Módulo 5 - Fundos de Investimento
Módulo 5 - Fundos de Investimento
Módulo 5 - Fundos de Investimento
Definições Legais
Já o FIC compra cotas de um ou mais fundos. Podemos dizer que é o tipo de fundo em
que a maioria dos investidores de varejo aplica seus recursos. O FIC deve ter no mínimo 95%
do seu patrimônio alocado em cotas de outros fundos de investimento de uma mesma classe,
exceto os FIC Multimercado (Os FIMs são fundos que aplicam em classes variadas de ativos,
como os de renda fixa e variável ao mesmo tempo. Eles são mais flexíveis, e os gestores têm
mais liberdade para escolher seus ativos), enquanto um FI negocia diretamente no mercado,
comprando e vendendo ações, títulos e outros tipos de aplicações para atingir seus objetivos.
Apenas uma parcela muito pequena dos recursos do FIC, equivalente a 5% do seu PL,
pode ser investida diretamente no mercado em títulos privados ou públicos, de acordo com o
que o gestor considerar oportuno (desde que adequada à política de investimentos).
Por ter uma operacionalização mais fácil, o FIC oferece ao gestor mais flexibilidade
para movimentar os recursos do fundo, pois as operações se resumem a comprar e vender
cotas de FI, quando um cliente faz uma aplicação ou solicita um resgate.
Além disso, as instituições usam FIC com diferentes taxas de administração a fim de
atender aos diversos tipos de investidores. Fundos com aplicação mínima de altos valores
tendem a ter menores taxas de administração.
Um fundo de investimento é um condomínio que reúne recursos de um conjunto de
investidores (cotistas) com o objetivo de obter ganhos financeiros a partir da aquisição de
uma carteira formada por vários tipos de investimentos (conhecidos como ativos).
Os cotistas, ao aplicarem certo valor em um fundo, compram uma quantidade de cotas
e pagam uma taxa de administração ao administrador para que este coordene as tarefas do
fundo, entre elas a de gerir seus recursos no mercado.
Ao comprar cotas de um fundo, o cotista está aceitando suas regras de funcionamento
(aplicação mínima, prazo de resgate, horários, custos, etc., que serão apresentados em breve),
e passa a ter os mesmos direitos dos demais cotistas, independentemente da quantidade de
cotas que cada um possui.
A CVM, por meio da Instrução 555, de dezembro de 2014, determina regras para
constituição e funcionamento dos fundos de investimento. Os fundos são registrados por seu
administrador na CVM e todas as suas regras de funcionamento são estabelecidas no
regulamento.
É um regulamento próprio, que só pode ser alterado por decisão dos cotistas ou, nos
casos de necessidade de adequação à legislação vigente, por determinação da CVM. A
ANBIMA, por ser uma entidade autorreguladora, também influencia as normas do setor de
fundos, sendo sua supervisora de mercado.
O regulador exige dos administradores dos fundos uma série de documentos para
registro; eles só podem iniciar a captação após o registro na CVM. As informações mais
importantes exigidas pela CVM para obter o registro do fundo são:
Regulamento do fundo;
Declaração do administrador do fundo de que o regulamento é plenamente aderente à
legislação vigente;
Os dados relativos ao registro do regulamento em cartório de títulos e documentos;
Nome do auditor independente;
Inscrição do fundo no CNPJ;
Lâmina de informações essenciais, no caso de fundo aberto que não seja destinado
exclusivamente a investidores qualificados.
Cota
Para o investidor, a quantidade de cotas que ele possui é sempre a mesma, a menos
que:
Faça um resgate (sua quantidade de cotas diminui);
Faça uma nova aplicação (uma nova quantidade de cotas está sendo adquirida e
somada à quantidade inicial)
Ocorra recolhimento do Imposto de Renda (IR) na forma de “come-cotas”. Neste
caso, o valor devido de IR será abatido na quantidade de cotas que o investidor
possui.
Importante - Para evitar conflitos de interesse, não podem votar nas assembleias
gerais de um fundo de investimento:
Importante!
