Textos Simples para Leitura

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Textos simples para leitura
A Abelha
Vi uma linda abelhinha.
Pousando de flor em flor.
Três olhinhos na cabeça.

E dois maiores na frente.
Estou falando da abelha.
Um inseto diferente.
Parente do marimbondo.
Ela morre trabalhando.
Voando de flor em flor.
Vai o nectar chupando.
Se tomo mel no xarope.

Com pão, bolo ou no pudim.
Lembro da linda abelhinha.
E das flores do jardim.
Como é linda a abelhinha.

Que pousou no meu jardim.
Thereza Fialho
A Cisna
Não sei se uso o rabinho.
Quando escrevo o feminino.
A pata é mulher do pato.

Mulher do galo é galinha.
A do macaco é macaca.
E a do gato é gatinha.
O que eu quero saber.

Me responda com atenção.
Se a Cisna é mulher do Cisne.
É uma baita confusão.
Tudo podia ser fácil.

Se for feito com carinho.
É pegar o "O" do macho.
E colocar o rabinho.
E a Cisna é mulher do Cisne?

Eu só faço confusão.
Thereza Fialho
A Barata
Oh que barata danada
Merece uma sapatada.
Vi de noite uma barata
Comendo cascas de pão
Sobre a mesa da cozinha
Bem pertinho do fogão.
Ela correu e entrou.

No armário da cozinha
Foi então que eu encontrei Um
monte de baratinhas.
Fui buscar inseticida.
Para as baratas matar.

E com o sapato na mão.
Não parava de gritar.
Oh que barata danada

Merece uma sapatada.
Thereza Fialho
Heloísa é a professora de uma turma de crianças

de 6 anos. Ela adora contar histórias para seus
alunos, no final do horário, as crianças sentam-se
no chão de frente para a professora, ficam
quietinhas e curiosas, aguardam.
A professora começa a história dizendo:
– A história de hoje é “A hiena teimosinha”
A professora conta a história, mostra as gravuras
do livro e faz perguntas, Helio diz:
– Que história legal, professora conta outra.
Heloísa responde:
– Hoje não há mais tempo, amanhã vocês
conhecerão a
historia do “hipopótamo comilão”, combinado?
Graça Boquet
A bola
Camisa aberta, cadê o botão? Suada
a testa, calor e emoção.
De meia, borracha ou de capotão, a

bola se encaixa nos pés ou nas mãos.
Depois de um duelo,
alguém a arremessa.
E entre os chinelos
o gol faz a festa.
Pezinhos na lama, nenhum arranhão,

chuteira na grama esmaga o dedão.
Na lama a bola não pula, atola.

Na grama a bola saltita e rola.
Maria da Graça Almeida
A caixinha de surpresas
A menina perguntou o que havia na caixinha,
porque ela pulava e falava?
Era muito estranho uma caixa pular e falar.
"Onde já se viu uma caixinha falar?
Isso é demais!"
"É verdade", respondeu a mãe.
A menina passou horas brincando com a
caixinha, falando com ela, contando estórias...
Ela acreditava que morava ali dentro da
caixinha um monstrinho de olhos grandes e
azuis, mas que poderia protegê-la sempre.
A menina não largava da caixinha nem para
dormir, e elas se tornaram grandes amigas.
Bárbara Norato
A cor azul
O azul do mar
Ou do anil,
Do céu que nas alturas
Cobre o nosso Brasil.
Azul que reflete do céu

Minha paz e tranquilidade,
No azul encontro meu anjo Velando-me
na espiritualidade.
Deus fez as cores

Em tonalidades mil,
Mas escolheu a cor azul
Para o cobertor do Brasil.
No vácuo do espaço infinito

Entre as galáxias do universo,
O azul é a cor que predomina
Que o céu se reflete em mar aberto.
Airam Ribeiro
A estrela amarela
Quando eu crescer eu quero ser um
astronauta;
para viver rodeado de estrelas...
para poder tocá-las com as mãos;
e não precisar de microscópio para vê-las;
ah! Eu vou buscar aquela estrela... para eu
brincar com ela, aquela estrela amarela que
eu vejo daqui do chão;
não sei se é a estrela dalva, ou se é a
estrela guia...
que um dia eu fiz um pedido pra ela; mas
vou buscar essa estrela, que mora aqui no
meu coração.
Antônio Hugo
A estrelinha Medrosa
No céu que habita o planeta
Mora uma estrela diferente
Ela tem medo do escuro
E quando a noite abre a porta
E começa a escurecer
A estrelinha tremendo
Corre logo se esconder.
Enquanto suas irmãs
Bordam no céu um véu
A estrelinha medrosa
Se aninha num ninho de nuvens
E espera o dia Clarear o céu.
Augusta Schimidt
A Girafa.
Eu sempre achei a girafa.
Um animal esquisito.
A girafa é um mamífero.
Que tem pescoço comprido.
Tem as orelhas pequenas.
Tem as pernas de palito.

Por ser vegetariana.
Ela só come folhagens.
Ruminante como o boi.
Corre por toda a ramagem.
É alta como um farol.

