MACRO 4 & 5 - Circulação

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Arthur Monteiro

2ª Etapa
Medicina – UNAERP Guarujá
Macro 4 & 5 – Circulação
1) Explicar a formação do sistema circulatório.
2) Descrever os circuitos vasculares
 Circulação pulmonar (pequena)
 Circulação sistêmica (grande)
3) Conceituar os vasos sanguíneos (artérias e veias) que você aprenderá
na anatomia Macro e Microscópica, seus tipos e anastomoses
4) Explicar o sistema linfático e seus componentes:
 Plexos linfáticos
 Vasos linfáticos
 Linfa
 Linfonodos
 Linfócito
 Tecido linfóide
5) Nas peças anatômicas naturais e artificiais, identificar, com auxílio do Atlas, as seguintes
estruturas:
 Grandes vasos e nervos do Mediastino superior
o Veias braquiocefálicas (dir. e esq), veia cava superior, aorta (parte ascendente e arco),
tronco braquiocefálico, (artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita)
artéria carótida comum esquerda, artéria subclávia esquerda, nervo vago (direito e
esquerdo), nervo laríngeo recorrente (direito e esquerdo) e nervos frênicos (direito e
esquerdo).
 Origem da A.Aorta:
o Ramos da parte ascendente
 Óstio
 Seios aórticos
 Artérias coronárias com seus sulcos coronários
o Ramos do Arco Aórtico:
 Tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia
esquerda.
o Ramos da parte descendente
 PARTE TORÁCICA: artérias intercostais posteriores (D. e E.), subcostais (D. e E.),
frênicas superiores (D. e E.), ramos esofágicos (D. e E.) e brônquicos (D. e E.).
 PARTE ABDOMINAL: artérias frênicas inferiores (D. e E.), A. mesentérica superior e
inferior, tronco celíaco, artérias renais (D. e E.), gonadais (D. e E.), lombares, sacral
mediana e ilíacas comuns (D. e E.)
 Hiato aórtico (no M. diafragma):
o Pilares direito e esquerdo do diafragma
6) Descrever a origem de cada vaso na aorta e seu território de distribuição.

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7) Estabelecer a relação visceral da A. Aorta (e suas partes) com:
 Pilares do músculo diafragma,
 Hiato aórtico,
 Peritônio,
 Corpo vertebral,
 Esôfago,
 Veia cava inferior,
 Veia ázigo,
 Cisterna do quilo e ducto torácico
 LI a LV,
 Cadeia simpática paravertebral,
 Músculo psoas maior,
 Rins (D. e E.),
 Corpo do pâncreas e veia esplênica,
 Duodeno (parte horizontal).
8) Nas peças anatômicas naturais e artificiais, identificar, com auxílio do Atlas, as seguintes
estruturas:
 Artérias do coração
o Artéria coronária direita
 Ramo marginal direito
 Ramo interventricular posterior
o Artéria coronária esquerda
 Ramo interventricular anterior (descendente anterior)
 Ramo lateral (diagonal)
 Ramo circunflexo
 Ramo marginal esquerdo
o Arco da aorta
 Veias do coração
o Seio coronário
 Veia cardíaca magna
 Veia interventricular anterior
 Veia interventricular posterior
o Veias pulmonares
 Veia cava superior e inferior
9) Descrever a circulação colateral coronariana.
10) Descrever a drenagem venosa e linfática do coração.

