Trabalho Desenvolvimento de Hmburguer Vegano
Trabalho Desenvolvimento de Hmburguer Vegano
Trabalho Desenvolvimento de Hmburguer Vegano
Supervisor
Prof. Doutor Moises Tomás Ngome
UEM-ESUDER
Vilankulo 2023
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu, Jaime Elias Jaime Jemusse, filho de Elias Jaime Jemusse e Graca Alberto Sozinho
Quiraque, natural da cidade de Chimoio e residente da província de Inhambane, distrito de
Vilankulo, Bairro 5o congresso, estado civil Solteiro, B.I. no: 060104460996B, cartão de
estudante no: 20180441 declaro pela minha honra que este presente trabalho é da minha
autoria.
___________________________________
i
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho a Deus todo poderoso, a minha Rainha e mãe Graça Quiraque, meu Pai
Elias Jaime, e aos meus queridos irmãos Alberto e Elizabeth.
ii
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradecer a Deus todo poderoso que permitiu que tudo isso
acontecesse, ao longo da minha vida.
Agradeço a minha mãe Graça Alberto Sozinho Quiraque por ela ser o maior motivo da
minha dedicação e inspiração, por acreditarem no meu potencial, pelo sacrifício financeiro
que me manteve de pé durante toda minha jornada e pelo amor incondicional.
Aos meus amados irmãos: Elizabeth Elias e Alberto Elias pelo amor intenso, pela ajuda
em momentos mais difíceis e pela verdadeira amizade; Antônio Jaime Baltazar, Gabriel
Gimo; Ivan campos; Nelufa bijal por me cuidarem como filho e proporcionarem tudo o
quanto já precisei mesmo sem merecer, pelos grandes ensinamentos da vida e por fazerem
parte da minha educação.
Especialmente aos meus tios: Zacarias Quiraque; Timóteo Quiraque; Elcidio Quiraque,
Quiraque Quiraque Jr, Matias Quiraque, que não tenho palavras para poder escrever o quanto
vosso suporte foi importante nessa jornada que contribuíram para ao longo da minha vida
acadêmica, sou eternamente grato.
Ao meu querido e maravilhoso supervisor Prof. Dr. Moisés Ngome, pela paciência e
acompanhamento estudantil durante a orientação deste trabalho.
Aos docentes da Escola Superior de Desenvolvimento Rural (ESUDER), especialmente Prof.
Dr. Armando Massingue; Dr. Paula Mangoba; Eng.Boanerges Paulino, Sergio Sangarrote,
Prof.Dr.Ângelo Lampião, Lúcio Muchanga, Persio de Jesus, Agnaldo Queco.
Aos meus amigos e colegas em destaque
Nelson Nhantema, Neuzio silavano, Felipe Achar, Joao de Deus, Moises Mavie, Flavia Belta,
Raquel, Desmond, Peruquita Hele, Quinho Arte, larisia Tomas, Jaimila Charamba, e a Todo
agroprocessamento da geração 2018 e a City friends fc.
iii
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E SÍMBOLOS
iv
LISTA DE FIGURAS E TABELAS
Lista de Figuras
Figura 1:Processamento da mandioca............................................................................................ 6
Figura 2: Fluxograma de processamento da farinha de mandioca................................................. 7
Figura 3: Diagrama de processamento da Tapioca ........................................................................ 8
Figura 4: Fluxograma de produção do tipo hambúrguer de mandioca ........................................ 16
Figura 5: Características dos provadores ..................................................................................... 32
Lista de Tabelas
Tabela 1: Formulações de hambúrguer vegado de tapioca .......................................................... 15
Tabela 2: caracterização físico-químicas da matéria – prima usada na produção dos
hambúrgueres ................................................................................................................................ 23
Tabela 3: Resultado da ANOVA para parâmetros físico-químico .............................................. 23
Tabela 4: Resultados da acidez Titulável ..................................................................................... 26
Tabela 5: Resultados do pH ......................................................................................................... 27
Tabela 6: Resultados da análise de Cor dos Hambúrgueres ........................................................ 28
Tabela 7: Resultados dos parâmetros físicos dos Hambúrgueres ................................................ 30
Tabela 8: Resultados da Analise sensorial ................................................................................... 32
v
LISTA DE APÊNDICES E ANEXOS
Lista de Apêndices
Apêndice i: Equipamento de extracção de Gordura ...................................................... X
Apêndice ii: Estufa usada para a secagem ....................................................................... X
Apêndice iii: Medidor de pH e Determinacao de PH das amostras ................................ X
Apêndice iv: Mufla usada na determinação de cinzas....................................................XI
Apêndice v: Balança analítica usada nas pesagens. .......................................................XI
Apêndice vi: A determinação da acidez titulavel ...........................................................XI
Apêndice vii: Tabela com as medições dos parâmetros físicos dos hamburguês ....... XIII
Apêndice viii: Avaliação sensorial do sabor ............................................................... XIV
Lista de Anexos
Anexo i: Resultados estatísticos de pH inicial ...................................................................... II
Anexo ii: Resultados estatísticos de pH final ........................................................................ II
Anexo iii: Resultados estatísticos de ATT inicial ............................................................... III
Anexo iv: Resultados estatísticos de ATT final .................................................................. IV
Anexo v: Cinza inicial .......................................................................................................... V
Anexo vi: Resultados estatísticos de Cinza final .................................................................. V
Anexo vii: Resultados estatísticos de Humidade inicial...................................................... VI
Anexo viii: Resultados estatísticos de Humidade final ...................................................... VII
Anexo ix: Resultados estatísticos de peso da amostra........................................................ VII
Anexo x: Resultados estatísticos de Gordura Bruta final ................................................. VIII
Anexo xi: Resultados estatísticos de rendimento de cocção ............................................... IX
Anexo xii: Resultados estatísticos de Encolhimento ............................................................ X
Anexo xiii: Resultados estatísticos de Sódio final ............................................................... X
Anexo xiv: Resultados estatísticos de Potássio ................................................................... XI
Anexo xv: Tabela de parâmetros físico-químico.............................................................. XIII
vi
GLOSSÁRIO
In natura- são aqueles obtidos directamente das plantas ou animais e adquirido para o
consumo sem terem sofrido processamento.
