Tecnica Cirurgica Etapa 6 Modulo 1 Complemento

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Centro Cirúrgico

1. Introdução:
a. Filosofia: “SERVIR AO PACIENTE”;
b. Unidade mais complexa do hospital (Smeltzer, Bare 2002);
c. Ambiente fechado;
d. Relação com pacientes e familiares (medo, ansiedade, expectativas);
e. Equipe multiprofissional.

2. Arquitetura e a área física:


a. Atender a legislação sanitária vigente;
b. Dimensionamento Demanda;
c. Local de fácil acesso/Interligado: Ambulatório, UTI, Emergência, Internação;
d. Piso, teto, paredes: resistentes e fácil para lavagens e uso de desinfetantes;
e. Iluminação;
f. Gerador;
g. Fluidos mecânicos: vácuo, oxigênio, ar comprimido e o óxido nitroso;
h. Planta:
Sala de pequena cirurgia
Sala média de cirurgia geral
Sala grande de cirurgia
Sala de apoio às cirurgias especializadas/subesterelização
Área de prescrição médica
Posto de enfermagem
Sala de recuperação pós-anestésica

Sala de utilidades (bisturi, foco auxiliar, microscópio cirúrgico, respiradores, etc.)


Vestiários com banheiros
Sala administrativa
Laboratório para revelação de radiografias (in loco ou não)
Sala de preparo de equipamentos e materiais
Sala de gazes para guarda de cilindros
Sala de distribuição de hemocomponentes (in loco ou não)
Copa
Sala de espera com sanitários para acompanhantes, anexa a unidade
Sala de estar para funcionários/Conforto
Áreas de guarda macas e cadeiras de rodas
Áreas de biópsia de congelamento (in loco ou não)
Área de recepção de pacientes
Sala de guarda e preparo de anestésicos
Sala de indução anestésica
Área de escovação
Corredores

Central de material especializado = unidade hospitalar autônoma


3. Recomendações gerais:
a. Temperatura
b. Pressão positiva dentro da sala
c. Filtros de ar de alta eficiência (HEPA)
d. Ar condicionado central
e. Portas de correr com visores

4. Montagem e desmontagem da sala de operação e circulação neste ambiente.


5. Agendamento de cirurgia.
6. Manutenção geral.

Ambiente cirurgico – unidade hospitalar onde realizam as intevençoes cirúrgicas

Constituído de uma área onde estão concentrados recursos representados por equipamentes e
materiais que possam ser ultilizados com eficiência e segurança responsável pela equipe cirúrgica.
Pessoal responsável pelos serviçoes auxiliares, em beneficio do paciente que esta sendo operado.

Serviços auxiliares – preparo pre operatório do paciente, administraçpao da antestesia,


controle monitorizado de variáveis fisiologicasm desempenho de enfermagem especializada em centro
cirúrgico, colaboração de laboratório clinico e banco de sangue, e finalemente a recuperação pós-
operatória imediata do paciente

Sala cirúrgica – é um dos componentes do ambiente cirúrgico e onde efetivamente se consuma o ato
operatório

Centro marterialesterelizdo- unidade hostpitalar autônoma. Incubida do preparo, esterilização e


distribuição de todo material esterilizado, aoarelhos destinados a tratamentos nas salas cirúrgicas,
unidades de internação, ambulatórios e pronto socorro

Planejamento físico – “servir ao paciente”. Planejamento e desenvolvimento do ambiente cirúrgico


devem serfruto trabalho de equipe, formada por arquitetos, engenheiros, médicos, enfermeiros e
administradores hospitalares.

Dimensionamento – 1 aspecto do planejamento

Fatores computados: números de leitos cirúrgicos do hospital (5%), especialidades medicas,


numero cirurgia, dia horários de ultilizaçao e funcionamento, números de equipes atuantes, duração
media cirurgias, quantidade de material e instrumental disponível, desempenho axiliares, hospital
escola, undice ocupação hospitalar, tempo médio permanência âmbito cirúrgico, rigor observação dos
horários das cirurgias

1 sala cirúrgica para 50 leitos geral. Todas as salas é 1/3 da área total do ambiente cirúrgico

35 mt geral
Oftalmo e otorrino 25 mt

Cirurgia geral30 35 mt

Ortopedia 35 45 mt

Todas salas largura mínima de 4 mt

Localização – próximo a unidades que recebem casos cirúrgicos, preferencialmente andares elevados,
abrigo poluição aérea e norora e fora da inferência do trafego hospitalar, salas proteção recebem
luminosidade sem insolação direta ou intermaçao, orientação adequada

Componentes ambiente cirúrgico –

Zona de proteção: vestiários masculino e feminino, onde colaboradores trocam suas roupas
por uniformes cc. Área de relacionamento entre todo o sistema hospitalar e a zona limpa para todos os
elementos das equipes que atuam no centro cirúrgico

Área de transferência: são aquelas em que os pacientes são passados das macas das suas
unidades de internação para pacas que so trafegam no ambiente cirúrgico. Visando impedir a
contaminação do ambiente cirúrgico através das rodas das macas das unidades de internação

Zona asséptica: salas de operação s subesterilizaçao

Zona limpa: todos demais locais com exceção dos acima. Fica entre zonas de proteção e zona
estéril (asséptica)

Vestiários – 2 vestiarios. Conter armários para as roupas de cada elemento que ira trafegar no CC.
Cada um dotado de 2 banheiros com chuveiro.

Sala de recepção dos pacientes –local de recepção dos pacientes e permanência ate que seja
conduzido para sala de operação. Possivel reavaliação clinica, receber medicação pre-anestesica
proteção de ante-sala(área de transferência) abertura na parede para mudança de maca. Devera ser
mais tranquilo possível

Corredores- grande disseminaão de infecção. Corredor limpo – equipes paciente instrumentos campos
aventais aparelhos estéreis vao para sala operação. Corredor contaminado – saída elementos que
entraram na sala. Evita cruzamento fluxo de pessoas, instrumentos

Lavabos – pias escovação. Situam fora da sala de operação, anexos a mesma, facilitando o fluxo do
medico para sala.

Sala de operação – zona estéril. Mesa de operação com comandos na cabeceira. Mínimo 2 mesas de
instrumental (2 minimo), mesa anestesista, aparelhos anestesia e respiração, pratelereira para fios e
outros materiais, foco principal, mesa axuliar da enferemeira circulante, bisturi elétricom foco auxiliar,
ecg, maquina circulação extracorpórea

Sala de subesterelizaçao –anexo a sala de operação. Dorada de autoclave de alta presssao e alta
velocidade, rápida e seguraesterelizaçao de instrumentos metálicos que se contaminam durante a
cirurgia com ultilizaçaoimprescidivel , acondicionar roupas estéril, mesas de instrumentos. 1 sala pra 2
cirurgicas. Necessária saída para corredor periférico.

Sala auxiliar – anexa sala de operação montagem de um aparelhoou equipamento , indução anestesia

Sala de equipamentos -zona limpa. Bisturi elétrico, eletrocardiógrafo, desfibrilador, trépanos elétricos,
microscópio cirúrgico, respiradores, foco auxiliarguardados limpos, testados e estéreis. (somente se
guarda equipamentos prontos para uso imediato)
Deposito de material – zona limpa. Armazenamento material esterilizado provenientes do centro de
materialesterilizados. Local de materiais de auta rotatividade devido grande ultilizaçao

Sala de recuperação pós anestésica–área de isolamento físico para pacientes que foram submetidos a
cirurgia contaminada. Liberados após anestesista julgar convenientepor outra área de transferência de
saída semelhante a de entrada

Sala de conforto – para equipe que atua no local. Equipes agrupadas em localdiferente da sala
reservada para enfermagem e técnicos. Poltronas sofás e diva

Serviços auxiliares – radiologia- raio x portátil com potecia para raio x durante ato cirúrgico e câmara
escura para revelaçao

anatomia patológica - realização de cortes e congelamento no cc para fornecer


resposta pronta aos casos duvidosos

laboratório clinico - dosagens de gases no sangue e outras determinações


laboratoriais para conduta no tratamento dos operandos

administração – área própria, chefe ccm supervisora enfermagem, separadas e secretaria geral do cc

cetral de gasoterapia - zona limpa. Registros e manômetros da tubulação de oxigênio, gases


anestésicos ar comprimido. Tem que ficar sobre controledireto do pessoal habilitado

Iluminaçao–artificial ou natural. Minimizar tarefas visual da equipe, e oferecer condições para que a
operação processe com precisao, rapidez e segurança. Iluminação adequada no campo, eliminação de
sombras, redução dos reflexos, eliminação do excesso de calor no campo, iluminação geral na sala e
proteção contra interrupção por falta de energia.

Relação entre luz geral e do campo prevenção da fadiga visual e eliminação pontos de reflexo.
(foco multidirecional evita presença de sombras)

Luz para o anestesista controlar pele e mucosas, enfermeira desempenha seu serviço

Depende da reflexos tecidos orgânicos, instrumentos, dos campos e compressas cirúrgicas

Fadiga visual e referente ao contraste entre intensidade do foco e da luz da sala

Foco inicial tem incidência perpendicular a 120 cmm

Não usar luz fria, na sala cirúrgica e de recuperação uma vez que imped constatação precoce
da cianose de mucosa e extremidades

Ventilação -fornecimento ar condições adequadas, remoção de aculo de gases anestésicos, controle


de temperatura umidade do ambiente, prevenção de contaminação aérea da ferida operatória.

Aspectos fundamentais – prover o ambiente aeração com condições adequadas, remover as


partículas potencialmente contaminadas liberadas no interior das salas, impedir a entrada no
ambiente cirúrgico de partículas potencialemte contaminantes, oriundas de áreas adjacentes

Quanto menor for a turbulência da corrente aérea em um ambiente cirúrgico, menor a


possibilidade de contaminação aérea da ferida

CONVECCÇOES DE AR -colar pela radiação foco de luzm energia em forma de calor pessoa
paramentada, novas correntes de conveçao de ar, maior turbulência de partículas contaminantes
sobre a ferida operatória
Diferença temperatura entre sala de operação e corredordesencadea corrente de ar e
dissemina grande partículas contaminantes. Dentro sala operação pressão ambiente mais elevada no
nos demais locais e que na área de maior sujidade seja menor de todo conjunto o que diminui a
contaminação das áreas de operações

Indispensavemuam entrada e uma saída de ar. Fluxo laminar linear de cima para baixo ou
parede a outra

Temperatura e Umidade -para equipe cirúrgica de 19 a 21 °, porem deixam pacientes hipotérmicos. 21


a 21 30% so fica hitermico e 24 a 26 todos normotermicos

Umidade – baixo teor da umidade relativa favorece a propagação de faíscas elétricas e perda
excessiva de agua por parte do paciente, pela evaporação de grandes incisões, ou cirurgia londa. Se
acima de 70% propicio para desenvolvimento de bactérias e 60 % maior influi no funcionamento de
aparelhos eletrônicos e impede raios ultravioletas para esterilizar corrente de ar. Melhor situar entre
45 a 55 %.

Sistema de monitorização – MONITOREStemperatura esofagida, temperatura retal, pressão arterial


media perifericam ECG, EEGm pressão aorticam PAE, PAD. Acompanhamento e tramento mais
próximo da normmalidade.

Sistemas de comunicação -adoção de condutas precisas e imediatas para manutenção de segurança e


rigidez dos pacientes. Sinas luminosos, campainhas, telefones, interfones, galeria visualização salas
operatórias, circuito interno de televisão.

