Revisão Mercado Financeiro
Revisão Mercado Financeiro
Revisão Mercado Financeiro
1. BANCO CENTRAL: Regulamenta o mercado através de circulantes. É uma autarquia vinculada ao mistério
da fazenda. Como órgão executivo do SFN cabe-lhe cumprir e fazer cumprir as disposições que lhe são
atribuídas pela legislação vigente e pelas normas emanadas do conselho monetário nacional.
3. CVM: Comissão de Valores mobiliário: regulamenta o mercado através de instruções. É uma autarquia
vinculada ao Ministério da fazenda, sendo administrada por um presidente e quatro diretores nomeados
pelo presidente da república. Funciona como órgão deliberativo colegiado devendo seu regimento
interno ser aprovado pelo ministro da fazenda.
5. FGC É uma entidade privada, sem fins lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos
depositantes e investidores no âmbito do Sistema Financeiro Nacional, até os limites estabelecidos pela
regulamentação, contra instituições financeiras a ele associadas, em caso de intervenção e liquidação
extrajudicial e reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência de instituição
associada. Integra também o objeto do FGC, consideradas a missão institucional de contribuir para a
manutenção da estabilidade do Sistema Financeiro Nacional e para a prevenção de crise bancária
sistêmica, a contratação de operações de assistência ou de suporte financeiro, incluindo operações de
liquidez com as instituições associadas, diretamente ou por intermédio de empresas por estas indicadas,
inclusive com seus acionistas controladores.
6. Quanto cobre: O valor máximo de cada pessoa, física (CPF) ou jurídica (CNPJ), contra a mesma
instituição associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro será
garantido até o valor de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais).
7. O RISCO: de um investimento pode ser considerado como a medida dessa incerteza. Ou seja, a
probabilidade de o retorno obtido ser diferente do esperado. No caso de um fundo de investimento, o
principal risco está relacionado aos ativos que compõem a carteira. Nesse sentido, há três riscos aos
quais o investidor está invariavelmente sujeito: o risco de mercado, o risco de crédito e o risco de
liquidez. Saiba mais sobre risco e outras características dos investimentos. Mas há também
especificidades em relação aos riscos dos fundos de investimentos que são importantes de se analisar. O
risco de mercado decorre das oscilações nos preços dos títulos que compõem a carteira do fundo. Uma
vez que estes ativos são contabilizados por seu valor de mercado, quanto maior a oscilação nos preços,
maior a oscilação no valor das cotas e mais difícil estimar o valor de resgate ou de venda das cotas.
Já o risco de crédito se refere à incerteza sobre a liquidação do título na data de vencimento. Quando o
fundo adquire um título, está emprestando dinheiro a alguém e correndo o risco daí decorrente de que
o tomador dos recursos não honre a obrigação, ou não pague os juros combinados.
Por fim, há o risco de liquidez, que tanto pode ser dos ativos quanto das cotas que compõem o fundo.
No caso dos ativos, o risco de liquidez consiste na eventual dificuldade que o administrador possa
encontrar para vender os ativos que compõem a carteira do fundo, ficando impossibilitado de atender
aos pedidos de resgate do investimento.
8. RENDA FIXA, SUAS CARACTERISTICAS: Diz-se que um título ou ativo financeiro é de renda fixa
quando a sua remuneração, ou forma de cálculo, é conhecida no momento da aplicação. O investidor, ao
tomar a decisão de investimento, tem conhecimento de todas as condições de prazo e rentabilidade
oferecidas. Essa remuneração pode ser pré-fixada, quando o montante que se espera receber no
vencimento do título é conhecido, ou pós-fixada, quando o montante a ser pago no vencimento depende
de uma taxa de referência, normalmente a taxa DI ou a taxa Selic.
Há ainda títulos de renda fixa que combinam as duas formas de remuneração, em que uma parcela é pré-
fixada, e a outra, pós-fixada, geralmente indexada a um índice de inflação, como o IPCA.
Os principais emissores de títulos de renda fixa são o governo (Títulos públicos), os bancos (Títulos
privados bancários), as empresas de capital aberto (Títulos privados –
Debêntures), companhias securitizadoras (Títulos privados – CRIs e CRAs), entre outros.
Os investidores que adquirem esses títulos (credores) na prática estão emprestando seus recursos para os
emissores (devedores) na expectativa de receber no vencimento o valor aplicado (principal) acrescido de
juros como remuneração pelo investimento. Todas as condições de emissão dos títulos, como cláusulas
de recompra, prazos, formas de remuneração e índices, são acertadas no momento da aplicação.
Um CDB de um banco, por exemplo, que ofereça como remuneração determinado percentual do CDI, ou
um título público como o Tesouro Selic, que acompanha a remuneração da taxa Selic, são exemplos de
títulos de renda fixa pós-fixados. No primeiro caso, o índice de referência é a taxa DI, no segundo, a taxa
Selic. Já um título público como o Tesouro Pré-fixado, como o próprio nome diz, é um exemplo de
título pré-fixado. Neste caso, no momento da compra, você já sabe exatamente quanto irá receber no
futuro (R$ 1.000,00 por título no vencimento).
Uma debênture que ofereça a rentabilidade, por exemplo, de 5% ao ano mais IPCA, ou um título
público como o Tesouro IPCA+ são exemplos de títulos híbridos.
Há ainda outros exemplos de títulos de renda fixa, como os CRIs e os CRAs, além dos fundos de
investimento de renda fixa, e dos ETFs em renda fixa, que de alguma maneira possuem características e
riscos similares ao mercado de renda fixa.
É importante destacar que os títulos de renda fixa, apesar do nome, possuem riscos que precisam ser
avaliados. Leia atentamente a seção riscos abaixo. Antes de investir, conheça todas as condições propostas
e avalie cuidadosamente se os riscos envolvidos estão aderentes aos seus objetivos e perfil de investidor.