Para entender o valor da cota a ser considerado no resgate de uma aplicação em fundo
de investimento, é preciso compreender alguns conceitos:
Data do pedido de resgate - Data em que o cotista solicita o resgate;
Data de conversão de cotas (ou cotização) - Data do cálculo do valor da cota para
efeito de pagamento do resgate;
Data de pagamento do resgate - Data em que os recursos referentes ao resgate são
efetivamente disponibilizados para o investidor.
Importante!
É importante conhecer esses limites, pois indicam a perda máxima que um fundo de
investimento pode ter, caso esteja investindo em um título de emissão de uma empresa ou de
um banco que venha a falir.
Por exemplo, um fundo de investimento que aplica em debêntures de diversas
empresas pode perder no máximo 10% de seu patrimônio caso um dos emissores tenha
problema de crédito.
Importante - A CVM também limita a exposição ao risco de crédito de partes
relacionadas, impondo o percentual máximo de 20% do patrimônio líquido do fundo para a
aplicação em ativos de emissão de seu administrador, gestor ou empresas a eles ligadas.
Além dos limites por tipo de emissor, os fundos também devem observar os seguintes
limites máximos de alocação quanto ao tipo de ativo financeiro:
Sem prejuízo dos limites de concentração de crédito privado (por emissor e tipo de
ativo), a CVM também criou regras específicas para os fundos de investimento (exceto o
Fundo de Ações e o Fundo de Dívida Externa) que tenham mais do que 50% de seu
patrimônio líquido sujeito ao “risco de crédito privado”, ou seja, alocada em ativos de
emissores:
I. Privados, pessoas físicas ou jurídicas, e/ou;
II. Públicos (exceto a União).
Tais fundos deverão claramente informar ao investidor que suas aplicações estão
sujeitas, de forma preponderante, ao “risco de crédito privado”. Para tanto, deverão:
I. Incluir em sua denominação a expressão “Crédito Privado”;
II. Incluir alerta de que estão expostos ao risco privado em seu regulamento e
material publicitário, descrevendo as consequências de tal risco;
III. Colher a assinatura de cada investidor em um termo de ciência de risco, no
momento de seu ingresso no fundo.
Liquidez
Política de investimento
Carteira de Investimentos
Principais mercados (juros prefixados e pós-fixados, câmbio, inflação, ações e seus
derivativos)
Juros prefixados
Os juros prefixados são aqueles que você conhece o rendimento no momento em que
faz a aplicação financeira.
Um exemplo é o Tesouro Prefixado (Letra do Tesouro Nacional), que mostra o
percentual de rentabilidade no momento de sua compra, caso o investidor mantenha o título
até a data de vencimento.
Em geral, os títulos prefixados são indicados para quem acredita em um movimento
de queda da taxa de juros. Caso a taxa básica de juros suba, no entanto, a aplicação prefixada
pode ficar em desvantagem em relação aos investimentos pós-fixados.
Importante - Apesar do nome, “prefixado”, esses títulos podem dar prejuízo em pelo
menos duas condições:
I. Quando a empresa deixa de pagar (risco de crédito) ou;
II. Quando a taxa de juros do mercado sobe.
Juros pós-fixados
Ao contrário dos juros prefixados, os juros nominais dos títulos pós-fixados não são
informados na hora da aplicação, e essa rentabilidade costuma estar atrelada a algum índice
de preço ou taxa de juros.
Por exemplo, o Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA), que é a
taxa oficial de inflação divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
remunera os títulos do Tesouro IPCA (NTN-B).
Existem no mercado papéis indexados à taxa dos Depósitos Interfinanceiros (DI), uma
taxa que acompanha a Selic. Também é o caso de Certificados de Depósito Bancários (CDB)
ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e do Agronegócio (LCA), que remuneram o investidor
com um percentual da variação da taxa do DI até o vencimento do título.
Este mercado é importante para os fundos de investimento para que seja possível
investir em ativos no exterior e neutralizar o risco cambial no investimento no exterior,
quando for o caso. O mercado de câmbio é regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e
compreende as operações de compra e venda de moeda estrangeira e as operações com outro
instrumento cambial, realizadas por intermédio das instituições autorizadas a operar no
mercado de câmbio pelo Banco Central.
