TS Ge
TS Ge
TS Ge
Trabalho Semestral
Docentes:
Prof. Doutor António Alfredo Assane, UEM
Lic. Mário Azarias Chelengo, UEM
Discentes:
1
Resumo
As redes geodésicas são praticamente a materialização de um referencial geodésico de uma determinada
região, a partir de pontos implantados no terreno (Luz, 2019). Estas por sua vez são de extrema
importância em diversas actividades tais como o monitoramento de mudanças climáticas, geodinâmica,
obras de engenharia, cadastro de imóveis urbanos e monitoramento de estruturas. Além disso, não se
descarta a possibilidade de sua implantação em áreas menores como em universidades (AMARAL, 2019).
Porém, em Moçambique em particular na maioria das províncias ou distritos é notável a deficiência das
bases geodésicas e cartográficas tanto no acesso devido à restrição, bem como a desactualização ou até
inexistência, ocasionando assim uma série de complicações que podem variar de simples levantamentos
topográficos a grandes desastres estruturais (Santos, 2012). Moçambique foi o primeiro país a ser objecto
de operações geodésicas segundo Santos (2012), com vista à sua cobertura trigonométrica regular e de
cadastro, para o que foi criada a Missão Geodésica da África Oriental, chefiada por Gago Coutinho,
considerada a pioneira das missões científicas. Os seus trabalhos foram continuados pela Missão
Geográfica de Moçambique (MGM) criada em 1932. Durante cerca de 40 anos a operar no campo, esta
missão estabeleceu uma estrutura geodésica, que apoia a cartografia existente, constituída por uma rede
de triangulação com cerca de 900 vértices, 16 bases e 16 estações de Laplace, uma rede de nivelamento
geométrico com cerca de 6000 marcas e uma rede gravimétrica com mais de 1300 pontos. Em 1973, por
motivos histórico-políticos termina a sua actividade de campo sem ter concluído a cobertura do país
(Santos, 2012).
Visando suprir essa lacuna, este trabalho tem por objectivo apresentar uma metodologia para adensar
uma rede geodésica com GNSS no distrito de Marracuene, a qual é composta actualmente por XX
marcos.
i
Abreviaturas
ii
Índice
Resumo ...................................................................................................................................................................... i
Abreviaturas ............................................................................................................................................................. ii
Lista de Figuras........................................................................................................................................................ v
Introdução ................................................................................................................................................................ 1
iii
3.1. Localização da Área de Estudo .......................................................................................................... 18
3.3. Fluxograma............................................................................................................................................ 19
Anexos .................................................................................................................................................................... 30
iv
Lista de Figuras
Lista de Tabelas
Tabela 1: Fontes e efeitos dos erros envolvidos no GNSS (Fonte: Luz, 2019)............................................. 7
Tabela 2: Interpretação do valor do DOP. (Fonte:Silveira, 2008) ................................................................. 12
Tabela 3: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 1º dia
................................................................................................................................................................................. 25
Tabela 4: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 2º dia
................................................................................................................................................................................. 25
Tabela 5: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 2º dia
................................................................................................................................................................................. 25
Tabela 6: Dias do levantamento com GNSS .................................................................................................... 25
Tabela 7: Material necessário para implantação dos marcos geodésicos ...................................................... 26
Tabela 8: Orçamento ............................................................................................................................................ 26
v
1
Introdução
Este capítulo tem como objectivo contextualizar o leitor sobre os assuntos que serão arrolados na
pesquisa.
1.1. Contextualização
Segundo KLEIN (et al., 2011 citado por AMARAL, 2019) uma rede geodésica equivale a um conjunto
de vectores materializados no terreno, tendo suas coordenadas atreladas a um referencial que são
calculadas por meio de observações.
MARINI (2002 citado por Luz, 2019) argumenta que as redes geodésicas basicamente se resumem na
realização do referencial geodésico de uma região, a partir de pontos materializados, e estes, possuem
entre si certa relação de precisão e apresentam alta confiabilidade. Tais redes são utilizadas nos mais
diversos ramos da ciência, como na materialização de sistemas de referência, no apoio de controle básico
para projetos de mapeamento, em cadastros urbanos e rurais, em monitoramento de estruturas (ROSA,
2017 citado por AMARAL, 2019), dentre outros.
O projecto de uma rede geodésica perpassa essencialmente segundo Klein (2014 citado por Luz, 2019),
por etapas como a de planejamento da rede, a colecta dos dados ou observações em campo, o ajustamento
das observações para se obter a melhor solução para as incógnitas envolvidas, neste caso, as coordenadas
tridimensionais das estações implantadas que compõem a rede, e enfim, a etapa de controle de qualidade
que visa detectar e identificar possíveis erros inerentes às observações. De acordo com Rocha e
Weshenfelder (2015 citado por AMARAL, 2019) a implantação de redes geodésicas, se dá com a
realização das seguintes etapas: Planejamento, onde é definida a precisão e a posição dos vértices que irão
compor a rede. Materialização, onde é determinado os tipos de marcos a serem implantados. Medição,
onde é determinado a técnica para a obtenção dos dados da rede, e a documentação onde são elaborados
os memoriais descritivos para cada marco implantado.