Torrefacção- é uma prática que consiste em colocar aos grãos crus em contacto com o calor,
em uma máquina através da injecção de ar quente.
Homogénea- é uma palavra usada quando se faz comparação entre duas ou mais coisas.
Veganos - indivíduos que não utilizam e não consomem produtos derivados de animais.
vii
RESUMO
viii
ÍNDICE
DEDICATÓRIA .................................................................................................................... ii
I. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 1
1.3. Justificativas................................................................................................................ 3
x
3.5. Análise Sensorial ...................................................................................................... 21
Apêndices ............................................................................................................................. ix
Anexos .................................................................................................................................... i
xi
Desenvolvimento do hambúrguer tipo vegano feito a base de mandioca com teor reduzido
de sódio
I. INTRODUÇÃO
1.1.Contextualização
A mandioca (Manihot esculenta Crantz), originária da América do Sul, é uma raiz com alto
teor de amido, pertence à família das Euforbiáceas e apresenta mais de trezentas variedades
(CEREDA, 2017).
A cultura da mandioca é a sexta mais importante do mundo, sendo básica para mais de 700
milhões de pessoas em diversos países. De acordo com os dados da Food and Agriculture
Organization a mandioca foi cultivada em mais de 100 países no ano de 2008 (FORTUNA;
NASCIMENTO; FRANCO, 2013).
O processamento industrial da raiz de mandioca resulta em vários resíduos que têm sido
relatados como responsáveis por graves problemas de contaminação do meio ambiente. Além
de elevada carga orgânica, alguns subprodutos do processamento da mandioca apresentam
elevados teores de glicosídeo passível de ser hidrolisado, liberando cianeto de hidrogênio
(LEONEL; CABELLO, 2001).
Os produtos cárneos em geral são grande fonte de sódio na dieta humana, pois em suas
formulações o cloreto de sódio (NaCl) é um dos ingredientes mais utilizados para
condimentação, visando conferir mais sabor e garantir sua preservação (ARAÚJO, 2012;
CARRARO et al., 2012).
O hambúrguer, por exemplo, pode conter até 1.120 mg de sódio.100 g-1 em sua formulação,
sendo que a RDC nº 24 de 2010 prevê que alimentos com alto teor de sódio são aqueles que
possuem em sua composição uma quantidade igual ou superior a 400 mg de sódio.100 g-1
(BRASIL, 2010b).
Desta forma, o consumo demasiado deste tipo de produto pode ser prejudicial à saúde, devido
à ingestão excessiva de sódio. Dietas ricas em sódio podem contribuir para o
desenvolvimento de doenças como a hipertensão arterial, considerada como um problema de
saúde pública, visto que possui grande relevância epidemiológica no Brasil (VERMA;
SHARMA; BANERJEE, 2010; MELO; CLERECI, 2013; NILSON; JAIME; RESENDE,
2012; ARAÚJO, 2012).
A redução do teor de sódio das formulações pode ser alcançada através de estratégias
como a diminuição da concentração de NaCl, substituição do mesmo por outros ingredientes
ou até mesmo por alteração das técnicas de processamento. Vários estudos indicam que o
cloreto de potássio (KCl) pode ser utilizado como substituto parcial do NaCl em produtos
cárneos por suas propriedades semelhantes (GUÀRDIA et al., 2008).
1.3. Justificativas
A prática de produção de tapioca/rale em Moçambique é frequente, visto que, o
produto processado a base da tapioca mais a finalidade diferente terá no intuito de melhorar a
qualidade nutricional do produto.
A raiz de mandioca e rica em carboidratos e seus co-produtos podem proporcionar
efeito economizador (protetor) de proteína, evitando que ingredientes proteicos sejam
utilizados como fonte de energia. (TACON, 1987).
A literatura disponível sugere que a mandioca além de ser importante fonte de
carboidratos para alimentação, a raiz da mandioca destaca-se como fonte de energia, que é o
componente quantitativamente mais importante das rações alimentícias e também apresenta
quantidades mínimas de proteínas, vitaminas, minerais e fibra, sendo pobre em aminoácidos
essenciais. (TONSTAD,2013).
O baixo custo e alta disponibilidade da Mandioca, na forma in natura, oferecem um
mercado favorável à produção do tipo hambúrguer de mandioca. Pode ser amplamente
utilizada tanto pela indústria de alimentos como ingrediente na preparação de pratos semi-
prontos, tanto conhecidas pelas suas características, quanto por ser uma excelente fonte de
amido resistente e também uma grande fonte de energia e fácil de digerir.
alergias. (CARDENETTE, 2010). Para além dos benefícios nutricionais, a produção do tipo
hambúrguer de mandioca contribuir para a redução das perdas pós colheita, desnutrição
crónica e Agregação de valor a mandioca.
É crescente a preocupação que a população está tendo com dieta e a saúde, isso tem
levado a essas pessoas a procurarem produtos alimentícios mais saudáveis.
No geral, o consumidor criou uma percepção de que a carne e produtos cárneos não são
saudáveis, pois os mesmos podem aumentar o risco de doenças cardiovasculares, obesidade e
câncer, devido seu elevado teor de gordura, além da adição de agentes antimicrobianos e
antioxidantes sintéticos. Por isso, a indústria da carne, passou por algumas mudanças nas
adições de ingredientes não cárneos usados como substituto de gordura animal
(HYGREEVA; PANDEY; RADHAKRISHNA, 2014).