Inflação
Ações
Apreçamento é o ato de atualizar o valor dos ativos dos fundos para o valor “real”
desses ativos em determinado dia, ou seja, fazer refletir no valor das cotas do fundo os preços
de mercado dos ativos.
Um título de renda fixa emitido por uma empresa pode ter seu preço alterado em
função da variação das taxas de juros do mercado e alteração do risco de crédito do emissor.
Por esse motivo faz-se necessário, periodicamente, atualizar o valor dos títulos das carteiras
dos fundos.
Para os títulos públicos que estão nas carteiras dos fundos, os preços utilizados para o
apreçamento (marcação a mercado) são divulgados pela ANBIMA, que diariamente faz uma
pesquisa com os participantes do mercado para levantamento dos preços de fechamento do
mercado.
No caso das ações, dos mercados futuros e de opções, os preços diários são
divulgados pela B3, e as cotações diárias servem para calcular o valor do patrimônio dos
fundos de investimento.
Do ponto de vista do investidor, o apreçamento (marcação a mercado) faz que ele
pague o preço justo do valor da cota do fundo ao aplicar e receba um valor justo quando
resgatar seus investimentos.
Ele impede também a transferência de riqueza entre os cotistas que aplicam ou
resgatam seus recursos de um fundo, pois o valor da cota reflete o preço de mercado dos
ativos que fazem parte da carteira do fundo.
Importante - Os títulos de renda fixa prefixados desvalorizam quando a taxa de juros
do mercado sobe e se valorizam quando as taxas caem.
Alavancagem
Impacto de variações nas taxas de juros, câmbio e inflação sobre os tipos de fundos
Tanto a inflação como os juros afetam as aplicações financeiras. O aumento da taxa
de juros básica da economia, a Selic, torna mais atraente o rendimento dos títulos de renda
fixa pós-fixados que acompanham a variação dessa taxa (tanto os títulos públicos como as
LFTs e também os títulos pós-fixados das dívidas de companhias privadas que remuneram os
investidores na taxa DI).
A inflação pode comprometer os ganhos de qualquer tipo de aplicação financeira. Em
tempos de alta inflacionária, é preciso estar atento ao ganho real na hora de definir o
investimento ou mesmo acompanhar as aplicações. É importante saber qual é a rentabilidade
real da sua carteira de investimentos, que é calculada pela rentabilidade nominal
descontando-se a taxa de inflação.
Em cenários de incerteza econômica, o longo prazo é, geralmente, um ótimo aliado. O
que vale é definir a estratégia para a carteira de investimentos conforme os fundamentos do
cenário econômico e os objetivos pessoais. Depois são feitas revisões periódicas, apenas para
ajustar o que for necessário.
Exemplo 1: Impacto do aumento das taxas juros nos Fundos de Renda Fixa
Em um fundo com patrimônio investido em títulos de renda fixa, o aumento da taxa
de juros resulta em queda no valor de mercado dos títulos prefixados. Por isso, o fundo de
Renda Fixa pode até ter prejuízo, mesmo tendo títulos atrelados a uma taxa prefixada. Por
outro lado, os Fundos de Renda Fixa que investem em títulos de renda fixa pós-fixados
atrelados à taxa DI ou à Selic, com o aumento da taxa de juros, passam a render um pouco
mais.
Exemplo 2: Impacto do câmbio em Fundos Cambiais
Em um fundo com patrimônio investido em ativos atrelados a uma moeda estrangeira,
a desvalorização do real não necessariamente leva a um melhor resultado do fundo. Isso
ocorre porque o fundo investe em títulos atrelados à moeda e também a uma taxa de juros, e é
o efeito conjunto dessas duas variáveis que contribuirá para o resultado do fundo. Por esta
causa, o fundo pode até ter prejuízo, mesmo sendo esperado um resultado positivo, devido à
desvalorização da moeda local.
A taxa de administração é quanto o fundo (ou melhor, os cotistas) paga pela prestação
de serviço do gestor, do administrador e das demais instituições presentes na
operacionalização do seu dia a dia. Por consequência, essa taxa influencia a rentabilidade do
fundo e quanto mais reduzida menor o impacto na rentabilidade.