As redes geodésicas podem ser classificadas como sendo de caráter activo ou passivo, onde, segundo
Polezel et al. (2007 citado por AMARAL, 2019) a grande diferença entre elas é que na rede passiva o
vértice deverá ser ocupado visando a obtenção de um novo ponto, já nas redes activas isto não se torna
1
necessário, haja vista que o mesmo está sendo ocupado por um receptor geodésico, denominado de
estação base, que coleta os dados ininterruptamente.
ROSA (2017 citado por AMARAL, 2019) esclarece que a implantação e manutenção de uma rede
geodésica é imprescindível para o desenvolvimento do estado e município, pois ela auxilia nos
levantamentos geodésicos sendo referência para obras de engenharia como a implantação de rodovias e
pontes, planejamento urbano, actualização da base cadastral, regularização fundiária e obras relativas a
manutenção da infraestrutura pública, demonstrando ser de crucial importância para o desenvolvimento
econômico da região.
Sistemas de Navegação Global por Satélites (em inglês Global Navigation Satellite Systems - GNSS) designam
os sistemas de satélites que proveem posicionamento geoespacial com cobertura terrestre global
Wellenhof; Lichtenegger; Wasle (2007 citado por Vaz, Pissardini, e Fonseca Junior, 2013).
Criadas pela Comissão de Cartografia e, posteriormente, pelos organismos que lhe sucederam, estas
missões estavam vinculadas à construção de um determinado documento cartográfico, extinguindo-se
após a sua conclusão. Quando, pela dimensão do território, a amplitude dos trabalhos exigia mais tempo
para a concretização dos seus objetivos, as missões, embora mantendo a mesma designação, alargavam
as suas competências, perdiam o seu carácter circunstancial e adquiriam a feição de normais serviços de
geodesia. Foi o caso da Missão Geográfica de Moçambique que, dada a extensão deste território, não
chegou a concluir os trabalhos (Santos, 2012). Dentro deste contexto, esta pesquisa pretende propor o
adensamento de redes geodésicas no distrito de Marracuene.
1.3. Motivação
A análise e a descrição detalhada do território, passa, necessariamente, pela existência e disponibilidade
de informação geo-referenciada, que deve ser actual, completa e adequada às suas necessidades
económicas e sociais. A rede geodésica é a estrutura que permite uniformizar todo o tipo de informação
que necessite ser associada a um conjunto de coordenadas que identifique a sua posição no terreno. O
seu estabelecimento, manutenção, adensamento e atualização são tarefas fundamentais para qualquer
2
projeto de desenvolvimento, como, por exemplo, cadastro de propriedades, saneamento básico,
exploração e gestão de recursos naturais, ordenamento do território, vias de comunicação, barragens,
pontes, proteção civil (Santos, 2012). Apresentar uma proposta de implementação e adensamento de
redes geodésicas no distrito de Marracuene constitui uma razão principal para a elaboração da presente
pesquisa.
1.4. Objectivos
A presente pesquisa tem como objectivo geral adensar uma rede geodésica no distrito de Marracuene, e
empregar diferentes técnicas de ajuste de rede e analisar as comparações dos dados.
• Planejar a melhor distribuição de marcos geodésicos assim como sua devida implantação para
compor a rede de forma abrangente no distrito;
• Realizar o levantamento de marcos existentes com base na carta topográfica do distrito de
Marracuene, folha número 1185 por meio da técnica de interpolação;
• Realizar o ajustamento das observações dos pontos interpolados e Método de Ajustamento de
Mínimos Quadrados (MMQ), como o Paramétrico.
3
2
Revisão de Literatura
2.1. O Sistema de Navagação Global por Satélite (GNSS)
A sigla GNSS (Global Navigation Satellite System) refere-se ao sistema de navegação global por satélite.
Segundo IBGE (2017 citado por Luz, 2019), os principais sistemas de navegação que compõem o GNSS
são GPS (americano), GLONASS (russo), GALILEU (europeu) e BEIDOU (chinês) (Luz, 2019). O
GPS, originalmente conhecido como “NAVSTAR” (Satélite de Navegação com Tempo e Alcance), o
GPS foi desenvolvido pelo Departamento de Defesa dos EUA para uso militar na década de 1970. Após
o primeiro lançamento de satélite em 1978, a tecnologia utilizando GPS evoluiu rapidamente, e começou
a se infiltrar em vários aspectos de nossas vidas diárias (Thornton, 2021). O GPS tem suas origens na era
Sputnik quando os cientistas foram capazes de rastrear o satélite com mudanças em seu sinal de rádio,
conhecido como o “Efeito Doppler1”, que se tornou a ideia fundamental para o GPS moderno. Este
sistema pode identificar uma posição tridimensional para a precisão do nível do medidor e o tempo para
o nível de 10 nanossegundos, em todo o mundo e 24/7 (Wallace, 2019).
