A Historia Do Eja No Brasil
A Historia Do Eja No Brasil
A Historia Do Eja No Brasil
1 - INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 12
3 - METODOLOGIA .................................................................................................. 29
4 - CONCLUSÃO ...................................................................................................... 30
5 - REFERÊNCIAS ................................................................................................... 32
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1 - INTRODUÇÃO
2 - Fundamentação teórica
Segundo Santos Junior (2011), o período que vai de 1894 a 1930 foi
marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas. O
Brasil firmou-se como um país exportador de café e, a indústria deu um significativo
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salto. Na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram nos quatro
cantos do território brasileiro.
Clark (2006) diz que durante o período de 1889 a 1925, várias
reformas educacionais foram promovidas com o objetivo de melhor estruturar o
ensino primário e secundário. Depois de ser criada a Escola Normal Caetano de
Campos (1891) em São Paulo, o governo paulista, através do Decreto Estadual nº
248, de 26 de setembro de 1894 (São Paulo - Estado 2000), resolveu criar o Grupo
Escolar.
A implantação dos Grupos Escolares alterou o curso de história do ensino
público primário no país, através de seus projetos de organização curricular
e administrativa. A criação dessa modalidade de ensino apresentava um
ensino seriado em que os alunos eram distribuídos homogeneamente sob a
orientação de um só professor, cujo método seguido era o intuitivo. Isso
criou novas relações de poder dentro das escolas e, a partir de 1894, se
criava também o cargo de diretor escolar. Além disso, renovou os saberes
escolares, sendo também proposta uma nova estrutura arquitetônica,
construída especificamente para esse fim. (CLARK, 2006, p. 1)
explicitação dos interesses populares. O Estado exercia sua função de coerção, com
fins de garantir a “normalização” das relações sociais.
O ensino médio continuou a ter dois ciclos: ginasial com 4 anos de duração
e o colegial com 3 anos de duração. O ensino secundário passou a ser
dividido em dois ciclos paralelos: Clássico (voltado para alunos que iriam
para o ensino superior) e Científico (para alunos interessados em trabalhar,
sendo este dividido em: industrial, comercial e agrícola), lembrando que os
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Massuia (2010) explica que nessa época ocorreu uma forte pressão
das camadas médias e populares para que a escola abrisse suas portas, já que
essas classes viam o ensino secundário como uma forma de ascensão social ou,
então, de acrescentar prestígio ao seu status. Com isso, o governo criou um
mecanismo capaz de formar “individualidades condutoras”, fundamentado numa
ideologia política definida em termos de patriotismo e nacionalismo de caráter
fascista. Havia até educação militar para os meninos, nos estabelecimentos de
ensino secundário, com diretrizes pedagógicas fixadas pelo Ministério de Guerra.
Mantinham também, o rigoroso calendário de provas e exames, como na reforma de
Francisco campos.
“O decreto-lei 4.244 reafirmava a educação religiosa facultativa, e a
educação das mulheres deveria se dar em instituições próprias para isso. O
manifesto dos pioneiros já fazia reivindicações contrárias a isso.” (MASSUIA, 2010,
p. 3)
Apesar de algumas deficiências, a reforma de Capanema
representou a definição completa e acabada do ensino secundário com um tipo
específico de ensino, perfeitamente caracterizado por seus objetivos, seu currículo e
sua organização geral.
120 artigos, que fixava as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nada foi feito
pela Educação de Jovens e Adultos – EJA.
3 - METODOLOGIA
4 - CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMARAL, João J. F. Como fazer uma pesquisa bibliográfica. 2007. Disponível em:
<http://200.17.137.109:8081/xiscanoe/courses-
1/mentoring/tutoring/Como%20fazer%20pesquisa%20bibliografica.pdf>. Acesso em:
15 abr. 2017.
MORAES, Maria Célia Marcondes de. Educação e Política nos Anos 30: a
Presença de Francisco Campos. 1992.
MOTA, Rosa Maria Costa. Metodologia usada pelos professores em sala de aula
de Educação de Jovens e Adultos. 2002.
______. Da nova LDB ao novo Plano Nacional de Educação: Por uma outra
Política Educacional. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 1999.
______. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 12.ed. Campinas:
Autores Associados, 1996.
TOBIAS, José Antônio. História da educação brasileira. 2. ed. São Paulo: Juricelis,
1889-1937 In: História Geral da Civilização brasileira. São Paulo: Difel, 1975, p.63.