Resumo Series Numéricas

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CENTRO DE ESTUDOS PEDAGGICOS

Explicaes de Matemticas Prof: Eng. Manuel Cerqueira


Secundrio e Superior Tel. 21 938 94 71 TM : 96 647 58 70
[email protected]
Anlise Matemtica IN TEORIA DAS SRIES S.1.1
DEFINIO DE SRIE
Definio de Srie LimS Lim U U U U
n k
k
n
n
n
n
n
n
n IN
= = = =
= =

> e
_ _ _ _
1 1 1
Uma srie U
n
n=

_
1
convergente sse o Lim(Sn) existir e for finito; caso contrrio a srie diz-se divergente.
Nota: No obrigatrio o somatrio comear em 1 , pode comear em qualquer inteiro. S em casos muito simples ;
tais como as sries geomtricas e de Mengli , possvel calcular a soma da srie (valor da srie). Na prtica o maior
interesse saber se a srie convergente, e no o seu valor.
SRIE GEOMTRICA (SG) SRIE GEOMTRICA-ARITMTICA [SAG]
r
r
r
r
n
n=
+
_
=

: <
1
1
1
n r
r
r
r
n
n
.
( )
=

: <
=
+
_
1
1
2
1
SRIE DE MENGLI OU TELESCPICA REGRA DO "TAPA" E COEF.INDETERMIN.
O termo geral formado por uma diferena entre dois
termos desfasados de uma constante inteira.
(u ) . (u )
n n k n
n
k
n
n
u u k Lim =
+
= =

_ _
1 1
Deve o limite de u
n
ser finito, para a srie ser
convergente. Esta expresso obriga a que o somatrio
comece em 1 , caso no comece em 1 , usar a
propriedade dos somatrios.
u u
k
k m
n
k p
k m p
n p
= =

_ _
=
B
Tambm se pode desenvolver S
n
e cortar termos , fazendo depois o
limite.
Na prtica nem sempre se tem a diferena na srie de
Mengoli, para isso temos que decompor a fraco em
fraces simples:
n n
P P
( )( ) n-b n-a
; A= ; A=
n
P
A B
n a n b n a n b
n a n b
B

= =
= + =
Este o mtodo do "tapa" para achar os coef.
Em alternativa pode-se aplicar o mtodo dos
coeficientes indeterminados.
Condio necessria de convergncia
A srie U
n
n=

_
1
convergente u
n
0 . A recproca falsa. Notar ,que pela lei da converso , se
u a
n
= 0 a srie div.
SRIE DE DIRICHLET
1
n
se
o
o o s
_
1 div ; se > 1 conv.
Critrio para a escolha da serie de comparao: Se p k
polinmio
polinmio
a
n
de grau k
de grau p
= = o
Esta srie usa-se no critrio da comparao. ou na aproximao assimpttica.
CRITRIOS PARA SRIES DE TERMOS POSITIVOS
CRITRIO GERAL DA COMPARAO CRITRIO DA COMPARAO POR LIMITES
Se 0 s s e a b
n n
, p IN
n>p
tem-se:
1) b
n _ _
converge a converge
n
2) a
n _ _
diverge b diverge
n
Exemplos de comparao:
1---
1 1
2
1
1
n
n
n ! !
( ) s

_
convergente
2---
1 2 2
n
n
n
n
n
diverge s
_

Temos a
n
n=

_
1
(a
n
>0) . Qual a Natureza?
Escolhe-se b
n
> 0 . Calcular Lim
a
b
n
n
= L
1 ) L IR e b so da mesma natureza
+
n
e
_ _
a
n
2 ) L = 0 b
n _ _
converge a converge
n
3)L=+ b
n _ _
diverge a diverge
n
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Explicaes de Matemticas Prof: Eng. Manuel Cerqueira
Secundrio e Superior Tel. 21 938 94 71 TM : 96 647 58 70
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Anlise Matemtica IN TEORIA DAS SRIES S.1.2
CRITRIOS ESPECIAISCASOS PARTICULARES DO C. DA COMPARAO
CRITRIO DA RAZO OU D' ALEMBERT CRITRIO DA RAZ OU DE CAUCHY
Dada a srie a
n _
> , a
n
0 , tem-se:
L Lim
a
n
a
n
=
+1
1) L a conv
n
<
_
1 .
2)L a div
n
>
_
1 .
3) L=1 inconclusivo
Nota: Se L =
+
1 --- divergente
Dada a srie a
n _
> , a
n
0 , tem-se:
L Lim a
n
n
=
1) L a conv
n
<
_
1 .
2) L a div
n
>
_
1 .
3) L=1--inconclusivo
Nota: Lim(.. )--Limite superior =maior dos
sublimites.
SRIE DE BERTRAND
Srie de Bertrand toda a srie do tipo :
1
2
n n
n
o |
ln ( )
=
+
_
.
O critrio de Bertrand diz que :

