Filosofos
Filosofos
Filosofos
RAQUEL LONDERO
FILÓSOFOS GREGOS
SOFISTAS
► Mestres na arte de ensinar
► São Relativistas
► Discípulo de Sócrates
-As marionetes: a representação de animais, plantas, etc., ou seja, das próprias coisas sensíveis
► Após a morte de seu mestre em 347 a.C, Aristóteles foi indicado para
assumir a Academia, porém foi impedido, porque era estrangeiro
► Seu método para seus discípulos, era caminhar nos jardins do Liceu, por isso sua filosofia era sua filosofia era
chamada de peripatética (aquele que caminha).
► Aristóteles organizou a psicologia. Fundador da biologia (catalogando os primeiros animais e plantas). Pai da
Lógica
► Com a morte de Alexandre, Aristóteles passou a ser perseguido, por isso deixou Atenas para evitar a segunda
injustiça “de que se processe duas vezes contra a filosofia” , se referiu a morte de Sócrates.
► Quando Aristóteles morreu, , em seu testamento determinou a libertação de seus testamentos determinou a
libertação de seus escravos, talvez a 1° carta de alforria da história
Teorias Aristotélicas
► Metafísica (o ser em geral) busca a essências de todas as coisas , investiga a realidade transcende a
experiência sensível de todas as coisas, ex.: flor, homem, casa.
► Ser Enquanto Ser – o que torna as coisas o que são? A verdade é a essência de todas as coisas que pode
ser captada pelo próprio objeto. Não precisa apelar para o outro mundo. A natureza de algo, a
propriedade de ser azul.
► Observo os objetos particulares (cavalo, casa), identifico o que tem em comum a essência para classificar.
► Todas as coisas de uma FORMA (formato), tem a capacidade de torna-se algo diferente do que é
POTÊNCIA (vir a ser)
Conceitos Aristotélicos
► Material do que é feito (essência)
► Aos 21 anos dominou as colônias gregas que ainda não haviam sido conquistadas, menos Esparta
► Aos 22 anos foi pra cima da Ásia Menor com 35 mil homens sob seu domínio, para enfrentar um exército
de 100 mil pessoas, venceu por pura estratégia militar (Batalha de Granito)
► Aos 23 anos venceu uma batalha chamada de Isso, fazendo o rei Dario da persa fugir de medo do seu
► Aos 24 anos no Egito, já consagrado pelas suas vitórias, nem precisou de guerra, foi direto para negociação.
► Aos 25 venceu uma batalha chamada Gaugamela , onde derrotou definitivamente Dario da Persa
► Chegou próximo dos limites do rio Ganges da atual Índia, nesse período pois já estava perdendo o domínio
► Alexandre Magno discípulo de Aristóteles mudou a história de um modo que afetou o desenvolvimento da filosofia.
► Aristóteles aceitou ensinar Alexandre desde que Felipe seu pai, reconstruísse sua cidade natal, libertasse os escravos e os exilados.
Ensinou a Alexandre, medicina, moral, política, lógica e arte.
► Era um imperador que se preocupava com a cultura, ele queria misturar as culturas, levar o conhecimento de um lugar para outro
► Aonde quer que Alexandre chegasse fundava novas cidades administradas e colonizadas pelos gregos.
► Formando assim este mundo conhecido como mundo helenístico, que a mistura da cultura grega e oriental (heleno-grego)
► A cidade, mais importante foi a que Alexandre batizou com seu nome, Alexandria, no Egito, ela se tornou o principal centro internacional
de cultura e educação, sede da mais importante biblioteca que o mundo antigo, possuiu
► Alexandre morre aos 33 anos, (assim mataram todos seus parentes próximos) seu Grande Império se dividiu em 4 facções, cada um com
um líder, a Grécia, Egito, Ásia Menor (Turquia) Ásia Maior (Irã), assim enquanto permanecia a unidade cultural criada por ele também,
havia um conflito incessante no nível político.
