Tecnica Cirurgica Etapa 6 Modulo 1 Complemento
Tecnica Cirurgica Etapa 6 Modulo 1 Complemento
Tecnica Cirurgica Etapa 6 Modulo 1 Complemento
1. Introdução:
a. Filosofia: “SERVIR AO PACIENTE”;
b. Unidade mais complexa do hospital (Smeltzer, Bare 2002);
c. Ambiente fechado;
d. Relação com pacientes e familiares (medo, ansiedade, expectativas);
e. Equipe multiprofissional.
Constituído de uma área onde estão concentrados recursos representados por equipamentes e
materiais que possam ser ultilizados com eficiência e segurança responsável pela equipe cirúrgica.
Pessoal responsável pelos serviçoes auxiliares, em beneficio do paciente que esta sendo operado.
Sala cirúrgica – é um dos componentes do ambiente cirúrgico e onde efetivamente se consuma o ato
operatório
1 sala cirúrgica para 50 leitos geral. Todas as salas é 1/3 da área total do ambiente cirúrgico
35 mt geral
Oftalmo e otorrino 25 mt
Cirurgia geral30 35 mt
Ortopedia 35 45 mt
Localização – próximo a unidades que recebem casos cirúrgicos, preferencialmente andares elevados,
abrigo poluição aérea e norora e fora da inferência do trafego hospitalar, salas proteção recebem
luminosidade sem insolação direta ou intermaçao, orientação adequada
Zona de proteção: vestiários masculino e feminino, onde colaboradores trocam suas roupas
por uniformes cc. Área de relacionamento entre todo o sistema hospitalar e a zona limpa para todos os
elementos das equipes que atuam no centro cirúrgico
Área de transferência: são aquelas em que os pacientes são passados das macas das suas
unidades de internação para pacas que so trafegam no ambiente cirúrgico. Visando impedir a
contaminação do ambiente cirúrgico através das rodas das macas das unidades de internação
Zona limpa: todos demais locais com exceção dos acima. Fica entre zonas de proteção e zona
estéril (asséptica)
Vestiários – 2 vestiarios. Conter armários para as roupas de cada elemento que ira trafegar no CC.
Cada um dotado de 2 banheiros com chuveiro.
Sala de recepção dos pacientes –local de recepção dos pacientes e permanência ate que seja
conduzido para sala de operação. Possivel reavaliação clinica, receber medicação pre-anestesica
proteção de ante-sala(área de transferência) abertura na parede para mudança de maca. Devera ser
mais tranquilo possível
Corredores- grande disseminaão de infecção. Corredor limpo – equipes paciente instrumentos campos
aventais aparelhos estéreis vao para sala operação. Corredor contaminado – saída elementos que
entraram na sala. Evita cruzamento fluxo de pessoas, instrumentos
Lavabos – pias escovação. Situam fora da sala de operação, anexos a mesma, facilitando o fluxo do
medico para sala.
Sala de operação – zona estéril. Mesa de operação com comandos na cabeceira. Mínimo 2 mesas de
instrumental (2 minimo), mesa anestesista, aparelhos anestesia e respiração, pratelereira para fios e
outros materiais, foco principal, mesa axuliar da enferemeira circulante, bisturi elétricom foco auxiliar,
ecg, maquina circulação extracorpórea
Sala de subesterelizaçao –anexo a sala de operação. Dorada de autoclave de alta presssao e alta
velocidade, rápida e seguraesterelizaçao de instrumentos metálicos que se contaminam durante a
cirurgia com ultilizaçaoimprescidivel , acondicionar roupas estéril, mesas de instrumentos. 1 sala pra 2
cirurgicas. Necessária saída para corredor periférico.
Sala auxiliar – anexa sala de operação montagem de um aparelhoou equipamento , indução anestesia
Sala de equipamentos -zona limpa. Bisturi elétrico, eletrocardiógrafo, desfibrilador, trépanos elétricos,
microscópio cirúrgico, respiradores, foco auxiliarguardados limpos, testados e estéreis. (somente se
guarda equipamentos prontos para uso imediato)
Deposito de material – zona limpa. Armazenamento material esterilizado provenientes do centro de
materialesterilizados. Local de materiais de auta rotatividade devido grande ultilizaçao
Sala de recuperação pós anestésica–área de isolamento físico para pacientes que foram submetidos a
cirurgia contaminada. Liberados após anestesista julgar convenientepor outra área de transferência de
saída semelhante a de entrada
Sala de conforto – para equipe que atua no local. Equipes agrupadas em localdiferente da sala
reservada para enfermagem e técnicos. Poltronas sofás e diva
Serviços auxiliares – radiologia- raio x portátil com potecia para raio x durante ato cirúrgico e câmara
escura para revelaçao
administração – área própria, chefe ccm supervisora enfermagem, separadas e secretaria geral do cc
Iluminaçao–artificial ou natural. Minimizar tarefas visual da equipe, e oferecer condições para que a
operação processe com precisao, rapidez e segurança. Iluminação adequada no campo, eliminação de
sombras, redução dos reflexos, eliminação do excesso de calor no campo, iluminação geral na sala e
proteção contra interrupção por falta de energia.
