Petição Inicial DANO MORAL
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Petição Inicial DANO MORAL
Manuela Abreu
Advocacia
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I - PRELIMINARMENTE:
(83) 9 8197-535 (83) 9 9694-0776
[email protected]
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@manuelaaabreu @samaralfalmeida
Samara Formiga
Manuela Abreu
Advocacia
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II - DOS FATOS
IV - DO DANO MORAL:
O dano moral foi inserido em nossa carta magna no art. 5º, inc. X, da
Constituição de 1998:
Art. 05º...
X são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a
imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo
dano moral ou material decorrente dessa violação...
Quando se pleiteia uma ação visando uma indenização pelos danos morais
sofridos, não se busca um valor pecuniário pela dor sofrida, mais sim um lenitivo que
atenue, em parte, as consequências do prejuízo sofrido. Visa-se, também, com a
reparação pecuniária de um dano moral imposta ao culpado representar uma sanção
justa para o causador do dano moral. A ilustre civilista Maria Helena Diniz, já
preceitua:
A tormenta maior que cerca o dano moral, diz respeito a sua quantificação, pois
o dano moral atinge o intimo da pessoa, de forma que o seu arbitramento não depende
de prova de prejuízo de ordem material.
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Evidentemente o resultado final também leva em consideração as possibilidades
e necessidades das partes de modo que não seja insignificante, a estimular a prática do
ato ilícito, nem tão elevado que cause o enriquecimento indevido da vítima.
O dano moral sofrido pelo Autor ficou
Não pairam dúvidas que o fato narrado se classifica perfeitamente como relação
de consumo nos ditames do art. 2º e 3º do CDC, logo deve ser analisado à luz do
Código de Defesa do Consumidor.
Nota-se que equiparar os litigantes na lide é mera aplicação do princípio
constitucional da isonomia (art. 5º, caput- Todos são iguais perante a lei...), neste viés o
consumidor como parte reconhecidamente mais fraca é vulnerável na relação de
consumo, consoante preceitua o art. 4º, I do CDC.
Desta forma, tal legislação, faculta ao magistrado determinar a inversão do ônus
da prova em favor do consumidor conforme seu artigo 6º, VIII:
Da simples leitura deste dispositivo legal, verifica-se, sem maior esforço, ter o
legislador conferido ao arbítrio do juiz, de forma subjetiva, a incumbência de presentes
o requisito da verossimilhança das alegações ou quando o consumidor for
hipossuficiente, poder inverter o ônus da prova.
Assim, presentes a verossimilhança do direito alegado e a hipossuficiência da
parte autora para o deferimento da inversão do ônus da prova no presente caso, dá-se
como certo seu deferimento.
Nestes termos,
Pede Deferimento.
São João do Rio do Peixe-PB, 27, janeiro de 2023.