Evita trafego desnecessário de pessoas e materiais, reduzindo risco infecção ferida,


levar informações corretas mais rápida e segura.

Eletricidade – fonte geradora própria. Iluminação ventilaçaom controle temperatura e umidade,


monitores e aparelhos de comunicação, bisturis elétricos, microscópicos, trépanos elétricos e
capinografos. Necessário sistema que controla voltagem

Acabamento -

Piso – material resistente, não poroso, fácil visualização de sujeira, fácil limpeza, livre de ralos e
frestas, pouco sonoro e bom condutor de eletricidade estática para evitar faíscas- graniliete é o melhor
sobre uma tela de cobre ligada a fio terra `+ negro de acetileno e oxicloreto de magnésio em 1%
melhorar a condutibilidade eletricidade estática

Paredes – lisa, uniforme, cantos arredondados facilitar limpeza e evitar acumulo de poeira,
contribuição para diminuição da poluição sonora, facilitar controle temperatura ambiente , aumentar
capacidade de iluminação sem áreas de reflexo.

Pontos de luz, energia eletricam O² e ar comprimido distante 150cm acima evita faíscas
com gases anestésicos juntos ao piso, e tomadas com dispositivo contra faíscas.

Azulejo fosco não facetado, cobertura de epóxi e placas de formica. Junmçao parede e
piso com rodapés arredondados para facilitar limpeza e impedir acumulo de poeira

Forro – nao poroso impedir retenção de bactéria, fácil limpeza, baixa condutibilidade.

Janelas – vidro duplo, de um eixo para bascular limpeza de ambas faces. Vacuo entre 2 vidros para
reter raios infravermelhos e melhor acao bactericida de raios solares, com telas contra insetos na hora
da limpeza dos vidros.

Portas -correr em trilhos superiores e contra uma face livre de uma parede. Nunca embutidas em 2
paredes pois possibilita bactérias fungos e vírus. Sistema de pressão + dentro da sala diminui
turbulência da corrente de ar abertura da porta, com visores devidro para visão dos dois ambientes e
diminuir abertura desnecessárias

Cor do ambiente cirúrgico – cor combate a fadiga visual, diminui reflexos luminosos, reduza excitação
nervosa e cansaço físico.

Fluxos – pacientes, materiais, equipamentos e pessoal profissional = integrantes da equipe cirúrgica,


anestesistas, corpo enfermagem especializada, médicos responsáveis serviçoes auxiliares e demais
tecnicos

Impedir o cruzamento de elementos ou instrumentos para serem empregaos em uma


sala de operação com elementos ou instrumentos potencialmente contaminados

Trafego unidirecional – zona limpa para potencialmente contaminada, possibilidade


acentuada redução da incidência de infecção da ferida operatória.

Circulação estritamente necessária, e ultilizaçao meios de comunicação

SISTEMA DE SEGURANÇA

Infecção – comissão de segurança do ambiente cirúrgico – ventilação, trafego unidirecional, controles


periódicos da eficácia dos processos de esterelizaçao, métodos de assepsia.

Eletricidade –fio terra, estabilizadores de voltagem e condutor de proteção

BIOSSEGURANÇA

1. Precaução padrão:

a. Uso de barreiras sempre que previr contato com: sangue, fluidos corporais

(exceto suor), secreções, pele não integra;

b. Lavagem das mãos;

c. Uso de E.P.I.

d. Prevenção de acidentes.

2. Definição

3. No centro cirúrgico:

a. Aventais impermeáveis;

b. Óculos;

c. Máscaras;

d.Propés.

4. Descarte dos materiais:

a. Lixo comum

b. Lixo hospitalar

c. Descarte de material perfuro cortante


5. Tipos de exposição:

a. Percutâneas

b. Mucosas

c. Pele não integra

d. Arranhaduras e/ou mordeduras

6. Vacinas recomendadas:

a.Hep B

b. Influenza

c. DT

7. Condutas gerais após exposição:

a. Tratamento imediato

i. Exposições percutâneas:

ii. Exposição de mucosas:

b. Fluxos de atendimento
Assepia, Antissepsia e Paramentação
1. Conceitos
a. Desinfecção (definição e níveis de desinfecção[baixo, médio e alto])
Processo de destruição de microorganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em
superfícies inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos
Desinfecção de alto nível: Elimina: Bactérias vegetativas, bacilo da tuberculose, fungos, vírus e
alguns esporos bacterianos. É indicada para: Itens semi-críticos (ex.: lâminas de laringoscópio,
equipamento de assistência respiratória, endoscópios flexíveis) Agentes desinfetantes disponíveis no
mercado: Formaldeído, Glutaraldeído, Ácido Peracético, Pasteurizadora, Termodesinfetadora
Desinfecção de nível intermediário: Maioria dos fungos, todas as bactérias vegetativas, bacilo
da tuberculose, alguns vírus lipídicos. Não é esperada ação sobre esporos bacterianos. Indicado para:
Itens não-críticos e superfícies. Agentes desinfetantes disponíveis no mercado: Álcool etílico 70%,
fenóis (alta toxicidade, tende ao desuso), hipoclorito de sódio (1.000 ppm de cloro disponível).
Desinfecção de baixo nível: Não há ação sobre esporos ou bacilo da tuberculose, pode ou não
ter ação sobre vírus não lipídicos, atividade relativa contra fungos. Elimina a maioria das bactérias
vegetativas. Indicada para: Itens não-críticos e superfícies. Agentes desinfetantes disponíveis no
mercado: Álcool etílico 70%, fenóis (alta toxicidade, tendendo ao desuso), hipoclorito de sódio (100
ppm de cloro disponível), quaternário de amônio (apenas para desinfecção de superfícies).
b. Limpeza
a limpeza é a remoção da sujeira e dos detritos. È um procedimento básico que quase sempre
antecede todos os métodos antiinfecciosos. È realizada por métodos manuais, mecânicos – que usam
basicamente agua e detergentes – e enzimáticos. A limpeza reduz a população bacteriana dos materiais e
facilita o contato dos mesmos com os agentes antimicrobianos

c. Assepsia
eliminação de microrganismos patogênicos na forma vegetativa, presentes em superfícies
inertes, mediante aplicação de agentes químicos e físicos.

d. Antissepsia
método aplicado sobre tecidos vivos (pele/mucosa) cujo objetivo é reduzir o número de
microrganismos presentes na superfície corporal. Não elimina totalmente o microorganismo – diminuir
carga bacteriana

e. Esterilização
consiste na completa destruição de todas as formas de vida microbiana, empregando-se
métodos físicos e químicos.
2. Os estudos de Smmelweis: mãos transmitem doenças!
Na época mortalidade de parturientes era de 18% a 35%.
Estudantes de medicina saíam do necrotério às salas de parto.
Limpeza das mãos com cal clorada antes dos procedimentos.
Queda da mortalidade para 3%.

3. Aspectos microbiológicos da pele:


a. Flora transitória
 Superficial, facilmente removida. Mais patogênica.
 Staphylococcus aureus, E. coli, Streptococcus, Pseudomonas e Proteus
b. Flora residente
 Camadas profundas, resistente à remoção simples. Menos patogênicas.
 Corynebacteriume Propionibacterium

c. Como diminuir a flora?

4. Lavagem das mãos


a. Quando lavar as mãos? Quando usar solução alcoólica?
Antes contato com paciente
Antes realização procedimento
Após exposição fluidos corporais
Após contato com paciente
Após contato com as áreas próximas ao paciente

Higienizar as mãos com preparação alcoólica


i. Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas (IA) e antes edepois de tocar o paciente e após
remover luvas (IB);
ii. Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos (IB);
Uso de preparações alcoólicas
A higienização das mãos deve ser feita com preparaçãoalcoólica (sob a forma gel ou líquida com
1%-3% de glicerina) quando estas não estiverem visivelmente sujas, em todas as situações descritas a
seguir:
• Antes de ter contato com o paciente.
• Após ter contato com o paciente.
• Antesde realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos.
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram preparo
cirúrgico.
• Após risco de exposição a fluidos corporais.
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado
para outro, limpo, durante o cuidado ao paciente.
• Após ter contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao paciente.
• Antes e após a remoção das luvas.

b. Duração do procedimento?
A higienização simples das mãos deve ter duração de 40 a 60 segundos

c. Cuidados a serem tomados antes da higiene das mãos

d. Cuidados especiais: uso das luvas


Asrecomendações quanto ao uso de luvas por profissionais de saúde são (CDC, 2002; WHO,
2006a; 2006b; BRASIL, 2007):
• Usar luvas somente quando indicado.
• Utilizá-laspara proteção individual, nos casos de contato com sangue e líquidos
corporais, e contato com mucosas e pele não íntegra de todos os pacientes.
• Utilizá-las para reduzir a possibilidade de os microrganismosdas mãos do profissional
contaminarem o campo operatório (luvas cirúrgicas).
• Utilizá-laspara reduzir a possibilidade de transmissão de microrganismos de um paciente
para outro nas situações de precaução de contato.
• Trocar de luvas sempre que entrar em contato com outro paciente.
• Trocarde luvas, também, durante o contato com o paciente se for mudar de um sítio
corporal contaminado para outro, limpo, ou quando estas estiverem danificadas.
• Nunca tocar desnecessariamente superfícies e materiais (tais como telefones, maçanetas,
portas) quando estiver com luvasNão lavar ou usar novamente o mesmo par
de luvas.
• O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
• Observar a técnica correta de remoção das luvas para evitar a contaminação das mãos, abaixo
descrita (SIEGEL et al., 2007):
• Retirar as luvas, puxando a primeira pelo lado externo do punho com os dedos da
mão oposta.
• Segurar a luva removida com a mão enluvada.
• Tocara parte interna do punho da mão enluvada com o dedo indicador oposto
(sem luvas) e retirar a outra luva.
• Descartar as luvas em lixeira apropriada.
Indicações do uso de luvas estéreis
Entre as recomendações preconizadas, utilizamseluvas estéreis nos seguintes procedimentos
(WHO, 2006a):
• Qualquer procedimento cirúrgico.
• Parto vaginal.
• Procedimentos invasivos.
• Realização de acessos e procedimentos vasculares (vias centrais).
• Quaisquer procedimentos nos quais seja necessária a manutenção da técnica asséptica.
e. Hábitos a serem evitados e princípios a serem seguidos

f. Produtos utilizados:
i. Sabão
O sabonete comum não contém agentes antimicrobianosou os contém em baixas
concentrações, funcionando apenas como conservantes.
Os sabonetes para uso em serviços de saúde podem ser apresentados sob várias formas: em
barra, em preparações líquidas (as mais comuns) e em espuma. Favorecem a remoção de sujeira, de
substâncias orgânicas e da microbiota transitória das mãos pela ação mecânica (CDC, 2002; WHO,
2006; KAMPF; KRAMER, 2004; ROTTER, 2004).
Emgeral, a higienização com sabonete líquido remove a microbiota transitória, tornando
as mãos limpas. Essenível de descontaminação é suficiente para os contatos sociais em geral e para a
maioria das atividades práticas nos serviços de saúde. A eficácia da higienização simplesdas mãos com
água e sabonete, porém, depende da técnica utilizada e do tempo gasto durante oprocedimento, que
normalmente dura, em média, 8 a 20 segundos – sem contar o tempo necessário para se deslocar até
a pia e retornar.
Oprocesso completo leva muito mais tempo, sendo estimado em 40 a 60 segundos (KAMPF;
KRAMER, 2004; ROTTER, 2004)
ii. Álcool

iii. Clorexidine

iv. Iodo

v. Técnica

5. Assepssia
a. Conceito
 Impede através de meios físicos e químicos a entrada de microorganismos patogênicos no
corpo humano.
 Não é possível chegar à assepsia total na prática cirúrgica.

b. Cuidados referentes à sala cirúrgica


 Vestimenta adequada pelos membros da equipe cirúrgica.
 Delimitação correta do campooperatório.
Uso de materiais esterilizados
c. Cuidados referentes à equipe cirúrgica
 Trocar roupas
 Utilização de aventais
 Gorros e toucas
 Cobrir cabelos totalmente.
 Máscaras
 Abranger boca e nariz.
 Trocar entre as cirurgias.
 Evitar expiração forçada.
 Pessoas com infecções das vias aéreas superiores não devementrar no centro cirúrgico
 Mãos:
 limpeza e escovaçao.
 Luvas – quando utilizar luvas estéreis?
 Qualquer procedimento cirúrgico.
 Parto vaginal.
 Procedimentos invasivos.
 Acessos e procedimentos vasculares(vias centrais).
 Qualquer procedimento que necessite de técnica asséptica.

