Processos Patológicos Assunto n1
Processos Patológicos Assunto n1
Processos Patológicos Assunto n1
MECANISMOS DE IDENTIFICAÇÃO
EDEMA
É definido como líquido elevado nos espaços teciduais
intersticiais.
HEMORRAGIA
Indica extravasamento de sangue devido à ruptura do vaso
TROMBOSE
Trombose: oposto da hemostasia normal.
É considerado uma ativação inapropriada dos processos
hemostáticos normais, como a formação do coágulo sanguíneo na
vasculatura não lesionada ou oclusão trombótica de um vaso após
lesão relativamente pequena.
EMBOLIA
Um êmbolo é uma massa intravascular solta, sólida, líquida ou
gasosa que é carregada pelo sangue a um local distante de seu ponto
de origem.
INFARTO
É definido como uma área de necrose isquêmica causada
pela oclusão do suprimento arterial ou da drenagem venosa num
tecido particular. Quase todos os infartos resultam de eventos trombóticos ou embólicos com
oclusão arterial.
CHOQUE
Sinônimo de colapso cardiovascular.
É a via final comum a um número de eventos clínicos
potencialmente letais, incluindo hemorragia grave, trauma
extensivo ou queimaduras, grande infarto do miocárdio, embolia
pulmonar e sepse microbiana.
CHOQUE SÉPTICO: resultada infecção microbiana sistêmica. Pode ter como causa
infecções por gram-negativos (choque endotóxico), por gram-positivos, e fungos.
LESÃO CELULAR
MORTE CELULAR
ACIDENTAL - NECROSE
Traumatismo
Tipo passivo de morte celular
Doenças metabólicas
PROGRAMADA - APOPTOSE
Processo fisiológico normal
Participação ativa da célula
Programa geneticamente regulado
NECROSE X APOPTOSE
NECROSE:
– Processo de desestruturação de proteínas intracelulares e digestão enzimática de células
que já apresentam dano letal!
APOPTOSE:
– Morte celular programada através da ativação enzimática que desencadeia mecanismos
que culminam com um dano letal!
Morte celular
Fisiológica
Patológica
Independent Dependent
e de caspase e de
caspase
NECROSE
Alterações irreversíveis – PH e permeabilidade de membranas liberação de enzimas
lisossômicas liberação de proteínas / enzimas para o extracelular
Digestão / desestruturação celular
Recrutamento de células inflamatória
APOPTOSE - CAUSAS
SITUAÇÕES FISIOLÓGICAS
Embriogênese
Involução hormônio dependente
Tolerância imunológica
Morte de células inflamatórias residentes.
SITUAÇÕES PATOLÓGICAS
Dano ao DNA
Acúmulo de proteínas deformadas
Infecções (especialmente organismos intra-celulares)
Atrofia patológica
FUNÇÕES DA APOPTOSE
Para promover a morte de células infectadas por vírus – os vírus atrapalham a inibição da
apoptose
Para renovação essencial para manter o funcionamento e o tamanho dos tecidos e órgãos.
Remoção de células velhas ou mutantes.
Desmontar órgãos hipertróficos – parada da lactação e regressão da mama
Para remover soldados indesejáveis – após uma infecção, temos que remover os linfócitos em
excesso – na seleção, temos que eliminar os linfócitos pouco eficiente
INFLAMAÇÃO
DEFINIÇÃO
o Processo metabólico normal do corpo frente a uma lesão tecidual.
o A lesão pode ou não ter a participação de agentes infeccioso.
o O quadro pode ser rápido e resolutivo ou ser crônico e progressivo.
FENÔMENOS DA INFLAMAÇÃO
FENÔMENOS IRRITATIVOS – Conjunto de modificações provocadas pelo agente
inflamatório que resultam na liberação de mediadores químicos. Irritabilidade da matéria viva.
FENÔMENOS VASCULARES – Modificações hemodinâmicas da microcirculação
comandadas pelos mediadores químicos liberados durante os fenômenos irritativos.