A principal função do sódio no organismo humano é controlar o volume de fluido
extracelular e do plasma. Porém, quando a sua ingestão excede as necessidades do
organismo, ele acaba provocando um aumento no conteúdo de sódio e, consequentemente
retenção de água e aumento da pressão arterial (MCARDLE et al., 2011; VIEGAS, 2008).
1.4. Objectivos
1.4.1. Geral
Desenvolvimento de hambúrguer tipo vegano feito a base de mandioca com
redução do NaCl e substituição de KCl;
1.4.2. Específicos:
1.5. Hipóteses
2.3. Hambúrguer
Entende-se por Hambúrguer (Hambúrguer) o produto cárneo industrializado, obtido
da carne moída dos animais de açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes,
moldado e submetido a processo tecnológico adequado (GUERREIRO, 2006). O produto
será designado de Hambúrguer ou hambúrguer, seguido do nome da espécie animal,
acrescido ou não de recheio, seguido das expressões que couberem.
O hambúrguer o produto cárneo industrializado obtido da carne moída dos animais de
açougue, adicionado ou não de tecido adiposo e ingredientes, moldado e submetido a
processo tecnológico adequado. Sua classificação pode ser de um produto cru, semifrio,
cozido, frito, congelado ou resfriado. Sobre sua denominação de venda, o produto será
designado de hambúrguer, seguido do nome da espécie animal, acrescido ou não de recheio,
seguido das expressões que couberem (BRASIL, 2000).
O produto hambúrguer deve ser cozido controlando sua temperatura interna e
empregando período de tempo adequado para evitar riscos de toxinfecções alimentares.
A Food Drug Administration (FDA) e US Departament of Agriculture (USDA) têm
recomendado a menor temperatura interna de cocção como 71ºC pelo período de 15 segundos
para operações em serviço de alimentação rápida e essa recomendação tem como objetivo
aumentar a segurança do consumidor. Mas, essa norma é difícil de ser adotada nos
restaurantes e em domicílio, devido à complexidade e dificuldade de se medir a temperatura
interna desses produtos (OU; MITTAL, 2006).
De acordo com COSTA (2004) e BRASIL (2000) alguns ingredientes podem ser
acrescentados no hambúrguer como a gordura animal, gordura vegetal, água, sal, proteínas de
origem animal e/ou vegetal, leite em pó, açúcares, aditivos intencionais, condimentos, aromas
e especiarias, vegetais e queijos.
Segundo BRASIL (2000), hambúrguer é um produto cárneo produzido a partir de
uma emulsão rica em proteína e demais nutrientes e trata-se de produto cru, semi-frito,
cozido, frito, congelado ou resfriado de acordo com sua classificação. Os requisitos das
características sensoriais do hambúrguer envolvem textura, cor, sabor e odor próprios e
também devem atender as seguintes características físico-químicas: gordura (máxima) 23,0%;
proteína (mínima) 15,0%; carboidratos totais 3,0%; teor de cálcio (máximo base seca) 0,1%
em hambúrguer cru e 0,45% em hambúrguer cozido, o seu acondicionamento prevê
embalagem com materiais adequados para as condições de armazenamento e que confiram
protecção apropriada ao hambúrguer e na exposição à venda, os produtos devem ser mantidos
sob congelamento.
recomendada pela OMS em apenas uma porção. Isso porque, normalmente, esses produtos é
elaborado com teor de sal (NaCl) que pode superar 2% em massa (DESMOND, 2006;
BRASIL, 2012).
2.5.1. Margarina
A margarina é obtida pela hidrogenação de óleos vegetais, que possuem gorduras
insaturadas, a uma temperatura bastante elevada, que transforma a gordura original em
parcialmente saturada e trans (hidrogenadas).
Margarina teria mais vantagens. Vamos explicar: ela é fonte de gorduras vegetais, como os
mono e poli-insaturadas. Esses nutrientes, por sua vez, estão associados à redução do
colesterol ruim e, portanto, ajudariam a resguardar as artérias.
2.5.2. Ovo
O ovo é uma excelente fonte de importantes nutrientes: proteína de alto valor
biológico (fornecendo todos os aminoácidos essenciais), vitaminas (riboflavina, vitamina E,
vitamina B6, vitamina A, ácido fólico, colina, vitamina K, vitamina D e vitamina B12),
minerais (zinco, cálcio, selénio, fósforo e ferro) (ALEXANDER et al., 2016; LIU et al.,
2017; GEIKER et al., 2017), ômega-3 e compostos activos (luteína e zeaxantina).
Segundo SCIALLA, (2013) diz que, Por outro lado, quando consumido em associação
com outras fontes proteicas, como carne vermelha, frango e peixe, o ovo poderá contribuir
para exceder as recomendações diárias de proteínas, o que pode desequilibrar em longo prazo
as funções renal e hepática
A casca (11,5%)
Chamada de casca calcária, é a parte dura que protege os nutrientes do ovo. É rica em
carbonato de calico.
A clara ou albúmen (57,3%)
É principalmente constituída por água e proteína, principalmente ovoalbumina.
2.5.2.3. Proteína
Funções estruturais, enzimáticas, hormonais de transporte e por vezes de defesa pelas
imunoproteínas.
a) Vitamina A
Interfere beneficamente na visão; interfere na diferenciação celular e na regulação genética.
b)Fósforo
Formação dos ossos e dos dentes, intervindo também nas reacções químicas em que se liberta
energia.
celulares. Esse mesmo nutriente previne contra doenças cardiovasculares. Por ter bastante
fibra, o consumo de cenoura auxilia na diminuição do nível de colesterol além de ajudar em
uma dieta saudável.
A cenoura trás benefícios para os olhos, a pele, cabelos, mucosas, ossos e sistema
imunológico e previne diversas doenças, como úlceras e reumatismo.
