Ellen G. White "Falsa Profetiza"

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O Escândalo Financeiro de Ellen G.

White: Um Retrato de Hipocrisia e


Desejo por Riquezas
Introdução

Na história das grandes religiões do mundo, poucos casos têm sido tão controversos e
desafiadores quanto as acusações contra Ellen G. White, a suposta profetisa e fundadora
da Igreja Adventista do Sétimo Dia. As alegações trazidas à tona pelo Dr. Jack Gent em
seu artigo “O Desejo por Salários” lançam uma sombra sombria sobre a integridade e
autenticidade das reivindicações proféticas de White.

Este artigo acadêmico buscará analisar criticamente as evidências apresentadas pelo Dr.
Gent, contrastando-as com os ensinamentos bíblicos e os próprios escritos de Ellen
White. Através de uma exploração detalhada, buscaremos desvendar a verdade por trás
das acusações de conduta financeira imprópria, hipocrisia e desejo desenfreado por
riquezas.

Conteúdo do Artigo

 Uma Jornada pela Verdade


 Os Humildes Inícios
 O Caminho para a Riqueza
 O Estilo de Vida Luxuoso
 Os Ensinamentos sobre Dívidas e Simplicidade
 A Realidade Financeira de Ellen White
 Os Esquemas de Obtenção de Lucro
 O Desafio da Investigação Imparcial
 As Implicações para a Fé
 O Chamado à Reforma e Renovação
 A Crise Financeira de Ellen G. White e a Disputa com John Harvey Kellogg
 O Início da Controvérsia
 A Restituição Forçada
 O Envolvimento da Igreja Adventista
 A Contradição Financeira de Ellen White
 O Legado Financeiro de Ellen White
 Conclusão: Aprendendo com o Passado, Olhando para o Futuro
 Referências:

Uma Jornada pela Verdade

À medida que adentramos nesta jornada, é crucial manter uma mente aberta e um
compromisso inabalável com a busca pela verdade. Afinal, as implicações dessas
alegações vão além da mera controvérsia histórica – elas atingem o cerne da
credibilidade de uma das figuras mais influentes do movimento adventista.
Preparem-se para uma leitura cativante, repleta de citações reveladoras, comparações
financeiras chocantes e diálogos que desvendam a trama por trás dos bastidores. Este
artigo acadêmico não apenas apresentará os fatos, mas também os analisará sob uma
lente crítica, destacando as contradições aparentes entre as palavras e ações de Ellen
White.

Então, junte-se a nós nesta jornada épica, à medida que desvendamos os detalhes
sombrios deste escândalo financeiro e refletimos sobre as lições duradouras que ele nos
ensina sobre integridade, responsabilidade e a busca genuína pela verdade.

A Ascensão de Ellen G. White

Os Humildes Inícios

Para compreender a magnitude das acusações contra Ellen G. White, é essencial


explorar seus humildes inícios e a trajetória que a levou ao topo do movimento
adventista. Nascida em 1827, White enfrentou inúmeros desafios em sua vida, incluindo
problemas de saúde e dificuldades financeiras.

Casa de Thiago e Ellen White


> “Entramos em nosso trabalho sem dinheiro, com poucos amigos e com a saúde
debilitada… Nesta condição, sem meios, com muito poucos que simpatizavam com
nossas opiniões, sem um jornal e sem livros, entramos em nosso trabalho.”[^1]

Essas palavras, extraídas de seus próprios escritos, retratam uma imagem de humildade
e sacrifício nos primeiros dias de sua jornada religiosa.

O Caminho para a Riqueza

No entanto, as acusações apresentadas pelo Dr. Gent sugerem que essa imagem de
pobreza foi rapidamente substituída por um desejo desenfreado por riqueza e influência.
De acordo com os relatos, não demorou muito para que Ellen e seu marido, James
White, acumulassem uma lista de revistas, panfletos e livros que eram avidamente
procurados devido às reivindicações dela de ser uma mensageira de Deus.

> “Tome um exemplo de como ela usava suas revelações para ganhar dinheiro. Em
1868, o Ancião White tinha em mãos vários milhares de dólares em livros velhos que
eram propriedade morta, pois não estavam vendendo e ficando desatualizados. Ele
encontrou um plano para arrecadar um ‘fundo de livros’ para a distribuição gratuita de
livros e folhetos. Ele usou esse fundo para comprar seus próprios livros velhos e os de
sua esposa.”[^2]

Essa citação chocante sugere um esquema elaborado para lucrar com as chamadas
“revelações” de Ellen White, levantando sérias dúvidas sobre a integridade de suas
reivindicações proféticas.