CAUSAS:
Agentes físicos.
Agentes químicos.
Agentes biológicos.
Reações imunológicas.
CLASSIFICAÇÃO
PODEM SER:
SÉPTICAS – INFECÇÕES.
ASSÉPTICAS.
INFLAMAÇÃO AGUDA
Agente pouco patogênico;
Contato único e ligeiro com o tecido saudável;
Agressão leve;
Reação inflamatória de curta duração (aguda) e de pequena intensidade;
Aumento do calibre dos vasos do local agredido;
Alteração dos capilares: saída de células sanguíneas e plasma do sítio da inflamação
INFLAMAÇÃO CRÔNICA
Agente muito resistente e patogênico, duram mais de 6 meses;
Contatos repetidos e persistentes, mesmo em tecidos saudáveis;
Agressão mais grave com reação inflamatória de longa duração e de maior
intensidade;
Infiltração de células mononucleares
Tentativa de reparo da área lesada: formação de tecido conjuntivo e angiogênese;
Destruição tecidual por células inflamatórias;
TIPO DE REAÇÃO
IMEDIATA TRANSITÓRIA.
TARDIA.
IMEDIATA PERSISTENTE.
PROTEÍNA C REATIVA
A PCR é um componente da resposta imune inata, com características primárias anti-
inflamatórias.
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É importante por desempenhar uma das primeiras reações diante de uma agressão. Sua
ação, entretanto, não é específica.
É uma das provas de fase aguda mais utilizada na prática, por ser ótimo parâmetro de
monitorização terapêutica. Isso ocorre porque pode se elevar precocemente no curso da doença
e sua concentração é capaz de mudar conjuntamente com a evolução da doença, quer esta
melhore ou piore.
Exercício vigoroso
Frio
Gravidez
<1mg/dL Gengivite
Convulsão
Depressão
Diabetes
Obesidade
Idade
Infarto do miocárdio
1-10mg/dL Neoplasias
Pancreatite
Infecção mucosa (bronquite, cistite)
Artrite reumatoide
AUMENTO DIMINUIÇÃO
Infecção bacteriana Redução do fibrinogênio
Hepatite, colite, pancreatite, peritonite Lesão hepática grave
Idade avançada Insuficiência cardíaca congestiva
Sexo feminino Cardiopatia congênita
Gravidez Sais biliares
Colesterol elevado Caquexia
Anemia Coagulação da amostra
LES, AR, febre reumática, vasculites Hemoglobinopatia
Mieloma, macroglobulinemia Microcitose, anisocitose
Crioglobulinemia Esferocitose
Leucemia/linfoma Policitemia
Metástase Tempo superior a 2 horas para processar a amostra
Obesidade Temperatura baixa
Síndrome nefrótica
Glomerulonefrite aguda
Pielonefrite
Insuficiência renal crônica
Lesão tecidual (trauma, cirurgia etc.)
Temperatura elevada
Uso de heparina
DOENÇAS CRONICAS
Doença crônica é uma doença que não é resolvida num tempo curto, definido
usualmente em três meses.
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As doenças crónicas incluem também todas as condições em que um sintoma existe
continuamente.
DIABETES
adolescentes ou adultos jovens. Portanto, a diabetes tipo i caracteriza-se pela falência das
DIABETES TIPO II
A diabetes tipo 2 é também chamado de diabetes adquirida, ou não insulinodependente
e ou diabetes do adulto e corresponde a 90% dos casos de diabetes.
Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos
sem diagnóstico e sem tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no
coração e no cérebro.
DIABETES GESTACIONAL
A diabetes gestacional é caracterizada pela presença de glicose elevada no sangue
durante a gravidez.
DIAGNÓSTICO DE DIABETES
CRITÉRIOS PARA O DIAGNÓSTICO DE DIABETES
· GLICEMIA DE JEJUM ≥ 126MG/DL
· GLICEMIA PÓS-PRANDIAL DE DUAS HORAS ≥ 200MG/DL No Teste de tolerância à glicose.