GNSS usam constelações de satélites e são baseados no conceito de trilateração. Simplificando, isso
significa que os receptores GNSS determinam com precisão sua própria localização medindo a distância
para quatro ou mais satélites. Inicialmente, esses satélites seriam todos de um GNSS, mas receptores
multi-GNSS são agora comuns. Por muito tempo, o GPS e sua contraparte russa (GLONASS) foram os
únicos GNSS disponíveis. Como o mais confiável dos dois sistemas durante esse período – GLONASS
passou por um longo período de despreparo – o GPS tornou-se o GNSS mais utilizado, e isso continua
sendo o caso até hoje (Thornton, 2021). Hoje, a constelação de satélites GPS (segmento espacial), é o
sistema de abrangência global e consiste em mais de 30 satélites operacionais, cada um equipado com
relógios atômicos redundantes e rastreado por uma rede de controle terrestre (o segmento de controle).
Cada satélite transmite sua posição e tempo em intervalos regulares e esses sinais são interceptados por
receptores GPS (o segmento de usuário). O receptor é capaz de determinar sua posição calculando quanto
tempo levou para os sinais alcançá-lo (Wallace, 2019).
De acordo com Stafford (1996 citado por Monico, 2000) esse sistema tem facilitado todas as actividades
que necessitam de posicionamento, fazendo que algumas concepções antigas pudessem ser postas em
1 O efeito Doppler é o fenômeno que ocorre com as ondas emitidas ou refletidas por um objeto em movimento com
relação ao observador (Wikipédia, Efeito Doppler, 2021).
4
prática, como por exemplo a ocorrência do desenvolvimento da agricultura de precisão, um conceito
estabelecido por volta de 1929, que só agora tem sido posto em prática, graças a integração de várias
geotecnologias, dentre elas o GPS.
O sistema de navegação por satélite GPS utiliza o Sistema Geodésico Mundial (WGS) como referência.
Ele é representado por um elipsóide cuja posição, orientação e dimensões que se ajustam melhor à
superfície equipotencial da Terra que coincide com o geóide global (Nima, 1997 citado por Dockhorn,
2006).
Das observáveis citadas, duas são consideradas como mais importantes e empregadas no posicionamento:
pseudodistância a partir do código e fase da onda portadora ou diferença de fase da onda portadora.
A observável pseudodistância segundo MONICO (2008 citado por Luz, 2019), consiste na medida de
distância entre o satélite e o receptor por meio da multiplicação do tempo de propagação do sinal pela
velocidade da luz. Devido ao fato desta medida não representar a distância geométrica ou a distância
verdadeira entre satélite e receptor é conhecida como pseudodistância, por ocasião da interferência de
erros durante a propagação do sinal no espaço.
Segundo MONICO (2008 citado por Luz, 2019) a equação da pseudodistância considerando o satélite S
e o receptor R (𝑃𝐷𝑅𝑆 ) é descrita pela seguinte equação:
Onde:
𝑐: é a velocidade da luz;
𝜌𝑅𝑆 : é a distância geométrica entre sinal do satélite no instante da transmissão e do receptor no instante
da recepção, em metros;
5
𝐼𝑟𝑠 : é o atraso devido à refração ionosférica, em metros;
A observável fase da onda portadora segundo MONICO (2008 citado por Luz, 2019), é definida pela
diferença entre a fase do sinal do satélite, recebida no receptor (∅𝑆 ), e a fase do sinal gerada no receptor
(∅𝑟), simultaneamente obtidas no instante (𝑡𝑟 ). Em relação a pseudodistância a fase da onda portadora
(∅𝑅𝑆 ) é cerca de 1000 vezes mais precisa, e se faz presente na maioria das atividades geodésicas, ∅𝑅𝑆 pode
ser descrita pela equação:
Onde:
6
Finalizando com os erros grosseiros que são provenientes de falhas humanas ou mau funcionamento do
aparelho utilizado, este erro deve ser eliminado ou amenizado de acordo com sua respectiva origem.
Fontes Erros
Erro da órbita
Erro do relógio
Relatividade
Satélite Atraso entre as duas portadoras no
hardware do satélite
Centro de fase da antena do satélite
Fase wind-up
Refração troposférica
Refração ionosférica
Propagação do sinal Perdas de ciclos
Multicaminho ou sinais refletidos
Rotação da Terra
Erro do relógio
Erro entre os canais
Centro de fase da antena do
Receptor/Antena receptor
Atraso entre as duas portadoras no
hardware do receptor
Fase wind-up
Erros nas coordenadas
Multicaminho ou sinais refletidos
Marés terrestres
Estação
Movimento do polo
Carga oceânica
Pressão da atmosfera
Tabela 1: Fontes e efeitos dos erros envolvidos no GNSS (Fonte: Luz, 2019)
2.2. Serviços
De acordo com Pierre (2002) no GPS há dois tipos de serviços, os quais são conhecidos como SPS
(Standard Positioning Service - Serviço de Posicionamento Padrão), é um serviço de posicionamento e tempo
padrão que está disponível a todos os usuários do globo sem qualquer cobrança de nenhuma taxa, a
precisão deste serviço atualmente é de quinze metros e o PPS (Precise Positioning Service - Serviço de
Posicionamento Preciso) que proporciona melhores resultados (um metro), mas é restrito ao uso militar
e a usuários autorizados.