As 4 escolas helenística
► Período Helenista durou de do Sec. 4 a.C até o Sec. 1 d. C. Até a queda do Império Romano, quando Constantino
proibiu qualquer manifestação de qualquer corrente de pensamento pagã.
► As expedições de Alexandre Magno, após realizar grandes conquistas, põe em cheque o status
quo da Polis (Cidade-Estado).
► O ideal da Polis é substituído pela ideal “COSMOPOLITA”, em que o mundo inteiro é uma Polis e não somente a
Cidade-Estado.
► O homem-cidadão perde a sua capacidade de intervenção na vida política e é substituído pelo homem-indivíduo,
aquele que cuida apenas da vida privada, apenas de si mesmo.
► Todas as quatro escolas de filosofia floresceram durante este período: os CÍNICOS, OS CÉTICOS, OS EPICURISTAS e os
ESTOICOS, refletem este fato. Todas estão preocupadas em como um homem civilizado deve viver neste mundo
inseguro, instável, perigoso e como alcançar a felicidade em meio a tudo isso.
CÍNICOS
► Os antissociais do mundo antigo, os cínicos rejeitam todas as convenções
sociais. Viviam a sua maneira, sem buscar discípulos,
► Todas as convenções sociais, por exemplo: como a distinção entre teu e o meu, o público e o
privado, o nu e o vestido, cru e o cozido, tudo isso é absurdo.
► Diógenes tinha igual desdém pela distinção entre grego e estrangeiro, por isso quando perguntado
qual era seu país, respondia: “Sou cidadão do mundo”, cosmopolitano.
► Só se torna possível em uma vida dedicada totalmente à prática filosófica e um rompimento radical
com os padrões ,morais e sociais estabelecidos
CÉTICOS
► O ceticismo é uma corrente de pensamento filosófico que defende a ideia da
impossibilidade do conhecimento de qualquer verdade.
► Criado na Grécia Antiga por Pirro soldado de Alexandre, essa filosofia rejeita
qualquer tipo de dogma (afirmação considerada verdadeira sem comprovação).
► Segundo ele para quase tudo em que um povo acredita em determinado lugar,
parece haver gente em outro lugar que acredita o oposto, em geral os
argumentos são válidos de ambos os lados.
► Tudo o que podemos fazer é tomar as coisas pelo que nos parecem: mas,
aparências são frustrantes, por isso não podemos assumir a verdade de uma
explicação em vez de outra.
► A melhor coisa é parar, aquietar-se e seguir o fluxo, acompanhar os costumes e práticas até que
encontramos a melhor verdade.
► Busca pelo prazer moderado, que significa ausência de dor. Evitar o prazer
imediato gera a dor.
► Seu objetivo acima de tudo era libertar as pessoas do medo, não só do medo da
morte, mas do medo da vida.
► Assim nós nunca nos encontramos com ela, nossa existência nunca se dá ao mesmo tempo da existência
dela. Devemos ocupar nossa mente em desfrutar da vida, o maior bem que possuímos é o prazer.
► Esse prazer não é algo momentâneo, mas sereno e calmo, o ser humano deve evitar dor e as perturbações,
levado uma vida isolada da multidão, dos luxos e dos excessos, colocando-se em harmonia com a natureza
e desfrutando da paz.
ESTOICOS
► Para os Estoicos uma vez que a morte e a adversidade estão fora de nosso
controle, e acontecem a todo mundo, devemos enfrentá-las com nobre
resignação.
► Este pensamento foi criado por Zenão de Cicío, na cidade de Atenas, defendia
que todo o universo seria governado por uma lei natural divina e racional, para o
ser humano alcançar a verdadeira felicidade deveria apenas depender de suas
virtudes abdicando totalmente o vício, que é considerado para os Estoicos um
mal absoluto.
► Um verdadeiro sábio não deveria sofrer de emoções externas, pois influenciam em suas decisões e
raciocínios.
