Iniciacao A Docencia em Artes Visuais Gu
Iniciacao A Docencia em Artes Visuais Gu
Iniciacao A Docencia em Artes Visuais Gu
Iniciação à
Docência em Artes Visuais
Guia e experiências
OI OS
EDITORA
2011
© Organizadora – 2011
E-mail: [email protected]
Editoração: Oikos
Capa: Juliana Nascimento
Revisão: Rui Bender
Arte final: Jair de Oliveira Carlos
Impressão: Rotermund S. A.
Conselho Editorial:
Antonio Sidekum (Ed. Nova Harmonia)
Arthur Blasio Rambo (UNISINOS)
Avelino da Rosa Oliveira (UFPEL)
Danilo Streck (UNISINOS)
Elcio Cecchetti (ASPERSC)
Ivoni R. Reimer (UCG )
Luis H. Dreher (UFJF)
Marluza Harres (UNISINOS)
Martin N. Dreher (UNISINOS)
Milton Schwantes (UMESP)
Oneide Bobsin (EST)
Raul Fornet-Betancourt (Uni-Bremen e Uni-Aachen/ Alemanha)
Rosileny A. dos Santos Schwantes (UNINOVE)
Prefácio .............................................................................. 9
Apresentação ................................................................... 13
Um breve histórico ..............................................................
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Iniciação à Docência em Artes Visuais – Guia e experiências
PREFÁCIO
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Prefácio
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APRESENTAÇÃO
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Apresentação
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Apresentação
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Apresentação
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PARTE I – UM GUIA
INICIANDO...
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Para ser professor de Artes
• Na mestria da matéria
Não há como fugir. A matéria é aquilo que um professor experi-
menta, conhece, prova. Aquilo que se ama e se escolheu para cursar,
estudar e agora ensinar. Aqueles múltiplos recortes de universo junto
aos quais pode ser chamado aprendiz e posteriormente mestre. Ter a
mestria do que vamos trabalhar em sala de aula, conhecer o que efeti-
vamente constitui nosso campo de conhecimento e o atravessamento
de outros saberes por ele não é decorar e saber tudo e sim estar aberto a
buscar cada vez mais essa matéria e todo instrumental que ela deman-
da. Sim, matéria também envolve os materiais, aquilo tudo que man-
tém em pé conteúdos e continentes. E para pisar em terra firme, nave-
gar pelos mares bravios e atravessar o imenso planeta que toda maté-
ria circunscreve são precisos paixão, entrega, envolvimento.
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Para ser professor de Artes
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2. Palavra de licenciandos
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Palavra de licenciandos
O que um(a) professor(a) passa ... as coisas não são tão com-
para o aluno oficialmente é a plicadas como me pareceram
matéria de sua competência. Pro- antes de começar.
vavelmente o que “fica”mais no Juliana E. da Silveira
aluno é a sua atitude, o seu modo
de ver o mundo...
Maria Marleny Baptista, no relatório ... apenas repassar técnicas ar-
Meu livro de História da Arte tísticas não faz a diferença no
aprendizado artístico.
Paulo Ricardo Bartel
Com erros e acertos cres-
cemos. Enxergando erros
e acertos, crescemos ainda
mais. Tive uma experiên- Respire fundo e tenha calma, as ideias
cia difícil, saio fortalecida. vão aparecer. Conheça primeiro os teus
Mariane Rotter alunos e a realidade da escola. Obser-
N o relatório Dadá, colagem e ve e refaça o plano tantas vezes quanto
colagem necessário. Tudo o que você espera
das aulas acontece o mesmo aos teus
Sentia-me cansada depois alunos.
de cada aula dada – era Não tenha medo de dizer que não sabe,
como se eu tivesse corrido mas que irá pesquisar e que no próxi-
m ilh ões de qu ilôm etros mo encontro esclarecerá as dúvidas.
sem parar. E antes de che- Sempre estamos aprendendo. Boa sor-
gar a hora de dar aula, era te!!! Jocilda Mielke
como se os pensamentos
não deixassem que outros
assuntos tomassem lugar. Várias ideias foram se corres-
Tudo era sobre o estágio. pondendo a discussões minhas
Comer, dormir, ler, tomar enquanto aluno e sendo proje-
banho. tadas enquanto professor.