7
sistema de referência é possível calcular as coordenadas obtidas pelo usuário no mesmo sistema de
referência dos satélites. Três satélites seriam suficientes para efetuar o cálculo geométrico das
coordenadas (x, y, z) do receptor, porém o quarto é necessário para ajustar o relógio do receptor com
relação ao tempo GPS. (Fortes, 1994 citado por Dockhorn, 2006).
Segundo Polezel (2010 citado por AMARAL, 2019) posicionamento constitui-se na coleta da posição de
pontos de interesse em um referencial específico. Os métodos de posicionamento que mais são
empregados na prática são classificados, segundo Monico (2008 citado por AMARAL, 2019), por
Absoluto, Relativo e Differential GPS (DGPS).
8
etapa de processamento dos dados para cada um dos vetores formados entre a base e os pontos de
interesse.
Portanto as coordenadas de um ponto 𝐵 são determinadas em função de um ponto 𝐴 (base) com esta
técnica de posicionamento, conhecendo-se as diferenças 𝛥𝑋, 𝛥𝑌 e 𝛥𝑍 do vetor 𝐴𝐵 ou da linha de base
𝐴𝐵 obtidas na fase de processamento, como é apresentado na Figura a seguir:
Devido ao facto de ser possível se reduzir alguns dos erros inerentes ao posicionamento com GNSS,
como os efeitos da refração troposférica e refração ionosférica (maior fonte de erro do GNSS), sengundo
IBGE (2008 citado por Luz, 2019) o método de posicionamento relactivo é o mais recomendado para
execução de trabalhos geodésicos que requerem maior precisão, como o caso da implantação de redes
geodésicas.
Um factor indispensável que influi directamente na precisão do posicionamento relactivo com o GNSS
se deve ao tempo de observação, a partir do qual este método de posicionamento pode ser classificado
em estático e estático rápido, para o primeiro caso o tempo de rastreio simultâneo com dois ou mais
receptores, ou uma sessão de observação tem duração igual ou superior a 20 minutos, no segundo caso
este tempo não excede 20 minutos.
Diluição de precisão (DOP) na tradução directa para o português, ou diluição geométrica de precisão
(GDOP), é um termo usado em navegação por satélite e engenharia geomática para especificar a
propagação de erro como um efeito matemático da geometria do satélite de navegação na precisão da
medição posicional (Richard, 1999).
9
Na figura abaixo, os emissores (Satélites) estão mais próximos, resultando numa região de incerteza
consideravelmente maior.
Figura 3: Satélites de navegação com pobre geometria para Diluição Geométrica de Precisão. Fonte:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Dilution_of_precision_(navigation)
Na abaixo, os emisssores (Satélites) estão relativamente distantes, fornecendo uma região relativamente
pequena de incerteza na qual a antena do receptor pode ser localizada.
Figura 4: Satélites de navegação com boa geometria para Diluição Geométrica de Precisão. Fonte:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Dilution_of_precision_(navigation)
10
A ideia do DOP Geométrico segundo Silveira (2008) é indicar como os erros na medição afectarão a
estimativa do estado final. Ele proporciona uma indicação da precisão dos resultados advindos do
posicionamento por ponto simples. Essa precisão depende basicamente de dois factores:
• Da precisão da observação de pseudodistância, expressa pelo erro equivalente do usuário (UERE:
User Equivalent Range Error), que é associado ao desvio-padrão da observação;
• Da configuração geométrica dos satélites, obtidos pelos DOPs.
DOP pode ser expresso segundo Richard (1999) como um número de medições separadas:
• HDOP – diluição horizontal de precisão;
• VDOP – diluição vertical de precisão;
• PDOP – diluição de precisão de posição (3D);
• TDOP – diluição de precisão no tempo;
• GDOP – diluição geométrica de precisão.
Destacar que esses valores seguem matematicamente as posições dos satélites utilizáveis. Os receptores
de sinal permitem a exibição dessas posições, bem como os valores DOP.
Silveira (2008) afirma que o efeito da geometria dos satélites no erro de posição é chamado de diluição
geométrica de precisão (GDOP) e é interpretado aproximadamente como a razão entre o erro de posição
e o erro de alcance.
Outros fatores que podem aumentar o DOP ecfetivo são obstruções como montanhas ou edifícios
próximos.