► A ideia central da filosofia Estoica é que não pode haver nenhuma autoridade superior da razão, não
existe nada superior, a natureza é como ela se apresenta a nós.
► A natureza é governada por princípios racionalmente inteligiveis, nós mesmos somos parte da
natureza, tudo o que se entende por Deus não está fora do mundo, mas está impregnado em tudo.
► Uma vez a natureza é governada por princípios racionais, há um motivo para tudo ser como é, não
podemos mudar isso.
► Nossas atitudes diante da morte, das tragédias pessoais devem ser serena resignação (submissão), o
homem teria direito de decidir sobre sua própria morte.
FILÓSOFOS MEDIEVAL
IDADE MÉDIA - Filosofia serva da Igreja
► Período considerado pelos mais pessimistas “Idade das Trevas” 1000 anos de escuridão.
► Isto porque outras civilizações estavam evoluindo rapidamente, como O Islã, e civilização chinesa no período Tang
► Geocentrismo x Heliocentrismo
► Contraposição Greco Romano Politeísmo e o Monoteísmo Cristão
► Fonte revelação divina e a bíblia sagrada, entre outros filósofos pagãos Plotino e Cícero
► Monges copistas, eram os únicos letrados. A herança greco-latina preservada nos mosteiros
► Os séculos X (900 d.C) e XIV (1300 d.C) foram fundadas 80 de universidades na Europa que estudavam: teologia,
física, filosofia, medicina, direito, astronomia, matemática. Algumas existem até hoje como Oxford e Cambridge na
Inglaterra, que data do sec. XII
► Na América devido a colonização foram fundadas duas universidade no século XVI no México e Peru,
► Somente no século XIX surgem USA em 1819
► No Brasil foram implantados cursos superiores no século XIX ( Médico-cirurgião, em 1808; Jurídico, em 1827,
engenharia civil em 1874)
► As universidades surgiram somente no século XX, com a Escola Universitária Livre de Manaus ( efêmera) e a
Universidade de Paraná e São Paulo, atendiam um número pequeno de alunos, somente a partir de 1974 houve uma
expansão
A Filosofia Medieval
► A foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média (séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e
consolidação do Cristianismo na Europa Ocidental.
► Tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a consciência cristã com a razão filosófica e científica.
► União da fé cristã e da razão;
► Utilização dos conceitos da filosofia grega ao cristianismo;
► Busca da verdade divina.
► Muitos filósofos desta época também faziam parte do clero ou eram religiosos.
► Nesse momento, os grandes pontos de reflexão para os estudiosos eram: a existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade
da alma humana, a salvação, o pecado, a encarnação divina, o livre-arbítrio, dentre outras questões.
► Sendo assim, as reflexões desenvolvidas no medievo, ainda que pudessem contemplar os estudos científicos, não podiam se
contrapor à verdade divina relatada pela Bíblia.
► A Patrística focou na disseminação dos dogmas associados ao Cristianismo, por exemplo, defendendo a religião cristã e
refutando o paganismo. Santo Agostinho - Platão
► A Escolástica, através do racionalismo, tentou explicar a existência de Deus, do céu e do inferno, bem como as relações entre
o homem, a razão e a fé. São Tomás de Aquino - Aristóteles
CRISTIANISMO
► O pensamento grego foi substituído por outro pensamento
► Semelhança com Aristóteles
► Outro jeito de pensar a vida, o homem o universo
► Este outro pensamento tinha um grande líder, um grande mestre espiritual Jesus Cristo
► Jesus nasceu em Nazaré em 350, depois, se formou no judaísmo
► Tornou-se subversivo para o judaísmo
► Jesus Cristo respondeu a pergunta “O que a vida tem que ter pra valer a pena?” A vida que vale a
pena é a vida assumidamente dedicada ao OUTRO
► Acostumado a ouvir que o sucesso da vida tem haver com a nossa riqueza, nosso poder e conforto,
Jesus diz ao contrário, o que faz o vivente feliz é a entrega, permitir que o outro viva melhor a cada
dia.
