Ellen G. White "Falsa Profetiza"
Ellen G. White "Falsa Profetiza"
Ellen G. White "Falsa Profetiza"
Na história das grandes religiões do mundo, poucos casos têm sido tão controversos e
desafiadores quanto as acusações contra Ellen G. White, a suposta profetisa e fundadora
da Igreja Adventista do Sétimo Dia. As alegações trazidas à tona pelo Dr. Jack Gent em
seu artigo “O Desejo por Salários” lançam uma sombra sombria sobre a integridade e
autenticidade das reivindicações proféticas de White.
Este artigo acadêmico buscará analisar criticamente as evidências apresentadas pelo Dr.
Gent, contrastando-as com os ensinamentos bíblicos e os próprios escritos de Ellen
White. Através de uma exploração detalhada, buscaremos desvendar a verdade por trás
das acusações de conduta financeira imprópria, hipocrisia e desejo desenfreado por
riquezas.
Conteúdo do Artigo
À medida que adentramos nesta jornada, é crucial manter uma mente aberta e um
compromisso inabalável com a busca pela verdade. Afinal, as implicações dessas
alegações vão além da mera controvérsia histórica – elas atingem o cerne da
credibilidade de uma das figuras mais influentes do movimento adventista.
Preparem-se para uma leitura cativante, repleta de citações reveladoras, comparações
financeiras chocantes e diálogos que desvendam a trama por trás dos bastidores. Este
artigo acadêmico não apenas apresentará os fatos, mas também os analisará sob uma
lente crítica, destacando as contradições aparentes entre as palavras e ações de Ellen
White.
Então, junte-se a nós nesta jornada épica, à medida que desvendamos os detalhes
sombrios deste escândalo financeiro e refletimos sobre as lições duradouras que ele nos
ensina sobre integridade, responsabilidade e a busca genuína pela verdade.
Os Humildes Inícios
Essas palavras, extraídas de seus próprios escritos, retratam uma imagem de humildade
e sacrifício nos primeiros dias de sua jornada religiosa.
No entanto, as acusações apresentadas pelo Dr. Gent sugerem que essa imagem de
pobreza foi rapidamente substituída por um desejo desenfreado por riqueza e influência.
De acordo com os relatos, não demorou muito para que Ellen e seu marido, James
White, acumulassem uma lista de revistas, panfletos e livros que eram avidamente
procurados devido às reivindicações dela de ser uma mensageira de Deus.
> “Tome um exemplo de como ela usava suas revelações para ganhar dinheiro. Em
1868, o Ancião White tinha em mãos vários milhares de dólares em livros velhos que
eram propriedade morta, pois não estavam vendendo e ficando desatualizados. Ele
encontrou um plano para arrecadar um ‘fundo de livros’ para a distribuição gratuita de
livros e folhetos. Ele usou esse fundo para comprar seus próprios livros velhos e os de
sua esposa.”[^2]
Essa citação chocante sugere um esquema elaborado para lucrar com as chamadas
“revelações” de Ellen White, levantando sérias dúvidas sobre a integridade de suas
reivindicações proféticas.
À medida que a fama e a riqueza aumentavam, os relatos sugerem que o estilo de vida
de Ellen White também se transformou. O Dr. Gent descreve uma casa repleta de
assistentes em período integral, incluindo uma enfermeira registrada, uma costureira,
uma cozinheira e várias secretárias.
Elmshaven, USA – Residência Oficial de Ellen White – California
As Contradições Financeiras
Um dos aspectos mais chocantes das acusações contra Ellen White é a aparente
contradição entre seus ensinamentos sobre finanças pessoais e suas próprias ações. Em
seus escritos, ela enfatizava repetidamente a importância de evitar dívidas e viver com
simplicidade.
> “Evite dívidas. Muitas famílias pobres são pobres porque gastam seu dinheiro assim
que o recebem. Você deve ver que ninguém deve administrar seus assuntos de uma
maneira que incorra em dívidas…”[^4]
> “De acordo com os registros na época de sua morte, as propriedades de Ellen White,
incluindo casa, fazenda, chapas de livros, direitos autorais e manuscritos, foram
avaliadas, em números redondos, em US$ 121.000; os passivos foram registrados em
US$ 88.000.“[^6]
Essa contradição flagrante entre seus ensinamentos e ações levanta sérias dúvidas sobre
a autenticidade de suas reivindicações proféticas e a integridade de seu caráter.
> “A Irmã White havia dito que o Senhor havia dito que deveríamos pagar de volta. O
Conselho do Sanatório hesitou, mas porque a Irmã White disse que havia visto do
Senhor, eles pensaram que deveriam pagar o dinheiro de volta. Mas eu me posicionei
contra isso.”[^7]
Diante de acusações tão graves, é crucial que a Igreja Adventista do Sétimo Dia aborde
essas questões com seriedade, transparência e um compromisso inabalável com a
verdade. Uma investigação abrangente e verdadeiramente independente é essencial para
examinar todos os registros financeiros, correspondências e documentos históricos
relevantes.
> “Porque o reino de Deus não consiste em alimentos e bebidas, mas em justiça, paz e
alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17)
Essa passagem bíblica nos lembra que a busca pela verdade deve ser guiada por
princípios de justiça, paz e alegria no Espírito Santo, não por interesses pessoais ou
institucionais.