Relação entre luz geral e do campo prevenção da fadiga visual e eliminação pontos de reflexo.
(foco multidirecional evita presença de sombras)
Luz para o anestesista controlar pele e mucosas, enfermeira desempenha seu serviço
Não usar luz fria, na sala cirúrgica e de recuperação uma vez que imped constatação precoce
da cianose de mucosa e extremidades
CONVECCÇOES DE AR -colar pela radiação foco de luzm energia em forma de calor pessoa
paramentada, novas correntes de conveçao de ar, maior turbulência de partículas contaminantes
sobre a ferida operatória
Diferença temperatura entre sala de operação e corredordesencadea corrente de ar e
dissemina grande partículas contaminantes. Dentro sala operação pressão ambiente mais elevada no
nos demais locais e que na área de maior sujidade seja menor de todo conjunto o que diminui a
contaminação das áreas de operações
Indispensavemuam entrada e uma saída de ar. Fluxo laminar linear de cima para baixo ou
parede a outra
Umidade – baixo teor da umidade relativa favorece a propagação de faíscas elétricas e perda
excessiva de agua por parte do paciente, pela evaporação de grandes incisões, ou cirurgia londa. Se
acima de 70% propicio para desenvolvimento de bactérias e 60 % maior influi no funcionamento de
aparelhos eletrônicos e impede raios ultravioletas para esterilizar corrente de ar. Melhor situar entre
45 a 55 %.
Acabamento -
Piso – material resistente, não poroso, fácil visualização de sujeira, fácil limpeza, livre de ralos e
frestas, pouco sonoro e bom condutor de eletricidade estática para evitar faíscas- graniliete é o melhor
sobre uma tela de cobre ligada a fio terra `+ negro de acetileno e oxicloreto de magnésio em 1%
melhorar a condutibilidade eletricidade estática
Paredes – lisa, uniforme, cantos arredondados facilitar limpeza e evitar acumulo de poeira,
contribuição para diminuição da poluição sonora, facilitar controle temperatura ambiente , aumentar
capacidade de iluminação sem áreas de reflexo.
Pontos de luz, energia eletricam O² e ar comprimido distante 150cm acima evita faíscas
com gases anestésicos juntos ao piso, e tomadas com dispositivo contra faíscas.
Azulejo fosco não facetado, cobertura de epóxi e placas de formica. Junmçao parede e
piso com rodapés arredondados para facilitar limpeza e impedir acumulo de poeira
Forro – nao poroso impedir retenção de bactéria, fácil limpeza, baixa condutibilidade.
Janelas – vidro duplo, de um eixo para bascular limpeza de ambas faces. Vacuo entre 2 vidros para
reter raios infravermelhos e melhor acao bactericida de raios solares, com telas contra insetos na hora
da limpeza dos vidros.
Portas -correr em trilhos superiores e contra uma face livre de uma parede. Nunca embutidas em 2
paredes pois possibilita bactérias fungos e vírus. Sistema de pressão + dentro da sala diminui
turbulência da corrente de ar abertura da porta, com visores devidro para visão dos dois ambientes e
diminuir abertura desnecessárias
Cor do ambiente cirúrgico – cor combate a fadiga visual, diminui reflexos luminosos, reduza excitação
nervosa e cansaço físico.
SISTEMA DE SEGURANÇA
BIOSSEGURANÇA
1. Precaução padrão:
a. Uso de barreiras sempre que previr contato com: sangue, fluidos corporais
c. Uso de E.P.I.
d. Prevenção de acidentes.
2. Definição
3. No centro cirúrgico:
a. Aventais impermeáveis;
b. Óculos;
c. Máscaras;
d.Propés.
a. Lixo comum
b. Lixo hospitalar
a. Percutâneas
b. Mucosas
6. Vacinas recomendadas:
a.Hep B
b. Influenza
c. DT
a. Tratamento imediato
i. Exposições percutâneas:
b. Fluxos de atendimento
Assepia, Antissepsia e Paramentação
1. Conceitos
a. Desinfecção (definição e níveis de desinfecção[baixo, médio e alto])
Processo de destruição de microorganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em
superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos
Desinfecção de alto nível: Elimina: Bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e
alguns esporos bacterianos. É indicada para: Itens semi-críticos (ex.: lâminas de laringoscópio,
equipamento de assistência respiratória, endoscópios flexíveis) Agentes desinfetantes disponíveis no
mercado: Formaldeído, Glutaraldeído, Ácido Peracético, Pasteurizadora, Termodesinfetadora
Desinfecção de nível intermediário: Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, bacilo
da tuberculose, alguns vírus lipídicos. Não é esperada ação sobre esporos bacterianos. Indicado para:
Itens não-críticos e superfícies. Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%,
fenóis (alta toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm de cloro disponível).