SANTO AGOSTINHO (354-430)
► Buscava a verdade e a felicidade
► Buscou no maniqueísmo (busca da sabedoria)
► Recusou a ler a bíblia , considerava uma linguagem vulgar
► Com a leitura de Platão percebe que a felicidade e a verdade está em Deus.
► Aos 32 anos inicia a sua conversão ao cristianismo
► Faz uma releitura de Platão:
► Mundo Sensível: Mundo Real
► Mundo Inteligível: mundo perfeito e eterno de Deus
► Nós não podemos conhecer tudo, nem ter certeza de nada, não há uma
verdade absoluta
► Reminiscência (relembrar o que a alma esqueceu) iluminação divina no ser
humano
► Liberdade: Livre-arbítrio , você escolhe
► O mal existe? O mal é a ausência do bem de Deus
SÃO TOMÁS DE AQUINO (1225-1274)
► Releitura de Aristóteles
► Prova racional da existência de Deus
► As “Cinco Vias” ou provas da existência de Deus:
► 1° Movimento: só algo em ato puro move o que é em potência, tudo é movido
por algo
► 2° Causa Eficiente (não há efeito sem causa): causa primeira que não é causada
Deus
► 3° Contingência e Necessidade: do nada, nada vem, os seres possíveis
dependem de ser necessário que é Deus. A contingência depende do outro
(vem de algo), então Deus é necessário.
► 4° Graus de Perfeição (comparação): Deus teria todas as qualidades perfeitas,
nós somos imagem imperfeita de Deus perfeito
► 5° Causa Final: Toda a natureza tem uma finalidade, caso não teria ordem.
Deus é o ser inteligente que ordena tudo.
FILÓSOFOS MODERNOS
René Descartes
(1596-1650)
René Descartes
► Descartes percebi o conhecimento como uma unidade
F
I CIÊNCIA - todo os outros conhecimentos
L
O
S FISICA – ciências da natureza
O
F
METAFISICA - Deus
I
A
• A filosofia não deve ser só teoria abstrata, deve ser instrumento para melhorar a vida das pessoas
• Não basta pensar corretamente deve pensar corretamente
Busca pela verdade
► Matemático, criou o Plano cartesiano, ajudou muito a geometria
► Descartes busca alcançar uma verdade que não pode ser questionada, por isso cria a DÚVIDA METÓDICA (duvidar de
tudo, menos da própria dúvida)
► Inclusive duvidar da própria existência: Será que minhas sensações podem estar me enganado?
► Assim encontra sua 1°verdade inquestionável: PENSO, LOGO EXISTO! (Cogito ergo sum) Cogito Cartesiano.
► Nosso pensamento é imperfeito, só poderia ser criado por algo perfeito que é Deus.
► Deus sendo perfeito não poderia nos enganar com sensações falsas, por isso nossas sensações são verdadeiras, ou seja
o mundo exterior existe e é como sentimos e intuímos
► Nossas ideias são inatas, como a matemática, que foi dada por Deus.
Como alcançar a verdade?
- O que eu posso saber?
Descartes cria um método para bem conduzir nossos pensamentos. Para alcançar a verdade devemos
seguir os seguintes princípios:
Princípio da evidência, não admitir algo como verdadeiro se não tivermos evidências suficientes para considerar
como tal.
Princípio da análise, dividir os problemas em tantas partes quanto forem possíveis para que melhor possam ser
resolvidos.
Princípio da síntese, estabelecer uma ordem de relação entre nossos pensamentos, solucionando primeiro as
questões mais simples e depois as mais complexas.
Princípio de controle, fazer constantes revisões de todo processo para ter certeza de que nada foi omitido.
Matéria e Pensamento (res cogitan)
O pensamento (substância pensante) independe e é separada da matéria (corpo),
ou seja, nossa consciência individual é separada do corpo e continua a existir sem o
nosso corpo
epitálamo.