Vanessa Hackmann João Dalla Rosa Jr.
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Palavra de licenciandos
O QUE ME RESTA?
Algumas certezas temporárias.
Certeza de que em educação é preciso querer muito, muito mesmo ser
professor.
Certeza de que os espaços nem sempre estão claros, mas precisam ser
ocupados.
Certeza de que as regras valem muito e a intuição vale muito também.
Certeza de que alunos merecem respeito, aliás, todo o respeito.
Certeza de que não existe neutralidade em lugar nenhum deste mundo,
muito menos na educação.
“O maior erro do ser humano é tentar tirar da cabeça aquilo que não sai
do coração.”
Marco Bandeira
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3. Dicas variadas
Pense...
• Quais as suas concepções de Arte?
• O que entendes por “educação”?
• O que é ensinar artes?
• Como se aprende arte?
• Qual a importância da arte na escola?
• O que é desenvolver o gosto estético? E o que é desen-
volver o gosto artístico?
• Quais as diferenças entre estético e artístico?
• Que matérias fazem essa matéria chamada Artes Visuais?
... colocar-se frente a essas questões já é meio caminho
andado! Para andar mais....
Proposta de exercício 1
“Toda a criação é singular, e o conceito como criação
propriamente filosófica é sempre uma singularidade.” 1
Para Deleuze e G uattari, pensadores da diferença, criar
conceitos, atividade que traça um plano de consistência, é po-
voar um território virtual. Um conceito não se define, se cria.
Mesmo assim, os conceitos se definem junto a uma assinatura,
1
DELEUZE; G UATTARI. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, p.15.
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Orientações sobre a prática
Exercício 2
O que entendes por imagem?
Exercício 3
Há um conceito muito importante para pensadores como
Foucault, Deleuze e outros afins: o conceito de acontecimento.
Um acontecimento não é um fato situado numa linha de tempo
cronológica, mesmo quando um fato cronológico possa ser rela-
cionado àquilo que dele devém. O acontecimento, sentido ex-
presso da proposição, é um efeito de superfície que se estende
num tempo infinitivo, passado e ao mesmo tempo futuro. Den-
tro do campo teórico-prático que define a profissão de um pro-
fessor de Artes, penso que os acontecimentos plenos para a vida
artística e também para a educação são saber – pensar – apren-
der – produzir – criar. Tente dissertar sobre uma ou todas essas
proposições e os sentidos que tais acontecimentos expressam.
a. Mapeamento institucional
Começar o trabalho numa escola só funciona bem quan-
do conhecemos a realidade em que iremos desenvolver nos-
sas proposições.
1. Marque, juntamente com seu coordenador e equipe, a
data e o horário das entrevistas com o diretor ou coordenação
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Orientações sobre a prática
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c. Os planos de ação
9. O planejamento é um instrumento elaborado para de-
finir o que será trabalhado, com que finalidades, de que manei-
ras e com quais materiais. Planeja-se para auxiliar a prática e
não para criar empecilhos nos acontecimentos em sala de aula.
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Orientações sobre a prática
d. Postura didática
14. Ninguém pode dar uma boa aula sem conhecer a
matéria e saber muito bem o que está ensinando, por isso, caso
você tenha que trabalhar com alguma coisa que não saiba, tra-
te de estudar. Um bom professor está aberto a aprender e sem-
pre continua estudando.
15. As aulas devem ser dadas para toda a turma, o pro-
fessor deve dirigir sua fala para toda a classe. Contemplar alu-
nos específicos ou dar explicações somente para pequenos gru-
pos, salvo em momentos próprios durante o trabalho, é a ma-
neira mais fácil de perder o comando da turma. Para que uma
aula funcione, o professor precisa explicar o trabalho e combi-
nar as regras com todos os alunos em conjunto.
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Dica da estagiária Aline Lanzer para economizar tempo: levar a fita adesiva já
cortada e enrolada, pronta para ser usada como elemento fixador entre duas
folhas plásticas.