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Explicar a formação do sistema circulatório.
O sistema circulatório transporta líquido por todo o corpo; é formado pelo coração, pelos vasos sanguíneos
e vasos linfáticos. O coração e os vasos sanguíneos formam a rede de transporte de sangue. Por intermédio
desse sistema, o coração bombeia sangue ao longo da vasta rede de vasos sanguíneos do corpo. O sangue
conduz nutrientes, oxigênio e resíduos que entram e saem das células.
Descrever os circuitos vasculares
Circulação Sistêmica
Grande Circulação (Sistêmica): Inicia-se no ventrículo esquerdo, passa por todos os órgãos e retorna ao
átrio direito. Leva o sangue arterial para os órgãos e retorna ao coração com o sangue venoso.
Passo-a-passo:
 O sangue oxigenado proveniente dos pulmões, por meio das veias pulmonares, alcança o átrio
esquerdo e, durante as fases que compõem a diástole, enche a cavidade ventricular esquerda, para
posteriormente ser ejetado para a aorta (através da valva aórtica).
 o sangue segue para um sistema de artérias de distribuição, com término nos diversos órgãos.
 Em cada órgão, as artérias se dividem em ramos até formar numerosas arteríolas, cujo calibre pode
ser alterado por vários mecanismos de regulação de fluxo, regulam a resistência vascular e,
consequentemente, a pressão e o fluxo no circuito sistêmico de acordo com as necessidades
metabólicas.
 As arteríolas se dividem em capilares, nos quais o oxigênio e outros metabólitos fluem através da
parede capilar para o espaço intracelular. Produtos do metabolismo celular, por outro lado,
passam para o líquido extracelular
A partir desse ponto, o sangue é coletado por um sistema de baixa pressão constituído por vênulas e veias,
que transportam o sangue de volta ao coração. Essa rede venosa funciona como conduto de drenagem
sanguínea e, principalmente, como um reservatório de volume
As grandes veias se unem para formar as veias cavas: superior e inferior. Delas, o sangue chega então ao
átrio direito.
Circulação Pulmonar
Compreende o trajeto do sangue desde o ventrículo direito até o átrio esquerdo. Nessa circulação,
o sangue passa pelos pulmões, onde é oxigenado.
Passo-a-passo:
 O sangue venoso, proveniente da veia cava superior e inferior, flui para o átrio direito
 Deste para o ventrículo direito (através da valva tricúspide), que bombeia o sangue para o tronco
pulmonar (através da valva pulmonar), artérias pulmonares, seus ramos de resistência e para os
capilares pulmonares.
 Ao nível dos capilares, ocorrerão as trocas gasosas movidas pelo mecanismo de difusão na
membrana alvéolo-capilar.
 O sangue oxigenado fluirá por uma série de vênulas e veias até desembocar nas veias pulmonares,
retornando ao átrio esquerdo.
 Daí, ao ventrículo esquerdo (através da valva bicúspide ou Mitral).

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Conceituar os vasos sanguíneos
Existem três tipos de vasos sanguíneos: artérias, veias e capilares.
O sangue sai do coração sob alta pressão e é distribuído para o corpo por um sistema ramificado de
artérias com paredes espessas. Os vasos de distribuição final, arteríolas, levam sangue oxigenado para os
capilares. Os capilares formam um leito capilar, onde ocorre troca de oxigênio, nutrientes, resíduos e
outras substâncias com o líquido extracelular. O sangue do leito capilar entra em vênulas de paredes finas,
semelhantes a capilares largos. As vênulas drenam para pequenas veias que se abrem em veias maiores. As
veias maiores, que são as veias cavas superior e inferior, reconduzem o sangue pouco oxigenado para o
coração.
A maioria dos vasos sanguíneos do sistema circulatório tem três camadas ou túnicas:
 Túnica íntima, um revestimento interno formado por uma única camada de células epiteliais muito
achatadas, o endotélio, sustentado por delicado tecido conjuntivo. Os capilares são formados apenas
por essa túnica, e os capilares sanguíneos também têm uma membrana basal de sustentação.
 Túnica média, uma camada intermediária que consiste basicamente em músculo liso.
 Túnica externa, uma bainha ou camada externa de tecido conjuntivo.