Descartes assegurava que essa glândula é o morada da alma.
Os orientais afirmam que esta glândula é um terceiro olho
atrofiado.
Os yogues da Índia asseguram que a glândula pineal é a janela
de Brahma, o Olho de Diamante
Os gnósticos dizemos que na glândula pineal está o átomo do
Espírito Santo.
A Glândula Pineal foi descoberta em 1950 pela ciência, mas em
130 a 210 d.C, já havia sido descrita por Galeano filósofo
grego.
IMMANUEL KANT
(1724-1804)
Busca de Kant
► A base da filosofia Kantiana é o conhecimento
► Ele se questionou sobre as formas como devemos agir, porque devemos fazer e o que devemos fazer, como
devemos comportar-nos em nossas relações com outras pessoas
► Qual a forma de se alcançar a felicidade, o que é e como podemos atingir o bem supremo.
Como podemos conhecer?
► O que o ser humano pode saber, é imposto pelo que existe.
Conhecimento a priori (puro), é inato, sem experiência, pode ser aplicado a tudo e a
todos, exemplo: Triângulo tem três lados.
Juízos conexão com o sujeito
► Além da diferenciação entre os conhecimentos a posteriori e a priori, Kant considera ainda que existem:
Juízos Analíticos conexão com dois conceitos, são juízes em que o predicado (B) pode estar contido no sujeito
(A), por isso é extraído por pura análise, ou seja, o predicado nada mais faz do que explicar ou explicitar o sujeito.
Exemplo: O triângulo tem três lados (o predicado está contido no sujeito)
Juízos Sintéticos (acidentais) são os que associam o conceito do predicado ao conceito do sujeito e geram novos
conhecimentos. Exemplo: A casa é azul (acidental). Na formulação desse juízo, os termos se complementam e
desenvolvem um novo saber.
Objetivo de Kant é juntar os juízos analítico e sintético, vai superar a dicotomia entre o racionalismo e
empirismo
Através da diferenciação entre os juízos a priori, a posteriori, analíticos e sintéticos, Kant
classifica os juízos em Analíticos, Sintéticos a posteriori e Sintéticos a priori. Desses três o único
► juízos sintéticos a priori, pois são ao mesmo tempo universais e necessários e fazem o
conhecimento evoluir. Os juízos sintéticos a priori são os juízos da matemática e da física, Kant
► ESPAÇO é algo intrínseco à sensibilidade do sujeito que conhece e por isso ele pode perceber os objetos e
relacioná-los. Nós podemos conceber um espaço sem nada, mas não podemos conceber a ausência do espaço,
portanto ele é algo inerente a nós enquanto sujeitos do conhecimento.
Não podemos conhecer as coisas em si mesmas, mas só os Fenômenos decorrentes dela, ou seja, nossa
capacidade de conhecer tem limites.
Tudo aquilo que é Númeno que não se apresenta a nós como a metafísica, Deus, ser ou o não ser, não é
possível compreender pela razão, portanto é desnecessário os filósofos se ocuparem desta questões.
Imperativo Categórico
► Ética é superior a moral, é um conjunto de valores para vivermos bem, e estão em constantes
reavaliações
► A razão tem que criar leis morais objetivas, ou seja, que valham para ser aplicadas por qualquer ser
racional.
Imperativos Categóricos
► Agir de tal maneira que o motivo da tua ação possa ser universal, ou seja, minha ação vai ser moral se
todas as pessoas pudessem agir da mesma forma. Benefício para todos
► Tomar a humanidade como um fim e não um meio. A sociedade usa o ser humano para adquirir riqueza,
os amigos usam as pessoas como um meio. O ser humano dever ser visto como um fim respeitando a
sua humanidade.