Desinfecção de baixo nível: Não há ação sobre esporos ou bacilo da tuberculose, pode ou não
ter ação sobre vírus não lipídicos, atividade relativa contra fungos. Elimina a maioria das bactérias
vegetativas. Indicada para: Itens não-críticos e superfícies. Agentes desinfetantes disponíveis no
mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tendendo ao desuso), hipoclorito de sódio (100
ppm de cloro disponível), quaternário de amônio (apenas para desinfecção de superfícies).
b. Limpeza
a limpeza é a remoção da sujeira e dos detritos. È um procedimento básico que quase sempre
antecede todos os métodos antiinfecciosos. È realizada por métodos manuais, mecânicos – que usam
basicamente agua e detergentes – e enzimáticos. A limpeza reduz a população bacteriana dos materiais e
facilita o contato dos mesmos com os agentes antimicrobianos
c. Assepsia
eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em superfícies
inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos.
d. Antissepsia
método aplicado sobre tecidos vivos (pele/mucosa) cujo objetivo é reduzir o número de
microrganismos presentes na superfície corporal. Não elimina totalmente o microorganismo – diminuir
carga bacteriana
e. Esterilização
consiste na completa destruição de todas as formas de vida microbiana, empregando-se
métodos físicos e químicos.
2. Os estudos de Smmelweis: mãos transmitem doenças!
Na época mortalidade de parturientes era de 18% a 35%.
Estudantes de medicina saíam do necrotério às salas de parto.
Limpeza das mãos com cal clorada antes dos procedimentos.
Queda da mortalidade para 3%.
b. Duração do procedimento?
A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos
f. Produtos utilizados:
i. Sabão
O sabonete comum não contém agentes antimicrobianosou os contém em baixas
concentrações, funcionando apenas como conservantes.
Os sabonetes para uso em serviços de saúde podem ser apresentados sob várias formas: em
barra, em preparações líquidas (as mais comuns) e em espuma. Favorecem a remoção de sujeira, de
substâncias orgânicas e da microbiota transitória das mãos pela ação mecânica (CDC, 2002; WHO,
2006; KAMPF; KRAMER, 2004; ROTTER, 2004).
Emgeral, a higienização com sabonete líquido remove a microbiota transitória, tornando
as mãos limpas. Essenível de descontaminação é suficiente para os contatos sociais em geral e para a
maioria das atividades práticas nos serviços de saúde. A eficácia da higienização simplesdas mãos com
água e sabonete, porém, depende da técnica utilizada e do tempo gasto durante oprocedimento, que
normalmente dura, em média, 8 a 20 segundos – sem contar o tempo necessário para se deslocar até
a pia e retornar.
Oprocesso completo leva muito mais tempo, sendo estimado em 40 a 60 segundos (KAMPF;
KRAMER, 2004; ROTTER, 2004)
ii. Álcool
iii. Clorexidine
iv. Iodo
v. Técnica
5. Assepssia
a. Conceito
Impede através de meios físicos e químicos a entrada de microorganismos patogênicos no
corpo humano.
Não é possível chegar à assepsia total na prática cirúrgica.
6. Antissepsia
a. Conceito
Substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução de microorganismos.
Antisséptico ideal:
Ação bactericida(destruição microorganismos)
Ação bacteriostática(inibição da proliferação)
Ação duradoura
Ausência de causticidade
Baixo índice de reações de hipersensibilidade
Baixo custo
ii. Clorexidine
Age ligando-se à membrana citoplasmática e rompendo-a.
Efeito residual – 6 horas.
Atividade: gram-positivos, menor gram negativos e fungos, mínima contra bactérias e sem
esporicida.
Pouco irritativo.
iii. Iodo e soluções à base de iodo
Álcool iodado a 0,5% ou 1%
Iodóforos:
Ex: Polivinilpirrolidona-iodo(PVPI)
Atinge nível adequado em 2 min.
Efeito residual 2 a 6h.(Controverso)
Matéria orgânica inibe a liberação e ação do iodo.
Irritante à pele.
Eficaz contra germes gramnegativos/positivos, bacilo tuberculose e fungos. Pouca
contra esporos.
7. Escovação das mãos
Aanti-sepsia cirúrgica das mãos constitui uma medida importante, entre outras, para a prevenção da
infecção de sítio cirúrgico
Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional.Asescovas utilizadas no preparo cirúrgico das
mãos devem ser descartáveis e de cerdas macias, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso
exclusivo em leito ungueal, subungueal e espaços interdigitais.
a.Lavar com ou sem escovas?
b. Produtos utilizados
Com a escova devidamente umedecida pela solução antisséptica (PVPI degermante ou clorexidina),
iniciamos a escovação pela mão dominante, seguindo uma sequência lógica (exemplo: palma, costas
da mão, faces laterais e mediais das mãos e dedos, unhas, dobras dos dedos), sempre com
movimentos de vai-e-vem no sentido mãos-cotovelo;
c. Tempo de escovação
Aanti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco
minutos para a primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subseqüentes.
d. Técnica adequada
1 – ponta dos dedos e espaço subungueal.
2 – palma da mão.
3 – face palmar dos dedos.
4 – dorso da mão.
5 – face radial dos dedos.
6 – face cubital dos dedos
7 – espaços interdigitais.
8 – face anterior do punho
9 – face anterior antebraço
10 – face dorsal do punho.
11 – face dorsal antebraço.
12 – cotovelo.