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Artérias
As artérias são vasos sanguíneos que conduzem sangue sob pressão relativamente alta (em comparação
com as veias correspondentes) do coração e distribuem-no para o corpo.
O tamanho e o tipo das artérias formam um continuum — isto é, há uma mudança gradual das
características morfológicas de um tipo para outro.
Existem três tipos de artérias:

Grandes artérias elásticas (artérias condutoras):


 Têm muitas camadas elásticas (lâminas de fibras elásticas) em suas paredes, que minimizando a
variação de pressão o retorno ao tamanho normal entre as contrações ventriculares.
 Inicialmente, essas grandes artérias recebem o débito cardíaco, dos ventrículos.
 Exemplos de grandes artérias elásticas são a aorta, as artérias que se originam no arco da aorta (tronco
braquiocefálico, artéria subclávia e artéria carótida), além do tronco e das artérias pulmonares.

Artérias musculares médias (artérias distribuidoras):


 Têm paredes formadas principalmente por fibras musculares lisas dispostas de forma circular.
 Sua capacidade de reduzir seu diâmetro (vasoconstrição) controla o fluxo sanguíneo para diferentes
partes do corpo, conforme exigido.
 São exemplos, artérias braquial ou femoral, são, em sua maioria, artérias musculares médias.

Pequenas artérias e arteríolas:


 Têm lumens relativamente estreitos e paredes musculares espessas.
 O grau de enchimento dos leitos capilares e o nível da pressão arterial no sistema vascular são
controlados principalmente pelo grau de tônus (firmeza) no músculo liso das paredes arteriolares.
 As pequenas artérias geralmente não têm nomes nem identificação específica durante a dissecção, e as
arteríolas só podem ser vistas quando ampliadas.

Anastomoses:
As anastomoses (comunicações) entre os múltiplos ramos de uma artéria oferecem vários possíveis desvios
para o fluxo sanguíneo em caso de obstrução do trajeto habitual por compressão pela posição de uma
articulação, doença ou ligadura cirúrgica.
Quando um canal principal é ocluído, os canais opcionais menores costumam aumentar de tamanho em
um período relativamente curto, proporcionando uma circulação colateral que garante o suprimento
sanguíneo para estruturas distais à obstrução. Entretanto, é preciso tempo para que haja abertura
adequada das vias colaterais; elas geralmente são insuficientes para compensar a oclusão ou ligadura
súbita.

Há áreas, porém, em que a circulação colateral inexiste ou é inadequada para substituir o canal principal.
As artérias que não se anastomosam com as artérias adjacentes são artérias terminais verdadeiras
(anatômicas). A oclusão de uma artéria terminal interrompe o suprimento sanguíneo para a estrutura ou
segmento do órgão que irriga.

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Veias
As veias geralmente reconduzem o sangue pobre em oxigênio dos leitos capilares para o coração, o que
confere às veias uma aparência azul-escura.
Em vista da menor pressão arterial no sistema venoso, as paredes (especificamente, a túnica média) das
veias são mais finas que as das artérias acompanhantes, as paredes finas proporcionam grande capacidade
de expansão.
Existem três tamanhos de veias:

As vênulas e as pequenas veias:


 As vênulas drenam os leitos capilares e se unem a vasos semelhantes para formar pequenas veias.
 As pequenas veias são tributárias de veias maiores que se unem para formar plexos venosos.
 As vênulas e as pequenas veias não recebem nome.

Veias médias
 Drenam plexos venosos e acompanham as artérias médias.
 Nos membros e em alguns outros locais onde a força da gravidade se opõe ao fluxo sanguíneo as veias
médias têm válvulas venosas, válvulas passivas que permitem o fluxo sanguíneo em direção ao
coração, mas não no sentido inverso.
 Os exemplos de veias médias incluem as denominadas veias superficiais (veias cefálicas e basílica dos
membros superiores e as veias safenas magna e parva dos membros inferiores) e as veias
acompanhantes que recebem o mesmo nome da artéria que acompanham.

