Portfólio de Fenômenos de Transporte - Eng Ele

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 9

Portfólio de Fenômenos de Transporte

EAD Engenharia Elétrica

Roteiro de Aula Prática 1


Unidade: 1
Aula (White Label)/Seção (KLS): Estática dos fluidos/ Seção 2 - Viscosímetro de
Stokes

Para calcular a viscosidade dinâmica neste experimento foi utilizada a equação 1:

(equação 1)

Os dados necessários para aplicar a equação 1 são apresentados abaixo:


pfluido Água 1000 kg/m³
pfluido Óleo 852 kg/m³
pfluido
Glicerina 1250 kg/m³
pesfera 7850 kg/m³
g 9,81 m/s²

Os valores reais da viscosidade cinemática dos fluidos utilizados neste experimento são:
• A viscosidade cinemática da água é de 9,86 × 10−7 m²/s.
• A viscosidade cinemática do óleo 5W20 é de 5,05 × 10−5 m²/s.
• A viscosidade cinemática da glicerina é de 6,61 × 10−4 m²/s.
O erro relativo percentual pode ser encontrado utilizando a equação 2.

(equação 2)
Sendo a viscosidade cinemática definida pela equação 3.

(equação 3)

A equação 4 apresenta o cálculo da velocidade corrigida.

(equação 4)

O valor de R (raio interno do tubo) foi considerado sendo igual a 22 milímetros.


As tabelas de 1 a 6 apresentam os resultados do experimento.

Tubo com Água Fluido: Água


Média
do
Diâmetro Distância Velocidade Velocidade Velocidade Erro
Tempo Viscosidade Viscosidade
da Esfera Tempo de queda (s) Percorrida Média Média Corrigida Relativo
de Dinâmica Cinemática
(m) (m) (m/s) (m/s) (m/s) Percentual
queda
(s)
0,01 0,76 0,76 0,77 0,76 0,7625 0,9 1,1803 1,1803 2,2876 0,6528 0,00065277 66104,01%

0,008 0,85 0,85 0,85 0,85 0,8500 0,9 1,0588 1,0588 1,9241 0,4967 0,00049672 50276,80%

0,006 0,96 0,95 0,95 0,96 0,9550 0,9 0,9424 0,9424 1,6168 0,3325 0,00033249 33621,21%

0,005 1,00 1,00 1,00 1,00 1,0000 0,9 0,9000 0,9000 1,4909 0,2504 0,0002504 25295,63%

Tabela 1 - Dados experimentais da água. Tabela 2: Dados para Análise da água.

Tubo com Óleo 5W20 Fluido: Óleo 5W20


Média
do
Diâmetro Distância Velocidade Velocidade Velocidade Erro
Tempo Viscosidade Viscosidade
da Esfera Tempo de queda (s) Percorrida Média Média Corrigida Relativo
de Dinâmica Cinemática
(m) (m) (m/s) (m/s) (m/s) Percentual
queda
(s)
0,01 0,98 0,99 0,99 0,99 0,9875 0,9 0,9114 0,9114 1,9942 0,7650 0,00089787 1677,95%
0,008 1,08 1,08 1,07 1,06 1,0725 0,9 0,8392 0,8392 1,7324 0,5636 0,000661505 1209,91%

0,006 1,54 1,52 1,52 1,53 1,5275 0,9 0,5892 0,5892 1,3857 0,3963 0,0004652 821,18%

0,005 1,90 1,93 1,91 1,91 1,9125 0,9 0,4706 0,4706 1,2567 0,3035 0,00035621 605,36%

Tabela 3 - Dados experimentais do óleo 5W20. Tabela 4: Dados para Análise do óleo 5W20.