8. Paramentação cirúrgica
Tem como finalidade a formação de uma barreira microbiológica contra penetração de
microorganismos no sítio cirúrgico do paciente, oriundos dele mesmo, dos profissionais, materiais,
equipamentos e ar ambiente. Os componentes da paramentação cirúrgica são:
AVENTAIS – Sua utilização tem como finalidade reduzir a dispersão das bactérias no ar e evitar o
contato da pele da equipe com sangue e fluidos corporais que possam contaminar a roupa primitiva. É
recomendada a troca de avental quando este estiver visivelmente sujo com sangue ou outro fluido
corporal potencialmente infectante.
LUVAS – São utilizadas pelos membros de equipe cirúrgica com a função de proteger o paciente das
mãos desses e proteger a equipe de fluidos potencialmente contaminados. Tem como finalidade
reduzir e prevenir o risco de exposição ao sangue. É recomendado o uso do duplo enluvamento do
cirurgião e primeiro assistente para qualquer procedimento que durar mais que uma hora.
MÁSCARAS – Seu uso é justificado por dois aspectos: proteger o paciente da contaminação de
microorganismos (principalmente quando a incisão cirúrgica está aberta), oriundos do nariz e da boca
dos profissionais, liberados no ambiente, quando estes falam tossem e respiram; e protege a mucosa
dos profissionais de respingos de secreções provenientes dos pacientes durante o procedimento
cirúrgico. É exigida a utilização das máscaras que protejam totalmente a boca e o nariz, que algumas
vezes são combinadas com protetores oculares. É recomendado que todas as pessoas devem utilizar
máscaras cirúrgicas ao entrarem na sala de operação quando materiais e equipamentos estéreis
estiverem abertos. As máscaras devem ser descartadas após cada uso, manipulando-se somente as
tiras, serem trocadas quando estiverem molhadas, não devendo ficar penduradas no pescoço e nem
dobradas dentro do bolso para serem utilizadas posteriormente.
GORROS – Sua utilização tem o intuito de evitar a contaminação do sítio cirúrgico por cabelo ou
microbiota presente nele. O gorro deve ser bem adaptado, permitindo cobrir totalmente o cabelo na
cabeça e face.
ÓCULOS OU MÁSCARAS PROTETORAS DOS OLHOS – Sua utilização é devido às doenças transmissíveis
por substâncias orgânicas dos pacientes (a hepatite B, por exemplo).
PROPÉS – Seu uso é atualmente uma questão muito polêmica. Esse procedimento consiste em
proteger a equipe à exposição de sangue, fluidos corporais e materiais pérfurocortantes.
c. Luvas estéreis
i. Indicação, como vestir e como retirar.
Higienizar as mãos;
Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos;
Verificar as condições do invólucro;
Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a embalagem interna
manuseando somente a parte externa;
Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas esterilizadas de
modo que os punhos fiquem voltados para você;
Com o polegar e o indicador da mão não-dominante, segurar o punho dobrado da luva
esterilizada para a mão dominante;
Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não toque
objetos não esterilizados;
Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até que a outra
luva seja colocada;
Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do punho da
outra luva e levantá-la;
Inserir a mão não-dominante na luva;
Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas.
r
3. História
a.EphraimMcDowell
− A PRIMEIRA OVARIOTOMIA EphraimMcDowell, em dezembro de 1809 (Kentucky, EUA). Paciente:
Jane Todd Crawford, 44 anos
b. William T. G. Morton
− A PRIMEIRA OPERAÇÃO SOB ANESTESIA GERAL John Warren, cirurgião, e William Morton,
anestesista, em 16 de outubro de 1846 (Harvard, EUA). Paciente: Edward Gilbert Abbott, 20 anos, com
tumor cervical benigno.
c.Billroth
− A PRIMEIRA GASTRECTOMIA BEM SUCEDIDA Theodor Billroth, em 29 de janeiro de 1881 (Viena,
Áustria). Paciente: Therese Heller, 43 anos, com tumor gástrico.
b. Anestesista
Dar ordens para o pré anestésico
Executar a anestesia perfeita
Preparar a mesa de material indispensável a anestesia (aparelho, mascarar, anestésicos,
cânulas, abridores de boca, pinças puxa-lingua, injeções de urgência, seringas, agulhas e etc) e
só iniciala depois de verificar a perfeita ordem
Alertar o operador sobre a oportunidade de iniciar a intervenção, sobre o estado do doente no
decorrer do ato operatório e sobre os acidentes ocorridos
Mandar aplicar a medicação adequada durante a anestesia
Não seguir o ato operatório senão no estritamente indispensável para sua orientaçao
Ser o único componete do conjunto a quem é permitido sugestões sobre a marcha da
operação e sobre as vantagensde interrompe-la
Registrar a freqüência de pulso e da respiração no inicioe no fim eda intervenção , alem de
registrar a pressão arterial
ser o responsavel pela fichja integral da anestesia
Ser o único responsável, perante o cirurgião, pelo acidentes diretamente imputáveis na
anestesia
Qualquer que seja o tipo de anestesia empregado, permanecer junto ao doente para cumprir
integralemtne as funções.