Grandes Veias:
 São caracterizadas por largos feixes de músculo liso longitudinal e uma túnica externa bem
desenvolvida.
 Um exemplo é a veia cava superior.

O número de veias é maior que o de artérias. Embora suas paredes sejam mais finas,
seu diâmetro costuma ser maior que o diâmetro da artéria correspondente.
Como as artérias e veias formam um circuito, seria esperado que metade do volume
sanguíneo estivesse nas artérias e metade nas veias. No entanto, em razão do maior
diâmetro e à capacidade de expansão das veias, em geral apenas 20% do sangue
estão nas artérias, enquanto 80% encontram-se nas veias.

Anastomoses venosas:
As veias sistêmicas são mais variáveis do que as artérias, e as anastomoses venosas — comunicações
naturais, diretas ou indiretas, entre duas veias — são mais frequentes.
A expansão externa dos ventres dos músculos esqueléticos que se contraem nos membros, limitada pela
fáscia muscular, comprime as veias, “ordenhando” o sangue para cima em direção ao coração;

As válvulas venosas interrompem as colunas de sangue, aliviando, assim, a pressão nas partes mais baixas
e só permitindo que o sangue venoso flua em direção ao coração. A congestão venosa que ocorre nos pés
quentes e cansados ao fim de um dia de trabalho é aliviada repousando-se os pés sobre um banco mais
alto que o tronco (do corpo). Essa posição dos pés também ajuda no retorno venoso do sangue para o
coração.

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Capilares Sanguíneos
Os capilares são tubos endoteliais simples que unem os lados arterial e venoso da circulação e permitem a
troca de materiais com o líquido extracelular (LEC) ou intersticial.
Geralmente são organizados em leitos capilares, redes que unem as arteríolas e as vênulas.
O sangue entra nos leitos capilares por meio das arteríolas que controlam o fluxo e é drenado pelas
vênulas.
À medida que a pressão hidrostática nas arteríolas força a entrada e a passagem do sangue no leito capilar,
também força a saída de líquido contendo oxigênio, nutrientes e outros materiais do sangue na
extremidade arterial do leito capilar para os espaços extracelulares, permitindo a troca com células do
tecido adjacente. Na extremidade venosa do leito, a maior parte desse LEC — agora contendo resíduos e
dióxido de carbono — é reabsorvida pelo sangue graças à pressão osmótica gerada pela maior
concentração de proteínas no capilar.
OBS: As paredes capilares, porém, são relativamente impermeáveis às proteínas plasmáticas.
OBS: Em algumas áreas, como nos dedos das mãos, há conexões diretas entre as pequenas arteríolas e
vênulas proximais aos leitos capilares que irrigam e drenam. Os locais dessas comunicações —
anastomoses arteriolovenulares (arteriovenosas) (AAV) — permitem que o sangue passe diretamente do
lado arterial para o lado venoso da circulação sem atravessar os capilares.