O valor da taxa – que é apresentado em percentual ao ano, mas descontado
diariamente do valor da cota de um fundo – corresponde a um percentual do patrimônio
líquido do fundo.
É importante ressaltar que quando o administrador divulga a rentabilidade de um
fundo a taxa de administração já foi descontada do valor da cota.
A taxa de performance é a taxa cobrada do fundo ou do cotista quando a rentabilidade
superar a de um indicador de referência, conhecido como benchmark. O cotista deve ter
conhecimento sobre essa cobrança antes de fazer a aplicação. A taxa de performance é
cobrada somente sobre a rentabilidade que ultrapassar o benchmark e existe periodicidade
mínima para sua cobrança.
Nem todos os fundos preveem a cobrança de taxa de performance. Sua cobrança deve
atender aos seguintes critérios:
I. Vinculação a um índice de referência verificável, originado por fonte
independente, compatível com a política de investimento do fundo e com os
títulos que efetivamente a componham;
II. Vedação da vinculação da taxa de performance a percentuais inferiores a 100% do
índice de referência;
III. Cobrança por período, no mínimo, semestral;
IV. Cobrança após a dedução de todas as despesas.
Classificação CVM
A principal característica dos fundos da classe Renda Fixa – Curto Prazo é o prazo de
vencimento dos títulos que compõem a sua carteira. Obrigatoriamente títulos devem ter prazo
máximo a decorrer de 375 dias até o vencimento do título e prazo médio da carteira inferior a
60 dias.
Estes fundos só podem investir em:
I. Títulos públicos federais ou privados prefixados;
II. Títulos públicos federais ou privados indexados na taxa Selic, ou em outras taxas
de juros ou índices de preços;
III. Títulos privados que sejam considerados de baixo risco de crédito pelo gestor;
IV. Cotas de fundos de índice que apliquem nesses tipos de títulos;
V. Operações compromissadas lastreadas em títulos públicos federais.
Em função da composição de sua carteira, são considerados conservadores do ponto
de vista dos riscos de mercado, liquidez e de crédito, compatíveis com objetivos de
investimento de curto prazo; suas cotas são menos sensíveis às oscilações das taxas de juros.
Esses fundos utilizam derivativos somente para proteção da carteira (hedge).
O Fundo Renda Fixa Simples foi criado para oferecer uma alternativa de investimento
simples, segura e de baixo custo, a fim de contribuir para a elevação da taxa de poupança do
país, promovendo um primeiro acesso ao mercado de capitais.
Na aplicação em um Fundo de Renda Fixa Simples, o investidor é dispensando da
assinatura do termo de adesão e ciência de risco, e o distribuidor, da verificação da adequação
do investimento no fundo ao perfil do cliente (suitability), se o investidor não possuir outros
investimentos no mercado de capitais.
São fundos de baixíssimo risco de crédito, liquidez e mercado, pois devem manter no
mínimo 95% do seu patrimônio em títulos públicos federais, operações compromissadas
lastreadas nesses títulos, ou títulos de emissão de instituições financeiras de risco de crédito
equivalente ao risco soberano.
O gestor deve ainda adotar estratégia de investimento que proteja o fundo de perdas e
volatilidade, utilizando derivativos exclusivamente para fins de proteção da carteira (hedge).
Não são permitidos investimentos no exterior ou concentração em crédito privado.
Devem ser constituídos exclusivamente como fundos abertos e, para reduzir custos,
todos os seus documentos e informações devem ser disponibilizados preferencialmente por
meio eletrônico.
Renda Fixa Dívida Externa
Fundos deste tipo mantêm no mínimo 80% de seu patrimônio líquido em títulos
representativos da dívida externa de responsabilidade da União. Podem realizar operações em
mercados organizados de derivativos, no Brasil ou no exterior, exclusivamente para fins de
proteção (hedge) dos títulos integrantes da sua carteira.