O Estilo de Vida Luxuoso

À medida que a fama e a riqueza aumentavam, os relatos sugerem que o estilo de vida
de Ellen White também se transformou. O Dr. Gent descreve uma casa repleta de
assistentes em período integral, incluindo uma enfermeira registrada, uma costureira,
uma cozinheira e várias secretárias.
Elmshaven, USA – Residência Oficial de Ellen White – California

> “Atualmente, minha querida sobrinha, temos 13 na família. Deixe-me nomeá-los:


Sara McEnterfer é minha enfermeira e fica responsável como governanta da minha casa.
[…] Sarah Belden está comigo e faz a comida para a família… Marian Davis e Eliza
Burnham são minhas principais trabalhadoras na linha editorial. Maggie Hare e Minnie
Hawkins estão editando meus artigos para os jornais. […] Edith Ward, eu a trouxe por
pena. Ela tinha 12 anos quando veio morar comigo, e agora tem 14. Ela é a assistente de
Sarah Belden e a ajuda na cozinha.”[^3]

Esse relato minucioso contrasta vividamente com a imagem de simplicidade e


humildade que Ellen White supostamente promovia em seus ensinamentos.

As Contradições Financeiras

Os Ensinamentos sobre Dívidas e Simplicidade

Um dos aspectos mais chocantes das acusações contra Ellen White é a aparente
contradição entre seus ensinamentos sobre finanças pessoais e suas próprias ações. Em
seus escritos, ela enfatizava repetidamente a importância de evitar dívidas e viver com
simplicidade.

> “Evite dívidas. Muitas famílias pobres são pobres porque gastam seu dinheiro assim
que o recebem. Você deve ver que ninguém deve administrar seus assuntos de uma
maneira que incorra em dívidas…”[^4]

> “Negue-se, pelo menos enquanto estiver cercado por dívidas.”[^5]


Essas citações ressoam com os ensinamentos bíblicos sobre contentamento e fuga do
amor ao dinheiro, como encontrado em 1 Timóteo 6:6-10.

A Realidade Financeira de Ellen White

No entanto, os relatos apresentados pelo Dr. Gent pintam um cenário completamente


diferente quando se trata das práticas financeiras de Ellen White. Longe de evitar
dívidas, ela alegadamente acumulou uma dívida massiva de US$ 88.000 (equivalente a
mais de US$ 4 milhões nos dias atuais) por meio de empréstimos pessoais e
financiamentos.

> “De acordo com os registros na época de sua morte, as propriedades de Ellen White,
incluindo casa, fazenda, chapas de livros, direitos autorais e manuscritos, foram
avaliadas, em números redondos, em US$ 121.000; os passivos foram registrados em
US$ 88.000.“[^6]

Essa contradição flagrante entre seus ensinamentos e ações levanta sérias dúvidas sobre
a autenticidade de suas reivindicações proféticas e a integridade de seu caráter.

Os Esquemas de Obtenção de Lucro

Além disso, o artigo apresenta evidências perturbadoras de esquemas elaborados para


obter lucros exorbitantes com a venda de livros e a cobrança de royalties. Em um
incidente particularmente chocante, o Dr. Gent alega que Ellen White usou uma suposta
“revelação” de Deus para forçar o pagamento de uma dívida de US$ 5.000 que ela
havia previamente contraído de forma imprópria.

> “A Irmã White havia dito que o Senhor havia dito que deveríamos pagar de volta. O
Conselho do Sanatório hesitou, mas porque a Irmã White disse que havia visto do
Senhor, eles pensaram que deveriam pagar o dinheiro de volta. Mas eu me posicionei
contra isso.”[^7]

Essas alegações sugerem um padrão de exploração financeira e manipulação emocional,


em nítido contraste com os princípios bíblicos de integridade e honestidade.

A Busca pela Verdade

O Desafio da Investigação Imparcial

Diante de acusações tão graves, é crucial que a Igreja Adventista do Sétimo Dia aborde
essas questões com seriedade, transparência e um compromisso inabalável com a
verdade. Uma investigação abrangente e verdadeiramente independente é essencial para
examinar todos os registros financeiros, correspondências e documentos históricos
relevantes.