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Explicar o sistema linfático e seus componentes
Embora o sistema linfático esteja presente em quase todo o corpo, a maior parte não é visível no cadáver.
Ainda assim é essencial para a sobrevivência.
Até 3 litros de líquido deixam de ser reabsorvidos pelos capilares sanguíneos todos os dias. Além disso,
parte da proteína plasmática passa para os espaços extracelulares, e o material originado nas próprias
células teciduais que não atravessa as paredes dos capilares sanguíneos, como o citoplasma das células
que se desintegram, entra continuamente no espaço em que vivem as células. Se houvesse acúmulo desse
material nos espaços extracelulares, haveria osmose inversa, atraindo ainda mais líquido e provocando
edema. Entretanto, em condições normais o volume de líquido intersticial permanece quase constante e
geralmente não há acúmulo de proteínas e resíduos celulares nos espaços extracelulares devido ao sistema
linfático.
Assim, o sistema linfático constitui um tipo de sistema de “hiperfluxo” que permite a drenagem do excesso
de líquido tecidual e das proteínas plasmáticas que extravasam para a corrente sanguínea, e também a
remoção de resíduos resultantes da decomposição celular e infecção.
 Plexos linfáticos, redes de capilares linfáticos cegos que se originam nos espaços extracelulares
(intercelulares) da maioria dos tecidos. Como são formados por um endotélio muito fino, que não tem
membrana basal, proteínas plasmáticas, bactérias, resíduos celulares, e até mesmo células inteiras
(principalmente linfócitos), entram neles com facilidade junto com o excesso de líquido tecidual.
 Vasos linfáticos (linfáticos), uma rede presente em quase todo o corpo, com vasos de paredes finas
que têm muitas válvulas linfáticas. Em indivíduos vivos, há saliências nos locais de cada uma das
válvulas, que estão bem próximas, o que deixa os vasos linfáticos com a aparência de um colar de
contas. Os capilares e os vasos linfáticos estão presentes em quase todos os lugares onde há capilares
sanguíneos, com exceção, por exemplo, dos dentes, ossos, medula óssea e todo o sistema nervoso
central (o excesso de líquido tecidual drena para o líquido cerebrospinal).
 Linfa, o líquido tecidual que entra nos capilares linfáticos e é conduzido por vasos linfáticos.
Geralmente, a linfa transparente, aquosa e ligeiramente amarela tem composição semelhante à do
plasma sanguíneo.
 Linfonodos, pequenas massas de tecido linfático, encontradas ao longo do trajeto dos vasos linfáticos,
que filtram a linfa em seu trajeto até o sistema venoso.
 Linfócitos, células circulantes do sistema imune que reagem contra materiais estranhos.
 Órgãos linfoides, partes do corpo que produzem linfócitos, como timo, medula óssea vermelha, baço,
tonsilas e os nódulos linfáticos solitários e agregados nas paredes do sistema digestório e no apêndice
vermiforme.
Os vasos linfáticos superficiais, mais numerosos que as veias no tecido subcutâneo e que se anastomosam
livremente, acompanham a drenagem venosa e convergem para ela. Esses vasos finalmente drenam nos
vasos linfáticos profundos que acompanham as artérias e também recebem a drenagem de órgãos
internos, o que leva ao ordenhamento da linfa ao longo desses vasos que têm válvulas, da mesma forma
descrita antes sobre as veias acompanhantes.
Os vasos linfáticos superficiais e profundos atravessam os linfonodos (geralmente vários conjuntos) em seu
trajeto no sentido proximal, tornando-se maiores à medida que se fundem com vasos que drenam regiões
adjacentes. Os grandes vasos linfáticos entram em grandes vasos coletores, denominados troncos
linfáticos, que se unem para formar o ducto linfático direito ou ducto torácico.

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 O ducto linfático direito drena linfa do quadrante superior direito do corpo (lado direito da cabeça,
pescoço e tórax, além do membro superior direito). Na raiz do pescoço, entra na junção das veias
jugular interna direita e subclávia direita, o ângulo venoso direito.
 O ducto torácico drena linfa do restante do corpo. Os troncos linfáticos que drenam a metade inferior
do corpo unem-se no abdome, algumas vezes formando um saco coletor dilatado, a cisterna do quilo. A
partir desse saco (se presente), ou da união dos troncos, o ducto torácico ascende, entrando no tórax e
atravessando-o para chegar ao ângulo venoso esquerdo (junção das veias jugular interna esquerda e
subclávia esquerda).
Outras funções do sistema linfático incluem:
 Absorção e transporte da gordura dos alimentos. Capilares linfáticos especiais, denominados
lácteos, recebem todos os lipídios e vitaminas lipossolúveis absorvidos pelo intestino. Em seguida, o
líquido leitoso, quilo, é conduzido pelos vasos linfáticos viscerais para o ducto torácico, e daí para o
sistema venoso.
 Formação de um mecanismo de defesa do corpo. Quando há drenagem de proteína estranha de
uma área infectada, anticorpos específicos contra a proteína são produzidos por células
imunologicamente competentes e/ou linfócitos e enviados para a área infectada.