Ela possui vitaminas que ajudam no desenvolvimento como:
a) Vitamina A: ajuda na visto, prevenção de doenças cardiovasculares, ajuda no sistema
imunológico dando mais imunidade ao organismo.
b) Vitamina B: ajuda no sistema nervoso.
c) Vitamina C : estimula as defesas orgânicas contra doenças.
Melhor seria come-la crua, sendo excelente para fortalecer os dentes das crianças e
adolescentes.
III. METODOLOGIA
Aquisição Descascame
Esfarelamen
da nto e Trituração Prensagem
to
mandioca lavagem
Embalagem,
Dosagem A mistura
refrigeraçâo e
dos dos Moldagem Fritura
Armazename
ingredientes ingredientes
nto
3.3.3. Trituração
O processo de trituração foi feito manualmente com o auxílio de raspadeiras de
cozinha, esse processo foi feito para que as células das raízes sejam rompidas, liberando os
grânulos de amido e obtenção da massa da raiz para que a prensagem fosse possível.
3.3.4. Prensagem
3.3.5. Esfarelamento
Quando sai da prensa, a mandioca está compactada devido à pressão sofrida, para que a
farinha esteja boa é necessário o desmembramento da massa compactada. Para tal, a massa
passa novamente pelo ralador e por uma peneira que retirar os resíduos sólidos que não foram
totalmente removidos;
3.3.8. Moldagem
A massa foi acondicionada dentro do molde de petri, onde com auxílio da mão saíram
automaticamente modelados conforme as especificações do produto.
3.4.1. Determinação de pH
A determinação de pH foi realizada com base num potenciômetro, método descrito
pelo IAL, (1985).
Para a determinação do pH, 5 g de cada amostra foram homogeneizados manualmente
com adição de 50 mL de água destilada em um Becker. A água destilada foi medida com o
auxílio de uma proveta graduada.
Posteriormente, introduziu-se o eléctrodo de referência e o indicador para aferir a
leitura do pH.
(Equaçao 3)
Onde:
Vb = volume da base gasto na titulação de hidróxido de sódio 0,1;
F = factor da solução de hidróxido de sódio 0,1 M;
P = nº de g da amostra usado na titulação;
C = correcção para solução NaOH 0,1 M;
% Humidade
3.4.5. Cinzas
A determinação de cinzas foi realizada com base no método gravimétrico a 505oC
descrito pelo IAL, (1985). Neste processo, fez-se o uso dos seguintes instrumentos։ balança
analítica, dessecador, pinça, cadinho de porcelana, estufa, múfla e um lápis.
Efectuou-se a enumeração dos cadinhos com auxílio de um lápis e os mesmos foram
colocados a 105˚C por 40 minutos, seguido de um esfriamento em dessecador durante 60
minutos, tendo sido pesados logo após em balança analítica.
Pesou-se, nos cadinhos, 2 g de amostra que foram levadas a múfla para a incineração,
deixando a temperatura subir gradualmente até aos 550˚C. Para finalizar, os cadinhos deixou-
se esfriar os cadinhos dentro da múfla até que atingisse 100˚C, tendo de seguida deixado
arrefecer em dessecador durante 60 minutos e pesados numa balança analítica (IAL, 2004).
Equação para o cálculo de cinza:
% Cinzas
3.4.6. Carboidratos
Para a determinação da percentagem de carboidratos foram utilizados os dados
percentuais referentes a humidade, a gordura, as cinzas e ao teor proteico; o cálculo das
percentagens de carboidratos dá-se pela seguinte fórmula:
3.4.7. Proteínas
A proteína foi determinada pelo método de KJELDAHL, (IAL, 1985). O teor de
proteína foi calculado utilizando a equação a baixo:
Onde:
K= FC x 0,0014 x 100
Pa= Peso da Amostra
FC= Factor de correção da solução de àcido sulfúrico.
V= Volume da solução de acido sulfúrico.
Factor = Factor de conversão de nitrogênio para proteína.
Este valor varia conforme o alimento:
Carnes em geral e alimentos de mistura de proteína animal e vegetal= 6,25
Onde:
Pcl- peso da capcula com lípidos (g)
Pc- peso inicial da cápsula (g)
Peso da amostra (g)
A determinação de cloretos no pão será efectuada pelo Método de Mohr. Onde usar-se
soluções de nitrato de prata para titular cloretos. O indicador que será usado é o Cromato de
potássio sendo o ponto final da titulação indicado pelo aparecimento de um precipitado
vermelho acastanhado de Cromato de prata (Chang, 1995).
Em primeiro lugar serão pesados 5 gramas de amostra para um cadinho de porcelana,
previamente pesado e tarado, o qual será carbonizado seguidamente em bico de Bunsen e
colocado a incinerar em mufla a 550 ºC. Depois de incinerado será para exsicador e pesar se.
Depois vai se adicionar três gotas de ácido nítrico (1+9) e 30 ml de H2O, agitar e filtrar. Em
seguida lavar o cadinho e o filtro com 50 ml de H2O e receber o filtrado e as águas de
lavagem num erlenmeyer. Em seguida neutralizar com bicarbonato de sódio até pH 8,2,
aquecer em banho-maria até não haver mais desprendimento de gás carbónico Em seguida, ao
arrefecimento e à adição de duas gotas do indicador cromato de potássio a 10 %. Por fim
efectuar a titulação da solução com nitrato de prata 0.1N até aparecimento da coloração
amarelo-avermelhada (GAUBER, GUEKEZIAN, BONETTO, 2004).