FRIEDRICH NIETZSCHE
(1844-1900)
Dois lados da vida humana
Apolo (Razão) Dionísio (Emoção)
- Luz, beleza, ordem, medida, - Festa, desordem, teatro,
- Equilíbrio, música perfeição, êxtase, excesso
serenidade - Deus do vinho
- Ilusão da arte - Instinto,, paixão
- A Fumaça que esconde - Embriaguez dos limites da
emoção
VITAIS INSTINTO
► A filosofia, representada por Sócrates (o “homem de uma visão só”), instaura o predomínio da razão, do conhecimento
científico e do “espírito apolíneo” – derivado de Apolo, deus da ordem e do equilíbrio.
► Perde-se a proximidade da natureza e de suas forças vitais, da alegria, do excesso e do “espírito dionisíaco” – derivado
de Dionísio, o deus do vinho e das festas.
► Para Nietzsche, o cristianismo também teve o seu papel na decadência da cultura e do homem ocidental
► Isso porque os cristãos defendem uma “moral dos escravos” ou do “rebanho” contra uma “moral dos senhores”
ou dos “espíritos livres”.
► A “moral dos escravos” nega a vontade e o desejo, enquanto a “moral dos senhores” se relaciona com aqueles
que afirmam a vida.
► Importante notar que o termo escravo deve ser entendido aqui não no sentido social, mas psicológico.
NIILISMO (nada)
► A moral cristã, sufoca nosso impulso criativo
► Nietzsche propõe uma transvaloração dos valores, acabar com a moral de escravos e ser melhor que a moral dos
senhores, ser um além - homem, ser mestre de si mesmo
► Os valores do mundo estão, portanto, baseados em nada – a cultura que não supera isso é uma cultura niilista.
► Niilismo é a inversão dos valores vitais pelo cristianismo, que transforma em afirmação de poder o sofrimento e a
lassidão de uma vida diminuída.
► O niilismo, assim, é a doença dos tempos modernos, a vida depreciando a vida. Paradoxalmente, niilismo é
também a denúncia desses valores. Em O Crepúsculo dos Ídolos,
► Nietzsche declara guerra a esses falsos deuses que criamos: o Estado, as instituições, as ilusões da filosofia, a
verdade.
► Apenas os espíritos mais refinados têm asco a essas normas, negando Deus, a ciência, a verdade.
Muletas Metafísicas
► Ao falar da “morte de Deus”, Nietzsche, ao contrário do que se pensa, não se colocava como um “anticristo”
no sentido evangélico do termo,
► Mas como alguém que queria a morte das “muletas metafísicas”, ou seja, dos “apoios” fora da vida, de viver
baseado num mundo que não existe.
► Para Nietzsche, os principais temas abordados por todos os filósofos até o século XIX, como Deus, Ser,
Razão, Sentido, Verdade, Ciência, Produção, Beleza, Ordem, Justiça, Estado, Revolução, Família,
demonstração, Lógica, seriam construções, valores morais ocidentais, que domesticavam o homem e
anularam sua criatividade.
SUPER-HOMEM (além-homem)
► Superando essa cultura do medo e do ressentimento, nos tornamos o super-homem ou
além-homem.
► É o além do homem, pois ele viu muitas coisas, sofreu muito, amou, odiou, foi guerreiro,
experimentou a morte, comemorou a vida.
► O super-homem não se pergunta “qual é a verdade? ”, e sim: “qual é o valor da verdade para a
vida? ” Ou “o que é que o verdadeiro quer de nós? ”.
MICHEL FOUCAULT
(1926-1984)
HISTÓRIA DA LOUCURA
► Foucault tratou de temas como loucura, sexualidade, disciplina, poder e punição, hoje vistos em várias áreas
do conhecimento.
► O conceito de loucura mudou através dos tempos. Uma de suas ideias fundamentais é que a loucura não é
algo da “natureza” ou uma “doença”, como acreditavam os psiquiatras, mas um “fato de cultura”.
► Idade Média os loucos vagavam livres pela sociedade e eram, em muitos casos, considerados sagrados.
► Renascimento a loucura é vista como “uma das formas da razão”, ou seja, um saber fechado, esotérico, que
produz e manifesta a realidade de outro mundo.