11
Representa um nível que marca o mínimo apropriado para tomar decisões
2-5 Bom precisas. Medições posicionais podem ser usadas para fazer sugestões
confiáveis de navegação em rota para o usuário
As medições posicionais podem ser usadas para cálculos, mas a qualidade
5-10 Moderado da correção ainda pode ser melhorada. Recomenda-se uma visão mais
aberta do céu.
Representa um nível de confiança baixo. As medições posicionais devem
10-20 Justo ser descartadas ou usadas apenas para indicar uma estimativa muito
aproximada da localização atual.
Nesse nível, as medições são imprecisas em até 300 metros com um
>20 Pobre dispositivo de precisão de 6 metros (50 DOP × 6 metros) e devem ser
descartadas.
Tabela 2: Interpretação do valor do DOP. (Fonte:Silveira, 2008)
Os factores DOP são funções dos elementos diagonais da matriz de covariância dos parâmetros,
expressos em um quadro geodésico global ou local.
Nas aplicações geodésicas, os valores DOPs são de menor importância, pois os receptores modernos são
capazes de rastrear todos os satélites visíveis. No entanto, eles são úteis nas operações de planejamento
dos levantamentos quando há possibilidade de ocorrer obstrução do sinal. A inclusão dessa informação
nos programas de planejamento pode auxiliar na definição do intervalo de coleta de dados. Nas aplicações
geodésicas, faz-se, em geral, o uso de posicionamento relativo, e nesse caso tem-se maior importância a
análise do Relative DOP (RDOP), introduzido pelo Prof. CLYDE C. GOAD em 1988 citado por
Richard (1999).
12
2.5. Ajustamento de Observações
A Geodésia, assim como muitas outras ciências, se utiliza de parâmetros experimentais para estimar
parâmetros desconhecidos que por sua vez representam alguma realidade tomada como objeto de estudo
(AMARAL, 2019). Nesta perspectiva os erros relacionados a cada observação sempre se fazem presentes,
segundo Gemael et al. (2015 citado por Luz, 2019), os erros de medida estão inevitavelmente presentes
nas observações feita pelo homem, logo, se tem a incerteza como propriedade inerente das observações.
Estes erros são classificados em erros aleatórios, sistemáticos e grosseiros, conforme Monico (2008 citado
por Luz, 2019).
Quando as observações apresentam redundâncias, a aplicação no MMQ é possível visando a obtenção
de uma única solução. Gemael (1994 citado por AMARAL, 2019), diz que a aplicação deste método pode
ser feita no caso de observações diretas e indiretas. Tratando de observações indiretas, tem-se como
objetivo a determinação de valores para as incógnitas que se relacionam com as observações por
intermédio de equações. Para Camargo (2000 citado por AMARAL, 2019), ajustamento de observações
indiretas também pode ser citado como método paramétrico ou como método das equações de
observações.
De acordo com Camargo (2000 citado por AMARAL, 2019), o modelo matemático do método
paramétrico é dado pela seguinte equação:
𝐿𝑎 = 𝐹(𝑋𝑎)
Onde:
Ressalta-se que o método paramétrico apenas pode ser aplicado quando o número de observações (𝑛) é
superior ao número de incógnitas ou parâmetros (𝑢). Pode-se linearizar 𝐹(𝑋𝑎), a partir da aplicação da
13
série de Taylor, no entanto, quando a mesma integra um sistema de equações linear não se faz necessário
tal procedimento (Luz, 2019).
𝑋𝑎 = 𝑋0 + 𝑋
Onde:
Se tratando do ajuste de redes GNSS, o sistema sempre será linear relacionado aos parâmetros. Para cada
linha base, que neste caso representam as observações, o sistema de equações é dado pelas componentes
𝛥𝑋, 𝛥𝑌 e 𝛥𝑋 entre dois pontos, de acordo com as Equações 8, 9 e 10 (MONICO, 2008 citado por Luz,
2019).
∆𝑋𝑖𝑗 = 𝑋𝑗 − 𝑋𝑖
∆𝑌𝑖𝑗 = 𝑌𝑗 − 𝑌𝑖
∆𝑌𝑖𝑗 = 𝑌𝑗 – 𝑌𝑖
14
Como as observações são indiretas utiliza-se o método paramétrico para o ajustamento pelo MMQ,
assim, as incógnitas envolvidas no processo, neste caso, as coordenadas de 𝑖 e 𝑗 são relacionadas a cada
equação gerada a partir das observações.
Deste modo, a matriz A (dimensões n x u) é representada como a derivada parcial das observações em
função dos parâmetros e seus coeficientes serão 0, 1 e -1, ou seja, o sistema é linear em função dos
parâmetros (ROSA, 2017 citado por AMARAL, 2019).