Tubo com Glicerina Fluido: Glicerina


Média
do
Diâmetro Distância Velocidade Velocidade Velocidade Erro
Tempo Viscosidade Viscosidade
da Esfera Tempo de queda (s) Percorrida Média Média Corrigida Relativo
de Dinâmica Cinemática
(m) (m) (m/s) (m/s) (m/s) Percentual
queda
(s)
0,01 3,61 3,59 3,61 3,60 3,6025 0,9 0,2498 0,2498 1,2725 1,1307 0,00090452 36,84%

0,008 5,38 5,4 5,38 5,38 5,3850 0,9 0,1671 0,1671 1,1459 0,8036 0,00064289 -2,74%

0,006 8,77 8,77 8,80 8,78 8,7800 0,9 0,1025 0,1025 1,0671 0,4854 0,00038832 -41,25%

0,005 12,01 12,02 12,00 12,01 12,0100 0,9 0,0749 0,0749 1,0409 0,3456 0,00027646 -58,18%

Tabela 5 - Dados experimentais da glicerina. Tabela 6: Dados para Análise da glicerina.


A seguir são apresentadas as capturas realizadas durante o experimento. A figura 1
apresenta as capturas realizadas durante os experimentos realizados com o fluido água.

Figura 1: Capturas dos resultados experimentais - Fluido água.

A figura 2 apresenta as capturas realizadas durante os experimentos realizados com o


fluido óleo.

Figura 2: Capturas dos resultados experimentais - Fluido óleo.


A figura 3 apresenta as capturas realizadas durante os experimentos realizados com o
fluido glicerina.

Figura 3: Capturas dos resultados experimentais - Fluido glicerina.

Analisando os resultados experimentais apresentados na tabela 2 é possível identificar


que os valores encontrados para a viscosidade cinemática da água são discrepantes em
relação à viscosidade cinemática real desse fluido, não podendo assim serem
considerados. Essa discrepância pode estar relacionada a falta precisão do método de
coleta de dados do tempo de deslocamento da esfera. A imprecisão na tomada de tempo
pode ser percebida em relação ao instante inicial do experimento, onde o cronometro é
disparado antes da esfera passar pelo “zero” da graduação do tubo, conforme pode ser
vista na figura 1.f), assim como, não é possível pausar o cronometro no mesmo instante
de tempo em que a esfera chega ao fundo do tubo.
Assim, é possível afirmar que as principais fontes de erro observadas nesse experimento
são oriundas de erros de medição na tomada de tempo manual e imprecisão do simulador
que pode não fornecer as condições reais e físicas para o experimento.
Roteiro de Aula Prática 2
Unidade: 1
Aula (White Label)/Seção (KLS): Cinemática dos fluidos/ Seção 3 - Experimento de
Reynolds

A tabela 1 apresenta os dados coletados durante o experimento de vazão.


Tabela 1: Dados experimentais.

Dados reservatório Inicial Final


Largura: 320 mm 320 mm
Altura: 474 mm 474 mm
Comprimento: 400 mm 400 mm
Nível de líquido: 440 mm 342 mm

Volume do tanque: 60,672 Litros 60,672 Litros


Volume líquido: 56,320 Litros 43,776 Litros

Volume escoado: 12,544 Litros


Tempo de escoamento: 60 s
Vazão para válvula em 8%: 0,21 l/s

A figura 1 apresenta as capturas de telas durante a realização do experimento de teste de


vazão.
Figura 1: Capturas realizadas durante a realização do experimento.

A figura 2 apresenta o regime de escoamento observado durante a abertura da válvula do


corante, onde é possível observar um fluxo turbulento, pois o escoamento não ocorre em
lâminas, tendo uma trajetória não definida ou desordenada.

Figura 2: Regime de escoamento turbulento.


Roteiro de Aula Prática 3
Unidade: 2
Aula (White Label)/Seção (KLS): Perda de Carga em um Escoamento Interno/
Seção 3 - Perda de Carga Distribuída

A tabela 1 apresenta o cálculo da perda teórico de carga utilizando o diagrama de Moody.