> “Porque o reino de Deus não consiste em alimentos e bebidas, mas em justiça, paz e
alegria no Espírito Santo.” (Romanos 14:17)
Essa passagem bíblica nos lembra que a busca pela verdade deve ser guiada por
princípios de justiça, paz e alegria no Espírito Santo, não por interesses pessoais ou
institucionais.

As Implicações para a Fé

Independentemente do resultado das investigações, esse caso serve como um lembrete


poderoso de que a fé genuína e a integridade devem ser os pilares fundamentais de
qualquer movimento ou líder religioso. A hipocrisia e a contradição entre palavras e
ações minam a credibilidade e a autenticidade de qualquer mensagem espiritual.

> “Acautelai-vos dos falsos profetas, que vêm até vós disfarçados de ovelhas, mas por
dentro são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis.” (Mateus 7:15-16)

Essas palavras de Jesus nos exortam a julgar os líderes religiosos não apenas por suas
palavras, mas também por seus frutos – suas ações e o exemplo que dão.

O Chamado à Reforma e Renovação

Se as acusações forem comprovadas, a Igreja Adventista do Sétimo Dia terá a obrigação


moral de reconhecer abertamente os erros do passado e tomar medidas decisivas para
restaurar sua credibilidade e integridade. Isso pode incluir a revisão de seus
ensinamentos e práticas relacionados às finanças, simplicidade e mordomia cristã, bem
como a implementação de mecanismos de responsabilidade e transparência mais
rigorosos.

Por outro lado, se as acusações forem refutadas por evidências sólidas, a Igreja terá a
oportunidade de esclarecer e defender a reputação de Ellen G. White e a autenticidade
de seus ensinamentos. No entanto, mesmo nesse caso, a lição aprendida deve ser a
necessidade contínua de cultivar uma cultura de honestidade, humildade e
responsabilidade dentro da organização.

> “Porque todos nós havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada
um receba segundo o que tiver feito, bom ou mau.” (2 Coríntios 5:10)

Essa passagem nos lembra que todos nós, indivíduos e instituições, seremos
responsabilizados por nossas ações perante o Juiz justo e eterno.

A Crise Financeira de Ellen G. White e a Disputa com John Harvey


Kellogg

No meio das graves acusações de conduta financeira imprópria e hipocrisia levantadas


contra Ellen G. White, um dos incidentes mais perturbadores envolve sua disputa com
John Harvey Kellogg, o renomado médico e administrador do Sanatório Battle Creek.
Este caso não apenas expõe as aparentes contradições entre os ensinamentos e as ações
de White, mas também revela o envolvimento direto da Igreja Adventista do Sétimo Dia
em um escândalo financeiro de grandes proporções.
Jo
hn Harvey Kellogg

O Início da Controvérsia

A contenda entre Ellen White e John Harvey Kellogg teve suas raízes em uma dívida
de US$ 5.000 que James White, marido de Ellen, alegadamente contraiu de forma
imprópria junto ao Sanatório Battle Creek. De acordo com os relatos do Dr.
Kellogg, James ameaçou retirar sua influência do Sanatório caso não lhe fosse
permitido ficar com o dinheiro.

> “O Ancião (James White) teve um negócio com o Sanatório pelo qual ele obteve a
posse de cinco mil dólares que não lhe pertenciam. Ele lhes disse que, se eles não o
deixassem ficar com o dinheiro, ele se retiraria e retiraria sua influência do Sanatório.
Então o Ancião ficou com o dinheiro.”[^9]

Este relato chocante sugere um padrão de comportamento questionável por parte de


James White, colocando em dúvida sua integridade financeira.
A Restituição Forçada

Inicialmente, James White reconheceu seu erro e prometeu restituir os US$ 5.000 ao
Sanatório. No entanto, após sua recuperação de um derrame, ele voltou atrás em sua
promessa e exigiu que o dinheiro lhe fosse devolvido. Foi neste ponto que Ellen White
alegadamente entrou em cena, afirmando ter recebido uma “revelação” de Deus de que
o dinheiro deveria ser pago de volta a seu marido.
> “A Irmã White havia dito que o Senhor havia dito que deveríamos pagar de volta. O
Conselho do Sanatório hesitou, mas porque a Irmã White disse que havia visto do
Senhor, eles pensaram que deveriam pagar o dinheiro de volta.”[^10]

Esta suposta “revelação” forçou o Conselho do Sanatório a ceder às demandas de James


White, apesar das objeções do Dr. Kellogg e das evidências de que o dinheiro não
pertencia legitimamente a ele.