* Paramentos limpos: roupa do centro cirúrgico, gorros, máscaras, óculos, botas e


propés
* Paramentos Assépticos: aventais cirúrgicos, opas e luvas
d. Cuidados com o paciente
 Fatores que estão associados à aumentos de risco:
 Extremos de idade
 Alterações metabólicas e desnutrição.
 Diabete, obesidade, subnutrição e uso prolongado corticóides
 Há aumento do risco de infecção.
 Tempo de internação.
 Estadia pré-operatório associada à aumento de infecção do sítio cirúrgico(ISC)
 Pacientes doentes e com comorbidades devem ser tratados antes do
procedimento.
 Tempo cirúrgico.
 Duração maior do que 120 minutos aumenta o risco de ISC.
 Diminuição das defesas sistêmicas do organismo
 Fadiga da equipe  falhas técnicas.
 Utilização de drenos.
 Porta de entrada para as bactérias
 Pesar custo x benefício do uso
 Tamanho das incisões.
 Maiores incisões levam à maior exposição e expoliação do paciente,
aumentando o risco de infecção.
 Banho
 – evitar no dia!
- propagação de germes maior entre 30 e 90 minutos após o banho, normaliza-se após 02
horas.
 Trocar as roupas para entrada no centro cirúrgico
 Degermação:
 Remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele.
 Removem mecanicamente maior parte da flora transitória.

Questões: quando realizar tricotomia? Quando tomar banho?


Deve ser feita preferencialmente pouco antes antes da operação, porque frequentemente
ocorrem escoriações que evoluem com infecção. Usa se o aparelho de barbear esterio, sempre com
lamina nova, ou navalha, após aplicação local de sabão ou substancias depitatorias. A área da
depilação deve ser ampla incluindo a região operatória com margens adequadas. A região deve ser
bem lavada e exuta com compressas estéril. Se feita a tricotomia com varias horas de antecipação é
conveniente a palicação local de antisséptico para evitar a proliferação bacteriana, principalmente nas
escoriações. Uma compressa esterilizada de é colocada sobre a região preparada sendo retirada na
sala de operações, no momento da antissepsia pre operatória.
Devera ser tomado na véspera, porque o banho no mesmo dia predispõe a descamação da
pele, aumentando a possibilidade de contaminação. O banho deve ser geral e supervisionado, com
especial atenção as pregas cutâneas, unhas, períneo, genitais, etc.

6. Antissepsia
a. Conceito
 Substâncias providas de ação letal ou inibitória da reprodução de microorganismos.
 Antisséptico ideal:
 Ação bactericida(destruição microorganismos)
 Ação bacteriostática(inibição da proliferação)
 Ação duradoura
 Ausência de causticidade
 Baixo índice de reações de hipersensibilidade
 Baixo custo

b. Produtos utilizados (diferenças, indicações[onde utilizar], espectro de ação,


duração, comparações entre eles):
i. Álcool
Barato.
Não irritante à pele.
Age desnaturando as proteínas.
Concentração ideal é 70% a 90%
Álcool 100% - é fraco desinfetante.
Álcool isopropílico: mais ativo que etílico, maior concentração – maior efeito.
Resseca a pele.

ii. Clorexidine
 Age ligando-se à membrana citoplasmática e rompendo-a.
 Efeito residual – 6 horas.
 Atividade: gram-positivos, menor gram negativos e fungos, mínima contra bactérias e sem
esporicida.
Pouco irritativo.
iii. Iodo e soluções à base de iodo
 Álcool iodado a 0,5% ou 1%
 Iodóforos:
 Ex: Polivinilpirrolidona-iodo(PVPI)
 Atinge nível adequado em 2 min.
 Efeito residual 2 a 6h.(Controverso)
 Matéria orgânica inibe a liberação e ação do iodo.
 Irritante à pele.
 Eficaz contra germes gramnegativos/positivos, bacilo tuberculose e fungos. Pouca
contra esporos.
7. Escovação das mãos
Aanti-sepsia cirúrgica das mãos constitui uma medida importante, entre outras, para a prevenção da
infecção de sítio cirúrgico
Finalidade: Eliminar a microbiota transitória da pele e reduzir a microbiota residente, além de
proporcionar efeito residual na pele do profissional.Asescovas utilizadas no preparo cirúrgico das
mãos devem ser descartáveis e de cerdas macias, impregnadas ou não com anti-séptico e de uso
exclusivo em leito ungueal, subungueal e espaços interdigitais.
a.Lavar com ou sem escovas?
b. Produtos utilizados
Com a escova devidamente umedecida pela solução antisséptica (PVPI degermante ou clorexidina),
iniciamos a escovação pela mão dominante, seguindo uma sequência lógica (exemplo: palma, costas
da mão, faces laterais e mediais das mãos e dedos, unhas, dobras dos dedos), sempre com
movimentos de vai-e-vem no sentido mãos-cotovelo;
c. Tempo de escovação
Aanti-sepsia cirúrgica ou preparo pré-operatório das mãos deve durar de três a cinco
minutos para a primeira cirurgia e de dois a três minutos para as cirurgias subseqüentes.
d. Técnica adequada
 1 – ponta dos dedos e espaço subungueal.
 2 – palma da mão.
 3 – face palmar dos dedos.
 4 – dorso da mão.
 5 – face radial dos dedos.
 6 – face cubital dos dedos
 7 – espaços interdigitais.
 8 – face anterior do punho
 9 – face anterior antebraço
 10 – face dorsal do punho.
 11 – face dorsal antebraço.
 12 – cotovelo.

1Abrir a torneira e molhar as mãos, os antebraços e os cotovelos.


2 Recolher, com as mãos em concha, o antiséptico e espalhar nas mãos, antebraços e
cotovelos. No caso de escova impregnada comanti-séptico, pressionar a parte impregnada da
esponja contra a pele e espalhar por todas as partes das mãos, antebraços e cotovelos.
3 Limpar sob as unhas com as cerdas da escova
4Friccionar as mãos, observando os espaços interdigitais e os antebraços, por no mínimo
três a cinco minutos, mantendo as mãos acima dos cotovelos
5Enxaguar as mãos em água corrente, no sentido das mãos para os cotovelos, retirando
todo o resíduo do produto. Fechar a torneira com o cotovelo, joelho ou pés, se a torneira não possuir
fotossensor
6Enxugar as mãos em toalhas ou compressas estéreis, com movimentos compressivos,
iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços e cotovelos, atentando para utilizar as
diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas.
e. Como enxugar as mãos e braços?
Enxugar as mãos em toalhas ou compressasestéreis, com movimentos compressivos,
iniciando pelas mãos e seguindo pelos antebraços e cotovelos, atentando para utilizar as
diferentes dobras da toalha/compressa para regiões distintas.

8. Paramentação cirúrgica
Tem como finalidade a formação de uma barreira microbiológica contra penetração de
microorganismos no sítio cirúrgico do paciente, oriundos dele mesmo, dos profissionais, materiais,
equipamentos e ar ambiente. Os componentes da paramentação cirúrgica são:

AVENTAIS – Sua utilização tem como finalidade reduzir a dispersão das bactérias no ar e evitar o
contato da pele da equipe com sangue e fluidos corporais que possam contaminar a roupa primitiva. É
recomendada a troca de avental quando este estiver visivelmente sujo com sangue ou outro fluido
corporal potencialmente infectante.

LUVAS – São utilizadas pelos membros de equipe cirúrgica com a função de proteger o paciente das
mãos desses e proteger a equipe de fluidos potencialmente contaminados. Tem como finalidade
reduzir e prevenir o risco de exposição ao sangue. É recomendado o uso do duplo enluvamento do
cirurgião e primeiro assistente para qualquer procedimento que durar mais que uma hora.

MÁSCARAS – Seu uso é justificado por dois aspectos: proteger o paciente da contaminação de
microorganismos (principalmente quando a incisão cirúrgica está aberta), oriundos do nariz e da boca
dos profissionais, liberados no ambiente, quando estes falam tossem e respiram; e protege a mucosa
dos profissionais de respingos de secreções provenientes dos pacientes durante o procedimento
cirúrgico. É exigida a utilização das máscaras que protejam totalmente a boca e o nariz, que algumas
vezes são combinadas com protetores oculares. É recomendado que todas as pessoas devem utilizar
máscaras cirúrgicas ao entrarem na sala de operação quando materiais e equipamentos estéreis
estiverem abertos. As máscaras devem ser descartadas após cada uso, manipulando-se somente as
tiras, serem trocadas quando estiverem molhadas, não devendo ficar penduradas no pescoço e nem
dobradas dentro do bolso para serem utilizadas posteriormente.

GORROS – Sua utilização tem o intuito de evitar a contaminação do sítio cirúrgico por cabelo ou
microbiota presente nele. O gorro deve ser bem adaptado, permitindo cobrir totalmente o cabelo na
cabeça e face.

ÓCULOS OU MÁSCARAS PROTETORAS DOS OLHOS – Sua utilização é devido às doenças transmissíveis
por substâncias orgânicas dos pacientes (a hepatite B, por exemplo).