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Nas peças anatômicas naturais e artificiais, identificar, com auxílio do Atlas, as seguintes
estruturas
 Grandes vasos e nervos do Mediastino superior
o Veias braquiocefálicas (dir. e esq), veia cava superior

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o aorta (parte ascendente e arco), tronco braquiocefálico,

o (artéria carótida comum direita e artéria subclávia direita) artéria carótida comum esquerda, artéria
subclávia esquerda,

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o nervo vago (direito e esquerdo), nervo laríngeo recorrente (direito e esquerdo) e nervos frênicos
(direito e esquerdo).

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 Origem da A.Aorta:
o Ramos da parte ascendente
 Óstio
 Seios aórticos

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 Artérias coronárias com seus sulcos coronários

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o Ramos da parte descendente

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 PARTE TORÁCICA: artérias intercostais posteriores (D. e E.), subcostais (D. e E.), frênicas superiores
(D. e E.), ramos esofágicos (D. e E.) e brônquicos (D. e E.).

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 PARTE ABDOMINAL: artérias frênicas inferiores (D. e E.), A. mesentérica superior e inferior, tronco
celíaco, artérias renais (D. e E.), gonadais (D. e E.), lombares, sacral mediana e ilíacas comuns (D. e
E.)

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 Hiato aórtico (no M. diafragma):
o Pilares direito e esquerdo do diafragma

O hiato aórtico é a abertura posterior ao diafragma para a aorta descendente. Como a aorta não perfura o
diafragma, os movimentos do diafragma não afetam o fluxo sanguíneo através dela durante a respiração. A
aorta passa entre os pilares do diafragma, posteriormente ao ligamento arqueado mediano, que está no
nível da margem inferior da vértebra T XII. O hiato aórtico também dá passagem ao ducto torácico e,
algumas vezes, às veias ázigo e hemiázigo.

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Descrever a origem de cada vaso na aorta e seu território de distribuição.
Ramos da parte ascendente
Artéria coronária
Origem: A ACD origina-se do seio da aorta direito e a ACE, no seio da aorta esquerda,
ambos na parte ascendente da aorta.

Ramos do arco aórtico


Tronco braquiocefálico
Origem: posterior ao manúbrio do esterno, anterior à traquéia e posterior à veia braquiocefálica E.

Artéria carótida comum esquerda


Origem: posteriormente ao manúbrio e à esquerda do tronco braquiocefálico. Entra no pescoço
posteriormente à articulação EC-E.

Artéria subclávia esquerda


Origem: terceiro ramo do arco, imediatamente posterior à carótida comum E.
Ramos da parte descendente – Parte torácica
Artéria intercostais posteriores (D. e E.)
Origem: face posterolateral da aorta torácica, originando 9 artérias intercostais.
Território de distribuição: suprem todos os espaços intercostais, com exceção dos dois superiores.

Artérias subcostais (D. e E.)


Origem: também têm origem posterolateral, mas seguem abaixo do diafragma, tendo distribuição inferior
à 12ª costela.

Artérias frênicas superiores (D. e E.)


Origem: parte inferoanterior da aorta torácica, sendo de número variável.
Território de distribuição: suprem o diafragma. Fogem ao padrão do plano por serem ramos parietais
pares que migram anteriormente.

Ramos esofágicos (D. e E.)


Origem: face anterior da aorta torácica, podendo originar de 2 a 5 ramos.
Território de distribuição: distribuem-se sobre a face anterior do esôfago.

Ramos brônquicos (D. e E.)


Origem: podem originar-se diretamente da aorta, mas na maioria das vezes isso ocorre apenas com os
ramos esquerdos pares; os ramos direitos são originados indiretamente como ramos de uma artéria
intercostal posterior direita (geralmente a 3ª).
Território de distribuição: Distribui-se para o tecido brônquico, peribrônquico e pleura visceral.