O Envolvimento da Igreja Adventista

O escândalo financeiro não acabou aí. Após a morte de James White, o Dr. Kellogg
intensificou seus esforços para recuperar os US$ 5.000, ameaçando expor publicamente
o incidente na próxima Conferência Geral da Igreja Adventista. Foi neste momento que
a liderança da igreja se viu diretamente envolvida no caso.

> “Eu disse a W.C. White: ‘Se o dinheiro não for pago de volta, eu me levantarei diante
da próxima Conferência Geral e contarei toda a história do início ao fim.’ Eu disse:
‘Será difícil fazer isso agora que seu pai está morto, mas eu farei’.”[^11]

Sob a ameaça de um escândalo público, a Igreja Adventista do Sétimo Dia cedeu às


demandas do Dr. Kellogg e emitiu um cheque de US$ 5.000 para restituir o dinheiro.
Este valor equivaleria a cerca de US$ 250.000 nos dias atuais, demonstrando a
gravidade da situação.

A Contradição Financeira de Ellen White

Enquanto Ellen White pregava a importância de evitar dívidas e viver com


simplicidade, sua própria vida financeira parecia contradizer esses ensinamentos. Além
do incidente dos US$ 5.000, os registros revelam que ela acumulou uma dívida massiva
de US$ 88.000 (equivalente a mais de US$ 4 milhões nos dias atuais) ao longo de sua
vida.
> “De acordo com os registros na época de sua morte, as propriedades de Ellen White,
incluindo casa, fazenda, chapas de livros, direitos autorais e manuscritos, foram
avaliadas, em números redondos, em US$ 121.000; os passivos foram registrados em
US$ 88.000.“[^12]

Esta contradição flagrante entre suas palavras e ações levanta sérias dúvidas sobre a
autenticidade de suas reivindicações proféticas e a integridade de seu caráter.

O Legado Financeiro de Ellen White

O escândalo financeiro não terminou com a morte de Ellen White. Após sua partida, a
Igreja Adventista do Sétimo Dia se viu forçada a arcar com as dívidas dela para evitar a
falência de seu patrimônio. Os líderes da igreja tiveram que pedir dinheiro emprestado
para pagar seus credores e salvar seus manuscritos e direitos autorais de serem divididos
em um tribunal de falências.

> “Eles foram forçados a quebrar seu testamento, que havia deixado uma boa parte de
seus futuros royalties para seus dois filhos e suas famílias. Ellen White não fez nenhuma
provisão para pagar suas dívidas.”[^13]

Esta situação sem precedentes colocou a igreja em uma posição desconfortável, tendo
que lidar com as consequências financeiras dos atos de uma de suas figuras fundadoras.

Conclusão: Aprendendo com o Passado, Olhando para o Futuro

Este caso também serve como um lembrete poderoso para todos nós, como seguidores
de Cristo, da necessidade constante de autorreflexão, renovação espiritual e alinhamento
com os princípios bíblicos de integridade, simplicidade e fuga do amor ao dinheiro.

> “Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração.” (Mateus
6:21)

Que essas palavras de Jesus ecoem em nossos corações e nos lembrem de que nossa
verdadeira riqueza está no tesouro celestial, não nas posses terrenas.

E que cada um de nós, individualmente, emerja desta jornada com uma fé mais
profunda, um compromisso mais forte com a verdade e um amor renovado por Cristo e
Sua Palavra. Porque, no final, é apenas quando caminhamos na verdade e na integridade
que podemos ser verdadeiros embaixadores do evangelho de Cristo e brilhar como luzes
no mundo.

> “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32)

Que estas palavras ressoem em nossos corações e nos guiem nesta jornada rumo à
verdade, integridade e renovação espiritual.

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Referências:
 [^1]: Ellen G. White, Testemunhos, Vol. 1, p. 75.
 [^2]: D.M. Canright, The Life of Mrs. E.G. White, pp. 208-209.
 [^3]: Ellen G. White, Manuscript Releases, Vol. 14, p. 328.
 [^4]: Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 392.
 [^5]: Ellen G. White, O Lar Adventista, p. 393.
 [^6]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 454.
 [^7]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, pp. 454-455.
 [^9]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
 [^10]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
 [^11]: Dr. John Harvey Kellogg, citado em Ellen G. White: The Early Elmshaven Years,
Vol. 6, p. 454.
 [^12]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 454.
 [^13]: Ellen G. White: The Early Elmshaven Years, Vol. 6, p. 455.

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