s
>
. =
<
>
e
e
Div
Conv
Div
Conv
IR
IR
1
. 1
1
. 1
. 1
|
|
o
o
o
|
|
CRITRIO DE ABEL
Seja a
n _
uma srie convergente e bn uma sucesso , no negativa decrescente.Ento:
a b
n n _
convergente Ex: .
1
2
1
3
1
n
n
. ( ) +
+
_
convergente
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Anlise Matemtica IN TEORIA DAS SRIES S.1.3
SRIES ALTERNADAS
Chama-se srie alternada a toda a srie do tipo:
n
( 1) = ( ) , a 0
n
n n
a con n a t >
_ _
CRITRIO DE LEIBNITZ Se ( )
_
1
n
n
a alternada e a sucesso an:
a
n
. 0 decrescente A srie convergente
SRIES ABSOLUTAMENTE CONVERGENT. TEOREMA DAS SRIES ABSOLUT. CONV.
Diz-se que a
n _
absolutamente convergente sse
| | a
n _
convergente.
No caso de a
n _
ser convergente e | | a
n _
ser
divergente , diz-se que a srie simplesmente ou
(condicionalmente)
convergente.
Toda a srie absolutamente convergente ,
convergente; a recproca falsa.
Absolutamente convergente convergente
Simplesm. conv. no implica absolut. conv.
SRIES DE POTNCIAS
SRIES DE POTENCIAS: DEFINIO RAIO E INTERVALO DE CONVERGENCIA
So sries de funes do tipo:
a x
n
n
n=

_
0
a
n
uma sucesso qualquer.
R Lim
Lim a
n
n
= =
a
a
n
n+1
1
----Raio de converg.
]-R , R [ Int. de conv. abs. conv.
NOTA:Nos extremos do intervalo de convergncia , substituir x
pelo valor dos extremos dos intervalos e estudar a converg. da
srie numrica resultante
DEFINIO DE APROXIMAO ASSIMPTTICA
Definio: Diz-se que duas sucesses so assimptticamente equivalentes sse: ~ 1
n
n n
n
a
a b Lim
b
| |
=
|
\ .
Exemplos 1
/ 1
) / 1 sen( 1
~
1
sen = : |
.
|

\
|
n
n
Lim
n n
; 1
/ 1
) / 1 ( 1
~
1
= : |
.
|

\
|
n
n tg
Lim
n n
tg
1
/ 1
) / 1 1 ln( 1
~
1
1 ln =
+
: |
.
|

\
|
+
n
n
Lim
n n
, e
n
Lim
e
n
n
n
1
1
1
1 1
1
1
/
/
~
/
:

=
Nota errado dizer que a
n
~b
n
, se Lim a Lim b
n n
( ) ( ) =
= . |
.
|

\
|
n n n / 1
) Sen(1/n
Lim mas , 0
1
0
1
sen
2
2
Duas sries so da mesma natureza se: a b Lim
a
b
n
n
n
n
n
n =

_ _
: =
1 1
1 ~
REGRAS FUNDAMENTAIS DAS APROXIMAES ASSIMPTTICAS
1-Qualquer polinmio assimptticamente equivalente ao termo de maior grau. 7 4 3 6 7
3 2 3
n n n n + + + + ~
2- Qualquer fraco entre polinmios ou radicais assimptticamente equivalente ao quociente entre os termos de
maior grau.
3-A soma de uma exponencial de base a>1 com qualquer polinmio assimptticamente equivalente exp.
O mesmo para uma soma c/ outra exp. de menor base. 2 4 9 6 2
2 n n
n n + + + ~ 3 2 3
n n n
+ ~
4-A soma de um factorial com uma exponencial assimp. equiv. ao factorial. Exn n
n
! ~ ! + + 2
5-A soma de um factorial com n
n
assimp. equiv. a n
n
Exn
n
+n!~n
n
+
Comentrio: Se a b b c a c
n n n n n n
~ ~ ~ . Propriedade transitiva.
Ex n
n
+n!~n
n
e n n n n ! ~ ! + + 4 9 6
2
logo n
n
+n!+ + + 4 9 6
2
n n n
n
~

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