As Implicações para a Fé
> “Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados de ovelhas, mas por
dentro são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:15-16)
Essas palavras de Jesus nos exortam a julgar os líderes religiosos não apenas por suas
palavras, mas também por seus frutos – suas ações e o exemplo que dão.
Por outro lado, se as acusações forem refutadas por evidências sólidas, a Igreja terá a
oportunidade de esclarecer e defender a reputação de Ellen G. White e a autenticidade
de seus ensinamentos. No entanto, mesmo nesse caso, a lição aprendida deve ser a
necessidade contínua de cultivar uma cultura de honestidade, humildade e
responsabilidade dentro da organização.
> “Porque todos nós havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada
um receba segundo o que tiver feito, bom ou mau.” (2 Coríntios 5:10)
Essa passagem nos lembra que todos nós, indivíduos e instituições, seremos
responsabilizados por nossas ações perante o Juiz justo e eterno.
O Início da Controvérsia
A contenda entre Ellen White e John Harvey Kellogg teve suas raízes em uma dívida
de US$ 5.000 que James White, marido de Ellen, alegadamente contraiu de forma
imprópria junto ao Sanatório Battle Creek. De acordo com os relatos do Dr.
Kellogg, James ameaçou retirar sua influência do Sanatório caso não lhe fosse
permitido ficar com o dinheiro.
> “O Ancião (James White) teve um negócio com o Sanatório pelo qual ele obteve a
posse de cinco mil dólares que não lhe pertenciam. Ele lhes disse que, se eles não o
deixassem ficar com o dinheiro, ele se retiraria e retiraria sua influência do Sanatório.
Então o Ancião ficou com o dinheiro.”[^9]
Inicialmente, James White reconheceu seu erro e prometeu restituir os US$ 5.000 ao
Sanatório. No entanto, após sua recuperação de um derrame, ele voltou atrás em sua
promessa e exigiu que o dinheiro lhe fosse devolvido. Foi neste ponto que Ellen White
alegadamente entrou em cena, afirmando ter recebido uma “revelação” de Deus de que
o dinheiro deveria ser pago de volta a seu marido.
> “A Irmã White havia dito que o Senhor havia dito que deveríamos pagar de volta. O
Conselho do Sanatório hesitou, mas porque a Irmã White disse que havia visto do
Senhor, eles pensaram que deveriam pagar o dinheiro de volta.”[^10]
O escândalo financeiro não acabou aí. Após a morte de James White, o Dr. Kellogg
intensificou seus esforços para recuperar os US$ 5.000, ameaçando expor publicamente
o incidente na próxima Conferência Geral da Igreja Adventista. Foi neste momento que
a liderança da igreja se viu diretamente envolvida no caso.
> “Eu disse a W.C. White: ‘Se o dinheiro não for pago de volta, eu me levantarei diante
da próxima Conferência Geral e contarei toda a história do início ao fim.’ Eu disse:
‘Será difícil fazer isso agora que seu pai está morto, mas eu farei’.”[^11]
Esta contradição flagrante entre suas palavras e ações levanta sérias dúvidas sobre a
autenticidade de suas reivindicações proféticas e a integridade de seu caráter.
O escândalo financeiro não terminou com a morte de Ellen White. Após sua partida, a
Igreja Adventista do Sétimo Dia se viu forçada a arcar com as dívidas dela para evitar a
falência de seu patrimônio. Os líderes da igreja tiveram que pedir dinheiro emprestado
para pagar seus credores e salvar seus manuscritos e direitos autorais de serem divididos
em um tribunal de falências.
> “Eles foram forçados a quebrar seu testamento, que havia deixado uma boa parte de
seus futuros royalties para seus dois filhos e suas famílias. Ellen White não fez nenhuma
provisão para pagar suas dívidas.”[^13]
Esta situação sem precedentes colocou a igreja em uma posição desconfortável, tendo
que lidar com as consequências financeiras dos atos de uma de suas figuras fundadoras.
Este caso também serve como um lembrete poderoso para todos nós, como seguidores
de Cristo, da necessidade constante de autorreflexão, renovação espiritual e alinhamento
com os princípios bíblicos de integridade, simplicidade e fuga do amor ao dinheiro.
> “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus
6:21)
Que essas palavras de Jesus ecoem em nossos corações e nos lembrem de que nossa
verdadeira riqueza está no tesouro celestial, não nas posses terrenas.
E que cada um de nós, individualmente, emerja desta jornada com uma fé mais
profunda, um compromisso mais forte com a verdade e um amor renovado por Cristo e
Sua Palavra. Porque, no final, é apenas quando caminhamos na verdade e na integridade
que podemos ser verdadeiros embaixadores do evangelho de Cristo e brilhar como luzes
no mundo.
Que estas palavras ressoem em nossos corações e nos guiem nesta jornada rumo à
verdade, integridade e renovação espiritual.
Referências:
[^1]: Ellen G. White, Testemunhos, Vol. 1, p. 75.
[^2]: D.M. Canright, The Life of Mrs. E.G. White, pp. 208-209.
[^3]: Ellen G. White, Manuscript Releases, Vol. 14, p. 328.
[^4]: Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 392.
[^5]: Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 393.
[^6]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 454.
[^7]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, pp. 454-455.
[^9]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
[^10]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
[^11]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
[^12]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 454.
[^13]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 455.