Revisão Mercado Financeiro

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 3

REVISÃO MERCADO FINANCEIRO QUINTA-FEIRA 03/10

1. BANCO CENTRAL: Regulamenta o mercado através de circulantes. É uma autarquia vinculada ao mistério
da fazenda. Como órgão executivo do SFN cabe-lhe cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são
atribuídas pela legislação vigente e pelas normas emanadas do conselho monetário nacional.

2. BANCO CENTRAL: AS PRINCIPAIS ATRIBUIÇÕES SÃO:


- Emitir dinheiro;
- Executar os serviços do meio circulante;
- Executar os recolhimentos compulsórios, encaixes obrigatórios e os depósitos voluntários das
instituições financeiras;
- Realizar operações de redesconto e empréstimos a instituições financeiras;
- Controlar e fiscalizar o crédito, o capital estrangeiro;
- Ser depositário das reservas oficiais de ouro e moedas estrangeiras do país;
- Fiscalizar as instituições financeiras e aplicar penalidades cabíveis;
- Todos os atos relativos a instalações, funcionamento, fusões, etc. de instituições financeiras;
- Negociar a dívida externa; administrar a dívida externa.

3. CVM: Comissão de Valores mobiliário: regulamenta o mercado através de instruções. É uma autarquia
vinculada ao Ministério da fazenda, sendo administrada por um presidente e quatro diretores nomeados
pelo presidente da república. Funciona como órgão deliberativo colegiado devendo seu regimento
interno ser aprovado pelo ministro da fazenda.

4. CVM: COMPETENCIAS SÃO:


- Regular as matérias definidas pelo CMN previstas na lei das S.A lei (6.404/76);
- Administrar registros instituídos pela lei que a criou;
- Registrar auditores independentes;
- Consultoria e análise de Valores mobiliários;
- Negociar e intermediar valores;
- Funcionamento da bolsa de valores;
- Administração e custódia de títulos;
- Auditoria de companhias abertas;
- Propor ao CMN limites máximos de preços, emolumento e qualquer outro rendimento cobrado pelos
intermediários financeiros.
A CVM TEM PODERES PARA:
- Suspender a negociação de títulos ou colocar em recesso a Bolsa de valores;
- Exigir informações e esclarecimentos;
- Divulgar informações a fim de orientar os participantes do mercado;
- Obrigar as companhias abertas a republicar balanços, demonstrações, etc. com correções;
- Apurar mediante inquérito administrativo, atos ilegais e práticas não equitativas de administração de
companhias abertas e de qualquer participante no mercado;
- Aplicar penalidades previstas.

5. FGC É uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos
depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabelecidos pela
regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, em caso de intervenção e liquidação
extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição
associada. Integra também o objeto do FGC, consideradas a missão institucional de contribuir para a
manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e para a prevenção de crise bancária
sistêmica, a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de
liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas,
inclusive com seus acionistas controladores.
6. Quanto cobre: O valor máximo de cada pessoa, física (CPF) ou jurídica (CNPJ), contra a mesma
instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro será
garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
7. O RISCO: de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a
probabilidade de o retorno obtido ser diferente do esperado. No caso de um fundo de investimento, o
principal risco está relacionado aos ativos que compõem a carteira. Nesse sentido, há três riscos aos
quais o investidor está invariavelmente sujeito: o risco de mercado, o risco de crédito e o risco de
liquidez. Saiba mais sobre risco e outras características dos investimentos. Mas há também
especificidades em relação aos riscos dos fundos de investimentos que são importantes de se analisar. O
risco de mercado decorre das oscilações nos preços dos títulos que compõem a carteira do fundo. Uma
vez que estes ativos são contabilizados por seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços,
maior a oscilação no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas.
Já o risco de crédito se refere à incerteza sobre a liquidação do título na data de vencimento. Quando o
fundo adquire um título, está emprestando dinheiro a alguém e correndo o risco daí decorrente de que
o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados.
Por fim, há o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto das cotas que compõem o fundo.
No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste na eventual dificuldade que o administrador possa
encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender
aos pedidos de resgate do investimento.