Pode-se designar a função dos parâmetros aproximados pelo vetor 𝐿0 (dimensões n x 1), que expressa
os valores já conhecidos nas equações de observação. Caso alguma equação apresente somente incógnitas
a representação no valor será nula, e os valores atribuídos no vetor 𝐿𝑏 (dimensões n x 1) são as
observações. A diferença desses vectores é representada pelo vetor das observações, 𝐿 (dimensões n x 1)
(Camargo, 2000 citado por AMARAL, 2019).
𝐿0 = 𝐹(𝑋0)
𝐿 = 𝐿0 − 𝐿𝑏
A expressão que representa a matriz dos coeficientes normais é dada por 𝑁 (dimensões u x u), ela expressa
a relação do matriz design (𝐴) com a matriz peso (𝑃), bem como, pode-se representar a matriz dos termos
independentes como 𝑈 (dimensões n x n) (CAMARGO, 2000 citado por AMARAL, 2019).
𝑃 = 𝛴𝐿𝐵 −1
𝑁 = 𝐴𝑇 𝑃𝐴
𝑈 = 𝐴𝑇 𝑃𝐿
Com base nas Equações normais 𝑁 e 𝑈 determina-se o vetor dos parâmetros ajustados, X (dimensões n
x u) e a partir deste pode ser calculado o vetor dos resíduos, V (dimensões n x 1) (CAMARGO, 2000
citado por AMARAL, 2019).
𝑋 = −𝑁 −1 𝑈
2 A matriz peso é calculada através da inversa da Matriz de Variância e Covariância (MVC) do vetor dos
parâmetros aproximados (𝐿𝑏) (GEMAEL, 1994 citado por AMARAL, 2019).
𝑉 = 𝐴𝑋 + 𝐿
De acordo com Camargo (2000 citado por AMARAL, 2019), os valores ajustados devem possuir um
indicador de precisão. O sigma a posteriori pode ser definido como um parâmetro de avaliação da
15
qualidade do ajuste por este método (quanto mais próximo de 0, mais acurado é o ajuste), e a partir dele
pode ser calculado a MVC dos parâmetros ajustados onde é possível adquirir os desvios padrões relativos
às observações ajustadas extraindo a raiz quadrada dos valores de sua diagonal principal.
𝑉 𝑇 𝑃𝑉
𝜎02 =
𝑛−𝑢
𝛴𝑋 = 𝜎02 𝑁 −1
16
3
Material e Métodos
3. Material e Métodos
A presente pesquisa tem finalidade básica estratégica, com objectivos descritivo e exploratório, realizada
pelo método hipotético-dedutivo, com abordagem qualitativa e executada por meio de levantamento
bibliográfico e documental.
Inicialmente, buscou-se a base teórica sobre Adensamento de Marcos Geodésicos, Uso de GNSS para
levantamento topo-geodésico, com a realização de trabalhos acadêmicos mais atuais, com vista a estudar
os métodos modernos.
Além disso, considerando que não se teve acesso as normas nacionais para o adensamento das redes
geodésicas, foi realizado um levantamento documental, no que se refere às normas internacionais, no
qual foi consultada a norma brasileira. Em seguida, vislumbra-se um texto dissertativo, em que as
informações são confrontadas, a fim de que seja viabilizada a proposta de adensamento e,
consequentemente, a sua implantação.
De facto, o estudo foi realizado para produzir mais do que conhecimento meramente teórico, porém não
esteve presente a ambição de se deslocar ao campo de modo a verificar a existência ou inexistência dos
marcos pré-existentes na área de estudo.
Por outro lado, a continuidade da pesquisa demandou um pouco mais de atenção, visto ainda não havia
informações no âmbito da ciência sobre as normas nacionais para o adensamento das redes, facto que
contribuiu para a morosidade na concepção do presente referencial teórico.
A pesquisa foi desenvolvida a partir da hipótese de que em Moçambique em particular na maioria das
províncias ou distritos é notável a deficiência das bases geodésicas e cartográficas tanto no acesso devido
à restrição, bem como a desactualização ou até inexistência, tendo em vista que essa situação pode
ocasionar uma série de complicações que podem variar de simples levantamentos topográficos a grandes
desastres estruturais (Santos, 2012). No entanto, destaca-se, porém, que os dados foram colhidos sem o
emprego de instrumentos de precisão matemática ou estatística e foram analisados de maneira crítica,
segundo o esforço intelectual de análise dos discentes. Desse modo, a estrutura do trabalho contempla a
concretização desse arcabouço metodológico.
17
3.1. Localização da Área de Estudo
3.1.1. Breve Característica do Distrito de Marracuene
O distrito de Marracuene, situa-se na parte oriental da Província de Maputo, está localizado a 30 km
Norte da Cidade de Maputo, entre a latitude de 25º 41’ 20’’ Sul e longitude de 32º 40’ 30’’ Este. É limitado
a Norte pelo distrito da Manhiça, a Sul pela Cidade de Maputo, a Oeste pelo Distrito da Moamba e cidade
da Matola, a Este é banhado pelo Oceano Índico (MAE, 2005).