Anda bem desengonçada.
Não é feia nem bonita.
Eta girafa engraçada.
Girafa tem perna fina.

Tem o pescoço comprido.
Thereza Fialho
A Galinha.
E a galinha cantou.
Quando o seu ovo botou.
A galinha pintadinha.
Do terreiro da vovó.
Come milho, bota ovo.
Depois faz,corococo.
Ando bem desconfiado.

Que a galinha da vovó.
Tá andando de namoro.
Com o galo carijó.
Carijó o dia inteiro.

Corre atrás da pintadinha.
Fico olhando revoltado.
Com pena da pobrezinha.
Depois de correr do galo.

Vai o seu ovo botar.
Mais sai correndo assanhada. Gritando prá
anunciar.
Cocorococo, cantou.
Quando o seu ovo botou.
Thereza Fialho
A janela
Ganhou saia, a janela,

tão bonita, amarela.
É franzida, é florida, c
obre bem sua canela!
Quando o vento atrevido,

vem, levanta sua saia,
fica rubra a janela,
ao mostrar as pernas dela!
A janela não entende

por que chamam de cortina
sua saia bem talhada,
colorida e assim tão fina!

A Joaninha
É vermelha com bolinhas.
É bonita a joaninha.
Seu corpo é arredondado.

Tem a cabeça pequena.
Tem as patas muito curtas.
Não causa nenhum problema.
Extermina a cochonilha.
E os insetos do pomar.
Do agricultor é amiga.
Trabalha sem descansar.
É de grande utilidade.
Sendo tão pequenininha.
Os frutos são mais saudáveis.
Graças a nossa amiguinha.
Ela é prima do bezouro.

Só que é muito mais bonita.
Thereza Fialho
A Minhoca.
Por que a ponte paulista
Tem nome de minhocão?
A minhoca se parece.
Com um macarrão cozido.
Não tem pernas, não tem braços.
Eu acho isso esquisito.
O meu tio pega a enxada.

E vai a terra cavar.
Enche a lata de minhoca.
E vai pró rio pescar.
Só dá banho na minhoca.
Traz o samburá vazio.
Eu fico com pena dela.
E com raiva do meu tio.
O que eu queria entender

Nessa grande confusão.
Porque a ponte paulista.
Tem nome de minhocão.
A minhoca mais parece.

Com talo de macarrão.
Thereza Fialho
O Sapo.
Levei um susto. Que horror.
Quando o sapo me encarou.
Passeava distraído.
No domingo de tardinha.
Molhei os pés no riacho.
A água estava fresquinha.
Numa moita de folhagem

Escutei um cru...cru...cru.
E ví um sapo malado.
Verdinho igual ao chuchu.
De olhos arregalados.
Parecendo assombração.
Ele me olhava espantado.
Verde como um pimentão.
Levei um susto...que horror.

Quando o sapo me encarrou.
Thereza Fialho
O Vaga-lume
Pisca, pisca o vaga-lume,
tão bonito é seu lume!
Pisca sempre sem parar,
seu piscar já é costume.
O miúdo vaga-lume
causa até muito ciúme,
pois, constante e interna,
ele traz sua lanterna.
Ela é feito a luz do dia,

toda cheia de energia,
nem precisa o vaga-lume
trocar sua bateria!
Os Amigos
Devemos ter muitos amigos
No bairro ou na escola
E conservar sempre unidos
Sem brigas ou discórdia.
Amigos de coração
Estão sempre a ajudar
Não devem ser egoístas
Estão prontos a ensinar
Tem amigos ciumentos

Tranquilos ou afobados
Mas, amigos de verdade.
Estão sempre ao nosso lado
Amemos nossos amigos

Um sorriso, bem nos faz.
Assim cresceremos unidos
No amor de Deus e na paz.
Sônia Nogueira
No Campo
Pirilampo lampo
alumiando ando
carambola
bola caçarola rola
meninada nada
alegria ria
felicidade idade
abraço aço
graviola viola
enluarada arada
brincadeira cadeira
aposentada sentada.
Jamaveira
O Caranguejo
Toda essa confusão.
Me deu fome de leão.
O caranguejo é vermelho.
E também anda de lado.
Tem os olhos na cabeça.
E se enterra no buraco.
Também gosta de ficar.

Na lama do manguesal.
Lá tem muitos nutrientes.
E comida especial.
Ele é irmão do siri.

E é primo do aratu.
E na lista dos parentes.
Tem também o guiamum.
Essa grande parentada.

Causa uma confusão.
Não sei se comi siri,
ou a patinha do irmão.
Depois dessa confusão.

Sinto fome de leão.
Thereza Fialh
Nuvens de algodão
Fazenda dos anjos

Diz a placa de entrada
Com certeza, está morada
É feita de ternura,
Ondas de candura,
Retalhos de afeição.
Na hora da refeição
Servem pratos de carinho
E como sobremesa
Nuvens de algodão
Denise de Souza Severgnini

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O que eu quero saber.

Tudo podia ser fácil.

E a Cisna é mulher do Cisne?

Ela correu e entrou.

Para as baratas matar.

Oh que barata danada

Heloísa é a professora de uma turma de crianças

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Numa moita de folhagem

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