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ENTREVISTA - IMPLEMENTAÇÃO DE

FERRAMENTAS DE SISTEMA DE GESTÃO DA


QUALIDADE: APLICAÇÃO E DESAFIOS
Andressa Loffi Amancio
Cassiane Ines Schneider
Prof. Lisiane Pletiskaitz

1. INTRODUÇÃO

Como resultado da revolução industrial e de todas as tecnologias que foram


introduzidas O mercado está mais competitivo e cada setor precisa passar por uma série
de modificações para incluí-lo nesse contexto. As empresas passaram a se preocupar
com a melhoria contínua de seus produtos e processos, respondendo às demandas de
forma rápida, eficiente e com o menor custo (VEIGA, 2018).
Diante disso, era necessário aperfeiçoar e aperfeiçoar os processos produtivos,
buscando reduzir custos e aumentar a rentabilidade e, como premissa, manter a
qualidade. Consequentemente, é de fundamental importância, o conhecimento e
utilização dos métodos técnicos e ferramentas disponíveis para subsidiar esse
aprimoramento.
Várias técnicas e métodos de melhoria começaram a ser desenvolvidos e
aplicados, os produtos começaram a atingir níveis de classe mundial e os defeitos
também foram reduzidos e a vantagem competitiva foi transferida para valor, ou seja,
um produto de alta qualidade a um preço baixo. (SCHONBERGER, 1997).
A maioria das inovações surgiu das técnicas japonesas onde, por exemplo, foram
introduzidos o controle de qualidade total, kanban, manutenção preventiva, just-in-time
e participação dos funcionários (SCHONBERGER, 1997). Para Schonberger (1997)
devido a todo o desenvolvimento trazido pela década global, as organizações precisaram
traçar caminhos com auxílios de técnicas e métodos que permitam o avanço com
confiança.
Este trabalho tem por objetivo evidenciar através de uma entrevista algumas
formas de aplicação das Ferramentas de Gestão da Qualidade e seus desafios de
implementação em uma empresa contemporânea, que conta com a utilização da
tecnologia diariamente em todas as suas atividades. A empresa objeto de estudo deste
trabalho é uma montadora de compressores de refrigeração, com matriz em Joinville,
que tem em seu catálogo de produtos diversos modelos de compressores que atendem as
linhas de refrigeração residencial, industrial e comercial.
Assim como grande maioria das multinacionais, enfrenta diversos problemas
relacionados à mão de obra e a qualidade dos insumos na linha de montagem destes
equipamentos. Diante do cenário empresarial atual, onde as organizações possuem altos
concorrentes, todos os segmentos precisam aprimorar seus processos buscando alcançar
maior controle e qualidade dentro de sua produção. Os gestores e todos os demais
envolvidos dentro da organização precisam buscar métodos e ferramentas que auxiliem
na obtenção de bons resultados, mantendo a qualidade e a produtividade. Além das
normas ISO, OHSAS e QC, um dos métodos mais eficazes para obtenção de uma
padronização é a aplicação do WCM (World Class Manufacturing) ou Manufatura de
Classe Mundial que se trata de uma metodologia que teve origem no Japão e tem como
seus impulsores, Hajime Yamashina e Richard Schonberger, onde sua principal função
é a redução de custos, otimização da produtividade e aumento da qualidade através de
método, técnicas e ferramentas.
Um desses métodos, inovador, é o WCM (Word Class Manufacturing –
Manufatura de Classe Mundial), que se trata de uma metodologia, com um conjunto de
métodos, conceitos, princípios e técnicas utilizados para gestão de processos dentro da
organização. Neste trabalho, será apresentado a utilização do WCM com ênfase na
resolução de problemas.

2 WORLD CLASS MANUFACTURING – WCM (MANUFATURA DE CLASSE


MUNDIAL)

No contexto da globalização, a concorrência ocupa uma grande proporção.