% Rendimento de cocção
% Enconhecimento =
Os resultados da tabela 2 acima indicam que houve uma disparidade em relação aos
valores de pH, os resultados indicam que a cenoura encontra-se entre os valores acordados
com o Manual de segurança e qualidade para a cultura da cenoura (2004). Por outro lado, de
acordo com o Portal Educação (2010) o pH da cenoura mantem se estável em 5. No se refere
ao pH da mandioca os resultados analisados encontram-se fora do padrão (6,89) de acordo
com MATA et al., (2018) que encontram afirmam que o pH da mandioca é favorável entre
5.5 e 6.4. Os valores de humidade do hambúrguer diverge dos valores encontrados por
GONÇALVES (2018) que encontrou valores de humidade baixos que encontrados na
pesquisa. Em relação ao valor de cinzas, o valor encontrado foi 0.78%, valor este inferior
(4.1) ao valor encontrado por BARBOSA (2018).
tratamentos (P<0.05). Este efeito pode ter sido observado pela devido a presença ou não do
ião sódio que se liga a este catião. No diz respeito as cinzas, foram observadas diferenças
significativas (P<0.05) entre todos os tratamentos de tal forma que o F1 seja diferente
estatisticamente comparado aos demais tratamentos, que por sua vez, não diferem
estatisticamente pelo teste de Tukey, ou seja, a existência ou não do Cloreto de Potássio
influenciaram significativamente os hambúrgueres produzidos. .
No estudo realizado por BARBOSA (2018), percebe-se que o hambúrguer fortificado
com farinha de Moringa obteve o seu valor de proteína, lípidos e valor energéticos
aumentados em relação ao hambúrguer padrão. Comparando-se os dois hambúrgueres,
humidade e cinzas não apresentaram diferença estatística significativa, ao nível de 5% de
significância. Por outro lado, os valores percentuais de proteínas, lipídios e pH apresentaram
diferença significativa (p <0,05). Dessa forma, incrementar o hambúrguer vegano com 3,5%
de farinha de folhas de Moringa (Moringa oleifera Lam.) aumentou o conteúdo proteico e
lipídico e reduziu seu pH.
Comparando-se com outros hambúrgueres vegetais, em formulação de hambúrguer à
base de proteína texturizada de soja e batata-doce realizado por HUERTA et al. (2016),
observou-se uma menor quantidade de proteínas (6,03%), cinzas (2,34%) e lipídios (6,16%),
associado a um maior teor de carboidratos (16,86%) e humidade (64,53%). LIMA (2008)
produziu um hambúrguer vegano à base de caju e também encontrou menores valores de
proteína (5,75%), cinzas (2,89%) e humidade (49,47%), além de um maior percentual de
carboidratos (33,99%) e gordura (7,9%).
Em um hambúrguer de grão-de-bico com Moringa oleifera produzido por FERREIRA
et al. (2016), realizou-se a rotulagem nutricional através da Tabela brasileira de Composição
de Alimentos (TACO, 2011) e foram citados os valores de 15% de proteínas, 3,66% de
lipídios e 41,16% de carboidratos,
No trabalho elaborado por ARAÙJO (2017), não foram verificadas diferenças
significativas (P>0.05) nos valores de proteína podendo estabilizar entre 15.00% e 19.76%, o
que faz que este produto esteja de acordo com o determinado pela legislação. Por outro lado,
o conteúdo lipídico variava de 2.31% a 13.84%, sendo que a legislação preconizara o
máximo de 23% de conteúdo lipídico.
Os dados encontrados por HAUTRIVE (2014), analisando formulações de
hambúrgueres a base de carne de avestruz, bovina e misto, corroboram com o presente
estudo, no qual os autores observaram maior teor de humidade no HA (75,5%), seguido pelo
de sais (NaCl e KCl). Em contra partida a acidez final, o maior valor foi observado no
tratamento F1 (com 100% de NaCl), o que indica que quanto menor for a quantidade de
cloreto de potássio, maior é a acidez.
Estes resultados não são similares aos descritos por LEME (2012), embora não haja
uma grande variação. Porém em relação a acidez final percebe-se os valores assemelham-se a
pesquisa do autor devido a uniformidade e variação dos dados.
4.1.3. Determinação de pH
A tabela abaixo ilustra a ANOVA entre as médias, realizada nos resultados do pH entre os
períodos inicial e final.
Tabela 5: Resultados do pH
pH inicial
Tratamento pH final
a b
F1 6.71
a b
F2
a a
F3 5.54
a ab
F4 6.12
*NB: Os resultados são médios dos parâmetros estudados em todas formulações com as
respectivas estimativas do desvio padrão. Valores na mesma coluna seguidos de letras iguais
não diferem entre si pelo teste de Tukey (p>0,05). ** Onde F1 (contém 100% de NaCl), F2
(25% de KCl + 75% de NaCl), F3 (50% de KCl + 50% NaCl), F4 (75% de KCl + 25% de
NaCl).
Entretanto, em sua pesquisa este autor utilizou formulações a partir de misturas de carne
bovina com fibras do pedúnculo do caju, o que justifica a diferença entre resultados, uma vez
que no hambúrguer convencional foi verificado pH maior que 6.
De acordo com GALVÃO (2016) factores podem influenciar no pH de produtos
alimentícios, como o tipo e quantidade de matérias-primas usadas na formulação e até o
processamento de cocção do hambúrguer. No trabalho de MELO e CLERICI (2013) a adição
de farinha desengordurada de gergelim = 13% também reduziu o pH.
Variáveis
Formulações L* a* b*
F1 21.21 b ± 1.71 0.3767 a ± 0.0097 0.3733 a ± 0.0062
F2 21.49 b ± 2.37 0.3833 a ± 0.0076 0.3800 a ± 0.01
F3 15.52 a ± 1.77 0.3700 a ± 0.0099 0.3600 a ±0.0085
F4 18.98 ab ± 1.64 0.3767 a ± 0.0096 0.3733a ± 0.0115
*NB: Os resultados são médios dos parâmetros estudados em todas formulações com as
respectivas estimativas do desvio padrão. Valores na mesma coluna seguidos de letras iguais
não diferem entre si (p>0,05). (ANOVA e Teste de Tukey). ** Onde F1 (contém 100% de
NaCl), F2 (25% de KCl + 75% de NaCl), F3 (50% de KCl + 50% NaCl), F4 (75% de KCl +
25% de NaCl).
formulações com a mesma quantidade de mandioca e outros componentes, mais com menos
concentração de KCl e com mais concentração de Nacl.