8. RENDA FIXA, SUAS CARACTERISTICAS: Diz-se que um título ou ativo financeiro é de renda fixa
quando a sua remuneração, ou forma de cálculo, é conhecida no momento da aplicação. O investidor, ao
tomar a decisão de investimento, tem conhecimento de todas as condições de prazo e rentabilidade
oferecidas. Essa remuneração pode ser pré-fixada, quando o montante que se espera receber no
vencimento do título é conhecido, ou pós-fixada, quando o montante a ser pago no vencimento depende
de uma taxa de referência, normalmente a taxa DI ou a taxa Selic.
Há ainda títulos de renda fixa que combinam as duas formas de remuneração, em que uma parcela é pré-
fixada, e a outra, pós-fixada, geralmente indexada a um índice de inflação, como o IPCA.
Os principais emissores de títulos de renda fixa são o governo (Títulos públicos), os bancos (Títulos
privados bancários), as empresas de capital aberto (Títulos privados –
Debêntures), companhias securitizadoras (Títulos privados – CRIs e CRAs), entre outros.
Os investidores que adquirem esses títulos (credores) na prática estão emprestando seus recursos para os
emissores (devedores) na expectativa de receber no vencimento o valor aplicado (principal) acrescido de
juros como remuneração pelo investimento. Todas as condições de emissão dos títulos, como cláusulas
de recompra, prazos, formas de remuneração e índices, são acertadas no momento da aplicação.
Um CDB de um banco, por exemplo, que ofereça como remuneração determinado percentual do CDI, ou
um título público como o Tesouro Selic, que acompanha a remuneração da taxa Selic, são exemplos de
títulos de renda fixa pós-fixados. No primeiro caso, o índice de referência é a taxa DI, no segundo, a taxa
Selic. Já um título público como o Tesouro Pré-fixado, como o próprio nome diz, é um exemplo de
título pré-fixado. Neste caso, no momento da compra, você já sabe exatamente quanto irá receber no
futuro (R$ 1.000,00 por título no vencimento).
Uma debênture que ofereça a rentabilidade, por exemplo, de 5% ao ano mais IPCA, ou um título
público como o Tesouro IPCA+ são exemplos de títulos híbridos.
Há ainda outros exemplos de títulos de renda fixa, como os CRIs e os CRAs, além dos fundos de
investimento de renda fixa, e dos ETFs em renda fixa, que de alguma maneira possuem características e
riscos similares ao mercado de renda fixa.
É importante destacar que os títulos de renda fixa, apesar do nome, possuem riscos que precisam ser
avaliados. Leia atentamente a seção riscos abaixo. Antes de investir, conheça todas as condições propostas
e avalie cuidadosamente se os riscos envolvidos estão aderentes aos seus objetivos e perfil de investidor.

9. RISCO / LIQUIDEZ / RENTABILIDADE: Em qualquer investimento inicialmente tem-se apenas uma


expectativa de rentabilidade. No mercado, essa expectativa é conhecida como retorno esperado. É
quanto se espera ganhar ao investir em determinado ativo. Porém, somente com o passar do tempo, e
no momento do resgate da aplicação, é que se irá conhecer realmente qual foi o retorno
obtido. Diversos motivos podem fazer com que o retorno obtido seja diferente do retorno esperado. Ou
seja, sempre há alguma incerteza ao investir. O risco de um investimento pode ser considerado como a
medida dessa incerteza. Ou seja, a probabilidade de o retorno obtido ser diferente do esperado.
Os riscos são inerentes aos investimentos. Como se costuma dizer, não há investimento sem risco. E isso
é verdade! Ainda que alguns investimentos sejam rotulados como “livres de risco”, na prática o que ocorre
é que eles são considerados pelo mercado como os de menor risco naquele mercado específico, o que é
diferente de dizer que eles não tenham risco.
Considerando que os riscos influenciam não só a decisão de investimento, mas também impactam o
alcance dos objetivos das pessoas, é importante conhecer as suas diferentes causas, ou seja, as diferentes
nuances que trazem risco a um investimento. São elas: RISCO DE CRÉDITO, RISCO DE MERCADO, RICO DE
LIQUIDEZ, RISCO LEGAL, RISCO OPERACIONAL. LIQUIDEZ: A liquidez de um investimento está relacionada
à facilidade ou rapidez com que ele pode ser resgatado, vendido, ou convertido novamente em dinheiro,
a um valor justo.

10. TAXA DE CÂMBIO:


É seguimento financeiro em que ocorrem operações de compra e vendas de moedas internacionais. Esse
mercado reúne todos os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com exterior,
com operadores de comércio internacional. A taxa câmbio representa o valor com que a autoridade
monetária de um país aceita negociar sua moeda por meio de compra ou venda de moeda estrangeira.
Para Assaf Neto, o Banco Central é o responsável por adquirir moeda estrangeira e por pagar em moeda
nacional. A taxa de câmbio é o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira, segundo
PASSOS (2005) é o preço de uma moeda em termos de outra.

Você também pode gostar