Nesse contexto, as organizações precisam de uma abordagem mais agressiva para
conquistar clientes não apenas pelo preço, mas também pelos altos padrões de
qualidade. Diferentes métodos e ferramentas são utilizados na competição para extrair
todas as possibilidades de melhoria disponíveis para ser competitivo (SELEME, 2012).
Para alcançar a eficiência na busca de altos padrões de qualidade, gerentes e
outros envolvidos na produção podem usar uma variedade de métodos e técnicas. A
gestão de operações é essencial para avaliar e melhorar continuamente o desempenho
dos processos produtivos por meio de métodos (CARVALHO & PALADINI, 2012).
World Class Manufacturing (WCM) é uma coleção de conceitos, tecnologias e
princípios que auxiliam no processo de gerenciamento das operações de uma
organização.
WCM surgiu na década de 1980, combinando os conceitos de TPM (Total
Industrial Engineering Total Productive Maintenance), TQC (Full Quality Control -
Total Quality Control), TIE (Total Industrial Engineering - Total Industrial Engineering
Total) e JIT (Just in Time) - just in time ou just in time) (VEIGA, 2018, p.13):
• TPM (Total Productive Maintenance): Ele é projetado para maximizar o uso dos
equipamentos disponíveis na empresa por meio da manutenção e engajamento dos
funcionários. Reduz custos, estoque e as “horas de execução” da empresa
(TAKAHASHI, YOSHIKAZU, 2015).
• TQC (Total Quality Control): Atribuir responsabilidade pela qualidade do produto é
seu conceito principal. A qualidade de produtos deve ser assegurada durante a produção,
não apenas pós-produção de controles (CORRÊA, 1993).
• TIE (Total Industrial Engineering): Realiza integração entre os componentes da cadeia
produtiva, com o objetivo de melhoria continua e eliminação de desperdícios (VEIGA,
2018).
• JIT (Just In Time): Seu principal objetivo é melhorar constantemente o processo de
produção, bem como sua flexibilidade e qualidade. Tem como premissa reduzir estoque,
reduzir desperdícios e melhorar processos e procedimentos (CÔRREA, 1993).
O termo Manufatura Classe Mundial foi inicialmente inserido por Hayes e
Wheelwright no ano de 1984 descrevendo técnicas desenvolvidas por organizações
japonesas e alemãs. No ano de 1986, Schonberger utilizou o mesmo termo, em seu
livro, de forma mais elaborada, demonstrando que com a aplicabilidade do Just In Time
e Qualidade Total qualquer organização pode se tornar uma Manufatura de Classe
Mundial (CORTEZ, 2010).
O principal objetivo desta metodologia (WCM) é a melhoria dos processos, com
base em 10 pilares técnicos e 10 de gestão, sempre com foco em práticas sem gestão de
resíduos. Encontre formas e ferramentas para melhorar a logística, reduzir custos e
aumentar a produtividade.

FIGURA 1 - PILARES TÉCNICOS E GERENCIAIS WCM.

FONTE: SILVA, 2016 (APUD VEIGA, 2018).

2.1 PILARES TÉCNICOS

Para Ribeiro (2016) são estes pilares os responsáveis pela busca da máxima
eficiência do processo produtivo.
1. Segurança: Busca reduzir o número de acidentes e consequentemente manter a
integridade física do colaborador através de um ambiente de trabalho totalmente seguro
e controlado.
2. Desdobramento de Custos: Identificação de perdas do sistema produtivo e
identificação de causas visando redução de custos com o desenvolvimento de melhorias.
3. Melhoria Focada: De acordo com as priorizações e identificações do desdobramento
de custos, este pilar busca fornecer recursos para combater as perdas.
4. Atividades Autônomas: Aumentar eficiência dos equipamentos através do auxílio de
colaboradores que devem conhecer e aplicar pequenas manutenções, buscando manter
as boas condições do equipamento, este pilar engloba AM (Autonomous Maintenance) e
WO (Workstation Organization).
5. Manutenção Planejada: Evitar problemas de quebra de equipamentos devido à falta
de manutenção através de comprometimento de colaborador e manutentor, prorrogando
a vida útil dos equipamentos.
6. Controle de Qualidade: Manter a qualidade do produto e consequentemente a
satisfação do cliente com a utilização de métodos e ferramentas que permitam
identificar defeitos e retrabalhos, e assim, evita-los.
7. Logística e Atendimento ao Cliente: Determinar um fluxo que tenha eficiência
visando atender o cliente com redução de lead time e custos. Melhoria de performance e
consequente redução de estoques.
8. Gestão Preventiva dos Equipamentos: Garantir que através de novos projetos,
sejam selecionados equipamentos com boa confiabilidade, de fácil manutenção e setup.
9. Desenvolvimento das Pessoas: Desenvolvimento dos colaboradores para que
consigam desenvolver suas atividades dentro dos padrões WCM através da preparação
de um sistema de treinamento estruturado.
10. Meio Ambiente e Energia: Uso correto de materiais e recursos naturais dentro da
organização. Busca reduzir ao máximo o consumo de energia e conscientização
ambiental.