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Orientações sobre a prática
tre como você faz, peça que ele olhe como outros fazem, mas
jamais faça alguma coisa para um aluno, nem que seja dobrar
um papel, por mais que o aluno insista. Lembre que nas artes
plásticas e visuais a aprendizagem também passa pela mão.
21. O professor de artes precisa reconhecer as estereoti-
pias, tais como os lugares-comuns da produção escolar (sol com
montanha, ilha com coqueiro, etc.), as cópias midiáticas de íco-
nes de consumo, os estereótipos de gênero (meninas desenham
corações, flores e borboletas; meninos desenham meios de trans-
porte) e criar estratégias que criem alternativas a essas repre-
sentações canonizadas. Além de dar a ver aos alunos variedades
estilísticas da arte contemporânea, imagens da História da Arte
e artefatos culturais diversificados, é importante experimentar
todo tipo de imagem, explorar recursos, sair da folha de ofício e
da quadrangulação dos suportes tradicionais. Para os alunos cri-
arem seus próprios meios de representação e romperem com as
barreiras do senso comum, é necessário que o professor também
crie estratégias diferentes, que instiguem os alunos.
22. Evite o assédio dos alunos. Não forneça informações
privadas, número de telefones e endereço eletrônico. É preciso
cuidar para que o envolvimento afetivo com os alunos seja es-
tritamente profissional.
23. Bem diferente do trabalho artístico, a arte de dar au-
las envolve o domínio do tempo. O relógio é essencial na mar-
cação das dinâmicas pedagógicas. Se nunca o usou, vai preci-
sar se familiarizar com um.
e. Prática de ensino
24. Um bom trabalho pedagógico em artes, independen-
te da proposta prática e da técnica que desenvolva, nunca está
desprovido de um contexto e da produção de sentidos em tor-
no daquilo que se cria. Não se trata de seguir os “ismos” da
História da Arte ou trabalhar com a biografia de artistas, e sim
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Orientações sobre a prática
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Caixa de sapatos ou similar com várias tiras sugerindo títulos e temas para
aqueles alunos que “não tem ideias” sobre o que fazer. Veja lista de sugestões
mais adiante.
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bre o aluno que você não terá nenhum instrumento para saber
o quanto ele é capaz. Evite ameaçá-lo com o seu poder de ava-
liação sobre ele, argumentando que sem trabalhos ele ficará
sem nota ou, pior, ficará com conceito ou média insuficiente.
• Alunos que se atrasam: veja as regras da escola e a tole-
rância de tempo permitida.
• Alunos que saem sem avisar ou sem autorização no
meio da aula: comunicar à professora regente e não permitir
que aconteça novamente.
• Alunos que dormem em sala de aula (mais comum em
turmas noturnas, de adultos): sugerir que o sonolento dê uma
volta para lavar a cara ou tomar um café. Faça perguntas que o
estimulem e procurar algo na proposta que o incentive a vencer
o cansaço.
• Alunos que perderam aulas e não acompanharam par-
tes importantes do desenvolvimento do trabalho: retomar bre-
vemente o que foi feito (ótima oportunidade para fazer os alu-
nos que participaram integralmente explicar o trabalho ao co-
lega) e dar oportunidade ao aluno para elaborar as tarefas per-
didas em casa.
• Alunos que se isolam ou são rejeitados pelo grupo: pense
em estratégias integradoras, em que todos participem. Organi-
ze os grupos de trabalho de modo a dissolver as “panelinhas”
pela lista ou por sorteio.
• Alunos com necessidades especiais; caso tenha um em
sua turma, converse com os coordenadores e profissionais en-
volvidos no caso sobre como manejar as diferenças desses alu-
nos com o grupo.
• Alunos com forte liderança, que controlam o grupo mais
do que o professor: quem coordena o grupo sempre é o professor,
sua palavra é a ordem e esse tipo de aluno testa o professor quanto
a essa convicção. Seja firme, e mesmo que não simpatize com
eles, ganhe sua confiança e torne esse tipo de aluno seu aliado.
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Orientações sobre a prática
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No caso de trabalhar com revistas e jornais como suporte para recorte, colagem
ou papelagem, procure levar exemplares desmembrados para evitar que os alu-
nos se dispersem com artigos, reportagens, etc.
