Curso de Engenharia Hidráulica (Series de Funcoes)
Curso de Engenharia Hidráulica (Series de Funcoes)
Curso de Engenharia Hidráulica (Series de Funcoes)
Analise Matemática I
Series Numéricas
Docente:
Discentes:
Jaime Chilengue
Pekirson Lobo
Rosangela Gonçalves
Songo, Maio de 2019
Series Numéricas
Docente:
Discentes:
Índice
Introdução........................................................................................................................................1
1.Series de Funções.........................................................................................................................2
1.1Definiçao.................................................................................................................................2
1.2 Séries positivas.......................................................................................................................3
1.3.Definição (série de Derichlet)................................................................................................7
1.4. Séries alternadas....................................................................................................................8
2. Série de Funções........................................................................................................................11
2.1. Definição (Série de funções)...............................................................................................11
2.2 Definição (Domínio de campo de convergência)................................................................11
2.3. Definição (Convergência Pontual)......................................................................................11
2.4. Definição (convergência absoluta e condicional)...............................................................13
2.5 Definição (convergência uniforme).....................................................................................13
2.7 Derivação e integração de séries..........................................................................................15
2.8 Série de potência..................................................................................................................17
3.Séries de Fourier Funções periódicas.........................................................................................24
3.1. Definição (série trigonométrica).........................................................................................24
3.2.Determinação dos coeficientes da Série de Fourier da função f(x).....................................24
3.3. Definição (Série de Fourier)..............................................................................................26
3.4 Decomposição de função em série de Fourier em [0, ].............................................27
3.5.Decomposição de funções em série de Fourier no intervalo [ ]...................................28
3.6 Decomposição de funções em séries de Fourier no intervalo ...........................29
Conclusão......................................................................................................................................30
Bibliografia....................................................................................................................................31
Introdução
O presente trabalho de caracter científico, terá como tema principal series numéricas onde
também estes englobados os seus subtemas, nomeadamente series de funções propriamente dita,
series de funções e series de Fourier. O trabalho estará focado nas definições, condições de
existência, teoremas para reforçar e alguns exemplos para aperfeiçoar a prática. O trabalho
também vai falar de convergências das series que um dos pontos altos quando fala-se de series de
funções. Conforme o trabalho a seguir.
1
1.Series de Funções
1.1Definiçao
1.1.1: Definição Dada uma sucessão de números reais (an ) n ∈ IN , chama-se série de números
reais ou série numérica à soma infinita
+∞
a 1+ a2+ …+a n=∑ an
n=1
Os números a1, a2 ,… chamam-se termos da série numérica e o nmo termo an é designado por
termo geral da série.
+∞
sucessão:
S1 = a1
S2 = a1 + a2
S3 = a1 + a2 + a3
Sn = a1 + a2 +….+ an .
b b
Chama-se resto de série a parte da série que adiciona a soma parcial. Com base na expressão
∞
acima o resto de serie é dado por: ∑ an=ab 1+ ab 2+ab 3+… abn
n=b +1
2
Entende-se por serie convergente como sendo a soma infinita de termos cujo resultado é um
valor finito.
∞ b ∞ ∞
Dado ∑ an=∑ an+¿ ∑ an¿ diz-se que a serie ∑ an e convergente e converge em S se e
n =1 n=1 n=b+1 n =1
∞ ∞
somente se ∃ lim ∑ ane lim ∑ an=S
n → ∞ n=1 n → ∞ n=1
n 1
Exemplo: seja an=( − )
n+1 n
∞
lim ∑ an=
n → ∞ n=1
( 12 −1)+( 13 − 12 )+( 41 − 13 )+…=( 1n − n−1
1
)+( n+11 − 1n )
1
Nota-se que quase todos números são simétricos excepto – 1 e
n+1
b
1
lim (−1+ ¿ )=−1 ¿então como ∑ an=−1
n→∞ n+1 n =1
∞ ∞
1
Portanto ∑ an=¿ ∑ (−1+ ¿ 1)¿ ¿
n =1 n=1 n+1
Devido a dificuldade que se encontra ao manipular inequações e achar uma segunda série para
fazer verificar a convergência, surge o critério de comparação no limite com vista a reduzir as
dificuldades encontradas.
Então:
4
Se 0 < então n converge se e só se n converge an n
Se L = 0 tem-se :
Se L= têm-se que :
Exemplo:
1. Se 0 então n é convergente.
2. Se 1 então n é divergente
Exemplo:
5
Como 0 a série converge
1. Se 0 então n converge
2. Se 1 então n diverge
3. Se L = 1 não se conclui.
Exemplo
como
a série é divergente.
Exemplo
6
Teorema (critério integral de Cauchy ou critério da integral)
Integral impropria
1)
2) decrescente
3) e;
Se Converge
Diverge
7
1.3.Definição (série de Derichlet)
Chama-se série de Derichlet á série definida por com
Exemplos:
1. é divergente harmónica
2. é divergente
3. é convergente
Uma série diz-se alternada se os seus termos são alternadamente positivos e negativos.
n, n ; .
Exemplo: n
8
a série é convergente pelo critério integral visto que
n | diverge
Exemplo:
absolutamente convergente.
a) n
b) n
c) n é decrescente
Converge.
9
Teorema (Critérios de Dirichelt)
Exemplo:
Seja n é decrescente
a) n é monótona e limitada
Exemplo:
10
2. Série de Funções
2.1. Definição (Série de funções)
Chama-se série da função a toda série em que o termo geral é uma função
Exemplo:
A série converge se | |
Domínio de convergência
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2.3. Definição (Convergência Pontual)
Se tem-se que
Mas se
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Todavia, a sucessão de funções converge pontualmente para função
Pode-se afirmar que se uma série é convergente pontualmente em D para uma função f isso
então .