► Idade Clássica Descartes chegou ao que acreditava ser a Verdade e identificou a loucura como algo que nos
leva ao erro, separa-se o que é “racional e verdadeiro” do que é “errôneo e falso.
► Reformistas começaram a ver esse confinamento do louco como uma barbárie, pois a loucura não era um
“crime”, mas uma “doença”. Antes da loucura era “homem normal”, em contrapartida, define-se o “louco”
como um “doente”. A partir desse momento, os loucos foram liberados do encarceramento e postos sob
cuidados médicos. O “louco” torna-se, ainda, um objeto de estudo.
VIGIAR E PUNIR
► Foucault também reflete sobre o sistema penal e a filosofia do poder,
► Para o filósofo, o domínio no qual se exerce o poder não é a lei, mas, sim,
a norma, que produz condutas, gestos e o próprio indivíduo moderno.
► Para regular a vida dos indivíduos existe o “poder disciplinar”, empregado
em hospitais, escolas, fábricas e prisões.
► Para explicar essa nova forma de disciplina e vigilância, Foucault cita o
clássico exemplo do Panóptico (literalmente, “vê-se tudo”) para prisões.
► Trata-se de uma estrutura em forma circular, com uma plataforma de
observação erguida no meio. Isso possibilitava que um observador central
espionasse as celas situadas abaixo, ao redor do prédio.
► Cada prisioneiro nessas celas estava, então, ciente de que suas atividades
eram vigiadas o tempo todo.
► As celas possuem uma janela para o exterior, por onde entra a luz, e uma
para o interior, de frente para a torre central, de forma que o vigilante da
torre central pode ver os prisioneiros, mas não o contrário.
O efeito do Panóptico
► É criar a aparente onipresença do inspetor na mente dos ocupantes, “induzir no detento um estado
consciente e permanente de visibilidade, que assegura o funcionamento automático do poder.
► O poder, portanto, é visível, pois o detento sempre verá a torre central, é inverificável, pois o
detento nunca saberá se está de fato sendo vigiado.
► Segundo Foucault, o Panóptico não apenas aumenta o poder das autoridades, como também induz
os indivíduos a internalizar aqueles que os vigiam, garantindo o funcionamento automático do
poder.
► “Nossa sociedade não é de espetáculos, mas de vigilância. Não estamos nem nas arquibancadas
nem no palco, mas na máquina panóptica.
Microfísica do poder
► Biopoder nas sociedades ocidentais, um poder que toma a vida como objeto de sua regulação,
► Inclusão de processos biológicos nas operações do poder soberano (Estado)
► Corpo como máquina: essa forma de biopoder visa ao adestramento dos corpos, extorquindo suas
forças, para então ampliá-las. O corpo torna-se tão mais útil quanto mais docilizado
► A biopolítica tem como seu objeto a população de homens viventes e os fenômenos naturais.
► Regula e intervêm sobre taxas de natalidade, fluxos de migração, epidemias, longevidade.
► A anátomo-política do corpo encontra a biopolítica da população
► Elemento político e vital, a sexualidade remete tanto ao homem em sua dimensão corporal, quanto
ao homem como membro de uma espécie que se reproduz
Ser Humano
Aristóteles X Foucault
► Nas palavras de Foucault, "o homem, durante milênios permaneceu o que era para Aristóteles: um
animal vivo e, além disso, capaz de existência política; o homem moderno é um animal, em cuja
política, sua vida de ser vivo está em questão".
► Objeto privilegiado do biopoder é a sexualidade
► A sociedade do biopoder é uma sociedade do sexo, o qual "tornou-se a chave da individualidade: ao
mesmo tempo, o que permite analisá-la e o que torna possível constitui-la".
► Se o poder se ocupa da sexualidade, é menos para reprimi-la que para suscitá-la. Através de infinita
verbalização, de um permanente fazer falar, o sexo é controlado mediante sua inserção no discurso.
