Sermão - Segredo Do Contentamento
Sermão - Segredo Do Contentamento
Sermão - Segredo Do Contentamento
O Segredo do Contentamento
Paulo persegue suas metas. Depois de seu encontro com Cristo, ele é cuidado a Damasco
e sua vida dá uma reviravolta. Lemos a narrativa de sua experiência de conversão em três
ocasiões no livro de Atos, duas das quais são o testemunho do apóstolo (At 9:3; 22:6).
Diante de Agripa, ele descreve sua nova vida, sua obedecendo à ordem de Jesus: “Mas
levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci, para te tornar ministro e
testemunhar, tanto das coisas em que me viste como aqueles pelas quais te aparecerei
ainda, livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrir os olhos
e os converteres das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus, a fim de que
recebam eles remissão de pecados e herança entre os que são santificados pela fé em
mim” (At 26:16-18).
“Digo isto, não porque esteja necessitado, porque aprendi a viver contente em toda e
qualquer situação. Sei o que é passar necessidade e sei também o que é ter em
abundância; aprendi o segredo de toda e qualquer circunstância, tanto de estar alimentado
como de ter fome, tanto de ter em abundância como de passar necessidade. Tudo posso
naquele que me fortalece.” – Filipenses 4:11-13
No entanto, em meio a tudo isso, a igreja em Filipos fica sabendo e, então, envia Epafrodito,
um irmão daquela igreja, para que entregue uma coleta especial feita especialmente para o
apóstolo dos gentios.
Quando Epafrodito volta à Filipos, Paulo escreve esta carta, a carta da alegria e através
dela veremos algumas lições que o apóstolo nos ensina sobre sermos contentes.
Irmãos, no meio de nossas tribulações, na nossa vida, Deus SEMPRE nos abençoa.
No meio dos filhos ingratos há sempre um que cuida e se preocupa.
No meio de uma congregação de 50 pessoas há sempre um que ora por você, que te visita,
que liga para você, que te dá atenção – depende de onde você coloca o seu foco.
No final da vida, mais uma vez preso – Lucas está com o apóstolo e Timóteo a caminho, na
segunda carta do apóstolo a Timóteo 4:14.
Responda para você mesmo: já agradeceu a Deus por essas pessoas? Já agradeceu a
essas pessoas?
Paulo nos ensina a estar contentes quando ele reconhece o esforço dos irmãos na igreja na
cidade de Filipos e nos incentiva a termos um coração mais grato.
Segredo para sermos infelizes – pensarmos naquilo que não temos, comparar com o outro
que tem… Desta maneira, sempre focaremos o que não temos, as pessoas que não nos
valorizam, entre outros.
SEGREDO PARA SERMOS FELIZES – agradecer a Deus por aquilo que ele nos tem dado
e, em especial, pelas pessoas que ele levanta para nos abençoar.
“Grande fonte de lucro é a piedade com o contentamento. Porque nada trouxemos para o
mundo, nem coisa algum podemos levar dele. Tendo o sustento e com que nos vestir,
estejamos contentes”.
Equilíbrio – sem nos embriagar nos tempos da fartura, nem entrarmos em desespero nos
tempos de escassez – em todos eles nosso Deus está conosco.
As pessoas são incríveis, nos honram e nos humilham – devemos aceitar ambas as
situações.
Pessoas até exageram na honra que nos dão.
precisamos estar prontos para receber ambas.
O rei Davi entendeu isso quando foi criticado por Simei e não revidou (2 Samuel 16:10-13)
Ele sabia que tudo era uma forma de Deus agir em sua vida. Para animá-lo, mas também
para que não se tornasse orgulho, soberbo, arrogante.
Um texto mal interpretado – posso todas as coisas – conquistar tudo, nada vai acontecer de
mau, entre outros.
“E o Deus de toda a graça, que em Cristo os chamou à sua eterna glória, depois de terem
sofrido por um pouco, ele mesmo irá aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar vocês” – 1
Pedro 5:10. Que maravilha!
Irmãos, não há nada nesta vida que um discípulo de Jesus não possa enfrentar. Por quê?
Efésios 3:20 – Ele é poderoso para fazer infinitamente mais, conforme o seu poder que
opera em nós.
O que Paulo recebeu duraria para sustentá-lo durante toda a sua vida? Não!
Mas, naquele momento ele estava suprido.
Se Deus foi fiel para dar a ele o que precisava naquele momento, utilizando os irmãos da
igreja em Filipos, Ele seria poderoso para suprir as necessidades futuras.