PROPÉS – Seu uso é atualmente uma questão muito polêmica. Esse procedimento consiste em
proteger a equipe à exposição de sangue, fluidos corporais e materiais pérfurocortantes.

a. Indicação e técnica correta para vestir


fetio de tecido vegetal ou sintético, longo possuindo mangas compridas com punhos elásticos com
alças, cinto e cordões para amarração
são esterilizados já dobrados ao avesso de modo especial, ficando as mangas por dentro. Assim facilita
pois o cirurgião o toca somente pela face interna real. Ele se apresenta dobrado ou enrolado de baixo
para cima sendo aprrendido pela parte da gola para se desenrolar. Após ficar pendurado na vertical o
cirurgião introduz as mãos em direção as mangas sendo auxiliado pela circulante postada as suas
costas que tocara somenta na face interna do avental. Assim que as mãos ultrapassarem os punhos, os
cirurgiões pega os cintos pelas pontas e os e os apresenta para circulante, a qual os amarrara nas
costas, completando, também, o amarrilho dos cordões da gola e das costas.Cuidados: que o cirurgião
e a circulante não toquem na face externa real do avental; que a circulante ao pegas as pontas dos
cintos não toque na mao do cirurgião; que o cirurgião com o avental não encoste em superfícies
contaminadas. Dificuldade pode existir quando o cirurgião tenta ultrapassar os punhos com as mãos.
Nessa enventualidade deve solicitas auxilio da circulante que puxara a manga por dentro. O punho do
avental deve ter pequena alçaque fica ao redor da base do polegar, evitando que o pinho desloque em
direção ao cotovelo durante o procedimento cirúrgico, pondo parte do braço a descoberta

b. Retirada dos aventais cirúrgicos


1. Pegar o capote firmemente e afastá-lo da mesa. O avental é dobrado de forma que a parte
externa fique voltada para fora.1
2. Segurar o capote ao nível dos ombros e deixar que ele se desdobre livremente, de forma a
mantê-lo esticado, sem esbarrar em estruturas próximas nem encostar a extremidade inferior
no chão3. Não sacudir o capote.
3. Pela face interna do avental, inserem-se, em um só movimento, as mãos e os antebraços pelas
mangas do avental3, elevando-os e afastando-os. Não deixar que as mãos saiam do punho do
capote1.
4. O circulante auxilia no fechamento do avental puxando o capote até os ombros pela face
interna e amarra os cordões da gola e da cintura, nunca encostando na superfície externa do
avental3. Com essa manobra, a face posterior do avental cirúrgico é contaminada pelo
circulante3.
Os aventais dispõem de um prolongamento ao longo de toda a lateral direita do avental, que fica
dobrado sobre ele, e é amarrado com dois cordões, um superior e outro inferior. Para recuperar a
esterilidade na região dorsal, outro integrante da equipe cirúrgica, previamente paramentado, deve
desamarrar os cordões, esticar o segmento em torno do dorso e amarrar os cordões do segmento com
os cordões no lado esquerdo do avental, sendo um superior e outro inferior3.

c. Luvas estéreis
i. Indicação, como vestir e como retirar.
 Higienizar as mãos;
 Selecionar o par de luvas compatível com as suas mãos;
 Verificar as condições do invólucro;
 Abrir a embalagem externa, puxando a camada superior. Retirar a embalagem interna
manuseando somente a parte externa;
 Abrir a embalagem interna sobre superfície limpa e seca, e expor as luvas esterilizadas de
modo que os punhos fiquem voltados para você;
 Com o polegar e o indicador da mão não-dominante, segurar o punho dobrado da luva
esterilizada para a mão dominante;
 Erguer e segurar a luva com os dedos voltados para baixo. Cuidar para que ela não toque
objetos não esterilizados;
 Inserir a mão não-dominante na luva e puxá-la. Deixar o punho dobrado até que a outra
luva seja colocada;
 Mantendo o polegar para fora, deslizar os dedos da mão enluvada por baixo do punho da
outra luva e levantá-la;
 Inserir a mão não-dominante na luva;
 Ajustar as luvas nas duas mãos, tocando apenas as áreas esterilizadas.

Após o uso, retirar as luvas da seguinte maneira:


 Com a mão dominante, segurar a outra luva perto da extremidade do punho e retirá-la,
invertendo-a, com a área contaminada no lado interno. Continuar segurando a luva;
 Deslizar os dedos da mão sem luva para dentro da luva restante. Segurar a luva pela parte
interna e retirá-la, virando a parte interna para fora, sobre a mão e a outra luva;
 Desprezar as luvas em local apropriado;
 Higienizar as mãos.
Equipe Cirúrgica
1. Metodização cirúrgica
a. Definição
conjunto de regras e de disposições que devem presidir o ato cirúrgico
Atualizando, orienta e preside não só a execução técnica como todo moviumento dentro da sala de
cirurgia, delimitando e padronizando as atribuições de cada uma para eficiência integral do grupo
b. Componentes
Técnica (padronização e boa execução)
Depende da habilidade e do treinamento
Tática (melhor opção para o paciente)
Depende do conhecimento

2. Princípios gerais da cirurgia metodizada


a. Silêncio
principio fundamental para que não se estabeleça confusão e desordem e para que se poupe o
psíquico do doente todas as vezes em que se emprega anestesia locorregional ou as raquidianas. As
palavras devem ser reduzidas ao mínimo imprescindível aos pedidos estritamentenecessários, e esses
mesmos feitos sob a forma mais lacônica possível, designando-se apenas o nome daquilo que se
deseja, omitindo-se as fórmulas habituais de cortesia e todo comentário inútil.
b. Autonomia
principio básico para que cada um veja respeitado seu trabalho e acatada sua atuação, oq eu
evita que uns se imiscuam nas funções dos outros, com visível desarmonia e infalível desordem.
Garante os direitos de cada um, como retribuição a suas obrigações e funções.
c. Respeito e compreensão mútuas
principio de fácil compreeensao , pois so assim se deprende que não existem funções
subalternas, pois todos se equivalem dentro das suas respectivas atribuições, nas quais são atonomos
e respeitados.
d. Evitar movimentos sem finalidade, inadequados ou im]precisos:
movimentos indecisos e imprecisosfzem perder tempo e tiram a beleza do ato operatorio.
Nada mais desagradável do que assistir uma intevençao cujos movmentos são indecisos e imprecisos:
um instrumentado que volta ao lugar sem ter sido ultilizado, poruqe não era o adequado; um passear
vadgo da vista sobre a mesa de instrumentos na indecisão do que escolher; um fio que se quebra,
porque inadaptado ao esforço que se lhe pedia.
Imprecisos e deselegante: ainda é o moviumento ou o ato cirúrgico que é precedido da
consideração silenciosa e mais ou menos vaga do cirurigiao que observa o campo e medita sobre a
conduta a seguir, embpra as circunstancias estejam, patentes, indicando a vacilação, a imprecisão e a
duvida.
Gesto precisoé aquele que se executa no movimento exato, de ultilidade determinada e clara,
com força e intensidade justas, dando a impressão de facilidade e de simplicidade. A brutalidadeé
substituída pela habilidade e a força, pelo instrumento adequado; alem disso, como o pensamento é
rápido e as idéias são claras metodizadas, os gestos se sucedem sem heistaçao, regulares e sucessivos.
É preciso, igualmente, que o pensamento caminhe rápido e metodizado, antes da decisão
operatória, para que a manobra já executada não tenha de ser substituída ou corrigida.
Rapidesem cirurgia consiste em se obter, pela harmonia do conjunto, a sucessão euritimica das
manobras tecnicas

r
3. História
a.EphraimMcDowell
− A PRIMEIRA OVARIOTOMIA EphraimMcDowell, em dezembro de 1809 (Kentucky, EUA). Paciente:
Jane Todd Crawford, 44 anos

b. William T. G. Morton
− A PRIMEIRA OPERAÇÃO SOB ANESTESIA GERAL John Warren, cirurgião, e William Morton,
anestesista, em 16 de outubro de 1846 (Harvard, EUA). Paciente: Edward Gilbert Abbott, 20 anos, com
tumor cervical benigno.
c.Billroth
− A PRIMEIRA GASTRECTOMIA BEM SUCEDIDA Theodor Billroth, em 29 de janeiro de 1881 (Viena,
Áustria). Paciente: Therese Heller, 43 anos, com tumor gástrico.

4. Elementos do Ato Cirúrgico


a. Cirurgião
Responsável integral pelo ato operatório, com todas suas consequencias
Obedecer rigorosamente à técnica padronizada, evitando dentro do possível alteaçoes e
variaçoes
Seccionar e suturar os tecidos, que são proibidas a outros assistentes
Manejar os instrumentos especiais: bisturi elétrico, aspirador, trepano
Respeitar as indicações do anestesista
Pedir material e instrumental de acordo com os sinais convencionados
Receber e entregar instrumentos e material diretamente ao instrumentador
Conduzir a intervenção desde a abertura até o fechamento da parede
Manter a ordem, a disciplina e a harmonia

b. Anestesista
Dar ordens para o pré anestésico
Executar a anestesia perfeita
Preparar a mesa de material indispensável a anestesia (aparelho, mascarar, anestésicos,
cânulas, abridores de boca, pinças puxa-lingua, injeções de urgência, seringas, agulhas e etc) e
só iniciala depois de verificar a perfeita ordem
Alertar o operador sobre a oportunidade de iniciar a intervenção, sobre o estado do doente no
decorrer do ato operatório e sobre os acidentes ocorridos
Mandar aplicar a medicação adequada durante a anestesia
Não seguir o ato operatório senão no estritamente indispensável para sua orientaçao
Ser o único componete do conjunto a quem é permitido sugestões sobre a marcha da
operação e sobre as vantagensde interrompe-la
Registrar a freqüência de pulso e da respiração no inicioe no fim eda intervenção , alem de
registrar a pressão arterial
ser o responsavel pela fichja integral da anestesia
Ser o único responsável, perante o cirurgião, pelo acidentes diretamente imputáveis na
anestesia
Qualquer que seja o tipo de anestesia empregado, permanecer junto ao doente para cumprir
integralemtne as funções.
Carater de colaborador e responsavel

c. Cirurgião Auxiliar
Providenciar chegada à sala de operação: paciente, documentação necessária
Responsável direto pelos cuidados pré-operatórios: prescrição, sondagem, solicitação de
exames
Orientar a posição do paciente, assepsia e colocação dos campos operatórios; abrir a parede se
houver autorização do cirurgião – a cirurgia é responsabilidade do cirurgião
Auxiliar o cirurgião de maneira eficienteemetodica, sobretudo criando campo favorável,
colocando ou retirando pinças, afastando, laqueando, aplicando compresss protetoras. Obedecer
rigorasamente a técnica adotada pelo chefe do serviço, sendo lhe proibido tomar decisões ou executar
manobras de caráter pessoal
Pedir ao auxiliar instrumentador, por meio dos sinais convencionados, os instrumentos ou
materiais necessários.
Resposnsavel pela ficha operatória completa, pela peça operatória e pelos dados a ela
referente (peso, dimensões, caracteres especiais, fotografia, exame histopatológico etc.) e que fazem
parte integrante da respectiva ficha
O primeiro assistente fica, assim com funções de um colaborador eficiente, mais que um mero
auxiliar subalterno, que se limita a afastar e enxugar devendo no entanto, conhecer a tecnica
padronizada no serviço, para que não interifra intempestivamente no campo operário, mas sim de
maneira harmônica e adequada, de modo a auxiliar eficazmente o cirurgião. Utiliza o auxilio do
instrumentador devendo no entanto obedecer aos sinais padronizados e dar tempo suficiente para
que os pedido possam sem satisfeitos com precisão e método.
Disporá de uma mesa que lhe é privativa, aparelhada com um instrumental necessário as suas
atribuições em cada operação. Essa mesa deve conter os diferentes afastadores (automáticos e
manuais), tesoutas, pinças homostaitcas, de dissecção e dente de rato, espátulas, alem de um outro
instrumento especial para determinadas intervençoes.
Material que não é privativo, o 1 auxiliar deve entrega-lo novamente ao instrumentador na
forma adequada, respeitando o tempo necessário para que este trabalho com metodo

d.Instrumentadora
conhecer os passos da cirurgia e os materiais que serão ultilizados durante a cirurgia
Indicar os intrumentos necessários a cada opraçao, bem como o material a ser ultilizados( fios,
drenos, aspiradores ,, trépanos)
Prearar as mesas de ferro e de instrumentos, a de que se vai servire a do primeiro auxiliar
Dispor os ferros em ordem (sempre a mesma), bem como ter preparadas as agulhas enfiadas
nos fios adequados a cada tempo operatório. Preparar fios-laqueaduras, as compressas, os drenos etc.
em disposição que deve ser sempre a mesma
Dispor em ordem o material necessário (bisturi elétrico, aspirador, trepano)
Fazer os pedidos necessarios as enfermeiras da sala (fio, gaze, panos, sondas etc).
Servir ao operador e ao prmeiro assistente, entregando os intrumentos necessários,
respeitando os sinais convencionais e o metodopadral
Intervir eventualmente no campo operatório
Manter absoluta ordem da mesa dos intrumentos
Ser o responsavel pela asspsia e pelo bom funcionamento do instrumental