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Orientações sobre a prática
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Essa situação foi vivida, alguns anos atrás, por uma estagiária do curso de ma-
gistério das Séries Iniciais em uma escola estadual. A menina, acostumada com
armas de fogo por ser filha de um militar, foi expulsa do estágio por ter recolhi-
do a arma do aluno e ter passado a aula com ela em sua classe.
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Solução apontada por uma aluna da Prática de Ensino I, Camila Nagy, em seu
relatório de estágio.
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Orientações sobre a prática
f. Avaliação
32. A avaliação é um processo analítico contínuo, sobre o
qual se pauta quase todo o trabalho pedagógico. Não há plano,
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Orientações sobre a prática
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Maneirista, o termo capricciosi, advindo de Capra (cabra), aparece nos escritos
de Vasari para designar os ornamentos grotescos, em especial os da pintura de
Michelangelo. Cf. WÖLFFLIN. Renascença e Barroco. São Paulo: Perspectiva,
1989. p. 95.
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Material de apoio
5. Material de apoio
Projetos de Artes
O que temos encontrado nas escolas ainda são ativida-
des artísticas esparsas, não relacionadas a temáticas capazes de
produzir sentido proporcionando aprendizagens efetivas. Se-
guir uma listagem de conteúdos ou um programa de ensino
pronto esvazia o sentido que toda matéria, em qualquer área
específica de conhecimento, produz. Ao contrário de seguir um
programa de matérias, chamadas de “conteúdos”, um projeto
dá a ver também seus “continentes”. Daí podermos entender
que um projeto é sempre uma busca, uma pesquisa, um mergu-
lho num rol de matérias a serem experimentadas, vividas, apren-
didas. O trabalho pedagógico a partir de temas geradores, como
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Material de apoio
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Material de apoio
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Material de apoio
Enfoque construtivista
Primeira etapa:
– Manuseio de materiais: cola, tinta, argila, peças sólidas
– Manuseio de instrumentos: lápis, pincel, tesoura
– Variedades dimensionais: grande/ pequeno – alto/ baixo
– Limites das superfícies e linha de contorno
– Denominação das cores
– Proporção/ tamanho/ peso
– Repetição e sequência
– Semelhanças e diferenças
– Volume (uso e modelagem)
– Encaixes simples
Segunda etapa:
– Exploração de instrumentos e materiais
– Cores primárias e secundárias (experiência e denomi-
nação)
– Proporção formal (altura e largura)
– Diferenciação figura/ fundo
– Posição da forma (linha de base)
– Horizontal/ vertical (denominação)
– Direção do traçado (observação)
– Sequência/ repetição/ alternância
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– Volume (construção)
– Simetria e assimetria
– Detalhes
Terceira etapa:
– Denominação e domínio dos materiais
– Bidimensional e tridimensional (denominação)
– Variedades de linhas: reta, curva, ondulada, pontilha-
da, etc.