Como a adição da mandioca e outros componentes as formulações possuíram uma
coloração dourada, e era esperada esta diferença entre as amostras.
Em relação ao parâmetro (a*) que tende avaliação a coloração do vermelho, sendo
que formulação de F3 apresentou menor valor de coloração vermelha, quando comparado
com as formulações de F1, F2,e F4.
Na coloração vermelha as formulações não houve uma diferença significativamente entre si.
Tratamentos
Parâmetros F1 F2 F3 F4
Peso Crú 109.22a 113.697b 112.35ab 111.73a
Frito 79.012b 55.115a 70.892b 89.970c
PP(%) 31.18a 31.43a 32.54ab 36.23c
Frito
Rendimento 66.57b 52,32a 66,54b 74,69c
(%)
*NB: Os resultados são médios dos parâmetros estudados em todas formulações para o
mesmo parâmetro. Valores na mesma linha seguidos de letras iguais não diferem entre si pelo
teste de Tukey (p>0,05). ** Onde F1 (contém 100% de NaCl), F2 (25% de KCl + 75% de
NaCl), F3 (50% de KCl + 50% NaCl), F4 (75% de KCl + 25% de NaCl).
foi verificada na formulação contendo maior percentagem de KCl (F4), e através disso
percebe-se que a inclusão de KCl influencia significativamente na perda de peso dos
hambúrgueres.
No se refere ao rendimento, foram observadas diferenças significativas (P<0,05) entre
todas as formulações sendo que os valores variam de 53,32 a 74,69. Desta forma o maior
rendimento foi observado na formulação F4, o que leva a concluir que a inclusão de KCl
influencia no rendimento dos hambúrgueres.
A variação dos valores de perda de peso foi verificada por FILHO et al. (2012) que
usaram inulina como ingrediente funcional prebiótico e substituto de gordura na formulação
de hambúrguer bovino, e constataram que as formulações de hambúrgueres adicionados de
inulina apresentaram maior capacidade de retenção de água (p<0,05) do que a formulação
sem a adição de inulina.
Do mesmo modo, BRAGA (2014) em um experimento adicionando amido de
mandioca e farinha de aveia na formulação de hambúrguer de polpa de tilápia do nilo,
observou que a única amostra que apresentou aumento do rendimento (83,65) e redução o
encolhimento (13,15) foi a que utilizou a amido de mandioca adicionado à formulação do
hambúrguer.
Embora algumas diferenças observadas entre as formulações, vale salientar que os
resultados foram muito expressivos quando comparados com estudos semelhantes, é o que
comprova SEABRA (2012), que em um estudo utilizando fécula de mandioca e farinha de
aveia na formulação de hambúrguer de carne ovina, constatou que a amostra que possuía
apenas a fécula apresentou maior rendimento (72,77).
37,93%
68,97%
94%
Formulações
Atributos F1 F2 F3 F4
a a
Aparência 56a a
ab b a
Textura 7,71 7.74 7.09 ª
a a a
Aroma 14a
I.Compra 1.24a 3.58 1.08a 0.98a 3.93 a
seguidos de letras iguais não diferem entre si pelo teste de Tukey (p>0,05). É importante
aferir que os mesmos testes não foram aplicados na analise de proteínas e carboidratos. **
Onde F1 (contém 100% de NaCl), F2 (25% de KCl + 75% de NaCl), F3 (50% de KCl + 50%
NaCl), F4 (75% de KCl + 25% de NaCl)
No estudo realizado por ROLIM (2015), não houve diferença estatística significativa
entre as formulações para este atributo, porém como mostraram os resultados, 44% dos
julgadores atribuíram nota 8 para a formulação F2 situando a nota no conceito “gostei
muito”. Esse fato talvez seja indício da avaliação subjectiva da cor, já que esse factor de
qualidade difere de indivíduo para indivíduo e, além disso, os julgadores não eram treinados.
compraria” e “talvez comprasse, talvez não comprasse”, tendo correlação com a menor
aceitação para o atributo sabor. Para as demais amostras (F1, F2 e F3) as médias atribuídas
situaram-se entre os conceitos “talvez comprasse, talvez não comprasse” e “provavelmente
compraria”.
ARAÚJO (2012) avaliou a intenção de compra de linguiça de frango com teor de sódio
reduzido e constatou que os julgadores provavelmente comprariam as formulações de
linguiça com misturas de 80-100% de NaCl e 0-45% de KCl. NASCIMENTO et al. (2018)
verificaram através da sensorial que a redução de 25% do teor de sódio em salsichas pode ser
conseguida sem prejuízo sensorial do produto pela simples substituição de NaCl por KCl.
V. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
5.1. Conclusão
A escolha do presente tema deu devido ao consumo excessivo do sal em alimentos do
tipo hambúrguer seja ele vegano ou não, uma vez que são alimentos ultimamente bastante
consumidos pela população em geral.
5.2. Recomendações
Tomando de ponto de partida o presente estudo, aos estudantes e futuros investigadores
recomenda-se o seguinte:
5.3. Limitações
Falta de alguns equipamentos no Laboratório local da Faculdade (ESUDER).
HUERTA, M. M. et al. (2016). Características químicas de um novo produto tipo “hambúrguer” à base de
proteína texturizada de soja e batata-doce. Congresso brasileiro de Ciência e Tecnologia dos
Alimentos, 47- 59.