5. Posicionamento no campo cirúrgico


Do posicionamento da equipe à localização dos equipamentos, tudo é planejado
minuciosamente para que os cirurgiões façam o trabalho com a maior agilidade e segurança possível.
Ainda assim, cirurgiões, enfermeiros e paciente chegam a ficar até 12 horas lá dentro no caso das
operações mais complicadas. Em ambientes de day hospital, a complexidade é minimizada, sem
diminuir a segurança.
A equipe adota para a maioria das intervenções cirúrgicas posições que não sofre alterações,
sendo um importante fator para sistematização dos movimentos e das manobras cirúrgicas.
Regra geral:o cirurgião a direita do paciente,executando-se quando se realiza uma operação
em local ou órgão a esquerda do paciente ((herniorrafia inguinal esquerda, nefrectomia esquerda). A
frente o primeiro auxiliar, e do lado do primeiro auxiliar em direção aos pes do paciente o
Instrumentador. Caso tenha a necessidade de um Segundo Auxiliar este se encontra ao lado do
cirurgião a sua direita. (raramente alguns cirurgiões preferes que o instrumentador encontra-se a sua
direita e o 1 e 2 auxiliar a sua frente. Durante a operação o cirugiao pode trocar de lugar com o
primeiro axiliar caso essa abordagem lhe favoreça um melhor acesso a órgão ou tecido.
Cabeça e pescoço: (tireoidectomias e paratireoidectomias): 2 auxiliar junto a cabeça do
paciente e o cirurgião e 1 auxiliar esta frente a frente a direita, e a esquerda da cabeça e pescoço do
paciente e o Instrumentador se posicionando a esquerda do primeiro auxiliar em direção aos pes.
Ginecologia e obstetra: a esquerda do paciente, 1 auxiliar e instrumentador a direita.
Perineo: (partos normais, perineoplstias, histerectomia, vaginais) sentam-se em frente ao
campo operatório, paciente em posição de lipotomia, auxiliares ao seu lado e Instrumentador mais
poeteriormente e a direita do seu posicionamento.
Varia de acordo com a cirurgia a ser realizada e dominância manual do cirurgião.
6. Colocação dos campos cirúrgicos
Após a antissepsia iniciar a colocação dos campos operatórios: o instrumentador entrega para
o cirurgião um dos campos maiores, este campo é desdobrado nas duas extremidades, sendo uma
segurado pelo cirurgião e a outra pelo auxiliar, e é colocado sobre as pernas do paciente.
Segundo campo será colocado na parte superior do abdômen da mesma forma do primeiro,
sendo que suas extremidades deverão ser entregues ao anestesista ou ao circulante que
constituirauam forma de barraca isolando a esquipe cirúrgica do anestesista
A seguir serão colocados dois campos menores cobrindo as laterais do paciente
Após a colocação destes serão fixados com as pinçasBackaus
Para pequenas cirurgias usa-se campos menores de tamanhos variáveis com um orifício no
centro através do qual se realiza o procedimento (campos fenestrado)
Materiais Cirúrgicos e Instrumentação Cirúrgica
1. História
lbucasis (936-1013)
escreveu uma enciclopédia com 30 tratados, e contribuição no campo da cirurgia
exercer como médico, farmacêutico e cirurgião. Apesar de haver referências de contribuições
no campo da teologia e ciências naturais, não se conhecem nenhuns dos seus escritos.
Escreveu uma enciclopédia médica com trinta tratados, o "al-Tasrili-man 'ajiza 'an al-ta'li",
terminada por volta do ano 1000, vocacionado para estudantes e praticantes. Este tratado aborda
temas de medicina, cirurgia, farmácia, matéria médica, química farmacêutica e cosmética, etc.
Abulcasis enriqueceu o conhecimento da matéria médica com descrições
da flora e fauna ibérica e tratou da preparação e purificaçao de várias substâncias químicas medicinais.
O capítulo XXVIII do "al-Tasri" foi traduzido para o latim com o título de "Liberservitoris," sendo muito
apreciado e tornando-se um livro de apoio para farmacêuticos. A parte referente à cirurgia, foi
traduzida para o latim por Gerardo de Cremona. Esta tradução influênciou decisivamente a
evolução dos métodos cirúrgicos na Europa.
Também de Abulcasis, o "al-Zahawies" é conhecido pelas suas contribuições no campo da
cirurgia. Livro de cirurgia com 56 capítulos dedicado à cauterização que contém algumas ilustrações. A
segunda parte com 99 capítulos refere-se a obstetrícia e operações, incluindo
litotomia, amputações por gangrena e tratamento de fracturas. Mencionou ainda inúmeros
instrumentos, sondas, tesouras, pinças, bisturis,espelhos e refere os problemas da coagulação
sanguínea, etc… Descreveu a posição obstétrica elevada, hoje denominada por Walcher-
Trendelenburg e caracterizou o método de extração da cabeça do bebé durante o parto e umas
colheres com forma de tenazes com a mesma finalidade que os actuaisforcépes.
A matéria médica de Abulcasis foi impressa em latim em Veneza (1471), e nela descreve os
medicamentos simples espanhóis em detrimento dos orientais, relativamente à sua origem, cultivo e
modo de conservação e preparação, incluindo técnicas químicas e farmacêuticas como a sublimação
e destilação de substâncias minerais. Utilizou preparados de ópio em doenças mentais e preocupou-se
com problemas do foro psicológico.
a. A
b. Pierre Dionis (1718)
começou a desenhar os primeiros instrumentos cirúrgicos
descrever os instrumentos necessários para cada cirurgia
Pierre Dionis , nascido em 1643 em Paris , onde morreu em 11 de Dezembro de 1718 , é um
cirurgião francês e anatomista, estudanteGuichard Joseph Duverney .
Ele foi nomeado cirurgião por Louis XIV em 1672 para ensinar “Anatomia de acordo com a circulação
do sangue “, enquanto aFaculdade de Medicina de Paris contestou a descoberta da circulação do
sangue por William Harvey . Em 1680, ele se tornou um médico e cirurgião da rainha Maria Teresa da
Áustria . Em 1712, ele se tornou médico e cirurgião-chefe do Dauphin, a casa da França e vários
príncipes de sangue. Em 1713, tornou-se parteira para a duquesa de Berry. Ele ensinou anatomia e
cirurgia no Jardim do Rei . Em 1715, ele foi chamado à cabeceira do moribundo Louis XIV e defende a
amputação de uma perna do monarca, mas já era tarde demais.
c. Evolução na matéria-prima: esterilização, durabilidade
desenvolvimento de instrumentos cada vez mais eficientes e materiais que duram cada vez +.

2. Instrumentos: divididos de acordo com sua função primordial


É todo conjunto de objetos, instrumentos e equipamentos que entram em contato direto ou
indireto com a região operatória, ultilizados para a execução de edeterminado procedimento.
a. Diérese: visam à abertura, ao corte, à divulsão e à exposição de tecidos de estruturas e órgãos que
serão operados.
Toda manobra destinada a criar descontinuidade de tecidos. A simples introdução de agulha
ou trocarte implica na separação de tecidos constituindo-se numa punção.
Quando implica na retirada de tecido ou de órgãos chama-se EXERESE
Incisão: feita com instrumentos de corte, isto é, que seccion tecidos moles por meio de uma
lamina produzindo ferimento inciso. Com bisturo elétrico ou com raios laser, por meio de coaguçlao,
promove-se tambe a diérese incisional (bisturi, serra, tesoura mayo, rugina, cisalha faca costotomo
bisturi elétrico osteotomogoiva
Secção: ato de cortar com tesoura, serra, lamina afiada, bisturi elétrico, laser, ultra som ou
micro-ondas (tesoura metzenbaum)
Divulsao: obtida através da separação dos tecidos com pinça, tesoura, tentacanula,
afastadores: (pinça homeostática, tesoura, afastador, tentacanula. (pinça homeostaticam tesoura
afastador tentacanula)
Punção: realizada por meio de um instrumento perfurante com varias finalidades tais como
drenagem de coleção liquida das cavidades ou do inteiro de órgãos, coleta de fragmento de
tecido e de líquidos orgânicos para exame diagnostico, injeção de contraste e de
medicamentos (trocarte agulha de veres)
Dilatação: usada para aumentar o diâmetro de canais de orifícios naturais, ou de trajetos
fistulosos. É obtida pela rotura de fibras musculares ou de tecido fibroso(vela de hegar, benique.
Serração: realizada por meio de serra, especialemte em cirurgia ossea

i. Bisturi
Lamina fixa( desuso a três décadas), ou móvel com laminas descartáveis. Instrumento perfuro
cortante, é de longe o mais importante. Empunhadura de lápis ou caneta. Cabos de vários tamnhos e
formas. O clássico lamina pontiaguda, forma de meia lua, comprimento de 3 cm em media e largura 1
cm e cabo de 15 cm e 1 cm de largura.
Cabo 3: laminas pequenas ( 9 a 17), cirurgias mais delicadas, com formatos variáveis e
adaptados a determinada função, mais usado (11 e 15)
Cabo 4: laminas maiores(18 a 50), mais usada (22 e 23)
Empunhadura tipo arco de violino ( sob a mao, incisões longas retilinias e curvas suaves, e
lápis (sobre a mao, delicadeza e precisao nas incisões pequenas
tesouras
As tesouras variam no tamanho (longas, médias ou curtas), no formato da ponta (pontiagudas,
rombas ou mistas) e na curvatura (retas ou curvas), cada uma com uma finalidade específica.
Tesouras: Têm como função principalefetuar a secção ou a divulsãodetecidos orgânicos, além
de seccionarmateriais cirúrgicos, como gaze, fios,borracha, entre outros.
Nunca se usa em incisões primarias apenas em confecção de retalhos ou desbridamentos.
Curva:instrumentos de diérese amplamente usado (dissecções), mais traumáticas que o bisturi,
motivo no qual evita-la em tecisodeilicados. (divulsão com lamina fechada em estruturas musculares e
segue-se a abertura para o afastamento tecidual) mais usada pelo cirurgião dando dando melhor
visibilidade em regiões profundas.
Reta: (tesoura de fio)não se presta a diérese. Mas sim a síntese. usada na superfície para
secção de fios. Pequenos cortes somente ponta. Tecido rígido parte proximal eficiência e menor força.
Ponta fina e aguda: cortes precisos e delicados ou exiguidade de espaço exide ponta mais fina
para penetração (não usar cavidade).
ii. Tesoura de Mayo (reta – síntese cortar fios)
também pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a secção de fios e outros materiais cirúrgicos em
superfícies ou em cavidades, uma vez que é considerada mais traumática que a de Metzenbaum, por
apresentar sua extremidade distal mais grosseira.
iii. Tesoura de Metzembaum (curva – dissecções)
pode ser reta ou curva, sendo utilizada para a diérese de tecidos orgânicos, uma vez que é considerada
menos traumática, por apresentar sua extremidade distal mais delicada e estreita.
Podem ser retas (fios e suturas) ou curva (tecidos) pontas arredondadas de 14-26 cm.
Tesoura de Dutrich( + OU – 60°)
Tesoura Iris reta ou curva (pequena e partes delicadas)
iv. Tesoura de Potts (angulada – ponta triangular – dissecçioes cirurgias
vasculares)
Função: usada em flebotoias e na revascularização do miocárdio
Pontas finas e anguladas em vários graus
v. Tesoura de Baliu( dissecções mais profundas – ponta mais curva)
Utilizada em cirurgias ginecológicas, ponta mais curva, dissecção mais profunda
vi. Rugina de Farabeuf
Rugina: desloca osso ou periósteo:
RF: deslocar cartilagem
vii. Costótomo de Gluck
Secção de costelas
SERRAS: DIERESE DE ESTRUTURAS OSSEAS, CONTUNDENTE E CORTANTE
CABO SERRA GIGLIER – corte esterno
viii. Serra de Gigli
Serra partes osseas
Arame de aço de superfície corrugada, acionada por tração das mãos em movimentso de vai e
vem
ix. Martelo
Normalmente usado em conjunto com a serras para cortar o osso
x. Cinzel
Normalmente usado em conjunto com a serras para cortar o osso
xi. Bisturi elétrico
nomeado pela ação em consequência a corrente elétrica.
Pequena haste metálica de forma cilíndrica ou plana, presa a um cabo feito de material
isolante(plástico). Necessidade de polo neutro (placa de aço em contato com paciente), acionado por
pedal ou no cabo, coagula as proteínas tissulares o que as torna friáveis ocasiona secção. Dierese e
coagulação. Liberação de calor irradiante , onde pode ocasionar queimaduras em estruturas vizinhas
(contraindicado em tecidos delicados pele)