– Equilíbrio/ peso
– Direções (denominação)
– Cores quentes e frias (análogas)
– Textura (exploração)
– Profundidade e diferenciação de planos no espaço (fren-
te, intermediário, fundo)
– Polígonos (uso e denominação informal)
– Sobreposição/ justaposição
– Movimento estático/ dinâmico
– Claro/ escuro
Quarta etapa:
– Abstração de pontos
– Concentração/ dispersão, densidade/ rareamento
– Variedades de texturas
– Cores complementares
– Positivo/ negativo
– Luminosidade (viva/ neutra)
– Monocromia e policromia
– Relevo
– Obliquidade
– Variações formais
– Curvilíneo, facetado, arredondado (denominação)
– Figuração/ abstração (diferenciar)
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Material de apoio
Quinta etapa:
– Articulações de elementos formais
– Poliedros
– Volume no bidimensional
– Escala cromática
– Escala dimensional
– Perspectiva topológica
– Extensão/ distensão
– Deformação
– Decomposição da forma/ anamorfose
– Elaboração sintética
– Nuances/ matizes/ tonalidades
– Módulos de encaixe
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D esign
– Letreiros
– Logotipos e logomarcas
– Estamparia
– Embalagens
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Material de apoio
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Material de apoio
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Aquário Olimpíadas
Templo oriental Estação de trem
Posto de gasolina Banquete
Ruínas gregas Corrida de Fórmula I
Academia de ginástica Metrópole movimentada
Feira Armazém e fruteira
Partida de xadrez Piscina do clube
Formigueiro Banda de rock
Convenção das bruxas Escritório de executivos
Consultório de dentista Palácio do imperador
Jogo de basquete Confeitaria
Nave extraterrestre Orquestra sinfônica
Banca de revistas Salão de beleza
Festival de música Cinema
Berçário na maternidade Tribo de índios
Fliperama Ilha tropical
Noite de Natal Laboratório de química
Iglu de esquimós Autoestrada
Planetário Cassino
Baile de carnaval Castelo medieval
Carroças Livraria
Escola Peça de teatro
Morada de anjos celestiais Mina de pedras preciosas
Biblioteca Cripta de vampiros
Mundo submarino Delegacia Policial
Lançamento de foguete Alpinistas nas montanhas
Praia Colmeia
Cais do porto Missa católica
Vale dos dinossauros Cemitério
Casamento Festa de aniversário
Estúdio de televisão Reunião de super-heróis
Floresta selvagem Restaurante
Fábrica de automóveis Regata de barcos a vela
Jardim florido Mundo dos gnomos
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Material de apoio
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W hat’s going on in this picture? W hat do you see that makes you say that?
W hat more can we find?
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Material de apoio
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Material de apoio
Santander Cultural
Rua Sete de Setembro, 1028 – Fone: 3287-5940
http:/ / www.santandercultural. com.br
Casa de Cultura Mario Quintana
Rua dos Andradas, 736, Centro – Fone: 3221.7147
Centro Municipal de Cultura:
Av. Érico Veríssimo, 307 – Fone: 3221-6622 – r. 203 e 204
Usina do G asômetro
Av. Pres. João G oulart, 551 – Fone: 3212. 5979
CDE: Centro de Desenvolvimento da Expressão
Av. Ipiranga, 389 – Fone: 3233-5032
Rede Arte na escola: www.artenaescola.org.br
História da Arte: http:/ / www.historiadaarte.com.br
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Paola Zordan
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ZORDAN, P. • Um panorama específico sobre um subprojeto de Artes Visuais
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ZORDAN, P. • Um panorama específico sobre um subprojeto de Artes Visuais
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ZORDAN, P. • Um panorama específico sobre um subprojeto de Artes Visuais
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ZORDAN, P. • Um panorama específico sobre um subprojeto de Artes Visuais
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Iniciação à Docência em Artes Visuais – Guia e experiências
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DA COSTA, F. K. • Mapeamento de uma escola e algumas observações
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DA COSTA, F. K. • Mapeamento de uma escola e algumas observações
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DA COSTA, F. K. • Mapeamento de uma escola e algumas observações
Referência bibliográfica
LE G OFF, Jacques. História e memória. tradução Bernardo Leitão ...
[et al.] – Campinas: Editora da UNICAMP, 1990.
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Fragmentos de um relatório
Júlia Berenstein
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BERENSTEIN, J. • Fragmentos de um relatório
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BERENSTEIN, J. • Fragmentos de um relatório
que reclamaram que não dava para ver direito a imagem, por-
que a cópia estava muito ruim.
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BERENSTEIN, J. • Fragmentos de um relatório
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BERENSTEIN, J. • Fragmentos de um relatório
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Simone Rodrigues
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RODRIGUES, S. • Do espaço físico à análise dos questionários
vés da verba para material, que até então não havia sido repas-
sadas, tampouco explicitada suas restrições.
Alguns fatores dificultaram o processo de interação com
os alunos; dentre eles, o desconhecimento do projeto na escola
por parte dos professores, inclusive da própria diretora, o que os
fez pensar que os bolsistas nada mais eram do que estagiários de
final de curso. No primeiro semestre de 2009, as atividades na
escola resumiram-se a levantar dados para planejamento didá-
tico e para apresentação no Salão de G raduação; o próximo
passo seria a elaboração de questionários para alunos e profes-
sores, assim como a sua aplicação.