LEME, A. V. (2012). CAJUBÚRGUER: AVALIAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA, MICROBIOLÓGICA E
SENSORIAL . Imperatriz: UFMA.
LIMA, É. C. (2018 ). PRODUÇÃO DE HAMBÚRGUER VEGANO DE GRÃO-DE-BICO COM
RESÍDUO AGROINDUSTRIAL DE ACEROLA . Natal: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO
GRANDE DO NORTE.
LIMA, J. R. (2008). Caracterização físico-química e sensorial de hambúrguer elaborado à base de caju.
Ciênc. Agrotec, 191-195.
MANUEL, C. Â. (2021). AVALIAÇÃO DO EFEITO DA ADIÇÃO DA FARINHA DE BANANA VERDE
COMO INGREDIENTE NA PRODUÇÃO DE HAMBÚRGUER. Vilankulo: ESCOLA
SUPERIOR DE DESENVOLVIMENTO RURAL.
MARQUES, J. M. ( 2014). Elaboração de um produto de carne bovina “tipo hambúrguer” adicionado
de farinha de aveia. Francisco Beltrão: UTFPR.
MARTINS, J. M. (2004). Manual de Segurança e Qualidade para a cultura da Cenoura. Brasília: Campo
PAS.
MATA, R. S., DUTRA, F. V., QUEIROZ, G. B., SANTANA, T. S., & CARDOSO, A. D. (2018).
CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS DE RAÍZES DE MANDIOCA DE MESA.
CIÊNCIAS AGRÁRIAS, 2526-7701.
MELO, L., & CLERICI, M. (2013). Desenvolvimento e avaliação tecnológica, sensorial e físicoquímica
de produto cárneo, tipo hambúrguer, com substituição de gordura por farinha desengordurada de
gergelim. Alim Nutr. Braz J Food Nutr, 361-368.
NASCIMENTO, R., CAMPAGNOL, P. C., MONTEIRO, E. S., & POLLONIO, M. A. (2018).
Substituição de cloreto de sódio por cloreto de potássio: influência sobre as características físico-
químicas e sensoriais de salsichas. Alimentos e Nutrição, 297-302.
PINHO, L. X. et al. (2011). The use of cashew apple residue as source of fiber in low fat hamburgers.
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RAMOS, E. D., & GOMIDE, L. A. (2007). Avaliação da qualidade de carnes: fundamentos e
metodologia. Minas Gerais: UFV.
ROLIM, C. D. (2015 ). ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DE HAMBÚRGUER À BASE DE CARNE
BOVINA COM TEOR REDUZIDO DE SÓDIO. Santo Antônio da Patrulha: Universidade Federal
do Rio Grande.
RUUSUNEN, M., & PUOLANNE, E. (2015). Reducing sodium intake from meat products. Meat
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SEABRA, L. M. J. et al. (2012). Fécula de mandioca e farinha de aveia como substitutos de gordura na
formulação de hambúrguer de carne ovina. Ciênc. Tecnol. Aliment, 245-248.
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SWAM, F. (12 de Julho de 2014). Portal Educação. Acesso em 27 de Janeiro de 2023, disponível em
Web Stories: https://blog.portaleducacao.com.br/ph-dos-alimentos/
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Campinas: Ver. e ampl.
TREVISAN, Y. C., BIS, C. V., HENCK, J. M., & BARRETO, C. S. (2016). Effect of the addition of oat
fiber on the physicochemical properties of cooked frozen hamburger with reduced fat and salt.
Brasilia: Braz. J. Food Technol.
ix
Apêndice i: Equipamento de extracção de Gordura
X
Apêndice iv: Mufla usada na determinação de cinzas.
XI
I.Mistura de ingredientes II.peso das amostras
XII
Apêndice vii: Tabela com as medições dos parâmetros físicos dos hamburguês
Analise da cor
Leitura 1 Leitura
Leitura 2 3 Media desvio padrao
L* 20 23.1723 20.47 21.2141 1.712055907
a* 0.3744 0.3673 0.3865 0.376067 0.009707901
T1 b* 0.3677 0.3749 0.3801 0.374233 0.006226824
Leitura 2 Leitura
Leitura 1 Leitura 3 1 Media Desvio padrao
L* 21.76 19 23.73 21.49667 2.375969977
a* 0.374 0.3878 0.3868 0.382867 0.00769502
T2 b* 0.37 0.3777 0.3898 0.379167 0.009981149
L* 15.13 13.97 17.46 15.52 1.777385721
a* 0.37 0.3599 0.3796 0.369833 0.009851057
T3 b* 0.3561 0.3538 0.3696 0.359833 0.008536002
L* 18.9 20.67 17.39 18.98667 1.641716581
a* 0.3714 0.3877 0.3708 0.376633 0.009588709
T4 b* 0.366 0.3884 0.3729 0.375767 0.01147185
XIII
Apêndice viii: Avaliação sensorial do sabor
Nº provadores T1 T2 T3 T4
1 9 8 9 8
2 7 7 9 8
3 4 8 8 7
4 7 7 8 8
5 8 9 9 7
6 9 9 7 1
7 9 8 9 8
8 9 9 8 7
9 9 9 9 9
10 9 8 9 9
11 8 9 9 3
12 8 8 8 8
13 7 7 7 5
14 4 5 5 3
15 9 8 9 8
16 8 7 6 9
17 8 7 6 7
18 9 9 9 8
19 6 8 5 8
20 7 8 7 6
21 9 9 9 7
22 8 8 7 8
23 9 9 9 8
24 8 9 9 7
25 8 9 7 6
26 7 8 8 7
27 8 5 6 8
28 8 9 8 8
29 8 8 8 7
30 7 5 5 8
31 5 8 5 8
DESVIO PADRAO 1.395076 1.193171 1.427081 1.824564
XIV
Anexos
i
Anexo i: Resultados estatísticos de pH inicial
Arquivo analisado:
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 2.741700 0.913900 1.745 0.2350
erro 8 4.188667 0.523583
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 6.930367
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 11.54
Média geral: 6.2683333 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Anexo ii: Resultados estatísticos de pH final
Variável analisada: PH_FINAL
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
II
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 2.604358 0.868119 10.692 0.0036
erro 8 0.649533 0.081192
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 3.253892
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 4.69
Média geral: 6.0691667 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 0.216267 0.072089 3.610 0.0650
erro 8 0.159733 0.019967
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 0.376000
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 17.66
Média geral: 0.8000000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
III
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 0.274667 0.091556 1.706 0.2425