Carater de colaborador e responsavel
c. Cirurgião Auxiliar
Providenciar chegada à sala de operação: paciente, documentação necessária
Responsável direto pelos cuidados pré-operatórios: prescrição, sondagem, solicitação de
exames
Orientar a posição do paciente, assepsia e colocação dos campos operatórios; abrir a parede se
houver autorização do cirurgião – a cirurgia é responsabilidade do cirurgião
Auxiliar o cirurgião de maneira eficienteemetodica, sobretudo criando campo favorável,
colocando ou retirando pinças, afastando, laqueando, aplicando compresss protetoras. Obedecer
rigorasamente a técnica adotada pelo chefe do serviço, sendo lhe proibido tomar decisões ou executar
manobras de caráter pessoal
Pedir ao auxiliar instrumentador, por meio dos sinais convencionados, os instrumentos ou
materiais necessários.
Resposnsavel pela ficha operatória completa, pela peça operatória e pelos dados a ela
referente (peso, dimensões, caracteres especiais, fotografia, exame histopatológico etc.) e que fazem
parte integrante da respectiva ficha
O primeiro assistente fica, assim com funções de um colaborador eficiente, mais que um mero
auxiliar subalterno, que se limita a afastar e enxugar devendo no entanto, conhecer a tecnica
padronizada no serviço, para que não interifra intempestivamente no campo operário, mas sim de
maneira harmônica e adequada, de modo a auxiliar eficazmente o cirurgião. Utiliza o auxilio do
instrumentador devendo no entanto obedecer aos sinais padronizados e dar tempo suficiente para
que os pedido possam sem satisfeitos com precisão e método.
Disporá de uma mesa que lhe é privativa, aparelhada com um instrumental necessário as suas
atribuições em cada operação. Essa mesa deve conter os diferentes afastadores (automáticos e
manuais), tesoutas, pinças homostaitcas, de dissecção e dente de rato, espátulas, alem de um outro
instrumento especial para determinadas intervençoes.
Material que não é privativo, o 1 auxiliar deve entrega-lo novamente ao instrumentador na
forma adequada, respeitando o tempo necessário para que este trabalho com metodo
d.Instrumentadora
conhecer os passos da cirurgia e os materiais que serão ultilizados durante a cirurgia
Indicar os intrumentos necessários a cada opraçao, bem como o material a ser ultilizados( fios,
drenos, aspiradores ,, trépanos)
Prearar as mesas de ferro e de instrumentos, a de que se vai servire a do primeiro auxiliar
Dispor os ferros em ordem (sempre a mesma), bem como ter preparadas as agulhas enfiadas
nos fios adequados a cada tempo operatório. Preparar fios-laqueaduras, as compressas, os drenos etc.
em disposição que deve ser sempre a mesma
Dispor em ordem o material necessário (bisturi elétrico, aspirador, trepano)
Fazer os pedidos necessarios as enfermeiras da sala (fio, gaze, panos, sondas etc).
Servir ao operador e ao prmeiro assistente, entregando os intrumentos necessários,
respeitando os sinais convencionais e o metodopadral
Intervir eventualmente no campo operatório
Manter absoluta ordem da mesa dos intrumentos
Ser o responsavel pela asspsia e pelo bom funcionamento do instrumental
i. Bisturi
Lamina fixa( desuso a três décadas), ou móvel com laminas descartáveis. Instrumento perfuro
cortante, é de longe o mais importante. Empunhadura de lápis ou caneta. Cabos de vários tamnhos e
formas. O clássico lamina pontiaguda, forma de meia lua, comprimento de 3 cm em media e largura 1
cm e cabo de 15 cm e 1 cm de largura.
Cabo 3: laminas pequenas ( 9 a 17), cirurgias mais delicadas, com formatos variáveis e
adaptados a determinada função, mais usado (11 e 15)
Cabo 4: laminas maiores(18 a 50), mais usada (22 e 23)
Empunhadura tipo arco de violino ( sob a mao, incisões longas retilinias e curvas suaves, e
lápis (sobre a mao, delicadeza e precisao nas incisões pequenas
tesouras
As tesouras variam no tamanho (longas, médias ou curtas), no formato da ponta (pontiagudas,
rombas ou mistas) e na curvatura (retas ou curvas), cada uma com uma finalidade específica.
Tesouras: Têm como função principalefetuar a secção ou a divulsãodetecidos orgânicos, além
de seccionarmateriais cirúrgicos, como gaze, fios,borracha, entre outros.
Nunca se usa em incisões primarias apenas em confecção de retalhos ou desbridamentos.
Curva:instrumentos de diérese amplamente usado (dissecções), mais traumáticas que o bisturi,
motivo no qual evita-la em tecisodeilicados. (divulsão com lamina fechada em estruturas musculares e
segue-se a abertura para o afastamento tecidual) mais usada pelo cirurgião dando dando melhor
visibilidade em regiões profundas.
Reta: (tesoura de fio)não se presta a diérese. Mas sim a síntese. usada na superfície para
secção de fios. Pequenos cortes somente ponta. Tecido rígido parte proximal eficiência e menor força.
