Diadelab Trilhas - Transtorno Bipolar
Diadelab Trilhas - Transtorno Bipolar
Diadelab Trilhas - Transtorno Bipolar
TRANSTORNO BIPOLAR
Deivid Regis dos Santos e Denis Zamignani
editora
díade|lab
Fulana é bipolar! Provavelmente você já ouviu comentários como esse, não
é mesmo? Geralmente, quem fala isso está se referindo às pessoas que
mudam de humor ou de opinião constantemente, mas será que essa
característica é suficiente para dizer que alguém é bipolar?
Além das dificuldades enfrentadas por quem é diagnosticado com TB, a família
também pode ter necessidades de ajuda por não saber como agir diante das
crises. Por isso, foi criada a Associação Brasileira de Familiares, Amigos e Portadores
de Transtornos Afetivos para auxiliar essa população. No site da ABRATA é possível
encontrar literatura, depoimentos, indicação de especialistas e se inscrever para
grupos de apoio.
Antes de encerrar, vai outra indicação. Dessa vez, o episódio 3 da primeira temporada
de Modern Love. O episódio retrata a experiencia de Lexi (Anne Hathaway) de modo
poético e empolgante, sem negligenciar a complexidade que pode ser a vida de uma
pessoa com TB. No inicio do episódio, Lexi caminha pelo supermercado com roupas
muito coloridas durante o dia. Nesse local, conhece um rapaz o qual se interessa. Relata
ao rapaz: “estou há três dias sem dormir, a vida é muito interessante para dormir” diz
ela. Essa é uma característica de episódios maníacos. Enquanto na depressão bipolar é
comum a hipersonia ou a insônia, na mania a pessoa pode perder a necessidade de
dormir ou poucas horas de sono podem ser mais que o suficiente. Também é no
período de mania que Lexi tenta compensar o tempo perdido, diz que tenta recuperar
os “cinquenta por cento perdido”.
No entanto, o que ela não sabe ou pelo menos a serie não demonstra que ela sabe, que
se envolver em muitas atividades geralmente é um fator que pode desencadear uma
crise. É como se a pessoa tivesse que correr uma maratona e desse tudo de si na
largada. Essa não é uma boa estratégia! A personagem retrata a Depressão como um
“monstro de um filme antigo em preto e branco”. Nesses momentos mal consegue sair
da cama e precisa se afastar de suas atividades. Também é abordada a questão do
isolamento social por medo do preconceito e a busca por diversos tratamentos na
esperança de encontrar uma cura. Na clínica, quando se atende essa população é
muito comum ouvir relatos do tipo “acho que vou procurar fazer aquele tratamento x,
minha amiga falou que ajuda bastante” e por aí vai.
TAB:
Transtorno Afetivo Bipolar
Kay Redfield Jamison
TAC em casos de
Mr Jones (1993) Transtorno Bipolar
Ana Carmen
Oliveira
Tratamento de uma
pessoa com
transtorno bipolar
com ACT
Luc Vandemberghe
Como é o
Transtorno Bipolar?
Dra Maria Fernanda Caliani
Comunidade Díade|Lab...
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