O nome deste tipo de fundo tem sua origem no segmento especial de negociação
voltado ao “mercado de acesso”, instituído por bolsa de valores e que assegure,
contratualmente, práticas diferenciadas de governança corporativa.
Esses fundos têm como política de investimento aplicar pelo menos 2/3 do seu
patrimônio em ações de companhias listadas neste segmento e até 1/3 do patrimônio em
títulos ou ações de companhias fechadas, desde que tenham participação na gestão dessas
companhias nos mesmos moldes exigidos dos Fundos de Investimento em Participações
(FIP).
Assim, esses fundos podem acompanhar a evolução de empresas que ainda não
realizaram oferta pública inicial de ações, mas que pretendem ou têm potencial para fazê-lo
no futuro. Podem ser constituídos sob a forma de fundos abertos ou fechados; neste último
caso, com as cotas negociadas em mercado organizado.
Tributação
IR
II. Fundos de Curto Prazo – Aplicam em títulos de renda fixa com prazo médio
igual ou inferior a 365 dias.
IR – Come-cotas
O IOF incide sobre o rendimento dos fundos nos resgates feitos em período inferior a
30 dias. A alíquota do imposto pode variar de 96% a zero, dependendo do momento em que
ocorreu o resgate após a aplicação. O IOF incide apenas sobre o rendimento.
Nos fundos de investimento com tributação de curto prazo e de longo prazo, a base de
cálculo do imposto é a variação positiva entre o valor resgatado e o valor da aplicação ou o
valor na data da última cobrança do come-cotas.
Objetivo
Para tal, o Código vincula as ações de todos que desejarem a ele aderir e aos
associados da ANBIMA que desempenhem o exercício profissional de Administração
Fiduciária e Gestão de Recursos de Terceiros.
Além disso, as regras do Código de Administração de Recursos de Terceiros valem
para todos os integrantes do Conglomerado ou Grupo Econômico das instituições
participantes que estejam autorizados a operar no Brasil nas atividades descritas no parágrafo
anterior.
Contudo, é importante notar que o art. 3º, §4º do Código de Administração de
Recursos de Terceiros prevê a dispensa da observância de suas disposições para:
Os Clubes de Investimento e para os Fundos de Investimentos em Participação (FIP),
sendo esses últimos autorregulados pelo Código ABVCAP/ANBIMA de Regulação e
Melhores Práticas para o Mercado de FIP e FIEE;
Os Gestores de Recursos de Terceiros, cuja instituição tenha sido dispensada nos
termos da Deliberação CVM 764;
Os Gestores de Recursos de Terceiros pessoa física;
Os Fundos de Investimento cujo patrimônio líquido seja composto, exclusivamente,
por recursos próprios do Gestor de Recursos ou, no caso de instituições financeiras,
de seu Conglomerado ou Grupo Econômico, de acordo com a dispensa concedida
pelo regulador a cada instituição.
Segregação de Atividades
Tendo em vista a existência de Conglomerados e Grupos Econômicos que atuam
simultaneamente em diversas frentes dos mercados financeiros e de capitais, algumas
cautelas precisam ser tomadas a fim de que uma atividade não prejudique a outra de forma
indevida.
Para tanto, o exercício da Administração de Recursos de Terceiros deve ser segregado
das demais atividades das instituições participantes que possam gerar conflitos de interesse.
Isso deve ser feito por meio da adoção de procedimentos operacionais que objetivem:
Mitigar a ocorrência de ilícitos legais ou contrários à regulação;
Promover a segregação funcional das áreas responsáveis pela Administração de
Recursos de Terceiros das demais áreas que possam gerar potenciais conflitos de
interesse, de forma a minimizar adequadamente tais conflitos;
Garantir a segregação física de instalações entre a área responsável pela
Administração de Recursos de Terceiros e as áreas responsáveis pela intermediação e
distribuição de ativos financeiros;
Propiciar o bom uso de instalações, equipamentos e informações comuns a mais de
um setor da empresa;
Preservar informações confidenciais e permitir a identificação das pessoas que tenham
acesso a elas;
Administrar e monitorar adequadamente as áreas identificadas como de potencial
conflito de interesses.
Administração Fiduciária