b. Hemostasia e preensão: visa interromper, temporária ou definitivamente, o sangramento


causado pela diérese, ou então prender estruturas para auxiliar na apresentação dos planos de
dissecção.
Instrumentos são pinças hemostáticas curvas, retas, pinças mixter, pinças intestinais
eletrocauterio, pinças vasculares satinsky, bakey o bulldog
Toda manobra destinada a evitar ou a estancar a hemorragia. Esta operação, de suma
importância, visa evitar que a perda sanguínea comprometa a volemia do operado, mantendo limpo o
campo operatório e evitando a formação de coleções sanguíneas e de coágulos que favorecem a
diérese
PH CURVA: formato que facilita pinçamento e a ligadura com menor risco de tecidos
adjacentes.
PH RETAS: pinçamento de fios, para mante-los separados ou traciona-los
PINÇA DE INTESTINAIS: (CLAMPS) pontas longas achatadas semiflexiveis com ranhuras nas
faces interna das laminas. Maior aderência, não lesa alça e não deixa escapar conteúdo.Kocher
abadie)
PINÇA SATINSKY: cirurgia vascular, anastomose e rafias lesão vasculares. Formato que pinça
apenas parte do vasoe mantem parte do fluxo sanguíneo
PINÇA DE BAKEY:USO VASCULAR cirurgia periférica, oclui o vaso sem lesar a intima
BULLDOG: PINÇA VASCULAS, sem que ocupe muito es´paço no campo
i. Halsted (dissecção) (hemostática atraumatica)
Também denominada pinça mosquito, pequeno tamanho e delicadeza.
“pinça kelly” menor e ponta, mais delicada e fina
ii. Kelly (dissecção) (hemostaticaatraumatica)
Arranhaduranametada da ponta
Pontas menores, usadaem vasos, fios grossos e pinçamento pela ponta de tecidos menos grosseiros
iii. Crile (dissecção) (hemostaticaatraumatica)
Pinça hemostatica com arranhadura em tudo
Pontas menores, usadaem vasos, fios grossos e pinçamento pela ponta de tecidos menos grosseiros
iv. Rochester
Adentrarestruturasprofundas (cavidade)
v. Moyniham
paravasoso maiores e estruturas de maior grossura
Ponta menos angulada em relaçao a mixter
vi. Mixter
paravasoso maiores e estruturas de maior grossura
Reparo de ligadura de vasos de dificil acesso, com cabo maior
Longa haste e ponta delicada e angulada, reparo de ligadura de vasos de acesso mais dificil
Reparo e ligadura de vasos de dificil acesso
vii. Babcock
Atraumatica, preensao de visceras. Superfície ampla de contato com ranhuras
viii. Allis (traumática – preensão)
Exclusivamente para preensao
ix. Kocher (intestinais) (traumática – preensão)
Dente de rato na ponta
Traumatica tem dente
pontas mais longas e robustas, com dentes de rato, usada para pinçamentos transversais em tecidos
ou pinçamento pela ponta para traçao de aponeuroses
x. Duval Collin (atraumatica)
Preensão de visceras
Triangular atraumatica usada pulmao
xi. Collin coracao (atraumatica)
Ponta oval pinçarviscerar

c. Síntese: visa reconstruir, recompor e restituir a integridade das estruturas, órgãos e tecidos que
foram explorados.
É a aproximação correta dos teciso visando apressar a cicatrização. Pode ser feita por simpres
afrontamento anatomido das estruturas, ou, o que é mais comum, por meio da suturo.
i. Porta agulha de Hegar
Empunhado como pinça hemostatica
ii. Porta agulha de Mathieu
iii. Porta agulha de Castroviejo
microcirurgias
iv. Porta agulha de Olsen Hegar
No meio tem uma tesoura
v. Pinça anatômica
Segurar tecidos delicados na dissecçao
vi. Pinça dente-de-rato
Segurar a pele, com pequena pressao
vii. Pinça de Adson

d. Instrumentos auxiliares/gerais: variam conforme o tipo de cirurgia.

i. Afastadores:
função separar os tecidos, habitualmente sem neles criar solução de continuidade, facilitando
exposição cirúrgica. Podem depender de traçaoo força humana ou automáticos
1. válvula vaginal, afastador farabeuf e volkman
2. Balfour e finochietto
1. Doyen (dinâmico)
mesmo formato do Langenbeck com superfície bem maior de afastamento usado para cavidade
abdominal.
2. Farabeuf (dinâmico)
Afastamento de pele, subcutâneo e músculos sem plano superficial, para pequenas aberturas ou
auxiliar em laparotomia
Instrumento de diérese, divulsionando tecidos musculares ou conjuntivos
3. Gosset (estático)
usado parede abdominal em laparotomia
4. Finocchietto (estatico)
Usado torax para abertura espaço intercostaisoumedioesternal, engrenagem barra transversa
5. Volkman (dinamico)
Versatil pela leveza e tamanho
Usado pequenas e aberturas e auxiliary em laparotomia
Possui garras na parte da curva, dando mais aderencia aos tecidos, usado somente planos musculares
6. Balfour (estatico)
Afastar regiaosuprapubica e parede abdominal 9exploraçao hipogástrico)
Semelhante ao gusset, mais robusto com Terceira lamina tambem apoiada braço deslizante
7. Langenbeck (dinamico)
Mesmo uso do Farabeuf, tem cabo para empunhadura e mais longo, pode atingir planos mais
profundos, cabo maior que farabeuf
8. Beckmann Adson (estatico)
Cirurgia tendao e pele
9. Harrington (dinamico)
Pulmao, cirurgiastoracicas
10. Sick (dinamico)
Machadao, cirurgiasuruologicas
11. Deaverdinamico)
12. Válvula Doyensubpubiana (dinamico)

ii. Campo: Backaus


iii. Especiais:
1. Satinsky
Cirurgiapulmoar
Ampliarvasoscalibrosos
2. Buldog
3. De Bakey
Vasoscalibrosos
4. De Bakey-Potts
curvo
5. Pinça de Abadie
anastomose
6. Pinça de Doyen
Clampeinstestino grosso
7. Pinça de Wertheim-Cullen
Histerectomia e retosigmoidectomia
8. Saca fibroma de Doyen
saca rolha do útero histerectomia
9. Tentacânula
Cantoplastica (unha encravada)
iv. Gerais:
1. Cheron
Assepsia e antissepsia para pegar a gase
2. Cuba rim
3. Cuba redonda
4. Jarros
Lavar a cavidade
5. Compressas
6. Gazes
7. Bico de aspirador

3. Instrumentação cirúrgica
a. Função do instrumentador
conferir os materiais e equipamentos necessários ao ato cirúrgico;
paramentar-se, de acordo com técnica asséptica, cerca de 15 minutos antes do início da
cirurgia;
conhecer os instrumentos cirúrgicos por seus nomes e colocá-los sobre a mesa, de acordo com
sua utilização nos tempos cirúrgicos;
preparar agulhas e fios adequados a cada tempo;
auxiliar cirurgião e assistentes na paramentação;
auxiliar na colocação dos campos operatórios;
prever e solicitar material complementar ao circulante de sala;
responsabilizar-se pela assepsia, limpeza e acomodação ordenada e metódica dos
instrumentais, desde o início até o fim da operação;
entregar o instrumento com presteza, de acordo com sinal manual ou pedido verbal da equipe;
sincronizar tempos e ações manuais com o cirurgião e o assistente;
desprezar o material contaminado;
observar e controlar para que nenhum material permaneça no campo operatório;
auxiliar no curativo e no encaminhamento do paciente à devida unidade;
conferir o material após o uso;
retirar o material da SO e encaminhá-lo à CME
b. Montagem da mesa cirúrgica
i. Divisão em quadrantes
A mesa cirúrgica é dividida em 4 quadrantes: 1 instrumentos de diérese, outro os de síntese,
hemostasia, ultimo os instrumentos auxiliares.
Aarrumaçãoda mesa de instrumentação é padronizada conforme a ordem de utilização
dos instrumentais no ato operatório para facilitar o acesso aos mesmos. Sendoassim,a
distribuição é feita de acordo com a classificação do instrumental: diérese, preensão, hemostasia,
exposição, especial e síntese. Desta forma, deve-se imaginar a superfície da mesadividida em 6
setores, proporcional ao número e tamanho dos instrumentais. É importantelembrar que alguns
setores devem seguir alguns critérios para realização da disposição do instrumental, como
exemplo o setor de preensão, onde a arrumação do instrumental é iniciada pelo menos
traumático (pinça de adson) seguindo-se com os mais traumáticos (pinça anatômica e pinça dente
de rato). Éválido ressaltar que a escolha e arrumação dos instrumentais variam de acordo com o
tipo de cirurgia. Nas intervenções emque o cirurgião está à direita do doente (cirurgia supra-
umbilical), a disposição do instrumental inicia-se da direita para esquerda, ocorrendo o inverso
quando o cirurgião coloca-se à esquerda (em cirurgia infra-umbilical).
Existemvariações no posicionamento da mesa do instrumental. Hácirurgiões que preferem
tê-la ao seu lado para autonomia na preensão do instrumental, outros adotam a
mesa de mayo, que é uma mesa auxiliar, com suporte lateral, colocada sobre os pés do
enfermo, o que facilita o acesso a mesma. Há variações ainda no que diz respeito à posição
da mesa de instrumentação e do cirurgião na sala de operações. Geralmente nas cirurgias
abdominais em região supra-umbilical o cirurgião deverá ficar à direita da mesa operatória,
com o auxiliar em frente e o instrumentador ao lado deste. Entretanto, quando se tratar de
cirurgias em região infra-umbilical, o cirurgião deve se colocar a esquerda da mesa
operatória.
ii. Disposição dos instrumentos
usa-se dividir a mesa em 6 partes ou regiões de 1 a 6, em geral da E para D, seguindo a ordem
dos mais para os menos ultilizados, sendo estes mais afastados do instrumentador.
1 – diérese: separação de tecidos ou planos para se atingirem os órgãos a serem manipulados .
(tesouras, bisturis, serras e trépanos, etc)
2 – hemostasia: destinados a prevenção, detenção, ou impedimento do sangramento. (pinças
hemostáticas)
3 – síntese: destinados a suturas, junção e união de tecidos ou planos para o restabelecimento
de sua continuidade, facilitando o processo de cicatrização. (porta agulha e agulhas)
4 – exérese: determinados pelo tipo de operação, sendo ultilizados no ato cirúrgico
propriamtente dito.
5 – auxiliares: destinados ao auxilio a dissecção tecidual. (pinças elásticas anatômicas e dente
de rato)
6 – afastadores: instrumentos de exposição que permitem melhor visualização de estruturas
superficiais e cavidades.
-Deve ser feita de forma padronizada, de acordo com a ordem de utilização dos instrumentais no ato
operatório, a fim de se facilitar o acesso aos mesmos.
-Durante a arrumação da mesa, é necessário imaginá-la dividida em 6 setores, correspondentes aos 6
tempos operatórios:
1.Diérese:bisturis e tesouras
2.Preensão: pinças de preensão
3.Hemostasia:pinças ,gazes, compressas
4.Exposição: afastadores
5.Especial: instrumentais
6.Síntese: Porta agulhas etc.