2.2 PILARES GERENCIAIS

Os pilares gerenciais, segundo Ribeiro (2016), apoiam os pilares técnicos


maximizando a eficiência do processo produtivo.
1. Envolvimento da Direção: A direção da organização deve estar totalmente
envolvida na implementação do WCM.
2. Clareza de Objetivos: Demonstrar com clareza o motivo da implantação da
metodologia, demonstrando onde se quer chegar, qual o objetivo do trabalho.
3. Mapa do Caminho para WCM: Deve ser traçado um mapa para planejamento das
atividades envolvidas no WCM demonstrando qual o melhor caminho para o alcance do
objetivo.
4. Alocação de Pessoas Altamente Qualificadas: As pessoas com melhor qualificação
devem estar alocadas na área modelo com o intuito de que elas transmitam aos demais
envolvidos o conhecimento.
5. Envolvimento da organização: Toda a organização deve estar envolvida na
implantação de forma que juntos consigam identificar problemas e soluciona-los.
6. Competência da Organização para o melhoramento: Os envolvidos na
implementação precisam ter competências necessárias para aplicação das ferramentas
de melhoria.
7. Tempo e Orçamento: Se faz necessário um planejamento de tempo e também de
dinheiro para que seja feita uma boa implementação com os recursos necessários.
8. Nível de Expansão: Deve-se traçar quais são as áreas que serão afetadas com a
implementação, demonstrando até onde vão chegar.
9. Nível de Detalhes: Demonstração de qual será o nível de aprofundamento dentro da
implementação, até qual nível de perda a organização vai chegar.
10. Motivação dos Operadores: Os operadores devem permanecer motivados durante
toda a implantação. Dessa forma, todos vão auxiliar o alcance do objetivo.

2.3 SISTEMA DE AVALIAÇÃO

A implantação da metodologia WCM passa por um sistema de avaliação que


concede às organizações qualificação pelo sucesso em sua implantação. Cada um dos
pilares passa por avaliação e recebe uma pontuação baseada em nível de detalhe e
expansão de suas atividades. Na figura 02, pode-se observar as categorias de pontuação
aplicadas por auditores credenciados.

FIGURA 2 - CATEGORIAS DE PONTUAÇÃO.

FONTE: MANUAL DE WCM DA EMPRESA CNHI, 2018.

3 CONCEITO DA QUALIDADE

A gestão da qualidade responde sempre às exigências do mercado consumidor e


maiores desenvolvimentos industriais para promover a melhoria contínua dos processos,
produtos e serviços, e ferramentas com o objetivo de reduzir as perdas de produção,
aumentar a competência técnica dos colaboradores e melhorar a manutenção preventiva
das máquinas, padronização de produtos e organização de processos.
Segundo Santini (2018), uma tarefa importante ao utilizar as ferramentas da
qualidade foi analisar o mapeamento de processos ao utilizar um sistema de gestão da
qualidade para melhorar e padronizar os processos e visar eliminar ou reduzir o
retrabalho, programando e facilitando o desenvolvimento de processos com designs.

4 FERRAMENTAS DA QUALIDADE

Ferramentas são métodos usados para coletar dados para analisar e otimizar
métodos, sempre tentando solucionar problemas e melhorar o desempenho de processos
produtivos, ajudando a minimizar retrabalhos e desperdícios em uma organização para
maximizar os lucros. Essas ferramentas visam analisar, identificar problemas, gerenciar
e padronizar melhorias de processos.

O planejamento de fabricação é importante se uma empresa pretende ter


sucesso em suas atividades para produzir com alta qualidade. O principal
objetivo do plano de produção é orientar as estratégias de empresas e
instituições que desejam alcançar melhor eficiência, desempenho e eficiência
em atividades voltadas para a produção (LOBO, 2010, p. 35).

4..1 CICLO PDCA

O ciclo PDCA é uma ferramenta de gestão que busca continuamente melhorar e


controlar processos e produtos, identificar as causas dos problemas e promover soluções
um processo é construído de atividades planejadas e repetitivas sem um fim definido
que muda a gestão de uma organização o processo é ágil e capaz de alcançar excelentes
resultados de gestão. PLAN (planejamento) para determinar as tarefas, visões, metas
(objetivos), procedimentos e processos (metodologias) necessários para alcançar
resultados; DO (fazer) executar, executar ações; VERIFY (controle) verifica e avalia
periodicamente resultados, avalia processos e resultados em relação a objetivos
planejados, especificações e estado desejado, consolida dados, finalmente produz
relatórios; ACT (Ação) Ação em avaliações e relatórios que, em última análise, definem
e desenvolvem novos planos de ação para melhorar a qualidade, eficiência e eficácia,
melhorar o desempenho e corrigir erros potenciais.