Segundo MAE, 2005, o distrito de Marracuene dispõe de uma superfície de 703 km2 e uma população
estimada de 60 mil habitantes e, um número estimado com mais de 87 hab/km2, além disso, o distrito
de Marracuene tem uma densidade populacional e uma procura adicional de terrenos proveniente da
cidade de Maputo elevadas, que estão na origem de vários conflitos ligados à posse da Terra.
3.2. Material
Para a materialização da presente pesquisa serão usados os seguintes materiais:
18
• 5 Marcos de concreto com o padrão do IBGE;
• Software de processamento Topcon Tools;
• MS Excel para a elaboração de gráficos.
3.3. Fluxograma
A figura abaixo apresenta o fluxograma metodológico proposto para o presente trabalho.
Início
Reconhecimento da área de
estudo (Google Maps)
19
3.4. Planejamento da Rede Geodésica do Distrito de Marracuene
De modo a permitir melhor descrição da área de estudo fez-se um levantamento de dados com o
propósito de melhor organizar o planejamento da implantação dos marcos, buscou-se conhecer sobre a
localização e disposição de marcos pré-existentes na área de trabalho. Segundo a folha número 1185 o
Distrito de Marracuene possui 1 marco principal e 26 marcos secundários. Ao todo foram 27 marcos
levantados, no entanto, definiu-se por meio da folha, os locais apropriados para receberem possivelmente
os marcos. Ressalta-se que na área de estudo e as áreas potenciais para a implantação de novos marcos
não se regista vegetação densa, em virtude deste facto, a escolha destes locais também se baseou na
preferência por áreas sobre os quais não há manifestação ou impacto de maquinarias pesadas e pela
possibilidade de sua emancipação.
Observou-se que na área de estudo os marcos pré-existentes são de natureza passiva, desses marcos
pretende-se implantar 5 da mesma natureza, distribuídos obedecendo os critérios da 1ª ordem. No
entanto, com vista auxiliar o controlo nas obras de engenharia e não só, ademais, estudos científicos que
contemplam as redes geodésicas. Os novos marcos serão implantados de modo que não sejam afectados
quanto sua estabilidade.
Para melhor visualizar os marcos construídos, será proposta uma pintura de cor branca em torno deste
com uma descrição em um dos seus lados, vide na figura abaixo:
20
Figura 9: Espacialização dos marcos existentes na área de estudo (Fonte: Discentes)
21
A figura 8 demonstra os locais escolhidos para a implantação de marcos no terreno.
22
padrão proposto pelo IBGE recomenda quanto ao formato e dimensões dos marcos, que estes estejam
de acordo com os itens a seguir, segundo IBGE (2008):
28cm
28cm
90 cm
40 cm
40 cm
Figura 11: Padrão do IBGE para a construção de marcos geodésicos (Fonte:AMARAL, 2019).
De acordo com o documento referente às especificações e normas para levantamentos geodésicos no
Brasil associados ao SGB, concebido pelo IBGE em 2017, recomenda-se que para a implantação de redes
geodésicas de alta precisão, deve ser observado o número mínimo de ocupação dos vértices igual a 3, ou
seja, em 3 sessões diferentes. Neste sentido será estabelecido realizar a execução do levantamento três
vezes ou em dois dias diferentes, realizando em cada qual, a ocupação com o GNSS por 30 minutos a
cada três os marcos da rede, até ser concluído, a partir das linhas de base formadas, o fechamento da rede
(ver linhas vermelhas da Figura 11).
Cada marco será ocupado seis vezes, duas vezes no primeiro dia de levantamento e duas vezes no segundo
e duas vezes no terceiro dia para verificação.
23
Figura 12: Esboço da rede planejada (Fonte: Autores)
As tabelas 3, 4 e 5 apresentam as estações ocupadas e as linhas de base formadas a partir de cada sessão
de observação. O rastreio com GNSS em campo será realizado nos dias 01, 04 e 07 de julho de 2022.
Conforme a tabela 6, nestes dias realizar-se-á diferentes sessões de rastreio (vide na tabela 3, 4 e 5).
24
Sessão Estações Tempo de Linhas de Base
Linhas de Base Formadas
Ocupadas Rastreio Independentes
1 M01 e M02 30 min P-M01, M01-M02 e M01-M03 P-M01 e M01-M02
2 M02 e M03 30 min M02-M01, M01-M05 e M2-M03 M01-M05 e M02-M03
3 M03 e M04 30 min M03-M01, M02-M4 e M03-M04 M02-M04 e M3-M4
4 M04 e M05 30 min M04-M05, M05-M01 e M2-M03 M05-M01 e M4-M5
5 M01 e M05 30 min M04-M05, M02-M01 M05-M01 e M4-M5
Tabela 3: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 1º dia
Tabela 4: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 2º dia
Tabela 5: Execução do levantamento geodésico em campo a ser realizado com dois receptores no 2º dia
25
3.5. Processamento dos Dados
Para poder obter as coordenadas pós-processadas e devidamente ajustadas, serão utilizados 3 métodos,
Posicionamento Relactivo Estático, Posicionamento por Ponto Preciso (PPP) e Ajustamento em rede a
partir do método paramétrico.