Perda de Carga pelo Diagrama de MOODY

Material Ø (m) L (m) g (m/s²) V (m/s) Re Escoamento ƒ Hc (mmca)

0,333 10635 Turbulento 0,031 5,51


0,528 16838 Turbulento 0,028 12,32
PVC 0,032 0,694 22156 Turbulento 0,026 19,92
0,972 31018 Turbulento 0,024 35,89
1,250 39880 Turbulento 0,022 55,72
0,278 6923,7 Turbulento 0,035 5,46
0,500 12463 Turbulento 0,030 15,26
PVC 0,025 0,694 17309 Turbulento 0,028 27,12
0,972 24233 Turbulento 0,025 48,87
1,139 28387 Turbulento 0,024 64,46
1 9,81
0,278 7754,5 Turbulento 0,034 4,74
0,417 11632 Turbulento 0,030 9,63
Cobre 0,028 0,611 17060 Turbulento 0,028 18,82
0,972 27141 Turbulento 0,025 42,41
1,167 32569 Turbulento 0,024 58,35
0,278 6923,7 Turbulento 0,035 5,46
0,389 9693,1 Turbulento 0,032 9,83
Acrílico 0,025 0,611 15232 Turbulento 0,028 21,68
0,833 20771 Turbulento 0,026 37,31
1,000 24925 Turbulento 0,025 51,34
A tabela 2 apresenta o cálculo do desvio relativo em relação às perdas de carga obtidas
teoricamente e a lida no manômetro U no experimento.

PVC 32 mm
Desvio relativo:
Rotâmetro Manômetro Hc diagrama de
Moody X
(l/h) (mmca) Moody (mmca)
Manômetro

1200 14 5,51 154,1%

1900 24 12,32 94,8%

2500 44 19,92 120,9%


3500 76 35,89 111,8%
4500 112 55,72 101,0%
PVC 25 mm
Desvio relativo:
Rotâmetro Manômetro Hc diagrama de
Moody X
(l/h) (mmca) Moody (mmca)
Manômetro
1000 26 5,46 376,2%
1800 88 15,26 476,7%
2500 164 27,12 504,7%
3500 280 48,87 472,9%
4100 344 64,46 433,7%
Cobre 28 mm
Desvio relativo:
Rotâmetro Manômetro Hc diagrama de
Moody X
(l/h) (mmca) Moody (mmca)
Manômetro
1000 26 4,74 448,5%
1500 40 9,63 315,4%
2200 62 18,82 229,4%
3500 122 42,41 187,7%
4200 162 58,35 177,6%
Acrílico 25 mm
Desvio relativo:
Rotâmetro Manômetro Hc diagrama de
Moody X
(l/h) (mmca) Moody (mmca)
Manômetro
1000 44 5,46 705,9%
1400 70 9,83 612,1%
2200 138 21,68 536,5%
3000 228 37,31 511,1%
3600 308 51,34 499,9%

As principais fontes de erro que podem ser geradas nesse experimento são os erros de
medição do manômetro e do rotâmetro, pois estes podem apresentar imprecisões de
leitura que podem ser provocadas por oscilação do fluido, assim como, por erro de
paralaxe. Em relação ao software de simulação pode haver divergência em relação as
propriedades físicas do fluido quando comparada as propriedades reais. Pode haver
considerações ideais no software para o acabamento interno do tubo, assim como, nas
dimensões dos tubos. Como pode ser visto na tabela 2 existem discrepâncias
significativas entre os valores experimentais e os teóricos, sendo ainda mais divergente
nas tubulações que possuem diâmetros 25 mm.

O diâmetro da tubulação influencia diretamente na perda de carga distribuída, sendo ela


inversamente proporcional. Quando se avalia a perda de carga em função do material se
percebe que o tubo de PVC gera menor perda e o de acrílico a maior perda. A tubulação
de cobre apresenta perda intermediária.
A vazão também influencia diretamente a perda de carga, quanto maior a vazão maior o
atrito do fluido contra a parede interna do tubo e com isso a perda de carga é aumentada.

Você também pode gostar