FIGURA 3 - CICLO PDCA.


FONTE: HTTPS://WWW.SITEWARE.COM.BR/METODOLOGIAS/CICLO-PDCA/

4.2 DIAGRAMA CAUSA E EFEITO

Um diagrama de causa-efeito, conhecido como diagrama "espinha de peixe" ou


"Ishikawa", é uma ferramenta qualitativa usada para descrever a relação entre o
problema que está sendo resolvido. O objetivo é analisar processos produtivos
operações, que é uma ferramenta simples e eficaz para brainstorming (ferramenta que
permite a geração livre de ideias, buscando opiniões e sugestões diferentes que
contribuam para a melhoria contínua, também chamada de brainstorming) e problema
análise.

FIGURA 4 - DIAGRAMA DE ISHIKAWA.

FONTE: HTTPS://WWW.RESEARCHGATE.NET/FIGURE/FIGURA-3-DIAGRAMA-DE-
ISHIKAWA_FIG3_332854185
4.3 BRAINSTORMING

No processo utilizado em dinâmicas de grupo, o desenvolvimento máximo de


ideias em um determinado momento, tentando evitar qualquer decisão emergencial, é
um método que envolve várias pessoas e pode fazer parte do processo de tomada de
decisão gerar ideias para ajudar a resolver um problema ou melhorar um processo.
"Brainstorming ou “tempestade de ideias” é uma técnica para explorar o potencial de
ideias de um grupo de maneira criativa e com baixo risco de atitudes inibidoras"
(LIMA, 2011 ao lado de ALVES. 2018).
Podemos resumir a dinâmica de uma reunião de brainstorming em cinco etapas:

FIGURA 5 - ETAPAS DE UMA REUNIÃO CLÁSSICA DE BRAINSTORMING.

FONTE: HTTP://BLOG.ZEEV.IT/BRAINSTORMING/

4.4 PROGRAMA 5S

Para a Louzada (2012), o programa 5S iniciou no Japão com intuito de


implementar um ambiente de trabalho favorável para maximizar e melhoria da
produção. Dr. Kaoru Ishikawa, engenheiro químico japonês foi o fundador dos
conceitos da qualidade total. Ocorreu na década de 50, quando tentava se reerguer da
derrota sofrida na Segunda Guerra. O Japão se transformou em uma potência e passou a
ser exemplo para outros países que realizaram pesquisas para conhecer as ferramentas
utilizadas para o sucesso econômico que eram: Qualidade Total, Justin-Time,
Manutenção produtiva Total (TPM), Círculos de Controle de Qualidade (CCQ), o
princípio de melhoria contínua, Kaizen.
O principal objetivo do programa é o engajamento de um comportamento
adequado, comprometimento com seu trabalho, tornando-se um novo meio de
contribuição de benefícios para a organização. As principais vantagens com a
implantação do Programa 5S são a redução de lead time nas operações, diminuição de
acidentes de trabalho e colaboradores mais satisfeitos.
O nome 5S faz menção a cinco palavras japonesas que iniciam com a letra S no
alfabeto ocidental. Que no Brasil o conceito foi adaptado e se associou a palavra
“senso”.
O termo “senso de” significa “exercitar a capacidade de entender, analisar e
decidir”.
A seguir estão descritos os significados de cada senso:
 Seiri (senso de utilização/separação): consiste em ter apenas o necessário, sejam
ferramentas, materiais, equipamentos, entre outros. Dessa forma, tudo que não for
completamente útil deve ser descartado ou realocado, conseguindo, assim, obter
um local de trabalho maior, mais organizado e controlado.
 Seiton (senso de organização): consiste em organizar o local de trabalho, arrumando
os pertences, equipamentos, entre outros, nos seus respectivos lugares adequados. Isso
faz com que, posteriormente, o tempo gasto para encontrar objetos seja otimizado;
 Seiso (senso de limpeza): consiste em deixar o ambiente de trabalho o mais limpo e
higiênico possível, para que seja um local mais saudável e conservado. Como resultado,
o bem-estar dos trabalhadores melhora;
 Seiketsu (senso de normalização/padronização): consiste em normalizar as ideias
dos outros sensos. Só assim é possível implementar no dia-a-dia esses novos costumes;
 Shitsuke (senso de disciplina): consiste em enfatizar as novas práticas no cotidiano
da empresa, por meio de capacitações, apoio do líder e da equipe, treinamentos,
palestras. Em outras palavras, esse lembrete contínuo dos sensos faz com que eles nunca
sejam esquecidos. (PROPEQ, 2022)