iii. Orientação dos instrumentos

c. Entrega dos instrumentos


A solicitação pode ser feitas de duas formas: por solicitação verbal ou por sinalização cirúrgica,
que consiste em um sistema mundial padronizado de técnicas de solicitação manual que visam reduzir
a conversação dentro da sala de cirurgia
A entrega dos instrumentais pelo instrumentador deve ser feita de forma firme e imediata,
apanhando o instrumento de convencional e passando-o ao cirurgião de modo a ser empunhado em
posição de uso(entregando os mesmo fechados e com suas curvaturas voltadas para cima, com
cremalheira travada no primeiro dente).
Mão direita instrumentador entrega mao direita do cirurgião, e mao esquerda mao esquerda
O bom instrumentador deve saber previamente o instrumental a ser solicitado.
d. Recebimento dos instrumentos
cirurgião após solicitação do instrumento deve expor sua mao em condições de receber
facilmente. Após o uso não deve deixa-lo sobre o campo operatório e sim devolve-lo a instrumentador
que o recebe, o limpa e o coloca sobre a mesa no local predeterminado.
Retirada deve ser suave e firme
e. Guarda dos instrumentos
deve ser guardado de maneira limpa e organizada
O instrumento deve retornar, após limpeza com compressa úmida se estiver impregnado de
sangue ao mesmo local que ocupava na mesa. O manejo deve ser o mais delicado possível, para
beneficio do paciente e aumento da sua durabilidade.
Fios e Agulhas Cirúrgicos
1. Características do fio (magalhaescap 10)
CARACTERISTICAS FISICAS: podem ser visualizadas e mensuradas em procedimentos
laboratoriais
a. Configuração física: composição quanto a seus filamentos
monofilamentar: único filamento. (propileno, nylon, aço, poliglecaprone, polidioxanona e
poligliconato)
multifilamentar: vários filamentos trançados ou torcidos, compondo um fio único. (catgut
simples e cromado, algodão – torcidos).
(poliglactina 910, acidopoliglicolico, seda, poliéster – trançados).
Nó é mais fácil de ser dado que nos mono, porem mais capacidade de reter microorganismos nos
filamentos.

b. Capilaridade: capacidade de captar e absorver líquidos. Capilaridade e absorção de fluidos estão


intimamente relacionados com capacidade do fio de captar, transportar e reter microorganismos
multifilamentares: poliéster, absorvíveis sintético composto poliglactilina, ou acido
poliglicolico maior superfície e capilaridade. Maior aderência microbiana com relação aos mono

c. Diâmetro: medida do calibre, em MM e expressa em números de ZEROS. Quanto menos diâmetro


maior o n° de 0, sendo maior o numero de 0 menos o calibre do fio.
Qualidade do material e resistencia a tração sobre o no estão relacionados ao calibre do fio
Quanto menor o diâmetro utilizado melhor a qualidade da suturo e menor a chance de ruptura
das bordas, menor reação inflamatória na absorção.

d. Resistência a tração: quantidade de peso necessária para a ruptura, dividida pelo diâmetro.
Peso necessário para quebrar o fio sera, quadruplicado se dobrar de tamanho.

e. Força do nó: é a força necessária para fazer com que um certo tipo de nó deslize parcial ou
completamente.
Quanto maior o coeficiente de atrito, mais fácil a fixação do nó e menor o deslize.

f. Elasticidade: é a capacidade inerente ao fio de recuperar a forma e o comprimento originais depois


de um estiramento.
Polipropileno: mais elástico- importante na presença de edema na sutura, pois a elasticidade
contribui para diminuir a possibilidade de romper as bordas da incisão ou favorecer a uma estenose
em sutura vascular.

g. Plasticidade: propriedade do fio de manter uma nova forma após ter sido submetido a
determinada deformação ou tração. Relacionada a elasticidade.
Polipropileno e pdioxanona são monofilamentoares com boa elasticidade

h. Memória: capacidade de um fio de retornar a sua forma original após ser deformado pela
embalagem ou após o no cirúrgico.
Fios de alta memoria tem um manuseio mais difícil durante a execução de sutura, além de
maior dificuldade na fixação do nó dado.

2. Características do manuseio
a. Rigidez e Pliabilidade(grau de facilidade de dobramento ou mudança na forma do fio)
pliavel: facilidade no dobramento e a confecções do nó. (seda e poliglactina são multifilamentares a
apresentam maior pliabilidade.

b. Coeficiente de fricção( grau de desliza na passagem do fio através dos tecidos, na corrida ou na
fixação do nó)
capacidade fio de deslizar, com suavidade maior ou menor, através do tecido onde esta sendo
aplicado
capacidade de manter ou desatar o nó.
Multifilamentares: alto coeficiente de atrito, tende a “raspar” no tecido, mas apresentam fácil
fixação do nó.
Poliglactilna e poliéster: cobertura para diminuir atrito nas estruturas planos de sutura
Monofilamentares (polipropileno, poliglecaprone e nylon) baixo coeficiente de atrito e
passam suavemente aos tecidos.

c. Reação tissular: todo fio de sutura é um corpo estranho para o tecido no qual esta implantado. A
reação tissular inicia-se com o trauma da passagem da agulha e do fio pelo tecido. Quanto menor o
calibre do fio e da agulha , menor o trauma inicial. Fio sempre causa certo grau de reação tecidual,
desde a sua implantaçãoate o encapsulamento ou absorção, porem quanto menor o diâmetro da
sutura (inabsorvivel ou absorvível) menor o trauma na passagem do fio através dos tecidos e menor a
quantidade de material que sera implantada no paciente
reação tissular: tendera a ser menos signigificativa, pois reação intensa e prolongada retarda
cicatrização e instalação de infecção e deiscência da incisão.
Tao logo iniciada a agressão cirúrgica, com diérese, ate aproximadamente o quarto dia, o
organismo mobiliza suas defesas e forma no local um infiltrado celular de polimorfonucleados,
leucócitos, linfócitos e monócitos. Macrófagos e fibroblastos e no 7° dia com tecidos fibroticos com
inflamao crônica ate estar terminado o processo de fagocitose e hidrolise.
Fios inabsorviveis: reação inflamatória minina persiste ate a formação de uma fina capsula
fibrotica em torno de cada fio, ate 28° dia.
Origem animal (seda e catgut): provocam maior reação do que os sintéticos pela presença de
proteína animal.

3. Fio Absorvível x Inabsorvível


a. Absorvíveis:estéreis, flexíveis constituídos de colágeno derivado de mamíferos saudáveis
(biológicos) ou polímero sintéticos (poliglicolico, polidioxanona, poliglecaprone).
i. biológicos: sempre fagocitadas por atividade enzimática durante o processo de cicatrização.
(catgut simples ou cromado)
ii. sintéticos: sempre hidrolisadas quando da reação com as moléculas de agua dos líquidos corporais,
que se degradam e são assimiladas pelos tecidos de cicatrizaçao
(poliglactina ou Vicryl, ácido poliglicólico ou Dexon,
polidioxanona ou PDS, poliglecaprone ou Monocryl)

b.Inabsorvíveis: fios resistentes a digesta enzimática em tecido animal vivo.


Podem ou não ser revestidos por substancias como estearatos – adicionados ou não de outros
polímeros – teflon ou silicone para reduzir a capilaridade e a fricção na passagem dos tecidos.
i. classe I: seda monifilamentar ou fibras sintéticas monofilamentares (seda poliéster polipropileno e
nylon
(seda, poliéster, polipropileno ou Prolene, nylon);

ii. classe II: composta de algodão, linho ou fibras sintéticas que podem ser naturais ou revestidas com
produtos a base de estearatos, sendo que esse revestimento afeta sua espessura, mas não aumenta a
tenção.
(algodão puro, algodão, linho, poliéster torcido);

iii. classe III: composta de fio metálico mono ou multifilamentar onde este recebe uma capa de
material sintético a base de rolietileno que facilita sua ultilizaçao e proporciona isolamento elétrico ao
fio
(aço monofilamentar): fechamento do externo temporário composto por fios paralelos encapados

4. Fio monofilamentar x multifilamentar: podem ser absorvíveis ou não absorvíveis

5. Agulhas cirúrgicas (magalhaescap8)


Projetadas para penetrar e transpassar tecidos ao levarem o fio de sutura.
Rigidez para evitar o dobramento e ductilidade (capacidade de absorção de impactos sem se
quebrarem e de retornarem a forma original quando deformadas)
Perfil para cada tipo, condição e acesso de tecido.
Estabilidade porta agulha, diâmetro compatível ao fio
Pode ser fabricadaaço carbono: mais vulnerável a oxidação apenas em agulhas de fundo falso.
inoxidável de alto grau de pureza: envelhecimento – aquecimento a 450° e
resfriamento ar ou temperatura ou aquece 1050° e refriamento forçado para aumentar a resistencia o
que permite glexibilidade e evita quebrra. Qualidade do aço refere aresistencia a corrosçao o qual
previne a transmissão de microorganismos e corpos estranhos para interior da ferida

a. Partes da agulha: ponta, corpo e fundo


PONTA: deve ser compatível com o tecido em que a agulha seraultilizadam variando se é
denso, delicado ou friável. essa adequação facilita o trabalho do cirurgião, melhora a aproximação dos
tecidos e dimiuiu o trauma local pela pentraçao da agulha.
CRORPO: redondo
Triangular
Achatado
Quadrado
É a regiao da agulha que sera fixada pelo porta agulham seu desenho interno e as estrias fazem
a estabilidade no porta-agulha.
FUNDO: FIXO: atraumaticas: já fixadas ao fio de sutura(minimiza o risco de infecção para o
paciente e acidente aos manipuladores
Diâmetro compatível ao fio, garantindo menor trauma ao
transpassarem os tecidos, melhor efeito de vedação do orifício de passagem da agulha pelo fio