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Ramos da parte descendente – Parte abdominal
Artérias frênicas inferiores (D. e E.)
Origem: nível T12, sendo os primeiros ramos da aorta abdominal, mas também podem originar-se do
tronco celíaco.
Território de distribuição: irrigam a face inferior do diafragma.

Artéria mesentérica superior


Origem: nível de L1, inferior ao tronco celíaco.
Território de distribuição: Distribui-se pela parte do TGI derivada do intestino médio (jejuno e íleo),
seguindo até a junção ileocecal.

Artéria mesentérica inferior


Origem: nível de L3
Território de distribuição: Trato digestório.

Tronco celíaco
Origem: nível T12, no nível do hiato aórtico.
Território de distribuição: esôfago, estômago, parte proximal do duodeno, fígado, aparelho biliar,
pâncreas.

Artérias renais (D. e E.)


Origem: início do disco IV entre as vértebras L1 e L2. A direita normalmente é mais longa, passando
posteriormente a VCI.
Território de distribuição: divide-se em 5 ramos que irrigam os rins.

Artérias gonadais (D. e E.)


Origem: nível de L2.
Território de distribuição: a testicular distribui-se pela parte abdominal do ureter, testículo e epidídimo; a
ovárica, pela parte abdominal e pélvica do ureter, ovário e extremidade ampular da tuba uterina.

Artérias lombares
Origem: entre L1-L4.
Território de distribuição: Distribui-se pelo diafragma e parede do corpo.

Artéria sacral mediana


Origem: origina-se na face posterior da aorta abdominal, imediatamente proximal à sua bifurcação.
Território de distribuição: vértebras lombares inferiores, cóccix e sacro.

Artéria ilíaca comum (D. e E.)


Origem: no nível de L4, como bifurcação da aorta abdominal.
Território de distribuição: divide-se em ilíaca externa e interna na margem da pelve.

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Estabelecer a relação visceral da A. Aorta (e suas partes)


Pilares do músculo diafragma
A aorta passa entre os pilares do diafragma, posteriormente ao ligamento arqueado mediano, que está no
nível da margem inferior da vértebra T XII.

Hiato aórtico
Termina (com a mudança de nome para parte abdominal da aorta) anteriormente à margem inferior da
vértebra T XII e entra no abdome através do hiato aórtico no diafragma. O hiato aórtico é a abertura
posterior ao diafragma para a aorta descendente.

Peritônio
A parte ascendente da aorta é intrapericárdica.

Corpo vertebral
Aorta ligeiramente à esquerda. A parte abdominal da aorta está na face anterior da coluna vertebral
protrusa anteriormente.

Esôfago
A parte torácica da aorta situa-se posteriormente à raiz do pulmão esquerdo, pericárdio e esôfago. O
esôfago desce do mediastino superior para o mediastino posterior, seguindo posteriormente e à direita do
arco da aorta.

Veia cava inferior


À direita da aorta

Veia ázigo
O arco da veia ázigo ocupa uma posição correspondente à aorta, à direita da traqueia, sobre a raiz do
pulmão direito.

Cisterna do quilo e ducto torácico


À direita da aorta

LI a LV
A parte abdominal da aorta situa-se anteriormente aos corpos vertebrais de L I a L IV, em geral
imediatamente à esquerda da linha mediana.

Cadeia simpática paravertebral


Posterior à aorta

Músculo psoas maior


Posterior à aorta

Rins (D. e E.)


Pósteros laterais à aorta

Corpo do pâncreas e veia esplênica


Anterior à aorta

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Duodeno (parte horizontal)


Segue transversalmente para a esquerda, passando sobre a VCI, a aorta e a vértebra L
III. Anterior à aorta.