4.4.1 Quadro - Visão Geral do 5S

FIGURA 6 - VISÃO GERAL DO 5S

FONTE: A AUTORA (2017)

4.5 PLANO DE AÇÃO 5W2H

A ferramenta 5W2H foi desenvolvida nas indústrias automobilística do Japão


com o intuito de promover a melhoria em especial na fase de planejamento, apresenta a
possibilita, e identificar dados e rotinas mais significativas de um projeto ou de uma
unidade de produção, utilizado principalmente no mapeamento e padronização de
processos, na elaboração de planos de ação e no estabelecimento de procedimentos
associados e indicadores. (ARAUJO, 2017).

FIGURA 7 - FERRAMENTA 5W2H.

FONTE: HTTPS://WWW.SITEWARE.COM.BR/METODOLOGIAS/O-QUE-E-5W2H/

4.6 GRAFÍCO OU CARTA DE CONTROLE

Os gráficos ou cartas de controle são utilizados para avaliar, estatisticamente, o


acompanhamento de um processo. O modo de aplicação é baseado na coleta de
amostras diretamente do processo a ser analisado. É comum encontrar registros
envolvendo mais de uma característica, como média e amplitude, média e mediana, no
entanto, essas amostras são, na grande maioria, feitas através de registros no decorrer do
tempo, ou seja, cronológicos. O gráfico de controle permite controle sobre os processos,
de maneira a fornecer informações para a tomada de decisões, como saber se basta
melhorar o processo ou se há a necessidade de incluir o nível gerencial para resolver o
problema. Os gráficos de controle podem ser: Gráficos por variáveis ou Gráficos por
atributos. (UNIASSELVI, pág. 25 e 26).

FIGURA 8 - EXEMPLO GRÁFICO DE CONTROLE.

FONTE: FONTE: SOUZA, PEDRINI E TEN CATEN (2009, P. 3)


4.7 CERTIFICAÇÕES ISO

Com a nomeação de International Organization for Standardization (ISO), ou


Organização Internacional de Normalização. ISO é uma palavra derivada do grego
“isos” e significa “igual”, que deu origem ao prefixo “iso”, utilizado em grande
quantidade de termos, por exemplo, isometria e isonomia. A ISO é uma instituição não
governamental internacional, que possui mais de uma centena de organismos nacionais
de normalização. Harmoniza interesses de produtores, usuários, governo e comunidade
científica, através da elaboração de normas internacionais, com a finalidade de
proporcionar, em nível mundial, a administração e integração das normas industriais
(UNIASSELVI, Pág. 85 a 101).

4.7.1 ISO 9001

O certificado ISO 9001, que as organizações adquirem através de um processo


de auditoria de certificação, consiste em um documento enviado por uma instituição
independente (terceira parte). Esta certificação declara que o sistema de produção da
empresa está qualificado para fazer a gestão do atendimento às necessidades das
atividades que agregam valor para o cliente.
A norma NBR ISO 9001:2000 integra oito princípios de gestão da qualidade,
como: foco no cliente, liderança, envolvimento de pessoas, comportamento dos
processos, abordagem sistemática para a gestão, melhoria contínua, tratamento de fatos
para a tomada de decisão e relacionamento com fornecedores.
A ISO 9001:2008 determina orientações e critérios relacionados à
implementação, documentação e manutenção do sistema da qualidade, podendo variar
de uma empresa para outra. Segundo Carpinetti (2012), a ISO 9001:2008 sustenta as
condições por metodologias documentadas para o controle de documentos e controle de
registros. Uma exigência da ISO 9001:2008 muito importante para a manutenção e
melhoria contínua do sistema de qualidade determina que a alta direção deve avaliar de
forma crítica o sistema da qualidade da empresa. Esta avaliação deve ser feita através de
reuniões, com intervalos planejados, para garantir sua adequação, eficiência e análise
das oportunidades de melhoria nos processos. A análise crítica faz parte de um ciclo
PDCA de melhoria contínua do sistema da qualidade.
O certificado ISO 9001 tem validade de três anos, porém as empresas
certificadas devem passar por auditorias de manutenção, com regularidade semestral ou
anual.

