Relatório Metalografia

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Universidade Federal da Bahia

Escola Politécnica
Departamento de Engenharia Mecânica
ENG041 – Materiais de Construção Mecânica I
Turma Teórica/ Prática: T02/ P02
Discentes: Alexandre; Laerte; Lorena de Souza Falheiros Leme; Matheus Sampaio
Santos; Thailane Souza
Docente: Carlos Alberto Caldas de Sousa

1. Introdução

Este relatório tem o intuito de relatar o desenvolvimento do ensaio metalográfico


e avaliar detalhadamente a caracterização de suas fases consecutivas através da
microestrutura do componente metálico utilizado no experimento, liga de aço
chamado 1020, decorrente de uma reação química.

2. Procedimento experimental

2.1. Materiais

 Liga de aço 1020


 Lixas 120, 280, 800, 1200, 4000
 Pasta de diamante
 Politriz
 Nitral
 Microscópio

2.2. Lixamento

Esta etapa teve o objetivo de eliminar os riscos e marcas profundas da superfície


proporcionando um acabamento à liga.

A primeira lixa utilizada foi a de 120, seguida pelas lixas 280, 800, 1200 e 4000,
nesta ordem. A troca da lixa se faz quando os traços, presentes na superfície do aço,
estão visivelmente todos na mesma direção. Quando há troca de lixa, troca-se a amostra
de direção, em um ângulo de 90º.

2.3. Polimento

Após o lixamento, ocorreu o polimento. Esta etapa tem o objetivo de


proporcionar um acabamento superficial polido sem marcas. No laboratório, para este
processo, utilizamos pasta de diamante. A etapa ocorreu utilizando-se uma politriz
(processo mecânico).

Após a realização deste processo, a superfície da amostra se tornou espelhada.

Observação: os procedimentos 2.2 e 2.3 foram realizados em duas amostras diferentes.

2.4. Ataque químico

O objetivo deste processo é permitir a identificação, via microscópio, dos


contornos de grãos e as diversas fases na microestrutura. A superfície da amostra é
submetida ao contato com um reagente ácido durante um intervalo de tempo. O reagente
fará com que haja corrosão da superfície para que as linhas da amostra (decorrentes do
lixamento) desapareçam completamente.

Neste experimento, foi utilizado nitral como reagente ácido.

Uma amostra foi deixada em contado com o ácido por 5 segundos e a outra por
30 segundos.

2.3. Microscopia

Nesta etapa, foi possível visualizar as ligas de aço de forma ampliada para
identificação das discordâncias e dos contornos de grãos presentes nas amostras.

3. Resultados

Após os processos descritos, as amostras foram levadas ao microscópio para a


análise.

Imagem 1: amostra antes do ataque químico.


Na imagem 1, temos a imagem microscópica da amostra antes do ataque
químico. Nota-se que riscos no polímero.

Após o ataque químico, captou-se as imagens 2 e 3 que correspondem,


respectivamente, ao ataque que durou 30 segundos e ao ataque que durou 5 segundos.

Imagem 2: amostra após sofrer ataque


químico de 30 segundos de duração.

Imagem 3: amostra após sofrer ataque


químico de 5 segundos de duração.

Observando-se as imagens microscópicas das amostras das imagens 2 e 3,


conclui-se que as discordâncias e os contornos de grãos são mais nítidos na amostra que
sofreu um ataque químico mais longo (30 segundos).

4. Conclusão

Com a realização do experimento e o procedimento realizado descrito no


relatório, concluiu-se que a liga de aço 1020 trata-se de um metal pouco duro e
relativamente dúctil. Além disso, observou-se que há presença de perlita – há uma taxa
de teor de carbono nas amostras – (pontos escuros nas imagens microscópicas) e
presença de ferrita (parte esbranquiçada) na microestrutura da amostra.

5. Referências

COLPAERT, H.; Metalografia dos produtos siderúrgicos comuns.

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