· GLICEMIA AO ACASO (EM QUALQUER HORÁRIO) ≥ 200MG/DL Em pacientes sintomáticos.
COMPLICAÇÕES DA DIABETES
NEUROPATIA DIABÉTICA
É uma doença que acomete os nervos, prejudicando a transmissão de mensagens
para o corpo. Por causar falta de sensibilidade nos pés, há mais chance de lesões nos membros
que, se não tratadas corretamente, podem levar a amputação.
RETINOPATIA DIABÉTICA
A retinopatia diabética é causada por danos aos vasos sanguíneos no tecido da parte
traseira do olho (retina). Glicemia mal controlada é um fator de risco. Os primeiros sintomas
incluem moscas volantes, borrões, áreas escuras na visão e dificuldade de distinguir cores. Pode
ocorrer cegueira .
NEFROPATIA DIABÉTICA
Os pacientes com descontrole da glicose, tabagismo, obesidade, hipertensão arterial
apresentam risco elevado de desenvolver a nefropatia diabética. A função renal também vai
sendo prejudicada, deixando de eliminar as toxinas do organismo, podendo levar, em alguns
casos, à necessidade de hemodiálise ou transplante renal.
funcional é inferior aos 20%; muitas vezes, só nesta fase surgem os primeiros sintomas.
O diagnóstico de doença renal normalmente é feito por meio de exames de sangue que
medem a ureia do sangue, a creatinina e a taxa de filtração glomerular (tfg).
A doença renal crônica pode ser classificada em 5 estágios. A doença pode levar anos
para evoluir de abaixo da função normal do rim (estágio 1) para doença renal crônica (estágio 5).
A forma crônica é uma lesão renal permanente,
NEOPLASIAS: PROCESSO TUMORAIS E ONCOLÓGICOS.
NEOPLASIA
É uma proliferação desordenada de células no organismo, formando, assim, uma massa
anormal de tecido.
Pode ser classificada como benigna ou maligna.
A neoplasia benigna tem, geralmente, crescimento lento, ordenado e apresentando limites
definidos.
A neoplasia maligna, também conhecida como câncer, de forma geral, tem um
crescimento mais rápido, as células não apresentam diferenciação e invadem tecidos vizinhos.
NEOPLASIA BENIGNA
Caracteriza-se por apresentar células bem semelhantes às do tecido original, ou seja,
apresentam diferenciação; crescem de forma lenta; são bem vascularizadas: comprimem os
tecidos vizinhos, no entanto, não os infiltram.
Embora seja denominada de benigna, essa neoplasia também pode gerar complicações, pois
comprime órgãos e vasos.
NEOPLASIA MALIGNA
Caracteriza-se por um crescimento mais rápido do que a benigna e suas células são menos
diferenciadas. Como essas células apresentam maior mobilidade, invadindo os tecidos
adjacentes.
A perda da diferenciação pode promover o surgimento de células
ANAPLASICAS.
As células anaplásicas são completamente indiferenciadas, ou seja, não possuem nenhuma
característica própria do tecido original. A presença de células anaplásicas pode ser um
indicativo para o desenvolvimento de metastase
Na metastase há a formação de uma nova massa tumoral a partir de uma primeira sem que haja,
no ενταντo, continuidade.
PATOGÊNESE DO CÂNCER
O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no dna da
célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades.
Estas células neoplásicas perdem gradativamente sua diferenciação e podem ser tornar
anaplásica, a proliferação se torna ainda mais intensa, ocorre autonomia de crescimento,
presença de mitoses atípicas, modificações na morfologia da célula com perda da simetria. A
metástase configura-se como a disseminação do processo cancerígeno.
GRAU III - Pouco diferenciado: a célula apresenta perda da diferenciação, porém não
é identificado células neoplásicas, característico de carcinoma in situ.