Relações da parte abdominal da aorta: da parte superior para a inferior, as relações anteriores
importantes da parte abdominal da aorta são:
• Plexo e gânglio celíacos
• Corpo do pâncreas e veia esplênica
• Veia renal esquerda
• Parte horizontal do duodeno
• Alças de intestino delgado.
A parte abdominal da aorta desce anteriormente aos corpos das vértebras T XII a L IV. As veias lombares
esquerdas seguem posteriormente à aorta para chegar à VCI. À direita, a aorta está relacionada com veia
ázigo, cisterna do quilo, ducto torácico, pilar direito do diafragma e gânglio celíaco direito. À esquerda, a
aorta está relacionada com o pilar esquerdo do diafragma e o gânglio celíaco esquerdo.

Nas peças anatômicas naturais e artificiais, identificar, com auxílio do Atlas, as seguintes
estruturas
 Artérias do coração
o Artéria coronária direita
 Ramo marginal direito
 Ramo interventricular posterior
o Artéria coronária esquerda
 Ramo interventricular anterior (descendente anterior)
 Ramo lateral (diagonal)
 Ramo circunflexo
 Ramo marginal esquerdo
o Arco da aorta

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 Veias do coração
o Seio coronário
 Veia cardíaca magna
 Veia interventricular anterior
 Veia interventricular posterior
o Veias pulmonares
 Veia cava superior e inferior

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Descrever a circulação colateral coronariana.


Os ramos das artérias coronárias geralmente são considerados artérias terminais funcionais (artérias que
irrigam regiões do miocárdio que não têm anastomoses suficientes com outros grandes ramos para manter
a viabilidade do tecido em caso de oclusão). Entretanto, há anastomoses entre ramos das artérias
coronárias, subepicárdicos ou miocárdicos e entre essas artérias e os vasos extracardíacos como os vasos
torácicos. Existem anastomoses entre as terminações das artérias coronárias direita e esquerda no sulco
coronário e entre os ramos IV ao redor do ápice em cerca de 10% dos corações aparentemente normais. O
potencial de desenvolvimento dessa circulação colateral é provável na maioria dos corações, senão em
todos.

Descrever a drenagem venosa e linfática do coração.


Drenagem venosa do coração:
O coração é drenado principalmente por veias que se abrem no seio coronário e em parte por pequenas
veias que drenam para o átrio direito. O seio coronário, a principal veia do coração, é um canal venoso
largo que segue da esquerda para a direita na parte posterior do sulco coronário. O seio coronário recebe a
veia cardíaca magna em sua extremidade esquerda e a veia interventricular posterior e veia cardíaca parva
em sua extremidade direita. A veia posterior do ventrículo esquerdo e a veia marginal esquerda também
se abrem no seio coronário. A veia cardíaca magna é a principal tributária do seio coronário. A veia
cardíaca magna drena as áreas do coração supridas pela ACE. A veia IV posterior acompanha o ramo
interventricular posterior (geralmente originado da ACD). Uma veia cardíaca parva acompanha o ramo
marginal direito da ACD. Assim, essas duas veias drenam a maioria das áreas comumente supridas pela

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Arthur Monteiro
2ª Etapa
Medicina – UNAERP Guarujá
ACD. A veia oblíqua é o remanescente da VCS esquerda embrionária, que geralmente sofre atrofia durante
o período fetal, mas às vezes persiste em adultos, substituindo ou aumentando a VCS direita.
Drenagem linfática do coração:
Os vasos linfáticos no miocárdio e no tecido conectivo subendocárdico seguem até o plexo linfático
subepicárdico. Os vasos desse plexo seguem até o sulco coronário e acompanham as artérias coronárias.
Um único vaso linfático, formado pela união de vários vasos linfáticos provenientes do coração, ascende
entre o tronco pulmonar e o átrio esquerdo e termina nos linfonodos traqueobronquiais inferiores,
geralmente no lado direito.

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