O processamento através do posicionamento relactivo utilizando o software Topcon Tools, será dividido
em 4 processamentos (relactivo a quantidade de marcos a serem ajustados).
3.6. Orçamento do Projeto
A tabela abaixo apresenta o custo total para realização do projecto, ressaltando que em todas as etapas
descritas buscará-se o melhor cenário de eficiência possível.
Despesas Orçamento MT
Transporte 5000
Mão de Obra 5000
Alimentação 2000
Aluguer de Instrumentos 21000
Total 33000
Tabela 8: Orçamento
26
4
Conclusões e Recomendações
Considerando todas as etapas que foram descritas, complementa-se que elas foram concluídas em sua
totalidade, proporcionando conhecimento a respeito das redes geodésicas, seu planejamento assim como
alguns dos possíveis métodos de ajuste. A rede a ser implantada no distrito de Marracuene possui 5
vértices (M01, M02, M03, M04 e M05).
A materialização que se dá pelo método de construção e implantação dos marcos seguirá os padrões
conformes as exigências do IBGE, a rede será devidamente processada e ajustada, dentre as técnicas a
ser utilizadas a que apresentar a melhor precisão.
Diversos estudos poderão ser aplicados nesta região por intermédio da rede a ser implementada, estudos
como a utilização da rede no planejamento urbano, sendo de vital importância para geração do possível
novo limite administrativo do distrito caso houvesse a devida emancipação, auxílio na criação das zonas
internas municipais, ampliação do cadastro municipal, a manutenção das obras viárias, dentre outras.
27
Referências Bibliográficas
AMARAL, C. N. (2019). IMPLANTAÇÃO DE UMA REDE GEODÉSICA PLANIMÉTRICA NO
DISTRITO DE MOSQUEIRO, BELÉM - PA. BELÉM.
Dockhorn, E. S. (2006). Comparação de Dois Tipos de Solução no Posicionamento com Receptores GPS. Santa
Maria, RS, Brasil.
Luz, V. J. (2019). Implantação de uma rede geodésica com GNSS no campus Araras da UFU de Monte Carmelo.
Monte Carmelo.
Monico, J. G. (2000). Posicionamento pelo NAVSTAR-GPS: descrição, fundamentos e aplicações. São Paulo:
UNESP.
Silveira, G. C. (2008). Influência da Geometria dos Satélites na precisão das coordenadas Geodésicas obtidas com
GPS. Universidade de São Paulo, Departamento de Transp+orte. São Carlos: EESC/USP.
Thornton, W. (29 de Julho de 2021). Qual é a diferença entre GNSS e GPS? Obtido em 07 de Abril de
2022, de Spirent: https://www.spirent.com/blogs/what-is-the-difference-between-gnss-and-
gps
Vaz, J. A., Pissardini, R. d., & Fonseca Junior, E. S. (2013). COMPARAÇÃO DA COBERTURA E
ACURÁCIA ENTRE OS SISTEMAS GLONASS E GPS OBTIDAS DOS DADOS DE
OBSERVAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DA REDE BRASILEIRA DE
MONITORAMENTO CONTÍNUO. São Paulo: Revista Brasileira de Cartografia.
Wallace, M. (03 de Junho de 2019). O que é GPS? Obtido em 07 de Abril de 2022, de NASA:
https://www.nasa.gov/directorates/heo/scan/communications/policy/what_is_gps
Wikipédia. (24 de maio de 2021). Efeito Doppler. Obtido em 07 de Abril de 2022, de Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_Doppler
28
Wikipédia. (23 de Agosto de 2021). GLONASS. Obtido em 08 de Abril de 2022, de Wikipédia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/GLONASS
Wikipedia. (19 de Março de 2021). Quadrante de Davis. Obtido em 14 de Abril de 2022, de Wikipedia:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Quadrante_de_Davis
Wikipedia. (29 de Abril de 2022). Diluição de precisão (navegação). Obtido em 29 de Maio de 2022, de
Wikipedia: https://en.m.wikipedia.org/wiki/Dilution_of_precision_(navigation)
29
Anexos
30
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
Curso de Licenciatura em Ciências de Informação
Observações:
Panorama:
29
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
Curso de Licenciatura em Ciências de Informação
Observações:
Panorama:
30
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
Curso de Licenciatura em Ciências de Informação
Observações:
Panorama:
31
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
Curso de Licenciatura em Ciências de Informação
Observações:
Panorama:
32
UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE
Faculdade de Ciências
Departamento de Matemática e Informática
Curso de Licenciatura em Ciências de Informação
Observações:
Panorama:
33
Descrição do equipamento Hiper V
34