Ponta fina e aguda: cortes precisos e delicados ou exiguidade de espaço exide ponta mais fina
para penetração (não usar cavidade).
ii. Tesoura de Mayo (reta – síntese cortar fios)
também pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a secção de fios e outros materiais cirúrgicos em
superfícies ou em cavidades, uma vez que é considerada mais traumática que a de Metzenbaum, por
apresentar sua extremidade distal mais grosseira.
iii. Tesoura de Metzembaum (curva – dissecções)
pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a diérese de tecidos orgânicos, uma vez que é considerada
menos traumática, por apresentar sua extremidade distal mais delicada e estreita.
Podem ser retas (fios e suturas) ou curva (tecidos) pontas arredondadas de 14-26 cm.
Tesoura de Dutrich( + OU – 60°)
Tesoura Iris reta ou curva (pequena e partes delicadas)
iv. Tesoura de Potts (angulada – ponta triangular – dissecçioes cirurgias
vasculares)
Função: usada em flebotoias e na revascularização do miocárdio
Pontas finas e anguladas em vários graus
v. Tesoura de Baliu( dissecções mais profundas – ponta mais curva)
Utilizada em cirurgias ginecológicas, ponta mais curva, dissecção mais profunda
vi. Rugina de Farabeuf
Rugina: desloca osso ou periósteo:
RF: deslocar cartilagem
vii. Costótomo de Gluck
Secção de costelas
SERRAS: DIERESE DE ESTRUTURAS OSSEAS, CONTUNDENTE E CORTANTE
CABO SERRA GIGLIER – corte esterno
viii. Serra de Gigli
Serra partes osseas
Arame de aço de superfície corrugada, acionada por tração das mãos em movimentso de vai e
vem
ix. Martelo
Normalmente usado em conjunto com a serras para cortar o osso
x. Cinzel
Normalmente usado em conjunto com a serras para cortar o osso
xi. Bisturi elétrico
nomeado pela ação em consequência a corrente elétrica.
Pequena haste metálica de forma cilíndrica ou plana, presa a um cabo feito de material
isolante(plástico). Necessidade de polo neutro (placa de aço em contato com paciente), acionado por
pedal ou no cabo, coagula as proteínas tissulares o que as torna friáveis ocasiona secção. Dierese e
coagulação. Liberação de calor irradiante , onde pode ocasionar queimaduras em estruturas vizinhas
(contraindicado em tecidos delicados pele)
c. Síntese: visa reconstruir, recompor e restituir a integridade das estruturas, órgãos e tecidos que
foram explorados.
É a aproximação correta dos teciso visando apressar a cicatrização. Pode ser feita por simpres
afrontamento anatomido das estruturas, ou, o que é mais comum, por meio da suturo.
i. Porta agulha de Hegar
Empunhado como pinça hemostatica
ii. Porta agulha de Mathieu
iii. Porta agulha de Castroviejo
microcirurgias
iv. Porta agulha de Olsen Hegar
No meio tem uma tesoura
v. Pinça anatômica
Segurar tecidos delicados na dissecçao
vi. Pinça dente-de-rato
Segurar a pele, com pequena pressao
vii. Pinça de Adson
i. Afastadores:
função separar os tecidos, habitualmente sem neles criar solução de continuidade, facilitando
exposição cirúrgica. Podem depender de traçaoo força humana ou automáticos
1. válvula vaginal, afastador farabeuf e volkman
2. Balfour e finochietto
1. Doyen (dinâmico)
mesmo formato do Langenbeck com superfície bem maior de afastamento usado para cavidade
abdominal.
2. Farabeuf (dinâmico)
Afastamento de pele, subcutâneo e músculos sem plano superficial, para pequenas aberturas ou
auxiliar em laparotomia
Instrumento de diérese, divulsionando tecidos musculares ou conjuntivos
3. Gosset (estático)
usado parede abdominal em laparotomia
4. Finocchietto (estatico)
Usado torax para abertura espaço intercostaisoumedioesternal, engrenagem barra transversa
5. Volkman (dinamico)
Versatil pela leveza e tamanho
Usado pequenas e aberturas e auxiliary em laparotomia
Possui garras na parte da curva, dando mais aderencia aos tecidos, usado somente planos musculares
6. Balfour (estatico)
Afastar regiaosuprapubica e parede abdominal 9exploraçao hipogástrico)
Semelhante ao gusset, mais robusto com Terceira lamina tambem apoiada braço deslizante
7. Langenbeck (dinamico)
Mesmo uso do Farabeuf, tem cabo para empunhadura e mais longo, pode atingir planos mais
profundos, cabo maior que farabeuf
8. Beckmann Adson (estatico)
Cirurgia tendao e pele
9. Harrington (dinamico)
Pulmao, cirurgiastoracicas
10. Sick (dinamico)
Machadao, cirurgiasuruologicas
11. Deaverdinamico)
12. Válvula Doyensubpubiana (dinamico)
3. Instrumentação cirúrgica
a. Função do instrumentador
conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico;
paramentar-se, de acordo com técnica asséptica, cerca de 15 minutos antes do início da
cirurgia;
conhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e colocá-los sobre a mesa, de acordo com
sua utilização nos tempos cirúrgicos;
preparar agulhas e fios adequados a cada tempo;
auxiliar cirurgião e assistentes na paramentação;
auxiliar na colocação dos campos operatórios;
prever e solicitar material complementar ao circulante de sala;
responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica dos
instrumentais, desde o início até o fim da operação;
entregar o instrumento com presteza, de acordo com sinal manual ou pedido verbal da equipe;
sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o assistente;
desprezar o material contaminado;
observar e controlar para que nenhum material permaneça no campo operatório;
auxiliar no curativo e no encaminhamento do paciente à devida unidade;
conferir o material após o uso;
retirar o material da SO e encaminhá-lo à CME
b. Montagem da mesa cirúrgica
i. Divisão em quadrantes
A mesa cirúrgica é dividida em 4 quadrantes: 1 instrumentos de diérese, outro os de síntese,
hemostasia, ultimo os instrumentos auxiliares.