4.7.2 ISO 14001 – Sistema de Gestão Ambiental

A norma ISO 14001 são os mais diversos atos que devem ser adotados para
garantir a prevenção e proteção do meio ambiente dentro de uma indústria.
A norma reúne diversos conceitos e ferramentas que geram uma melhoria nos
diversos processos de uma indústria, aumentando a qualidade dos resultados na área de
preservação ambiental de uma indústria e garantindo conformidade com todas as leis
ambientais. Portanto, a norma é baseada em atos, práticas, conceitos e ferramentas que
irão auxiliar na adaptação de um plano de gestão que cuide do meio ambiente, além
de identificar pontos de risco que necessitam de melhoria imediata e também apresenta
diversos medidores de qualidade. Para se adequar a ISO 14001, como em qualquer outra
ISO, a organização deverá ter uma equipe especializada, que conheça bem a norma para
tomar a frente e analisar todas as mudanças que serão necessárias na indústria. Após
todo o processo de mudança é necessário ir atrás de Organismos de Certificação de
Sistemas de Gestão Ambiental que tenham sido acreditados pelo INMETRO, para assim
ser realizada a inspeção e certificação (BASSO, 2021).
O processo para se adequar totalmente a uma norma é demorado e na maioria
das vezes são muitos pontos e processos que devem ser alterados para se encaixarem a
ISO. Um fator que influencia muito é toda empresa estar alinhada e motivada com a
mudança, pois o sistema de gestão ambiental está atrelado a visão, missão e valores da
empresa, portanto essa mudança vem de forma gradual com as ações dos colaboradores
e mudanças nos processos. Um diferencial da ISO 14001 é que sua base é realizada em
cima do ciclo PDCA, o que facilita e dá uma direção para aqueles que estão atrás de se
adequar, é uma ferramenta muito utilizada para garantir a melhoria contínua (BASSO,
2021).

4.7.3 OHSAS 18000

As normas da série OHSAS 18000 são, assim, um guia para implantação de


sistemas de gestão de segurança e higiene ocupacional. Diferente das Diretrizes da OIT,
cuja aplicação não exige certificação, a OHSAS prevê a certificação por uma terceira
parte. É importante salientar-se que o Sistema de Gestão de Segurança e Saúde no
Trabalho compartilha os mesmos princípios gerais que os demais Sistemas de Gestão
(Qualidade - ISO 9000 e Ambiental - ISO 14000), o que facilita às empresas a
implantação de um Sistema Integrado de Gestão em sua forma total ou parcial, na busca
da melhoria contínua das organizações. A certificação pela OHSAS 18000 acentua a
abordagem pela minimização do risco, procurando reduzir os acidentes e as doenças do
trabalho, e consequentemente, os custos econômicos e, sobretudo humanos.
(ANDRADE, 2017)

4.7.4 QC 080000

A especificação QC 080000 ajuda os fabricantes de produtos e componentes


elétricos e eletrônicos a implementar um sistema de Gerenciamento de Processo de
Substâncias Perigosas (HSPM). O QC 080000 introduz uma abordagem de processo
econômica para fornecer registro de conformidade com as diretivas globais de controle
de substâncias perigosas e requisitos específicos do cliente. A especificação pode ser
integrada perfeitamente em qualquer sistema de gestão de qualidade existente. Isso
ajudará a garantir que todos os departamentos ou unidades de negócios da organização
participem do controle de substâncias perigosas (INTERTEK).
4.7.5 ISO/TS 16949 (fundição)

O objetivo principal da ISO/ TS 16949 é o desenvolvimento de sistema global


gerencial, enfatizando a redução de desperdícios dentro da cadeia de suprimento por
meio da especificação de requerimentos para o sistema de qualidade (KATHA, 2004).
Além de integrar os requisitos da norma ISO 9001, a ISO/TS 16949 também incluem e
detalham os requisitos específicos para o aumento da competência dos colaboradores,
projeto e desenvolvimento, produção e fornecimento de serviços, controle dos
equipamentos de medição e monitoramento, análise e melhoria contínua. Outro enfoque
da ISO/TS 16949 refere-se à busca pela melhoria da produtividade, qualidade e entrega
em toda a cadeia de fornecimento, de forma mais essencial. Destaca também a
importância da utilização a aplicação de conceitos de produção enxuta, Lean
Manufacturing, por toda a organização. Em alguns processos produtivos, como no
automobilístico, por exemplo, não basta apenas ser certificado pela ISO 9001, este setor
exige a certificação ISOTS 16949, específica para esta área (ABEPRO, 2013).