Propósito da filosofia de kant
► No livro “Critica da Razão Pura”, ele diz que o filosofo não é um artista da razão, mas um legislador da razão.
Umas das principais tarefas da filosofia é refletir a própria reflexão, Critica da Própria Critica, é isso que ele
faz no livro Critica da Razão Pura,
► Uma das coisas que o filosofo tem que fazer é: Pensar o próprio pensamento. Como o pensamento pensa?
Como a reflexão se engana ou acerta?
► A Universidade é o lugar de troca de pensamento, ou seja, debate de como cada faculdade pensa. Uma das
funções da filosofia é mostrar as outras faculdades como funciona o saber, a reflexão.
► Por isso todos deveriam estudar filosofia para entender como o entendimento funciona, pois a filosofia
fornece instrumentos para entender melhor suas questões.
► Se há uma Universidade onde as faculdades não se conversam, isto não uma UNIVERSIDADE é um
conjunto de faculdades
► Por isso o uso público da razão, expor seu conhecimento ao público, deixar os outros pensar seu
conhecimento, mas aqueles interessados no debate, não quem buscam vencer o debate, mas
quem quer refinar a razão
► Uso privado da razão, é quando você tem que obedecer, no trabalho, na guerra, não é o
momento de discutir
► Quando a humanidade começa a usar a razão (uso público) aceita o debate se tiver de acordo com a
razão.
MONARQUIA heteronomia (outro diz o que fazer), Sou o Gênio você me obedece
► Maioridade é quando a humanidade começa a fazer uso público da razão, do seu entendimento.
► Ela decide sozinha, pensar por si própria, ter AUTONOMIA se trata do uso público da razão, é
expor o conhecimento, é uma razão republicana
► mas 1° não de uma forma individualista, mas como uso público da razão, no debate, em 2° não
significa negar o Estado, Religião ou Exercito, significa que vou aceitar se passar por um processo de
critica,
► Tudo o que vem a mim deve passar pelo tribunal da razão, se passar pelo debate
“É tão cômodo ser menor. Se tenho um livro que faz as vezes do meu entendimento, um
diretor espiritual que por mim tem consciência, um médico que por mim decide a respeito da
minha dieta, etc., então não preciso de esforçar-me eu mesmo. Não tenho necessidade de
pensar, quando posso simplesmente pagar; outros se encarregarão em meu lugar dos negócios
a Preguiça é cômodo pagar alguém para ler um livro para mim, decorar fórmulas ao invés de entende-las.
Há pessoas que tem preguiça de ser esclarecido
Kant diz: Sapere Aude (Ouse saber), frase do filósofo romano Horácio, tenha coragem para ter
entendimento, atreva-se, não tenha medo de sabe.
Somos todos humanos iguais em direitos e dignidade, ninguém pode impor alguma coisa para você sem
que tenha passado pela critica
“Depois de terem primeiramente (os tutores) embrutecido seu gado doméstico e
preservado cuidadosamente estas tranquilas criaturas a fim de não ousarem dar um passo fora
que as ameaça se tentarem andar sozinhas. Ora, este perigo na verdade não é tão grande, pois
► Kant diz não somos esse gado, podemos cair, mas vamos levantar e aprender a andar sozinho,
do que ser guiado por outras pessoas
► Por todo o lado as pessoas não querem que a gente pense, quem q a gente obedeça, pague,
acredite
► Por todo o lugar tem gente tentando limitar nosso entendimento, nossa liberdade
► É preciso fazer uso do seu entendimento, com coragem, é difícil pensar sozinho
Vivemos em uma Época esclarecida ou em uma
época de esclarecimento?
Mundo Inteligível – Moralidade Vontade
Vida Moral
VONTADE – Sensibilidade
Razão – Razão
► O Homem oscila entre a sensibilidade e a razão. Minha vontade não deve se submeter a razão, pois
vivo num mundo sensível.
VONTADE – LIBERDADE