Aarrumaçãoda mesa de instrumentação é padronizada conforme a ordem de utilização
dos instrumentais no ato operatório para facilitar o acesso aos mesmos. Sendoassim,a
distribuição é feita de acordo com a classificação do instrumental: diérese, preensão, hemostasia,
exposição, especial e síntese. Desta forma, deve-se imaginar a superfície da mesadividida em 6
setores, proporcional ao número e tamanho dos instrumentais. É importantelembrar que alguns
setores devem seguir alguns critérios para realização da disposição do instrumental, como
exemplo o setor de preensão, onde a arrumação do instrumental é iniciada pelo menos
traumático (pinça de adson) seguindo-se com os mais traumáticos (pinça anatômica e pinça dente
de rato). Éválido ressaltar que a escolha e arrumação dos instrumentais variam de acordo com o
tipo de cirurgia. Nas intervenções emque o cirurgião está à direita do doente (cirurgia supra-
umbilical), a disposição do instrumental inicia-se da direita para esquerda, ocorrendo o inverso
quando o cirurgião coloca-se à esquerda (em cirurgia infra-umbilical).
Existemvariações no posicionamento da mesa do instrumental. Hácirurgiões que preferem
tê-la ao seu lado para autonomia na preensão do instrumental, outros adotam a
mesa de mayo, que é uma mesa auxiliar, com suporte lateral, colocada sobre os pés do
enfermo, o que facilita o acesso a mesma. Há variações ainda no que diz respeito à posição
da mesa de instrumentação e do cirurgião na sala de operações. Geralmente nas cirurgias
abdominais em região supra-umbilical o cirurgião deverá ficar à direita da mesa operatória,
com o auxiliar em frente e o instrumentador ao lado deste. Entretanto, quando se tratar de
cirurgias em região infra-umbilical, o cirurgião deve se colocar a esquerda da mesa
operatória.
ii. Disposição dos instrumentos
usa-se dividir a mesa em 6 partes ou regiões de 1 a 6, em geral da E para D, seguindo a ordem
dos mais para os menos ultilizados, sendo estes mais afastados do instrumentador.
1 – diérese: separação de tecidos ou planos para se atingirem os órgãos a serem manipulados .
(tesouras, bisturis, serras e trépanos, etc)
2 – hemostasia: destinados a prevenção, detenção, ou impedimento do sangramento. (pinças
hemostáticas)
3 – síntese: destinados a suturas, junção e união de tecidos ou planos para o restabelecimento
de sua continuidade, facilitando o processo de cicatrização. (porta agulha e agulhas)
4 – exérese: determinados pelo tipo de operação, sendo ultilizados no ato cirúrgico
propriamtente dito.
5 – auxiliares: destinados ao auxilio a dissecção tecidual. (pinças elásticas anatômicas e dente
de rato)
6 – afastadores: instrumentos de exposição que permitem melhor visualização de estruturas
superficiais e cavidades.
-Deve ser feita de forma padronizada, de acordo com a ordem de utilização dos instrumentais no ato
operatório, a fim de se facilitar o acesso aos mesmos.
-Durante a arrumação da mesa, é necessário imaginá-la dividida em 6 setores, correspondentes aos 6
tempos operatórios:
1.Diérese:bisturis e tesouras
2.Preensão: pinças de preensão
3.Hemostasia:pinças ,gazes, compressas
4.Exposição: afastadores
5.Especial: instrumentais
6.Síntese: Porta agulhas etc.
d. Resistência a tração: quantidade de peso necessária para a ruptura, dividida pelo diâmetro.
Peso necessário para quebrar o fio sera, quadruplicado se dobrar de tamanho.
e. Força do nó: é a força necessária para fazer com que um certo tipo de nó deslize parcial ou
completamente.
Quanto maior o coeficiente de atrito, mais fácil a fixação do nó e menor o deslize.
g. Plasticidade: propriedade do fio de manter uma nova forma após ter sido submetido a
determinada deformação ou tração. Relacionada a elasticidade.
Polipropileno e pdioxanona são monofilamentoares com boa elasticidade
h. Memória: capacidade de um fio de retornar a sua forma original após ser deformado pela
embalagem ou após o no cirúrgico.