Exemplo:
Uma sucessão de funções é convergente num conjunto real a uma função limite f se verifica-se:
(x) –f(x)|} = 0.
13
NB: a convergência uniforme implica a convergência pontual mas o reciproco não serve.
Exemplo: fn(x) = D: x R.
(x)=f(x)
=0
(x) – f(x)| }
|}
f(x)=
f´(x)=
para calcular o supremo é necessário calcular os mínimos e máximos desta função, então
f´´(x) =
f´´(
f´´(
conclui-se que o supremo da função é o ponto x = pois é o ponto onde a função alcança o
máximo.
14
Como = 0, então fn converge uniformemente a
função f(x)= o .
Uma série é manjoravel, num certo domínio, se existir uma série numérica
convergente tal que | | , para qualquer n e qualquer x neste domínio.
Exemplo:
certo afirmar: .
a) Existe uma sucessão an de números não negativos tal que a série numérica
n é convergente;
b) e D: |fn(x)| n
15
Como converge então a série converge uniformemente em todo o
seu domínio.
Exemplo: Considere
16
Então a função é integrável em [a,b] e tem se .
é continua em [0,1]
( Potencia x-a
Variável
A série de potência tem apenas três possibilidades para análise da sua convergência em que para
cada caso verifica-se apenas uma.
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Exemplo: para n = 0 e a série converge
Intervalo de convergência
Exemplo:
a) Se uma série de potencia converge para um certo valor de 0 não nulo, converge
absolutamente para qualquer valor de tal que 0|
b) Se a série diverge para um certo valor de 0, diverge para qualquer tal que 0
Demonstração 1
, convergente.
O seu termo n 0 quando o que prova que existe um número positivo M tal que todos
os termos da série inferiores em valor absoluto a M.
18
(1)
(3)
Quando o esta última série é uma série geométrica com razão logo converge
sendo os termos da série (3) maiores que da série (2), nota-se que a série (2) também converge e
é correto afirmar que a série (1) converge absolutamente.
Demostração 2
Sendo a série (1) divergente num certo ponto 0 então ela divergira também em qualquer ponto
tal que 0.
Como não existe módulo de algum número se seja inferior a zero, então a série Converge
apenas para
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Chama-se intervalo de convergência duma série de potência ao intervalo compreendido entre os
pontos tal que a série converge, e mesmo absolutamente nos pontos desse intervalo.
R é a distância entre o centro e a extremidade do intervalo de convergência.
(Apenas se Cn )
Portanto com
Se
Se
Se
Exemplo
e divergente em
20
Teorema (segundo lei de Abel)
função então;
) é continua em
Existe
Se então,
21
Exemplo: considere
Nota-se que o raio de convergência de nova série é o mesmo mas os limites dos intervalos de
convergência são diferentes. Então conclui-se que o raio de convergência quando se deriva ou
íntegra uma série de potência não altera e o que pode alterar ou variar são os limites dos
intervalos de integração.
Se
22
Fazendo de maneira análoga para a integração tem-se;
Para
23
3.Séries de Fourier Funções periódicas
Exemplo:
1. , com período P=
2. com período P=
24
Sendo tem-se:
bn =
Se , Então
par então:
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Seja: u = du = ; dv =
Seja: s =
Como o produto de uma função par por uma ímpar é uma função ímpar então: .
26
, então
1. Se é par então:
2. Se é impar então
π 0; n≠ m
−π {
∫ sin ( nx ) ∙ cos ( mx ) dx= 2 π ; n=m=0
π ; n=m ≠0
Com efeito,
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De maneira análoga faz-se para uma função impar e tem-se
Contudo
28
Exemplo: Determine a série de Fourier da função
então
Se é par
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Conclusão
Com a conclusão do trabalho, concluiu-se que o falar series de funções é basicamente falar de
sucessões, isto é, falar do somatório de termos, já para a series de funções, trata-se de somar
funções. E para a análise de convergência das séries pelo critério de comparação é menos
eficiente devido o dificuldades verificadas para encontrar séries que tenham um comportamento
idêntico ao da série que se pretende analisar a convergência. Concluiu-se também que para
melhor compreensão deste assunto é necessário primeiro ter o domínio das matérias relacionadas
com sucessões, limites, derivadas e integrais.
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Bibliografia
[Boyce1990] Boyce, Willian E.; Diprima, Richard C. Equações Diferenciais Elementares
e Problemas de Valores de Contorno. Terceira Edição. Editora Guanabara Koogan S.A.
Rio de Janeiro, RJ, 1990.
[2] [Edwards1995] Edwards Jr, C.H.; Penney, D. E. Equações Diferenciais Elementares e
Problemas de Valores de Contorno. Terceira Edição. Editora Prentice-Hall do Brasil. Rio
de Janeiro, RJ, 1995.
[3] [Djairo1977] Figueiredo, Djairo Guedes. Análise de Fourier e Equações Diferenciais
Parciais. Rio de Janeiro, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, CP, 1977 (Projecto
Euclides).
[4] [Hsu1970] Hsu, Hwei P. Análise de Fourier. Livros Técnicos e Científicos Ltda. Rio
de Janeiro, Guanabara, 1970. 54
OLIVEIRA, Felipe. Introdução as séries Numéricas. Lisboa,2011.SANTOS, Fabiano
J. Introdução as séries de Fourier. São Pauloː Livros Técnicos e Científicos Ltd, 2004.
GARCIA, Narciso. A Teoria da Convergência: Sucessões e Séries de Funções. Lisboa:
Escolar Editora,1997.
Séries. Disponível em http://pt.wikipedia.org/bitstream/arquivo-e/43/1/series
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