Elaboração, aplicação e
levantamento dos questionários
A elaboração do questionário dos alunos deu-se em uma
das reuniões das bolsistas na Faculdade de Educação/ UFRGS;
as perguntas foram elencadas em dois tópicos: dados pessoais e
referências culturais. Assim feito, seria possível traçar o perfil
dos alunos conforme seriação, idade e hábitos extracurriculares,
mas tudo isso mantendo os nomes no anonimato. O objetivo foi
fazer uma abordagem dos interesses pessoais de cada indivíduo,
o que faziam para se divertir e, claro, qual era o conceito de arte
para cada um deles. Foram elaboradas perguntas solicitando a
opinião dos alunos sobre as aulas de Artes: o que mais gostavam
e que descrevessem as atividades nela oferecidas.
Cada bolsista ficou responsável pela aplicação dos ques-
tionários em um tipo de série, desde as turmas finais do Ensino
Fundamental até as turmas de Ensino Médio, durante o perío-
do de uma semana. Dos 1.242 alunos (com exceção do EJA),
um pouco mais de 500 responderam ao questionário.
Houve uma reunião entre as bolsistas e a orientadora
para elaborar a tabulação das respostas, que resultou tanto
em dados quantitativos como também foi possível extrair enun-
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Iniciação à Docência em Artes Visuais – Guia e experiências
Senso comum:
É cultura
Uma habidade que poucos tem
Uma forma de expressar no papel ou na tela
Quadros, esculturas
Aquilo que está no museu
Padrão:
É ter desenhos interessantes
É tudo, eu me expresso mais desenhando
É onde a gente aprende como desenhar e os tipos de desenho que
existem
É uma maneira de expressar o que se está sentindo em forma de
desenho
Absurdos:
Arte pra mim é só no spray
Botar fogo no colégio
Não gosto de artes, pra mim não é nada
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RODRIGUES, S. • Do espaço físico à análise dos questionários
Conclusão
O referencial artístico e cultural da maioria dos alunos
está vinculado à realidade que os circunda; baseado em mídias
como internet, televisão e rádio ou pela própria experiência
em sala de aula com as professoras de Artes. Apesar da limita-
ção dos exercícios propostos, muitos demonstraram grande po-
tencial criativo e interesse em conhecer novas abordagens artís-
ticas, principalmente aquelas ligadas ao espetáculo, como o te-
atro e a música. Na área das visuais, carece informação da par-
te das professoras em relação a assuntos ligados à arte contem-
porânea, desde abordagens em sala de aula quanto conheci-
mento pessoal.
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Paola Zordan
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ZORDAN, P. • Sala das sensações: qual o sentido dos sentidos
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ZORDAN, P. • Sala das sensações: qual o sentido dos sentidos
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ZORDAN, P. • Sala das sensações: qual o sentido dos sentidos
Referências bibliográficas
BUORO, Anamelia. O Olhar em Construção: uma experiência de ensi-
no e aprendizagem da arte na escola. São Paulo: Cortez, 1996.
DELEUZE, G illes; G UATTARI, Félix. O que é a filosofia? Trad. Ben-
to Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Ed. 34, 1992.
DUARTE Jr., João Francisco. Fundamentos estéticos da educação. São
Paulo: Cortez, 1981.
______. O sentido dos sentidos: a educação (do) sensível. Curitiba: Criar
Edições, 2001.
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
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Salão de ensino
Um dos primeiros projetos que assumimos foi apresentar o
planejamento para o PIBID Artes Visuais do ano de 2010, assim
como mostrar o que já fora realizado no ano de 2009. Para isso,
construí um pôster, que ficou exposto durante todo o Salão de
Ensino da UFRGS. O pôster contava com as atividades já realiza-
das e com as que ainda estavam por vir. Essas atividades dialogam
entre si, mas cada uma tem sua própria estrutura e importância
dentro das nossas ações ligadas à Iniciação à Docência. Por esse
motivo escolhi fazer o layout utilizando círculos, sem dar a elas
uma hierarquia, mas aproximando-as através de sua forma. Cons-
truí, também, a parte visual do pôster sobre a oficina de Estêncil,
realizada pelas duas bolsistas das Artes Visuais que estavam traba-
lhando na escola onde realizamos a segunda edição da Sala das
Sensações. Aproveitei a ideia de círculos e criei um pôster que fosse
facilmente identificado como parte do mesmo projeto.