erro 8 0.429333 0.053667
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 0.704000
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 24.64
Média geral: 0.9400000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
IV
Anexo v: Cinza inicial
Variável analisada: CINZAS_INI
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 4.528758 1.509586 1.738 0.2364
erro 8 6.948533 0.868567
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 11.477292
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.67
Média geral: 55.9558333 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 15.534200 5.178067 9.398 0.0053
erro 8 4.408000 0.551000
--------------------------------------------------------------------------------
V
Total corrigido 11 19.942200
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.44
Média geral: 51.6700000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 7.488625 2.496208 34.666 0.0001
erro 8 0.576067 0.072008
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 8.064692
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 0.48
Média geral: 56.1058333 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
VI
Erro padrão: 0,154928298828129
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 6.032292 2.010764 120.105 0.0000
erro 8 0.133933 0.016742
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 6.166225
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 0.24
Média geral: 53.2225000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
VII
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 32.263492 10.754497 14.648 0.0013
erro 8 5.873533 0.734192
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 38.137025
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 0.77
Média geral: 111.6275000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 188.653825 62.884608 0.492 0.6973
erro 8 1021.607867 127.700983
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 1210.261692
VIII
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 30.20
Média geral: 37.4241667 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 778.310833 259.436944 3174.188 0.0000
erro 8 0.653867 0.081733
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 778.964700
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 0.44
Média geral: 65.0350000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
IX
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 1.827692 0.609231 59.053 0.0000
erro 8 0.082533 0.010317
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 1.910225
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 1.34
Média geral: 7.5975000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
X
Opção de transformação: Variável sem transformação ( Y )
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 88.200092 29.400031 69.243 0.0000
erro 8 3.396733 0.424592
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 91.596825
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.49
Média geral: 11.8775000 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------
FV GL SQ QM Fc Pr>Fc
--------------------------------------------------------------------------------
TRATAMENTO 3 742.487225 247.495742 378.849 0.0000
erro 8 5.226267 0.653283
--------------------------------------------------------------------------------
Total corrigido 11 747.713492
--------------------------------------------------------------------------------
CV (%) = 5.24
Média geral: 15.4141667 Número de observações: 12
--------------------------------------------------------------------------------
XI
--------------------------------------------------------------------------------
Teste Tukey para a FV TRATAMENTO
--------------------------------------------------------------------------------
XII
Anexo xv: Tabela de parâmetros físico-químico
TRATAMENT PH- PH- ATT- ATT CINZ CINZ HUMIDAD HUMIDAD PESO. PESO.AMOST G.BRU Rend.co % SODIO POTAS PROTEI
OS INIC FIN INIC - AS- AS- E- E-FINAL AMOSTR RA-FINAL TA- cção ENC - SIO NA
IAL AL IAL FIN INIC FINA INICIAL A- FINAL . F FINAL
AL IAL L INICIA
L
T1 6.85 6.5 0.58 1.2 56.7 53.0 56.784 53.898 108.30 82.646 28.21 66.427 7.3 15.09 4 12.23
9 84 55 4 9 993
6.38 6.4 0.6 1.6 55.7 53.7 56.897 54.001 109.25 70.664 42.69 66.542 7.4 15 3 12.23
8 64 55 1 256
6.91 6.5 0.72 0.8 56.0 53.9 56.967 53.999 110.11 83.749 41.90 66.759 7.4 14.67 3 12.23
04 9 1 589
T2 6.82 6.3 0.6 0.9 55.3 50.1 55.366 52.529 113.39 56.787 63.86 52.174 7.5 15 14.67 12.23
1 8 36 175 4 3 169
6.43 6.5 0.84 0.7 54.1 51.1 55.289 52.678 114.30 53.409 30.91 52.347 7.4 14.23 13.54 12.23
4 4 36 575 9 589
6.81 6.4 0.96 0.7 56.4 51.8 54.899 52.598 113.39 55.15 31.90 52.455 7.6 13.45 14.32 12.23
7 6 36 175 7 589
T3 4.87 5.4 1.2 0.8 57.8 49.7 56.809 53.67 112.29 68.959 25.68 66.425 7.2 9.35 19.88 12.23
9 06 87 4 8 586
4.84 5.4 1.02 0.7 56.8 51.6 56.987 54.001 113.28 70.108 34.00 66.543 7.0 8.56 20.6 12.23
2 6 06 7 5 789
6.93 5.1 0.8 1.0 55.9 50.6 56.89 53.999 111.49 73.61 33.99 66.657 7.1 9 18.6 12.23
5 8 46 7 9 987
T4 5.48 6.5 0.76 0.7 56.4 51.7 55.483 52.269 111.20 92.993 48.31 74.098 8.1 10.28 25.36 12.23
2 8 83 65 9 036
5.99 5.4 0.78 0.8 55.4 50.6 55.898 52.458 112.27 81.261 33.50 74.987 8.2 9.5 24.55 12.23
8 4 83 55 3 078
6.91 5.8 0.74 0.9 54.4 51.5 54.989 52.561 110.24 95.657 34.09 74.99 8.3 8.4 23.45 12.23
8 4 83 65 1 9
XIII