Fios de alta memoria tem um manuseio mais difícil durante a execução de sutura, além de
maior dificuldade na fixação do nó dado.
2. Características do manuseio
a. Rigidez e Pliabilidade(grau de facilidade de dobramento ou mudança na forma do fio)
pliavel: facilidade no dobramento e a confecções do nó. (seda e poliglactina são multifilamentares a
apresentam maior pliabilidade.
b. Coeficiente de fricção( grau de desliza na passagem do fio através dos tecidos, na corrida ou na
fixação do nó)
capacidade fio de deslizar, com suavidade maior ou menor, através do tecido onde esta sendo
aplicado
capacidade de manter ou desatar o nó.
Multifilamentares: alto coeficiente de atrito, tende a “raspar” no tecido, mas apresentam fácil
fixação do nó.
Poliglactilna e poliéster: cobertura para diminuir atrito nas estruturas planos de sutura
Monofilamentares (polipropileno, poliglecaprone e nylon) baixo coeficiente de atrito e
passam suavemente aos tecidos.
c. Reação tissular: todo fio de sutura é um corpo estranho para o tecido no qual esta implantado. A
reação tissular inicia-se com o trauma da passagem da agulha e do fio pelo tecido. Quanto menor o
calibre do fio e da agulha , menor o trauma inicial. Fio sempre causa certo grau de reação tecidual,
desde a sua implantaçãoate o encapsulamento ou absorção, porem quanto menor o diâmetro da
sutura (inabsorvivel ou absorvível) menor o trauma na passagem do fio através dos tecidos e menor a
quantidade de material que sera implantada no paciente
reação tissular: tendera a ser menos signigificativa, pois reação intensa e prolongada retarda
cicatrização e instalação de infecção e deiscência da incisão.
Tao logo iniciada a agressão cirúrgica, com diérese, ate aproximadamente o quarto dia, o
organismo mobiliza suas defesas e forma no local um infiltrado celular de polimorfonucleados,
leucócitos, linfócitos e monócitos. Macrófagos e fibroblastos e no 7° dia com tecidos fibroticos com
inflamao crônica ate estar terminado o processo de fagocitose e hidrolise.
Fios inabsorviveis: reação inflamatória minina persiste ate a formação de uma fina capsula
fibrotica em torno de cada fio, ate 28° dia.
Origem animal (seda e catgut): provocam maior reação do que os sintéticos pela presença de
proteína animal.
ii. classe II: composta de algodão, linho ou fibras sintéticas que podem ser naturais ou revestidas com
produtos a base de estearatos, sendo que esse revestimento afeta sua espessura, mas não aumenta a
tenção.
(algodão puro, algodão, linho, poliéster torcido);
iii. classe III: composta de fio metálico mono ou multifilamentar onde este recebe uma capa de
material sintético a base de rolietileno que facilita sua ultilizaçao e proporciona isolamento elétrico ao
fio
(aço monofilamentar): fechamento do externo temporário composto por fios paralelos encapados
Sonda: tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o
estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.
Objetivos drenos
Indicações
Monitorização de sangramento
Classificação:
Finalidade:
a. Diagnóstica: tem objetivo de medir o volume, o ritmo de saída de líquidos e gases, a fim de
determinar a existência e a permanência de uma afecção interna.
Mecanismo:
Espontânea: o líquido preso dentro da cavidade orgânica pode drenar para outras regiões
internas do corpo ou para o exterior do organismo.
Aspiração: é necessário aplicar uma pressão negativa contínua ou intermitente, a fim de forçar
e facilitar a saída da secreção
Local:
Material:
Duração:
Classificação:
Quanto ao material:
Laminares e tubulares:
Aberto e fechado
Quanto a constituição:
Simples e compostos
Princípios:
Dreno laminar
É uma variação feita através da utilização de um dreno laminar com um dreno tubular no seu
interior.
4. Dreno T de Kher
Tipo de dreno tubular usado na cirurgia abdominal, mas de uso restrito à drenagem da via
biliar principal.
Sistema fechado
SONDAS:
Tipos de sondas:
SONDA VESICAL
• De demora (2 ou 3 vias)
• De alívio
SONDAS DO TRATOGASTROINTESTINAL
• Orogastrica
• Nasogástrica (curtas)
• Nasoenteral (longas)
• Gastrostomia
• Jejunostomia
Sonda Vesical:
Indicações:
Mantido na bexiga.
Esse tipo de sonda pode ser usado por períodos curtos ou longos de tempo.
Um pequeno balão na extremidade da sonda será inflado para prevenir que o tubo escorregue
e saia do corpo.
Cirurgias vesicais
Lesão vesical
Sonda de Alívio:
Orogástrica:
É a via de preferência dos neonatos devido a sua respiração ser essencial pela narina o que
inviabiliza esta via.
Sonda nasogástrica
Sonda Nasoenteral
• Administração de dieta líquida, terapia medicamentosa prescrita ou para algum outro fim
terapêutico.
Gastrostomia
Sonda de Malecot
Jejunostomia
Procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do jejuno proximal através da parede
abdominal.