Superiores as de fundo falso provocam menor dano quando de


sua passagem através dos tecidos por ser estéreis de uso único, não apresenta desgaste ou resíduos
tóxicos deixados pelo processamento

FALSO: traumáticas: fundo aberto , local que o instrumentador insere o fio no


momento do uso
Custo de reprocessamento, risco do profissional, e do paciente em decorrência
da danificação e do desgaste provocados pelo porta agulha, trincamento orifico da passagem do fio,
pontos de oxidação, presença matéria orgânica nao visíveis a olho nu

b. Comprimento (da ponta ao fundo)


é dado pela medida ao longo da sua circunferência, da ponta ao fundo

c. Diâmetro (fundo da agulha, ponto de compatibilidade com o fio)


determinado no fundo da agulha, onde é o ponto de compatibilidade entre ela e o fio

d. Geometria (cilíndrica ou cortante)


determina a sua categoria em cilíndrica ou cortante
CILINDRICA: afiladas ou rombas, produzem menor dano aos tecidos porque afastam suas fibras
para ultrapassa-los, não a secção.
CORTANTE: dividem em TRIANGULAR COM CORTE TRADICIONAL
TRINANGULAR CORTE REVERSO
TRIANGULAR COM CORTE PIRAMIDAL
TRIANGULAR COM CORTE ESPATULADA

e. Corpo da agulha: semi-curva, reta, ¼ de círculo, 5/8 de círculo, 3/8 de círculo,


½ círculo
SEMI-CURVA: LAPAROSCOPIA
RETA: sutura gastrointestinal em bolsa, laparoscopia, oftalmologia
¼ DE CILINDRO:oftalmologia, micrucirgua periférica
5/8 DE CILINDRO: trato genitourinario
Pois trabalho e cavidade profunda e tecido onde tem necessidade de aprofundar a
sutura
3/8 DE CILINDRO: aponeurose, sistema cardiovascular, gastrintestinal, geniturinário, ocular,
dura-mater, pleura, periósteo, tendões, musculo e
Pele: Plano sutura é superficial, resgate fácil da agulha
½ DE CIRCULO:sistema cardiovascular, gastrintestinal, genitourinario, ocular, cavidade oral e
nasal, peritoneo, musculo tecido subcutâneo e pele

f. Fundo (fixo – agulhas atraumáticas; ou falso – agulhas traumáticas)


FUNDO: FIXO: atraumaticas: já fixadas ao fio de sutura (minimiza o risco de infecção
para o paciente e acidente aos manipuladores
Diâmetro compatível ao fio, garantindo menor trauma ao
transpassarem os tecidos, melhor efeito de vedação do orifício de passagem da agulha pelo fio

Superiores as de fundo falso provocam menor dano quando de


sua passagem através dos tecidos por ser estéreis de uso único, não apresenta desgaste ou resíduos
tóxicos deixados pelo processamento

FALSO: traumáticas: fundo aberto, local que o instrumentador insere o fio no


momento do uso
Custo de reprocessamento, risco do profissional, e do paciente em decorrência
da danificação e do desgaste provocados pelo porta agulha, trincamento orifício da passagem do fio,
pontos de oxidação, presença matéria orgânica nao visíveis a olho nu

 CAIXA PARA LAPAROTOMIA EXPLORADORA

AF.BALFOUR VALVA 45x80mm HASTE Nº RMAL 1


AFASTADOR FARABEUF 14cm 1
VALVA DE DOYEN 45x60mm 1
PINÇA ALLIS 19cm 2
PINÇA BABCOCK 16cm 1
PINÇA BACKHAUS 13cm 8
PINÇA COLLIN CORACAO 16cm 1
PINÇA FOERSTER SERRILHA RETA 25cm 2
PINÇA GUYON 24cm 1
PINÇA H.MOSQUITO RETA 12cm 4
PINÇA H.MOSQUITO CURVA 12cm 8
PINÇA KELLY RETA 14cm 6
PINÇA KELLY CURVA 14cm 10
PINÇA MIxTER 23cm 2
PINÇA R.OCHSNER RETA 18cm 4
PINÇA R.OCHSNER CURVA 18cm 4
PINÇA KOCHER INT.ATRAUMATA RT 25cm 2
PINÇA KOCHER INT.ATRAUMATA CV 25cm 2
PINÇA DISSECÇÃO SERRILHA 16cm 1
PINÇA DISSECÇÃO DENTE 16cm 1
P.AGULHAS MAYO-HEGAR SERRILHA 18cm 1
P.AGULHAS MAYO-HEGAR SERRILHA 20cm 1
TESOURA METZENBAUM RETA 14cm 1
TESOURA METZENBAUM CURVA 14cm 1
CABO DE BISTURI Nº 3 1
CABO DE BISTURI Nº 4 1
TENTACÂNULA 15cm 1
ASPIRADOR DE YANKAUER 1
ASPIRADOR POOLE RETO 24,5cm 1
Dreno x Sonda:

Dreno: remover coleções líquidas ou gasosas de uma cavidade.

Sonda: tubo que se introduz em canal do organismo, natural ou não para reconhecer-lhe o
estado, extrair ou introduzir algum tipo de matéria.

 Objetivos drenos

 Permite a saída de ar e secreções

 Evita infecções profundas nas incisões

 São introduzidos quando existe ou se espera coleção anormal de secreção.

Indicações

 Abscessos localizados e cistos

 Monitorização de sangramento

 Diminuição do espaço morto (retirada de um órgão ou estrutura)

 Intervenções com risco de fístulas

Classificação:

Finalidade:

 a. Diagnóstica: tem objetivo de medir o volume, o ritmo de saída de líquidos e gases, a fim de
determinar a existência e a permanência de uma afecção interna.

 b. Preventiva: usadas sempre em cirurgias onde há ou se suspeita de infecção, quando os


líquidos que se formam no local podem comprometer o estado geral do paciente

 c. Curativa: objetivo de eliminar o líquido residual enclausurado (pus), permitindo que o


organismo promova a recuperação daquela região atingida evitando assim a disseminação do
processo.

Mecanismo:

 Espontânea: o líquido preso dentro da cavidade orgânica pode drenar para outras regiões
internas do corpo ou para o exterior do organismo.

 Cirúrgica: quando o processo não responde ao tratamento anti-infeccioso ou quando atingir


grandes proporções.
Manutenção:

 Simples: líquido é eliminado livre e espontaneamente pelo orifício

 Aspiração: é necessário aplicar uma pressão negativa contínua ou intermitente, a fim de forçar
e facilitar a saída da secreção

Local:

 Cerebral, cervical, torácica, abdominal, entre outros.

Material:

 Semi-rígidos (plástico ou de borracha)  cavidades orgânicas (espaço pleural) e em


canalículos orgânicos como vias biliares.

 Lâminas flexíveis (silicone) e drenos de Penrose(latex) regiões menores e com pequena


produção de líquidos (superficial de parede abdominal)

Duração:

 Curta duração (liquido ascítico)

 Prolongada (vias biliares e da cavidade pleural).

Classificação:

 Quanto ao material:

Borracha, polietileno e silicone

 Quanto à forma de ação:

Capilaridade, sucção e gravitação

 Quanto a estrutura básica:

Laminares e tubulares:

 Quanto ao sistema de drenagem:

Aberto e fechado

 Quanto a constituição:

Simples e compostos

Princípios:

1. Líquidos  maior declive do dreno

2. Ar  maior aclive do dreno

3. Perfurar próximo ao local de acesso

4. Parte do dreno fica fora da incisão primária

5. Adequado ao tipo e ao volume do material a ser eliminado

6. Posição confortável ao paciente

7. Orifício de passagem do dreno proporcional ao mesmo

8. Adequadamente fixado à pele


9. Regra geral nas cirurgias de tórax

10. Exceção nas cirurgias abdominais

Principais tipos de drenos:

 1. Dreno tubular multi-perfurado:

 Torácico: para drenagem de gases (pneumotórax, pneumomediastino) ou secreções (derrame


pleural, empiema pleural, etc).

 Pós-operatório de uma cirurgia torácica ou cardíaca, ou para resolver complicações.

 2. Dreno Laminado (Penrose)

 Dreno laminar

 Cavidade peritoneal  drenar líquidos espessos e viscosos.

 Molda-se as vísceras, quase inerte, causando o mínimo de reação inflamatória

 3. Dreno tubular laminado (Wattermann)

 É uma variação feita através da utilização de um dreno laminar com um dreno tubular no seu
interior.

 4. Dreno T de Kher

 Tipo de dreno tubular usado na cirurgia abdominal, mas de uso restrito à drenagem da via
biliar principal.

 Confeccionado de látex, é formado por duas hastes tubulares


 5. Dreno de Sucção (Portovac)

 Sistema fechado

 Sucção contínua e suave.

 Possui bomba de aspiração

 Locais de dissecção ou da área de anastomoses intraperitoneais.

SONDAS:

Tipos de sondas:

 SONDA VESICAL

• De demora (2 ou 3 vias)

• De alívio

 SONDAS DO TRATOGASTROINTESTINAL

• Orogastrica

• Nasogástrica (curtas)

• Nasoenteral (longas)

• Gastrostomia

• Jejunostomia

Sonda Vesical:

 Inserção na bexiga, ureter ou pelve renal.

Indicações:

 Drenagem vesical em caso de retenção urinária (bexigoma)


 Prevenção de bexiga neurogênica

 Preparo para algumas intervenções cirúrgicas

 Colher urina asséptica para exames

 Acompanhar paciente traumatizado (hematúria).

 Sonda de Demora (Foley):

 Mantido na bexiga.

 Esse tipo de sonda pode ser usado por períodos curtos ou longos de tempo.

 É inserida na bexiga pela uretra.

 Um pequeno balão na extremidade da sonda será inflado para prevenir que o tubo escorregue
e saia do corpo.

 O balão será desinflado quando a sonda precisar ser retirada.


 Cirurgias prostáticas (RTU)

 Cirurgias vesicais

 Lesão vesical

 Obstrução do efluxo da urina (hipertrofia da próstata)

 Reparação cirúrgica da bexiga e uretra

 Prevenção da obstrução uretral por coágulos sanguíneos;

 Medição do débito urinário em pacientes criticamente doentes.

Sonda de Alívio:

• Uso de curto prazo

• Esse tipo de sonda geralmente é retirado logo após o esvaziamento da bexiga.

Sondas do Trato Gastrointestinal

 Orogástrica:

 Sonda na cavidade oral

 Finalidade de descompressão do estômago ou para alimentação

 É a via de preferência dos neonatos devido a sua respiração ser essencial pela narina o que
inviabiliza esta via.
Sonda nasogástrica

 lúmen interno ou menor (ventilação)

 lúmen maior (aspiração)

 Alimentar o paciente incapacitado de alimentar-se naturalmente

 Drenar o conteúdo gástrico e preparar para determinadas cirurgias ou exames.

Sonda Nasoenteral

• Via de acesso ao duodeno ou ao jejuno do paciente e as porções terminais do intestino


delgado.

• Pacientes impossibilitados de deglutir.

• Administração de dieta líquida, terapia medicamentosa prescrita ou para algum outro fim
terapêutico.
Gastrostomia

 Sonda de Malecot

• Utilizada quando a opção da gastrostomia é pela técnica cirúrgica aberta.

Jejunostomia

 Procedimento cirúrgico que estabelece o acesso à luz do jejuno proximal através da parede
abdominal.

 As vias de acesso habitualmente empregadas para realização da jejunostomia são:


laparotomia, laparoscopia e endoscopia

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