“O pão nosso de cada dia nos dai hoje”, diz Jesus em Mateus 6:11. É tudo o que
precisamos, o nosso maná diário.
Os incrédulos sempre estão pensando no que não tem. Os filhos de Deus sempre estão
agradecendo por aquilo que Deus lhes dá.
Confiar em Deus o tempo todo foi o que não apenas o apóstolo, mas também os israelitas
aprenderam durante sua peregrinação pelo deserto. De fato, depois de sair do Egito, o povo
está no deserto. Esquecendo-se do livramento e da liberdade pela mão divina, reclamam de
sede e de fome: “Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do SENHOR, na terra do
Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois
nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome toda esta multidão” (Êx 16:3). Uma
vez mais a bondade, a graça e o amor de Deus se revelam. Não apenas envia carne além
do que eles esperavam (Êx 16:22), mas também envia pão do Céu, chamado maná (Êx
16:15).
A
Cuidadosamente, devemos considerar a experiência dos afastados com o maná.
Primeiro, é necessário avaliar as necessidades de cada um: “Colhei disso cada um segundo
o que pode comer” (Êx 16:16). Ainda é necessário compartilhar. Não muito, nem muito
pouco, mas a quantidade justa e, em Êxodo 16:18, vemos o resultado.
Segundo, o querer acumular por diversos motivos, mas principalmente pelo medo de
querer, pelo medo do amanhã, se resume em desconfiança em Deus. O maná estragou
durante a noite, exceto o que foi recolhido para o sábado! (Êx 16:20).
Em terceiro lugar, a despeito do milagre renovado, o espírito de cansaço e de amargura
domina o povo. Agora a raiva entre eles tinha um forte desejo. Novamente o povo de Israel
chorou e disse: “Quem nos virá carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito,
comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos olhos silvestres, das cebolas e dos
olhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná”
(Nm 11:4-6 ). Finalmente, comeram carne: “até vos sair pelos narizes, até que vos enfastieis
dela” ( Nm 11:20 ).
Povo de Israel e o maná – colha cada porção do dia porque amanhã Deus vai suprir –
colhia a mais, estragava, apodrecia. O fiel colhia o suficiente para aquele dia.
Na sexta – colha também para o sábado. O infiel ia também colher no sábado. O fiel não
saia de casa, pois tinha o suficiente.
Tenha a certeza? Você almoçará hoje, porque o Teu Senhor é poderoso para te sustentar,
nem que seja através do povo dele, da igreja dele.
Ellen White escreve: “Ao demonstrar o ornamento de um espírito manso e quieto, noventa e
nove por cento dos problemas que tão terrivelmente amargam a vida seriam evitados”
(Testemunhos para a Igreja, v . 4, p. 348). Nosso Deus deseja que cada um desenvolva um
espírito de satisfação, de gratidão, de progresso a fim de considerar uma vida de forma
diferente. Esse é o Ministério de Mordomia total. Ao colocar Deus em primeiro lugar, ou
seja, no centro de nossa vida, esta mudará.
CONCLUSÃO
Qual a receita que Paulo, da prisão em Roma tem a nos ensinar para estarmos sempre
contentes?
Nosso Deus cuida hoje de nós assim como cuidou do povo de Israel e do apóstolo Paulo.
Jesus afirmou isso a Seus discípulos durante o Sermão da Montanha ( Mt 6:25-34 ). Temos
que desenvolver uma verdadeira confiança nEle. Isso significa mudar nossa perspectiva na
vida cotidiana, no que Deus nos prove a cada momento. Nem muito, nem pouco. Ainda, o
sábio nos diz: “Duas coisas te peço; não mas negues, antes que eu morra: afasta de mim a
falsidade e a mentira; não me dês nem a pobreza nem a riqueza; dá-me o pão que me for
necessário; para não suceder que, estando eu farto, te negue e diga: Quem é o SENHOR?
Ou que, empobrecido, venha a furtar e profane o nome de Deus” (Pv 30:7-9).
Ter espírito de satisfação significa se regozijar no Senhor o tempo todo, em cada momento.
Ter espírito de satisfação significa estar à altura de suas necessidades para praticá-las, mas
também compartilhar com os outros. Ter espírito de satisfação significa escolher a vida
acima da morte (ver Dt 30:19 ). Ter espírito de satisfeito significa: “E não vos conformeis
com este, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimentais
qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm 12:2 ) .
Assim sendo, podemos prosperar em todos os aspectos, como o apóstolo João desejou a
seu amigo (ver 3Jo 1:2 ) e receber vida em abundância (Jo 10:10).
Que esta semana seja a minha semana, a sua semana – vivermos contentes.