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
Salão de extensão
O PIBID Artes Visuais apresentou seus trabalhos no Salão
de Extensão da UFRGS. O Salão foi interessante, com trabalhos
variados. Nossa apresentação foi bastante dinâmica, sendo que as
quatro bolsistas apresentaram seus projetos em sequência. Os que
assistiram à apresentação ficaram bastante interessados no pro-
grama de Iniciação à Docência, que por ser recente ainda é pouco
difundido nos cursos de bacharelado. Apesar dos trabalhos serem
bons, os alunos que apresentaram seus trabalhos no primeiro blo-
co da manhã foram embora, deixando a sala quase vazia para
nós, que fazíamos parte do segundo bloco, juntamente com ou-
tros alunos. Isso mostra a pouca valorização que os alunos e seus
orientadores dão para as demais atividades de extensão da univer-
sidade. À tarde, montamos a barraquinha de recados na frente da
FACED e demos aos alunos que por ali passaram a possibilidade
de escrever algo que eles achassem relevante para deixar que os
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
Gincana interdisciplinar
A gincana foi idealizada pelos bolsistas das Ciências Soci-
ais, mas foi planejada e construída pelos bolsistas das áreas de
Biologia, Artes Visuais, Letras, Geografia e Ciências Sociais. O
objetivo era criar atividades culturais e interdisciplinares. Foram
quatro dias de gincana, em duas semanas diferentes. No primeiro
dia, os alunos definiram suas equipes, receberam cores e criaram
os nomes das equipes, baseados em personagens importantes das
áreas de Biologia, Artes Visuais, Letras, Geografia e Ciências So-
ciais. No segundo, foi realizado um quizz pelas áreas das Ciências
Sociais e Artes Visuais, com perguntas relacionadas às duas áreas,
assim como uma atividade sobre as regiões do Brasil, feita pela
Geografia. O terceiro dia foi da Biologia e das Ciências Sociais,
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BOECK, A. L. • Relatos de participação interdisciplinar e atividades entre duas escolas
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DA CUNHA, M. E. R. V. • Relatos de uma oficina e de uma atividade
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DA CUNHA, M. E. R. V. • Relatos de uma oficina e de uma atividade
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Considerações diversas
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PINHEIRO, P. S. • Considerações diversas
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PINHEIRO, P. S. • Considerações diversas
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PINHEIRO, P. S. • Considerações diversas
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PINHEIRO, P. S. • Considerações diversas
Impressões e questões
Cada vez mais questões se formam em meus pensamen-
tos. À medida que respondo umas, já são formuladas novas. A
minha visão sobre a educação era esperançosa, como se eu
pudesse fazer algo que fosse mudar alguma coisa. Mas a verda-
de é que me deparo com situações cada vez mais estratificadas
dentro da escola e da própria universidade. É possível pensar
que a sociedade como um todo mantém essa situação. Claro
que disso não fica a desmotivação, pelo contrário, só uma grande
parcela unida é capaz de transformá-la. As pessoas precisam
conversar mais, expor mais seus pensamentos, lutar por aquilo
que acreditam. Só assim alguma coisa vai melhorar.
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Referências bibliográficas
BRASIL. SECRETARIA D E ED UCAÇÃO FUN DAMEN TAL.
Parâmetros curriculares nacionais: arte. Secretaria de Educação Funda-
mental. – Brasília: MEC / SEF, 1998.
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PINHEIRO, P. S. • Considerações diversas
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Iniciação à Docência em Artes Visuais – Guia e experiências
O que fica
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PINHEIRO, P. S. • O que fica
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Iniciação à Docência em Artes Visuais – Guia e experiências
Paola Zordan
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ZORDAN, P. • Dos restos, uma fabulação
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ZORDAN, P. • Dos restos, uma fabulação
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ZORDAN, P. • Dos restos, uma fabulação
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ZORDAN, P. • Dos restos, uma fabulação
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