Impresso), Florianópolis, 1995, vol. 3, nº2, pp.458-463.

MATEBENI, Zethu. Perspectivas do Sul sobre relações de gênero e sexualidades: uma


intervenção queer. In: Revista de Antropologia. Vol.60(3)2017 pp26/44
http://www.revistas.usp.br/ra/issue/view/10362

ANZALDUA, Gloria. “movimientos de rebeldía y las culturas que traicionan” e “La


consciencia mestiza: towards a new consciousness”. En Borderlands/La Frontera: The
New Mestiza. Sao Francisco: Aunt Lute Books. 1987. pp: 15- 24 e 77-101
HURSTON, Zora Neale. O que os editores brancos não publicarão (Tradução) / Zora
Hurston e as luzes negras das Ciências Sociais (Texto de apresentação - Messias
Basques)
http://www.revistas.unilab.edu.br/index.php/Antropologia/article/view/288/141

GONZALEZ, Lélia. Por um feminismo afrolatinoamericano. Revista Isis Internacional,


9, p. 133-141, 1988.

RATTS, Alex. Eu sou atlântica: sobre a trajetória de vida de Beatriz Nascimento. São
Paulo: Instituto Kuanza, 2006.

28/10 - Feriado (segunda-feira - noturno) consagração ao funcionário público - não


haverá aula
29/10 – Terça-feira – Filme e debate: Quo Vadis, Aida? Diretora: Jasmila Žbanić,
Bósnia e outros países, 2020 - seguido de discussão com a turma (preparo para aula da
semana seguinte);

Aula 12: 4-5/11 Violência, memória traumática e o trabalho do tempo


DAS, Veena. Vida e palavras: a violência e sua descida ao ordinário. São
Paulo:Editora da Unifesp, 2020 (capítulos a indicar)
VIANNA, Adriana; FARIAS, Juliana. A guerra das mães: dor e política emsituações de
violência institucional. Cadernos Pagu (UNICAMP. Impresso), v. 37, p. 79-116, 20
Leitura complementar
ROSS, Fiona. “La elaboración de una Memoria Nacional: la Comisión de Verdad
Reconciliación de Sudáfrica”. Cuadernos de antropología social, n. 24, Buenos Aires,
jul./dez, 2006. Disponível
em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/CAS/article/view/4408
TAUSSIG, Michael. “Cultura do terror, espaço da morte”. In: Xamanismo,
colonialismo e o homem selvagem. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Filme: Las patrias: Dir. Liza Acevedo Sáenz. 2022. (Debate com a autora)

Aula 13: 11-12/11 – apresentações de pesquisas recentes


Textos de referência:
INGOLD, Tim. “A antropologia ganha vida”. In:______. Estar vivo: ensaios sobre
movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis: Vozes, 2015, cap. 1, pp. 25- 41
-TSING, Anna L. “Interlúdio; destroços e recuperação”; “Sobre a não escalabilidade: o
mundo vivo não é submisso a escalas de precisão aninhadas. In: ______. Viver nas
ruínas. Brasíla: IEB Mil Folhas, 2019, pp.161-200
DE LA CADENA, Marisol. “Natureza incomum: histórias do antropo-cego”. Revista do
Instituto de Estudos Brasileiros, Brasil, n. 69. abr. 2018., pp. 95-117

Aula 14: 18-19/11 - Sobre a economia moral contemporânea


- FASSIN, Didier. “Além do bem e do mal? Questionando o desconforto antropológico
com a moral”; - tradução para sala de aula – Thais Tiriba.
- FASSIN, Didier. “Compaixão e Repressão: A Economia Moral das Políticas de
Imigração na França”, Ponto Urbe [Online], 15 | 2014. DOI:
https://doi.org/10.4000/pontourbe.2467
Texto para debate
- MOUTINHO, Laura. Sobre danos, dores e reparações: The Moral Regenaration
Movement: controvérsias morais e tensões religiosas na ordem democrática sul-africana.
In: Wilson Trajano Filho. (Org.). Travessias antropológicas: estudos em contextos
africanos. 1ed.Brasília: ABA, 2012. p. 10-36.
Leitura complementar:
- FASSIN, Didier. “A imunidade do setor humanitário”. In FASSIN, Didier; ZEZÉ,
Samuel (Org.) A questão moral: uma antologia crítica. Campinas: Ed.da Unicamp, pp.
479-493.

Aula 15: 25-26/11 – Encerramento da disciplina

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