5 METODOLOGIA

O método de pesquisa escolhido foi a explicativa qualitativa, pois se entende que


apresenta melhor aderência ao objetivo e às questões que nortearam o estudo.
A avaliação do processo foi realizada em conjunto com o colaborador
responsável pela execução das atividades do setor de qualidade da empresa em questão.
Para atingir os propósitos desse estudo, foi realizada uma entrevista com o colaborador,
abordando perguntas referentes as atividades, desafios e visão que o colaborador possui
e realiza na organização.

5.1 EMPRESA EM QUESTÃO NO ESTUDO

Desde 1971, a Embraco é referência global em tecnologia para toda a cadeia de


refrigeração doméstica e comercial, contando com um portfólio amplo, eficiente e
competitivo para eletros de uso residencial, restaurantes e cozinhas profissionais,
supermercados e conveniências, expositores e aplicações especiais. Pioneira em
promover o desenvolvimento da velocidade variável e do uso de refrigerantes naturais
em soluções de refrigeração, a Embraco continua oferecendo inovação atendendo as
demandas mais desafiadoras do mercado e antecipando tendências com foco nas
expectativas de seus clientes.
No ano de 2019, a Embraco foi adquirida pela Nidec Global Appliance, uma
divisão da Nidec Corporation - empresa japonesa líder global em pequenos motores de
precisão para uma ampla variedade de aplicações. Esse movimento fortaleceu a posição
de mercado da Nidec Global Appliance e ampliou sua presença mundialmente, levando
a empresa a um novo capítulo de crescimento.
A Embraco se tornou uma marca de portfólio dentro da estrutura da Nidec
Global Appliance. Isto permitiu o aprimoramento da organização, possibilitando a
combinação de sinergias entre marcas e produtos para aplicações domésticas e
comerciais, incluindo soluções de refrigeração, motores para máquinas de lavar,
secadoras e lava-louças, além de componentes para sistemas de aquecimento,
ventilação, condicionador de ar e refrigeração (HVAC).
O foco da Nidec Global Appliance é fornecer um portfólio abrangente com altos
padrões de qualidade, confiabilidade e eficiência energética, gerando inovações que
antecipam tendências nos setores de eletrodomésticos e equipamentos comerciais. Para
atender melhor a seus clientes, a Nidec Global Appliance fabrica e comercializa as
seguintes marcas:

FIGURA 7 - MARCAS NIDEC GLOBAL APPLIANCE.

FONTE: HTTPS://WWW.EMBRACO.COM/WP-CONTENT/UPLOADS/2020/10/NIDEC-COP-PT-
DIAGRAMADO-FINAL2.PDF

5.2 ENTREVISTA

Nome do entrevistado: Marcos Martini


Função: Controle de Qualidade
Tempo de Empresa: 13 anos
Formação: Tecnologia em materiais

1-Quais metodologias de qualidade são empregadas na empresa onde você trabalha?


R: 7 passos resolução de problemas (metodologia WCM) e 3Q6S (metodologia
Japonesa)

2-Quais são os princípios da gestão da qualidade são abordados na empresa?


R: Contenção dos desvios, foco no cliente, zero defeito e melhoria contínua

3-Qual o papel das lideranças e responsáveis pela organização no processo de


implementação da na qualidade nos processos da empresa?
R: A liderança tem como objetivo fundamental direcionar e engajar os envolvidos no
processo de implantação de um modelo de controle de qualidade que vai ser
estabelecido no processo, buscar e implementar recursos para que o modelo aplicado
seja monitorado.

4-Em sua opinião, quais conhecimentos e competências a organização precisa ter para
possuir uma Área de Qualidade bem estruturada?
R: Pessoas capacitadas, conhecimento de produto e processo, recursos como programas
para coleta de informação para as tratativas de desvios (históricos). Treinamento sobre
as normas no qual a empresa está certificada, praticar as auditorias internas para
verificação dos processos e produtos.

5-Em sua opinião, o que um bom sistema de gestão da qualidade deve possuir? Ex:
Escopo do SGQ, Políticas, Registros de monitoramento, etc.
R: Deve possuir um sistema de qualidade onde seja como cita a ISO (igual) de
conhecimento de todos onde os resultados indiferentes das áreas sejam tratados da
mesma forma.

6-Enfim, para você, quais são os benefícios para a organização com a implantação de
um SGQ?
R: Manter a qualidade do produto produzido, manter organização, ter a possibilidade de
abrir novos negócios e aumentar a satisfação com cliente.

7-Com relação às normas de qualidade, com quais normas sua empresa é certificada?
R: ISO 9001, ISO 14001, OHSAS 18000, QC 080000 e ISO/TS 16949 (fundição)

8-Quais são os benefícios para a organização com a certificação ISO 9001?


R: Melhora na competitividade nos mercados e melhora nos resultados de qualidade e
redução de custo e aumentado produtividade.

9-Afinal o que é uma não conformidade para você?


R: Quando estamos certificados uma não conformidade é um não cumprimento de
padrões estabelecidos pela organização.

10-O que fazer para manter a organização livre de não conformidades?


R: Seguir os padrões estabelecidos pela a empresa aplicados nos processos desde o seu
desenvolvimento até o produto final.

11-Quanto ao sistema de gestão da qualidade e seus processos, com base na sua


experiência, como determinar os processos necessários para o SGQ?
R: Verificando os pontos críticos no e observando os impactos que eles podem gerar no
seu cliente, produtividade e lucratividade.

12-Todo processo deve ter critérios e métodos para assegurar a sua operação e controle
eficaz? Porque?
R: Sim precisamos manter um padrão de como fazer e muitas vezes da como controlar
utilizando cartas de controle e SOP, JES (ferramentas de instrução de realização da
atividade)

13-O que preciso documentar e registrar dos processos?


R: Preciso documentar e registrar tudo que é crítico no seu processo como controle de
medições ou atividades definidas durante a aplicação do CTQ (Critico para a qualidade)
14-Como posso identificar os riscos e oportunidades de melhoria de um processo?
R: Ouvindo as pessoas envolvidas no processo, manter as cartas de controle sempre
atualizada ajuda geração de históricos para poder ter dados para solução de problemas.

15-Em sua opinião, é necessário avaliar fornecimentos ou fornecedores? Se sim, como


avaliar?
R: Sim, se faz necessário através de questionários assim como inspeção de recebimento
a cada novo lote entregue para assegurar a qualidade do produto fornecido. Em algumas
empresas existem a setor de GQF (garantia da qualidade do fornecedor) que é
responsável pelo monitoramento dos fornecedores da empresa. Algumas empresas
praticam a forma de FREE PASS assegurando pelo histórico de resultados a liberação
do produto sem inspeção.

6 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Através da pesquisa e entrevista realizada, pode-se entender que a padronização


de processos é de extrema importância para a excelência da organização. Essa
padronização, realizada através de ferramentas de controle, treinamentos operacionais e
cumprimento das normas, traz, além de alta produtividade, uma garantia na qualidade
dos produtos, como consequência a confiança dos clientes.
Outro ponto compreendido foi que a metodologia WCM (Word Class
Manufacturing) transmiti nova forma de trabalho com mudanças para um trabalho mais
eficiente, produtivo, seguro e com custos mais baixos.
Uma das vantagens de aplicar os pilares do WCM juntamente com metodologias
de qualidade envolvendo os colaboradores, são colaboradores preparados para agir
proativamente diante de situações que possam prejudicar a produtividade é possível
identificar falhas e eliminá-las em estágio inicial, evitar paradas de produção, e
consequentemente garantir o processo produtivo através de padronização, mantendo a
qualidade do produto e trazendo melhorias em todos os sentidos para a empresa.
A WCM mostrou ser uma ferramenta aplicável em qualquer unidade industrial e
para vários setores. A metodologia WCM propiciou um ambiente mais adequado com a
implantação do WO. Os pilares gerenciais verificaram comprometimento e organização
na produção.
O WCM revelou preceitos integrados à gestão empresarial e redução de custos
de forma geral, aprimorando logística, qualidade, manutenção e produtividade para
níveis de classe mundial, através de uma variedade de metodologias e ferramentas. Ao
focar no combate do desperdício e das perdas, o WCM envolveu colaboradores a
utilizar métodos e ferramentas apropriadas para um eficiente processo, reduzindo
desperdícios com maior lucratividade.
O desafio de implementar ferramentas de gestão da qualidade é garantir que elas
sejam eficazes, acessíveis e adotadas por todos os membros da organização. É
importante levar em consideração as necessidades específicas da organização ao
escolher uma ferramenta para auxiliar na Gestão da Qualidade. A tecnologia está cada
vez mais presente nas organizações e certamente contribui para o sucesso dos processos
internos, mas nenhuma ferramenta substitui o bom senso humano.

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